nº 2850 Quinta-feira, 18 de junho de 2015 Em caso de veto à 85/95, centrais dizem que vão derrubá-lo “Presidenta, a senhora não precisa de uma mancha como essa na sua carreira”, disse ao microfone Vagner Freitas, presidente da CUT, junto ao gradil que separava os manifestantes, reunidos na Praça dos Três Poderes, do Palácio do Planalto. Com isso, resumiu a tônica da manifestação iniciada no início da noite desta terça-feira, em Brasília. Aproximadamente 1,5 mil pessoas marcharam da Catedral de Brasília até a frente da sede do governo federal para pedir que Dilma não vete a fórmula 85/95, mudança que vai diminuir o tempo de espera para a aposentadoria dos trabalhadores e vai elevar o valor dos benefícios previdenciários. Porém, caso a presidenta vete – tem até esta quarta-feira para decidir – as centrais prometem pressionar deputados e senadores para impingir uma derrota a Dilma, derrubando o veto.Chegada ao Palácio. Foto de Edgar Marra SilveiraChegada ao Palácio. Foto de Edgar Marra Silveira Manifestação incomum, por pedir à Presidência da República que não vete um projeto saído do Congresso. Normalmente, é o contrário. Participaram do ato, que se estendeu para além das 21h, as principais sindicais reconhecidas do País. “A Dilma foi eleita por essa gente oprimida que fez um grande esforço para derrotar a burguesia. Olhe para nós. Venha para os braços da classe trabalhadora”, completou o presidente da CUT, que também havia pedido aos manifes- tantes que não entrassem em choque com a polícia, o que desviaria o significado e o objetivo do ato. Todos os dirigentes sindicais que se pronunciaram ao microfone repetiram a mesma promessa: se a Dilma vetar, as centrais vão trabalhar para derrubar a decisão. “Vai ser um tiro no pé histórico”, sentenciou Vagner. Adeilson Carvalho, da CTB, criticou a argumentação apresentada publicamente, um dia antes, pelo ministro da Previdência Carlos Gabas. “Ele falou em prejuízos futuros. Como isso é possível, se a Previdência é sustentada com o suor e o dinheiro dos trabalhadores. Recursos que são mal administrados, que deveriam ser usados só para essa finalidade, e não para outras, como acontece”. Rosane Bertotti, secretária de Comunicação da CUT, disse às pessoas que esperavam condução ou caminhavam de volta do trabalho na Esplanada dos Ministérios, no início da marcha: “O movimento sindical tem ocupado as ruas no último período, para que os direitos trabalhistas sejam preservados. E agora estamos aqui em nome de quem dá o sangue e ao final quer curtir uma aposentadoria digna”. Para Expedito Solaney, secretário de Políticas Sociais da CUT, se Dilma sancionar a fórmula 85/95, terá “reatado com a classe trabalhadora”. Para ele, é uma oportunidade de começar a virar a pauta política atual, que tende ao conservadorismo. Sindsep/MA realiza reunião do Conselho Deliberativo e Assembleia Geral Extraordinária O Sindsep/MA realiza hoje (18), às 14:30h, no Auditório do IFMA – Campus Monte Castelo, reunião do Conselho Deliberativo, que irá tratar sobre a seguinte pauta: Conjuntura Nacional e Campanha Salarial Unificada 2015; Assembleia Geral Extraordinária e 12º Congresso da Central Única dos Trabalhadores – CONCUT e CECUT-MA. O Conselho Deliberativo é composto por todos(as) os(as) Diretores(as) e Delegados(as) Sindicais de base do Sindsep/MA. No dia 19, sexta-feira, a partir das 14h, a entidade irá realizar uma Assembleia Geral Extraordinária no mesmo local, para discutir e deliberar sobre a seguinte pauta: Campanha Salarial Unificada 2015 - indicativo de greve; Negociações específicas da CONDSEF com o Governo Federal – defesa de Planos de Carreira Específicos, exemplo FUNASA, ou correção das distorções pela Lei 12.277/2010 e; 12º Congresso da CUT - CONCUT, e 12º Congresso Estadual - CECUT-MA: a) o 12º CONCUT e o momento político; b) a participação do SINDSEP-MA no 12º CONCUT e CECUT-MA; c) Referendum dos Delegados (as) Natos; d) Eleição dos (as) Delegados (as) ao 12º CONCUT; e) Eleição dos Delegados (as) ao 12º CECUT-MA. Ano