_____________________________________________________ O Desenvolvimento Sustentável e a Organização do Espaço Regional
O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E
A ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO REGIONAL
Giancarlo Philippi Zacchi 1
Hans Michael Van Bellen2
Resumo: Atualmente a base lógica de participação e da aplicação dos princípios do
desenvolvimento sustentável têm levantado inúmeras questões na sociedade que se refletem
na organização do espaço regional. Por um lado o setor público procurando impulsionar o
desenvolvimento regional sobre bases mais sustentáveis utilizando mecanismos de controle e
regulação e por outro lado às organizações reorganizando seus processos produtivos. Neste
sentido este artigo procura observar os modelos de curto e longo prazo discutindo quatro
orientações que associadas e potencializadas podem possibilitar o surgimento de uma nova
consciência capaz de estabelecer paradigmas de usufruto dos recursos disponíveis.
Palavras-chave: Desenvolvimento sustentável; Gestão Ambiental; Legislação.
Abstract: Now a days the logical of participation and aplication base of sustanable
development theory has made many people to a refletion in the firm about the local space.
For one hand with control and regulation the public sector wants the local development
based in the sustanable developtment in the organization of productive process. This way
this article wants to observe the short and long term model discussing four orientation tha
associate to a potenciality that possibilite a new conscience able to make a standard.
Key - Words: Sustanable development; Enviroument managment; Law.
1 A Idéia do Desenvolvimento Sustentável
A idéia de desenvolvimento sustentável tomou conta do vocabulário popular, através
do documento intitulado Our Common Future, (1987), mas comumente conhecido como
Relatório Brundtland. O documento principia a idéia de geração de desenvolvimento
econômico e industrial sob a óptica sustentável.
Mestre em Administração pelo Centro de Pós-Graduação em Administração da Universidade Federal de Santa Catarina.
Professor da Faculdade de Tecnologia e Ciências de Feira de Santana. E-mail: [email protected]
2
Doutor em Engenharia de Produção em Sistemas pela Universidade Federal de Santa Catarina e Professor do
Programa de Pós-Graduação em Administração da Universidade Federal de Santa Catarina.
_____________________________________________________________________________________________
Diálogos & Ciência –- Revista Eletrônica da Faculdade de Tecnologia e Ciências de Feira de Santana. Ano III, n. 5, jun.
2005.
ISSN 1678-0493
http://www.ftc.br/revistafsa
1
_____________________________________________________ O Desenvolvimento Sustentável e a Organização do Espaço Regional
2
A World Commission on Enviroment and Developmente – WCED (1987), entende
como sendo desenvolvimento sustentável “(…) desenvolvimento (…) que atenda as
necessidades do presente sem comprometer a capacidade das futuras gerações de atender
suas próprias necessidades (KINLAW, 1997, p. 82)”.
Neste sentido, tem havido uma série de iniciativas com objetivo de operacionalizar o
conceito de desenvolvimento sustentável. Denis Kinlaw, em sua obra Empresa competitiva e
ecológica apresenta os elementos comuns às diversas definições de desenvolvimento
sustentável.
1.
Igualdade: Isso significa igualdade entre todos os povos da Terra no
sentido de que todos tenham acesso à oportunidade de melhorar seu bem-estar
econômico.
2.
Administração responsável: Isso significa que os processos de
desenvolvimento industriais, financeiros, agrícolas e de construção civil sejam
desenvolvidos de tal forma que demonstrem uma administração plenamente
responsável por aquilo que é usado e por aquilo que é produzido.
3.
Limites: Isso significa que se deve encaminhar o desenvolvimento
dentro dos limites conhecidos ou prováveis dos recursos não renováveis do
planeta e dentro dos limites de intervenção humana toleráveis aos ecossistemas.
4.
Comunidade global: Isso significa que o prejuízo ao meio ambiente e
aos ecossistemas da Terra não está delimitado por fronteiras geográficas ou
nacionais; somente perspectivas verdadeiramente amplas ou globais e uma ampla
cooperação podem reparar o prejuízo já causado e assegurar um
desenvolvimento seguro no futuro.
5.
Natureza sistêmica: Isso significa que o desenvolvimento deve
ocorrer com a plena consciência das inter relações entre todos os ecossistemas
naturais e toda a atividade humana (KINLAW, 1997, p. 82).
