Diretoria de Avaliação Institucional PROGRAMA PERMANENTE DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL – PAI “Valorizar o homem enquanto construtor de uma sociedade democrática.” Carlos Eduardo Bittencourt Stange Diretor de Avaliação Institucional Angelo André Marafon Planejamento de Avaliação Institucional Guarapuava – 2005 Avaliação – Compromisso Político-Sócio-Educacional As relações entre as macro-políticas governamentais e as micro-políticas institucionais, em termos de Universidades Públicas, nas últimas décadas, têm-se configurado em um cenário de crises administrativas. Tais crises externas causaram sérias interferências no processo extra-organizacional, onde a comunidade acadêmica não poderia assumir outra que não a atitude política pela luta em busca de sua autonomia. Desde a Reforma Francisco Campos, Lei nº 19.851/31, de 11 de abril de 1931, ficou estabelecido que as Universidades possuem personalidade jurídica e autonomia administrativa, didática e disciplinar (artigo 9º). A LDB 4024/61, de 20/12/1961, acrescenta, em seu artigo 80, também a condição de autonomia financeira às universidades. Em 1968, a Lei nº 5.540/68, Lei da Reforma Universitária, com base na Constituição Federal de 1967, estabelece normas operacionais para o Ensino Superior e sua articulação com o Ensino Médio. Esta reforma acrescenta a autonomia científica às universidades. A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 207, acrescenta o patrimônio à condição de autonomia, e estabelece o princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. Em 1996, a LDB 9.394/96, em seus artigos 52, 53, 54 e 55, amplia as condições de autonomia, onde em seu artigo 54, § 2º, condiciona atribuições de autonomia a um processo de avaliação a ser realizado pelo Poder Público. O MEC/SESu, em 1993, portanto, anterior a LDB 9.394/96, emite o “Documento Básico de Avaliação das Universidades Brasileiras”, buscando um padrão de qualidade dos serviços prestados pelas Universidades à sociedade, objetivando: 1 – atender a um “processo contínuo de aperfeiçoamento do desempenho acadêmico”; 2 – constituir uma “ferramenta para o planejamento e gestão universitária”; 3 – estimular e legitimar um “processo sistemático de prestação de contas à sociedade”. A avaliação pressupõe, nesta linha, um processo de aperfeiçoamento e de transformação da sociedade universitária por meio de auto-conhecimento de micro-políticas institucionais, identificando rumos, princípios e valores. Eficiência, eficácia, ética e democracia como princípios norteadores dos processos intra-institucionais traduzem a Universidade enquanto compromisso social, valorizando os Recursos Humanos e maximizando a utilização dos recursos materiais. Isto requer um amplo e global processo de discussão institucional, pois é a avaliação, o maior empreendimento humano desenvolvido no âmbito operacional-funcional da Universidade. É esta discussão que legitima o processo, enquanto social. A legitimidade técnica advém de um contínuo processo de sensibilização e retro-alimentação, com rigor e fidelidade na coleta de dados e transparência na metodologia de procedimentos quantitativos e qualitativos, oferecendo modelos analítico-interpretativos para a gestão do ensino. O Programa de Avaliação Institucional das Universidades Brasileiras - PAIUB (1993) e o Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior - SINAES (2003; Lei n° 10.861/04, de 14/04/2004; Portaria n°2.051/04, de 09/07/2004) assumem o ato de avaliar, como um compromisso institucional, um compromisso político-sócio-econômicoeducacional da Universidade para com a sociedade constituindo-se em um compromisso de construção, de formação e de transformações individuais e social; é, acima de tudo, um compromisso de valorização humana em busca de uma sociedade democrática. O processo de auto-avaliação constitui-se, portanto, em um movimento de qualidade em termos de Políticas Públicas. A Auto-Avaliação é, por sua natureza, o processo que propicia segurança institucional em termos de micro-políticas, tanto para as ações de planejamento quanto para a prestação de contas à sociedade, bem como, em termos de suas relações macro-políticas, consolidando suas condições de autonomia e de responsabilidades para com a sociedade. De modo pontual, a auto-avaliação é um empreendimento humano, de alto rigor técnico, cuja ação de valor burocrático tem por finalidade proporcionar melhores condições políticas em razão de garantias de qualidade acadêmico-político-administrativas de uma Universidade pública. No cenário intra-institucional, as várias tecnologias utilizadas, tanto no âmbito administrativo-operacional-funcional, quanto no pedagógico-didático-científico, exigem diferentes políticas setorizadas (micro-políticas setoriais frente às macro-políticas institucionais); a compreensão desta pluralidade, dirimindo as tensões entre o que se percebe por necessidade em relação ao que se determina por prioridade, é o papel balizador da auto-avaliação. Ferramenta essencial de Gestão Pública em Ensino Superior, fundamentado em Diretrizes e Legislação Externa e Interna, os Sistemas de Avaliação traduzem-se em garantias frente à Carta Institucional de Missão e Princípios. As políticas e responsabilidades internas de Ensino, Pesquisa e Extensão estabelecidas nesta carta institucional, exaradas em seus documentos de Planejamento de Desenvolvimento Institucional e de Projeto Político-Pedagógico Institucional, refletem suas Políticas Internas de Qualidade em suas atitudes de Planejamentos internos e de Atos Regulatórios sobre a governança, operacionalidade e funcionalidade de sues Processos. Balizando atitudes institucionais entre as visualizas em termos de metas e as reais em termos de resultados obtidos, os sistemas de Avaliação – externos e interno, buscam explicitar a Responsabilidade Institucional para com a Sociedade. Em outros termos, o seu compromisso sócio-político-educacional em relação à sociedade em que esta inserida, em termos local, regional e nacional. De modo sintético, na Figura 1 a seguir, estas relações estão representadas. Relações Institucionais dos Sistemas Avaliativos (figura 1) Diretrizes e Política (externa) Missão (carta institucional) Visão Objetivos Objeto Negócio Função estabelecimento de Gestão Institucional Gerências Institucionais Princípios Institucionais Políticas e Responsabilidades Institucionais - Ensino, Pesquisa e Extensão objetivação de Planejamento e Atos Regulatórios Internos Metas PDI PPPI garantias para a Processo, Operacionalidade e Funcionalidade Resultados Sistemas de Avaliação Políticas de Qualidade MEC INEP Atitudes Institucionais Balizadora/Formativa Esperados Obtidos CEA Externa CEE Mercado De Trabalho Interna (PAI) Responsabilidade Social Histórico Institucional O Ensino Superior em Guarapuava iniciou em 1º de março de 1970, com a instalação da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Guarapuava, FAFIG, com 4 cursos, Letras, Geografia, História e Matemática. Em 27 de outubro de 1976, o Presidente da República autorizou a instalação de mais dois cursos, Ciências Licenciatura de 1º Grau e Pedagogia, e em 1980, tiveram início os cursos de Administração e de Ciências Contábeis. Por meio da Lei nº 9295, de 13 de junho de 1990, foi instituída a Fundação Universidade Estadual do Centro-Oeste, com sede e foro na cidade de Guarapuava, entidade mantenedora da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Guarapuava, FAFIG, e da Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Irati, FECLI, e, por meio do Decreto nº 3444, de 08 de agosto de 1997, publicado no Diário Oficial do Estado do Paraná nº 5.063, de 8 de agosto de 1997, foi reconhecida a Universidade Estadual do Centro-Oeste, UNICENTRO, com sede e Campus na cidade de Guarapuava e Campus na cidade de Irati. No Campus de Guarapuava, em julho de 1995, foram instalados os cursos de Análise de Sistemas e Ciências Econômicas; em 1997, os cursos de Química e Ciências Biológicas; em 1998 o curso de Engenharia de Alimentos; em 