1 1. INTRODUÇÃO Análises técnico-táticas sobre judô demonstram ser cada vez mais necessárias na busca da melhora do desempenho em combates. Sua relevância provém do fato de oferecerem um suporte mais detalhista de conhecimento aos técnicos e investigadores sobre características da modalidade, o que aprimora as esferas pedagógica e competitiva. Tanto o aumento do número de investigações que buscam avaliar como os atletas de alto rendimento conseguem obter sucesso, quanto os avanços tecnológicos implicam em uma maior demanda de especificações e critérios quanto aos métodos utilizados (WEERS, 1996a; FRANCHINI e STERKOWICZ, 2003; CALMET e AHMAIDI, 2004; FRANCHINI, STERKOWICZ, MEIRA, GOMES e TANI, 2008). As metodologias adotadas para coleta de dados fornecem diversas maneiras de registrar informações captadas mediante o uso de observação sistemática. Em sua grande maioria, as análises técnico-táticas têm sido realizadas mediante registros cursivos que podem ser dificultosos, pois dependem da capacidade de lembrar e anotar todas as informações de um combate para interpretação completa em análises visuais em tempo real (e.g. LEES, 2002). Por outro lado, modalidades como o rúgbi, basquetebol e futebol utilizam amplamente programas computacionais para realizar esse tipo de mensuração. Essas análises por computador são ágeis e precisas ao registrar as ações dos atletas em diferentes contextos competitivos; podem assim ser úteis no processo de feedback imediato em treinos e competições desses mesmos sujeitos (SIROTIC, COUTTS, KNOWLES e CATTERICK, 2009; DUTHIE, PYNE e HOOPER, 2005). Adicionalmente, já no caso específico do judô, podem auxiliar na elaboração de táticas defensivas para contrapor ações realizadas pelos adversários (e.g. STERKOWICZ e FRANCHINI, 2000; FRANCHINI, 2006). Calmet e Ahmaidi (2002), na tentativa de criar aplicativos computacionais capazes de realizar análises técnico-táticas em combates, demonstraram que essas mensurações feitas em programas de computador podem gerar maior poder discriminatório e ainda apresentam maior aplicabilidade a situações práticas. Entretanto, sua investigação não apresenta critérios que indicariam como foi o processo de validação e confiança na aquisição de dados, o que parece ser crucial 2 dado que diferentes autores sugerem a realização de testes de objetividade para verificar a confiabilidade dos programas computacionais na aquisição dos resultados (KRUG, 2007;GILL, 1997). Em um trabalho pioneiro, Pawluk (1966), com registros cursivos sobre eficácia técnica, verificou o quanto atletas europeus de diferentes categorias de peso eram eficazes na obtenção de pontos sobre a quantidade de entradas de golpe realizadas no Campeonato Europeu Sênior de 1966. O autor naquela época já havia observado indicativos de diferenças entre categorias; seus resultados demonstraram que atletas mais leves possuíam maior frequência de ações técnicas, porém judocas mais pesados conquistavam mais pontuações. Já as investigações recentes verificaram que atletas de judô capazes de utilizar com sucesso um grande número de técnicas em diversas direções possuem maior chance de conquistar um bom desempenho, uma vez que durante a luta de judô os praticantes constantemente realizam mudanças em suas ações com o intuito de diminuir a possibilidade de reação do oponente - isto é, para projetar o adversário, é preciso surpreendê-lo (CALMET e AHMAIDI, 2004; CALMET, TREZEL e AHMAIDI, 2006; FRANCHINI et al., 2008). Para realizar a análise de combates, é essencial observar que a luta é uma tarefa aberta: ela não pode ser considerada apenas a soma dos comportamentos de dois indivíduos, mas sim um complexo sistema composto pela interação de diversos componentes, no qual os atletas estão constantemente modificando seus movimentos na tentativa de realizar estratégias e golpes capazes de adquirir pontuação. Dada a premência dessas questões, diferentes interesses e imperativos determinam a necessidade de uma análise técnico-tática de caráter abrangente. Pesquisadores e treinadores já têm objetivado, por exemplo, identificar cuidadosamente eventos críticos em competições (e.g. ADAMI e COUTURIER, 1976; NEVILL, ATKINSON e HUGHES, 2008). Nesse mérito, os principais alvos dos estudos em judô são sobre ações e direção de ataques, tipos de pegadas e a estrutura temporal dos momentos de esforço/pausa (e.g., STERKOWICZ e FRANCHINI, 2000; FRANCHINI et al., 2008; CALMET e AHMAIDI, 2004; CALMET, TREZEL e AHMAIDI, 2006; BOBER, RUTKOWASKA-KUCHARSKA e KULIG, 1982). 3 O judô apresenta muitas técnicas, agrupadas em (1) nague-waza (técnicas de arremesso), composta por dois subgrupos: o primeiro, tachi-waza (técnicas de projeção em pé), envolve técnicas de ashi-waza (técnicas de perna), te-waza (técnicas de braço) e koshi-waza (técnicas de quadril), enquanto o segundo subgrupo é composto por sutemi-waza (técnicas de sacrifício), dividido em yoko-sutemi-waza (técnicas de sacrifício laterais) e ma-sutemi-waza (técnicas de sacrifício frontais), e; (2) katame-waza (técnicas de controle; normalmente utilizadas no combate no solo) – ossae-waza (técnicas de imobilização), shime-waza (técnicas de estrangulamento) e kansetsu-waza (técnicas de chave articular) (MATSUMOTO, 1996; FRANCHINI e STERKOWICZ, 2003). Essas técnicas são pontuadas de acordo com a projeção resultante, o tempo de imobilização ou submissão do adversário. A punição do oponente é outro meio de se obter pontuação. Desse modo, descrever a frequência de conquista de pontos através desses meios é importante para realização de estratégias de ação em combate. Nesse sentido, um dos poucos estudos que diferenciam ações técnico-táticas em função da classe de idade é o de Calmet e Ahmaidi (2004), que analisou 52 atletas da categoria pré-juvenil, 24 da categoria juvenil, 12 juniores e 20 da categoria sênior. Os autores notaram que o número de técnicas utilizadas era maior nos atletas da classe sênior (3,3 ± 0,9) quando comparados aos atletas do pré-juvenil (2,8 ± 1,3). Somado a isso, eles concluíram que os ataques eram organizados em direções diferentes, dependendo do oponente e dos objetivos definidos no sistema técnicotático do lutador durante a competição. Duas estratégias são muito empregadas nesse particular (FRANCHINI, 2006): (1) executar diferentes técnicas, partindo de um mesmo tipo de pegada, algo muito comum em sequências de golpes; (2) executar a mesma técnica, porém partindo de diferentes pegadas. Nos dois casos, e especialmente no primeiro, o oponente tem menos possibilidade de prever a ação que será desencadeada. Apesar da importância desse aspecto, existe ainda uma escassez de estudos sobre a variação técnica e de pegadas em diferentes categorias de peso, classes de idade e níveis competitivos. Desse modo, obter informações sobre a variação de direção e ações técnicas e de pegada para cada grupo 4 proporciona interessantes contribuições na área de estudo sobre o comportamento de atletas de judô. Nos torneios de judô oficiais, o tempo total da luta possui quatro minutos para as classes pré-juvenil e juvenil e cinco minutos para as classes júnior e sênior. Dentro desse período, os atletas realizaram diferentes ações técnicas que podem resultar em pontos (yuko e wazari) e até mesmo na vitória do combate com a pontuação máxima (ippon). Em situação de empate ao final do tempo há o tempo extra, cujo final é determinado pela ocorrência de alguma pontuação por um dos atletas ou até o final do tempo de três minutos (e.g. INTERNATIONAL JUDO FEDERATION, 2008). Essas variações de intensidade e interrupções constantes visualizadas nos combates de judô tornam a intermitência uma das principais características desse sistema dinâmico (FRANCHINI, 2001). Wicks (2006), ao analisar a temporalidade em atletas experientes da classe sênior no Torneio Commonwealth 2006, observou que cada luta possuía em média oito sequências de 30s de esforço por 14s de pausa e em cada tempo de combate ocorria de um a dois ataques; sendo que nessa competição especificamente, os lutadores permaneciam sem contato realizando tentativas de pegada durante cerca de 10s. Essas descrições de como ocorre o combate têm importantes implicações biodinâmicas, determinadas sobretudo pela relação esforço/pausa (CASTARLENAS e PLANAS, 1997). Apesar de todas as contribuições, diversas investigações sobre as características técnicas de atletas de judô (MATSUMOTO, TAKEUCHI e NAKAMURA, 1978; HEINISCH, 1997; SAGNOL e BISCIOTTI, 1997; STERKOWICZ e FRANCHINI, 2001; CALMET e AHMAIDI, 2004; CALMET et al., 2006) ainda estão limitadas em suas metodologias; já aquelas que envolvem o componente tático têm deficiências nas conceituações e nos índices utilizados (e.g. PLOSZAJ, 2007). Todavia, a grande quantidade de golpes existentes, a combinação dos diversos elementos e a variação no tempo de combate tornam a análise complexa e sugerem a ocorrência de diferenças entre níveis, grupos de classes de idade e categorias de peso. Como visto, essa união de fatores é passível de uma análise mais completa e precisa através da utilização de uma análise computacional devidamente validada, para garantir a precisão dos resultados. 5 2. OBJETIVOS 2.1. Objetivo Geral: Este trabalho visou, em primeiro lugar, elaborar e verificar a objetividade e consistência do programa computacional FRAMI para análise de ações técnicotáticas em combates de judô. Em seguida, objetivou realizar, através do FRAMI, análises das atuações desempenhadas por atletas de judô, das classes pré-juvenil (13 e 14 anos), juvenil (15 e 16 anos), júnior (17, 18 e 19 anos) e sênior (acima de 20 anos), de cada uma das oito categorias de peso dos sexos masculino (-60 kg até +100 kg) e feminino (-44 kg até +78 kg), participantes de torneios regionais e estaduais de São Paulo do ano de 2008. 2.2. Objetivos Específicos: Foram objetivos específicos do presente estudo: (1) Desenvolver e verificar a objetividade e consistência no uso de um programa computadorizado para análise de lutas de judô; (2) Identificar a variação na estrutura temporal (tempo total de luta, pausa, movimentação sem pegada, pegada, entrada da técnica e luta de solo), na execução e na orientação de técnicas de ataque; quantificar a pontuação, e; verificar o tipo e a quantidade de variação de pegada (kumi-kata), em ambos os sexos, em função da classe etária, categoria de peso e nível da competição. 3. REVISÃO DA LITERATURA 3.1. Abordagem Inicial das Análises Técnico-táticas no Judô A análise técnico-tática é um meio utilizado para compreender o modo pelo qual as habilidades esportivas são desempenhadas, o que pode fornecer informações para promover o desempenho na modalidade (LEES, 2002; BARRIS e BUTTON, 2008). Analisar o perfil de judocas é importante para entender como eles utilizam suas técnicas na tentativa de vencer uma competição (WEERS, 1996a; STERKOWICZ, 1998; FRANCHINI et al., 2008). Grande enfâse é estabelecida na habilidade do treinador em observar e analisar aspectos técnicos no desempenho competitivo. Entretanto, isso se torna 6 bastante complexo durante o combate de judô, na medida em que os atletas mudam constantemente seus movimentos, na tentativa de aumentar a imprevisibilidade de suas ações, com o objetivo de dificultar o planejamento e execução de resposta efetiva por parte do oponente (ADAMS e CARTER, 1988; SCHMIDT, 1991; CALMET e AHMAIDI, 2004; CALMET et al., 2006; FRANCHINI et al., 2008). Observar detalhes nessas habilidades abertas se torna necessário para verificar a capacidade com a qual o executante adapta seu comportamento a mudanças no combate. Entretanto, muitas vezes essa adaptação pode ser extremamente rápida e o executante eficaz pode apresentar várias opções de resposta para um mesmo estímulo (MAGILL, 1989; SCHMIDT, 1991; FRANCHINI et. al., 2008). Mensurações técnico-táticas de ações em combates de judô têm sido realizadas há muitas décadas, incorporando cada vez mais princípios científicos (e.g. PAWLUK, 1966; ŁAKSA e SIEWIOR, 1972; BRANCO, 1979; BOBER, RUTKOWASKA-KUCHARSKA e KULIG, 1982; WEERS, 1996a; FRANCHINI et al., 2008). Como descrito, há mais de 40 anos, Pawluk (1966), através de registros cursivos, quantificou a frequência de entradas de golpe e projeções em dois grupos de categorias no Campeonato Europeu Sênior de 1966. Os resultados demonstraram que atletas mais pesados utilizaram um total de 15 variações técnicas e que judocas mais leves realizaram 13 variações. Entretanto, quando contabilizado o total de golpes aplicados, o grupo leve perfez 638, uma maior atividade quando confrontado com os mais pesados, com 440 entradas. Apesar disso, o número de pontuações foi maior para o último grupo, com 21 projeções, comparado aos mais leves - com 16, o que sugere uma eficácia técnica maior para atletas mais pesados. Apesar da coleta do autor ser apenas direcionada para observação dos golpes, registros cursivos podem ser dificultosos, pois dependem da capacidade de lembrar e anotar todas as informações de um combate para interpretação completa em análises visuais em tempo real (LEES, 2002). A evolução tecnológica possibilitou realizar mensurações mais cuidadosas e permitiu a comparação em diferentes dimensões de eventos distintos. Hoje, o uso de equipamentos, como câmeras de filmagem e programas computacionais para observação de ações realizadas em competições, oferece descrições de elementos 7 que possibilitam incrementar o processo de treinamento dos atletas e realizar inferências estatísticas sobre modelações e diferenciações do aspecto técnico-tático na modalidade (CALMET, 2009; BARRIS e BUTTON, 2008; NEVILL, ATKINSON e HUGHES, 2008). Calmet e Ahmaidi (2002) exemplificam como a utilização da tecnologia é crucial para a observação de ações em atletas de alto rendimento. O uso de programas computacionais garante a especificidade dos resultados com estabelecimento de critérios, o que pode gerar poder discriminatório e ainda demonstrar aplicabilidade a situações práticas. As análises computadorizadas dão suporte para a seleção de informações qualitativas e quantitativas, pois reduzem o erro de medida e aumentam a autenticidade científica, revelando maior fidedignidade dos resultados - incluindo objetividade e maior validade no processo de análise (CALMET 2009; MIARKA, CALMET e FRANCHINI, 2008). Em aspectos práticos, apesar de ainda ser pouco utilizado no judô em decorrência da falta de instrumentos específicos, esse tipo de análise notacional por computador viabiliza aumento do número de análises pela economia de tempo e maior padronização na análise técnico-tática. Além disso, essa instrumentalização permite o desenvolvimento de bancos de dados e a promoção de feedback rápido (CALMET 2009; MIARKA, CALMET e FRANCHINI, 2008). A construção de bancos de dados permite o acesso a conjuntos de registros dispostos em estrutura regular sobre os combates de judô, o que possibilita a reorganização dos mesmos e a produção de informação sobre como os lutadores agem e interagem em função das variáveis existentes. Na Alemanha foram registradas informações referentes aos países, categorias de peso e atletas individuais no que diz respeito aos aspectos técnicos e táticos, classificação e características tipológicas. Esses dados são parte de um banco de informações que foi alimentado desde os Jogos Olímpicos de 1988 até o Campeonato Europeu de 1995. Existiam análises de gravações de 2768 lutas pertencentes a 1728 atletas de várias partes do mundo (HEINISCH, 1997; FRANCHINI e STERKOWICZ, 2003). Essas análises sobre como lutadores atuam em diferentes situações podem ser úteis no treinamento técnicotático dos mesmos, visando à elaboração de estratégias para causar perturbação e 8 contrapor as principais ações realizadas pelos oponentes (ADAMS e CARTER, 1988; FRANCHINI, 2001). 3.2. Análise Técnico-tática no Judô Por Programas Computacionais Programas computacionais facilitam a realização de análises em níveis mais elaborados e permitem a observação de um maior número de variáveis. Porém, os sistemas mais sofisticados são complexos de serem desenvolvidos, pois dependem da precisão nos resultados. Isso demanda sistemas rigorosos, reduzindo a probabilidade de ocorrência de erro de medida (HUGHES e FRANKS, 1997). Dominguez e Molinuevo (2002) demonstraram como realizar a utilização de programas computacionais para análise de desempenho técnico-tático em equipes de futsal de forma contextualizada. Com um sistema desenvolvido em Visual Basic 6.0, o registro dos dados era realizado ao clicar na opção da variável correspondente com as dimensões da análise. Entretanto, a investigação não apresenta critérios que indicariam como foi o processo de aquisição de dados, o que vai de encontro a diferentes autores que sugerem a realização de testes para verificar a efetividade dos programas computacionais na aquisição dos resultados (GILL, 1997; KRUG, 2007). Essas características são essenciais em analises técnico-táticas; sem elas poucos créditos podem ser atestados na coleta de dados. Ainda existe uma escassez de estudos técnico-táticos no judô que estabeleçam critérios para aquisição de dados com a aplicação de programas computacionais, verificando a objetividade das análises. Além disso, outro importante elemento na construção e desenvolvimento de instrumentos para análise notacional, é a realização de testes no programa computacional, pois isso verifica condições, como operabilidade, facilidade de visualização dos resultados, capacidade de decomposição e a estabilidade do programa. Para analisar esses fatores, três tipos de testes complementares são utilizados durante a construção do programa: funcional, estrutural e baseado em falhas. A diferença entre esses testes está na origem da informação utilizada para criar os dados (KRUG, 2007). Adicionalmente, o objetivo da avaliação do sistema é revelar falhas de especificação e codificação, verificando a qualidade do programa. De acordo com os parâmetros técnicos utilizados para avaliação de programa computacional, o foco está na verificação dos 9 resultados. Desse modo, uma importante característica para a consistência de resultados é a replicabilidade das análises com medidas repetidas (HOPKINS, 2000). A verificação da objetividade dos resultados em análises técnico-táticas não é novidade. Métodos descritos por Hopkins (2000) para apurar erros de medida e a concordância intra-avaliador e inter-avaliador são largamente utilizados. King, Jenkins e Gabbett (2009), para avaliar esses fatores e observar se os dados obtidos em análises da estrutura temporal e de diferentes ações nas competições de rúgbi eram confiáveis, realizaram três retestes com os mesmos vídeos de forma randomizada e verificaram uma média de 17,73% de limite de concordância para os resultados com um coeficiente de confiança igual a 95%. Resultados similares são encontrados em estudos prévios com a mesma metodologia em análise técnicotáticas do basquete (MCINNES, CARLSON, JONES e MCKENNA, 1995) e de rúgbi (DUTHIE, PYNE e HOPPER, 2003). 3.3. Quantificação Temporal em Combates de Judô A análise temporal permite obter informações que revelam inferências sobre o esforço específico requerido em combate. Isso auxilia tanto o planejamento de treinamento quanto o desenvolvimento de avaliações com ações motoras e solicitação metabólica análogas às do combate em relação aos componentes anaeróbio e aeróbio do atleta (GOROSTIAGA, 1988; STERKOWICZ, 1995), bem como sobre as possíveis demandas de processamento de informação (FRANCHINI, 2006) e transmissão de informações técnicas por parte do treinador. O tempo total da luta de judô é de quatro minutos para as classes de idade pré-juvenil e juvenil e cinco minutos para as classes júnior e sênior, que pode ser complementado por um tempo extra de três minutos ou até um dos atletas obter uma pontuação; o que ocorrer primeiro (INTERNATIONAL JUDO FEDERATION, 2008). Castarlenas e Planas (1997) observaram a estrutura temporal em 144 lutas do Campeonato Mundial de 1991 e demonstraram existir 11 sequências de esforço/10 sequências de pausa (cerca de 15 a 30 segundos de trabalho intervalados por 10 segundos de pausa). O tempo médio observado nos combates foi de 2min52s ± 1min28s. Desse total, o tempo de luta em pé foi 2min5s ± 1min10s, enquanto no solo 10 a média temporal foi 54s ± 38s. Quanto ao período de pausa, foram observados 1min41s ± 1min9s. Essa e outras investigações confirmam que as sequências de combate apresentam duração estimada de 15 a 30 segundos, com intervalos próximos a 10 segundos (CASTARLENAS e PLANAS, 1997; MONTEIRO, 1997; SIKORSKI, MICKIEWICZ, MAJLE e LAKSA, 1987; STERKOWICZ e MASLEJ, 1998; VAN MALDEREN, JACOBS; RAMON, ZINZEN, DERIEMAEKER e CLARYS, 2006; FRANCHINI, 2001), como mostra a TABELA 1. TABELA 1 - Estrutura temporal da luta de judô. Autor(es) Competição(ões) Analisada(s) Atividade (s) Pausa (s) Castarlenas e Planas (1997) Campeonato Mundial Sênior de 1991 e Jogos Olímpicos de Barcelona 1992 18,0 ± 8,5 12,4 ± 4,1 Monteiro (1995) Campeonato Europeu Júnior de 1994 25,8 ± 7,8 9,5 ± 3,2 27,0 ± 9,0 10,4 ± 4,5 27,0 ± 9,7 13,4 ± 7,6 o 1 min de luta o 2 min de luta o 3 min de luta o 4 min de luta 22,4 ± 9,3 13,2 ± 7,3 5 min de luta 18,9 ± 10,4 13,9 ± 9,0 Sikorski et al. (1987) Copa Matsumae de 1986 e Campeonato Europeu de 1985 30,0 13,0 Sterkowicz e Maslej (1998) Campeonato Polonês de 1996 25,1 10,3 Wicks (2006) Campeonato Commonwealth 30,0 10,0 Van Malderen et al. (2006) Campeonato Belga de 2004 Feminino 19,9 ± 7,3 7,5 ± 6,2 Masculino 18,8 ± 9,0 9,13 ± 5,1 14,0 ± 2,0 12,0 ± 4,0 23,0 ± 6,0 7,0 ± 2,0 Grupo com Golden score 28,4 ± 17,8 8,0 ± 6,0 Grupo sem Golden score 30,4 ± 20,7 7,4 ± 5,2 o García & Torres (2007) Campeonato Espanhol Sub´23 de 2006 Feminino Masculino Rosa, Del Vecchio, Santos, Chacon-Mikahil e Oliveira (2008) Primeira Seletiva Nacional de 2003 Os valores são média ± desvio padrão. 11 Durante os Jogos Olímpicos de Atlanta, em 1996, foi observada uma média geral do tempo dos combates do sexo masculino de 3min6s (62% do tempo máximo) e 2min54s para mulheres (72,5% do tempo máximo) (STERKOWICZ, 1998). Sterkowicz e Maslej (1998) encontraram dados similares a esses na Competição Nacional Polonesa de 1996, com uma média de 2min55s ± 1min50s (58% do tempo total), dos quais 2min11s ± 1min28s eram de luta em pé; (c) 43 ± 42s pertencentes à luta de solo, e; (d) o tempo médio da pausa de 10 ± 59s. A sequência temporal luta em pé/luta de solo/pausa possuiu tempos médios de respecitivamente 19s, 16s e 10s, similares aos encontrados por Castarlenas e Planas (1997). Na tentativa de diferenciar a temporalidade das fases de competição, Del Vecchio, Franchini e Souza (2004) analisaram atletas finalistas nas diferentes fases do Campeonato Mundial de Judô de 2003. Os resultados demonstraram o efeito da fase da competição sobre o tempo de luta, com diferenças ocorrendo entre a fase semi-final, com 4min50s ± 1min20s e final, com 2min20s ± 1min17s. Entretanto, os autores não observaram diferenças entre campeões e vice-campeões no tempo de combate. Apesar de fornecerem informações importantes da estrutura temporal em esforço e pausa nesses estudos, não foram observados os critérios estabelecidos que determinem com exatidão como foi analisada a dinâmica de luta. Em estudo mais recente, Wicks (2006), ao analisar a temporalidade no Torneio Commonwealth 2006, observou que cada combate possuía aproximadamente 4min, intervalados por oito sequências de 30s de esforço/14s de pausa, e em cada tempo de esforço ocorria de um a dois ataques - sendo que nessa competição especificamente, os atletas permaneciam sem contato realizando tentativas de pegada durante cerca de 10s. Marcon, Franchini, Vieira e Barros (2007) diferenciaram ações dentro do tempo de esforço, analisando três combates simulados. Esse estudo dividiu a temporalidade em: (i) tempo de preparação; (ii) tempo de pegada, (iii) tempo de entrada de golpe em pé, e; (iv) tempo de luta de solo. Os autores não encontraram diferenças estatísticas na estrutura das três lutas analisadas e os resultados dessa análise revelaram tempo de preparação de 4 ± 1s, tempo médio de pegada de 17 ± 3s, seguido por tempo de entrada de golpes de projeção de 1,5 ± 0,5s, tempo de pausa ou intervalo de 7 ± 1s, e tempo de luta de solo 18 ± 13s. Apesar da limitação 12 desse trabalho no número reduzido e na falta de descrição amostral, cabe salientar a inovação de fragmentar o tempo de trabalho nos combates, o que traz importantes implicações para a compreensão das demandas específicas de esforço em combate associadas à utilização do metabolismo anaeróbio e aeróbio. Além disso, esses dados possuem importância para a dimensão técnica e tática da luta, pois podem ser utilizados como referencial para modulação de ações de combate em função da estrutura temporal. 3.4. Quantificação de Ações em Combates de Judô 3.4.1. Pausa e movimentação sem pegada No decorrer do combate de judô as interrupções ocorrem de forma intermitente e variada. Atualmente, sugere-se que a duração dos intervalos entre um período de esforço e outro pode variar em função do minuto da luta (MONTEIRO, 1995). Durante as pausas, a restauração da amplitude funcional do atleta de judô não opera com velocidade constante; primeiro, que esta velocidade é muito rápida. Ela diminui depois de um certo período, o que pode interferir no tempo de movimentação sem pegada que se segue ao período de pausa. Em termos gerais, do início da movimentação até o primeiro contato existe uma intensidade menor e o tempo de permanência nessa fase pode variar em relação ao nível atlético e à categoria de peso. Calmet (2009) sugere que quanto maior o nível competitivo, maior é o tempo sem contato entre os combatentes, decorrente do fato de que atletas de alto rendimento realizam golpes eficazes mesmo sem conquistar a pegada. Apesar de esse conhecimento ser consensual, existe uma escassez de estudos que observem ações técnicas nessa fase do combate. Taticamente, o que se verifica nessa fase de combate é a sua utilização em maior escala pelo lutador que já pontuou e que busca esgotar o tempo total de luta rapidamente para, desse modo, evitar pontuação do oponente (MONTEIRO, 1995; CALMET, 2009). 3.4.2. Domínio da luta e tipos de pegadas O domínio da pegada possibilita um controle maior sobre a realização do desequilíbrio adversário (kuzushi), tanto para colocar o oponente em posição de 13 desequilíbrio para em seguida ser realizada a aplicação da técnica, empurrando ou puxando, quanto para aproveitar o momento de desequilíbrio do adversário, posicionando-o para as fases subsequentes de golpe (FRANCHINI, 2001; GOMES, 2007). Atletas de maior nível, sabem que essa fase é muito importante para obter controle sobre o oponente, por isso, despendem mais tempo em tentativa de conseguir a pegada em posição vantajosa, tanto quanto em tentativas de evitar que o adversário realize a pegada. Nesse sentido, a relação observada em diferentes níveis competitivos até agora indica que é inversa ao apresentado na fase sem contato - ou seja, quanto maior o nível competitivo, menor é o tempo de pegada. (CALMET e AHMAIDI, 2004; FRANCHINI et al., 2008; CALMET, 2009). Adami e Couturier (1976) observaram, no Campeonato de Montreal de 1976, que a pegada é um dos fatores que garantem o domínio da luta e de sua trajetória (shintai) sobre a área de competição (shiai-jo). Além disso, no contexto de combate, os atletas alternam ações, sendo a pegada o principal instrumento utilizado na interação entre eles e no controle do espaço inter-lutador para realização de fintas e manobras de ataque. Decorrente dessa característica, um aspecto importante na luta é a habilidade em conquistar pegadas cuja configuração permita a realização de ataques efetivos rapidamente, assim como defesas eficazes (WEERS, 1996b; CALMET e AHMAIDI, 2004; CALMET et al., 2006; FRANCHINI et al., 2008). Foram analisadas cerca de 549 situações em combates de finalistas do Campeonato Japonês de 1987, medalhistas do Campeonato Mundial de 1985 e medalhistas do Torneio Europeu de 1985. O pesquisador observou que judocas de alto nível são caracterizados pela capacidade de retirar a pegada adversária e rapidamente realizar a própria. Além disso, das 549 observações, 278 foram realizadas do lado direito, sendo que as outras 271 situações de pegadas foram realizadas do lado esquerdo. Entretanto, apenas 10% dos lutadores são efetivamente canhotos. Essa postura contrária à realizada pelo adversário (Kenka-yotsu) é adotada frequentemente com objetivos defensivos (WEERS, 1996b). Estudos com análises de Competições Estaduais (n=498) e Internacionais (n=549) observaram alta frequência de alternância entre momentos sem contato e de pegada nos combates (WEERS, 1996b, MIARKA, CALMET e FRANCHINI, 2008). De 14 fato, já é consensual que atletas de alto rendimento possuem maior habilidade de se opor ao adversário com o bloqueio da tentativa de pegada e de remover a mão do oponente do próprio judogui (WEERS, 1996b; CALMET, 2009). Além desse aspecto, esses estudos sugerem que a variação das configurações dos tipos de pegada é um dos principais aspectos a determinar o bom desempenho, dado que durante a luta de judô os praticantes necessitam realizar mudanças em suas ações constantemente com o intuito de diminuir a possibilidade de reação do oponente (CALMET e AHMAIDI, 2004; CALMET et al., 2006). Em uma análise dos Jogos Olímpicos de Atlanta (1996) foram observadas 261 lutas de todas as categorias do grupo masculino e feminino com o objetivo de catalogar as configurações de pegadas e determinar a frequência de distribuição das mesmas. Tal estudo procurou verificar se atletas de elite (medalhistas olímpicos) utilizavam diferentes estratégias de pegada. Apenas quatro tipos de pegadas foram observados (WEERS, 1996a): (1) mesma pegada – os dois atletas seguram ou de direita ou de esquerda; (2) pegadas opostas (kenka-yotsu) – os atletas adotam pegadas contrárias (direita contra esquerda); (3) controle do final da manga – o lutador com domínio segura o final das duas mangas (o que pode gerar punição se o ataque não ocorrer rapidamente); (4) pegada sem forma – o lutador com domínio não permite que o oponente faça a pegada e também não faz a sua, a menos que esteja entrando um golpe. A TABELA 2 apresenta a distribuição das configurações de pegadas observadas: TABELA 2 - Configuração das pegadas utilizadas (%) por atletas nos Jogos Olímpicos de Atlanta 1996 (Adaptado de Weers, 1996a). Mesmo lado Lado oposto Final da manga Sem forma Total Masculino 8 45 4 43 100 Feminino 14 50 6 30 100 Media geral 10 48 5 37 100 Grupo 15 Weers (1996a) dividiu a utilização das pegadas por fase competitiva. Nas fases eliminatórias, 10% dos participantes utilizavam o mesmo lado, 49% o lado oposto, 3% final da manga e 38% das pegadas eram sem forma. Na repescagem, a utilização de lado oposto aumentou para 54%, assim como aumentou o uso do final da manga para 7%, as pegadas do mesmo lado permaneceram com 10% e as pegadas sem forma reduziram para 29%. Quando analisadas as lutas com disputa de medalha, somente 2% delas ocorriam do mesmo lado, seguido por 2% de pegada no final da manga, 33% de pegada oposta e 63% das pegadas sem forma. Sugerese que duas estratégias são muito empregadas quando relacionadas à pegada com a possibilidade de obter sucesso em entradas de golpe (WEERS, 1996a; FRANCHINI et al., 2008): na primeira, são realizadas diferentes técnicas, partindo de um mesmo tipo de pegada, algo muito comum em sequências de golpes. Na segunda, se executa a mesma técnica, porém partindo de diferentes pegadas (FRANCHINI et al, 2008). Com o objetivo de verificar a variação do uso de diferentes tipos de pegadas realizados na Competição Estadual de São Paulo de 2008, em função do sexo, Miarka, Calmet e Franchini (2009) analisaram 498 combates definindo a temporalidade de permanência em 14 configurações de pegada: Gola Esquerda (GE), Gola Direita (GD), Manga Esquerda (ME), Manga Direita (MD), Dorsal Direito (DD), Dorsal Esquerdo (DE) e suas combinações; a taxiologia utilizada teve como critério estabelecido as repartições do judogui, como mostra a FIGURA 1. 16 17 Os resultados desse estudo estão expostos na TABELA 3. TABELA 3 - Tipos de pegadas realizados por homens e mulheres em competição estadual (Adaptado de Miarka, Calmet e Franchini, 2009). Tipos de pegadas Mulheres µ (dp) Homens µ (dp) GE * 12,6 (23,7) 4,8 (9,9) DE * 1,6 (10,1) 0,3 (1,8) MD * 3,2 (07,7) 1,6 (4,8) GE+MD 27,2 (40,4) 28,7 (36,7) DE+MD 8,7 (24,1) 9,8 (30,0) GE+ME 0,2 (01,7) 0,3 (2,0) DD+ME 3,2 (10,1) 3,3 (9,5) GD * 11,1 (22,4) 4,2 (10,4) DD 0,4 (02,4) 0,3 (2,0) ME 1,7 (05,6) 1,1 (3,4) GD+ME 18,3 (33,1) 13,9 (31,1) GD+GE 5,7 (17,1) 2,9 (10,3) ME+MD 6,3 (14,0) 6,9 (14,4) GD+MD* 1,0 (8,3) 1,3 (14,6) 51,6 (38,4) 59,7 (49,6) Sem Contato *diferenças entre grupos (p<0.05) Esses resultados indicam uma alta quantidade de tempo sem contato. Quando observados, os resultados sugerem que as mulheres possuem maior tempo de pegada em um lado, ou seja, com uma das mãos, quando comparadas aos homens, que também utilizam mais as duas mangas em lutas estaduais (MIARKA, CALMET e FRANCHINI, 2009). Essas características são indicativas de que homens e mulheres estabelecem estratégias diferentes para realização do controle sobre o oponente 18 pela pegada, e ainda, do tipo de ataque a ser realizado nas diferentes configurações de kumi-kata. 3.4.3. Execução de técnicas de ataque A aplicação efetiva e o controle de ações essenciais no combate é um dos fatores determinantes para o êxito no judô. Além disso, o combate não pode ser considerado apenas uma soma de comportamentos de dois oponentes, mas um complexo sistema composto pela interação desses atletas. Em essência, a luta de judô é classificada como tarefa aberta e complexa, na qual os atletas modificam continuamente as ações como estratégia para realizar projeções e controle do oponente no solo (JANJAQUE, 2003; HANCOCK e HIGASHI, 2005; FRANCHINI et al., 2008). Nessa modalidade, os primeiros estudos conhecidos sobre ações técnicas e táticas em competições foram elaborados na Polônia (PAWLUK, 1966; ŁAKSA e SIEWIOR, 1972). Em seguida, foram publicados estudos no Japão e em Portugal (MATSUMOTO et al., 1978 e BRANCO, 1979). Matsumoto et al. (1978) analisaram os Campeonatos Japoneses (All Japan Judo Championship Tournament) de 1970 e 1971. Um dos objetivos do estudo era determinar as técnicas mais empregadas, sendo averiguada a predominância das técnicas de perna (78 e 77%, respectivamente), seguidas pelas técnicas de braço (13% para os dois anos), sacrifício (4 e 5%, respectivamente) e quadril (4 e 3%, respectivamente). Esses resultados vão ao encontro daqueles obtidos na investigação de Branco (1979): ao analisar os judocas participantes do Campeonato Português, Branco observou que as técnicas mais utilizadas foram o seoi-nague; o harai-goshi; o o-soto-gari; o de-ashi-barai; o o-uchi-gari e o ko-uchi-gari. Em ambas as pesquisas, pode-se notar a predominância dos golpes de perna (ashi-waza). Mesmo nos anos 1970, quando as regras eram diferentes das atuais, constatou-se o fato de que as técnicas de solo obtinham alta probabilidade de sucesso no que se refere à conquista de pontuações. Apesar de o judô manter características fortemente arraigadas às propostas iniciais de Jigoro Kano, profundas diferenças técnico-táticas são observadas em competições quando comparados os primeiros estudos sobre combates com os 19 atuais. Exemplos desse processo de mudança são as várias modificações técnicotáticas, alterações nas regras oficiais e a introdução de novos golpes vindos de outras formas de combate similares (SIKORSKI, 2005; MARQUES; MIARKA, INTERDONATO e LUIZ, 2008). A Federação Internacional de Judô (FIJ) e a Kodokan reconhecem, nas regras oficiais de 2008, 66 golpes de projeção (nague-waza) e 29 técnicas de solo (ne-waza), das quais nove são imobilizações (ossae-waza), onze são estrangulamentos (shime-waza) e nove são chaves de braço (kansetsu-waza). O nague-waza é composto por dois grupos: o primeiro, tachi-waza, envolve golpes que objetivam projetar o oponente em pé. O tachi-waza possui três classificações para as técnicas: ashi-waza, traduzido como golpes de pé, te-waza, técnicas de mão e koshiwaza, golpes de quadril. O segundo grupo do nague-waza é o sutemi-waza, que abarca golpes de sacrifício em que o atleta necessita sacrificar seu equilíbrio e se projetar para realizar a projeção do oponente (BROUSSE e MATSUMOTO, 1999; FRANCHINI e STERKOWICZ, 2003; GOMES, 2007). As técnicas que haviam sido introduzidas em caráter não-oficial até o ano de 2008 são consideradas variações de técnicas de te-waza, denominadas pick-ups, e variações de técnicas de quadril, koshi-waza, denominadas twist-down (WEERS, 1996a). A origem dessas técnicas pode ser traçada diretamente pela influência do wrestling e do sambo, introduzidas a partir da expansão do judô na antiga URSS e na Ásia Central (SIKORSKI, 2005). Com o passar dos anos, as modificações oficiais das regras de pontuação introduzidas pela FIJ, por outro lado, também foram responsáveis pelas adaptações de golpes e introdução de variações nas ações de ataque (FRANCHINI, 2006; MARQUES et al., 2008). Sendo assim, nos tempos mais recentes Sterkowicz e Maslej (1999) objetivaram caracterizar mudanças na estrutura técnico-tática de combates de judô. Para isso, utilizaram o Campeonato Nacional Polonês de 1996 e o Torneio de Bytom do mesmo ano, sendo que a amostra foi composta por 92 gravações de combates. Os autores observaram que ocorreram 819 ataques, com cerca de 798 (97%) compostos por técnicas de tachi-waza e somente 21 (<3%) em ne-waza (17 imobilizações, dois estrangulamentos e uma chave de braço). Contudo, estes últimos ataques demonstraram ser bastantes efetivos. Quanto às tentativas de projeção, 349 20 ataques realizados pertenciam ao grupo te-waza, seguido por 326 técnicas de ashiwaza. Aparentemente, existe uma tendência na aplicação dessas técnicas para o lado esquerdo (57%); em contrapartida, quando observadas as técnicas de koshiwaza, verificou-se que as técnicas ocorrem, na maioria das vezes, para o lado direito, como mostra a FIGURA 2. 250 215 Lado esquerdo 200 164 150 162 134 Lado direito 100 40 50 16 0 te waza ashi waza 21 14 9 17 4 2 koshi ma sutemi yoko sutemi outros waza waza waza FIGURA 2 – Gráfico da contagem da distribuição de técnicas realizadas em competições polonesas em 1996 (Adaptado de Sterkowicz e Maslej, 1999). 21 As técnicas mais populares encontradas foram o seoi-nague (18% de todos os ataques) e o uchi-mata (15%). Heinisch (1997), ao analisar as Competições Olímpicas e os Torneios Europeus entre 1988 e 1995, observou uma predileção dos atletas de alto rendimento pelas entradas de ashi-waza, mais especificamente a técnica uchi-mata, seguida pelo golpe de mão, seoi-nague, o golpe de sacrifício taniotoshi e o golpe de pé novamente ko-soto-gari. Sterkowicz e Franchini (2000), em investigação sobre o perfil de atletas de alto rendimento, observaram 4.813 ações dos campeonatos mundiais (1995, 1997 e 1999) e os Jogos Olímpicos de Atlanta (1996). Os autores observaram existir predominância de técnicas de ashi-waza (37% do total), seguidas por te-waza (29%), sutemi-waza (14,5%) e ossae-waza (7,7%). Resultados similares foram encontrados por Franchini, Takito e Bertuzzi (2005), que registraram ações técnicas e táticas de 13 atletas de alto rendimento e observaram que esses judocas de elite executavam uma média de 12 ± 2 sequências de tachi waza, com elevado predomínio das técnicas de ashi-waza e 6 ± 3 de ne-waza. Havia, ainda, um número médio de 15 ± 5 ataques por luta, em geral, a partir de 8 ± 3 técnicas diferentes. Essa variabilidade é uma característica importante para a obtenção de sucesso no combate, por dificultar a tomada de decisões pelo adversário (SCHMIDT, 1991; FRANCHINI e STERKOWICZ, 2003). Boguszewski e Boguszewska (2006) analisaram as finais do Campeonato Europeu de 2005, em 150 ações de ataque realizadas. Apenas 18 entradas de golpe resultaram em pontuações; porém, quando comparados vencedores e perdedores, os valores demonstram grandes diferenças: 21% dos ataques apresentam efetividade em ganhadores, enquanto apenas 2% dos ataques dos perdedores foram efetivos. Franchini e Sterkowicz (1999) compararam dois grupos, o primeiro formado por campeões olímpicos e mundiais e o segundo composto por atletas medalhistas prata e bronze dos olímpicos e mundiais quanto à utilização das técnicas. Os autores observaram significativas diferenças na quantidade de técnicas de ashi-waza utilizadas pelos campeões - cerca de 46% do total de entradas de golpes, quando comparados com os demais medalhistas, com aproximadamente 36% das entras compostas por golpes de pé. Em contrapartida, campeões utilizaram somente 8% de técnicas de sacrifício, diferentemente dos demais medalhistas, cuja utilização de 22 sutemi-waza foi da ordem de 49%. Esses resultados demonstram diferenças na utilização de tipos de golpes por atletas com diferentes classificações competitivas. Outro componente que pode diferenciar em atletas elite e não-elite é a orientação do golpe, pois a especialização em ataques somente em poucas direções torna evidente a limitação para obter sucesso em combates. Diante desse fato, atletas com apenas uma indução de desequilíbrio são mais fáceis de serem controlados nas ações de ataque (CALMET et al., 2006). Com duas direções de ataque os atletas podem induzir desequilíbrio linear, mas ainda existe facilidade em controlar isso. Com mais de três direções de ataque, ou seja, em forma triangular, controlar esses ataques já se torna mais dificultoso; desse modo, o domínio de técnicas em mais de três direções se torna necessário para criar incerteza no adversário. Entretanto, os estudos que observam e quantificam a orientação dos ataques realizados em combate em diferentes níveis competitivos e idades ainda são escassos (CALMET e AHMAIDI, 2004). Um estudo pioneiro que demonstra a importância na direção das projeções é o de Franceschi, Leberre e Thabot (1982). Estes autores observaram 30 lutadores de judô de alto rendimento em combate, revelando que esses atletas possuem mais de três direções de ataque. Os pesquisadores sugerem que a utilização de mais de três direções aumentou a eficácia do sistema de ataque, pois isso possibilitou maior desequilíbrio do adversário, como descrito anteriormente. Outro estudo mais recente de Weers (1996a), com análise de competições mundiais e olímpicas, observou que atletas campeões utilizam em média seis golpes de projeção, sendo um deles o kouchi-gari e duas técnicas de solo, sendo uma delas técnica de imobilização. Os golpes mais utilizados nessa análise foram: ossae-waza (85%); ko-uchi-gari (72%), variações de golpes de te-waza, chamados pick-ups (59%), com princípio no agarre em uma ou ambas as pernas para realizar a projeção (morote-gari, kuchikitaoshi, kibisu-gaeshi e sukui-nague), seoi-nague (56%), variações de golpes de koshi-waza, chamados twist-down ( 56%), e variações dos golpes uki-otoshi e uchi-mata (51%), seguido do o-uchi-gari (49%). Esses resultados demonstram, além da especialização em alguns tipos de técnicas, a modificação dos golpes de judô pela influência de diferentes métodos de combate. 23 Poucos são os estudos sobre a caracterização do perfil técnico-tático em atletas do sexo feminino de alto rendimento. Husnija, Izet e Safet (2007) analisaram o desempenho de mulheres em três diferentes níveis competitivos: 119 lutas da Competição Nacional da Bósnia-Herzegovina; 95 combates dos Bálcãs e da região da Bósnia-Herzegovina de 2006, e 180 combates do Campeonato Europeu de 2004. A análise observou uma diferença estatística e resultados numericamente superiores do grupo do Campeonato Europeu de 2004 sobre duas variáveis: eficácia das técnicas e quantidade de entradas realizadas. Porém, a preferência sobre golpes de ashi-waza (uchi-mata, ouchi-gari) foi clara nos três grupos. Em seguida, os resultados apresentam diferença entre os grupos regional e nacional, quando comparados com o internacional. As atletas internacionais tiveram predileção em segundo lugar pela técnica sukui-nague. Os outros dois grupos optaram por utilizar, em segundo lugar, a técnica de imobilização kesa-gatame. Tanto para atletas internacionais como para as nacionais, o seoi-nague foi o terceiro golpe mais utilizado, enquanto que o grupo regional optou pelo tani-otoshi. Franchini e Sterkowicz (2003) compararam combates de Competições Olímpicas e Mundiais entre 1995 e 2001 de ambos os sexos e verificaram que tanto homens (em média 12 ± 4 técnicas), quando mulheres (em média 11 ± 5 técnicas), procuravam variar a entrada de técnicas no combate. Além disso, a maioria dos competidores possuía mais de quatro direções de ataque. Isso auxilia no aumento do tempo de antecipação adversária, pois a partir dessa situação é possível prever diferentes alternativas de defesa, assim como suas possíveis consequências, de modo que a probabilidade de serem bem sucedidas se torna um processo de planificação extenso diante da rapidez de ação no ataque passível de ocorrência. Já para diferenciar ações técnico-táticas em função da classe de idade e da graduação, Calmet e Ahmaidi (2004) analisaram 108 atletas, 52 da categoria préjuvenil, 24 da categoria juvenil, 12 juniores e 20 da categoria sênior. Os autores notaram que o número de técnicas utilizadas era maior nos atletas da classe sênior (3,3 ± 0,9) quando comparados aos atletas do pré-juvenil (2,8 ± 1,3). Somado a isso, eles concluíram que os ataques eram organizados em direções diferentes, dependendo do oponente e dos objetivos definidos no sistema técnico-tático do 24 lutador durante a competição, observando que os atletas de alto rendimento utilizaram 4,7 ± 0,8 direções de ataque. Sterkowicz e Franchini (2003) objetivaram verificar a ocorrência de técnicas diferentes no último combate dos medalhistas, comparando com outros combates da mesma competição. Os autores identificaram que 28,6% dos finalistas utilizavam técnicas não aplicadas nas fases eliminatórias e cerca de 10% dos medalhistas de bronze realizavam o mesmo. Esse e os demais estudos podem auxiliar em possibilidades de mapeamento de golpes para verificar a frequência de realização de técnica e a previsibilidade de ações efetivas. 