TAP – TÉCNICAS DE APRESENTAÇÃO EM PÚBLICO Instrutor: PAULO NERI Formação: Bacharel em Comunicação Social/UA Especialista em Marketing Empresarial/UA Doutorando em Psicologia Social / Argentina Profissional em Artes Cênicas/Sated – RJ Professor do CIESA e Anhaguera Diretor da Cia de Teatro Boca de Cena Consultor em Marketing, Publicidade e Propaganda, Relações Públicas, Organização de Eventos, Hotelaria e Turismo entre outras – FIEAM, SENAC 1. O que é uma Apresentação Pública? É uma apresentação destinada a um público específico ou estimado. A garantia do sucesso de uma apresentação não está num ou noutro item, mas num composto comunicativo. 1/3 2. Como se Apresentar em Público? Cuidados com a estética; Aparência pessoal; Planejamento antecipado; Conhecimento e domínio do assunto; 2/3 2. Como se Apresentar em Público? Criação de uma apresentação personalizada; Dominar e envolver o público; 3/3 2. Como se Apresentar em Público? Estímulo ao jeito de ser do apresentador; Ser verdadeiro, humano e simpático; Ser fiel ao que se propõe, autosuperando-se sempre! 3. Como se Vestir e Parecer Bem para o Público Estilo denuncia a personalidade; Cuidados com a limpeza, cheiro e estado da roupa; Sapatos limpos e engraxados; Cabelos penteados e limpos; Unhas cortadas e limpas; Rosto higienizado, barbeado; 4. Elementos Estruturais da Comunicação Emissor Fonte Receptor Mensagem Canal Emissor ou Fonte • É de onde parte a mensagem; • Pode ser pessoa, livro, animal, disco, etc; • Ora somos fonte, ora receptores. A Mensagem É o conteúdo, o que se quer transmitir; • Nela consta o objetivo do ato comunicativo; • Existem vários tipos: comerciais, revolucionárias, amistosas, sentimentais, repreendedoras, caluniosas, etc. • Conteúdo está ligado à motivação da fonte em exprimir algo. • A Mensagem : Elementos Estruturais • Tudo que existe possui uma forma; • PEIXE é composta pelas letras: P–E-I–X–E; • Cada letra é um elemento da estrutura da palavra; •Numa conversa, a mesma possui uma forma composta por fases do tipo: começo, meio e fim, uma espécie de seqüência. A Mensagem : Nível da Mensagem •É o referencial de onde provém os elementos e a estrutura. • PEIXE é composta por cinco letras que, agrupadas formam o sentido do animal; • PEIXE é composto por nadadeiras, calda, cabeça, etc.; • Num contexto mais amplo, PEIXE é mais um elemento do ambiente; A Mensagem :Conteúdo da Mensagem • É aquilo que se quer passar; • Nele estão as informações necessárias para transmitir a alguém o que se quer; • É o material escolhido pela forma de exprimir seu objetivo. A Mensagem : Tratamento • Variável de acordo com o público, contexto e objetivo da comunicação; • Pode ser formal ou informal, agressivo ou respeitoso, etc. • Denuncia as hierarquias e as intenções do emissor; A Mensagem : Canal • É o meio, o veículo que irá conduzir a mensagem da fonte/emissor até o receptor; • A escolha correta do canal é responsável por pelo menos 50% do sucesso da comunicação; • Exemplos: fala, gestos, paladar, panfleto, folder, email, rádio, televisão, carta, cartaz, etc. 7. A escolha do Canal certo para o Público certo Exposição verbal Dvd’s Slades Data Show Vídeo Conferência Depoimentos Dramatizações Cartazes Folders Mídias sociais 1/3 5. O Uso da Linguagem: Conheça e fale a língua do seu Público Clareza e objetividade nas informações; Escolha e permanência de um mesmo estilo; Evitar gírias, palavrões ou vícios de linguagem; Escrever o que vai falar; Ler o que vai falar pelo menos 20 vezes em voz alta; 2/3 5. O Uso da Linguagem: Conheça e fale a língua do seu Público Selecionar pontos chaves do discurso, sublinhando os trechos e palavras de maior ênfase; Dar ênfase aos verbos, advérbios, substantivos e quantidades; Usar método de leitura e respiração / e // Agora é sua Vez: EXERCÍCIO 5. O Uso da Linguagem: Conheça e fale a língua do seu Público Utilizar linguagem corporal coerente com a verbal; Moderando e alternando