Edição Especial Nesta edição: Anais do I Congresso Brasileiro de Dor Orofacial Tema: Disfunção Temporomandibular: enfoque contemporâneo PYX é uma palavra de origem grega e significa bússola A madeira para a confecção dessa bússola era muito apreciada para se fazerem trabalhos delicados e com que se faziam as primeiras caixas desses artefatos. A Sociedade Brasileira de Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial – SBDOF, é uma sociedade civil, de caráter cultural e científico, que visa congregar os Cirurgiões Dentistas inscritos no CFO como especialistas em Disfunções Têmporo-Mandibulares e Dor Orofacial, bem como Cirurgiões Dentistas de outras especialidades, generalistas, e profissionais de outras áreas da saúde. A SBDOF tem como objetivos: • • • • sistematizar e divulgar a prática, o ensino e a pesquisa desta especialidade no país, adentrando as instituições de ensino odontológico , incentivando a modernização dos materiais e métodos didáticos. colaborar para a atualização constante de nossos membros através de Encontros CientíficoCulturais, estimular e apoiar desta forma a pesquisa e a divulgação dos seus resultados para todos os interessados, incluindo o público leigo. promover intercâmbio com entidades congêneres nacionais e estrangeiras, de forma a lutar pela unificação da nomenclatura, direta e indiretamente relacionada ao campo da DTM e da Dor Orofacial. propor, aprovar e divulgar declarações oficiais sobre os temas de interesse da especialidade Diretoria (2012-2014): Presidente: Paulo César Rodrigues Conti Vice-Presidente: Simone Carrara Secretário: Rafael Santos Silva Tesoureiro: Rodrigo Weldel Coordenador da Comissão de Ensino e Pesquisa:Reynaldo Leite Martins Junior Coordenadora da Comissão de Comunicação: Juliana Stuginski Barbosa Coordenador da Comissão de Saúde Pública: João Henrique Padula 2 www.sbdof.com Programação I Congresso Brasileiro de Dor Orofacial Data: 17 e 18 de maio de 2013 Local: Hotel Maksoud Plaza, São Paulo - SP Estimados Colegas A palavra Congresso tem origem no latim - Com “junto” e gradi “caminhar” e tem o propósito de trocar ideias. Com este espírito construímos nosso primeiro encontro. Contamos com a presença de todos que acreditam que nossa especialidade precisa evoluir. Assim estaremos preparados cada vez mais para oferecermos solução aos nossos pacientes. Até já. Simone Carrara Presidente do I Congresso Brasileiro de Dor Orofacial Prezados Colegas É com muita satisfação que estamos realizando nosso I Congresso da SBDOF. Esta iniciativa é o resultado do esforço de muita gente, que sempre trabalhou pensando em oferecer a vocês um evento de nível elevado e atual. O mais importante, no entanto, é a SUA PRESENÇA, compartilhando conosco de momentos tão especiais!Aproveite nosso Congresso e tenho certeza que continuaremos juntos para o engrandecimento de nossa especialidade! Paulo Cesar Rodrigues Conti Presidente da Sociedade Brasileira de DTM e Dor Orofacial Apoio 4 Agência oficial Data: 17 e 18 de maio de 2013 Local: Hotel Maksoud Plaza, São Paulo - SP Data: 17 e 18 de maio de 2013 Local: Hotel Maksoud Plaza, São Paulo - SP Palestrantes 1. Adriana Lira Ortega Pós Doutoranda da disciplina de patologia da FOUSP; Doutora em Ciências Odontológicas pela USP; Mestre em morfologia pela Escola Paulista de Medicina (EPM) da Universidade de São Paulo (UNIFESP); Especialista em Odontopediatria pela Fundação para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico da Odontologia (FUNDECTO) da FOUSP; Especialista em Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais pelo CFO; Graduada em Odontologia pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). 2. Antônio Sérgio Guimarães Mestre em Morfologia pela Universidade Federal de São Paulo (1998); Doutor em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de São Paulo (2003); Professor afiliado da Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP; Responsável - Ambulatório de DTM e DOF do Hospital São Paulo - HSP/UNIFESP; Experiência na área de Odontologia, com ênfase em Disfunção Temporomandibular/Dor Orofacial, atuando principalmente nos seguintes temas: Fisiologia da ATM e músculos da mastigação, mecanismos geradores de dor miofascial por ponto gatilho. 3. Daniel Ciampi Araújo de Andrade Médico neurologista - Formação médica na Universidade de São Paulo (USP); Membro titular da Academia Brasileira de Neurologia; Doutor em Ciências pela Universidade de São Paulo; Subespecialização em dor crônica e neuromodulação em dor e Distúrbios de Movimentos na Universidade de Paris XI; Médico assistente do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo e Departamento de Neurologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. 4. Daniela Aparecida de Godoi Gonçalves Especialista em Dor Orofacial e Disfunção Temporomandibular pelo CFO; Mestre em Neurologia pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – USP; Doutora em Reabilitação Oral pela Faculdade de Odontologia de Araraquara – UNESP; Professora Assistente das Disciplinas de Disfunção Temporomandibular, Dor Orofacial e Oclusão, do Departamento de Materiais Odontológicos e Prótese da FOAr/UNESP; Docente do programa de pós-graduação em Reabilitação Oral da FOAr/UNESP; Membro da Sociedade Brasileira de Cefaleias e da American Headache Society; Experiência na área de Odontologia, com ênfase em Dor Orofacial e Disfunção Temporomandibular, atuando principalmente nos seguintes temas: epidemiologia, Dor Orofacial, neuralgia, articulação temporomandibular, dor, disfunção e cefaleia. 6 Data: 17 e 18 de maio de 2013 Local: Hotel Maksoud Plaza, São Paulo - SP Palestrantes 5. Evandro Francisco Faulin Fisioterapeuta Especialização em Ortopedia e Traumatologia - UnB - Brasília, 2001; Formação em reeducação postural pela Escola Brasileira de Osteopatia - EBOM - Brasília, 2003; Formação em Quiropraxia pelo Instituto Matheus de Souza - IMS - São Paulo, 2006; Mestrado em Ciências da Saúde - UnB - Brasília, 2010. 6. João Augusto Bertuol Figueiró Médico Clínico e Psicoterapeuta; Membro fundador, vice-presidente e editor científico do Instituto Zero a Seis – Primeira infância e Paz; Dedica-se ao estudo, ensino, pesquisa e publicações sobre as relações entre o cérebro e a mente, a neurologia e a psiquiatria; Possui prática em diferentes modalidades psicoterápicas na Divisão de Clínica Neurológica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC – FMUSP). 7. José Tadeu Tesseroli de Siqueira Doutorado em Ciências (Farmacologia) pelo Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (2000); Pós-doutorado no Departamento de Psicobiologia (Medicina do Sono) da UNIFESP (2009). Supervisor dos Cursos de Aprimoramento e Residência em Odontologia Hospitalar, área de Dor Orofacial, com bolsas do PAP/FUNDAP e do Governo Federal, do Hospital das Clínicas da FMUSP; Pesquisador e Orientador do Departamento de Neurologia e do Programa de Fisiopatologia Experimental da FMUSP; Ministrador e membro do conselho científico da Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas Membro da International Association for the Study Of Pain (IASP); Presidente da Sociedade Brasileira Para o Estudo da Dor; 8. Liete Maria Liarte Fiqueiredo Zwir Especialização em Odontopediatria pela Universidade de São Paulo (USP - FUNDECTO, 1986); Especialização em Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial pela Universidade Federal de São Paulo -UNIFESP (2003); Mestrado em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP (2005); Especialização em Ortodontia (2011); Doutorado em Ciências da Saúde Aplicadas à Pediatria pela Universidade Federal de São Paulo (2011); Atualmente é pesquisadora da Universidade Federal de São Paulo 7 Data: 17 e 18 de maio de 2013 Local: Hotel Maksoud Plaza, São Paulo - SP Palestrantes 9. Márcia Kii Médica Otorrinolaringologista Doutorado em Ciências pela Disciplina de Otorrinolaringologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo Sócia-diretora do Instituto Ganz Sanchez Tesoureira da APIDIZ - Associação de Pesquisa Interdisciplinar e Divulgação do Zumbido 10. Paulo César Rodrigues Conti Presidente da Sociedade Brasileira de Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial (SBDOF); Doutorado em Odontologia (Reabilitação Oral) pela Universidade de São Paulo (1993); Pós-doutorado pela University of Medicine and Dentistry of New Jersey, USA; Professor Titular da Faculdade de Odontologia de Bauru, da Universidade de São Paulo; Presidente da Comissão de Pós-Graduação da Faculdade de Odontologia de Bauru, da Universidade de São Paulo; Diplomado da American Board of Orofacial Pain; Membro Honorário da Academia Ibero Latino-Americana de Disfunción Craneomandibular Y Dolor Facial (AILDC); 11. Patrick Raymond Nicolas André Ghislain Stump Especialização em fisiatria com título pela Associação Brasileira de Medicina Física e Reabilitação em 1979; Médico fisiatra do Instituto Lauro de Souza Lima da Coordenadoria de Controle de Doenças do estado de São Paulo, do grupo de dor da neurologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP; Médico voluntário do Instituto de Ortopedia e Traumatologia da Faculdade de Medicina da USP; Experiência na área de Medicina, com ênfase em Dor, e Reabilitação em hanseníase atuando principalmente nos seguintes temas: dor, neuropatias, hanseníase, reabilitação e fisiatria. 12. Rafael dos Santos Silva Especialização em Prótese Dentária pela FOB-USP (2000); Especialização em Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial pelo CFO (2003); Mestrado em Odontologia (Reabilitação Oral) pela FOB-USP (2003); Doutorado em Odontologia (Reabilitação Oral - FOB-USP), com doutorado sanduíche de 1 ano na Universidade da Califórnia - Los Angeles (UCLA); Professor adjunto do Departamento de Odontologia da Universidade Estadual de Maringá (UEM) 8 Data: 17 e 18 de maio de 2013 Local: Hotel Maksoud Plaza, São Paulo - SP Palestrantes 13. Sérgio Nakazone Júnior Mestrado em Prótese Dentária pela Universidade de São Paulo (1999); Doutorado em Odontologia (Prótese Dentária) pela Universidade de São Paulo (2005); Especialização em Prótese Dentária pela Universidade de São Paulo (1993); Especialização em Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial pelo CFO (2002); Especialização em Ortopedia Funcional dos Maxilares pelo CFO (2002); Fundador e Ex-Presidente da Academia Brasileira de Fisiopatologia Crânio-Oro-Cervical (ABFCOC); Membro da Academia Ibero-Latinoamericana de Disfunción Craneomandibular Y Dolor Facial (AILDC); Membro do Serviço de Oclusão e ATM da FOUSP (SOA-USP); Diploma e Medalha Dr. Luis César Pannain de Honra ao Mérito na Especialidade de DTM e Dor Orofacial (2009, Sindicato dos Odontologistas do Estado de São Paulo); Prêmio Dr. Emil Adib Razuk de Honra ao Mérito (2006, Sociedade Paulista de Ortodontia). 14. Silvia Regina Dowgan Tesseroli de Siqueira Doutorado em Ciências (2006) e Livre Docência (2011) pelo Departamento de Neurologia da FMUSP; Professora Associada da EACH - Escola de Artes, Ciências e Humanidades, Universidade de São Paulo e membro da Equipe de Dor Orofacial e do Centro Interdisciplinar de Dor do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP; Experiência na área de Odontologia e Dor Orofacial, interação sensitiva somestésica, gustativa e olfativa, com ênfase em neuropatias trigeminais, atuando principalmente nos seguintes temas: Dor Orofacial, neuralgia trigeminal, neurocirurgia, dor, sensibilidade facial somatosensitiva, gustativa e olfativa, mecanismos moleculares das neuropatias trigeminais e neuralgia do trigêmeo. 15. Wladmir Antônio de Souza Dal Bó Especialista em Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial; Mestrado em Disfunção Temporomandibular pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP); Doutorado em Neurociências – Neurobiologia da Dor e Inflamação – pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). 9 Data: 17 e 18 de maio de 2013 Local: Hotel Maksoud Plaza, São Paulo - SP Moderadores - membros efetivos da SBDOF Ana Cristina Lotaif José Stechman Neto Mestre em Biologia Oral – UCLA Residência em Dor Orofacial – UCLA Diplomada pela Academia Americana de Dor Orofacial – AAOP Atualização Profissional em Medicina e Biologia do Sono – UNIFESP Certificada pela Associação Brasileira do Sono – ABS Prof. Adjunto da Universidade Tuiuti do Paraná Coordenador do CDATM ( Centro de Diagnostico e Tratamento da ATM) Eduardo Januzzi Leonardo Bonjardim Professor Adjunto - Universidade Federal de Sergipe Mestre e Doutor em Odontologia, área de concentração de Fisiologia Oral (FOP-UNICAMP) Doutor em Saúde Baseada em Evidências e mestre em DTM e Dor Orofacial (Escola Paulista de Medicina. UNIFESP) especialista em DTM e Dor Orofacial(CFO. Brasil) especialista em Prótese Dentária e em Periodontia (APCD .Bauru), especialista em Saúde Baseada Em Evidência (Hospital Sírio Libanês– SP), coordenador do ambulatório de Dor orofacial, DTM e Cefaléias (CETRO. MG. Brasil) Paulo Afonso Cunali João Paulo Tanganeli Roberto Garanhani Mestre em Morfologia- Unifesp Especialista em DTM Dor Orofacial e em Ortopedia Funcional dos Maxilares Coordenador de Pós graduação- APCD São Caetano e APCD Jardim Paulista Presidente da Câmara Técnica DTM DOF do CROSP Doutorando em Implantodontia (SLMandic) Mestre em Implantodontia - Universidade Federal de Santa Catarina. Especialista em Prótese (FOB-USP) Especialista em DTM-Dor Orofacial (CFO) Jorge Alberto von Zuben Mestre e Especialista em DTM e Dor Orofacial Coordenador da Especialização da ACDC - Campinas Membro da Sociedade Brasileira de Estudo da Dor Membro da Associação Brasileira de Sono 10 Prof. Adjunto Doutor do Curso de Odontologia da Universidade Federal do Paraná (UFPr) Especialista em DTM e DOF Responsável pela Disciplina de DTM e DOF - UFPr Responsável pelo Serviço de Dor Orofacial - UFPr Coordenador do Curso de Especialização em DTM e DOF – UFPr de Dor Orofacial Trabalhos Científicos I Congresso Brasileiro Data: 17 e 18 de maio de 2013 Local: Hotel Maksoud Plaza, São Paulo - SP Prêmio Professor Eleutério Martins Nome do prêmio ao melhor trabalho apresentado no I Congresso Brasileiro de Dor Orofacial, professor Eleutério era sobretudo um colega de mente jovem, inovadora, aberta, dinâmica, leal, humilde, e tantas outras qualidades que não caberiam nesse espaço. Ao nosso decano uma singela homenagem. Diretoria SBDOF Comissão Julgadora Rafael dos Santos Silva - Coordenador Especialização em Prótese Dentária pela FOB-USP (2000); Especialização em Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial pelo CFO (2003); Mestrado em Odontologia (Reabilitação Oral) pela FOB-USP (2003); Doutorado em Odontologia (Reabilitação Oral - FOB-USP), com doutorado sanduíche de 1 ano na Universidade da Califórnia - Los Angeles (UCLA); Professor adjunto do Departamento de Odontologia da Universidade Estadual de Maringá (UEM) Adriana Lira Ortega Pós Doutoranda da disciplina de patologia da FOUSP; Doutora em Ciências Odontológicas pela USP; Mestre em morfologia pela Escola Paulista de Medicina (EPM) da Universidade de São Paulo (UNIFESP); Especialista em Odontopediatria pela Fundação para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico da Odontologia (FUNDECTO) da FOUSP; Especialista em Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais pelo CFO; Reynaldo Leite Martins Jr. Especialista em Disfunções Temporomandibulares e Dor Orofacial pela Unifesp/Escola Paulista de Medicina-SP Especialista em Ortodontia pela Faisa/Sinodonto-MT Mestre em Morfologia pela Unifesp/Escola Paulista de Medicina-SP Professor de Investigação Científica da Faculdade de Odontologia do Univag-Centro Universitário 12 Emprego da escala de ansiedade e depressão em pacientes com DTM Antônio Sérgio Guimarães, Mestre em Morfologia pela Universidade Federal de São Paulo (1998); Doutor em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de São Paulo (2003); Professor afiliado da Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP; Responsável - Ambulatório de DTM e DOF do Hospital São Paulo - HSP/UNIFESP Cícero Pereira da Silva, Especialista em ortodontia, ,Mestrando em DTM/DOF Slmandic R e s u m o Anderson Lopes de Gois Santos, Especialista em ortodonotia - CIODONTO MG, Mestrando em DTM/ DOF - Slmandic (Campinas - SP), Professor adjunto do curso de especialização em orotodontia ABRAPO - BA Silvio Kiyoshi Watanabe, Especialista em orotodontia, Mestrando em DTM/DOF Slmandic Embora a etiologia da disfunção temporomandibular (DTM) ainda não esteja bem estabelecida, fatores psicológicos estão implicados na sua predisposição, iniciação e perpetuação. Estudos sugerem associação entre ansiedade e depressão com a dor, podendo ser evidenciado através de escalas padronizadas. Este trabalho tem o objetivo de demonstrar o método de aplicação da escala de ansiedade e depressão(HAD). A HAD é composta por um questionário com 14 questões ansiedade (A) e depressão (D), alternadamente. Em cada pergunta existem 4 respostas pontuadas de 0 a 3, compondo uma pontuação máxima de 21 pontos para cada escala. É dado o questionário ao paciente, onde o mesmo só pode marcar uma alternativa por pergunta. Após aplicação, é feito o somatório das respostas obtidas para cada subgrupo (ansiedade e depressão) sepraradamente. Se o valor encontrado for superior a 9, sugere a presença de algum grau de ansiedade e/ou depressão no paciente. A HAD pode ser utilizada para sugerir presença de ansiedade e depressão em pacientes com DTM. Cláudia Aparecida de Oliveira Machado, Especialista em Ortopedia Funcional dos Maxilares, Especialista em Odontopedia, PósGraduacão em Dor Orofacial e Disfuncão Temporomandibular pelo IEO - Bauru, [email protected] R e s u m o Tratamento das Dores Orofaciais de acordo com os mecanismos da dor A sensação dolorosa é um processo neurológico complexo onde vários eventos estão envolvidos. É da responsabilidade de cada profissional que se habilite a tratar Dor Orofacial ter os conhecimentos necessários para saber diagnosticar com precisão e tratar dores e desordens do aparelho mastigatório, região orofacial e outras estruturas relacionadas. Entretanto, a incapacidade de compreender os mecanismos de condução da dor pode levar a diagnósticos imprecisos e tratamentos ineficazes ou iatrogenias. Objetivo: Os estudos atuais preconizam estratégias de controle da Dor Orofacial com tratamentos reversíveis. Tendo em vista a diversidade de recursos terapêuticos atualmente utilizados, o objetivo deste trabalho é relacionar esquematicamente os recursos terapeuticos com as possibilidades de controle da neuroplasticidade - diminuição do estímulo periférico, bloqueio da transmissão de dor, aumento da resposta antinociceptiva - a fim de nortear a abordagem terapêutica adequada de acordo com o mecanismo da dor envolvido em cada patologia. Será apresentado um caso clinico de paciente com Disfunção Temporomandibular exemplificando o protocolo de tratamento Caso clínico: Paciente: sexo feminino, 44a, EVA-8 - diagnóstico: DTM muscular – dor miofascial – Pg – m. Masseter esquerdo; Cefaleia tensional . Tratamento – Diminuição estímulo periférico : dispositivo intraoral noturno ; Cuidados caseiros / educação do paciente ;Alteração comportamental ; Infiltrações Pg ; - Aumento da resposta antinociceptiva: ADT – Pamelor 10mg 1X ao dia; exercícios físicos; TCC. Conclusão: O profissional que se habilita a tratar Dor Orofacial deverá ter amplo conhecimento dos mecanismos da dor. A escolha do tratamento adequado da dor orofacial deverá ser mediante o conhecimento do mecanismo de dor envolvido na patologia. 13 NEURALGIA DO GLOSSOFARÍNGEO DE ORIGEM TUMORAL: RELATO DE CASO CLÍNICO Gisele Marchetti, Graduação. R e s u m o Veridiana Stange Nichel, [email protected] graduação. Daniel Bonotto, mestre Paulo Afonso Cunali, doutor Rafael Schlogel Cunali, especialista INTRODUÇÃO: A nevralgia do glossofaríngeo é uma neuropatia considerada rara que se manifesta na distribuição do IX par com dor em choque elétrico, muitas vezes associada a hiperalgesia e alodinea. Sua etiologia pode ser idiopática, relacionada a alterações vasculares ou a tumor intracraniano. OBJETIVO: Relatar caso de neuralgia do glossofaríngeo com etiologia tumoral, demonstrando seu diagnostico, exames realizados e tratamento. DESCRIÇÃO DO CASO CLÍNICO: Mulher de 60 anos procurou o ambulatório do curso de especialização em DTM e Dor Orofacial da UFPR com queixa de dor intensa em choque elétrico e pontadas de início súbito na região de rebordo inferior direito e base de língua direita. Relatou que os eventos eram deflagrados e exacerbados na mastigação, ao abrir a boca, rir e falar. A hipótese diagnóstica de Nevralgia do Glossofaríngeo foi testada pela depleção momentânea à aplicação de benzocaína 20% e pela remissão da dor com administração de Carbamazepina 400mg/dia. A paciente foi referida para serviço hospitalar de neurologia, onde após ressonância magnética foi diagnosticada lesão expansiva solida extra-axial na cisterna pré-pontina à direita, sugestiva de meningioma. CONCLUSÃO: O profissional deve estar atento no diagnóstico diferencial das dores orofaciais, especialmente nas neuropatias episódicas, pois a etiologia tumoral deve ser descartada. Nestes casos a rápida referência a centros terciários é fundamental para o bom prognóstico. Artrocentese assistida por vídeo no tratamento de deslocamento de disco sem redução refratário ao tratamento conservador DANIEL BONOTTO, Mestre em Ciencias da Saude pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Brasil(2010), Professor Adjunto da Universidade Positivo , Brasil. LUCIANA SIGNORINI, Doutora em Ciencias da Saude pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Brasil(2008), Professor da Universidade Positivo , Brasil. PAULO AFONSO CUNALI, Doutor em Ciências Médicas e Biológicas pela Universidade Federal de São Paulo, Brasil(2009),Professor Assistente IV da Universidade Federal do Paraná , Brasil. R e s u m o GUILHERME DOS SANTOS TRENTO, Residente em Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial da UFPR Introdução: As formas de tratamento consideradas não invasivas para as alterações internas das articulações temporomandibulares (ATM) descritas na literatura são muitas, incluindo aconselhamento, farmacoterapia, fisioterapia e dispositivos interoclusais. No entanto, alguns pacientes tornam-se refratários aos tratamentos conservadores, sendo indicados procedimentos mais invasivos como: artrocentese (procedimento cirúrgico minimamente invasivo de lavagem da articulação com remoção de áreas de aderência e mediadores inflamatórios), artroscopia e as cirurgias das ATM. A artrocentese pode ser seguida por viscossuplementação, que consiste na injeção intraarticular de hialuronato de sódio. Visa à depleção da dor e melhora da função articular, promovendo melhora qualitativa e quantitativa do líquido sinovial. Objetivo: Este trabalho objetiva discutir a técnica de artrocentese assistida por vídeo (one - point) seguida de viscossuplementação por meio do relato de um caso clínico. Descrição do Caso: A paciente de 21 anos de idade apresentava queixa de dor e limitação funcional por deslocamento de disco articular direito sem redução e esquerdo com redução de início há 2 anos. O tratamento conservador com placa oclusal e exercícios mandibulares não se mostrou eficaz, permanecendo com quadros recidivantes de dor articular bem localizada. Após o procedimento, em seis meses de acompanhamento, houve resultados de regressão do quadro de dor, com boa abertura bucal e em função mastigatória e fonética. Conclusão: A artrocentese assistida por vídeo seguida de viscossuplementação pode ser considerada uma alternativa eficiente para casos de DTM articular refratários a tratamento conservador. Palavras-chave: DTM, artrocentese, ácido hialurônico, viscossuplementação. 