3.4.4. Execução de técnicas de contra-ataque Em esportes situacionais como o judô, a antecipação da ação do adversário é uma tomada de decisão eminentemente cognitiva e está diretamente relacionada à realização de contra-ataques (SAGNOL e BISCIOTTI, 1997). Weers (1996d) analisou a utilização de contra-ataques em atletas de elite nas 225 ações técnicas empregadas. A analise indicou que a maioria dos contra-ataques realizados surgiram da posição estática do adversário, e em seguida, da posição de desequilíbrio. A principal situação de contra-ataque (42,6%) ocorre em situação de defesa de um ataque do oponente, o que incorre na necessidade do atleta em possuir uma habilidade exata de timing. Primordialmente, as técnicas defensivas já chamavam a atenção nos Campeonatos Japoneses na década de 70. Matsumoto et al. (1978) observaram ações mais defensivas com a utilização do peso corporal, realizando o bloqueio do ataque, sendo o seu uso predominante em atletas de categorias mais pesadas (66%). Para atletas mais leves, esquivas são mais frequentes (tae-sabaki), perfazendo 50% das ocorrências. Apesar da utilização de contra-ataque ser restrita, entre 11 e 12% sobre o total, vale destacar que, diferentemente do bloqueio com peso corporal e do tae-sabaki, ela pode gerar pontuação e, consecutivamente, levar à vitória. Por fim, na análise do Campeonato Polonês, Sterkowicz e Maslej (1999) observaram que os contra-ataques constituíam cerca de 5% das técnicas aplicadas, e a eficácia dessas ações perfazia 46% do total dos resultados nas pontuações dos atletas que realizavam contra-ataques. 25 3.4.5. Transição da luta de pé ao solo Saber quais são os momentos de vulnerabilidade é vantajoso na dinâmica de organização e controle do combate de judô. Estudos identificaram um período de transição entre a luta em pé (tachi-waza) e a luta de solo (ne-waza) onde podem ocorrer ataques com maior possibilidade de adquirir pontuação. Em análise do Campeonato Mundial de Moscou, em 1983, Weers (1996c) observou 178 situações em que ocorria a transição. Desse total, 54 vezes eram controladas pelo atleta que estava no solo, enquanto que a grande maioria estava no controle do defensor, e 73 incidentes terminaram com um dos atletas estabelecendo o controle da luta no solo ou seja, acabavam em imobilização, estrangulamento ou chave-de-braço. Roux (1990) observou quais as consequências do momento de transição de acordo com as ações de combate. O autor analisou 221 situações de 29 lutadores de judô de oito locais diferentes (Copa Kano de 1982, Jogos Olímpicos de 1984, Campeonato Mundial de 1985, Campeonato Mundial de 1987, Campeonato Japonês de 1987, Torneio Europeu de 1987, Campeonato Mundial de 1988 e Jogos Olímpicos de 1988). O autor verificou que 50,7% das transições ocorriam a partir de bloqueios de técnicas, seguido por 28,4% de fugas, 18% de projeções e 2,8% de contraataques. 3.4.6. Técnicas de solo As técnicas de controle (katame-waza) são feitas principalmente no solo e demonstram grande eficácia quando realizadas. Franchini e Sterkowicz (1999), em estudo formado por campeões olímpicos e mundiais e por atletas medalhistas prata e bronze dos olímpicos e mundiais, observaram uma alta incidência dos golpes realizados no solo. O grupo dos campeões realizou 16% do total de técnicas nessa condição, enquanto que os demais medalhistas realizaram 45% das técnicas do katame-waza. Os atletas do segundo grupo também apresentaram número prevalente de golpes de sutemi-waza, cerca de 50% quando comparados ao primeiro grupo, que exibia 8%. Essas observações em competições sugerem que estrategicamente atletas de judô com maior frequência de entradas de golpes de 26 sacrifício, sutemi-waza, utilizam-nas para conduzir o adversário a uma posição de desvantagem no solo, onde possam ocorrer imobilizações, chaves-de-braço e estrangulamentos (TAKAHASHI, 2005). Em análise dos Jogos Olímpicos de 1996, Weers (1997b) observou 261 combates, nos quais ocorriam 603 situações de luta no solo. Desse total, apenas 9,6% resultaram em pontuação, sendo que 27,6% das situações de conquista foram em consequência de uma projeção ou técnica realizada em pé. As demais pontuações (72,4%) foram obtidas contra um oponente em posição defensiva no solo, ou seja, em seis apoios ou em posição de decúbito ventral. Aparentemente, a especialização em passagens técnicas que possibilitam a realização da técnica de solo pode ser interessante para o aproveitamento das situações de posição defensiva do oponente (WEERS, 1997a). Essas pesquisas demonstram que realizar análises técnico-táticas sobre judô auxiliam na observação de momentos de combate e no estabelecimento de referenciais para modulação da luta. Por sua vez, são essenciais para desenvolver métodos capazes de aprimorar os aspectos pedagógicos de praticantes da modalidade. Além disso, possuem relevância na caracterização do combate oferecendo detalhes de conhecimento sobre ações ou padrões de ações ligadas à conquista de vitória. Entretanto, apesar de relevantes, é importante notar que todos os estudos mencionados acima, e em especial os mais recentes, não explicitaram em suas metodologias o uso de programas computacionais para realizar suas análises. Considerando-se que a utilização desse recurso possibilita uma maior precisão e menor erro de medida, pode-se direcionar uma nova metodologia para a aquisição de dados em análises notacionais no judô, tal como se propõe neste estudo. 27 4. MÉTODOS O estudo foi dividido em dois momentos: o primeiro foi composto pela elaboração e verificação da objetividade do Programa Computacional FRAMI, e o segundo envolveu a análise técnico-tática em diferentes classes, categorias e níveis competitivos. 4.1. Primeiro Estudo – Desenvolvimento, Teste e Verificação da Objetividade do programa computacional FRAMI 4.1.1. Materiais para as intervenções e alocação O equipamento utilizado nessa etapa da pesquisa foi disponibilizado pelo Laboratório de Pedagogia do Movimento Humano da Escola de Educação Física e Esporte (EEFE-USP). O material utilizado para o desenvolvimento do programa foi composto de um microcomputador da marca Acer, com 3GB de memória RAM. 4.1.2. Desenvolvimento do programa computacional para análise de combates O programa computacional foi desenvolvido e alocado na EEFE-USP. Para isso, foi utilizada a linguagem Delphi, da Borland Software Corporation. A escolha dessa linguagem foi feita porque boa parte do código dos comandos declarados são gerados automaticamente no próprio Delphi. Esse código gerado também pode ser visualizado e alterado a partir do Editor de Código. Nesse item foram introduzidos procedimentos e funções, em linguagem Object Pascal, necessária para o processamento interno da aplicação. Após essa etapa, foram agrupados de forma ordenada os diversos componentes adicionados à aplicação. Cada paleta de componentes continha um conjunto de controles, que desempenhava funções semelhantes. Antes da chamada efetiva dentro do programa, foram definidos os procedimentos, ou seja, as rotinas desenvolvidas. Também foram declaradas as variáveis antes de utilizá-las. Na declaração, as variáveis foram nomeadas e foram especificados os tipo de dados que elas armazenariam, o que permitiu gerar o código para a locação do espaço de memória necessário. Para o desenvolvimento da aplicação de banco de dados foi configurado o Borland Database Engine, responsável pela centralização e controle das operações de acesso à base de dados. 28 Nesse item, para criar as tabelas e índices da base de dados, visualizar e editar as informações dos registros da análise, foi utilizada a ferramenta Database Desktop. A definição da base de dados foi realizada através da observação de quatro itens principais: • a análise das variáveis envolvidas no estudo que se desejava investigar; • a definição das estruturas das tabelas de dados; • a criação da base de dados, e; • o desenvolvimento do aplicativo e a execução de testes. O princípio básico de concepção do programa computacional foi assumir o controle da análise técnico-tática de combates de judô; o programa foi desenvolvido para ambiente computacional Windows® ou Linux, operando em módulos independentes. Isso permitiria uma melhor análise das variáveis, reduzindo erros de medida, e também garantiria maior autenticidade científica, decorrente da fidedignidade dos dados e da padronização da análise. Somado a isso, buscou-se uma otimização temporal na pesquisa. Duas versões foram criadas nessa linguagem. A primeira foi desenvolvida entre fevereiro e maio de 2008 (MIARKA, CALMET e FRANCHINI, 2008), com testes realizados a partir de gravações de combates dos Torneios Europeus de 2006 e da Competição Mundial de Judô de 2007. Entretanto, essa versão necessitava de ajustes para que houvesse a possibilidade de analisar todas as variáveis pretendidas em tomada única. Por isso, uma segunda versão foi desenvolvida na mesma linguagem, porém funcionando com outra formulação. Essa segunda versão, o FRAMI 2.0, foi composto de um banco de dados, que permite o acesso fácil às filmagens armazenadas. Além de armazenamento próprio, ele salva os dados em uma planilha do Excel, para posterior tabulação na forma desejada. Somado a isso, ele permite a especificidade da análise por possibilitar a modificação da velocidade da análise: o avaliador pode parar ou até mesmo retornar lances da luta na medida 29 em que surge a necessidade de discriminação, de acordo com os critérios colocados nesse estudo, entre as variáveis analisadas. Os combates foram analisados e armazenados individualmente, com salvamento automático do programa para cada disputa. O cadastro das lutas e a coleta de dados técnico-táticos, por sua vez, foram feitos por meio de duas tabelas de uma mesma sessão, como pode ser exemplificado na FIGURA 3. FIGURA 3 - Tela de cadastro do programa computacional FRAMI 2.0, para análise de ações em lutas. Na FIGURA 3, observa-se o nome da planilha “Cadastro” e os campos para serem preenchidos. O primeiro campo, nomeado “Id”, é um número controle que possui preenchimento automático pelo programa, em que cada luta cadastrada recebe um novo número. Em seguida existe o campo “Evento”, no qual o próprio 30 avaliador insere o nome do evento a ser analisado. O campo “Nível” se refere ao nível da competição a ser analisada (e.g. regional, estadual, nacional ou internacional). Em seguida existe o campo “Categoria”, no qual se cadastra a categoria de peso do atleta que será analisado; o campo “Classe” corresponde à classe de idade, seguido pelos campos “Sexo”, “Local”, “Data”, “Fase da Competição”, o nome do “Combatente A”, no qual deve ser cadastrado o atleta de azul, seguido por um campo chamado “Origem A” em que pode ser cadastrado o país, estado ou cidade do analisado. O mesmo procedimento é feito para o “Combatente B”, no qual deve ser cadastrado o atleta de branco, e para “Origem B”. Todos os campos possuem atalho pela tecla Tab. Para inserir o vídeo que se pretende analisar, basta clicar duas vezes com o botão direito do mouse sobre o campo “Vídeo” e logo aparecerá uma janela que permite o acesso às pastas do computador e consequentemente aos vídeos, como mostra a FIGURA 4. FIGURA 4 - Demonstração de inserção de vídeo no FRAMI 2.0 para análise dos dados. 31 Ao inserir o vídeo, o programa irá gravá-lo automaticamente em uma pasta dentro dos arquivos pertencentes a ele com o número de Id correspondente. Em seguida, para realizar a análise, basta clicar sobre o nome da segunda planilha “Vídeo” e aparecerá outra tela correspondente ao local de análise, como demonstra a FIGURA 5. FIGURA 5 - Local de análise dos combates de judô no FRAMI 2.0. Os comandos utilizados para realização das análises obedecem a atalhos criados no teclado: F2 inicia a luta, F3 para o vídeo, F4 pausa. Logo abaixo desses comandos, ao lado esquerdo, pode-se observar um cronômetro aberto dos tempos parcial e total da luta. Esse cronômetro permite a visualização do tempo de luta em segundos e também possibilita que o combate seja passado vagarosamente ou velozmente, dependendo de como o analista deseja. Abaixo existe o campo “Lutador”. Nesse local existe opção dicotômica de escolha do atleta que se pretende analisar, se é A (azul) ou B (branco). Ao lado dele existe o campo chamado “Grupo”, 32 ou de forma mais completa, Grupo de variáveis, no qual o próprio analisador insere os grupos de variáveis ou as próprias variáveis em função do tipo de modalidade que se pretende observar. O mesmo foi feito para o campo “Elementos” que estão em um dos conjuntos do “Grupo”, como mostra a FIGURA 6. FIGURA 6 - Inserção de grupos de variáveis correspondentes ao tipo de luta que se pretende analisar. Esse programa possibilita a captação da frequência de ocorrência das variáveis da luta, bem como de sua temporalidade, com início e término apresentados no momento da análise, como demonstrado na FIGURA 5. A pontuação também pode ser registrada. Todos os campos da análise possuem atalhos. Por exemplo, para captar uma ação realizada pelo atleta “A”, basta acionara tecla F8, e o mesmo ocorre para “B” quando acionada a tecla F9. Em seguida, para mudar para o campo “Grupo” e escolher a variável que se pretende analisar, basta apertar “Tab” e movimentar o captador para cima ou para baixo, mais um “Tab” para o campo “elementos” e assim consecutivamente. Para fechar o tempo daquela determinada observação, aciona-se F11; se houver pontuação, anota-se da mesma 33 forma; e por fim, aciona-se F12 para confirmar e gravar na planilha do Excel o código do atleta, o grupo de ação que foi analisado e a variável que foi observada com início e término do período. Somente após a alocação de todas as variáveis envolvidas nessa pesquisa e pertencentes ao combate de judô é que foram realizadas as análises correspondentes à objetividade da determinação das variáveis proporcionadas pelo uso do programa. 4.1.3. Teste do programa computacional para análise de combates A realização de teste objetivou examinar o comportamento do programa através de sua execução. O teste envolveu quatro etapas: 1) Planejamento; 2) Projeto de casos de teste; 3) Execução; e, 4) Avaliação dos resultados. Essa organização da atividade de testes objetivou revelar o maior número de erros e correções. Os testes realizados foram classificados em três divisões: funcional, estrutural e baseado em falhas, como sugerido pela literatura (KRUG, 2007; GILL, 1997). No teste funcional, um conjunto de dados foi selecionado a fim de verificar as funções do sistema. Os vetores foram injetados através das entradas do sistema e a identificação dos erros foi feita a partir da comparação das saídas com os valores previamente esperados. Assim, foram identificadas as funções para as quais o sistema foi criado. Após isso, foram criados vetores com especificações para testar e avaliar essas funções. Já no teste estrutural o objetivo foi verificar a estrutura interna do programa. Com isso, foram analisados os fluxos de controle e de dados dos módulos do programa. Nesse teste utilizou-se como técnica a estrutura do controle do programa (sentenças, desvios e caminhos do teste). Cada sentença foi executada três vezes durante o teste. Para o teste de desvio, cada controle de decisão foi executado de forma “verdadeira” e “falsa” três vezes no teste. 34 Em seguida, foi realizado o teste baseado em falhas, a partir do qual foram gerados conjuntos de programas semelhantes ao FRAMI, chamados de mutantes. Os programas mutantes possuem algumas modificações sintáticas entre eles e o FRAMI. Após a criação dos mutantes, foram gerados vetores de teste que fossem capazes de provocar diferenças de comportamento entre o FRAMI e seus mutantes. No teste de mutação, o programa computacional foi “mutado” em diversas cópias, cada uma alterada em um caminho pra representar um provável erro de programação. Esse teste ocorreu em quatro etapas: 1) geração de mutantes, 2) execução do programa a partir de um conjunto de vetores de teste; 3) execução dos mutantes com o mesmo conjunto de vetores do teste; e 4) análise de mutantes. O processo realizado pela análise de mutantes ocorreu da seguinte forma: se um mutante apresentasse resultados diferentes aos do programa FRAMI, ele seria tido como ausente, pois o conjunto de dados do teste identificou erro. Porém, se os dados do teste apresentassem os mesmos resultados no mutante do programa original, ele se enquadraria como presente. Isso pode ocorrer com programas equivalentes que desempenham a mesma função, nos quais os erros não pudessem ser detectados - para esse tipo de caso foram gerados novos vetores de teste. Desse modo, quando todos os mutantes foram tidos como ausentes, o conjunto de dados foi considerado adequado, o que indica o funcionamento apropriado do programa. Isso indica que os resultados das análises poderiam sofrer interferência apenas do analista e não do sistema. 4.1.4. Objetividade do software para análise de combates Para avaliar a objetividade dos resultados do programa, foram realizadas análises mestres utilizando o programa computacional por três experts. Os experts eram professores de Educação Física com mais de dez anos de prática da modalidade e possuíam experiências tanto competitivas quanto como treinadores e árbitros. Cada avaliador realizou 20 análises de combate, sendo que o último dos avaliadores analisou as mesmas 20 por três vezes seguidas (1° expert, n= 20; 2° expert n= 20, e; 3° expert n= 60). No último caso, o avaliador executou as três medidas em dias diferentes com intervalo mínimo de 20 horas entre as análises, 35 decorrente da necessidade de verificação da fidedignidade absoluta conforme definido e sugerido por Hopkins, Schabort e Hawley (2001), Brand e Altman (2007), Barnhart, Haber e Lin (2007) e Currell e Jeukendrup (2008). Esses procedimentos permitiram verificar se existia objetividade nas análises inter-avaliador e intra-avaliador; ou seja, se ocorriam diferenças significativas na precisão do instrumento e se existia erro sistemático. Como isso poderia gerar imprecisão de valores, existiu acurácia em observar a diferença entre a medida de um valor verdadeiro, que seria próximo da média das três mensurações dos experts, e a avaliação de um único expert, verificando assim, se existia a consistência interna e estabilidade na análise. Além disso, pôde-se verificar se haveria objetividade relativa inter-avaliador (HOPKINS et al., 2001; CURRELL e JEUKENDRUP, 2008). Os experts receberam treinamento de cinco a 10 horas, correspondente à aprendizagem dos procedimentos já descritos e dos atalhos dos controles das ações do programa. A determinação dos vídeos para a análise foi feita pelo primeiro avaliador de forma randomizada. O total de vídeos disponibilizados para sorteio foi de 573, com diferentes categorias, classes, níveis competitivos e sexos. Após a identificação dos vídeos a serem analisados, os mesmos foram separados em outra pasta, para que o segundo e o terceiro avaliadores realizassem o sorteio e a análise de forma randomizada, dentre os vídeos analisados pelo primeiro avaliador. A ordem de análise dos três avaliadores, assim como das três avaliações realizadas pelo mesmo avaliador foram aleatorizadas, para garantir que não houvesse tendenciosidade no processo de avaliação da objetividade do instrumento (HOPKINS et al., 2001; CURRELL e JEUKENDRUP, 2008). 4.1.5. Análise estatística Na análise estatística da objetividade do programa FRAMI 2.0, os dados foram analisados utilizando o programa Statistical Package for Social Sciences 14.0 (SPSS). Para a estatística descritiva foram realizados cálculos das médias e desvios padrão. Na análise de variância entre as avaliações realizadas pelos experts foi utilizado o método Bootstrap, em que a amostra de tamanho 20 foi denominada amostra-mestre. A partir dessa amostra foram realizadas 1000 reamostragens. Essa 36 reamostragem foi feita com reposição, utilizando a geração de números aleatórios a partir da distribuição discreta pré-estabelecida. Para verificar a correlação entre as medidas obtidas de cada expert foi utilizado o Coeficiente de Correlação de Concordância (CCC), no qual eram relacionadas as médias de cada avaliador e também uma média geral. Para as variáveis temporais, ou seja, contínuas, eram realizadas relativizações do tempo em cada fase, analisado pelo tempo de combate. Após isso, foram realizadas a análise da concordância (BARNHART, HABER e LIN, 2010). Os critérios para verificar se existia concordância foram formados a partir do quantil nessa ordem: concordância forte q ≤ 30%; moderada 30% < q ≤ 60%; e fraca q > 60% (HESTERBERG MOORE, MONAGHAN, CLIPSON e EPSTEIN, 2003; CURRELL e JEUKENDRUP, 2008; NEVILL et al., 2008; SILVA, MACIEL, GIAMPAOLI e AUBIN, 2009). Essas análises estatísticas foram conduzidas pelo Centro de Estatística Aplicada do Instituto de Matemática da Universidade de São Paulo (SILVA et al., 2009). 4.2. Segundo Estudo – Análise Técnico-tática em Diferentes Classes, Categorias e Níveis Competitivos Essa etapa do estudo se caracteriza como descritivo-comparacional e exploratória (THOMAS, NELSON e SILVERMAN, 2007). O uso desse método tem como objetivo observar, registrar, analisar, descrever e correlacionar ações técnicotáticas existentes em combates, procurando descobrir com precisão a frequência com que essas ações ocorrem e suas relações com classes de idade, categorias de peso, o sexo, a fase da competição e o nível competitivo. Somado a isso, essa pesquisa se torna exploratória na medida em que realiza a familiarização com os aspectos envolvidos, obtendo uma nova percepção a respeito das variáveis estudadas e descobrindo, assim, inovações em relação ao objeto de estudo e ao método de análise. Para isso, foram filmadas todas as lutas dos atletas participantes do Circuito Paulistano e das Competições Estaduais de São Paulo, no ano de 2008, com 56 grupos de combates de atletas de judô (masculino e feminino, de quatro classes etárias e de oito categorias de peso). O número de atletas analisados em cada faixa etária, sexo, categoria de peso e nível da competição pode ser visualizado na TABELA 4. 37 TABELA 4 – Número de atletas analisados por faixa etária, sexo, categoria de peso e nível da competição. Classe Pré Juvenil Nível da competição Regional Estadual Categoria Super-ligeiro M 10 Ligeiro F Juvenil Júnior Sênior 0 M 24 F 0 M 26 F 0 M 26 F 0 22 2 24 0 46 0 24 2 Meio-leve 18 2 28 0 85 0 50 6 Leve 28 22 65 10 58 24 40 10 Meio-médio 26 22 12 2 48 26 48 26 Médio 26 4 14 4 42 12 10 10 Meio-pesado 8 0 14 4 6 2 28 2 Pesado 30 6 6 2 2 6 36 12 Super-ligeiro 26 16 26 0 40 12 43 15 Ligeiro 22 26 16 8 32 10 33 18 Meio-leve 17 26 20 14 40 14 50 33 Leve 22 24 20 8 28 10 44 28 Meio-médio 28 28 30 22 24 8 46 24 Médio 2 20 20 10 22 6 42 15 Meio-pesado 38 22 22 8 18 4 28 18 Pesado 28 14 12 5 6 39 18 8 Obs.: Quanto às caselas com zero, não existiram atletas inscritas/ ou não havia em número suficiente (i.e., 1 atleta) para que ocorressem combates. Todos os atletas assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido e participaram voluntariamente do estudo (ANEXO II). As lutas dos torneios foram registradas em vídeo, que foram analisados visando à avaliação do desempenho técnico-tático. Todos os procedimentos deste estudo foram aprovados pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Escola da Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo (CEP/1272008/EEFE/05.05.2008, ANEXO I). 4.2.1. Materiais para as intervenções e alocação A maioria dos equipamentos utilizados na pesquisa foi disponibilizada pela Escola de Educação Física e Esporte (EEFE-USP), sobretudo por meio do Laboratório de Pedagogia do Movimento Humano (LAPEM), exceto os mini-DVDs. 38 DVDs e programas computacionais. O conjunto dos materiais necessários à coleta e análise de dados foi composto de: • Quatro câmeras da marca Sony DCR-DVD508, com uma bateria reserva, para filmagem dos combates de judô nos campeonatos oficiais, de modo que cada uma delas captasse a imagem de duas áreas; • Quatro tripés WT3550, 1,80m, para fixação das filmadoras. • 210 mini-DVDs da marca Sony, para gravação dos combates; • 150 DVDs da marca JVC, para gravação da conversão dos combates; • Três extensões, das quais, duas com 20m de comprimento e uma com • Um microcomputador da marca Acer, com 3GB de memória RAM. No 5m; primeiro momento, o equipamento foi utilizado para tratamento e fragmentação das gravações e para análise das variáveis técnicas e táticas; • Programa computacional AoA DVD Ripper, para conversão da formatação da filmagem de VOB para AVI; • Programa computacional VirtualDub 1.8.6(2): para fragmentar e editar imagens, e para preparar os vídeos para a análise no programa computacional desenvolvido, e; • Programa computacional FRAMI 2.0, para análise de combates. 4.2.2. Delineamentos do estudo e procedimentos 4.2.2.1. Filmagem e tratamento dos vídeos para análise Para esse estudo sobre a caracterização tática entre judocas de nível regional e estadual, foi realizada, em primeiro momento, (a) a filmagem dos combates nas competições Regional e Estadual dos atletas previamente citados e a identificação dos participantes. Em um segundo momento, foram feitas (b) conversões dos formatos dos DVDs e as devidas fragmentações entre lutas, a fim de facilitar a organização e a análise dos combates. 39 Anteriormente à realização das filmagens nas competições oficiais, foi feita a familiarização com o material e com os procedimentos para filmagem na Seletiva “Centenário da Imigração Japonesa”, dia 15/03/2008, para então iniciar a coleta de dados. (a) Filmagem e identificação – A identificação dos participantes para posterior adequação aos grupos de categorias de peso, sexo e classe de idade foi realizada a partir do controle na entrada para a área de competição. Isso era possível porque o acesso à arena de combate era único em todos os torneios. Nesse local, duas avaliadoras anotavam o nome do participante, a cor do judogi e o número da área do combate desses atletas. As lutas eram todas numeradas para facilitar a identificação com a chave das lutas, também adquiridas para controle, em seguida, com os vídeos. Para viabilizar as gravações com segurança, foi feito o mapeamento da área dos eventos dias antes das competições. Pretendeu-se, com isso, aumentar o controle sobre a coleta das filmagens. No dia da competição as câmeras eram alocadas duas horas antes do início dos combates, e também foi verificada a sequência de programação das lutas das classes e categorias de acordo com a súmula elaborada pela organização. Cada câmera filmava duas áreas. Para organização das gravações, as câmeras eram numeradas de acordo com as áreas correspondentes. Os mini-DVDs também foram numerados, de acordo com a ordem que eram utilizados para a filmagem. O tempo de gravação médio de um dia de competição foi de 3h nas competições I e II do Circuito Paulistano Pré-Juvenil, ao passo que nas demais variaram entre 5h e 7h de filmagem. Os combates envolvidos na análise foram gravados nas competições oficiais no Estado de São Paulo, de acordo com o calendário da Federação Paulista de Judô de 2008, conforme apresentado na TABELA 5. 40 TABELA 5 – Calendário Competitivo da Federação Paulista de Judô em 2008. Data 12/04 19/04 24/04 03/05 17/05 31/05 14/06 28/06 21/09 19/04 24/04 03/05 17/05 31/05 14/06 28/06 21/09 19/04 24/04 Competição I Paulistano Juvenil, Júnior e Sênior II Paulistano Juvenil, Júnior e Sênior III Paulistano Juvenil, Júnior e Sênior I Paulistano Pré-Juvenil Campeonato Paulista Júnior Campeonato Paulista Juvenil II Paulistano Pré-Juvenil Campeonato Paulista Pré-Juveni Campeonato Paulista Sênior II Paulistano Juvenil, Júnior e Sênior III Paulistano Juvenil, Júnior e Sênior I Paulistano Pré-Juvenil Campeonato Paulista Júnior Campeonato Paulista Juvenil II Paulistano Pré-Juvenil Campeonato Paulista Pré-Juvenil Campeonato Paulista Sênior II Paulistano Juvenil, Júnior e Sênior III Paulistano Juvenil, Júnior e Sênior I, II e III, representam a primeira, segunda e terceira fases, respectivamente. (b) Conversões dos DVDs e fragmentações – simultaneamente à finalização das filmagens, foi iniciado o processo de tratamento das gravações. Para realizar a análise dos combates foi necessário converter o formato das gravações de VOB para AVI, uma forma mais leve que permite a manipulação do vídeo com maior flexibilidade. Para isso, foi utilizado o programa computacional AoA Ripper. Em seguida, foi realizada a fragmentação luta por luta e a compactação dos vídeos com o codec DivX 6.8.4. no programa computacional VirtualDub 1.8.6 (2). 4.2.2.2. Análise e registro dos dados Para a realização da análise técnico-tática, a primeira etapa realizada foi a seleção dos critérios do que se pretendia observar. Isso envolvia a tentativa de reduzir erro de medida, e estava relacionado a aspectos práticos da análise, baseando-se principalmente na lógica do combate e nos problemas implícitos que pudessem ocorrer no processo. Da mesma forma, pretendeu-se optar por critérios com realização viável, como, por exemplo, os recursos disponíveis em equipamentos, analistas e tempo hábil para realizar o estudo. Quanto às variáveis 41 técnico-táticas analisadas neste estudo, foram considerados os seguintes aspectos (HOPKINS et al., 2001; CURRELL e JEUKENDRUP, 2008): i) Padronização das ações que seriam analisadas em lutas; ii) Garantia dos critérios de contabilização dessas variáveis; iii) Forma de cronometragem das estruturas temporais; iv) Número de repetições ou frequência de ocorrência; v) Duração do tempo de cada análise (15min de análise para 5min de combate); e vi) Poder discriminatório de um critério de análise em relação aos outros. Nos próximos tópicos são apresentados as ações analisadas e os critérios estabelecidos. 4.2.2.2.1. Estrutura temporal da luta Foi Dividida em: a) Tempo Total de Combate: para essa variável, teve-se como critério de identificação do tempo de combate o período entre o comando do árbitro para iniciar o combate (hajime) e o comando para terminar a luta (soremade), como sugere o protocolo utilizado em estudo da análise da estrutura temporal de luta de Gorostiaga (1988). Foi analisado em segundos, tal como realizado por Franchini e Sterkowicz (2003). b) Tempo Total de Combate Efetivo (Sem Pausa): para essa variável, teve-se como critério de identificação o tempo total de combate (isto é, a somatória de todos os períodos entre hajime e matte, desde o primeiro comando para iniciar a luta até sua finalização – soremade; os comandos sono mama e yoshi, paralisação da luta e reinício, respectivamente, também foram considerados como interrupção), descontados os períodos de interrupção (tempo compreendido entre os diversos comandos de matte e hajime) como sugere o protocolo utilizado em estudo da análise da estrutura temporal de luta de Gorostiaga (1988). Foi analisado em segundos, tal como realizado por Franchini e Sterkowicz (2003). 42 c) Tempo de Pausa: o tempo de recuperação compreende o período entre o sinal de interrupção de combate (matte) e o sinal de reinício do combate (voz de comando hajime). Os comandos para paralisação da luta (sono mama) e reinício (yoshi) também foram computados como recuperação, seguindo o protocolo de Gorostiaga (1988). Foi analisado em segundos e em percentual sobre o tempo de combate, como realizado por Franchini e Sterkowicz (2003). c) Tempo de Luta em Pé: compreende o período em que um ou ambos os lutadores caracterizaram o trabalho de técnicas de projeção ao solo (nague-waza) previsto pela regra. Foi analisado em segundos e em percentual de tempo de confronto, como realizado por Franchini e Sterkowicz (2003). d) Tempo de Luta de Solo: compreende o período em que um ou ambos os lutadores caracterizaram o trabalho de técnicas de solo (ne-waza), previsto pela regra, a partir do protocolo utilizado por Gorostiaga (1988). Foi analisado em segundos e em percentual de tempo de confronto, como realizado por Franchini e Sterkowicz (2003). e) Tempo de Movimentação Livre, Sem Contato: o tempo de movimentação sem contato para luta compreende o tempo entre o primeiro passo dado pelos atletas após o sinal de início de combate (hajime) dado pelo árbitro e a realização da pegada (kumi-kata). Foi analisado em segundos e em percentual do tempo de confronto (MARCON et al., 2007). f) Tempo de Entrada de Golpe: compreende o tempo entre a preparação (tsukuri) e a projeção (kake). Foi analisado em segundos e em percentual do tempo de combate total (MARCON et al., 2007). 4.2.2.2.2. Quantificação de pontuações e punições recebidas e aplicadas ao adversário e respectivas pontuações em pé (tachi-waza) e no solo (ne-waza) Quantificadas a partir das regras vigentes em 2008, partindo da sinalização do árbitro, podem ser: I) Projeção Completa, Chave-de-braço ou Estrangulamento (ippon) 43 II) Projeção de Costas Incompleta ou Imobilização entre 20 e 24 segundos (wazari) III) Projeção Lateral ou Imobilização entre 15 e 19 segundos (yuko) IV) Projeção Sentado ou Imobilização entre 10 e 14 segundos (koka) V) Penalização leve (Shidô) VI) Penalização grave (Hansoku-makê) 4.2.2.2.3. Execução de técnicas de ataque As técnicas foram divididas e analisadas de acordo com a técnica de projeção e sua orientação, que pode ocorrer em oito direções, correspondentes aos pontos cardeais e colaterais de uma bússola. Quanto à luta de solo, verificaram-se as técnicas de imobilização, estrangulamento e chave-de-braço (MATSUMOTO et al.,1978). i) Execução de técnicas de projeção (nague-waza): a análise desse item diz respeito à frequência de golpes realizados e compreende a execução de golpes com o objetivo de projetar o oponente ou com a meta de fintar. O critério para esse item foi a execução clara do ataque com encaixe do golpe. Portanto, isso foi medido independentemente da ação de projeção (MATSUMOTO et al.,1978). ii) Frequência de projeções e pontuações quanto à projeção: compreende a quantidade de projeções conquistadas e suas respectivas pontuações, sinalizadas pelo árbitro (MATSUMOTO et al.,1978). As técnicas de nague-waza, foram divididas quanto ao nome, bem como classificadas em dois grupos: o de sutemi-waza, técnicas de sacrifício; e o de tachi-waza, referente a golpes realizados em pé, o último contemplando três subgrupos: ashi-waza, técnicas de perna; te-waza, golpes de braço; e koshi-waza, técnicas de quadril (MATSUMOTO et al.,1978). iii) Técnicas de imobilização (Ossae-waza): compreendem o tipo e a quantidade de ossae-komi conquistados durante a luta e suas respectivas pontuações, sinalizadas pelo árbitro (MATSUMOTO et al.,1978; KASHIWAZAKI, 2004). 44 iv) Técnica de estrangulamento (shime-waza): pontuam-se como shime- waza todas as técnicas cujo objetivo é pressionar a artéria carótida e/ou comprimir a traquéia (OHLEMKAMP, 1996), desde que regularizadas de acordo com as regras e pontuadas pela sinalização do árbitro (MATSUMOTO et al.,1978). v) Técnicas de chave-de-braço (Kansetu-waza): compreendem as técnicas cujo objetivo seja imprimir um torque no cotovelo do oponente, a fim de causar a desistência do adversário ou impossibilitá-lo de lutar por possibilidade lógica de fratura, luxações e outras lesões, sejam articulares, musculares, tendíneas ou ligamentosas. O kansetsu-waza foi pontuado de acordo com a sinalização do árbitro (MATSUMOTO et al.,1978). 4.2.2.2.4. Caracterização do tipo de pegada Realizou-se também a quantificação da variação da pegada realizada. Para tal marcação, foi estabelecida como critério a permanência em determinada ação em um mínimo de 1s. A taxonomia dos tipos de pegada foi realizada a partir da localização da mesma no judogui do oponente. Como critério de localização lateral, foi utilizado o plano sagital, para definir os lados direito e esquerdo a divisão pela linha, a saber: i) Pegada na gola esquerda (GE) – corresponde ao agarre do atleta com uma das mãos em alguma parte da gola do judogui do lado esquerdo do corpo do oponente. ii) Pegada na gola direita (GD)- é o inverso da GE, em que o agarre ocorre na gola do lado direito do corpo do oponente. iii) Pegada na manga esquerda (ME) – corresponde ao agarre em qualquer parte da manga esquerda do oponente. A manga é definida pela área do judogui que recobre o membro superior. iv) Pegada na manga direita (MD) – corresponde ao inverso da ME, ou seja, o agarre na manga direita, com o mesmo critério para definir manga, ou seja, a área do judogui que recobre o braço. 45 v) Pegada na região dorsal esquerda (DE) – corresponde ao judogui do lado esquerdo da região dorsal do oponente. A região dorsal é definida como a área que o judogui recobre a região posterior do tronco do oponente, exceto a gola. vi) Pegada na região dorsal direita (DD) – corresponde ao judogui do lado direito da região dorsal do oponente, com os mesmo critérios para definição de área apresentados anteriormente. vii) Pegadas que o estudo se propõe analisar a partir das combinações: a) GE; b) GD; c) ME; d) MD; e) DE;f) DD; g) GE + GD; h) GE + ME; i) GE + MD; j) GD + ME; k) GD + MD; l) MD + ME; m) DE + MD; e n) DD + ME. 4.2.3. Análise estatística Os dados foram analisados utilizando o programa Statistical Package for Social Sciences 17.0 (SPSS). Para estatística descritiva foram realizados cálculos da média e desvios padrão (DP) das variáveis dependentes em função do nível, classe e categoria de peso. Optou-se por dividir a análise entre os sexos masculino e feminino pela diferença no número de observações. Para verificar em cada sexo o efeito das categorias, classes e níveis de competição foi realizada a Análise de Variância com três fatores. Para verificar os efeitos que cada um dos fatores teriam na análise, foram realizados ajustes para que ao menos um dos fatores fosse quantitativo. Ajustado o modelo, testou-se o efeito de interação de terceira ordem. Em seguida, o modelo foi reduzido para segunda ordem, no qual foi testado e eliminado se p > 0,05. Os resultados estatísticos percentuais, descritivos e de frequências são apresentados no Anexo III. Adicionalmente, foram construídos intervalos de confiança simultâneos de Tukey com coeficiente de confiança global de 95%. Em todas as análises foi considerado como nível de significância o valor de 5% (p < 0,05) (NETER, KUTNER, NACHTSHEIM & WASSERMAN, 1996). Essas análises estatísticas foram realizadas pelo Centro de Estatística Aplicada do Instituto de Matemática da Universidade de São Paulo (BOTTER et al., 2009). 46 5. RESULTADOS 5.1. Estudo 1 - Objetividade do Programa Computacional FRAMI As TABELAS de 6 a 10 apresentam os índices e classificações das análises de concordância inter-expert e intra-expert para as diferentes variáveis estudadas. TABELA 6 - Índice e classificação da análise de concordância para estrutura temporal inter-expert e intra-expert. Estrutura Temporal Inter-expert Intra-expert Índice Classificação Índice classificação Tempo total da luta 0,990 Forte 0,999 Forte Tempo de luta em pé Tempo de pausa 0,890 0,912 Forte Forte 0,993 0,986 Forte Forte Tempo de luta solo Tempo de movimento livre Tempo de transição Tempo de pegada 0,838 0,895 0,879 0,838 Forte Forte Forte Forte 0,999 0,992 0,975 0,991 Forte Forte Forte Forte Tempo do golpe 0,848 Forte 0,974 Forte Para as mensurações visualizadas na TABELA 6, sobre a estrutura temporal do combate, as análises estatísticas demonstraram uma classificação forte, com resultados do índice de concordância entre 0,974 e 0,999 para todas as medidas de um mesmo avaliador e entre 0,838 e 0,990 para todas as comparações entre diferentes observadores. 47 TABELA 7- Índice e classificação da análise de concordância para grupos de técnicas inter-expert e intra-expert. Grupos de técnicas Inter-expert Intra-expert Índice classificação Ashi-waza (golpes de pé) 0,972 Forte 1 Absoluta Koshi-waza (golpes de quadril) 1 Absoluta 1 Absoluta Te-waza (golpes de mão) 0,754 Moderado 1 Absoluta Sutemi-waza (golpes de sacrifício) 0,958 Forte Ossae-waza (imobilizações) Não observado Kansetsu-waza (chaves-de-braço) 1 Shime-waza (estrangulamentos) Não observado Absoluta Índice 0,957 1 Classificação Forte Absoluta Na TABELA 7, pode-se visualizar a análise estatística para as variáveis dos grupos de entradas de golpes, que revelou concordância absoluta para quatro de cinco variáveis e uma classificação forte com índice de 0,957, sobre todos os grupos de golpes feitas por um único avaliador. A análise das mensurações inter-experts também mostrou duas concordâncias absolutas, duas fortes, com índice de 0,972 e 0,958, respectivamente, e apenas uma classificação moderada, com 0,754 de índice. 48 TABELA 8 - Índice e classificação da análise de concordância para direções de técnicas inter-expert e intra-expert. Direções das técnicas Inter-expert Intra-expert Índice classificação Índice Classificação Atrás 1 Absoluta 1 Absoluta Atrás esquerda 0,121 Fraca 1 Absoluta -0,314 Fraca 1 Absoluta Frontal para esquerda 0,824 Forte 1 Absoluta Frontal 0,891 Forte 1 Absoluta Frontal para direita 0,915 Forte 0,915 Forte Direita 1 Absoluta 1 Absoluta Atrás e direita 1 Absoluta 1 Absoluta Esquerda Na TABELA 8, as análises estatísticas sobre as observações das direções dos golpes demonstraram concordância absoluta para sete de oito variáveis e uma classificação forte com índice de 0,915, sobre todos os grupos de golpes feitas por um único avaliador. A análise das mensurações inter-experts também mostrou três concordâncias absolutas, três fortes, com índice de 0,824, 0,891 e 0,915 para frontal esquerda, frontal e frontal direita, respectivamente, e duas classificações fracas, com 0,121 e -0,312 de índice nas orientações atrás esquerda e esquerda. 49 TABELA 9 - Índice e classificação da análise de concordância para tempo de pegada inter-expert e intra-expert. Tempo de pegada Inter-expert Índice Intra-expert classificação Índice Classificação Gola esquerda 0,979 Forte 0,994 Forte Manga direita 0,633 Moderado 0,974 Forte Gola esquerda e 0,958 Forte 0,995 Forte 0,800 Forte 0,914 Forte 0,965 Forte 0,997 Forte Manga esquerda 0,875 Forte 0,787 Moderado Gola direita e manga 0,909 Forte 0,982 Forte 0,020 Fraca 0,939 Forte 0,941 Forte 0,994 Forte manga direita Dorsal esquerdo e manga direita Gola direita e manga esquerda esquerda Dorsal direita e manga esquerda Manga direita e manga esquerda Gola direita e gola Não observado esquerda Gola direita e manga Não observado esquerda Gola esquerda e Não observado manga esquerda As análises estatísticas contidas na TABELA 9, sobre as observações das pegadas realizadas nos combates, demonstraram forte concordância para oito de doze variáveis com índice entre 0,914 e 0,997, e apenas a variável Manga esquerda obteve moderada concordância, com 0,787 de índice. Três tipos de pegadas não foram observadas, a saber: Gola direita e gola esquerda, Gola direita e manga esquerda e Gola esquerda e manga esquerda. A análise das mensurações inter- 50 expert também mostrou sete concordâncias fortes, com índice entre 0,800 e 0,979, uma classificação moderada para Manga direita, com 0,633 e uma concordância fraca, com 0,020 de índice para Dorsal direita e manga esquerda. TABELA 10 - Índice e classificação da análise de concordância para estrutura frequência de ocorrências inter-expert e intra-expert. Frequência de ocorrências Inter-expert intra-expert Índice Classificação Índice Classificação Pausas 0,996 Forte 1 Absoluta Movimento livre 0,993 Forte 1 Absoluta Luta de solo 1 Absoluta 1 Absoluta Transição 0,958 Forte 1 Absoluta Técnica 0,974 Forte 0,997 Forte Pontos 1 Absoluta 1 Absoluta Penalidades Não observado As análises estatísticas contidas na TABELA 10, sobre a quantidade de frequência de ocorrência de diferentes ações e situações em combate, revelaram absoluta concordância para cinco das análises feitas por um mesmo expert e uma forte concordância para técnicas, com 0,997 de índice. A variável penalidade não foi observada durante os combates, tanto nas análises intra-expert quanto inter-expert. Do mesmo modo, a análise das observações inter-expert também mostraram duas concordâncias absolutas e as outras três com forte concordância, com valores entre 0,958 e 0,996 de índice. Em seguida, os resultados descritivos da comparação interavaliador da análise das variáveis de estrutura temporal de combates podem ser visualizados na TABELA 11. 