1 2 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO .....................................................................................................02 1.JUSTIFICATIVA .....................................................................................................03 1.2. OBJETIVO GERAL.............................................................................................04 1.2.1. OBJETIVOS ESPECÍFICOS ...........................................................................04 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .............................................................................04 3. PERÍODO DE REALIZAÇÃO DO PROJETO ........................................................09 4. METODOLOGIA ...................................................................................................09 4.1. ETAPA 1 - SENSIBILIZAÇÃO / COMPROMETIMENTO....................................09 4.2. ETAPA 2 – TRABALHO PEDAGÓGICO E PESQUISA .....................................10 4.2.1. SUGESTÕES DE ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS NAS ESCOLAS E IES ............................................................................................10 4.3 ETAPA 3 – MOBILIZAÇÃO E AÇÕES NA SOCIEDADE ..................................16 5. AVALIAÇÃO ..........................................................................................................17 6. CRONOGRAMA ....................................................................................................18 7. INICIATIVA, PARCERIAS E APOIOS ...................................................................19 7.1. PARCEIROS EXECUTIVOS ..............................................................................19 7.2. APOIO ................................................................................................................20 8. EQUIPE DE COORDENAÇÃO E EQUIPE TÉCNICA ...........................................21 9. FORMAS E MEIOS DE COMUNICAÇÃO .............................................................21 10. ORÇAMENTO DO PROJETO .............................................................................22 11. REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES INDICADAS PARA FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA............................................................................23 12. REFERÊNCIAS....................................................................................................43 3 APRESENTAÇÃO “O que você tem a ver com a corrupção?” é um projeto voltado à formação do ser humano com vistas ao exercício da cidadania plena, tendo a área da Educação como instrumento difusor e o princípio da ética o seu elemento norteador. O desenvolvimento da iniciativa depende da participação efetiva dos diversos segmentos e instituições, governamentais e não governamentais, com o propósito de torná-lo exequível. A atuação governamental – em nível estadual e municipal - é fundamental, uma vez que as escolas públicas e privadas serão o ambiente de execução, juntamente com a rede privada de ensino, de modo a envolver alunos, professores, pais e comunidade. Com a presente proposta, pretendem-se propiciar, no ambiente escolar, momentos de reflexão sobre a cultura da corrupção que afeta a vida contemporânea da sociedade e a necessidade de superá-la. Tal paradigma, de traço cultural marcadamente patrimonialista, internalizado pelos indivíduos e refletido no seu comportamento, impede que muitos problemas no seio da sociedade sejam resolvidos. Neste sentido, constata-se no dia a dia a predominância da visão do individualismo sobre o coletivo, quando, na busca de ascensão econômica, vale até quebrar regras de controle social, abreviando-se e infringindo-se leis, cometendo-se desvios éticos. Ante o cenário posto, concebe-se a escola como o local ideal à realização de atividades que busquem fortalecer a oferta de elementos educacionais de prevenção a comportamentos nocivos (distorcidos) no meio social. Ações que possam não só estar inseridas na transversalidade de temáticas, como também constarem nos elementos formais da educação, fazendo parte de conteúdos ou disciplinas específicas, voltadas ao resgate dos valores éticos universais. Desta maneira, contribuam no sentido de levar as pessoas à reflexão, a fim de que percebam que as atitudes distorcidas não favorecem a sociedade. Consequentemente, resultem na mudança de atitude dos participantes do projeto, bem como de todos ao seu entorno, e na cobrança desse novo comportamento na sociedade como um todo. Elaboração e distribuição de material pedagógico (cartilhas, CDs, DVDs, camisetas, jogos educativos, criação de site- portal), promoção de eventos 4 (conferências, congressos, organização do dia internacional de combate à corrupção) e capacitação de professores e multiplicadores. Estas são algumas das principais ações a serem realizadas, de 09/12/2011 a 09/12/2013, abrangendo toda a rede de ensino do Estado de Santa Catarina – da Educação Infantil ao Ensino Superior. Pretende-se, no primeiro ano de execução, coletar informações sobre os principais problemas relacionados à corrupção e analisá-las, que subsidiarão as reflexões e o trabalho de conscientização. O segundo ano terá como ênfase principal o combate aos problemas identificados, buscando-se o envolvimento de toda a sociedade, sobretudo do controle social, no chamamento das representações (políticas e de outras instâncias) para a mudança de atitude no tocante à questão da ética. São parceiros no projeto o Governo do Estado de SC, MP/SC, ACMP/SC, CGU, UNESC, Conselho Estadual de Educação, ACAFE, AMPESC, Sociedade de Educadores Giordano Bruno,Tribunal de Contas de SC, Lojas maçônicas, FUCAS, ATRICON, Observatório Social de Florianópolis, CNPG, CONAMP, ALESC, Policia Militar de SC, SINEP, CONFENEN, AMPESC (a convidar). Etc. 1. JUSTIFICATIVA A corrupção é um fenômeno recorrente na sociedade brasileira contemporânea, estando enraizada nos grupos sociais de forma generalizada, e materializada tanto em âmbito individual quanto coletivo. As consequências deste processo podem ser verificadas no surgimento de diversos problemas como, por exemplo, a falta de efetividade de políticas públicas, alcançando igualmente o setor privado e o meio social, provocando um quadro de prejuízo à coletividade. Assim sendo, é fundamental a articulação no sentido do seu enfrentamento, cuja responsabilidade não recai apenas sobre o Estado, mas também sobre a família, as igrejas e demais segmentos que movem a vida. O projeto “O que você tem a ver com a corrupção” visa atacar frontalmente esta questão, que é prejudicial a todos os indivíduos, propondo ações que abrangerão a totalidade das regiões catarinenses, tendo como lugar a escola. E é no ambiente escolar onde se promove a formação e 5 se pode fomentar a cultura da ética, cuja extensão se amplia para os âmbitos familiar e comunitário, estabelecendo um novo paradigma cultural, no qual a prática da cidadania seja o expediente principal. A partir desta iniciativa, busca-se a consolidação de uma sociedade mais justa, com efetivos controles e participação social. Possuindo Santa Catarina pessoas com valores como a cordialidade, a riqueza multicultural, o empenho no trabalho, a engenhosidade empreendedora, dentre outros, o combate à corrupção vai, certamente, acarretar muitos frutos. Uma nova mentalidade poderá caracterizar o perfil dos catarinenses, tornando o Estado um exemplo a ser seguido por todo o país. 1.2. OBJETIVO GERAL Atuar preventiva e educativamente na formação das futuras gerações, provocando mudanças positivas no comportamento ético dos estudantes catarinenses, no sentido de priorizar o interesse coletivo e social sobre o individual. 