Entre o ensino e a performance: as múltiplas atuações da flauta doce Laís Figueiroa Ivo, Universidade Federal de São Carlos, [email protected] Resumo: A flauta doce, durante toda a sua trajetória, passou por diversas transformações em todos os aspectos, entre eles sua construção, seu repertório, seu ensino, suas funções e sua imagem. Ao longo do tempo, esse instrumento adquiriu múltiplas atuações, entre o ensino e a performance. A partir do relato de pesquisa de Trabalho de Conclusão de Curso, trataremos dessas duas vertentes do instrumento, com ênfase nas práticas de níveis avançados. Para tanto, abordaremos as principais questões históricas relativas à sua atuação e o seu papel na educação musical, a partir da origem da sua atuação pedagógica e das propostas de ensino de Beineke (2003) e Cuervo (2009). Tivemos como objetivo a investigação das práticas em nível avançado da flauta doce, a partir da identificação das instituições de ensino superior e técnico que oferecem os cursos de Licenciatura em Música com disciplina de flauta doce, Bacharelado em flauta doce e Técnico em flauta doce e da trajetória de 12 intérpretes de flauta doce-solo e 22 intérpretes de flauta doce-conjuntos. A apresentação dos vários âmbitos de atuação da flauta doce, nesse trabalho, tem o intuito de aproximá-los, de forma que um possa contribuir com o outro, auxiliando na amenização da distinção feita com as funções que a flauta doce hoje possui. Palavras-chave: flauta doce, ensino, performance, intérpretes, instituições de ensino 1. Introdução O presente artigo, que relata pesquisa realizada para Trabalho de Conclusão de Curso, está organizado de forma a apresentar os principais pressupostos teóricos e resultados obtidos, bem como a metodologia utilizada. Dessa maneira, os subitens 2 e 3 trazem resumidamente o referencial teórico construído para fundamentar a pesquisa. O subitem 4 apresenta a metodologia utilizada, os objetivos e os instrumentos da coleta de dados. Nos subitens 5, 6 e 7 estão os principais resultados e por fim, no subitem 8, as considerações finais. 2. Panorama histórico da flauta doce A flauta doce é um instrumento que possui construção e produção de som relativamente simples, podendo ser sinteticamente descrita como um tubo com furos e bocal de apito. Segundo Henrique (2008: p. 264-265), ela pode ter sido derivada de instrumentos populares do século XII que possuíam a mesma embocadura. A origem do seu nome não tem uma explicação precisa, tendo o mesmo, significados diferentes, dependendo da língua. Porém, a maioria deles faz referência a uma característica da construção ou da sonoridade: bloco e doce, respectivamente. Como exemplo, podemos citar Flûte à bec ou Flûte douce (em francês), Blockflöte (em alemão), e Flauto 30 | P á g i n a dolce (em italiano). A exceção está no termo correspondente à flauta doce em inglês, recorder, do latim ricordari, que significa lembrar (MÜLLER, s/d, s/p). A existência da flauta doce em séculos passados pode ser comprovada através de pinturas, gravuras e documentos históricos, como inventários de reis (SADIE, 1994: p. 332). Segundo Lander (2000, s/p), a mais antiga aparição da flauta doce numa ilustração data de meados de 1315, num afresco intitulado The Mocking of Jesus. Em relação ao seu formato, a flauta doce passou por modificações ao longo do tempo. Inicialmente, era construída em duas partes – cabeça e corpo – possuía diâmetro e furos mais largos e interior cilíndrico (HENRIQUE, 2008, p. 262). No período Barroco a flauta doce passou por novas transformações na sua construção, sendo então composta por três partes e tendo adquirido furos menores, o que permitiu a emissão mais precisa dos cromatismos e a extensão da sua tessitura (LANDER, 2000, s/p). Apesar das informações históricas que comprovam a atuação da flauta doce desde a Idade Média, foi a partir do século XVI que sua prática, tanto solo quanto em conjunto começou a desenvolver-se de fato (POLK, 2003; HEYGHEN, 2003 apud VILLAVICENCIO, s/d, s/p). A partir de documentos e relatos (HEYGHEN, 2005 apud TETTAMANTI, 2010, p. 128), Tettamanti (2010) destaca qual era o