51 TABELA 11 - Medidas descritivas do grupo de variáveis relacionadas à temporalidade (em segundos) da luta. Variável Avaliador N Média Mediana Desvio Padrão Tempo de Luta 1 2 3 Total 1 2 3 Total 1 2 3 Total 1 2 3 Total 1 2 3 Total 1 2 3 Total 1 2 3 Total 1 2 3 Total 20 20 20 60 20 20 18 58 20 20 20 60 18 18 18 54 20 20 20 60 17 17 16 50 6 4 4 14 20 20 20 60 121 120 119 120 25 25 23 24 76 73 74 74 19 22 21 21 28 27 27 27 4 4 4 4 1 1 1 1 44 43 43 44 121 121 122 121 18 19 18 18 67 66 65 66 19 18 19 18 26 23 25 24 3 2 3 3 0 0 0 0 32 30 31 31 59 59 59 58 17 17 18 17 38 39 38 38 15 17 17 16 17 16 16 16 4 5 4 5 1 1 1 1 25 27 26 26 Tempo de Pausa Tempo de Luta em Pé Tempo de Luta no Solo Tempo de Movimentação Livre Tempo de Entrada de Golpe Tempo de Transição Tempo de Pegada Obs.: As variáveis que apresentam valores menores do que 20 não ocorreram em todas as lutas. Desse modo, as comparações foram realizadas a partir do número de observações realizadas. 52 Para cada avaliador, foram extraídas as principais medidas descritivas (Média, Mediana e Desvio Padrão) das variáveis do grupo temporalidade. No entanto, nesta etapa do estudo não há interesse nos valores específicos de cada uma destas medidas, uma vez que, para a validação do programa computacional, o objetivo foi verificar se as observações entre avaliadores seriam semelhantes. Na TABELA 11 pode-se observar valores muito semelhantes das medidas de todos os avaliadores. Com relação à análise estatística, todas as medidas apresentadas no grupo de variáveis temporais obtiveram correlação forte. A seguir, a TABELA 12 demonstra os resultados das análises realizadas pelos três avaliadores no tempo de realização de cada tipo de pegada feita pelos atletas nos combates e a FIGURA 7 demonstra as análises realizadas pelos avaliadores em cada tipo de pegada realizada pelos atletas analisados. TABELA 12 – Observações em segundos da utilização de pegada, separadas por tipo. Tempo em cada tipo de pegada Gola esquerda Dorsal esquerda Manga direita Gola esquerda e manga direita Dorsal esquerdo e manga direita Gola direita e manga esquerda Gola direita Dorsal direita Manga esquerda Gola direita e manga esquerda Dorsal direita e manga esquerda manga direita e manga esquerda Gola direita e gola esquerda Gola esquerda e manga esquerda Avaliador 1 Avaliador 2 Avaliador 3 7 1 10 14 4 2 6 14 6 2 7 15 5 3 6 5 8 7 8 0 6 5 7 0 6 8 5 0 5 7 3 4 4 5 5 5 2 2 2 0 0 0 53 Significado das siglas para os tipos de pegada: GE – Gola esquerda; MD – Manga direita; GEMD – Gola esquerda e Manga direita; DEMD – Dorsal esquerdo e Manga direita; GD – Gola direita; ME – Manga esquerda; GDME – Gola direita e Manga esquerda, e; MEMD – Manga esquerda e Manga direita. FIGURA 7 – Gráfico de Boxplot comparando os resultados das análises do grupo de variáveis tipo de pegada, realizadas pelos três experts. Para o grupo tempo em cada tipo de pegada, duas variáveis – Dorsal Direita (DD) e Gola Direita e Manga Direita (GDMD) – não apresentaram nenhuma observação, de forma que foram excluídas da análise. Sete de dez variáveis associadas ao grupo tempo em cada tipo de pegada obtiveram correlação forte, a variável tempo de Pegada Dorsal Esquerda (DE) obteve uma correlação moderada e as outras duas (Tempo de Pegada Dorsal Direita e Manga Esquerda e Tempo de Pegada na Manga Direita) tiveram correlações fracas. Muitas das variáveis para Tempo em Cada Tipo de Pegada tiveram poucas observações. Em seguida a TABELA 13 apresenta os valores das variáveis do grupo relacionadas à frequência em que são apresentados os valores observados para cada atleta. 54 TABELA 13 - Distribuição de frequência de aparecimento das variáveis nos combates, por atleta. Pausa Atleta 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 Luta de Solo Expert Expert Sem contato Expert Transição Expert Técnicas Utilizadas Expert Pontos Expert 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 3 3 2 2 5 5 2 2 2 2 6 6 2 2 5 5 0 0 7 7 3 3 2 2 6 6 2 2 2 2 6 6 2 2 5 5 0 0 7 7 3 3 2 2 5 5 2 2 2 2 6 6 2 2 5 5 0 0 7 7 3 3 3 3 2 2 2 2 2 2 5 6 2 2 6 6 0 0 3 3 3 3 3 3 2 2 2 2 2 2 5 6 2 2 6 6 0 0 3 3 3 3 3 3 2 2 2 2 2 2 5 6 2 2 6 6 0 0 3 3 3 4 3 3 5 5 2 2 3 3 5 5 2 2 6 6 1 1 6 6 3 4 3 3 7 7 3 3 3 3 5 5 2 2 6 6 1 1 6 6 5 4 3 3 7 7 3 3 3 3 5 5 2 2 6 6 1 1 6 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 2 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 2 2 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 2 2 5 3 4 3 3 1 4 0 2 1 5 1 1 0 5 2 3 0 5 2 5 3 4 3 3 1 3 0 2 1 6 1 1 0 4 2 3 0 8 3 5 3 4 3 3 1 4 0 2 1 5 1 1 0 5 2 3 0 5 2 0 10 0 10 10 13 10 0 10 0 10 0 10 0 10 0 10 0 10 3 2 3 0 0 10 10 0 0 10 10 10 10 13 13 10 10 0 0 10 10 0 0 10 10 0 0 10 10 0 0 10 10 0 0 10 10 0 0 10 10 3 3 Na TABELA 13, duas observações obtiveram correlação absoluta entre os experts: Quantidade de Momentos de Luta no Solo e Quantidade de Pontos. Em Quantidade de Pausas, Quantidade de Momentos de Movimentação Livre e Quantidade de Técnicas Utilizadas, a correlação demonstrou-se forte. Já em Momento de Transição a correlação foi fraca. Além disso, a TABELA 13 apresenta a análise da distribuição de frequência de ocorrência das variáveis: i) pausa; ii) movimento livre de contato; iii) luta de solo; iv) momento de transição; v) golpes aplicados; e vi) pontuação conquistada, pontuadas como 03 para koka, 05 para yuko, 07 para wazari e 10 pontos para ippon. A pontuação também possuiu concordância 55 forte. O número de punições foi suprimido por aparecer em apenas uma das amostras utilizadas, apesar de ter sido retratado pelos avaliadores com unanimidade. Em seguida, a TABELA 14 apresenta a distribuição da análise das realizações de entradas de golpes pelo grupo de classificação: golpes de pé ou perna, nomeados ashi-waza; golpes de quadril, koshi-waza; golpes de mão, te-waza; golpes de sacrifício, sutemi-waza; técnicas de chave-de-braço, kansetsu-waza; técnicas de imobilizações, ossae-waza, e; técnicas de estrangulamento, shime-waza. Não foram observadas ações técnicas na amostra dos dois últimos grupos, como demonstra a TABELA 14. 56 57 Na TABELA 14, não foram observadas técnicas de chave-de-braço, kansetsuwaza; técnicas de imobilizações, ossae-waza ou técnicas de estrangulamento, shime-waza. Comparando as diferenças encontradas entre avaliadores para os grupos de variáveis Frequência, Grupo de Entrada de Golpes, Orientação, Pontuações por Projeção, ashi-waza, koshi-waza, te-waza e sutemi-waza, representadas na FIGURA 8, observou-se que os atletas 5, 6 e 15 apresentaram sete diferenças na avaliação cada, enquanto cinco diferenças foram verificadas nos combates dos atletas 7 e 19. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 Atleta FIGURA 8 – Gráfico de Pontos para demonstração da quantidade total de diferenças encontradas dentre as três vezes de 20 análises realizadas pelos três experts em função de cada atleta observado. 58 5.2.ª Estudo 2 – Comparação Entre Classes (idade), Categorias (peso corporal) e Níveis Competitivos A TABELA 15 apresenta os tempos totais de combate para o sexo masculino das diferentes classes, categorias e níveis competitivos. TABELA 15 –Tempo total de combate (s) para o sexo masculino nas quatro classes de idade, oito categorias de peso e nos dois diferentes níveis competitivos (os valores são média e desvio padrão, DP). Classe Nível da competição* Categoria Regional Pré Juvenil ab Juvenil a Júnior a Sênior b N Média DP N Média DP N Média DP N Média DP Super-ligeiro 10 250 199 24 112 82 26 163 104 26 286 137 Ligeiro 22 211 103 24 171 88 46 198 78 24 235 139 Meio-leve 18 217 131 28 180 67 85 281 118 50 263 200 Leve 28 237 132 65 247 101 58 223 122 40 249 140 Meio-médio 26 218 135 12 191 90 48 134 36 48 223 116 Médio 26 265 185 14 149 86 42 188 125 10 211 117 Meio-pesado 8 259 287 143 6 168 116 28 289 137 Pesado 30 259 101 190 2 148 44 36 244 159 Super-ligeiro 26 214 98 26 226 101 40 278 115 43 194 106 Ligeiro 22 301 182 16 231 126 32 198 75 33 240 121 Meio-leve 17 259 127 20 210 127 40 308 146 50 262 110 Leve 22 295 181 20 239 49 28 226 140 44 325 113 Meio-médio 28 240 120 30 257 108 24 226 145 46 337 117 Médio 2 133 81 20 308 100 22 179 82 42 289 114 Meio-pesado 38 345 161 22 190 103 18 185 156 28 245 138 Pesado 28 216 110 203 136 39 277 118 88 14 6 63 Estadual 8 97 84 5 N=número de observações.; * diferenças significativas entre níveis competitivos (p < 0,05); b a classe de idade com tempo diferente da classe sênior (p < 0,05), classe de idade com tempo diferente da classe juvenil (p < 0,05). 59 No sexo masculino, quando analisados os resultados para o tempo de combate total, foram observadas diferenças estatísticas entre níveis competitivos, ou seja, combates no nível estadual apresentam maior tempo do que combates no nível regional (p < 0,05). Além disso, o post hoc revelou que a classe sênior possuiu tempo total de combate estatisticamente maior do que as demais classes de idade. Em contrapartida, a classe juvenil além de possuir valores significativamente menores do que a classeE sênior, também apresentou períodos menores de luta do que a classe pré-juvenil (p < 0,05). Nas comparações entre categorias de peso não foram observadas diferenças. A seguir, os tempos totais de combate para o sexo feminino das diferentes classes, categorias e níveis, podem ser observados na TABELA 16. TABELA 16 –Tempo total de combate (s) para o sexo feminino nas quatro classes de idade, oito categorias de peso e nos dois diferentes níveis competitivos (os valores são média e desvio padrão, DP). Classe Nível da competição Categoria Pré Juvenil N Média DP Juvenil a N Média DP Júnior a N Média DP Sênior N Média DP Super-ligeiro 0 0 0 0 Ligeiro 2 101 1 0 0 2 112 0 0 Meio-leve 2 182 0 0 6 202 80 b, c 22 239 131 10 261 121 24 200 101 10 153 89 Meio-médio 22 195 100 2 322 122 26 63 160 26 Médio 4 165 109 4 176 65 12 Meio-pesado 0 4 131 36 2 48 Pesado 6 161 92 2 168 4 6 Super-ligeiro 16 270 212 0 12 Ligeiro 26 304 121 8 26 Leve Regional 260 180 147 68 2 373 3 101 70 12 105 56 180 63 15 207 112 178 103 10 192 161 18 319 149 245 207 14 239 148 14 266 154 33 232 141 24 257 106 211 114 10 237 247 28 432 247 28 209 104 22 235 135 8 210 122 24 245 184 Médio 20 216 110 10 187 138 6 266 119 15 367 116 Meio-pesado 22 273 69 8 114 75 4 85,6 35 18 243 Pesado 14 182 99 12 58 15 6 130 89 18 230 177 Meio-leve Leve Estadual b b b, c Meio-médio N = número de observações.; a b, c 8 216 159 10 0 classe de idade com tempo o diferente da classe sênior (p < 0,05); c b 53 categoria de peso com tempo total de luta diferente da categoria pesado (p < 0,05); categoria de peso com tempo total de luta diferente da categoria Meio-pesado (p < 0,05). 60 No sexo feminino, na análise do tempo de combate a classe sênior apresentou valores maiores do que as classes júnior e juvenil (p < 0,05). Além disso, a categoria pesado obteve tempos significativamente menores do que as categorias meio-leve, leve e meio-médio, ao passo que o grupo meio-pesado possuiu tempos menores quando comparado às categorias leve e meio-médio (p < 0,05). Adicionalmente, em situação combinada, no estadual, a classe sênior realizou um tempo de luta maior quando comparada às demais classes (p < 0,05). Além disso, as análises apresentam diferenças entre as categorias para a classe pré-juvenil no nível estadual (p < 0,05). A seguir, a TABELA 17 mostra os tempos de combate efetivo, sem a pausa, para o sexo masculino das diferentes classes, categorias e níveis. TABELA 17 –Tempo total de combate efetivo (s), sem pausa, para o sexo masculino nas quatro classes de idade, oito categorias de peso e nos dois diferentes níveis competitivos (os valores são média e desvio padrão, DP). Classe Nível da competição* Regional Estadual N Pré Juvenil b Média DP N Juvenil a, b Média DP N Super-ligeiro 10 191 147 24 76 56 26 130 76 26 212 92 Ligeiro 22 163 74 24 131 61 46 147 57 24 178 102 Meio-leve 18 160 84 28 139 46 85 199 78 50 182 115 Categoria Júniorb Média DP N Sênior Média DP Leve 28 176 86 65 174 66 58 166 86 40 193 97 Meio-médio 26 166 98 12 138 52 48 116 31 48 171 88 Médio 26 198 134 14 106 58 42 146 92 10 160 86 Meio-pesado 8 197 65 14 208 87 6 134 90 28 208 88 Pesado 30 204 91 6 153 52 2 132 46 36 194 118 Super-ligeiro 26 166 73 26 145 66 40 206 74 43 154 73 Ligeiro 22 198 95 16 154 97 32 155 54 33 190 95 Meio-leve 17 193 87 20 140 80 40 218 82 50 211 86 Leve 22 205 107 20 173 28 28 170 94 44 241 94 Meio-médio 28 172 68 30 175 58 24 171 103 46 246 66 Médio 2 108 62 20 189 78 22 129 51 42 220 96 Meio-pesado 38 203 72 22 145 73 18 130 99 28 193 96 Pesado 28 168 81 8 72 52 5 150 78 39 220 97 N = número de observações.; * diferenças significativas entre níveis competitivos (p < 0,05); a classe de idade com tempo diferente da classe pré-juvenil no nível estadual (p < 0,05); 0,05). b classe de idade com tempo diferente da classe sênior (p < 61 No sexo masculino, como ocorreu no tempo total de combate, a análise estatística também demonstrou diferença significante entre os tempos de combate sem pausa para os níveis competitivos, sendo o estadual maior do que o regional (p < 0,05). Além disso, a classe sênior apresentou valores maiores do que as demais. A classe pré-juvenil também possuiu maiores períodos de combate sem a pausa do que a classe juvenil (p < 0,05). Quando combinado os fatores, as classes júnior e sênior apresentam tempos de esforço superiores aos das demais classes no nível estadual quando comparadas ao nível regional (p < 0,05). Entretanto, para essa variável, não foram observadas diferenças entre categorias de peso no sexo masculino. A seguir, a TABELA 18 apresenta os tempos de combate efetivo, sem a pausa, para o sexo feminino das diferentes classes, categorias e níveis. TABELA 18 –Tempo total de combate efetivo (s) para o sexo feminino nas quatro classes de idade, oito categorias de peso e nos dois diferentes níveis competitivos (os valores são média e desvio padrão, DP). Classe Nível da competição Regional Pré Juvenil a N Média DP N Super-ligeiro 0 0 0 0 Ligeiro 2 77 0 0 0 2 84 0 Meio-leve b,c 2 135 10 0 0 6 178 0 22 177 91 10 178 66 24 150 62 10 127 76 22 153 71 2 209 66 26 43 26 26 194 127 Médio 4 132 81 4 148 63 12 164 104 10 120 53 Meio-pesado 0 4 108 28 2 42 0 2 231 3 Pesado 6 134 74 2 119 6 6 85 40 12 90 49 Super-ligeiro 16 208 131 0 12 143 35 15 176 88 Ligeiro 26 206 70 8 114 56 10 130 82 18 249 116 26 185 144 14 171 85 14 192 103 33 186 108 24 193 64 8 141 54 10 90 38 28 306 191 28 165 72 22 168 74 8 158 81 24 193 138 Médio 20 173 92 10 136 92 6 204 73 15 255 77 Meio-pesado 22 172 30 8 86 50 4 73 30 18 182 50 Pesado 14 135 55 12 49 13 6 104 73 18 180 142 Categoria Leve b,c Meio-médio Meio-leve b,c b,c Leve b,c Estadual Meio-médio b,c Juvenil a Média DP N Júnior a Média DP N Sênior Média DP N = número de observações.; aclasse de idade com tempo de combate diferente da classe sênior (p < 0,05); c b categoria de peso diferente da categoria pesado (p < 0,05); categoria de peso diferente da categoria Meio-pesado (p < 0,05). 62 Quanto ao tempo de combate efetivo, sem pausa, realizado pelos diferentes grupos no sexo feminino, ocorreram semelhanças nos resultados para tempo de combate com pausa. O período de combate efetivo da classe sênior foi estatisticamente maior do que nas demais (p < 0,05). Já as categorias de peso tiveram diferenças somente quando comparadas as categorias pesado e meiopesado às categorias meio-leve, leve e meio-médio, sendo as primeiras menores do que as últimas (p < 0,05). Além do mais, quando combinados os fatores nível, classe e categoria, para todas as oito categorias, o tempo de combate do nível regional foi menor do que no nível estadual na classe júnior/sênior e, na classe pré-juvenil/juvenil (p < 0,05). A TABELA 19 apresenta os tempos de pausa para o sexo masculino das diferentes classes, categorias e níveis. TABELA 19 –Tempo de pausa (s) para o sexo masculino nas quatro classes de idade, oito categorias de peso e nos dois diferentes níveis competitivos (os valores são média e desvio padrão, DP). Classe Nível da competição* Regional Estadual N Pré Juvenil Média DP N Super-ligeiro 10 58 57 24 36 31 26 34 30 26 74 51 Ligeiro 22 48 32 24 40 32 46 51 26 24 58 42 Meio-leve 18 57 58 28 41 24 85 82 58 50 82 117 Leve 28 61 58 65 74 41 58 57 44 40 57 53 Meio-médio 26 52 38 12 54 52 48 18 8 48 52 34 Médio 26 67 57 14 43 36 42 42 38 10 51 37 Meio-pesado 8 62 24 14 79 57 6 34 25 28 81 61 Pesado 30 55 24 6 37 15 2 16 2 36 51 45 Super-ligeiro 26 48 30 26 81 50 40 72 51 43 40 38 Ligeiro 22 103 116 16 77 59 32 43 23 33 51 34 Meio-leve 17 66 52 20 69 60 40 90 80 50 51 32 Leve 22 90 81 20 65 38 28 55 55 44 84 39 Meio-médio 28 68 62 30 82 57 24 56 48 46 91 75 Médio 2 26 21 20 119 35 22 50 39 42 69 32 Meio-pesado 38 142 105 22 45 33 18 55 70 28 52 45 Pesado 28 48 34 8 24 32 5 54 59 39 57 37 Categoria Juvenil Média DP N Júnior Média DP c N Sênior Média DP N = número de observações. * diferenças significativas entre níveis competitivos (p < 0,05); categoria de peso com tempo de pausa total diferente da categoria pesado (p < 0,05). 63 No sexo masculino, para o tempo de pausa total não foram observadas diferenças entre classes de idade. A comparação entre níveis demonstrou que no nível estadual os tempo de pausa são maiores do que no nível regional (p < 0,05). Além disso, a categoria pesado teve tempos totais de pausa menores do que as categorias meio-leve, leve e meio-pesado (p < 0,05). A TABELA 20, apresenta o tempo de pausa do sexo feminino. TABELA 20 – Tempo de pausa (s) para o sexo feminino nas quatro classes de idade, oito categorias de peso e nos dois diferentes níveis competitivos (os valores são média e desvio padrão, DP). Classe Nível da competição Categoria N Super-ligeiro b Ligeiro a Meio-leve Leve Regional a Meio-médio a Médio Meio-pesado Pesado b Super-ligeiro Ligeiro b b a Meio-leve Leve Estadual a Meio-médio a Médio Meio-pesado Pesado b b Pré Juvenil Média DP 0 N Juvenil Média DP N Júnior Média DP N 0 0 0 Sênior Média DP 2 23 0 0 0 2 28 0 2 47 53 0 0 6 24 13 22 62 48 10 22 42 31 4 34 31 0 83 61 24 50 42 10 26 15 2 113 59 26 20 12 26 66 56 4 48 15 12 52 55 10 26 17 4 24 8 2 6 2 142 0 48 2 6 16 0 12 15 9 12 36 18 15 31 27 0 6 27 18 2 16 63 83 0 26 98 53 8 64 62 10 62 79 18 70 39 26 60 64 14 68 69 14 75 57 33 46 44 24 64 43 8 70 64 10 147 236 28 127 84 28 44 35 22 67 66 8 52 43 24 52 56 20 43 20 10 51 48 6 62 46 15 112 46 22 101 39 8 28 27 4 13 5 18 61 19 14 48 44 12 9 3 6 26 18 18 51 43 N = número de observações.a categoria de peso com tempo de pausa total diferente da categoria pesado (p < 0,05); b categoria de peso com tempo de pausa total diferente da categoria leve (p < 0,05). No feminino, não foram observadas diferenças estatísticas entre os diferentes níveis e grupos de classe, no sexo feminino. Quando comparadas categorias, o 64 período de pausa da categoria pesado foi estatisticamente menor do que as categorias meio-médio, leve e ligeiro. Do mesmo modo, a categoria leve obteve maiores valores de pausa do que a meio-pesado (p < 0,05). A seguir, a TABELA 21 apresenta os tempos de luta em pé (tachi-waza) para o sexo masculino das diferentes classes, categorias e níveis. TABELA 21 – Tempo de tachi-waza (s) (luta em pé; em segundos) para o sexo masculino nas quatro classes de idade, oito categorias de peso e nos dois diferentes níveis competitivos (os valores são média e desvio padrão, DP). Classe Nível da competição* Regional Estadual Pré Juvenil b N Média DP Juvenil a,b N Média DP N Super-ligeiro 10 146 130 24 55 31 26 83 49 26 168 72 Ligeiro 22 121 66 24 93 53 46 103 45 24 142 86 Meio-leve 18 120 68 28 97 50 85 142 69 50 126 84 Leve 28 136 75 65 134 59 58 114 69 40 147 77 Meio-médio 26 124 80 12 102 47 48 78 22 48 132 64 Médio 26 153 110 14 81 48 42 83 78 10 123 67 Meio-pesado 8 148 55 14 148 79 6 105 75 28 162 89 Pesado 30 155 91 6 109 41 2 86 19 36 158 98 Super-ligeiro 26 129 62 26 115 61 40 156 64 43 123 57 Ligeiro 22 162 81 16 109 64 32 106 53 33 138 65 Meio-leve 17 159 77 20 104 75 40 178 64 50 180 76 Leve 22 160 101 20 129 23 28 123 67 44 200 86 Meio-médio 28 140 65 30 133 55 24 124 88 46 203 62 Médio 2 79 47 20 149 0 22 85 37 42 186 92 Meio-pesado 38 170 70 22 112 67 18 86 68 28 173 87 Pesado 28 146 70 8 50 35 5 99 65 39 193 91 Categoria Júnior a,b Média DP N Sênior a Média DP N = número de observações.; * diferenças entre níveis competitivos (p < 0,05); a tempo de tachi-waza diferente da classe pré-juvenil (p < 0,05); b classe de idade com tempo de tachi-waza diferente da classe sênior (p < 0,05). No sexo masculino, para o tempo de luta em pé (tachi-waza), o nível estadual apresentou maiores períodos do que o nível regional (p < 0,05). Adicionalmente, a classe sênior possuiu períodos significantemente maiores de tachi-waza do que as demais. Além disso, a classe pré-juvenil também apresentou períodos de tachi-waza maiores do que as classes juvenil e júnior (p < 0,05). Não foram observadas diferenças entre categorias de peso. 65 A seguir, o comportamento do tempo de luta em pé (tachi-waza) para o sexo feminino pode ser observado na TABELA 22. TABELA 22 – Tempo de tachi-waza (s) (luta em pé; em segundos) para o sexo feminino nas quatro classes de idade, oito categorias de peso e nos dois diferentes níveis competitivos (os valores são média e desvio padrão, DP). Classe Nível da competição Categoria Super-ligeiro Regional* Juvenil a Júnior a,b N Média DP N Média DP N 0 0 0 0 Sênior Média DP Ligeiro 2 68 0 0 0 2 60 12 Meio-leve 2 111 0 0 0 6 58 45 Leve 22 126 78 10 133 46 24 97 65 10 96 60 Meio-médio 22 106 44 2 148 0 26 33 38 26 4 92 70 4 156 44 12 80 48 10 4 88 23 2 30 0 70 0 6 57 Médio Meio-pesado Pesado Estadual* Pré Juvenil a N Média DP c c 0 136 108 78 35 2 145 35 4 12 68 41 101 37 15 122 72 6 106 57 2 Super-ligeiro 16 144 97 0 Ligeiro 26 136 58 8 80 44 10 92 60 18 191 90 Meio-leve 26 143 113 14 121 69 14 136 73 33 142 85 Leve 24 133 45 8 103 41 10 63 34 28 259 196 Meio-médio 28 126 72 22 120 60 8 92 56 24 155 134 20 140 68 10 97 76 6 119 27 15 211 81 22 123 17 8 64 36 4 41 18 18 165 35 14 80 43 12 37 11 6 71 35 18 156 132 Médio Meio-pesado Pesado c c 12 N = número de observações. de luta em pé (tachi-waza); *diferença (p < 0,05) entre nível competitivo; a diferença (p < 0,05) entre os tempos de tachi-waza entre a classe sênior e as demais classes de idade; b classe de idade c com tempo diferente (p < 0,05) da classe pré-juvenil; categoria de peso com tempo de tachi-waza diferente da categoria leve (p < 0,05). No feminino, quando analisados os dados referentes ao tempo total de tachiwaza, verificou-se que o nível estadual possuiu um tempo de tachi-waza maior do que dos combates em nível regional (p < 0,05). Adicionalmente, a classe sênior apresentou tempos de tachi-waza significativamente superiores às demais. Além disso, a classe pré-juvenil também possuiu maiores valores quando comparada à classe júnior (p < 0,05). Para as comparações entre categorias de peso, ocorreram 66 diferenças entre a categoria leve e as categorias Meio-pesado e pesado, sendo as duas últimas menores, respectivamente (p < 0,05). A seguir, a TABELA 23 apresenta o tempo de luta de solo (ne-waza) para o sexo masculino nas diferentes classes, categorias e níveis. TABELA 23 –Tempo de ne-waza (s) (luta no solo; em segundos) para o sexo masculino nas quatro classes de idade, oito categorias de peso e nos dois diferentes níveis competitivos (os valores são média e desvio padrão, DP). Classe Nível da competição* Categoria Super-ligeiro Regional Estadual Pré Juvenil a N Média DP N 10 24 42 31 Juvenil a Média DP 21 27 N Júnior Média DP 26 46 33 N 26 Sênior a Média DP 40 25 Ligeiro 22 37 24 24 36 14 46 41 26 24 33 22 Meio-leve 18 38 28 28 41 14 85 54 29 50 51 31 Leve b 28 37 22 65 37 20 58 49 30 40 45 35 Meio-médio 26 40 27 12 34 20 48 38 16 48 35 31 Médio 26 42 33 14 23 15 42 63 57 10 35 19 Meio-pesado 8 49 11 14 56 21 6 24 13 28 44 31 Pesado 30 49 13 6 42 16 2 42 10 36 32 20 Super-ligeiro 26 33 28 26 29 20 40 48 29 43 28 19 Ligeiro 22 34 21 16 43 39 32 46 9 33 50 36 Meio-leve 17 32 21 20 34 26 40 35 20 50 28 15 Leve b 22 44 27 20 43 19 28 43 38 44 39 24 Meio-médio 28 30 15 30 40 16 24 45 43 46 40 25 Médio 2 29 13 20 34 13 22 43 25 42 32 19 Meio-pesado 38 31 21 22 32 25 18 42 34 28 19 13 Pesado 28 22 16 8 22 21 5 45 12 39 25 19 N=número de observações.; * diferenças entre níveis competitivos (p < 0,05); a tempo de ne-waza diferente da b classe júnior (p < 0,05); tempo de ne-waza diferente da categoria pesado (p < 0,05). No masculino, para essa variável, a classe júnior apresentou valores significativamente maiores das demais classes. Além disso, nesses valores absolutos de ne-waza, os níveis competitivos também se diferenciaram, sendo que os combates regionais tiveram valores maiores do que os combates estaduais. Quanto às comparações por categoria de peso, apenas o pesado foi estatisticamente menor do que a categoria leve (p < 0,05). 67 A seguir, a TABELA 24 apresenta o tempo de luta de solo (ne-waza) para o sexo feminino nas diferentes classes, categorias e níveis. TABELA 24 –Tempo de ne-waza (s) (luta no solo; em segundos) para o sexo feminino nas quatro classes de idade, oito categorias de peso e nos dois diferentes níveis competitivos (os valores são média e desvio padrão, DP). Classe Nível da competição Categoria Pré Juvenil a Juvenil a Júnior a Sênior a N Média DP N Média DP N Média DP N Média DP Super-ligeiro a Ligeiro a Meio-leve Leve Regional a a Meio-médio Médio a a Meio-pesado Pesado a Super-ligeiro Ligeiro Leve a a Meio-leve Estadual a a a Meio-médio a 0 0 0 0 2 18 0 0 0 2 2 22 8 0 0 6 117 0 22 50 36 10 41 31 24 51 20 10 31 17 22 45 37 2 57 33 26 10 2 26 55 31 4 39 11 4 25 26 12 85 56 10 41 23 4 19 6 2 12 0 2 82 0 37 0 6 28 0 12 21 11 12 33 29 15 47 26 0 43 03 6 28 17 2 16 63 42 0 26 68 13 8 32 22 10 34 26 18 53 36 26 41 32 14 48 29 14 53 31 33 44 30 24 58 32 8 37 17 10 25 4 28 43 24 28 39 7 22 46 23 8 63 40 24 37 25 a 20 31 26 10 37 20 6 78 51 15 43 22 Meio-pesado 22 47 10 8 21 18 4 32 12 18 17 18 Pesado 14 54 13 12 12 2 6 32 39 18 24 26 Médio N = número de observações.; adiferencia-se no tempo de luta no solo (ne-waza) das categorias de peso pesado e Meio-pesado (p < 0,05). A análise de variância revelou que os dados relacionados ao tempo de newaza realizados pelo sexo feminino possuem diferenças entre categorias. As categorias pesado e meio-pesado obtiveram tempos estatisticamente menores das demais (p < 0,05). Não foram observadas diferenças entre níveis e ou classes de idade. A seguir, o tempo de movimentação livre, sem contato, para o sexo masculino nas diferentes classes, categorias e níveis é apresentado na TABELA 25. 68 TABELA 25 –Tempo de movimentação livre (s) para o sexo masculino nas quatro classes de idade, oito categorias de peso e nos dois diferentes níveis competitivos (os valores são média e desvio padrão, DP). Classe Nível da competição* Regional Pré Juvenil b N Média DP Juvenil a,b N Média DP N Super-ligeiro 10 40 35 24 29 16 26 29 19 26 56 32 Ligeiro 22 37 21 24 30 19 46 38 19 24 56 43 Meio-leve 18 39 30 28 31 13 85 41 16 50 47 31 Categoria N Sênior a Média DP Leve 28 46 29 65 44 21 58 40 28 40 54 33 Meio-médio 26 49 41 12 33 16 48 22 10 48 52 33 Médio 26 54 43 14 32 22 42 27 18 10 43 23 Meio-pesado 8 47 15 14 77 56 6 43 39 28 56 31 30 42 22 6 36 22 2 29 6 36 50 37 26 43 23 26 52 29 40 41 18 43 41 21 22 56 33 16 47 31 32 48 25 33 60 39 Pesado Super-ligeiro Ligeiro c Meio-leve c c 17 63 36 20 37 27 40 56 34 50 69 47 c 22 62 44 20 44 15 28 43 34 44 67 24 Meio-médio 28 49 31 30 58 21 24 33 23 46 67 38 Médio 2 34 25 20 82 42 22 21 9 42 51 38 Meio-pesado 38 58 16 22 42 25 18 24 21 28 47 39 Pesado 28 30 11 8 26 20 5 46 52 39 35 25 Leve Estadual Júnior a, b Média DP N = número de observações.;* diferenças entre níveis competitivos (p < 0,05); a diferenças no tempo de b movimentação livre quando comparadas à classe pré-juvenil (p < 0,05); diferenças no tempo de movimentação livre quando comparadas à classe sênior (p < 0,05). Os resultados observados quanto ao tempo de movimentação livre realizada pelo sexo masculino possuem diferenças entre os níveis competitivos, sendo que no estadual o período é maior do que no regional (p < 0,05). A classe pré-juvenil apresentou valores estatisticamente maiores do que as classes juvenil e júnior. Por sua vez, a classe sênior também obteve valores maiores do que as outras três (p < 0,05). Não foram observadas diferenças entre categorias de peso. A TABELA 26, apresenta os resultados do tempo de movimentação livre, em segundos, para o sexo feminino. 69 TABELA 26 – Tempo de movimentação livre (s) para o sexo feminino nas quatro classes de idade, oito categorias de peso e nos dois diferentes níveis competitivos (os valores são média e desvio padrão, DP). Classe Nível da competição Categoria Super-ligeiro b Ligeiro b Meio-leve b Leve Regional b,c Meio-médio b N 0 0 Juvenil a Média DP N Júnior a Média DP N 0 0 Sênior Média DP 2 26 1 0 0 2 50 6 2 37 34 0 0 6 24 0 22 35 28 10 52 24 24 46 38 10 33 12 22 41 23 2 62 25 26 18 1 26 55 51 b 4 41 33 4 40 32 12 35 15 10 20 7 Meio-pesado 0 4 36 14 2 5 0 2 59 4 47 35 6 13 1 12 17 11 12 32 28 15 51 28 Médio Pesado Super-ligeiro Ligeiro b Meio-leve b Leve b,c Estadual Pré Juvenil N Média DP b 6 32 20 2 16 74 51 0 26 63 27 8 43 29 10 25 27 18 68 36 26 79 81 14 52 37 14 57 35 33 49 22 24 48 20 8 43 21 10 30 18 28 109 69 b 28 46 26 22 52 32 8 39 25 24 52 47 b 20 53 20 10 40 30 6 40 6 15 91 42 Meio-pesado 22 42 20 8 27 18 4 22 15 18 55 23 Pesado 14 24 4 12 18 7 6 23 9 18 32 21 Meio-médio Médio N=número de observações.; a classe diferente do sênior no tempo de movimentação livre (p < 0,05); peso diferente do pesado no tempo de movimentação livre (p < 0,05); c b categoria de categoria de peso diferente do Meio-pesado no tempo de movimentação livre (p < 0,05). A análise de variância do tempo de movimentação livre do sexo feminino demonstrou que a classe sênior possuiu período maior de movimentação livre do que as classes juvenil e júnior ( p < 0,05). Já a categoria pesado apresentou um tempo de movimentação livre menor em relação às demais categorias, exceto quando comparada com a meio-pesado, que foi estatisticamente menor do que a categoria leve ( p < 0,05). A seguir, o tempo de pegada para o sexo masculino é apresentado na TABELA 27. 70 TABELA 27 – Tempo de pegada (s) para o sexo masculino nas quatro classes de idade, oito categorias de peso e nos dois diferentes níveis competitivos (os valores são média e desvio padrão, DP). Classe Nível da competição* Categoria Super-ligeiro b Ligeiro b,c Meio-leve b Leve b,c Regional Meio-médio b N 10 24 97 93 Juvenil a Média DP 22 15 N 26 Júnior a Média DP 48 39 N 26 Sênior a Média DP 104 55 22 74 52 24 56 39 46 58 33 24 80 43 18 73 49 28 56 39 85 92 64 50 71 52 28 81 54 65 78 46 58 66 44 40 86 57 26 68 41 12 64 39 48 51 21 48 72 42 b 26 90 66 14 42 29 42 90 66 10 74 46 Meio-pesado b 8 94 55 14 58 29 6 94 55 28 98 83 Pesado 30 105 4 6 64 25 2 105 4 36 101 61 26 78 48 26 54 31 40 107 57 43 65 48 22 98 49 16 52 36 32 50 26 33 71 34 17 86 50 20 57 71 40 109 41 50 100 47 22 88 61 20 75 19 28 70 35 44 114 54 28 83 42 30 63 38 24 83 42 46 122 46 2 42 25 20 52 6 22 42 25 42 125 71 Médio Super-ligeiro Ligeiro b b,c Meio-leve b Leve b,c Estadual Pré Juvenil a N Média DP Meio-médio Médio b b Meio-pesado b Pesado 38 103 59 22 62 44 18 103 59 28 107 59 28 108 54 8 19 12 5 108 54 39 134 85 N=número de observações.; * diferenças entre níveis competitivos (p < 0,05); a diferenças entre todas as classes de idade(p < 0,05); b estatisticamente diferente da categoria pesado (p < 0,05); c estatisticamente diferente da categoria Meio-pesado (p < 0,05). Houveram diferenças estatísticas para os dados obtidos quanto ao tempo de pegada realizado pelo sexo masculino entre níveis, sendo os períodos do estadual significativamente maiores do que os encontrados no regional ( p < 0,05). Entre as classes de idade, a classe pré-juvenil apresentou um período estatisticamente menor do que a classe sênior, porém maior do que as classes juvenil e júnior. Além disso, a classe juvenil apresentou valores menores do que as outras três, enquanto a júnior foi estatisticamente menor do que a sênior. Por fim, a classe sênior apresentou valores maiores do que as demais (p < 0,05). Além disso, para as comparações entre categorias de peso, verificou-se que a categoria pesado possuiu períodos de pegada menores das demais categorias, exceto da categoria Meio-pesado (p < 0,05). A categoria Meio-pesado também obteve período de pegada menor do que os grupos ligeiro e leve (p < 0,05). 71 A seguir, a TABELA 28 apresenta o tempo de pegada para o sexo feminino. TABELA 28 –Tempo de pegada (s) para o sexo feminino nas quatro classes de idade, oito categorias de peso e nos dois diferentes níveis competitivos (os valores são média e desvio padrão, DP). Classe Nível da competição Regional* Estadual* Categoria Pré Juvenil a N Média DP Juvenil a, b N Média DP N Júnior a, b Média DP N Sênior b Média DP Super-ligeiro 0 0 0 0 Ligeiro 2 40 1 0 0 2 61 2 Meio-leve 2 69 66 0 0 6 29 1 Leve 22 85 54 10 70 30 24 44 23 10 57 52 Meio-médio 22 59 32 2 76 23 26 12 4 26 75 56 Médio 4 46 32 4 73 20 12 41 31 10 54 35 Meio-pesado 0 4 44 10 2 22 3 2 73 9 Pesado 6 61 31 2 24 17 6 41 4 12 47 33 Super-ligeiro 16 65 51 0 12 58 30 15 63 41 Ligeiro 26 63 35 8 36 29 10 59 31 18 82 46 Meio-leve 26 57 34 14 61 38 14 68 42 33 81 56 Leve 24 77 31 8 51 30 10 27 24 28 111 76 Meio-médio 28 76 48 22 60 33 8 42 29 24 75 65 Médio 20 80 44 10 51 45 6 66 23 15 109 60 Meio-pesado 22 74 10 8 32 20 4 16 5 18 92 38 Pesado 14 50 38 12 17 8 6 43 28 18 84 56 a N=número de observações.;* diferença entre níveis competitivos (p < 0,05); classe diferente do sênior no tempo de pegada (p < 0,05); b diferente do pré-juvenil no tempo de pegada (p < 0,05). Quanto às análises do tempo de pegada no sexo feminino, observou-se que a classe sênior possuiu maior tempo de pegada do que as demais (p < 0,05). Outra classe com período maior do que o juvenil e o júnior foi o pré-juvenil (p < 0,05). Além disso, o nível estadual possuiu valores absolutos maiores do que o regional (p < 0,05). As TABELAS 29 e 30 trazem o tempo de aplicação técnica para o sexo masculino e feminino, nessa ordem. 72 TABELA 29 – Valores do tempo de entrada de golpe (s) para o sexo masculino nas quatro classes de idade, oito categorias de peso nos dois diferentes níveis competitivos (os valores são média e desvio padrão, DP). Classe Nível da competição Super-ligeiro Regional Estadual N Pré Juvenil Média DP N Juvenil Média DP N Júnior Média DP N Sênior Média DP 10 6 24 4 26 5 26 6 Categoria 7 4 4 4 Ligeiro 22 6 3 24 6 4 46 6 3 24 5 4 Meio-leve 18 6 5 28 8 8 85 7 4 50 6 6 Leve 28 6 4 65 9 5 58 6 6 40 7 6 Meio-médio 26 6 4 12 6 5 48 5 3 48 5 4 Médio 26 8 9 14 6 4 42 5 5 10 5 4 Meio-pesado 8 7 5 14 9 6 6 7 6 28 8 8 Pesado 30 8 4 6 8 4 2 4 3 36 6 5 Super-ligeiro 26 6 4 26 8 6 40 6 4 43 8 9 Ligeiro 22 6 5 16 7 9 32 6 4 33 9 10 Meio-leve 17 7 6 20 7 6 40 8 5 50 7 7 Leve 22 8 8 20 8 5 28 6 5 44 10 9 Meio-médio 28 7 7 30 10 6 24 6 5 46 13 26 Médio 2 3 3 20 10 6 22 7 5 42 6 6 Meio-pesado 38 7 5 22 6 4 18 5 6 28 8 10 Pesado 28 9 8 8 5 7 5 5 3 39 8 13 N=número de observações. Dados expressos em segundos do tempo (p < 0,05). Quando analisados os resultados, não foram observadas diferenças estatísticas (p < 0,05) para o tempo de entrada de golpe no sexo masculino. 73 TABELA 30 – Valores em segundos do tempo de entrada de golpe (s) para o sexo feminino nas quatro classes de idade, oito categorias de peso nos dois diferentes níveis competitivos (os valores são média e desvio padrão, DP). Classe Nível da competição Regional Estadual Categoria Pré Juvenil a N Média DP N Super-ligeiro 0 Ligeiro 2 3 Meio-leve 2 Leve Juvenil Média DP N Júnior Média DP N Sênior Média DP 0 0 0 1 0 0 2 4 2 4 4 0 0 6 3 2 22 5 5 10 6 5 24 6 7 10 4 1 Meio-médio 22 5 3 2 8 4 26 4 2 26 3 3 Médio 4 5 6 4 8 2 12 4 5 10 5 3 Meio-pesado 0 4 9 8 2 3 3 2 3 2 Pesado 6 4 2 2 5 5 6 3 1 12 12 13 Super-ligeiro 16 5 5 0 12 4 3 15 3 2 Ligeiro 26 8 7 8 5 5 10 5 6 18 9 6 Meio-leve 26 6 4 14 7 4 14 7 5 33 9 9 Leve 24 6 5 8 7 6 10 4 2 28 9 8 Meio-médio 28 5 5 22 8 6 8 7 6 24 8 11 Médio 20 7 6 10 5 4 6 7 4 15 11 6 Meio-pesado 22 5 4 8 4 4 4 3 1 18 6 5 Pesado 14 5 5 12 2 2 6 4 2 18 7 7 N=número de observações. Dados expressos em segundos da média e desvio padrão (DP) do tempo; a classe diferente do sênior no tempo de entrada de golpe (p < 0,05). No feminino, os resultados para entrada de golpe apresentaram diferenças apenas entre as classes sênior e pré-juvenil, sendo o tempo total de entradas de golpe absolutos maior na classe sênior (p < 0,05). Para níveis e categorias não foram observadas diferenças estatísticas. O presente estudo também quantificou outros fatores importantes para o combate, como a frequência em que ocorreram pausas nas lutas. A TABELA 31 apresenta os dados para o sexo masculino da quantidade de pausa para os dois níveis de competição, classes e categorias de peso. 74 TABELA 31 – Valores da quantidade de pausa para o sexo masculino nas quatro classes de idade, oito categorias de peso nos dois diferentes níveis competitivos (os valores são média e desvio padrão, DP). Classe Nível da competição Categoria Super-ligeiro b Ligeiro b Meio-leve Leve Regional b b Meio-médio b Médio b Meio-pesado Pesado b b 26 Sênior Média DP 9 5 5 46 6 3 24 7 4 6 3 85 9 4 50 9 9 65 10 5 58 7 5 40 8 4 12 8 5 48 4 1 48 8 5 8 14 6 5 42 6 5 10 6 4 6 2 14 12 8 6 7 6 28 9 6 11 11 6 8 2 2 3 2 36 7 6 24 Juvenil Média DP 4 4 N 10 7 7 22 8 4 24 8 18 8 6 28 28 8 4 26 8 6 26 10 8 30 N N 26 9 5 26 10 5 40 9 4 43 5 3 Ligeiro b 22 11 7 16 11 6 32 7 4 33 7 4 Meio-leve b 17 10 6 20 9 7 40 9 5 50 8 3 22 10 7 20 10 4 28 7 5 44 10 4 28 10 7 30 13 7 24 7 5 46 10 4 2 4 4 20 20 0 22 6 3 42 9 4 38 9 5 22 8 5 18 5 5 28 6 5 28 8 5 8 5 6 5 7 8 39 7 4 Super-ligeiro Leve Estadual b 26 Júnior a Média DP 6 4 Pré Juvenil N Média DP b Meio-médio b Médio b Meio-pesado Pesado b b N=número de observações. Dados expressos em segundos da média e desvio padrão (DP) do tempo ; classe diferente da classe juvenil (p < 0,05). a Os resultados expressos da análise da quantidade de pausa nos combates dos grupos do sexo masculino revelaram que as lutas da classe juvenil possuíram maior número de pausas quando comparada à classe júnior (p < 0,05). As comparações entre níveis e categorias não demonstraram diferenças. A seguir, pela TABELA 32 pode-se observar a quantidade de pausa do sexo feminino. 75 TABELA 32 – Valores da quantidade de pausa para o sexo feminino nas quatro classes de idade, oito categorias de peso nos dois diferentes níveis competitivos (os valores são média e desvio padrão, DP). Classe Nível da competição Regional Estadual Categoria N Pré Juvenil Média DP N Juvenil Média DP N Júnior Média DP N 0 0 0 0 0 2 Sênior Média DP Super-ligeiro 0 Ligeiro 2 5 0 Meio-leve 2 6 6 0 6 6 4 Leve 22 8 5 10 11 5 24 8 7 10 5 3 Meio-médio 22 7 4 2 14 5 26 3 0 26 9 5 Médio 4 5 5 4 11 3 12 8 8 10 4 2 Meio-pesado 0 4 5 2 2 1 0 2 24 0 Pesado 6 5 3 2 8 5 6 3 2 12 3 1 Super-ligeiro 16 9 8 0 12 7 5 15 7 5 Ligeiro 26 14 7 8 7 5 10 7 7 18 10 6 Meio-leve 26 8 6 14 10 7 14 9 6 33 6 3 Leve 24 10 6 8 9 6 10 3 2 28 14 8 Meio-médio 28 6 3 22 11 7 8 8 6 24 6 6 0 4 0 Médio 20 9 4 10 8 6 6 9 4 15 14 4 Meio-pesado 22 10 4 8 5 3 4 2 1 18 9 4 Pesado 14 5 3 12 2 1 6 3 2 18 6 5 N=número de observações. Dados expressos em unidades da quantidade de pausa (p < 0,05). Não foram observadas diferenças significativas entre os grupos do sexo feminino para quantidade de pausa. A seguir, a TABELA 33 mostra o comportamento da quantidade de movimentação livre realizada pelo sexo masculino em função da classe, categoria e nível competitivo. 76 TABELA 33– Valores da quantidade de movimentação livre para o sexo masculino nas quatro classes de idade, oito categorias de peso nos dois diferentes níveis competitivos (os valores são média e desvio padrão, DP). Classe Nível da competição Regional Estadual Categoria Pré Juvenil N Média DP Juvenila N Média DP Júnior a N Média Sênior N Média DP DP Super-ligeiro 10 8 6 24 4 4 26 5 4 26 9 4 Ligeiro 22 8 5 24 7 5 46 7 5 24 7 5 Meio-leve 18 7 6 28 5 4 85 9 5 50 9 8 Leve 28 8 5 65 10 4 58 7 5 40 8 5 Meio-médio 26 6 6 12 8 5 48 5 1 48 6 5 Médio 26 10 8 14 6 5 42 6 4 10 8 5 Meio-pesado 8 7 1 14 11 9 6 4 5 28 8 6 Pesado 30 11 0 6 5 4 2 5 1 36 7 6 Super-ligeiro 26 7 5 26 8 5 40 7 4 43 6 2 Ligeiro 22 11 7 16 9 6 32 6 5 33 9 6 Meio-leve 17 10 7 20 9 6 40 8 6 50 7 3 Leve 22 10 7 20 9 5 28 8 4 44 9 8 Meio-médio 28 9 7 30 13 7 24 7 5 46 11 5 Médio 2 4 3 20 18 0 22 5 4 42 8 5 Meio-pesado 38 9 5 22 8 5 18 5 5 28 7 4 Pesado 28 8 4 8 3 4 5 6 8 39 5 3 a N=número de observações. Dados expressos em unidades da quantidade de movimentação livre; classe diferente do sênior (p < 0,05). No sexo masculino, os dados analisados sobre a quantidade de movimentação livre revelaram que a classe sênior realizava maior número de movimentações livres no combate do que as classes juvenil e júnior (p < 0,05). Não foram observadas diferenças entre níveis ou categorias. A seguir, a TABELA 34 mostra a quantidade de movimentação livre para o sexo feminino. 77 TABELA 34– Valores da quantidade de movimentação livre para o sexo feminino nas quatro classes de idade, oito categorias de peso nos dois diferentes níveis competitivos (os valores são média e desvio padrão, DP). Classe Nível da competição Categoria Super-ligeiro Regional Estadual Pré Juvenil a N Média DP N 0 0 Juvenil Média DP N Júnior Média DP 0 Sênior b Média DP N 0 Ligeiro 2 6 0 0 0 2 1 0 Meio-leve 2 7 5 0 0 6 3 2 Leve 22 7 6 10 11 5 24 9 5 10 4 4 Meio-médio 22 6 5 2 11 7 26 9 6 26 9 6 Médio 4 5 5 4 4 2 12 9 8 10 5 2 Meio-pesado 0 4 6 2 2 5 5 2 4 1 Pesado 6 6 3 2 6 5 6 4 2 12 3 2 Super-ligeiro 16 10 9 0 12 6 4 15 7 5 Ligeiro 26 12 7 8 6 5 10 7 7 18 10 5 Meio-leve 26 8 6 14 9 6 14 9 6 33 6 3 Leve 24 8 6 8 9 7 10 4 2 28 12 9 Meio-médio 28 6 4 22 10 7 8 7 4 24 7 4 Médio 20 7 4 10 9 6 6 5 5 15 12 7 Meio-pesado 22 10 4 8 6 4 4 3 1 18 7 5 Pesado 14 3 4 12 2 1 6 3 2 18 5 3 N=número de observações. Dados expressos em unidades da quantidade de movimentação livre; diferente do sênior no nível regional (p < 0,05); b diferença no nível competitivo (p < 0,05). a classe Quando analisados os resultados para os grupos do sexo feminino na quantidade de movimentação livre, verificou-se que a classe sênior possuiu uma quantidade de movimentações livres menor do que a pré-juvenil, no nível regional. Além disso, há uma diferença entre níveis competitivos na classe sênior, pois ocorreu maior frequência de movimentações livres no estadual quando comparada ao regional (p < 0,05). Logo, a TABELA 35 demonstra o comportamento da quantidade de técnicas para o sexo masculino nos respectivos fatores classe, categoria e nível competitivo. 78 TABELA 35 – Valores da quantidade de golpes aplicados pelos atletas do sexo masculino nas quatro classes de idade, oito categorias de peso nos dois diferentes níveis competitivos (os valores são média e desvio padrão, DP). Classe Nível da competição Regional Estadual N Juvenil a Média DP N Júnior Média DP N Sênior a Média DP 7 24 4 4 26 5 4 26 6 4 6 3 24 6 4 46 6 3 24 5 4 18 6 5 28 6 4 28 8 8 85 7 4 50 6 6 65 9 5 58 6 6 40 7 6 Meio-médio 26 6 4 12 6 5 48 5 3 48 5 4 Médio 26 8 9 14 6 4 42 5 5 10 5 4 Meio-pesado Pesado 8 7 5 14 9 6 6 7 6 28 8 8 30 8 4 6 8 4 2 4 3 36 6 5 Super-ligeiro 26 6 4 26 8 6 40 6 4 43 8 9 Ligeiro 22 6 5 16 7 9 32 6 4 33 9 10 Meio-leve 17 7 6 20 7 6 40 8 5 50 7 7 Leve 22 8 8 20 8 5 28 6 5 44 10 9 Meio-médio 28 7 7 30 10 6 24 6 5 46 13 26 Médio 2 3 3 20 10 6 22 7 5 42 6 6 Meio-pesado 38 7 5 22 6 4 18 5 6 28 8 10 Pesado 28 9 8 8 5 7 5 5 3 39 8 13 Pré Juvenil N Média DP Super-ligeiro 10 6 Ligeiro 22 Meio-leve Leve Categoria a N=número de observações. Dados expressos em unidades da quantidade de técnicas aplicadas; classe diferente do pré-juvenil (p < 0,05). Os resultados para aplicação de técnicas pelos grupos do sexo masculino demonstram significativa diferença entre as classes pré-juvenil, com um número maior de entradas de golpes, e as classes sênior e juvenil (p < 0,05). Não foram observadas diferenças entre níveis ou categorias. Por sua vez, a TABELA 36 traz os dados da quantidade de técnicas realizada pelo sexo feminino. 