1.2.1 Objetivos Específicos Disseminar amplamente o conteúdo pedagógico do Projeto “O que você tem a ver com a corrupção?” em toda rede de ensino pública e privada do Estado de Santa Catarina; Capacitar diretores de escolas, professores, alunos e membros da comunidade escolar, sobre o tema e sobre o papel da educação nas mudanças desses comportamentos nocivos a sociedade; Provocar a reflexão sobre as condutas e comportamentos dos educandos e educadores que corroboram com a cultura de falta de ética e da lei da vantagem; Identificar comportamentos nocivos comunidade e suas conseqüências na sociedade; banalizados na escola e 6 Oferecer meios para incentivar a capacidade de reflexão, ajudando na identificação e resolução dos problemas comunitários; Propiciar abordagem qualificada e conscientização dos estudantes quanto a valores necessários para evitar conflitos, disseminação de violência ou prática de quaisquer ilicitudes/desvios de comportamento no ambiente escolar, seja no que diz respeito à reflexão e consciência voltada para si, seja no que toca ao relacionamento com colegas, servidores da escola e professores, incluindo-se aí a importância da preservação do patrimônio público; Estimular a organização e mobilização popular para fiscalização da Administração Pública e participação cidadã nos Conselhos Sociais e outros espaços de democracia participativa disponíveis; Divulgar o papel institucional do Ministério Público no combate à corrupção em defesa da sociedade. 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA A forma como o problema da corrupção se apresenta em nossa Sociedade suscita questões sobre a sua solução. Entender as causas e o seu “modus operandi” é fundamental para promover a solução de qualquer problema. Como destaca Zancanaro: Grande numero de novos dirigentes políticos e muitos de seus auxiliares – alheios aos princípios éticos propalados em discurso de campanha eleitoral – tem-se portado, junto aos órgãos diretivos e as funções publicas, como se estivessem administrando seus negócios privados. As eventuais medidas corretivas que tem sido postas em pratica pelas autoridades judiciárias, objetivando coibir abusos, tem atingido mormente administradores e agentes da vida pública de menor peso e importância, acarretando, com o passar do tempo, um significativo e crescente descrédito na qualidade moral dos homens públicos e no valor das leis e das instituições políticas. Não se percebeu ainda por parte das lideranças políticas, supostamente saudáveis e esclarecidas da própria sociedade como um todo, um real interesse em instaurar mecanismos eficientes de controle da ação político-administrativa, com vistas a superação do estigma da corrupção. Tais constatações favorecem a conclusão de que o problema da corrupção no Brasil possui um caráter estrutural e não conjuntural. Como combater, pois, uma moléstia, se percebemos apenas difusamente os seus sintomas? Parece obvio que atacar os efeitos da corrupção, ignorando suas raízes mais profundas, seria o mesmo que abandonar os recursos da 7 medicina preventiva para dedicar-se a abertura de nosocômios Em breve, toda sociedade estará doente. ZANCANARO (1994, p. 8) No caso da corrupção, ações punitivas, principalmente ao se tratar de situações que envolvam organizações públicas, são necessárias e têm sido tomadas, mas não têm se demonstrado suficientes para combater o crescimento da “cultura da corrupção”. Percebe-se que é essa cultura a responsável, a raiz pela qual se disseminam os atos de corrupção em toda a sociedade, desde um simples ato individual até um grande desvio de verba pública. Portanto, chega-se à conclusão de que se faz necessária uma identificação dos costumes nocivos presentes nos indivíduos que fazem parte da Sociedade para corrigi-los e evitá-los. Quando um servidor público toma uma decisão que prioriza, beneficia o âmbito individual e não o público é porque em algum momento não considerou o âmbito público como mais importante e fundamental. Da mesma forma, quando alguém joga lixo nas ruas, também não o está considerando. Muitos outros exemplos poderiam ser citados, uma infinidade de fraudes está em todas as áreas da sociedade e no dia-a-dia de todos. O fato é que esse outro lado da corrupção não é visível, às vezes, até mesmo aos seus próprios agentes. A Pesquisa Social Brasileira – PESB, datada de 15 de setembro de 2002, organizada por Alberto Carlos Almeida, Andreia Schroeder e Zairo Cheibub e considerada um survey nacional, foi realizada a partir de 2.364 entrevistas domiciliares em todo o Brasil, com abordagens, dentre outras, sobre atitudes e valores relacionados ao “jeitinho brasileiro”, corrupção e cultura patrimonial. Como resultado,o “jeitinho brasileiro” foi considerado como atitude correta por 57% dos analfabetos, 51% daqueles com escolaridade ate a 4 a serie, 58% daqueles com escolaridade da 5a a 8a serie, 48% daqueles com ensino médio, e 33% daqueles com nível superior ou mais. Em relação à pergunta: O que você tem a ver com a corrupção? A resposta, quase que imediata, e quase sempre a mesma: Nada! O individuo, cínica ou sinceramente, consciente ou inconscientemente, não admite ser favorável a corrupção. Todavia, caso indagado se alguma vez já se 8 socorreu do popular “jeitinho brasileiro”, a resposta também não demora tardar: Sim, um “jeitinho”, sim. A disseminação desinibida da utilização desse recurso, bem demonstra a dificuldade de trabalhar a problemática da cultura da corrupção no País, sendo de suma importância a constatação do motivo pelo qual o fenômeno da corrupção é tão enraizado entre nos brasileiros. A falta da consciência do coletivo tem como contraparte a disseminação do individualismo e do separativismo, que são enfermidades sociais. E isso pode ser comprovado pela própria situação em que se encontra atualmente a questão da corrupção em nossa Sociedade. Essas conclusões não são de forma alguma inéditas. Muitos pesquisadores e instituições tem se debruçado sobre o assunto. Edgar Morin (2005), pesquisador ligado à UNESCO, aponta como raiz do problema o “Grande Paradigma do Ocidente”. Formulado por Descartes, ele separa o sujeito do objeto, colocando-os em esferas separadas. Morin adverte que essa dissociação separa o universo de um extremo ao outro e cita alguns exemplos: Sujeito/Objeto, Alma/Corpo, Espírito/Matéria, Existência/Essência, etc. Segundo o autor, “Esse paradigma determina dupla visão do mundo – de fato, o desdobramento do mesmo mundo: de um lado, o mundo dos objetos submetidos a observações, experimentações, manipulações; de outro lado, o mundo de sujeitos que se questionam sobre problemas de existência, de comunicação, de consciência, de destino”. (MORIN, 2005, p. 27). Essa separatividade, uma vez que está significativamente presente em nossa cultura, influencia sobremaneira a forma como as pessoas se comportam, gerando a já citada priorização do particular