PLANO DIRETOR:
Instrumento de Planejamento
II SEMINÁRIO DE GESTÃO EM SAÚDE DO
ESTADO DO RIO DE JANEIRO
30 DE OUTUBRO DE 2007
Rio de Janeiro
Gerenciar
função administrativa de alta importância
• é o processo de tomar decisões que afetam a
estrutura, os processos de produção e o produto
em si.
• implica coordenar os esforços das várias partes,
controlar os processos e o rendimento delas e
avaliar os produtos finais e resultados.
PLANEJAMENTO X PLANO
O planejamento não deve ser confundido com plano
O plano :
É um dos produtos de um amplo processo de análises
e acordos;
documenta e enuncia as conclusões desses acordos,
indicando para onde queremos conduzir o sistema
(objetivos gerais ou estratégicos)
e como pretendemos agir para que nossas metas
sejam alcançadas
(estratégias e ações - objetivos específicos)
PLANEJAMENTO
X
PLANO
A riqueza do planejamento está no processo em si
de analisar o ambiente e os sistemas e definir os
“o que queremos” e os “como alcançá-lo”.
Deve ser permanente e envolvente dentro da
instituição.
O processo de planejamento deve ser permanente
porque requer rapidamente se adequar ao desenrolar
da realidade.
PLANEJAMENTO
X
PLANO
O plano deveria ser encarado como uma peça de
vida efêmera porque requer ser
permanentemente revisado para se manter atual.
Embora peça secundária, o plano escrito deve
existir, porque é preciso documentar os acordos e
a direcionalidade do trabalho.
PLANEJAMENTO
X
PLANO
O plano deveria ser encarado como uma peça de
vida efêmera porque requer ser permanentemente
revisado para se manter atual.
Embora peça secundária, o plano escrito deve existir,
porque é preciso documentar os acordos e a
direcionalidade do trabalho.
Ele deve ser preparado em linguagem clara e concisa,
de forma que todos os que o leiam compreendam
claramente a visão de futuro e os objetivos
perseguidos.
PLANEJAMENTO
X
PLANO
O planejamento não é tarefa dos “planejadores”;
ele deve ser feito pelos atores envolvidos na ação e a
figura do “planejador”, na visão atual, deve ser vista
como a de alguém que atua como facilitador do
processo.
Cada vez mais as organizações se dão conta de que é
perfeitamente possível apropriar-se dos conceitos e
ferramentas do planejamento, bem como das
vantagens decorrentes do envolvimento das pessoas
nesse processo.
PLANEJAMENTO
X
PLANO
não é fazer uma mera declaração de intenções
Planejar é uma atitude permanente da organização e do
administrador
exige a ousadia de visualizar um futuro melhor,
mas não é simplesmente “sonhar grande”.
O planejamento é um instrumento de gestão que
promove o desenvolvimento institucional
O plano é um instrumento do planejamento
PLANEJAMENTO
X
PLANO
Planejar consiste em questionar e procurar
responder às perguntas decorrentes desse
questionamento, ou seja, “o quê”, “por quê”,
“como”, “quando”, “com quem” e “com o quê”.
Planejar é a arte de elaborar o plano de um
processo de mudança
PLANEJAMENTO
X
PLANO
O planejamento depende fundamentalmente de
conhecer a situação atual de um sistema ou de uma
organização e definir aquela a que se pretende
chegar.
O plano constitui-se no detalhamento do processo de
mudança entre a situação atual e a desejada, sendo
o gerente o responsável por executar essa tarefa.
PLANEJAMENTO
X
PLANO
Necessário destacar o que o plano :
• não é uma receita feita por uma única pessoa;
• não é uma camisa-de-força;
• não é permanente ou imutável.
A realidade muda muito e rapidamente, e é pouco previsível,
logo, os planos têm validade limitada ao momento de sua
coerência com a realidade.
Por isso o planejamento deve englobar a capacidade de
produzir tantos planos quantos necessários quando a realidade
muda.
PLANEJAMENTO
X
PLANO
• Toda a energia aplicada no planejamento do funcionamento dos
serviços de saúde deve convergir para gerar resultados e não
apenas produtos.
• Só é possível planejar tendo conhecimento do sistema sob nosso
comando e do contexto em que ele se insere.
• O sucesso do planejamento, ou seja, a efetividade dos
resultados mantém relação direta com a qualidade das
informações.
• Na saúde, as informações necessárias dizem respeito tanto à
caracterização das unidades de atendimento como das pessoas
que as utilizam.
PLANEJAMENTO
Situação
Futura
Situação
Atual
Planejar
Avaliar
Executar
TÓPICOS
1 – Caracterização da unidade
2 – Funcionamento atual – pontos fortes e fracos
3 - Objetivo
3 – Diretrizes, Estratégias e Ações a desenvolver
4 – Metas
5 – Indicadores
6 - Orçamento
7 – Cronograma de Trabalho
ELABORAÇÃO DO POA
1) INTRODUÇÃO
2) CARACTERIZAÇÃO DO PROCESSO DE TRABALHO DA UNIDADE
ROTEIRO
PARA
CARACTERIZAÇÃO
DA
UNIDADE
fundamentado no documento “Prontuário Gerencial” de
MS/SAS/Departamento de Gestão Hospitalar no Estado do
Rio de Janeiro.