XIV nº2850 Pag.02 18 de junho de 2015 A diferença que a visão faz... Quatro amigos decidiram aproveitar um pouco mais o final de semana, já que estavam viajando juntos, e faltaram à prova da universidade que estava marcada para segunda-feira. Na terça-feira, quando chegaram à universidade, foram conversar com o professor e lhe disseram: - Professor, nós fomos viajar, e na volta o pneu furou, não conseguimos consertá-lo, tivemos mil problemas, e por conta disso não pudemos chegar a tempo para a sua prova. O senhor poderia, por favor, nos dar a chance de fazer a prova em outro dia? O professor, sempre compreensivo, respondeu: - Claro que sim. Vocês podem fazer a prova hoje à tarde, após o almoço. Que tal? Os rapazes então buscaram informações sobre o conteúdo da prova com os outros alunos que haviam feito na segunda-feira, foram para a biblioteca, e “racharam” de estudar. Na hora marcada para a prova, para surpresa dos rapazes, o professor pediu que deixassem seus telefones celulares com sua assistente, e colocou cada um deles em uma sala diferente. Em seguida entregou a folha de prova que tinha as seguintes perguntas: Primeira pergunta, valendo 0,5 ponto: descreva com suas palavras a Lei de Ohm. Os quatro ficaram contentes, pois haviam justamente estudado sobre este assunto, por orientação daqueles que já haviam feito a prova na segunda-feira. Imaginavam que a prova seria fácil e que certamente se “dariam muito bem”. Mas veio então a segunda pergunta valendo 9,5 pontos: “Qual pneu furou?” www.menegatti.srv.br Voce se acha esperto? Em 1879, James Ritty, dono de um bar, recebeu a patente de uma caixa registradora mecânica que havia projetado para impedir que seus funcionários roubassem dinheiro da gaveta. Ritty abriu uma empresa para deter a patente e comercializar suas caixas registradoras. Infelizmente, conseguiu vender apenas algumas centenas de unidades. Quando outro comerciante, John Patterson, ofereceu 6.500 dólares pela empresa e pela invenção patenteada, James ficou feliz em vendê-las. Ritty e todos os homens de negócio acharam que Patterson era um idiota visionário. Para eles, era inimaginável pa gar tanto dinheiro por uma invenção que tinha vendido tão pouco nos cinco anos em que estivera no mercado. Porem Patterson tinha algo que Ritty e os demais negociantes não possuíam: visão. Até sua morte, Patterson vendeu mais de 22 milhões de caixas registradoras, e sua companhia se tornou uma das mais influentes empresas de vendas e marketing que já existiu. Debate sobre o PL 4330, PLC 30/2015 e Reforma Política O Sindsep/MA, CUT, CTB, NCST, Sintsprev/MA, Sintsep/ MA, SindQuímicos, Sinait, Sinfusp/SL e Fetram, reuniram-se na tarde da última quarta-feira, 10, para tratar sobre a realização do debate “Não à Terceirização: PL 4330/PLC 30/2015 e suas consequências para os trabalhadores; e Reforma Política Democrática: Por um sistema político identificado com as reivindicações do povo”. O Debate será proferido pelo deputado federal, Sibá Machado, líder do Partido dos Trabalhadores (PT) na Câmara dos Deputados. O evento irá trazer uma grande discussão sobre a necessidade de luta contra os PL’s citados anteriormente na matéria, além de buscar a intensifi- cação da batalha pela proposição da reforma política no Brasil. O evento acontece no próximo dia 19 de julho, no Teatro Viriato Correa (IFMA Monte Castelo), a partir das 9h. A realização do Debate tem apoio do vereador Honorato Fernandes e do deputado federal Zé Carlos, ambos do PT. EXPEDIENTE: Diário SINDSEP/MA é uma publicação diária do Sindicato dos Servidores Públicos Federais no Estado do Maranhão - SINDSEP/MA Av. Newton Bello, 524 - Monte Castelo, CEP 65035-430, São Luís - Maranhão. Fone: (98) 2108-0001. E-mail: [email protected] Presidenta: Angela Maria Silva Souza Secretaria de Comunicação: Manoel Lages Mendes Filho, José Alfredo Duarte Torres e José Amaro de Andrade Assessor: Ricardo Milán (DRT 775) Redação: Nielsen Furtado (DRT 789) Projeto Gráfico e Diagramação: Giancarlo Cunha e Rafael Costa