14 Eminectomia como tratamento de luxação de articulação temporomandibular Na existência de luxação de articulação temporomandibular prolongada há necessidade de procedimentos cirúrgicos para sua redução. Este tipo de acometimento leva a alterações morfológicas periarticulares como ligamentos e músculos, o que torna as alternativas conservadoras dificilmente resolutivas. Daniel Lemos, Residente Cirurgia E Traumatologia Bucomaxilofacial Leonardo Pinto Monteiro, Residente Cirurgia E Traumatologia Bucomaxilofacial Maria Aparecida de Albuquerque Cavalcante. Professora Titular da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Chefe do Serviço de Cirurgia Oral do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho/UFRJ R e s u m o Guilherme Machado Alvares De Lima, Residente Cirurgia E Traumatologia Bucomaxilofacial A eminectomia é uma técnica que permite a remoção do obstáculo anatômico para a movimentação articular. Paciente V.S., sexo feminino, 49 anos, melanoderma, compareceu ao Serviço de Cirurgia Oral do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho da Universidade Federal do Rio de Janeiro com luxação de articulação temporomandibular bilateralmente e duração de 4 meses, com histórico de tentativas de redução sem sucesso. Apresentava dor intensa em região pré-auricular bilateralmente, ligamentos e musculatura mastigatória, impossibilidade de fechamento de boca e dificuldades de alimentação e fala. A avaliação imaginológica da articulação demonstrou eminência articular com alteração anatômica, explicando portanto a incapacidade de redução conservadora da luxação. Propusemos o tratamento cirúrgico por meio de eminectomia bilateral com acesso pré-auricular. No pós-operatório imediato a paciente já apresentou retorno de abertura e fechamento de boca, sendo estas de valor limitado. Inseriu-se elásticos guias de oclusão em classe II e recomendou-se exercícios fisioterápicos para aumentar a amplitude de abertura bucal. Marilene De Oliveira Trindade, Pós-Doutora Em Odontologia Do Sono Pela Universidade De Santiago De Compostela – Espanha, Professora Da Disciplina De Prótese Da Faculdade De Odontologia Da Ufpe, Especialista Em Prótese Pela Unicamp, Coordenadora Do Projeto De Extensão De Dtm Da Ufpe Augusto César Menezes de Araujo Pereira, Biólogo pela UNICAP Joelma Maria Pereira Ribeiro, Cirurgiã-dentista pela UFPE Teresa Cristina de Siqueira, Psicóloga pelo Centro de Psicologia Hospitalar e Domiciliar (CPHD) Priscilla Albuquerque Monteiro, Fisioterapeuta pela UNIVERSO 15 R e s u m o III Seminário de DTM da UFPE Sendo a DTM uma patologia multifatorial, complexa que envolve todo o sistema estomatognático fomentam muitas dúvidas nos pacientes atendidos quantos as técnicas de tratamento aplicadas. Partindo dos anseios dos próprios pacientes em serem esclarecidos a respeito do que lhes ocorre, tomamos a iniciativa de promover um seminário anual direcionado a esse público alvo com foco nas possíveis etiologias da DTM, minimização da dor e do incômodo e higiene do sono. O Seminário teve os seguintes objetivos: 1) conscientização dos pacientes sobre sua disfunção, 2) ampliar a visão dos alunos de graduação sobre os metodos multidisciplinares de tratamento da parafunção DTM. 3) Conexão com as varias áreas da saúde. 4) Introdução de novas tecnologias no diagnóstico e tratamento de DTM. Esclarecemos na forma audiovisual a respeito das diversas modalidades de tratamento como placa acrílica estabilizadora e reposicionadora, ultrassom, eletromiografia, eletrognatografia, aconselhamento psicológico pela técnica cognitva-comportamental, higiene do sono e acupuntura. Tratou-se de um evento com explanações audiovisuais derivadas de atendimentos clínicos multidisciplinares (Odontologia, Psicologia, Fonoaudiologia, Fisioterapia) destinados aos pacientes com sinais e sintomas de disfunção temporomandibular. Os pacientes foram orientados quanto a técnica de relaxamento e para finalizar, participaram da prática lúdica de arte-educação da ikebana sanguetsu. O seminário de DTM direcionado aos pacientes abordou os temas propostos de forma simples e clara com a finalidade de entendimento e abrangência no tocante aos aspectos biopsicossociais inerentes a esse tipo de patologia. Paulo de Tarso Almeida Carvalho, Mestre em Morfologia – UNIFESP, Especialista em DTM e Dor Orofacial – UNIFESP, Especialista em Ortodontia e Ortopedia Facial - UNIFESP Valderez Aparecida de Freitas Rossi Carvalho, Especialista em DTM e Dor Orofacial – UNIFESP, Especialista em Ortodontia e Ortopedia Facial ABO/SP R e s u m o ATM bífida: Um achado tomográfico. Relato de caso. Alterações morfológicas da ATM raramente são perceptíveis ao exame físico, geralmente são achados imaginológicos. Uma boa anamnese e exame físico são fundamentais para definirmos a necessidade de exames complementares. O objetivo deste trabalho é demonstrar como a anamnese e exame físico, associados a um exame complementar correto, podem colaborar no diagnóstico preciso de uma alteração morfológica compatível com a queixa do paciente. Apresentamos o caso de uma paciente do gênero feminino, com 22 anos, em tratamento ortodôntico, encaminhada pelo endodontista que relatou dificuldade para a realização do tratamento endodôntico do dente 46, devido a limitação da abertura bucal. Entretanto, nem a paciente e nem o ortodontista percebiam a referida limitação. É de fundamental importância que o paciente esteja esclarecido de suas condições clínicas, mesmo que somente a proservação seja a situação mais favorável no momento. CASO CLÍNICO: O USO DA TERMOGRAFIA INFRAVERMELHA COMPUTADORIZADA NO DISGNÓSTICO DIFERENCIAL DE DOR OROFACIAL Juliana Zis, Fisioterapeuta - Esp. Acupuntura Graduanda em Odontologia Nereu Roque Dartora, Dentista - Mestre em Oclusão e Prótese Aluisio Otavio Vargas Avila, Educador Físico Doutor em Saúde e Educação Física Milton Antônio Zaro, Físico - Doutor em Engenharia Metalúrgica 16 R e s u m o Rodrigo Arenhart, Fisioterapeuta, Mestre em Biomecânica INTRODUÇÃO: este relato de caso clínico teve como objetivo realizar um diagnóstico diferencial de dor orofacial, através da Termografia Infravermelha Computadorizada, em um paciente do sexo feminino, 23 anos, após realizar uma cirurgia ortognática. DESCRIÇÃO DO CASO CLÍNICO: com 30 dias de pós-operatório, a paciente apresentava dor severa constante na hemiface esquerda (E) e limitação da abertura bucal (1,8 cm). OBJETIVOS: procurou-se verificar a hipótese diagnóstica de pontos gatilhos nos músculos mastigatórios ou de uma inflamação ocasionada por distúrbio interno da articulação Temporomandibular (ATM). MATERIAL E MÉTODOS: realizou-se a aquisição da imagem térmica e analisou-se as diferenças entre os pontos hipertérmicos (>0,5 ºC - significativo). RESULTADOS: não houve diferenças significativas entre as temperaturas máximas na hemiface direita (D) - ATM, Masséter e Temporal. Analisando-se a hemiface esquerda (E), a maior temperatura verificada nesta região foi sobre o Masséter (33,8⁰C). A diferença da temperatura máxima entre o Masséter E e a ATM E foi de 0,92 °C, e entre o Masséter E e o Temporal E foi de 1,15 °C. Já a diferença entre ATM E e Temporal E foi de 0,32 °C. Comparando-se ainda a diferença entre a maior temperatura da hemiface D - Temporal, com a da hemiface E - Masséter, esta foi de 0,90 °C. E finalizando, a diferença do Masséter E com a mesma área contralateral, esta foi de 1,34 °C. CONCLUSÃO: Estas c o m p a r a ç õ e s c o n f i r m a m a t r a v é s d o u s o d a Te r m o g r a f i a I n f r a v e r m e l h a Computadorizada, um ponto gatilho de dor miofascial no Masséter E, como queixa principal da dor apresentada por esta paciente. Técnica de Palpação e Agulhamento Seco Músculo Masseter. R e s u m o Silvio Kiyoshi Watanabe, Especialista em Ortodontia, Mestrando DTM/DOF Slmandic, Professor curso de Atualização em Ortodontia(IPPO-SJC) Resumo: Caso clínico demonstrando Técnica de palpação e agulhamento seco no musculo masseter,PGm referindo para musculo temporal. Antônio Sérgio Guimarães, Mestre em Morfologia pela Universidade Federal de São Paulo (1998); Doutor em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de São Paulo (2003); Professor afiliado da Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP; Responsável - Ambulatório de DTM e DOF do Hospital São Paulo - HSP/UNIFESP; Anderson Lopes de Gois Santos, Santos, A.L.G., Especialista em ortodontia, Mestrando em DTM/DOF slmandic, Professor adjunto do curso de especialização em ortodontia ABRAPO BA Cícero Pereira da Silva, Especialista em Ortodontia, Mestrando em DTM/DOF SLmandic PROPOSIÇÃO Demonstrar técnica de palpação e agulhamento seco no musculo masseter, para liberação de ponto gatilho mio facial. CASO CLÍNICO Paciente L.K.W, 60 anos, gênero feminino, apresentando como queixa principal, dor na região parotidea masseterica lado direito, dor cansada nota 07, 15 dias no mês, durando horas, ocorrendo com maior frequência no período vespertino, sem fator acompanhante,sem fator precipitante melhora quando faz bolsa de água quente. CONCLUSÃO O profissional deve estar habilitado para este procedimento, devendo ter conhecimento da anatomia dos músculos da face, onde irá realizar agulhamento seco, afim de evitar possíveis acidentes ao paciente. Influência da atividade física sobre a ansiedade e percepção álgica de indivíduos com dor miofascial Maria de Carvalho Dantas, Acadêmica da Universidade Federal de Sergipe Thaís Alves Barreto Pereira, Acadêmica da Universidade Federal de Sergipe Ana Izabela Sobral de Oliveira, Acadêmica da Universidade Federal de Sergipe Leonardo Rigoldi Bonjardim, Doutor, Docente do Depto de Fisiologia da Universidade Federal de Sergipe R e s u m o Ana Paula de Lima Ferreira, Mestrado Introdução: A Dor miofascial (DM) envolve mecanismos nociceptivos que podem ser influenciados pela ansiedade associada a potencialização da dor. A ausência de clareza sobre os efeitos da prática de atividade física regular sobre a percepção álgica e níveis de ansiedade de pacientes com DM inspira a realização de novas pesquisas. Objetivo: Avaliar a influência da atividade física sobre a ansiedade e percepção álgica de indivíduos com síndrome da dor miofascial. Material e Métodos: Foram selecionadas por critério de conveniência 74 acadêmicas da Universidade Federal de Sergipe com idade entre 18 e 30 anos que foram distribuídas em dois grupos: Caso e controle. Para mensuração da dor foi verificado o Limiar de dor à pressão (LDP) dos músculos trapézio e esternocleidomastoideo, escala visual analógica da dor (EVA) e aplicado questionário Idate Traço-Estado para avaliar a ansiedade. Resultados: O grupo DM demonstrou maior intensidade álgica do que o grupo controle contudo, a prática de atividade física nesse grupo não influenciou a percepção dolorosa. Para o grupo controle, a intensidade álgica esteve mais elevada entre as sedentárias (p=0,04). Houve correlação positiva entre percepção da dor e ansiedade em voluntários com DM (Teste de Pearson p= 0,007; IC (95%)= 0,12-0,64). Conclusão: Indivíduos com DM apresentam maiores níveis de dor e ansiedade do que indivíduos saudáveis. Os resultados apontam que a atividade física não favorece a redução da dor de portadores de DM, mas está associada a redução da dor nos indivíduos controles. Descritores: dor miofascial; ansiedade; percepção álgica; atividade física 17 Estudo sobre a prevalência de Bruxismo Noturno em militares do CBMERJ. R e s u m o Bianca de Araújo Wagner, Especialista em Dor Orofacial e Disfunção Temporomandibular O bruxismo é uma parassonia que afeta oito (8) por cento da população adulta. Suas principais características clínicas são desgaste dentário, ranger de dentes e dor nos músculos da mastigação. A etiologia é multifatorial associada a fatores como estresse, distúrbios de neurotransmissores e doenças ligadas ao sistema nervoso central. A atividade bombeiro militar exige muito de seus profissionais tanto no campo físico como no emocional. Nosso objetivo é determinar a prevalência de sinais clínicos de atividade presente e/ou pregressa de bruxismo excêntrico noturno (BEN), bem como sua percepção sobre a mesma, em militares do CBMERJ lotados no Complexo de Ensino Coronel Sarmento. Aplicamos em 100 militares (77homens e 23 mulheres) um questionário direto para o levantamento das variáveis: idade, sexo, presença ou ausência de BEN (presença de desgaste dentário incisal e/ ou oclusal), percepção do paciente da atividade e escolaridade. Não foi dada aos pacientes qualquer explicação prévia sobre o assunto. Os pacientes desdentados e/ou portadores de próteses totais foram descartados. Encontramos desgaste dentário oclusal e /ou incisal em 11 dos entrevistados (6 manifestam os sinais e percebem), 22 percebem a execução da atividade sendo que 16 não apresentaram qualquer sinal clínico desta patologia. Conclusão: • 11% apresentam sinais de desgaste dentário (incisal e/ou oclusal) característico de atividade presente ou pregressa desta patologia. • 22% dos militares percebem a atividade. • A faixa etária de maior prevalência foi de 30 a 40 anos. • Em relação a escolaridade encontramos uma maior prevalência dos sinais clínicos e percepção nos militares com nível superior. • Os homens são maioria no quartel, porém o que chamou atenção em nosso estudo é que dos pacientes que apresentam os sinais clínicos e não percebem 100% são homens, 80% tem nível superior. • 16% de militares que não apresentam sinais clínicos e percebem a atividade. Carmen paz santibañez Hoyuela, C.Dentista,especialista em disfunção temporomandibular e dor orofacial, mestranda da disciplina de reumatologia da EPM/UNIFESP Rita Nely Vilar Furtado, Médica reumatologista,doutora , Profª da disciplina de reumatologia da EPM/UNIFESP Aline Chiari, Fisioterapeuta, especialista em reabilitação em reumatologia e mestre em ciências básicas da saúde aplicadas à reumatologia Jamil Natour, Médico reumatologista, Livredocente e chefe do departamento de reumatologia da EPM/UNIFESP 18 R e s u m o AVALIAÇÃO OROFACIAL DE MULHERES COM ARTRITE REUMATOIDE Introdução: A artrite reumatoide (AR) é uma enfermidade autoimune articular agressiva, podendo causar deformidades articulares e consequente incapacidade física. A articulação temporomandibular (ATM) pode ser afetada por essa enfermidade. São poucos os estudos controlados que avaliaram a força de mordida (FM) e alterações orofaciais nessa enfermidade. Objetivos: Caracterizar as alterações orofaciais de pacientes com AR. Métodos: Foi realizado um estudo transversal com 150 mulheres, onde 75 eram pacientes com AR (Grupo AR) e as outras 75, mulheres saudáveis (Grupo Controle). Foram avaliadas em relação à dor, sons, dor à palpação dos músculos masseter e temporal e no polo lateral da ATM; queixas de alterações na oclusão; amplitude do movimento de abertura e fechamento bucal; queixa de cansaço durante a mastigação; relato de bruxismo do sono; hábitos parafuncionais; presença de rigidez matinal na ATM; e mensuração da FM de três regiões: incisivos e molares; foi aplicado o questionário OHIP-14. Resultados: A idade do grupo controle foi de 47,4 anos e do grupo AR foi de 49,2 anos, tempo de doença de 12,66 anos . Houve diferença estatística entre os grupos na avaliação orofacial, com piores valores para o grupo AR nas seguintes variáveis: cansaço durante a mastigação; alteração da oclusão; presença de rigidez matinal na ATM; dor a palpação nos músculos: temporal direito e esquerdo; masseter direito e esquerdo; polo lateral da ATM direito e esquerdo, presença de sons e do questionário OHIP-14. Os valores de FM no grupo controle e no grupo AR nas três regiões foram: incisivos , 126,5N e 92,80N; molares direitos 252,70N e 154,70N; molares esquerdos 249,20N e 170,30N. Conclusões: mulheres com AR apresentam mais sinais e sintomas na região orofacial ,menor FM e pior qualidade de vida relacionada à saúde bucal. Impacto da Dor e do Ruído Articular na qualidade e no custo de vida de sujeitos com Disfunção Temporomandibular Carolina Almeida Rodrigues, DDS, MS Takami Hirono Hotta, DDS, MS, PhD Melissa de Oliveira Melchior Marcelo Oliveira Mazzetto R e s u m o Laís Valencise Magri, DDS Introdução: As Disfunções Temporomandibulares (DTM) consistem em alterações nas estruturas do sistema estomatognático que podem afetar as atividades socioeconômicas do indivíduo, podendo causar alterações psicossociais, levando a uma diminuição na sua demanda de trabalho, gerando transtornos nos serviços de saúde pública e diminuição da economia. Objetivos: Avaliar o impacto da dor e do ruído articular na qualidade e no custo de vida de indivíduos com DTM. Materiais e Métodos: 80 pacientes foram avaliados na Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto/USP, e submetidos a exame clínico de acordo com o Research Diagnostic Criteria (RDC/TMD), ao Índice Craniomandibular (ICM-Fricton) e a presença dos ruídos articulares foi confirmada através da eletrovibratografia com o SonoPAK QS-System (BioResearch, INC, Milwaukee, Winconsin). O impacto na qualidade de vida foi avaliado com o questionário Oral Health Impact Profile (OHIP-14) e o custo através de um questionário específico. Resultados: Com a eletrovibratografia confirmou-se a presença de ruídos articulares em todos os sujeitos envolvidos, e os maiores valores numéricos foram encontrados nas articulações do lado esquerdo, tanto em abertura e no fechamento (56.78 ± 107.65 e 35.77 ± 66.87, respectivamente). O OHIP14 apresentou um valor médio de 10.64±5.63 (p = 0.0199), além disso, 80% da amostra avaliada já havia procurado algum tipo de tratamento e os gastos com medicação para dor variaram, entre 20% que não faziam uso de medicamento, valores abaixo de 100 reais (17.5%), 100 a 400 reais (32.5%), acima de 400 reais (5%) durante o ultimo ano e 31.25% faziam uso de medicamentos provenientes do Sistema Único de Saúde. Conclusão: A busca por tratamento para DTM é alta, sendo que a dor interferiu na qualidade e no custo de vida de indivíduos com DTM e o ruído articular interferiu apenas na qualidade de vida, devido a ausência de relatos empregando o ruído articular como queixa principal. Melissa de Oliveira Melchior, Mestre em Ciências Médicas Marcelo Oliveira Mazzetto, Doutorado em Dentística Restauradora /Livre-docencia, Professor Titular Carolina Almeida Rodrigues, Mestre em Odontologia Restauradora Laís Valencise Magri, graduação em odontologia, mestranda em Gestão da Clínica Wilson Mestriner Jr, Doutorado em Reabilitação Oral, Livre-docente 19 R e s u m o Variáveis mastigatórias de sujeitos com DTM intra-articular Introdução: De acordo com a Academia Americana de Dor Orofacial, pacientes com disfunção temporomandibular (DTM) comumente apresentam deficiências funcionais do sistema estomatognático, incluindo habilidade reduzida para mastigar. Objetivo: descrever os achados da função mastigatória de sujeitos com ruídos intra-articulares, baseado na análise clínica, eletromiográfica e eletrovibratográfica. Metodologia: Vinte e duas mulheres e 5 homens foram avaliados por fonoaudióloga experiente quanto à mastigação habitual de biscoito (tempo, número de golpes e tipo mastigatório) e à mastigação de cápsulas contendo grânulos a base de fucsina, as quais serviram para a determinação da eficiência mastigatória (EM) por espectrofotometria. A atividade eletromigráfica dos músculos mastigatórios foi captada durante as provas de mastigação com goma de mascar. Os ruídos intra-articulares foram mensurados por eletrovibratografia (EVG). Resultados: o tipo mastigatório predominante foi o preferencial à direita. O número de golpes foi fortemente correlacionado com o tempo da mastigação de biscoito (r=0,83;p<0,0001). A concentração de fucsina identificada por espectrofotometria variou de 0,05 a 1,6µg/mL, e não apresentou correlação com os dados EMG ou clínicos (p>0,05). Houve correlação positiva entre EVG e EM, porém sem significância (r=0,31; p>0,05). Não houve diferença estatística entre a EMG dos músculos temporais anteriores e masseteres. Não houve correlação entre as variáveis mastigatórias clínicas e EMG. A média do número de golpes foi maior à direita e da maior quantidade de ruído foi à esquerda, porém, não houve correlação estatística(p>0,05). Conclusão: A descrição dos achados da função mastigatória na amostra estudada permitiu uma reflexão crítica sobre as relações entre o exame clínico e o instrumental, contribuindo para o direcionamento do uso racional deste último no processo de diagnóstico dos distúrbios da mastigação. A futura comparação destes dados com os achados em um grupo controle permitirão uma análise mais concisa dos parâmetros utilizados. Cristiane Bortolas Lago, Mestranda DTM e Dor Orofacial Centro de Pós Graduação São Leopoldo Mandic. Antonio Sérgio Guimarães, Doutor em Ciências da SaúdeUNIFESP, Coordenador do Programa de Pós Graduação em DTM e Dor Orofacial São Leopoldo Mandic. Luciane Lacerda Franco Rocha Rodrigues, Doutora em Odontologia, Área de Concentração Fisiologia Oral (Laboratório de Dor Orofacial) Unicamp, Professora do Centro de Pós Graduação São Leopoldo Mandic R e s u m o Análise da relação entre o lado da mastigação e o lado da mordida cruzada, através de estudo eletrognatográfico, dos ciclos da mastigação O objetivo deste estudo foi avaliar a relação entre o lado da mastigação e o lado da mordida cruzada através de exame eletrognatográfico em indivíduos com mordida cruzada unilateral. O projeto de pesquisa deste trabalho foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa do Centro de Pesquisas Odontológicas do Centro de Pós-Graduação São Leopoldo Mandic, sendo aprovado sob o protocolo de nº. 2010/0213. A amostra foi obtida em 4 escolas da rede municipal de ensino da cidade de Bento Gonçalves, RS .Foram analisados os 5 primeiros ciclos da mastigação habitual de uma amêndoa, em eletrognatógrafo computadorizado, de 10 indivíduos, com idade média de 12,8 anos, com dentição permanente, sem sinais e sintomas de DTM e sem tratamento ortodôntico prévio, sendo 6 com mordida cruzada direita e 4 com mordida cruzada esquerda. Os ciclos foram analisados de acordo com o quadrante e o sentido em que o movimento foi realizado. Foram somados os ciclos para a direita e para a esquerda e aplicado o teste qui-quadrado, que foi significativo (pvalor: 0,041), isto é, houve diferença significativa entre o lado da mastigação e a mordida cruzada. Esta associação se deu entre MCD e lado de mastigação esquerda; e para MCE e lado de mastigação direita. Os sujeitos com mordida cruzada direita apresentaram 62,1% dos ciclos da mastigação para a direita e os indivíduos com mordida cruzada esquerda apresentaram 94,4% dos ciclos da mastigação também para a direita. Concluiu-se, então, que não existe relação entre o lado da mastigação e o lado da mordida cruzada. Dayse Regina Alves da Costa, Especialista em Biomecânica e Cinesioterapia Funcional, Docente do Curso de Fisioterapia da UFS, Pósgraduanda do Programa de Ciências da Saúde da UFS. Thaís Alves Barreto Pereira, Acadêmica do Curso de Fisioterapia da UFS Leonardo Melo Tavares, Acadêmico do Curso de Fisioterapia da UFS, Leonardo M. Tavares. Leonardo Rigoldi Bonjardim, Doutor Ana Paula de Lima Ferreira, Mestre, doutoranda no Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde da UFS. 20 R e s u m o Limiar de dor a pressão, incapacidade e mobilidade cervical de indivíduos com disfunção temporomandibular Introdução: Muitos estudos têm investigado a presença de sintomas cervicais em pacientes com disfunção temporomandibular (DTM).Embora a sintomatologia tenha sido estudada, não há consenso na literatura sobre a relação da incapacidade cervical e a DTM. Objetivo: Investigar a existência de sintomas cervicais e correlacionar esses achados à percepção álgica de pacientes com DTM. Material e Métodos: Participaram da amostra indivíduos de ambos os gêneros divididos em 2 grupos: indivíduos com DTM miofascial (n=15), avaliados pelo RDC/DTM e controles (n=20). Todos foram avaliados quanto à amplitude de movimento cervical pela biofotogrametria, o grau de incapacidade cervical pelo Índice de Incapacidade Cervical (NDI-Neck Disability Index); a avaliação da percepção álgica foi realizada por meio da escala visual analógica e do limiar de dor a pressão (LDP) dos músculos esternocleidomastoideo (ECOM) e trapézio. Resultados: O grupo com DTM miofascial apresentou valores significativamente maiores no NDI (p=0,0035) e menores para o LDP do ECOM (p=0,0343), mas não apresentou diferença para amplitude de movimento cervical quando comparado aos voluntários do Grupo controle. Foi encontrada uma correlação moderada positiva entre o a gravidade da DTM e o NDI no grupo DTM (Teste de Pearson p=0,0126), significando que quanto maior a gravidade da DTM maior a incapacidade cervical. Conclusão: Conclui-se que sujeitos com DTM miofascial apresentam