em detrimento do coletivo. O individualismo e a separatividade são as principais causas da corrupção. Trata-se, portanto, de um problema eminentemente ético. A corrupção se forma como valor negativo moral da sociedade, chegando ao ponto de seus indivíduos tratarem o público como se fosse privado. Como fenômeno cultural e relacional, a corrupção não se relaciona unicamente com a ação ímproba decorrente da utilização indevida do poder constituído em benefício privado, mas também com 9 a maneira de ser dos indivíduos e os valores éticos pré-definidos no íntimo pessoal de cada personagem. A solução para isso está na educação, que é o principal meio para promover a ética em uma Sociedade. Muito pode ser feito em relação à punição de envolvidos em atos de corrupção, mas faz-se necessário a promoção da ética no sistema educacional, de modo a educar e estimular as novas gerações, mediante a construção, a médio e longo prazo, de um Brasil mais justo e sério, destacando-se o papel fundamental das próprias condutas diárias a partir do principio de “dar o exemplo”. Embora a cultura de um povo já se apresente realizada, num menor ou maior grau de evolução, a evolução cultural não implica necessariamente uma continuidade linear obrigatória, intransponível ou imodificável. Felizmente,como não somos escravos de nossa historia, as novas gerações podem reaver os valores éticos e morais esquecidos ou relegados ao longo do tempo. Somente através de um processo educativo de formação critica e consciente do sujeito, e que se poderá recuperar um pouco daquilo que o homem “matuto” já chamou de honestidade. É necessário uma geração apta a formular estratégias, ideologias e formas de ações conjuntas da ação política em prol de outro mundo possível. Para tanto, é preciso educar as pessoas mostrando-lhes os prejuízos causados pela corrupção, fortalecendo a consciência coletiva do porquê e das vantagens de ser honesto, para afastar a tendência de se tolerar a corrupção pequena, que abre o caminho para que ela seja praticada em larga escala, conforme se verifica, repetidamente, na vida do país. Cada cidadão é agente direto ou indireto nesse processo e vive o dilema ético de praticar ou não os delitos socialmente aceitos. É necessário entender que não existe corrupção benéfica para ninguém. Essa visão se contrapõe, a princípio, ao argumento de que a corrupção é oriunda apenas da deficiência das instituições e que o seu enfrentamento implicaria, tão-só, em uma reforma desses organismos públicos. Busca-se, ao contrário, incentivar o exercício da responsabilidade individual, coletiva e social, com o fortalecimento dos freios morais, pelo entendimento de que o combate à corrupção só é eficiente se contar com o apoio incondicional da sociedade e de que, também, dependente da qualidade das pessoas envolvidas nessa tarefa. A corrupção 10 transformou-se no resultado mais acabado da falta de cultivo de uma ética social comprometida com a convivência consciente e harmônica, baseada na fraternidade entre os povos, na paz e na harmonia universal. Como se verifica, a corrupção não é causa, mas sim efeito da incorporação pelos indivíduos de valores sociais negativos. Assim, somente através de um processo educativo voltado para o pleno exercício responsável da cidadania, a longo prazo, com transparência e persistência, é que se poderá alcançar um efeito prático e modificador da realidade atual, consubstanciada na falta de cultivo de uma ética social, resumida na esperteza do ganho fácil e do lucro certo. Como determina Zancanaro (1994, p. 160): “Educação para cidadania: eis o caminho a ser trilhado com urgência pela sociedade brasileira, se quiser vencer o estigma da corrupção. Mudar a mentalidade de seu povo, implementando um processo educativo capaz de reverter o quadro de derrocada dos valores morais que corrói as instituições e as consciências.” O ponto positivo das ações preventivas consiste justamente no fato de que elas se desenvolvem antecedentes a pratica corrupta, possibilitando, assim, alcançar os indivíduos com a personalidade ainda em processo de desenvolvimento. Nesse particular, sendo o ato de corrupção uma afronta direta aos valores morais e éticos, entranhados na cultura popular, vislumbra-se a importante influência que as ações preventivas podem ocasionar em indivíduos que ainda não formaram por completo o seu arcabouço de valores. Outro mérito das ações preventivas esta na ampla gama de métodos colocados à disposição para que se mantenha a integridade moral das instituições e, por conseqüência, da própria sociedade. No âmbito das ações preventivas, diversos estudos foram realizados, com o intuito de visualizar a dimensão exata do problema da corrupção infiltrado nas instituições publicas e privadas. É possível citar a Convenção Interamericana contra a Corrupção, que ressalta a importância de gerar na população local uma consciência em relação a existência e a gravidade desse problema e da necessidade de reforçar a participação da sociedade civil na prevenção e na luta contra a corrupção. E também a Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção, assinada em 9 de dezembro de 2003, e promulgada no Brasil pelo Decreto no 5.687, 11 de 31 de janeiro de 2006, que estabelece a necessidade de cooperação internacional para prevenção e combate a corrupção, a partir de um enfoque amplo e multidisciplinar, prevendo o fortalecimento da capacidade do Estado, inclusive com a criação de mecanismos e instituições que busquem a efetivação dos fins pretendidos. Partindo dessas premissas, e diante das dificuldades em se coibirem praticas corruptas arraigadas na sociedade brasileira teve início um programa de mobilização e conscientização social denominado “O que você tem a ver com a corrupção?” O programa tem o caráter educativo de trabalhar a problemática da corrupção, a partir de soluções praticas visíveis, longe do discurso demagógico tão comum nos dias de hoje. O grande trunfo do ineditismo do projeto consiste na confecção de um processo cultural de formação de consciência e de responsabilidade dos cidadãos, a partir de três tipos de responsabilidades: a) a responsabilidade para com os próprios atos, ou responsabilidade individual: estou fazendo a minha parte no dia-a-dia?; b) a responsabilidade para com os atos de terceiros, ou responsabilidade social ou coletiva: estamos cobrando individual e coletivamente a efetiva apuração e punição de corruptos? Estamos exigindo o fim da impunidade? c) a responsabilidade para com as gerações futuras a partir de um agir consciente. É justamente essa responsabilidade que justifica o estimulo as novas gerações a adotarem uma conduta ética e moral comprometida com o bem estar coletivo. E extremamente importante conscientizar a juventude sobre as conseqüências dos vícios e condutas desonestas. O primeiro passo para consecução do projeto envolveu as seguintes situações: a) promover no Ministério Publico brasileiro uma mudança cultural, estimulando o desempenho de atividades extrajudiciais e preventivas; 12 b) convencer instituições, empresas, pessoas, enfim, a sociedade civil organizada, a se engajarem num projeto de longo prazo que enredasse a sociedade em uma campanha de estimulo a ética e a honestidade dos cidadãos. Os resultados obtidos até a presente data já são relevantes e