Argamassas Fabris em Português:
os dois lados do Atlântico
Lisboa, 20 de Maio de 2008
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1699
São Francisco do Sul, Santa Catarina, Brasil.
“A Igreja Matriz de Nossa Senhora da Graça foi
construída por escravos, milicianos e pelo povo do
lugar, com argamassa feita de uma mistura de cal,
conchas, areia e óleo de baleia...”
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São Francisco do Sul,
Santa Catarina,
Brasil.
“O construtor e pedreiro (Caetano Gomes da Costa)
havia orçado a obra da Igreja em quinhentos mil réis, e
por isso foi processado e multado pelo Conselho, por
ter ultrapassado o orçamento, sem ter iniciado o reboco
e pintura interna da mesma.”
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>>> ABAI e ABPC
Duas Associações representativas da Comunidade
Brasileira da Construção, com ligações profundas às
Universidades, à Qualidade e à Normalização.
Associação Brasileira de
Argamassas
Industrializadas
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>>> SBTA, Simpósio Brasileiro de Tecnologia das Argamassas
Importante evento bienal e que em 2009 terá a sua 8ª edição.
A ABAI e a ABPC têm estado sempre envolvidas nos SBTA.
Todos os anos, alternando entre os 2 lados do Atlântico
e em Português, as Comunidades Científicas e
Empresariais da Construção dispõem de um fórum onde
podem apresentar as suas pesquisas no domínio das
Argamassas: o SBTA e o Congresso da APFAC.
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>>> Argamassas Fabris em Portugal
Primeiras Argamassas
Fabris (Cimento-cola)
Crescimento do Mercado,
primeiros Silos
Directiva Europeia dos
Produtos da Construção
1980
1989
1990
2000
Início da diversificação
(Rebocos, Argamassas Estabilizadas)
2002
2004
2007
30 Empresas
Produção acima de 1,5 M t
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>>> Fotografia do Sector das Argamassas (2007)
Número de Empresas
Argamassas Fabris Secas
(Prontas a Amassar)
Argamassas Fabris Estabilizadas
(Prontas a Usar)
Composite Systems)
Argamassas preparadas em Obra
Vendas
(16 Assoc. APFAC)
1.3 Mega t
125 000 m 3
(ca. 225 000 t Secas)
ETICS (External Thermal Insulation
(Estaleiro)
Cerca de 30
360 000 m 2
Entre 3 e 5 Mega t
> 110 Mega €
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>>> Associados da APFAC: 16 Empresas, 20 Fábricas
Viana
Braga
Porto
Aveiro
Coimbra
Leiria
Lisboa
Setúbal
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>>> Evolução do Sector (Argamassas Fabris Secas, t)
1.500.000
1.000.000
0
1985
1990
1995 2000
2005
2007
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Fonte: APFAC
500.000
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Fonte: APFAC
>>> Análise do Sector (Argamassas Fabris Secas, t)
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>>> Argamassas Fabris Secas: Saco vs. Granel, t
2007: mais de 900 Silos activos
(Argamassas Cimentícias)
30 t
Objectivo: 900 t/ano
(30 cargas/ano)
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Fonte: APFAC
Produtividade 2007:
560 t/Silo
(19 cargas/ano)
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>>> 2005 – 2015: Argamassas Fabris vs. Arg. Estaleiro
Fonte: EMO, APFAC
Cenário 2005 – 2015, curvas de tendência:
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>>> 2005 – 20??: Construção Nova vs. Reabilitação
Cenário 2005 – depois de 2015:
É o que se passa hoje na Europa: não se vêem gruas,
apenas andaimes
(Reabilitação de Edifícios com Isolamento Térmico pelo
Exterior).
Construção Nova
20??
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Fonte: EMO, APFAC
Reabilitação
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>>> Argamassas Fabris: situação actual
Construção
Nova
Reabilitação
Decisivo
Decisivo
Decisivo
Relevante
Decisivo
Relevante
Relevante
Relevante
Estabilização
Relevante
Relevante
Crescimento
significativo
Monomassas Mercado reduzido, tendência para a
estabilização.
Discreto
Discreto
Estabilização
Prontas a
Mercado reduzido (cerca de 10% das
Aplicar
Argamassas Fabris).
(Estabilizadas)
Crescente
Estaleiro
predominam
Famílias
Comentários
Rebocos
Quantidades muito elevadas
Assentamento
preparadas em Estaleiro em
de Alvenarias
substituição por Argamassas Fabris.
Pavimento
100% Fabris
Cimentos-cola Controlados pela redução da
e Juntas
Construção Nova e crescimento da
Reabilitação.
