DESENVOLVIMENTO DE METODOLOGIA PARA DETERMINAÇÃO DO TEOR DE Ru EM CATALISADORES Ru/Al2O3 1 Fernanda Maria de Oliveira,2 Larissa Azevedo Soares,3 Jorge Benedito Freire Jofre,4 Turibio Gomes Soares Neto 1 Bolsista de Iniciação Científica PIBIC/CNPq/INPE, discente do curso de Engenharia Industrial Química EEL/USP 2 Discente do curso de Engenharia Industrial Química - EEL/USP 3 Bolsista do Laboratório Associado de Combustão e Propulsão - LCP/INPE 4 Pesquisador do Laboratório Associado de Combustão e Propulsão - LCP/INPE 1,2,3,4 Laboratório Associado de Combustão e Propulsão - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE, Rodovia Presidente Dutra Km 40, Cachoeira Paulista, SP, Caixa Postal 01, CEP 12630 - 000 e-mail: [email protected] RESUMO - Três lotes de catalisadores Ru/Al2O3, com cerca de 2,4% de teor metálico teórico, foram preparados por diferentes métodos. O Lote A foi preparado pelo método de impregnação úmida utilizando-se uma solução ácida de RuCl3xH2O como precursor metálico e, posteriormente os materiais foram submetidos a tratamentos térmicos de calcinação e redução sob fluxo de H2 em diferentes temperaturas. O Lote B foi preparado pelo método de impregnação incipiente utilizando-se a mesma solução ácida como precursor metálico, seguido apenas de redução em diferentes temperaturas. O Lote C foi preparado pelo método de impregnação úmida utilizando-se como precursor metálico o Ru(acac)3, tendo como solvente o benzeno e, o tratamento térmico utilizado foi o de calcinação seguida de redução sob H2. Foram realizadas análises químicas para se determinar o teor real de metal destes catalisadores. Devido ao fato da alumina apresentar elevadas resistências mecânica e térmica foi necessário desenvolver uma técnica alternativa de solubilização das amostras. A técnica utilizada foi a de solubilização da amostra por fusão alcalina com Na2O2 e posterior dissolução em HCl concentrado. Esta metodologia foi adaptada de técnicas aplicadas na dosagem de metais nobres em rocha. O teor de metal solubilizado foi determinado pela técnica de Espectrometria de Absorção Atômica. Palavras-Chave: catalisador Ru/Al2O3, determinação do teor metálico, fusão alcalina com Na2O2 INTRODUÇÃO Catalisadores Ru/Al2O3 podem ser utilizados na decomposição catalítica de hidrazina em sistemas micropropulsivos de satélites visando o controle de sua órbita e atitude e gerando gases quentes como H2, N2 e NH3. Tais catalisadores também são empregados em outros sistemas geradores de gases e, pode-se citar como exemplo, o sistema de emersão de submarinos em emergência. Nestes sistemas, a decomposição catalítica da hidrazina produz gases quentes que expulsam a água dos tanques de lastros do submarino, e substitui o sistema convencional a ar comprimido, com um grande ganho de eficiência e rapidez de resposta. Nestes sistemas, onde é requerido o emprego de uma maior quantidade de catalisador no leito catalítico, pois se consome de única vez maiores quantidades de hidrazina, o catalisador Ru/Al2O3 apresenta vantagens em relação ao ca- talisador Ir/Al2O3 tradicionalmente utilizado na decomposição catalítica da hidrazina em sistemas micropropulsivos de satélite. O rutênio é bem mais barato e possui também uma excelente atividade na reação de decomposição da hidrazina (Soares Neto, 1998, Soares et al., 2003a,b e 2005). Assim, pode-se substituir parcialmente ou completamente o irídio pelo rutênio em missões de curta duração, onde o sistema é acionado poucas vezes e por curtos espaços de tempo. Catalisadores Ru/Al2O3 podem ser preparados a partir de precursores metálicos clorados ou não clorados. As aluminas empregadas como suporte nestes catalisadores tem características morfológicas semelhantes àquelas apresentadas pela alumina do catalisador americano Shell 405 (Jofre, 2008). Essas aluminas possuem elevadas resistências mecânicas e térmicas, o que conduz a catalisadores de difícil solubilização pelos métodos tradicionais utilizando-se ataques ácidos. VIII Congresso Brasileiro de Engenharia Química em Iniciação Científica 27 a 30 de julho de 2009 Uberlândia, Minas Gerais, Brasil Por isso