consideráveis. O projeto tomou conta do Brasil, possuindo coordenadores estaduais (e distrital) em cada Estado e no Distrito Federal. Conta com a participação de todos os Ministérios Públicos Estaduais, do Federal, do Trabalho e do Militar. A pratica foi lançada em agosto de 2004, com o objetivo de conscientizar toda a sociedade, especialmente crianças e adolescentes, sobre o valor da honestidade e da transparência das atitudes do cidadão comum, destacando atos rotineiros que contribuem para a formação do caráter. O lançamento da campanha ocorreu na Sala 1 do Cinema Arco-Íris, no Shopping Mercocentro, em Chapecó-SC, com a exibição de um vídeo animado com abordagens diferenciadas sobre o assunto. Ate maio de 2005, o vídeo já tinha sido exibido em todos os meios de comunicação do Estado, iniciando um ciclo de palestras e debates sobre a campanha. Paralelamente, foi produzida uma cartilha no formato de gibi para distribuição nas escolas primarias e secundarias. As Secretarias de Estado Regionais foram responsáveis pela distribuição do material da campanha as escolas de sua área de abrangência. A divulgação junto a mídia vem ocorrendo nacionalmente desde fevereiro de 2008; o programa possuiu um cronograma nacional a ser executado por cada Ministério Publico Estadual e parceiros. O desenvolvimento do projeto vem compreendendo diversas atividades nas mais variadas searas: a) informativa (divulgação dos vídeos do projetos nos meios de comunicação, televisão, radio, jornais, cinemas etc.); educativa (distribuição de cartazes, gibis e DVD’s; b) realização de concursos de redação, de desenho e de projeto e desenvolvimento de atividades pedagógicas nas escolas nacionais); c) esportiva (divulgação em eventos esportivos); 13 d) cultural (apresentação da peca de teatro “O que você tem a ver com a corrupção?”); e) mobilizações populares (passeatas, shows, concursos de faixas, pedágios nas rodovias em parceria com a Policia Rodoviária Federal); f) mobilizações sociais (fóruns, congressos, palestras, seminários, reuniões etc.); g) cursos de capacitação; c) convênios e termos de cooperação (parceria para divulgação do projeto com universidades, empresas, instituições, Poderes, associações, fundações, ONG’s etc.). O processo de implementação nacional da pratica se iniciou a partir de um diagnostico das realidades regionais, com a definição e o complemento das seguintes estratégias padronizadas nacionalmente para a execução do projeto: a) elaboração do material educativo; b) estabelecimento de canais para denuncias com efetiva apuração e/ou encaminhamento para os órgãos competentes, com o devido acompanhamento; c) mobilização da sociedade e disseminação do projeto por meio de atividades jurídicas, esportivas e culturais; d) palestras com promotores de Justiça, juízes, operadores do direito, professores, alunos etc; e) teatro, jogos de futebol, basquete etc; f) passeatas e mobilizações; g) realização de parcerias com diversos órgãos e instituições por meio da assinatura de termos de Convenio e/ou Cooperação; h) realização de concurso escolar com premiações nas categorias ensino infantil (desenho), ensino fundamental (redação) e ensino médio (projeto). 14 O material educacional do projeto é composto das seguintes pecas: DVD’s, revistas em forma de gibis, cartazes, adesivos, chaveiros, cartões telefônicos, outdoor e camisetas com a temática: “O que você tem a ver com a corrupção?”. Como o projeto esta direcionado principalmente para crianças e adolescentes, o material educacional foi preparado em forma de desenho animado para audiovisuais e revistas em formato de gibis. O enredo nos dois recursos e narrado por meio de desenhos e textos, discurso direto, numa linguagem simples que facilita a compreensão da narrativa. O tema corrupção e colocado em situações cotidianas na primeira parte da narrativa e depois assume a temática que engloba o incentivo à honestidade e à transparência das atitudes em todos os níveis, de escolas a governos. O que se propõe e simplesmente a reflexão do que a corrupção pode ocasionar em nossas vidas. Nesse enfoque, o projeto estimula as pessoas a assumirem a responsabilidade com suas próprias atitudes tanto para si como para com as outras pessoas. Portanto, a responsabilidade individual de cada vivente, bem como a responsabilidade coletiva de grupos, comunidades, países, enfim, da própria humanidade, são pontos fundamentais para condução racional da vida humana no planeta. É preciso que cada sujeito seja capaz de assumir responsabilidades cotidianas e futuras, para uma construção responsável da paz e da harmonia universal. Importa destacar que a responsabilidade de preservação da vida planetária e de todos: crianças e idosos, devastadores e ambientalistas, cientistas e filósofos, desempregados e trabalhadores, etc. Mesmo que muitos dos delitos ainda permaneçam impunes, e que grandes corruptos a quase todos comprem ou subornem, é preciso lutar pela efetiva responsabilização dos indivíduos que violem as regras impostas indistintamente a todos. Somos, pois, responsáveis pelos atos que edificamos durante a vida terrena, independentemente das melhores ou piores intenções. Como se vê, essencial se torna uma educação voltada para a convivência humana tolerante no planeta. Uma sociedade só se modifica quando os indivíduos que a compõem se modificam. A educação das novas gerações é o único instrumento possível capaz de deter o fenômeno da corrupção. Somente se poderá realizar o Estado garantista, através da reflexão, do diálogo franco e horizontal, do 15 julgamento consciente e compreendido, da ação responsável e comprometida, da convivência harmônica e tolerante, da escolha de bons exemplos, da nova ética humana e da visão complexa universal, atos esses proporcionados e disseminados por uma educação instrumental de conscientização para a democracia. Urge, portanto, reeducar cada sujeito para a convivência consciente e harmônica, baseada na fraternidade dos povos, em busca da sonhada e almejada paz e harmonia universal. O discernimento individual deve se socorrer dos exemplos vivenciados durante toda historia da humanidade – acertos e erros – buscando a prevalência das melhores escolhas para convivência tolerante e harmônica. Edgar Morin (2005) indica sete saberes indispensáveis, que podem contribuir valiosamente para a consolidação da educação como instrumento de conscientização. Segundo sustenta, os setes saberes – As cegueiras do conhecimento: o erro e a ilusão; Os princípios do conhecimento pertinente; Ensinar a condição humana; Ensinar a identidade terrena; Enfrentar as incertezas; Ensinar a compreensão; e A ética do gênero humano – podem conduzir ao caminho que deve ser trilhado pela humanidade em busca de uma possível educação critica, responsável e consciente, para todos aqueles que almejem contribuir para o desenvolvimento sadio da vida planetária. Torna-se imperiosa a promoção de uma educação calcada no conhecimento universal, devendo ser superada a supremacia do conhecimento fragmentado abordado através das tradicionais disciplinas individualizadas. A complexidade do “Todo”, do conjunto, acaba sendo assassinada pela analise bitolada de conhecimentos parciais que isoladamente não demonstram o verdadeiro sentido dos acontecimentos da vida cotidiana. O fracionamento do conhecimento e incompatível com a complexidade da natureza humana, ao mesmo tempo física, biológica, psíquica, cultural, social e histórica. Portanto, a própria condição humana deve ser objeto de estudo específico, reconhecidas a unidade e complexidade das atividades humanas num universo rico e complexo. 