O 207 CC EM PORMENOR • A AERODINÂMICA A forma do 207 CC, muito elaborada em túnel de vento, beneficia de um Scx muito favorável de 0,600 com a motorização diesel e de apenas 0,628 nas versões animadas pelo motor 1.6 THP e equipadas com pneus 205/45.17. Estas excelentes performances resultam de uma superfície frontal de 2,06 m2 e de um efeito «terceiro corpo» particularmente favorável, nomeadamente graças à eficácia conjugada do modelado do óculo traseiro e do aileron integrado. • O TEJADILHO RETRÁCTIL AUTOMÁTICO O tejadilho retráctil resulta da experiência da Peugeot na realização de coupés cabriolets, tendo sido concebido integralmente a nível interno, a partir de um exigente caderno de encargos em matéria de qualidade e de robustez de funcionamento. Montado numa linha específica na fábrica de Madrid, é posteriormente enviado para a linha de montagem do 207 CC na mesma unidade de produção. Derivada do 206 CC, a cinemática do tejadilho do 207 CC difere sensivelmente daquela em termos de conforto de utilização , dado o seu funcionamento integralmente automático sem qualquer acção manual. A única manipulação consiste em pressionar um botão durante cerca de 25 segundos, ao longo dos quais se efectua o ciclo de abertura ou de fecho, após a descida automática dos quatro vidros. A manobra pode ser efectuada em andamento até 10 km/h, o que permite aproveitar uma paragem num sinal vermelho para «mudar de silhueta»… Sucesso garantido! De notar que cada um dos quatro vidros muito arqueados com 5 mm de espessura dispõe de um funcionamento sequencial de descida, existindo um interruptor centralizado que permite baixar simultaneamente todos os vidros, de modo a que a silhueta cabriolet esteja disponível ainda mais rapidamente. 1/15 ISP.SUP.07.01.02 O sistema utiliza uma caixa electrónica que comanda seis êmbolos alimentados por uma central hidráulica de 135 bar. Esta encontra-se implantada na bagageira, sob a roda de reserva, o que contribui para atenuar o ruído de funcionamento. A cinemática recorre também a onze sensores que vigiam o estado das diferentes situações de acordo com uma lógica «aeronáutica» (para a reconfirmação de algumas informações) antes de autorizar uma sequência. Tal como acontece com os restantes coupés cabriolets da Peugeot, uma separação macia equipada com o seu próprio sensor de posição delimita, em configuração cabriolet, os volumes reservados às bagagens e ao tejadilho dobrado. O final da sequência é assinalado por um sinal sonoro, podendo qualquer manobra do tejadilho ser seguida esquematicamente no écran multifunções 7” associado ao sistema RT3 colorido. Este écran apresenta igualmente a mensagem de alerta «separador não esticado». Para facilitar a estanquecidade, os vidros dianteiros são equipados com um sistema «short drop»: descem alguns milímetros aquando da abertura da porta, de modo a libertar a junta-tubo «culbuto», retomando a posição inicial quando a porta é fechada. • A RIGIDEZ O prazer de circular num coupé cabriolet depende muito da rigidez do conjunto, pelo que uma atenção muito especial foi consagrada a este tema essencial: aberto ou fechado, o 207 CC comporta-se de uma forma muito próxima, com uma sensação de veículo rigoroso. O 207 CC partilha com as restantes silhuetas 207 a plataforma 1 do grupo PSA Peugeot Citroën, adaptada aos objectivos muito ambiciosos do conjunto da gama em termos de segurança e de comportamento em estrada. As performances desta plataforma e a estrutura muito rígida da berlina conferem ao 207 CC uma base muito sã que foi revista tendo em conta as especificidades de um coupé cabriolet – reforços do túnel central, das longarinas, dos pilares do pára-brisas, travessa traseira reforçada, zona anterior do piso reforçada e em esquadria com os pilares centrais, reforços de portas. