Profª Dra Danielli C. Granado Romero
MEIO AMBIENTE
(MA)
?
PLANEJAMENTO E GESTÃO AMBIENTAL

Meio Ambiente
“conjunto de condições, leis, influências e
infraestrutura de ordem física, química e
biológica, que permite, abriga e rege a vida em
todas as suas formas.
(Política Nacional de MA)
PLANEJAMENTO
AMBIENTAL
?
“Especificar os objetivos a serem atingidos
e decidir antecipadamente as ações
apropriadas que devem ser executadas
para atingir esses objetivos“.
http://www.administracaoegestao.com.br

Estudo prospectivo que visa à adequação do
uso, controle e proteção do ambiente às
aspirações sociais e/ou governamentais
expressas em uma Política Ambiental, por
meio da coordenação, compatibilização,
articulação e implementação de projetos de
intervenção.
(ALMEIDA, 2010)
ALMEIDA, J.R. Gestão ambiental para o desenvolvimento
sustentável. Rio de Janeiro: Thex, 2010.
GESTÃO
AMBIENTAL
?
GESTÃO AMBIENTAL
Gestão:
ato
gerenciar.
de
gerir,
administrar,
(AURÉLIO, 1990; Michaelis, 2010)
GESTÃO AMBIENTAL


“...associada a idéia de resolver os problemas
ambientais da empresa....observância das leis e
melhoria da imagem da empresa”.
(ANDRADE et al., 2002)
...gestão empresarial que se orienta para evitar,
na medida do possível, problemas para o meio
ambiente...é a gestão cujo objetivo é conseguir
que os efeitos ambientais não ultrapassem a
capacidade de carga do meio...”.
(DIAS, 2009)
GESTÃO AMBIENTAL


Principal instrumento para um desenvolvimento
industrial sustentável;
Profundamente vinculado a normas elaboradas
pelos governos (federal, estadual e municipal)
sobre o MA, que:
- fixam limites
poluentes,
aceitáveis
de
emissão
de
- definem condições de disposição de resíduos,
GESTÃO AMBIENTAL
- proíbem utilização de substâncias tóxicas,
- definem a quantidade de água que pode ser
utilizada,
- definem volume de esgoto que pode ser
lançado.
PLANEJAMENTO E GESTÃO AMBIENTAL
Figura: Evolução da GA (Adaptado de Nisti, 2009).
CRISE AMBIENTAL
GLOBAL

Crise Ambiental e Conscientização

Homem Primitivo – manejo do fogo
“O problema da poluição ambiental surge no momento em
que o ser humano descobre o fogo e passa a ser capaz de
impulsionar máquinas e realizar trabalho”.
(Braga et al., 2002, p. 52)
avanço tecnológico.

Revolução Industrial –
maiores de matéria e E.
necessidades cada vez
quantidades significativas
de resíduos.

Pós-Guerra – preocupação com o meio ambiente
dentro de uma perspectiva global.
“...a humanidade se viu as voltas com problemas de ordem
planetária. Talvez as bombas atômicas lançadas em
Hiroshima e Nagasaki e a certeza de que a Terra pudesse
ser destruída pelo próprio ser humano...”
(Barbieri, 2007, p. 16)

Década de 50 – Brasil: processo de
industrialização acelerado – recursos naturais
abundantes – regra: diluir e dispersar.
crescimento econômico em várias partes do
mundo – surto que agravou os problemas
ambientais fazendo com que extravasassem as
fronteiras nacionais.

Década de 60 – Início das preocupações:
◦ esgotamento de recursos
◦ Poluição
Ações:
- Descontaminação do Rio Tâmisa;
- “Primavera Silenciosa” de Rachel Carlson – uso do DDT
na agricultura e seus efeitos no MA.

•
•
Década de 70 – ações efetivas e acidentes
ambientais.
- Reconhecida a contaminação da Baía de
Minamata (Japão):
milhares de pessoas (mortes e deformações) por
mercúrio jogado ao mar pelas empresas locais;
bioacumulação na cadeia alimentar desde 1950.

-
Década de 70
1ª Conferência das Nações Unidas sobre o
MA Humano em Estocolmo (Suécia)
1972.
Estocolmo:
conflito entre países desenvolvidos (PD) e os
não desenvolvidos (PND):
PD preocupados: - poluição industrial;
- escassez de recursos (E);
- decadência de suas cidades;
- outros – desenvolvimento
crescimento zero, controle populacional.
BARBIERI, 2007
PND: - preocupados com a pobreza;
- direito de crescer – acesso aos padrões de
bem estar dos países mais ricos.
Indira Gandhi (Primeira Ministra da Índia) no
plenário da Conferência: “A maior poluição é a
pobreza”.
Brasil defendeu o desenvolvimento a qualquer
custo, sem reconhecer a gravidade dos problemas
ambientais.
BARBIERI, 2007
Conceito de Ecodesenvolvimento
Desenvolvimento Sustentável (DS).
Estudar novas modalidades de desenvolvimento –
compromisso básico: valorizar as contribuições das
populações locais nas transformações dos recursos
do seu meio.
Conferência de Estocolmo:
-
-
-
Marco
fundamental
na
percepção
problemas Desenvolvimento X MA;
dos
Criação no âmbito da ONU do Programa da
Nações Unidas para o MA (PNUMA);
Criação da Comissão Mundial para o MA e o
Desenvolvimento (CMMAD).

Década de 80 – surge a expressão
Desenvolvimento Sustentável (DS).
(documento solicitado pelo PNUMA para a ONG, hoje, WWF)
Em 1987 publicado o Relatório da CMMAD –
Relatório Brundtland (“Nosso Futuro Comum”)
define DS como
“aquele que atende às necessidades do presente sem
comprometer a possibilidade das gerações futuras
em atenderem as suas próprias necessidades.”
“...é no meio ambiente que todos vivemos; o
desenvolvimento é o que todos fazemos ao
tentar melhorar o que nos cabe neste lugar
que ocupamos. Os dois são inseparáveis”.
(Gro Harlem Brundtland – CMMAD, 1988).
Política, diplomata e médica norueguesa. Líder internacional em DS e saúde pública.
Em Fevereiro de 1981 tornou-se a primeira mulher chefe de governo do seu país, sendo
atualmente Enviada Especial para as Alterações Climáticas da ONU.
Entre 1983 e 1987 presidiu à Comissão Brundtland, da Organização das Nações Unidas,
dedicada ao estudo do meio ambiente e a sua relação com o progresso.
-






Objetivos da CMMAD derivado do conceito de DS:
retomar o crescimento para erradicar a pobreza;
torná-lo mais justo, equitativo e menos intenso
em matéria-prima e E;
atender as necessidades humanas de emprego,
alimentação, saneamento;
manter um nível populacional sustentável;
incluir o MA e a economia no processo decisório;
Estimular a cooperação internacional para reduzir
os desequilíbrios entre os países.
1987 Protocolo de Montreal – prazos, limites e
restrições à produção, comércio e consumo das
substâncias, como CFC e outros.
Brasil: 1981 – PNMA – menciona EIA;
1986 – CONAMA 1 – diretrizes para o
AIA como instrumento da PNUMA;
1988 – CF, Artigo 225
“Todos tem direito ao MA ecologicamente
equilibrado, bem de uso comum do povo e
essencial à sadia qualidade de vida...” – Congresso
influenciado pelo Rel. Brundtland.
-



Tragédias ambientais:
Tchernobil – explosão de um reator espalhou
radiações por toda a Europa;
Índia – vazamento numa fábrica de pesticida
matou mais de 2 mil pessoas;
Suíça – durante incêndio foram despejados
produtos tóxicos no Rio Reno – morte de milhares
de peixes e comprometimento do abastecimento
de água na Alemanha e Holanda.

