Hackers e Crackers: os dois lados da moeda Weslly Bezerra da Rocha¹, José Flávio Gomes Barros² ¹Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas – Faculdade de Ciências e Tecnologia do Maranhão – FACEMA – Caxias - Maranhão ²Mestre em Engenharia de Eletricidade com Área em Ciência da Computação – Universidade Federal do Maranhão – UFMA – São Luis – Maranhão [email protected], [email protected] Abstract. This paper consists to show you how the confusion that the vast majority of the population do when the subject it is the term hacker, considering that given term is not connected to the actions that most people think, and show that the vast majority unknown the various other terms related to the actions that they think only be carried out by hackers. To develop this research was necessary to apply questionnaires in the target population who were high school students school Learning Centre Alcides Cesar Menezes in the city of Senator Alexandre Costa - MA, so as to show that even with all access to technology this class of the population or mostly unaware of who is responsible for each action taken in the technological world. Resumo. Este artigo consiste em mostrar a confusão que a grande maioria da população faz quando o assunto trata-se do termo hacker, tendo em vista que dado termo não está ligado às ações que a maioria da população pensa, e mostrar que essa grande maioria desconhece os vários outros termos relacionados às ações que elas pensam ser efetuados somente por hackers. Para desenvolver esta pesquisa foi necessário aplicar questionários na população alvo que foram os alunos de ensino médio da escola Centro de Ensino Alcides César Menezes na cidade de Senador Alexandre Costa – MA, para assim mostrar que mesmo com todo acesso à tecnologia esta classe da população ou sua grande maioria desconhece quem é o responsável por cada ação realizada no mundo tecnológico. 1. Introdução Há tempos já existe o termo hacker, que foi criado para apontar pessoas que usam seu conhecimento avançado para conhecer com mais profundidade ou até mesmo modificar aspectos de programas, redes de computadores e dispositivos. Os hackers se dedicam geralmente a um mesmo propósito que é vencer barreiras no mundo tecnológico e aumentar cada vez mais seu conhecimento e assim poder usar este mesmo conhecimento para ajudar a melhorar cada vez mais o mundo da tecnologia, mais como nem tudo é perfeito, a classe dos hackers no mundo tem seu lado negro que seria os crackers, que por sua vez utilizam seus conhecimentos para um fim totalmente diferente, utilizam pra invadir, danificar, alterar e várias outras ações no mundo tecnológico. Deste modo o objetivo geral deste trabalho é mostrar para a população que não existe não somente os hackers mais também vários outras categorias relacionadas ao termo, e acabar com a confusão feita quando se trata de identificar o autor de uma ação no mundo hacker, já que pra cada ação que ocorre podemos ter uma categoria de culpado diferente, como White Hats, Black Hats, Gray Hats, Phreaker, Script Kiddie, Lammer, Newbies, Defacers, Carder e os Warez. 2. Referencial 2.1 Campo de Pesquisa Como foi dito anteriormente, para o trabalho foi feita uma pesquisa com aplicação de questionários em uma escola no interior do Maranhão. A escola onde foram aplicados 100 questionários contendo 10 questões de múltipla escolha cada, questionário este que através da sua aplicação foi possível chegar aos resultados obtidos. Resultados estes que comprovariam o problema citado pelo autor. (ROCHA, 2014) 2.2 História dos Hackers/Crackers Desde o surgimento dos primeiros sistemas que foram os de telefones que já existiam pessoas que usavam de seu conhecimento um pouco avançado para uma tentativa de burlar estes sistemas, e foi assim até a aparição dos primeiros computadores. O termo hacker surgiu em meados dos anos 60 no (MIT) Instituto de Tecnologia de Massachusetts, este era o nome dado a qualquer membro do clube que descobrisse um novo truque ou uma nova forma de resolver um problema, desde ai este termo abrange praticamente tudo, desde programadores talentosos a viciados em computador, ao contrário do que muitos pensam. Com tudo isso a técnica hacking que é uma técnica usada tanto por hackers como por crackers, já vinha sendo utilizada mesmo antes do surgimentos dos primeiros computadores, mais só depois do surgimento deste que tanto o termo quanto a técnica ganharam forças. Já o termo cracker surgiu devido a dificuldade que a mídia tinha em repassar ao público quando surgiam ações efetuados por eles, a mídia sempre passava de modo a entender que tais ações (erradas) teriam sido efetuadas por hackers, o que tava manchando esta classe foi ai que a comunidade hacker resolveu nomear este tipo de pessoa como cracker isso nos anos 80, com isso essa comunidade visava acabar com a generalização que a mídia fazia, mais infelizmente nos dias atuais continuam fazendo isso e são poucas as pessoas que sabem diferenciar um termo do outro. Contudo é graças a estas duas classes distintas que podemos hoje usufruir de uma tecnologia melhor, o embate que estas duas categorias estão sempre travando possibilita a melhorar cada vez mais as tecnologias atuais, um exemplo seria um programador criar um sistema de ponta para uma empresa onde esta