maior incapacidade e LDP cervical, especialmente para o músculo ECOM; além disso, sugere-se que indivíduos com maior severidade da DTM apresentam maior incapacidade cervical. Descritores: disfunção temporomandibular; limiar da dor à pressão; incapacidade cervical. Dor Orofacial à Palpação e Dor no Corpo em Adolescentes: Relação entre Disfunção Temporomandibular Incidente e Persistente Giovana Fernandes, Estudante de pós-graduação , Doutorado em Reabilitação Oral, Faculdade de Odontologia de Araraquara, Univ Estadual PaulistaUNESP Cinara Maria Camparis, ProfessoraFaculdade de Odontologia de Araraquara, Univ Estadual PaulistaUNESP R e s u m o Fernanda Salloume Sampaio Bonafé, Estudante de pós-graduação , Mestrado em Reabilitação Oral, Faculdade de Odontologia de Araraquara, Univ Estadual Paulista-UNESP frequentemente a presença de doenças ou dor em outras regiões do corpo concomitantemente à DTM. Objetivo: Comparar o número de pontos de dor corporal, o número e a intensidade de pontos orofaciais dolorosos à palpação em adolescentes sem DTM, com DTM persistente e com DTM incidente. Métodos: Os indivíduos foram avaliados segundo o diagnóstico de DTM dolorosa (dor miofascial e/ou artralgia) por meio do Critério de Diagnóstico para Pesquisa das Desordens Temporomandibulares (RDC/TMD) em duas avaliações com intervalo médio de 1 ano. Na segunda avaliação, os indivíduos foram alocados em grupos denominados controle (duas avaliações DTM ausente), caso/persistente (duas avaliações DTM presente) e incidente (DTM presente apenas na segunda avaliação). O número de pontos corporais dolorosos foi computado com o Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares e considerado frequente quando o relato da dor foi positiva levando como referência o último ano e a última semana para cada uma das 9 regiões avaliadas. O número de pontos dolorosos à palpação e a intensidade da dor orofacial (grau 0 a 3) foram avaliados pelo RDC/TMD. A comparação entre os grupos foi realizada por meio da ANOVA. Resultados: Participaram do estudo 80 adolescentes com idade entre 12 e 15 anos. Quanto à distribuição dos grupos, foram 28 controles, 32 casos e 20 incidentes. O número de pontos dolorosos corporais e orofaciais assim como a intensidade da dor apresentaram diferença estatisticamente significativa entre os grupos (p≤0,01), sendo que o controle apresentou menor valor para todas as variáveis e o grupo incidente foi igual ao caso/ persistente somente quanto ao relato de dor no corpo. Conclusão: A presença da DTM está associada ao número de pontos dolorosos sendo que adolescentes com DTM persistente apresentam maior número de pontos orofaciais dolorosos à palpação e maior intensidade da dor. FAPESP:2012/05508-0 Ieda Milani de Lucena, Mestre em DTM/DOF, Especialização em Ortodontia e Ortopedia Facial Antônio Sérgio Guimarâes, Mestre em Morfologia pela Universidade Federal de São Paulo (1998); Doutor em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de São Paulo (2003); Professor afiliado da Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP; Responsável – Ambulatório de DTM e DOF do Hospital São Paulo – HSP/UNIFESP; Experiência na área de Odontologia, com ênfase em Disfunção Temporomandibular/Dor Orofacial, atuando principalmente nos seguintes temas: Fisiologia da ATM e músculos da mastigação, mecanismos geradores de dor miofascial por ponto gatilho. R e s u m o AVALIAÇÃO LONGITUDINAL E CORRELAÇÃO ENTRE SINTOMAS DE DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR E O ÍNDICE DE ANSIEDADE E DEPRESSÃO EM ALUNOS DE CURSO PRÉVESTIBULAR INTRODUÇÃO: Diante da complexidade etiológica multifatorial das disfunções temporomandibular (DTM), especialmente em relação aos fatores psicossociais, torna-se necessário estudar se há correlação entre os sintomas de DTM e os quadros de ansiedade e depressão. OBJETIVOS: Avaliação longitudinal e correlação entre os sintomas DTM e o índice de ansiedade e depressão. PROPOSIÇÃO: qual o índice de ansiedade, depressão e de sintomas de DTM nos alunos pesquisados; qual o índice de ansiedade e depressão dos alunos com sintomas de DTM; se existe correlação entre os quadros de ansiedade e depressão em relação aos sintomas de DTM nesta amostra e se os sintomas de DTM se apresentaram como uma variável constante ou flutuante neste grupo. MATERIAIS E MÉTODOS: 153 alunos do curso pré-vestibular responderam ao questionário de sintomas de disfunção temporomandibular recomendado pela Academia Européia de Desordens Craniomandibulares e ao questionário validado de Escala de Ansiedade e Depressão-HAD, no início (T1) e no final (T2) do curso preparatório para o vestibularintervalo de 110 dias. Análise estatística: teste Qui-quadrado e Cochran (p<0,05). RESULTADOS: O índice de ansiedade dos alunos foi de 48% em T1 e 52% em T2, o índice de depressão dos alunos foi de 12% em T1 e 22% em T2 e o índice de sintomas de DTM no grupo estudado foi de 65% em T1 e também em T2;o índice de ansiedade no grupo de alunos com sintomas de DTM foi de 62% em T1 e 61% em T2 e o índice de depressão no grupo de alunos com sintomas de DTM foi de 16% em T1 e 26% em T2. CONCLUSÃO: houve correlação entre ansiedade e sintomas de DTM (p=0,000); não houve correlação entre depressão e sintomas de DTM (p>0,05) e os sintomas de DTM foram uma variável flutuante neste grupo. CORRELAÇÃO ENTRE DOR MIOFASCIAL E CONTATO DENTÁRIO Antonio Sergio Guimarães, Doutor em Ciências da Saúde R e s u m o José Artur Cunha Pupo, Especialista em Ortodontia/ Ortopedia Facial, Especialista em DTM/DOF, Mestre em DTM/DOF INTRODUÇÃO: Acredita-se que o apertamento dentário ou contato dental durante o dia (período em que se está acordado) pode ter um importante papel na etiologia das DTM, principalmente em relação a dor muscular . PROPOSIÇÃO:O objetivo desta pesquisa foi avaliar em indivíduos com DTM, se há um período do dia em que a dor na face /cefaleia são predominantes e também verificar a correlação entre: dor na face/cefaleia com dor generalizada e com contato dentário diurno. MATERIAL E MÉTODO: Para isso, foi avaliada uma amostra de 39 indivíduos, que foram classificados como grupo I (dor miofascial) pelo protocolo RDC/TMD (eixo I). A todos os indivíduos foram dadas as instruções para preenchimento de um “Questionário de Avaliação”. Esse questionário deveria ser preenchido por cinco dias consecutivos, no período entre 8:00 e 21:00 horas, sem horário pré-determinado, apenas quando fosse solicitado por meio de uma mensagem SMS pelo aparelho de telefonia celular, em três eventos por dia. RESULTADOS: Os dados foram submetidos à analise estatística de McNemar e teste Exato de Fisher (p<0,05). A prevalência de dor nos períodos matutino foi 82%, no vespertino de 69% e no noturno de 72%. A correlação entre dor na face/cefaleia com dor generalizada foi nos período matutino p=0,2351, no vespertino p=0,5904 e no noturno p=0,1713 . Para a correlação entre dor na face/cefaleia e contato dentário diurno, no período matutino foi p=1,000 no vespertino p=0,2618 e no noturno p=0,0221. CONCLUSÃO: a)Dor na face/cefaleia são prevalentes nos períodos matutino e noturno; b)dor na face /cefaleia não apresentaram correlação com a presença de dor generalizada; c) a correlação da presença de dor na face/cefaleia e contato dentário só esteve presente no período noturno Josiane Pereira da Silva, Graduado em Bacharelado em Fisioterapia na Universidade Estadual do Norte do Paraná UENP - CCS. Paulo Fernandes Pires, Docente da Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP) – Centro de Ciências da Saúde (CCS); Jacarezinho, Paraná – Brasil. Fábio Antônio Néia Martini, Diretor de Campus da Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP) – Centro de Ciências da Saúde (CCS); Jacarezinho, Paraná – Brasil. 22 R e s u m o Análise da Amplitude de movimento da Articulação Temporomandibular em mulheres com Disfunção Temporomandibular Introdução: A articulação temporomandibular (ATM) integra uma das mais complexas unidades anatômicas e funcionais do corpo humano. Devido a isso, um desarranjo na mecânica da ATM pode desencadear a disfunção temporomandibular (DTM), no qual apresenta maior prevalência no gênero feminino. Objetivo: Comparar a amplitude de movimento (ADM) da articulação temporomandibular em mulheres com DTM e assintomáticos. Métodos: A pesquisa teve como delineamento o estudo observacional transversal caso-controle. A amostra foi composta por 31 indivíduos do gênero feminino, com idades entre 18 e 25 anos, distribuídas em dois grupos, grupo DTM (n=21) e grupo controle (n=10, assintomático). A análise da ADM da articulação temporomandibular foi realizada por meio do instrumento paquímetro, no qual foram avaliados os movimentos de abertura, desvio lateral direito e esquerdo e protrusão da ATM. A linha de base – DOR, e o ritmo mandibular, durante o movimento de abertura e fechamento da ATM, foram avalidos apenas no grupo DTM. Para a análise estatística utilizou o teste Shapiro-Wilk para testar a normalidade dos dados, seguido da comparação dos dados por meio do teste t de student. Para diferença significativa foi considerado o valor de p<0.05. Resultados: Não foi constatada diferença significativa entre os grupos DTM e controle nas ADM da articulação temporomandibular (p>0.05), porém observou-se alto percentual de deflexão (66.67%) no grupo DTM. Conclusão: Portanto, conclui-se que mesmo na ausência de limitações significativas de ADM da articulação temporomandibular, importantes alterações do ritmo da ATM estão presentes em indivíduos com DTM. Estudo do posicionamento condilar de sujeitos com Disfunção Temporomandibular Laís Valencise Magri, Laís Valencise Magri, DDS Takami Hirono Hotta, PhD César Bataglion, PhD R e s u m o Melissa de Oliveira Melchior, MS Introdução: O RDC/TMD estabelece critérios clínicos de diagnóstico das disfunções temporomandibulares (DTM), que podem ser somados a exames complementares. Neste sentido, as radiografias transcranianas se mostram uma opção barata e acessível de visualização do posicionamento condilar. Objetivo: Avaliar o posicionamento do côndilo em relação à fossa articular na posição de Máxima Intercuspidação Habitual (MIH) em um grupo de pacientes com DTM, através de radiografias transcranianas da ATM e correlacionar estes achados com dados clínicos obtidos pelo RDC/TMD. Material e Métodos: Foram analisadas as radiografias transcranianas (bilateral) de 12 (n) sujeitos com DTM segundo a técnica proposta por Maia Campos & Bataglion (1994) e os dados obtidos foram lançados no software ATM, que calcula matematicamente o posicionamento do côndilo dentro de um plano cartesiano. Os dados referentes às ATMs direita e esquerda foram correlacionados com os diagnósticos clínicos de cada sujeito (RDC/TMD). Resultados: Não houve diferença estatisticamente significante nos valores da angulação do deslocamento (T-student, p=0,20) e módulo de deslocamento do côndilo (T-student, p=0,95) comparando ATM direita e esquerda, todavia na ATM direita houve tendência de maior deslocamento (média 10.4º e 0,66mm), quando comparada com a ATM esquerda (média 7.9º e 0,42mm). Com relação ao RDC/TMD, 4 sujeitos foram diagnosticados com dor miofascial com limitação, 5 com dor miofascial sem limitação e apenas 1 com deslocamento de disco com redução. Não houve correlação entre o posicionamento do côndilo na fossa articular e o diagnóstico clínico obtido através do RDC/TMD (Correlação de Pearson, p=0,82/ r=-0,072). Conclusão: Levando em consideração que as radiografias transcranianas são pouco precisas e apresentam sobreposição/distorção de estruturas, pode-se concluir que alterações no posicionamento do côndilo parecem não se relacionar diretamente com a manifestação clínica da DTM, todavia são necessários outros estudos (incluindo grupo controle) para confirmar estes achados. Leonardo Rigoldi Bonjardim, Doutor em Odontologia, área de concentração Fisiologia Oral Ana Paula de Lima Ferreira, Mestre, Doutoranda em Ciências da Saúde, Docente do Departamento de Fisioterapia da UFS Ana Izabela Sobral de Oliveira, Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal de Sergipe (UFS) Maria de Carvalho Dantas, Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal de Sergipe (UFS) Dayse Regina Alves da Costa, Fisioterapeuta, Mestranda em Ciências da Saúde 23 R e s u m o Levantamento epidemiológico de bruxismo, qualidade de sono e disfunção temporomandibular em estudantes universitários Introdução: Acredita-se que bruxismo, má qualidade do sono e disfunção temporomandibular (DTM) sejam entidades clínicas frequentemente associadas. Os sinais e sintomas dos portadores de bruxismo do sono podem predispor ao aparecimento de DTM porque os indivíduos com bruxismo do sono queixam-se de dor orofacial e rigidez mandibular matinal e apresentam mialgia mastigatória no dia subsequente a uma noite com atividade oromandibular intensa. Além disso, a associação de alterações do sono na gênese do bruxismo revela-se pelo fato de que a maioria da população com bruxismo apresenta sinais de sono não reparador. Objetivo: avaliar a prevalência e a associação de DTM, bruxismo e qualidade do sono de universitários. Material e Métodos: Foram utilizados para avaliação: Inquérito para Diagnóstico de Bruxismo, Índice Anamnésico de Prevalência e Etiologia de DTM e de Índice de Qualidade do Sono. O estudo foi do tipo descritivo, transversal e para análise dos dados foi utilizada estatística descritiva com valores relativos e absolutos. O estudo envolveu 365 indivíduos, sendo que a maior parte eram mulheres e indivíduos menores de 21 anos. Resultados: A prevalência de DTM foi de 49,32% (n=180). O auto-relato de bruxismo ocorreu em 28,77% da amostra, destes apenas quatro casos foram classificados como bruxismo severo. A maioria dos voluntários 56,71% (207) apresentou qualidade de sono considerada ótima. O bruxismo e gênero se associaram significativamente com a DTM (respectivamente p=0,0022 e p=0,0399), o que não foi verificado entre DTM e qualidade do sono. O teste de Regressão Logística Simples revelou que o Bruxismo e o gênero feminino influenciam a ocorrência de DTM em 40% e 18% respectivamente. Conclusão: Foi possível verificar que apresentar bruxismo e pertencer ao gênero feminino são fatores de influência para a presença da DTM. Além disso, pôde-se verificar que o distúrbio do sono e gênero feminino contribui para os sinais e sintomas de Bruxismo. Dilene Marques Henriques de Albuquerque, Especialista em Disfunção da Articulação Temporomandibular e Dor Orofacial - Conselho Federal de Odontologia; Especialista em Ortodontia e Ortopedia Facial - Sociedade dos Cirurgiões Dentistas de Pernambuco; Aluna do mestrado de Disfunção da Articulação Temporomandibular e Dor Orofacial - Faculdade São Leopoldo Mandic. Luciane Lacerda Franco Rocha Rodrigues; Doutora em Odontologia; Área de concentração Fisiologia Oral Unicamp; Professora do Centro de Pesquisa Odontológica São Leopoldo M; R e s u m o DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR EM PACIENTES COM QUEIXA DE OTALGIA Antonio Sérgio Guimarães; Doutorado em Morfologia - Universidade Federal de São Paulo, UNIFESP, Mestrado em Morfologia - Universidade Federal de São Paulo, UNIFESP, Professor Afiliado - Escola Paulista de Medicina - UNIFESP Marcelo Lucchesi Teixeira; Doutor em prótese Universidade de SP Este painel apresenta uma pesquisa cujo objetivo foi avaliar a prevalência de Disfunção Temporomandibular (DTM) nos pacientes que procuraram o otorrinolaringologista com queixa de otalgia, sendo excluídos os pacientes com otalgia primária. Para a coleta de dados, aplicamos o questionário da Academia Europeia de Dor Orofacial. Dos 114 indivíduos entrevistados, setenta e cinco responderam afirmativamente a pelo menos uma das 4 perguntas do questionário. Estes 75 foram encaminhados para avaliação clínica com a pesquisadora que obedeceu aos critérios do Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders (RDC/TMD), mas apenas 50 compareceram. Os dados colhidos foram tabulados e processados, utilizando-se os programas Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), Minitab16 e Excel 2010. Os resultados obtidos apontaram que 10% dos informantes enquadraram-se na categoria “Sem Classificaçâo; 78% apresentaram Dor Miofascial; 18% Dor Miofascial com Limitação de Abertura; 24% Deslocamento do Disco com Redução e 18% Artralgia. A análise dos dados permitiu-nos concluir que 90% dos pacientes encaminhados pelos otorrinolaringologistas, com queixa de otalgia e sem evidências de otite externa aguda e otite média aguda, apresentavam um ou mais tipos de DTM e, ainda, que a Dor Miofascial apresentou diferente estatísticamente. Palavras-chave: Otalgia; Disfunção Temporomandibular; Alexandre César Lima Verde de Lima, Mestre em Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial, C.P.O. - CENTRO DE PESQUISAS ODONTOLÓGICAS, SÃO LEOPOLDO MANDIC ANTONIO SÉRGIO GUIMARÃES, Professor Doutor do Programa de Mestrado Profissional do C.P.O. - CENTRO DE PESQUISAS ODONTOLÓGICAS SÃO LEOPOLDO MANDIC 24 R e s u m o TRADUÇÃO, ADAPTAÇÃO CULTURAL E VALIDAÇÃO DO INSTRUMENTO PRISM (PICTORIAL REPRESENTATION OF ILLNESS AND SELF MEASURE) PARA OS PACIENTES COM DOR OROFACIAL INTRODUÇÃO: este estudo teve como propósito realizar a tradução, adaptação cultural e validação do instrumento PRISM (Pictorial Representation of Illness and Self Measure) no contexto brasileiro para pacientes com dor orofacial. O PRISM é um novo método não verbal de visualização desenvolvido e validado para medir a carga de sofrimento percebida pelo paciente associada à sua doença. MATERIAIS E MÉTODOS: o processo de adaptação cultural foi desenvolvido conforme os padrões metodológicos internacionais recomendados, envolvendo as etapas de tradução do instrumento para o idioma alvo, retrotradução para o idioma de origem, revisão por um comitê multidisciplinar e pré-teste, realizado em 30 pacientes. As propriedades psicométricas do PRISM foram avaliadas por meio de sua aplicação em 116 pacientes com dor orofacial que procuraram atendimento na Clínica de Dor do Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic. A confiabilidade foi avaliada por meio da estabilidade teste-reteste bem como pelo índice de correlação intraclasses (ICC), que se mostrou altamente significante (0,991). A validade foi obtida por meio da análise de correlação dos escores do PRISM com os escores da Escala Numérica de Dor (END), do Índice de Gravidade de Insônia (IGI) e da Escala "Hospital Anxiety and Depression" (HAD). RESULTADOS: Os valores de correlação encontrados indicam que o PRISM possui correlação estatisticamente significante (diferente de zero) com todos os testes propostos. Foi encontrada correlação negativa e regular (-42%) entre o PRISM e a END, bem como correlações negativas e ruins do PRISM com o IGI (-24,1%), HAD-ansiedade (-25,2%) e HADdepressão (-21,8%). Os achados encontrados se mostraram de acordo com os dos demais estudos de validação do PRISM em outras doenças. CONCLUSÃO: os resultados indicam que o processo de adaptação cultural foi realizado com sucesso e que a versão adaptada apresenta medidas psicométricas confiáveis e válidas na cultura brasileira. Levantamento Epidemiológico de Disfunções Temporomandibulares em uma Universidade Pública do Rio de Janeiro JULIANA PEREIRA DA COSTA, Cirurgiã-Dentista ANDRÉA VIDEIRA ASSAF, Doutor - Prof. Adjunto Universidade Federal Fluminense - Nova Friburgo/RJ MARCELO GOMES SILVA, Doutor - Prof. Adjunto Universidade Federal Fluminense - Nova Friburgo/RJ FÁBIO RENATO PEREIRA ROBLES, Doutor - Prof. Adjunto - Universidade Federal Fluminense - Nova Friburgo/ RJ R e s u m o RENATA NOGUEIRA BARBOSA, Cirurgiã-Dentista, Especializanda em DTM/DOF na UNIFESP A disfunção temporomandibular (DTM) é um conjunto de distúrbios que envolvem os músculos mastigatórios, a articulação temporomandibular (ATM) e estruturas associadas, cuja etiologia é multifatorial. O objetivo deste estudo foi determinar a prevalência de sintomatologia temporomandibular entre funcionários, docentes e discentes dos três cursos que compõem o Pólo Universitário de Nova Friburgo da Universidade Federal Fluminense - (PUNF-UFF): biomedicina, fonoaudiologia e odontologia. Os dados foram obtidos por meio da aplicação de questionário proposto pela Academia Americana de Dor Orofacial, que foi respondido por 575 voluntários com idade média de 24 anos e 7 meses. Foi observada maior proporção de respostas afirmativas em indivíduos do gênero feminino e em estudantes (destes, do curso de Odontologia, dos períodos mais avançados e aqueles que não moram com a família). Em relação à etnia auto-declarada, não foram encontradas diferenças. A aplicação do questionário proposto mostrou-se eficaz no levantamento da sintomatologia na pré-triagem, mas não deve ser a única ferramenta de diagnóstico. A partir dos dados obtidos serão chamados para possível classificação no Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders - RDC/TMD, aqueles que responderam “sim” a pelo menos uma das perguntas do questionário. Palavras-chave: Articulação Temporomandibular. Transtornos da Articulação Temporomandibular. Cefaleia. Odontologia. Cervicalgia. Epidemiologia Sérgio Moura Guimarães, Mestre e Especialista em DTM e DOF Antonio Sérgio Guimarães Luciane Lacerda Franco Rocha Rodrigues Natália Pinheiro Ribeiro, Mestranda e Especialista em DTM e DOF Gilson Tadao Enoki Kihara, Mestrando em DTM e DOF 25 R e s u m o PREVALÊNCIA DE SINTOMAS DE DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR E O IMPACTO DESTES EM SERVIDORES DO TRT DA 15ª REGIÃO, CAMPINAS-SP, ANO O objetivo desse estudo foi avaliar a prevalência de sintomas de disfunção temporomandibular (DTM) em uma população de servidores do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, Campinas, São Paulo, Brasil. Foi aplicado um questionário, contendo o protocolo de rastreamento de rotina recomendado aos clínicos gerais pela Academia Europeia de Desordens Craniomandibulares (EACD), acrescido de mais 3 perguntas, acerca do impacto negativo da condição na vida da pessoa, o comportamento de procura por tratamento e a remissão ou melhora da mesma. Este foi transposto para o programa GOOGLE DOCS e enviado por correio eletrônico para 3408 funcionários, obtendo-se retorno de 544 respostas (182 do gênero masculino e 362 do feminino). Os resultados da pesquisa mostraram uma prevalência estimada a partir do auto relato de 48,81% de pacientes com propensão de desenvolver DTM, tendo o gênero feminino 1,939 vezes mais chances de desenvolvê-la que o masculino. Dor na face, têmporas, mandíbula, ATM e cefaleia foram os sintomas mais relatados. Dentista ortodontista foi o profissional mais procurado para tratamento. Respostas de remissão ou melhora dos sintomas foram significativamente maiores com o aumento da faixa etária.Palavras-chave: Disfunção Temporomandibular, epidemiologia, prevalência, questionários. COMPARATIVE CLINICAL STUDY OF LIGHT ANALGESIC EFFECT ON TEMPOROMANDIBULAR DISORDER (TMD) USING RED AND INFRARED LED-THERAPY Rosane de Fatima Zanirato Lizarelli., Especialista em Dentistica Restauradora pelo FORP-USP. Mestre e Doutora em Ciencias peo IFSC-USP, PosDoutora em Biofotonica pelo IFSC-USP. Vanderlei Salvador Bagnato, Doutorado em Física pelo Massachusetts Institute of Technology, Estados Unidos. Professor Titular da Universidade de São Paulo , Brasil. R e s u m o Vitor Hugo Panhóca, Especialista em Ortodontia, Dor Orofacial e Disfunção Temporomandibular, Mestre em Biotecnologia (UFSCar), Doutorando em Biotecnologia (UFSCar). Aims: The low intensity laser therapy has been widely applied in pain relief in several clinical situations. With the advent of new LED-based (light emitting diode) light sources, the need of further clinical experiments aiming to compare the effectiveness between them is paramount. Method: This study proposes an evaluation of analgesic effect in TMD (temporomandibular disorders) using two different LEDs systems, one emitting at the spectral band of red (630 +/-5 nm) and the other at infrared band (880 +/-5 nm), and compare the results with a laser treated control group (780nm diode laser using 105.7 J/cm2). Mandibular range of motion and report of pain were evaluated via appropriate equipment developed to do this end. Power output was 150mW, tip