05/11/2015 1 Caracterização dos RSU Refere-se à produção – tipos, quantidades, propriedades físicas, químicas, bacteriológicas...; Objetivo: Planejamento das etapas SLU; Variável: Caracterização periódica. 05/11/2015 2 Considerações sobre características dos RSU 05/11/2015 3 Principais características FÍSICAS GRS Composição Física ou Gravimétrica; Geração percapita Peso Específico: (Kgf/m3); Contribuição percapita: (kg/hab.dia); Teor de Umidade (%); Grau de Compactação. 05/11/2015 4 Importância da Caracterização dos RSU 05/11/2015 FONTE: BARROS, TVB, Elementos de Gestão de Resíduos Sólidos, 2012 5 Principais características Químicas (Tratabilidade) Composição Química; Relação C:N; pH. Principais características Bacteriológicas (Auxiliam na pesquisa do melhor Tratamento) Presença de: Coliformes; Pesquisa de patogênicos; Pesquisa para aceleração de tratamentos. 05/11/2015 6 Características Físicas (GRSU Custos) Composição Física ou Gravimétrica: Porcentagens em peso das frações. IMPORTÂNCIA: Potencialidade econômica do lixo; Avalia sistema mais adequado de tratamento Compostagem. 05/11/2015 7 Composição Gravimétrica (%) Componente Brasil México Índia Mat. Orgânica Papel/papelão Plástico 52,5 24,5 2,9 54,4 20 3,8 78 2 0 Metais 2,3 3,2 0,1 Vidros 1,6 8,2 0,2 Outros 16,2 10,4 18,7 Total 100 100 100 05/11/2015 8 Resíduos Sólidos - Gravimetria JAPÃO 0 40 EUA 0 51,4 PERU 0% 05/11/2015 Plastico 20 78 INDIA BRASIL Papel 10 54,4 MEXICO EUROPA Residuo Organico 44 28,1 Metal Vidro 2 Outros 36 52,5 20% 24,5 40% 60% 80% 100% 9 Gravimetria: JF (Domiciliar) - DEMLURB 05/11/2015 10 Produção diária JF: 514000 hab. (DEMLURB,2005) Total coletado (ton./dia) Percentual por tipo Seletiva 311,21 9,51 10,36 5,15 29,98 94,31 12,96 Total 473,48 65,7 2,0 2,2 1,1 6,3 20 2,7 ** Tipo de lixo Domiciliar Comercial Industrial Hospitalar Varrição Capina 05/11/2015 11 RSU JF - Por tipo de resíduo Juiz de Fora - Produção por tipo de lixo (%) 65,7 2,7 2 20 6,3 Domiciliar 05/11/2015 Comercial Industrial Hospitalar 1,1 Varrição 2,2 Capina Seletiva 12 Composição dos Resíduos Sólidos: São Paulo/2003 Plástico Duro 3,53% Vidros 1,79% Trapos e panos 3,87% PET 0,69% Borracha 0,26% Mat. Orgânica 57,54% Papel/Papelão/Jornal 11,08% Isopor 0,28% Metais Ferrosos 1,51% Alumínio 0,67% Madeiras 1,62% Terra e Pedra Pilhas/Baterias 0,13% Composição Gravimétrica - São Paulo 2003 05/11/2015 Plástico mole 12,27% Emb. Longa Vida 1,32% Diversos 1,00% Perdas na triagem 1,73% 13 Gravimetria: BH Fonte: Barros, RTV, Elementos de Gestão de Resíduos, 2012) GRSU - São Paulo em Números População: 11.253.503 milhões Total Coletado/dia: 17000 t Geração percapita: 1,52 kg Lixo Residencial RECICLADO: < 1% Lixo não-Residencial RECICLADO: < 1% Empresas privadas que coletam lixo: 2 Frota de caminhões privados de coleta: 500 Gasto mensal com GRS: R$80 milhões Gasto percapita diário com GRSU: R$0,238 20000 catadores e 150 cooperativas 05/11/2015 15 GRSU – Nova York em Números População: 8.400.000 hab Total Coletado/dia: 22000 t Lixo Residencial RECICLADO: ~ 15% Lixo não-Residencial RECICLADO: ~ 40% Empresas privadas que coletam lixo: 150 Frota de caminhões privados de coleta: 4000 Frota de Caminhões da Prefeitura: 2000 Gasto mensal com GRS: US$83,4 milhões Gasto percapita diário com GRSU: R$0,596 05/11/2015 16 RSU - Composição Belo Horizonte Metal Vidro 5% 2% Plastico 11% Papel 13% 05/11/2015 Outros 6% Residuo Organico Outros Metal Vidro 63% 7% 2% 3% Plastico 19% Papel 16% RIO DE JANEIRO Residuo 17 Organico 53% Peso Específico (Kgf / m3 ) Peso da amostra (Kgf) Volume do recipiente (m3 ) Peso Específico: LIXO SOLTO (kgf/m3) Razão entre Peso e Volume dos resíduos IMPORTÂNCIA: Capacidade: Coleta e disposição final. Variável: Bairros e cidades. (~ 200 kgf/m3) {120 kgf/m3 < PE < 250 kgf/m3} Avanço tecnológico: Redução 05/11/2015 18 Geração percapita: (Kg/hab.dia) IMPORTÂNCIA: Planejamento do SLU Dimensionamento de instalações e equipamentos Função do padrão de consumo; Contribuição