16 3. PERÍODO DE REALIZAÇÃO DO PROJETO O projeto pretende ser desenvolvido de dezembro de 2011 a dezembro de 2013. 4. METODOLOGIA – ATIVIDADES A capacitação dos Supervisores de Apoio ao Estudante, Integradores de Apoio ao Estudante e Gerentes Regionais de Educação, será realizada por meio de polos regionais.. Proposta 1: Organizada em dois polos divididos em três momentos: • Momento 1 - Formação para os Supervisores de Apoio ao Estudante SAE's; Integradores de Apoio ao Estudante - IAE's e Gerentes Regionais GR's; • Momento 2: Multiplicação do conhecimento nas Regionais para Diretores, Especialistas e Assistentes Técnicos Pedagógicos; • Momento 3 - Multiplicação na escola com toda a comunidade escolar. Clientela 1. Supervisores de Apoio ao Estudante - SAE's; 2. Integradores de Apoio ao Estudante - IAE's 3. Gerentes Regionais GR's Nº participantes por polo Polo 1 - 60 Local Período de Formação Auditório da SED 3º trim/ 2011 (início) Polo 2 - 60 Auditório da 3º trim/ 2011 SED (final) O grupo que recebeu formação (SAE's, IAE's e GR's) deverá multiplicar as informações junto aos diretores, especialistas e Assistentes Técnico Pedagógicos nos meses de novembro ou dezembro de 2011. Uma vez formado o grupo acima terá a responsabilidade de trabalhar na sua unidade escolar as informações e conhecimentos adquiridos do grupo anterior na semana que antecede o início do ano letivo, em forma de atividades de aprendizagem ou projeto de intervenção pedagógica. Proposta 2 - Organizar por regional em dois momentos: Clientela Nº Polo Local Período de 17 4. Supervisores de Apoio ao Estudante - SAE's; 5. Integradores de Apoio ao Estudante - IAE's 6. Gerentes Regionais GR's Formação 3º trim/ 2011 (início) Aproximadamente A definir 30 Regionais (São 36 Regionais, no entanto, as Regionais menores poderiam ser agrupadas) Seriam aproximadamente 30 polos de formação, onde o pessoal do MPE estaria divulgando o projeto e instrumentalizando teoricamente os envolvidos, nos meses de outubro/novembro 2011. Na sequência estas pessoas terão que multiplicar estas informações junto ás unidades escolares de cada regional na semana que antecede o início do ano letivo 2012. Proposta 3 - Organizar via web conferência para Supervisores de Apoio ao Estudante, Integradores de Apoio ao Estudante, Gerentes Regionais de Educação, Diretores, Especialista e Assistente Técnico Pedagógico, simultaneamente. Neste momento, incentivar para que realizem as formações oferecidas na modalidade de EAD – Educação a Distância (sugestão do início), visando instrumentalizar estas pessoas para multiplicarem as informações junto aos professores e demais servidores das escolas, no início do ano letivo 2012. A ação na escola será o desenvolvimento de atividades de aprendizagem ou de projetos de intervenção pedagógica. Os procedimentos metodológicos para alcançar os objetivos propostos no presente projeto compreendem as seguintes etapas: Etapa 1 - Sensibilização/Comprometimento Etapa 2 - Trabalho Pedagógico e pesquisa Etapa 3 - Mobilização e ações na sociedade 4.1. ETAPA 1 – SENSIBILIZAÇÃO/COMPROMETIMENTO Período: de Dezembro de 2011 a julho de 2012 18 A primeira etapa do projeto tem como objetivo criar as condições iniciais para a sua execução, ao buscar a sensibilização dos gestores da área educacional, professores, alunos e comunidade para a importância da iniciativa e o seu comprometimento. Com tal fim, deverão ser realizados seminários regionais e cursos de capacitação com abrangência em todo o Estado de Santa Catarina. Seminário Estadual de Lançamento do Projeto: Dia 09 de Dezembro de 2011. Público: Membros dos diversos setores da sociedade civil organizada, Secretaria de Estado da Educação e Governo do Estado, Ministério Público, Reitores, Pró-Reitores e Diretores de Instituições Superiores e outros. Duração: 8 horas Curso de Capacitação para Supervisores e Integradores, Coordenadores Pedagógicos Municipais e Representantes de Associações de Escolas Particulares. Duração: 8 horas Curso na modalidade EAD para instrumentalizar sobre o tema: 1.1 professores - utilizando o Ambiente Virtual de Aprendizagem Moodle da Escola de Governo da SEA, que oferece cursos aos professores. Neste caso, só precisaríamos montar o curso; 1.2 alunos - através do ambiente virtual da SED/SC. Cursos de capacitação pelos Supervisores, Integradores e Coordenadores Pedagógicos Público: Professores Duração: 8 horas 19 Seminários Regionais de Sensibilização pelos Supervisores, Integradores e Coordenadores Pedagógicos Público: Diretores de Escolas, especialistas e assistentes técnicos Duração: 8 horas Criação da Comissão de Ética e Ação Cidadã – CEAC, em cada unidade escolar e IES, composto por professores, alunos e representantes da comunidade. Criação do Código de Conduta Cidadã: Os 10 Mandamentos Éticos ou 10 Mandamentos do Dia a Dia. Compêndio de Orientações à Participação Cidadã – Contendo dicas de como obter informações acerca da gestão pública, funcionamento e competências dos Conselhos, atividades dos observatórios sociais e outras OSCIPs, da câmara de vereadores e do Ministério Público. Cartilha Legal – Uma cartilha/resumo com as principais orientações administrativa/legais destinadas aos cidadãos/universitários e, também, aos agentes públicos, servidores públicos, legisladores e administradores em geral, formulada a partir de algumas legislações principais, como a Lei de Improbidade, Lei de responsabilidade Fiscal, Licitações etc; a ser elaborada por integrantes do MPSC, CGU, TCE/SC e outros; 4.2. ETAPA 2 – TRABALHO PEDAGÓGICO E PESQUISA Período: de agosto a dezembro de 2012. Nesta segunda etapa cabe a todas as instituições de ensino desenvolver atividades didático/pedagógicas com os alunos dos diferentes níveis de formação, utilizando-se de recursos áudio visuais, materiais didáticos, cartilhas sobre o tema 20 proposto bem como realizar pesquisa sobre as práticas e condutas consideradas nocivas à sociedade. 4.2.1. SUGESTÕES DE ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS NAS ESCOLAS E IES: Educação Infantil Teatro de varas dando enfoque aos valores: inclusão, respeito, cooperação, boas maneiras e responsabilidade; Roda de leitura fazendo a reflexão sobre o respeito e conduta de atitudes do dia-a-dia. (desrespeito, mentira, entre outros); Brincadeiras cooperativas com enfoque na solidariedade e ajuda mútua; Elaboração de acervo de músicas infantis proporcionando a reflexão das atitudes diárias na escola; Exibição de filmes “Bee Movie”, “Procurando Nemo” “Rio” e outros, com a proposta de discussão, reflexão e conclusão de painel sobre atitudes solidárias e cooperativas; Pesquisa sobre atitudes e comportamentos no âmbito da escola que favorecem a prática da corrupção; Pesquisa sobre atitudes e comportamentos no âmbito da comunidade que favorecem a prática da corrupção. Ensino Fundamental de 1º ao 5º Ano Teatro de varas dando enfoque aos valores: inclusão, respeito, cooperação, boas maneiras e responsabilidade; 21 Roda de leitura fazendo a reflexão sobre o respeito e conduta de atitudes do