C C I FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO HUMANO O que trazem de novo os portfolios reflexivos? OBJECTIVOS A ATINGIR • • • • • • Estimular os processos de formação e desenvolvimento pessoal e profissional no quadro de transição paradigmática que se observa. Aceder criticamente a diferentes concepções e perspectivas paradigmáticas acerca da identidade, formação e desenvolvimento pessoal e profissional numa perspectiva abrangente, dinâmica e complexa. Elaborar e discutir criticamente um quadro conceptual que equacione, de forma integradora, as dimensões de formação científica, pedagógica e ética. Desenvolver competências de reflexão e de análise crítica sobre a intervenção profissional nos contextos específicos de trabalho e de vida. Compreender o uso de estratégias de intervenção curricular e de construção de conhecimento (narrativas, histórias de vida, metáforas e portfolios reflexivos), bem como as suas vantagens e limitações nos processos de construção de conhecimento. Reflectir acerca dos resultados e contributos da investigação realizada nas áreas científicas da Formação e da Supervisão. CONTEÚDOS DA ACÇÃO Módulo um 1. Formação e Desenvolvimento pessoal e profissional. 1.1.O conceito de ideia geradora: a aprendizagem como construção de sentido. 1.2 Formação e desenvolvimento pessoal e profissional: uma perspectiva histórico- cultural . 1.3 Modelos culturais e representações do conceito de profissionalidade e de desenvolvimento humano. 2. Paradigmas e princípios de formação: emergência de uma nova filosofia 2.1 O acto pedagógico: multidimensionalidade, globalidade e transformabilidade 2.1.1 A racionalidade tecnicista e instrumental: visão acrítica, fragmentada, redutora e simplista. 2.1.2 A racionalidade crítico-reflexiva e ecológica: visão crítica, situada, responsável, sistémica e complexa. 2.2. Uma visão integrada Módulo dois 1. Desenvolvimento profissional e competência reflexiva: o que trazem de novo os portfolios reflexivos? 1.1 Regulação da formação: as narrativas como indicadores dos processos de pensamento. 1.2 Acção-reflexão-acção: produção de narrativas, análise de conteúdo e conhecimento emergente. C C I 1.2.1 O papel da escrita no aprofundamento da capacidade de pensar. 1.2.2 A importância da supervisão e das estratégias de feedback. 1.2.3 O uso e a função das metáforas na construção de conhecimento. 2. Supervisão da Formação: uma abordagem complexa 1.1 Evolução do conceito: uma visão expandida 1.2 Supervisão da formação: o professor como supervisor. 1.3 Desafios, possibilidades e limites. METODOLOGIA DE REALIZAÇÃO DA ACÇÃO As metodologias de ensino-aprendizagem previstas no desenvolvimento da acção de formação têm como pressuposto o princípio da auto-implicação do aprendente na (re)construção do seu próprio conhecimento associado ao princípio do efeito multiplicador da diversidade e ao processo de espelhamento de perspectivas múltiplas e diversas. Assim, para além das estratégias de ensino centradas na apresentação e debate das temáticas pelo docente e pelos formandos (seminário), serão desenvolvidas outras de pesquisa (individual e de grupo) com objectivos de ampliação, complementação e aprofundamento conceptual. Nesta perspectiva, a organização e sistematização das aprendizagens deverá traduzir-se na elaboração de um portfolio reflexivo individual, instrumento capaz de, na relação ensinoaprendizagem, evidenciar o fluir dos processos de construção (colaborativa) de saberes. REGIME DE AVALIAÇÃO DOS FORMANDOS O processo global de avaliação corresponde à natureza continuada e modular da acção e integra dois tipos de prestação com os seguintes factores de ponderação: a) Produção e apresentação de um breve portfolio individual (de pesquisa e aprofundamento de temas curriculares relevantes e decorrentes dos conteúdos constantes na proposta programática ) ………….…………………………………………………………………………………………………….( 80%). b) Participação qualificada traduzida no empenhamento, assiduidade e participação……(20%). Avaliação dos formandos baseada nos seguintes pressupostos: Obrigatoriedade de frequência de 2/3 das horas de formação. Classificação na escala de 1 a 10, conforme indicado na Carta Circular CCPFC – 3/2007 – Setembro 2007, com a menção qualitativa de: 1 a 4,9 valores – Insuficiente; 5 a 6,4 valores – Regular; 6,5 a 7,9 valores – Bom; 8 a 8,9 valores – Muito Bom; 9 a 10 valores - Excelente.