foi desenvolvida uma nova técnica para solubilizar as amostras dos catalisadores, sendo nesse caso utilizado o método de solubilização da amostra por fusão alcalina com peróxido de sódio, conforme descrito por QI. et al (2004), onde estes autores estudaram a determinação exata e precisa de elementos do grupo da platina em concentrações a nível de ppb em amostras geológicas. Os autores relatam um método analítico melhorado para a determinação de Pt, Pd, Ru, Ir e Rh a níveis sub-ppb, onde fundem as amostras com peróxido do sódio em cadinhos de corundum. São combinadas a digestão ácida e a fusão com peróxido, e a solução contendo os elementos do grupo da platina é pré-concentrada usando a técnica da co-precipitação com Telúrio. A determinação limite para os elementos do grupo -1 de platina está na faixa de 0,01 - 0,19 ng.g . O objetivo deste trabalho foi determinar-se uma condição de abertura e solubilização das amostras e assim, adequada à obtenção das condições ideais para a análise química do teor real de metal em catalisadores Ru/Al2O3 preparados a partir de precursores clorados e não clorados. As amostras analisadas são provenientes de três lotes de catalisadores Ru/Al2O3 preparados por metodologias diferentes. Este método foi adaptado para se determinar a concentração de Ru na solução resultante utilizando-se a técnica de Espectrometria de Absorção Atômica. EXPERIMENTAL A preparação dos três lotes de catalisadores seguiu uma série de operações: Suporte: O suporte utilizado foi uma alumina originária do lote A101E preparada pela equipe do Laboratório Associado de Combustão e Propulsão - LCP do INPE. Utilizou-se o lote com faixa granulométrica de 0,42<φ< 0,50 (mm), onde φ é o diâmetro médio das partículas esferoidisadas do suporte. Amostras de 1 grama da alumina lavada foram separadas para serem utilizadas no experimento de determinação do volume poroso. O método do ponto úmido foi utilizado para se determinar o volume de poros. O volume de poros obtido foi o de 0,38 mL/g. Esse valor já era esperado devido a testes realizados por outros pesquisadores com aluminas semelhantes(Jofre, 2008). Soluções Precursoras: Foram preparadas duas soluções precursoras metálicas diferentes. Para o Lote A e B o precursor metálico utilizado foi o cloreto de rutênio (III) hidratado – RuCl3xH2O. A solução foi preparada por diluição do RuCl3 hidratado sólido em água destilada numa concentração 65 gRu/L a fim de se obter um catalisador com teor metálico com cerca de 2,4% em uma única impregnação. Utilizou-se nesta solução uma acidez livre de 0,3N de HCl para melhor dispersar o metal na superfície do suporte. Para o Lote C a solução foi preparada por diluição do Ru(acac)3 sólido em benzeno numa concentração de 129,42 g/L afim de obter-se um catalisador com cerca de 2,4% de teor metálico em uma única impregnação. Impregnações: Para o Lote A o método de impregnação utilizado foi a da impregnação úmida. A impregnação seguiu uma série de etapas: Calcinação antes da impregnação: A calcinação do suporte antes da impregnação é necessária para retirar-se sua umidade. Aqueceuse o suporte a uma temperatura de 350°C, sob fluxo de ar sintético com vazão de aproximadamente 100mL/min e deixado por 4 horas nessa temperatura. Vácuo: Vácuo realizado a temperatura ambiente a fim de retirar o ar da alumina e facilitar a entrada da solução nos poros do suporte. Contato suporte solução: O procedimento utilizado é descrito a seguir: Foi colocado certo volume da solução impregnante em uma barquinha e uma massa de alumina foi adicionada à solução. O suporte então foi deixado mergulhado na solução durante 15 minutos e após este tempo o excesso da solução foi drenado com auxilio de uma pipeta volumétrica. Vácuo: Esse segundo vácuo, também a temperatura ambiente, tem como finalidade de retirar a água da solução rapidamente e assim permitir uma melhor dispersão do metal na superfície do suporte. Para o Lote B o método de impregnação utilizado foi o método de impregnação incipiente. A impregnação seguiu uma série de etapas: Calcinação antes da impregnação: A calcinação antes da impregnação é necessária