X Encontro Nacional de Educação Matemática
Educação Matemática, Cultura e Diversidade
Salvador – BA, 7 a 9 de Julho de 2010
AS CONTRIBUIÇÕES DO PIBID NA FORMAÇÃO INICIAL DO PROFESSOR
DE MATEMÁTICA NO TOCANTINS
Douglas Marin
Universidade Federal do Tocantins
[email protected]
Kaled Sulaiman Khidir
Universidade Federal do Tocantins
[email protected]
José Ricardo e Souza Mafra
Universidade Federal do Tocantins
[email protected]
Resumo: Este artigo traz uma discussão sobre o desenvolvimento das atividades do
Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) na Universidade Federal
do Tocantins (UFT), nos cursos de Licenciatura em Matemática que estão localizados nos
Campus de Araguaína e Arraias cujo objetivo é a iniciação à docência de estudantes de
licenciatura em matemática em nível superior para atuar na educação básica. Consideramos
que as ações aqui discutidas contribuem para o professor na sala de aula e para programas
de formação de professores matemática.
Palavras-chave: PIBID; Formação Inicial de Professores; Educação Matemática.
INTRODUÇÃO
Este artigo apresenta resultados do desenvolvimento do PIBID na área de
matemática na UFT que objetiva fomentar a iniciação à docência de estudantes de
licenciatura plena e preparar a formação de professores em nível superior para atuarem na
educação básica.
Iniciamos o texto apresentando o PIBID de forma nacional, depois no contexto da
UFT, na seqüência, as ações desenvolvidas no curso de matemática e por fim as
considerações finais e a bibliografia.
O PIBID
O PIBID foi instituído pelo Ministério da Educação através da Portaria Normativa
nº 38, de 12 de dezembro de 2007, por intermédio da Secretaria de Educação Superior
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(SESu), da Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
(CAPES) e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
Trata-se de um programa que oferece bolsas para professores da instituição,
professores da rede pública de ensino e para estudantes de cursos de licenciatura plena das
instituições federais de educação superior, para que eles exerçam atividades pedagógicas
em escolas públicas de ensino básico, aprimorando sua formação e contribuindo para a
elevação do padrão de qualidade da educação básica.
O professor coordenador institucional deverá ser permanente ao quadro da
instituição, estar em efetivo exercício das suas atividades e ser docente de curso de
licenciatura além de ter experiência no magistério da educação superior. O professor
coordenador de área além dessas atribuições citadas anteriormente é o responsável pela
orientação geral dos subprojetos na área e localidade em que está situado, perante a
coordenação institucional. Já o supervisor é o docente da rede pública de educação básica
responsável pela supervisão dos bolsistas de iniciação a docência no âmbito de sua atuação
na escola de educação básica.
De acordo com Brasil (2008), o PIBID responde ao compromisso da CAPES de
investir na valorização do magistério e na melhoria da qualidade da educação básica
brasileira e tem como alguns de seus objetivos:
incentivar a formação de professores para a educação básica, especialmente
para o ensino médio;
valorizar o magistério, incentivando os estudantes que optam pela carreira
docente;
promover a melhoria da qualidade da educação básica;
promover a articulação integrada da educação superior do sistema federal com
a educação básica do sistema público, em proveito de uma sólida formação
docente inicial;
elevar a qualidade das ações acadêmicas voltadas à formação inicial de
professores nos cursos de licenciaturas das instituições federais de educação
superior;
fomentar experiências metodológicas e práticas docentes de caráter inovador,
que utilizem recursos de tecnologia da informação e da comunicação, e que se
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orientem para a superação de problemas identificados no processo ensinoaprendizagem;
No que segue, apresentamos uma panorâmica do PIBID na Universidade Federal
do Tocantins.
O PIBID na Universidade Federal do Tocantins – UFT
O PIBID atualmente possui bases de localização e de efetivo trabalho nos Campus
de Arraias, Araguaína e Porto Nacional. No campus de Arraias o programa está baseado no
curso de Matemática. Em Araguaína, o PIBID está presente nos seguintes cursos:
Matemática, Letras, História e Geografia enquanto que no campus de Porto Nacional o
PIBID está presente nos cursos de Letras, História, Geografia e Ciências Biológicas. Todos
os grupos assumiram uma postura e uma perspectiva interdisciplinar no desenvolvimento
de seus projetos e trabalhos.
Fazem parte do programa sessenta e cinco integrantes distribuídos conforme a
Tabela 1.
