V SEMINÁRIO DA PÓS-GRADUAÇÃO EM GESTÃO DA INFORMAÇÃO E INTELIGÊNCIA COMPETITIVA A rede conceitual do PPGCI do convênio IBICT – UFRJ Isa Maria Freire IBICT Resultado da tese de doutoramento de Isa Maria Freire, aprovada pelo Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação – Convênio CNPq/IBICT – UFRJ/ECO em março de 2001. Orientadora: Vânia M. R. H. de Araújo A RESPONSABILIDADE SOCIAL DA CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO NA PERSPECTIVA DA CONSCIÊNCIA POSSÍVEL – UM EXERCÍCIO NO CAMPO CIENTÍFICO Nosso propósito foi tecer, no tear da Ciência da Informação (Freire, 2001), uma rede conceitual (Wersig, 1993) para compreender um enunciado, a responsabilidade social da ciência da informação (Wersig e Neveling em 1975), visto como um indício (Ginzburg, 1989) da consciência possível (Goldmann, 1970) de um grupo de cientistas no campo da Ciência da Informação (Pinheiro, 1997). Evolução Atividade complexa Auto-referência Objetivos/ Recompensas Self CONHECIMENTO Redução de complexidade Ação Comunicação Racionalização Imagem Visual Cálculo Complexidade Retrato Realidade Modelo de “rede conceitual”. Wersig, 1993 Principais conceitos CONSCIÊNCIA POSSÍVEL como uma VISÃO DE MUNDO, constituída por expressões individuais e sociais que formam um “sistema de pensamento que, em certas condições, se impõe a um grupo de homens que se encontram em situações econômicas e sociais análogas ... GOLDMANN, 1970 Uma visão de mundo representa, também, o máximo de consciência possível para um dado grupo em uma dada sociedade e em um dado tempo. “[Os cientistas] pensam ou sentem esta visão até suas últimas conseqüências e a expressam, através da linguagem, no lado conceitual [Mas] é necessário que [esta visão já] exista ou que ... esteja em curso de nascimento ...” GOLDMANN, 1970 Principais conceitos PARADIGMA INDICIÁRIO, que tem raízes que remontam à própria evolução da humanidade. “[Nele,] entrevê-se o gesto talvez mais antigo da história intelectual do gênero humano: o do caçador agachado na lama, que escruta as pistas da presa.” GINZBURG, 1989 “O caçador teria sido o primeiro a ‘narrar uma história’ porque era o único capaz de ler, nas pistas mudas (se não imperceptíveis) deixadas pela presa, uma série coerente de eventos.” GINZBURG, 1989 Selecionamos como evento significativo a publicação, por G. Wersig e U. Neveling, do artigo The phenomena of interest to Information Science, no n.4 do v.9 do periódico inglês The Information Scientist, em 1975. Ciência da Informação [Sistema filosófico] [Sistema social] Atores sociais Padrões de abordagem • Individuais: Gernot • Dialética, Estruturalismo Wersig e Ulrich Neveling • Transindividuais: The Information Scientist, Universidade Livre Berlim PUBLICAÇÃO DO ARTIGO - 1975 • Informação como possibilidade de conhecimento • Responsabilidade social da Ciência da Infortmação Capital social •Início da rede de citações: 1976 Construtos e proposições Campo de possibilidades de comunicação da informação Comunicação científica Visão de mundo [desenvolvimento das forças produtivas] [Con]texto [relevância da informação] Divulgação científica Realidade(s) “[Pois atualmente] o problema de transmissão do conhecimento para aqueles que dele precisam é uma responsabilidade social, e esta responsabilidade social parece ser o real fundamento da ‘ciência da informação’”. WERSIG e NEVELING, 1975 CAMPO CIENTÍFICO CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO Sujeitos (Atores) [G. Wersig, U. Neveling; The Information Scientist; FID/RI; VINITI] Paradigmas [Materialista dialético; Estruturalista] F UNÇÃO SOC IAL DO CAMPO C IENTÍFIC O [visão de mundo orientada para a sociedade do conhecimento] Recompensas [Autoridade científica; Legitimidade do discurso] Proposições [Fundamento social para a ciência da informação; Responsabilidade social da ciência da informação] COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA [Asis; Agard; Ziid-Zs; NauchnoTecn. Inform.; Amer. Doc.; Nachri. Dokum.; Simpósio, 1965 (EUA); Reunião FID/RI, 1974 (URSS)] REALIDADE [valor econômico e cultural do conhecimento científico] Adaptação do modelo de