empresa rende muito dinheiro, um cracker irá tentar invadir podendo conseguir ou não, cabe ao hacker que seria um funcionário da própria empresa na área de (TI) Técnico em Informática tentar parar o invasor e assim o invasor estaria apontando falhas no sistema e o outro assim pode cuidar e reparar essas falhas, melhorando assim seu sistema. Entre as variações do termo hacker, além de cracker existe vários outros termos, onde os principais são: White Hats: que seria outra expressão para o hacker; Black Hats: que seria a dos crackers; Gray Hats: este no caso seria aquele que fica na dúvida e não é de confiança por que nunca sabemos de que lado eles estão, se do bem (hackers) ou do mal (crackers); Phreaker: estes são os viciados em telefonia; Carder: estes são os que mais frequentam a mídia, pois são eles os responsáveis por fraudes bancárias e com cartão de crédito; Estes são alguns ou os principais termos relacionados aos hackers, vendo isto percebemos que para cada ação realizada temos um nome diferente. 3. Resultados da Pesquisa 3.1 Apresentação dos Dados Como dito anteriormente, foram aplicados 100 questionários na escola citada no início e através destes questionários foi possível a geração de gráficos para mostrar o grau de conhecimento destes alunos de ensino médio, que foram escolhidos justamente por estar neste grau de escolaridade e terem acesso direto a várias tecnologias. (ROCHA, 2014) Será apresentado os principais gráficos para mostrar o problema de identificação dos termos realmente existe. Estes questionários foram respondidos por adolescentes na faixa etária maior entre 15 e 18 anos na sua maioria do sexo feminino, onde quando foi feita pergunta se eles sabiam dizer o que seria um cracker, praticamente ninguém soube opinar, e quando perguntados se saberiam dizer o que seria um hacker boa parte respondeu também que não. O gráfico 1 mostra a distribuição das respostas para esta pergunta. (Vide Gráfico 1) Gráfico 1: Questão do questionário (ROCHA, 2014). E quando perguntados sobre a segurança do seu computador pessoal, foi perguntado a quem eles confiariam seu computador, a grande maioria não soube opinar e a resposta certa foi quem menos foi escolhida. O gráfico 2 mostra o percentual destas respostas. Gráfico 2: Questão do questionário (ROCHA, 2014). Em outra foi questionada sobre o que os alunos achavam sobre as ações dos hackers, onde praticamente todos responderam que eram ações criminosas, respondendo assim de forma equivocada. O gráfico 3 irá mostrar a distribuição destas respostas. (Vide Gráfico 3) Gráfico 3: Questão do questionário (ROCHA, 2014). 3.2 Análise dos Resultados Os resultados apresentados são bastante claros e mostra que mesmo adolescente com todo o seu acesso ao mundo digital desconhece deste assunto que se torna muito importante para eles mesmo que estão sempre sujeitos a ataques principalmente na internet. Mostra também a confusão feita por eles em relação ao assunto e isso muito se dá a forma errada que a mídia repassa as informações quando se trata de hackers. Com os resultados foi possível medir o grau de conhecimento dos alunos de ensino médio da escola Centro de Ensino Alcides César Menezes em relação a este tema trabalhado, como também foi possível saber o percentual de alunos que desconhece totalmente este assunto e ver que os poucos que pensavam saber alguma coisa ainda confundiam por sempre terem uma ideia errada repassada pela mídia. (ROCHA, 2014) 4. Conclusão De acordo com o que foi trabalhado ficamos sabendo que mais de um termo relacionado aos hackers e que para cada ação realizada no mundo tecnológico existe uma nomenclatura especifica para que assim fique mais fácil identificar o autor da ação. Foi possível perceber que mesmo com todo acesso as mais variáveis tecnologias, a população em geral desconhece o assunto e assim tornam-se presas fáceis nas mãos de quem quer fazer o mal, mostra também que ter um mínimo de conhecimento em relação ao que foi trabalhado ajudaria muito já que as tecnologias só evoluem a cada dia que passa. Para trabalhos futuro esta pesquisa e levantamento de dados pode ajudar com a reutilização dos dados, incentivar as escolas a elaborar meios de ensino sobre o tema, por meio de palestras, trabalhos acadêmicos, e assim poder ajudar a população a entender mais sobre o assunto. 5.Referências ROCHA, Weslly Bezerra. (2014) “Hackers e Crackers – Os dois lados da moeda: Estudo de caso no Centro de Ensino Alcides César Menezes, na cidade de Senador Alexandre Costa - MA”. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação), Faculdade de Ciências e Tecnologia do Maranhão (FACEMA), Caxias, Maranhão. LANDIM, W. “Hackers: O mundo precisa deles”. 2011. Disponível em <http://www.tecmundo.com.br/8243-hackers-o-mundo-precisa-deles.htm> Acesso em 12 de Outubro de 2014, disponível em Tecmundo. GATSI, N. B. “Hackers e Crackers”. 2014. Disponível em <http://trabalhosgratuitos.com/Tecnologia/Hackers-E-Crakers/301090.html> Acesso 30 ago 2014. FILHO, G. L. “Hackers e Crackers na Internet”. 2010. Disponível em <http://www.insite.pro.br/2010/janeiro/hackers_crackers_internet.pdf> Acesso em 2 set. 2014. BICALHO, B. M. “A História dos Hackers”. 2012. Disponível em <http://www.textolivre.pro.br/blog/UEADSL/2010_2/artigosPDF/hitoriaHackers.pdf > Acesso em 5 set. 2014.