SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO ADMINISTRATIVA DIRETORIA DE ENGENHARIA E ARQUITETURA MEMORIAL DESCRITIVO 1. OBJETO Execução da obra de reforma da Base Ambiental da Costa do Dendê. 2. OBJETIVO O presente memorial tem por finalidade fornecer as informações descritivas concernentes às definições arquitetônicas para execução da obra. É importante que antes do início da obra o construtor tome ciência de todo o projeto, para que possa planejar a respectiva execução, esclarecendo com a Diretoria de Engenharia e Arquitetura as eventuais divergências que interfiram nos serviços da obra. 3. PROJETO O Projeto ao qual este Memorial Descritivo se refere, é composto pelas seguintes pranchas de desenho: 01/11 – PLANTA DE LOCALIZAÇÃO; 02/11 – PLANTA DE SITUAÇÃO E COBERTURA; 03/11 – PLANTA BAIXA DE CADASTRO; 04/11 – PLANTA DE REFORMA (DEMOLIR/CONSTRUIR); 05/11 – PLANTA DE LAYOUT; 06/11 – PLANTA DE PONTOS DE ELÉTRICOS; 07/11 – SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO; 08/11 – CORTES; 09/11 – FACHADAS; 10/11 – DETALHE DO SANITÁRIO ACESSÍVEL; 11/11 – DETALHES CONSTRUTIVOS. 4. DISPOSIÇÕES GERAIS Este memorial indica apenas as condições mínimas necessárias para a execução da Obra, as quais deverão obrigatoriamente se submeter às normas e especificações da ABNT, quanto à sua execução e aos materiais empregados, entretanto não limita a aplicação de boas técnicas por parte do construtor. Todos os materiais a serem empregados na obra deverão ser de primeira qualidade, ensaiados, de primeiro uso e enquadrarem-se rigorosamente nas Normas Brasileiras. As cotas indicadas nos desenhos deverão prevalecer sobre as medidas tomadas em escala, como também prevalecerão os desenhos de maior escala (detalhamentos) sobre os de menor escala (plantas gerais) e as especificações deste memorial. Todas as medidas deverão ser conferidas no local e quaisquer divergências deverão ser notificadas à Diretoria de Engenharia e Arquitetura. 5. LOCAL DE EXECUÇÃO DO SERVIÇO Os serviços serão realizados no imóvel situado à Rua Luiz Eduardo Magalhães, nº 258, Loteamento Jardim Grimaldi, Bairro São Félix, CEP 45.400-000, cidade de Valença, Bahia. Página 1 de 7 SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO ADMINISTRATIVA DIRETORIA DE ENGENHARIA E ARQUITETURA 6. LEGISLAÇÃO, NORMAS E REGULAMENTOS 6.1. A construtora será responsável pela observância de leis, decretos, regulamentos, portarias e normas federais, estaduais e municipais direta e indiretamente aplicáveis ao objeto do contrato, inclusive por suas subcontratadas. 6.2. Os serviços deverão obedecer às normas e procedimentos enumerados abaixo e suas atualizações, assim como toda a legislação municipal, estadual e federal pertinente, independente de citação: 6.2.1. NBR 5626 – Instalações prediais de água fria; 6.2.2. NBR 8160 – Instalações prediais de esgotos sanitários; 6.2.3. NBR 5410 – Instalações prediais elétricas de baixa tensão; 6.2.4. NBR 9050 – Acessibilidade para Portadores de Necessidades Especiais; 6.2.5. Legislação referente à Acessibilidade (Lei nº 10.048-2000, Lei nº 10.098-2000, Lei 10.257-2001, Lei nº 10.741-2003, Decreto 5.296-2004, Lei nº 12.587-2012, Resolução nº 81-2012, etc.); 6.2.6. Lei nº 6.514 do Ministério do Trabalho Proteger à Integridade física do trabalhador; 6.2.7. NBR 6401 – Instalações Centrais de Ar condicionado para Conforto-Parâmetros Básicos de projetos; 6.2.8. Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil – SINAPI; 6.2.9. Instruções e resoluções dos órgãos do sistema CREA / CONFEA; 6.2.10. Código de Obras e Lei de Uso e Ocupação do Solo do município; 6.2.11. Códigos, Leis, Decretos, Portarias e Normas Federais, Estaduais e Municipais; 6.2.12. Normas das concessionárias locais de serviços, Corpo de Bombeiros, Vigilância Sanitária, entre outros; 6.2.13. Normas brasileiras elaboradas pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), regulamentadas pelo INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia); 6.2.14. Normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE; 6.2.15. Normas internacionais específicas consagradas, se necessário; 6.2.16. Outras normas aplicáveis ao objeto do Contrato. 7. DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS 7.1. ADMINISTRAÇÃO LOCAL Deverá ser montada estrutura administrativa de condução e apoio à execução da obra, instalada junto à mesma, composta de pessoal de direção técnica, pessoal de escritório e de segurança bem como, materiais de consumo, equipamentos de escritório e de fiscalização. São despesas consideradas como administração local: a realização de serviços administrativos de apoio no canteiro de obras, o desenvolvimento dos serviços de controle de qualidade, de prazos e de custos e a execução de todos os serviços de supervisão técnica ligados à produção. 7.2. CANTEIRO DE OBRAS Inicialmente deverá ser realizada a instalação de tapume na testada do terreno com colocação da placa de obra, conforme orientações da Diretoria de Engenharia e Arquitetura. A construtora deverá providenciar, com urgência, o pagamento de taxas, emolumentos e impostos, além da regularização da obra junto aos órgãos públicos competentes (Anotações de Responsabilidade Técnica junto ao CREA e/ou Registro de Responsabilidade Técnica junto ao CAU; Alvará de Construção Página 2 de 7 SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO ADMINISTRATIVA DIRETORIA DE ENGENHARIA E ARQUITETURA junto à Prefeitura Municipal, na forma das disposições em vigor; toda a documentação necessária junto ao INSS, Delegacia Regional do Trabalho, concessionárias de serviços públicos e demais órgãos pertinentes). 7.3. SERVIÇOS PRELIMINARES Haverá demolição da alvenaria, da pavimentação da área externa e passeios, do piso cerâmico interno (incluindo a camada de revestimento) e de revestimento cerâmico da parede, conforme indicados em Projeto. Antes de iniciar as demolições e as remoções de qualquer natureza, pré-identificadas ou não, que lhe forem indicadas, deverá ser feita avaliação da estrutura existente da edificação para garantir que os elementos a serem demolidos não comprometerão a segurança e integridade da mesma. Os serviços de demolições deverão ser executados de forma manual, cuidadosa e progressivamente, utilizando-se de ferramentas adequadas (portáteis). O uso de ferramentas motorizadas dependerá de autorização da CONTRATANTE. Cuidados especiais deverão ser tomados para evitar queda de materiais no momento das demolições. Os entulhos e os materiais não sujeitos a reaproveitamento, provenientes das demolições, serão transportados pela CONTRATADA e levados para local apropriado. Igual tratamento deverá ser dado periodicamente ao entulho e material inservível resultante dos serviços de construção. O material retirado sujeito a reaproveitamento será transportado e devidamente armazenado pela CONTRATADA em local ser determinada pela FISCALIZAÇÃO. Devem ser obedecidas às Normas de Segurança - NR18, cujos principais pontos ressaltamos: a) Antes de se iniciar a demolição, as linhas de fornecimento de energia e canalizações devem ser protegidas ou isoladas, respeitando-se as normas e determinações da FISCALIZAÇÃO; b) Devem ser removidos ou protegidos os vidros e elementos frágeis; c) Os locais que estejam sendo realizados os serviços devem ser isolados por tapume, fechadas todas as frestas e aberturas no piso que possam permitir quedas e/ou vazamentos de materiais; d) Os materiais devem ser umedecidos durante a demolição. 7.4. ESTRUTURA E VEDAÇÕES As paredes construídas serão de bloco cerâmico revestidos com chapisco e massa única conforme especificação. Para as aberturas em alvenarias de tijolo cerâmico, quando necessárias, deverão ser executados vergas e contravergas em concreto armado. As dimensões mínimas consideradas serão de 15cm de largura, 10cm de altura, estendendo-se por toda a esquadria e ultrapassando pelo menos 20 cm de cada lado. 7.5. COBERTURAS E FORROS Todo o telhado de telha cerâmica existente deve passar por revisão com substituição das peças danificadas (telhas e peças de madeiras da estrutura). Todas as telhas deverão ser revisadas e limpas, as que estejam quebradas ou danificadas deverão ser substituídas por novas peças com características similares (modelo, cor, dimensão, etc). Será executada uma nova cobertura na área externa ao fundo do terreno em telhas de fibrocimento ondulada, sem amianto, espessura 6mm. Todo madeiramento do telhado deverá ser imunizado e o dimensionamento do engradamento da estrutura (terças, caibros e ripas) deve obedecer às especificações do fabricante e a inclinação definida em projeto. Deverá ser instalado toldo de lona com estrutura de alumínio sore a vaga de