_____________________________________________________________________________________________
Diálogos & Ciência –- Revista Eletrônica da Faculdade de Tecnologia e Ciências de Feira de Santana. Ano II, n. 5, jun.
2005.
ISSN 1678-0493
http://www.ftc.br/revistafsa
_____________________________________________________ O Desenvolvimento Sustentável e a Organização do Espaço Regional
3
Neste sentido, fica caracterizado o reconhecimento e os requisitos necessários para a
efetivação do processo de desenvolvimento sustentável que conforme Flores (1995), tem
por finalidade o desenvolvimento econômico lado a lado com a conservação dos recursos
naturais, primando pela melhoria na qualidade de vida das pessoas. Além disso, Maimonn
(1992, p. 21) afirma que pára se atingir o desenvolvimento econômico, o aspecto ambiental
é de fundamental importância e que deste depende, não somente a qualidade de vida, mas a
própria vida.
Como discussão principal, torna-se evidente a necessidade de um entendimento sobre
o que é desenvolvimento sustentável, que para Kinlaw significa a: macrodescrição de como
todas as nações devem proceder em plena cooperação com os recursos e ecossistemas da
Terra para manter e melhorar as condições econômicas gerais de seus habitantes, presentes
e futuras. O DVS concentra-se nas políticas nacionais e internacionais (KINLAW, 1997, p.
83).
A idéia neste contexto orbita ao redor do conceito de internacionalidade
macroeconômica, que evidencia os requisitos ao desenvolvimento sustentável mundial,
bem como transportando para as esferas microeconômicas e regionais.
Assim, David Pearce, em seu livro Blueprint for a green economic, enfatiza a
necessidade do desenvolvimento da economia estar norteado na elevação da qualidade de
vida. Diz ele:
Desenvolvimento é um conjunto de metas ou objetivos desejáveis para a sociedade. Esses objetivos,
indubitavelmente, incluem as aspirações básicas para assegurar uma elevação do nível de renda per
capta, o que em geral é denominado padrão de vida. Entretanto numerosas pessoas já estão
acreditando que nível e padrão de vida é mais do que crescimento econômico com elevação da renda.
Há agora uma ênfase na qualidade de vida, sob o enfoque da saúde da população, nos padrões
educacionais e no bem estar social geral (PEARCE, 1994, p.4)
Este posicionamento nos remete ao princípio da ética ecocêntrica para o
estabelecimento de ecoestratégias, num comportamento majoritário reativo, desenvolvido
através da vivência permanente da contradição entre responsabilidade ambiental e lucro onde
a responsabilidade ambiental é assumida e integrada à missão da empresa, como pode ser
_____________________________________________________________________________________________
Diálogos & Ciência –- Revista Eletrônica da Faculdade de Tecnologia e Ciências de Feira de Santana. Ano II, n. 5, jun.
2005.
ISSN 1678-0493
http://www.ftc.br/revistafsa
_____________________________________________________ O Desenvolvimento Sustentável e a Organização do Espaço Regional
4
visto na Figura 1, transformando o que outrora era visto como problema, como uma nova
oportunidade de negócios.
FIGURA 1
Comportamento Ético Ambiental da Empresa – Modelo de Tomer, 1992
Comportamento Ético Ambiental da Empresa
Modelo de Tomer – 1992
Oportunidades e Ambientais
Tecnológicas
Organizacionais
Poluição
Mercados
Produtos/Serviços/Recursos
EMPRESA
Órgãos de Controle
Controle de Poluição
Inovações etc
Sociedade
Comunidade
Ambientalistas
Desenvolvimento
Sustentado,
Longo prazo.
Fonte: Gestão Ambiental – Fascículo 1, 1996, p.3
O desenvolvimento deste exercício contrapõe-se ao comportamento de curto prazo,
da política de preços predatória, como pode-se constatar na Figura 2, através do modelo
Baumol (1979).
FIGURA 2
Comportamento Ambiental Reativo – Modelo de Baumol, 1979.
Comportamento Ambiental Reativo
Modelo de Baumol - 1979
Poluição
Controle de Poluição
Inovações etc.
Mercados
Produtos/serviços
recursos
Empresa
Maximização de lucros,
Curto prazo
Órgãos de controle
Fonte: Gestão Ambiental – Fascículo 1, 1996, p.3
_____________________________________________________________________________________________
Diálogos & Ciência –- Revista Eletrônica da Faculdade de Tecnologia e Ciências de Feira de Santana. Ano II, n. 5, jun.