Tabela 1- Distribuição dos participantes do PIBID
Campus
Áreas
Número de
bolsistas
(docentes/UFT)
Número de
supervisores
(Professores/UE)
Número de
coordenadores
(Professores/UFT)
Araguaína
Letras,
Geografia,
História e
Matemática
21
4
4
Letras,
Geografia,
História e
Biologia
21
4
4
Matemática
5
1
1
5
47
9
9
Porto
Nacional
Arraias
Total
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As atividades são trabalhadas de duas formas: por área e interdisciplinar. A forma
interdisciplinar ocorre em três formatos, como podemos observar na Tabela 2. Dentre as
atividades desenvolvidas, foram realizadas oficinas, gincanas, teatros, dinâmicas e
discussões em grupos, etc., o que levou à produção de material, tais como artigos,
fotonovela, jornal, orkut, blogs, vídeos, etc.
Tabela 2 - Interdisciplinaridade em três formatos
Campus de Araguaína
Campus de Porto Nacional
Campus de Arraias
grupos de 21 bolsistas (6 - grupos de 21 bolsistas (6 - o bolsista de Matemática é
Matemática, 5 - Letras, 5 - Biologia, 5 - Letras, 5 - responsável pelo planejamento
Geografia e 5 - História) Geografia e 5 - História) e
pela
execução
planejam e ministram, juntos, planejam em equipe (duas interdisciplinar das aulas
todas as aulas
áreas) as aulas, discutem e
compartilham textos e outros
materiais didáticos
O PIBID no Campus de Arraias
No Campus Universitário de Arraias – CUA, somente o curso de matemática foi
contemplado com programa. O programa em Arraias tem 7 (sete) bolsas, sendo 5 (cinco)
para alunos da graduação, 1 (uma) para o supervisor e 1 (uma) para o coordenador. O
subprojeto do PIBID em Arraias acompanha a metodologia do projeto da UFT e mesmo
tendo apenas um curso contemplado, trabalha de forma interdisciplinar. Para Machado
(2002, p.180), “a idéia de interdisciplinaridade tende a transformar-se em bandeira
aglutinadora na busca de uma visão sintética, de uma reconstrução da unidade perdida,
da interação e da complementaridade nas ações envolvendo diferentes disciplinas”.
A escola campo contemplada para o desenvolvimento do projeto foi o Colégio
Estadual Professora Joana Batista Cordeiro (JBC). A escolha da unidade escolar se deu
pelo fato que em Arraias o PIBID trabalharia no Ensino Médio, e o JBC é a única unidade
escolar cidade que oferece esse nível de ensino.
A série atendida é o 1o ano do Ensino Médio. A escolha da série se deu após um
levantamento do rendimento escolar e os índices de evasão escolar do Colégio.
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Os bolsistas cumprem uma carga horária de 20 horas semanais com 4 (quatro)
atividades: planejamento e confecção de oficinas; aplicação de oficinas e observação na
escola campo; estudos individual; e atividades culturais, extensionistas e cientificas.
Na UFT, os encontros acontecem para planejamento e confecção de oficinas
acontece semanalmente no Laboratório de Educação Matemática (LEMAT), onde os
bolsistas juntamente com o supervisor e o coordenador, planejam atividades, apresentam
seminários, criam e confeccionam oficinas.
Na escola campo atuando em duas atividades semanais: 1) observações das aulas
de matemática das 1as séries; e 2) desenvolvimento das oficinas.
As observações das aulas têm com o objetivo a interação dos bolsistas com o
ambiente e o cotidiano escolar, além de promover a interação dos pibidianos com a
comunidade da escola campo.
As trocas sobre as observações que fazíamos ocorriam em nossa sala de
aula, e foi a partir da discussão sobre as mesmas que nos foi possível
começar a perceber aspectos de certas práticas que estavam confusos para
quem as observou. Percebemos também que passado algum tempo de
observação numa sala de aula, alguns fatos apresentavam-se como
recorrentes (FAZENDA, p. 73, 2006).
O desenvolvimento das oficinas planejadas no LEMAT são realizadas na escola
campo no contra-turno das classes do 1os anos. As oficinas são elaboradas e confeccionadas
a partir de temas/conteúdos que os professores dessas séries estão trabalhando (conteúdo
do currículo do ensino médio).
Nas oficinas são trabalhados jogos, resolução de problemas (segundo a concepção
de PO, uso de softwares matemáticos, calculadoras, dobraduras, teatro e outras. Todo
material utilizado nas oficinas é confeccionado pelos bolsistas e pelos alunos da escola.
Tais materiais são destinados ao LEMAT para compor o seu acervo.