para retirar a umidade do suporte. Aqueceu-se o suporte a uma temperatura de 350°C, sob fluxo de ar sintético com vazão de aproximadamente 100mL/min e deixado por 4 horas nessa temperatura. Vácuo: Vácuo realizado a temperatura ambiente a fim de retirar o ar da alumina e facilitar a entrada da solução nos poros do suporte. Contato suporte-solução: A partir da massa seca de alumina calculou-se o volume de solução necessário para a impregnação. Durante a preparação da solução impregnante determinou-se o valor de sua densidade e, com deste valor pode- se determinar a massa da solução a ser impregnada. Trabalhando-se com massa, e não volume, consegue-se uma maior precisão. A solução então foi gotejada sobre a alumina e misturada cuidadosamente a fim de obter-se um material o mais homogêneo possível. Para o Lote C o método de impregnação utilizado foi a da impregnação úmida. A impregnação seguiu uma série de etapas: Calcinação antes da impregnação: A calcinação antes da impregnação é necessária para retirar a umidade do suporte. Aqueceu-se o suporte a uma temperatura de 350°C, sob fluxo de ar sintético com vazão de aproximadamente 100mL/min e deixado por 4 horas nessa temperatura. Vácuo: A amostra foi colocada sob vácuo durante 1h na temperatura ambiente. Contato suporte-solução: Foi colocado certo volume da solução impregnante em um tubo de ensaio e em seguida uma massa de alumina é imersa nesta solução. O suporte então é deixado mergulhado nesta solução durante 1 h. Vácuo: A seguir a alumina já impregnada foi colocada sob vácuo novamente, por 2h, também a temperatura ambiente com a finalidade de se retirar o excesso de solvente no suporte. Calcinação: Lote A: A calcinação após a impregnação é necessária para a decomposição do sal RuCl3, formando óxido com o metal. A calcinação foi realizada nas mesmas condições e temperatura da calcinação realizada antes da impregnação. Lote C: A calcinação após a impregnação é necessária para que ocorra a decomposição do Ru(acac)3, formando óxido do metal ligado na superfície da alumina. A calcinação foi realizada a 380°C sob fluxo de ar sintético por 2h. Redução: Lote A: A massa final de catalisador obtida após a calcinação foi dividida em 4 partes, e cada porção foi reduzida sob fluxo de H2 de 100 mL/min em diferentes temperaturas. Os catalisadores reduzidos em diferentes temperaturas são apresentados na Tabela 1: Tabela 1 - Catalisadores do Lote A PC1 Reduzido à temperatura de 400ºC por 4 horas; PC2 Reduzido à temperatura de 500ºC por 4 horas; PC3 Reduzido à temperatura de 600ºC por 4 horas; PC4 Reduzido à temperatura de 700ºC por 4 horas. Após o tratamento térmico de 4 horas sob H2, os 4 catalisadores foram resfriados sob fluxo de hidrogênio até atingirem a temperatura de 190ºC, onde o gás foi então foi trocado para hélio e mantido uma vazão de 60mL/min até atingir a temperatura ambiente. Na passivação, foi utilizada uma mistura de ar sintético e hélio numa proporção de 1/10 com vazão de aproximadamente 100mL/mim. Lote B: O material obtido após a impregnação foi dividido em duas partes, e cada porção foi reduzida sob fluxo de H2 de 100 mL/min em duas diferentes temperaturas. Os catalisadores do Lote B são apresentados na Tabela 2: Tabela 2 – Catalisadores do Lote B PC5 Reduzido à temperatura de 400ºC por 4 horas PC6 Reduzido à temperatura de 600ºC por 4 horas. Após o tratamento térmico de 4 horas sob H2, os 2 catalisadores foram resfriados sob fluxo deste gás até atingirem a temperatura de 190ºC, onde o gás foi então trocado para hélio e mantido uma vazão de 60mL/min até atingir a temperatura ambiente. Após o resfriamento, os catalisadores foram passivados com fluxo de 100 mL/min de uma mistura de ar sintético e He numa proporção 1/10 com vazão de aproximadamente 100mL/mim. Lote C: A massa final de catalisador obtida após a calcinação foi reduzida sob fluxo de H2 na temperatura de 400°C por um tempo de 4h, conforme é mostrado na Tabela 3: Tabela 3 – Catalisador do Lote C PNC1 Reduzido à temperatura de 400ºC por 4 horas; Após o tratamento térmico de 4 horas sob H2, como foi feito em todos os catalisadores anteriormente, o