o andar; Utilizar gestos positivos; Evitar palavras negativas e gestos obscenos; Evitar arrumação e higiene pessoal diante do público; 3/3 3/3 Exemplificando 8. Como Gesticular em Público? Gestos têm que enfatizar o que se está dizendo; Provocam sensações, sentimentos e pensamentos diferentes; Alternância dos movimentos bruscos e suaves (contrastes –impactos); Movimentar-se para cada nova ideia; Dar preferência aos gestos positivos; 1/2 6. Como Utilizar o Microfone Teste o som com antecedência; Não perturbar o ambiente com os testes; Certifique-se da adequação da altura, posição, volume do som das apresentações anteriores; Não encostar os lábios; 6. Como Utilizar o Microfone Tamanho do fio do microfone; Lapela exige cuidados com liga e desliga; Evitar gesticulações exageradas; Evite microfonias; Faça dele seu amigo; Conhecimento Prévio do Público Idade; Sexo; Nível Cultural; Raça; Tipo de Público 1 Motivado ou Receptivo Interessa-se pelo assunto; Conhece a competência da fonte; Vai pronto para ouvir o que vai ser dito com boa vontade. Tipo de Público 2 Amistoso Recebe a fonte sem colocar resistência; Sua motivação e reação estão diretamente ligadas à performance da fonte. Tipo de Público 3 Hostil Sente-se prejudicado de alguma forma; A hostilidade acontece com relação: Ao tema; Ao comunicador; Ao ambiente; Tipo de Público 4 Apático ou Indiferente Não tem interesse pelo assunto; Comparece a uma apresentação contra a sua vontade; Tipo de Público 5 Desatento Interessa-se pela apresentação; Distrai-se com facilidade; Não se concentra nas palavras e na linha de raciocínio; Não percebe as vantagens que a apresentação oferece; Antes de elaborar uma apresentação, consideremos: Local/ambiente físico; Horário/período do dia; Clima / temperatura; Características do público / estado de espírito; Acontecimentos anteriores; Definição dos pontos relevantes; 1/2 2/2 Antes de elaborar uma apresentação, consideremos: Definição dos pontos relevantes; Divisão e otimização do tempo da exposição; Preparação e domínio do assunto; Conhecimento dos canais utilizados; Definição e composição do estilo da apresentação; Roteiro de uma Apresentação: Introdução; Preparação; Assunto Central; Conclusão; Introdução: É a parte do discurso que nos dedicamos a: Conquistar a atenção da platéia; Romper resistências; Cativar a disposição favorável; Aludir o período do dia; Nos apresentar caso o anfitrião/mestre de cerimônias não tiver feito ou feito de maneira incorreta; Preparação: Preparar o público para o que vai ser dito, relevando os passos e assuntos que serão abordados. Deve ser suprimida quando: O assunto contrariar o interesse público; O público já souber qual é o assunto e qual o seu objetivo; Assunto Central Constam as informações que norteiam a linha de argumentos; Fase em que se apresenta o problema principal, podendo assumir as seguintes ordens: Assunto Central: Ordens Ordenação no Tempo; Ordenação no Espaço; Ordenação de Causa e Efeito; Ordenação de prós e contras; Ordenação de experiência; Ordenação de solução de problemas; Ordenação crescente. Assunto Central: Apoio Exemplos; Testemunhos; Estatísticas; Conclusão: Fazer a platéia refletir ou agir de acordo com as nossas propostas, caracterizando-se pelos moldes: Deve ser breve (menor que a introdução); Deve ser anunciada (para maior atenção); Conclusão: Dois elementos essenciais RECAPITULAÇÃO: onde contamos, numa única frase ou em duas, a essência do conteúdo que foi apresentado; EPÍLOGO: onde utilizamos a razão como arma de fixação; Conclusão: Duas maneiras de encerrar Aumentando a velocidade e intensidade da fala; Diminuindo a velocidade e a intensidade da fala; Conclusão: Formas de concluir Levantar uma reflexão; Usar uma citação ou frase poética; Pedir ação; Elogiar o auditório; Aproveitar um fato bem-humorado; Aludir à ocasião; Contar um fato histórico; Utilizar uma circunstância de tempo, lugar ou pessoa. Conclusão: Cuidados Especiais Evitar palavras hesitantes ou frases inconsistentes: “Ah! É... Bem...”