2005.
ISSN 1678-0493
http://www.ftc.br/revistafsa
_____________________________________________________ O Desenvolvimento Sustentável e a Organização do Espaço Regional
5
No entanto este posicionamento na imensa maioria das empresas brasileiras restringese a somente ao atendimento à legislação de controle da poluição da água, do ar e do solo. As
figuras 1 e 2 nos possibilitam conhecer mais detalhadamente o comportamento ambiental
reativo e em longo prazo, conforme os modelos de Baumol (1979) e Tomer (1992).
2 Reflexões sobre o princípio do desenvolvimento sustentável sobre a organização do
espaço regional
O ser humano está sempre aprendendo em todos os momentos de sua vida. Ele
aprende em casa, desde pequenininho, no caminho para o trabalho, nas conversas com as
outras pessoas, na televisão, no rádio, no cinema, enfim, ele passa a maior parte de sua vida
num constante aprendizado. Assim quando aprendemos, nos modificamos, e nos
modificando, transformamos o meio em que vivemos. Esta se torna a grande aspiração e um
dos pilares que o Estado deveria promover em relação ao mínimo público e a organização do
espaço. Oportuno então as palavras do economista Lester Thurow, apud Petrocchi, (1998, p.
296). “Em um mundo competitivo há duas alternativas para você. Você pode perder, ou se
quiser vencer pode mudar...”.
A idéia de Thurow exige, portanto do ser humano, constante aprimoramento e este
processo de transformação derivado da Biologia que parte da idéia que o Homem passa por
um processo de amadurecimento em que nasce, cresce e se desenvolve, estabelece conexões
em diversos campos, tais como o biológico, o social, o espiritual e, sobretudo o intelectual.
No entanto cabe ressaltar que este processo de transformação aqui estabelecido como
educação procura ambientar-se dentro de um arcabouço que emana uma série de influências
e fatores ambientais intrínsecos à própria organização, no que tange a dimensão e ao sistema
tecnológico que utiliza no seu centro operacional. Ou seja, o processo de educação incide
diretamente no conjunto de condições e influências que nos cercam, associadas por uma série
de quatro condições básicas e distintas como se pode constatar.
_____________________________________________________________________________________________
Diálogos & Ciência –- Revista Eletrônica da Faculdade de Tecnologia e Ciências de Feira de Santana. Ano II, n. 5, jun.
2005.
ISSN 1678-0493
http://www.ftc.br/revistafsa
_____________________________________________________ O Desenvolvimento Sustentável e a Organização do Espaço Regional
6
a) Estabilidade: o ambiente passa por transformações radicais entre pólos que podem
variar do estável para o instável e esta dinâmica promovida por um macroambiente de
variáveis políticas, econômicas, sociais, demográficas, culturais e religiosas geram a
necessidade do desenvolvimento da criatividade ou de novidade freqüente.
b) Complexidade: o ambiente pode ser simples ou complexo. Significa que os processos
e métodos utilizados no domínio do conhecimento pertencem a uma série de
princípios organizacionais que procuram produzir resultados extremamente
complexos ou ridiculamente simples. A dimensão e as diferenças estabelecidas entre
complexidade e simplicidade afetam a dimensão da inteligibilidade do trabalho a ser
executado. Ou seja, é complexo se visto na sua totalidade e simples se houver a
possibilidade de se decompor o processo de compreensão. Em ambos os casos a
lógica cognitiva é fator primordial para o discernimento do sujeito.
c) Diversidade: o ambiente por si só apresenta uma diversidade, através de um
caleidoscópio cultural e o entendimento dessas variáveis exige do sujeito ampla gama
de compreensão e um total despojamento de pré-julgamentos que contribuem para a
construção de um filtro brutal limitando o âmbito da visão, traduzida, segundo
Kripendorff (1988) como antolhos intelectuais.
d) Hostilidade: o ambiente pode também assumir distintos posicionamentos indo do
mais acolhedor ao mais hostil e essa condição assume acirrada competitividade pelas
relações que o próprio meio apresenta e disponibiliza aos seus atores. Esta
estabilidade dinâmica influenciada também por forças exógenas imprime uma
estrutura pedagógica muito particular em que o processo de informação, decisão e
ação através do enfoque sistêmico desenvolvido pelo biólogo austríaco Bertalanffy
(1930), seja posto em prática através da compreensão do chamado pensamento
contextual.