Década de 90 – aparece o conceito de qualidade
ambiental – maior preocupação das empresas.
- 1991 – criado o Fundo Global para o MA (GEF)
pela ONU e Banco Mundial:
Seus recursos são destinados a programas,
atividades e projetos que tragam benefícios
ambientais globais e façam parte dos esforços
nacionais de promoção do DS;
-
Década de 90
-
1992 – Conferência das Nações Unidas sobre o
MA e o Desenvolvimento – Rio 92, Eco 92, Cúpula
da Terra;
objetivo: elaborar estratégias para conter a
degradação ambiental, bem como promover o
desenvolvimento sustentável;
Resultado da Rio 92 - aprovação de vários
documentos oficiais:

Declaração do RJ sobre o MA e o Desenvolvimento;

Convenção sobre Mudanças Climáticas;

Declaração de Princípios sobre Florestas;

Convenção da Diversidade Biológica;

Agenda 21.
- Década de 90
- 1997 – Publicado o Protocolo de Quioto – inclui
metas e prazos para redução das emissões
futuras de CO2 e outros gases do efeito estufa;
compromisso dos países “desenvolvidos”.
entrou em vigor em 2005, após a adesão da
Rússia em 2004.

Século XXI – questões ambientais assumem novas
dimensões
- 2002 – Rio + 10 em Johanesburgo – Conferência
Mundial sobre DS.
- 2006 – Al Gore lançou o filme “Uma verdade
inconveniente”
–
mostra
os
efeitos
do
aquecimento global e as perspectivas futuras,
caso ações efetivas não sejam realizadas.
Nobel da Paz em 2007.

A meta acordada pelos governos do mundo
em 2002: “atingir até 2010 uma redução
significativa da taxa atual de perda de
biodiversidade em níveis global, regional e
nacional como uma contribuição para a
diminuição da pobreza e para o benefício de
toda a vida na Terra” – não foi alcançada.

2010: Ano Internacional da Biodiversidade

Para sensibilizar a
sociedade para a
importância da
conservação das
florestas para a
garantia da vida
no planeta, a ONU
– Organização das
Nações Unidas
declarou que 2011
será, oficialmente,
o Ano
Internacional das
Florestas.
2012: RIO +20
13 - 22/06
Conferência das Nações Unidas para o DS

Centenas de chefes de Estado, delegações
estrangeiras, lideranças empresariais e sociedade
civil se encontraram para renovar o compromisso
político com o desenvolvimento sustentável.
 Século



XXI
Incorporadas à agenda dos
organizações e comunidades.
governos,
Incluída na pauta obrigatória da maioria dos
encontros mundiais.
Torna-se
preocupação
crescente
das
empresas que não querem continuar
fazendo o papel de vilãs da sociedade.
-
Mudanças no ambiente em que as empresas
operam : antes vistas como instituições
puramente econômicas - são cobradas em
relação a outros papéis.
o
pressões por parte da sociedade através de: movimentos sociais reivindicatórios,
- atuação de grupos organizados.
o
resultam em novas leis e regulamentações que
alteram as “regras do jogo.”
-
Responsabilidade Social – obrigação para com
a sociedade;
Além da proteção ambiental, projetos
filantrópicos e educacionais, planejamento da
comunidade, equidade nas oportunidades de
emprego, etc.

Responsabilidade social corporativa é o
comprometimento
permanente
dos
empresários de adotar um comportamento
ético e contribuir para o desenvolvimento
econômico, melhorando simultaneamente a
qualidade de vida de seus empregados e de
suas famílias, da comunidade local e da
sociedade como um todo
(Conselho Empresarial Mundial para o DS, 1998
apud Gonçalves, 2004, p. 56).
Gonçalves, L.C. Gestão ambiental em meios de hospedagem.
São Paulo: Aleph, 2004.

Benefícios da responsabilidade social:
- melhoria na imagem da empresa;
- atrai novos consumidores,
empregados e fornecedores;
abertura
de
novos
vantagem estratégica.
melhores
mercados
-

“A nova consciência ambiental passa a ver a
fumaça como uma anomalia e não mais como
uma vantagem”.
(ANDRADE, 2002)
Consumidores verdes.
Países
% da População
EUA
37
Suíça
50
Alemanha
50
Inglaterra
40


Na Inglaterra, 2 de cada 5 cidadãos vão ao
supermercado com uma lista de produtos
verdes à mão.
Pesquisa recente da Confederação Nacional
da Indústria (CNI) e do Ibope revela:
68%
dos
consumidores
brasileiros
estariam dispostos a pagar mais por um
produto que não agredisse o meio ambiente.
Relação Homem X Meio Ambiente
Fonte: DONAIRE (1999).
Relação Homem X Meio Ambiente


As empresas continuam a representar o papel de
vilãs do MA;
Apontadas como as principais responsáveis pelo
esgotamento e pelas alterações nos recursos
naturais.