area was 0.38 cm² for both sources. Fluency or dose chosen was 24 J/cm² for each point of application, around the TMJ, on both sides. Five points were irradiated TMJ and temporal and masseter muscles. Eight irradiation sessions were done and follow up care was performed 7 and 30 days, after last session. Thirty patients were treated and they were selected randomly for each treatment, resulting in 10 patients per group (infrared LED, red LED and Control Group using infrared Laser). Results: Kruskal Wallis statistic test and Chi-square, at the significance level of 5%, resulting in a non-significant difference among treatments (red LED, infrared LED, and infrared laser). Conclusion: Ledtherapy (LEDT) can be indicated to treat TMD, due to its positive clinical results. DOR MIOFASCIAL DOS MÚSCULOS MASTIGATÓRIOS E COMORBIDADES Bérthalo Franco Fonseca, Graduado em Odontologia pela Universidade Vale do Rio Doce - UNIVALE (1986); pósgraduado em Ortodontia pelo American Institute for Bioprogressive Education – Arizona, EUA (1990); especialista em Ortodontia pela Associação Brasileira de Odontologia Seção Minas Gerais Regional Alfenas – ABO/MG Alfenas (1995) e mestre em Ciências da Reabilitação pelo Centro Universitário de Caratinga – UNEC (2008). Atualmente é professor visitante da Universidade Católica de Petrópolis UCP. Fonseca, B. F. Marcus Vinicius de Mello Pinto , Graduado em Fisioterapia pela Faculdade de Reabilitação e Assistência a Criança Excepcional – FRASCE/RJ (1991); aperfeiçoamento em Reabilitação Orofacial pela Faculdade de Odontologia da Univers Sebastião David dos Santos-Filho, Graduado em Ciências Biológicas pela Universidade Gama Filho – UGF (1983); graduado em Fisioterapia pela Universidade Gama Filho – UGF (1997); mestre em Biologia Humana e Experimental pela Univers 26 R e s u m o Nilton Ruste de Carvalho Júnior, Graduado em Odontologia pela Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG (1989); especialista em Prótese Dentária pela Associação Brasileira de Odontologia Seção Minas Gerais - ABO/MG (1994); especialista em Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial Introdução: Dor miofascial dos músculos mastigatórios (DMF) é um dos diagnósticos mais prevalentes na prática clínica e estudos têm demonstrado sua associação com cefaléias primárias e/ou secundárias. Objetivos: Verificar presença e grau de associação de migrânea com aura (McA) e migrânea sem aura (MsA) com DMF. Material e Métodos: Universitários do Curso de Farmácia do Centro Universitário de Caratinga foram selecionados aleatoriamente, através de amostra estratificada proporcional, e responderam dois questionários: Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders (RDC-TMD) e Procefaléia. Esclarecida a forma de preenchimento e sanadas todas as dúvidas, os questionários foram respondidos, sem a colaboração do examinador, de modo que não se criasse uma possibilidade de interferência nos resultados do exame a ser realizado. Posteriormente, foi realizado o exame clínico do RDC-TMD. Por último, os universitários foram divididos em três grupos: “Sem Disfunção Temporomandibular” (DTM) controle, “Com DTM” e “Com DMF”. A análise dos questionários Procefaléia e o diagnóstico das cefaleias, baseando-se nos critérios da 2ª edição da Classificação Internacional das Cefaleias, foram realizados por um neurologista que desconhecia a manifestação dos participantes em relação à DMF. Presença e grau de associação foram testadas respectivamente através do teste Qui-quadrado (X2) e do coeficiente de Yule (Y). Resultados: De oito universitários que não apresentavam cefaleia: 6 pertenciam ao grupo “Sem DTM”, 2 “Com DTM” e 1 “Com DMF”. De oito que apresentavam McA: 3 pertenciam ao grupo “Sem DTM”, 5 “Com DTM” e 4 “Com DMF”. De dez que apresentavam MsA: 1 pertencia ao grupo “Sem DTM”, 9 “Com DTM” e 7 “Com DMF”. A relação entre McA e MsA e o grupo “Com DTM” não foram analisadas neste resumo. Conclusões: 1- Não houve associação significativa entre McA e DMF (p>0,05). 2- Ocorreu associação significativa entre MsA e DMF (p<0,01), com grau de associação forte e positivo (Y=0,95). O ENSINO DA DISFUNÇÃO TEMPORO MANDIBULAR E DOR OROFACIAL NOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DAS FACULDADES DE ODONTOLOGIA DO BRASIL Introdução: A riqueza de novas ciências e tecnologias tem o potencial de transformação, beneficiando profissionais e pacientes através da sua incorporação nas práticas e consequentemente nos currículos acadêmicos. Dentro deste contexto, o conhecimento da Disfunção Tempormandibular e Dor Orofacial (DTM/ DOF) vem sendo cada vez mais necessário no ensino odontológico. Wagner Simm, Mestre e Especialista Antonio Sérgio Guimarães, PhD em Ciências da Saúde R e s u m o Objetivo: Avaliar a abordagem dos conteúdos da área de DTM/DOF no ensino de graduação e verificar a existência de professores com esta especialidade nas faculdades de Odontologia do Brasil. Método: Elaboração e aplicação de um questionário à coordenadores de curso e/ou chefes de departamentos das faculdades de Odontologia cadastradas no Ministério da Educação. Os respondentes foram contatados de forma pessoal direta e também no formato eletrônico através da internet. Os resultados foram submetidos à análise estatística usando a Correlação de Spearman, Qui-Quadrado, teste t, com 95% de significância. Resultados: Cinqüenta e três representantes de Instituições de Ensino Superior (IES) identificaram as áreas de farmacologia, endodontia e fisiologia como de forte competência para o estudo da dor nos currículos. Dos conteúdos constantes nos planos de ensino das disciplinas do curso para o ensino dos mecanismos de dor, um baixo percentual aborda as condições psicossociais, enquanto uma alta freqüência se refere a condições biológicas ou somáticas. O tema DTM/DOF é apresentado através de disciplina específica em apenas 28,4% das IES, enquanto as demais indicaram a disciplina de Prótese como a principal responsável pelo ensino deste conteúdo. Apenas 38,5% dos pesquisados indicaram haver na instituição a presença de professor especializado na área especifica. Conclusão: O ensino do tema pesquisado ainda é mínimo, segmentado, ou com foco muito restrito. A formulação de Diretrizes Curriculares para o estudo da DTM/DOF durante a graduação, pode facilitar a inclusão deste tema nos planos de ensino das unidades curriculares e no Projeto Pedagógico dos cursos de Odontologia do Brasil. Yolanda maria Almeida Camargo Mingatto, Mestre e especialista em DTM - DOF Antonio Sérgio Guimarães Natália Pinheiro Ribeiro, Especialista e mestranda em DTM - DOF Luciane Lacerda Franco Rocha Rodrigues Gilson Tadao Enoki Kihara, Mestrando em DTMDOF 27 R e s u m o AVALIAÇÃO DE DOIS DISPOSITIVOS INTRABUCAIS NO CONTROLE DA DTM MUSCULAR O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficácia de dois dispositivos intrabucais no controle da DTM muscular. Foram selecionados 13 pacientes com DTM muscular, segundo os critérios de diagnóstico do protocolo “Research Diagnostic Criteria” (RDC/TMD), na clínica do Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic. Os pacientes responderam a um diário de dor durante os 180 dias da pesquisa. Nos 30 dias iniciais, os pacientes responderam somente ao diário de dor. Após este período, usaram 60 dias de placa sem recobrimento, intercalaram 30 dias sem dispositivo, preenchendo o diário de dor e, finalmente, usaram 60 dias da placa estabilizadora tipo Universidade de Michigan. Os resultados foram obtidos através das informações do Diário de Dor e da Escala Visual Numérica. Foi utilizado o teste estatístico de Friedman e o pós teste de Dunn. Este trabalho concluiu que a placa estabilizadora tipo Universidade de Michigan é mais eficaz no controle da DTM muscular que o dispositivo sem recobrimento oclusal e que não existe diferença estatisticamente significante entre elas. Preditores da intensidade da cefaleia em sujeitos com dor miofascial mastigatória André Luis Porporatti, Mestre em Ciências Odontológicas Aplicadas Juliana Stuginski-Barbosa, Mestre em Neurociências Paulo Cesar Rodrigues Conti, Professor Titular do Departamento de Prótese - FOB / USP Leonardo Rigoldi Bonjardim, Professor Associado do Departamento de Ciências Biológicas R e s u m o Yuri Martins Costa, Graduação em Odontologia -2010, Mestrado em Odontologia - Em andamento A percepção da dor é influenciada por diversos fatores biológicos, emocionais e comportamentais. Ainda, a comorbidade entre condições dolorosas, principalmente crônicas, pode contribuir negativamente nessa percepção. O objetivo desse estudo foi verificar a influência de vários parâmetros clínicos na intensidade da cefaleia em sujeitos com o diagnóstico de dor miofascial mastigatória. Sessenta adultos (idade média 31,7 ± 7,89 e 90% mulheres) e com diagnóstico de dor miofascial segundo o Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders (RDC/TMD) e queixa de cefaleia foram avaliados. Os dados coletados foram: intensidade da dor facial e cefaleia, medida através da escala analógica visual (EAV), limiar de dor à pressão (LDP) do masseter e temporal anterior, sintomas de ansiedade e depressão, qualidade do sono e grau de catastrofização. Uma análise de regressão linear múltipla foi conduzida para mensurar a influência de todas essas variáveis na intensidade da cefaleia, adotando-se um nível de significância de 5%. A média da intensidade da cefaleia foi de 6,7 ± 1,9, da dor facial foi de 6,03 ± 1,92, do grau de catastrofização foi de 2,23 ± 1,02, do LDP do masseter foi de 1,27 ± 0,41 e do temporal anterior foi de 1,53 ± 0,52. Sintomas de ansiedade e depressão estavam presentes em 25% da amostra e 6% possuía um sono de boa qualidade. O modelo final proposto mostrou que a intensidade da cefaleia foi relacionada significativamente com a intensidade da dor facial (p<0,001), e com a idade (p=0,01), mas também sofreu influencia do grau de catastrofização e qualidade do sono. Em pacientes com dor miofascial mastigatória associado à cefaleia, pode-se predizer a intensidade da cefaleia por meio da idade e intensidade da dor facial. Porém, deve-se destacar a influência de fatores de ordem psicológica e do modelo biopsicossocial em pacientes com dores crônicas. Suzana Beatriz Verissimo de Mello, Livredocência. , Universidade de São Paulo, USP, Brasil. Doutorado em Farmacologia (Conceito CAPES 6), Universidade de São Paulo, USP, Brasil. Mestrado em Farmacologia. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. Especialização em Técnicas de Western Blot. William Harvey Institute. Especialização em Técnicas de Biologia Molecular. Universidade de Freiburg. Karen Dantur Batista Chaves, Professora Adjunta DTM, Doutorado em Ciências (Fisiopatologia Experimental)-USP , Mestrado em Odontologia-UFRGS , Especialização em Biologia Celular-UNIFESP Vivian Chiada Mainieri, Professora Adjunta Prótese Dentária e DTM da FO/UFRGS, Doutora em Prótese Dentária FO/PUCRS, Mestre em Prótese Dentária FO/PUCRS, Especialista em Prótese Dentária FO/UFRGS 28 R e s u m o Avaliação dos efeitos da colocação de uma interferência oclusal unilateral sobre a resposta inflamatória dos tecidos das articulações temporomandibulares de coelhos (Oryctolaguscuniculus L.) INTRODUÇÂO: O efeito de uma interferência oclusal na estrutura e função da ATM é um assunto controverso, e a compreensão de como as células e a matriz extracelular da ATM respondem à sobrecarga articular auxiliam no entendimento da progressão das desordens articulares. OBJETIVO: Avaliar os efeitos da colocação de uma interferência oclusal sobre os tecidos da ATM de coelhos. MATERIAL E MÉTODOS: Foram utilizados 18 coelhos , de 3 meses, divididos em dois grupos. O grupo experimental recebeu a interferência oclusal unilateral nos dentes inferiores do lado direito e o controle não. Para a padronização da interferência , uma prótese metálica de 0,3 mm de espessura foi utilizada. Em ambos os grupos os animais foram sacrificados em 7, 30 e 60 dias. As articulações foram removidas em bloco e procedida a análise microscópica das peças. RESULTADOS : Os resultados demonstraram que os dois côndilos foram afetados pela interferência. As mudanças incluíram aumento da zona proliferativa da cartilagem articular do côndilo. Conclusão: 1.Embora estas mudanças tenham sido observadas nos dois lados, não foram idênticas. 2.A resposta proliferativa do lado esquerdo em 7 dias não foi tão intensa quanto no lado direito. Mas, à partir dos 30 dias nenhuma diferença foi observada entre eles. Karen Dantur Batista Chaves, Professora Adjunta DTM, Doutorado em Ciências (Fisiopatologia Experimental)-USP , Mestrado em OdontologiaUFRGS , Especialização em Biologia Celular-UNIFESP Vivian Chiada Mainieri, Professora Adjunta Prótese Dentária e DTM da FO/UFRGS, Doutora em Prótese Dentária FO/PUCRS, Mestre em Prótese Dentária FO/ PUCRS, Especialista em Prótese Dentária FO/UFRGS Mauricio Bisi, Doutor em Prótese Dentária FO/PUCRS, Especialista em DTM pela ABORS R e s u m o Diagnóstico diferencial através de Imagens de Ressonância magnética de Disco Aderido:Um Relato de Caso INTRODUÇÃO:Um distúrbio de adesão do disco articular à fossa (glenóide )é denominado de fenômeno do disco aderido. Nesta doença, eventos relacionados à lubrificação da articulação podem conduzir à aderência abrupta do disco à fossa. Isso faz com que a abertura da boca torne-se limitada podendo sugerir um possível deslocamento de disco SEM REDUÇÃO.DESCRIÇÃO DO CASO CLÍNICO: Um paciente do sexo masculino de 19 anos com queixa principal de limitação de abertura bucal foi examinado. O movimento de abertura de boca foi associado com desvio para o lado esquerdo e à palpação não havia dor articular ou nos músculos da mastigação. A limitação seguida da presença de ruído e histórico de travamento e o desaparecimento do ruído seguido de limitação de abertura foi interpretado como um sinal clínico de DDSR ( Deslocamento de Disco sem Redução). O paciente recebeu 6 meses de tratamento não-cirúrgico que consistiu na instalação de um aparelho de estabilização de cobertura oclusal, fisioterapia e modificação comportamental e foi novamente avaliado mantendo a mesma situação da consulta inicial. Foi solicitado um exame de ressonância magnética (RM) no qual o disco apresentou-se com formato de acordo com a normalidade e aderido na fossa bilateralmente. O paciente foi encaminhado para tratamento cirúrgico. CONCLUSÃO: Devido a falta de resposta a todos os tratamentos conservadores e após a conclusão do diagnóstico pela RM, conclui-se que a RM é padrão-ouro para o diagnóstico de Disco Aderido. ATENDIMENTO MULTIDISCIPLINAR À PACIENTES COM DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR E DOR OROFACIAL ENCAMINHADOS PELO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE Lucas Kleber Cazula Lopes, Cirurgião Dentista - Estudante de Mestrado R e s u m o Wagner Simm, Mestre e Especialista em Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial Introdução: A Disfunção Temporo Mandibular e Dor Orofacial (DTM/DOF) é um problema de origem multifatorial que para seu diagnóstico, manejo e controle, necessita de uma visão integrada e multidisciplinar dos diversos aspectos relacionados a esta área. Objetivo: Proporcionar a rede municipal de saúde de Maringá-PR, uma referência para o atendimento de pacientes na área de DTM/DOF, integrando e instrumentalizando profissionais de Odontologia, Medicina, Fisioterapia, Fonoaudiologia e Psicologia, permitindo através de critérios validados uma abordagem multidisciplinar para o correto diagnóstico e tratamento destes pacientes. Método: A partir de uma parceria público-privada estabelecida entre a Prefeitura Municipal de Maringá e o Centro Universitário de Maringá, foram definidos critérios para o atendimento de pacientes, através de fluxograma, que estabelece as referências e contra referências para a rede básica de saúde. A equipe multidisciplinar de dor orofacial (EMDORF – CESUMAR) realizou a capacitação dos profissionais da rede municipal, com palestras instrutivas sobre avaliação dos sinais e sintomas de DTM/DOF, para criar um protocolo de encaminhamento aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Resultado: O projeto EMDORF atendeu no ano de 2012 um total de 61 pacientes triados pelo Centro de Especialidades Odontológicas e Unidades Básicas de Saúde do município. Dos pacientes atendidos: 12 não concluíram o tratamento por abandono ou redirecionamento à área médica, 31 tiveram alta e 18 ainda continuam em observação e controle. O controle da dor e recuperação do padrão de normalidade da região orofacial foi obtido através de ações multidisciplinares, conservadoras e reversíveis. Conclusão: O atendimento na área de DTM/DOF é necessidade crescente e de acesso ainda restrito, principalmente aquelas que dependem exclusivamente do SUS. Para um correto direcionamento destes usuários, é preciso maior conhecimento e consciência por parte dos profissionais da saúde, que através de uma ação multidisciplinar e integrada permite o controle eficaz dos pacientes. Frequencia de ansiedade e depressão em pacientes com disfunção temporomandibular Antonio Sergio Guimarâes, Doutor em Ciências da Saúde UNIFESP e Professor do CPO Sâo Leopoldo Mandic Luciane Lacerda Franco Rocha Rodrigues, Doutora em Odontologia – Área de concentração FisiologiaOral UNICAMP Marcelo Lucchesi Teixeira, Doutor em Prótese Universidade de São Paulo Yolanda Maria Almeida Camargo Mingatto, Mestre em Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial – CPO Sâo Leopoldo Mandic R e s u m o Laira Machado de Bragança Soares, Mestre em DTM e Dor Orofacial - CPO São Leopoldo Mandic A dor é o principal motivo pelo qual os pacientes com Disfunção Temporomandibular (DTM) buscam tratamento. Entretanto, a dor não é composta apenas pelo aspecto físico. O aspecto emocional também é um elemento que a compõe. Portanto, fatores como ansiedade e depressão são fundamentais na avaliação do paciente com dor. Este estudo avalia o índice de ansiedade (A) e depressão (D), empregando-se a escala hospitalar de ansiedade e depressão (HAD), em 50 pacientes com sintomas de DTM, classificados de acordo com o protocolo do RDC eixo I (grupo 1) e 50 indivíduos sem sintomas de DTM como controle, controlados para gênero e idade (grupo 2). Todos deveriam preencher o questionário da Academia Européia de Desordens Craniomandibulares (AEDC). Foi aplicado o HAD nos dois grupos. Os dados foram tabulados e foram aplicados o teste Exato de Fisher, o teste QuiQuadrado de Pearson e o teste Mann Whitney para a estatística. O projeto de pesquisa foi aprovado pelo Comitê de Ética da C.P.O. SL Mandic, protocolo 2010/0274. Resultados: (a) grupo com DTM: (A=48%), (D=34%); e grupo controle (A=22%), (D=16%); (b) Ansiedade por gênero grupo 1: masculino (56%), feminino (46%) e grupo controle: masculino (15%), feminino (24%); (c) Depressão por gênero grupo 1: masculino (33%), feminino D (34%); e grupo-controle: masculino (08%) e feminino (19%); (d) DTM muscular e A (45%), DTM muscular e articular e A (63%); DTM muscular e D (38%), DTM muscular e articular e D (13%). Concluiu-se que a correlação entre DTM e ansiedade é significativa. Thaís Borguezan Nunes, Mestre em Patologia e Estomatologia Básica e Aplicada pela Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo, Doutoranda em Diagnóstico Bucal pela Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo Rosana Canteras Di Matteo, Mestre em Implantodontia pela Universidade Santo Amaro, Doutoranda em Diagnóstico Bucal pela Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo Alex Barbosa Nunes, Mestrando em Diagnóstico Bucal pela Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo. Jessica Elen da Silva Costa, Mestranda em Diagnóstico Bucal pela Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo Andréa Lusvarghi Witzel, Mestre e Doutora em Diagnóstico Bucal pela Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo 30 R e s u m o Nova proposta de avaliação dos pacientes com Disfunção Temporomandibular: estudo da posição do disco articular e dor à palpação INTRODUÇÃO: Estudos dos pacientes com Disfunção Temporomandibular (DTM) usualmente fazem a somatória das articulações utilizando como base a articulação temporomandibular (ATM) isoladamente, embora ambas pertençam ao mesmo paciente e estejam sujeitas aos mesmos fatores iniciadores, predisponentes e perpetuantes da DTM. OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi propor uma nova metodologia de avaliação das variáveis clínicas e imaginológicas em pacientes com DTM. MATERIAL E MÉTODOS: Foram analisados 163 prontuários contendo ficha clínica e exame de RM de pacientes com DTM. As fichas clínicas forneceram dados referentes a sinais e sintomas dos pacientes e o exame de imagem possibilitou a classificação da posição do disco articular (em posição, deslocado com redução e deslocado sem redução). As variáveis clínicas e imaginológicas foram avaliadas por meio de um método de classificação que proporcionou uma análise dos dados sob o ponto de vista holístico, levando em consideração a situação clínica das duas ATMs do mesmo paciente. Os dados obtidos foram analisando usando o teste exato de Fischer com p<0,05. RESULTADOS: No estudo, 20,2% dos pacientes eram homens e 79,8% eram mulheres com média de idade de aproximadamente 37 anos. Os pacientes se distribuíram em maior porcentagem quando houve a mesma posição dos discos articulares bilateralmente (65,0%). Dentre as possibilidades de diagnóstico da posição do disco, não houve correlação com a presença de dor à palpação (p=0,125). A dor total em pacientes com ausência de dor posterior à cápsula articular foi significativamente menor do que a dor total em pacientes que apresentaram dor posterior à cápsula bilateral (P<0,001). CONCLUSÃO: A nova metodologia proposta permitiu a observação de que a maioria dos pacientes apresenta discos bilateralmente concordantes quanto à posição e que a presença de artralgia está relacionada à maior quantidade de músculos álgicos à palpação. MANOBRA DE MINAGI EM CASO DE DESLOCAMENTO DE DISCO SEM REDUÇÃO (DDSR)E COM LIMITAÇÃO DE ABERTURA Cícero Pereira da Silva, Especialista em orotodontia, Mestrando em DTM/DOF Slmandic Anderson Lopes de Gois Santos, Especialista em ortodontia, Mestrando em DTM/DOF Slmandic, Professor adjunto do curso de especialização em orotodontia ABRAPO/BA Silvio Kiyoshi Watanabe, Especialista em ortodontia, Mestrando em DTM/DOF Slmandic R e s u m o Antônio Sérgio Guimarães, Mestre em Morfologia pela Universidade Federal de São Paulo (1998); Doutor em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de São Paulo (2003); Professor afiliado da Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP; Responsável - Ambulatório de DTM e DOF do Hospital São Paulo - HSP/UNIFESP; Caso clínico utilizando uma técnica de manipulação mandibular para restabelecer a dinâmica da articulação temporomandibular (ATM) em caso de deslocamento de disco sem redução (DDSR) e com limitação de abertura de boca. O trabalho tem o objetivo de demonstrar a técnica de Minagi para o destravamento mandibular de boca fechada. Da posição de máxima intercuspidação, estando os dentes com leve toque, desloca-se a mandíbula para o lado contralateral ao deslocamento do disco na maior extensão possível suportada pelo paciente. Atingida a posição, realiza-se a abertura total da boca, quando ocorre a recaptura do disco articular. Em seguida é pedido que o paciente feche a sua boca numa posição protrusiva e repita o movimento por mais algumas vezes sem que os dentes venham a ocluir. Após a manipulação deve ser observada a correção do desvio no movimento de abertura e uma amplitude de abertura maior que 7 mm em relação a medida inicial. Deve ser instalado um dispositivo interoclusal anterior parcial e uma placa com recobrimento oclusal. Esta manobra demonstrou ser de fácil execução, não invasiva e efetiva para restabelecer a dinâmica dos movimentos mandibulares. Ézio Teseo Mainieri, Prof. Titular de Prótese Dentária da FO/UFRGS, Coordenador do Especialização em Prótese Dentária da FO/ UFRGS, Doutor em Odontologia, Master of Science in Prosthodontics pela Indiana University-EUA, Especialista em Prótese Dentária pela Indiana University-EUA Luis Carlos da Fontoura Frasca, Mestre e Doutor em Reabilitação Oral pela FOB/USP, Professor