dia a dia. (desrespeito, mentira, entre outros); Brincadeiras cooperativas com enfoque na solidariedade e ajuda mútua; Criação de acervo de músicas infantis proporcionando a reflexão das atitudes diárias na escola; Exibição de filmes “Bee Movie”, “Procurando Nemo” , “Rio” e outros, com a proposta de discussão, reflexão e conclusão de painel sobre atitudes solidárias e cooperativas; Painel literário abordando o tema; Apresentação do vídeo da campanha e listar o que as crianças entendem por corrupção; Produção de jornais, fanzines, história em quadrinhos sobre o tema e distribuir na universidade e na comunidade em geral; Pesquisa sobre atitudes e comportamentos no âmbito da escola que favorecem a prática da corrupção; Pesquisa sobre atitudes e comportamentos no âmbito da comunidade que favorecem a prática da corrupção. Projeto de intervenção pedagógica com títulos que versassem sobre: • Construindo um país de cidadãos; • Que país é este? • Política, economia, cidadania e relações sociais; • Relações Sociais, valores sociais e cidadania: ontem, hoje e amanhã. Ensino Fundamental de 6º ao 9º Ano Produção de vídeos para divulgação da campanha; 22 Reflexões sobre o uso da internet indevidamente (plágios e rackers); Apresentações teatrais abordando a problemática apontada pelo grupo, propondo alternativas de mudanças; Produção de jornais, fanzines, história em quadrinhos sobre o tema e distribuir na universidade e na comunidade em geral; Inserção do tema “corrupção” em projetos de ensino nas diferentes disciplinas (Consumo e Consumismo; Política e Politicagem, entre outros); Analisar e debater o tema a partir do vídeo: O que você tem a ver com a corrupção? Vídeos com situações de corrupção e desonestidades, em que podemos, além das discussões, elaborar textos e desenhos invertendo a situação; Painel literário abordando o tema; Gincana visando à preservação do meio ambiente e do próprio espaço de convivência social: Eu e o Outro; Refletir o tema por meio de músicas, representando–as através de teatros; Realização de debates, seminários em defesa da ética e não a corrupção; Debate sobre temas como bulling, ética, corrupção por meio de palestras, colóquios; Roda de discussão, simulando ações contra a corrupção; Pesquisa sobre atitudes e comportamentos no âmbito da escola que favorecem a prática da corrupção; Pesquisa sobre atitudes e comportamentos no âmbito da comunidade que favorecem a prática da corrupção. Elaboração de jogos digitais. Projeto de intervenção pedagógica com títulos que versassem sobre: • Construindo um país de cidadãos; 23 • Que país é este? • Política, economia, cidadania e relações sociais; • Relações Sociais, valores sociais e cidadania: ontem, hoje e amanhã. Ensino Médio Painel literário abordando o tema; Gincana visando à preservação do meio ambiente e do próprio espaço de convivência social: Eu e o Outro; Refletir o tema por meio de músicas, representando –as através de teatros; Realização de debates, seminários em defesa da ética e não a corrupção; Discutir temas como bulling, ética, corrupção por meio de palestras, colóquios; Roda de discussão, simulando ações contra a corrupção; Produção de vídeos para divulgação da campanha; Editar vídeos referentes ao tema com perguntas, respostas e proposições de combate à corrupção; Refletir sobre o uso da internet indevidamente (plágios e rackers); Apresentações teatrais abordando a problemática apontada pelo grupo, propondo alternativas de mudanças; Produção de jornais, fanzines, história em quadrinhos sobre o tema e distribuir na universidade e na comunidade em geral; 24 Inserção do tema “corrupção” em projetos de ensino nas diferentes disciplinas (Consumo e Consumismo; Política e Politicagem, entre outros); Debater sobre o tema a partir do vídeo “O que você tem a ver com a corrupção?”; Utilização do livro “Corrupção, Estado Democrático de Direito e Educação” de Affonso Ghizzo Neto para estudos, análise e discussão; Vídeos com situações de corrupção e desonestidades, em que podemos, além das discussões, elaborar textos e desenhos invertendo a situação; Discutir com os alunos o Código de Proteção e Defesa do consumidor e Legislação Correlata; Pesquisa sobre atitudes e comportamentos no âmbito da escola que favorecem a prática da corrupção; Debates escolares sobre questões polêmicas na sociedade; Pesquisa sobre atitudes e comportamentos no âmbito da comunidade que favorecem a prática da corrupção. Elaboração de jogos digitais. Ensino Superior Inserção do tema “corrupção” em projetos de ensino nas diferentes disciplinas (Consumo e Consumismo; Política e Politicagem, entre outros); Analisar e debater o tema a partir do vídeo “O que você tem a ver com a corrupção?; Utilização do livro “Corrupção, Estado Democrático de Direito e Educação” de Affonso Ghizzo Neto para estudos, análise e discussão; Pesquisa sobre atitudes e comportamentos no âmbito do curso de graduação e da Instituição de Ensino Superior que favorecem a prática da corrupção; 25 Pesquisa sobre atitudes e comportamentos no âmbito do campo profissional que favorecem a prática da corrupção; Oficinas, palestras, seminários com professores (manhã/tarde/noite); Realização de palestras semestrais por cursos, sobre os diversos temas de maior ocorrência; Realização de trabalho educativo permanente em sala de aula por parte dos professores, em cada disciplina; Garantir pelo menos uma atividade com foco na Corrupção e Ética nas Semanas Acadêmicas; Solicitação de trabalhos com temas sobre corrupção em todas as disciplinas relacionados à profissão; Abordar os temas sobre corrupção nas disciplinas institucionais; Desenvolver projetos de extensão, de pelo menos uma vaga por UNA, para desenvolver trabalhos em escolas sobre corrupção; Elaboração de Banners criados pelos cursos com a visão do que é corrupção, e exposição dos mesmos em diferentes eventos como Formação Continuada, Feira das Profissões, Semanas Acadêmicas; Atividades para o primeiro dia de aula: Apresentação do Plano de Ensino, discussão sobre corrupção e início dos conteúdos; Agregar pessoas de outras instituições afins para discutir o tema nas Universidades e Centros Universitários (Políticos, Ministérios, Associações Industriais, Comerciais e Logistas, entidades ligadas às categorias profissionais); Apresentação teatral mensal abordando temas específicos do diagnóstico das Universidades, intervalo das aulas e antes de eventos oficiais; Elaboração de um vídeo, por curso da área, com duração de até três minutos e cenas de comportamentos que incentivam a corrupção como “levar vantagem”; (furar filas, jogar papel no chão, não devolução de troco indevido); Seminários sobre questões polêmicas na sociedade; 26 Apoio das Universidades e Centros Universitários para discutir e divulgar na mídia a campanha “O que você tem a ver com a corrupção?”; Sensibilizar os cursos de pedagogia e licenciaturas para serem multiplicadores e formadores de profissionais que atuarão com crianças em formação de personalidade; Debates sobre o tema: • Como poderíamos trabalhar com a punição quando ocorrer alguns casos graves de corrupção? • Os estatutos e regimentos da IES dão conta de punir os envolvidos em corrupção na comunidade acadêmica? Sugestões para a CEAC no âmbito escolar ou das IES: Promover para os pais e comunidade em geral a discussão e reflexão sobre o tema; Passeio ciclístico a favor da ética e contra a corrupção; Criação de espaço na escola denominado “Cidadão Responsável” para denúncias de atitudes corruptas na escola, visando à solução do problema (CEAC); Produção de panfletos dando enfoque ao tema e distribuir para a comunidade; Promoção de encontro mensal com a direção da escola, alunos e pais denominado “Fala Sério” para discussão e debate sobre atividades do dia-a-dia escola; Campanha com reflexões sobre corrupção via e-mail junto à comunidade acadêmica; Premiação à escola ou instituição que promover maior mobilização em torno da campanha conforme critérios a serem estabelecidos. 