/ “Era isso o que eu tinha para dizer. Muito obrigado”. Não ficar parado diante do público esperando que os aplausos aumentem; Não revelar seus sentimentos negativos sobre a sua performance; Programar sua saída; Utilizar expressões, como: “Assim sendo...”, “Desta forma...”, etc. 1/6 O que deve ser evitado? Repetição desnecessária do conteúdo; Gagueira e hesitação com as palavras; Gestos, palavras e recursos não coerentes com o público, hora, lugar e ocasião; Olhar evasivo e sem direção; Imagem pessoal relaxada; 2/6 O que deve ser evitado? Falar baixo, sem oscilações; Ficar parado ou movimentar-se demais; Apresentar sem um planejamento prévio; Ultrapassar o tempo estipulado; Não inovar ou desconhecer o uso dos recursos didáticos; 3/6 O que deve ser evitado? Nervosismo descontrolado; Dados incompletos ou não verdadeiros; Arrogância, pensamento derrotista ou insegurança; Contar piadas; 4/5 O que deve ser evitado? Fazer perguntas quando não se deseja respostas; Pedir desculpas ao auditório; Tomar partido por assuntos polêmicos; Começar com palavras inconsistentes; 5/6 O que deve ser evitado? Usar chavões ou frases feitas; Criar expectativas que não possam ser atendidas; Mencionar fatos que incomodam o público, sem condições de resolver o problema; 6/6 O que deve ser evitado? Mostrar-se muito humilde diante de ouvintes importantes; Explicar que o tempo é insuficiente para transmitir a mensagem; Ser muito previsível; Como lidar com improvisos? Disfarce, aja com a mais absoluta NATURALIDADE Pensamento... “Para alcançar a vitória você deve colocar seu talento no trabalho e seu gênio na sua vida.” Oscar Wilde Conteúdo Programático: - > A respiração; >Os tipos de respiração: exercícios e técnicas; >A voz como comunicação; instrumento de - >Anatomia da voz – o aparelho fonador; - >Componentes da voz: :Timbre; Tom; Intensidade e Duração; - Dicção: exercícios e técnicas; - Projeção vocal: exercícios e técnicas; A condição corporal e a expressão vocal; - Criação de vozes para o exercício do ator; - Prevenção aos problemas vocais; - Sim e não sobre a voz; - Dramatização: exercícios com uso Da expressão vocal. Aparelho Respiratório Humano Componentes da Respiração Os Pulmões Ar e Corpo Humano: A magia da transformação O Tórax e os movimentos dilatadores da respiração RESPIRAÇÃO É a função pela qual o organismo absorve o oxigênio e expele o gás carbônico. A inspiração corresponde à penetração do ar atmosférico e a expiração à sua expulsão. O melhor momento para falar é no princípio da expiração, pois a voz ficará mais forte e mais clara. Nunca retenha o ar além de seis segundos para não forçar as cordas vocais. Um tenor que se acostumara a inspirar grande quantidade de ar morreu por parada cardíaca no auge de sua carreira. A moderação é a atitude que se deve seguir. Exercício Em pé, parado, inspire um pouco e expire, lentamente, somente pelas narinas. Conte mentalmente até cinco, sem forçar, com muita calma. Repita, andando, devagar. Pare, inspire e, ao expirar, vá falando lentamente as seguintes consoantes: P,T,B,D,G,Q Exercício pala caro cara bala carro acho tala pato ajo dá-la bato alho cala mato anho fala faca calo selo vaca galo queixo tato ralo vala dato cato zelo nato gato queijo cinco chato calha zinco jato 1 2 3 Pronuncie as palavras com o máximo de perfeição quanto ao entendimento. Recomendamos: Que a respiração seja pelas fossas nasais sempre. O processo faz com que o ar chegue aquecido, umedecido e purificado à laringe. Viva agora o papel de Cyrano, em Cyrano de Bergerac de Edmond Rostand,cena VII, do 3 º ato, O Beijo de Roxana: Cyrano Mas... todas, todas, todas As que e ocorrem: vou dispô-las num ramo, Lançar-vô-las a esmo: - Adoro-vos! Eu te amo! Eu sufoco; inda mais: desvairo, perco o siso. Teu nome no meu peito é o grânulo dum guizo: Eu tremo; e esse tremor vibrante me