estacionamento. A Sala de Reunião deverá ser forrada em placas de fibra mineral tipo fine-fissured, 1250x625mm removível, apoiado em perfis metálicos tipo “T” suspensos por pendurais rígidos, conforme indicado em projeto. Página 3 de 7 SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO ADMINISTRATIVA DIRETORIA DE ENGENHARIA E ARQUITETURA 7.6. PORTAS E ESQUADRIAS Serão instaladas portas novas de madeira, com dimensão de 90x210x3,5cm, completas. As portas serão de madeira compensada lisa para cera ou verniz, incluso caixão, alizar, e ferragens, sendo fixadas com espuma de poliuretano expandida. Toda a madeira empregada nas portas deverá ser seca e isenta de defeitos que comprometam a sua finalidade, como: rachaduras, nós, falhas, empenamentos, etc. As dobradiças e ferrolhos novos serão em aço carbono e todas as fechaduras (inclusive as das portas existentes) deverão ter maçanetas do tipo alavanca, com acabamento cromado e instaladas a altura de 1,00m do piso. Haverá reaproveitamento de portas retiradas, conforme indicado em projeto. As portas de madeira maciça almofadadas, mantidas e reaproveitadas, terão substituídas as suas fechaduras por novas com maçanetas do tipo alavanca. Durante a execução da obra deverá ser feita revisão das dobradiças e fechaduras de todas as portas e janelas existentes, a fim de que passem a funcionar perfeitamente. As janelas novas deverão ser em madeira almofadada com bandeira em vidro, seguindo o padrão de existente na casa, preparada para pintura com esmalte sintético do lado externo e verniz na parte interna. Na entrada principal deverá ser colocada uma porta de vidro temperado pivotante, inclusive mola de piso e demais acessórios, e externamente um gradil em ferro com pintura em esmalte sintético, conforme indicado em projeto. Na área de depósito também está previsto a instalação de grade e portão de ferro para pintura em esmalte sintético. O gradil externo deverá ser adaptado, alterando a posição, dimensão e forma de abertura dos portões. No acesso de veículos, será colocado um portão de correr em ferro para pintura, seguindo o mesmo padrão de dimensões e desenho dos gradis existentes no local, com aproveitamento e complementação de material, caso necessário. No acesso de pedestres, será invertido o lado de abertura do portão e ampliação da largura útil do mesmo, com aproveitamento e complementação de material, caso necessário. 7.7. PISOS E RODAPÉS Está previsto o preparo, lançamento e regularização de lastro de concreto para preenchimento de pisos e execução de rampas. Todas as salas do pavimento térreo receberão novo piso de alta resistência em granilite, marmorite ou granitina espessura 8mm, sobre base regularizada. Para estas áreas será fornecido e instalado rodapé em madeira para acabamento em verniz. Na cozinha e nos sanitários adaptados deverá ser assentado novo piso cerâmico 30x30cm na cor branca, PEI 4, com argamassa colante e rejuntamento na cor cinza claro. As soleiras serão em granito cinza polido. A pavimentação externa, estacionamento e a calçada terão como acabamento piso de concreto desempolado. A calçada será totalmente refeita, com novo meio-fio e largura de 1,50m, de modo a atender às Normas de Acessibilidade. Serão colocados pisos táteis alerta/direcional nos locais especificados no Projeto. Na área externa o mesmo será em ladrilho hidráulico 25x25cm, já na área interna deverá ser de borracha aplicada sobre o piso pronto. A execução do piso tátil deve estar em conformidade com as recomendações da NBR 9050. 7.8. REVESTIMENTOS DE PAREDE Antes de ser iniciado qualquer serviço de revestimento, as canalizações deverão ser testadas para que sejam evitados vazamentos. As superfícies a revestir deverão ser limpas e molhadas antes de qualquer revestimento, salvo casos excepcionais. A limpeza deverá eliminar gorduras, vestígios orgânicos (limo, fuligem, etc.) e outras impurezas que possam acarretar futuros desprendimentos. Os revestimentos Página 4 de 7 SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO ADMINISTRATIVA DIRETORIA DE ENGENHARIA E ARQUITETURA deverão apresentar parâmetros perfeitamente desempenados, alinhados e nivelados com as arestas vivas. Na área de Depósito ao fundo do terreno, será feito chapisco rústico para revestimento do muro existente, no fundo e nas duas laterais da área. As novas paredes em alvenaria serão chapiscadas e revestidas em massa única para receber cerâmica ou massa corrida PVA e pintura. Nos sanitários, deverá ser utilizado revestimento cerâmico esmaltado 30x30cm na cor branca, de primeira qualidade, até altura de 1,80m conforme indicado em projeto, sendo assentado com argamassa colante e rejunte na cor cinza. O assentamento das peças deverá seguir a paginação do piso, casando-se a junta da cerâmica da parede com a junta do piso. O aspecto final do revestimento deverá ser uniforme, liso, sem riscos, “barrigas” ou ondulações. 