Associado de Prótese Dentária da FO/UFRGS, Coordenador dos Cursos de Especialização em Prótese Dentária e Implantodontia da ABORS Karen Dantur Batista Chaves, Professora Adjunta de DTM da FO/UFRGS, Doutorado em Ciências (Fisiopatologia Experimental) , USP Universidade de São Paulo, Brasil. , 1995 - 1997 Mestrado em Odontologia UFRGS Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Br 31 R e s u m o Confecção de uma placa miorelaxante com montagem em articulador totalmente Ajustável Introdução: As placas miorelaxantes são de fácil mplamente utilizadas para o tratamento de pacientes bruxômanos ou com sinais e sintomas de DTM. Para que esse procedimento seja executado de forma precisa e com excelência deve-se montar o caso em articulador normalmente utiliza-se articulador semi-ajustável que possui algumas limitações e é de fácil manipulação.Proposição: O Intuíto deste caso é abordar a precisão de montagem e a dimninuição de ajustes na confecção de uma placa miorelxante de michigan com o auxilio deumarticulador totlamente Ajustável.Descrição do caso: Um paciente do sexo feminíno com histórico de bruxismo , dores musculares na região de temporal e masseter foi examinado e avlaidao no Curso de Especialização em Prótese dentária da FO/UFRGS com o diagnóstico final de bruxismo foi planejada a confecção de uma placa miorelaxante. O paciente foi devidamente moldado, os modelos vazados e a utilização de um arco facial cinemático para a montagem em articulador totalmente ajustável. Posteriormente a montagem a placa foi encerada e acrilizada no laboratório do Curso. Uma vez pronta essa foi adapatado no paciente com minimo ajuste.Conclusão: a utilização de articulador totalmente ajustável possibilitou maior precisão na confecção da placa de Brusxismo para o paciente e foi entregue praticamente sem ajustes o que possibilitou uma qualidade,precisão e agilidade do tratamento. Neuralgia do Trigêmio: Revisão analítica bibliográfica Sarah Barboza Rosa, Bacharel em Medicina Lorrana de Souza Landim, Graduanda em Medicina Matheus Rasteiro Conrado, Graduando em Medicina Eliel de Sousa Carneiro Júnior, Graduando em Medicina R e s u m o Maurício José Medeiros, Graduando do curso de Bacharelado em Medicina pela Universidade Camilo Castelo Branco, campus de Fernandópolis A neuralgia do Trigêmeo (NT) é a mais conhecida e debilitante forma de neuralgia facial (PETERSON, 1996). Também conhecida como doença de Fortherghill, Tic Doloroso Facial ou Prosopalgia Dolorosa (LEITÃO & FIGUEIREDO, 1985), é caracterizada uma forte dor descrita como “latejante”, “queimação” ou “choque elétrico” (PETERSON, 1996); paroxística e de curta duração, desde alguns segundos até minutos, com severidade e freqüência bastante variáveis (BARROS, 1979). Conhecer tal patologia, que tem uma incidência considerável (4 a cada 100 mil habitantes), com prevalência em pessoas com idade superior a 80 anos é de supra importância para diagnóstico eficaz e rápido para uma busca eficiente de analgesia e cura. O presente trabalho tem como proposta analisar literatura sobre a neuralgia do trigêmeo, V par de nervo craniano, com destaque ao seu diagnóstico e tratamento. Foram analisados livros textos técnicos científicos, artigos publicados em periódicos, selecionando assim, a bibliografia que mais coadunava com os objetivos do trabalho para que se realizasse uma revisão analítica de bibliografia sobre a Neuralgia do Trigêmio. A pesquisa foi realizada no período de Dezembro de 2012 à Março de 2013. Deve-se ressaltar que esta patologia, condição clínica de freqüência e gravidade consideráveis, foi investigada exaustivamente, à procura de uma etiologia definida para o quadro clínico. Diante da evolução clínica, muitas vezes dramática, deve-se tentar o tratamento conservador inicialmente e somente após totalmente esgotadas suas possibilidades, questionar a indicação cirúrgica. Desta forma, corroborou-se os achados literários que, de forma unânime, destacam a aplicação de terapêutica clínica primária à conduta cirúrgica. Conclusões: (1)Em vista dessas considerações, é imperativo que o clínico se mantenha bem informado e atualizado com estudos desenvolvidos nessas áreas que o possibilitem diagnosticar corretamente; (2) Estabelecer procedimento terapêutico ou mesmo, encaminhar o paciente ao profissional competente. PREVALÊNCIA DE DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR EM IDOSOS E O IMPACTO NA QUALIDADE DE VIDA Rafael Cunali , Especialista em DTM e Dor Orofacial pela UFPR Ligia Yumi Onuki, Graduanda em OdontologiaUFPR Paulo Afonso Cunali, Doutor Daniel Bonotto, Mestre em Ciências da Saúde 32 R e s u m o Danielle Medeiros Veiga Bonotto, Especialista em DTM e Dor Orofacial pela UFPR Introdução: Poucos são os dados disponíveis sobre a prevalência das Disfunções Temporomandibulares (DTM) em idosos. O impacto da dor por DTM na qualidade de vida da população idosa também é pouco conhecido. Objetivos: Conhecer a prevalência de DTM em indivíduos idosos e o impacto da dor na qualidade de vida desses indivíduos. Materiais e Métodos: Quarenta pacientes atendidos no ambulatório de geriatria da Prefeitura Municipal do Curitiba-PR, com 60 anos ou mais, foram avaliados pelo índice RDC/TMD e Questionário SF-36. Resultados: Seguindo os critérios do índice RDC/TMD, 12,5% dos indivíduos foram diagnosticados com DTM (10% com Dor Miofascial e 2,5% com Deslocamento de Disco). Trinta por cento dos pacientes apresentaram sensibilidade à palpação em pelo menos 3 sítios faciais. Não foram observadas diferenças quanto à qualidade de vida em indivíduos com e sem DTM pelo SF-36. Conclusão: Na população estudada, a prevalência de DTM em idosos foi considerada semelhante à observada em populações mais jovens. Os pacientes com DTM não apresentaram diferenças quanto a qualidade de vida. Avaliação da Modulação da Dor em Pacientes com Dor Dentoalveolar Persistente. Yuri Martins Costa, Cirurgião Dentista, Mestrando em Reabilitação Oral pela Universidade de São Paulo Juliana Stuginski-Barbosa, Cirurgiã Dentista, Mestre em Neurociências na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – USP, Doutoranda em Reabilitação Oral pela Universidade de São Paulo Paulo César Rodrigues Conti, Cirurgião Dentista, Professor Titular do Departamento de Prótese da Universidade de São Paulo R e s u m o André Luís Porporatti, Cirurgião Dentista, Mestre em Reabilitação Oral pela Universidade de São Paulo INTRODUÇÃO: Dor Dentoalveolar Persistente (DDP) é uma condição dolorosa orofacial crônica que indica a presença de dor continua e severa sem alterações clínicas e radiográficas perceptíveis. Seus aspectos de manutenção da dor ainda são mal compreendidos na literatura. OBJETIVO: Avaliar a modulação da dor em pacientes com DPP na comparação com um grupo de indivíduos saudáveis (controle). AMOSTRA E MÉTODOS: Um total de 72 indivíduos foram avaliados. 25 sujeitos preencheram os critérios de inclusão para o grupo sintomático com DPP (19 mulheres, 58,25 +- 12,17 anos de idade) e 25 sujeitos saudáveis para o grupo controle (19 mulheres, 58,92 +- 7,39 anos). Os critérios de inclusão envolveram adultos de ambos os sexos com diagnóstico de DPP (grupo sintomático), ou indivíduos saudáveis sem patologia dentária (controle). Foi aplicado o teste de controle de modulação da dor (CPM), que consiste na realização do teste de somação temporal (WUR) antes a após um estímulo modulador (imersão da mão em um recipiente com água à 46oC por 1 minuto). O WUR incide em uma sequência de estímulos constantes, de mesma intensidade e com duração de 30 segundos, aplicados com o auxílio de um monofilamento de Von Frey. A cada 10 segundos, a intensidade de dor foi anotada em uma Escala Numérica Visual (ENV), uma linha numerada de 0 à 10, onde “0” representa “sem dor” e “10” “pior dor imaginável”. A análise estatística foi feita através do teste “t”, considerandose um nível de significância de 5%. RESULTADOS: Após a modulação da dor, a intensidade de dor reduziu no 30o segundo de 6,50 para 5,90 (grupo sintomático), e de 5,82 para 4,96 (grupo controle). O teste CPM reduziu a intensidade da dor significativamente somente para o grupo controle. CONCLUSÃO: O sistema modulatório da dor mostra-se deficiente em sujeitos com DPP comparado à sujeitos saudáveis. Ana Cristina Rodrigues Campana, Mestranda do programa de pós-graduação em Odontologia área de concentração Patologia Bucal. Ana Paula Rodrigues Pirró, Medica Endocrinologista Acupunturista Jorge Eije Sato, Médico Ortopedista Acupunturista Andréa Lusvarghi Witzel , Mestre e Doutora em Diagnóstico Bucal pela Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo. Alex Barbosa Nunes, Mestranda do programa de pós-graduação em Odontologia área de concentração Diagnóstico Bucal 33 R e s u m o Acupuntura e Neuralgia Trigeminal IIntrodução A acupuntura é uma terapêutica eficaz no controle da dor crônica. O mecanismo de analgesia ocorre diretamente pela liberação de substâncias como encefalina e endorfina e secundariamente, de serotonina e noradrenalina perifericamente e no Sistema Nervoso Central (Pai, 2005). Estudo de revisão sistemática sugere que a acupuntura pode ser eficaz no controle da Neuralgia Trigeminal (NT). Proposição Relatar o uso da acupuntura como possível tratamento da Neuralgia do Trigêmio. Descrição do Caso Clínico: Paciente sexo masculino, 54 anos com queixa álgica paroxística excruciante do lado direito da face envolvendo região de masseter até a região da sobrancelha ipsilateral. Durante 10 anos o paciente sofreu uma crise diária de dor com duração aproximadamente de 1 minuto, sem estímulo definido para se desencadear e remissão súbita. A dor era descrita como uma sensação de choque intenso; graduada na escala visual analógica (EVA) como 10. As terapêuticas prévias foram exodontias de vários elementos que não resolverem o quadro e levaram a procura do CEDORF da FOUSP. Material e Método: O paciente foi diagnosticado com neuralgia trigeminal e a terapêutica proposta foi à acupuntura que segundo o diagnóstico pela Medicina Tradicional possibilitou a escolha dos pontos: TA23, ID18, E2, E6, E7, Yuyao e pontos sistêmicos BP6, F3, IG4. Foram realizadas seis sessões de acupuntura com duração de 20 minutos cada. Resultado Após seis sessões o paciente relatou que na EVA a sensação álgica foi graduada como 1 e a frequência do evento passou para uma vez na semana. Conclusão Nesse caso, o tratamento com acupuntura pode ter modulado a reposta do tecido nervoso e se mostrou eficaz no controle da queixa apresentada pelo paciente. No entanto, estudos clínicos prospectivos controlados são necessários para confirmar a acupuntura como um importante instrumento no controle da NT. Inter-relação entre Qualidade do Sono e Bruxismo do Sono: Uma Revisão Sistemática Zaara dos Reis Fontenele de Vasconcelos, Graduação em Odontologia, Universidade Federal do Ceará - Campus Sobral Ana Karine Macedo Teixeira, Mestre em Clínica Odontológica, área de concentração Saúde Coletiva, Professora do Curso de Odontologia, Universidade Federal do Ceará Campus Sobral Delane Viana Gondim, Doutora em Ciências Médicas, Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Professora do Curso de Odontologia, Universidade Federal do Ceará - Campus Sobral Hellíada Vasconcelos Chaves, [email protected], Doutora em Ciências Médicas, Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Professora do Curso de Odontologia, Universidade Federal do Ceará - Campus Sobral, Coordenadora do Núcleo de Estudos R e s u m o Rayeli Paiva Rodrigues, Graduação em Odontologia, Universidade Federal do Ceará Campus Sobral INTRODUÇÃO:O bruxismo do sono (BS) é uma ativação motora orofacial, caracterizada pelo ranger ou apertar dos dentes durante o sono que apresenta alta prevalência na população. OBJETIVO: Realizar uma busca sistemática nas bases de dados eletrônicas, com o intuito de esclarecer a inter-relação entre qualidade do sono e bruxismo do sono. MATERIAL E MÉTODOS: Os sites de busca utilizados na pesquisa foram o Pubmed, Bireme, Medline, Cochrane, Lilacs e Scielo, em que dois avaliadores calibrados obtiveram todas as evidências publicadas no período de 1990 a 2012, utilizando os descritores “bruxism” e “bruxism and sleep”. RESULTADOS: Um número de 533 artigos foi encontrado, sendo submetidos aos critérios de inclusão prédeterminados, obtendo-se 06 artigos relevantes para aprofundamento. As evidências apontaram investigações acerca do que ocorre durante o sono de pacientes com BS, investigando a associação do mesmo com a macro e microestrutura do sono. CONCLUSÃO: microexcitação durante o sono tem papel importante para a ocorrência dos episódios de bruxismo; - a Atividade Muscular Mastigatória Rítmica (AMMR) ocorre com mais frequência por hora de sono em pacientes com BS; - segundos antes da AMMR há uma ativação cortical e um aumento da frequência cardíaca identificando que o BS pode estar presente nos momentos de maior ativação em polissonografias como a fase A3 do Padrão Altamente Cíclico (PAC), na Atividade de Ondas Lentas (AOL) e sono NREM (Non Rapid Eyes Movements), muitas vezes caracterizando um sono instável. Tratamento de DTM na infância: relato de caso Thaís Borguezan Nunes, Mestre em Patologia e Estomatologia Básica e Aplicada pela Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo, Doutoranda em Diagnóstico Bucal pela Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo Jessica Elen da Silva Costa, Mestranda em Diagnóstico Bucal pela Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo Marina Lara de Carli, Doutora Patologia e Estomatologia Básica e Aplicada pela Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo, Pósdoutoranda em Ciências Odontológicas pela Universidade Federal de Alfenas Andréa Lusvarghi Witzel, Mestre e Doutora em Diagnóstico Bucal pela Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo. 34 INTRODUÇÃO: A Disfunção Temporomandibular (DTM) se refere a várias doenças que envolvem os músculos da mastigação e/ou a articulação temporomandibular (ATM). Adultos jovens e pessoas de meia idade são mais atingidos, numa faixa etária de aproximadamente 20 a 50 anos, porém os sinais e sintomas de DTM também podem ser observados na infância, embora a prevalência seja menor do que nos adultos. DESCRIÇÃO DO CASO CLÍNICO: Paciente do gênero feminino, com 5 anos e 4 meses de idade, foi encaminhada por dentista particular ao Centro de Estudo de Dor Orofacial da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo (CEDORF-FOUSP). O responsável pela paciente relatou que a criança rangia os dentes ao dormir e há um ano queixava-se de dores de cabeça frequentes, mas apesar de buscar tratamento médico para a condição, não obteve resultado neste período. Ao exame clínico observou-se que a paciente apresentava dor à palpação dos músculos masseter, temporal e esternocleidomastoideo bilateralmente, desgaste dental em caninos e molares decíduos e trespasse vertical acentuado. O diagnóstico de mialgia foi obtido levando-se em consideração os sinais e sintomas apresentados pela paciente. A terapêutica adotada foi a restauração dos caninos com resina composta, restabelecendo as guias funcionais, e a instalação de pistas diretas de Planas em molares decíduos inferiores para diminuir o trespasse vertical. Houve remissão total da sintomatologia já na primeira semana de tratamento. CONCLUSÃO: A paciente encontra-se assintomática há 36 meses e não houve interferência na cronologia de irrupção dos dentes permanentes, bem como no crescimento das arcadas dentárias. As pistas diretas de Planas são uma opção terapêutica segura para os casos de DTM na infância. R e s u m o Rosana Canteras Di Matteo, Mestre em Implantodontia pela Universidade Santo Amaro, Doutoranda em Diagnóstico Bucal pela Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo Placa oclusal baseada em estímulo vibratório para alívio dos sintomas dolorosos da DTM: um estudo piloto Carlos Eduardo Pitta de Luca, Mestre e doutorando em Diagnóstico Bucal pela Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo Andréa Lusvarghi Witzel, Mestre e Doutora em Diagnóstico Bucal pela Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo Jessica Elen da Silva Costa, Mestranda em Diagnóstico Bucal pela Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo Marcelo Costa Bolzan, Doutor em Ciências Médicas pela Universidade Federal de São Paulo R e s u m o Emilio Satoshi Hara, Doutor em Reabilitação Oral e Medicina Regenerativa pela Universidade de Okayama (Japão) INTRODUÇÃO: Terapêuticas tradicionais como placas oclusais acrílicas, fisioterapia e antiinflamatórios não esteróidais (AINEs) têm uma taxa de sucesso de aproximadamente 75% nos casos de Disfunção Temporomandibular (DTM), porém o restante parece ser refratário às diferentes terapêuticas aplicadas para o controle de dor orofacial crônica. OBJETIVO: Este estudo piloto introduziu uma placa oclusal baseada em estímulo vibratório (POV) para o manejo da dor relacionada à Disfunção Temporomandibular (DTM). MATERIAL E MÉTODOS: Foram selecionados 10 pacientes (idade média: 40,5 ± 13,7 anos; masculino/feminino: 3/7) que estavam usando placa estabilizadora oclusal por mais de dois meses e ainda se queixavam de dor. Os pacientes utilizaram as POVs ativas e inativas durante 15 dias em um estudo clínico cruzado. Foram aferidos o nível de dor em Escala Visual Analógica (EVA) e o número de sítios dolorosos à palpação (SDP). RESULTADOS: A análise estatística ANOVA foi realizada com p<0,05. No início do estudo, a média de EVA dos níveis de dor para os grupos I e II foram 45,6 ± 21,0 mm e 37,4 ± 16,3 mm, respectivamente. Comparação entre os valores de base não mostrou diferença estatística (p>0,05). No grupo I, as POVs inativas causaram um ligeiro aumento nos níveis de dor na EVA, enquanto que as POVs ativas promoveram uma diminuição significativa nos níveis de dor na EVA e nos SDP (p<0,01). No grupo II, o qual recebeu as POVs ativas em primeiro lugar, uma diminuição significativa nos níveis no EVA (p<0,05) e na SDP (P<0,01) foi observada. Nenhuma diminuição significativa nos níveis de dor em EVA ou SDP (P> 0,05) foi observada com o uso das POVs inativas. CONCLUSÃO: Este estudo demonstrou uma tendência das POVs ativas em promover o alívio de sintomas dolorosos relacionados à DTM após um período de 15 dias em relação ao controle POVs inativas. Resolução de quadro álgico em paciente com Disfunção Temporomandibular: relato de caso Doutoranda em Diagnóstico Bucal pela Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo Thaís Borguezan Nunes, Mestre em Patologia e Estomatologia Básica e Aplicada pela Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo, Doutoranda em Diagnóstico Bucal pela Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo Jessica Elen da Silva Costa, Mestranda em Diagnóstico Bucal pela Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo Alex Barbosa Nunes, Mestrando em Diagnóstico Bucal pela Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo Andréa Lusvarghi Witzel, Mestre e Doutora em Diagnóstico Bucal pela Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo 35 R e s u m o Rosana Canteras Di Matteo, Mestre em Implantodontia pela Universidade Santo Amaro INTRODUÇÃO: A Disfunção Temporomandibular (DTM) é um termo que abrange várias doenças do sistema estomatognático e se caracteriza por sintomas que envolvem os músculos da mastigação e da articulação temporomandibular (ATM). Os sintomas mais comuns são dores orofaciais e a limitação dos movimentos mandibulares é um sinal frequente. DESCRIÇÃO DO CASO CLÍNICO: Paciente do gênero feminino, 44 anos, queixando-se de acentuada dor no rosto e alteração de mordida relatou que há dois anos sofreu um trauma no mento que provocou edema no lado direito do rosto e início das dores faciais. Desde então buscou vários profissionais, que indicaram terapêuticas invasivas como exodontias múltiplas e cirurgia ortognática para resolução do quadro álgico. A paciente sentiu-se insegura quanto às terapêuticas propostas e procurou o Centro de Estudo de Dor Orofacial da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo (CEDORF-FOUSP) para avaliação. O exame clínico associado ao exame de imagem de ressonância magnética da ATM revelaram quadro de disco deslocado bilateral sem redução, mialgia e artralgia. Tratamento com placa estabilizadora oclusal foi instituído obtendo-se resolução do quadro álgico. CONCLUSÃO: Diagnóstico e tratamento corretos das DTMs são fundamentais para evitar abordagens terapêuticas inadequadas e devolver qualidade de vida ao paciente. Confiabilidade e validade do questionário proposto pela Academia Americana de Dor Orofacial (AAOP) para o rastreamento de disfunção temporomandibular em adolescentes Ana Lúcia Franco, DDS, MSc, PhD student. Fernanda Salloume Sampaio Bonafé; DDS, MSc student R e s u m o Giovana Fernandes; DDS, MSc, PhD student Daniela Aparecida de Godoi Gonçalves; DDS, MSc, PhD Cinara Maria Camparis; DDS, MSc, PhD Introdução: Embora amplamente divulgadas, as dez questões propostas pela AAOP para o rastreamento da DTM nunca foram suficientemente testadas. Objetivo: Testar a confiabilidade e a validade da versão em português das questões propostas pela AAOP para o rastreamento de DTM em uma amostra populacional de adolescentes brasileiros. Material e Métodos: Após adaptação do questionário para adolescentes, a confiabilidade das questões foi estimada pela consistência interna (coeficiente de Kuder-Richardson) e pelas correlações inter-item (coeficientes de correlação de Pearson). Para avaliar a validade das questões foram usados testes de sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo e negativo, acurácia e curva ROC, tomando-se como referência padrão os diagnósticos obtidos com a aplicação do Eixo I do RDC/ TMD. Uma análise de regressão logística multivariada visou reduzir o número de questões, apontando aquelas determinantes no diagnóstico. Duas versões, longa e reduzida, foram obtidas, e suas respectivas estabilidades temporais também foram avalidadas através da análise da reprodutibilidade (kappa). Resultados: A amostra foi composta por 1307 adolescentes (56,8% meninas; n=742) com média de idade de 12,72 anos. Um total de 397 (30,4%) adolescentes foram diagnosticados com DTM, sendo 25,5% (n=330) DTM dolorosa. Os itens n◦ 8 e 10 demonstraram baixa consistência interna e foram excluídos. Os oito itens restantes demonstraram boa consistência interna e excelente validade para o diagnóstico de DTM e de DTM dolorosa para três respostas positivas ou mais (versão longa). Os itens remanescentes após a análise de regressão foram os n◦ 4, 6, 7 e 9 que, para duas respostas positivas ou mais, também apresentaram satisfatória consistência interna e excelente validade (versão reduzida). Melhor reprodutibilidade foi obtida com a versão reduzida (k=0.840) em relação à longa (k=0.655). Conclusão: A versão adaptada em português das questões da AAOP apresentou confiabilidade e validade satisfatórias. Portando, recomendamos o seu uso para o rastreamento de DTM em adolescentes brasileiros. TEPHROSIA TOXICARIA PERS. REDUZ HIPERNOCICEPÇÃO INFLAMATÓRIA INDUZIDA POR ZYMOSAN NA ATM DE RATOS: ENVOLVIMENTO DA VIA DA HEME-OXIGENASE-1 Suzana Capistrano Teixeira, aluna de graduação da Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará - Campus Sobral. Danielle Rocha do Val, Mestre em Biotecnologia. Doutoranda em Biotecnologia (RENORBIO), Universidade Federal do Ceará - Campus Sobral Mirna Marques Bezerra, Doutora em Farmacologia, Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará. Professora do Curso de Medicina, Universidade Federal do Ceará - Campus Sobral. Professora do Programa de Pós-Graduação em Biotec Hellíada Vasconcelos Chaves, Doutora em Ciências Médicas, Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará. Professora do Curso de Odontologia, Universidade Federal do Ceará - Campus Sobral. 