tipo de música tocada pelos flautistas doces nessa época: O repertório instrumental praticado por profissionais e amadores entre o final do século XV e a primeira metade do XVI é formado basicamente de polifonia vocal (chansons e motetos) a quatro vozes, que pode ser adaptada para diversas formações, de cinco até oito instrumentos iguais ou de famílias diferentes. (TETTAMANTI, 2010, p. 128) Nessa época, além do repertório da flauta doce ser restrito às composições originalmente compostas para voz, a recomendação para os instrumentistas era a imitação, através do seu instrumento, da voz humana e dos recursos vocais (TETTAMANTI, 2010: p. 161-162). No século XVII, o estilo barroco encaminhava a música para uma vertente essencialmente instrumental (MÜLLER, s/d, s/p). Isso contribuiu para que a flauta doce caísse nas graças dos compositores e encontra-se nesse período o seu ápice. Entre o final do século XVII e início do século XVIII, além de compositores escrevendo para o instrumento, havia muitos construtores que se especializaram na sua construção (MÜLLER, s/d, s/p). A partir da segunda metade do século XVIII, devido ao surgimento da Orquestra Clássica e à ascensão da flauta transversal, entre outros fatores, se inicia o período de declínio 31 | P á g i n a da flauta doce (PAOLIELLO, 2007, p. 16). Foi apenas no final do século XIX, devido ao surgimento de um movimento de interesse pela Música Antiga, que a flauta doce voltou a atuar profissionalmente (MÜLLER, s/d, s/p). Nesse período de redescoberta, foi a atitude do inglês Arnold Dolmetsch (18581940) que impulsionou a volta da flauta doce. Através de muita pesquisa ele construiu um quarteto de flautas doces, que foi estreado pela sua família, num concerto no Festival Haslemere, na Inglaterra, em 1926. As flautas construídas por Dolmetsch se tornaram muito populares na Alemanha, onde foram produzidas em larga escala. Muitos músicos se especializaram na flauta doce e tornaram-se verdadeiros virtuoses, o que fez com que os compositores voltassem a escrever para o instrumento (MÜLLER, s/d, s/p). Segundo Barros (2010, p. 20), a obra Fantasy, Air and Jig, de Arnold Dolmetsch, datada de 1928 é considerada uma das primeiras composições para flauta doce do século XX. O grande número de intérpretes da flauta doce, que surgiu no final do século XIX e início do XX, além de propiciar o interesse dos compositores em escrever para a mesma, fez dela um instrumento de pesquisa de técnicas alternativas de execução em busca de novas sonoridades (MÜLLER, s/d, s/p). Entre as técnicas surgidas nesse período, podemos citar: dedilhados especiais, glissandos, micro-intervalos, flatterzunge, respiração contínua, sons de boca, sons percussivos, entre outros (BARROS, (2010, p. 32-37). A flauta doce pode ser considerada um instrumento em constante transformação, que tem expandido sua atuação devido a essas mudanças e ao interesse crescente de músicos, educadores e amadores. Hoje, ela se encontra presente nos contextos mais diversos – musicalização, ensino técnico e superior, performance, pesquisas - e pode ser considerada um instrumento que caminhou pelo tempo acompanhando as transformações de cada época. 3. A flauta doce na educação musical Foi na Inglaterra, na década de 1930, que a flauta doce adentrou o contexto escolar, através do trabalho do músico e professor Edgar Hunt. Sobre o trabalho desenvolvido por Hunt com a flauta doce, Paoliello (2007) relata que ele “era professor visitante em algumas escolas, onde ensinava clarinete e flauta transversa, e decidiu utilizar a flauta doce organizando conjuntos com o instrumento entre crianças cujos pais não poderiam custear os outros, muito mais caros” (PAOLIELLO, 2007, p. 28). 