Um
dos
problemas
mais
visíveis
industrialização - destinação de resíduos:
-
Sólidos
-
Líquidos
-
Gasosos
da
Relação Homem X Meio Ambiente

Poluição
Industrial:
resultado
impossibilidade de transformação total
insumos e produtos.
da
de
Lei de Conservação de Massa – explica a
poluição pelo fato de não ser possível consumir
a matéria até sua aniquilação – geração de
resíduos em todas as atividades dos seres
vivos.
Relação Homem X Meio Ambiente
Fonte: SOARES (2009) - www.ens.ufsc.br/~soares.
Relação Homem X Meio Ambiente

Impacto Ambiental e na Saúde Humana – desde
a extração de matéria prima até o descarte;
E no turismo,
Como se deu a percepção da
crise ambiental?

1960: eclosão do turismo massivo, quando
foram reconhecidos os impactos negativos da
atividade turística, levando à desmistificação
da idéia de “indústria sem chaminés”.
BRASIL; MINISTÉRIO DO TURISMO
(2008) Ecoturismo: orientações básicas.

Início dos anos 70 começam as discussões
sobre “gestão de turistas”, consolidando o
entendimento do turismo como atividade
econômica
potencialmente
poluidora,
dependendo da maneira como ocorre.
PLANEJAMENTO
BRASIL; MINISTÉRIO DO TURISMO
(2008) Ecoturismo: orientações básicas.

A temática passou a ser insistentemente
debatida pela Comissão Mundial sobre o Meio
Ambiente e Desenvolvimento, criada em 1983
no âmbito da ONU, de onde surgiu a acepção
de Turismo Verde, que na década de 90 se
amplia para a noção de Turismo Sustentável.
TURISMO SUSTENTÁVEL
OMT. Código Mundial de Ética do Turismo. Santiago
do Chile: OMT, 1999 apud BRASIL. MINISTÉRIO DO
TURISMO (2008) Ecoturismo: orientações básicas.

-
A expressão “turismo responsável” foi proposta a
partir de um consenso entre os participantes do
seminário sobre turismo alternativo, organizado pela
OMT em 1989, como forma de designar todos os
tipos de turismo que respeitam:
os anfitriões,
a natureza,
a cultura
empresas turísticas,
os organismos oficiais e
outros.
(PIRES, 2002)
PIRES, P.S. Dimensões do Ecoturismo. São Paulo:
Senac, 2002)



Segundo setor em investimentos no mundo com US$6,7 bilhões de investimentos em 2001,
de acordo com a OMT;
Foi responsável, ainda no mesmo ano, por 6% do
PIB global e pelo movimento de 699 milhões de
pessoas ao redor do mundo.
O compromisso do setor com o DS apresenta-se,
dessa forma, como estratégico.

As políticas públicas de turismo no Brasil devem
nortear-se pelos princípios da sustentabilidade,
fundamentadas na Constituição Brasileira, que
reserva a todos o direito ao meio ambiente, impondo
ao poder público e à coletividade o dever de defendêlo e preservá-lo às futuras gerações e incumbe ao
poder público a responsabilidade de estabelecer
instrumentos legais para a proteção e conservação
dos recursos naturais e o seu uso racional.
(Art. 225 da Constituição Federal)

Há também outras ações desencadeadas pela
preocupação com o meio ambiente, com
destaque para a Agenda 21 e sua aplicação
para o turismo.
Agenda 21 Global: documento com 40
capítulos produzido na Rio 92 - Plano de
ação para alcançar o DS.