3) METAS FÍSICAS – ATENÇÃO A SAÚDE
3.1 Atenção Hospitalar
3.2 Atenção Ambulatorial
3.3 Urgência e Emergência
3.4 Serviços de Apoio Diagnóstico e Terapêutico
4) AÇÕES E METAS QUALITATIVAS
5) AVALIAÇÃO DAS METAS
5.1 – Metas Físicas
5.2– Metas Qualitativas
ELABORAÇÃO DO POA
CARACTERIZAÇÃO DO PROCESSO DE
TRABALHO DA UNIDADE
ROTEIRO PARA CARACTERIZAÇÃO
DA UNIDADE - fundamentado no
documento “Prontuário Gerencial”
de MS/SAS/Departamento de
Gestão Hospitalar no Estado do
Rio de Janeiro.
Caracterização da unidade
CARACTERÍSTICAS GERAIS

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
A INSTITUIÇÃO
A INSERÇÃO NA REDE MUNICIPAL E REGIONAL
A COMPLEXIDADE
REALIZAÇÃO DE AÇÕES BÁSICAS
ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO – CAPACIDADE INSTALADA
AMBULATORIAL E HOSPITALAR
A PRODUÇÃO REALIZADA
APOIO TÉCNICO
OS RECURSOS HUMANOS
PROCESSAMENTO E ABASTECIMENTO
APOIO ADMINISTRATIVO
FERRAMENTAS DE GESTÃO
FOCO NO CLIENTE
Caracterização da unidade
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
Formar recursos humanos, gerar conhecimentos e
prestar assistência de qualidade na área da saúde à
comunidade da região.
MISSÃO
VISÃO
VALORES
O H.U. deverá nos próximos 02 anos, ter autonomia na rede de
serviços de saúde como centro de referência para o desenvolvimento
regional, formando e reciclando RH, consolidando a pesquisa e
prestando assistência humanizada à clientela da região, com
qualidade e resolubilidade.
NEGÓCIO
Assistência, ensino e pesquisa na área da saúde para o
desenvolvimento da região.
Fonte: HU/UFJF (2007)
Funcionamento atual
pontos fortes e fracos
 DIAGNÓSTICO
 VERIFICAR POR SETOR
OBJETIVO GERAL
Elaborar e proceder a revisão das
diretrizes estratégicas para os próximos anos
a partir da revisão da missão, valores, e visão
estratégica da Instituição.
Definir o período
Diretrizes, Estratégias e Ações
EXEMPLOS DE DIRETRIZES - Fonte: HU/UFJF (2007)
1. Promover o equilíbrio financeiro;
2. Garantir a competência organizacional;
3. Melhorar a satisfação e o clima organizacional;
4. Desenvolver o conhecimento e aprimorar a
informação;
5. Melhorar a excelência do ensino e pesquisa;
6. Expandir a quantidade e a qualidade da assistência;
7. Garantir a eficácia e o papel estratégico da infraestrutura e dos processos críticos;
8. Elevar a satisfação do usuário.
Estratégias
São processos pré-definidos para desenvolver as
DIRETRIZES.
Ações
Aquelas identificadas no sentido de permitir a
implantação das Estratégias e o alcance de um
indicador proposto
PROMOVER O EQUILÍBRIO FINANCEIRO
Captar recursos através de projetos e convênios
 Garantir cumprimento das metas contratualizadas
 Garantir as potencialidades da estrutura da unidade
 Promover atividades que possibilitem alternativas de recursos
Aumentar o faturamento
 Garantir estrutura ágil e dinâmica
Reduzir o desperdício
 Reduzir custos indiretos
Otimizar o abastecimento
 Estruturar Comissão de Controle de qualidade e Padronização
de material
 Estruturar o setor de Suprimentos, agregando o setor de
compras e os pequenos almoxarifados
Fonte: HU/UFJF (2007)
GARANTIR A COMPETÊNCIA ORGANIZACIONAL
Manter as comissões regulamentares em plena atividade
 Comprometer os participantes das comissões e dar condições
infraestruturais de funcionamento
Criar estruturas de apoio à tomada de decisões gerenciais
 Criar estrutura de apoio à direção técnica para elaborar,
monitorar e readeqüar os procedimentos críticos
Fonte: HU/UFJF (2007)
MELHORAR A SATISFAÇÃO E O CLIMA ORGANIZACIONAL
Implantar política de Humanização
Institucionalizar o serviço de Gestão de Pessoas
 Implementar uma política local de RH;
 Implementar políticas de avaliação de desempenho e
produtividade individual e dos serviços;
 Estender o serviço de educação permanente a todas as áreas
da unidade;
 Criar o serviço de gerenciamento de RH com recursos materiais
e humanos próprios e atribuições definidas;
 Articular o serviço de gerenciamento de RH com ações de
educação continuada
Estabelecer indicadores de avaliação
 Implementar ações para mensurar e avaliar a satisfação dos
Fonte: HU/UFJF (2007)
usuários
Metas
É a definição quantitativa.