catalisador foi resfriado sob fluxo de hidrogênio até atingir a temperatura de 190ºC, onde o gás foi então foi trocado para hélio e mantido uma vazão de 60mL/min até atingir a temperatura ambiente e então, após o resfriamento, o catalisador foi passivado com fluxo de 100 mL/min de uma mistura de ar sintético e He numa proporção 1/10 com vazão de aproximadamente 100mL/mim. Análise Química de Metal Foram retiradas amostras dos catalisadores PC1, PC4, PC5, PNC1 para determinar-se o teor real de metal nesses materiais. Cerca de 50mg de catalisador foi moído finamente e misturado com peróxido de sódio em pó em cadinho de curundum, confeccionado com alumina não porosa de alta pureza. A razão entre a massa de catalisador e de peróxido foi de 1/6. A mistura foi levada a mufla previamente aquecida a 973 K, por cinco minutos. Após a fusão, o cadinho foi resfriado e o material fundido foi retomado com ácido clorídrico P.A. até sua total solubilização. O material solubilizado contendo o elemento de interesse foi transferido para um becker de 50mL e diluído numa mistura contendo 20ml de HCl + H2O (1/1). A solução foi levada à fervura em placa de aquecimento e deixada refluxando por um dia até quase a secura. Após o resfriamento, transferiu-se a mistura para um balão volumétrico de 200 ml, adicionou-se 20 ml de HCl P.A., 4 ml de solução de lantânio a 5 % e completou-se com água grau padrão reagente (conduti-1 vidade menor que 1µS.cm ) até a marca. A partir desta solução, foram separadas três alíquotas de 50 ml e em cada uma adicionou-se o padrão de Cloreto de Rutênio de concentração de 10.046 ppm em termos de Ru, de tal forma que fosse obtida concentrações de 5, 10 e 15 ppm de Ru, para cada alíquota respectivamente. O comprimento de onda usado nas leituras de absorbância foi de 349,9 nm, pois existe uma relação linear entre concentração e absorbância nesta faixa de concentração para este comprimento de onda. Os valores da concentração e do comprimento de onda foram adotados levando-se em consideração as condições analíticas recomendadas pelo fabricante do equipamento. Utilizou-se um espectrofotômetro de Absorção Atômica de chama da Perkin Elmer, modelo AA300 para se determinar os teores reais metálicos nas soluções obtidas a partir dos diferentes catalisadores Ru/Al2O3. O método analítico usado foi o da coadição de padrão descrito por BARROS NETO et. al. (2002), onde se adiciona solução de padrão à amostra solubilizada, produzindo na série de padrões de calibração um comportamento semelhante ao da amostra. Quando existirem ou forem esperados efeitos de matriz e não possuir amostras de calibração como uma matriz semelhante, o método de adição de padrão pode ser o mais indicado. A concentração da amostra foi obtida através da Equação 1. xo = x p yo y p − yo (1) Onde o xp é a concentração do ultimo padrão, yo é a absorbância da amostra e o yp é a absorbância do ultimo padrão. É importante ressaltar que se esperava obter uma concentração da amostra da ordem de 5 a 10 ppm de Ru, razão pela qual se adicionou esta quantidade de padrão de Ru. A partir da concentração obtida calculou-se o teor real de metal nos catalisadores Ru/Al2O3. O teor de metal foi determinado por Espectrometria de Absorção Atômica e neste caso o padrão de Ru utilizado foi de material de referência certificado e rastreado ao NIST. RESULTADOS E DISCUSSÕES Na abertura das amostras, não houve formação de precipitado e a amostra ficou límpida, demonstrando a total solubilização destas amostras. Portanto, a solubilização por fusão alcalina é um excelente método para abertura de catalisadores que apresentam suportes e metais de difícil solubilização, como no caso de catalisadores utilizados nos sistemas propulsivos, onde se espera que o suporte desses catalisadores tenham elevadas resistências mecânica e térmica. Os resultados obtidos nas análises químicas dos diferentes catalisadores Ru/Al2O3 preparados a partir de precursores clorados e não clorados, com teor metálico teórico esperado de 2,4%, são apresentados na Tabela 4. Tabela 4 – Resultados das Análises Química Catalisadores Teor Real de Metal PC1 