32 | P á g i n a Não podemos afirmar que Edgar Hunt tenha sido o primeiro a fazer uso da flauta doce para fins educacionais, contudo, certamente a sua iniciativa aumentou consideravelmente o número de educadores musicais que passaram a utilizar a flauta doce como auxílio pedagógico. Atualmente, o viés pedagógico da flauta doce é bastante utilizado e conhecido. Diversos são os fatores que contribuíram para isso, entre eles o seu baixo custo e sua facilidade técnica inicial. No contexto brasileiro, a flauta doce pode ser considerada o instrumento protagonista da educação musical, sendo a sua atuação, além do ambiente escolar, presente em projetos de inclusão social, trabalhos com idosos e tratamentos musicoterápicos (BARROS, 2010, p. 60). Porém, de acordo com relatos de diversos profissionais (WEILAND, 2010; CUERVO, 2009) que trabalham com esse instrumento, há muitas práticas equivocadas que acabam impondo à flauta doce uma imagem negativa, de instrumento musical menor. A fim de fomentar a reflexão e discussão acerca da utilização da flauta doce como ferramenta pedagógica, apresentaremos de forma breve, duas propostas de ensino direcionadas para esse fim. A primeira delas é da educadora musical Viviane Beineke, que traz contribuições significativas para o trabalho pedagógico com a flauta doce. A autora defende a inclusão da flauta doce no ensino de música nas escolas; sugere o uso de vários instrumentos nas aulas, não apenas a flauta doce; elege repertório que proporcione variedade na formação instrumental; propõe que as preferências dos alunos sejam consideradas no fazer musical, mas também que eles sejam estimulados a experimentar os instrumentos disponíveis (BEINEKE, 2003). A segunda proposta, da docente/flautista doce/pesquisadora Luciane Cuervo, sugere uma nova abordagem dos conteúdos técnico-musicais nas aulas de instrumento (CUERVO, 2009, p. 31). Cuervo (2009) propõe um ensino de flauta doce, mesmo que num contexto de aula de instrumento, abrangente, de modo a proporcionar ao aluno verdadeira compreensão e sentido. A autora discorda do ensino instrumental que prioriza apenas a execução e concentra o trabalho na memorização de posições na flauta doce e acúmulo de peças organizadas em ordem progressiva de dificuldades. Segundo ela, a aula de instrumento deve contemplar atividades que proporcionem o aprendizado da escrita e leitura musical de forma consciente, a percepção, a apreciação, a criação, a improvisação e a exploração (CUERVO, 2009, p. 32). 33 | P á g i n a 4. Metodologia da Pesquisa A referida pesquisa buscou investigar as práticas performáticas e pedagógicas da flauta doce em níveis avançados no Brasil. No intuito de identificar e conhecer esses contextos, buscamos demonstrar quantitativamente as principais instituições de ensino que oferecem o ensino de flauta doce, nos níveis técnico e superior, bem como os principais intérpretes – solistas e conjuntos – em atuação. Diante disso, a pesquisa teve como objetivo geral: identificar e conhecer a atuação da flauta doce em níveis avançados, em práticas performáticas e pedagógicas, no atual contexto brasileiro. Como objetivos específicos, teve-se: • Identificar os cursos de Licenciatura em Música que oferecem disciplina de flauta doce; • Conhecer de que maneira essas disciplinas constam na grade curricular de cada curso; • Identificar as IES que possuem curso de Bacharelado em Instrumento – Flauta Doce; • Identificar as instituições que oferecem Curso Técnico em Instrumento – Flauta Doce; • Identificar e conhecer os principais intérpretes atuantes, solo e conjuntos, de flauta doce no Brasil. A coleta dos dados foi realizada a partir de sites da internet. No caso das Instituições de Ensino, foi utilizado como filtro os sistemas e-MEC17 e SISTEC18 do Ministério da Educação e Cultura (MEC). Para selecionar os intérpretes solo, utilizamos suas próprias produções (artigos, livros, CDs, participações em Congressos, recitais) e para delimitar os intérpretes conjuntos a serem investigados, utilizamos como ponto de partida a página flautadoce.br19, que reúne uma lista de grupos de flauta doce brasileiros. Outros grupos foram encontrados em sites de busca (google) e pelo site youtube20. 5. Instituições de Ensino 17 Disponível em: http://emec.mec.gov.br/ Acesso em: 11 out. 2012. Disponível em: <http://sistec.mec.gov.br/consultapublicaunidadeensino/> Acesso em: 13 out. 2012. 