1999 os cursos de Nutrição e Enfermagem; em 2000 o curso de Fisioterapia; em 2001 os cursos de Filosofia, Serviço Social e Secretariado Executivo; em 2002 os cursos de Comunicação Social e Física e, em 2003 os cursos de Farmácia, Arte-Educação, Agronomia, Medicina Veterinária, além do curso seqüencial, Gestão Imobiliária. Em 2004, estão instalados, além do Curso Seqüencial em Gestão Imobiliária, os cursos em Gestão de Agronegócios, Gestão de Micro e Pequeno Porte, Gestão em Políticas Públicas e Gerência Municipal e Gestão Operacional Empresarial, sendo o último para o Campus Universitário de Irati e Campi Avançado de Prudentópolis. O Ensino Superior em Irati iniciou em março de 1975, com a instalação da Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Irati, FECLI, com 3 cursos: Letras, Pedagogia e Ciências Licenciatura de 1º Grau. Em 1985, foi implantado o curso de Ciências Contábeis. Em 1990 houve a unificação da FAFIG e FECLI. A partir de 1997 com o reconhecimento da UNICENTRO, a Universidade Estadual do Centro-Oeste, dá andamentos a seu projeto de expansão e em 1998 implanta os cursos de Educação Física e Engenharia Florestal; em 1999, os cursos de Ciências Licenciatura Plena e História; em 2000 o curso de Administração; em 2001 o curso de Geografia, em 2002 o curso de Fonoaudiologia e em 2003 os cursos de Psicologia, Turismo e Engenharia Ambiental. A UNICENTRO atualmente oferta 33 cursos de graduação (com habilitações) no Campus de Guarapuava e 19 (com habilitações) no Campus de Irati, atendendo a 7.099 alunos regularmente matriculados. Mantém, ainda, cursos em regime de extensão, conforme segue: Campus Universitário de Guarapuava: Campi Avançado de Laranjeiras do Sul: Centro de Ciências Sociais Aplicadas CSA – Administração e Ciências Contábeis; Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes CCH – Letras e Pedagogia; Campi Avançado de Pitanga: CSA – Administração e Ciências Contábeis; CCH – História e Pedagogia; Campi Avançado de Chopinzinho: CSA – Ciências Contábeis; CCH – Pedagogia; Campus Universitário de Irati: Campi Avançado de Prudentópolis: CSA - Ciências Contábeis e Ciências Econômicas; CCH – Letras e Pedagogia; Seqüencial. Além disso, coloca à disposição da comunidade universitária sete Bibliotecas, 95 Laboratórios, Museu de Ciências Naturais, Arquivo Histórico, Gráfica, Editora, Restaurante e Rádio Universitária. Estimulando o desenvolvimento de projetos e pesquisa discentes, a Universidade oferta 50 bolsas-pesquisa para estudantes, sendo 40 bolsas próprias da Universidade e 10 bolsas do Programa PIBIC; 87 bolsas para o Programa de Monitoria Discente Remunerada. O corpo docente é constituído 595 por professores, sendo: Graduados: 72 Especialista: 179 Mestres: 252 Doutores: 92 O corpo Técnico-administrativo é constituído por: Técnico-administrativo: 255 Estagiários: 218 Na área de Pós-Graduação, a UNICENTRO oferta cursos de Especialização desde 1975, tendo estimulado o desenvolvimento de monografias nas mais diversas áreas de conhecimento e qualificado professores dos mais distantes estados brasileiros. Atualmente, a Instituição conta com 38 cursos de Especialização. Além dos cursos de Mestrado em Enfermagem e Saúde Pública, em convênio com a Universidade de São Paulo – USP, Ribeirão Preto; Mestrado em Letras/ Inglês e Literatura Correspondente, em convênio com a Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC; Mestrado em Métodos Numéricos e Mestrado em Métodos Numéricos Aplicados à Engenharia, ambos em convênio com a Universidade Federal do Paraná – UFPR Além das atividades já mencionadas, a UNICENTRO oferece oficinas permanentes: artes plásticas, música, canto, teatro, dança e artesanato, além de uma série de eventos culturais, esportivos e pedagógicos. A essas atividades somam-se o Grupo Paranamérica, o Coral UNICANTO e o Grupo de Teatro. A UNICENTRO se apresenta como uma universidade aberta à comunidade, comprometida com as grandes questões sociais, disposta a estimular a integração social e a contribuir para o desenvolvimento do Paraná e do Brasil. Justificativa Produzir, disseminar e propiciar a guarda e o acesso do Conhecimento Científico, da Cultura, da Arte e da Tecnologia, formando cidadãos, profissionais éticos, agentes atuantes e transformadores da realidade sócio-econômica e política local, regional, nacional e mundial, é a razão da UNICENTRO, que deseja ser vista ao longo do tempo como referência em termos de qualidade em Universidade Pública, Democrática, Autônoma e Gratuita, com atuação nos cenários nacional e internacional, alicerçada em centros de excelência cooperativos e integrados com o dinamismo cultural, educacional e políticosócio-econômico. A atitude de avaliação é um processo permanente de valoração do homem. As classes profissionais que constituem uma IES, quais sejam: Técnicos-Administrativos, Alunos e Professores, em termos avaliativos, não sofrem distinção hierárquica institucional. Todas as ações desenvolvidas no sistema universitário agregam valores ao fenômeno educativo na sua responsabilidade social de formar cidadãos éticos, com fundamentação humanístico-técnico-científica; agentes atuantes e transformadores da realidade. Assumindo os princípios do PAIUB (1993), cujos quais fundamentam o novo SINAES (2003), a UNICENTRO estrutura um projeto permanente e legítimo, tanto no aspecto jurídico quanto, e principalmente, na compreensão e interação de sua comunidade acadêmica, representada por meio da Comissão Própria de Avaliação Institucional. Esta ferramenta de gestão tem por finalidade, a partir do auto-conhecimento, subsidiar os processos decisórios objetivando garantias de qualidade nas razões operacionais e funcionais da instituição frente a estruturação de uma sociedade democrática, construindo e articulando o conhecimento científico, historicamente contextualizado. Interativo em suas estratégias de ação, o Programa Permanente de Avaliação Institucional da UNICENTRO – PAI, em contínua sensibilização, atualiza-se por meio das reflexões participativas dos integrantes de sua comunidade, compreendendo suas necessidades em razão das prioridades. O conhecimento matematizado institucional constitui-se como ferramenta essencial para os processos de planejamento, gerência e gestão, subsidiando ações físico-operacionais e funcionais que garantam a Missão e Princípios Institucionais. Esta linguagem matemática constitui-se em um diagnóstico não apenas quantitativo, pois tem por finalidade sistematizar ações de curto, médio e longo prazo, fundamentando um planejamento estratégico global a partir dos dados agregados obtidos dos planejamentos estratégicos setoriais. O monitoramento e a atualização permanente dos dados possibilitam análises sobre os problemas do passado, interpretações sobre a problematização do presente, e projeções para ações futuras. Subsidia as políticas e o processo de gestão institucional. Consoante ao SINAES, o PAI tem por objetivo avaliar as condições institucionais de oferta de cursos, a garantia de sua Missão Institucional e de sua Responsabilidade para com a sociedade. Princípios Institucionais: • Responsabilidade para com a Sociedade: refere-se à sintonia sócio-institucional, ou seja, à inserção social da instituição cumprindo o seu papel formador de cidadãos ético-reflexivos capazes de interagir e transformar a sociedade. Em outros termos, refere-se ao papel sócio-político-econômico que a Universidade exerce na sociedade em que está inserida. • Caráter não punitivo nem premiativo, e nem neutro: estruturar o processo avaliativo tendo por princípio a valoração do homem como integrante e transformador de uma sociedade, eleva o processo “contábil” para uma condição não fiscalizadora. A partir desta intenção, não existem prêmios ou punições, existe o auto-conhecimento e o incentivo à superação em direção às potencialidades individuais em cada sistema. • Compromisso formativo: é a partir deste princípio que o processo de autoavaliação demonstra o seu caráter político-institucional de “não-neutralidade”. A