79 TABELA 36 – Valores da quantidade de golpes aplicados pelas atletas do sexo feminino nas quatro classes de idade, oito categorias de peso nos dois diferentes níveis competitivos (os valores são média e desvio padrão, DP). Classe Nível da competição Regional Estadual b Categoria Pré Juvenil N Média DP N Juvenil a Média DP N Júnior a Sênior a Média DP N Média DP 0 0 0 Super-ligeiro 0 Ligeiro 2 3 0 0 0 2 2 2 Meio-leve 2 4 3 0 0 6 7 7 Leve 22 4 4 10 8 5 24 6 5 10 3 3 Meio-médio 22 4 3 2 7 4 26 4 1 26 5 3 Médio 4 4 3 4 6 3 12 6 4 10 4 2 Meio-pesado 0 4 10 1 2 2 1 2 8 10 Pesado 6 3 2 2 3 2 6 4 3 12 3 2 Super-ligeiro 16 8 6 0 12 5 5 15 3 3 Ligeiro 26 8 5 8 5 5 10 4 5 18 5 4 Meio-leve 26 7 7 14 7 5 14 8 6 33 4 3 Leve 24 5 3 8 7 5 10 3 2 28 5 3 Meio-médio 28 5 4 22 8 6 8 5 4 24 3 2 Médio 20 5 4 10 6 4 6 3 3 15 5 4 Meio-pesado 22 8 4 8 4 3 4 3 2 18 5 4 Pesado 14 4 5 12 2 2 6 3 2 18 5 3 N=número de observações. Dados expressos em unidades da quantidade de técnicas aplicadas; diferente do pré-juvenil no nível regional (p < 0,05); b diferente do nível regional (p < 0,05). a classe Nas análises realizadas com o sexo feminino, ocorreram diferenças semelhantes aos grupos do sexo masculino. A classe pré-juvenil foi estatisticamente maior em número às demais classes. Alem disso, ocorreu uma diferença entre níveis competitivos, com uma frequência maior de entradas no estadual (p < 0,05). A seguir, a TABELA 37 mostra as quantidades de ne-waza realizadas nos diferentes níveis, classes e categorias de peso do sexo masculino. 80 TABELA 37 – Valores da quantidade de ne-waza (luta no solo) para o sexo masculino nas quatro classes de idade, oito categorias de peso nos dois diferentes níveis competitivos (os valores são média e desvio padrão, DP). Classe Nível da competição Regional Estadual N Júnior Média DP N Sênior a Média DP 4 26 4 3 26 5 3 6 3 46 5 3 24 5 3 28 5 2 85 7 4 50 6 5 65 8 4 58 5 3 40 6 5 4 12 6 4 48 4 2 48 5 3 6 6 14 5 4 42 5 5 10 5 3 Pré Juvenil N Média DP N Juvenil Média DP Super-ligeiro 10 5 3 24 4 Ligeiro 22 5 3 24 Meio-leve Leve 18 5 4 28 5 3 Meio-médio 26 5 Médio 26 Categoria Meio-pesado 8 5 1 14 9 5 6 5 2 28 5 3 Pesado 30 11 0 6 6 3 2 3 1 36 4 3 Super-ligeiro 26 5 3 26 6 3 40 6 3 43 4 2 Ligeiro 22 6 4 16 8 5 32 6 1 33 6 3 Meio-leve 17 5 3 20 6 5 40 6 3 50 4 2 Leve 22 6 3 20 7 2 28 4 3 44 5 3 Meio-médio 28 5 2 30 10 4 24 5 5 46 6 3 Médio 2 3 2 20 13 0 22 5 3 42 5 2 Meio-pesado 38 5 3 22 6 3 18 5 4 28 3 2 Pesado 28 5 3 8 5 6 5 5 4 39 3 N=número de observações. Dados expressos em unidades da quantidade de situações de ne-waza (luta de solo); classe diferente do pré-juvenil (p < 0,05). 2 a As quantidades de situações de luta de solo obtiveram diferenças estatísticas apenas entre o pré-juvenil e o sênior, nas quais o pré-juvenil realizou maior quantidade de lutas de solo (p < 0,05). Para o sexo feminino, a TABELA 38 mostra a quantidade de ne-waza. 81 TABELA 38 – Valores da quantidade de ne-waza (luta no solo) para o sexo feminino nas quatro classes de idade, oito categorias de peso nos dois diferentes níveis competitivos (os valores são média e desvio padrão, DP). Classe Nível da competição Regional Estadual Categoria Pré Juvenil a Juvenil a Júnior b Sênior N Média DP N Média DP N Média DP N Média DP 0 0 0 0 0 0 2 6 0 3 1 0 0 6 5 2 22 6 4 10 Meio-médio 22 5 4 Médio 4 4 3 Meio-pesado 0 Pesado 6 5 Super-ligeiro 16 Ligeiro Super-ligeiro 0 Ligeiro 2 2 Meio-leve 2 Leve 8 4 24 5 3 10 6 3 2 12 5 26 2 0 26 10 5 4 5 4 12 8 8 10 5 2 4 3 1 2 1 0 2 25 0 3 2 3 2 6 4 0 12 4 1 9 8 0 12 5 4 15 8 5 26 10 4 8 5 3 10 5 3 18 11 6 Meio-leve 26 6 4 14 7 5 14 7 3 33 7 3 Leve 24 8 2 8 8 5 10 2 1 28 15 8 Meio-médio 28 5 1 22 9 6 8 7 4 24 7 6 Médio 20 8 4 10 6 4 6 8 4 15 15 4 Meio-pesado 22 9 3 8 4 2 4 2 1 18 10 4 Pesado 14 6 3 12 2 2 6 3 3 18 7 5 N=número de observações. Dados expressos em unidades da quantidade de situações de ne-waza (luta de solo); a classe diferente do sênior (p < 0,05); b classe diferente do juvenil (p < 0,05). Para a quantidade de ne-waza realizada em combate por mulheres, observase diferenças entre a classe sênior e as classes juvenil e pré-juvenil. A classe sênior realizou menor número de combates em solo quando comparada ao pré-juvenil e maior quando comparada ao juvenil. Além disso, a classe júnior também foi estatisticamente maior do que a classe juvenil (p < 0,05). A seguir, são apresentados os valores relativos a cada sequência temporal dos combates, em cada um dos grupos. A TABELA 39 mostra o tempo relativo a cada sequência de combate para o sexo masculino. 82 TABELA 39 – Valores do tempo relativo a cada sequência de combate (s) para o sexo masculino nas quatro classes de idade, oito categorias de peso nos dois diferentes níveis competitivos (os valores são média e desvio padrão, DP). Classe Nível da Categoria competição Regional Estadual Pré Juvenil N a Juvenil a Júnior a Sênior a Média DP N Média DP N Média DP N Média DP Super-ligeiro 10 25 12 24 15 5 26 20 4 26 22 5 Ligeiro 22 20 6 24 16 4 46 20 5 24 23 5 Meio-leve 18 20 7 28 22 5 85 20 7 50 22 10 Leve 28 21 8 65 16 4 58 21 7 40 21 5 Meio-médio 26 21 5 12 18 8 48 27 7 48 21 6 Médio 26 20 7 14 17 8 42 22 10 10 23 9 Meio-pesado 8 26 3 14 21 8 6 16 5 28 24 11 Pesado 30 17 9 6 18 4 2 39 22 36 28 15 Super-ligeiro 26 18 5 26 14 4 40 23 6 43 27 12 Ligeiro 22 17 4 16 13 4 32 23 6 33 24 12 Meio-leve 17 18 5 20 16 7 40 26 12 50 24 6 Leve 22 19 5 20 17 4 28 23 8 44 27 20 Meio-médio 28 20 9 30 14 4 24 23 8 46 24 8 Médio 2 23 6 20 9 6 22 21 6 42 23 7 Meio-pesado 38 23 8 22 16 4 18 22 7 28 33 16 Pesado 19 2 16 6 31 22 39 31 15 28 8 5 N=número de observações. Dados expressos em unidades da quantidade média e DP da sequência de combate; a classe com diferenças estatísticas das demais (p < 0,05). Interessantemente, quando fragmentado o tempo em sequência, também ocorreram diferenças entre as classes do sexo masculino, sendo que a classe préjuvenil possuiu tempos menores do que as classes júnior e sênior e maiores do que a classe juvenil. Além disso, a classe sênior e júnior apresentaram valores maiores do que as classes juvenil e pré-juvenil. Por fim, a classe júnior possuiu um tempo de esforço em combate menor do que a sênior (p < 0,05). Não foram observadas diferenças entre as categorias e nem entre níveis. A TABELA 40 apresenta o tempo relativo a cada sequência de combate para o sexo feminino. 83 TABELA 40 – Valores do tempo relativo a cada sequência de combate (s) para o sexo feminino nas quatro classes de idade, oito categorias de peso nos dois diferentes níveis competitivos (os valores são média e desvio padrão, DP). Classe Pré Juvenil a, b Nível da competição Categoria 0 c Meio-leve Regional Leve c Meio-médio Médio c c c Sênior b 0 0 0 2 12 0 6 36 0 2 13 0 0 0 2 22 9 0 8 22 22 20 6 10 16 3 24 26 19 10 22 6 22 20 6 2 14 4 26 11 0 26 21 7 4 27 8 4 16 5 12 27 12 10 27 8 4 19 2 2 21 0 2 9 0 15 3 6 21 0 12 24 6 12 16 5 15 24 8 7 Meio-pesado 0 Pesado 6 24 7 2 Super-ligeiro 16 25 11 0 26 17 7 8 15 6 10 20 7 18 27 17 26 20 5 14 17 5 14 20 7 33 26 10 24 20 4 8 16 7 10 26 8 28 25 19 28 24 5 22 16 5 8 18 5 24 30 15 20 15 5 10 16 4 6 22 2 15 17 3 22 17 4 8 15 3 4 24 2 18 19 6 14 25 5 12 17 3 6 22 5 18 39 48 Ligeiro c Meio-leve Estadual Júnior b N Média DP N Média DP N Média DP N Média DP Super-ligeiro Ligeiro Juvenil a Leve c Meio-médio c Médio c Meio-pesado Pesado c N=número de observações. Dados expressos em unidades da quantidade média e DP da sequência de combate; a classe com diferenças estatísticas da classe sênior (p < 0,05); b classe de idade com diferenças estatísticas da juvenil (p < 0,05), c categoria de peso diferente da categoria pesado (p < 0,05). No feminino, os resultados para o tempo de combate existente em cada sequência de luta revelaram diferenças estatísticas e menores tempos da classe juvenil para as demais. Somado a isso, a classe sênior apresentou valores maiores do que o pré-juvenil e do juvenil (p < 0,05). Por sua vez, a categoria pesado obteve um tempo menor das demais categorias, exceto da super-ligeiro e do leve (p < 0,05). A seguir, a TABELA 41 apresenta o tempo relativo a cada sequência de pausas realizadas pelos homens. 84 TABELA 41 – Valores do tempo relativo a cada sequência de pausa (s) para o sexo masculino nas quatro classes de idade, oito categorias de peso nos dois diferentes níveis competitivos (os valores são média e desvio padrão, DP). Classe Pré Juvenil Nível da competição Categoria N Média DP N Média DP N Média DP N Média DP 10 7 3 24 9 4 26 5 1 26 8 3 Ligeiro 22 6 2 24 4 2 46 8 2 24 9 5 18 6 2 28 7 2 85 8 4 50 8 9 Leve b 28 7 4 65 7 2 58 7 3 40 6 3 Meio-médio 26 7 3 12 6 3 48 5 1 48 6 2 Médio 26 7 2 14 7 4 42 6 3 10 7 2 Meio-pesado 8 10 1 14 6 1 6 5 2 28 8 4 Pesado 30 5 0 6 5 1 2 6 2 36 7 2 Super-ligeiro 26 6 1 26 8 5 40 9 4 43 8 7 Ligeiro 22 9 10 16 8 6 32 7 2 33 7 4 Meio-leve b b 17 6 3 20 7 3 40 9 6 50 6 2 b 22 8 7 20 6 2 28 7 3 44 12 13 Meio-médio 28 6 2 30 6 2 24 9 7 46 9 6 2 6 3 20 6 0 22 8 4 42 9 5 38 16 11 22 5 2 18 8 5 28 7 3 28 6 5 1 8 1 39 9 3 Leve Estadual Sênior a Super-ligeiro Meio-leve Regional* Júnior a Juvenil Médio Meio-pesado Pesado b 3 8 5 N=número de observações. Dados expressos em unidades da quantidade média e DP da sequência de pausa; * diferente do nível competitivo Estadual (p < 0,05); a classe com diferenças estatísticas da juvenil (p < 0,05); b valores diferentes da categoria pesado (p < 0,05). No sexo masculino, para o tempo de pausa em cada fase da competição, foram observadas diferenças estatísticas entre níveis - ou seja, ocorreu um maior período de pausa nos estaduais quando comparados com os regionais (p < 0,05). Para classe de idade, apenas a classe juvenil obteve menores períodos de pausa quando comparada com a classe júnior e a sênior(p < 0,05). Com relação às categorias de peso, somente a categoria pesado obteve menores tempos de pausa quando comparada ao leve e ao meio-leve (p < 0,05). 85 A TABELA 42 mostra o tempo relativo a cada sequência de pausas das mulheres. TABELA 42 – Valores do tempo relativo a cada sequência de pausa (s) para o sexo feminino nas quatro classes de idade, oito categorias de peso nos dois diferentes níveis competitivos (os valores são média e desvio padrão, DP). Classe Pré Juvenil Nível da competição Categoria Regional Estadual Júnior a Juvenil Sênior N Média DP N Média DP N Média DP N Média DP Super-ligeiro 0 Ligeiro 2 5 Meio-leve 0 0 0 0 0 0 2 4 0 0 8 7 3 6 6 0 2 7 2 b 22 7 4 10 7 3 24 6 3 10 6 1 Meio-médio 22 5 2 2 8 3 26 7 0 26 8 4 Médio 4 8 5 4 6 1 12 6 2 10 7 2 Meio-pesado 0 4 5 1 2 6 0 2 6 0 Pesado 6 6 1 2 6 2 6 5 0 12 6 1 Super-ligeiro 16 5 2 0 12 6 2 15 4 1 Ligeiro 26 7 1 8 8 5 10 6 3 18 10 11 Meio-leve Leve 26 7 2 14 6 2 14 8 2 33 7 4 b 24 6 1 8 7 2 10 6 3 28 9 5 Meio-médio 28 7 3 22 6 2 8 6 1 24 7 4 Médio 20 4 1 10 6 2 6 6 2 15 8 2 Meio-pesado 22 11 0 8 5 1 4 7 1 18 6 0 Pesado 14 8 4 12 5 1 6 7 2 18 15 17 Leve N=número de observações. Dados expressos em unidades da quantidade média e DP da sequência de pausa; a classe com diferenças estatísticas da juvenil (p < 0,05); b diferente da categoria Super-ligeiro (p < 0,05). Na análise realizada com os grupos do sexo feminino, foram observadas diferenças entre a classe juvenil, com menores períodos, e a júnior (p < 0,05). Por outro lado, nas comparações entre categorias, apenas a categoria Super-ligeiro obteve período menor do que a leve (p < 0,05). A seguir, a TABELA 43 apresenta o tempo relativo a cada sequência de tachiwaza realizadas pelo sexo masculino. 86 TABELA 43 – Valores do tempo relativo a cada sequência de tachi-waza (s) para o sexo masculino nas quatro classes de idade, oito categorias de peso nos dois diferentes níveis competitivos (os valores são média e desvio padrão, DP). Classe Nível da competição Regional Pré Juvenil Juvenil a,b Júnior a Sêniorb Categoria N Média DP N Média DP N Média DP N Média DP Super-ligeiro 10 18 10 24 12 5 26 13 4 26 17 4 Ligeiro 22 15 6 24 10 3 46 14 4 24 18 3 Meio-leve 18 15 7 28 15 5 85 15 7 50 15 7 Leve 28 16 7 65 12 4 58 13 5 40 16 5 Meio-médio 26 16 5 12 13 6 48 18 7 48 17 5 26 15 7 14 12 5 42 13 12 10 18 8 8 20 3 14 13 6 6 12 4 28 18 9 Pesado 30 13 0 6 13 3 2 25 14 36 22 10 Super-ligeiro 26 14 5 26 11 3 40 18 7 43 22 10 Ligeiro 22 14 3 16 9 3 32 14 4 33 18 7 Meio-leve 17 15 4 20 11 5 40 22 12 50 20 6 Leve 22 15 4 20 12 3 28 17 8 44 23 19 Meio-médio 28 16 7 30 10 4 24 17 8 46 20 7 Médio 2 17 6 20 7 0 22 14 6 42 18 6 Meio-pesado c 38 19 7 22 12 4 18 14 5 28 30 15 Pesado 16 3 11 3 19 13 39 27 12 Médio Meio-pesado Estadual a,b c 28 8 5 N=número de observações. Dados expressos em unidades da quantidade média e DP da sequência de luta em pé (tachi-waza); a classe com diferenças estatísticas da classe sênior (p < 0,05); b classe com diferenças estatísticas da classe júnior (p < 0,05). As análises dos valores para os grupos do sexo masculino revelaram diferenças entre a classe sênior, com maior tempo em tachi-waza, e as classes préjuvenil e juvenil. O mesmo foi observado em comparação da classe júnior e as duas primeiras classes (p < 0,05). Não ocorreu diferença entre as categorias de peso e nem entre níveis competitivos. Logo, a TABELA 44 traz o tempo relativo a cada sequência de tachi-waza realizadas pelo sexo feminino. 87 TABELA 44 – Valores do tempo relativo a cada sequência de tachi-waza (s) para o sexo feminino nas quatro classes de idade, oito categorias de peso nos dois diferentes níveis competitivos (os valores são média e desvio padrão, DP). Classe Pré Juvenil Nível da competição Categoria N Super-ligeiro Ligeiro c c Meio-leve c Regional* Leve c Meio-médio Médio c c Meio-pesado c Pesado Super-ligeiro Ligeiro c Meio-leve Estadual Leve c c c Meio-médio c Médio c Meio-pesado Pesado c Média Juvenil Júnior DP N Média DP N 0 Média Sênior DP N Média DP 0 0 0 2 10 2 2 11 0 0 0 2 17 8 0 8 14 6 6 12 0 22 13 7 10 12 3 24 13 6 10 16 3 22 14 7 2 10 3 26 8 0 26 14 4 4 16 4 4 10 3 12 14 6 10 17 3 4 15 2 2 15 0 2 6 0 11 3 6 14 0 12 18 5 12 14 6 15 16 8 0 6 19 7 2 16 16 5 0 26 10 2 8 10 4 10 15 8 18 21 15 26 16 4 14 12 3 14 14 5 33 20 8 24 14 5 8 12 5 10 17 7 28 21 20 28 18 7 22 11 4 8 11 4 24 22 16 20 13 3 10 11 3 6 13 3 15 14 3 22 13 3 8 11 3 4 13 2 18 17 6 14 14 1 12 13 2 6 17 2 18 25 16 N=número de observações. Dados expressos em unidades da quantidade média e DP da sequência de luta em pé (tachi-waza); * diferente do nível Estadual (p < 0,05), a classe com diferenças estatísticas da classe sênior (p < 0,05); b classe com diferenças estatísticas da classe juvenil (p < 0,05), c valores diferentes da categoria pesado (p < 0,05). Quando comparados os valores do tempo de luta em pé, verificam-se diferenças entre níveis competitivos e da classe sênior em relação às demais. Tanto os combates em nível estadual quanto as lutas da classe sênior possuíram maior tempo quando comparados aos pares (p < 0,05). Além disso, a classe juvenil apresentou valores menores do que a pré-juvenil (p < 0,05). Quanto às categorias, o grupo pesado apresentou valores maiores do que todas as outras categorias de peso (p < 0,05). 88 A TABELA 45 traz o tempo relativo a cada sequência de ne-waza realizadas pelo sexo masculino. TABELA 45 – Valores do tempo relativo a cada sequência de ne-waza (s) para o sexo masculino nas quatro classes de idade, oito categorias de peso nos dois diferentes níveis competitivos (os valores são média e desvio padrão, DP). Classe Pré Juvenil b Nível da competição Categoria Regional Estadual Juvenil a,b Júnior a Sênior b N Média DP N Média DP N Média DP N Média DP Super-ligeiro 10 9 5 24 5 2 26 12 7 26 9 5 Ligeiro 22 7 2 24 10 11 46 9 4 24 7 4 Meio-leve 18 8 5 28 10 6 85 8 2 50 9 5 c 28 9 7 65 5 3 58 9 5 40 7 3 Meio-médio 26 8 4 12 8 10 48 10 2 48 8 4 Médio 26 7 4 14 8 11 42 11 6 10 8 1 Meio-pesado 8 10 4 14 9 9 6 5 1 28 10 5 Pesado 30 4 3 6 7 4 2 13 7 36 8 5 Super-ligeiro 26 7 4 26 5 2 40 9 5 43 7 6 Ligeiro 22 5 2 16 5 2 32 9 3 33 7 3 Meio-leve Leve 17 6 4 20 6 4 40 6 2 50 7 2 c 22 7 3 20 6 2 28 9 4 44 8 5 Meio-médio 28 7 5 30 4 2 24 8 5 46 8 4 Médio 2 8 2 20 3 2 22 9 5 42 8 4 Meio-pesado 38 6 3 22 5 3 18 11 5 28 6 4 Pesado 4 1 6 5 13 8 39 8 5 Leve 28 8 5 N=número de observações. Dados expressos em unidades da quantidade média e DP da sequência de luta no solo (ne-waza); a classe com diferenças estatísticas da classe sênior (p < 0,05); b classe com diferenças estatísticas da classe júnior (p < 0,05), c valores diferentes da categoria pesado (p < 0,05). No sexo masculino, quando analisados os tempos em cada sequência de luta de solo (ne-waza) ocorreram diferenças estatísticas entre a classe sênior e a juvenil e júnior, sendo os períodos da classe sênior menores do que os da classe juvenil e maiores do que a classe júnior. Além disso, a classe júnior também foi menor do que 89 a classe pré-juvenil e juvenil (p < 0,05). Quando comparadas as categorias, somente o grupo pesado obteve períodos maiores do que a categoria leve (p < 0,05). A TABELA 46 apresenta os valores do tempo relativo a cada sequência de newaza realizadas pelas mulheres. TABELA 46 – Valores do tempo relativo a cada sequência de ne-waza (s) para o sexo feminino nas quatro classes de idade, oito categorias de peso nos dois diferentes níveis competitivos (os valores são média e desvio padrão, DP). Classe Pré Juvenil Nível da competição Categoria Regional* Estadual a Juvenil a Júnior a Sênior N Média DP N Média DP N Média DP N Média DP Super-ligeiro 0 0 0 0 Ligeiro 2 5 0 0 0 2 4 0 Meio-leve 2 9 3 0 8 8 6 29 0 Leve 22 9 4 10 5 2 24 15 13 10 8 3 Meio-médio 22 9 4 2 5 2 26 5 0 26 9 6 Médio 4 18 11 4 6 2 12 23 15 10 11 4 Meio-pesado 0 4 6 0 2 12 2 5 0 Pesado 6 6 0 2 5 2 6 7 0 12 9 4 Super-ligeiro 16 10 7 0 12 7 2 15 11 6 Ligeiro 26 8 5 8 7 5 10 7 4 18 9 7 Meio-leve 26 7 3 14 8 5 14 8 2 33 8 4 Leve 24 7 4 8 7 8 10 14 4 28 14 12 Meio-médio 28 9 4 22 6 3 8 10 5 24 11 8 Médio 20 4 2 10 7 3 6 10 2 15 7 3 Meio-pesado 22 6 1 8 4 3 4 16 3 18 5 2 4 12 7 3 6 7 5 18 13 18 Pesado 14 11 2 0 N=número de observações. Dados expressos em unidades da quantidade média e DP da sequência de luta no solo (ne-waza); * diferente do nível Estadual (p < 0,05); a classe com diferenças estatísticas da classe sênior (p < 0,05). No sexo feminino, as análises para o tempo em cada sequência de luta de solo revelaram diferenças estatísticas entre níveis, sendo o período no nível estadual maior do que no regional. Além disso, a classe sênior também obteve um período 90 maior do que as demais (p < 0,05). Não foram observadas diferenças entre categorias de peso. Logo abaixo, a TABELA 47 apresenta os valores do tempo relativos a cada sequência de movimentação livre utilizada pelo sexo masculino. TABELA 47 – Valores do tempo relativo a cada sequência de movimentação livre (s) para o sexo masculino nas quatro classes de idade, oito categorias de peso nos dois diferentes níveis competitivos (os valores são média e desvio padrão, DP). Classe Pré Juvenil a Nível da competição Categoria Regional Estadual Juvenil a Júnior a,b Sênior b N Média DP N Média DP N Média DP N Média DP Super-ligeiro 10 5 2 24 10 6 26 5 2 26 6 3 Ligeiro 22 4 2 24 4 2 46 5 2 24 6 4 Meio-leve 18 4 1 28 6 2 85 4 2 50 6 4 Leve 28 5 2 65 4 1 58 4 2 40 5 2 Meio-médio 26 6 3 12 5 4 48 5 2 48 6 2 Médio 26 5 2 14 6 4 42 4 2 10 6 2 Meio-pesado 8 7 2 14 6 1 6 5 1 28 6 3 Pesado 30 4 2 6 5 2 2 6 2 36 6 2 Super-ligeiro 26 6 3 26 5 1 40 5 2 43 8 6 Ligeiro 22 5 2 16 5 2 32 5 1 33 7 2 Meio-leve 17 6 3 20 6 3 40 7 3 50 8 3 Leve 22 6 4 20 4 1 28 5 2 44 7 4 Meio-médio 28 7 5 30 5 3 24 5 2 46 6 2 Médio 2 8 3 20 5 2 22 4 1 42 5 3 Meio-pesado 38 8 4 22 4 2 18 5 4 28 7 3 Pesado 4 1 5 1 5 1 39 6 3 28 8 5 N=número de observações. Dados expressos em unidades da quantidade média e DP da sequência de movimentação livre; a classe com diferenças estatísticas da classe sênior (p < 0,05); b classe com diferenças estatísticas da classe pré-juvenil (p < 0,05). Os resultados do tempo de movimentação livre em cada sequência apresentados pelos homens demonstraram que a classe sênior apresentou valores menores que as demais. Além disso, a classe pré-juvenil possuiu um período maior 91 de movimentação livre do que a júnior (p < 0,05). Não foram observadas diferenças entre as categorais de peso nem em diferentes níveis. A TABELA 48 demonstra o tempo relativo a cada sequência de movimentação livre utilizada pelo sexo feminino. TABELA 48 – Valores do tempo relativo a cada sequência de movimentação livre (s) para o sexo feminino nas quatro classes de idade, oito categorias de peso nos dois diferentes níveis competitivos (os valores são média e desvio padrão, DP). Classe Pré Juvenil a Nível da competição Categoria Regional* Estadual Juvenil a Júnior a Sênior N Média DP N Média DP N Média DP N Média DP Super-ligeiro 0 0 0 0 Ligeiro 2 4 0 0 0 2 4 0 Meio-leve 2 4 1 0 8 6 2 6 5 0 Leve 22 4 2 10 6 3 24 6 3 10 5 1 Meio-médio 22 5 1 2 5 1 26 5 0 26 5 2 Médio 4 7 3 4 7 1 12 7 5 10 5 3 Meio-pesado 0 4 6 1 2 3 0 2 17 2 Pesado 6 5 3 2 5 1 6 3 0 12 4 2 Super-ligeiro 16 8 3 0 12 3 2 15 7 3 Ligeiro 26 5 1 8 7 5 10 3 1 18 9 7 Meio-leve 26 9 3 14 5 1 14 5 1 33 8 2 Leve 24 5 1 8 5 3 10 8 2 28 8 6 Meio-médio 28 7 0 22 5 2 8 5 1 24 7 3 Médio 20 7 2 10 5 1 6 4 1 15 6 1 Meio-pesado 22 4 1 8 5 2 4 6 2 18 6 3 Pesado 7 4 12 8 3 6 6 1 18 7 7 14 N=número de observações. Dados expressos em unidades da quantidade média e DP da sequência de movimentação livre;* diferente do nível estadual (p < 0,05), a classe com diferenças estatísticas da classe sênior (p < 0,05). Os resultados das análises realizadas com os grupos do sexo feminino apresentaram valores maiores na classe sênior do que nas demais (p < 0,05). Além 92 disso, ocorreram diferenças entre níveis competitivos, sendo que no nível estadual o período foi maior do que no regional (p < 0,05). Entretanto, não foram observadas diferenças entre categorias de peso. A seguir, a TABELA 49 mostra o tempo relativo a cada sequência de tempo de pegada utilizada pelo sexo masculino. TABELA 49 – Valores do tempo relativo a cada sequência de pegada (s) para o sexo masculino nas quatro classes de idade, oito categorias de peso nos dois diferentes níveis competitivos (os valores são média e desvio padrão, DP). Classe Pré Juvenil a Nível da competição Categoria Regional* Estadual Juvenil a, b N Média DP N Júnior a Sênior a, b Média DP N Média DP N Média DP Super-ligeiro 10 13 8 24 4 2 26 7 5 26 10 3 Ligeiro 22 9 5 24 6 3 46 8 3 24 11 3 Meio-leve 18 10 7 28 8 5 85 9 7 50 9 7 Leve 28 10 5 65 7 4 58 8 4 40 9 5 Meio-médio 26 9 4 12 8 4 48 13 7 48 9 4 Médio 26 9 6 14 7 4 42 8 11 10 11 6 Meio-pesado 8 12 5 14 6 5 6 6 4 28 10 9 Pesado 30 9 4 6 7 2 2 16 11 36 15 9 Super-ligeiro 26 8 5 26 5 2 40 12 6 43 10 4 Ligeiro 22 8 3 16 5 2 32 7 3 33 9 4 Meio-leve 17 8 4 20 6 6 40 14 11 50 11 4 Leve 22 8 3 20 7 2 28 11 6 44 12 8 Meio-médio 28 10 6 30 4 3 24 11 8 46 13 7 Médio 2 9 4 20 2 3 22 10 5 42 12 5 Meio-pesado 38 11 5 22 7 4 18 9 5 28 19 12 Pesado 28 12 2 5 2 12 14 39 19 13 8 5 N=número de observações. Dados expressos em unidades da quantidade média e DP da sequência de tempo de pegada (kumi-katá); * diferente do nível estadual (p < 0,05); a classe com diferenças estatísticas das classes sênior e juvenil (p < 0,05); b classe com diferenças estatísticas da classe pré-juvenil (p < 0,05). No masculino, quanto ao tempo de pegada relativo à sequência, as análises estatísticas revelaram diferenças entre todas as classes de idade, com exceção entre 93 pré-juvenil e júnior, sendo o período do sênior maior do que das demais classes. O pré-juvenil foi maior do que o juvenil e o juvenil foi menor do que todos (p < 0,05). O nível estadual possuiu valores maiores de tempo de pegada quando comparado ao nível regional (p < 0,05). Além disso, não foram observadas diferenças entre categorias de peso. A seguir, a TABELA 50 demonstra o tempo relativo a cada sequência de tempo de pegada utilizada pelo sexo feminino. TABELA 50 – Valores do tempo relativo a cada sequência de pegada (s) para o sexo feminino nas quatro classes de idade, oito categorias de peso nos dois diferentes níveis competitivos (os valores são média e desvio padrão, DP). Classe Pré Juvenil a Nível da competição Categoria Regional 0 Ligeiro 2 7 Meio-leve 2 12 Leve 22 9 5 10 Meio-médio 22 9 7 Médio 4 8 3 Pesado b Júnior a Sênior N Média DP N Média DP N Média DP N Média DP Super-ligeiro Meio-pesado Estadual Juvenil a 0 0 0 0 0 0 2 4 1 9 0 8 9 6 6 6 0 6 3 24 7 4 10 9 4 2 5 3 26 3 1 26 8 3 4 5 2 12 6 2 10 11 4 4 8 1 2 11 1 2 3 0 4 3 6 10 1 12 12 4 12 10 2 15 8 4 0 6 11 2 2 Super-ligeiro 16 8 4 0 Ligeiro 26 4 1 8 4 3 10 11 8 18 8 4 Meio-leve 26 7 2 14 6 3 14 7 5 33 12 7 Leve 24 9 5 8 6 5 10 8 6 28 9 7 Meio-médio 28 11 7 22 5 3 8 5 3 24 11 8 Médio 20 7 3 10 6 2 6 7 1 15 8 3 Meio-pesado 22 8 4 8 6 3 4 6 2 18 10 5 Pesado b 14 8 2 12 6 3 6 10 2 18 17 16 N=número de observações. Dados expressos em unidades da quantidade média e DP da sequência de tempo de pegada (kumi-katá); a classe com diferenças estatísticas das classes sênior (p < 0,05); b categoria de peso com diferenças estatísticas das demais (p < 0,05). 94 Nas comparações realizadas com o sexo feminino, ocorreram diferenças estatísticas entre a classe sênior e as demais, com um período maior para esta faixa etária (p < 0,05). Da mesma forma, o grupo pesado obteve um período maior de tempo de pegada quando comparado com as demais categorias de peso (p < 0,05). Os dois níveis também foram estatisticamente diferentes, sendo que o estadual foi maior do que o regional (p < 0,05). A seguir, são apresentados dados da quantidade de configurações de tipos de pegada realizadas nos combates. A TABELA 51 contém os resultados sobre a variação de pegadas realizada pelo sexo masculino. TABELA 51 – Valores da quantidade de diferentes configurações de pegada realizada pelos atletas do sexo masculino nas quatro classes de idade, oito categorias de peso nos dois diferentes níveis competitivos (os valores são média e desvio padrão, DP). Classe Nível da competição Regional* Estadual* N Pré Juvenil a Média DP N Juvenil a Média DP N Júnior a Média DP N Sênior Média DP Categoria Superligeiro Ligeiro 10 3 2 24 2 1 26 2 1 26 4 2 22 3 1 24 2 1 46 3 1 24 3 2 Meio-leve 18 3 2 28 2 1 85 3 1 50 4 2 Leve 28 3 2 65 3 1 58 3 1 40 3 2 Meio-médio 26 3 1 12 3 1 48 4 1 48 3 2 Médio 26 3 1 14 2 1 42 2 1 10 4 2 Meiopesado Pesado 8 4 2 14 4 3 6 2 1 28 4 2 30 4 1 6 2 1 2 3 1 36 3 1 Superligeiro Ligeiro 26 3 2 26 4 2 40 4 1 43 3 1 22 3 1 16 4 2 32 3 2 33 4 2 Meio-leve 17 3 1 20 3 1 40 5 2 50 4 1 Leve 22 3 1 20 4 2 28 4 2 44 3 2 Meio-médio 28 4 2 30 4 2 24 3 2 46 5 2 Médio 2 2 2 20 4 1 22 3 2 42 4 2 Meiopesado Pesado 38 4 2 22 3 2 18 3 2 28 4 2 28 4 1 8 2 1 5 3 2 39 3 2 N=número de observações. Dados expressos em unidades da quantidade de variações de pegadas; * diferença entre níveis (p < 0,05); a classe diferente do sênior (p < 0,05). 95 Os resultados para o número de diferentes tipos de pegadas realizadas por homens revelaram diferenças entre níveis. O nível estadual apresentou maior número de configurações de pegadas. Além disso, a classe sênior utilizou maior número de tipos de pegada quando comparada com as classes pré-juvenil, juvenil e júnior (p < 0,05). Não foram observadas diferenças entre categorias de peso. A seguir, a TABELA 52 mostra os valores da quantidade de variação de pegada realizada pelo sexo feminino. TABELA 52 – Valores da quantidade de diferentes configurações de pegada realizada pelas atletas do sexo feminino nas quatro classes de idade, oito categorias de peso nos dois diferentes níveis competitivos (os valores são média e desvio padrão, DP). Classe Nível da competição Categoria Pré Juvenil Juvenil Júnior Sênior N Média DP N Média DP N Média DP N Média DP Regional* Estadual* Super-ligeiro 0 0 0 0 Ligeiro 2 4 1 0 0 2 1 0 Meio-leve 2 4 1 0 Leve 22 3 2 10 Meio-médio 22 3 2 Médio 4 3 1 Meio-pesado 0 Pesado 6 3 Super-ligeiro 16 Ligeiro 0 8 3 1 6 2 1 3 1 24 3 0 10 2 2 2 3 1 26 4 2 26 3 1 4 3 1 12 3 2 10 2 1 4 3 1 2 2 0 2 6 1 1 2 2 1 6 3 1 12 3 2 4 2 0 12 4 2 15 3 1 26 5 2 8 2 1 10 4 2 18 3 2 Meio-leve 26 3 1 14 3 2 14 4 2 33 3 2 Leve 24 4 2 8 3 1 10 2 1 28 4 2 Meio-médio 28 3 2 22 3 1 8 3 2 24 3 2 Médio 20 2 1 10 3 2 6 3 2 15 4 2 Meio-pesado 22 4 2 8 2 1 4 2 1 18 3 2 Pesado 2 1 12 2 1 6 3 1 18 3 1 14 N=número de observações. Dados expressos em unidades da quantidade de variações de pegadas; * diferença entre níveis (p < 0,05). Foram observadas diferenças entre os grupos para o sexo feminino apenas entre níveis competitivos, sendo que o nível estadual apresentou maior aparecimento de diferentes tipos de pegada (p < 0,05). 96 A seguir, a TABELA 53 mostra os valores da quantidade de diferentes direções dos golpes realizados pelos atletas do sexo masculino nas quatro classes de idade, oito categorias de peso nos dois diferentes níveis competitivos. TABELA 53 – Valores da quantidade de diferentes direções dos golpes realizados pelos atletas do sexo masculino nas quatro classes de idade, oito categorias de peso nos dois diferentes níveis competitivos (os valores são média e desvio padrão, DP). Classe Nível da competição Regional a Estadual Pré Juvenil b N Média DP N Juvenil Média DP N Júnior Média DP N Sênior Média DP Super-ligeiro 10 5 5 24 3 2 26 5 5 26 6 4 Ligeiro 22 4 3 24 7 4 46 5 3 24 4 3 Meio-leve 18 4 4 28 7 5 85 6 4 50 4 4 Leve 28 5 4 65 9 4 58 4 3 40 4 4 Meio-médio 26 3 3 12 6 4 48 4 2 48 3 3 Médio 26 5 5 14 6 5 42 4 3 10 4 3 Meio-pesado 8 5 3 14 8 5 6 3 4 28 5 4 Pesado 30 6 4 6 5 4 2 3 2 36 4 4 Super-ligeiro 26 5 3 26 7 6 40 6 4 43 4 3 Categoria Ligeiro 22 7 5 16 6 4 32 4 3 33 5 4 Meio-leve 17 6 5 20 6 5 40 7 5 50 4 3 Leve 22 7 5 20 8 5 28 7 4 44 3 3 Meio-médio 28 5 4 30 10 7 24 7 5 46 5 5 Médio 2 3 3 20 10 4 22 5 4 42 6 5 Meio-pesado Pesado 38 28 7 6 3 3 22 8 6 3 5 4 18 5 4 5 5 4 28 39 4 4 2 2 N=número de observações. Dados expressos em unidades da quantidade de direções realizadas; diferente do estadual (p < 0,05); b classe diferente do sênior (p < 0,05). a nível Os resultados para a quantidade de diferentes direções utilizadas pelos homens demonstraram significativa diferença entre os níveis, pois no nível estadual ocorreu um maior número de quantidade de direções. Além disso, a classe sênior apresentou maior número de direções de ataque do que a classe pré-juvenil (p < 0,05). Os valores da quantidade de diferentes direções dos golpes realizados pelas atletas do sexo feminino nas quatro classes de idade, oito categorias de peso e nos dois diferentes níveis competitivos podem ser observados na TABELA 54. 97 TABELA 54– Valores da quantidade de diferentes direções dos golpes realizados pelas atletas do sexo feminino nas quatro classes de idade, oito categorias de peso nos dois diferentes níveis competitivos (os valores são média e desvio padrão, DP). Classe Nível da competição Categoria Pré Juvenil Juvenil Júnior Sênior N Média DP N Média DP N Média DP N Média DP Regional Estadual 0 0 0 1 0 0 2 2 1 2 2 0 8 3 1 6 1 1 22 2 1 10 3 1 24 2 1 10 2 1 Meio-médio 22 2 1 2 2 1 26 4 3 26 3 1 Médio 4 2 1 4 2 1 12 2 2 10 2 2 Meio-pesado 0 4 4 1 2 1 1 2 4 1 Pesado 6 2 1 2 3 1 6 3 1 12 2 1 Super-ligeiro 16 3 1 0 12 3 2 15 2 1 Ligeiro 26 3 1 8 3 2 10 2 1 18 3 2 Meio-leve 26 3 1 14 3 2 14 3 2 33 2 1 Leve 24 2 2 8 2 1 10 2 1 28 3 1 Meio-médio 28 3 2 22 3 2 8 2 1 24 2 2 Médio 20 2 1 10 2 1 6 2 2 15 2 1 Meio-pesado 22 3 1 8 2 1 4 2 1 18 3 1 Pesado 2 1 12 2 1 6 2 1 18 3 1 Super-ligeiro 0 Ligeiro 2 2 Meio-leve 2 Leve 14 N=número de observações. Dados expressos em unidades da quantidade de direções realizadas (p < 0,05). Não foram observadas diferenças estatísticas para os grupos quando comparadas as direções utilizadas pelo sexo feminino. 98 6. DISCUSSÃO 6.1. Estudo 1 - Programa computacional FRAMI Pesquisas prévias sobre aspectos técnico-táticos de combates, especialmente sobre a estrutura temporal e sua inter-relação com eventos que provocam melhora de desempenho, deram suporte para o desenvolvimento do sistema de análise utilizada no programa computacional FRAMI (SIKORSKI et al., 1987; GOROSTIAGA, 1988; MONTEIRO, 1997; CASTARLENAS e PLANAS, 1997; STERKOWICZ e MASLEJ, 1998; CALMET e AHMAIDI, 2004; VAN MALDEREN et al., 2006; FRANCHINI et al., 2008). Apesar das mensurações técnico-táticas no judô não possuírem tradição em avaliar a confiabilidade ou replicabilidade das análises dos instrumentos utilizados, as informações adquiridas são concretas e contribuem para o processo de treinamento e no desenvolvimento de novas pesquisas. Diversos autores descreveram métodos para análise técnica observacional, por vídeo ou cursiva (MANSILLA et al., 2001, CALMET, 2009). Por sua vez, tentativas de desenvolver protocolos e métodos em observações com o auxílio de computadores ou outros recursos tecnológicos já foram realizadas com componentes de estrutura temporal e contabilização de técnicas de tachi-waza (e.g. MARCON et al., 2007; CHAVEL, DOPICO, IGLESIAS e RIVAS, 2000). Entretanto, como já descrito, poucas foram as preocupações com a verificação da confiabilidade dos dados. A acurácia no método de aquisição de dados em observação técnico-tática de combate se torna importante por conta da complexidade da luta, tarefa aberta de grande imprevisibilidade nas ações - o que requer expertise do analista. Silva (2009), por exemplo, desenvolveu um protocolo com critérios pré-estabelecidos pela literatura, semelhante ao presente estudo, para realizar análise notacional cursiva de ações táticas ofensivas em atletas da categoria ligeiro (-60kg). Entretanto, caracterizar aspectos técnico-táticos é subjetivo, pois a análise é passível de se sujeitar às preferências de cada eventual observador (SILVA, 2009). Esse fator faz a avaliação intra e/ou inter-observador necessária dentro de critérios acadêmicos relacionados à veracidade dos dados. Nagai (2009) expõe isso em seu trabalho 99 sobre ações pontuadas em combates do Campeonato Europeu de Judô de 2008, ao realizar testes de confiabilidade associados à garantia de execução de funcionalidades sistêmicas para atender requisitos não-funcionais das observações; com comparações intra-avaliador em 20% da amostra. Os resultados demonstraram uma concordância próxima de 90,7% para duas repetidas mensurações das ações analisadas. Porém, no presente estudo, optou-se por utilizar três medidas para testar a objetividade do instrumento e verificar sua confiabilidade. Com o propósito de verificar a diferença entre avaliadores, três experts realizaram análises das diferentes ações realizadas nos combates, com condições de grande similitude, para os 42 grupos de variáveis observados. Os resultados foram positivos, pois as avaliações inter-expert obtiveram alto grau de concordância (> 0,80 de índice) para 37 grupos de variáveis. Em consonância com essa preocupação na verificação da confiabilidade das mensurações, também foram realizadas comparações intra-expert, que obtiveram alto grau de concordância (> 0,90 de índice) para 41 grupos de variáveis. Estes valores oferecem condições favoráveis tanto para realização de pesquisas e futuras coletas de dados, como também para utilização prática em análises de competições e/ou caracterização técnico-tática de atletas. Sem dúvida, um ponto importante para haver concordância nas análises das ações foi a familiarização dos experts com o programa e com os critérios estabelecidos para distinguir as variáveis observadas. Nesse sentido, definir elementos tais como o grupo dos tipos de pegada, com 12 combinações entre gola, manga e região das costas, dividida em esquerda e direita, foi crucial para garantir a objetividade na coleta de dados. Diferentes estudos já haviam observado componentes de agarre utilizando outras combinações de partes do judogui que normalmente englobavam gola e manga como parâmetro diferenciador dos tipos de kumi-kata. Entretanto, não foram observadas medições da objetividade na análise dessa variável nas investigações prévias (e.g. WEERS, 1996; CARBALLO, CARBALLEIRA, IGLESIAS e DOPICO, 2008). No presente estudo, entre as oito diferentes configurações de pegadas observadas nos combates pelos experts, seis tiveram uma concordância forte entre 100 os experts e apenas uma concordância moderada e uma fraca. Somado a isso, nos resultados intra e inter-expert para o grupo estrutura temporal, ocorreu concordância forte para todas as variáveis. Isso indica que as análises realizadas no FRAMI são capazes de detectar pequenas mas importantes modificações que ocorrem na temporalidade do combate, como, por exemplo, o tempo de aplicação de técnicas. Quanto ao índice e à classificação dos golpes analisados, dois grupos não apareceram nas análises (chave-de-braço ou kansetsu-waza e estrangulamento ou shime-waza). Com relação aos demais, a maior parte das técnicas possuiu classificação absoluta ou forte para concordância. Somente o grupo de golpes de mão (te-waza) foi classificado como moderado, e acredita-se que esse resultado tenha ocorrido pelo fato de que os golpes de te-waza têm sofrido alterações mecânicas por influência de técnicas de luta olímpica (e.g. STERKOWICZ, LECH e ALMANSBA, 2008), problema que tende a ser suprimido com as alterações das regras no final de 2009 (INTERNATIONAL JUDO FEDERATION, 2009). Entretanto, quando observados os dados, verifica-se a existência de concordância absoluta na maioria das observações técnicas, como seoi-nague, tai-otoshi, kibisu-gaeshi, uchimata-sukashi e kuchiki-taoshi. Além disso, observações de uki-otoshi, seoi-otoshi e sukui-nague obtiveram uma correlação forte entre as análises dos três avaliadores. Os golpes de pé (ashi-waza), que também foram observados nos combates, obtiveram concordância forte e não apresentaram diferenças nas análises das técnicas ouchi-gari, kosoto-gari, uchimata, kosoto-gake, osoto-otoshi e uchi-matagaeshi, deashi-harai e harai-goshi-gaeshi. Verifica-se maior frequência de entradas de técnicas de ashi-waza, essa característica possivelmente facilitou a análise técnica desse grupo pelos experts. Com relação aos golpes de quadril (koshi-waza), mais complexos por possuírem giros e rotações, somente duas técnicas foram computadas pelos experts, harai-goshi e tsuri-goshi - variável esta em que a concordância foi absoluta. Para a categoria golpes de sacrifício (sutemi-waza), o golpe yoko-tomoe obteve concordância absoluta. Pode-se observar ainda que houve concordância forte para as técnicas sumi-gaeshi, yoko-gake e uki-waza. Adicionalmente, no solo, a técnica de imobilização (ossae-waza) kesa-gatame observada possuiu concordância absoluta. 101 Além das técnicas de ataque, também foram analisadas as direções em que esses golpes eram realizados, e optou-se por utilizar um protocolo de oito direções (CALMET e AHMAIDI, 2004). Esse grupo de variáveis obteve maior número de erros em comparação com outros elementos analisados. Entretanto, somente em dois casos as classificações foram tidas como fracas e essas diferenças também não ultrapassam uma direção em cada análise. Não foram computadas diferenças entre os avaliadores para golpes projetados para as direções Frente, Esquerda e Atrás e Direita, para as quais houve concordância absoluta. Com a apresentação de classificações fracas, esses resultados demonstram uma limitação no método de coleta de dados em função das filmagens terem sido feitas de apenas um ponto lateral à arena de combate. Contudo, é importante ressaltar que a tomada das imagens foi realizada da mesma forma que foram conduzidos estudos prévios sobre análises de combate, a fim de preservar a validade ecológica (HOPKINS, 2000; CURREL e JEUKENDRUP, 2008). Acredita-se que um atleta ou até mesmo o árbitro possa ter ocasionalmente prejudicado a imagem da projeção do atleta analisado como pode ser observado na FIGURA 8, pois os erros que ocorreram nas análises se concentram em momentos específicos. Quanto às pontuações que as técnicas geraram, nenhum dos avaliadores observou pontuações dos tipos yuko e wazari concedidas pelos árbitros, ao passo que todos concordaram em relação à quantidade de pontuações do tipo ippon em todas as lutas. Já para a pontuação do tipo koka, o segundo avaliador divergiu dos demais em apenas um combate. Poucas foram as diferenças entre observadores, o que oferece condições para a utilização do programa computacional FRAMI na realização de análise de lutas por mais de um treinador e/ou pesquisador expert em judô, de acordo com os critérios do presente estudo. Além da comparação entre experts, as análises intra-expert trazem resultados favoráveis ao uso desse programa. Variáveis do grupo entrada de golpes obtiveram correlação absoluta na maioria dos casos. Foi observado um golpe a menos da categoria sutemi-waza em apenas uma das três repetições de análise, o que tornou a confiabilidade forte. Quando se tratou da identificação dos golpes em cada uma das categorias de classificação ashi-waza, koshi-waza, te-waza, sutemi-waza e ossae- 102 waza, as observações intra-expert também foram absolutas. Nos grupos ashi-waza, koshi-waza e ossae-waza a correlação foi absoluta, ao passo que no grupo te-waza na maioria dos golpes obteve correlação absoluta, sendo que apenas a técnica seoiotoshi possuiu correlação forte. No grupo sutemi-waza, a correlação também foi forte. Na análise intra-expert, para as variáveis dos grupos frequência, pontuações por projeção e direção de golpe, as repetições se mostraram idênticas para todos os elementos em todas as lutas - ou seja, o uso do programa computacional por pessoa treinada em sua utilização resulta em dados consistentes, sendo, portanto, confiável em relação à análise técnico-tática das variáveis apresentadas. Sendo assim, esses resultados contribuíram para o uso do programa na segunda etapa da presente dissertação, pois puderam determinar a confiabilidade da aquisição de dados no programa computacional. 6.2. Estudo 2 - Comparação entre categorias de peso, classe de idade e níveis competitivos em judocas de ambos os sexos Para facilitar a discussão dos resultados obtidos no estudo dois, os grupos de variáveis estudadas foram separados em tópicos. 6.2.1. Análise da Estrutura Temporal Diversas investigações com análise temporal revelaram a sua importância, tanto para obter parâmetros técnico-táticos quanto em inferências sobre a solicitação metabólica e das características dos componentes anáeróbios e aeróbios de atletas (FRANCHINI, 2001; MONTEIRO 1997; SIKORSKI et al., 1987). Por isso, é comum encontrar investigações com análise da frequência de ocorrência de esforço/pausa, como demonstrado na TABELA 1. Porém, há ainda uma escassez de estudos com amostras representativas que apresentem a temporalidade de forma abrangente, dividindo suas fases em função das ações ocorridas e das diferentes relações de esforço. No presente estudo, optou-se por dividir essas fases do combate para melhor caracterização da amostra, bem como da própria estrutura temporal. 103 6.2.1.1. Análise do tempo total de combate Masculino Os resultados absolutos para o tempo de total de combate demonstraram que os tempos dos combates regionais foram menores do que os estaduais. Acredita-se que tal resultado tenha sido consequência da maior homogeneidade entre o nível dos participantes da Competição Estadual. Por sua vez, em uma comparação entre diferentes níveis (campeões e não-campeões) em uma mesma competição, Del Vecchio, Franchini, Souza e Teixeira (2004), analisaram o tempo de luta dos finalistas do Campeonato Mundial de Judô de 2003 e não identificaram efeito da classificação sobre o tempo de luta - isto é, para uma mesma competição, não existiu diferença estatística significativa entre o tempo de luta dos campeões e dos demais participantes. Os resultados com relação à duração dos combates foram de 180 ± 84s, semelhantes aos da presente pesquisa. Sterkowicz (1994) observou dado similar aos encontrados para o tempo total de luta no masculino, com uma média de 183s e no feminino com 174s. Além desse, Castarlenas e Planas (1997) verificaram a estrutura temporal em 144 lutas do Campeonato Mundial de 1991 e obtiveram um tempo médio de combate de cerca de 172 ± 78s. Em seguida, Sterkowicz e Maslej (1999) encontraram um tempo médio de 175 ± 120s para os combates do Campeonato Polonês. Entretanto, García e Torres (2007), em análise recente de 322 combates do Campeonato Espanhol Sub-23 de 2006, demonstraram um período mais amplo nos combates analisados. As lutas possuíam em média 280 ± 172s para o sexo masculino, ao passo que para o sexo feminino o tempo aumentava para 285 ± 209s. Adicionalmente, o desvio padrão foi maior para as mulheres, o que sugere maior heterogeneidade na amostra. Essas pesquisas, somadas aos resultados encontrados no presente estudo, sugerem que o tempo total de combate para homens tem um período médio entre o final do terceiro e do quarto minuto. Além disso, as análises demonstraram que a classe sênior possuiu tempo total de combate estatisticamente maior do que as demais classes de idade. Vale ressaltar que as classes pré-juvenil e juvenil possuíram um tempo máximo de combate menor do que as outras duas, de 4min e as últimas de 5min, respectivamente. Em contrapartida, a classe juvenil, além de possuir valores 104 menores do que a classe sênior, também apresentou períodos menores de luta do que a classe pré-juvenil. Acredita-se que tal fato possa estar correlacionado com a fase maturacional dos indivíduos e a maior heterogeneidade que pode ocorrer na classe juvenil. Quanto à classe júnior ter apresentado tempo de combate total menor do que a classe sênior, a mesma explicação das diferenças entre níveis pode ser aplicada aqui, isto é, ocorre uma maior homogeneidade nos atletas da classe sênior. No presente estudo, as categorias de peso do sexo masculino não apresentaram diferenças quando observados dados absolutos. Apesar de ser comum treinadores e atletas considerarem lutas mais dinâmicas nas categorias mais leves, segundo estes dados, ao menos do ponto de vista do tempo total de combate, o padrão é similar entre a maioria das categorias de peso para o sexo masculino. Feminino Os dados para o sexo feminino retratam que o comportamento do tempo de combate se altera de acordo com a classe e a categoria. A classe sênior apresentou valores maiores do que as classes júnior e juvenil. Além disso, atletas da categoria pesado possuíram tempos de combate significativamente menores do que as categorias meio-leve, leve e meio-médio, ao passo que o grupo meio-pesado também obteve tempos menores quando comparado às categorias leve e meiomédio. Com relação ao nível de competição, somente em situação combinada ele apresentou diferenças. No estadual, a classe sênior realizou um tempo de luta maior quando comparada às demais classes. Esses achados sugerem a maior equivalência entre as atletas que disputavam o Paulista, característica semelhante ao caso dos homens. Além disso, os dados revelaram ocorrer uma diferença crescente entre as categorias para a classe pré-juvenil no nível estadual, ou seja, lutadoras mais leves possuíram menor tempo total de luta, enquanto grupos intermediários e pesados apresentavam maiores tempos. Uma hipótese para essa característica pode estar no número de atletas nessas categorias em função da distribuição de peso na população; ou seja, nas categorias das extremidades, principalmente as mais leves, o nível competitivo e o tempo de luta sugere ser menor, pois existe um menor número de pessoas com essas características. Já nas categorias intermediárias, como meio-médio, médio e meio-pesado, ocorre a situação inversa. Não foram 105 observados outros estudos que tenham comparado as categorias de peso nesta faixa etária, o que limita a comparação e o desenvolvimento de hipóteses para essa diferença temporal na classe de idade pré-juvenil em função da categoria de peso. Por sua vez, o tempo total de combate na classe júnior também foi maior que o da classe juvenil, provavelmente pela maior homogeneidade nas categorias com maior faixa etária, pois as atletas são mais experientes; a diferenciação em termos de tempo de prática e estrutura para a prática tendem a ser menores nas faixas etárias maiores. Esses resultados têm importância para a caracterização da estrutura temporal em treinamentos para essa amostra, pois sugerem que a classe júnior possui maior tempo de luta quando comparado com a classe juvenil, que, pelas próprias regras, possuem tempo de luta total menor, de quatro minutos. Tais fatores podem interferir na contribuição dos sistemas energéticos durante os combates (e.g. SIKORSKI et al., 1987; FRANCHINI, 2001). 