27 4.3. ETAPA 3 - MOBILIZAÇÃO E AÇÕES NA SOCIEDADE Período: de janeiro a dezembro de 2013. Tendo como base os levantamentos feitos na pesquisa sobre os mais diversos comportamentos no âmbito das escolas, Instituições de Ensino Superior, na comunidade e nas diversas profissões sobre as atitudes e comportamentos considerados nocivos a coletividade, é chegada a hora dos envolvidos agirem para que se criem condições objetivas de mudanças de atitudes. Nesse sentido a terceira etapa será marcada pela busca da disseminação do projeto junto à sociedade, com ações direcionadas aos diversos setores buscando-se alcançar mudanças de comportamento, assim como, a reformulação de eventuais resoluções e leis que possam coibir ações nocivas à sociedade: Sugestões: Criar grupos de trabalho com alunos, professores e comunidade para disseminação do tema em diversos locais como: associações de moradores de bairro, câmara de vereadores, emissoras de rádios, jornais e TV, etc.; Visitas a órgãos de representação civil e ONGS, deflagrando a campanha “O que você tem a ver com a corrupção?”; Visitas solidárias a asilos, casas de repouso, instituições carentes por meio de trabalhos voluntários; Fazer intercâmbios entre as escolas para ampliar as discussões e posicionamentos no combate à corrupção; Fórum escolar municipal e estadual para propostas e criação de projetos nas Câmaras de Vereadores dos Municípios, Assembléia Estadual e Câmara de Deputados. Debates sobre questões polêmicas na sociedade. 5. AVALIAÇÃO 28 Considerando os objetivos gerais e específicos e, as ações descritas em cada etapa, elencamos os indicadores avaliativos que correspondem ao âmbito de todo projeto. Objetivo Geral: Atuar preventiva e educativamente na formação das futuras gerações, provocando mudanças positivas no comportamento ético dos estudantes catarinenses, no sentido de priorizar o interesse coletivo e social sobre o individual. Objetivo Específicos: Disseminar amplamente o conteúdo pedagógico do Projeto “O que você tem a ver com a corrupção?” em toda rede de ensino pública e privada do Estado de Santa Catarina; INDICADOR 1 : Quantidade de material distribuído INDICADOR 2 : Número de escolas e universidades que receberam o material INDICADOR 3 : Número de escolas e universidades participantes do projeto Capacitar diretores de escolas, professores, alunos e membros da comunidade escolar, sobre o tema e sobre o papel da educação nas mudanças desses comportamentos nocivos a sociedade; INDICADOR 4: Quantidade de pessoas capacitadas, estratificado por diretores e entes políticos, professores, alunos e outros INDICADOR 5: Quantidade de capacitações realizadas INDICADOR 6: Quantidade de pessoas mobilizadas diretamente através da realização de debates, encontros, reuniões, conferências, palestras etc. Provocar a reflexão sobre as condutas e comportamentos dos educandos e educadores que corroboram com a cultura de falta de ética e da lei da vantagem; 29 INDICADOR 7: Quantidade de atividades desenvolvidas (ou Nº de horas dedicadas às atividades do projeto) Identificar comportamentos nocivos banalizados na escola e comunidade e suas consequências na sociedade; INDICADOR 8: Aplicação das pesquisas INDICADOR 9: Quantidade de situações identificadas Oferecer meios para incentivar a capacidade de reflexão, ajudando na identificação e resolução dos problemas comunitários. INDICADOR 10: Quantidade de ações voluntárias/comunitárias desenvolvidas INDICADOR 11: Quantidade de Comissões de Ética criadas INDICADOR 12: Quantidade de entidades públicas e privadas que aderiram ao projeto em virtude da mobilização (participação social) 30 6. Cronograma 31 7. INICIATIVA GOVERNO DO ESTADO DE SANTA CATARINA 7.1. PARCEIROS EXECUTIVOS Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina; Associação Catarinense do Ministério Público; Conselho Estadual de Educação; Controladoria Geral da União; Ministério Público do Estado de Santa Catarina; Secretaria de Estado de Educação; Sistema ACAFE; Sociedade de Educadores Giordano Bruno; Tribunal de Contas de Santa Catarina; Universidade Federal de Santa Catarina. 32 7.2. • APOIOS CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS ESTABELECIMENT OS DE ENSINO (CONFENEN), • OBSERVATÓRIO SOCIAL DE FLORIANÓPOLIS, • OBSERVATÓRIO SOCIAL DE ITAJAÍ, OBSERVATÓRIO SOCIAL DE BRUSQUE, • OBSERVATÓRIO SOCIAL DE JOINVILLE, • ABRACOM, • ABRAMPPE, • DC, • ACIC, • ECAD, • ACIF, • • ACIJ, EDITORA SALOMÃO, • ADJORI/SC, • ESAF, • ADVB, • ETC. • PALAVRACOM, • AMB, • FECOMERCIO/SC, • PMF, • APAE, • • PMSC, • ASSOCIAÇÃO CATARINENSE DE IMPRENSA (ACI), FEDERAÇÃO CATARINENSE DE FUTEBOL, • POLÍCIA CIVIL DE SC, • PROMOEX, • RBS, • RECEITA FEDERAL, • REDE GLOBO DE COMUNICAÇÃO, • RIC RECORD, • SÃO PAULO F.C; • ATRICON, • AVAÍ, • BOM JESUS/IELUSC, • CÂMARA DOS DEPUTADOS, • FIGUEIRENSE, • FUNDAÇÃO CASAN (FUCAS), • ICDE, • INSTITUTO CONSCIÊNCIA CIDADANIA, • • CARANGUEJO.CO M, • CASA NA ÁRVORE, • CBF, • CENTRAL OUTDOOR, • CLUBE DOS 13, • CMB/SC, • CNBB, • CNPG, • • COLÉGIO CATARINENESE, • E Instituto INNOVARE, • Instituto Barbosa, Rui • SEC. CONTINENTE DE FPOLIS, • MAÇONARIA BRASILEIRA (TODAS AS 3 POTÊNCIAS NO ESTADO E NO PAÍS), • SED, • SEFIDIAG, • SENAC, • SESC, • SETUF, • SINAPRO/SC, MCCE, • T12, • MIDHAS CONSULTING, • TJSC COMISSÃO BRASILEIRA JUSTIÇA E PAZ, • TRANSOL, • MP TRABALHO, MILITAR, • TVBV e SBT, • UNESC, • CONAMP, • MP FEDERAL, • UNESCO, • CONFEA, • MPTC/SC, • UNIVILLE • CONFEDERAÇÃO NACIONAL DE DIRIGENTES LOJISTAS (CNDL), SINEPE/SC, • NET, • UNOCHAPECÓ, • NOTÍCIAS DO DIA, • UNODC, • VALE DOCE, DE • MAJESTIC PALACE HOTEL, DO MP DO RIO 33 8. EQUIPE DE COORDENAÇÃO E EQUIPE TÉCNICA COORDENADOR GERAL: Affonso Ghizzo Neto [email protected] COMPONENTES: Dimas Pincinato [email protected] Gildo Volpato [email protected] André Agostini Moreno [email protected] Fernando João [email protected] Marcelo Silva [email protected] EQUIPE TÉCNICA: Samira (UNESC) [email protected]; Judite Marques Loureiro (Secretaria de estado da Educação) 9. FORMAS E MEIOS DE DIVULGAÇÃO Materiais de divulgação do Projeto (gibis, vídeos, adesivos, camisetas, cartazes e site/blog); Campanha de Marketing; Vts para canais de Televisão; Spots para rádios; Propaganda para jornais impressos; Outdoors; Busdoors. 