UNICENTRO, em sua missão avaliativa de valorização humana na sua estrutura organizacional e funcional assume uma posição orientadora mediante os resultados do processo avaliativo. A autoconsciência institucional tem por pressuposto sujeitos ético-reflexivos que interagem e transformam a sociedade em prol de um bem comum. • Totalidade Institucional: não há condições de conceituar a Avaliação como um processo institucional sem com que esta atinja a todos os setores administrativos e pedagógicos, envolvendo relações internas e externas que têm por objetivo dar conta da Missão Institucional. • Respeito à identidade institucional: o Ministério da Educação e Cultura tem neste princípio a alavanca de sensibilização dos seus mecanismos de avaliação externa. O SINAES assume a auto-avaliação institucional como importante e essencial instrumento demonstrativo de garantias de qualidade de ensino. • Reconhecimento à diversidade do sistema: em concordância ao respeito à identidade institucional, cada sistema elaborado em termos de auto-avaliação é considerado pelo sistema externo de Avaliação Institucional/MEC-INEP. Tais sistemas internos têm por missão promover o auto-conhecimento e a autoconsciência institucional. A UNICENTRO tem por política institucional o princípio de valorização humana nos processos e sistemas funcionais e operacionais, em qualquer nível institucional. • Comparatividade: os conceitos e indicadores legitimamente construídos no processo de auto-avaliação institucional, devem convergir para as linguagens utilizadas nos sistemas externos de avaliação – SETI e MEC, possibilitando a integração de ações e serviços entre a UNICENTRO e outras IES. • Legitimidade: determinado por lei, a legitimidade jurídica está assegurada. A sensibilidade de se adotar político-institucionalmente um processo permanente que tem por pressuposto a valoração das potencialidades humanas, torna este processo interativo entre todos os agentes constituintes da comunidade universitária. É este diálogo permanente a garantia legítima do processo como um todo. • Descentralização: A legitimidade de ações interativas só é possível assumindo a descentralização operacional e funcional do programa. • Sigilo: Todos os dados e informações ainda não tabulados, inferidos e consolidados não são divulgados, somente após a validação institucional de tais indicadores e índices é que ocorrem os processos demonstrativos oriundos da avaliação. • Continuidade do processo: objetivando a aquisição de uma cultura democrática de bem público, o programa permanente de avaliação institucional tem como garantia de continuidade, primeiro, a vontade político-institucional de demonstrar suas condições de oferta de ensino, pesquisa e extensão, e segundo, demonstrar sua eficiência e eficácia no cumprimento de sua responsabilidade social. • Publicidade: a transparência é, talvez, simultânea à participação coletiva, o ponto fundamental de legitimidade de um processo de auto-avaliação institucional. Todos os sujeitos participantes da comunidade acadêmica tem o direito, ao mesmo tempo em que a instituição tem a obrigação, de conhecer todo o processo avaliativo e autoavaliativo, haja vista, ser este o mecanismo de satisfação social. Objetivos Geral Avaliar as condições institucionais de oferta de ensino, pesquisa e extensão, bem como a garantia de sua Missão e Princípios Institucionais e de sua Responsabilidade para com a sociedade. De razão lógico-estratégica, compreende-se a UNICENTRO em sete áreas de avaliação, quais sejam: Avaliação de Extensões; Avaliação de Sistemas; Avaliação de Ensino; Avaliação de Ingressantes x Egressos; Avaliação de Agentes Universitários; Avaliação de Pesquisa; e, Avaliação de Produção do Conhecimento Tecnológico. Específicos compreender os pontos ponderáveis e potenciais e seus mecanismos de superação; construir indicadores de produtividade e de qualidade frente a responsabilidade social; constituir-se ferramenta de gestão universitária; construir um sistema de base de dados confiável e atualizado; subsidiar mecanismos de auto-avaliação setorizada que têm por finalidade a garantia de qualidade em serviços prestados; estruturar mecanismos demonstrativos da operacionalização e funcionabilidade de seus sistemas e governança à sociedade; monitorar as condições de oferta de ensino, pesquisa, extensão e gestão; agregar valores que objetivem garantir a Missão Institucional; verificar a abrangência social e de mercado de trabalho da UNICENTRO; disseminar as informações institucionais de caráter público por meio de página própria na WEB. Tem também por finalidade responder aos objetivos exarados no SINAES. Objetivos da auto-avaliação: Possibilitar o surgimento de uma cultura avaliativa permanente em termos de autoconsciência institucional frete a sua missão, finalidades e responsabilidades acadêmico-social; Pôr em questão os sentidos do conjunto de atividades e finalidades cumpridas pela Instituição; Aumentar a consciência pedagógica e capacidade profissional do corpo docente e técnico administrativo; Fortalecer relações de cooperação; Possibilitar o estabelecimento de juízo acerca da relevância científica e social de atividades e produtos; Prestar contas à sociedade. Também em sintonia com o determinado pela Comissão Especial de Avaliação do Ensino Superior do Estado do Paraná – CEA/PR, o PAI/UNICENTRO, por meio de suas áreas de avaliação busca responder as dimensões previstas no SINAES: 1 – Missão, PDI e PPPI; 2 – Políticas para o Ensino, a Pesquisa, a Pós-Graduação, a Extensão e respectivas normas de operacionalização; 3 – Responsabilidade social da Instituição: inclusão social; desenvolvimento econômicosocial; contribuir para a defesa do meio ambiente; da memória e do patrimônio cultural; e, incentivo à produção artística; 4 – Políticas de pessoal: Plano de Carreira, Cargos e Salários; aperfeiçoamento; desenvolvimento profissional; e, condições de trabalho; 5 – Organização e Gestão: representatividade nos colegiados; autonomia na relação com a mantenedora; participação democrática em processos decisórios; 6 – Infra-estrutura física, física especial, de recursos humanos e de acessibilidade em sistemas de informação e comunicação; 7 – Relatório de Auto-avaliação Institucional; 8 – Egressos: Mercado de Trabalho e Relações Institucionais; 9 – Sustentabilidade Financeira. Estrutura Organizacional (figura 3) Cada área proposta para o desenvolvimento do PAI, constitui-se em um ou mais programas; estes programas possuem como fundamentação a etapa de diagnóstico, cuja qual está subdividida em duas fases: Fase Quantitativa e Fase Perceptiva. A Fase Quantitativa é composta por planilhas eletrônicas, cuja finalidade refere-se ao levantamento quantitativo de condições de oferta em cada programa. A Fase Perceptiva é composta por um conjunto de instrumentos do tipo questionários, semi-estruturados, estatisticamente organizados em escalas semânticas do tipo Likert. Para a área de Ensino, estruturam-se cinco programas: Programa de Avaliação do Ensino de Graduação; Programa de Avaliação de Ensino em Estágio Supervisionado da Área de Saúde Humana; Programa de Avaliação de Ensino em Estágio Supervisionado da Área de Saúde Animal; Programa de Avaliação de Ensino em Estágio Supervisionado das Licenciaturas; Programa de Avaliação de Ensino em Estágio Supervisionado dos Bacharelados; Programa de Avaliação do Ensino de Cursos de Pós-Graduação lato sensu; e, Programa de Avaliação do Ensino de Cursos Seqüenciais Em todos estes programas, compete ao Núcleo de Avaliação Institucional - NAI orientar sobre os procedimentos de levantamento quantitativo, bem como aplicar instrumentos de levantamento perceptivo, para professores e alunos, quanto à: Percepção da Performance Curricular, das Condições de Infra-Estrutura de Oferta de um Curso, e do Perfil Sócio-educacional de alunos Ingressantes, Formandos e Egressos. Outras ponderações de ordem avaliativa, tais como: Avaliação sobre a Gestão Imediata do Curso e Avaliação sobre Condições Específicas de Infra-Estrutura, serão