19 Disponível em: <http://www.quintaessentia.com.br/flautadocebr> Acesso em: 11 out. 2012 20 Disponível em: < http://www.youtube.com/> 18 34 | P á g i n a A partir da busca pelos sistemas do MEC, procuramos posteriormente nas páginas na internet das Instituições de Ensino, superior e técnico, as que possuíam disciplina de flauta doce (no caso das Licenciaturas), habilitação em flauta doce (no caso dos Bacharelados em Instrumento) e curso técnico profissionalizante (no caso das escolas de ensino técnico). Encontramos 40 IES com curso de Licenciatura em Música que possuem flauta doce na matriz curricular, 821 IES com curso de Bacharelado com habilitação flauta doce e 17 Escolas de Ensino Técnico com curso profissionalizante de flauta doce. Dessas 40 IES, apenas quatro22 possuem a modalidade Licenciatura em Instrumento – Habilitação Flauta Doce. 6. Intérpretes de flauta doce – solo A partir de um levantamento prévio, selecionamos doze flautistas doces23 para investigarmos mais detalhadamente suas atuações profissionais. Para tanto, delimitamos alguns itens a serem pesquisados na trajetória de cada um deles, sendo esses: 1) vínculo, 2) formação, 3) onde já atuou, 4) onde atua, 5) projetos, 6) grupos que participou/participa e 7) CD/DVD. A referida pesquisa traz um quadro, com informações referentes aos itens mencionados, dos doze flautistas. Contudo, por questão de espaço, mencionaremos aqui apenas um resumo dos principais dados coletados. Dez deles estão vinculados a universidades, onde lecionam o instrumento e desenvolvem pesquisas sobre o mesmo. A maioria possui formação em flauta doce através de curso de bacharelado em instrumento, sendo que todos eles se especializaram e se aprofundaram no instrumento através de cursos e aulas particulares com flautistas renomados, no Brasil e no exterior. Alguns deles possuem publicações de material sobre flauta doce (livros, métodos, arranjos) e gravações em CD e DVD - solo, duo e conjunto. Todos eles participam ou participaram de grupos de flauta doce ou com flauta doce na formação. 7. Intérpretes de flauta doce – conjuntos 21 UFU, UEMG, UFPE, CBM, UFRGS, UNESP, UNIFIAM-FAAM, FASM. UFOP, UFU, UFG e UFPB 23 Bernardo Toledo Piza, Cesar Villavicencio,Claudia Freixedas, Cristal Velloso, Daniele Cruz Barros, David Castelo, Lucia Carpena, Luciane Cuervo, Patricia Michelini, Paula Callegari, Ricardo Kanji e Valéria Bittar. 22 35 | P á g i n a Da busca por intérpretes de flauta doce em conjunto selecionamos 22 grupos, entre eles Grupo Anima, Conjunto Compassolivre, Flauta de Bloco, Flautarium, Grupo de Flauta Doce da UFU, Il Dolce Ballo, Quinta Essentia e Quinteto Sopro Novo. Procuramos responder às seguintes categorias de informação sobre cada grupo: Ano de formação – ano em que o grupo iniciou suas atividades; Local – cidade e estado ao qual o grupo pertence; Vínculo – se o grupo está vinculado a alguma instituição, projeto ou empresa; Formação instrumental – quais são os instrumentos utilizados no grupo; Repertório – gêneros musicais que o grupo se dedica; Material audiovisual – se o grupo possui CD e/ou DVD; Breve histórico – relato sobre o grupo. Quanto ao ano de formação, foi possível observar que diversos grupos estão em atividade há vários anos, sejam esses grupos ligados a projetos, instituições de ensino ou não. No que diz respeito à localização dos 22 grupos em questão, notamos que quatro regiões do país estão representadas, sendo dois estados em cada uma: Norte – RO e PA; Nordeste – CE e PE; Sudeste – SP e MG e Sul – SC e RS. Em relação à formação instrumental, grande parte dos grupos utiliza outros instrumentos além da flauta doce. Nos repertórios dos grupos, foram encontrados os seguintes estilos musicais: música antiga (Medieval, Renascentista e Barroca), música erudita europeia, músicas do mundo, músicas da cultura latino-americana, música erudita brasileira, música popular brasileira, música africana, música regional nordestina e música contemporânea. Quanto ao material audiovisual, 12 dos 22 grupos já tiveram seu trabalho registrado em CD ou DVD. Contudo, nem todos esses materiais estão disponíveis para comercialização. No item sobre o histórico dos grupos, buscamos relatar de forma breve quem são esses grupos, quem participa deles, suas principais características e as suas propostas de trabalho, ou seja, o que cada grupo se propõe a fazer através da sua prática musical. 