FORMAÇÃO SOCIAL, POLÍTICA E ECONÔMICA DO BRASIL SOCIEDADE AGRARIA BRASILEIRA “TRADICIONAL” CONFLITOS SOCIAIS NO CAMPO VITA, Alvaro. Sociologia da Sociedade Brasileira. São Paulo: Ed. Atica, cap.3 E 4 [email protected] A QUESTÃO AGRÁRIA O desenvolvimento do capitalismo no mundo rural brasileiro não implicou na imediata substituição do trabalho escravo pelo trabalho assalariado [email protected] A QUESTÃO AGRÁRIA A substituição do trabalho escravo pelo trabalho livre surgimento de uma classe de assalariados agrícolas: a partir da decada de 50 do século XX Os “boias frias” Trabalhadores assalariados Formas atuais de trabalho agrícola Posseiros Parceiros Pequenos arrendatários Pequenos proprietários [email protected] A questão da posse da terra Posseiros : não tem a propriedade juridica Parceiros e arrendatários: lutam para permanecer na terra “sem terra”: lutam para ter acesso à terra Latifundiarios luta Empresas capitalistas violência Estado Qual a origem dos camponeses? Questões Quais as transformações? Lutas e movimentos sociais A dominação pessoal O coronelismo O domínio oligáquico [email protected] O PODER PESSOAL : SUA ORIGEM No mundo do trabalho Brasil: país dos mandões Cultura arraigada Na escola Na familia Nas relações afetivas Escravos Origem do autoritarismo fazendeiro Agregados Parentes afilhados [email protected] Senhor e escravo Violência aberta Relações Senhor e homem pobre livre Expulsão dos cablocos Ocupação das terras pelo latifundiário Violência oculta expropriação Clientelismo A prática do favor Apadrinhamento Compadrio [email protected] SENHORES E AGREGADOS: A DEPENDÊNCIA PESSOAL Dois setores Produção : escravos Subsistência : trabalho familia Busca do lucro Interesses econômicos Relações entre dominantes e dominados Associações morais Compromissos de natureza pessoal Fidelidade lealdade favor [email protected] COMPADRIO : O PARENTESCO ESPIRITUAL Batizado As obrigações apadrinhamento clientelismo [email protected] O ROMPIMENTO DO COMPROMISSO PESSOAL Vínculos pessoais Obstáculo para o surgimento de uma sociedade de classes no mundo agrário brasileiro Conflitos não entre classes mas entre parentelas Razões do rompimento O fazendeiro diante de um dilema Prioridade para os interesses econômicos enfrentamentos [email protected] A INSTAURAÇÃO DA REPÚBLICA Após a República Messiânicos Movimentos sociais O coronelismo Cangaço O poder local do latifundiários As eleições “O voto de cabresto” “os currais eleitorais” [email protected] O domínio oligárquico Poderosas famílias que controlavam o poder em seus Estados Relação com os coronéis Troca de favores Coronelismo Oligarquias Poder pessoal e local Condução da administração pública Poder regional e nacional [email protected] CONFLITOS SOCIAIS NO CAMPO Movimentos messiâncos no Nordeste e Sul Fim do século XIX e primeira metade do seculo XX A partir da década de 50 do seculo XX Cangaço Ligas Camponesas no Nordeste Sindicatos rurais [email protected] MESSIANISMO Sertão da Bahia - 1897 Canudos Movimentos messiãnicos Sertões do Paraná e Santa Catarina 1912/1916 Contestado Antonio Conselheiro Monge José Maria A crença na vinda de um envbiso divino- o messias – para consertar tudo o que está errado Antonio Conselheiro Uma das formas de milenarismo Fanatismo [email protected] CANGAÇO Parentelas com bandos armados Origem : a a forma como se organizava a vida no sertão Forma de violência costumeira agregados O cangaço como modo de vida Instauração das oligarquias após a Republica Crise da economia açucareira [email protected] O MITO DA NÃO VIOLÊNCIA NA SOCIEDADE BRASILEIRA MITO O processo histórico brasileiro ocorreu de forma pacífica, sem rupturas violentas ou graves confrontos sociais Povo pacífico, ordeiro, obediente Senhores e escravos Dominação pessoal VIOLÊNCIA Um dos marcos distintivos do mundo social brasileiro Senhores e homes pobres livres Coronelismo Movimentos messiânicos cangaço Violência do Estado [email protected] DESENVOLVIMENTO CAPITALISTA E VIOLÊNCIA Novas formas de violência “A conciliação pelo alto” Exclusão das classes trabalhadoras Compromisso entre as antigas e novas classes dominantes [email protected]