sugeridos procedimentos de operacionalização para os Centros de Conhecimentos e Departamentos Pedagógicos. Para a área de Pesquisa, estruturam-se duas fontes de coleta de dados: o sistema interno de avaliação e acompanhamento definido pela Pró-Reitoria de Pesquisa e PósGraduação – PROPESP, e os resultados divulgados via CAPES. Diagnósticos quantitativos serão aplicados à medida que ocorrer tal necessidade. Outro ponto significativo refere-se à percepção da indissociabilidade entre Pesquisa e Ensino e entre Pesquisa e Extensão; esta percepção poderá vir a ser estruturada em instrumentos do tipo Questionários semiestruturados à medida que a PROPESP compreenda a necessidade sobre cada projeto. Deste modo, os programas de Avaliação de Pesquisa serão instruídos por projeto, constituindo resultado agregado da produção técnico-científica institucional. Para a área de Extensão, de igual modo à Pesquisa, os programas deverão vir a ser estruturados por projeto, respeitando a intencionalidade de propostas de ordem social ou propostas de prestação de serviços, constituindo resultado agregado técnico-científicocultural-social da UNICENTRO. Para a área de Avaliação de Sistemas Institucionais, estrutura-se o programa de avaliação de condições administrativo-operacionais de atividades meio. Este programa subdivide-se em etapas de diagnóstico, em três fases: Levantamento quantitativo (espaço físico, acessibilidade, circulação, mobiliário, iluminação e ventilação, recursos humanos, equipamentos, etc...); Levantamento perceptivo (atribuições de função, sub-funções, sobrefunções, hiatos e desvios funcionais, relações hierárquicas e sistemas de informações intra e interinstitucionais), e Levantamento de Perfil Sócio-Funcional. Para a área de Avaliação de Docentes e de Agentes Universitários, a base está constituída nos resultado agregados da Comissão Especial de Concurso e Avaliação Docente – CESCAD (Desempenho Docente) e de Recursos Humanos (Desempenho de Agentes Universitários). Para a área de Avaliação de Ingressantes x Egressos, três programas fornecerão os resultados esperados: Programa de Levantamento do Perfil Sócio-Educacional dos Alunos da UNICENTRO: Ingressantes, Formandos e Egressos. De forma simultânea, por meio de auxílio dos cursos da área de Conhecimento de Ciências Sociais e Aplicadas realizar-se-á levantamento histórico-quantitativo das condições macro-regionais de mercado de trabalho, conforme estrutura lógica demonstrada na figura 2. Estrutura Lógica – Expectativas de Ingressantes x Realidade do Egresso (figura 2) Meta Pressupostos Conhecer e compreender as Conhecer as expectativas dos expectativas dos ingressantes e a ingressantes bem como a realidade realidade do egresso. dos egressos propicia a compreensão da relação entre o perfil do profissional desejado e o perfil do profissional formado. Objetivos Específicos 1. Compreender as expectativas dos alunos ingressantes. 2. Conhecer o perfil sócioeducacional dos alunos da UNICENTRO e egressos. 3. Conhecer a realidade do mercado de trabalho. 4. Estabelecer uma correlação entre ingressantes e egressos. 5. Compreender a relação de egressos pela absorção do mercado de trabalho. 6. Conhecer abrangência de atuação dos egressos em termos de colocação no mercado de trabalho. Tarefas para 2005 Resultados Obtidos Atividades Garantias de Atingimento / Itens 1. Sensibilização dos alunos da UNICENTRO e egressos; 2. Trabalho conjunto com os Departamentos Pedagógicos de Administração, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, Serviço Social e Geografia. Resultados Esperados Fontes de Verificação Instrumentos sócio-educacionais e projetos de TCC´s. Sistemática de Continuidade 1. Aplicação anual dos instrumentos sócio-educacionais (2º semestre). 2. Realização anual do Censo de Oferta de mercado de trabalho (TCC). 1. Instrumento de pesquisa sócio- - 1 e 2: Dados estatísticos sobre a educacional de ingressante. realidade sócio-educacional dos 2. Instrumentos de pesquisa sócio- alunos da UNICENTRO e educacional para alunos de última egressos. série e egressos (estes últimos com - 3, 5 e 6: Mapear a oferta regional acompanhamento por 3 anos). do mercado de trabalho; Situar a 3. Trabalhos de conclusão de curso colocação dos egressos da envolvendo as áreas de graduação UNICENTRO. de Administração, Ciências - 4: Estabelecer a correlação média Contábeis, Ciências Econômicas, de formandos e o tempo médio de Serviço Social e Geografia. integralização por curso. 4. Coleta de dados junto à PROGRAD: estatística do alunado. 5. Trabalhos de conclusão de curso envolvendo as áreas de graduação de Administração, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, Serviço Social e Geografia. 6. Instrumento de pesquisa sócioeducacional de egressos. Aplicação de instrumentos: Ingressantes/vestibular; Formandos e Egressos/outubro. Estrutura Organizacional – PAI (figura 3) Conselhos Superiores Reitoria Pró-Reitorias Diretorias imediatas NAI Direções de Campi Direções de Centro de Conhecimento Coordenação de Campi Avançados e Cursos Seqüenciais Direções de Campi Avançados Coordenação Geral de Cursos Seqüenciais Comissão Permanente – PAI CPA – MEC/INEP Condições de oferta Físico-operacionais-funcionais ÁREAS DE AVALIAÇÃO Avaliação de Sistemas. Avaliação de Extensão – - Avaliação de Condições Sociais e Serviços. Administrativo-operacionais - Estruturação por Projetos. de Atividades meio. Avaliação de Ensino. Avaliação de Ingressantes x - Programa de Avaliação da Egressos. Graduação; - Levantamento do perfil Avaliação de Agentes - Programas de Avaliação de Ensino Universitários. sócio-econômico dos em Estágio Supervisionado das Áreas Avaliação de PesquisaAvaliação da Produção - CESCAD (docentes); acadêmicos; de Saúde Humana e Saúde Animal; - Sistema Interno de de Conhecimento - Programa de Expectativas - Recursos Humanos - Programa de Avaliação de PósAvaliação; e, Tecnológico. (agentes universitários). de Ingressantes e Graduação lato sensu; - CAPES. Formandos; e, - Programa de Avaliação dos Cursos - Acompanhamento de Seqüenciais. Egressos. - Programa de Avaliação de Ensino em Estágio Supervisionado das Licenciaturas. - Programa de Avaliação de Ensino em Estágio Supervisionado dos Bacharelados. CATEGORIAS DE AVALIAÇÃO: 1. Missão Institucional. 2. Docência e Discência. 3. Políticas para Ensino, Pesquisa, PósGraduação e Extensão. 4. Políticas de Pessoal 5. Organização e Gestão e Infra-Estrutura 6. Egressos. 7. Sustentabilidade Financeira e Responsabilidade Social. RESULTADOS ESPERADOS: 1. Totalmente Satisfatório/Sim 2. Satisfatório/Na maioria das vezes 3. Regular/Às vezes sim, às vezes não 4. Insatisfatório/Poucas Vezes 5. Totalmente Insatisfatório/Não 6. Sem Opinião 7. Resposta em branco Planejamento do PAI Reavaliado a partir dos condicionantes do SINAES, assume sua posição no processo de planejamento institucional, estruturado em 11 ações seqüenciais de modo a concluir o primeiro ciclo avaliativo, correspondente ao primeiro ciclo de informações institucionais, num prazo de 02 (dois) anos, conforme determina o Artigo 13 § 1º da Portaria/MEC nº 2.051/2004, de 09/07/2004; e, com um prazo final de 04 (quatro) anos incluindo as fases de meta-avaliação. Os condicionantes político-institucionais norteadores das ações e atividades a serem desenvolvidas na implantação deste primeiro ciclo avaliativo, considerando o exercício 1999-2002 como a validação dos instrumentos-piloto de diagnóstico perceptivo e de diagnóstico qualitativo, são: Missão Institucional Produzir, disseminar e propiciar a guarda e o acesso do Conhecimento Científico, da Cultura, da Arte e da Tecnologia, formando cidadãos, profissionais éticos, agentes atuantes e transformadores da realidade sócio-econômica e política local, regional, nacional e mundial. Visão Institucional Referência em termos de qualidade em Universidade Pública, Democrática, Autônoma e Gratuita, nos termos previstos na Lei, com atuação nos cenários nacional e internacional, alicerçada em Centros de excelência cooperativos e