8. Considerações finais A pesquisa para Trabalho de Conclusão de Curso aqui relatada procurou oferecer um breve panorama da atuação da flauta doce em níveis avançados no Brasil. Através da mesma, foi possível identificar e conhecer quais são as instituições de ensino e os intérpretes de flauta doce que atuam com esse instrumento em níveis que vão além do iniciante, básico e que promovem um trabalho com flauta doce de qualidades técnica e artística. 36 | P á g i n a A investigação sobre esse universo da flauta doce, comprometido com o instrumento e com a excelência no conhecimento e na execução do mesmo, teve o intuito de demonstrar as inúmeras possibilidades de realização de trabalhos sérios com flauta doce. Da mesma forma, procuramos corroborar com a reflexão, sobre a utilização da flauta doce como apoio pedagógico de maneira consciente e responsável, através das propostas de ensino de Beineke (2003) e Cuervo (2009), com o mesmo intuito de divulgar experiências de trabalhos com flauta doce que primam pela qualidade, independente do nível de ensino e do contexto ao qual estão inseridos. Diversos autores (BARROS, 2010; CUERVO, 2009) defendem a aproximação entre esses dois universos de atuação da flauta doce – o de nível mais elementar, onde a mesma tem a função de passaporte para os conhecimentos musicais e o de nível mais avançado, nos aspectos do ensino, aprendizado e performance – e enxergam nela uma solução para os diversos problemas enfrentados pela flauta doce no nosso país. Acreditamos que essa aproximação pode trazer contribuições positivas para ambos, inclusive no sentido de amenizar essa separação que por vezes faz com que a flauta doce aparente ser dois instrumentos distintos. Referências BARROS, Daniele Cruz. A Flauta Doce no Século XX: O Exemplo do Brasil. Recife: Editora da UFPE, 2010. BEINEKE, Viviane. O ensino de flauta doce na educação fundamental. In: Hentschke, Liane; Del Ben, Luciana. (Org.). Ensino de Música: propostas para pensar e agir em sala de aula. São Paulo: Moderna, 2003. p. 83-100. CUERVO, Luciane da Costa. Musicalidade na performance com a Flauta Doce. Porto Alegre, 2009. 145 f. + Glossário + Anexos. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Faculdade de Educação, Programa de PósGraduação em Educação, Porto Alegre, 2009. Disponível em: < http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/15663> Acesso em: 24 out. 2012. HENRIQUE, Luís L. Instrumentos musicais. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2008. 6 ed. p. 258-272 LANDER, Nicholas S. A história da flauta doce. Traduzido por Romero Damião. 2000. Disponível em: <http://www.artemidia.ufcg.edu.br/flautadoce> Acesso em: 21 nov. 2012. MÜLLER, Helcio. Histórico da flauta doce. Disponível em: < http://www.helciomuller.mus.br/historico.html> Acesso em: 21 nov. 2012. 37 | P á g i n a PAOLIELLO, Noara de Oliveira. A Flauta Doce e sua Dupla Função como Instrumento Artístico e de Iniciação Musical. 2007. Monografia (Licenciatura Plena em Educação Artística – Habilitação em Música) – Instituto Villa-Lobos, Centro de Letras e Artes, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Disponível em: < http://www.domain.adm.br/dem/licenciatura/monografia/noarapaoliello.pdf> Acesso em: 23 nov. 2012 SADIE, Stanley (Ed.). Dicionário Grove de Música. Edição concisa. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1994. p. 332 TETTAMANTI, Giulia. Silvestro Ganassi: Obra Intitulada Fontegara. Um Estudo Sistemático do Tratado Abordando Aspectos da Técnica da Flauta Doce e da Música Instrumental do Século XVI. Dissertação de Mestrado. Campinas, 2010. Disponível em: <http://cutter.unicamp.br/document/?code=000778880> Acesso em: 04 out. 2012 VILLAVICENCIO, Cesar Marino. A Flauta Doce Historicamente Informada. Disponível em: <http://www.eca.usp.br/mobile/portal/publicacoes/VILLAVICENCIO_A_Flauta_Doce_Ouvi rouver_2011.pdf> Acesso em: 26 set. 2012. WEILAND, Renate Lizana. 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