Neste contexto há uma tendência da aplicação destas variáveis que potencializadas
estabelecem os requisitos necessários ao desenvolvimento de cada fase por que passa o ser
humano no processo infinito da busca da organização socioespacial.
_____________________________________________________________________________________________
Diálogos & Ciência –- Revista Eletrônica da Faculdade de Tecnologia e Ciências de Feira de Santana. Ano II, n. 5, jun.
2005.
ISSN 1678-0493
http://www.ftc.br/revistafsa
_____________________________________________________ O Desenvolvimento Sustentável e a Organização do Espaço Regional
7
Parece haver acordo quanto ao fato de que a vida social, tomada como um todo, se
caracteriza pela incessante renovação das forças produtivas e das relações de produção, isto
é, dos modos de produção. Cada modo de produção constitui uma etapa na produção da
história e se manifesta pelo aparecimento de novos instrumentos de trabalho e novas
práticas sociais. Como produzir e produzir espaço são sinônimos, a cada novo modo de
produção (ou a cada novo momento do mesmo modo de produção) mudam a estrutura e
o funcionamento do espaço. (SANTOS, 2000, p. 1537).
Para esta dinâmica seria oportuno destacar a importância no estabelecimento de
processos de transformação o menos impactante possível, uma vez que os agentes
envolvidos estão num conjunto de interações relativas cuja formação deverá promover um
eficiente modelo de qualidade de vida. Neste sentido tanto a comunidade, como as
autoridades locais, quanto à indústria cada qual com sua responsabilidade e peculiaridade
apresentam significativa parcela para o atingimento desta condição.
A transformação do modo de produção e a modificação da estrutura e de seu
funcionamento exigem por outro lado, de todos os agentes envolvidos um posicionamento
ambientalmente correto, fazendo com que os insumos utilizados, não gerem impactos
ambientais e socioculturais. Desta abordagem abrangente resulta à busca de uma sadia
condição de vida, contribuindo para o processo de planejamento do espaço regional. No
entanto a idéia de uma abordagem integrada possibilita também o estabelecimento de planos
de desenvolvimento, integrados aos princípios de igualdade, administração responsável,
limites, comunidade global e enfoque sistêmico.
O planejamento e a organização do espaço regional e o conseqüente estabelecimento
de parâmetros sustentáveis passam a ser executados então, de acordo com as características
ambientais, sociais e econômicas do local, num processo sistemático cujas fases impliquem
na apreciação sumária da comunidade. Desta maneira ao atuar num cenário comunitário, as
relações podem ser conduzidos com o mínimo de conflito, diminuindo a esquizofrenia do
território e o conseqüente impacto derivado e associado.
A solução de conflitos pode assumir diversas formas, variando da troca de informações à
mediação de uma terceira parte imparcial, à arbitragem obrigatória na qual a função de
tomada de decisão é mutualmente conferida a uma terceira parte de interessados na
questão. Em todas essas situações buscam-se dois objetivos principais. Primeiro, chegar a
um acordo sobre a definição de uso dos recursos. Segundo, a criação de um
relacionamento profissional entre as partes afetadas que dará condições para a efetiva
_____________________________________________________________________________________________
Diálogos & Ciência –- Revista Eletrônica da Faculdade de Tecnologia e Ciências de Feira de Santana. Ano II, n. 5, jun.
2005.
ISSN 1678-0493
http://www.ftc.br/revistafsa
_____________________________________________________ O Desenvolvimento Sustentável e a Organização do Espaço Regional
8
implementação do acordo sobre uso de recursos e posterior monitoração, avaliação e
procedimentos para lidar com novos problemas que possam surgir (HALL, 2001, p. 242).
Cabe salientar, entretanto que trabalhar interesses e procurar satisfazer ou atingir
expectativas dos envolvidos, torna-se tarefa que envolve um princípio orientador que busque
conciliar os princípios do desenvolvimento sustentável. Este princípio orientador ainda
perpassa pela conscientização e poder eficiente de polícia. Essa pode ser uma oportunidade
para a solução dos problemas decorrente do modo criativo e atual da sociedade
contemporânea.
3 Considerações Finais
O conceito de desenvolvimento sustentável ocupa posição central nas discussões que
ocorrem em todos os níveis da sociedade moderna e neste sentido pode se tornar atualmente
um elemento central na mudança das relações sociais e na maneira de compreender o
ordenamento do espaço regional.