integrados com o dinamismo sócio-econômico e político local, regional, nacional e mundial. Negócio Institucional Construção, articulação e disseminação do Conhecimento Científico, historicamente contextualizado. Objeto Institucional Excelência em Ensino, Pesquisa e Extensão na perspectiva da construção de uma cultura democrática. Objetivo Institucional Formar cidadãos éticos, com fundamentação técnico-científica; agentes atuantes e transformadores da realidade sócio-econômica e política local, regional, nacional e mundial. Função Institucional Instrumentalização do processo de construção, articulação e disseminação do conhecimento científico, com vistas ao desenvolvimento regional. A reestruturação do processo avaliativo dá-se em face da política institucional de desburocratizar e agilizar os ciclos avaliativos, visualizando na avaliação um processo formativo permanente, a partir do diagnóstico quantitativo e perceptivo, informações que, já nesta fase, servem como subsídios de gestão, conforme explicitado na figura 4 abaixo: Condicionantes Institucionais para Reestruturação do Processo Avaliativo Figura 4 PESQUISA DE OPINIÃO PROCESSO IMEDIATA SISTEMÁTICA DE CONTINUIDADES HÁBITO CULTURA AÇÕES IMEDIATAS AÇÕES AO LONGO DO TEMPO VISÃO DE CURTO PRAZO VISÃO DE CURTO, MÉDIO E LONGO PRAZO CONSTANTES ALTERAÇÕES DE ORGANOGRAMA SIGNIFICATIVAS E SISTEMÁTICAS ALTERAÇÕES DE ORGANOGRAMA CONSTANTES ALTERAÇÕES DE FLUXOGRAMA OPERACIONALIZAÇÃO DE PROCESSOS: FLUXOGRAMA FACILITADOR E DESBUROCRATIZANTE DIFICULDADES NO PROCESSO DECISÓRIO MELHORIAS NO PROCESSO DECISÓRIO PROJETOS ISOLADOS PROCESSO DE CARÁTER PERMANENTE “SOLUÇÕES” ISOLADAS E TEMPORAIS AÇÕES PARA RESULTADOS A CURTO E MÉDIO PRAZO APAGAR DE INCÊNDIOS PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO GLOBAL A PARTIR DOS SETORIAIS O planejamento adquire legitimidade, à medida que vislumbra ações descentralizadas e constantes sensibilizações e atualizações. Objetiva o processo, avaliar 07 categorias master: Missão Institucional; Docência e Discência; Políticas para Ensino, Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão; Políticas de Pessoal; Organização e Gestão e Infra-Estrutura; Egressos; Sustentabilidade Financeira e Responsabilidade Social, em 07 áreas de avaliação: Extensão; Sistemas; Ensino; Ingressantes x Egressos; Docente; Pesquisa; e, Produção do Conhecimento Tecnológico. Deste modo atinge-se a todos os ambientes institucionais, propiciando respostas investigativas ao determinado no SINAES, a saber: 1. As instituições de ensino superior como um todo; 2. Os cursos de graduação - Avaliação das Condições de Ensino: a) Condições de ensino; b) Instalações dos cursos; c) Organização didático-pedagógica; 3. O desempenho dos alunos de graduação; 4. A responsabilidade social das I.E.S; a) Inclusão Social (Educação Inclusiva); b) Desenvolvimento econômico-social da região de inserção; c) Contribuições efetivas em prol do meio ambiente – Educação Ambiental; d) Garantias da Preservação da Memória, da Arte, da Cultura e do Patrimônio Histórico; 5. A missão institucional; 6. Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI; 7. Políticas Institucionais e suas formas de operacionais: a) De Graduação e de Pós-Graduação b) De Ensino, de Pesquisa e de Extensão. c) De Capacitação e Qualificação Docente d) De Produção Acadêmica e) Programas e ações de desenvolvimento interno para atividades acadêmicas próprias da I.E.S.- Programas Institucionais ou Institucionalizados: Monitorias, Bolsas de Iniciação Científica, Estágios Pedagógicos Voluntários, PET`s f) Regime de Contratação Docente e de Técnicos g) Planos de Cargos e Salários h) Condições Gerais de Trabalho – Regimes de Trabalho: atribuições por Classes e Níveis 8. Identidade Institucional: diversidade e especificidade das diferentes vocações e organizações acadêmicas 9. Interlocução Institucional com a Comunidade 10. Condições de Autonomia Institucional 11. Gestão Institucional: “mérito e valor das orientações de caráter estrutural, geral e amplo que perpassam os cursos, programas, projetos e departamentos” (Missão Institucional – Estruturas de Planejamento). 12. Condições físicas especiais: Laboratórios, Bibliotecas e Recuperação de Informações e de Pesquisa. 13. Educação Inclusiva de Alunos e Inclusão Educacional de docentes 14. Acessibilidade 15. Avaliação Interna: Institucionalização, Processo, Resultados e interação de Resultados com a Gestão Institucional. 16. Responsabilidade funcional e operacional dos Órgãos Colegiados: Conselho Departamental, Conselho Deliberativo de Área - CDA, Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão - CEPE, Conselho de Administração - CAD, Conselho Universitário - COU – condições de autonomia (independência e o grau de autonomia assegurados pela mantenedora). Complementar aos 16 itens acima relacionados, o SINAES propõe: “Roteiro básico do programa de avaliação institucional: unidades de avaliação e elementos para a constituição de indicadores”. Apresentamos a seguir um roteiro contendo as unidades básicas de avaliação, a ser utilizado: 1) Por todas as instituições em seus processos de auto-avaliação e 2) Pelas comissões externas, com as devidas adaptações aos perfis institucionais e às características das áreas de conhecimento. Cada instituição orientará seu processo de avaliação seguindo, deste roteiro, os itens e indicadores que lhe forem pertinentes. Por exemplo, conforme anteriormente destacado, uma IES que não tenha pesquisa e pós-graduação não considerará esses itens em sua avaliação. Por outro lado, além destes, outros poderão ser incluídos por determinação de cada IES ou mesmo por decisão da entidade ou associação que a represente. Essas unidades de análise fornecem os elementos essenciais para a elaboração dos indicadores. Esse roteiro e os indicadores que lhe correspondem serão constantemente aperfeiçoados e precisados, a partir das recomendações e de estudos da comunidade acadêmica e do MEC. No roteiro a seguir constam os indicadores qualitativos. Os dados quantitativos a serem considerados deverão levar em conta informações usualmente produzidas e disponibilizadas nos sistemas de informação dos órgãos oficiais, especialmente os obtidos pelo Censo e Cadastro. 1. Missão (vocação, compromissos, finalidades, visão, objetivos da instituição). Elementos fundamentais do projeto institucional. Identificar e avaliar as marcas que melhor caracterizam a instituição, definem sua identidade e indicam a responsabilidade social. Principais programas e processos que conferem identidade à instituição e melhor realizam suas finalidades e objetivos essenciais. Principais contribuições para o desenvolvimento da ciência e da sociedade. Características principais do clima acadêmico e psicossocial da IES. - Descrever a função central que a instituição se propõe a cumprir, segundo o projeto institucional. - Analisar as práticas institucionais que concretizam a função central da instituição, identificando principais resultados, dificuldades, carências, possibilidades e potencialidades. - Analisar a participação dos professores, estudantes e servidores na realização desse projeto institucional, identificando e avaliando as estratégias de motivação. - Avaliar a pertinência do projeto institucional, tendo em vista as características do entorno social e as demandas objetivas da comunidade regional e da sociedade brasileira; de que maneira o contexto social, econômico e político interferem nas políticas e nas práticas informais da instituição. - Avaliar em que medida os propósitos e fins formais e oficiais da instituição coincidem com os objetivos realmente perseguidos pelos professores e administradores. 