6.2.1.2. Análise do tempo de combate efetivo, sem pausa Masculino Como já descrito, uma característica importante do judô é o fato de ser um sistema aberto em que existe interação, via oposição, dos atletas, e por isso torna-se mais complexa a realização da análise. Por sua vez, a luta é situacional e possui elementos combinados de ações em combates, o que afeta a variação das situações de intensidade e duração do esforço. Além disso, o tempo total da luta pode variar se houver a ocorrência da pontuação máxima (ippon), desclassificação ou desistência de um dos atletas (FRANCHINI, 2001; FRANCHINI e STERKOWICZ, 2003). Nesse sentido, quando observado o tempo de combate sem pausa, ou seja, o tempo de esforço em luta, o sexo masculino apresentou diferença significativa entre os dois níveis de competição nas classes juvenil e sênior. Esse tempo de esforço prolongado confirma a proposição de que atletas sênior e juvenil têm uma maior homogeneidade nas competições estaduais quando comparadas às regionais. Os resultados são interessantes, dado que pelo volume de tempo de luta, os atletas necessitam de uma preparação mais voltada para suportar um tempo mais prolongado de esforço nos eventos estaduais do que nos eventos regionais. Isso ocorre porque os judocas 106 participantes necessitam ranquear nos campeonatos regionais para o ingresso na competição estadual, o que a torna mais homogênea. No presente estudo, o tempo de esforço em combate aparentemente não exibiu uma tendência com relação às categorias de peso nos homens, em condição absoluta. Somente com o tempo de combate relativo em percentual do tempo máximo da classe de idade, a categoria pesado possuiu tempo menor do que as categorias meio-leve e leve. Os resultados também demonstraram a diferença entre o tempo de combate da classe sênior perante as demais. Certamente, assim como no tempo total de combate com pausa, a diferença no tempo de esforço em combate sem pausa pode sofrer influência direta do tempo máximo em combate permitido. Desse modo, quando observado o tempo de combate em percentual do tempo máximo permitido pela classe, verifica-se que o tempo de combate é relativamente maior na classe pré-juvenil quando comparada com a classe juvenil e júnior. Porém, quando fragmentado o tempo em sequência, ocorreram diferenças entre todas as quatro classes do sexo masculino, o que sugere algumas hipóteses do uso temporal – classes de mesmo tempo máximo como o pré-juvenil apresentaram um valor total (20s ± 7s) maior que o juvenil (17s ± 5s), o que pode indicar maior homogeneidade entre os participantes, provavelmente pela fase maturacional; em contrapartida, os juniores apresentaram valores menores (22s ± 9s) do que a classe sênior (25s ± 11s). Esses achados podem ser explicados pela suposição de que existe maior semelhança de condição física e técnico-tática entre os adultos, quando comparado aos participantes do pré-juvenil, juvenil e júnior que possuem diferenças maturacionais e/ou diferenças técnico-táticas mais pronunciadas entre os participantes da classe. O modelo com os três fatores (categoria, classe e nível) confirma a assertiva acima, pois as classes júnior e sênior apresentam tempos de esforço superiores aos das demais classes no nível estadual quando comparadas ao nível regional. O fator que pode ter influenciado essa diferença foi o tempo máximo de combate. Uma segunda hipótese estaria no fato da menor heterogeneidade nos atletas adultos: nas duas classes menores, como o juvenil, é mais provável termos um atleta com sete anos de judô lutando com um que tenha dois anos. Já no júnior e sênior isso é menos provável, pois é raro alguém começar o judô nesta faixa etária e 107 competir; outro aspecto a ser considerado quanto a isso é que nas categorias de base pode haver especialização precoce de alguns e não de outros, ao passo que nas classes júnior e sênior todos devem estar especializados, resultando em lutas menos equiparadas nas primeiras e mais equiparadas nas últimas. Feminino Para o sexo feminino, os resultados trazem com o tempo de combate efetivo, sem a pausa, o mesmo comportamento da análise com o masculino, ou seja, a classe sênior obteve tempos maiores do que as demais. Além do mais, quando combinados os fatores nível, classe e categoria, para todas as oito categorias, o tempo de combate do nível regional foi menor do que no nível estadual na classe júnior/sênior e, na classe pré-juvenil/juvenil, não houve diferença entre os dois níveis. Tal característica se explicaria pela mesma hipótese apresentada para o sexo masculino, a qual sugere maior equiparação entre as atletas para o nível estadual. Adicionalmente, isso se explica pela homogeneidade dessa população quando comparado à encontrada no nível regional. Quando combinados os fatores, constatou-se que no nível regional não há evidência de diferença entre as classes quanto ao tempo de combate. Já para o nível estadual, as classes pré-juvenil e juvenil apresentaram tempos iguais, porém menores que aqueles das classes júnior e sênior. Dessa forma, pode-se agrupar o tempo de combate das classes pré-juvenil e juvenil em uma única classe pré-juvenil/juvenil (PJ/J) e as classes júnior e sênior em uma única classe júnior/sênior (JR/S). Desse modo, supõe-se que esse agrupamento possa ser utilizado no desenvolvimento de meios de treinamento cujo objetivo seja a preparação dos atletas. Além disso, as análises das categorias de peso também revelaram diferenças quando comparadas as categorias pesado e meio-pesado às categorias meio-leve, leve e meio-médio, sendo as primeiras menores do que as últimas, respectivamente. Essa diferença na estrutura temporal se explica pela diferença morfológica – categorias mais pesadas tendem a realizar menor número de golpes. Outro fator que aumenta a probabilidade de obter pontuação máxima é a heterogeneidade, por essa categoria ser composta por pessoas com um peso corporal livre a partir de 78 quilos. Em termos gerais, no nível regional, o tempo de luta das mulheres apresenta uma 108 tendência ao aumento até a categoria médio e uma tendência à diminuir a partir da categoria meio-pesado e, no nível estadual, uma tendência ao aumento até a categoria leve e uma tendência à diminuir a partir da categoria meio-médio. Esses dados são um indicativo que o tempo de esforço em combate nas categorias mais leves possui maior volume quando comparado às categorias mais pesadas, informação interessante para estruturação do tempo de esforço em exercícios, como simulações de combate (randori). Somado a esses dados, no feminino, os resultados para o tempo de combate existente em cada sequência de luta revelaram menores tempos da classe juvenil quando comparada as demais. Somado a isso, a classe sênior apresentou valores maiores do que o pré-juvenil e do juvenil. A categoria pesado também obteve um tempo menor do que as demais, exceto pela super-ligeiro e leve, o que reforça a teoria da heterogeneidade tanto na classe juvenil, em que os atletas podem apresentar diferentes estágios maturacionais, quanto nas categorias extremas, que já possuem menor número de participantes - o que consequentemente reduziria o número de combates nas competições. 6.2.1.3. Análise do tempo de pausa Masculino Além do tempo de esforço, outra característica temporal importante nas implicações táticas e fisiológicas é o tempo de pausa. Sabe-se que nesse período pode ocorrer a ressíntese de substratos energéticos, fator que pode auxiliar o atleta na recuperação metabólica (FRANCHINI, BERTUZZI, TAKITO e KISS, 2009). No estudo de Sáenz, Clavel, Dopico e Iglesias (2002), a análise da estrutura temporal de 70 lutas de homens da classe sênior de diferentes categorias do Campeonato Galego de 2001 e da Competição Espanhola do mesmo ano constatou um tempo total de combate de 300s, sendo desse total um período de 138s de tempo de pausa. Além disso, no último minuto ocorreram os maiores tempos de pausa e dos números de interrupções. Quando observados os dados do presente estudo, a análise demonstrou diferença entre níveis e entre categorias associadas com a classe. Os resultados 109 ainda revelaram a existência do efeito de classe e categoria sobre a média do tempo de pausa para o sexo masculino. As categorias mais leves possuíram maior tempo de pausa total. Para isso, existem duas hipóteses – 1) maior tempo de pausa em cada fase, se não existirem diferenças no número de vezes em que ocorreram pausas para as diferentes categorias, e/ou; 2) maior número de vezes em que ocorreram interrupções no combate. Com relação às classes, observa-se somente uma diferença quanto ao tempo de pausa, com a classe juvenil apresentando valores menores do que a classe júnior. Na classe sênior, o tempo de pausa no nível estadual foi, em geral, maior do que no regional. Essa diferença entre níveis pode existir a partir de duas situações únicas ou combinadas: a primeira seria com maiores intervalos e a segunda com maior número de fracionamentos da luta. Quando verificado o estudo de Castarlenas e Planas (1997), com homens da classe sênior de alto rendimento, observa-se um tempo de pausa total médio de 101s, dado similar aos encontrados no presente estudo. Interessantemente, os resultados em cada fase da competição do tempo de pausa mostraram essas diferenças entre níveis e para classe de idade, entre juvenil e os juniores e seniores. Com relação às categorias de peso, somente a categoria pesado obteve menores tempos de pausa quando comparada ao leve e ao meioleve, o que sugere diferenças táticas para o uso do tempo de pausa na categoria pesado. Sugere-se que categorias mais leves necessitem de maior tempo de recuperação quando comparadas com a categoria pesado. Tal resultado pode ser utilizado em treinamentos com estrutura temporal específica de combate nos quais as categorias mais leves teriam tempo maior de descanso quando comparadas com a categoria pesado. Feminino Os resultados para o sexo feminino reforçam essa assertiva, pois também foram observadas diferenças no tempo de pausa absoluto entre categorias de peso mais pesadas com menores tempos e mais leves, mais especificamente, entre a categoria pesado e as categorias meio-médio, leve e ligeiro. Também ocorreram diferenças entre a categoria meio-pesado e leve. Quando fragmentado o tempo de pausa por fase, semelhante ao grupo masculino, também foram observadas 110 diferenças entre a classe juvenil e a júnior. Por outro lado, nas comparações entre categorias, apenas a categoria Super-ligeiro obteve menores tempos que a leve. 6.2.1.4. Análise do tempo de luta em pé (tachi-waza) Masculino Após o tempo de pausa, os atletas reiniciam ou iniciam o combate em pé (tachi-waza). Castarlenas e Planas (1997), em análise com homens da classe sênior de alto rendimento, observaram que cerca de 125 segundos dentro do tempo de esforço ou combate efetivo - ou seja, 70% do tempo total de combate - eram preenchidos pela situação de tachi-waza. Para essa variável, o presente estudo verificou diferenças significativas entre níveis e entre a classe sênior e as demais. Para o sexo masculino, na classe sênior, o tempo de tachi-waza foi maior no nível estadual para a maioria das categorias. Interessantemente, na classe juvenil o tempo de tachi-waza parece diminuir entre as categorias meio-leve e meio-pesado para ambos os níveis de competição. Isto é, as categorias de extremidade, mais leves e mais pesadas, tenderam a utilizar maior tempo de luta no solo. Esses resultados vão ao encontro da assertiva descrita para a classe sênior, pois o tempo de tachi-waza também é maior no nível estadual que no regional. Entretanto, o tempo de tachi-waza da classe juvenil é menor que as das classes júnior e sênior. Esses dados corroboram os encontrados por Sterkowicz e Franchini (2000), ao verificarem a prevalência do combate em tachi-waza por atletas de alto rendimento da classe sênior. Além disso, a classe pré-juvenil também possuiu um tempo em tachi-waza diferente dos demais grupos de classe. No presente estudo, interessantemente, quando fracionados os valores de tachi-waza por fase de combate, as análises revelaram diferenças entre a classe sênior e as classes pré-juvenil e juvenil, ou seja, os dados de juniores e seniores são semelhantes em tachi-waza nas fases do combate, pois a mesma diferença foi observada em comparação da classe júnior e as duas primeiras classes. Os dados também revelaram não ocorrer diferença entre as categorias de peso e nem entre níveis competitivos. A predileção pelo combate em tachi-waza, encontrada no presente estudo possui justificativa na assertiva de Franchini e Sterkowicz (2001) sobre o treinamento de judô ser direcionado primordialmente para o combate em pé. Além disso, o tempo de luta no solo tem sido restringido a partir da 111 década de 1990: dado o fato das regras estarem direcionando pouco tempo ao newaza, especialmente por fatores midiáticos, a luta de solo se torna pouco atrativa para o público não especializado no judô e, em consequência disso o tempo de tachiwaza aumenta. Outra hipótese está no fato de que o número de pontuações tende a ser menor na luta de solo. Assim, por esses dois motivos, os atletas, provavelmente, tendem a direcionar seus treinamentos para melhorar na luta em pé. Feminino Por sua vez, o tempo de tachi-waza para o sexo feminino também foi influenciado pela classe e nível competitivo. Diferentemente dos tempos de luta e de combate, existe diferença entre as classes no nível regional. Adicionalmente, o tempo de tachi-waza da classe sênior foi superior ao das demais classes. Além disso, a classe pré-juvenil obteve menor tempo do que a classe júnior. Esses dados retratam a hipótese de que os resultados estejam correlacionados com o tempo de experiência do praticante, que segundo Franchini (2001), na maioria das vezes, inicia a prática da modalidade na segunda infância - fase em que os treinamentos de judô tradicionalmente priorizam o ensino de técnicas em tachi-waza, talvez para evitar golpes de katame-waza, proibidos em competições para essa classe, como chavesde-braço e estrangulamentos. Quando o tempo de tachi-waza por fase de combate é fragmentado, essa hipótese é reforçada pela diferença entre níveis competitivos e da classe sênior das demais. Além disso, a classe juvenil é diferente da pré-juvenil. Já para o nível estadual, o tempo de tachi-waza de mulheres da classe sênior foi maior do que aquele das demais classes. Comparando os níveis para cada classe, observou-se que o tempo de tachi-waza do nível estadual foi maior do que o regional na classe pré-juvenil. Para as comparações entre categorias, ocorreram diferenças entre a categoria leve e as categorias meio-pesado e pesado. Isso pode ocorrer em função do tipo de estratégia de combate utilizada pelas diferentes categorias, pois as categorias mais leves teriam maior predileção por lutar em pé quando comparadas com categorias mais pesadas. Existe a possibilidade disso estar associado às diferenças entre as características corporais das atletas, pelo fato de que quanto menor a massa corporal, mais facilmente são realizadas as habilidades técnicas de projeção que exigem agilidade para realizar giros e movimentos complexos. 112 Entretanto, apesar de ações de solo requisitarem força explosiva e isométrica, o que pode ser preferível por indivíduos com maior massa muscular, quando fragmentado o tempo em tachi-waza nas fases do combate, o grupo pesado apresentou valores maiores aos de todas as outras categorias de peso. 6.2.1.5. Análise do tempo de luta no solo (ne-waza) Masculino Existem poucos estudos sobre a situação de ne-waza. Em um deles, Castarlenas e Planas (1997) verificaram tempo total de 54 ± 38s em situação de newaza, cerca de 30% do tempo total do combate. No presente estudo, a classe júnior foi significativamente maior do que as demais classes para o tempo de luta de solo. Além disso, quando diferenciados os níveis, notou-se que, para o sexo masculino, o tempo de ne-waza foi maior no nível regional do que no estadual para as categorias mais pesadas em todas as classes. Para esses achados sugere-se a hipótese de que essa preferência por combates em ne-waza estaria associada a uma menor exigência de velocidade na entrada de técnicas, se comparada com a situação de tachi-waza, e da redução da probabilidade de serem contra-golpeados, ação muito frequente em combates em pé, nas categorias mais pesadas. Rosa et al. (2008) demonstraram dados interessantes no tempo de luta de solo em cada sequência de luta de solo, golden score 13 ± 10s e, em lutas sem golden score, um tempo em cada fase de ocorrência de 9,5 ± 7s. Quando analisados os tempos em cada sequência de luta de solo na presente pesquisa, a classe sênior demonstrou realizar períodos menores de ne-waza quando comparada com as classes juvenil e júnior, o que sugere uma predileção das classes juvenil e júnior para uso de técnicas de solo. Além disso, a classe júnior também obteve maiores tempos de ne-waza quando comparada com a classe pré-juvenil. Com relação às categorias, somente o grupo pesado obteve maior tempo em comparação com o grupo leve. Feminino Com relação ao feminino, os resultados demonstram que, com exceção da categoria médio da classe juvenil e da categoria meio-pesado da classe sênior, o tempo de ne-waza no nível estadual é maior ou igual ao do regional. Ocorre um 113 efeito de interação de segunda ordem entre categoria e nível sobre o tempo de newaza no sexo feminino. Somado a isso, as categorias pesado e meio-pesado obtiveram maior tempo de luta de solo em relação às demais o que pode ser explicado pela mesma hipótese apresentada para o sexo masculino, ou seja, a menor exigência de velocidade para entrada de golpe na medida que isso reduziria a probabilidade de ser contra-golpeada. Além disso, existiu o efeito de categoria para o nível regional - ou seja, o tempo de ne-waza aumenta com a categoria de peso para o nível regional. Porém, não existiu distinção entre os níveis regional e estadual nas categorias meio-médio, médio, meio-pesado e pesado e, para as demais categorias, o tempo de ne-waza do nível estadual foi maior que o nível regional. Ainda no feminino, a mesma diferença entre níveis foi observada quando analisados os dados em cada sequência de luta de solo. Adicionalmente, os resultados para cada sequência mostraram que a classe sênior apresentou menor tempo em ne-waza quando comparada com as demais. Esses resultados do feminino podem causar algumas implicações práticas de treinamento, pois aparentemente os treinamentos de categorias mais pesadas e ou das classes juvenil e júnior necessitariam de mais ênfase em luta no solo (e.g. ROUX, 1990; FRANCHINI e STERKOWICZ, 2003). 6.2.1.6. Análise do tempo de movimentação livre Masculino A outra situação básica no judô é a luta em pé, na qual os atletas buscam realizar o domínio do adversário através da pegada (kumi-kata) e a execução de técnicas de projeção (FRANCHINI et al., 2008; CALMET, 2009, WEERS, 1996a). O kumi-kata é um meio de obter controle sobre o adversário para realizar diferentes tipos de ataques e defesas. Por isso, verificar o tempo que o atleta despende para essas ações e de que forma o kumi-kata é realizado se tornam variáveis importantes. Poucos foram os estudos com análise temporal da pegada; um deles, de Calmet (2009), observou que a quantidade de tempo em cada fase do combate varia em função do nível competitivo. Atletas de alto rendimento possuem maior tempo sem contato, ou seja, em movimentação livre, quando comparados com atletas iniciantes, com cerca de 10s e 2s, respectivamente. 114 No masculino, atletas da classe sênior, participantes do estadual, utilizaram mais de 50% do tempo entre o início da fase de combate até a aplicação de técnicas ou indução ao solo (valores medianos de 90s em kumi-kata e de 54s de preparação sem contato com o oponente). Além das diferenças entre níveis, os resultados observados quanto ao tempo de movimentação livre realizada pelo sexo masculino demonstraram que o tempo utilizado pelo sênior era maior do que o usado pelas classes juvenil e júnior. Duas hipóteses podem explicar esse achado. Primeira, a movimentação livre é o momento em que ocorre a disputa de pegada, ou seja, o combate para realizar o controle sobre o oponente e, nesse sentido, atletas de alto rendimento despenderiam maior tempo tanto para realizar a pegada primeiro quanto para defender-se de um possível controle do adversário. Segundo, nesse intervalo de tempo, seriam realizadas análises da postura (posicionamento do tronco, dos pés e das mãos) do adversário para possíveis desenvolvimentos de estratégias de ataque e defesa. Por sua vez, a classe sênior também obteve maior tempo de movimentação livre em relação às outras três, o que pode sugerir uma maior utilização das duas situações descritas para esse período. Não foram observadas diferenças entre as categorais de peso. Além disso, os modelos apontam que, para o sexo masculino das classes júnior, pré-juvenil e sênior, o tempo sem contato, ou seja, em movimentação livre, é maior no nível estadual para grande parte das categorias quando comparado com o nível regional. Entretanto, para a classe juvenil não foram observadas diferenças entre os níveis de competição e o próprio tempo de movimentação livre foi menor do que nas demais classes. Um outro dado interessante é a redução do tempo de movimentação livre com a categoria de peso apenas para o nível estadual. Aqui se sugere que existiram duas possíveis diferentes situações: 1) atletas mais leves estabelecem a pegada mais velozmente com posterior aplicação de técnica ou defesa, e/ou 2) realizam maior número de entradas diretas de golpes, sem necessitar do kumi-kata. Feminino Nas análises realizadas com o sexo feminino, ocorreram diferenças estatísticas entre as classes, ou seja, a classe sênior obteve maiores tempos do que 115 as demais. Adicionalmente, a categoria pesado apresentou diferença das demais categorias, exceto da meio-pesado que foi diferente da categoria leve. Esse resultado poderia sugerir que categorias mais pesadas no feminino possuiriam maior tempo de pegada, o que poderia estar diretamente ligado com a maior solicitação de ação de resistência de força pelos membros superiores para realizar o controle do oponente. Isso estaria coligado com a maior utilização de golpes que necessitam do controle pela pegada, como uchi-mata e harai-goshi. Entretanto, não foram observadas diferenças entre categorias de peso quando fragmentado o tempo de movimentação livre. Em realidade, esses resultados só reforçam os valores anteriores das análises realizadas com os grupos de classe do sexo feminino, pois a classe sênior obteve maiores tempos do que as demais. Além disso, ocorreram diferenças entre níveis competitivos. Em tempos absolutos da pegada, no nível estadual, os tempos de movimentação livre da classe sênior também foram superiores aos das classes juvenil e pré-juvenil, sendo que a classe juvenil foi menor do que o da classe júnior. Hipoteticamente isso ocorreu em função da amostra ter tido um grande tempo de luta gasto na disputa de pegada, como já descrito no masculino. 6.2.1.7. Análise do tempo de pegada (kumi-kata) Masculino Além da movimentação livre, outra situação importante em tachi-waza é a pegada. No presente estudo, os dados obtidos quanto ao tempo de pegada realizado pelo sexo masculino apresentam diferença estatística entre níveis e entre as classes de idade. Para as comparações entre categorias de peso, verificou-se diferença entre a categoria pesado e as demais categorias, exceto para a categoria meio-pesado. Além disso, percebeu-se uma diferença entre a categoria meio-pesado e os grupos ligeiro e leve. Interessantemente, para o sexo masculino, os modelos com interação entre os fatores revelaram que o tempo de pegada para as categorias mais pesadas na classe sênior foi maior no nível estadual do que no nível regional e maior do que nas demais classes. Hipoteticamente, em categorias mais pesadas a pegada está coligada com a tentativa de realização de golpes nessa situação, como uchi-mata e o-uchi-gari. Somado a isso, no sexo masculino os dados revelaram efeito de 116 interação da categoria na classe júnior, ou seja, o tempo de pegada aumentou com a categoria de peso para a classe júnior. Quando fragmentado o tempo total de pegada por fase de combate, as análises estatísticas também revelaram diferenças entre as classes de idade, com exceção entre pré-juvenil e júnior, sendo o período do sênior maior do que das demais classes, o pré-juvenil maior do que o juvenil e o juvenil menor do que todos. Hipoteticamente, a classe sênior e a pré-juvenil teriam maior tempo de pegada em função de uma maior homogeneidade entre os atletas, pois tanto os participantes de competições na classe juvenil e no início da classe júnior estariam na faixa de idade que está em maturação. Feminino Com relação aos dados do tempo de pegada para o sexo feminino, pode-se observar que no nível estadual os tempos de pegada na classe sênior foram superiores aos das classes júnior, juvenil e pré-juvenil. Isso é um indicativo de que existe preferência da situação de tachi-waza para o nível estadual. No nível regional, não houve diferença entre as classes para essa variável. Além disto, o tempo de pegada no nível regional foi menor do que no nível estadual apenas para a classe sênior - o que sugere a preferência dessa classe pelo combate em pé em competições de alto rendimento. Adicionalmente, quando fragmentado o tempo de pegada, a classe sênior apresentou valores superiores em relação às demais. Da mesma forma, o grupo pesado apresentou valores inferiores às demais categorias de peso. Isso pode ter decorrido de uma maior velocidade de entrada nos mais leves e de um menor tempo entre a pegada e a entrada do golpe. 6.2.1.8. Tempo de entrada de golpe Em tachi-waza, além das situações de movimentação livre e pegada, existe a situação de entrada de golpe. Para ambos os sexos, observou-se que o tempo de entrada de golpe foi maior no nível estadual para a maioria das categorias da classe sênior. Entretanto, isso decorre do maior número de golpes aplicados durante o combate e do fato do próprio tempo de combate ser mais prolongado. Os resultados sobre tempo de entrada de golpe para o sexo masculino demonstraram não haver 117 evidência de diferenças entre as categorias, classes e níveis de competição para o tempo de técnicas. 6.2.2. Quantificação e Frequência de Ações Masculino Silva (2009), ao analisar ações na Competição Nacional Portuguesa, observou uma média de nove ações de ataque por combate na categoria -60kg. Castarlenas e Planas (1997) trazem uma média de sete ocorrências de pausa por combate para homens da classe sênior. Dados similares foram encontrados no presente estudo, no qual não foram observadas diferenças entre as classes, categorias e níveis competitivos para o sexo masculino, exceto quando observados os dados da classe juvenil. Para esta classe, os resultados mostram efeito de categoria - ou seja, a quantidade de pausa diminuiu com o aumento da categoria de peso. Isso implica em menor tempo para recuperação metabólica e menos tempo para que o técnico transmita suas instruções nas categorias mais leves quando comparadas às condições das categorias mais pesadas para essa classe específica. Adicionalmente, esses resultados retratam uma configuração tática para recuperação entre as fases do combate diferente em função da categoria do atleta juvenil, o que não é observado nas outras classes. Para as demais, a quantidade de pausa das classes júnior, pré-juvenil e sênior são iguais entre si, porém maiores que da classe juvenil, o que indica que para os diferentes grupos de atletas ocorre um tempo de esforço relativo e um tempo de recuperação total igual. No sexo masculino, os resultados também demonstraram o efeito principal de classe tanto sobre a quantidade de ne-waza quanto para a quantidade de técnicas. Além disso, existe diferença entre as classes sênior e pré-juvenil para as duas variáveis. Contudo, a classe sênior foi inferior à classe pré-juvenil tanto para quantidade de ne-waza quanto para quantidade de técnicas aplicadas, fator que apresenta a mesma justificativa encontrada para a amostra do sexo feminino. Ao que tudo indica isso pode ser consequência da maior heterogeneidade nas faixas etárias menores, como também em iniciantes. Além disso, o comportamento da quantidade de movimentação livre não parece se alterar de acordo com a classe e com o nível 118 da competição para o sexo masculino. Somente na classe pré-juvenil a quantidade de movimentação livre apresentou maior tempo sem contato para os competidores do nível estadual quando comparadas aos do nível regional, o que sugere maior expertise para os atletas nesse nível quando comparados com os regionais. Feminino Para o sexo feminino, também não foram observadas diferenças em função das variáveis categóricas (nível, categoria e classe). Por sua vez, o mesmo autor não encontrou diferenças significativas no número de golpes aplicados em três níveis distintos: Nacional, Europeu e Olímpico. Esses dados confirmam os encontrados na presente pesquisa sobre a ausência de diferença encontrada quanto ao número de ações de ataque em combates entre mulheres. Além desses, também não ocorreram diferenças estatísticas para o sexo feminino na quantidade de realização de ne-waza, com estimativa em 4 ± 1 vezes. Esse resultado relacionado à luta de solo corrobora com Castarlenas e Planas (1997), que observaram uma média de três vezes para a quantidade de sequências de solo. Em nível regional, a classe pré-juvenil apresentou maior número de golpes quando comparada às classes júnior e juvenil, enquanto a classe sênior apresentou um menor número. Acredita-se que esse resultado na classe pré-juvenil ocorra em função do atleta da classe pré-juvenil executar técnicas em um maior número de vezes na busca da projeção do adversário e, nessa situação, a entrada de golpe realizada encontra menor oposição do adversário. Além disso, na classe pré-juvenil nota-se também que a quantidade de golpes é maior no nível regional do que no estadual; já para a classe júnior, a quantidade de técnica é maior no nível estadual quando comparado ao nível regional. Esse comportamento se justifica pela classe júnior possuir como estratégia realizar ataques buscando a pontuação ou evitar punições por falta de combatividade, fator que aumenta a frequência de golpes na luta. Essa diferença encontrada entre as classes no número de golpes aplicados sugere que essa variável seja um indicativo de especialização em combates. Além disso, quando observados os dados sobre a quantidade de movimentação livre para o sexo feminino, no nível estadual essa variável apresenta uma quantidade maior para a maioria das categorias da classe sênior, dados que indicam maior expertise 119 nesse grupo quando comparado aos demais. É importante ressaltar que neste estudo o autor demonstrou que os atletas mais avançados demoravam mais para fazer a pegada em relação a iniciantes e intermediários (CALMET, 2009). Para as demais classes, parece não haver diferença entre as quantidades de movimentação livre para os dois níveis de competição. 6.2.3. Análise do Tipo de Pegada (kumi-kata) Masculino Autores apontam a pegada (kumi-kata) como uma significativa variável que integra a fase de aproximação do atleta com o oponente, dado que ela auxilia no controle do espaço no combate para aplicação de diferentes técnicas de projeção ou realização de defesas dos ataques (CALMET 2009). Weers (1996a), ao analisar os Jogos Olímpicos de Atlanta em 1996, realizou a observação de quatro tipos de pegadas em diferentes fases competitivas. Os resultados demonstraram que em eliminatórias apenas 10% dos atletas utilizavam o mesmo lado, 49% o lado oposto, 3% final da manga e 38% das pegadas eram sem forma. Contudo, na repescagem, a utilização do lado oposto aumentou para 54%, assim como aumentou o uso do final da manga para 7%. As pegadas do mesmo lado permaneceram com 10% e as pegadas sem forma reduziram para 29%. Quando analisadas as lutas com disputa de medalha, somente 2% delas ocorriam do mesmo lado, seguido por 2% de pegada no final da manga, 33% de pegada oposta e 63% das pegadas sem forma. Observando esse estudo, a presente investigação sugere a variação do tipo de pegada como um elemento importante para o sucesso nos combates. Um indicativo disso são os resultados para o sexo masculino, que apresentaram maiores variações nas classes sênior quando comparada com as demais. Somado a isso, atletas de nível estadual também realizaram maiores variações quando comparados com os regionais. Hipoteticamente, essa ação pode aumentar a imprevisibilidade das ações dos atletas, assim como auxiliam na defesa e no bloqueio de ações de ataque do oponente - um exemplo disso é a realização de pegada de lados opostos. Alguns autores sugerem que essa variação de pegadas esteja correlacionada com a expertise do lutador (CALMET, 2009; FRANCHINI et al., 2008; WEERS, 1996). 120 Feminino Para o sexo feminino, foram observadas diferenças entre níveis competitivos, sendo que o nível estadual apresentou maior ocorrência de diferentes tipos de pegada. Esses dados, conciliados com os dados de movimentação livre, indicam dois fatores correlacionados com a realização de pegada que diferenciam níveis competitivos; 1) maior tempo sem realização de pegadas, e/ou; 2) maior variação do tipo de kumi-kata. Tais hipóteses corroboram os resultados de estudos prévios sobre pegada de Weers (1996a), Franchini et al. (2008) e Calmet (2009). Além dessas investigações, Carballo, Carballeira, Iglesias e Dopico (2008) realizaram o estudo das relações de conduta de pegada e de rendimento esportivo. Os autores realizaram combinações de pegada através da observação das ocorrências mais frequentes em 123 ações de agarre, analisadas nos Campeonatos Europeus, Mundiais e Jogos Olímpicos. As quatro pegadas mais utilizadas foram Gola e Manga, Costas e Manga, Manga e Manga e Uma Manga apenas. Esse resultado coincide com o do presente estudo, que demonstra em porcentagem a realização de cada tipo de pegada nos diferentes grupos. Nota-se que o tipo de pegada Gola Esquerda e Manga Direita foi o mais utilizado nas lutas, independentemente do nível da competição, classe, categoria de peso e sexo. Supõe-se que isso ocorra pelo fato da maioria dos atletas serem destros. Três grupos se diferenciam: no feminino, do nível regional, a classe júnior da categoria meio-leve, no feminino estadual júnior meio-pesado e no masculino estadual sênior meio-pesado, nas quais a pegada na gola também é frequente, embora a pegada Gola Esquerda e Manga Direita também tenha sido uma das mais utilizadas. Entretanto, não existe um padrão exclusivo de pegadas para as mulheres; o que se percebe é que, no geral, as pegadas com combinações que utilizam a gola são as mais frequentes, com exceção da pegada Gola Direita + Gola Esquerda. As pegadas Dorsal Direita e Dorsal Esquerda são as que menos ocorrem, sendo que esses tipos de pegada foram mais frequentes nas lutas da classe sênior, nível estadual. Esses resultados concordam com as afirmações de Weers (1996a) e Franchini et al. (2008), que retratam que são realizadas diferentes técnicas, partindo de um mesmo tipo de pegada. Tal recurso é algo muito comum em sequências de golpes. 121 6.2.3. Análise da Execução e Direção de Ataques 6.2.3.1. Execução de técnicas Sterkowicz e Franchini (2000), em análise dos melhores atletas do sexo feminino e masculino de cada categoria no período de 1995 e 2001 participantes das competições mundiais e olímpicas nesse intervalo, observaram que esses atletas utilizavam principalmente técnicas em tachi-waza, em média uma variação de 10 ± 3 golpes de projeção e apenas 1 ± 1 variação de técnica em ne-waza. Primariamente, essa preferência coincide com os achados do presente estudo para os diferentes grupos amostrais. Pode-se observar nos resultados as distribuições de frequências da entrada de golpe do tipo ashi-waza, koshi-waza, te-waza, sutemi-waza e ossaewaza, divididas pelos grupos amostrais. Verificou-se que os golpes de ashi-waza e te-waza foram os mais utilizados, seguidos das técnicas do grupo koshi-waza, sutemi-waza e ossae-waza, em quase todas as categorias, níveis da competição, classes e sexos. Já os golpes dos grupos shime-waza e kansetsu-waza possuíram uma frequência muita baixa de ocorrência: somadas em todos os 356 grupos, aconteceram 63 e 46 ações em todas as observações realizadas, respectivamente. Por esse motivo, só foram descritos os grupos ashi-waza, te-waza, koshi-waza, sutemi-waza e ossae-waza. Sterkowicz e Maslej (1998) também relataram pouca frequência de uso das técnicas de ne-waza no Campeonato Nacional Polonês de 1996. Em análise de 92 combates da classe sênior, os autores observaram que, do total de 819 ataques, 798 eram realizados em tachi-waza e somente 21 (menos de 3%) em ne-waza, sendo que, desse total, 17 eram ossae-waza. As técnicas de tewaza foram as mais utilizadas, com 349 realizações, seguidas pelas técnicas de ashi-waza, com 326 aplicações. Entretanto, vale ressaltar que esse estudo destoa dos demais, pois mostra predomínio de te-waza, ao passo que outros demonstram preponderância de ashi-waza (e.g. BRANCO, 1979; FRANCHINI e STERKOWICZ, 2000; MATSUMOTO et al., 1978), de forma similar aos resultados aqui encontrados. Por outro lado, verificou-se que para a classe sênior de ambos sexos as técnicas mais utilizadas nas oito diferentes categorias foram de te-waza, seguida pelos golpes de ashi-waza. Por sua vez, em estudo semelhante com ambos os sexos, Carqués, Carratalá, Carratalá e Carratalá (2002) demonstraram resultados 122 diferentes: os autores observaram no Campeonato de Autonômico sub-20 de Judô de 2002 em Valência, com 52 judocas, 32 do sexo masculino e 20 do sexo feminino, que os homens utilizaram preferencialmente técnicas de te-waza (31,2%) e ashiwaza (21,5%), seguidas pelas técnicas de sutemi-waza (14%) e ossae-waza (4%). Entretanto, para mulheres os dados parecem ser diferentes: foram realizadas mais técnicas de ashi-waza (17,9%), seguidas por te-waza (14,3%), ossae-waza (12,5%) e sutemi-waza (10,7%). Além desse estudo, Sterkorwicz e Maslej (1999) também indicaram maior ocorrência de técnicas de te-waza, e cerca de 44% das entradas de te-waza, 41% de ashi-waza e 10% de sutemi-waza. Quando observado o resultado na classe júnior, para as diferentes categorias, nos dois níveis e em ambos os sexos, verificou-se um resultado diferente, com maior ocorrência de golpes de pé (ashi-waza), seguidos pelas técnicas de mão (te-waza), imobilizações (ossae-waza) e técnicas de quadril (koshi-waza). Já, na classe juvenil, a utilização das técnicas se diferenciou em função das categorias de agrupamento. Os dados revelaram que no sexo masculino, em nível regional, as técnicas de tewaza são mais utilizadas, seguidas por ashi-waza, sutemi-waza, koshi-waza e ossaewaza. Tais observações corroboram a pesquisa realizada por Deval, García e Monteiro (2009), na qual os autores descreveram as ações técnicas realizadas por atletas do sexo masculino juvenil no Campeonato Espanhol em cada categoria. No presente estudo, tanto as técnicas de te-waza quanto de ashi-waza apresentaram menor ocorrência em categorias mais pesadas e maior frequência em categorias mais leves para o grupo do sexo masculino, em nível regional. Entretanto, quando observados os dados no nível estadual, a frequência de ações aumentou e a preferência pelos golpes de pé foi maior do que as demais classes de técnica. Tais dados corresponderam aos encontrados no sexo feminino para a mesma classe, em que os golpes de ashi-waza ocorrem mais do que te-waza, seguidos por sutemiwaza, koshi-waza e ossae-waza. Franchini e Sterkowicz (2000), ao analisarem Competições Mundiais (1995, 1997 e 1999) e os Jogos Olímpicos de 1996, observaram a predominância do uso de ashi-waza (37% das técnicas aplicadas) por esses atletas, em função desse tipo de técnica ser menos suscetível a contragolpes, quando comparado ao grupo de técnicas de quadril, que no mesmo estudo 123 demonstrou-se de rara ocorrência (5,34% do total de golpes realizados). Branco (1979) descreve, em análise das técnicas do Campeonato Nacional Português do mesmo ano da publicação, que as técnicas mais utilizadas são seoi-nague (te-waza), harai-goshi (koshi-waza), o-soto-gari (ashi-waza), o-uchi-gari e ko-uchi-gari (ambas ashi-waza), com predominância do uso das técnicas de ashi-waza. Esses dados correspondem aos de Detanico e Santos (2007), que observaram, em um total de 39 técnicas de preferência (tokui-waza), que os lutadores possuem como tokui-waza primeiro técnicas de ashi-waza (n=23), seguido por te-waza (n=14) e koshi-waza (n=2). Interessantemente, na presente investigação, a classe pré-juvenil foi a que menos utilizou os golpes do grupo ashi-waza, tanto para o sexo masculino quanto para o feminino, nos dois níveis de competição. Além disso, nota-se que a distribuição da quantidade de golpes de ashi-waza na classe sênior apresentou-se de forma mais homogênea em relação às categorias e níveis de competição. A classe pré-juvenil também apresentou baixa frequência de uso golpes de sutemi-waza. Na classe júnior do sexo masculino, a distribuição da quantidade de golpes de sacrifício não variou muito em função da categoria de peso e do nível da competição. As categorias meio-pesado e pesado da classe juvenil do sexo feminino apresentaram uma maior porcentagem de lutas nas quais foi aplicado pelo menos um golpe do grupo sutemi-waza, principalmente por realizarem mais variações de maki-komi. Pouco foi o uso de ossae-waza. Além disso, suas distribuições se apresentaram de forma bastante homogênea em relação aos dois sexos, classes, categorias e níveis de competição. Tais informações podem auxiliar no preparo técnico-tatico e em diferentes exercícios preparatórios para situações de combate, como entrada de técnicas de tachi-waza (uchi-komi) e entrada de golpes com projeção (nague-komi). O estudo de Sertic, Segedi e Vucak (2009) observou o número de técnicas aplicadas em 174 combates do Campeonato Europeu em Zagreb, 2008, verificando um total de 214 projeções, com 75 obtendo a pontuação ippon. Entre as técnicas realizadas, 48% eram de te-waza, 27% de sutemi-waza, 20% de ashi-waza e 5% de koshi-waza. Esses resultados diferenciam-se dos encontrados por Sterkowicz (1996), que verificou, em análise dos Jogos Olímpicos de Barcelona 1992 e de Atlanta de 124 1996, que técnicas de mão são mais utilizadas e obtém mais pontuação, seguidas pelas técnicas de pé e sacrifício. Em outros estudo com análise dos Jogos Olímpicos de Atlanta-1996, Brown e McMurray (1997 cit. por Franchini, 2001) verificaram que em ambos os sexos as técnicas mais eficazes eram seoi-nague (45% das aplicações obtiveram ippon e é uma técnica de te-waza), seguida por uchi-mata (47,5% obtiveram ippon e é um golpe de ashi-waza), ouchi-gari (16,5% obtiveram ippon, é um golpe de ashi-waza) e kouchi-gari (7,5% de ippon, é um golpe de ashi-waza). Tais dados nos induzem a pensar que os golpes de ashi-waza são mais efetivos em função de obter maior número de ippon. 