Wersig ao evento. Freire, 2001 No texto de Wersig e Neveling encontramos indícios da abordagem dos autores socialistas da Ciência da Informação, especialmente os pesquisadores do VINITI: a perspectiva histórica, o método dialético e o modelo estruturalista. Para os autores a ciência tornou-se uma “força produtiva direta”, por isso as atividades de informação teriam adquirido uma nova relevância para a sociedade. CAMPO CIENTÍFICO HISTÓRIA/SO CIOLO GIA CI Ê N C I A D A IN F O R M A Ç Ã O Sujeitos (Atores) [Ginzburg; Goldmann; Wersig; Wersig, Neveling; Mikhailov et al.; Belkin; Barreto; Araujo; Pinheiro; The Information Scientist ; FID/R I; VIN ITI; IBICT] Paradigmas [Materialista dialético; Estruturalista; Cognitivista; I ndiciário/Semiótico] A RESPONSABILIDADE SOCIAL DOS CIENTISTAS DA INFORMAÇÃO [visão de mundo orientada para uma sociedade solidária] Recompensas [Autoridade científica; Legitimidade do discurso] Proposições [Informação como: estrutura; fenômeno de alta cultura; força de transformação] COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA [FID; VIN ITI; Periódicos; Publicações; Eventos] R E AL I D A DE [valor econômico e cultural do conhecimento científico] O campo de possibilidades de comunicação da informação. Adaptação do modelo de Wersig. Freire, 2001 No Brasil, encontramos os indícios da visão social da Ciência da Informação no grupo de professorespesquisadores do PPGCI do convênio IBICT – UFRJ. COMO PODEM OBSERVAR, NA ABORDAGEM QUE SE SEGUE A humanidade entrou em um período histórico que podemos denominar de Era do Conhecimento. Em decorrência, o fenômeno da informação tornou-se elemento-chave para o processo de transformação cultural da sociedade. Nesse contexto, o conhecimento voa nas asas da informação e a Ciência da Informação assume a ‘responsabilidade social’ de facilitar a comunicação do conhecimento para aqueles que dele necessitam, na sociedade (FREIRE, 2001) Contudo, a informação, tanto em papel quanto em suporte eletrônico, não tem sua efetivação quando é comunicada, mas apenas quando é assimilada pelo usuário. (BARRETO, 1996) Por isso “É fundamental que a ciência da informação se aproxime do fenômeno que pretende estudar: o encontro da mensagem com o receptor, ou seja, informação, seu uso, implicações e conseqüências” (ARAÚJO, 1994) E o chamamos de informação? Na Ciência da Informação, são “estruturas significantes com a competência de gerar conhecimento no indivíduo, em seu grupo, ou na sociedade” (BARRETO, 1996) Por sua vez, conhecimento vem a ser “toda a alteração provocada no estoque mental de saber [conhecimento] acumulado pelo indivíduo, proveniente de uma interação positiva com uma estrutura de informação” (BARRETO, 1996) As estruturas de informação são armazenadas ou estocadas nos chamados agregados de informação e seu destino final “é promover o desenvolvimento do indivíduo, de seu grupo e da sociedade”. (BARRETO, 1996) Em síntese… Há um processo de interação entre um indivíduo e uma determinada estrutura de informação, que vem a produzir uma modificação em seu estado cognitivo, produzindo conhecimento que se relaciona corretamente com a informação recebida. Por sua vez, os agregados de informação e seus estoques fazem parte de um sistema maior, que é o sistema de produção de conhecimento. Deste último, fazemos parte, principalmente, como usuários que necessitam de informação como insumo ao seu trabalho. FLUXO DA INFORMAÇÃO Informação (estruturas significantes) Informação Uso Receptor Assimilaçã o Cf. MARTINS, M.F.M., 2005 I K Conheciment o Este seria o destino final do fluxo de informação: produzir novos conhecimentos nos usuários. Visto dessa forma, o conhecimento só se realiza através da informação adequadamente assimilada, de modo a modificar ou acrescentar significados ao conhecimento prévio do indivíduo ou grupo. “[E] se a informação é a mais poderosa força de transformação do homem [seu] poder ..., aliado aos modernos meios de comunicação de massa, tem capacidade ilimitada de transformar culturalmente o homem, a sociedade e a própria humanidade como um todo.” (ARAUJO, 1994) TECENDO UMA REDE CONCEITUAL