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Caracterização dos RSU
 Refere-se à produção – tipos, quantidades,
propriedades físicas, químicas, bacteriológicas...;
 Objetivo: Planejamento das etapas SLU;
 Variável: Caracterização periódica.
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Considerações sobre características dos RSU
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Principais características FÍSICAS
GRS
 Composição Física ou Gravimétrica;
 Geração percapita
 Peso Específico: (Kgf/m3);
 Contribuição percapita: (kg/hab.dia);
 Teor de Umidade (%);
 Grau de Compactação.
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Importância da Caracterização dos RSU
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FONTE: BARROS, TVB, Elementos de Gestão de Resíduos Sólidos, 2012
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Principais características Químicas
(Tratabilidade)
 Composição Química;
 Relação C:N;
 pH.
Principais características Bacteriológicas
(Auxiliam na pesquisa do melhor Tratamento)
 Presença de:
 Coliformes;
 Pesquisa de patogênicos;
 Pesquisa para aceleração de tratamentos.
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Características Físicas
(GRSU  Custos)
 Composição Física ou Gravimétrica:
Porcentagens em peso das frações.
IMPORTÂNCIA:
 Potencialidade econômica do lixo;
 Avalia sistema mais adequado de
tratamento  Compostagem.
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Composição Gravimétrica (%)
Componente
Brasil
México
Índia
Mat. Orgânica
Papel/papelão
Plástico
52,5
24,5
2,9
54,4
20
3,8
78
2
0
Metais
2,3
3,2
0,1
Vidros
1,6
8,2
0,2
Outros
16,2
10,4
18,7
Total
100
100
100
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Resíduos Sólidos - Gravimetria
JAPÃO 0
40
EUA 0
51,4
PERU
0%
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Plastico
20
78
INDIA
BRASIL
Papel
10
54,4
MEXICO
EUROPA
Residuo Organico
44
28,1
Metal
Vidro
2
Outros
36
52,5
20%
24,5
40%
60%
80%
100%
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Gravimetria: JF (Domiciliar) - DEMLURB
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Produção diária JF: 514000 hab.
(DEMLURB,2005)
Total coletado
(ton./dia)
Percentual por tipo
Seletiva
311,21
9,51
10,36
5,15
29,98
94,31
12,96
Total
473,48
65,7
2,0
2,2
1,1
6,3
20
2,7
**
Tipo de lixo
Domiciliar
Comercial
Industrial
Hospitalar
Varrição
Capina
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RSU JF - Por tipo de resíduo
Juiz de Fora - Produção por tipo de lixo (%)
65,7
2,7
2
20
6,3
Domiciliar
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Comercial
Industrial
Hospitalar
1,1
Varrição
2,2
Capina
Seletiva
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Composição dos Resíduos Sólidos: São Paulo/2003
Plástico Duro
3,53%
Vidros
1,79%
Trapos e panos
3,87%
PET
0,69%
Borracha
0,26%
Mat. Orgânica
57,54%
Papel/Papelão/Jornal
11,08%
Isopor
0,28%
Metais Ferrosos
1,51%
Alumínio
0,67%
Madeiras
1,62%
Terra e Pedra
Pilhas/Baterias
0,13%
Composição Gravimétrica - São Paulo 2003
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Plástico mole
12,27%
Emb. Longa Vida
1,32%
Diversos
1,00%
Perdas na triagem
1,73%
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Gravimetria: BH
Fonte: Barros, RTV, Elementos de Gestão de Resíduos, 2012)
GRSU - São Paulo em Números
População: 11.253.503 milhões
Total Coletado/dia: 17000 t
Geração percapita: 1,52 kg
Lixo Residencial RECICLADO: < 1%
Lixo não-Residencial RECICLADO: < 1%
Empresas privadas que coletam lixo: 2
Frota de caminhões privados de coleta: 500
Gasto mensal com GRS: R$80 milhões
Gasto percapita diário com GRSU: R$0,238
20000 catadores e 150 cooperativas
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GRSU – Nova York em Números
População: 8.400.000 hab
Total Coletado/dia: 22000 t
Lixo Residencial RECICLADO: ~ 15%
Lixo não-Residencial RECICLADO: ~ 40%
Empresas privadas que coletam lixo: 150
Frota de caminhões privados de coleta: 4000
Frota de Caminhões da Prefeitura: 2000
Gasto mensal com GRS: US$83,4 milhões
Gasto percapita diário com GRSU: R$0,596
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RSU - Composição
Belo Horizonte
Metal Vidro
5%
2%
Plastico
11%
Papel
13%
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Outros
6%
Residuo
Organico
Outros
Metal Vidro 63%
7%
2%
3%
Plastico
19%
Papel
16%
RIO DE JANEIRO
Residuo
17
Organico
53%
Peso Específico (Kgf / m3 ) 
Peso da amostra (Kgf)
Volume do recipiente (m3 )
Peso Específico: LIXO SOLTO (kgf/m3)
 Razão entre Peso e Volume dos resíduos
IMPORTÂNCIA:
 Capacidade: Coleta e disposição final.