2. Corpo de professores/pesquisadores. Descrever e qualificar esse conjunto de atores, com respeito à formação acadêmica e profissional, sua situação na carreira docente, programas/políticas de capacitação e desenvolvimento profissional, compromissos com o ensino, a pesquisa e a extensão, distribuição dos encargos, adesão aos princípios fundamentais da instituição, vinculação com a sociedade, concursos e outras formas de admissão na carreira docente etc. - Avaliar a coerência (ou incoerência) da constituição e da formação do corpo docente com as funções essenciais da instituição. - Avaliar as formas e a intensidade do envolvimento dos professores no cumprimento dos principais objetivos institucionais. - Identificar e avaliar as políticas de formação continuada dos professores, mencionando quando for o caso os incentivos claramente estabelecidos na carreira docente e as principais carências e dificuldades. - Avaliar a articulação/desarticulação entre professores das diferentes disciplinas, dos distintos departamentos, cursos, centros ou áreas. - Políticas de capacitação contínua do corpo docente que estimulam as práticas de pesquisa e de reflexão individual e coletiva sobre a própria atividade. 3. Corpo discente Descrever e qualificar o conjunto de estudantes, considerando como importante a questão da integração de alunos e professores de distintos níveis e sua participação efetiva na vida universitária. Parece ser importante conhecer também – para propor soluções – os dados sobre ingressantes, evasão/abandono, tempos médios de conclusão, formaturas, a realidade dos ex-alunos, as questões da formação profissional, a relação professor/aluno, a qualidade de vida estudantil, etc. - Avaliar a eqüidade da instituição relativamente a suas políticas de acesso, seleção e permanência de alunos. - Avaliar a responsabilidade social da instituição relativamente a suas políticas de abertura e ampliação de vagas, considerando se respondem a critérios de necessidades definidas pelas políticas públicas e pelo desenvolvimento das ciências, letras e artes ou a demandas de mercado. - Examinar criticamente o conjunto das atividades e recursos institucionais em geral em termos do favorecimento também da autoformação do estudante. - Identificar e avaliar as medidas institucionais para incentivar a participação dos egressos na vida da instituição. - Identificar e avaliar os principais indicadores da qualidade de vida estudantil no espaço institucional (lazer, cultura, atendimento à saúde, facilidade de acesso a pessoas, equipamentos e dependências físicas, participação na vida política, qualidade das relações humanas, condições ambientais...). - Examinar criticamente a situação de trabalho dos egressos e eventuais interferências disso nas atividades institucionais. - Avaliar a efetiva participação dos estudantes juntamente com os professores em atividades de ensino, pesquisa e extensão (modalidades, objetivos, incentivos para a criação de empresas-júnior e outros projetos conjuntos). 4. Corpo de servidores técnico-administrativos. Descrever e qualificar o conjunto dos servidores, considerando como importante a questão da integração dos atores da comunidade universitária, servidores, alunos e professores. Sua formação profissional, sua situação na carreira, programas/ políticas de capacitação e desenvolvimento profissional, compromissos com a distribuição dos encargos, adesão aos princípios fundamentais da instituição, vinculação com a sociedade, concursos e outras formas de admissão na carreira, etc. - Avaliar a coerência (ou incoerência) da constituição e da formação do corpo de servidores técnico-administrativos com as funções essenciais da instituição. - Avaliar as formas e a intensidade do envolvimento dos servidores no cumprimento dos principais objetivos institucionais. - Identificar e avaliar as políticas de formação continuada dos servidores, mencionando, quando for o caso, os incentivos claramente estabelecidos na carreira e as principais carências e dificuldades. - Avaliar o desempenho geral profissional dos servidores técnico-administrativos. - Avaliar formas de ingresso e progressão na carreira. - Avaliar programas que tenham como compromisso melhorar a qualidade de vida do servidor. 5. Currículos e programas. Concepção de currículo, organização didáticopedagógica, objetivos, formação profissional e cidadã, adequação às demandas do mercado e da cidadania, integração do ensino com a pesquisa e a extensão, interdisciplinaridade, flexibilidade/rigidez curricular, extensão das carreiras, inovações didático-pedagógicas, utilização de novas tecnologias de ensino, relações entre graduação e pós-graduação, etc. - Avaliar a coerência/incoerência do conjunto de atividades educativas, em suas formas e conteúdos, com as funções essenciais da instituição. - Avaliar os impactos dos currículos, programas e práticas pedagógicas nas atitudes críticas e investigativas, nas relações interpessoais, nos hábitos de estudo, na educação contínua, na participação ativa na vida da sociedade. - Avaliar as práticas e atitudes pedagógicas, considerando se há maior ênfase na transmissão de informações (exteriores ao aluno) ou na experiência pessoal do conhecimento (participação do sujeito). - Avaliar se os currículos e programas, em suas formas e conteúdos explícitos e implícitos, atendem às demandas atuais da ciência e da vida econômica e social. - Avaliar se as relações interpessoais, o sistema de comunicação, a estrutura de poder, os hábitos e os códigos de comportamento produzem ou não um clima de respeito, confiança e satisfação. - Avaliar a pertinência dos currículos (concepção e prática), tendo em vista os objetivos institucionais, as demandas sociais e as necessidades pessoais, em suas dimensões econômicas e culturais. 6. Produção acadêmico-científica. Análise das publicações científicas, técnicas e artísticas, patentes, produção de teses, organização de eventos científicos, realização de intercâmbios e cooperação com outras instituições nacionais e internacionais, formação de grupos de pesquisa, interdisciplinaridade, política de investigação, relevância social e científica, etc. - Avaliar a relevância e a coerência da produção de conhecimentos e de suas práticas relativamente aos propósitos essenciais da instituição, às exigências da ciência e às necessidades da população (relevância científica e social da ciência/produção de conhecimentos e técnicas). - Julgar as políticas e práticas institucionais de pesquisa para a formação de novos pesquisadores. - Considerar criticamente as políticas institucionais (quando houver) em que estejam claramente definidos as prioridades e os estímulos para o desenvolvimento da pesquisa. - Avaliar a preocupação institucional em articular a pesquisa com as demais atividades acadêmicas (como, por exemplo, os mecanismos e os resultados pretendidos). 7. Atividades de extensão e ações de intervenção social – vinculação com a sociedade. O valor educativo da extensão, sua integração com o ensino e a pesquisa, políticas de extensão e sua relação com a missão da universidade, transferências de conhecimento, importância social das ações universitárias, impactos das atividades científicas técnicas e culturais para o desenvolvimento regional e nacional, relações com o setor público, com o setor produtivo e com o mercado de trabalho, participação de alunos, iniciativas de incubadoras de empresas, capacidade de captação de recursos, pertinência e eqüidade, ações voltadas ao desenvolvimento da democracia, promoção da cidadania, programas de atenção a setores sociais, etc. - Indicar a concepção de extensão e de intervenção social afirmada no projeto institucional e avaliar a efetividade de instrumentos, órgãos e normas de implantação e acompanhamento das ações. - Avaliar a participação dos estudantes nas ações de extensão e intervenção social e o impacto disso em sua formação. - Avaliar os impactos das atividades institucionais de extensão e intervenção social em questões como capacitação profissional de setores da comunidade, criação de postos de trabalhos, efeitos sobre salários. - Avaliar os efeitos das atividades voltadas ao melhoramento do ensino formal e especialmente da educação básica; - Avaliar a inserção de setores da comunidade nas novas tecnologias de informação e comunicação. - Avaliar impactos das atividades da IES na qualidade de vida da população em aspectos como educação, saúde, lazer, cultura, cidadania, solidariedade, criação de organizações econômicas e sociais (cooperativas, ONGs, corais, centros de saúde, escolas, clubes...), participação em organizações sindicais e partidárias, conhecimento dos códigos da vida social, inclusão social de setores marginalizados... 