A Agenda 21 contém compromissos para
mudança do padrão de desenvolvimento no
século XXI em um processo de planejamento
participativo que analisa a situação atual de
um país, Estado, município e/ou região e
propõe o futuro de forma sustentável.
BRASIL; MINISTÉRIO DO TURISMO
(2008) Ecoturismo: orientações básicas.

Da Agenda 21 Global – marco referencial para o
planeta – emana a Agenda 21 Brasileira;
A Agenda 21 Brasileira é um instrumento de
planejamento participativo para o DS do país,
resultado de uma vasta consulta à população
brasileira.
Foi coordenado pela Comissão de Políticas de
Desenvolvimento Sustentável e Agenda 21 (CPDS);
construído a partir das diretrizes da Agenda 21
Global; e entregue à sociedade, por fim, em 2002.
A Agenda 21 Brasileira envolve a sociedade
civil e o setor público por meio de um processo
participativo e propositivo, sistematizada em
seis áreas temáticas que abordam a atividade
turística: agricultura sustentável; cidades
sustentáveis; infra-estrutura e integração
regional; gestão de recursos naturais; redução
das desigualdades sociais; e ciência e
tecnologia para o DS.


A implantação da Agenda 21 Brasileira levou à
construção de Agendas 21 Locais, contribuindo
para ampliar a cultura da sustentabilidade no País.
A Agenda 21 pode ser elaborada por qualquer
cidadão em qualquer local, desde que com a
participação efetiva da comunidade e com a
formulação de parcerias com as instituições e o
governo.
BARBIERI (1997)
Documento disponível em www.mma.gov.br
Capítulo 7
PROMOÇÃO DO DS DOS ASSENTAMENTOS
HUMANOS
...
Atividades
...
7.20. Todas as cidades, em especial as que se
caracterizam por sérios problemas de DS devem:
...
(e) Promover a formulação de programas de
turismo ambientalmente saudáveis e
culturalmente sensíveis como estratégia
para o DS de assentamentos urbanos e
rurais e como forma de descentralizar o
desenvolvimento
urbano
e
reduzir
discrepâncias entre as regiões;
Capítulo 8
INTEGRAÇÃO ENTRE MA E DESENVOLVIMENTO NA
TOMADA DE DECISÕES
Atividades
8.33. ... os Governos devem explorar, em cooperação
com o comércio e a indústria a possibilidade de
fazer um uso eficaz dos instrumentos econômicos
e dos mecanismos de mercado nas seguintes áreas:
(a) ...energia, transportes, agricultura e silvicultura,
água, resíduos, saúde, turismo e serviços terciários;
Capítulo 11
COMBATE AO DESFLORESTAMENTO
ÁREAS DE PROGRAMAS
C.
Promoção
de
métodos
eficazes
de
aproveitamento e avaliação para restaurar
plenamente o valor dos bens e serviços
proporcionados por florestas, áreas florestais e
áreas arborizadas
Base para a ação
11.20. ... Também é possível aumentar o valor
das florestas por meio de usos não daninhos,
como o turismo ecológico e o fornecimento
gerenciado de materiais genéticos. É preciso
empreender iniciativas concatenadas para
aumentar a percepção que têm as pessoas do
valor das florestas e dos benefícios que elas
proporcionam...
11.21. Os objetivos desta área de programas
são os seguintes:
...
(d) Promover maior abrangência no uso e nas
contribuições
econômicas
das
áreas
florestais, incluindo o turismo ecológico no
manejo e planejamento florestais.
Atividades
(a) Atividades relacionadas ao manejo
...
(h) Promover e apoiar o manejo da fauna e da
flora silvestres, bem como do turismo
ecológico,