NO PPGCI Por Isa Maria Freire E alunos da Atividade Programada: Alexandre Medeiros Claudio Starec [Dout.] Fátima Carvalho Correa Hildenise Novo José Antonio da Cunha Lima Márcio Gonçalves Maria de Fátima Moreira Martins Maria Helena Hatschbach [Dout.] Miriam de Fátima Cruz Roberto José Unger Nosso propósito é tecer, no tear da ciência da informação, uma rede conceitual para apreender as abordagens teóricometodológicas adotadas nas teses de doutorado defendidas no Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia. O trabalho se insere no âmbito do Projeto Integrado A Ciência da Informação no Brasil: Historiografia de uma Área do Conhecimento Contemporânea no Cenário Nacional, coordenado pela Professora Doutora Lena Vania Ribeiro Pinheiro (com apoio do CNPq). Objetivo geral Estudar a Ciência da Informação no Brasil, quanto ao ensino e pesquisa e nas suas “delimitações externas” ou ações institucionalizadoras e legitimadoras da área, desde a sua origem e introdução no Brasil ao processo evolutivo e estágio atual, a fim de traçar a sua historiografia nacional e dimensionar o seu papel na sociedade brasileira e sua atualidade e inserção nas questões e cenário internacional da área. Objetivos específicos analisar os cursos de pós-graduação em Ciência da Informação, programas, áreas de concentração e linhas de pesquisas e a temática de dissertações e teses, bem como os grupos de pesquisa e respectivas linhas; (Aqui se insere nossa pesquisa) Ciência da Informação “A história dessa nova área do conhecimento institucionalizado ... acompanha em seu último tramo a trajetória epistemológica do ocidente, a mudança de estatuto do conhecimento e as crises das principais concepções da ciência e da verdade.” (González de Gómez, 1995). “Todos os campos do conhecimento alimentam-se de informação, mas poucos são aqueles que a tomam por objeto de estudo e este é o caso da Ciência da Informação. [A] informação de que trata a Ciência da Informação movimenta-se num território multifacetado, tanto podendo ser informação numa determinada área quanto sob determinada abordagem.” (Pinheiro, 2004) A rede conceitual do PPGCI Nesta pesquisa, iremos desenhar a rede conceitual do PPGCI utilizando o modelo de rede conceitual de Wersig. A coleta de dados será orientada pelo paradigma indiciário de Ginzburg (1989), utilizando-se a prática do brauseio (Araújo, 1994) como instrumento de busca dos indícios de um padrão que [re]una essas abordagens numa visão comum a um grupo de cientistas, no campo da Ciência da Informação no Brasil. Para revelar o padrão que une as abordagens, na presente pesquisa agregamos à rede de Wersig o paradigma indiciário retomado por Ginzburg. Esse paradigma se traduz em um saber caracterizado pela capacidade de, a partir de dados aparentemente irrelevantes, descrever uma realidade complexa que não seria cientificamente experimentável. O paradigma indiciário Ginzburg (1989) compara os fios que compõem uma pesquisa desenvolvida sob o paradigma indiciário aos fios de um tapete. ... reunidos os indícios ou pistas do objeto de estudo, à visão do observador se revelará a forma de uma ‘trama densa e homogênea’ ― o padrão que une os fios no tear de um quadro referencial teórico. O tapete é o paradigma que, a cada vez que é usado e conforme o contexto, denomina-se venatório, divinatório, indiciário ou semiótico. “Trata-se, como é claro, de adjetivos não-sinônimos, que, no entanto, remetem a um modelo epistemológico comum, articulado em disciplinas diferentes muitas vezes ligadas entre si pelo empréstimo de métodos ou termos-chave.” (Ginzburg, 1989. Grifo nosso) “Nesse tipo de conhecimento entram em jogo ... elementos imponderáveis: faro, golpe de vista, intuição.” (Ginzburg, 1989) Essa "intuição" está arraigada nos sentidos (mesmo superando os atributos biológicos) e é difundida no mundo todo, sem limites geográficos, históricos, étnicos, sexuais ou de classe. É parte integrante do gênero humano e, nesse sentido, está muito distante de qualquer forma de privilégio social. Entretanto, podemos reconhecer uma semelhança entre a “intuição” descrita por Ginzburg e um processo