8. Infra-estrutura. Análise da infra-estrutura da instituição, em função das atividades acadêmicas de formação e de produção de conhecimentos. Considerar especialmente as salas de aulas, os laboratórios, as bibliotecas, restaurantes, áreas de lazer, transporte, tendo em conta o ensino, a pesquisa, a extensão e, de modo especial, as finalidades da instituição. - Avaliar os principais elementos da infra-estrutura, considerando se correspondem às necessidades institucionais, tendo em vista os propósitos oficiais que dizem respeito às funções públicas da instituição. - Avaliar se há políticas formalmente estabelecidas para a adequação da infra- estrutura aos fins, em relação à utilização dos equipamentos, bibliotecas, hospitais, restaurantes, laboratórios, campos experimentais, áreas esportivas e de lazer, espaços livres, etc. 9. Gestão. Avaliar a administração geral da instituição e de seus principais setores, na perspectiva da globalidade. - Avaliar os meios de gestão para cumprir os objetivos e projetos institucionais, a qualidade da democracia interna, especialmente nos órgãos colegiados, as relações profissionais. - Avaliar as políticas de desenvolvimento e expansão institucional. Pessoal administrativo: seu perfil, sua capacitação, políticas de melhora quanto à qualidade de vida e qualificação profissional. Orçamento: eficiência e eficácia na utilização dos recursos, etc. - Avaliar se os estilos de gestão e as estratégias de tomada de decisões têm ou não favorecido a conscientização dos papéis específicos, as relações sociais de trabalho, a promoção de valores e mecanismos de desenvolvimento institucional. - Avaliar se predominam na gestão as finalidades educativas (formação de cidadãos e produção de conhecimentos) ou as rotinas burocráticas. - Avaliar as práticas de publicação e divulgação de seus produtos e serviços. 10. Outros. Avaliar outros itens não mencionados e que sejam importantes para a instituição. Por exemplo, cursos não universitários, cursos a distância, hospitais, teatros, rádios, atividades artísticas, esportivas e culturais, etc., mas sempre tendo em vista as finalidades essenciais e a missão da IES. Anexo a este documento consta o documento MEC/INEP – 2004 “Orientações Gerais para o Roteiro de Auto-Avaliação das Instituições”, onde constam os principais objetivos da auto-avaliação em seu caráter formativo em sua missão de uma construção de uma cultura avaliativa; a base para a elaboração de relatórios de avaliações externas bem como as etapas e dimensões da avaliação institucional que devem ser observadas e respondidas pelo Relatório de Auto-Avaliação Institucional. Metas e Ações O Programa Permanente de Avaliação Institucional da UNICENTRO tem como meta “Avaliar as condições institucionais de oferta de ensino, pesquisa e extensão, bem como a garantia de sua Missão Institucional e de sua Responsabilidade para com a Sociedade”. Para cada etapa e programa a ser desenvolvido dentro da perspectiva avaliativa, será utilizada a metodologia de “Estrutura Lógica de Planejamento”. Esta lógica organizacional envolve o estabelecimento de metas, objetivos específicos, atividades por objetivos específicos, resultados esperados por atividade, sistemática de continuidade por objetivos específicos, e uma auto-avaliação a partir dos resultados obtidos em confronto com os resultados esperados. Para cada um destes itens, são ponderados pressupostos/hipóteses, considerando indicadores de atingimento e fontes de verificação; conforme modelo abaixo: Pressupostos Garantias de Atingimento / Itens Meta Objetivos Específicos Resultados Esperados Atividades Sistemática de Continuidade Resultados Obtidos Metodologicamente, a Estrutura Lógica favorece e fornece: Fontes de Verificação 1. Comunicação entre os agentes envolvidos 2. Subsídios para argumentações 3. Centralização de enfoques sobre os objetivos 4. Definição do projeto 5. O sucesso esperado 6. Objetividade conceitual 7. Visão gerencial 8. Os insumos, o(s) processo(s) e o(s) produto(s) 9. Monitoramento, avaliação, crítica e sistematização de continuidade 10. Relações custo x tempo x benefícios x beneficiados Portanto, a cada etapa será acrescentado uma Estrutura Lógica de Planejamento, bem como uma justificativa, permitindo compreender as relações de cada fase no processo avaliativo global. Em termos gerais, as ações programadas são: o próprio planejamento, o estabelecimento de metas e ações, a implementação, sensibilização e diagnóstico, a tabulação, inferência e análise sobre os resultados obtidos, a geração de informações institucionais, a integração à gestão universitária, a retro-avaliação envolvendo a avaliação externa do PAI e a avaliação das ações de gestão a partir dos resultados obtidos, concluindo um ciclo avaliativo com o estabelecimento de políticas de garantias de qualidade e de boas práticas. Implementação Esta fase abrange desde o planejamento até as ações de integração à gestão do sistema universitário. Passo a passo, por ter este caráter tão abrangente dentro do processo, esta fase é aberta, não sendo possível enquadrá-la numa estrutura lógica, a exemplo das demais etapas. Feedback’s, discussões, retroalimentações constituem o foco desta fase que traduz todo o cuidado político-institucional em optar por um sistema avaliativo que assume o pressuposto da valoração humana na operacionalização e funcionabilidade dos sistemas. Sensibilização A sensibilização é, por natureza, a etapa que tem por objetivo estimular e aumentar este estímulo participativo em todo o processo avaliativo. Participação do NAI em seminários, reuniões departamentais, reuniões de conselhos e em qualquer outro evento onde se faça necessário explicitar o quê avaliar; porquê avaliar; como avaliar; e, quanto avaliar. Diagnóstico Resultado agregado do conjunto de diagnoses setoriais por programas avaliativos, tem por objetivo constituir-se em uma base de dados, de acesso exclusivamente interno, escalonado de acordo com a hierarquia operacional da UNICENTRO, propiciando funcionabilidade, segurança de acesso, confiabilidade, utilização integrada, adaptabilidade, eficiência e eficácia em consultas de dados de ordem gerencial e institucional. Este diagnóstico estará imediatamente integrado e atualizado com as planilhas públicas (SETI/MEC/CAPES/CNPq/Fundações) e as planilhas internas (Pró-Reitorias, Direções de Campi, Direções de Centros e Departamentos Pedagógicos). O diagnóstico Institucional abrange o levantamento quantitativo da instituição, a percepção dos agentes universitários e a determinação de documentos, informações e fontes que atribuam fidelidade às informações prestadas a partir dos dados levantados. Esta fase, em específico, faz referência ao levantamento numérico em termos absolutos por quantidades disponibilizadas em infra-estrutura operacional e funcional e também física, por setor da UNICENTRO. Para tanto, serão utilizadas no levantamento quantitativas, planilhas setorizadas, que em seu conjunto agregam a base de dados avaliativos gerencial da UNICENTRO. Na razão perceptiva serão utilizados instrumentos investigativos em forma de questionários onde cada participante-avaliador exercitará a expressão de sua opinião a partir de um conjunto de seis respostas possíveis a cada situação (pergunta) por indicador de desempenho dentro de um critério pré-estabelecido. O diagnóstico fornece ao mesmo tempo subsídios a processos externos de avaliação quanto segurança institucional frente a esses mesmos processos. A meta, os objetivos, atividades, os resultados esperados, bem como seus pressupostos, instrumentos demonstrativos e fontes estão esclarecidos na estrutura lógica de planejamento a seguir (figura 5): Estrutura Lógica de Planejamento Programa de Avaliação: Fase de Diagnóstico Figura 5 Pressupostos Meta Levantamento quantitativo e perceptivo das condições de oferta de ensino, de pesquisa e de extensão. Objetivos Específicos 1. Verificar, quantitativamente, as condições de oferta de ensino, de pesquisa e de extensão, em termos de infraestrutura: Física, Física Especial e de Recursos Humanos. 