6.2.3.2. Pontuação No presente estudo, os resultados demonstraram que a pontuação do tipo ippon é a mais frequente. Isto pode ser verificado pelas porcentagens de lutas que receberam cada tipo de pontuação, independentemente da categoria, nível da competição, classe e sexo. Em seguida, a pontuação do tipo yuko foi a mais frequente. Esses dados corroboram com Wicks (2009), que verificou, em análise do Torneio de Judo da Commonwealth de 2006, que 33% das pontuações também eram compostas por ippon, seguido por yuko, 29%, koka, 28% e por último wazari, 10%. O autor ainda observou que, em 14,6 ataques por combate, apenas 1,5 conquistavam pontuação. Além disso, Nagai (2009), ao analisar o Campeonato Europeu de 2008, observou um total de 37,4% de ippon do total de pontuações no sexo feminino e 32,6% no masculino - ou seja, o ippon é a pontuação mais frequente em comparação com as demais. Por sua vez, García e Laiz (2002) compararam a efetividade dos golpes aplicados por atletas classificados como experts e novatos. Os autores verificaram em dez combates, que, para um total de 15 aplicações de golpe, cerca de cinco obtiveram pontuação ippon, um wazari, um yuko e três koka. O grupo novato realizou o mesmo número de combates e, em 22 ataques realizados, apenas um ippon foi observado, seguido por três yuko e cinco koka. 125 6.2.3.3. Direções de ataque Calmet e Ahmaidi (2004) verificaram que atletas de faixas etárias e níveis competitivos distintos diferenciavam-se não só no número de técnicas aplicadas como também nas direções desses golpes. Tal afirmativa se justifica pelo composto triangular de direções necessárias para garantir maior surpresa nos ataques. Isso é somado à condição mecânica das técnicas de projeção, que necessitam de uma aplicação específica de desequilíbrio e força em determinada situação para poder permitir sua eficácia (SACRIPANTI, 1989; FRANCHINI, 2001). Em investigação com 108 judocas franceses em 320 combates, foi verificado que crianças possuíam 2,8 ± 1,3 direções de ataque, ao passo que a classe juvenil possuía 2,8 ± 0,9, juniores 2,6 ± 1,1 e sênior 3,3 ± 0,9 (CALMET e AHMAIDI, 2004). Na tentativa de verificar a variação de direções das técnicas utilizadas pelos grupos, o presente estudo observou que, para o sexo masculino, a variação de direções realizadas foi maior no nível estadual para a maioria das categorias nas classes júnior e juvenil e para algumas categorias na classe pré-juvenil. Percebeu-se também que a variação de direções realizadas foi menor na classe sênior em relação às demais classes. Para o sexo feminino, o resultado mostrou que a variação de direções realizadas foi maior no nível estadual para a maioria das categorias na classe júnior. A direção de aplicação dos golpes está diretamente relacionada com o desequilíbrio (kuzushi) provocado no oponente, que tradicionalmente possui as oito direções descritas para direção da técnica. Na maioria das vezes, o kuzushi está ligado à técnica aplicada ou ao aproveitamento de alguma ação do oponente. Silva (2009), em análise da categoria ligeiro masculino, observou formas de desequilíbrio em pares de sentidos - atrás-frente e esquerda-direita. Basicamente, o autor verificou que não havia diferença significativa entre atletas das Competições Nacional Portuguesa, Torneios Europeus e Olímpicos e que os mesmos realizaram com maior frequência o desequilíbrio atrás-frente. Esses dados corroboram o presente estudo sobre as direções de golpe observadas, que resultaram na direção Frente Direita como a mais utilizada. Em seguida, as direções Frente Esquerda, Atrás Esquerda e 126 Atrás Direita foram as mais utilizadas para quase todas as categorias, níveis da competição, classes e sexos. Entretanto, os dados sugerem uma tendência forte da interação do tipo de golpe utilizado com o tipo de direção de tal técnica. Supõe-se que as primeiras direções mais utilizadas (Frente Direita e Frente Esquerda) estejam correlacionadas à execução de golpes do tipo te-waza, mais especificamente o eri-ippon-seoi-nague que foi a técnica mais frequente em todos os grupos, com 1187 (434 do lado esquerdo e 753 do direito) aplicações no total. Esse dado também justifica o fato de as combinações de pegadas mais frequentes terem em sua combinação a gola. Por sua vez, as direções Atrás Esquerda e Atrás Direita estariam relacionadas aos golpes do tipo ashi-waza, mais especificamente o ouchi-gari que foi a técnica de pé mais frequente, com 1369 (446 do lado esquerdo e 923 do direito) execuções. Já para as direções Atrás, Frente e Esquerda, notou-se uma frequência muito baixa de lutas nas quais essas direções foram utilizadas. Sugere-se que isso tenha ocorrido por essas direções estarem mais correlacionadas com técnicas executadas para o lado esquerdo – o que indica falta de domínio de golpes para essas direções na amostra observada. Outra condição que apresentou baixa frequência foi a direção Direita, que reflete que poucas técnicas são realizadas para essa direção. Calmet e Ahmaidi (2004) apontam 4,7 ± 0,8 direções de ataque para atletas de alto rendimento. Entretanto, os autores não especificaram as direções mais utilizadas por esses sujeitos, o que torna a discussão sobre a distribuição da utilização das direções limitada. No presente estudo, os homens da classe sênior, para a maioria das categorias e nos dois níveis de competição, apresentaram maior porcentagem de lutas nas quais a direção Frente Direita foi a menos utilizada; essa classe ainda possuiu a distribuição da quantidade de golpes com esse tipo de direção mais homogênea em relação às categorias e níveis de competição. Além disso, a classe pré-juvenil foi aquela em que a direção de golpe Frente Esquerda foi a mais empregada. Isso pode ser explicado pelo tipo de golpe mais frequente nessa classe ser o te-waza. Em contraponto, na classe juvenil, a partir da categoria médio, essa direção foi pouco empregada. Já na classe pré-juvenil, a direção de golpe Atrás Direita foi a mais empregada. Além dessa, outras direções, como Direita e Atrás 127 Esquerda foram frequentes nessa classe. Tal característica pode estar coligada ao fato de golpes de ashi-waza serem frequentes nessa classe, como o o-uchi-gari (n=297), de-ashi-harai (n=251), ko-uchi-gari (n=170) e o-soto-gari (n=73). Acredita-se que isso tenha ocorrido pelo fato das técnicas de ashi-waza, como as apresentadas, exigirem menor demanda energética por serem menos complexas e potentes em função das características mecânicas (FRANCHINI, 2009). Para o sexo feminino, a direção Frente Esquerda foi frequente em todas as classes, categorias e níveis de competição, especialmente na classe sênior, o que também pode indicar interação dessa variável com a execução de técnicas de tewaza. Por sua vez, a direção Atrás Direita foi a menos aplicada. Em ambos os sexos, para a direção Atrás Esquerda, novamente a classe pré-juvenil foi a que apresentou maior porcentagem de uso nas lutas em função das indicações da preferência de uso de golpes de ashi-waza. A análise para a direção Frente foi similar à realizada para a direção Atrás, sendo que quase não foram observadas o uso dessas direções, especialmente na classe pré-juvenil, principalmente pelo sexo feminino. Esse estudo e a comparação com investigações prévias demonstraram que analisar variáveis técnicas e táticas realizadas durante a luta de judô é um foco crescente de pesquisa, uma vez que um melhor entendimento desse aspecto pode auxiliar na compreensão de ações e estratégias importantes para obtenção de sucesso em competições, bem como para melhorar os processos de ensinoaprendizagem, treinamento e preparação física dos atletas (SILVA, 2009; CALMET, 2009; FRANCHINI, 2009; NAGAI, 2009; FRANCHINI et al., 2009; FRANCHINI e DEL’VECCHIO, 2008; GOMES, 2007; FRANCHINI et al., 2007; CALMET et al., 2006; FRANCHINI 2006; BOGUSZEWSKI e BOGUSZEWSKA, 2006; FRANCHINI et al., 2005; CALMET e AHMAIDI, 2004; DEL’VECCHIO et al., 2003; CALMET e AHMAIDI, 2002; CHAVEL et al., 2000). 128 7. CONCLUSÕES A primeira proposta deste trabalho foi contribuir com os estudos técnico-táticos de judô através a princípio da construção e desenvolvimento de um programa capaz de auxiliar nas análises técnico-táticas. Realizado esse estudo, a segunda parte objetivou verificar as possíveis diferenças entre categorias de peso, classes de idade e níveis competitivos em ambos os sexos quanto à estrutura temporal e ações técnicas realizadas durante a luta. No primeiro estudo, o uso do instrumento computacional permitiu realizar a caracterização do perfil técnico-tático de atletas de judô, o que é essencial para entender como os atletas realizam diferentes habilidades para obter a vitória. Por sua vez, a análise dos aspectos técnico-táticos pode ser utilizada na caracterização de diferentes grupos amostrais, como realizado na segunda etapa desse trabalho. Além disso, o programa FRAMI apresentou aplicabilidade em observações técnicas, o que é fundamental para o desenvolvimento de treinamentos e estratégias capazes de contrapor ações adversárias, já que as análises realizadas nesse instrumento obtiveram resultados positivos na discriminação das diferentes ações utilizadas em combate. As avaliações inter-expert obtiveram alto grau de concordância (>0,80 de índice) para 37 grupos de variáveis, sendo que dois dos avaliadores receberam treinamento de apenas 5-10h para uso do programa. Em consonância com essa preocupação na verificação da confiabilidade das mensurações também foram realizadas comparações intra-expert, que obtiveram alto grau de concordância (> 0,90 de índice) para 41 grupos de variáveis. Como conclusão, esse programa foi capaz de contribuir em análises técnico-táticas de combates de judô com uma excelente acurácia, como demonstrado nos resultados dessa pesquisa. No segundo estudo, a análise técnico-tática dos participantes do Circuito Paulistano e da Competição Paulista de 2008 revelou informações essenciais para a caracterização dos grupos estudados (níveis, classes de idade e categorias de peso), o que poderá ser utilizado em treinamentos e programas de ensino-aprendizagem. Os principais resultados para o sexo masculino revelaram que, no nível estadual, tanto os tempos de combate, de pausa, de luta em pé (tachi-waza) quanto 129 os tempos de movimentação livre, no qual ocorrem tentativas de pegada e da própria pegada, possuem maiores valores do que no nível regional. Tais características também podem ser observadas nos dados dos atletas da classe sênior, que também se diferenciaram dos demais grupos por possuírem tempos de combate, de tachiwaza, de movimentação livre e de pegada mais longos que as outras classes de idade. Esses achados são fundamentais e vão além do auxílio em inferências sobre a resposta metabólica durante a atividade de combate no judô, pois possuem sua maior importância na própria característica tática coexistente em atletas mais experientes e com maior nível competitivo, em relação à economia de energia e busca do controle sobre o oponente através da pegada. Além disso, os resultados para uso de diferentes configurações de pegadas mostraram que homens no nível estadual e a classe sênior realizam maior número de tipos de pegadas. Isso confirma a hipótese de que a aleatoridade da pegada pode estar diretamente ligada a um maior nível competitivo e/ou maior experiência, em função da necessidade de ações capazes de reduzir a prevenção do oponente para defender ou realizar golpes naquela condição. Entretanto, essa busca pela condição de maior imprevisibilidade não está necessariamente ligada ao número de aplicação de técnicas pelos grupos do sexo masculino, pois a classe pré-juvenil obteve um número maior de entradas de golpes do que as classes sênior e juvenil. Porém, quando observada a variação da quantidade das diferentes direções utilizadas pelos homens, tanto a classe sênior apresentou maior número de direções de ataque do que a classe pré-juvenil quanto o nível estadual possuiu um maior número de quantidade de direções utilizadas nos ataques. Já as análises realizadas nos grupos no sexo feminino, além de revelarem as diferenças entre o nível estadual e o regional - com tempos maiores para o estadual em combate, luta em pé (tachi-waza), movimentação livre e pegada -, demonstraram grande influência das categorias de peso sobre as ações técnico-táticas nos combates. As comparações entre categorias demonstraram diferenças entre o grupo pesado - que possuiu tempos de combate, tachi-waza, movimentação livre e pegada menores do que as categorias meio-leve, leve e meio-médio - e as demais 130 categorias. Sugere-se que esse achado possa estar ligado à heterogeneidade entre as atletas componentes dessa categoria. Em caráter essencial para aplicação nos treinamentos, as comparações das classes de idade entre as mulheres revelaram que o grupo sênior obteve tempos de combate, tachi-waza, movimentação livre e de pegada maiores do que as demais, exceto quando comparado à classe pré-juvenil no tempo de combate sem pausa e no tempo de pegada. Além disso, a classe pré-juvenil também possuiu maiores valores em tachi-waza quando comparada à classe júnior e em tempo de pegada quanto comparada a classe juvenil e júnior, o que pode estar ligado ao fato dessa classe pré-juvenil ter realizado maior número de técnicas do que as demais. Quanto às diferenças entre níveis, as atletas do estadual apresentaram uma frequência maior de entradas de golpe e de quantidade de tipos de pegada quando comparada com o nível regional, o que confirma a (co)existência das duas estratégias nesse quesito: (1) a execução de diferentes técnicas, partindo de um mesmo tipo de pegada, algo muito comum em sequências de golpes, como ocorreu na amostra do sexo masculino, e (2) a execução da mesma técnica, porém partindo de diferentes pegadas, como ocorreu na amostra do sexo feminino. Nos dois casos ocorre menor possibilidade do adversário prever a ação que será desencadeada no combate. Esses aspectos entram em consonância com a necessidade de pesquisas futuras sobre a interação entre variáveis de combate e a possível existência de padrões de comportamentos técnico-táticos dos lutadores em função da condição de luta para o estabelecimento do sucesso. Com esses achados, acredita-se que o segundo estudo tenha sido fundamental para demonstrar as diferenças existentes entre ações técnico-táticas em diferentes níveis competitivos; classes de idade, especialmente, entre a classe sênior e as demais, e; entre categorias, principalmente entre as categorias mais pesadas e as outras. Pretendeu-se com isso aumentar o número de informações referenciais para a compreensão do modo pelo qual os lutadores estudados realizam as ações de combate para promover um melhor desempenho na modalidade. 131 8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ADAMI, J.P.; COUTURIER, G. Vers une approche nouvelle du judo de hautniveau. Paris: Sport et plein air, 1976. ADAMS, N.; CARTER, C. Olympic judo - preparation training. London: Pelham Books, 1988. BARNHART, H.; HABER, M.J.; LIN, I.L. An overview on assessing agreement with continuous measurements. Journal of Biopharmaceutical Statistics, Illinois, v.17, p. 529-569, 2010. BARRIS, S.; BUTTON, C. A Review of vision-based motion analysis in sport. Sports Medicine, Auckland, v. 38, n.12, p. 1025-1043, 2008. BOBER T.; RUTKOWASKA-KUCHARSKA, A.; KULIG, l. Investigation of the consistency of movements of elite judo athletes. In: Komi, P.V. et al. (Eds.). Ex Sport Biol. Champaign, Hum Kinetics. p. 176-182, 1982. BOGUSZEWSKI D.; BOGUSZEWSKA, K. Dynamics of judo contests performed by finalists of European Championships (Rotterdam 2005). Archives of Budo, Warsaw, v.6, n.2, p. 40-44, 2006. BRANCO, J.C. A observação no judô: recolha efectuada nos campeonatos nacionais de 1979 (por categoria de peso). Ludens, Lisboa, v. 3, n.4, p. 30-52, 1979. BROUSSE, M.; MATSUMOTO, D. Judo: a sport and a way of life. Seoul, International Judo Federation, 1999. CALMET M.; AHMAIDI, S. Technological tools usable for the observation of the high level Sport in the structures of training. Expertise in Elite Sport. Paris, INSEP, p. 1215, 2002. CALMET, M. Analyse de séquences vidéos - Systèmes d'aides multimédias interactifs. Disponível em: 132 <http://www.atlas.univmontp1.fr/main/document/document.php?cidReq=CALMET082 77114722>. Acesso em: 11, mar., 2009. CALMET, M.; AHMAIDI, S. Survey of advantages obtained by judoka in competition by level of practice. Perceptual and Motor Skills, Missoula, v. 99, p. 284-290, 2004. CALMET, M.; TREZEL, N.; AHMAIDI, S. Survey of system of attacks by judoka in regional and interregional matches. Perceptual Motor Skills, Missoula, v.103, p. 835-840, 2006. CARBALLO, O.; CARBALLEIRA, E.; IGLESIAS E.; DOPICO, J. Estudio sobre la relación entre las conductas de agarre y el rendimiento deportivo en judo. In: II Congreso de la Asociación Española de Ciencias del Deporte INEF-Madrid, 2002, Madrid. Congreso de la asociación española de ciências del deporte, 2002. CARQUÉS, V.L.; CARRATALÁ, S.E.; CARRATALÁ, B.H.; CARRATALÁ, D.V. Análisis de las acciones em los campeonatos autonómicos de judo de la comunidad valenciana 2002. In: II Congreso de la Asociación Española de Ciencias del Deporte INEF-Madrid, 2002, Madrid. Congreso de la asociación española de ciências del deporte, 2002. CASTARLENAS, J.L.; PLANAS, A. Estudio de la estructura temporal del combate de judo. Apuntes - Ed Física Deportes, Barcelona, n.47, p. 32-39, 1997. CHAVEL, I.; DOPICO, J.; IGLESIAS, E.Y.; RIVAS, A. Propuesta metodológica para el estudio y análisis de la estructura temporal del enfrentamiento en judo.In: Actas del I Congreso de la Asociación Española de Ciencias del Deporte. Cáceres: Facultad de Ciencias del Deporte I, p. 29-33, 2000. CURRELL, K.; JEUKENDRUP, A.E. Validity, reliability and sensitivity of measures of sporting performance. Sports Medicine, Auckland, v. 38, n.4, p. 297-316, 2008. DEL VECCHIO, F.B.; FRANCHINI, E.; SOUZA, C.E.B.; TEIXEIRA, S. Análise do tempo de luta dos finalistas do Campeonato Mundial de Judô de 2003. In: III 133 Congreso de la asociación española de ciencias del deporte, 2004, Valencia. Congreso de la asociación española de ciencias del deporte, 2004. DETANICO D.; SANTOS, S.G. A relação entre a proporcionalidade corporal do judoca e sua técnica de preferência (tokui-waza). Revista Brasileira de Ciência e Movimento, Brasília, v.15, n.3, p. 15-24, 2007. DEVAL, V.C.; GARCÍA, J.M.G.; MONTEIRO, L. F. Análisis de las acciones técnicas de los judokas cadetes participantes en el campeonato de España. Revista Internacional de Ciencias del Deporte, Madrid, v.5, p. 64-80, 2009. DOMINGUEZ, C. M.; MOLINUEVO, S.J. Desarrollo de software para análisis y evaluación de rendimientos técnico-tácticos de equipos de fútbolsala en los entornos cambiantes de la competición. In: II Congreso de la Asociación Española de Ciencias del Deporte INEF-Madrid, 2002, Madrid. Congreso de la asociación española de ciências del deporte, 2002. DUTHIE, G.; PYNE, D.; HOOPER, S. Time-motion analysis of 2001 and 2002 super 12 rugby. Journal of Sports Sciences, London, v. 23, p. 523-530, 2005. FRANCESCHI, M., LEBERRE, J., THABOT, D. Image compétitive du combattant de l'est, mémoire de cadre technique FFJ. Paris, INSEP, 1982. FRANCHINI, E.; STERKOWICZ, S. Comparison of skill range between olympic and world judo medalists. Annals of the coach’s professional activities - managing the training process in combat sports. Express Scientific Conference in Cracow, Poland, 1999, p. 20. FRANCHINI, E.; BERTUZZI, R.C.M.; TAKITO, M.Y.; KISS, M.A.P.D. Effects of recovery type after a judo match on blood lactate and performance in specific and non-specific judo tasks. European Journal of Applied Physiology, Berlin, v. 107, p. 377–383, 2009. 134 FRANCHINI, E. Análise e ensino do judô. In: TANI, G.; BENTO, J.O.; PETERSEN, R.D.S. (Org.). Pedagogia do Desporto. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p. 384398, 2006. FRANCHINI, E. Judô: desempenho competitivo. Barueri: Manole, 2001. FRANCHINI, E. Metabolismo energético durante atividades específicas do treinamento de judô. São Paulo, 2009. 154p. Tese (Título em Livre Docência). Universidade de São Paulo. FRANCHINI, E.; STERKOWICZ, S. Tática e técnica no judô de alto nível (19952001): Considerações sobre as categorias de peso e os gêneros. Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte, São Paulo, v.2, n. 2, p. 125-138, 2003. FRANCHINI, E.; STERKOWICZ, S.; MEIRA J.R.C.M.; GOMES, F.R.F.; TANI, G. Technical variation in a sample of high level judo players. Perceptual and Motor Skills, Missoula, v. 106, p. 859-869, 2008. FRANCHINI, E.; TAKITO, M.Y.; BERTUZZI, R.C.M. Morphological, physiological and technical variables in high-level college judoists. Archives of Budo, Warsaw, v.1, n.1, p.1-17, 2005. FRANKS, I.M.; MILLER, G. Training coaches to observe and remember. Journal of Sports Sciences, London, v. 9, n.3, p. 285-297, 1991. GARCÍA, H.; TORRES, L. Análisis temporal del combate de judo en competición. Revista Internacional de Medicina y Ciencias de la Actividad Física y el Deporte, Madrid, n.5, p.1-8, 2007. GARCÍA, J.M.G.; LAIZ, N.M. Análisis comparativo de los paradigmas experto-novato en el contexto del alto rendimiento deportivo en judo. In: II Congreso de la Asociación Española de Ciencias del Deporte INEF-Madrid, 2002, Madrid. Congreso de la asociación española de ciências del deporte, 2002. 135 GILL, L. General principle of software validation. Rockviller: Center for Devices and Radiological Health, 1997. GOMES, R.F. Aprendizagem do kuzushi (desequilíbrio) nos golpes de judô O soto gari e Tai otoshi. São Paulo, 2007. 78p. Dissertação (Mestrado em Educação Física). Universidade de São Paulo. GOROSTIAGA, E.M. Coste energético del combate de Judo. APUNTES, Medicina de l’ Esport, Barcelona, v. 25, n.97, p. 135-139, 1988. HANCOCK, H.I.; HIGASHI, K. The complete Kano jiu-jitsu [judo]. Mineola: Dover Publications, 2005. HEINISCH, H.D. L’Analisi dell’allenamento e della gara nel judo. Sds/Rivista di Cultura Sportiva, Roma, anno XVI, n. 37, p. 53-62, 1997. HESTERBERG, T.; MOORE, D.S.; MONAGHAN, S.; CLIPSON, A.; EPSTEIN, R. Bootstrap methods and permutation tests. In: The practice of business statistics. New York: W. H. Freeman, 2003. HODGES, N.J.; FRANKS, I.M. Learning as a function of coordination bias: Building upon pre-practice behaviours. Human Movement Science, Amsterdam, v. 21, p. 231-258, 2002. HOPKINS, W.G.; SCHABORT, E.J.; HAWLEY, J.A. Reliability of power in physical performance tests. Sports Medicine, Auckland, v.31, n.3, p. 211-234, 2001. HUSNIJA, K.; IZET, R.; SAFET, K. Differences analysis of situational efficiency performances between three level of judo competition for female seniors. In: Annals of the 12th Annual Congress of the ECSS. Jyväskylä, Finlandia, p. 11-14, 2007. INTERNATIONAL JUDO FEDERATION. Rules. Disponível em: < http://www.intjudo.eu/?Menu=Static_Page&Action=List&m_static_id=12&mid=7&main =12> . Acesso em: 20, jun., 2008. 136 INTERNATIONAL JUDO FEDERATION. Rules. Disponível em: < http://www.intjudo.eu/index.php?Menu=Static_Page&Action=List&m_static_id=12&lan g_id=2&main=12> . Acesso em: 18, jun., 2009. JANJAQUE, M.C. Judo. control del rendimiento táctico. Revista Digital Ef Deportes. Buenos Aires, ano 9 n. 60, 2003. Disponível em: <http://www.efdeportes.com/efd60/judo.htm>. Acesso em: 20 fev., 2008. KASHIWAZAKI, K. Osaekomi: judo masterclass techniques. London: Ippon Books, 2004. KING, T.; JENKINS, D.; GABBETT, T. A time-motion analysis of professional rugby league match-play . Journal of Sports Sciences, London, v. 27, p. 213 - 219, 2009. KRUG, R.M. Aumento da testabilidade do hardware com o auxílio de técnicas de teste de software. Porto Alegre, 2007. 104p. Tese (Doutorado em Ciência da Computação). Universidade Federal do Rio Grande do Sul. ŁAKSA, C.; SIEWIOR, S. Współczynniki skuteczności, aktywnościi sposób ich wykorzystania przy obserwacji walk judo. Biblioteka Trenera, Trenera, v. 4, p. 13-20, 1972. LEES, A. Technique analysis in sports: a critical review. Journal of Sports Sciences, London, v.20, n.10, p. 813-828, 2002. MAGILL, R.A. Motor learning: concepts and applications. Dubuque: IO: Wm. C. Brown, 1989. MANSILLA, M.; VILLA, G.; GARCÍA, J.; LÓPEZ, C.Y.; RUIZ, G. Empleo del vídeo para para la determinación de las acciones y técnicas del combate de judo masculino. In: Campos, J.F. et al. (coords.). Nuevas aportaciones al estudio de la Actividad Física y el Deporte. Valencia: FCAFD, I, p. 135-151, 2001. MARCON, G.; FRANCHINI, E.; VIEIRA, D.E.B.; BARROS, T.L. Neto. Time structure and activities performed during a judo match. In: Annals of the 5th International 137 Federation World Research Symposium. Sept. 12, Rio de Janeiro, Brazil, p. 49, 2007. MARQUES, J.B.; MIARKA, B.; INTERDONATO, G.C.; LUIZ, C.C.Jr. Aspectos históricos do judô olímpico. In: 1º Encontro da ALESDE “Esporte na América Latina: atualidade e perspectivas”, Curitiba, 2008. MATSUMOTO, D. An introduction to Kodokan judo: history and philosophy. Tokyo: Hon-No-Tomosha, 1996. MATSUMOTO, Y.; TAKEUCHI, Y.; NAKAMURA, R. Analytical studies on the contests performed at the all japan judo championship tournament. Bulletin of the Association for the Scientific Studies on Judo Kodokan, Report V, p. 83-93, 1978. MCINNES, S.E.; CARLSON, J.S.; JONES, C.J.; MCKENNA, M.J. The physiological load imposed on basketball players during competition. Journal of Sports Sciences, London, v. 13, n.5, p. 387-397, 1995. MIARKA, B.; CALMET, M.; FRANCHINI, E. In: 5° Simposio Internazionale di Karate Tradizionale, Arti del Budo e Sport di Combattimento; Università degli Studi di Mil Via Luigi Mangiagalli, Milão, 2009. MIARKA, B.; CALMET, M.; FRANCHINI, E. FRAMI – Software for analysis techniques and tactics in judo. In: 9° Congrés Jorrescam, Toulon, 2008. MONTEIRO, L.F. Estrutura e custo energético do combate de judo. In: Congresso de Educação Física e Ciência do Desporto dos Países de Língua Portuguesa, 4, Coimbra. Anais. Coimbra, MD-3, 1995. NAGAI, S.H. Análise das acções pontuadas em combates do Campeonato Europeu de Judo 2008. Estudo descritivo e de associação com o sexo e categorias de peso. Porto, 2009. 57p. Dissertação (Mestrado em Ciências do Desporto). Universidade do Porto. 138 NEVILL, A.; ATKINSON, G.; HUGHES, M. Twenty-five years of sport performance research in the Journal of Sports Sciences. Journal of Sports Science, London, v. 26, n.4, p. 413-426, 2008. OHLEMKAMP, N. Principles of judo choking techniques – Different chokes for different folks. Judo Trends Magazine, California, v.1, 1996. PAWLUK, J. Obserwacje mistrzostw europy seniorów w judo. Sport Wyczynowy, Warsaw, v.7, p. 32-36, 1966. PLOSZAJ, J. Determining individual indexes of effectiveness in Men's judo contest for particular weight categories. Research Yearbook, London, v.13, n.1, p. 1399-1430, 2007. POMPA, J.D.R.; MENDOZA, A.A.; PACHECO, R.P.; HERNÁNDEZ, J.T. Aplicación de sistemas táticos ofensivos em el tachi-waza. Revista Electrónica Granma Ciencia, Santiago, v. 8, n.1, 2004. Disponível em: < http://www.grciencia.granma.inf.cu/vol8/1/2004_08_01a07.pdf> Acesso em: 12, dec., 2007. ROSA, R.R.; DEL VECCHIO, F.B.; SANTOS, L.J.M.; CHACON-MIKAHIL, M.P.T.; OLIVEIRA, P.R. Estudo da dinâmica da luta e a influência do golden score na preparação física de judocas de alto nível. Conexões, Campinas, v. 6, p. 40-53, 2008. ROUX, P. Contribution à l'analyse de la transition: combat debout–combat au sol. Paris, INSEP, 1990. SACRIPANTI, A. Biomeccanica del judo. Roma: Edizione Mediterranee, 1989. SÁENZ, C.H.; CLAVEL, E.S.E.; DOPICO, I.C.; IGLESIAS, J.S.E. Análisis temporal y de las acciones puntuables en las fracciones de minuto del enfrentamiento de judo. In: II Congreso de la Asociación Española de Ciencias del Deporte INEF-Madrid, 2002, Madrid. Congreso de la asociación española de ciências del deporte, 2002. 139 SAGNOL, J.M.; BISCIOTTI, G.N. La scelta desicionale nel judo: aspetti psicofisiologici e biomeccanici. Sds/Rivista di Cultura Sportiva, Roma, anno XVI, n. 41, p. 97-103, 1997. SCHMIDT, R.A. Motor learning and performance: from principles to practice. Champaign: IL: Human Kinetics, 1991. SERTIC, H.; SEGEDI, I.; VUCAK, T. Technical efficiency of men judokas during the European championships (u 23) in Zagreb 2008. In: Annals of the 6th International Science of Judo Symposium. Rotterdam, p. 20, 2009. SIKORSKI, W. Changing judo in changing Europe on the identity of combat sports in the era of integration and globalization. Archives of Budo, Warsaw. v. 1, p. 27-30, 2005. SIKORSKI, W.; MICKIEWICZ, G.; MAJLE, B.; LAKSA, Cz. Structure of the contest and work capacity of the judoist. Institute of Sport, Department of Theory of Sport, Department of Physiology, Data Base Center, and Polish Judo Association, Warsaw, p. 59-65, 1987. SIROTIC, A.C., COUTTS, A.J., KNOWLES, H., CATTERICK, C. A comparison of match between elite and semi-elite rigby league competition. Journal of Sports Sciences, London, v.27(3), p. 203-211, 2009. SILVA, K.; MACIEL, M.; GIAMPAOLI V.; AUBIN, E. Relatório de análise estatística sobre o projeto: Diferenças técnicas e táticas entre atletas de judô de diferentes classes, categoria, fases e níveis competitivos. São Paulo: IME-USP, 2009. SILVA, M.S.V. Análise e caracterização da luta de judo. Estudo exploratório e comparativo das acções tácticas ofensivas em três competições distintas: Campeonato de Portugal, Campeonato da Europa e Jogos Olímpicos de 2008, na categoria de -60kg. Porto, 2009. 198p. Dissertação (Mestrado em Ciências do Desporto). Universidade do Porto. 140 STERKOWICZ, S. Differences in the schooling tendencies of men and women practicing judo (based on the analysis of the judo bouts during the 1996 Olympic Games). In: Usji National Judo Conference - International Research Symposium. Colorado Springs. Annals. Colorado Springs, United States Olympic Training Center, p. 14-15, 1998. STERKOWICZ, S. Test specjalnej sprawnoci ruchowej w judo. Antropomotoryka, Warsaw, n.12-13, p.29-44, 1995. STERKOWICZ, S.; FRANCHINI, E. Techniques used by judoists during the World and Olympic tournaments 1995-1999. Human Movement Science, Amsterdam, v. 2, (2), p. 24-33, 2000. STERKOWICZ, S.; FRANCHINI, E. Variations of techniques applied by olympic and world championships medalists. In: Annals of The Second International Judo Federation World Judo Conference, Munich, International Judo Federation, p. 32, 2001. STERKOWICZ, S.; MASLEJ, P. An evaluation of modern tendencies in solving judo match. Disponível em: <http://www.judoinfo/research5.htm>. Acesso em: 01, mar., 1998. STERKOWICZ, S.; MASLEJ, P. An evaluation of the technical and tactical aspects of judo matches at the senior level. Disponível em: <http://www.judoamerica.com/ijca/sterkowicz/index.html>. Acesso em: 06, set., 1999. TAKAHASHI, M. Mastering Judo. Champaign: Human Kinetics. 2005. THOMAS, J.R.; NELSON, J.K.; SILVERMAN, S.J. Métodos de pesquisa em atividade física. São Paulo:Artmed.2007. VAN MALDEREN, K.; JACOBS, C.; RAMON, K.; ZINZEN, E.; DERIEMAEKER, P.; CLARYS, P. Time and technique analysis of a judo fight: a comparison between males and females. Annals 11th Annual Congress of the European College of 141 Sport Science, 2006. Disponível em: <http://www.ecss2006.com/ASP/ScProlAbstractText.asp?myAbstractID=1561>. Acesso em: 20, dez., 2008. WEERS, G. Counter throwing skills. Disponível em: <http://www. judoinfo.com/weers9.htm>. Acesso em: 08, dez., 1996d. WEERS, G. First contact and grip domination. Disponível em: <http://www.judoinfo.com/weers2.htm>. Acesso em: 08, dez., 1996b WEERS, G. Newaza from your knees. Disponível em: <http://judoinfo.com/weers92.htm>. Acesso em: 20, jul., 1997b. WEERS, G. Newaza preparation report. Disponível em : <http://www.judoinfo/weers96.htm>. Acesso em: 06, dez., 1997a. WEERS, G. Skill range of elite judo athletes. Disponível em : <http://www.members.aol.com/judosensei/weers1.htm>. Acesso em: 08, dez., 1996a. WEERS, G. Transitional control. Disponível em: <http://www.judoinfo.com/weers4.htm>. Acesso em: 08, dez., 1996c. WICKS, L. Statistical summary of judo at 2006 Commonwealth Judo Tournament. Disponível em: <http://www.judocoach.com/analysis/2006- Summary.pdf>. Acesso em: 20, jan.,2009. ZAKHAROV, A.; GOMES, A. C. Ciência do treinamento desportivo. Rio de Janeiro: Grupo Palestra, 1992. 142 ANEXOS 143 ANEXO I 144 ANEXO II ESCOLA DE EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTE UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO ___________________________________________________________________ I - DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO SUJEITO DA PESQUISA OU RESPONSÁVEL LEGAL 1. NOME DO INDIVÍDUO:................................................................................................................................... DOCUMENTO DE IDENTIDADE Nº: ...................................................... SEXO: M F DATA NASCIMENTO: ......../......../......... ENDEREÇO: ......................................................................................................................................... Nº ........... APTO .............. BAIRRO: .................................................................................................... CIDADE: ................................................................ CEP: ............................... TELEFONE: DDD (..........)......................................E-MAIL................................................................................................. 1. RESPONSÁVEL LEGAL: .......................................................................................................................... 2. NATUREZA (grau de parentesco, tutor, curador, etc.) .............................................................................. DOCUMENTO DE IDENTIDADE Nº: .............................................................. SEXO: M F DATA NASCIMENTO: ......../......../......... ENDEREÇO:............................................................................................ Nº ............ APTO ................. BAIRRO: ........................................................ CIDADE: ........................................................................ CEP: .............................................. TELEFONE: DDD (............)........................................................... II - DADOS SOBRE A PESQUISA CIENTÍFICA 1. TÍTULO DO PROJETO DE PESQUISA “Técnica e tática no judô em função do sexo, faixa etária, categoria de peso e nível competitivo.” 2. PESQUISADOR RESPONSÁVEL Prof. Dr. Emerson Franchini 3. CARGO/FUNÇÃO Professor Doutor 4. AVALIAÇÃO DO RISCO DA PESQUISA: x RISCO NULO (probabilidade de que o indivíduo sofra algum dano como consequência imediata ou tardia do estudo) 5. DURAÇÃO DA PESQUISA 30 meses III - EXPLICAÇÕES DO PESQUISADOR AO INDIVÍDUO OU SEU REPRESENTANTE LEGAL SOBRE A PESQUISA, DE FORMA CLARA E SIMPLES, CONSIGNANDO: 1. Justificativa e os objetivos da pesquisa; O objetivo deste estudo intitulado “Técnica e tática no judô em função do sexo, faixa etária, categoria de peso e nível competitivo” é explorar as diferenças nos padrões de combate segundo as variáveis técnico-táticas, tais como: pegadas predominantes e tipos de golpes utilizados, tipo de defesa mais empregado e direção das projeções empregadas. Essa análise do perfil de judocas é uma abordagem importante para entender como eles utilizam suas técnicas na tentativa de vencer uma competição e também pode auxiliar no desenvolvimento e treinamento de atletas em formação. Além disso, pode ser útil no treinamento técnico-tático desses mesmos sujeitos visando à elaboração de estratégias para contrapor as principais ações realizadas pelos oponentes. 145 2. Procedimentos que serão utilizados e propósitos, incluindo a identificação dos procedimentos que são descritivos e comparativos; Em um primeiro momento, serão feitas gravações das lutas no local das competições. Para isso, no dia da competição, as câmeras serão alocadas ao lado da área de combate. Apesar das filmagens serem feitas concomitantemente à competição, esse estudo não terá qualquer influência sobre os resultados das lutas, bem como será utilizado estritamente para fins de pesquisa acadêmica. 3. desconfortos e riscos esperados; O risco envolvido na participação deste estudo é nulo. Nesta pesquisa somente serão filmadas as lutas. Portanto, esta pesquisa não se responsabiliza por qualquer ação ou acidente, que poderão ocorrer nos combates das competições. 4. benefícios que poderão ser obtidos; Não haverá compensação financeira pela sua participação neste estudo. Você receberá um relatório completo sobre seu desempenho e participação, assim como o resultado final do estudo. Para isso pedimos que você coloque seu e-mail no termo de consentimento. IV - ESCLARECIMENTOS DADOS PELO PESQUISADOR SOBRE GARANTIAS DO SUJEITO DA PESQUISA: O pesquisador responsável pelo estudo se coloca a disposição para esclarecer, a qualquer momento, as possíveis dúvidas sobre essa pesquisa, seus procedimentos, riscos e benefícios prorporcionados. Adicionalmente, você tem o direito de se retirar a qualquer momento do estudo sem que isso lhe proporcione qualquer prejuízo ou transtorno dentro da competição. Sigilo, confidencialidade e privacidade dos dados e informações obtidos no estudo são assegurados pelo pesquisador responsável. Em caso de necessidade, você poderá entrar em contato com o Prof. Dr. Emerson Franchini pelos telefones: 3091-3173 e 7312-7372. VI. - OBSERVAÇÕES COMPLEMENTARES: Nenhuma. VII - CONSENTIMENTO PÓS-ESCLARECIDO Declaro que, após convenientemente esclarecido pelo pesquisador e ter entendido o que me foi explicado, consinto em participar do presente Projeto de Pesquisa. São Paulo, de de 2008. ________________________________ ___________________________________ assinatura do sujeito da pesquisa ou responsável legal assinatura do pesquisador 146 ANEXO III - Tabelas de Percentuais, Distribuição e Frequência TABELA A.1- Percentual do esforço total em combate nas diferentes classes de idade do sexo masculino. Classe Nível da competição Média DP N Média DP N Média Sênior DP N Média DP Super ligeiro 10 81% 60% 24 24% 18% 26 36% 25% 26 71% 31% 22 58% 35% 24 39% 22% 46 40% 23% 24 51% 36% Meio Leve c 18 53% 39% 28 42% 20% 85 56% 32% 50 58% 36% c 28 62% 40% 65 56% 23% 58 46% 31% 40 53% 36% Meio Médio 26 50% 40% 12 43% 19% 48 39% 10% 48 38% 32% Médio 26 77% 56% 14 33% 20% 42 48% 31% 10 50% 30% Meio Pesado 8 82% 27% 14 64% 31% 6 24% 27% 28 60% 35% Pesado 30 85% 0% 6 37% 26% 2 44% 15% 36 61% 40% Super ligeiro 26 60% 35% 26 41% 25% 40 58% 31% 43 52% 25% Ligeiro 22 80% 40% 16 48% 33% 32 35% 27% 33 70% 42% Meio Leve c 17 76% 39% 20 47% 27% 40 66% 33% 50 58% 32% c 22 83% 46% 20 49% 22% 28 57% 31% 44 66% 50% Meio Médio 28 69% 28% 30 56% 22% 24 53% 36% 46 80% 26% Leve Estadual N Júnior a, b Ligeiro Leve Regional Juvenil a, b Pré Juvenil Categoria Médio 2 39% 25% 20 63% 0% 22 34% 22% 42 71% 35% Meio Pesado 38 85% 30% 22 40% 26% 18 33% 33% 28 65% 32% Pesado 28 70% 34% 8 14% 14% 5 38% 31% 39 64% 36% N = número de observações.; aclasse de idade com tempo de combate diferente da classe sênior (p < 0,05); b classe de idade com tempo de combate diferente da classe pré-juvenil (p < 0,05); pesado (p < 0,05). c categoria de peso diferente da categoria 147 TABELA A.2- Percentual do esforço total em combate nas diferentes classes de idade do sexo feminino em função do tempo máximo da classe. Classe Nível da competição Regional Estadual Categoria Super ligeiro Ligeiro Meio Leve Leve c Meio Médio c Médio Meio Pesado Pesado b Super ligeiro Ligeiro Meio Leve Leve c Meio Médio c Médio Meio Pesado Pesado b a Pré Juvenil N Média DP 0 2 32% 0% 2 56% 4% 22 74% 38% 22 64% 30% 4 55% 34% 0 0% 6 56% 31% 16 87% 55% 26 86% 29% 26 77% 60% 24 80% 27% 28 69% 30% 20 72% 38% 22 72% 13% 14 56% 23% N 0 0 0 10 2 4 4 2 0 8 14 8 22 10 8 12 Juvenila Média DP 74% 87% 62% 45% 50% 28% 28% 26% 12% 3% 48% 71% 59% 70% 57% 36% 20% 23% 35% 23% 31% 38% 21% 5% N 0 0 0 24 26 12 2 6 12 10 14 10 8 6 4 6 Júnior Média DP 50% 14% 55% 14% 28% 48% 43% 64% 30% 53% 68% 24% 35% 21% 9% 35% 0% 13% 12% 27% 34% 13% 27% 24% 10% 24% N 0 2 6 10 26 10 2 12 15 18 33 28 24 15 18 18 Sêniora Média DP 28% 59% 42% 65% 40% 77% 30% 59% 83% 62% 102% 64% 85% 61% 60% N = número de observações.; a classe de idade com tempo de combate diferente da classe júnior (p < 0,05); de peso diferente de todas as outras, exceto da categoria meio pesado (p < 0,05); categoria meio pesado (p < 0,05). c b 0% 0% 25% 42% 18% 1% 16% 29% 39% 36% 64% 46% 26% 17% 47% categoria categoria de peso diferente da 148 TABELA A.3 – Porcentagem de lutas nas quais foi realizada cada tipo de pegada - Masculino Regional Feminino Masculino Estadual Feminino classe pré-juvenil. N GEM 16 60% 26 64% 26 67% 24 71% 28 73% 20 81% 22 75% 14 77% 26 77% 22 82% 17 71% 22 86% 28 82% 2 100% 38 71% GDM GE GD 20% 50% 33% 61% 38% 31% 63% 37% 69% 68% 47% 73% 54% 50% 50% 20% 32% 17% 43% 42% 23% 38% 10% 35% 45% 24% 41% 46% 50% 37% 0% 27% 22% 36% 31% 27% 38% 10% 35% 41% 24% 50% 32% 50% 34% 10% 14% 22% 32% 12% 12% 63% 37% 38% 41% 29% 45% 32% 0% 26% 20% 23% 28% 21% 31% 12% 25% 27% 27% 18% 24% 14% 29% 0% 21% Pesado Super ligeiro Ligeiro Meio leve Leve Meio Médio Médio Meio Pesado Pesado Super ligeiro Ligeiro Meio leve Leve Meio Médio Médio Meio Pesado 28 0 0 0 22 22 4 71% 32% 25% 11% 4% 82% 86% 75% 41% 45% 50% 18% 32% 0% 18% 36% 0% 6 100% 0% 16 81% 38% 26 69% 35% 26 65% 62% 24 88% 50% 28 64% 50% 20 85% 40% 22 91% 36% 0% 6% 31% 35% 33% 36% 30% 32% Pesado 14 21% Super ligeiro Ligeiro Meio leve Leve Meio Médio Médio Meio Pesado Pesado Super ligeiro Ligeiro Meio leve Leve Meio Médio Médio Meio Pesado 71% 36% MEMD DEMD DDME MD ME GEGD DD DE 10% 23% 11% 14% 12% 12% 63% 7% 23% 27% 35% 14% 18% 0% 18% 40% 14% 22% 36% 31% 27% 50% 17% 54% 36% 24% 41% 54% 50% 32% 10% 0% 6% 18% 23% 4% 0% 0% 8% 23% 12% 23% 18% 50% 26% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 13% 3% 8% 9% 6% 9% 7% 0% 5% 0% 0% 0% 0% 0% 4% 0% 7% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 6% 0% 0% 0% 0% 3% 0% 0% 0% 5% 0% 0% 0% 14% 21% 39% 11% 0% 0% 0% 23% 23% 0% 23% 23% 75% 5% 0% 50% 36% 32% 25% 9% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 25% 0% 0% 19% 27% 23% 38% 36% 25% 23% 0% 25% 15% 38% 21% 11% 45% 18% 0% 19% 19% 31% 25% 21% 20% 14% 0% 13% 12% 15% 17% 25% 35% 5% 0% 0% 25% 6% 15% 0% 35% 8% 46% 17% 25% 11% 35% 15% 14% 0% 0% 0% 4% 0% 4% 4% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 21% 0% 36% 14% 7% 0% 0% 0% 0% 149 Masculino Regional Feminino Masculino Estadual Feminino TABELA A.4 – Porcentagem de lutas nas quais foi realizada cada tipo de pegada classe juvenil. Super ligeiro Ligeiro Meio leve Leve Meio Médio Médio Meio Pesado Pesado Super ligeiro Ligeiro Meio leve Leve Meio Médio Médio Meio Pesado GEM GDM GE GD MEM DEMD D 75% 86% 80% 83% 86% 79% 67% 88% 81% 70% 90% 83% 80% 82% 33% 39% 31% 42% 7% 36% 50% 50% 31% 70% 60% 50% 35% 27% 38% 39% 28% 42% 29% 0% 50% 38% 31% 60% 55% 33% 25% 41% 21% 36% 17% 42% 0% 0% 33% 35% 31% 55% 25% 30% 15% 36% 21% 39% 29% 50% 21% 14% 17% 38% 25% 30% 35% 30% 25% 5% N 0 8 14 8 22 10 8 12 26 16 20 20 30 20 22 DDME MD ME GEGD DD DE 42% 39% 29% 33% 50% 14% 33% 42% 25% 60% 20% 30% 45% 41% 8% 4% 11% 17% 0% 14% 0% 8% 25% 10% 25% 30% 20% 5% 21% 36% 18% 33% 14% 7% 17% 31% 38% 30% 40% 13% 20% 27% 0% 7% 6% 8% 0% 0% 17% 12% 0% 15% 15% 13% 5% 5% 4% 7% 3% 0% 7% 0% 0% 4% 0% 35% 5% 10% 5% 9% 4% 0% 2% 0% 0% 0% 0% 4% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 13% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 20% 0% 0% 10% 5% Pesado Super ligeiro Ligeiro Meio leve Leve Meio Médio Médio Meio Pesado Pesado Super ligeiro Ligeiro Meio leve Leve Meio Médio Médio Meio Pesado 8 0 0 0 10 2 4 4 2 75% 50% 25% 38% 13% 63% 0% 25% 0% 13% 0% 13% 90% 100% 100% 50% 100% 50% 50% 75% 50% 0% 20% 0% 25% 50% 0% 30% 0% 25% 25% 0% 60% 50% 25% 0% 50% 40% 50% 50% 0% 100% 20% 0% 0% 0% 0% 20% 50% 25% 25% 0% 0% 0% 25% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0 8 14 8 22 10 8 88% 86% 88% 86% 80% 63% 25% 71% 13% 55% 50% 50% 50% 50% 25% 50% 40% 13% 25% 36% 13% 23% 40% 25% 25% 36% 13% 41% 30% 13% 50% 21% 13% 14% 10% 13% 13% 14% 13% 18% 0% 25% 63% 36% 50% 41% 20% 13% 13% 29% 0% 9% 0% 13% 13% 0% 0% 5% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 5% 0% 0% Pesado 12 83% 50% 17% 17% 25% 42% 17% 17% 0% 0% 0% 0% 150 Masculino Regional Feminino Masculino Estadual Feminino TABELA A.5 – Porcentagem de lutas nas