7.9. PINTURAS E ACABAMENTOS As paredes existentes, antes de receberem a pintura, deverão ser limpas através de lavagem e lixadas. Todas as paredes novas, antes da pintura, deverão ser emassadas com massa corrida PVA na área interna e acrílica na área externa, com duas demãos. Demais paredes existentes deverão receber retoques de massa onde se faça necessário. A aplicação e lixamento da massa deverão ser feitos de forma a obter superfície perfeitamente lisa, regular e limpa, pronta para receber pintura. As paredes externas receberão pintura em tinta acrílica com duas demãos, as paredes internas e tetos receberão pintura em tinta PVA com duas demãos, inclusive nos sanitários e cozinha nas áreas acima do revestimento cerâmico. Os forros em lambri de madeira receberão pintura em verniz. As portas de madeira internas, existentes (almofadadas) e novas (semi-ocas), inclusive aduela, alizares e rodapés receberão pintura com verniz fosco. As janelas e portas de madeira externas receberão base em primer e emassamento como preparação da superfície para receber a pintura em esmalte sintético com duas demãos nas faces externas, e internamente receberão pintura em verniz. Gradis e portões de ferro existentes e novos receberão limpeza de todos os pontos de ferrugem, remoção de poeiras e impurezas, preparo com base em primer anticorrosivo e aplicação esmalte sintético acetinado na cor grafite com duas demãos. O muro externo receberá pintura em tinta látex acrílica sem massa corrida. 7.10. LOUÇAS E METAIS As bacias sanitárias dos Sanitários Acessíveis serão adequadas para Portadores de necessidades especiais, ref.: P510 da Deca ou similar, que deverá ser fornecida completa inclusive assento e acessórios, com válvula de descarga do tipo HYDRA ou caixa de descarga de embutir na alvenaria. As bacias para portadores de deficiência devem ter dimensões tais que da borda superior (sem assento) até piso acabado possua altura entre 0,43 e 0,45cm. Os lavatórios dos sanitários serão de louça com coluna suspensa, ref.: L51 da Deca ou similar, incluso barra de proteção em “U”. Todas as louças deverão ser na cor branca. As torneiras dos lavatórios serão de mesa em metal cromado com acionamento tipo alavanca, sensor ou similar. Os sifões em PVC tipo copo. As barras de apoio serão de aço inox, conforme especificados em Projeto e deverão atender à Norma da ABNT NBR 9050. Papeleira, saboneteira (para sabão líquido) e toalheiros (para papel toalha) serão em plástico e a instalação deve estar em concordância com Projeto Arquitetônico. Na cozinha e área de serviço, deverão ser instaladas novas torneiras de parede para as pias. Na área externa, onde estiverem indicadas jardineiras, deverão ser instaladas torneiras de parede de uso geral para jardim. Página 5 de 7 SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO ADMINISTRATIVA DIRETORIA DE ENGENHARIA E ARQUITETURA 7.11. PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO A edificação será dotada dos seguintes sistemas de proteção e combate a incêndio: extintores de pó químico ABC com 4kg, dimensionada para uma área máxima de proteção de 500m² por unidade extintora, sendo dois por pavimento; iluminação de emergência do tipo bloco autônomo, de 15W, com bateria individual e autonomia de 2 horas, na entrada da edificação, recepção e corredores de circulação; sinalização de segurança atendendo ao determinado nas NBR 13434/95, NBR 13435/95 e NBR 13437/95. Além disto, deverão ser instaladas campainhas de sinalização de emergência nos sanitários acessíveis, a 40cm de altura do piso, conforme indicado em projeto. 