2. Confrontar as condições de oferta de curso em relação às expectativas e necessidades estabelecidas/pretendidas no Projeto Político-Pedagógico de cada Curso. 3. Confrontar as políticas setorizadas em termos de eficiência e de eficácia frente às expectativas e necessidades estabelecidas/pretendidas no O conhecimento matematizado institucional constitui-se como ferramenta essencial para o processo de gestão, subsidiando ações físico-operacionais e funcionais que garantam a Missão Institucional. Garantias de Atingimento/Item Fontes de Verificação Instrumentos perceptivos de - Documentos diagnóstico: Razão estatísticoinstitucionais e descritiva institucionalizados; - Certificação dos Dados Censitários – MEC/INEP. 1. Conhecimento quantitativo da 1. Instrumentos perceptivos de infra-estrutura garante a diagnóstico: Razão estatísticoqualidade de oferta de ensino, descritiva. pesquisa e extensão e de planejamento. 2/3/4. Análises interpretativas das 2. Estabelecimento de índices e razões descritivas. indicadores específicos e globais garantem a comparabilidade institucional frente aos avanços político-pedagógicos por curso/ área Projeto Político-Pedagógico de cada Curso. 4. Subsidiar ações de gestão nos diversos níveis administrativopedagógicos da UNCENTRO. 5. Responder as exigências legais – LDB nº 9394/96 e ao Decreto Lei nº 3860/01. 6. Responder aos dados censitários da SETI e do MEC/INEP. 7. Determinar as fontes de dados, documentos, informações e suas formas de organização para o processo avaliativo. 8. Determinar a metodologia de operacionalização e funcionabilidade da fase de diagnóstico. Resultados Esperados 1. Sensibilização e conscientização sobre o processo avaliativo como atitude de gestão. 1.1.Índices e indicadores institucionais de garantia de qualidade de oferta de ensino, pesquisa e extensão na UNICENTRO. 1.2. Índices e indicadores comparáveis em âmbito nacional 5. Disponibilização e acessibilidade de informações. 6. Certificação eletrônica: MEC/INEP. 7. Verificações internas. 8. Reuniões com a CPA. e internacional. 2. e 3. Ajustes de ações administrativo-pedagógicas na rotina e planejamento de cada curso fornecendo dados agregados por área/Centro de Conhecimento. 4. Eficiência e eficácia no processo decisório. 4.1. Suporte às ações de gestão e gerenciais de planejamento e de rotina. 4.2. Planejamento estratégico global a partir dos setoriais. 5. Auto-conhecimento institucional 5.1 Edital Público, por meio da Web, das condições físicooperacionais e funcionais da UNICENTRO. 5.1. Confecção de Catálogo – A UNICENTRO em Números 6. Manter os dados cadastrais da UNICENTRO atualizados junto à SETI e ao MEC/INEP. 7. e 8. Garantir condições auditáveis aos dados cadastrados. Atividades 1. Coleta de dados por meio dos instrumentos de percepção quantitativos. 2. e 3. Por meio de reuniões específicas por departamento, organizar os dados levantados frente às expectativas e necessidades do Projeto-Político Pedagógico e das políticas setorizadas. 4. Relatórios institucionais de diagnóstico da UNICENTRO. 5. e 6. Construir um sistema integrado de diagnóstico institucional e construir a página na Web do NAI. 7. Analisar as origens dos dados, documentos e informações garantindo as condições auditáveis. 8. Reuniões com a CPA Sistemática de Continuidade 1. Atualizações anuais de dados quantitativos setorizados. 2. e 3. Reuniões específicas por departamento com o objetivo de interpretação e sistematização dos dados atualizados. 4. 5. e 6. Sistema informatizado / integrado de disponibilização de dados aos setores da UNICENTRO e solicitações externa (SETI, MEC/INEP – Censo anual). 7. Verificação “in loco” dos dados fornecidos e atualizados. 8. Reuniões ordinárias da CPA Resultados Obtidos Índice de Planilhas – Bases de Dados I. Base de Dados Docente II. Base de Dados Técnico-Administrativos III. Base de Dados Contratação Docente Resultados Obtidos Os dados levantados por meio dos processos de diagnose quantitativa e perceptiva terão trato estatístico correspondente à cada programa. Deste modo projetam-se situações diferenciadas respeitando o princípio de individualidade e de identidade setorizada. Informações Institucionais A partir da análise estatística sobre os resultados obtidos dos diagnósticos quantitativo e perceptivo, tanto a base de dados quanto os dados trabalhados serão apresentados à Comissão Própria de Avaliação e desta à Reitoria. O objetivo desta etapa é o de fornecer subsídios gerenciais e de gestão bem como o de fornecer dados para os sistemas externos de avaliação. Ações de Gestão Nesta etapa o NAI participa de ações de planejamento setorizado e global. A meta pensada para esta fase refere-se ao fato de, a partir da base de dados avaliativo-institucional, sensibilizar os planejadores para com relação aos resultados obtidos, considerando que a Avaliação Institucional reflete a realidade, as necessidades dos grupos estabelecidos em cooperação às prioridades préestabelecidas. Meta-avaliação Subdividida nas duas etapas seguintes – Avaliação do PAI (etapa 10), e Avaliação das Ações de Gestão a partir dos Resultados Obtidos (etapa 11). É necessário que o programa de auto-avaliação, em seu caráter permanente, seja constantemente reavaliado externamente e internamente. Esta retroavaliação é o espaço para o incremento de discussões e idéias, bem como de validação do processo como um todo. Para a avaliação das Ações de Gestão a partir dos Resultados Obtidos, semelhante ao diagnóstico inicial, os dados terão que ser reconferidos observando o que era, como está e qual o planejamento de superação. Políticas de Garantia de Qualidade Resultante de todo o processo, etapas e programas, o estabelecimento de políticas institucionais é o que estabelece o norte para as constantes atualizações e verificações das garantias de qualidade para a missão institucional e responsabilidade social. FLUXOGRAMA (figura 6) Planejamento do PAI Metas e Ações Implementação Sensibilização Diagnóstico (Quantitativo e Perceptivo) Resultados Obtidos (Ciclos Avaliativos) Tabulação, Inferência e Análise Informações Institucionais Ações de Gestão Meta-avaliação Avaliação do PAI (Externa) Avaliação das Ações de Gestão a partir dos Resultados Obtidos Políticas de Garantias de Qualidade REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: SINAES – Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – Bases para uma nova proposta de Avaliação da Educação Superior Brasileira. Comissão Especial de Avaliação: Brasília, 2003. JURAN, J. M.., GRYNA, Frank M. Controle da qualidade, Ciclo dos produtos: do projeto à produção. Vol. III. São Paulo: Makron Books, 1993. SOBRINHO, José Dias. LEITE, Denise B. C. MOROSINI, Marília C. et alli in Avaliação Universitária em questão. 1ª ed. Campinas-SP: Editora Autores Associados, 1997. SOBRINHO, José Dias (organizador). Avaliação Institucional da UNICAMP: processo, discussão e resultados. – Campinas – SP: UNICAMP, 1994. TACHIZAWA, Takeshi. ANDRADE, Rui Otávio Bernardes de. Gestão de instituições de ensino. 1ª ed. Rio de Janeiro: Editora Fundação Getúlio Vargas, 1999. UDESC: Avaliação Institucional – A proposta de avaliação da UDESC. Volume 1. Florianópolis – SC: UDESC, 1995. 30 p. _________: Avaliação Institucional – O projeto da avaliação. Volume 2. Florianópolis – SC: UDESC, 1995. 163p. _________: Avaliação Institucional – O que avaliar. Volume 3. Florianópolis – SC: UDESC, 1995. 85p. _________: Avaliação Institucional – O que avaliar. Volume 3. Florianópolis – SC: UDESC, 1996. 35p. CLEMENTE, Ademir. (organizador) et alli in Projetos empresariais e públicos. 1ª ed. 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