quais foi realizada cada tipo de pegada classe júnior. N GEM 12 88% 10 80% 14 75% 10 81% 8 79% 6 88% 4 83% 6 100% 40 83% 32 78% 40 68% 28 71% 24 67% 22 77% 18 83% GDM GE GD 46% 35% 53% 45% 35% 50% 50% 50% 55% 50% 75% 68% 46% 59% 67% 42% 43% 39% 45% 38% 43% 67% 50% 35% 50% 30% 36% 46% 18% 72% 38% 35% 25% 29% 21% 29% 33% 50% 38% 38% 43% 50% 38% 18% 61% 38% 37% 29% 36% 35% 33% 33% 50% 30% 31% 25% 29% 29% 14% 11% 23% 26% 27% 19% 27% 17% 33% 50% 28% 31% 28% 18% 42% 18% 17% Pesado Super ligeiro Ligeiro Meio leve Leve Meio Médio Médio Meio Pesado Pesado Super ligeiro Ligeiro Meio leve Leve Meio Médio Médio Meio Pesado 5 0 0 0 24 26 12 2 6 80% 40% 60% 60% 0% 12 10 14 10 8 6 4 79% 81% 75% 88% 83% 75% 100% 86% 80% 88% 50% 75% 38% 25% 46% 31% 42% 42% 75% 50% 33% 67% 67% 42% 70% 40% 43% 57% 40% 50% 50% 38% 17% 33% 50% 100% 17% 31% 42% 25% 17% 25% 60% 43% 20% 25% 0% 25% Pesado 6 100% 50% 0% Super ligeiro Ligeiro Meio leve Leve Meio Médio Médio Meio Pesado Pesado Super ligeiro Ligeiro Meio leve Leve Meio Médio Médio Meio Pesado 33% MEMD DEMD DDME MD ME GEGD 15% 15% 21% 14% 10% 21% 50% 0% 8% 9% 15% 11% 38% 18% 28% 27% 22% 25% 24% 19% 26% 17% 0% 25% 22% 13% 29% 17% 14% 44% 8% 9% 5% 7% 6% 7% 0% 0% 13% 6% 8% 21% 13% 0% 11% 19% 2% 9% 10% 2% 7% 0% 0% 3% 9% 10% 14% 13% 5% 11% 0% 0% 4% 4% 4% 1% 2% 3% 0% 4% 2% 2% 0% 17% 0% 0% 0% 3% 0% 3% 0% 5% 0% 0% 13% 8% 0% 0% 0% 0% 60% 20% 20% 0% 40% 0% 29% 31% 0% 25% 50% 42% 40% 50% 50% 13% 50% 50% 46% 23% 17% 25% 0% 42% 50% 14% 40% 25% 33% 75% 13% 15% 8% 13% 17% 17% 30% 0% 0% 13% 17% 25% 13% 0% 27% 4% 17% 0% 25% 25% 33% 0% 50% 8% 60% 30% 29% 0% 40% 20% 50% 0% 0% 0% 25% 0% 8% 8% 17% 13% 0% 0% 0% 0% 20% 13% 33% 0% 0% 0% 4% 4% 0% 0% 0% 0% 17% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 10% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 17% 17% 0% 0% 0% 17% DD DE 0% 0% 151 Masculino Regional Feminino Masculino Estadual Feminino TABELA A.6 – Porcentagem de lutas nas quais foi realizada cada tipo de pegada classe sênior. Super ligeiro Ligeiro Meio leve Leve Meio Médio Médio Meio Pesado Pesado Super ligeiro Ligeiro Meio leve Leve Meio Médio Médio Meio Pesado N 15 18 33 28 24 15 18 18 43 33 50 44 46 42 28 GEM GDM GE GD 85% 71% 82% 73% 75% 80% 79% 83% 74% 58% 54% 61% 67% 64% 54% 58% 63% 44% 58% 50% 50% 54% 50% 33% 45% 46% 36% 59% 57% 61% 50% 17% 40% 45% 31% 50% 43% 36% 47% 45% 50% 27% 72% 45% 54% 42% 33% 40% 30% 31% 50% 21% 33% 21% 42% 46% 23% 54% 45% 39% 42% 25% 34% 33% 19% 20% 50% 25% 35% 52% 40% 20% 17% 26% 29% 31% 17% 30% 35% 23% 40% 39% 25% 33% 36% 18% 30% 50% 43% 18% 67% 38% 44% 33% 26% 50% 67% 70% 77% 70% 0% 0% 40% 50% 50% 0% 0% 30% 31% 20% 50% 50% 33% 28% 24% 32% 21% 33% 22% 17% Pesado Super ligeiro Ligeiro Meio leve Leve Meio Médio Médio Meio Pesado Pesado Super ligeiro Ligeiro Meio leve Leve Meio Médio Médio Meio Pesado 39 0 2 6 10 26 10 2 12 15 18 33 28 24 15 18 58% 80% 83% 76% 79% 79% 60% 56% 33% 27% 28% 45% 39% 33% 60% 44% 0% 17% 30% 42% 20% 0% 25% 33% 44% 39% 36% 25% 27% 17% Pesado 18 72% 33% 39% 100% 100% MEMD DEMD DDME MD ME GEGD DD DE 15% 17% 22% 15% 19% 20% 21% 25% 2% 15% 22% 23% 28% 17% 29% 19% 21% 32% 25% 23% 30% 29% 31% 14% 30% 38% 27% 41% 26% 11% 23% 8% 8% 10% 6% 10% 4% 25% 7% 33% 24% 16% 17% 17% 29% 8% 8% 14% 5% 15% 0% 18% 6% 2% 9% 10% 27% 33% 33% 25% 0% 0% 0% 3% 0% 0% 4% 0% 0% 6% 0% 14% 9% 0% 4% 4% 4% 6% 3% 8% 10% 4% 0% 12% 3% 6% 9% 17% 12% 11% 36% 15% 21% 5% 38% 3% 3% 50% 17% 30% 42% 0% 50% 0% 40% 22% 27% 46% 21% 53% 22% 0% 17% 10% 31% 20% 100% 33% 13% 33% 33% 68% 54% 40% 33% 0% 17% 10% 15% 20% 100% 17% 0% 11% 33% 11% 33% 53% 22% 0% 67% 10% 23% 0% 50% 17% 27% 11% 15% 25% 25% 27% 6% 0% 0% 10% 4% 0% 0% 8% 20% 17% 24% 25% 8% 20% 6% 0% 0% 0% 4% 0% 0% 8% 7% 17% 18% 21% 21% 27% 17% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 3% 4% 0% 13% 0% 0% 0% 0% 4% 0% 0% 8% 0% 6% 0% 0% 4% 7% 6% 11% 33% 22% 6% 6% 6% 6% 6% 152 TABELA A.7 – Porcentagem de lutas nas quais foi efetuado cada tipo de orientação de golpe - classe pré-juvenil. Feminino Estadual Masculino Feminino Regional Masculino N Frente direita Frente esquerda Atrás direita Atrás esquerda Atrás Frente Direita Esquerda Super ligeiro Ligeiro Meio leve Leve Meio Médio Médio Meio Pesado Pesado Super ligeiro Ligeiro Meio leve Leve Meio Médio Médio Meio Pesado 10 22 18 28 26 26 8 30 0 0 0 22 22 4 0 50% 59% 44% 79% 54% 65% 75% 53% 30% 36% 28% 43% 42% 35% 75% 30% 20% 36% 44% 43% 31% 35% 63% 10% 20% 50% 44% 57% 38% 35% 50% 37% 10% 14% 11% 11% 15% 19% 25% 0% 20% 0% 0% 0% 4% 4% 0% 7% 0% 18% 11% 21% 31% 35% 25% 27% 20% 9% 22% 11% 15% 12% 13% 7% 91% 73% 75% 14% 18% 50% 59% 27% 50% 41% 64% 100% 0% 5% 0% 0% 5% 0% 32% 9% 25% 23% 41% 50% Pesado Super ligeiro Ligeiro Meio leve Leve Meio Médio Médio Meio Pesado Pesado Super ligeiro Ligeiro Meio leve Leve Meio Médio Médio Meio Pesado 6 26 22 17 22 28 2 38 28 16 26 26 24 28 20 22 14 100% 69% 59% 53% 82% 86% 100% 79% 46% 50% 65% 69% 67% 54% 50% 64% 50% 58% 55% 59% 55% 64% 50% 53% 32% 31% 58% 58% 46% 43% 45% 23% 50% 42% 50% 41% 45% 71% 0% 47% 29% 38% 27% 58% 46% 32% 25% 41% 50% 38% 41% 59% 45% 68% 50% 42% 29% 31% 42% 46% 42% 50% 40% 45% 0% 12% 18% 12% 14% 7% 0% 18% 7% 6% 4% 8% 4% 18% 10% 14% 0% 4% 0% 6% 0% 4% 0% 5% 0% 19% 4% 0% 0% 4% 5% 5% 100% 35% 23% 24% 36% 32% 50% 24% 18% 13% 23% 42% 21% 25% 30% 9% 0% 19% 32% 6% 14% 18% 50% 18% 4% 6% 4% 23% 17% 18% 5% 5% 43% 36% 21% 29% 14% 0% 7% 21% Pesado 153 TABELA A.8 – Porcentagem de lutas nas quais foi efetuado cada tipo de orientação de golpe - classe juvenil. Feminino Estadual Masculino Feminino Regional Masculino N Super ligeiro Ligeiro Meio leve Leve Meio Médio Médio Meio Pesado Pesado Super ligeiro Ligeiro Meio leve Leve Meio Médio Médio Meio Pesado Pesado Super ligeiro Ligeiro Meio leve Leve Meio Médio Médio Meio Pesado Pesado Super ligeiro Ligeiro Meio leve Leve Meio Médio Médio Meio Pesado Pesado 24 24 28 65 12 14 14 6 0 0 0 10 2 4 4 2 26 16 20 20 30 20 22 8 0 8 14 8 22 10 8 12 Frente direita Frente esquerda Atrás direita Atrás esquerda Atrás Frente 71% 63% 71% 71% 75% 50% 57% 67% 38% 58% 61% 38% 58% 29% 14% 50% 29% 29% 39% 23% 25% 7% 14% 17% 33% 42% 36% 35% 33% 43% 29% 0% 13% 21% 18% 5% 25% 14% 0% 17% 8% 4% 7% 8% 0% 14% 0% 0% 4% 8% 21% 9% 8% 7% 0% 0% 8% 8% 14% 8% 25% 7% 0% 0% 60% 100% 75% 50% 50% 50% 25% 0% 20% 50% 25% 0% 30% 0% 25% 25% 0% 0% 0% 0% 10% 0% 25% 0% 20% 0% 25% 50% 20% 0% 25% 0% 50% 77% 50% 85% 85% 77% 70% 73% 50% 0% 38% 56% 50% 50% 50% 20% 23% 13% 50% 46% 13% 30% 55% 27% 35% 41% 50% 50% 46% 38% 55% 35% 40% 50% 36% 25% 50% 4% 13% 25% 10% 13% 15% 9% 25% 0% 15% 13% 15% 15% 13% 15% 5% 38% 50% 31% 19% 20% 35% 53% 25% 32% 13% 0% 31% 6% 20% 25% 17% 15% 5% 0% 63% 79% 50% 68% 60% 75% 50% 57% 38% 27% 40% 50% 38% 57% 25% 36% 30% 50% 38% 36% 50% 36% 30% 25% 0% 14% 13% 5% 10% 0% 0% 7% 0% 5% 0% 0% 0% 29% 13% 14% 0% 0% 13% 7% 0% 5% 0% 0% 75% 8% 33% 42% 17% 8% 17% 8% Direita Esquerda 154 Feminino Estadual Masculino Feminino Regional Masculino TABELA A.9 – Porcentagem de lutas nas quais foi efetuado cada tipo de orientação de golpe - classe júnior. Categoria N Super ligeiro Ligeiro Meio leve Leve Meio Médio Médio Meio Pesado Pesado Super ligeiro Ligeiro Meio leve Leve Meio Médio Médio Meio Pesado 26 46 85 58 48 42 6 2 0 0 0 24 26 12 2 6 Pesado Super ligeiro Ligeiro Meio leve Leve Meio Médio Médio Meio Pesado Pesado Super ligeiro Ligeiro Meio leve Leve Meio Médio Médio Meio Pesado Pesado 40 32 40 28 24 22 18 5 12 10 14 10 8 6 4 6 Frente direita Frente esquerda Atrás direita Atrás esquerda Atrás Frente Direita Esquerda 58% 67% 56% 67% 56% 69% 100% 100% 58% 57% 46% 43% 40% 55% 50% 100% 35% 24% 24% 26% 27% 14% 50% 50% 54% 26% 36% 24% 33% 50% 50% 0% 8% 9% 9% 7% 8% 7% 0% 50% 0% 0% 7% 3% 10% 10% 0% 0% 19% 13% 8% 14% 8% 10% 17% 0% 8% 4% 4% 10% 6% 2% 0% 0% 63% 54% 67% 75% 42% 38% 33% 38% 21% 35% 50% 25% 29% 23% 33% 25% 8% 12% 8% 13% 25% 4% 8% 0% 0% 4% 25% 13% 13% 12% 8% 25% 67% 70% 81% 78% 71% 75% 59% 83% 80% 58% 70% 64% 60% 63% 83% 75% 50% 50% 41% 55% 57% 29% 45% 61% 60% 33% 50% 50% 60% 38% 33% 75% 17% 35% 34% 30% 36% 38% 23% 44% 40% 58% 40% 50% 30% 63% 17% 75% 33% 25% 41% 38% 61% 50% 23% 56% 60% 50% 50% 43% 40% 50% 33% 50% 0% 3% 6% 10% 18% 4% 0% 11% 20% 0% 0% 7% 0% 0% 0% 0% 0% 20% 16% 8% 14% 13% 9% 6% 0% 0% 0% 7% 10% 0% 0% 0% 0% 10% 25% 15% 14% 17% 5% 33% 40% 25% 40% 21% 20% 38% 33% 25% 0% 5% 25% 20% 18% 13% 23% 28% 0% 25% 20% 14% 0% 13% 0% 25% 83% 33% 33% 33% 17% 0% 17% 0% 155 TABELA A.10 – Porcentagem de lutas nas quais foi efetuado cada tipo de orientação de golpe - classe sênior. Feminino Estadual Masculino Feminino Regional Masculino N Super ligeiro Ligeiro Meio leve Leve Meio Médio Médio Meio Pesado Pesado Super ligeiro Ligeiro Meio leve Leve Meio Médio Médio Meio Pesado Pesado Super ligeiro Ligeiro Meio leve Leve Meio Médio Médio Meio Pesado Pesado Super ligeiro Ligeiro Meio leve Leve Meio Médio Médio Meio Pesado Pesado 26 24 50 40 48 10 28 36 0 2 6 10 26 10 2 12 43 33 50 44 46 42 28 39 15 18 33 28 24 15 18 18 Frente direita Frente esquerda Atrás direita Atrás Atrás Frente Direita esquerda 88% 67% 60% 55% 58% 80% 75% 64% 42% 50% 50% 48% 48% 40% 50% 44% 27% 38% 32% 33% 21% 40% 21% 25% 19% 42% 32% 43% 19% 30% 29% 36% 8% 8% 10% 15% 2% 0% 7% 11% 31% 4% 6% 15% 10% 0% 18% 14% 8% 8% 14% 8% 6% 40% 18% 8% 8% 13% 8% 5% 2% 0% 18% 8% 0% 33% 50% 73% 70% 100% 0% 33% 40% 58% 50% 100% 0% 0% 20% 50% 30% 100% 0% 0% 20% 27% 10% 0% 0% 17% 0% 4% 20% 0% 0% 0% 0% 8% 10% 50% 50% 0% 20% 31% 10% 0% 50% 0% 10% 8% 10% 0% 42% 63% 61% 58% 55% 63% 74% 82% 51% 60% 72% 76% 68% 63% 73% 78% 58% 37% 48% 44% 41% 54% 55% 68% 54% 33% 56% 39% 61% 42% 60% 56% 17% 21% 30% 18% 32% 17% 17% 14% 18% 13% 11% 18% 32% 21% 27% 22% 17% 47% 55% 66% 39% 57% 55% 61% 44% 40% 56% 64% 57% 58% 53% 61% 25% 12% 9% 12% 11% 7% 19% 21% 15% 7% 0% 12% 21% 13% 0% 11% 0% 21% 6% 10% 9% 17% 14% 14% 10% 7% 17% 12% 7% 13% 13% 28% 8% 5% 0% 10% 9% 2% 7% 7% 3% 0% 17% 0% 7% 0% 0% 11% 17% 14% 3% 12% 5% 15% 5% 0% 10% 27% 22% 6% 7% 0% 7% 6% 61% 56% 33% 83% 11% 17% 6% 6% Esquerda 156 TABELA A.11 – Distribuição de frequências da orientação de golpe frente direita para o sexo masculino das classes pré-juvenil e juvenil. Classe Nível da Categoria competição Super ligeiro Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Pré Juvenil Estadual Regional Estadual Regional Pesado Super ligeiro Estadual Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Juvenil Pesado Estadual N 10 0 50,00% 1 10,00% 2 30,00% 3 4 ou mais 0,00% 10,00% 26 30,80% 23,10% 7,70% 7,70% 30,80% 22 40,90% 18,20% 9,10% 9,10% 22,70% 22 40,90% 22,70% 13,60% 9,10% 13,60% 18 55,60% 22,20% 11,10% 0,00% 11,10% 17 47,10% 17,60% 11,80% 0,00% 23,50% 28 21,40% 14,30% 7,10% 10,70% 46,40% 22 18,20% 22,70% 4,50% 13,60% 40,90% 26 46,20% 19,20% 11,50% 7,70% 15,40% 28 14,30% 14,30% 28,60% 7,10% 35,70% 26 34,60% 15,40% 11,50% 11,50% 26,90% 2 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 100,00% 8 25,00% 12,50% 25,00% 25,00% 12,50% 38 21,10% 31,60% 15,80% 7,90% 23,70% 30 46,70% 16,70% 3,30% 6,70% 26,70% 28 53,60% 35,70% 3,60% 3,60% 3,60% 24 29,20% 37,50% 12,50% 8,30% 12,50% 26 23,10% 19,20% 34,60% 11,50% 11,50% 24 37,50% 16,70% 20,80% 8,30% 16,70% 16 50,00% 18,80% 18,80% 6,30% 6,30% 28 28,60% 25,00% 10,70% 14,30% 21,40% 20 15,00% 30,00% 15,00% 15,00% 25,00% 65 29,20% 29,20% 10,80% 7,70% 23,10% 20 15,00% 25,00% 30,00% 15,00% 15,00% 12 25,00% 33,30% 0,00% 33,30% 8,30% 30 23,30% 16,70% 16,70% 23,30% 20,00% 14 50,00% 21,40% 0,00% 21,40% 7,10% 20 30,00% 30,00% 15,00% 20,00% 5,00% 14 42,90% 28,60% 14,30% 0,00% 14,30% 22 27,30% 40,90% 22,70% 4,50% 4,50% 6 33,30% 16,70% 16,70% 16,70% 16,70% 8 50,00% 12,50% 0,00% 12,50% 25,00% 157 TABELA A.12 – Distribuição de frequências da orientação de golpe frente direita para o sexo masculino das classes júnior e sênior. Classe Nível da Categoria competição Super ligeiro Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Júnior Pesado Super ligeiro Estadual Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Sênior Pesado Estadual N 26 0 42,30% 1 23,10% 2 3,80% 3 4 ou mais 3,80% 26,90% 40 30,00% 25,00% 12,50% 10,00% 22,50% 46 32,60% 26,10% 21,70% 4,30% 15,20% 32 18,80% 15,60% 28,10% 6,30% 31,30% 85 43,50% 21,20% 8,20% 8,20% 18,80% 40 22,50% 30,00% 7,50% 12,50% 27,50% 58 32,80% 22,40% 15,50% 8,60% 20,70% 28 28,60% 17,90% 17,90% 14,30% 21,40% 48 43,80% 22,90% 18,80% 8,30% 6,30% 24 25,00% 8,30% 16,70% 20,80% 29,20% 42 31,00% 14,30% 19,00% 4,80% 31,00% 22 40,90% 31,80% 18,20% 0,00% 9,10% 6 0,00% 16,70% 50,00% 16,70% 16,70% 18 16,70% 44,40% 5,60% 0,00% 33,30% 2 0,00% 0,00% 50,00% 0,00% 50,00% 5 20,00% 20,00% 0,00% 60,00% 0,00% 26 11,50% 30,80% 19,20% 15,40% 23,10% 43 37,20% 32,60% 9,30% 16,30% 4,70% 24 33,30% 45,80% 0,00% 4,20% 16,70% 33 39,40% 18,20% 15,20% 12,10% 15,20% 50 40,00% 24,00% 10,00% 6,00% 20,00% 50 42,00% 24,00% 10,00% 4,00% 20,00% 40 45,00% 17,50% 15,00% 12,50% 10,00% 44 45,50% 31,80% 15,90% 4,50% 2,30% 48 41,70% 29,20% 8,30% 10,40% 10,40% 46 37,00% 26,10% 13,00% 6,50% 17,40% 10 20,00% 30,00% 10,00% 20,00% 20,00% 42 26,20% 28,60% 9,50% 19,00% 16,70% 28 25,00% 35,70% 14,30% 3,60% 21,40% 28 17,90% 35,70% 32,10% 7,10% 7,10% 36 36,10% 33,30% 13,90% 13,90% 2,80% 39 48,70% 25,60% 15,40% 5,10% 5,10% 158 TABELA A.13 – Distribuição de frequências da orientação de golpe frente direita para o sexo feminino das classes pré-juvenil e juvenil. Classe Nível da Categoria competição Super ligeiro Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Pré Juvenil Estadual Regional Estadual Regional Pesado Super ligeiro Estadual Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Juvenil Pesado Estadual N 0 0 1 ou mais 0,00% 0,00% 16 50,00% 50,00% 0 0,00% 0,00% 26 34,60% 65,40% 2 0,00% 100,00% 26 30,80% 69,20% 22 9,10% 90,90% 24 33,30% 66,70% 22 27,30% 72,70% 28 46,40% 53,60% 4 25,00% 75,00% 20 50,00% 50,00% 0 0,00% 0,00% 22 36,40% 63,60% 6 0,00% 0,00% 14 57,10% 42,90% 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 8 37,50% 62,50% 0 0,00% 0,00% 14 21,40% 78,60% 10 40,00% 60,00% 8 50,00% 50,00% 2 0,00% 100,00% 22 31,80% 68,20% 4 25,00% 75,00% 10 40,00% 60,00% 4 50,00% 50,00% 8 25,00% 75,00% 2 50,00% 50,00% 12 25,00% 75,00% 159 TABELA A.14 – Distribuição de frequências da orientação de golpe frente direita para o sexo feminino das classes júnior e sênior. Classe Nível da Categoria competição Super ligeiro Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Júnior Pesado Super ligeiro Estadual Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Sênior Pesado Estadual N 0 0 1 ou mais 0,00% 0,00% 12 41,70% 58,30% 0 0,00% 0,00% 10 30,00% 70,00% 8 0,00% 0,00% 14 35,70% 64,30% 24 37,50% 62,50% 10 40,00% 60,00% 26 46,20% 53,80% 8 37,50% 62,50% 12 33,30% 66,70% 6 16,70% 83,30% 2 25,00% 75,00% 4 25,00% 75,00% 6 33,30% 66,70% 6 16,70% 83,30% 0 0,00% 0,00% 15 40,00% 60,00% 2 100,00% 0,00% 18 27,80% 72,20% 6 66,70% 33,30% 33 24,20% 75,80% 10 50,00% 50,00% 28 32,10% 67,90% 26 26,90% 73,10% 24 37,50% 62,50% 10 30,00% 70,00% 15 26,70% 73,30% 2 0,00% 100,00% 18 22,20% 77,80% 12 58,30% 41,70% 18 38,90% 61,10% 160 TABELA A.15 – Distribuição de frequências da orientação de golpe frente esquerda do sexo masculino das classes pré-juvenil e juvenil. Classe Nível da Categoria competição Super ligeiro Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Pré Juvenil Estadual Regional Estadual Regional Pesado Super ligeiro Estadual Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Juvenil Pesado Estadual N 10 0 70,00% 1 30,00% 2 3 ou mais 0,00% 0,00% 26 42,30% 30,80% 0,00% 26,90% 20 70,00% 5,00% 10,00% 15,00% 22 45,50% 9,10% 13,60% 31,80% 18 72,20% 16,70% 0,00% 11,10% 15 46,70% 20,00% 6,70% 26,70% 28 57,10% 10,70% 14,30% 17,90% 22 45,50% 9,10% 13,60% 31,80% 26 57,70% 11,50% 7,70% 23,10% 28 35,70% 35,70% 7,10% 21,40% 26 65,40% 15,40% 7,70% 11,50% 2 50,00% 0,00% 0,00% 50,00% 8 25,00% 25,00% 12,50% 37,50% 34 52,90% 20,60% 11,80% 14,70% 30 70,00% 10,00% 0,00% 20,00% 26 73,10% 11,50% 11,50% 3,80% 24 62,50% 20,80% 4,20% 12,50% 26 61,50% 7,70% 11,50% 19,20% 24 41,70% 29,20% 8,30% 20,80% 16 43,80% 25,00% 25,00% 6,30% 28 39,30% 21,40% 17,90% 21,40% 20 50,00% 25,00% 5,00% 20,00% 65 61,50% 20,00% 13,80% 4,60% 20 50,00% 15,00% 15,00% 20,00% 12 41,70% 33,30% 25,00% 0,00% 30 50,00% 23,30% 10,00% 16,70% 14 71,40% 28,60% 0,00% 0,00% 20 80,00% 15,00% 0,00% 5,00% 14 85,70% 14,30% 0,00% 0,00% 22 77,30% 13,60% 4,50% 4,50% 6 50,00% 50,00% 0,00% 0,00% 8 87,50% 0,00% 12,50% 0,00% 161 TABELA A.16 – Distribuição de frequências da orientação de golpe frente esquerda para o sexo masculino da classes júnior e sênior. Classe Nível da Categoria competição Super ligeiro Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Júnior Pesado Super ligeiro Estadual Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Sênior Pesado Estadual N 26 0 42,30% 1 23,10% 2 3 ou mais 11,50% 23,10% 40 50,00% 30,00% 7,50% 12,50% 46 43,50% 21,70% 19,60% 15,20% 32 59,40% 15,60% 12,50% 12,50% 85 54,10% 23,50% 11,80% 10,60% 40 45,00% 17,50% 20,00% 17,50% 58 56,90% 27,60% 6,90% 8,60% 28 42,90% 14,30% 21,40% 21,40% 48 60,40% 22,90% 10,40% 6,30% 24 70,80% 12,50% 4,20% 12,50% 42 45,20% 33,30% 14,30% 7,10% 22 54,50% 27,30% 13,60% 4,50% 6 50,00% 16,70% 33,30% 0,00% 18 38,90% 11,10% 5,60% 44,40% 2 0,00% 50,00% 50,00% 0,00% 5 40,00% 20,00% 20,00% 20,00% 26 57,70% 23,10% 3,80% 15,40% 43 62,80% 25,60% 4,70% 7,00% 24 50,00% 29,20% 16,70% 4,20% 31 54,80% 19,40% 12,90% 12,90% 50 50,00% 18,00% 16,00% 16,00% 48 58,30% 10,40% 12,50% 18,80% 40 52,50% 20,00% 15,00% 12,50% 44 59,10% 29,50% 6,80% 4,50% 48 52,10% 29,20% 12,50% 6,30% 44 47,70% 18,20% 11,40% 22,70% 10 60,00% 30,00% 0,00% 10,00% 40 47,50% 27,50% 7,50% 17,50% 28 50,00% 25,00% 7,10% 17,90% 28 32,10% 35,70% 25,00% 7,10% 36 55,60% 22,20% 8,30% 13,90% 39 46,20% 20,50% 15,40% 17,90% 162 TABELA A.17 – Distribuição de frequências da orientação de golpe frente esquerda para o sexo feminino da classes pré-juvenil e juvenil. Classe Nível da Categoria competição Super ligeiro Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Pré Juvenil Estadual Regional Estadual Regional Pesado Super ligeiro Estadual Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Juvenil Pesado Estadual N 0 0 1 ou mais 0,00% 0,00% 16 68,80% 31,30% 0 0,00% 0,00% 26 42,30% 57,70% 2 50,00% 50,00% 26 42,30% 57,70% 22 86,40% 13,60% 24 54,20% 45,80% 22 81,80% 18,20% 28 57,10% 42,90% 4 50,00% 50,00% 20 55,00% 45,00% 0 0,00% 0,00% 22 77,30% 22,70% 0 0,00% 0,00% 14 64,30% 35,70% 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 8 50,00% 50,00% 0 0,00% 0,00% 14 42,90% 57,10% 10 50,00% 50,00% 8 62,50% 37,50% 2 50,00% 50,00% 22 72,70% 27,30% 4 75,00% 25,00% 10 60,00% 40,00% 4 100,00% 0,00% 8 50,00% 50,00% 2 100,00% 0,00% 12 91,70% 8,30% 163 TABELA A.18 – Distribuição de frequências da orientação de golpe frente esquerda para o sexo feminino da classes júnior e sênior. Classe Nível da Categoria competição Super ligeiro Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Júnior Pesado Super ligeiro Estadual Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Sênior Pesado Estadual N 0 0 1 ou mais 0,00% 0,00% 12 66,70% 33,30% 0 0,00% 0,00% 10 50,00% 50,00% 0 0,00% 0,00% 14 50,00% 50,00% 24 58,30% 41,70% 10 40,00% 60,00% 26 61,50% 38,50% 8 62,50% 37,50% 12 66,70% 33,30% 6 66,70% 33,30% 2 62,50% 37,50% 4 25,00% 75,00% 6 50,00% 50,00% 6 66,70% 33,30% 0 0,00% 0,00% 15 66,70% 33,30% 2 100,00% 0,00% 18 44,40% 55,60% 6 66,70% 33,30% 33 60,60% 39,40% 10 60,00% 40,00% 28 39,30% 60,70% 26 42,30% 57,70% 24 58,30% 41,70% 10 50,00% 50,00% 15 40,00% 60,00% 2 0,00% 100,00% 18 44,40% 55,60% 12 41,70% 58,30% 18 44,40% 55,60% 164 TABELA A.19 – Distribuição de frequências da orientação de golpe atrás direita para o sexo masculino das classes pré-juvenil e juvenil. Classe Nível da Categoria competição Super ligeiro Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Pré Juvenil Estadual Regional Estadual Regional Pesado Super ligeiro Estadual Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Juvenil Pesado Estadual N 10 0 80,00% 1 20,00% 2 3 ou mais 0,00% 0,00% 26 57,70% 11,50% 15,40% 15,40% 22 63,60% 4,50% 9,10% 22,70% 22 50,00% 22,70% 13,60% 13,60% 18 55,60% 11,10% 16,70% 16,70% 17 58,80% 17,60% 5,90% 17,60% 28 57,10% 14,30% 14,30% 14,30% 22 54,50% 18,20% 18,20% 9,10% 26 69,20% 15,40% 7,70% 7,70% 28 28,60% 28,60% 25,00% 17,90% 26 65,40% 23,10% 3,80% 7,70% 2 100,00% 0,00% 0,00% 0,00% 8 37,50% 37,50% 12,50% 12,50% 38 52,60% 31,60% 7,90% 7,90% 30 90,00% 10,00% 0,00% 0,00% 28 71,40% 21,40% 3,60% 3,60% 24 70,80% 16,70% 8,30% 4,20% 26 53,80% 30,80% 0,00% 15,40% 24 70,80% 16,70% 8,30% 4,20% 16 87,50% 6,30% 0,00% 6,30% 28 60,70% 28,60% 10,70% 0,00% 20 70,00% 15,00% 10,00% 5,00% 65 76,90% 15,40% 1,50% 6,20% 20 45,00% 10,00% 20,00% 25,00% 12 75,00% 16,70% 8,30% 0,00% 30 73,30% 3,30% 6,70% 16,70% 14 92,90% 7,10% 0,00% 0,00% 20 65,00% 20,00% 0,00% 15,00% 14 85,70% 14,30% 0,00% 0,00% 22 59,10% 22,70% 13,60% 4,50% 6 83,30% 16,70% 0,00% 0,00% 8 50,00% 25,00% 12,50% 12,50% 165 TABELA A.20 – Distribuição de frequências da orientação de golpe atrás direita para o sexo masculino das classes júnior e sênior. Classe Nível da Categoria competição Super ligeiro Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Júnior Pesado Super ligeiro Estadual Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Sênior Pesado Estadual N 26 0 65,40% 1 26,90% 2 3 ou mais 7,70% 0,00% 40 65,00% 17,50% 15,00% 2,50% 46 76,10% 19,60% 4,30% 0,00% 32 65,60% 15,60% 9,40% 9,40% 85 76,50% 20,00% 3,50% 0,00% 40 70,00% 17,50% 10,00% 2,50% 58 74,10% 17,20% 3,40% 5,20% 28 64,30% 21,40% 7,10% 7,10% 48 72,90% 25,00% 2,10% 0,00% 24 62,50% 37,50% 0,00% 0,00% 42 85,70% 9,50% 2,40% 2,40% 22 77,30% 13,60% 9,10% 0,00% 6 50,00% 33,30% 16,70% 0,00% 18 55,60% 38,90% 5,60% 0,00% 2 50,00% 50,00% 0,00% 0,00% 5 60,00% 0,00% 40,00% 0,00% 26 73,10% 23,10% 3,80% 0,00% 43 79,10% 16,30% 0,00% 4,70% 24 62,50% 33,30% 4,20% 0,00% 33 69,70% 21,20% 0,00% 9,10% 50 68,00% 22,00% 10,00% 0,00% 50 82,00% 16,00% 2,00% 0,00% 40 67,50% 17,50% 7,50% 7,50% 44 68,20% 22,70% 6,80% 2,30% 48 79,20% 16,70% 4,20% 0,00% 46 82,60% 15,20% 2,20% 0,00% 10 60,00% 30,00% 0,00% 10,00% 42 83,30% 11,90% 2,40% 2,40% 28 78,60% 21,40% 0,00% 0,00% 28 85,70% 14,30% 0,00% 0,00% 36 75,00% 16,70% 5,60% 2,80% 39 82,10% 12,80% 2,60% 2,60% 166 TABELA A.21 – Distribuição de frequências da orientação de golpe atrás direita para o sexo feminino das classes pré-juvenil e juvenil. Classe Categoria Super ligeiro Nível da competição Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Pré Juvenil Estadual Regional Estadual Regional Pesado Super ligeiro Estadual Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Juvenil Pesado Estadual N 0 16 0 1 ou mais 0,00% 0,00% 62,50% 37,50% 0 0,00% 0,00% 26 73,10% 26,90% 2 50,00% 50,00% 26 42,30% 57,70% 22 40,90% 59,10% 24 54,20% 45,80% 22 72,70% 27,30% 28 67,90% 32,10% 4 50,00% 50,00% 20 75,00% 25,00% 0 0,00% 0,00% 22 59,10% 40,90% 0 0,00% 0,00% 14 78,60% 21,40% 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 8 62,50% 37,50% 0 0,00% 0,00% 14 42,90% 57,10% 10 80,00% 20,00% 8 75,00% 25,00% 2 50,00% 50,00% 22 63,60% 36,40% 4 75,00% 25,00% 10 70,00% 30,00% 4 100,00% 0,00% 8 50,00% 50,00% 2 50,00% 50,00% 12 66,70% 33,30% 167 TABELA A.22 – Distribuição de frequências da orientação de golpe atrás direita para o sexo feminino das classes júnior e sênior. Classe Nível da Categoria competição Super ligeiro Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Júnior Pesado Super ligeiro Estadual Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Sênior Pesado Estadual N 0 0 1 ou mais 0,00% 0,00% 12 41,70% 58,30% 0 0,00% 0,00% 10 60,00% 40,00% 0 0,00% 0,00% 14 50,00% 50,00% 24 79,20% 20,80% 10 70,00% 30,00% 26 65,40% 34,60% 8 37,50% 62,50% 12 50,00% 50,00% 6 83,30% 16,70% 2 75,00% 25,00% 4 25,00% 75,00% 6 83,30% 16,70% 6 66,70% 33,30% 0 0,00% 0,00% 15 86,70% 13,30% 2 100,00% 0,00% 18 88,90% 11,10% 6 100,00% 0,00% 33 81,80% 18,20% 10 80,00% 20,00% 28 67,90% 32,10% 26 50,00% 50,00% 24 79,20% 20,80% 10 70,00% 30,00% 15 73,30% 26,70% 2 0,00% 100,00% 18 77,80% 22,20% 12 83,30% 16,70% 18 66,70% 33,30% 168 TABELA A.23 – Distribuição de frequências da orientação de golpe atrás esquerda para o sexo masculino das classes pré-juvenil e juvenil. Classe Nível da Categoria competição Super ligeiro Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Pré Juvenil Estadual Regional Estadual Regional Pesado Super ligeiro Estadual Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Juvenil Pesado Estadual N 10 0 80,00% 1 10,00% 2 3 ou mais 10,00% 0,00% 26 61,50% 19,20% 11,50% 7,70% 22 50,00% 22,70% 18,20% 9,10% 22 59,10% 31,80% 4,50% 4,50% 18 55,60% 5,60% 11,10% 27,80% 17 41,20% 29,40% 11,80% 17,60% 28 42,90% 25,00% 10,70% 21,40% 22 54,50% 22,70% 9,10% 13,60% 26 61,50% 3,80% 19,20% 15,40% 28 32,10% 17,90% 17,90% 32,10% 26 65,40% 19,20% 7,70% 7,70% 2 50,00% 0,00% 50,00% 0,00% 8 50,00% 25,00% 12,50% 12,50% 38 57,90% 26,30% 10,50% 5,30% 30 63,30% 20,00% 6,70% 10,00% 28 71,40% 14,30% 14,30% 0,00% 24 66,70% 12,50% 12,50% 8,30% 26 53,80% 19,20% 19,20% 7,70% 24 58,30% 29,20% 8,30% 4,20% 16 62,50% 31,30% 0,00% 6,30% 28 64,30% 25,00% 10,70% 0 ,0% 20 45,00% 25,00% 15,00% 15,00% 65 64,60% 23,10% 4,60% 7,70% 20 65,00% 15,00% 15,00% 5,00% 12 66,70% 25,00% 0,00% 8,30% 30 60,00% 20,00% 10,00% 10,00% 14 57,10% 35,70% 0,00% 7,10% 20 50,00% 25,00% 20,00% 5,00% 14 71,40% 21,40% 0,00% 7,10% 22 63,60% 18,20% 18,20% 0,00% 6 100,00% 0,00% 0,00% 0,00% 8 75,00% 12,50% 0,00% 12,50% 169 TABELA A.24 – Distribuição de frequências da orientação de golpe atrás esquerda para o sexo masculino para as classes júnior e sênior. Classe Nível da Categoria competição Super ligeiro Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Júnior Pesado Super ligeiro Estadual Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Sênior Pesado Estadual N 26 0 46,20% 1 34,60% 2 3 ou mais 7,70% 11,50% 40 75,00% 20,00% 5,00% 0,00% 46 73,90% 15,20% 6,50% 4,30% 32 59,40% 25,00% 12,50% 3,10% 85 63,50% 24,70% 5,90% 5,90% 40 62,50% 15,00% 10,00% 12,50% 58 75,90% 17,20% 1,70% 5,20% 28 39,30% 32,10% 14,30% 14,30% 48 66,70% 27,10% 2,10% 4,20% 24 50,00% 29,20% 16,70% 4,20% 42 50,00% 35,70% 11,90% 2,40% 22 77,30% 13,60% 4,50% 4,50% 6 50,00% 33,30% 0,00% 16,70% 18 44,40% 38,90% 11,10% 5,60% 2 100,00% 0,00% 0,00% 0,00% 5 40,00% 40,00% 20,00% 0,00% 26 80,80% 7,70% 3,80% 7,70% 43 53,50% 32,60% 11,60% 2,30% 24 58,30% 29,20% 4,20% 8,30% 33 45,50% 30,30% 21,20% 3,00% 50 68,00% 20,00% 2,00% 10,00% 50 34,00% 46,00% 14,00% 6,00% 40 57,50% 27,50% 10,00% 5,00% 44 61,40% 25,00% 6,80% 6,80% 48 81,30% 12,50% 4,20% 2,10% 46 43,50% 43,50% 8,70% 4,30% 10 70,00% 30,00% 0,00% 0,00% 42 45,20% 33,30% 11,90% 9,50% 28 71,40% 14,30% 14,30% 0,00% 28 39,30% 46,40% 3,60% 10,70% 36 63,90% 30,60% 2,80% 2,80% 39 56,40% 25,60% 10,30% 7,70% 170 TABELA A.25 – Distribuição de frequências da orientação de golpe atrás esquerda para o sexo feminino das classes pré-juvenil e juvenil. Classe Nível da Categoria competição Super ligeiro Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Pré Juvenil Estadual Regional Estadual Regional Pesado Super ligeiro Estadual Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Juvenil Pesado Estadual N 0 0 1 ou mais 0,00% 0,00% 16 68,80% 31,30% 0 0,00% 0,00% 26 57,70% 42,30% 2 50,00% 50,00% 26 53,80% 46,20% 22 59,10% 40,90% 24 58,30% 41,70% 22 36,40% 63,60% 28 50,00% 50,00% 4 0,00% 100,00% 20 60,00% 40,00% 0 0,00% 0,00% 22 54,50% 45,50% 0 0,00% 0,00% 14 71,40% 28,60% 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 8 62,50% 37,50% 0 0,00% 0,00% 14 64,30% 35,70% 10 70,00% 30,00% 8 50,00% 50,00% 2 100,00% 0,00% 22 63,60% 36,40% 4 75,00% 25,00% 10 70,00% 30,00% 4 75,00% 25,00% 8 75,00% 25,00% 2 50,00% 50,00% 12 58,30% 41,70% 171 TABELA A.26 – Distribuição de frequências da orientação de golpe atrás esquerda para o sexo feminino das classes júnior e sênior. Classe Nível da Categoria competição Super ligeiro Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Júnior Pesado Super ligeiro Estadual Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Sênior Pesado Estadual N 0 0 1 ou mais 0,00% 0,00% 12 50,00% 50,00% 0 0,00% 0,00% 10 50,00% 50,00% 0 0,00% 0,00% 14 57,10% 42,90% 24 70,80% 29,20% 10 60,00% 40,00% 26 76,90% 23,10% 8 50,00% 50,00% 12 66,70% 33,30% 6 66,70% 33,30% 2 75,00% 25,00% 4 50,00% 50,00% 6 66,70% 33,30% 6 66,70% 33,30% 0 0,00% 0,00% 15 60,00% 40,00% 2 100,00% 0,00% 18 44,40% 55,60% 6 100,00% 0,00% 33 36,40% 63,60% 10 80,00% 20,00% 28 42,90% 57,10% 26 73,10% 26,90% 24 41,70% 58,30% 10 90,00% 10,00% 15 46,70% 53,30% 2 100,00% 0,00% 18 38,90% 61,10% 12 83,30% 16,70% 18 16,70% 83,30% 172 TABELA A.27 – Distribuição de frequências da orientação de golpe atrás para o sexo masculino das classes pré-juvenil e juvenil. Classe Nível da Categoria competição Super ligeiro Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Pré Juvenil Estadual Regional Estadual Regional Pesado Super ligeiro Estadual Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Juvenil Pesado Estadual N 10 0 1 ou mais 90,00% 10,00% 26 88,50% 11,50% 22 86,40% 13,60% 22 81,80% 18,20% 18 88,90% 11,10% 17 88,20% 11,80% 28 89,30% 10,70% 22 86,40% 13,60% 26 84,60% 15,40% 28 92,90% 7,10% 26 80,80% 19,20% 2 100,00% 0,00% 8 75,00% 25,00% 38 81,60% 18,40% 30 100,00% 0,00% 28 92,90% 7,10% 24 87,50% 12,50% 26 96,20% 3,80% 24 79,20% 20,80% 16 87,50% 12,50% 28 82,10% 17,90% 20 75,00% 25,00% 65 95,40% 4,60% 20 90,00% 10,00% 12 75,00% 25,00% 30 86,70% 13,30% 14 85,70% 14,30% 20 85,00% 15,00% 14 100,00% 0,00% 22 90,90% 9,10% 6 83,30% 16,70% 8 75,00% 25,00% 173 TABELA A.28 – Distribuição de frequências da orientação de golpe atrás para o sexo masculino das classes júnior e sênior. Classe Nível da Categoria competição Super ligeiro Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Júnior Pesado Super ligeiro Estadual Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Sênior Pesado Estadual N 26 0 1 ou mais 92,30% 7,70% 40 97,50% 2,50% 46 91,30% 8,70% 32 93,80% 6,30% 85 90,60% 9,40% 40 90,00% 10,00% 58 93,10% 6,90% 28 82,10% 17,90% 48 91,70% 8,30% 24 95,80% 4,20% 42 92,90% 7,10% 22 100,00% 0,00% 6 100,00% 0,00% 18 88,90% 11,10% 2 50,00% 50,00% 5 80,00% 20,00% 26 92,30% 7,70% 43 88,40% 11,60% 24 91,70% 8,30% 33 90,90% 9,10% 50 90,00% 10,00% 50 88,00% 12,00% 40 85,00% 15,00% 44 88,60% 11,40% 48 97,90% 2,10% 46 93,50% 6,50% 10 100,00% 0,00% 42 81,00% 19,00% 28 92,90% 7,10% 28 78,60% 21,40% 36 88,90% 11,10% 39 84,60% 15,40% 174 TABELA A.29 – Distribuição de frequências da orientação de golpe atrás para o sexo feminino das classes pré-juvenil e juvenil. Classe Nível da Categoria competição Super ligeiro Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Pré Juvenil Estadual Regional Estadual Regional Pesado Super ligeiro Estadual Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Juvenil Pesado Estadual N 0 0 0,00% 1 ou mais 0,00% 16 93,80% 6,30% 0 0,00% 0,00% 26 96,20% 3,80% 2 100,00% 0,00% 26 92,30% 7,70% 22 100,00% 0,00% 24 95,80% 4,20% 22 95,50% 4,50% 28 82,10% 17,90% 4 100,00% 0,00% 20 90,00% 10,00% 0 0,00% 0,00% 22 86,40% 13,60% 0 0,00% 0,00% 14 85,70% 14,30% 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 8 100,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 14 85,70% 14,30% 10 100,00% 0,00% 8 87,50% 12,50% 2 100,00% 0,00% 22 95,50% 4,50% 4 100,00% 0,00% 10 90,00% 10,00% 4 100,00% 0,00% 8 100,00% 0,00% 2 50,00% 50,00% 12 83,30% 16,70% 175 TABELA A.30 – Distribuição de frequências da orientação de golpe atrás para o sexo feminino das classes júnior e sênior. Classe Nível da Categoria competição Super ligeiro Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Júnior Pesado Super ligeiro Estadual Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Sênior Pesado Estadual N 0 0 0,00% 1 ou mais 0,00% 12 100,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 10 100,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 14 92,90% 7,10% 24 91,70% 8,30% 10 100,00% 0,00% 26 88,50% 11,50% 8 100,00% 0,00% 12 91,70% 8,30% 6 100,00% 0,00% 2 87,50% 12,50% 4 100,00% 0,00% 6 100,00% 0,00% 6 83,30% 16,70% 0 0,00% 0,00% 15 93,30% 6,70% 2 100,00% 0,00% 18 100,00% 0,00% 6 83,30% 16,70% 33 87,90% 12,10% 10 100,00% 0,00% 28 78,60% 21,40% 26 96,20% 3,80% 24 87,50% 12,50% 10 80,00% 20,00% 15 100,00% 0,00% 2 100,00% 0,00% 18 88,90% 11,10% 12 75,00% 25,00% 18 88,90% 11,10% 176 TABELA A.31 – Distribuição de frequências da orientação de golpe frente para o sexo masculino das classes pré-juvenil e juvenil. Classe Nível da Categoria competição Super ligeiro Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Pré Juvenil Estadual Regional Estadual Regional Pesado Super ligeiro Estadual Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Juvenil Pesado Estadual N 10 0 80,00% 1 ou mais 20,00% 26 96,20% 3,80% 22 100,00% 0,00% 22 100,00% 0,00% 18 100,00% 0,00% 17 94,10% 5,90% 28 100,00% 0,00% 22 100,00% 0,00% 26 96,20% 3,80% 28 96,40% 3,60% 26 96,20% 3,80% 2 100,00% 0,00% 8 100,00% 0,00% 38 94,70% 5,30% 30 93,30% 6,70% 28 100,00% 0,00% 24 91,70% 8,30% 26 84,60% 15,40% 24 95,80% 4,20% 16 87,50% 12,50% 28 92,90% 7,10% 20 85,00% 15,00% 65 92,30% 7,70% 20 85,00% 15,00% 12 100,00% 0,00% 30 86,70% 13,30% 14 85,70% 14,30% 20 85,00% 15,00% 14 100,00% 0,00% 22 95,50% 4,50% 6 100,00% 0,00% 8 62,50% 37,50% 177 TABELA A.32 – Distribuição de frequências da orientação de golpe frente para o sexo masculino das classes júnior e sênior. Classe Nível da Categoria competição Super ligeiro Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Júnior Pesado Super ligeiro Estadual Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Sênior Pesado Estadual N 26 0 1 ou mais 100,00% 0,00% 40 80,00% 20,00% 46 100,00% 0,00% 32 84,40% 15,60% 85 92,90% 7,10% 40 92,50% 7,50% 58 96,60% 3,40% 28 85,70% 14,30% 48 89,60% 10,40% 24 87,50% 12,50% 42 90,50% 9,50% 22 90,90% 9,10% 6 100,00% 0,00% 18 94,40% 5,60% 2 100,00% 0,00% 5 100,00% 0,00% 26 69,20% 30,80% 43 79,10% 20,90% 24 95,80% 4,20% 33 93,90% 6,10% 50 94,00% 6,00% 50 90,00% 10,00% 40 85,00% 15,00% 44 90,90% 9,10% 48 89,60% 10,40% 46 82,60% 17,40% 10 100,00% 0,00% 42 85,70% 14,30% 28 82,10% 17,90% 28 85,70% 14,30% 36 86,10% 13,90% 39 89,70% 10,30% 178 TABELA A.33 – Distribuição de frequências da orientação de golpe frente para o sexo feminino das classes pré-juvenil e juvenil. Classe Nível da Categoria competição Super ligeiro Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Pré Juvenil Estadual Regional Estadual Regional Pesado Super ligeiro Estadual Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Juvenil Pesado Estadual N 0 0 1 ou mais 0,00% 0,00% 16 81,30% 18,80% 0 0,00% 0,00% 26 96,20% 3,80% 2 100,00% 0,00% 26 100,00% 0,00% 22 100,00% 0,00% 24 100,00% 0,00% 22 95,50% 4,50% 28 96,40% 3,60% 4 100,00% 0,00% 20 95,00% 5,00% 0 0,00% 0,00% 22 95,50% 4,50% 0 0,00% 0,00% 14 100,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 8 100,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 14 92,90% 7,10% 10 90,00% 10,00% 8 100,00% 0,00% 2 100,00% 0,00% 22 95,50% 4,50% 4 75,00% 25,00% 10 100,00% 0,00% 4 100,00% 0,00% 8 100,00% 0,00% 2 100,00% 0,00% 12 91,70% 8,30% 179 TABELA A.34 – Distribuição de frequências da orientação de golpe frente para o sexo feminino da classes júnior e sênior. Classe Nível da Categoria competição Super ligeiro Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Júnior Pesado Super ligeiro Estadual Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Sênior Pesado Estadual N 0 0 1 ou mais 0,00% 0,00% 12 100,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 10 100,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 14 92,90% 7,10% 24 75,00% 25,00% 10 90,00% 10,00% 26 96,20% 3,80% 8 100,00% 0,00% 12 91,70% 8,30% 6 100,00% 0,00% 2 100,00% 0,00% 4 100,00% 0,00% 6 100,00% 0,00% 6 100,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 15 93,30% 6,70% 2 100,00% 0,00% 18 83,30% 16,70% 6 100,00% 0,00% 33 87,90% 12,10% 10 100,00% 0,00% 28 92,90% 7,10% 26 92,30% 7,70% 24 87,50% 12,50% 10 90,00% 10,00% 15 86,70% 13,30% 2 50,00% 50,00% 18 72,20% 27,80% 12 100,00% 0,00% 18 83,30% 16,70% 180 TABELA A.35 – Distribuição de frequências da orientação de golpe direita para o sexo masculino das classes pré-juvenil e juvenil. Classe Nível da Categoria competição Super ligeiro Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Pré Juvenil Estadual Regional Estadual Regional Pesado Super ligeiro Estadual Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Juvenil Pesado Estadual N 10 0 100,00% 1 2 ou mais 0,00% 0,00% 26 65,40% 19,20% 15,40% 22 81,80% 0,00% 18,20% 22 77,30% 22,70% 0,00% 18 88,90% 0,00% 11,10% 17 76,50% 17,60% 5,90% 28 78,60% 3,60% 17,90% 22 63,60% 22,70% 13,60% 26 69,20% 19,20% 11,50% 28 67,90% 14,30% 17,90% 26 65,40% 11,50% 23,10% 2 50,00% 50,00% 0,00% 8 75,00% 12,50% 12,50% 38 76,30% 13,20% 10,50% 30 73,30% 6,70% 20,00% 28 82,10% 14,30% 3,60% 24 95,80% 0,00% 4,20% 26 69,20% 19,20% 11,50% 24 91,70% 8,30% 0,00% 16 81,30% 12,50% 6,30% 28 78,60% 10,70% 10,70% 20 80,00% 5,00% 15,00% 65 90,80% 6,20% 3,10% 20 65,00% 25,00% 10,00% 12 91,70% 0,00% 8,30% 30 46,70% 30,00% 23,30% 14 92,90% 0,00% 7,10% 20 75,00% 5,00% 20,00% 14 100,00% 0,00% 0,00% 22 68,20% 22,70% 9,10% 6 100,00% 0,00% 0,00% 8 87,50% 12,50% 0,00% 181 TABELA A.36 – Distribuição de frequências da orientação de golpe direita para o sexo masculino da classes júnior e sênior. Classe Nível da Categoria competição Super ligeiro Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Júnior Pesado Super ligeiro Estadual Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Sênior Pesado Estadual N 26 0 80,80% 1 2 ou mais 11,50% 7,70% 40 90,00% 10,00% 0,00% 46 87,00% 8,70% 4,30% 32 75,00% 15,60% 9,40% 85 91,80% 3,50% 4,70% 40 85,00% 7,50% 7,50% 58 86,20% 8,60% 5,20% 28 85,70% 10,70% 3,60% 48 91,70% 6,30% 2,10% 24 83,30% 16,70% 0,00% 42 90,50% 4,80% 4,80% 22 95,50% 4,50% 0,00% 6 83,30% 0,00% 16,70% 18 66,70% 22,20% 11,10% 2 100,00% 0,00% 0,00% 5 60,00% 40,00% 0,00% 26 92,30% 7,70% 0,00% 43 95,30% 4,70% 0,00% 24 91,70% 0,00% 8,30% 33 100,00% 0,00% 0,00% 50 86,00% 10,00% 4,00% 50 90,00% 6,00% 4,00% 40 92,50% 7,50% 0,00% 44 90,90% 9,10% 0,00% 48 93,80% 4,20% 2,10% 46 97,80% 2,20% 0,00% 10 60,00% 20,00% 20,00% 42 92,90% 7,10% 0,00% 28 82,10% 14,30% 3,60% 28 92,90% 7,10% 0,00% 36 91,70% 8,30% 0,00% 39 97,40% 0,00% 2,60% 182 TABELA A.37 – Distribuição de frequências da orientação de golpe direita para o sexo feminino das classes pré-juvenil e juvenil. Classe Nível da Categoria competição Super ligeiro Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Pré Juvenil Estadual Regional Estadual Regional Pesado Super ligeiro Estadual Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Juvenil Pesado Estadual N 0 0 1 ou mais 0,00% 0,00% 16 87,50% 12,50% 0 0,00% 0,00% 26 76,90% 23,10% 2 0,00% 100,00% 26 57,70% 42,30% 22 68,20% 31,80% 24 79,20% 20,80% 22 90,90% 9,10% 28 75,00% 25,00% 4 75,00% 25,00% 20 70,00% 30,00% 0 0,00% 0,00% 22 90,90% 9,10% 0 0,00% 0,00% 14 92,90% 7,10% 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 8 100,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 14 71,40% 28,60% 10 80,00% 20,00% 8 87,50% 12,50% 2 100,00% 0,00% 22 86,40% 13,60% 4 75,00% 25,00% 10 100,00% 0,00% 4 50,00% 50,00% 8 100,00% 0,00% 2 50,00% 50,00% 12 83,30% 16,70% 183 TABELA A.38 – Distribuição de frequências da orientação de golpe direita para o sexo feminino das classes júnior e sênior. Classe Nível da Categoria competição Super ligeiro Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Júnior Pesado Super ligeiro Estadual Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Sênior Pesado Estadual N 0 0 1 ou mais 0,00% 0,00% 12 75,00% 25,00% 0 0,00% 0,00% 10 60,00% 40,00% 0 0,00% 0,00% 14 78,60% 21,40% 24 100,00% 0,00% 10 80,00% 20,00% 26 96,20% 3,80% 8 62,50% 37,50% 12 75,00% 25,00% 6 66,70% 33,30% 2 87,50% 12,50% 4 75,00% 25,00% 6 100,00% 0,00% 6 83,30% 16,70% 0 0,00% 0,00% 15 100,00% 0,00% 2 50,00% 50,00% 18 83,30% 16,70% 6 100,00% 0,00% 33 100,00% 0,00% 10 80,00% 20,00% 28 92,90% 7,10% 26 69,20% 30,80% 24 100,00% 0,00% 10 90,00% 10,00% 15 100,00% 0,00% 2 100,00% 0,00% 18 88,90% 11,10% 12 91,70% 8,30% 18 94,40% 5,60% 184 TABELA A.39 – Distribuição de frequências da orientação de golpe esquerda para o sexo feminino das classes pré-juvenil e juvenil. Classe Fase da Categoria competição Super ligeiro Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Pré Juvenil Estadual Regional Estadual Regional Pesado Super ligeiro Estadual Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Juvenil Pesado Estadual N 0 0 1 ou mais 0,00% 0,00% 16 87,50% 12,50% 0 0,00% 0,00% 26 76,90% 23,10% 2 0,00% 100,00% 26 57,70% 42,30% 22 68,20% 31,80% 24 79,20% 20,80% 22 90,90% 9,10% 28 75,00% 25,00% 4 75,00% 25,00% 20 70,00% 30,00% 0 0,00% 0,00% 22 90,90% 9,10% 0 0,00% 0,00% 14 92,90% 7,10% 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 8 100,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 14 71,40% 28,60% 10 80,00% 20,00% 8 87,50% 12,50% 2 100,00% 0,00% 22 86,40% 13,60% 4 75,00% 25,00% 10 100,00% 0,00% 4 50,00% 50,00% 8 100,00% 0,00% 2 50,00% 50,00% 12 83,30% 16,70% 185 TABELA A.40 – Distribuição de frequências da orientação de golpe esquerda para o sexo feminino da classes júnior e sênior. Classe Nível da Categoria competição Super ligeiro Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Júnior Pesado Super ligeiro Estadual Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Sênior Pesado Estadual N 0 0 1 ou mais 0,00% 0,00% 12 75,00% 25,00% 0 0,00% 0,00% 10 60,00% 40,00% 0 0,00% 0,00% 14 78,60% 21,40% 24 100,00% 0,00% 10 80,00% 20,00% 26 96,20% 3,80% 8 62,50% 37,50% 12 75,00% 25,00% 6 66,70% 33,30% 2 87,50% 12,50% 4 75,00% 25,00% 6 100,00% 0,00% 6 83,30% 16,70% 0 0,00% 0,00% 15 100,00% 0,00% 2 50,00% 50,00% 18 83,30% 16,70% 6 100,00% 0,00% 33 100,00% 0,00% 10 80,00% 20,00% 28 92,90% 7,10% 26 69,20% 30,80% 24 100,00% 0,00% 10 90,00% 10,00% 15 100,00% 0,00% 2 100,00% 0,00% 18 88,90% 11,10% 12 91,70% 8,30% 18 94,40% 5,60% 186 TABELA A.41 – Distribuição de frequências da orientação de golpe esquerda para o sexo masculino das classes pré-juvenil e juvenil. Classe Nível da Categoria competição Super ligeiro Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Pré Juvenil Estadual Regional Estadual Regional Pesado Super ligeiro Estadual Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Juvenil Pesado Estadual N 10 0 1 ou mais 80,00% 20,00% 26 80,80% 19,20% 22 90,90% 9,10% 22 68,20% 31,80% 18 77,80% 22,20% 17 94,10% 5,90% 28 89,30% 10,70% 22 86,40% 13,60% 26 84,60% 15,40% 28 82,10% 17,90% 26 88,50% 11,50% 2 50,00% 50,00% 8 87,50% 12,50% 38 81,60% 18,40% 30 93,30% 6,70% 28 96,40% 3,60% 24 91,70% 8,30% 26 69,20% 30,80% 24 91,70% 8,30% 16 93,80% 6,30% 28 85,70% 14,30% 20 80,00% 20,00% 65 92,30% 7,70% 20 75,00% 25,00% 12 75,00% 25,00% 30 83,30% 16,70% 14 92,90% 7,10% 20 85,00% 15,00% 14 22 100,00% 0 ,0% 95,50% 4,50% 6 100,00% 0 ,0% 8 100,00% 0,00% 187 TABELA A.42 – Distribuição de frequências da orientação de golpe esquerda para o sexo masculino das classes júnior e sênior. Classe Nível da Categoria competição Super ligeiro Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Júnior Pesado Super ligeiro Estadual Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Sênior Pesado Estadual N 26 0 1 ou mais 92,30% 7,70% 40 95,00% 5,00% 46 95,70% 4,30% 32 75,00% 25,00% 85 96,50% 3,50% 40 80,00% 20,00% 58 89,70% 10,30% 28 82,10% 17,90% 48 93,80% 6,30% 24 87,50% 12,50% 42 97,60% 2,40% 22 77,30% 22,70% 6 100,00% 0,00% 18 72,20% 27,80% 2 100,00% 0,00% 5 100,00% 0,00% 26 92,30% 7,70% 43 86,00% 14,00% 24 87,50% 12,50% 33 97,00% 3,00% 50 92,00% 8,00% 50 88,00% 12,00% 40 95,00% 5,00% 44 95,50% 4,50% 48 97,90% 2,10% 46 84,80% 15,20% 10 100,00% 0,00% 42 95,20% 4,80% 28 82,10% 17,90% 28 100,00% 0,00% 36 91,70% 8,30% 39 89,70% 10,30% 188 Feminino Estadual Masculino Feminino Regional Masculino TABELA A.43 – Porcentagem de lutas nas quais foi realizado cada tipo de entrada de golpe - classe pré-juvenil. N ASHI KOSHI TE SUTEMI OSSAE SHIME KANSETSU Super ligeiro Ligeiro Meio leve Leve Meio Médio Médio Meio Pesado Pesado Super ligeiro Ligeiro Meio leve Leve Meio Médio Médio Meio Pesado 10 22 18 28 26 26 8 30 0 0 0 22 22 4 0 60% 77% 89% 93% 73% 77% 88% 67% 20% 27% 6% 36% 15% 19% 38% 33% 50% 50% 67% 79% 73% 69% 63% 47% 30% 18% 0% 7% 19% 8% 25% 7% 0% 5% 17% 4% 12% 0% 25% 10% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 77% 82% 100% 27% 36% 100% 82% 73% 0% 18% 32% 0% 5% 14% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% Pesado Super ligeiro Ligeiro Meio leve Leve Meio Médio Médio Meio Pesado Pesado Super ligeiro Ligeiro Meio leve Leve Meio Médio Médio Meio Pesado 6 0 0 22 22 4 100% 73% 86% 71% 73% 86% 100% 84% 68% 56% 65% 81% 79% 82% 80% 73% 50% 19% 18% 6% 32% 29% 0% 11% 18% 19% 19% 27% 46% 29% 60% 23% 50% 77% 59% 82% 82% 82% 100% 74% 39% 69% 54% 77% 50% 50% 55% 41% 0% 27% 23% 18% 5% 11% 0% 21% 11% 31% 19% 8% 4% 18% 10% 9% 0% 12% 0% 12% 9% 7% 0% 5% 7% 25% 12% 12% 8% 14% 15% 18% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 71% 0% 14% 14% 0% 0% 0% Pesado 6 28 16 26 26 24 28 20 22 14 189 Feminino Estadual Masculino Feminino Regional Masculino TABELA A.44 – Porcentagem de lutas nas quais foi realizado cada tipo de entrada de golpe - classe juvenil. Super ligeiro Ligeiro Meio leve Leve Meio Médio Médio Meio Pesado Pesado Super ligeiro Ligeiro Meio leve Leve Meio Médio Médio Meio Pesado Pesado Super ligeiro Ligeiro Meio leve Leve Meio Médio Médio Meio Pesado Pesado Super ligeiro Ligeiro Meio leve Leve Meio Médio Médio Meio