Observar este conceito e seus princípios pode contribuir para um desempenho mais
sustentável do desenvolvimento, processo que depende decisivamente de novas tecnologias
que se interconectam numa teia de relações que auxiliam no ajuste e nos resultados que todos
os agentes envolvidos desejam.
Torna-se oportuno salientar a necessidade de se considerar que a tendência que o
homem moderno apresenta em se organizar, pode por vezes traduzir e produzir confusão e
ineficiência, e esta tendência tem sido corporificada de forma recorrente pelos acidentes que
a mídia tem noticiado.
Por um lado à tendência parece estar sendo banida do meio civilizado, mas por outro
permanece ainda práticas de agenciamento de espaço cada vez mais populares no que tange a
reorganização. Neste sentido a obediência obsessiva pela batalha do dia-a-dia das grandes
metrópoles, torna o discurso do desenvolvimento sustentável, ação eleitoreira, que exalta a
abdicação de costumes somente das mãos de meia dúzia de abnegados.
_____________________________________________________________________________________________
Diálogos & Ciência –- Revista Eletrônica da Faculdade de Tecnologia e Ciências de Feira de Santana. Ano II, n. 5, jun.
2005.
ISSN 1678-0493
http://www.ftc.br/revistafsa
_____________________________________________________ O Desenvolvimento Sustentável e a Organização do Espaço Regional
9
Mas do que qualquer outra coisa torna-se fundamental que os agentes envolvidos
neste processo passem a oferecer linhas de organização que busquem de maneira estratégica
e diferente a reorganização do espaço, através de eventos que consolidem o direito de
igualdade. Esta paisagem reflete, provavelmente a falta de pensar em termos de sistema o que
acarreta em larga escala na perda da influência e na ruptura de uma eficiente rede
administrativa e de informações que traduzem com eficiência, às necessidades ambientais de
cada localidade.
Finalmente conclui-se que para que o desenvolvimento sustentável sobre a
organização do espaço regional possa caracterizar-se, torna-se imperativo que o modelo de
gestão estratégica se consolide, a fim de se construir cenários e estabelecer alternativas viáveis
sem que com isto, mude a regulação delegada dentro do próprio território.
Referências
BERTALANFFY, Ludwig von. Teoria geral dos sistemas. Petrópolis, Vozes, 1973.
FLORES, Jorge O de M. Reflexões sobre o desenvolvimento sustentável. RAP, v29, n2, 526, 1995.
GESTÃO AMBIENTAL. Fascículos 1,2,3,4,5,6. Gazeta Mercantil, 1996.
HALL, C. Michael. Planejamento turístico: políticas, processos e relacionamentos. São
Paulo: Contexto, 2001.
KINLAW, Dennis C. Empresa competitiva e ecológica: desempenho sustentado na era
ambiental. São Paulo : Makron Books, 1997.
KRIPPENDORF, Jost. Sociologia do turismo: para uma nova compreensão do lazer e das
viagens. Rio de Janeiro : Civilização Brasileira. 1989.
MAIMON, Dália. Ensaios sobre economia do meio ambiente. Rio de Janeiro: APED,
1992.
PEARCE, D.,MARKANDYA, A. et BARBIER, E. Blueprint for a green economy.
London : Earthscan Publication Ltd, 1994.
_____________________________________________________________________________________________
Diálogos & Ciência –- Revista Eletrônica da Faculdade de Tecnologia e Ciências de Feira de Santana. Ano II, n. 5, jun.
2005.
ISSN 1678-0493
http://www.ftc.br/revistafsa
_____________________________________________________ O Desenvolvimento Sustentável e a Organização do Espaço Regional
10
PETROCHI, Mário. Turismo planejamento e gestão. São Paulo: Futura, 1998.
SANTOS, Milton. Modo de produção técnico-científico e diferenciação espacial. In:
Lecturas geográficas, homenaje a José Estébanez Álvarez. Madrid, UCM, vol.2, 1537-52,
2000.
_____________________________________________________________________________________________
Diálogos & Ciência –- Revista Eletrônica da Faculdade de Tecnologia e Ciências de Feira de Santana. Ano II, n. 5, jun.
2005.
ISSN 1678-0493
http://www.ftc.br/revistafsa
Download

O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E A ORGANIZAÇÃO