5,15% PC4 5,15% PC5 2,6% PNC1 2,76% Conforme a Tabela 4, pode-se observar uma boa reprodutibilidade do método, pois quando se compara os resultados de teor real de metal obtido para os catalisadores PC1 e PC4, ambos originários do mesmo lote A, verifica-se que os dois apresentaram o mesmo valor. Na determinação dos teores metálicos dos catalisadores Ru/Al2O3, pode-se observar que os catalisadores preparados a partir de precursores clorados, tendo como solvente a água e utilizando o método de impregnação por excesso, apresentaram o dobro do teor metálico esperado. Enquanto, os catalisadores preparados por precursores não clorados, tendo com o solvente o benzeno e também preparados pelo método de impregnação por excesso, apresentaram o valor esperado. Isso pode estar relacionado ao fato de que a tensão superficial da água ser maior que a tensão superficial do benzeno. Outros aspectos a serem observados são a rugosidade da superfície do suporte e a maior volatilidade do benzeno em relação à água, tendo assim fixado na alumina uma maior quantidade de metal nos catalisadores clorados do que nos catalisadores não clorados. Ainda pode ser destacado o fato dos grãos do suporte estarem na forma esferoidisada, com diâmetro médio entre 0,42 e 0,55 mm, dificultando a drenagem do excesso de solução aquosa. O método de impregnação incipiente mostrou ser o mais preciso quando se utilizou solução aquosa na impregnação, pois se utiliza um volume de solução previamente determinado, o que não ocorre quando se utiliza o método de impregnação por excesso (impregnação úmida). group elements in geological samples by IDICP-MS. J. Anal At. Spectrom, v.19, p.13351339. SOARES, L. A., 2008. Preparação e caracterização de catalisadores Ru/Al2O3 - Influência do cloro.Cachoeira Paulista. Relatório Final de Iniciação Científica (PIBIC/CNPq/INPE). SOARES NETO, T. G., 1998. Catalisadores de IrAl2O3 e Ir-Ru/Al2O3 para Decomposição de Hidrazina. Campinas, UNICAMP, Campinas (Tese de Doutorado). SOARES NETO, T.G; COBO, A. J. G.; CRUZ, G. M., 2003a. Textural properties evolution of Ir and Rusupported on alumina catalysts during hydrazine decomposition in satellite thruster. Applied Catalysis. A – General, v. 250, p. 331-340. SOARES NETO, T.G; COBO,A. J. G.; CRUZ, G. M., 2003b. Ir-Ru/Al2O3, Catalysts Used in SatellitePropulsion. Brazilian Journal of Chemical Engineering, v. 20, n. 3, p. 273 - 282. SOARES NETO, T.G; COBO,A. J. G.; CRUZ, G. M., 2005. Evolution of morphologic properties on the preparation of Ir/Al2O3 catalysts with high metallic contents. Applied Surface Science, v. 240, p.355 – 365. CONCLUSÃO AGRADECIMENTOS A metodologia de análise química desenvolvida neste trabalho mostrou-se ser eficaz para a total solubilização da amostra, quando se utilizou a fusão alcalina com peróxido de sódio, sem ocorrência de formação de precipitados. A metodologia utilizada também demonstrou ser confiável na determinação de teores metálicos em catalisadores que possuem baixo teor de metal e obtendo-se assim resultados reprodutíveis. A utilização de aluminas com grãos esferoidisados de diâmetros pequenos na preparação de catalisadores pelo método de impregnação úmida dificulta a drenagem do excesso de solvente quando se utiliza soluções aquosas, obtendose assim um catalisador com o teor metálico acima do esperado. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BARROS NETO, B.; PIMENTEL, M. F.; ARAÚJO, M. C. U., 2002. Recomendações para Calibração em Química Analítica - Parte I. Fundamentos e Calibração com um Componente (calibração Univariada). Química Nova, v. 25, p. 856-865. JOFRE, J. B. F., Catalisadores de Ir-Ru/Al2O3 e Ru/Al2O3, 2008. Aplicados em Sistemas Propulsivos, EEL/USP, Lorena (Dissertação de Mestrado). QI, L.; ZHOU, M. F.; WANG, C. Y., 2004. Determination of low concentrations of platinum Ao CNPq pela bolsa PIBIC vinculada ao INPE; a Bacharel em Química Jalusa Aparecida de Leo Palandi pelo auxílio na preparação dos catalisadores; aos Dr. José Augusto Jorge Rodrigues e Drª. Marisa Aparecida Zacharias pela preparação do suporte; e a FAPESP pelo auxílio financeiro (Processo 05/03605-4).