Pesado Pesado N ASHI KOSHI TE SUTEMI OSSAE SHIME KANSETSU 24 24 28 65 12 14 14 6 0 0 0 10 2 4 4 2 63% 67% 68% 54% 67% 36% 36% 17% 17% 21% 54% 23% 33% 14% 21% 0% 63% 54% 75% 58% 75% 64% 36% 50% 25% 54% 50% 32% 50% 36% 7% 67% 17% 13% 18% 11% 17% 21% 14% 0% 0% 0% 0% 3% 0% 0% 7% 0% 0% 4% 0% 0% 8% 0% 0% 33% 60% 100% 50% 75% 50% 50% 0% 0% 50% 50% 100% 25% 40% 0% 25% 50% 30% 0% 25% 25% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 100% 81% 63% 70% 85% 90% 80% 73% 75% 50% 19% 38% 25% 30% 43% 35% 18% 38% 50% 62% 56% 85% 75% 60% 55% 73% 25% 50% 46% 25% 40% 35% 43% 30% 9% 50% 0% 8% 19% 0% 5% 13% 0% 14% 13% 0% 4% 13% 0% 5% 0% 10% 0% 13% 0% 4% 6% 5% 0% 7% 0% 0% 0% 100% 79% 63% 68% 50% 75% 13% 43% 0% 41% 40% 13% 63% 71% 63% 64% 30% 38% 13% 21% 38% 27% 10% 50% 0% 7% 13% 18% 10% 25% 0% 0% 0% 5% 0% 0% 0% 7% 13% 0% 0% 0% 58% 33% 33% 42% 17% 8% 0% 26 16 20 20 30 20 22 8 0 8 14 8 22 10 8 12 190 Feminino Estadual Masculino Feminino Regional Masculino TABELA A.45– Porcentagem de lutas nas quais foi realizado cada tipo de entrada de golpe - classe júnior. Super ligeiro Ligeiro Meio leve Leve Meio Médio Médio Meio Pesado Pesado Super ligeiro Ligeiro Meio leve Leve Meio Médio Médio Meio Pesado Pesado Super ligeiro Ligeiro Meio leve Leve Meio Médio Médio Meio Pesado Pesado Super ligeiro Ligeiro Meio leve Leve Meio Médio Médio Meio Pesado Pesado N ASHI KOSHI TE SUTEMI OSSAE SHIME KANSETSU 26 46 85 58 48 42 6 2 0 0 0 24 26 12 2 6 69% 54% 56% 57% 52% 48% 83% 100% 15% 39% 25% 19% 13% 21% 33% 50% 62% 65% 61% 57% 56% 71% 50% 100% 42% 24% 29% 28% 44% 45% 83% 100% 15% 2% 6% 14% 10% 2% 17% 0% 0% 4% 1% 5% 2% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 2% 0% 17% 0% 75% 63% 54% 75% 100% 13% 25% 27% 17% 50% 63% 54% 54% 50% 50% 13% 46% 27% 33% 0% 13% 17% 19% 17% 0% 0% 0% 8% 0% 0% 13% 0% 0% 0% 0% 50% 55% 78% 73% 68% 67% 55% 94% 100% 83% 80% 71% 70% 100% 50% 100% 0% 15% 22% 35% 21% 13% 23% 6% 20% 33% 50% 14% 40% 25% 33% 50% 67% 73% 84% 73% 79% 63% 59% 61% 60% 58% 80% 86% 80% 63% 83% 50% 83% 35% 41% 30% 39% 46% 32% 33% 0% 17% 10% 43% 30% 13% 33% 0% 0% 8% 3% 13% 7% 13% 9% 6% 0% 25% 20% 7% 20% 13% 17% 0% 0% 3% 3% 0% 4% 4% 0% 0% 0% 0% 0% 7% 0% 0% 0% 0% 0% 3% 6% 3% 7% 4% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 10% 0% 0% 0% 67% 50% 17% 33% 0% 0% 17% 40 32 40 28 24 22 18 5 12 10 14 10 8 6 4 6 191 Feminino Estadual Masculino Feminino Regional Masculino TABELA A.46 – Porcentagem de lutas nas quais foi realizado cada tipo de entrada de golpe - classe sênior. Super ligeiro Ligeiro Meio leve Leve Meio Médio Médio Meio Pesado Pesado Super ligeiro Ligeiro Meio leve Leve Meio Médio Médio Meio Pesado Pesado Super ligeiro Ligeiro Meio leve Leve Meio Médio Médio Meio Pesado Pesado Super ligeiro Ligeiro Meio leve Leve Meio Médio Médio Meio Pesado Pesado N ASHI KOSHI TE SUTEMI OSSAE SHIME KANSETSU 26 24 50 40 48 10 28 36 0 2 6 10 26 10 2 12 50% 63% 58% 58% 52% 80% 61% 69% 23% 25% 22% 25% 23% 30% 36% 11% 73% 67% 62% 55% 56% 60% 75% 67% 54% 29% 30% 43% 27% 20% 36% 31% 4% 8% 18% 8% 10% 10% 11% 11% 0% 0% 0% 3% 2% 0% 4% 0% 12% 4% 0% 0% 4% 0% 4% 3% 50% 33% 60% 65% 30% 50% 0% 50% 10% 15% 20% 50% 0% 83% 40% 62% 60% 100% 0% 50% 10% 42% 50% 50% 0% 0% 20% 0% 20% 0% 50% 0% 0% 12% 0% 0% 0% 0% 10% 12% 10% 0% 58% 58% 45% 62% 55% 63% 57% 54% 49% 47% 50% 48% 54% 42% 60% 39% 17% 23% 9% 10% 23% 17% 33% 25% 26% 7% 28% 30% 50% 8% 27% 33% 67% 49% 58% 54% 34% 67% 69% 64% 62% 60% 61% 70% 57% 58% 67% 61% 25% 63% 61% 64% 45% 63% 67% 71% 46% 47% 50% 55% 64% 50% 60% 56% 0% 7% 6% 8% 7% 9% 7% 4% 5% 0% 17% 3% 18% 0% 20% 0% 0% 2% 18% 2% 0% 11% 0% 4% 3% 13% 11% 12% 0% 4% 13% 6% 0% 0% 6% 0% 0% 0% 0% 4% 0% 0% 6% 3% 0% 4% 13% 6% 61% 28% 56% 72% 11% 0% 0% 43 33 50 44 46 42 28 39 15 18 33 28 24 15 18 18 192 TABELA A.47 – Distribuição de frequências da entrada de golpe do tipo ashi-waza (golpes de pé ou perna) para o sexo masculino das classes préjuvenil e juvenil. Classe Nível da Categoria competição Super ligeiro Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Pré Juvenil Estadual Regional Estadual Regional Pesado Super ligeiro Estadual Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Juvenil Pesado Estadual N 10 0 40,00% 1 20,00% 2 30,00% 3 4 ou mais 0,00% 10,00% 26 26,90% 26,90% 15,40% 3,80% 26,90% 22 22,70% 0,00% 13,60% 9,10% 54,50% 22 13,60% 40,90% 0,00% 9,10% 36,40% 18 11,10% 16,70% 27,80% 5,60% 38,90% 17 29,40% 23,50% 23,50% 0,00% 23,50% 28 7,10% 3,60% 32,10% 3,60% 53,60% 22 27,30% 9,10% 22,70% 0,00% 40,90% 26 26,90% 15,40% 15,40% 11,50% 30,80% 28 14,30% 7,10% 10,70% 14,30% 53,60% 26 23,10% 30,80% 11,50% 11,50% 23,10% 2 0,00% 50,00% 0,00% 50,00% 0,00% 8 12,50% 12,50% 37,50% 0,00% 37,50% 38 15,80% 21,10% 26,30% 13,20% 23,70% 30 33,30% 16,70% 23,30% 6,70% 20,00% 28 32,10% 28,60% 21,40% 10,70% 7,10% 24 37,50% 25,00% 25,00% 0,00% 12,50% 26 19,20% 7,70% 23,10% 15,40% 34,60% 24 33,30% 16,70% 29,20% 8,30% 12,50% 16 37,50% 18,80% 18,80% 0,00% 25,00% 28 32,10% 28,60% 7,10% 10,70% 21,40% 20 30,00% 15,00% 20,00% 15,00% 20,00% 65 46,20% 15,40% 18,50% 9,20% 10,80% 20 15,00% 25,00% 5,00% 15,00% 40,00% 12 33,30% 25,00% 16,70% 16,70% 8,30% 30 10,00% 23,30% 16,70% 6,70% 43,30% 14 64,30% 7,10% 21,40% 7,10% 0,00% 20 20,00% 35,00% 15,00% 0,00% 30,00% 14 64,30% 21,40% 14,30% 0,00% 0,00% 22 27,30% 22,70% 13,60% 22,70% 13,60% 6 83,30% 16,70% 0,00% 0,00% 0,00% 8 25,00% 25,00% 25,00% 12,50% 12,50% 193 TABELA A.48 – Distribuição de frequências da entrada de golpe do tipo ashi-waza (golpes de pé ou perna)para o sexo masculino das classes júnior e sênior. Classe Nível da Categoria competição Super ligeiro Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Júnior Pesado Super ligeiro Estadual Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Sênior Pesado Estadual N 26 0 30,80% 1 19,20% 2 15,40% 3 4 ou mais 15,40% 19,20% 40 45,00% 15,00% 22,50% 7,50% 10,00% 46 45,70% 17,40% 13,00% 6,50% 17,40% 32 21,90% 21,90% 21,90% 12,50% 21,90% 85 43,50% 31,80% 9,40% 7,10% 8,20% 40 27,50% 22,50% 17,50% 5,00% 27,50% 58 43,10% 29,30% 8,60% 5,20% 13,80% 28 32,10% 10,70% 7,10% 10,70% 39,30% 48 47,90% 22,90% 14,60% 10,40% 4,20% 24 33,30% 16,70% 16,70% 16,70% 16,70% 42 52,40% 19,00% 9,50% 7,10% 11,90% 22 45,50% 27,30% 9,10% 4,50% 13,60% 6 16,70% 66,70% 0,00% 0,00% 16,70% 18 5,60% 16,70% 11,10% 16,70% 50,00% 2 0,00% 50,00% 50,00% 0,00% 0,00% 5 0,00% 40,00% 20,00% 20,00% 20,00% 26 50,00% 26,90% 3,80% 3,80% 15,40% 43 41,90% 34,90% 7,00% 7,00% 9,30% 24 37,50% 20,80% 16,70% 16,70% 8,30% 33 54,50% 24,20% 6,10% 6,10% 9,10% 50 42,00% 14,00% 16,00% 8,00% 20,00% 50 38,00% 36,00% 14,00% 6,00% 6,00% 40 42,50% 22,50% 12,50% 2,50% 20,00% 44 45,50% 25,00% 11,40% 4,50% 13,60% 48 47,90% 18,80% 12,50% 6,30% 14,60% 46 37,00% 21,70% 10,90% 10,90% 19,60% 10 20,00% 20,00% 30,00% 20,00% 10,00% 42 42,90% 33,30% 14,30% 4,80% 4,80% 28 39,30% 21,40% 7,10% 7,10% 25,00% 28 46,40% 25,00% 14,30% 10,70% 3,60% 36 30,60% 36,10% 13,90% 8,30% 11,10% 39 51,30% 30,80% 10,30% 5,10% 2,60% 194 TABELA A.49 – Distribuição de frequências da entrada de golpe do tipo ashi-waza (golpes de pé ou perna)para o sexo feminino das classes pré-juvenil e juvenil. Classe Nível da Categoria competição Super ligeiro Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Pré Juvenil Estadual Regional Estadual Regional Pesado Super ligeiro Estadual Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Juvenil Pesado Estadual N 0 0 1 ou mais 0,00% 0,00% 16 43,80% 56,30% 0 0,00% 0,00% 26 34,60% 65,40% 2 0,00% 100,00% 26 19,20% 80,80% 22 22,70% 77,30% 24 20,80% 79,20% 22 18,20% 81,80% 28 17,90% 82,10% 4 0,00% 100,00% 20 20,00% 80,00% 0 0,00% 0,00% 22 27,30% 72,70% 0 0,00% 0,00% 14 28,60% 71,40% 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 8 0,00% 100,00% 0 0,00% 0,00% 14 21,40% 78,60% 10 40,00% 60,00% 8 37,50% 62,50% 2 0,00% 100,00% 22 31,80% 68,20% 4 50,00% 50,00% 10 50,00% 50,00% 4 25,00% 75,00% 8 25,00% 75,00% 2 0,00% 100,00% 12 41,70% 58,30% 195 TABELA A.50 – Distribuição de frequências da entrada de golpe do tipo ashi-waza (golpes de pé ou perna) para o sexo feminino das classes júnior e sênior. Classe Nível da Categoria competição Super ligeiro Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Júnior Pesado Super ligeiro Estadual Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Sênior Pesado Estadual N 0 0 1 ou mais 0,00% 0,00% 12 16,70% 83,30% 0 0,00% 0,00% 10 20,00% 80,00% 0 0,00% 0,00% 14 28,60% 71,40% 24 37,50% 62,50% 10 30,00% 70,00% 26 46,20% 53,80% 8 0,00% 100,00% 12 25,00% 75,00% 6 50,00% 50,00% 2 25,00% 75,00% 4 0,00% 100,00% 6 50,00% 50,00% 6 33,30% 66,70% 0 0,00% 0,00% 15 53,30% 46,70% 2 50,00% 50,00% 18 50,00% 50,00% 6 66,70% 33,30% 33 51,50% 48,50% 10 40,00% 60,00% 28 46,40% 53,60% 26 34,60% 65,40% 24 58,30% 41,70% 10 70,00% 30,00% 15 40,00% 60,00% 2 50,00% 50,00% 18 61,10% 38,90% 12 41,70% 58,30% 18 38,90% 61,10% 196 TABELA A.51 – Distribuição de frequências da entrada de golpe do tipo koshi-waza (golpes de quadril) para o sexo masculino. Classe Nível da Categoria competição Super ligeiro Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Pré Juvenil Estadual Regional Estadual Regional Pesado Super ligeiro Estadual Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Juvenil Pesado Estadual N 10 0 80,00% 1 2 ou mais 10,00% 10,00% 26 80,80% 11,50% 7,70% 22 72,70% 22,70% 4,50% 22 81,80% 9,10% 9,10% 18 94,40% 0,00% 5,60% 17 94,10% 0,00% 5,90% 28 64,30% 7,10% 28,60% 22 68,20% 13,60% 18,20% 26 84,60% 7,70% 7,70% 28 71,40% 17,90% 10,70% 26 80,80% 11,50% 7,70% 2 100,00% 0,00% 0,00% 8 62,50% 12,50% 25,00% 38 89,50% 2,60% 7,90% 30 66,70% 6,70% 26,70% 28 82,10% 7,10% 10,70% 24 83,30% 16,70% 0,00% 26 80,80% 15,40% 3,80% 24 79,20% 16,70% 4,20% 16 62,50% 31,30% 6,30% 28 46,40% 39,30% 14,30% 20 75,00% 25,00% 0,00% 65 76,90% 16,90% 6,20% 20 70,00% 25,00% 5,00% 12 66,70% 25,00% 8,30% 30 56,70% 40,00% 3,30% 14 85,70% 7,10% 7,10% 20 65,00% 25,00% 10,00% 14 78,60% 14,30% 7,10% 22 81,80% 13,60% 4,50% 6 100,00% 0,00% 0,00% 8 62,50% 25,00% 12,50% 197 TABELA A.52 – Distribuição de frequências da entrada de golpe do tipo koshi-waza (golpes de quadril) para o sexo masculino. Classe Nível da Categoria competição Super ligeiro Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Júnior Pesado Super ligeiro Estadual Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Sênior Pesado Estadual N 26 0 84,60% 1 2 ou mais 15,40% 0,00% 40 85,00% 7,50% 7,50% 46 60,90% 32,60% 6,50% 32 78,10% 15,60% 6,30% 85 75,30% 11,80% 12,90% 40 65,00% 25,00% 10,00% 58 81,00% 13,80% 5,20% 28 78,60% 17,90% 3,60% 48 87,50% 12,50% 0,00% 24 87,50% 4,20% 8,30% 42 78,60% 16,70% 4,80% 22 77,30% 13,60% 9,10% 6 66,70% 33,30% 0,00% 18 94,40% 5,60% 0,00% 2 50,00% 50,00% 0,00% 5 80,00% 0,00% 20,00% 26 76,90% 15,40% 7,70% 43 76,70% 11,60% 11,60% 24 75,00% 20,80% 4,20% 33 90,90% 6,10% 3,00% 50 78,00% 16,00% 6,00% 50 90,00% 2,00% 8,00% 40 75,00% 20,00% 5,00% 44 77,30% 15,90% 6,80% 48 77,10% 16,70% 6,30% 46 82,60% 15,20% 2,20% 10 70,00% 30,00% 0,00% 42 66,70% 14,30% 19,00% 28 64,30% 21,40% 14,30% 28 75,00% 17,90% 7,10% 36 88,90% 11,10% 0,00% 39 74,40% 20,50% 5,10% 198 TABELA A.53– Distribuição de frequências da entrada de golpe do tipo koshi-waza (golpes de quadril) para o sexo feminino das classes pré-juvenil e juvenil. Classe Nível da Categoria competição Super ligeiro Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Pré Juvenil Estadual Regional Estadual Regional Pesado Super ligeiro Estadual Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Juvenil Pesado Estadual N 0 0 1 ou mais 0,00% 0,00% 16 81,30% 18,80% 0 0,00% 0,00% 26 80,80% 19,20% 2 50,00% 50,00% 26 73,10% 26,90% 22 72,70% 27,30% 24 54,20% 45,80% 22 63,60% 36,40% 28 71,40% 28,60% 4 0,00% 100,00% 20 40,00% 60,00% 0 0,00% 0,00% 22 77,30% 22,70% 0 0,00% 0,00% 14 100,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 8 87,50% 12,50% 0 0,00% 0,00% 14 57,10% 42,90% 10 50,00% 50,00% 8 100,00% 0,00% 2 50,00% 50,00% 22 59,10% 40,90% 4 100,00% 0,00% 10 60,00% 40,00% 4 100,00% 0,00% 8 87,50% 12,50% 2 50,00% 50,00% 12 66,70% 33,30% 199 TABELA A.54 – Distribuição de frequências da entrada de golpe do tipo koshi-waza (golpes de quadril) para o sexo feminino das classes júnior e sênior. Classe Nível da Categoria competição Super ligeiro Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Júnior Pesado Super ligeiro Estadual Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Sênior Pesado Estadual N 0 0 1 ou mais 0,00% 0,00% 12 66,70% 33,30% 0 0,00% 0,00% 10 50,00% 50,00% 0 0,00% 0,00% 14 85,70% 14,30% 24 75,00% 25,00% 10 60,00% 40,00% 26 73,10% 26,90% 8 75,00% 25,00% 12 83,30% 16,70% 6 66,70% 33,30% 2 87,50% 12,50% 4 50,00% 50,00% 6 100,00% 0,00% 6 50,00% 50,00% 0 0,00% 0,00% 15 93,30% 6,70% 2 100,00% 0,00% 18 72,20% 27,80% 6 50,00% 50,00% 33 69,70% 30,30% 10 90,00% 10,00% 28 50,00% 50,00% 26 84,60% 15,40% 24 91,70% 8,30% 10 80,00% 20,00% 15 73,30% 26,70% 2 50,00% 50,00% 18 66,70% 33,30% 12 83,30% 16,70% 18 72,20% 27,80% 200 TABELA A.55 – Distribuição de frequências da entrada de golpe do tipo te-waza (golpes de mão) para o sexo masculino das classes pré-juvenil e juvenil. Classe Nível da Categoria competição Super ligeiro Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Pré Juvenil Estadual Regional Estadual Regional Pesado Super ligeiro Estadual Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Juvenil Pesado Estadual N 10 0 50,00% 1 10,00% 2 30,00% 3 4 ou mais 10,00% 0,00% 26 23,10% 15,40% 19,20% 11,50% 30,80% 22 50,00% 4,50% 9,10% 4,50% 31,80% 22 40,90% 18,20% 9,10% 4,50% 27,30% 18 33,30% 16,70% 11,10% 11,10% 27,80% 17 17,60% 23,50% 17,60% 11,80% 29,40% 28 21,40% 10,70% 7,10% 3,60% 57,10% 22 18,20% 9,10% 13,60% 27,30% 31,80% 26 26,90% 26,90% 7,70% 15,40% 23,10% 28 17,90% 7,10% 28,60% 3,60% 42,90% 26 30,80% 19,20% 15,40% 3,80% 30,80% 2 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 100,00% 8 37,50% 25,00% 0,00% 0,00% 37,50% 38 26,30% 15,80% 10,50% 23,70% 23,70% 30 53,30% 16,70% 3,30% 0,00% 26,70% 28 60,70% 21,40% 10,70% 0,00% 7,10% 24 37,50% 37,50% 0,00% 0,00% 25,00% 26 38,50% 23,10% 15,40% 11,50% 11,50% 24 45,80% 20,80% 12,50% 8,30% 12,50% 16 43,80% 31,30% 6,30% 12,50% 6,30% 28 25,00% 32,10% 7,10% 14,30% 21,40% 20 15,00% 20,00% 20,00% 10,00% 35,00% 65 41,50% 24,60% 10,80% 3,10% 20,00% 20 25,00% 25,00% 20,00% 0,00% 30,00% 12 25,00% 50,00% 8,30% 8,30% 8,30% 30 40,00% 23,30% 10,00% 10,00% 16,70% 14 35,70% 35,70% 21,40% 0,00% 7,10% 20 45,00% 15,00% 35,00% 0,00% 5,00% 14 64,30% 7,10% 21,40% 0,00% 7,10% 22 27,30% 40,90% 22,70% 4,50% 4,50% 6 50,00% 0,00% 16,70% 0,00% 33,30% 8 75,00% 0,00% 0,00% 12,50% 12,50% 201 TABELA A.56 – Distribuição de frequências da entrada de golpe do tipo te-waza (golpes de mão) para o sexo masculino das classes júnior e sênior. Classe Nível da Categoria competição Super ligeiro Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Júnior Pesado Super ligeiro Estadual Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Sênior Pesado Estadual N 26 0 38,50% 1 15,40% 2 19,20% 3 4 ou mais 3,80% 23,10% 40 27,50% 20,00% 17,50% 15,00% 20,00% 46 34,80% 17,40% 30,40% 10,90% 6,50% 32 15,60% 25,00% 18,80% 21,90% 18,80% 85 38,80% 24,70% 10,60% 7,10% 18,80% 40 27,50% 27,50% 7,50% 12,50% 25,00% 58 43,10% 17,20% 8,60% 5,20% 25,90% 28 21,40% 25,00% 14,30% 14,30% 25,00% 48 43,80% 25,00% 14,60% 4,20% 12,50% 24 37,50% 20,80% 16,70% 0,00% 25,00% 42 28,60% 21,40% 16,70% 11,90% 21,40% 22 40,90% 45,50% 9,10% 0,00% 4,50% 6 50,00% 16,70% 16,70% 16,70% 0,00% 18 38,90% 16,70% 16,70% 0,00% 27,80% 2 0,00% 50,00% 0,00% 0,00% 50,00% 5 40,00% 0,00% 0,00% 0,00% 60,00% 26 26,90% 7,70% 23,10% 15,40% 26,90% 43 51,20% 30,20% 7,00% 9,30% 2,30% 24 33,30% 29,20% 16,70% 12,50% 8,30% 33 42,40% 12,10% 15,20% 9,10% 21,20% 50 38,00% 20,00% 16,00% 12,00% 14,00% 50 46,00% 8,00% 10,00% 8,00% 28,00% 40 45,00% 22,50% 12,50% 2,50% 17,50% 44 65,90% 15,90% 6,80% 2,30% 9,10% 48 43,80% 20,80% 12,50% 10,40% 12,50% 46 32,60% 39,10% 13,00% 4,30% 10,90% 10 40,00% 10,00% 20,00% 20,00% 10,00% 42 31,00% 26,20% 7,10% 7,10% 28,60% 28 25,00% 32,10% 17,90% 3,60% 21,40% 28 35,70% 21,40% 21,40% 10,70% 10,70% 36 33,30% 38,90% 8,30% 2,80% 16,70% 39 38,50% 15,40% 23,10% 7,70% 15,40% 202 TABELA A.57 – Distribuição de frequências da entrada de golpe do tipo te-waza (golpes de mão) para o sexo feminino das classes pré-juvenil e juvenil. Classe Nível da Categoria competição Super ligeiro Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Pré Juvenil Estadual Regional Estadual Regional Pesado Super ligeiro Estadual Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Juvenil Pesado Estadual N 0 0 1 ou mais 0,00% 0,00% 16 31,30% 68,80% 0 0,00% 0,00% 26 46,20% 53,80% 2 50,00% 50,00% 26 23,10% 76,90% 22 18,20% 81,80% 24 50,00% 50,00% 22 27,30% 72,70% 28 50,00% 50,00% 4 100,00% 0,00% 20 45,00% 55,00% 0 0,00% 0,00% 22 59,10% 40,90% 0 0,00% 0,00% 14 85,70% 14,30% 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 8 37,50% 62,50% 0 0,00% 0,00% 14 28,60% 71,40% 10 50,00% 50,00% 8 37,50% 62,50% 2 50,00% 50,00% 22 36,40% 63,60% 4 0,00% 100,00% 10 70,00% 30,00% 4 75,00% 25,00% 8 62,50% 37,50% 2 50,00% 50,00% 12 66,70% 33,30% 203 TABELA A.58 – Distribuição de frequências da entrada de golpe do tipo te-waza (golpes de mão) para o sexo feminino das classes júnior e sênior. Classe Nível da Categoria competição Super ligeiro Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Júnior Pesado Super ligeiro Estadual Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Sênior Pesado Estadual N 0 0 1 ou mais 0,00% 0,00% 12 41,70% 58,30% 0 0,00% 0,00% 10 20,00% 80,00% 0 0,00% 0,00% 14 14,30% 85,70% 24 45,80% 54,20% 10 20,00% 80,00% 26 46,20% 53,80% 8 37,50% 62,50% 12 50,00% 50,00% 6 16,70% 83,30% 2 37,50% 62,50% 4 50,00% 50,00% 6 33,30% 66,70% 6 83,30% 16,70% 0 0,00% 0,00% 15 40,00% 60,00% 2 100,00% 0,00% 18 38,90% 61,10% 6 16,70% 83,30% 33 30,30% 69,70% 10 60,00% 40,00% 28 42,90% 57,10% 26 38,50% 61,50% 24 41,70% 58,30% 10 40,00% 60,00% 15 33,30% 66,70% 2 0,00% 100,00% 18 38,90% 61,10% 12 33,30% 66,70% 18 44,40% 55,60% 204 TABELA A.59 – Distribuição de frequências da entrada de golpe do tipo sutemi-waza (golpes de sacrifício) para o sexo masculino das classes pré-juvenil e juvenil. Classe Nível da Categoria competição Super ligeiro Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Pré Juvenil Estadual Regional Estadual Regional Pesado Super ligeiro Estadual Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Juvenil Pesado Estadual N 10 0 70,00% 1 2 ou mais 20,00% 10,00% 26 73,10% 11,50% 15,40% 22 81,80% 18,20% 0,00% 22 77,30% 13,60% 9,10% 18 100,00% 0,00% 0,00% 17 82,40% 0,00% 17,60% 28 92,90% 0,00% 7,10% 22 95,50% 4,50% 0,00% 26 80,80% 11,50% 7,70% 28 89,30% 10,70% 0,00% 26 92,30% 7,70% 0,00% 2 100,00% 0,00% 0,00% 8 75,00% 12,50% 12,50% 38 78,90% 13,20% 7,90% 30 93,30% 3,30% 3,30% 28 89,30% 7,10% 3,60% 24 75,00% 4,20% 20,80% 26 53,80% 19,20% 26,90% 24 45,80% 33,30% 20,80% 16 75,00% 12,50% 12,50% 28 50,00% 39,30% 10,70% 20 60,00% 20,00% 20,00% 65 67,70% 13,80% 18,50% 20 65,00% 10,00% 25,00% 12 50,00% 16,70% 33,30% 30 56,70% 20,00% 23,30% 14 64,30% 21,40% 14,30% 20 70,00% 10,00% 20,00% 14 92,90% 7,10% 0,00% 22 90,90% 4,50% 4,50% 6 33,30% 50,00% 16,70% 8 50,00% 12,50% 37,50% 205 TABELA A.60 – Distribuição de frequências da entrada de golpe do tipo sutemi-waza (golpes de sacrifício) para o sexo masculino das classes júnior e sênior. Classe Nível da Categoria competição Super ligeiro Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Júnior Pesado Super ligeiro Estadual Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Sênior Pesado Estadual N 26 0 57,70% 1 2 ou mais 30,80% 11,50% 40 65,00% 15,00% 20,00% 46 76,10% 13,00% 10,90% 32 59,40% 18,80% 21,90% 85 70,60% 12,90% 16,50% 40 70,00% 10,00% 20,00% 58 72,40% 13,80% 13,80% 28 60,70% 14,30% 25,00% 48 56,30% 27,10% 16,70% 24 54,20% 12,50% 33,30% 42 54,80% 31,00% 14,30% 22 68,20% 18,20% 13,60% 6 16,70% 50,00% 33,30% 18 66,70% 16,70% 16,70% 2 0,00% 100,00% 0,00% 5 100,00% 0,00% 0,00% 26 46,20% 30,80% 23,10% 43 37,20% 46,50% 16,30% 24 70,80% 8,30% 20,80% 33 39,40% 39,40% 21,20% 50 70,00% 20,00% 10,00% 50 36,00% 38,00% 26,00% 40 57,50% 25,00% 17,50% 44 54,50% 29,50% 15,90% 48 72,90% 16,70% 10,40% 46 37,00% 45,70% 17,40% 10 80,00% 10,00% 10,00% 42 33,30% 26,20% 40,50% 28 64,30% 10,70% 25,00% 28 28,60% 25,00% 46,40% 36 69,40% 19,40% 11,10% 39 53,80% 20,50% 25,60% 206 TABELA A.61 – Distribuição de frequências da entrada de golpe do tipo sutemi-waza (golpes de sacrifício) para o sexo feminino das classes pré-juvenil e juvenil. Classe Nível da Categoria competição Super ligeiro Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Pré Juvenil Estadual Regional Estadual Regional Pesado Super ligeiro Estadual Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Juvenil Pesado Estadual N 0 0 1 ou mais 0,00% 0,00% 16 68,80% 31,30% 0 0,00% 0,00% 26 80,80% 19,20% 2 100,00% 0,00% 26 92,30% 7,70% 22 81,80% 18,20% 24 95,80% 4,20% 22 68,20% 31,80% 28 82,10% 17,90% 4 100,00% 0,00% 20 90,00% 10,00% 0 0,00% 0,00% 22 90,90% 9,10% 0 0,00% 0,00% 14 85,70% 14,30% 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 8 87,50% 12,50% 0 0,00% 0,00% 14 78,60% 21,40% 10 60,00% 40,00% 8 62,50% 37,50% 2 100,00% 0,00% 22 72,70% 27,30% 4 75,00% 25,00% 10 90,00% 10,00% 4 50,00% 50,00% 8 50,00% 50,00% 2 50,00% 50,00% 12 58,30% 41,70% 207 TABELA A.62 – Distribuição de frequências da entrada de golpe do tipo sutemi-waza (golpes de sacrifício)para o sexo feminino das classes júnior e sênior. Classe Nível da Categoria competição Super ligeiro Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Júnior Pesado Super ligeiro Estadual Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Sênior Pesado Estadual N 0 0 1 ou mais 0,00% 0,00% 12 83,30% 16,70% 0 0,00% 0,00% 10 90,00% 10,00% 0 0,00% 0,00% 14 57,10% 42,90% 24 54,20% 45,80% 10 70,00% 30,00% 26 73,10% 26,90% 8 87,50% 12,50% 12 66,70% 33,30% 6 66,70% 33,30% 2 87,50% 12,50% 4 100,00% 0,00% 6 16,70% 83,30% 6 66,70% 33,30% 0 0,00% 0,00% 15 53,30% 46,70% 2 100,00% 0,00% 18 50,00% 50,00% 6 50,00% 50,00% 33 45,50% 54,50% 10 90,00% 10,00% 28 35,70% 64,30% 26 57,70% 42,30% 24 50,00% 50,00% 10 50,00% 50,00% 15 40,00% 60,00% 2 50,00% 50,00% 18 44,40% 55,60% 12 75,00% 25,00% 18 27,80% 72,20% 208 TABELA A.63 – Distribuição de frequências da entrada de golpe do tipo ossae-waza (golpes de imobilização) para o sexo masculino das classes préjuvenil e juvenil. Classe Nível da Categoria competição Super ligeiro Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Pré Juvenil Estadual Regional Estadual Regional Pesado Super ligeiro Estadual Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Juvenil Pesado Estadual N 10 0 1 ou mais 100,00% 0,00% 26 88,50% 11,50% 22 95,50% 4,50% 22 100,00% 0,00% 18 83,30% 16,70% 17 88,20% 11,80% 28 96,40% 3,60% 22 90,90% 9,10% 26 88,50% 11,50% 28 92,90% 7,10% 26 100,00% 0,00% 2 100,00% 0,00% 8 75,00% 25,00% 38 94,70% 5,30% 30 90,00% 10,00% 28 92,90% 7,10% 24 83,30% 16,70% 26 92,30% 7,70% 24 87,50% 12,50% 16 81,30% 18,80% 28 82,10% 17,90% 20 100,00% 0,00% 65 89,20% 10,80% 20 95,00% 5,00% 12 83,30% 16,70% 30 86,70% 13,30% 14 78,60% 21,40% 20 100,00% 0,00% 14 85,70% 14,30% 22 86,40% 13,60% 6 100,00% 0,00% 8 87,50% 12,50% 209 TABELA A.64 – Distribuição de frequências da entrada de golpe do tipo ossae-waza (golpes de imobilização) para o sexo masculino das classes júnior e sênior. Classe Nível da Categoria competição Super ligeiro Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Júnior Pesado Super ligeiro Estadual Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Sênior Pesado Estadual N 26 0 1 ou mais 84,60% 15,40% 40 92,50% 7,50% 46 97,80% 2,20% 32 96,90% 3,10% 85 94,10% 5,90% 40 87,50% 12,50% 58 86,20% 13,80% 28 92,90% 7,10% 48 89,60% 10,40% 24 87,50% 12,50% 42 97,60% 2,40% 22 90,90% 9,10% 6 83,30% 16,70% 18 94,40% 5,60% 2 100,00% 0,00% 5 100,00% 0,00% 26 96,20% 3,80% 43 93,00% 7,00% 24 91,70% 8,30% 33 93,90% 6,10% 50 82,00% 18,00% 50 92,00% 8,00% 40 92,50% 7,50% 44 93,20% 6,80% 48 89,60% 10,40% 46 91,30% 8,70% 10 90,00% 10,00% 42 92,90% 7,10% 28 89,30% 10,70% 28 96,40% 3,60% 36 88,90% 11,10% 39 94,90% 5,10% 210 TABELA A.65 – Distribuição de frequências da entrada de golpe do tipo ossae-waza (golpes de imobilização) para para o sexo feminino das classe préjuvenil e juvenil. Classe Nível da Categoria competição Super ligeiro Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Pré Juvenil Estadual Regional Estadual Regional Pesado Super ligeiro Estadual Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Juvenil Pesado Estadual N 0 0 1 ou mais 0,00% 0,00% 16 75,00% 25,00% 0 0,00% 0,00% 26 88,50% 11,50% 2 100,00% 0,00% 26 88,50% 11,50% 22 95,50% 4,50% 24 91,70% 8,30% 22 86,40% 13,60% 28 85,70% 14,30% 4 100,00% 0,00% 20 85,00% 15,00% 0 0,00% 0,00% 22 81,80% 18,20% 0 0,00% 0,00% 14 100,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 8 100,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 14 92,90% 7,10% 10 70,00% 30,00% 8 87,50% 12,50% 2 100,00% 0,00% 22 81,80% 18,20% 4 75,00% 25,00% 10 90,00% 10,00% 4 75,00% 25,00% 8 75,00% 25,00% 2 100,00% 0,00% 12 83,30% 16,70% 211 TABELA A.66 – Distribuição de frequências da entrada de golpe do tipo ossae-waza (golpes de imobilização) para o sexo feminino das classes júnior e sênior. Classe Nível da Categoria competição Super ligeiro Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Júnior Pesado Super ligeiro Estadual Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Sênior Pesado Estadual N 0 0 1 ou mais 0,00% 0,00% 12 75,00% 25,00% 0 0,00% 0,00% 10 80,00% 20,00% 0 0,00% 0,00% 14 92,90% 7,10% 24 83,30% 16,70% 10 80,00% 20,00% 26 80,80% 19,20% 8 87,50% 12,50% 12 83,30% 16,70% 6 83,30% 16,70% 2 87,50% 12,50% 4 100,00% 0,00% 6 100,00% 0,00% 6 100,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 15 100,00% 0,00% 2 100,00% 0,00% 18 83,30% 16,70% 6 100,00% 0,00% 33 97,00% 3,00% 10 80,00% 20,00% 28 82,10% 17,90% 26 100,00% 0,00% 24 100,00% 0,00% 10 80,00% 20,00% 15 80,00% 20,00% 2 100,00% 0,00% 18 100,00% 0,00% 12 100,00% 0,00% 18 88,90% 11,10% 212 Feminino Estadual Masculino Feminino Regional Masculino TABELA A.67– Porcentagem de lutas nas quais foi recebido cada tipo pontuação classe pré-juvenil. N KOKA YUKO WAZARI IPPON Super ligeiro Ligeiro Meio leve Leve Meio Médio Médio Meio Pesado Pesado Super ligeiro Ligeiro Meio leve Leve Meio Médio Médio Meio Pesado 10 22 18 28 26 26 8 30 0 0 0 22 22 4 10% 9% 0% 7% 0% 8% 25% 10% 20% 23% 22% 21% 15% 15% 13% 13% 10% 14% 11% 4% 12% 8% 0% 7% 30% 27% 28% 25% 27% 27% 25% 37% 5% 27% 0% 18% 14% 25% 14% 9% 0% 14% 14% 25% Pesado Super ligeiro Ligeiro Meio leve Leve Meio Médio Médio Meio Pesado Pesado Super ligeiro Ligeiro Meio leve Leve Meio Médio Médio Meio Pesado 6 26 22 17 22 28 2 38 28 16 26 26 24 28 20 22 0% 8% 5% 12% 14% 14% 50% 5% 4% 13% 0% 12% 21% 7% 10% 5% 50% 27% 14% 41% 27% 29% 50% 8% 4% 25% 27% 23% 25% 25% 20% 5% 0% 12% 23% 0% 9% 4% 50% 11% 4% 19% 15% 8% 13% 11% 15% 14% 0% 23% 23% 24% 18% 18% 0% 29% 46% 19% 35% 31% 25% 18% 20% 32% Pesado 14 0% 7% 14% 50% 213 Feminino Estadual Masculino Feminino Regional Masculino TABELA A.68 – Porcentagem de lutas nas quais foi recebido cada tipo pontuação classe juvenil. Super ligeiro Ligeiro Meio leve Leve Meio Médio Médio Meio Pesado Pesado Super ligeiro Ligeiro Meio leve Leve Meio Médio Médio Meio Pesado Pesado Super ligeiro Ligeiro Meio leve Leve Meio Médio Médio Meio Pesado Pesado Super ligeiro Ligeiro Meio leve Leve Meio Médio Médio Meio Pesado Pesado N KOKA YUKO WAZARI IPPON 24 24 28 65 12 14 14 6 0 0 0 10 2 4 4 2 8% 0% 14% 5% 0% 14% 7% 0% 38% 17% 39% 20% 50% 14% 7% 0% 17% 25% 11% 5% 17% 14% 0% 0% 33% 29% 21% 31% 42% 29% 43% 50% 20% 0% 25% 0% 20% 50% 0% 0% 10% 0% 0% 0% 40% 50% 25% 50% 0% 12% 13% 10% 25% 10% 15% 0% 13% 50% 8% 19% 25% 15% 17% 20% 14% 25% 0% 8% 6% 15% 0% 0% 15% 9% 0% 50% 27% 38% 25% 35% 40% 35% 36% 38% 0% 14% 0% 9% 0% 0% 0% 21% 13% 14% 20% 25% 0% 21% 13% 14% 10% 25% 25% 21% 38% 27% 30% 25% 8% 17% 8% 42% 26 16 20 20 30 20 22 8 0 8 14 8 22 10 8 12 214 Feminino Estadual Masculino Feminino Regional Masculino TABELA A.69 – Porcentagem de lutas nas quais foi recebido cada tipo pontuação classe júnior. Super ligeiro Ligeiro Meio leve Leve Meio Médio Médio Meio Pesado Pesado Super ligeiro Ligeiro Meio leve Leve Meio Médio Médio Meio Pesado Pesado Super ligeiro Ligeiro Meio leve Leve Meio Médio Médio Meio Pesado Pesado Super ligeiro Ligeiro Meio leve Leve Meio Médio Médio Meio Pesado Pesado N KOKA YUKO WAZARI IPPON 26 46 85 58 48 42 6 2 0 0 0 24 26 12 2 6 15% 7% 2% 12% 8% 10% 17% 50% 31% 22% 20% 22% 4% 21% 17% 50% 15% 11% 7% 12% 4% 12% 0% 0% 35% 33% 34% 34% 40% 26% 50% 0% 13% 12% 0% 13% 29% 15% 25% 13% 17% 12% 8% 25% 33% 38% 33% 25% 0% 5% 9% 10% 4% 8% 0% 6% 0% 8% 20% 14% 30% 13% 0% 0% 33% 23% 38% 20% 29% 25% 9% 17% 40% 17% 40% 0% 10% 25% 33% 25% 17% 13% 3% 8% 0% 8% 9% 22% 20% 25% 10% 7% 10% 13% 17% 0% 33% 38% 34% 28% 29% 29% 41% 22% 20% 8% 20% 36% 30% 38% 17% 50% 0% 17% 17% 50% 40 32 40 28 24 22 18 5 12 10 14 10 8 6 4 6 215 Feminino Estadual Masculino Feminino Regional Masculino TABELA A.70 – Porcentagem de lutas nas quais foi recebido cada tipo pontuação classe sênior. Super ligeiro Ligeiro Meio leve Leve Meio Médio Médio Meio Pesado Pesado Super ligeiro Ligeiro Meio leve Leve Meio Médio Médio Meio Pesado Pesado Super ligeiro Ligeiro Meio leve Leve Meio Médio Médio Meio Pesado Pesado Super ligeiro Ligeiro Meio leve Leve Meio Médio Médio Meio Pesado Pesado N KOKA YUKO WAZARI IPPON 26 24 50 40 48 10 28 36 0 2 6 10 26 10 2 12 0% 4% 10% 10% 6% 10% 18% 6% 15% 17% 20% 23% 15% 10% 25% 17% 12% 8% 18% 20% 6% 20% 11% 3% 27% 38% 28% 18% 40% 30% 32% 36% 0% 0% 0% 15% 0% 0% 0% 0% 10% 19% 20% 50% 0% 0% 0% 8% 20% 0% 50% 50% 50% 46% 30% 0% 0% 5% 3% 10% 5% 9% 12% 14% 5% 0% 0% 3% 11% 8% 7% 6% 17% 12% 21% 24% 16% 24% 21% 43% 8% 7% 28% 15% 32% 21% 40% 17% 8% 7% 6% 10% 11% 7% 2% 7% 10% 7% 0% 15% 7% 0% 7% 6% 42% 35% 24% 20% 30% 28% 31% 25% 23% 27% 50% 33% 29% 29% 27% 17% 6% 22% 6% 33% 43 33 50 44 46 42 28 39 15 18 33 28 24 15 18 18 216 TABELA A.71 – Distribuição de frequências da pontuação do tipo koka para o sexo masculino das classes pré-juvenil e juvenil. Classe Nível da Categoria competição Super ligeiro Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Pré Juvenil Estadual Regional Estadual Regional Pesado Super ligeiro Estadual Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Juvenil Pesado Estadual N 10 0 1 ou mais 90,00% 10,00% 26 92,30% 7,70% 22 90,90% 9,10% 22 95,50% 4,50% 18 100,00% 0,00% 17 88,20% 11,80% 28 92,90% 7,10% 22 86,40% 13,60% 26 100,00% 0,00% 28 85,70% 14,30% 26 92,30% 7,70% 2 50,00% 50,00% 8 75,00% 25,00% 38 94,70% 5,30% 30 90,00% 10,00% 28 96,40% 3,60% 24 91,70% 8,30% 26 88,50% 11,50% 24 100,00% 0,00% 16 87,50% 12,50% 28 85,70% 14,30% 20 90,00% 10,00% 65 95,40% 4,60% 20 75,00% 25,00% 12 100,00% 0,00% 30 90,00% 10,00% 14 85,70% 14,30% 20 85,00% 15,00% 14 92,90% 7,10% 22 100,00% 0,00% 6 100,00% 0,00% 8 87,50% 12,50% 217 TABELA A.72 – Distribuição de frequências da pontuação do tipo koka para o sexo masculino das classes júnior e sênior. Classe Nível da Categoria competição Super ligeiro Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Júnior Pesado Super ligeiro Estadual Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Sênior Pesado Estadual N 26 0 1 ou mais 84,60% 15,40% 40 95,00% 5,00% 46 93,50% 6,50% 32 90,60% 9,40% 85 97,60% 2,40% 40 90,00% 10,00% 58 87,90% 12,10% 28 96,40% 3,60% 47 91,50% 8,50% 24 91,70% 8,30% 42 90,50% 9,50% 22 100,00% 0,00% 6 83,30% 16,70% 18 94,40% 5,60% 2 50,00% 50,00% 5 100,00% 0,00% 26 100,00% 0,00% 43 95,30% 4,70% 24 95,80% 4,20% 33 97,00% 3,00% 50 90,00% 10,00% 50 90,00% 10,00% 40 90,00% 10,00% 44 95,50% 4,50% 48 93,80% 6,30% 46 91,30% 8,70% 10 90,00% 10,00% 42 88,10% 11,90% 28 82,10% 17,90% 28 85,70% 14,30% 36 94,40% 5,60% 39 94,90% 5,10% 218 TABELA A.73 – Distribuição de frequências da pontuação do tipo koka para o sexo feminino das classes pré-juvenil e juvenil Classe Nível da Categoria competição Super ligeiro Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Pré Juvenil Estadual Regional Estadual Regional Pesado Super ligeiro Estadual Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Juvenil Pesado Estadual N 0 0 1 ou mais 0,00% 0,00% 16 87,50% 12,50% 0 0,00% 0,00% 26 100,00% 0,00% 2 100,00% 0,00% 26 88,50% 11,50% 22 95,50% 4,50% 24 79,20% 20,80% 22 72,70% 27,30% 28 92,90% 7,10% 4 100,00% 0,00% 20 90,00% 10,00% 0 0,00% 0,00% 22 95,50% 4,50% 0 0,00% 0,00% 14 100,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 8 100,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 14 85,70% 14,30% 10 80,00% 20,00% 8 100,00% 0,00% 2 100,00% 0,00% 22 90,90% 9,10% 4 75,00% 25,00% 10 100,00% 0,00% 4 100,00% 0,00% 8 100,00% 0,00% 2 100,00% 0,00% 12 91,70% 8,30% 219 TABELA A.74 – Distribuição de frequências da pontuação do tipo koka para o sexo feminino das classes júnior e sênior. Classe Nível da Categoria competição Super ligeiro Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Júnior Pesado Super ligeiro Estadual Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Sênior Pesado Estadual N 0 0 1 ou mais 0,00% 0,00% 12 91,70% 8,30% 0 0,00% 0,00% 10 80,00% 20,00% 0 0,00% 0,00% 14 85,70% 14,30% 24 87,50% 12,50% 10 70,00% 30,00% 26 88,50% 11,50% 8 87,50% 12,50% 12 100,00% 0,00% 6 100,00% 0,00% 2 87,50% 12,50% 4 100,00% 0,00% 6 100,00% 0,00% 6 100,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 15 100,00% 0,00% 2 100,00% 0,00% 18 100,00% 0,00% 6 100,00% 0,00% 33 97,00% 3,00% 10 100,00% 0,00% 28 89,30% 10,70% 26 84,60% 15,40% 24 91,70% 8,30% 10 100,00% 0,00% 15 93,30% 6,70% 2 100,00% 0,00% 18 94,40% 5,60% 12 100,00% 0,00% 18 94,40% 5,60% 220 TABELA A.75– Distribuição de frequências da pontuação do tipo yuko para o sexo masculino das classes pré-juvenil e juvenil. Classe Nível da Categoria competição Super ligeiro Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Pré Juvenil Estadual Regional Estadual Regional Pesado Super ligeiro Estadual Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Juvenil Pesado Estadual N 10 0 80,00% 1 2 ou mais 20,00% 0,00% 26 73,10% 26,90% 0,00% 22 77,30% 22,70% 0,00% 22 86,40% 13,60% 0,00% 18 77,80% 16,70% 5,60% 17 58,80% 29,40% 11,80% 28 78,60% 17,90% 3,60% 22 72,70% 22,70% 4,50% 26 84,60% 15,40% 0,00% 28 71,40% 14,30% 14,30% 26 84,60% 7,70% 7,70% 2 50,00% 50,00% 0,00% 8 87,50% 12,50% 0,00% 38 92,10% 7,90% 0,00% 30 86,70% 13,30% 0,00% 28 96,40% 3,60% 0,00% 24 62,50% 33,30% 4,20% 26 92,30% 7,70% 0,00% 24 83,30% 8,30% 8,30% 16 81,30% 18,80% 0,00% 28 60,70% 35,70% 3,60% 20 75,00% 20,00% 5,00% 65 80,00% 13,80% 6,20% 20 85,00% 10,00% 5,00% 12 50,00% 50,00% 0,00% 30 83,30% 13,30% 3,30% 14 85,70% 14,30% 0,00% 20 80,00% 15,00% 5,00% 14 92,90% 0,00% 7,10% 22 86,40% 9,10% 4,50% 6 100,00% 0,00% 0,00% 8 75,00% 25,00% 0,00% 221 TABELA A.76 – Distribuição de frequências da pontuação do tipo yuko para o sexo masculino das classes jûnior e sênior. Classe Nível da Categoria competição Super ligeiro Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Júnior Pesado Super ligeiro Estadual Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Sênior Pesado Estadual N 26 0 69,20% 1 2 ou mais 23,10% 7,70% 40 77,50% 20,00% 2,50% 46 78,30% 15,20% 6,50% 32 62,50% 31,30% 6,30% 85 80,00% 16,50% 3,50% 40 80,00% 20,00% 0,00% 58 77,60% 20,70% 1,70% 28 71,40% 21,40% 7,10% 47 95,70% 4,30% 0,00% 24 75,00% 25,00% 0,00% 42 78,60% 16,70% 4,80% 22 90,90% 4,50% 4,50% 6 83,30% 0,00% 16,70% 18 83,30% 16,70% 0,00% 2 50,00% 50,00% 0,00% 5 60,00% 20,00% 20,00% 26 84,60% 15,40% 0,00% 43 88,40% 9,30% 2,30% 24 83,30% 16,70% 0,00% 33 78,80% 12,10% 9,10% 50 80,00% 14,00% 6,00% 50 76,00% 22,00% 2,00% 40 77,50% 20,00% 2,50% 44 84,10% 13,60% 2,30% 48 85,40% 10,40% 4,20% 46 76,10% 23,90% 0,00% 10 90,00% 10,00% 0,00% 42 78,60% 21,40% 0,00% 28 75,00% 21,40% 3,60% 28 57,10% 42,90% 0,00% 36 83,30% 11,10% 5,60% 39 92,30% 5,10% 2,60% 222 TABELA A.77 – Distribuição de frequências da pontuação do tipo yuko para o sexo feminino das classes pré-juvenil e juvenil. Classe Nível da Categoria competição Super ligeiro Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Pré Juvenil Estadual Regional Estadual Regional Pesado Super ligeiro Estadual Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Juvenil Pesado Estadual N 0 1 ou mais 0 0,00% 0,00% 16 75,00% 25,00% 0 0,00% 0,00% 26 73,10% 26,90% 2 50,00% 50,00% 26 76,90% 23,10% 22 81,80% 18,20% 24 75,00% 25,00% 22 86,40% 13,60% 28 75,00% 25,00% 4 75,00% 25,00% 20 80,00% 20,00% 0 0,00% 0,00% 22 95,50% 4,50% 0 0,00% 0,00% 14 92,90% 7,10% 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 8 100,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 14 78,60% 21,40% 10 80,00% 20,00% 8 87,50% 12,50% 2 50,00% 50,00% 22 86,40% 13,60% 4 100,00% 0,00% 10 80,00% 20,00% 4 100,00% 0,00% 8 75,00% 25,00% 2 50,00% 50,00% 12 83,30% 16,70% 223 TABELA A.78 – Distribuição de frequências da pontuação do tipo yuko para o sexo feminino das classes júnior e sênior. Classe Nível da Categoria competição Super ligeiro Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Júnior Pesado Super ligeiro Estadual Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Sênior Pesado Estadual N 0 1 ou mais 0 0,00% 0,00% 12 83,30% 16,70% 0 0,00% 0,00% 10 60,00% 40,00% 0 0,00% 0,00% 14 100,00% 0,00% 24 70,80% 29,20% 10 90,00% 10,00% 26 84,60% 15,40% 8 75,00% 25,00% 12 75,00% 25,00% 6 66,70% 33,30% 2 87,50% 12,50% 4 75,00% 25,00% 6 66,70% 33,30% 6 83,30% 16,70% 0 0,00% 0,00% 15 93,30% 6,70% 2 100,00% 0,00% 18 72,20% 27,80% 6 100,00% 0,00% 33 84,80% 15,20% 10 90,00% 10,00% 28 67,90% 32,10% 26 80,80% 19,20% 24 79,20% 20,80% 10 80,00% 20,00% 15 60,00% 40,00% 2 50,00% 50,00% 18 83,30% 16,70% 12 83,30% 16,70% 18 77,80% 22,20% 224 TABELA A.79 – Distribuição de frequências da pontuação do tipo wazari para o sexo masculino das classes pré-juvenil e juvenil. Classe Nível da Categoria competição Super ligeiro Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Pré Juvenil Estadual Regional Estadual Regional Pesado Super ligeiro Estadual Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Juvenil Pesado Estadual N 0 1 2 10 90,00% 0,00% 10,00% 26 88,50% 7,70% 3,80% 22 86,40% 4,50% 9,10% 22 77,30% 18,20% 4,50% 18 88,90% 11,10% 0,00% 17 100,00% 0,00% 0,00% 28 96,40% 3,60% 0,00% 22 90,90% 0,00% 9,10% 26 88,50% 7,70% 3,80% 28 96,40% 0,00% 3,60% 26 92,30% 0,00% 7,70% 2 50,00% 50,00% 0,00% 8 100,00% 0,00% 0,00% 38 89,50% 7,90% 2,60% 30 93,30% 3,30% 3,30% 28 96,40% 3,60% 0,00% 24 83,30% 8,30% 8,30% 26 92,30% 3,80% 3,80% 24 75,00% 20,80% 4,20% 16 93,80% 0,00% 6,30% 28 89,30% 7,10% 3,60% 20 85,00% 5,00% 10,00% 65 95,40% 1,50% 3,10% 20 100,00% 0,00% 0,00% 12 83,30% 16,70% 0,00% 30 100,00% 0,00% 0,00% 14 85,70% 14,30% 0,00% 20 85,00% 10,00% 5,00% 14 100,00% 0,00% 0,00% 22 90,90% 4,50% 4,50% 6 100,00% 0,00% 0,00% 8 100,00% 0,00% 0,00% 225 TABELA A.80 – Distribuição de frequências da pontuação do tipo wazari para o sexo masculino das classes júnior e sênior. Classe Nível da Categoria competição Super ligeiro Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Júnior Pesado Super ligeiro Estadual Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Sênior Pesado Estadual N 0 1 2 26 84,60% 11,50% 3,80% 40 87,50% 12,50% 0,00% 46 89,10% 6,50% 4,30% 32 96,90% 3,10% 0,00% 85 92,90% 5,90% 1,20% 40 92,50% 5,00% 2,50% 58 87,90% 8,60% 3,40% 28 100,00% 0,00% 0,00% 47 95,70% 2,10% 2,10% 24 91,70% 8,30% 0,00% 42 88,10% 11,90% 0,00% 22 90,90% 4,50% 4,50% 6 100,00% 0,00% 0,00% 18 77,80% 16,70% 5,60% 2 100,00% 0,00% 0,00% 5 80,00% 20,00% 0,00% 26 88,50% 7,70% 3,80% 43 93,00% 4,70% 2,30% 24 91,70% 8,30% 0,00% 33 93,90% 6,10% 0,00% 50 82,00% 14,00% 4,00% 50 90,00% 2,00% 8,00% 40 80,00% 10,00% 10,00% 44 88,60% 11,40% 0,00% 48 93,80% 2,10% 4,20% 46 93,50% 6,50% 0,00% 10 80,00% 10,00% 10,00% 42 97,60% 2,40% 0,00% 28 89,30% 7,10% 3,60% 28 92,90% 7,10% 0,00% 36 97,20% 2,80% 0,00% 39 89,70% 10,30% 0,00% 226 TABELA A.81 – Distribuição de frequências da pontuação do tipo wazari para o sexo feminino das classes pré-juvenil e juvenil. Classe Nível da Categoria competição Super ligeiro Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Pré Juvenil Estadual Regional Estadual Regional Pesado Super ligeiro Estadual Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Juvenil Pesado Estadual N 0 1 ou mais 0 0,00% 0,00% 16 81,30% 18,80% 0 0,00% 0,00% 26 84,60% 15,40% 2 100,00% 0,00% 26 92,30% 7,70% 22 86,40% 13,60% 24 87,50% 12,50% 22 90,90% 9,10% 28 89,30% 10,70% 4 100,00% 0,00% 20 85,00% 15,00% 0 0,00% 0,00% 22 86,40% 13,60% 0 0,00% 0,00% 14 85,70% 14,30% 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 8 100,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 14 78,60% 21,40% 10 90,00% 10,00% 8 87,50% 12,50% 2 100,00% 0,00% 22 86,40% 13,60% 4 100,00% 0,00% 10 90,00% 10,00% 4 100,00% 0,00% 8 75,00% 25,00% 2 100,00% 0,00% 12 91,70% 8,30% 227 TABELA A.82 – Distribuição de frequências da pontuação do tipo wazari para o sexo feminino das classes júnior e sênior. Classe Nível da Categoria competição Super ligeiro Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Júnior Pesado Super ligeiro Estadual Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Sênior Pesado Estadual N 0 1 ou mais 0 0,00% 0,00% 12 75,00% 25,00% 0 0,00% 0,00% 10 90,00% 10,00% 0 0,00% 0,00% 14 92,90% 7,10% 24 83,30% 16,70% 10 90,00% 10,00% 26 88,50% 11,50% 8 87,50% 12,50% 12 91,70% 8,30% 6 83,30% 16,70% 2 75,00% 25,00% 4 100,00% 0,00% 6 83,30% 16,70% 6 83,30% 16,70% 0 0,00% 0,00% 15 93,30% 6,70% 2 100,00% 0,00% 18 100,00% 0,00% 6 100,00% 0,00% 33 84,80% 15,20% 10 100,00% 0,00% 28 92,90% 7,10% 26 92,30% 7,70% 24 100,00% 0,00% 10 80,00% 20,00% 15 93,30% 6,70% 2 100,00% 0,00% 18 94,40% 5,60% 12 91,70% 8,30% 18 94,40% 5,60% 228 TABELA A.83 – Distribuição de frequências da pontuação do tipo ippon para o sexo masculino das classes pré-juvenil e juvenil. Classe Nível da Categoria competição Super ligeiro Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Pré Juvenil Estadual Regional Estadual Regional Pesado Super ligeiro Estadual Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Juvenil Pesado Estadual N 0 1 10 70,00% 30,00% 26 76,90% 23,10% 22 72,70% 27,30% 22 77,30% 22,70% 18 72,20% 27,80% 17 76,50% 23,50% 28 75,00% 25,00% 22 81,80% 18,20% 26 73,10% 26,90% 28 82,10% 17,90% 26 73,10% 26,90% 2 100,00% 0,00% 8 75,00% 25,00% 38 71,10% 28,90% 30 63,30% 36,70% 28 53,60% 46,40% 24 66,70% 33,30% 26 73,10% 26,90% 24 70,80% 29,20% 16 62,50% 37,50% 28 78,60% 21,40% 20 75,00% 25,00% 65 69,20% 30,80% 20 65,00% 35,00% 12 58,30% 41,70% 30 60,00% 40,00% 14 71,40% 28,60% 20 65,00% 35,00% 14 57,10% 42,90% 22 63,60% 36,40% 6 50,00% 50,00% 8 62,50% 37,50% 229 TABELA A.84 – Distribuição de frequências da pontuação do tipo ippon para o sexo masculino das classes júnior e sênior. Classe Nível da Categoria competição Super ligeiro Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Júnior Pesado Super ligeiro Estadual Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Sênior Pesado Estadual N 0 1 26 65,40% 34,60% 40 62,50% 37,50% 46 67,40% 32,60% 32 65,60% 34,40% 85 65,90% 34,10% 40 72,50% 27,50% 58 65,50% 34,50% 28 71,40% 28,60% 47 59,60% 40,40% 24 70,80% 29,20% 42 73,80% 26,20% 22 59,10% 40,90% 6 50,00% 50,00% 18 77,80% 22,20% 2 100,00% 0,00% 5 80,00% 20,00% 26 73,10% 26,90% 43 65,10% 34,90% 24 62,50% 37,50% 33 75,80% 24,20% 50 72,00% 28,00% 50 80,00% 20,00% 40 82,50% 17,50% 44 70,50% 29,50% 48 60,40% 39,60% 46 71,70% 28,30% 10 70,00% 30,00% 42 69,00% 31,00% 28 67,90% 32,10% 28 75,00% 25,00% 36 63,90% 36,10% 39 76,90% 23,10% 230 TABELA A.85 – Distribuição de frequências da pontuação do tipo ippon para o sexo feminino das classes pré-juvenil e juvenil. Classe Nível da Categoria competição Super ligeiro Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Pré Juvenil Estadual Regional Estadual Regional Pesado Super ligeiro Estadual Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Juvenil Pesado Estadual N 0 1 0 0,00% 0,00% 16 81,30% 18,80% 0 0,00% 0,00% 26 65,40% 34,60% 2 100,00% 0,00% 26 69,20% 30,80% 22 86,40% 13,60% 24 75,00% 25,00% 22 86,40% 13,60% 28 82,10% 17,90% 4 75,00% 25,00% 20 80,00% 20,00% 0 0,00% 0,00% 22 68,20% 31,80% 0 0,00% 0,00% 14 50,00% 50,00% 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 8 75,00% 25,00% 0 0,00% 0,00% 14 78,60% 21,40% 10 60,00% 40,00% 8 62,50% 37,50% 2 50,00% 50,00% 22 72,70% 27,30% 4 75,00% 25,00% 10 70,00% 30,00% 4 50,00% 50,00% 8 75,00% 25,00% 2 50,00% 50,00% 12 58,30% 41,70% 231 TABELA A.86 – Distribuição de frequências da pontuação do tipo ippon para o sexo feminino das classes júnior e sênior. Classe Categoria Super ligeiro Nível da competição Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Júnior Pesado Super ligeiro Estadual Regional Estadual Regional Ligeiro Meio Leve Estadual Regional Estadual Regional Leve Meio Médio Estadual Regional Estadual Regional Médio Meio Pesado Estadual Regional Estadual Regional Sênior Pesado Estadual N 0 1 0 0,00% 0,00% 12 91,70% 8,30% 0 0,00% 0,00% 10 80,00% 20,00% 0 0,00% 0,00% 14 64,30% 35,70% 24 66,70% 33,30% 10 70,00% 30,00% 26 61,50% 38,50% 8 62,50% 37,50% 12 66,70% 33,30% 6 83,30% 16,70% 2 75,00% 25,00% 4 50,00% 50,00% 6 66,70% 33,30% 6 50,00% 50,00% 0 0,00% 0,00% 15 73,30% 26,70% 2 50,00% 50,00% 18 50,00% 50,00% 6 50,00% 50,00% 33 66,70% 33,30% 10 50,00% 50,00% 28 71,40% 28,60% 26 53,80% 46,20% 24 70,80% 29,20% 10 70,00% 30,00% 15 73,30% 26,70% 2 100,00% 0,00% 18 83,30% 16,70% 12 58,30% 41,70% 18 66,70% 33,30% 232