Capítulo 13
GERENCIAMENTO DE ECOSSISTEMAS FRÁGEIS:
DS DAS MONTANHAS
ÁREAS DE PROGRAMAS
A. Geração e fortalecimento dos conhecimentos
relativos à ecologia e ao DS dos ecossistemas das
montanhas
Atividades
(a) Atividades relacionadas a gerenciamento
13.6. Os governos... devem:
...
(e) Diversificar as economias das montanhas,
entre outras coisas através da criação e/ou
fortalecimento do turismo, em harmonia com o
gerenciamento
integrado
das
áreas
montanhosas;
B. Promoção do desenvolvimento integrado das
bacias hidrográficas e de meios alternativos de
subsistência
...
13.15. Os objetivos desta área de programas são:
...
(b) Promover atividades geradoras de rendimentos,
como o turismo e a pesca sustentáveis... em
especial para proteger os meios de subsistência
das comunidades locais e dos populações
indígenas;
Capítulo 14
PROMOÇÃO DO DESENVOLVIMENTO RURAL E
AGRÍCOLA SUSTENTÁVEL
ÁREAS DE PROGRAMAS
...
C. Melhora da produção agrícola e dos sistemas de
cultivo por meio da diversificação do emprego
agrícola e não agrícola e do desenvolvimento da
infra-estrutura
Base para a ação
14.25. ...identificar e desenvolver outras
oportunidades de emprego - tanto em
atividades agrícolas como não agrícolas -, por
exemplo
...
aquicultura
e
piscicultura,
atividades não agrícolas como pequena
indústria com base nos povoados rurais,
transformação
de
produtos
agrícolas,
agroindústria, lazer e turismo, etc.
Capítulo 17
PROTEÇÃO DOS OCEANOS, DE TODOS OS TIPOS DE
MARES E DAS ZONAS COSTEIRAS, E PROTEÇÃO, USO
RACIONAL E DESENVOLVIMENTO DE SEUS RECURSOS
VIVOS
ÁREAS DE PROGRAMAS
A. Gerenciamento integrado e DS das zonas costeiras
e marinhas...
Atividades
17.6. Cada Estado costeiro deve considerar a
possibilidade
de
estabelecer
ou
fortalecer
mecanismos de coordenação adequados para o
gerenciamento integrado e o DS das zonas
costeiras e marinhas e dos respectivos recursos
naturais, ... Tais mecanismos podem compreender:
(i) A integração dos programas setoriais relativos ao
DS de estabelecimentos humanos, agricultura,
turismo, pesca, portos e indústrias que utilizem ou
se relacionem à área costeira;
B. Proteção do meio ambiente marinho
...
17.19. A degradação do MA marinho também
pode decorrer de um amplo espectro de
atividades em terra. Os estabelecimentos
humanos, o uso da terra, a construção de
infra-estrutura costeira, a agricultura, a
silvicultura, o desenvolvimento urbano, o
turismo e a indústria podem afetar o MA
marinho...
Capítulo 36
PROMOÇÃO DO ENSINO, DA CONSCIENTIZAÇÃO E
DO TREINAMENTO
ÁREAS DE PROGRAMA
...
B. Aumento da consciência pública
...
Atividades
...
g) Os países devem promover, quando apropriado,
atividades de lazer e turismo ambientalmente
saudáveis, ... fazendo uso adequado de museus,
lugares históricos, jardins zoológicos, jardins
botânicos, parques nacionais e outras áreas
protegidas;
TURISMO NA
AGENDA 21
BRASILEIRA
Objetivo 16
Política florestal, controle do desmatamento e
corredores de biodiversidade
Ações e recomendações
Florestas plantadas: aumento da oferta de
produtos florestais
Apoiar medidas para melhorar a exploração
econômica da floresta em pé, tais como o
desenvolvimento do ecoturismo, a extração de
frutos e sementes, ...
Proteção e uso da biodiversidade
...
Desenvolver um plano nacional de ecoturismo
que proporcione a entrada de divisas, gere
empregos e garanta os recursos para a
conservação de todas as demais áreas de
interesse ecológico e/ou cultural.
AGENDA 21
PARA O
TURISMO

O setor turístico, incorporando explicitamente
as premissas da sustentabilidade, elaborou a
Agenda 21 para o Turismo em 1998, com o
objetivo principal de proteger os recursos
naturais, culturais e sociais que o constituem.
WTTC. Agenda 21 for the Travel
& Tourism Industry: Towards
Environmentally Sustainable
Development Progress Report
N.º 1 WTTC: London, 1998.

