Grupo : GIA
Título : VIABILIDADE DO CANAL DA PIRACEMA DE ITAIPU COMO SISTEMA MULTIUSO PARA A TRANSPOSIÇÃO DE PEIXES NEOTROPICAIS
Autor : HÉLIO MARTINS FONTES JUNIOR - ITAIPU, CAROLINE HENN - ITAIPU, DOMINGORODRIGUEZ FERNANDEZ - ITAIPU, SANDRO ALVES HEIL - ITAIPU
PERGUNTA
No trecho que trata sobre metodologia, diz que a passagem das espécies pelos
leitores situados na extremidade superior do sistema ocorriam no periodo diurno.
Logo em seguida, informa que em mais de 95% dos casos ocorriam após as 18:00h.
Esclarecer melhor esse trecho.
RESPOSTA
Tendo me vista as particularidades de cada uma das estações de monitoramento por PIT-telemetria ao longo do Canal, foi
possível observar diferenças no comportamento dos peixes em relação ao horário preferido para movimentação. Na estação
localizada na extremidade superior do sistema (Dique de Regulagem), a maioria das passagens de peixes marcados com
transponders passivos (PIT-tags) realmente ocorreu no período diurno. Ali, não há circulação de pessoas, veículos ou qualquer
interferência antrópica significativa. Já nas estações localizadas na porção média do Canal - Canais de Iniciação (CAIN) e Águas
Bravas (CAAB) - tal padrão se inverte, com a grande maioria dos peixes marcados se deslocando durante a noite. Como o CAAB
é amplamente utilizado pela Confederação Brasileira de Canoagem para treinamento dos seus atletas, o que implica em intensa
movimentação de caiaques e remos no trecho durante o dia, as espécies monitoradas concentraram sua movimentação no
período noturno, quando cessa a perturbação decorrente das atividades humanas.
Qual a viablidade financeira e estrutural de se realizar as adequações sugeridas?
(1. Reestruturação do Canal de deságue, 2. Alteração do traçado e melhoria das
condições hidráulicas do Canal de iniciação e 3. Rebaixamento da tomada d’água)
A viabilidade técnica já foi discutida juntos às áreas voltadas para novos projetos de engenharia da empresa, e as alterações
propostas foram entendidas como necessárias ao pleno funcionamento do Canal para a migração da ictiofauna e demais usos do
sistema. Atualmente, já existe contrato em andamento para elaboração dos projetos. O custo de execução deve ser apresentado
ao final deste processo, mas será sem dúvida significativo; o rebaixamento da soleira da captação, maior intervenção prevista,
ser´uma obra de grande porte, envolvendo a construção de ensecadeira e extensa escavação. A viabilidade financeira dependerá
do contexto econômico da empresa e da viabilidade de outros aportes - sendo a Confederação Brasileira de Canoagem e seus
canais financiadores parceiros decisivos neste sentido.
As avaliações quanto à influência do uso desportivo do componente denominado
Canal de águas bravas foram realizadas em alguma fase durante o período da
Piracema?
Sim, mediante autorizações específicas estabelecidas por notas técnicas emitidas pelo órgão licenciador (IBAMA). As notas
técnicas autorizaram a prática desportiva durante a piracema com vistas a aprofundar os estudos da possível influência da
canoagem sobre a ictiofauna, nos meses de janeiro e fevereiro de 2012, bem como nos períodos reprodutivos (outubro a março)
dos biênios 2013-2014 e 20014-2015.
As avaliações, contudo, puderam ser realizadas em apenas 5 dos 14 meses previstos, tendo em vista a flexibilização do nível do
reservatório nos últimos anos, que tem tornado frequente a suspensão da afluência para o Canal, que permanece inoperante em
tais circunstâncias.
Grupo : GIA
Título : PROGRAMA PRODUÇÃO DE PEIXES EM NOSSAS ÁGUAS: FOMENTO DA CADEIA PRODUTIVA DO PESCADO EM PROL DO DESENVOLVIMENTO SÓCIO ECONÔMICO DE COMUNIDADES TRADICIONAIS E INDÍGENAS
Autor : IRINEU MOTTER - IB, CARLA CANZI - IB, CELSO CARLOS BUGLIONE NETO - IB, ANDRE LUIZ WATANABE - IB, CLAUDIR PICKETTI - IB
PERGUNTA
Considerando as dificuldades administrativas relacionadas a problemas de gestão
das cooperativas e aos conflitos esperados entre os participantes, existe a
expectativa de que no futuro a participaçaõ de Itaipu seja subsidiária? Em outras
palavras, pretende-se que a atividade alcance autonomia plena ou a participação
da UHE Itaipu - Programa Cultivando Água Boa continuará relevante no futuro, em
especial no tocante ao fornecimento de insumos e assistência técnica?
RESPOSTA
Entendemos que o cooperativismo é uma ferramenta fundamental perante o processo de desenvolvimento da cadeia do
pecado em nossa região. Em todas atividades que desenvolvemos buscamos prover nossos clientes (pescadores/aquicultores)
de toda informação e assistência necessária em busca da capacitação plena e consequentemente, da autonomia nos processos
(produtiva e comercial). É importante mencionar que na medida em que há autosuficiência em suas atividades, abre-se
oportunidade para inserção de novos clientes.
Como pode ser caracterizado o grau de aprendizado técnico obtido pelos
produtores do pescado? Há uma curva de aprendizado na condução da atividade?
Os demais membros da família tem se interessado em participar?
Nossas capacitações são completas atuando desde abordagens de conceitos básicos, evoluindo para aos atuais processos,
métodos e protocolos (cultivo e processamento) empregados por empresas de grande porte. Entre os pescadores/piscicultores
atendidos, nota-se que a assimilação do aprendizado é diferente, em função das características de cada grupo. Os melhores
resultados obtidos com as capacitações são oriundas daqueles em que há participação efetiva da família. Entendemos que isso
é fundamental.
As avaliações quanto à influência do uso desportivo do componente denominado
Canal de águas bravas foram realizadas em alguma fase durante o período da
Piracema?
Sim, mediante autorizações específicas estabelecidas por notas técnicas emitidas pelo órgão licenciador (IBAMA). As notas
técnicas autorizaram a prática desportiva durante a piracema com vistas a aprofundar os estudos da possível influência da
canoagem sobre a ictiofauna, nos meses de janeiro e fevereiro de 2012, bem como nos períodos reprodutivos (outubro a março)
dos biênios 2013-2014 e 20014-2015.
As avaliações, contudo, puderam ser realizadas em apenas 5 dos 14 meses previstos, tendo em vista a flexibilização do nível do
reservatório nos últimos anos, que tem tornado frequente a suspensão da afluência para o Canal, que permanece inoperante em
tais circunstâncias.