Ao longo deste um ano e três meses de programa, foram planejadas, desenvolvidas
e ministradas várias oficinas intituladas como: Interdisciplinaridade com Sinais, Gincana
das funções, Brincando com Funções Compostas, Torre de Hanói, Batalha Naval, Tangran
e Resoluções de Problemas de Equações Exponenciais e Logarítmicas. Cada uma destas
dialogando com conteúdos de matemática e de outras disciplinas do 1º ano Ensino Médio
da escola campo.
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O PIBID é o programa que mais contribuiu na conquista e na constituição do
espaço do LEMAT como um lócus de vivencias e práticas de ensino de matemática tão
importante na formação do professor.
O estudo individual consiste em leituras de livros, artigos, monografias e textos,
que são indicados pelo coordenador e o supervisor do PIBID. Tem-se como fonte de
pesquisa o Laboratório de Informática (LABIN) e a Biblioteca do CUA .Todas as leituras
são discutido pelo grupo nas reuniões de planejamento. Segundo FAZENDA (2006, p.57,) ao
ler, o homem escreve um novo texto, pois a capacidade que o homem tem de interferir e
modificar por meio da sua palavra torna o texto tão dinâmico que, tantos textos existirão
quantas forem as leituras feitas sobre o texto original.
As atividades culturais, extensionistas e cientificas são momentos onde os bolsistas
têm oportunidades de vivenciar em diferentes eventos científico-culturais, uma formação
complementar de seu currículo. Todos os participantes do PIBID são incentivados a
participarem de eventos científicos e culturas tanto como ouvintes quanto com a
apresentação de trabalhos.
Os bolsistas participaram ao longo deste programa dos seguintes eventos: II Fórum
de Ensino, Extensão e Cultura da UFT (II FEPEC) nos campus de Arraias, Palmas e Porto
Nacional; VIII Seminário Nacional de História da Matemática (SNHM) Belém–PA; VI
Semana Acadêmica de Matemática (SEMAT) de Arraias; 27º colóquio de Matemática Pura
e Aplicada Rio de Janeiro- RJ, e da VI Semana Acadêmica de Ciências Matemática de
Araguaína.
O PIBID no Campus de Araguaína
O desenvolvimento das atividades relacionadas ao PIBID, no Campus Universitário
de Araguaína - CAMUAR converge para uma série de ações a qual se encontram em
desenvolvimento, desde o inicio do projeto em 2008. Estas ações estão relacionadas com o
desenvolvimento de atividades e procedimentos didáticos relacionados à Resolução de
Problemas e a Modelagem Matemática.
A preparação inicial dos bolsistas e dos supervisores é realizada a partir de
reuniões, para atuação em sala de aula, nas escolas selecionadas, envolvendo bolsistas e
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supervisor, com a participação do coordenador do curso envolvido. Esta ação visa preparar
os bolsistas para atuação em sala de aula. Durante o primeiro ano de vigência do projeto os
bolsistas atuaram diretamente em sala de aula, na escola campo, durante dois dias da
semana, com o devido acompanhamento do professor ou supervisor do projeto. Os dias
restantes sempre foram destinados às atividades de planejamento, elaboração de material e
correção de atividades.
Estas atividades seriam o ponto de partida para a organização de estratégias de
ensino tendo em vista a compreensão e importância destas características nos processos
envolvendo a formação primeira de um professor de matemática. Além disso, as ações
realizadas neste projeto tendem a estimular a discussão e a reflexão relacionada com os
fundamentos teóricos e diretamente relacionada com os pressupostos filosóficos e didáticopedagógicos estabelecidos em estudos da Educação Matemática.
Do ponto de vista prático, o grupo trabalha na produção e planejamento de
atividades de ensino, em forma de acompanhamento de estudos na escola campo. A escola
em que as atividades do PIBID são realizadas é a Escola Estadual Jardim Paulista. No
desenvolvimento deste aspecto do programa procura-se auxiliar os estudantes da educação
básica com dificuldades de aprendizagem, retomando conteúdos ou refletindo sobre novas
perspectivas metodológicas, que possibilitem uma melhor clareza na compreensão
conceitual de elementos da matemática.
Conforme disponibilidade evidenciada na escola, a produção e o planejamento de
ações convergem para a disponibilidade de materiais provenientes de um Laboratório
Didático de Matemática – atualmente em instalação na escola-campo – em que seu uso se
torna útil nas atividades correntes e a serem desenvolvidas pelos estudantes de licenciatura
em Matemática, professores supervisores e alunos das escolas participantes deste projeto.
O PIBID possui uma grande importância no auxilio aos alunos do Ensino Médio na
resolução, compreensão e interpretação de questões relacionadas ao Exame Nacional do
Ensino Médio – ENEM e da Prova Brasil. Atualmente dois grupos interdisciplinares estão
direcionando esforços para que este auxílio ocorra, tendo em vista a elaboração de oficinas
de material didático e de micro projetos interdisciplinares, de acordo com situações e
problemáticas sugeridas e diagnosticadas pelos integrantes do espaço escolar.