A "Agenda 21 para o e Turismo para o DS"
indica áreas prioritárias para o desenvolvimento
de programas e procedimentos para a
implementação do turismo sustentável.
Fonte: WTO; WTTC; EARTH COUNCIL. Agenda 21 for the Travel
and Tourism Industry: Towards Environmentally Sustainable
Development. 1996. Disponível em: < http://www.worldtourism.org/sustainable/publications.htm>.


O documento dá ênfase à importância de
parcerias entre governos, indústria e outras
organizações.
Analisa
a
importância
estratégica
e
econômica do Turismo & Viagens e
demonstra os enormes benefícios de fazer
todo o setor sustentável, em vez de focalizar
somente o “ecoturismo”.

As dez áreas de prioridade de ação são:
1. Minimização de resíduos
• Objetivo: minimizar os recursos de entrada,
maximizar a qualidade dos produtos e
minimizar os resíduos de saída.
2. Eficiência na
gerenciamento
energia,
conservação
e
• Objetivo: reduzir o uso de energia e reduzir
potencialmente os danos causados pelas
emissões atmosféricas.
3. Gerenciamento dos recursos de água doce
• Objetivo: proteger a qualidade das águas
superficiais, aquíferos e usar recursos
existentes eficientemente e eqüitativamente.
4. Gerenciamento do esgoto
• Objetivo: minimizar a quantidade de para
proteger o ambiente aquático, a flora e fauna, e
conservar e proteger a qualidade de recursos de
água doce.
5. Substâncias perigosas
•
Objetivo:
substituir
produtos
contendo
substâncias
potencialmente
perigosas
por
produtos mais ambientalmente seguros.
6. Transporte
• Objetivo: reduzir ou controlar emissões
nocivas na atmosfera e outros impactos
ambientais dos transportes.
7. Planejamento e gerenciamento do uso da terra
• Objetivo: tratar com múltiplas demandas da
terra de uma maneira eqüitativa, assegurando
que o desenvolvimento não é visualmente
intruso
e
contribuições
para
conservação
ambiental e cultura enquanto rendimento de
geração.
8. Envolvimento dos funcionários, clientes e
comunidades nas questões ambientais
• Objetivos: proteger e incorporar os interesses
das comunidades para o desenvolvimentos e
assegurar que as lições ambientais aprendidas
pelos funcionários, clientes, e comunidades
são postas em prática no dia-a-dia.
9. Design a para sustentabilidade
• Objetivo: garantir que novas tecnologias e
produtos são desenvolvidos para poluírem
menos, serem mais eficientes e social e
culturalmente apropriados, e disponíveis em
todo o mundo.
10.
Parcerias
para
o
desenvolvimento
sustentável
• Objetivo: formar parcerias para propiciar a
sustentabilidade a longo prazo.
Fonte: WTO; WTTC; EARTH COUNCIL. Agenda 21 for the Travel
and Tourism Industry: Towards Environmentally Sustainable
Development. 1996. Disponível em: < http://www.worldtourism.org/sustainable/publications.htm>.
Para Refletir
-
Um cidadão
consome:
norte-americano
em
média
- 50 vezes mais aço;
- 56 vezes mais E;
- 170 vezes mais borracha sintética;
- 250 vezes mais combustível para motores;
- 300 vezes mais plástico;
que um cidadão indiano.
(Braga et al., 2002)
Para Refletir
Problema Ambiental
Crescimento populacional / Excesso de consumo

O que aconteceria com os recursos naturais se
todos os países em desenvolvimento viessem a ter
o mesmo padrão de consumo dos desenvolvidos?
Para Refletir


Segundo um relatório da ONU (1993) se todos os
habitantes da Terra consumissem combustíveis
fósseis
na
taxa
dos
norte-americanos,
morreríamos todos asfixiados.
Por outro lado, a pobreza e o subconsumo
forçado são aspectos intoleráveis – devem ser
tratados como problemas globais, tanto quanto a
chuva ácida e o efeito estufa (Barbieri, 2007).
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Slides Crise Ambiental Global