Objetivas e devem contemplar os princípios de
qualidade e quantidade dos resultados que se
pretende alcançar.
Indicadores
Refletem o fenômeno de interesse e auxiliam no seu
entendimento.
 Especificidade
ATRIBUTOS
 Sensibilidade
 Poder discriminatório
 Facilidade de obtenção de dados
 Facilidade de cálculo e interpretação
 Homogeneidade de parâmetros e difusão
Estrutura
Processo
Resultados
Avaliam a utilização dos
recursos empregados.
• satisfação do usuário
• mortalidade e morbidade.
Indicadores - resultados
•
Números absolutos – o que se obtém ao contar
diretamente uma série de eventos da mesma
natureza.
Têm limitações pois não se apoia em pontos de
referência que permitem conhecer melhor a situação.
•
Números relativos – são valores absolutos expressos
em relação a outros valores absolutos que guardam
entre si uma relação coerente. Relaciona-se dois
dados diferentes. Permitem comparações.
São as proporções, taxas ou coeficientes e razões.
Proporção
•
•
•
Relação entre o nº de indivíduos com certo atributo e o total de
indivíduos considerados.
N
O numerador está contido no denominador.
x 100
Mostra a importância relativa do evento.
P
Mortalidade proporcional por causas mal definidas em < 1 ano:
Total óbitos < 1 ano por causas mal definidas
Total de óbitos < 1 ano
x 100
Coeficiente ou Taxa
•
É a relação (quociente) entre dois valores numéricos que estima
uma probabilidade ou risco
N
x K
P
N = nº vezes ocorre um evento
P = nº pessoas expostas ao risco
de um evento
K = base do coeficiente (múltiplo
de 10)
Taxa de Internação por IRA em < 5 anos
Nº de internações por IRA em < 5 anos
X 1.000
População < 5 anos
Razão
•
É a relação entre dois eventos distintos, ou
características diferentes do mesmo evento.
N
P
Só pode variar entre
0 |---| 1
Razão de exames citopatológicos/população feminina em
determinada faixa etária
exames citopatológicos na faixa etária
população feminina na faixa etária
Orçamento
O plano operacional destinado a estimar os custos
Além de estimar o custo de cada atividade ou operação,
faz uma previsão total da necessidade de recursos
financeiros para o cumprimento do planejado.
Para elaborar o orçamento é necessário listar todos os
recursos necessários à realização de cada atividade
– pessoal, equipamentos, material –
e, se houver, os custos indiretos, ou seja, aqueles que não
são específicos a uma determinada tarefa, mas também
são consumidos na sua realização
– depreciação, manutenção, contas de água, luz, telefone,
aluguel de imóvel.
Ordenando as atividades no tempo
CRONOGRAMA
Consiste na elaboração de um gráfico, em que as
atividades são listadas nas colunas e as linhas mostram o
intervalo de tempo.
Utilizam-se traços horizontais para indicar a duração de
cada atividade.
ORDENANDO ATIVIDADES NO TEMPO
GRÁFICO DE GANT
Consiste na segmentação das atividades em tarefas
listadas e apresentadas graficamente relacionadas em
função do tempo.
SITUAÇÃO ATUAL CONTRATUALIZAÇÃO
ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Portaria GM nº 1.721, de 21.09.2005 - Cria o Programa
Portaria SAS nº 635, de 10.11.2005 - Cria o regulamento técnico
Portaria GM nº 3.123, de 07.12.2006 - Homologa a adesão
Portaria GM nº 3.277, de 22.12.2006 - Dispõe sobre a participação
de forma complementar dos serviços privados de assistência à saúde no
âmbito do SUS e estabelece algumas cláusulas necessárias em
contratos e convênio
Portaria SAS nº 89 de 26.02.2007 - Prorroga até 28.05.2007
Portaria GM nº 2436 de 02.10.2007 – Estabelece recurso específico
a ser incorporado ao teto
Portaria GM nº 2488 de 02.10.2007 – Concede reajuste de Tabela
Portaria GM nº 2640 de 16.10.2007 – Estabelece recurso a ser
incorporado ao teto referente ao reajuste da Tabela
FILANTRÓPICAS
ASSINARAM
NÃO ASSINARAM
EM MUNICÍPIOS PLENOS
19
4
EM MUNICÍPIOS NÃO PLENOS
28
1
FORAM MUNICIPALIZADAS
3
[email protected]
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plano diretor