média: 0,4 a 1,0 kg/hab.dia. 05/11/2015 19 Contribuição percapita: (Kg/hab dia) Geração percapita kg/hab dia 1,4 1,2 1 0,8 0,6 0,4 0,2 hab (x100000) 0 0 05/11/2015 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 Fonte:SEDU, Manual de Gerenciamento de RSU, 2009 60 65 70 75 Geração/Tipos RSU e percapita – RJ 05/11/2015 FONTE: SOARES, ELSF. Tese MSc. COPPE, 2011 ESTIMATIVA DA QUANTIDADE GERADA Objetivo: Prognosticar quantidades geradas no município. Aspectos a considerar: A – População do atual município; B – Geração percapita (amostragem); C0 – Nível atual de coleta (%) D – Taxa de crescimento populacional (%); E – Incremento da geração percapita de lixo (%); Ct – Nível de coleta pretendido após n anos (%) n – Intervalo de tempo considerado (anos). Estimativas: ATUAL: A* B * C0 (kg/dia); 05/11/2015 FUTURA: { [A * (1 + D)n] * [B * (1 + E)n] 22 * Ct } (kg/dia). Teor de Umidade = Peso seco / Peso úmido (%) Secar em estufa a 105oC por 24 h. IMPORTÂNCIA: Tecnologia de tratamento Influências: Poder calorífico, Densidade, Velocidade decomposição biológica, Formação de chorume. Valor médio ~ 30 a 40%. 05/11/2015 23 Variação do Teor de Umidade – Rio de Janeiro 05/11/2015 24 Fonte: Soares, ELSF, Tese MSc. COPPE,2011 Grau de Compactação: Indica redução de volume IMPORTÂNCIA: coleta, transporte e disposição final (estimativa da vida útil de AS). Valor médio: 3 a 4 vezes volume inicial quando submetido a pressão de 4 kg/m2. 05/11/2015 25 Peso específico: Valores típicos (kg/m3) RSU Misturados: (kgf/m3) Soltos: 90 - 178 No caminhão antes de compactar: 207 - 237 Após compactado: 297-416 No aterro: 475-712 Enfardado : 475-712 Soltos por tipo (kgf/m3) Papelão corrugado: 16 a 32 Latas de Alumínio: 32 a 48 Papel misturado: 48 a 64 Restos de jardim: 64 a 80 Restos de comida: 353 a 401 05/11/2015 Recipiente de plástico: 32 a 489 26 Composição Química Análises: C, H, O, N, P, K, S, C, Relação C/N, pH e Estudos sobre tratamentos adequados Relação (C/N): Indica potencial grau de decomposição da matéria orgânica; Maior relação C/N Menor o estágio de degradação do resíduo. 05/11/2015 27 Caracterização Bacteriológica IMPORTÂNCIA: Patogenicidade dos resíduos cuidados no manuseio, coleta e transporte; Potencialidades de utilização de microrganismos para tratamento dos RS 05/11/2015 28 Como Caracterizar o Lixo? Variabilidade ao longo do percurso; Amostragem Função do que se quer avaliar. Exemplo: Gravimetria: Aterro Sanitário Capacidade volumétrica da frota: Amostragem na coleta Teor de umidade: Amostragem no AS Teor de Matéria Orgânica Compostagem AS 05/11/2015 29 Gravimetria: Procedimento - Esquema Fonte:Barros, R.T.F, Elementos de Gestão de Resíduos Sólidos. 2012 Amostragem: Gravimetria (CETESB) Procedimento para coleta de amostras para análise de composição física 1.Descarregar o caminhão em local previamente escolhido (pátio) Coletar, na pilha resultante da descarga, quatro amostras de 100 litros cada Quantidade inicial < 1,5 toneladas todo o material é amostra; 2. Pesar os resíduos; 3 Dispor os resíduos sobre uma lona e selecionar por tipo. 05/11/2015 31 Amostragem composição química (CETESB) (C/N, C, N, P, K, S, umidade) 05/11/2015 32 Amostragem: gravimetria (PROSAB - RSU: Aterro Sustentável para Municípios de Pequeno Porte) Escolhe-se o veículo de acordo com origem da coleta (bairro); Descarregar resíduos no solo; Romper os sacos de acondicionamento; Coletar 5 amostras: 1 no topo e 4 na base de forma a preencher 4 tonéis de 200 litros; Despejar amostras sobre lona plástica; Misturar as partes homogeneizando-as; Quartear após homogeneização; Descartar 2 partes vis-à-vis; Repetir homogeneização; Quartear novamente e descartar 2 partes vis-à-vis até a obter amostra única de 200 l ou 100 kg; Pesar materiais discriminadamente (gravimetria); Retalhar material remanescente pesar amostra de 2 kg para 05/11/2015 33 avaliação do teor de umidade. Comparação TratamentoS de RSU 05/11/2015 34 Fonte: SOARES, ELSF, Tese MSc, COPPE, 2011