36 INTRODUÇÃO: Plantas do gênero Tephrosia são distribuídas em regiões tropicais e subtropicais e usadas pela comunidade em condições alérgicas e inflamatórias. OBJETIVO: Investigar o mecanismo envolvido no efeito anti-inflamatório e antinociceptivo de Tephrosia toxicaria (Tt) na h i p e r n o c i c e p ç ã o i n f l a m a t ó r i a i n d u z i d a p o r z y m o s a n ( Z y ) n a AT M ( a r t i c u l a ç ã o temporomandibular) de ratos, avaliando o possível papel da via hemeoxigenase-1 (HO-1). METERIAL E MÉTODOS: Ratos Wistar machos (160-220g) foram pré-tratados com Tt (0,2, 2,0 ou 20mg/kg; via oral (v.o.)) 60min antes da injeção intra-articular de Zymosan (2mg) na ATM esquerda. O grupo Zy recebeu solução salina (v.o.) 60min antes da indução da hipernocicepção inflamatória. O grupo Sham recebeu solução salina (v.o.) 60min antes da injeção de solução salina na ATM esquerda. Indometacina (5mg/kg) foi utilizada como grupo controle positivo. O Teste do Von Frey foi usado para avaliar a hipernocicepção inflamatória (g) na 4ª h após injeção de Zy, e os animais foram sacrificados 6ª h após Zy. Em outra série de experimentos os animais foram pré tratados com ZnPP-IX (3mg/kg, s.c.), inibidor específico da HO-1, prévio à Tt 20mg/kg. Os parâmetros avaliados foram: contagem do influxo celular, dosagem de mieloperoxidase (MPO), análise histopatológica da ATM e imunohistoquímica para HO-1. RESULTADOS: Tt (0,2, 2 ou 20 mg/kg) aumentou (p<0,05) o limiar de hipernocicepção inflamatória articular (78,6±2,8, 93,9±3,9 ou 97,1±2,8 g), reduziu (p<0,05) o influxo celular (6.458±2.562, 17.917±8.551 ou 14.681±4.462 células/mm3) e a atividade de MPO (33,79±3,564, 35,44±15,00 ou 11,69±7,00 µL/mL) quando comparado ao grupo Zy (48,25±1,7 g), (39.789±5.066 células/mm3) e (86,18±11,59 µL/mL), respectivamente, assim como aumentou a imunoexpressão da enzima HO-1. O efeito antinociceptivo e antiinflamatório de Tt (20 mg/kg) não foi observado quando se administrou ZnPP-IX. CONCLUSÃO: Estes resultados sugerem que o efeito antinociceptivo e antiinflamatório de Tt depende da integridade da via da HO-1. R e s u m o Hermany Capistrano Freitas, Aluno de Graduação, Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará - Campus Sobral Acupuntura no controle álgico da alodínea tátil em região de concha do pavilhão auricular: Relato de caso Marise Sano Suga Matumoto (SUGAMATUMOTO, M.S.) – D.D.s – Mestra e Doutora em Ciências Odontológicas pela FO-USP Ana Cristina Rodrigues Campana ( CAMPANA, A.C.R) –D.D.s - Mestranda em diagnóstico bucal pela FO USP Wagner de Oliveira (OLIVEIRA, Wagner de)– D.D.s–Mestre e Doutor em Odontologia pela UNESP de São José dos Campos Andréa Lusvarghi Witzel (WITZEL, A.L.)– D.D.s – Mestra e Doutora em diagnóstico bucal pela FO-USP R e s u m o Alex Barbosa Nunes, D.D.s mestrando em diagnóstico bucal pela FO USP. INTRODUÇÃO:A alodínea é definida como uma dor provocada por estímulos que normalmente não causam dor.É causada por alterações da especificidade sensorial. DESCRIÇÃO DO CASO CLÍNICO: Mulher de 46 anos, encaminhada pela fisiatra para a Clínica de Acupuntura em Dor Orofacial da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo com queixa de dor paroxística, em choque, desencadeada por toque na região de concha do pavilhão auricular direito,irradiando-se para fundo de olho ipsilateral.Início dos sintomas há seis anos, decorrente da excisão de carcinoma epidermóide em fossa posterior do crânio, deixando como sequela paralisia facial direita de origem central e hemiparesia esquerda. Nos últimos 9 meses, houve piora da sintomatologia dolorosa. Foram feitas tentativas anteriores de tratamento com Valproato de Sódio 250mg e Amitriptilina 25mg, ambos com efeitos colaterais de sonolência. O acuponto TE3(Triple Warmer 3), um ponto à distância, foi selecionado em somatória com a técnica de punho tornozelo em área 4 do punho. A evolução da paciente foi avaliada via Escala Visual Analógica (EVA) no pré e pós tratamento. Na primeira consulta houve alívio de 75% (8 para 2). Na segunda, 33,3% de alívio (9 para 6). Na terceira 60% de alívio (10 para 4), na quarta e na quinta,100% de alívio (9 para 0) permitindo que a paciente pudesse tocar novamente a região. A duração da melhora pós acupuntura foi crescente, no máximo um dia após a aplicação. CONCLUSÃO: • A acupuntura mostrou-se eficaz no controle da dor provocada pela alodínea, com efeito cumulativo sobre a quantidade total de melhora, embora transitória. • Estudos controlados randomizados são necessários para desvendar os mecanismos neurofisiológicos envolvidos na melhora da dor, via acupuntura, da alodínea cronificada. 37 MANOBRA DE MINAGI EM CASO DE DESLOCAMENTO DE DISCO SEM REDUÇÃO - DDSR INTRODUÇÃO: Travamento de boca fechada agudo tradicionalmente tem sido considerado como conseqüência de deslocamento anterior ou antero-medial do disco articular da ATM sendo o tratamento desta condição ainda controverso. R e s u m o Mário Roberto Homem, Especialista em Prótese Dentária UFSC, Especialista em DTM/ DOF CFO, Mestrando em DTM/DOF SL Mandic PROPOSIÇÃO: Neste trabalho relatamos um caso clínico de deslocamento anterior de disco sem redução com limitação de abertura de boca onde empregamos a Manobra de Minagi (Minagi S, 1991) para tentar recapturar o disco articular e recuperar o movimento de abertura de boca da paciente.Este procedimento tem como principal vantagem ser minimamente invasivo. CASO CLÏNICO: Paciente do gênero feminino, 45 anos, foi atendida na clínica de DTM/DOF Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic, apresentando como queixa principal limitação de abertura bucal, há vinte e cinco dias. Ao exame clínico, a paciente apresentou abertura de boca com 19 mm com final rígido, artralgia da ATM (E) e linha média desviada para o lado esquerdo no movimento de abertura bucal. A ATM afetada foi anestesiada com Mepivacaína 2% com vaso constritor e em seguida executada a manobra de Minagi. Conseguimos obter uma melhora de 18 mm na abertura de boca imediatamente após a manobra o que mostrou sucesso deste procedimento. A paciente foi orientada a executar esta manobra em casa sempre que o travamento ocorresse. O controle de 60 dias sem mais nenhum travamento e dor possibilitou a obtenção da alta da paciente. Concluímos que esta manobra foi eficiente para este caso e que devemos sempre tentar meios conservadores e de baixo custo como primeira opção para o controle de DTM/DOF. CONCLUSÃO: A técnica de Minagi, mostrou ser uma boa alternativa para restabelecer os movimentos articulares em casos como o DDSR e com limitação de abertura de boca, com baixo custo e minimamente invasiva. Marco Aurelio Domingues Bruno, Especialista em Disfunção TêmporoMandibular e Dor Orofacial, Especialista em Periodontia, Mestre em Prótese Marcella Baitelli Bruno Savelli, Especialista em Ortodontia., Mestre em Ortodontia. Abouch Valenty Krymchantowski, Médico Neurologista, Mestre e Doutor em Neurologia Pedro Ferreira Moreira Filho, Médico Neurologista, Mestre e Doutor em Neurologia R e s u m o Comparação da Eficácia do NTI-tss, Amitriptilina e Placa Palatina no Tratamento Profilático da Migrânea Sem Aura. Estudo Clínico, Prospectivo, Randomizado. INTRODUÇÃO Dentre as cefaleias, a migrânea é a que apresenta a maior demanda por tratamento. Usualmente tanto o tratamento sintomático como o profilático utilizam medicamentos. O NTI-tss (recentemente introduzido no mercado brasileiro como Migran-X) é um dispositivo inter-oclusal indicado para o tratamento profilático da migrânea e aprovado pelo FDA em 1998 e da ANVISA em 2013. OBJETIVO Avaliar a eficácia do NTI-tss na profilaxia das crises migranosas comparando-o com amitriptilina e com placa com combertura palatina sem interferência na máxima intercuspidação habitual do paciente. MATERIAIS E MÉTODOS Participaram do estudo pacientes examinados pelos neurologistas do Ambulatório de Cefaléias do Departamento de Neurologia da UFF que receberam o diagnóstico de Migrânea Sem Aura. Dos pacientes avaliados e incluídos completaram o estudo 28 utilizando amitriptilina 25mg, 25 o NTI-tss e 23 a placa palatina. Os pacientes preencheram um diário de dor e foram avaliados em 3 momentos: início do estudo, 6 semanas e 12 semanas após o início do estudo. Este estudo recebeu aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Medicina da Universidade Federal Fluminense, CAAE no 0271.0258.000-09. RESULTADOS Na primeira avaliação (6 semanas) a amitriptilina foi superior tanto ao NTI-tss como a placa palatina. Não houve diferença significativa entre o NTI-tss e a placa palatina (teste de Kruskal-Wallis, significativo ao nível de 1%). Na segunda avaliação (12 semanas) a amitriptilina continuou superior ao NTI-tss (teste de Kruskal-Wallis, significativo ao nível de 5%) e a placa palatina (teste de Kuskal-Wallis, significativo ao nível de 1%). Não houve diferença entre o NTI-tss e a placa palatina. CONCLUSÃO: 1. A amitriptilina foi superior ao NTI-tss e a placa palatina, tanto em 6 semanas como em 12 semanas. 2. O NTI-tss não foi significativamente diferente da placa palatina tanto em 6 semanas como em 12 semanas. Cefaleias Primárias e Disfunção Temporomandibular na presença de depressão. Mestranda no Programa de Reabilitação Oral da Faculdade de Odontologia de Araraquara Letícia Bueno Campi, Cirurgiã-dentista, mestranda no Programa de Reabilitação Oral Arthuro Ameleto Riga Neto, Aluno de graduação da Faculdade de Odontologia de Araraquara Daniela Aparecida de Godoi Gonçalves, Professora Doutora R e s u m o Paula Cristina Jordani, Cirurgiã-dentista pela Faculdade de Odontologia de Araraquara Estudos prévios têm demonstrado que as disfunções temporomandibulares (DTM) frequentemente estão associadas às cefaleias primárias (CP), e que juntas são consideradas quadros dolorosos muito comuns na população geral. A depressão, um dos sintomas mais comuns associado a dor crônica, é por sua vez comorbida a essas duas condições. Objetivo: Avaliar a relação entre CP e DTM segundo a presença de depressão. Métodos: A amostra foi composta por pacientes que procuraram tratamento na clínica de DTM e Dor Orofacial da Faculdade de Odontologia de Araraquara/UNESP. A DTM foi classificada de acordo com o Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders (RDC/TMD)-Eixo I, a depressão pelo RDC/TMD-Eixo II, e a CP foi diagnosticada segundo os critérios da Classificação Internacional de Cefaleias-2. Foi feita estatística descritiva e o teste de qui-quadrado. O nível de significância adotado foi de 5%. Resultados: Dos 140 voluntários, 88 (80,7%) eram mulheres, a média de idade foi de 40 anos. A presença de DTM dolorosa foi associada com a presença de CP (p<0,001). A maioria (53,8%) dos indivíduos sem DTM dolorosa e CP não apresentaram depressão. A presença de DTM e CP isoladas ou concomitantes, foi associada com a presença de algum grau de depressão. Quando a amostra foi estratificada pela presença de depressão, houve associação significativa entre DTM dolorosa e cefaleia tantos em indíviduos sem depressão (p=0,006) quanto para aqueles que tinham depressão (p=0,002). Conclusão: A depressão está frequentemente associada com as CP e com as DTM. A presença da depressão não altera a associação dessas duas condições dolorosas. Polimorfismos genéticos e a disfunção temporomandibular Mariana Brandão Ferreira Cabrini, Mestre Camila Leite Quaglio, Mestre. Claudia Branco Battistella. Antonio Sérgio Guimarães. Doutorado. 39 R e s u m o Thatiana Bastos Guimarães, Mestre Disfunção Temporomandibular (DTM) abrange problemas articulares e musculares na área orofacial. As DTM são caracterizadas principalmente por dor. A disfunção temporomandibular tem sido considerada como agente causal da síndrome dolorosa miofascial (SDM), que tem como característica a presença de regiões sensíveis em bandas musculares tensas que produzem dor referida em áreas distantes ou adjacentes. A SDM apresenta etiologia multifatorial. As bases moleculares da DTM são ainda desconhecidas, no entanto entre os neurotransmissores, a serotonina (5-HT) está envolvida em uma diversidade de estados mórbidos, sendo plausível uma relação entre alterações deste sistema e DTM. Objetivo: Caracterizar a distribuição do polimorfismo T102C do gene HTR2A em probantes brasileiros e grupo controle aplicando-se os eixos I e II do DC em uma amostra formada por pacientes e indivíduos controles do centro de referência do Hospital São Paulo da UNIFESP-EPM. Casuística e métodos: Foram avaliados 207 indivíduos com diagnóstico positivo para dor miofascial e 384 indivíduos controles. O DNA foi extraído a partir de sangue periférico obtido usando um kit comercial (Qiagen). Seguido pelos passos de amplificação da região candidata e a digestão dos produtos de PCR com enzima de restrição a MSP1. Resultados: Foi realisada a análise molecular de 134 indivíduos com diagnóstico positivo para DTM e 164 indivíduos controles Não evidenciamos (até o momento) diferenças significantes entre os genótipos T/T , T/C e C/C nos grupos controle e dos probantes. Porém, observou-se uma frequência do alelo C de 57,8% nos afetados versus 44,2% nos controles, o que nos remete a uma tendência de que este alelo possa ser mais prevalente nos indivíduos com DTM. Nossos próximos passos são analisar os polimorfismos dos genes COMT, CB1, GRK5, IFRD1 e COMT em 800 indivíduos. Sleep Bruxism, Daytime Teeth Clenching and Other Parafunctional Habits Contribute Additively to the TMD in Adolescents. Ana Lúcia Franco. DDS, MSc, PhD student (Franco, A.L) José Tadeu Tesseroli de Siqueira DDS,PhD(Siqueira, J.T.T.) Daniela Aparecida de Godoi Gonçalves DDS,MSc,PhD (Gonçalves, D.A.G.) Cinara Maria Camparis. DDS, MSc, PhD (Camparis, C.M.) R e s u m o Giovana Fernandes, DDS,MSc,PhD student Introduction: The etiology of Temporomandibular Disorders (TMD) has been the subject of research for decades. The signs and symptoms of TMD may develop during adolescence and to continue in adulthood. Since TMD is multifactorial, to understand its etiology is important to investigate its potential risk factors during adolescence. Objective: To assess the association between TMD, sleep bruxism (SB), daytime teeth clenching (DC), and other parafunctional habits among adolescents. Material and Methods: This cross-sectional study was conducted in sample of 1,086 adolescents (aged 12-14). The presence of TMD was assessed using the Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders (RDC/TMD) Axis I, portuguese version (The kappa values were 0.8 for group I and 0.9 for group 3). SB was diagnosed by the validated clinical diagnostic criteria proposed by the American Academy of Sleep Medicine (Kappa = 0.7). The self-report of DC was evaluated using question 15d of the RDC/TMD (Kappa = 0.7). The self-report of other parafunctional habits was obtained by the question “Do you have any habits like biting nail/ pen/ pencil/ lips/cheeks, resting head on the hand, and chew gum frequently?” (Kappa = 0.5). The association between TMD and SB/DC/ other parafunctional habits was evaluated using logistic regression models that also included covariates for gender and race. Results: In multivariate analyses, SB, DC, and other parafunctional habits were significantly associated with TMD and OR’s ranging between 2.3 (95% 1.7 – 3.1), and 2.5 (95% 1.9 – 3.3). Moreover, the odds of TMD were higher in the concomitant presence of two or three potential risk factors. The OR was 13.7 (95% 5.6 – 31.6) for the presence of three of them. Conclusion: SB, DC, and other parafunctional habits are potential risk factors and contribute additively to TMD in adolescents. However, this association does not imply a causal relationship. Eficácia do uso do TENS Pontual no tratamento da dor miofascial – Relato de caso Bruna Bottrel, Estudante de mestrado de DTM da faculdade Sao leopoldo Mandic Luciane Rodrigues 40 R e s u m o Antonio Sergio Guimarães A Síndrome da Dor Miofascial é uma desordem muscular caracterizada pela presença de pontos álgicos, chamados de ponto-gatilho, que podem produzir dor referida em outras regiões. PontoGatilho Miofascial é um ponto hiperirritado no músculo esquelético que está associado a um nódulo palpável hipersensível. Estudos realizados nos Estados Unidos afirmam que aproximadamente 23 milhões de pessoas possuem desordens crônicas da musculatura esquelética. Condições dolorosas no sistema musculoesquelético, inclusive a síndrome dor miofascial, constituem um dos mais importantes problemas crônicos encontrados na prática clínica de dor.Os pontos-gatilho miofascias (Pgs) são extremamente comuns e, em um momento ou outro, tornam-se parte dolorosa da vida de quase todas as pessoas. Os Pgs latentes, que freqüentemente causam disfunção motora (rigidez e amplitude de movimento restrita) sem causar dor, são bem mais comuns que os Pgs ativos, que além de tudo, provocam dor. O uso do TENS pontual é de baixa freqüência, de estimulação elétrica DC aplicada a esses pontos podem reproduzir a resposta de desativação destes assim como o agulhamento tradicional. Objetivo: O objetivo do presente relato clínico é demonstrar o benefício a curto prazo do uso do TENS pontual realizado no músculo masseter medido através de critérios subjetivos e objetivos. Relato de caso: Paciente de 47 anos, sexo feminino, pedagoga. Queixava-se de dor na região parotídea massetérica bilateral, há 02 anos. Dor do tipo cansada de nota 07 e com freqüência diária. Fatores de piora: a dor era agravada pela mastigação e pelo estresse. Fatores de melhora: Tylenol 500mg, sem fatores acompanhantes e precipitantes. No exame clínico foram diagnosticados pontos gatilhos ativos na região de masseter, Abertura de boca com limitação ( 25mm). A conduta terapêutica proposta foi aliar terapias conservadoras (termoterapia, cognitivo comportamental e exercícios apropriados) à técnica do TENS Pontual. Imediatamente após o TENS Pontual a paciente relatou melhora da sintomatologia dolorosa e aumentou sua abertura de boca que possou para 32 mm. Concluiu-se que a conduta terapêutica empregada foi eficaz no tratamento da dor miofascial a curto prazo. Avaliação da qualidade de vida relacionada à saúde oral em indivíduos com disfunção temporomandibular e cefaleias primárias. Paula Cristina Jordani;Cirurgiã-dentista e Mestranda no Programa de Reabilitação Oral da Faculdade de Odontologia de Araraquara FOAr/UNESP Letícia Bueno Campi; Cirurgiã-Dentista e Mestranda no Programa de Reabilitação Oral da Faculdade de Odontologia de Araraquara FOAr/UNESP Cinara Maria Camparis; Professora Doutora Daniela Aparecida de Godoi Gonçalves; Professora Doutora. Introdução: Disfunção temporomandibular (DTM) e cefaleias primárias (CP) são condições dolorosas altamente prevalentes, que acometem áreas adjacentes e que, frequentemente, estão associadas na população. A dor relacionada à DTM afeta a qualidade de vida dos indivíduos. Objetivo: Investigar a influência da CP na qualidade de vida relacionada à saúde oral (QVRSO) de pacientes com DTM dolorosa. Material e Métodos: Foram avaliados 137 indivíduos com média de idade de 40,3 (13,2) anos, sendo 80,3% mulheres, que procuraram atendimento na Faculdade de Odontologia de Araraquara/UNESP. A DTM foi classificada por meio do Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders (RDC/TMD)- Eixos I e II. As CP foram diagnosticadas de acordo com a Classificação Internacional de Cefaleias-2, e a QVRSO foi avaliada por meio da versão em português do Oral Health Impact Profile-14 (OHIP-14). Resultados: A amostra foi estratificada de acordo com a presença de DTM e CP em 4 grupos: controle, DTM, CP, DTM/CP. Indivíduos com DTM ou com CP apresentaram maior comprometimento da QVRSO quando comparados com o grupo controle (Média Pontuação OHIP: 14,8 e 13 vs. 7,1). Entretanto, a presença concomitante de ambas afetou a QVRSO em magnitude ainda maior (23,3 x 7,1) (p<0,001). Entre os indivíduos do grupo DTM/ CP, o grau de severidade da DTM apresentou associação positiva com a QVRSO (p<0,001), assim como a presença de cefaleias crônicas comparadas com episódicas (p=0,005). Conclusão:A presença de DTM e de CP isoladamente compromete a QVRSO. A associação de DTM e CP aumenta significativamente o grau de comprometimento da QVRSO. R e s u m o Arthuro Ameleto Riga Neto, Estudante de graduação da Faculdade de Odontologia de Araraquara - FOAr/UNESP Somatização, dor no corpo e outras condições clínicas em pacientes com disfunção temporomandibular e migrânea Paula Cristina Jordani, Mestranda em Reabilitação Oral pela Faculdade de Odontologia de Araraquara da Universidade Estadual Paulista (UNESP). Araraquara, SP, Brasil. Giovana Fernandes, Doutoranda em Reabilitação Oral pela Faculdade de Odontologia de Araraquara da Universidade Estadual Paulista (UNESP). Araraquara, SP, Brasil. Cinara Maria Camparis, Professora Doutora do Departamento de Materiais Odontológicos e Prótese. Faculdade de Odontologia de Araraquara da Universidade Estadual Paulista (UNESP). Araraquara, SP, Brasil. Daniela Aparecida de Godoi Gonçalves, Professora Doutora Assistente do Departamento de Materiais Odontológicos e Prótese. Faculdade de Odontologia de Araraquara da Universidade Estadual Paulista (UNESP). 41 Introdução: Migrânea e disfunção temporomandibular (DTM) são condições altamente prevalentes na população e que apresentam relação de comorbidade. Ambas têm sido associadas com a presença de outras condições dolorosas ou não. Objetivo: Avaliar a presença de sintomas físicos não-específicos (SFNE), dor no corpo (DC) e outras doenças em pacientes com DTM e migrânea. Material e Métodos: A amostra foi composta por 112 voluntários (80,4% mulheres), média de idade de 39,5 (13,1) anos, que procuraram a Faculdade de Odontologia de Araraquara/UNESP. DTM dolorosa foi classificada pelo Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders (RDC/TMD) – Eixo I e a presença e grau de SFNE pelo Eixo II-item 3. Os critérios da Classificação Internacional de Cefaleias-2 foram aplicados para o diagnóstico de migrânea episódica (ME) e crônica (MC). A presença de outras condições clínicas de saúde foi acessada por autorrelato dos voluntários. E a DC por meio de desenho feito pelo indivíduo. Resultados: A amostra total foi dividida em grupo controle (13,4), DTM (15,2), DTM/ME (37,5), DTM/ MC (33,9). Indivíduos com DTM associada à ME e MC apresentaram com maior frequência algum grau de somatização, sendo que o grupo DTM/MC teve maior risco de apresentar SFNE graves (OR=15.5; 95%IC= 3,16-75,96;p<0,001) em relação ao grupo controle. O grupo DTM/MC também foi o que apresentou com maior frequência fibromialgia e gastrite/úlcera (p<0,05). Indivíduos apresentando DTM associada à ME e MC relataram com maior frequência 2 ou mais áreas de dor extra-craniana (p<0,01). Conclusão: A presença simultânea de DTM e migrânea, está associada com maior risco de apresentar somatização, dor no corpo e ocorrência de fibromialgia e gastrite/úlcera, do que quando se apresentam isoladamente. R e s u m o Letícia Bueno Campi, Mestranda em Reabilitação Oral pela Faculdade de Odontologia de Araraquara da Universidade Estadual Paulista (UNESP). Araraquara, SP, Brasil. Palavras-Chave: disfunção temporomandibular, migrânea, somatização, doenças sistêmicas, associação André Ulisses Dantas Batista, - Doutor em Reabilitação Oral - Faculdade de Odontologia de Araraquara-UNESP, Professor Adjunto IV da Disciplina de Oclusão da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) Nicole Freitas Pereira de Melo , Acadêmica do curso de Odontologia da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) Priscilla Kelly Batista da Silva Leite, Acadêmica do curso de Odontologia da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) Ana Clara Batista Medeiros De Assis, Acadêmica do curso de Odontologia da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) Ana Karina de Medeiros Tormes, Cirurgiãdentista graduada pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB) R e s u m o Avaliação do Ensino de Disfunção Temporomandibular em Universidades do Estado da Paraíba (PB) Introdução: Não existem muitas informações sobre como é feito o ensino de Disfunção Temporomandibular (DTM) nas universidades brasileiras. Objetivo: Avaliar como é ministrado o conteúdo referente à DTM nas Instituições de Ensino Superior (IES) do estado da Paraíba (PB) bem como verificar o grau de aprendizagem dos alunos sobre os esse assunto. Metodologia: Foram selecionadas quatro IES que estão credenciadas junto ao Ministério da Educação (MEC). A amostra consistiu de 147 estudantes selecionados por conveniência, pertencentes aos dois últimos períodos ou último ano da graduação. A coleta de dados foi realizada por meio de dois questionários, com perguntas objetivas e subjetivas destinados às IES e aos acadêmicos. Os dados foram tabulados em banco de dados e analisados de forma descritiva e estatística, aplicando o teste do qui-quadrado e o teste exato de Fisher. Resultados: Dos 147 alunos avaliados, 61% eram do sexo feminino com idade média de 23 anos (± 3,5). Verificou-se que o conteúdo referente a DTM é lecionado prioritariamente de forma teórica e laboratorial, fornecendo pouca experiência clínica aos estudantes. Além disso, observou-se que a maioria das respostas dos alunos foram discordantes com os conhecimentos geralmente aceitos na literatura (p <0,05), e as diferenças entre o fator "universidade" foi estatisticamente significativa apenas em 5 de 26 declarações avaliadas (p <0,05). 