ETICS
Contribuem significativamente para a
melhoria do comportamento térmico
dos edifícios
Evolução até
2015
Crescimento
significativo
Insignificante Crescimento
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>>> Aplicação (consumo) actual das Argamassas
Tipos
Situação actual
Tendências futuras
Novas argamassas de camada fina (o
Espessuras demasiado
consumo em toneladas reduz-se a
Argamassas de
elevadas, para compensar os 20%).
Assentamento
defeitos dos tijolos ou dos
de Alvenarias
Recurso a argamassas com ligantes
blocos.
não cimentícios.
Rebocos
Betonilhas
Espessuras demasiado
elevadas, para compensar os
defeitos das alvenarias (por
vezes, mais de 4 cm, ou seja,
cerca de 80 kg/m2).
Espessuras exageradas (por
vezes mais de 6 cm , ou seja,
cerca de 120 kg/m2).
Redução a menos de 2 cm, utilizando
de preferência rebocos com
propriedades térmicas melhoradas.
Recurso intensivo aos ETICS.
Redução a menos de 3 cm, utilizando
argamassas com propriedades
térmicas melhoradas.
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>>> O Futuro das Argamassas
Constatações:
1. A Energia, as Matérias-Primas e o Ambiente controlam (cada vez mais)
a vida do Homem na Terra.
2. A Construção usa Produtos de elevado conteúdo energético
(Cimento/ Ferro/ Vidro). A selecção cuidadosa dos Produtos é
determinante para favorecer o balanço energético dos edifícios.
3. O preço do petróleo vai aumentar substancialmente nos próximos
anos.
4. Grande parte dos nossos edifícios (residenciais e de serviços) não são
energeticamente eficientes.
5. Os consumos energéticos nos edifícios são cada vez mais elevados
(por exigências de conforto).
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>>> O Futuro das Argamassas
Exigências
Consequências
Regulamentação da Construção (ex. RCCTE1).
Normas Europeias de Produtos.
Produtos Certificados.
Aceleração da substituição de
Argamassas de Obra por
Argamassas Fabris.
Formulação de Argamassas: utilização de
resíduos, adição de materiais pozolânicos,
incorporação de isolantes (cortiça, esferovite,
etc.), reutilização de materiais (demolições, etc.)
Uso intensivo de Argamassas
com propriedades térmicas
melhoradas.
Sistemas de revestimento (por ex., ETICS), que Melhoria na eficiência
eliminam pontes térmicas e melhoram o conforto energética dos edifícios.
térmico dos edifícios.
1 RCCTE: Regulamento da Características de Comportamento Térmico dos Edifícios
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>>> O Futuro das Argamassas: importância da I&D
A I&D não é um exclusivo de grandes Empresas,
nem implica Laboratórios super equipados.
I&D nas Empresas
Duas
comunidades
separadas? Não!
I&D nas
Universidades e
nas Instituições
Parcerias para a I&D
Empresas/Universidades
e Instituições
Convergência de esforços =
melhores resultados!
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Monografias sobre Argamassas
Uma parceria:
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>>> Monografias sobre Argamassas
A APFAC achou oportuna a publicação de Monografias
que proporcionem aos interessados uma abordagem
actualizada destes Produtos da Construção.
Foram consideradas 4 famílias:
1. Colas de Construção e Juntas de Cor
2. Argamassas de Assentamento de Alvenarias
3. Argamassas de Reboco e Monomassas
4. Argamassas de Pavimento
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>>> Monografias sobre Argamassas
As Monografias seguem uma estrutura comum:
• Caracterização da Família
• Bases para a Selecção de Produtos
• Boas Práticas de Aplicação
• Patologias mais comuns
• Bibliografia
• Anexos
Estabelecimento de uma parceria com o PATORREB,
Grupo de Estudos da Patologia da Construção, FEUP
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>>> Monografias sobre Argamassas
As 2 Monografias, hoje apresentadas, ficarão disponíveis
no sítio www.apfac.pt, de onde poderá ser
descarregada a última versão.
Advertência: estas versões são Beta!
Sugestões ou críticas: [email protected]
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>>> Monografias sobre Argamassas
A APFAC manifesta o seu apreço ao Prof. Vasco Peixoto
de Freitas e ao Eng. Sandro Alves pela forma como foi
conduzido o protocolo de cooperação com o PATORREB,
no domínio das Patologias das Argamassas.
As Fichas apresentadas são as que foram consideradas
prioritárias.
Outras se seguirão, completando o tema.
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Informação brevemente disponível em
www.apfac.pt
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Associados da APFAC:
TRANSCOL
António
Caldas
Muito obrigado pela vossa atenção.
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