atraiçoa. Pois sempre o guizo treme... e sempre o nome soa! Tudo o que é teu me lembra: - Há quase um ano agora, Deste um jeito qualquer, tão lindo, no cabelo, Que preso ao seu fulgor não me fartei de vê-lo. Como acontece em tudo círculo encarnado: Tal eu, mesmo sem ver o sol com que me douras, Vejo, em tudo o que vejo, aquelas nódoas louras. DICÇÃO Dicção > Para falar bem, as cordas vocais devem submeter-se às solicitações do cérebro. Esse seguro entrosamento é imprescindível para a percepção correta das sílabas que caracterizam os sonos, e que dependem da dosagem maior ou menor de certas qualidades físicas. Intensidade Tom Timbre Quantidade Portanto, dicção é um estado de atenção, onde é necessário saber concentrar-se, raciocinando com a rapidez do pensamento, para chegar à pronúncia correta da palavra. QUALIDADES FÍSICAS DA VOZ Intensidade – é a maneira como são pronunciados os sons, fortes ou fracos. Tom – é a freqüência em que vibram as cordas vocais com os sons agudos ou graves. Timbre – é a qualidade do tom fundamental e dos tons secundários, abertos ou fechados. Quantidade – é a duração dos sons, longos ou breves. É uma questão de compreender e praticar. As normas para a língua falada no teatro estabeleceram como base para a dicção do ator, tanto no rádio, como na televisão, cinema e teatro, as seguintes palavras: Vogais casa, fala, cama, cana, pé, ferro, sede, prevê, pó, cola, morro, força, vir, bico, bambu e sul. Semivogais pai, feito, água e quatro. Consoantes boi, aba, dar, espada, dia, sede, adjunto, guarda, agrado, pai, caprino, tu, teto, tio, sete, ritmo, casa, porca, que, mar, amigo, nada, cano, venho, nhato, filho,lhe, lama, calo, alto, Brasil, caro, cores, roda, carro, dar, afiar, vinho, uva, saber, posso, céu, azar, casa, chava, xarope, este, já, genro e mesmo. O X tem cinco pronúncias: Ch, no princípio e no interior de muitas palavras: xairel, xerife, xícara, ameixa, enxoval, peixe etc; CS, no meio e no fim de várias palavras: anexo, complexidade, convexo,bórax, látex, sílex, fênix etc; Z, quando ocorre no prefixo exo ou ex seguido de vogal: exame, êxito,êxodo, exosmose, exotérmico; SS, nas palavras: aproximar, auxiliar, máximo, proximidade, sintaxe etc; e S, no final de sílaba: contexto, pretextar, sexto, textual etc Para exercitar-se, leia em voz alta, palavra por palavra: oblongo, bricabraque, abencerragem, pletora, policromo, nenúfar, aríete, catoptromancia, hierático, clangor, açorianismo, onagro, avito, ciclope, diatribe,aneurisma, bequadro, misses, flibusteiro, beneficência, alperche, aerólito, carraca,melro, muçus, dromedário, glosava, autocrata, trânsfuga, apócrifo, cuscuz, gárrulo,exprobrar, glissava, nhandu, ebúrneo, périplo, cirrose, privilégio, dríade, plataforma, calendas, garra, farândula, acróstico, plenipotenciário, catrâmbias, plúmbeo, sátrapa, ímprobo, procrastinar, bilro, pirônico, gipsífero, jacupirangita, gnaisse, ádvena, dignitário, massas, bruzundangas, zéfiro, guelra, perscrutar, jamamandi, guerra, pingüim, prófugo, tágides, crástino, anátema, mortadela, beijus, grugrulejar, frustrar, eqüestre, jaquirana-bóia, revérbero, alcoólatra, estratégia, irascível, xerxes, grilheiros, varioliforme, lavrascas, lingüiça, ínclito, jinjibirra, disenteria, messes, truculentos, salsicha, leucócito, náiade, brâmane, hipódromo, caramanchão, pilra, preceptor, xorcas, fagócito, julianáceas, coradouro, quadrúmano, gárrulo, sesquipedal, lêvedo, ormus, léxico, etíope, hecatombe, meteorologia, pilrito, paralelepípedo, aeroporto, barbárie, lagarto, chichorrobio, sassafrás, jucuruxus, bátega, chispas, cotilédone, terenbitina, apicoalveolar, cânhamo, demótico, zoroastrismo, crástino, autóctone, fratricídio e secessão. DICA: Quando sentir dificuldade em pronunciar alguma palavra, tente com os dentes cerrados, exagerando os movimentos da língua e dos lábios; depois fale com um lápis entre os dentes. Esses exercícios lhe permitirão conseguir melhor articulação com maior rapidez. Exemplos clássicos de erros na dicção 1. Deixar a língua entre os dentes, e o que é pior quase cuspir falando. 