55,8% dos alunos relataram que não estão satisfeitos com a forma que esse conhecimento lhes foi ensinado e as diferenças entre o fator "universidade" foi estatisticamente significativa pelo teste qui-quadrado (p = 0,01). 62,3% não se sentem capazes de, depois de formados, tratarem pacientes com esses problemas. A maioria (59,2%) do estudante disse que precisavam de experiência clínica mais neste campo. Conclusões: O ensino teórico e clínico de DTM necessita ser aprimorado. Uma reavaliação do currículo escolar dos cursos avaliados é necessária e aconselhável, visando fornecer uma maior vivência clínica e uma melhora no processo ensino-aprendizagem. TRATAMENTO DA NEURALGIA TRIGEMINAL PRIMARIA EM PACIENTES SEM COMPRESSAO NEUROVASCULAR IDENTIFICADA NOS EXAMES DE IMAGEM POR TERMOCOAGULAÇÃO POR RADIOFREQUÊNCIA Paulo Roberto Lacerda Leal, Residência médica em Neurocirurgia pela Université de Caen Basse Normandie. , Mestrado em Neurosciences Université Pierre et Marie Curie Jamille Fernandes Carneiro, Acadêmica do curso de Medicina da Universidade Federal do Ceará – Campus de Sobral., Bolsista da Sociedade Científica de Neurociência de Sobral Gerardo Cristino Filho, Residência médica em Neurocirurgia - Universidade de Caen. , Mestrado em Neurocirurgia - Universidade Federal de São Paulo, UNIFESP, Doutorado em Cirurgia Hellíada Vaconcelos Chaves, Professora Adjunto I do Curso de Odontologia da Universidade Federal do Ceará - UFC., Mestre em Farmacologia - UFC, Doutora em Ciências Médicas - UFC 42 Introdução: Inúmeras evidencias confirmaram a descompressão neurovascular como tratamento de escolha para a neuralgia trigeminal primaria provocada por compressão neurovascular, principalmente nos casos em que o vaso desloca, distorce ou endenta o nervo trigêmeo. Na ausência de elemento vascular compressivo, confirmado em exames de imagem de alta resolução, ou em pacientes debilitados, a termocoagulação por radiofrequência vem sendo utilizada com resultados satisfatórios. Objetivos: Este trabalho objetiva relatar a eficácia da termocoagulação por radiofrequência no tratamento da neuralgia trigeminal primaria em dois pacientes, cujos exames de imagem em alta resolução foram considerados dentro da normalidade, sem suspeita de elemento vascular compressivo contra a raiz trigeminal.Em 2012, foram admitidos dois pacientes com quadro de neuralgia trigeminal primaria, refrataria ao tratamento medicamentoso, em que os exames de ressonância de alta resolução não identificaram causa secundaria para a neuralgia, nem evidenciaram elemento vascular compressivo contra a raiz trigeminal. Diante da ausência de compressão neurovascular, decidiu-se realizar a termocoagulação por radiofrequência, com uso de anestesia venosa geral, através de punção do forame oval, guiada por fluoroscopia (sequencia de três lesões de 60ºC por tempo médio de 1 minuto/lesão). As pacientes foram acordadas nos intervalos entre as lesões para avaliar se o território coagulado correspondia ao dermátomo doloroso e verificar a permanência da presença do reflexo corneano. O procedimento foi considerado encerrado ao se observar hipoestesia no território neurálgico. Resultados: Houve completo desparecimento da dor nas primeiras 24 horas após o procedimento em ambos os pacientes. Após seguimento clinico de 3 meses, os pacientes continuam sem apresentar crises neurálgicas e pararam o uso de carbamazepina. Contudo, houve hipoestesia facial importante no território operado em comparação ao lado contralateral. Conclusão: A termocoagulação por radiofrequência revelou-se um método eficaz para alívio da neuralgia trigeminal primaria em pacientes sem compressão neurovascular identificada nas imagens de ressonância magnetica. R e s u m o Suzana Capistrano Teixeira, Acadêmica de medicina - UFC – Sobral, Vice-presidente da Sociedade Científica de Neurociência de Sobral, Bolsista do Laboratório de Farmacologia de Sobral Eficácia da técnica do agulhamento seco no tratamento da dor miofascial – Relato de caso Erica Ryal Santucci, Especialista em Ortodontia e Ortopedia Facial dos Maxilares José Artur da Cunha Pupo, Especialista em Ortodontia e Ortopedia Facial dos Maxilares Especialista e Mestre em DTM/DOF Ingrid Machado de Andrade , Mestre e Doutora em Reabilitação Oral pela Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (FORP- USP) R e s u m o Antonio Sérgio Guimarães, Doutor em Ciências Introdução: A síndrome da dor miofascial faz parte de uma desordem dolorosa de complexidade clínica, apresentando sinais e sintomas específicos, sendo o mais importante a existência de um ou mais pontos-gatilho miofasciais (PGm). A técnica do agulhamento seco é um dos procedimentos para desativação dos PGm, que consiste no agulhamento dos PGm nos músculos por meio de agulhas de acupuntura. Objetivo: O objetivo do presente relato clínico é demonstrar o benefício, a curto prazo, do agulhamento seco realizado no músculo masseter, medido através de critérios subjetivos e objetivos. Relato do caso: Paciente de 31 anos, gênero feminino, apresentando dor na região parotídea-massetérica, bilateral, há 04 anos, do tipo cansada, intensidade 8, manifestando-se 3 a 4 vezes na semana, com ocorrência ao final da tarde e duração aproximada de 12 horas. Como fator de melhora associa automassagem e repouso. Como fator precipitante relata o estresse emocional. Não refere fatores acompanhantes, nem de piora. Clinicamente, pode-se observar padrão de abertura bucal reto, com limitação (sem auxílio: 30 mm). À palpação, foram constatados PGm no músculo masseter bilateral. Por meio do exame clínico e dos testes funcionais, pode-se confirmar a hipótese diagnóstica sindrômica de DTM muscular em músculo masseter bilateral por bruxismo em vígilia. A conduta terapêutica proposta foi aliar terapias conservadoras (termoterapia, cognitivo comportamental e exercícios apropriados) à técnica do agulhamento seco. Conclusão: O emprego do agulhamento seco demonstrou ser eficaz, a curto prazo, uma vez que houve regressão total da sintomatologia dolorosa imediatamente após sua aplicação, aumentando a abertura de boca em paciente que apresentava DTM muscular no músculo masseter. Esvaziamento cervical radical: a atuação da fisioterapia e da odontologia na sua recuperação funcional Jessica Fernandez Mosqueira Gomes, Fisioterapeuta graduada pela UFRJ, pósgraduada pela UERJ e ABACO. R e s u m o Adriana Bruno da Costa 43 Introdução: O esvaziamento cervical radical é o procedimento cirúrgico mais utilizado no tratamento de câncer de cabeça e pescoço, onde a principal preocupação do cirurgião é extirpar o tumor, visando diminuir ou anular riscos de recidiva ou disseminação da doença. Como resultado, é comum o paciente apresentar sequelas estéticas e funcionais importantes, como síndrome do ombro doloroso e disfunção no aparelho estomatognático. A atuação de uma equipe multidisciplinar composta por médicos, fisioterapeutas, odontólogos, dentre outros, é imprescindível na recuperação e melhora da qualidade de vida destes pacientes. Objetivos: Apontar a importância do trabalho interdisciplinar entre fisioterapeuta e cirurgião dentista para estabelecer as respectivas atuações na recuperação funcional do paciente submetido a este tipo de procedimento. Descrição do caso clínico: Paciente HMDF, 69 anos, diagnosticado em 2006 com carcinoma espinocelular de faringe com linfonodopatia nível II e submetido a tratamento quimioradioterápico e posteriormente a cirurgia de esvaziamento cervical radical à esquerda em hipofaringe , com inclusão de nervo hipoglosso e espinhal, resultando em atrofia de trapézio e atrofia e desvio de hemi-língua à esquerda. Paciente foi submetido a sessões semanais de fisioterapia e hidroterapia e manteve assistência mensal do odontólogo. Conclusões: A comunicação estreita entre os profissionais, a atualização constante das práticas, a busca de técnicas mais eficazes e com menos desconforto ao paciente, e a sintonia de objetivos em relação ao prognóstico são essenciais na obtenção de uma recuperação cada vez mais funcional do paciente. Paulo Sérgio T. de Magalhães, Especialista em Ortodontia, Mestrando em DTM / Dor Orofacial Luciane Lacerda Franco Rocha Rodrigues, Doutora emOdontologia, Área de concentração fisiologia oral Unicamp, Professora do Centro de Pós graduação em odontologia São Leopoldo Mandic. R e s u m o Hipersensibilidade a agulha de acupuntura sob terapia com agulhamento seco Este relato de caso clínico, apresenta uma paciente com DTM muscular e presença de ponto gatilho no musculo masseter. Durante terapia com agulhamento seco foi identificado hipersensibilidade a agulha de acupuntura. O tratamento prosseguiu com o agulhamento seco substituindo a agulho de aço inoxidável por agulha de ouro, exercícios de alongamento do músculo masseter e aplicação de mio tens. Os procedimentos foram realizados uma vez por semana em consultório e a paciente foi instruída a realizar termoterapia com gelo duas vezes ao dia durante quinze minutos e após as aplicações fazer os exercícios de alongamento no masseter. O período de tratamento foi de dois meses. As dores sessaram e a paciente foi instruida a manter o uso noturno da placa de Michigan. Jamille Fernandes Carneiro, Acadêmica do Curso de Medicina da Universidade Federal do Ceará, Bolsista da Sociedade Científica de Neurociência de Sobra Paulo Roberto Lacerda Leal, Especialização em Neurochirurgie Fonctionnelle, Université Claude Bernard Lyon 1, Neurochirurgie Fonctionnelle, Doutorado em andamento em Cirurgia, Universidade Federal do Ceará, UFC, Brasil. Gerardo Cristino Filho, Mestrado em Neurocirurgia, Universidade Federal de São Paulo, UNIFESP, Brasil, Doutorado em Cirurgia., Universidade Federal do Ceará, UFC, Brasil. Suzana Capistrano Teixeira, Acadêmica do Curso de Medicina da Universidade Federal do Ceará Hellíada Vasconcelos Chaves, Mestrado em Farmacologia, Universidade Federal do Ceará, UFC, Brasil, Doutorado em Ciências Médicas. 44 R e s u m o TÉCNICA DE DESCOMPRESSÃO NEUROVASCULAR DO NERVO TRIGÊMEO EM PACIENTES COM NEURALGIA TRIGEMINAL PROVOCADA POR COMPRESSÃO NEUROVASCULAR COM INTERPOSIÇÃO DE FRAGMENTO MUSCULAR ENTRE O VASO E O NERVO Introdução: Diante das inúmeras evidências de que a neuralgia trigeminal seja provocada, na maioria dos casos, pela compressão neurovascular, ocasionando desmielinização focal e perda axonal na raiz trigeminal, a cirurgia de descompressão do nervo trigêmeo tornou-se o tratamento de escolha. Objetivo: Neste estudo, descreve-se a técnica de descompressão neurovascular com o uso de fragmento muscular entre o vaso e o nervo trigêmeo em 20 pacientes com neuralgia trigeminal, permitindo total proteção do nervo contra a pulsatilidade do vaso. Materiais e Métodos: No período de janeiro de 2006 a dezembro de 2010, 20 pacientes submeteram-se à cirurgia de descompressão neurovascular para tratamento da neuralgia trigeminal. Todos os pacientes realizaram no pré-operatório exame de ressonância magnética de alta resolução que permitiu a visualização de compressão vascular contra o nervo trigêmeo. A cirurgia foi realizada por via de acesso retromastóidea com exploração completa da raiz trigeminal desde a emergência ao nível da ponte até a entrada no cavum de meckel. Após dissecção do vaso em contato íntimo com o trigêmeo, utilizou-se, em todos os casos, fragmento muscular recuperado na própria via de acesso para conter a pulsatilidade vascular contra o nervo. Resultados: Todos os pacientes tiveram uma compressão neurovascular identificada durante a cirurgia (17 pacientes tinham compressão de origem arterial e 3 de origem venosa). Em todos os casos foi possível a colocação de fragmento muscular entre o vaso e o nervo trigêmeo. Após seguimento clínico de 2 anos, 16 pacientes apresentavam cura completa da dor, 3 pacientes necessitavam utilizar alguma medicação para obter alívio da dor e 1 paciente não obteve sucesso. Não houve complicações pós-operatórias. Conclusões: A cirurgia de descompressão neurovascular permitiu o controle da dor na maioria dos pacientes. A interposição de músculo entre o vaso e nervo é factível, permitindo a completa proteção do nervo contra a pulsatilidade vascular. Prevalência de Disfunção Temporomandibular (DTM) em uma população de pacientes encaminhados com queixas de cefaleias em um hospital universitário da cidade de João Pessoa-PB Priscilla Kelly Batista da Silva Leite, Acadêmica do curso de Odontologia da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) Nicole Freitas Pereira de Melo , Acadêmica do curso de Odontologia da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) Mayara Abreu Pinheiro, Acadêmica do curso de Odontologia da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) André Ulisses Dantas Batista, Professor Adjunto IV da Disciplina de Oclusão da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) Introdução: Disfunção Temporomandibular (DTM) é um conjunto de alterações musculares e/ou articulares com uma ampla diversidade de sinais e sintomas. A dor de cabeça é considerada um sintoma comum e uma das queixas mais relatadas dentre os portadores de DTM. Objetivo: Avaliar a prevalência de DTM em uma população de pacientes com queixa de cefaleia, atendidos pelo serviço de Neurologia do Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW-UFPB). Metodologia: Utilizou-se abordagem indutiva, procedimento estatístico comparativo e técnica de documentação extensiva. A amostra foi constituída por 20 indivíduos com idade entre 18 e 66 anos. A presença de DTM foi avaliada através do Índice Anamnésico DMF de Fonseca e pelo RDC/TMD (Eixos I e II). O tipo de cefaleia foi diagnosticado pelo questionário desenvolvido por Gonçalves (2009). Os dados foram analisados descritivamente, através do teste Exato de Fisher. Resultados: A grande maioria da amostra (80%) pertenceu ao gênero feminino. Todos os indivíduos foram diagnosticados com algum grau de DTM através do Índice DMF, com 75% deles apresentando necessidade de tratamento. Através do RDC/TMD, 80% da amostra possuiu algum tipo de DTM (muscular e/ou articular), sendo a DTM muscular a mais prevalente (55%). Para a DTM articular, a mais prevalente foi o deslocamento de disco com redução (50%). Quanto ao tipo de cefaleia, 70% dos indivíduos apresentaram cefaleia do tipo enxaqueca e 30% do tipo tensional, mas não houve relação entre tipo de cefaleia e a presença de DTM. Conclusões: A prevalência de DTM na população estudada foi elevada, variando com o tipo de instrumento utilizado; o tipo de DTM mais frequente foi a dor miofascial; o tipo de cefaleia mais encontrado foi a enxaqueca; não houve relação estatisticamente significante entre DTM e cefaleia, nem quanto aos tipos específicos de cada enfermidade, apesar da maior ocorrência de DTM ter sido nos pacientes com enxaqueca. R e s u m o Ana Clara Batista Medeiros de Assis, Acadêmica do curso de Odontologia da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) Paulo Raimundo Rosário Lopes, Fisioterapeuta, egresso da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. Especialista em Terapia Manual e Postura. Mestre em Processos Interativos dos Órgãos e Sistemas. Paulo Sérgio Flores Campos, Doutor em Diagnóstico Bucal pela Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo, Professor Titular da Universidade Federal da Bahia, Professor Participante do Programa de Pós-Graduação (mestrado e doutorado) em Radiologia da Faculdade de Odontologia de Piracicaba, Universidade Estadual de Campinas, Professor do Programa de Pósgraduação (mestrado e doutorado) em Odontologia da Faculdade de Odontolgia da Universidade Federal da Bahia e Professor do Programa de Pós-Graduação em Processos Interativos dos Órgãos e Sistemas (mestrado e doutorado) do Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Federal da Bahia. R e s u m o PERFIL DA ASSOCIAÇÃO ENTRE DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR, OCLUSÃO DENTÁRIA E POSTURA CRANIOCERVICAL EM ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS A articulação temporomandibular (ATM) apresenta músculos envolvidos com a coluna cervical e cintura escapular. As maloclusões podem alterar a postura de cabeça assim como as dinsfunções temporomandibulares (DTM) podem ser causa de dores em região de cabeça e pescoço. Existem divergências quanto a relação de causa e efeito entre DTM, alterações posturais e maloclusão. Desta forma o objetivo do estudo foi traçar o perfil das associações entre DTM, classes de oclusão dentária e postura craniocervical. Tratou-se de um estudo observacional, transversal em universitários adultos jovens. Os participantes foram avaliados pelos: Critérios Diagnósticos para Pesquisa em DTM (RDC/TMD); teste do calço molar; ângulos craniocervicais pelo Software de Avaliação Postural (SAPO) e tipo de oclusão dentária. A análise dos dados foi feita por medidas de tendência central, razão de prevalência e análise de correspondência múltipla. Foram avaliados 107 estudantes, onde 19 destes foram excluídos. Dos 88 indivíduos restantes 27 eram do sexo masculino, 62 do sexo feminino e a mediana da idade foi de 22 anos. Pôde-se observar um primeiro grupo de indivíduos sem DTM, com dor leve à palpação, cabeça anteriorizada ou inclinada à direita; o segundo grupo com indivíduos do sexo masculino, acima de 22 anos, sem DTM, com normoclusão, extensão da cabeça e anteriorização cervical; o terceiro grupo com indivíduos com DTM subgrupos II e III, com dor moderada a severa, inclinação à esquerda e distoclusão tipo dois, e o quarto grupo com voluntários do sexo feminino, com faixa etária até 22 anos, DTM I, com cefaleia/enxaqueca, flexão de cabeça, retificação cervical e distoclusão tipo um ou msioclusão. Conclui-se que: - A maloclusão pode alterar o ângulo tragus-C7-horizontal, o ângulo tragus-acrômio-vertical e a distância tóraco cervical. - A DTM não interfere nos ângulos cervicais estudados. - A prevalência do gênero feminino com DTM foi maior que gênero masculino. 45 Tratamento Medicamentoso na Neuralgia do Trigêmio: um estudo de Metánalise INTRODUÇÃO: Todas as fontes possíveis da dor orofacial devem ser consideradas para se chegar a um diagnóstico apropriado. Adicionalmente, um entendimento dos padrões de dor e dos mecanismos por trás destes padrões também é necessário para se chegar a um diagnóstico. todas estas fontes possíveis. A neuralgia do trigêmeo (NT) é uma das piores dores que o ser humano pode sofrer, sendo uma condição caracterizada por paroxismos de dor excruciante que afeta de maneira decisiva a qualidade de vida das pessoas, justificando assim, sobremaneira estudos que se deitem sobre essa problemática. OBJETIVOS: Este estudo teve como objetivo avaliar a eficácia, a segurança e a tolerabilidade dos diversos tratamentos farmacológicos oferecidos aos pacientes com neuralgia do trigêmeo, visando fornecer evidências para as recomendações da prática clínica e identificar as necessidades de pesquisas adicionais MÉTODO: Foram analisados ensaios clínicos aleatórios e controlados, publicados nos últimos 10 anos até dezembro de 2012, sobre o efeito analgésico das drogas prescritas no tratamento da neuralgia do trigêmeo. A análise estatística foi realizada com o auxilio do programaReviewManager 4.2.2 (Colaboração Cochrane, 2012). RESULTADO: Os resultados da metanálise foram sugestivos de que a carbamazepina é mais eficaz que o placebo. Em três estudos controlados comparando a lamotrigina, o topiramato e o cloridrato de proparacaína ao placebo, somente a lamotrigina mostrou-se superior a ele. O dextrometafano foi comparado ao lorazepam em baixas doses, havendo aumento da dor com o uso do primeiro. Três estudos compararam a carbamazepina com a tizanidina, a tocainida e a pimozida, mostrando-se apenas a pimozida superior à carbamazepina. CONCLUSÃO: Pode-se aferir dos resultados do trabalho, que a carbamazepina é uma escolha medicamentosa de primeira escolha no tratamento da Neuralgia do Trigêmio, lembrando que o tratamento medicamentoso é o mais indicado quando diagnosticado a patologia. Dessa feita, fica o registro sugestivo da prescrição desse fármaco. Maurício José Medeiros, Bacharelando do 7º período do curso de Medicina Danilo Christiano Zóboli, Bacharelando do 12º período do curso de Medicina Paulo Fernando Sablewski, Bacharelando do 7º período do curso de Medicina Kamylla Nogueira de Freitas, Bacharelanda do 7º período do curso de Medicina R e s u m o Sarah Barboza Rosa, Bacharel em Medicina Prevalência de sinais clínicos de disfunção temporomandibular por um índice simplificado em alunos pré-vestibulandos da cidade de João Pessoa-PB Nicole Freitas Pereira de Melo, Acadêmica do curso de Odontologia da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) Ana Clara Batista Medeiros De Assis, Acadêmica do curso de Odontologia da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) Vanderlúcia Gomes Moreira, Cirurgiã-dentista graduada pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB) André Ulisses Dantas Batista , Professor Adjunto IV da Disciplina de Oclusão da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) 46 R e s u m o Priscilla Kelly Batista da Silva Leite, Acadêmica do curso de Odontologia da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) Objetivo: Avaliar a presença de sinais clínicos de DTM (muscular, articular ou ambas), através de um protocolo de exame clínico simplificado em uma amostra de alunos pré-vestibulandos de Escolas Públicas e Privadas da cidade de João Pessoa/PB. Metodologia: Utilizou-se abordagem indutiva, procedimento estatístico comparativo e técnica de documentação extensiva. A amostra foi de 303 estudantes pré vestibulandos, de 15 a 25 anos. A coleta de dados ocorreu em instituições de ensino, públicas e privadas, utilizando-se um questionário sobre dados pessoais e um protocolo simplificado de exame clínico. Os dados foram tabulados e analisados no programa SPSS 18.0. Resultados: A maior parte da amostra era do sexo feminino (69%) e estudantes de escolas públicas (74,6%), com média de idade de 17 anos. Em 56,4% dos estudantes foi detectado algum sinal clínico de DTM (n=171). Houve uma maior prevalência de sinais de DTM articular (31%), seguidos por sinais de DTM muscular e articular (14,2%) e sinais de DTM muscular (11,2%). Houve associação estatisticamente significante (p=0.001) entre a presença de DTM e o sexo feminino pelo teste de qui-quadrado. Durante a palpação articular, 39,9% da amostra relatou sentir sensibilidade, ruído articular foi detectado em 33,3% da amostra. O grau de abertura bucal foi normal em 91,2% dos alunos. Conclusão: Foi alta a prevalência de algum sinal clínico de DTM entre os estudantes pré-vestibulandos, a qual estava associado ao gênero. Existe a necessidade de orientação aos professores e alunos sobre o assunto visando diagnóstico precoce, prevenção e tratamento do problema. Conhecimento e Atitudes dos Médicos das Unidades de Saúde de Curitiba com Relação à Especialidade Odontológica de Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial Introdução: A especialidade de Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial (DTM/DOF) foi reconhecida e regulamentada pelo Conselho Federal de Odontologia no ano de 2002. Entretanto, mais de 10 anos depois, muitos profissionais da saúde desconhecem a especialidade. Paulo Afonso Cunali, Doutor (UNIFESP) Daniel Bonotto, Mestre (PUC/PR) Aguinaldo Farias , Doutor (UNESP) Ligia Onuki, Aluna de graduação R e s u m o Nathan Dyoji Narazaki, Cirurgião-dentista Objetivo: Avaliar o conhecimento e as atitudes dos médicos do Sistema Único de Saúde (SUS) da cidade de Curitiba (PR) sobre DTM e Dor Orofacial. Metodologia: Foram entregues 350 questionários autoaplicáveis sobre a área de DTM/DOF aos médicos do SUS em 7 dos 9 Distritos de Saúde de Curitiba (PR). Duzentos e dezessete médicos preencheram e devolveram os questionários para os examinadores. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética da PMC sob número 402012. Resultados: 34,5% dos médicos relataram avaliar rotineiramente a saúde do sistema mastigatório de seus pacientes. Os entrevistados identificaram o bruxismo (87,5%), a oclusão dentária (84,7%) e os traumas (76%) como principais fatores etiológicos das DTM. Apenas 30% relatou referir o paciente com queixas de DTM para o especialista em DTM/DOF, enquanto 57,1% encaminha para clínico geral, 23,9% para cirurgião bucomaxilofacial, e 9,6% para ortodontista. Conclusão: Muitos médicos ainda desconhecem a especialidade de DTM/DOF. Isso demonstra que a rotina de encaminhamento equivocada para profissionais de outras especialidades odontológicas ainda ocorrem com frequência. A divulgação sobre DTM/DOF entre os profissionais da saúde se faz necessária, e esse emprenho implicará em redução de custos para o sistema de saúde, e tratamento adequado dos pacientes com dor por DTM. Guilherme Dos Santos Trento, Residente em Cirurgia e Traumatologia Buco Maxilo Facial na Universidade Federal do Paraná Diego José Stringhini, Residente em Cirurgia e Traumatologia Buco-MaxiloFacial na UFPR Leandro Eduardo Klüppel; Professor Colaborador da Universidade Estadual de Ponta Grossa/PR. Delson João da Costa. Professor da Universidade Federal do Paraná. Rafaela Scariot de Moraes. Mestrado em Odontologia pela Universidade Federal do Paraná. R e s u m o Artrite Séptica da Articulação Têmporo-Mandibular A artrite séptica da articulação têmporo-mandibular é uma doença infecciosa aguda rara, que se não for não diagnosticada corretamente pode levar ao desenvolvimento de sequelas. Os microorganismos mais comumente relacionados a essa doença são Staphylococcus aureus, Neisseria, Haemophilus influenzae e Streptococcus. A infecção da articulação pode ser causada pela disseminação de uma infecção local ou por inoculação hematogênica de um foco distante. Fatores predisponentes gerais, como a imunodepressão, podem eventualmente ser encontrados. O objetivo deste trabalho é reportar o tratamento através de drenagem articular e antibioticoterapia sistêmica de um paciente que apresentava uma infecção articular resultante de disseminação hematogênica de um sítio distante. O teste de cultura e sensibilidade da coleta de fluidos do espaço articular têmporo-mandibular deu positivo para S. aureus. Após um mês de terapia antimicrobiana, o paciente apresentava-se assintomático e com a função mandibular normal. Independentemente do protocolo de tratamento a ser seguido nestes casos de artrite séptica da articulação temporomandibular, realçamos a necessidade de inclusão desta patologia como diagnóstico diferencial das desordens têmporo-mandibulares agudas. Palavras-chave: articulação têmporo-mandibular, infecção, cirurgia 47 A EFICÁCIA DA TÉCNICA DO AGULHAMENTO SECO NO TRATAMENTO DO DESVIO MANDIBULAR NO MOVIMENTO DE ABERTURA BUCAL Antonio Sérgio Guimarães, Doutor em Ciencias da Saude R e s u m o PATRICIA VIANNA NUNES, Especialista em Ortopedia Funcional dos Maxilares, Mestranda em Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial José Artur Cunha Pupo, Mestre em DTM/DOF, Especialista em DTM/DOF, Especialista em Ortodontia Introdução - A Disfunção temporomandibular (DTM) é uma patologia que pode afetar tanto as articulações temporomandibulares, como os músculos da mastigação. A DTM pode interferir na estabilidade dinâmica da ATM e no equilíbrio e sinergismo dos músculos mastigatórios. Essa musculatura, que é do tipo estriada esquelética pode apresentar locais de contração, pontos de dolorimento e Pontos Gatilho(PGm). O PGm tem por definição, ser um nódulo palpável , hiperirritável, que é doloroso na compressão e pode originar as características de dor referida, sensibilidade referida, disfunção motora e fenômenos autonômico. Agulhamento seco é um tratamento não-farmacológico que se traduz como a introdução de uma agulha de acupuntura no PGm, afim de induzir remodelação e plasticidade do tecido conjuntivo. Objetivo - investigar a eficácia à curto prazo do agulhamento seco, em Pontos Gatilhos ativos no músculo masseter em uma pacientes com DTM, e desvio mandibular na abertura bucal, medido através de critérios subjetivos e objetivos. Relato do Caso - Foi selecionada uma paciente de 36 anos, gênero feminino, diagnosticada como “dor miofascial”por meio do RDC/TMD. Apresentava dor na região parotídea-massetérica bilateral, desvio mandibular para o lado direito no movimento de abertura bucal. À palpação, foram constatados PGm nos músculos masseteres direito e esquerdo. Foi utilizada a técnica de agulhamento seco nos PGm nos dois masseteres e após o procedimento a paciente apresentou abertura bucal em um padrão retilíneo. Conclusão – A técnica de agulhamento seco, eliminou os PGm, permitindo a coordenação e o sinergismo dos músculos envolvidos no movimento de abertura bucal. Naila Aparecida de Godoi Machado, Doutoranda em Reabilitação Oral Universidade de São Paulo , Mestre em Clínica Odontológica Integrada - Universidade Federal de Uberlândia Paulo César Rodrigues Conti, Doutor pela Universidade de São Paulo (1993), Pósdoutorado pela University of Medicine and Dentistry of New Jersey, USA 48 R e s u m o Panorama atual das disfunções temporomandibulares no Brasil INTRODUÇÃO: Ao considerar que em 2012 completou dez anos de reconhecimento da especialidade de Dor Orofacial e Disfunção Temporomandibular (DTM/DOF) é de suma importância traçar a conjuntura atual dessa área no Brasil especificamente na área de pesquisa e formação complementar. OBJETIVO: Realizar o levantamento bibliométrico das pesquisas de DTM/DOF realizadas no país, determinar o número de Cursos de Especialização em Dor Orofacial e o número de especialistas na área. METODOLOGIA: O levantamento bibliométrico foi realizado com base no Portal de Dissertações da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e o panorama da especialidade de Disfunção temporomandibular e Dor Orofacial no Brasil foi determinado por meio de consulta realizada no endereço eletrônico do Conselho Federal de Odontologia. RESULTADOS: Um total de 643 teses e dissertações foram cadastradas tendo como assunto principal problemas relacionados à DTM/DOF; 81 Cursos de Especialização em Disfunção temporomandibular e Dor Orofacial credenciados/ reconhecidos concluídos; 8 Cursos de Especialização em Disfunção temporomandibular e Dor Orofacial credenciados/ reconhecidos em andamento e 999 cirurgiões-dentistas especialistas em Disfunção temporomandibular e Dor Orofacial inscritos no CFO. CONCLUSÃO: A partir dos resultados analisados pode-se concluir que o número de pesquisas relacionadas às disfunções temporomandibulares aumentou significativamente nos últimos anos, assim como o número de cursos de Especialização e número de especialistas, o que representa um importante avanço para especialidade. TNFα e via da hemoxigenase-1 participam do mecanismo antinocieptivo de Chresta Martii na redução da hipernocicepção inflamatória induzida por zymosan na ATM de ratos Danielle Rocha do Val, Mestre em Biotecnologia, Doutoranda em Biotecnologia (RENPORBIO), Universidade Federal do Ceará - Campus Sobral Antonio Alfredo Rodrigues e Silva, Doutor em Biotecnologia, RENORBIO, Universidade Federal de Pernambuco, Professor do Curso de Odontologia, Universidade Federal do Ceará - Campus Sobral Mirna Marques Bezerra, Doutora em Farmacologia, Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Professora do Curso de Medicina, Universidade Federal do Ceará - Campus Sobral, Professora do Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia, e do Mestrado em C Hellíada Vasconcelos Chaves, Doutora em Ciências Médicas, Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará,Professora do Curso de Odontologia, Universidade Federal do Ceará Campus Sobral, Professora do Mestrado em Ciências da Saúde R e s u m o Kátia Alves Ribeiro, Mestranda do Programa de PósGraduação em Biotecnologia, Universidade Federal do Ceará - Campus Sobral INTRODUÇÃO: Plantas do gênero Chresta são conhecidas pela população do nordeste brasileiro e tradicionalmente usadas para tratamento de doenças gástricas e de outras condições inflamatórias. OBJETIVO: Investigar o mecanismo envolvido no efeito anti-inflamatório e antinociceptivo do extrato hidroalcóolico de Chresta martii (EHA) na hipernocicepção inflamatória induzida por zymosan (Zy) na ATM (articulação temporomandibular) de ratos, avaliando o envolvimento de TNFα e o possível papel da via hemeoxigenase-1 (HO-1). MATERIAL E MÉTODOS: Ratos Wistar machos (160-220g) foram pré-tratados com EHA (100, 200 ou 400mg/ kg) 60min antes da injeção intra-articular (i.art.) de Zy (2 mg; 40 µL) na ATM esquerda. O grupo Zy recebeu solução salina (v.o.) 60min antes da indução da hipernocicepção inflamatória. O grupo Sham recebeu solução salina (v.o.) 60min antes da injeção de solução salina na ATM esquerda. Indometacina (5mg/kg) foi usada como controle positivo. Em outra série de experimentos os animais foram pré tratados com ZnPP-IX (3mg/kg, s.c.), inibidor específico da HO-1, prévio à EHA (400mg/kg). Teste do Von Frey foi utilizado para avaliar a hipernocicepção inflamatória na 4ª hora após injeção (i.art.) de Zy ou salina. Na 6ª hora após injeção (i.art.) Zy ou salina os animais foram eutanasiados, sob anestesia, quando coletaram-se o lavado sinovial para contagem total de células e dosagem da atividade de mieloperoxidase (MPO), o tecido articular para análise histopatológica (H&E) e o tecido periarticular para dosagem de nitrito/ nitrato e dosagem de citocinas. RESULTADOS: EHA (400 mg/kg;) aumentou (p<0,05) o limiar de hipernocicepção inflamatória, reduziu o influxo celular na membrana sinovial e a atividade de MPO, quando comparado ao grupo Zy. EHA foi capaz de reduzir a expressão de TNFα, e o efeito antinociceptivo não foi observado quando se administrou ZnPP-IX.CONCLUSÃO: Estes resultados sugerem que o efeito antinociceptivo de EHA depende da integridade da via da HO-1, e que EHA reduz TNFα. Avaliação da prevalência dos sintomas de DTM e sua associação com hábitos parafuncionais e distúrbios de humor em alunos pré-vestibulandos da cidade de João Pessoa-PB Priscilla Kelly Batista da Silva Leite, Acadêmica do curso de Odontologia da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) Ana Clara Batista Medeiros De Assis, Acadêmica do curso de Odontologia da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) Marcília Ribeiro Paulino, Cirurgiã-dentista graduada pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB) André Ulisses Dantas Batista, Professor Adjunto IV da Disciplina de Oclusão da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) 49 R e s u m o Nicole Freitas Pereira de Melo, Acadêmica do curso de Odontologia da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) Introdução: Disfunção Temporomandibular (DTM) é um termo coletivo que engloba um conjunto de alterações que podem afetar as ATMs e a musculatura mastigatória, sua etiologia é complexa e multifatorial. Hábitos parafuncionais e fatores psicossociais são contribuintes no surgimento das DTMs. Objetivo: Avaliar a prevalência de DTMs e sua relação com hábitos parafuncionais e distúrbios do humor entre alunos pré-vestibulandos de João Pessoa/PB. Metodologia: Utilizou-se abordagem indutiva, procedimento estatístico comparativo e técnica de documentação extensiva. A amostra foi constituída de 303 estudantes pré vestibulandos, de 15 a 25 anos. A coleta de dados ocorreu em instituições de ensino, públicas e privadas, utilizando-se 2 questionários: um avaliando grau de DTM (índice anamnésico DMF), presença de hábitos parafuncionais e tensão; outro contendo a Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HADS-A/ HADS-D) .Os dados foram tabulados e analisados no programa SPSS 18.0. Resultados: A prevalência de algum grau de severidade de DTM pelo índice anamnésico utilizado foi de 89,8%. Admitiu algum hábito parafuncional 95,4% da amostra, e tensão 82,5%. A prevalência de ansiedade e depressão foi de 38% e 9,9%, respectivamente. Houve associação estatisticamente significativa entre DTM e gênero feminino (p<0,05), DTM e hábitos parafuncionais (p<0,05); DTM e tensão (p<0,05) e DTM e ansiedade (p<0,05). Não houve relação estatisticamente significante entre DTM e depressão. Obteve-se p<0,05 na relação DTM com os hábitos de mascar chiclete (p=0, 027); apertar os dentes (p= 0,020); colocar a mão no queixo (p= 0,002); morder a língua (p=0,014); morder os lábios (p=0,008); mastigação unilateral (p=0,008), dormir de um lado (p=0,003) e mastigação de gelo e/ou pirulito (p=0,039). Conclusão: Foi alta a prevalência de DTM e hábitos parafuncionais pelo instrumento utilizado. A associação da presença de DTM com hábitos parafuncionais, ansiedade e tensão, evidencia a necessidade de orientação aos professores e alunos visando diagnóstico precoce, prevenção e tratamento do problema. Título Nome completo do apresentador Página Acupuntura no controle álgico da alodínea tátil em região de concha do pavilhão auricular: Relato de caso Alex Barbosa Nunes 37 Prevalência de Disfunção Temporomandibular (DTM) em uma população de pacientes encaminhados com queixas de cefaleias em um hospital universitário da cidade de João Pessoa-PB Acupuntura e Neuralgia Trigeminal Ana Clara Batista Medeiros de Assis 45 Ana Cristina Rodrigues Campana 33 Confiabilidade e validade do questionário proposto pela Academia Americana de Dor Orofacial (AAOP) para o Ana Lúcia Franco rastreamento de disfunção temporomandibular em adolescentes Influência da atividade física sobre a ansiedade e percepção álgica de indivíduos com dor miofascial Ana Paula de Lima Ferreira 36 Emprego da escala de ansiedade e depressão em pacientes com DTM Anderson Lopes de Gois Santos 13 Avaliação da Modulação da Dor em Pacientes com Dor Dentoalveolar Persistente. André Luís Porporatti 33 Avaliação do Ensino de Disfunção Temporomandibular em Universidades do Estado da Paraíba (PB) André Ulisses Dantas Batista 42 Placa oclusal baseada em estímulo vibratório para alívio dos sintomas dolorosos da DTM: um estudo piloto Andréa Lusvarghi Witzel 35 Avaliação da qualidade de vida relacionada à saúde oral em indivíduos com disfunção temporomandibular e cefaleias primárias. Estudo sobre a prevalência de Bruxismo Noturno em militares do CBMERJ. Arthuro Ameleto Riga Neto 41 Bianca de Araújo Wagner 18 Eficácia do uso do TENS Pontual no tratamento da dor miofascial – Relato de caso Bruna Bottrel 40 AVALIAÇÃO OROFACIAL DE MULHERES COM ARTRITE REUMATOIDE Carmen paz santibañez Hoyuela 18 Impacto da Dor e do Ruído Articular na qualidade e no custo de vida de sujeitos com Disfunção Temporomandibular Carolina Almeida Rodrigues 19 Variáveis mastigatórias de sujeitos com DTM intra-articular Carolina Almeida Rodrigues 19 MANOBRA DE MINAGI EM CASO DE DESLOCAMENTO DE DISCO SEM REDUÇÃO (DDSR)E COM LIMITAÇÃO DE ABERTURA Tratamento das Dores Orofaciais de acordo com os mecanismos da dor Cícero Pereira da Silva 31 Cláudia Aparecida de Oliveira Machado 13 Análise da relação entre o lado da mastigação e o lado da mordida cruzada, através de estudo eletrognatográfico, dos ciclos da mastigação PREVALÊNCIA DE DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR EM IDOSOS E O IMPACTO NA QUALIDADE DE VIDA Limiar de dor a pressão, incapacidade e mobilidade cervical de indivíduos com disfunção temporomandibular Cristiane Bortolas Lago 20 Danielle Medeiros Veiga Bonotto 32 Dayse Regina Alves da Costa 20 Eficácia da técnica do agulhamento seco no tratamento da dor miofascial – Relato de caso Erica Ryal Santucci 43 17 Dor Orofacial à Palpação e Dor no Corpo em Adolescentes: Relação entre Disfunção Temporomandibular Fernanda Salloume Sampaio Bonafé Incidente e Persistente Sleep Bruxism, Daytime Teeth Clenching and Other Parafunctional Habits Contribute Additively to the TMD in Giovana Fernandes Adolescents. NEURALGIA DO GLOSSOFARÍNGEO DE ORIGEM TUMORAL: RELATO DE CASO CLÍNICO Gisele Marchetti 21 Artrite Séptica da Articulação Têmporo-Mandibular GUILHERME DOS SANTOS TRENTO 47 Artrocentese assistida por vídeo no tratamento de deslocamento de disco sem redução refratário ao tratamento conservador Eminectomia como tratamento de luxação de articulação temporomandibular GUILHERME DOS SANTOS TRENTO 14 Guilherme Machado Alvares de Lima 15 40 14 Título Nome completo do apresentador Página TEPHROSIA TOXICARIA PERS. REDUZ HIPERNOCICEPÇÃO INFLAMATÓRIA INDUZIDA POR ZYMOSAN NA ATM DE RATOS: ENVOLVIMENTO DA VIA DA HEME-OXIGENASE-1 AVALIAÇÃO LONGITUDINAL E CORRELAÇÃO ENTRE SINTOMAS DE DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR E O ÍNDICE DE ANSIEDADE E DEPRESSÃO EM ALUNOS DE CURSO PRÉ-VESTIBULAR TÉCNICA DE DESCOMPRESSÃO NEUROVASCULAR DO NERVO TRIGÊMEO EM PACIENTES COM NEURALGIA TRIGEMINAL PROVOCADA POR COMPRESSÃO NEUROVASCULAR COM INTERPOSIÇÃO DE FRAGMENTO MUSCULAR ENTRE O VASO E O NERVO Resolução de quadro álgico em paciente com Disfunção Temporomandibular: relato de caso Hermany Capistrano Freitas 36 Ieda Milani de Lucena 21 Jamille Fernandes Carneiro 44 Jessica Elen da Silva Costa 35 Esvaziamento cervical radical: a atuação da fisioterapia e da odontologia na sua recuperação funcional Jessica Fernandez Mosqueira Gomes 43 III Seminário de DTM da UFPE JOELMA MARIA PEREIRA RIBEIRO 15 CORRELAÇÃO ENTRE DOR MIOFASCIAL E CONTATO DENTÁRIO José Artur Cunha Pupo 22 Análise da Amplitude de movimento da Articulação Temporomandibular em mulheres com Disfunção Temporomandibular TNFα e via da hemoxigenase-1 participam do mecanismo antinocieptivo de Chresta Martii na redução da hipernocicepção inflamatória induzida por zymosan na ATM de ratos Josiane Pereira da Silva 22 Kátia Alves Ribeiro 49 Frequencia de ansiedade e depressão em pacientes com disfunção temporomandibular Laira Machado de Bragança Soares 30 Estudo do posicionamento condilar de sujeitos com Disfunção Temporomandibular Laís Valencise Magri 23 Levantamento epidemiológico de bruxismo, qualidade de sono e disfunção temporomandibular em estudantes universitários Somatização, dor no corpo e outras condições clínicas em pacientes com disfunção temporomandibular e migrânea ATENDIMENTO MULTIDISCIPLINAR À PACIENTES COM DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR E DOR OROFACIAL ENCAMINHADOS PELO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR EM PACIENTES COM QUEIXA DE OTALGIA Leonardo Rigoldi Bonjardim 23 Letícia Bueno Campi 41 Lucas Kleber Cazula Lopes 29 Luciane Lacerda Franco Rocga Rodrigues 24 TRADUÇÃO, ADAPTAÇÃO CULTURAL E VALIDAÇÃO DO INSTRUMENTO PRISM (PICTORIAL REPRESENTATION OF ILLNESS AND SELF MEASURE) PARA OS PACIENTES COM DOR OROFACIAL Comparação da Eficácia do NTI-tss, Amitriptilina e Placa Palatina no Tratamento Profilático da Migrânea Sem Aura. Estudo Clínico, Prospectivo, Randomizado. MANOBRA DE MINAGI EM CASO DE DESLOCAMENTO DE DISCO SEM REDUÇÃO - DDSR Luciane Lacerda Franco Rocha Rodrigues 24 Marco Aurelio Domingues Bruno 38 Mário Roberto Homem 38 Neuralgia do Trigêmio: Revisão analítica bibliográfica Maurício José Medeiros 32 Tratamento Medicamentoso na Neuralgia do Trigêmio: um estudo de Metánalise Maurício José Medeiros 46 Panorama atual das disfunções temporomandibulares no Brasil Naila Aparecida de Godoi Machado 48 Conhecimento e Atitudes dos Médicos das Unidades de Saúde de Curitiba com Relação à Especialidade Odontológica de Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial Avaliação da prevalência dos sintomas de DTM e sua associação com hábitos parafuncionais e distúrbios de humor em alunos pré-vestibulandos da cidade de João Pessoa-PB DOR MIOFASCIAL DOS MÚSCULOS MASTIGATÓRIOS E COMORBIDADES Nathan Dyoji Narazaki 47 Nicole Freitas Pereira de Melo 49 Nilton Ruste de Carvalho Júnior 26 A EFICÁCIA DA TÉCNICA DO AGULHAMENTO SECO NO TRATAMENTO DO DESVIO MANDIBULAR NO MOVIMENTO DE ABERTURA BUCAL Cefaleias Primárias e Disfunção Temporomandibular na presença de depressão. PATRICIA VIANNA NUNES 48 Paula Cristina Jordani 39 ATM bífida: Um achado tomográfico. Relato de caso. Paulo de Tarso Almeida Carvalho 16 Título Nome completo do apresentador Página PERFIL DA ASSOCIAÇÃO ENTRE DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR, OCLUSÃO DENTÁRIA E POSTURA CRANIOCERVICAL EM ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS Paulo Raimundo Rosário Lopes 45 Hipersensibilidade a agulha de acupuntura sob terapia com agulhamento seco Paulo Sérgio T. de Magalhães 44 Prevalência de sinais clínicos de disfunção temporomandibular por um índice simplificado em alunos prévestibulandos da cidade de João Pessoa-PB Inter-relação entre Qualidade do Sono e Bruxismo do Sono: Uma Revisão Sistemática Priscilla Kelly Batista da Silva Leite 46 Rayeli Paiva Rodrigues 34 RENATA NOGUEIRA BARBOSA 25 Rodrigo Arenhart 16 Rosana Canteras Di Matteo 34 PREVALÊNCIA DE SINTOMAS DE DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR E O IMPACTO DESTES EM SERVIDORES DO TRT DA 15ª REGIÃO, CAMPINAS-SP, ANO DE 2011 Técnica de Palpação e Agulhamento Seco Músculo Masseter. Sérgio Moura Guimarães 25 Silvio Kiyoshi Watanabe 17 TRATAMENTO DA NEURALGIA TRIGEMINAL PRIMARIA EM PACIENTES SEM COMPRESSAO NEUROVASCULAR IDENTIFICADA NOS EXAMES DE IMAGEM POR TERMOCOAGULAÇÃO POR RADIOFREQUÊNCIA Nova proposta de avaliação dos pacientes com Disfunção Temporomandibular: estudo da posição do disco articular e dor à palpação Polimorfismos genéticos e a disfunção temporomandibular Suzana Capistrano Teixeira 42 Thaís Borguezan Nunes 30 Thatiana Bastos Guimarães 39 COMPARATIVE CLINICAL STUDY OF LIGHT ANALGESIC EFFECT ON TEMPOROMANDIBULAR DISORDER (TMD) USING RED AND INFRARED LED-THERAPY Avaliação dos efeitos da colocação de uma interferência oclusal unilateral sobre a resposta inflamatória dos tecidos das articulações temporomandibulares de coelhos (Oryctolaguscuniculus L.) Confecção de uma placa miorelaxante com montagem em articulador totalmente Ajustável Vitor Hugo Panhóca 26 Vivian Chiada Mainieri 28 Vivian Chiada Mainieri 31 Diagnóstico diferencial através de Imagens de Ressonância magnética de Disco Aderido:Um Relato de Caso Vivian Chiada Mainieri 29 O ENSINO DA DISFUNÇÃO TEMPORO MANDIBULAR E DOR OROFACIAL NOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DAS FACULDADES DE ODONTOLOGIA DO BRASIL AVALIAÇÃO DE DOIS DISPOSITIVOS INTRABUCAIS NO CONTROLE DA DTM MUSCULAR Wagner Simm 27 Yolanda maria Almeida Camargo Mingatto 27 Preditores da intensidade da cefaleia em sujeitos com dor miofascial mastigatória Yuri Martins Costa Levantamento Epidemiológico de Disfunções Temporomandibulares em uma Universidade Pública do Rio de Janeiro CASO CLÍNICO: O USO DA TERMOGRAFIA INFRAVERMELHA COMPUTADORIZADA NO DISGNÓSTICO DIFERENCIAL DE DOR OROFACIAL Tratamento de DTM na infância: relato de caso Acesse os trabalhos pelo site: http:// sbdoftrabalhos.wordpress.com/ 28 A revista Pyx A Revista Pyx é um projeto de publicação da Sociedade Brasileira de Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial (SBDOF), com periodicidade trimestral, que visara divulgar, entre os membros da comunidade da saúde de língua portuguesa, os últimos avanços nessa especialidade da Odontologia. O periódico aceitara apenas resenhas de trabalhos científicos sobre Disfunção Temporomandibular, Dor Orofacial, distúrbios do sono e comorbidades associadas, publicados recentemente, e que representem avanços no conhecimento destas condições. As resenhas deverão conter o título, nomes de todos os autores, demais dados bibliográficos e resumo do trabalho analisado, além dos comentários do relator. A publicação das resenhas ficará sujeita à aprovação dos membros do Corpo Editorial. O projeto da Revista será lido durante a Assembleia Geral da SBDOF que acontecera dia 17 de maio de 2013 às 17:15 horas. Comissão Editorial: Coordenadora: Juliana Stuginski-Barbosa Membros: André Luís Porporatti Daniela Godoi Gonçalves Rafael Santos Silva Reynaldo Leite Martins Jr. Projeto gráfico: André Luís Porporatti Os colaboradores revisores da Revista Pyx deverão ser sócios, efetivos e com titulação mínima de mestre. Caso deseje colaborar entre em contato pelo email: [email protected] 54