de busca de informação descrito por Araújo (1994): “O processo de brauseio (browsing) é uma das modalidades de busca mais importantes num SRI (Sistema de Recuperação da Informação) ... o termo ‘browsing’ é aplicado às ações de andar a esmo/deambular em uma biblioteca/SRI, folheando documentos ao acaso, colhendo ‘flashes’ de informação de todos os tipos. ... Apesar dos critérios iniciais serem apenas parcialmente definidos, é uma atividade de busca, ocasionada por uma necessidade ou interesse de informação percebido.” (Araújo, 1994) “Outra forma de descrever o processo de brausear é equivavê-lo à ‘arte de não se saber o que se quer até que se o encontre’. O brauseio é essencialmente visual e tem um forte componente de ‘acesso direto’; pode ser associado com formas e padrões em termos de imagens e distribuição do texto numa página ou numa tela de computador.” (Araújo, 1994) O modelo de rede conceitual de Wersig, o método dos indícios e a busca através do ‘brauseio’ podem constituir as urdiduras dos fios do texto que iremos tecer no tear interdisciplinar da ciência da informação, de modo a revelar o padrão que une as abordagens do grupo de cientistas do PPGCI numa visão do fenômeno informação. Serão consideradas as teses de doutorado defendidas no PGGCI – Convênio CNPq/IBICT – UFRJ/ECO. RELAÇÃO DOS ORIENTADORES Para o levantamento das teses defendidas no programa de pósgraduação CNPq/IBICT-UFRJ/ECO no período de junho de 1994 a março de 2005, foi usada a Relação de Teses de Doutorado disponível no site do IBICT, que é composta pela referência de 56 teses. Essa escolha foi feita pelo fato de se tratar de um documento oficial da instituição estudada. TESES DEFENDIDAS POR ANO 12 Nº de Tese 10 8 6 4 2 0 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 Ano TESES DEFENDIDAS POR ORIENTADOR MARIA NÉLIDA GONZÁLEZ DE GÓMES LENA VANIA RIBEIRO PINHEIRO ROSALI FERNANDES DE SOUZA ALDO DE ALBUQUERQUE BARRETO REGINA MARIA MARTELETO HELOISA TARDIN CHRISTOVÃO MARIA DE NAZARÉ FREITAS PERREIRA GILDA OLINTO GILDA MARIA BRAGA VÂNIA MARIA RODRIGUES H. DE ARAÚJO LIS-REJANE ISSBERNER LEGEY GERALDO MOREIRRA PRADO 0 2 4 NÚMERO DE TESES 6 8 10 12 PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO – IBICT/UFF PESQUISA: REDE CONCEITUAL DO PPGCI Data do Registro Pesquisador(a) DESCRIÇÃO DA TESE Autor(a) Título da Tese Orientador(es) Área de Concentração e Linha de Pesquisa Palavras-Chave Observações N° do registro (N° na base de dados) AUTOR(ES) CITADO(S): REFERÊNCIA (AUTORIA + OBRA CITADA) N° DE CITAÇÕES E LOCALIZAÇÃO DA CITAÇÃO Introd. Rev. ou Cap. I Metod. ou Cap. II Disc. ou Cap. III Concl. ou Cap. IV Outros Total Disc. ou Cap. III Concl. ou Cap. IV Outros Total Disc. ou Cap. III Concl. ou Cap. IV Outros Total Disc. ou Cap. III Concl. ou Cap. IV Outros Total OBS. REFERÊNCIA (AUTORIA + OBRA CITADA) N° DE CITAÇÕES E LOCALIZAÇÃO DA CITAÇÃO Introd. Rev. ou Cap. I Metod. ou Cap. II OBS. REFERÊNCIA (AUTORIA + OBRA CITADA) N° DE CITAÇÕES E LOCALIZAÇÃO DA CITAÇÃO Introd. Rev. ou Cap. I Metod. ou Cap. II OBS. REFERÊNCIA (AUTORIA + OBRA CITADA) N° DE CITAÇÕES E LOCALIZAÇÃO DA CITAÇÃO Introd. OBS. Rev. ou Cap. I Metod. ou Cap. II Pesquisa Rede conceitual do PPGCI – IBICT – UFRJ Tese de ISA MARIA FREIRE QUADRO DOS AUTORES LISTADOS EM REFERÊNCIAS (1) ARAÚJO, V.M.R.H. de 9 GOLDMANN, L. 9 BARRETO, A. de A. 7 FREIRE, I.M. 7 GONZÁLEZ DE GOMEZ, M. N. 6 WERSIG, G. 6 DANTAS, M. 5 MORIN, E. 5 BELKIN, N.J. 4 SARACEVIC, T. 4 Referências, citações, representação Autores N. de ref. Ref. citadas ARAUJO, V. GOLDMANN, L. BARRETO, A. 9 9 7 1 FREIRE, I. GONZÁLEZ DE G. WERSIG, G. 7 6 6 4 DANTAS, M. MORIN, E. BELKIN, N. SARACEVIC, T. PINHEIRO, L.V. 5 5 4 4 3 1 1 1 7 3 1 4 3 2 Local da cit. Cap. 2 e 4 Todos os cap. Cap. 1 e 4 Todos os cap. Cap. 1 Int. Todos cap. Cap. Cap. Cap. Cap. Cap. Fonte: Pesquisa de campo, 2005. 2 1 3 2 2e3 Neste momento, estamos preparando um relato de experiência, narrando nosso evento significativo em 2005. E preparando um novo evento, com a participação da turma de mestrado e doutorado de 2006. E la nave va! E nós vamos juntos! Grata pela atenção! VISITE www.isafreire.pro.br