2. Cerrar o maxilar inferior, não permitindo abertura da boca. 3. Manter os lábios relaxados ou contraídos demais, não desenhando a palavra. 4. Falar rápido demais sem respeitar o ritmo e pausa. 5. Falar baixo demais. 6. Falar alto demais. 7. Não dar ênfase no final das palavras. 8. Vícios de linguagem, como: né, tá, tchê, te entendendo e outros. Regras Básicas Para Não Errar: "NÃO EXISTE NA LÍNGUA PORTUGUESA, QUALQUER PALAVRA QUE SEJA DITA COM A LÍNGUA PARA FORA DA BOCA, APARECENDO". A letra S para não chiar na boca deve ser dita com a ponta da língua colocada apoiada na arcada dentária inferior. As vogais são o colorido da palavra. Atenção para o exercício básico: diga de uma forma bem exagerada (entenda por exagerada estender bem os músculos labiais, que circundam a boca) A, E, I, O, U. Leia em voz alta, para que você se acostume com a própria voz, com o ritmo com as palavras. Sempre que encontrar uma palavra que você desconhece o significado, corra para o velho e bom "DICIONÁRIO" e somente depois adote-a em seu vocabulário. Para os corredores de fórmula verbal é necessário a aquisição das pausas. Leia um texto colocando entre uma idéia e outra uma pausa; Conte mentalmente o número 1001 ( 1" ). No início parece estranho, mas é como comer, mastigar e dar tempo para engolir. Existem alguns destravalínguas que possibilitam uma melhor articulação da fala: "EIS UM NINHO DE MAGAMAGAFINHOS, QUEM OS DESMAGAMAGAFIZER, BOM DESMAGAMAGAFADOR SERÁ”. Repita várias vezes, em vários ritmos. Teste de Dicção FÁCIL: Xuxa! A Sasha fez xixi no chão da sala. O rato roeu a roupa do Rei de Roma, a rainha com raiva resolveu remendar. Três pratos de trigo para três tigres tristes. O original nunca se desoriginou e nem nunca se desoriginalizará. Qual é o doce que é mais doce que o doce de batata doce? Respondi que o doce que é mais doce que o doce de batata doce é o doce que é feito com o doce do doce de batata doce. Testes de Dicção MÉDIO: Sabendo o que sei e sabendo o que sabes e o que não sabes e o que não sabemos, ambos saberemos se somos sábios, sabidos ou simplesmente saberemos se somos sabedores. O tempo perguntou pro tempo qual é o tempo que o tempo tem. O tempo respondeu pro tempo que não tem tempo pra dizer pro tempo que o tempo do tempo é o tempo que o tempo tem. Embaixo da pia tem um pinto que pia, quanto mais a pia pinga mais o pinto pia! A sábia não sabia que o sábio sabia que o sabiá sabia que o sábio não sabia que o sabiá não sabia que a sábia não sabia que o sabiá sabia assobiar. Teste de Dicção DIFÍCIL: Num ninho de mafagafos, cinco mafagafinhos há! Quem os desmafagafizá-los, um bom desmafagafizador será. O desinquivincavacador das caravelarias desinquivincavacaria as cavidades que deveriam ser desinquivincavacadas. Perlustrando patética petição produzida pela postulante, prevemos possibilidade para pervencê-la porquanto perecem pressupostos primários permissíveis para propugnar pelo presente pleito, pois prejulgamos pugna pretárita perfeitíssima. Teste de Dicção DIFÍCIL: Não confunda ornitorrinco com otorrinolaringologista, ornitorrinco com ornitologista, ornitologista com otorrinolaringologista, porque ornitorrinco, é ornitorrinco, ornitologista, é ornitologista, e otorrinolaringologista é otorrinolaringologista. Disseram que na minha rua tem paralelepípedo feito de paralelogramos. Seis paralelogramos tem um paralelepípedo. Mil paralelepípedos tem uma paralelepipedovia. Uma paralelepipedovia tem mil paralelogramos. Então uma paralelepipedovia é uma paralelogramolândia? Voz: O ideal é que se faça um trabalho preventivo seguindo algumas orientações: - Evitar pigarros; - Não competir com ruídos externos; - Fazer repouso vocal antes de uma exposição prolongada; - Ingerir muito líquido para hidratar as pregas vocais.