34 35 10. ORÇAMENTO DO PROJETO O quadro abaixo apresenta uma estimativa de valores financeiros, para execução das atividades previstas no projeto. Ações 2011 2012 2013 60.000,00 40.000,00 Elaboração do Projeto Seminário de Lançamento do Projeto 10.000,00 Campanha de Marketing 10.000,00 Capacitação dos Núcleos anticorrupção 190.000,00 Seminários Regionais de Sensibilização 120.000,00 Trabalhos Pedagógicos e Pesquisa - etapa 2 290.000,00 Educação Infantil Ens. Fundamental 1º ao 5º 80.000,00 Ensino Fundamental 6º ao 9º 80.000,00 Ensino Médio 120.000,00 Ensino Superior 120.000,00 Trabalhos Pedagógicos e Pesquisa - etapa 3 Criação e manutenção de site e trabalho com redes sociais 200.000,00 30.000,00 Pesquisa Total por ano 20.000,00 36.000,00 36.000,00 1.126.000,00 306.000,00 Total do projeto 11. REFERÊNCIAS TEÓRICA 30.000,00 1.452.000,00 COMPLEMENTARES PARA FUNDAMENTAÇÃO A REFORMA Silenciosa da Justiça. Org. Centro de Justiça e Sociedade da Escola de Direito do Rio de Janeiro da Fundação Getúlio Vargas. Rio de Janeiro: 2007. ALMEIDA, Alberto Carlos; SCHROEDER, Andréia; CHEIBUB, Zairo (orgs.). PESB: Pesquisa Social Brasileira, 2002 (Banco de dados). Rio de Janeiro: Universidade 36 Federal Fluminense (UFF). In: Consórcio de Informações Sociais, 2004. Disponível em: <http://www.cis.org.br>. APPIO, Eduardo. Controle judicial das políticas públicas no Brasil. Curitiba: Juruá. 2006. ARENDT, Hannah. Responsabilidade e julgamento. 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Regius S/C de Previdência Privada e Banco de Brasília S/A BRB. Relator: Ministro JOSÉ DELGADO. Julgamento: 19/05/1998. Diário da Justiça da República Federativa do Brasil, Brasília, n. 156-E, p. 00022. Publicação: 17/08/1998. BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Recurso Ordinário em Mandado Segurança n. 1.128, PR - 1ª Turma, rel. Ministro DEMÓCRITO RAMOS REINALDO. DJU, pág. 5.217. Publicação: 29/03/1993. BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. RESP 94844/RJ (96/0027562-9). Relator: Ministro RUY ROSADO DE AGUIAR. Julgamento: 07/10/1997. Diário da Justiça da República Federativa do Brasil, Brasília, p. 00101. Publicação: 18/05/1998. BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Resp. 797671 / MG Recurso Especial 2005/0179387-0. Rel. Min. LUIZ FUX. Julgamento: 05/06/2008. BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. REsp. n° 154.128, SC - 1ª Turma, rel. Ministro MILTON LUIZ PEREIRA. Julgamento: 11/05/1998. Publicação: 18/12/1998. BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. RMS 2284/SP. Recurso Ordinário em Mandado de Segurança n. 1992/0028519-8. Sexta Turma. Ministro PEDRO ACIOLI. Julgamento: 25/04/1994. Publicação: DJ de 16/05/1994. BRASIL. Supremo Tribunal Federal. ADC 12-MC / DF. Tribunal Pleno Medida Cautelar em Ação Declaratória de Constitucionalidade n° 12-6. Distrito Federal. Relator: Ministro CARLOS BRITTO. Julgamento: 16/02/2006. Publicação: DJ de 01/09/2006. 38 BRASIL. Supremo Tribunal Federal. ADI 3.026, Rel. Min. EROS GRAU. Julgamento: 08/06/2006. Publicação: DJ de 29/09/2006. BRASIL. Supremo Tribunal Federal. ADI 3.853, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA. Julgamento: 12/09/2007. Publicação: DJ de 26/10/2007. BRASIL. Supremo Tribunal Federal. ADIN n° 939-7, Rel. Min. SYDNEY SANCHES. Julgamento: 15/12/1993. Publicação: DJU de 18/03/1994. BRASIL. Supremo Tribunal Federal. AI-AgR 635749 / DF - DISTRITO FEDERAL. AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. Relator: Min. GILMAR MENDES. Órgão Julgador: Segunda Turma. Julgamento: 01/04/2008. BRASIL. Supremo Tribunal Federal. HC 84.367, Rel. Min. CARLOS BRITTO. Julgamento: 09/11/2004. Publicação: DJ de 18/02/2005. BRASIL. Supremo Tribunal Federal. MS 23.780, Rel. Min. Joaquim Barbosa. Julgamento: 28/09/2005. Publicação: DJ de 03/03/2006. BRASIL. Supremo Tribunal Federal. MS 24.872, voto do Min. MARCO AURÉLIO. Julgamento: 30/06/2005. Publicação: DJ de 30/09/2005. BRASIL. Supremo Tribunal Federal. MS 26700 / RO – RONDÔNIA. MANDADO DE SEGURANÇA. Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI. Julgamento: 21/05/2008. BRASIL. Supremo Tribunal Federal. RE 199.088, Rel. Min. CARLOS VELLOSO. Julgamento: 1º/10/96. Publicação: DJ de 16/04/1999. BRASIL. Supremo Tribunal Federal. RE 206.889, Rel. Min. CARLOS VELLOSO. Julgamento: 25/03/1997. Publicação: DJ de 13/06/1997. BRASIL. Supremo Tribunal Federal. RE 464.963, Rel. Min. GILMAR MENDES. Julgamento: 14/02/2006. Publicação: DJ de 30/06/2006. BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Recurso de mandado de segurança n. RMS9774. Relator: Ministro Gonçalves de Oliveira. Julgamento: 02/05/1963. Diário da Justiça da República Federativa do Brasil, Brasília, n. 83, p. 01181. Publicação: 06/05/1963. 39 BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Súmula Vinculante n° 13 do STF, publicada no Diário da Justiça Eletrônico (DJE) nº 162/2008, em 29/08/2008. BRASIL. Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Ação direta de inconstitucionalidade n. 97.002547-5. João Gualberto Pereira e Câmara Municipal de Laguna. Relator: Desembargador EDER GRAF. Julgado: 17/06/1998. Diário da Justiça do Estado de Santa Catarina, Florianópolis, n. 10.014, p. 06. Publicação: 20/07/1998. BRASIL. Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Ação Direta de Inconstitucionalidade n. 2007.014117-0, de São José, Relator: Des. CARLOS PRUDÊNCIO. Julgamento: 08/10/2007. BRASIL. Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Agravo de Instrumento n. 2007.022754-2, de Ponte Serrada, Relator: Des. VOLNEI CARLIN. Julgamento: 08/11/2007. BRASIL. Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Agravo de Instrumento n. 2007.031714-0, de Capivari de Baixo, Relator: Des. Ricardo Roesler. Julgamento: 27/03/2008. BRASIL. Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Apelação Cível em mandado de segurança n. 97.004668-5. Jussara Bittencourt Faust e Município de Imaruí. Relator: Desembargador ORLI RODRIGUES. Julgamento: 14/10/1997. Diário da Justiça do Estado de Santa Catarina, Florianópolis, n. 9.859, p. 23. Publicação: 24/11/1997. BRASIL. Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Apelação cível em mandado de segurança n. 96.009183-1, da Capital. Relator: Des. NILTON MACEDO MACHADO. Julgamento: 27/05/1998. BRASIL. Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Apelação cível n. 96.012481-0. Deboni Engenharia e Construções Ltda. e Município de São Joaquim. Relator: Des. ORLI RODRIGUES. Julgamento: 31/03/1998. Diário da Justiça do Estado de Santa Catarina, Florianópolis, n. 10.009, p. 11. Publicação: 13/07/1998. BRASIL. Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Apelação Cível n. 2005.000471-1, de São Joaquim. Relator: Des. VANDERLEI ROMER. Julgamento: 30/03/2006. 40 BRASIL. Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Apelação Cível n. 2004.009543-0, da Capital. Relator: Des. CESAR ABREU. Julgamento: 31/08/2004. BRASIL. Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Apelação Cível n. 2003.025558-3, de Correia Pinto. Relator: Des. NICANOR DA SILVEIRA. Julgamento: 24/11/2005. BRECHT, Bertold. Analfabeto político. Disponível em: <http://www.consciencia.net/2004/mes/01/brecht-analfabeto.html>. CADEMARTORI, Luiz Henrique Urquhart. Discricionariedade administrativa: no estado constitucional de direito. Curitiba: Juruá Editora, 2005. CADEMARTORI, Sérgio. Estado de direito e legitimidade: uma abordagem garantista. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 1999. CAETANO, Marcelo. Princípios fundamentais do direito administrativo. Rio de Janeiro: Forense, 1977. CANOTILHO, José Joaquim Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição. 3ª ed. Coimbra: Almedina, 1999. 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