IV CONFERENCIA DO SECTOR PRIVADO
DA REGIÃO NORTE
Situação dos Transportes
na Região Norte
Enfase no Transporte de Longo
Curso
Cuamba, 8 e 9 de Abril de 2009
Contexto da Apresentação
(1)
Falar do sector de transportes rodoviários
não se nos afigura tarefa fácil,
particularmente hoje que se abrem novos
horizontes de negócios com a conclusão,
muito em breve, da ponte da unidade
sobre o Rio Rovuma que ligará C. Delgado
e a Provincia Tanzaniana de Mtwara e a
prevista construção da estrada
Montepuez/Marrupa.
Contexto da Apresentação
(2)
A Província de Cabo Delgado possui cerca de 82
mil kilometros quadrados e é habitada por
1.600.000 pessoas. Se considerarmos que,
pelo menos, ⅓ tem necessidade de viajar e
todos devem beneficiar de bens e serviços que
o sector de transportes providencia,
nomeadamente mercadoria, produtos
alimenticios, combustíveis etc, então,
estaremos perante uma gritante carência de
transporte tanto de longo curso quanto interurbano.
NOS TRANSPORTES DE LONGO
CURSO
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Apenas existe uma transportadora, o Grupo Mecula, com
8 autocarros de 60 lugares operacionais. A esta juntamse alguns singulares com um total de 6 autocarros de
igual capacidade, oferecendo apenas 840 lugares diários.
Nos transportes de longo curso de carga, a situação é
ainda mais gritante porque a capacidade não excede 300
toneladas o que leva a que comerciantes de Cabo
Delgado se socorram da vizinha Nampula que possui
uma capacidade razoável.
Como consequência do atras
referido…
Pessoas e bens são transportadas em
carrinhas de caixa aberta modificadas
(apesar não de oferecem segurança e
comodidade) e/ou em mini-buses de
30 (que são poucos) e de 15 lugares.
FACTORES QUE INFUENCIAM O ALTO CUSTO
NOS TRANSPORTES DE LONGO CURSO
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Alto custo e a fraca capacidade financeira
para aquisição de viaturas;
Carência de sobressalentes e acessorios,
alto custo dos combustíveis e lubrificantes,
pneus; e
Mau estado das estradas.
Portanto…
O alto custo nos transportes não só deriva
da subida de combustíveis, mas também
da fraca oferta e factores combinados da
conjuntura económica nacional e do
mundial.
CORREDOR DE MTWARA
Oportunidades de negócio e seu
impacto na Zona Norte
Dadas as condições sócio-económicas,
objectivas e particulares que a zona
apresenta, caracterizadas por um fraco
crescimento e por um empresariado
sempre emergente, o Corredor vai nos
tranformar em meros consumidores de
bens e serviços dos paises da região.
Estrategia de potenciação do
empresariado da nossa região

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Envolvimento do empresariado da nossa região
nos projectos e programas do Corredor pelos
Governos locais, criando assim parcerias com os
grandes operadores e financiadores envolvidos
no Corredor;
Existe também a necessidade imperiosa do
empresariado e a Sociedade Civil da região
fazerem parte e conhecerem o dossier do
Corredor para dele tirarem o necessário partido;
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Criação pelo Governo de um fundo de
financiamento ao sector, a exemplo do FARE;
Continuação da celebração de acordos para
apoio ao sector de transportes, como o actual
entre MTC, FEMATRO e BIM, que culminou com
o financiamento de 10 autocarros para cada
provincia mas que, por razões desconhecidas, a
2ª fase da alocação da restante frota ainda não
teve lugar;
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Desenvolvimento de acções de formação
Técnico-Profissional em matéria de gestão e
administração aos Operadores Rodoviários;
Reforço do Fundo Rodoviário rotativo de apoio e
financiamento aos transportadores de 5 para
10%, através do imposto sobre veículos;
Criação de um mecanismo de facilitação de
financiamento através do sistema Leasing;

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Criação pelo Governo de incentivos para a
colocação no Porto de Pemba de um Navio de
cabotagem de transporte de combustíveis, e
pelo menos um de mercadorias para
potenciação da região e redução dos altos
preços que influenciam negativamente na vida
dos cidadãos;
Na Província de Cabo Delgado potencialmente
turística, a baixa de preços atrairia mais os
turistas, impulsionaria mais a actividade turística
e todos sairiamos a ganhar;
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Aceleração de instalação da telefonia móvel e da rede
nacional da energia em Mocimboa da Praia, integrados
nas vantagens e ganhos obtiveis com a conclusão da
Ponte da Unidade;
Desenvolvimnto de acções pela ANE para que a rede
rodoviária se mantenha transitável todo o ano,
reparando e/ou construindo estradas, pontes e
aquedutos;
Contrução de infra-estruturas económicas e sociais ao
longo do Corredor para servir os beneficiários do
mesmo. Estas acções constituem, na nossa modesta
opinião, o pilar basilar nas novas oportunidades de
negócio que se abrem.
Pela V. Atenção,
Muito obrigado!
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