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O aporte no desenvolvimento de propostas relacionadas com as Tecnologias de
Informação são atualmente evidenciados em praticamente todas as atividades realizadas.
Nos últimos meses vários seminários, comunicações ou relatos de experiência
envolvendo os resultados e processos envolvidos na dinâmica do trabalho do grupo de
bolsistas do PIBID foram realizados em que os mesmos estiveram presentes, seja na
participação como ouvintes ou como expositores em alguns eventos de iniciação científica.
Do ponto de vista dos encaminhamentos metodológicos, a proposta envolve os
seguintes desdobramentos de ações anteriormente descritas, tendo em vista que o projeto
relaciona a grande área da matemática e suas possíveis interlocuções com outras áreas de
conhecimento tais como: fundamentação teórica, reunião de planejamento inicial
(coordenação e supervisão), reuniões de planejamento, acompanhamento e avaliação das
atividades, oficinas para elaboração de material didático e de micro projetos, de acordo
com situações e problemáticas sugeridas, apontadas ou diagnosticadas pelos integrantes do
espaço escolar e pelos integrantes do projeto, desenvolvimento de atividades em sala de
aula que deverão estar em sintonia com o conteúdo e o currículo efetivado nas unidades
escolares onde os bolsistas estarão atuando.
Além disso, o trabalho envolvendo a recuperação da informação: utilização racional
de equipamentos de informática, redes de computadores e compartilhamento de
informações na internet, mostra um foco de trabalho especialmente importante e
plenamente rico em atividades interdisciplinares aplicada a questões locais e de contexto,
pois envolve as áreas citadas anteriormente;
Na perspectiva interdisciplinar, do ponto de vista pedagógico, procurou-se a
articulação entre o conhecimento matemático necessário aos alunos da Educação Básica e
o “sentido” que esse conhecimento tem em suas vidas diárias, a partir da leitura,
interpretação e resolução de problemas matemáticos aplicados ao seu cotidiano, o que
ainda é pouco operacionalizado em sala de aula, a partir da: escolha de textos e atividades
que possibilitem a articulação dos conhecimentos das áreas envolvidas, realização de
pesquisas eletrônicas (recuperação da informação) e desenvolvimento de atividades
envolvendo aplicativos de ensino de matemática (Educação Básica), em ambientes
informatizados.
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Por fim, a operacionalização de atividades em sala de aula e preparação de material
didático seguiu-se de tal forma que era necessário a elaboração de mini-aulas preparatórias,
seguidas de aulas efetivas no turno ou contra turno dos alunos integrantes da escola,
responsáveis, também em conjunto, pela elaboração dos planos de ensino, preparação do
material, aplicação e correção de atividades.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O trabalho relacionado ao PIBID tem encontrado reflexo de boa qualidade no
processo de formação primeira de professores, no âmbito da UFT. Vários desdobramentos
em termos de discussões, propostas de trabalhos, projetos de pesquisa e extensão estão
sendo realizados em forte articulação com as ações em desenvolvimento pelos integrantes
do PIBID. Este aspecto mostra uma importância significativa para as repercussões e
consolidação do Programa frente à articulação existente com as instituições públicas da
educação básica.
A continuidade das ações do PIBID certamente elevará os níveis de qualidade na
formação inicial e continuada dos professores haja vista que o que se propõe é a
diversificação de procedimentos, atitudes e comportamento diversos e alternativos tanto do
ponto de vista metodológico como formativo, convergindo assim para o desenvolvimento
profissional do professor de matemática, em particular, relacionado com a postura
interdisciplinar, no trabalho docente.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal – CAPES. Portaria Normativa n.
16 de 23/12/2009. Diário Oficial da União de 24/12/2009.
FAZENDA, Ivani C. Arantes. Interdisciplinaridade: História, Teoria e Pesquisa. 13. ed.
Campinas, SP: Papirus, 1994. ( Coleção Magistério: Formação e Trabalho Pedagógico)
MACHADO, Nilson José. Epistemologia e Didática: as concepções de conhecimento e
inteligência e a prática docente. 5º Edição, São Paulo: Cortez 2002.
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POLYA, G. A arte de Resolver Problemas: Um novo aspecto do método Matemático.
Tradução e adaptação Heitor Lisboa de Araújo Rio de Janeiro: Interciência, 1995.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS. Curso de Matemática – Campus de
Araguaína. Subprojeto de Licenciatura em Matemática, 2009.
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