 Variável: Bairros e cidades. (~ 200 kgf/m3)
{120 kgf/m3 < PE < 250 kgf/m3}
 Avanço tecnológico: Redução
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Geração percapita: (Kg/hab.dia)
 IMPORTÂNCIA:
Planejamento do SLU
Dimensionamento de instalações e equipamentos
 Função do padrão de consumo;
 Contribuição média: 0,4 a 1,0 kg/hab.dia.
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Contribuição percapita: (Kg/hab dia)
Geração percapita
kg/hab dia
1,4
1,2
1
0,8
0,6
0,4
0,2
hab (x100000)
0
0
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5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
55
Fonte:SEDU, Manual de Gerenciamento de RSU, 2009
60
65
70
75
Geração/Tipos RSU e percapita – RJ
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FONTE: SOARES, ELSF. Tese MSc. COPPE, 2011
ESTIMATIVA DA QUANTIDADE GERADA
Objetivo: Prognosticar quantidades geradas no município.
Aspectos a considerar:
A – População do atual município;
B – Geração percapita (amostragem);
C0 – Nível atual de coleta (%)
D – Taxa de crescimento populacional (%);
E – Incremento da geração percapita de lixo (%);
Ct – Nível de coleta pretendido após n anos (%)
n – Intervalo de tempo considerado (anos).
Estimativas:
ATUAL: A* B * C0 (kg/dia);
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FUTURA: { [A * (1 +
D)n]
* [B * (1 +
E)n]
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* Ct } (kg/dia).
Teor de Umidade = Peso seco / Peso úmido (%)
Secar em estufa a 105oC por 24 h.
IMPORTÂNCIA:
 Tecnologia de tratamento
 Influências:
 Poder calorífico,
 Densidade,
Velocidade decomposição biológica,
 Formação de chorume.
 Valor médio ~ 30 a 40%.
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Variação do Teor de Umidade – Rio de Janeiro
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Fonte: Soares, ELSF, Tese MSc. COPPE,2011
Grau de Compactação:
Indica redução de volume
IMPORTÂNCIA:
 coleta, transporte e disposição final (estimativa
da vida útil de AS).
 Valor médio: 3 a 4 vezes volume inicial quando
submetido a pressão de 4 kg/m2.
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Peso específico: Valores típicos (kg/m3)
 RSU Misturados: (kgf/m3)
 Soltos: 90 - 178
 No caminhão antes de compactar: 207 - 237
 Após compactado: 297-416
 No aterro: 475-712
 Enfardado : 475-712
 Soltos por tipo (kgf/m3)
 Papelão corrugado: 16 a 32
 Latas de Alumínio: 32 a 48
 Papel misturado: 48 a 64
 Restos de jardim: 64 a 80
 Restos de comida: 353 a 401
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 Recipiente de plástico: 32 a 489
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Composição Química

Análises:
 C, H, O, N, P, K, S, C, Relação C/N, pH e
 Estudos sobre tratamentos adequados
 Relação (C/N): Indica potencial grau de
decomposição da matéria orgânica;
 Maior relação C/N  Menor o estágio de
degradação do resíduo.
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Caracterização Bacteriológica
 IMPORTÂNCIA:
 Patogenicidade dos resíduos  cuidados
no manuseio, coleta e transporte;
 Potencialidades de utilização de
microrganismos para tratamento dos RS
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Como Caracterizar o Lixo?
 Variabilidade ao longo do percurso;
 Amostragem  Função do que se quer avaliar.
Exemplo:
 Gravimetria: Aterro Sanitário
 Capacidade volumétrica da frota:
 Amostragem na coleta
 Teor de umidade: Amostragem no AS
 Teor de Matéria Orgânica  Compostagem  AS
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Gravimetria: Procedimento - Esquema
Fonte:Barros, R.T.F, Elementos de Gestão de Resíduos Sólidos. 2012
Amostragem: Gravimetria (CETESB)
Procedimento para coleta de amostras para análise de composição física
1.Descarregar o caminhão em local previamente escolhido (pátio)
Coletar, na pilha resultante da descarga, quatro amostras de 100 litros cada
Quantidade inicial < 1,5 toneladas  todo o material é amostra;
2. Pesar os resíduos;
3 Dispor os resíduos sobre uma lona e selecionar por tipo.
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Amostragem composição química (CETESB)
(C/N, C, N, P, K, S, umidade)
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Amostragem: gravimetria
(PROSAB - RSU: Aterro Sustentável para Municípios
de Pequeno Porte)
Escolhe-se o veículo de acordo com origem da coleta (bairro);
 Descarregar resíduos no solo;
 Romper os sacos de acondicionamento;
Coletar 5 amostras: 1 no topo e 4 na base de forma a preencher 4
tonéis de 200 litros;
 Despejar amostras sobre lona plástica;
 Misturar as partes homogeneizando-as;
 Quartear após homogeneização;
 Descartar 2 partes vis-à-vis;
 Repetir homogeneização;
Quartear novamente e descartar 2 partes vis-à-vis até a obter
amostra única de 200 l ou 100 kg;
 Pesar materiais discriminadamente (gravimetria);
Retalhar material remanescente pesar amostra de 2 kg para
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avaliação
do teor de umidade.
Comparação TratamentoS de RSU
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Fonte: SOARES, ELSF, Tese MSc, COPPE, 2011
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II - Caracterização dos Resíduos Sólidos