7.12. INSTALAÇÕES 7.12.1. Instalações Elétricas Caberá a contratada a substituição e a instalação de nova entrada de energia incluso caixa de proteção para medidor padrão Coelba, cabos de alimentação e saída, disjuntores, barramentos e aterramento existentes no quadro, além da confecção e aprovação do projeto elétrico de alimentação do imóvel junto à concessionária, caso seja necessário. Deverá ser instalado, conforme indicado em projeto, um Quadro de Distribuição Geral no Pavimento Térreo (QDG1) e um Quadro de Distribuição Geral no Pavimento Superior (QDG2), ambos os quadros terão barramento principal trifásico de 150A e barramentos de derivações de 40A com capacidade para 18 disjuntores. Os disjuntores principais de alimentação de todos os quadros de distribuição serão tripolar. Cada quadro de distribuição terá um disjuntor tripolar de 60A, dois disjuntores monopolares de 30A e dez disjuntores monopolares de 20A, sendo que QDG1 terá um disjuntor tripolar de 60A a mais para alimentação de QDG2. A alimentação principal dos novos quadros será feita em eletroduto de PVC de 1½”, com 03 cabos fase de #16mm² com disjuntor tripolar de 60A e mais 01 cabos neutro de #16mm² oriundos do medidor de entrada, sendo ambos aterrados com cabo de #16mm². Os circuitos serão divididos da seguinte forma, tomadas e iluminação do Pavimento Térreo serão alimentados por QDG1 e as tomadas e iluminação do Pavimento Superior serão alimentados por QDG2. Os quadros de distribuição, tomadas, disjuntores e fiações serão novos, apenas serão reaproveitados e revisados os eletrodutos e caixas de passagens existentes, havendo necessidade as peças danificadas deverão ser substituídas. Toda a fiação a ser colocada deverá ser nova, com material de boa qualidade com classe de isolação maior ou igual a 750V. Todas as tomadas serão do padrão 2P+T e instaladas conforme projeto; todos os circuitos do quadro serão aterrados, as calhas/luminárias deverão ser montadas completas, contendo um reator eletrônico 2x40w, de acordo com o projeto, soquetes anti-vibratório e as lâmpadas de boa qualidade. Os eletrodutos quando embutidos poderão ser em PVC flexível quando bitolas inferiores a uma polegada, e deverão ser em PVC rígido nas superiores a este diâmetro; os pontos de luz deverão ser obrigatoriamente acionados por um interruptor. Todos os pontos embutidos nas paredes obedecerão aos seguintes critérios: interruptor a 1,30m do piso acabado, tomada para uso geral a 0,30m do piso acabado, tomada para voz e dados a 0,30m do piso acabado, Página 6 de 7 SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO ADMINISTRATIVA DIRETORIA DE ENGENHARIA E ARQUITETURA tomada para ar-condicionado a 1,80m do piso acabado, afastamento mínimo de 10cm entre os pontos. 7.12.2. Instalações Hidráulicas e Sanitárias Serão alteradas as instalações hidráulicas e sanitárias nos sanitários adaptados para pessoas com deficiência, conforme disposição de louças e metais previstos em projeto. Demais instalações serão mantidas conforme existente. 7.13. DIVERSOS Deverão ser instalados, conforme indicado em projeto, protetores para ar condicionado confeccionados em fibra de vidro, com fechamentos laterais e de fundo tipo venezianas, com dimensões internas aproximadas de 71cm x 50cm x 56cm, com dreno. Na rampa de acesso, será instalado guarda-corpo com corrimão em tubo de aço galvanizado 1 1/2", conforme especificado em projeto. 7.14. PAISAGISMO Na área externa serão executados canteiros para paisagismo devendo ser previsto impermeabilização da mureta com membrana asfáltica, aplicada a frio, com trincha, rolo ou escova – com 3 demãos Vedapren preto ou similar – e drenagem com brita, conforme definido em projeto. Para essas jardineiras prever cobertura com grama e vegetação arbustiva de pequeno porte e acabamento com chapim de granito cinza andorinha, largura de 20 cm e espessura de 2 cm. 7.15. LIMPEZA Bota-fora geral, limpeza interna e externa está a cargo da CONTRATADA e deverá ser executada constantemente. É vedado o uso de ácido para remoção de manchas, o que deverá ser feito por outros meios que não venham a atacar os materiais. 8. CONSIDERAÇÕES FINAIS O autor do projeto e a Diretoria de Engenharia e Arquitetura do Ministério Público do Estado da Bahia deverão ser comunicado sobre quaisquer mudanças que se façam necessárias durante a execução da obra ou ainda para o esclarecimento de eventuais dúvidas que possam surgir. Salvador, 26 de agosto de 2013. Fernanda de Araujo Quadros Arquiteta / Analista Técnica Página 7 de 7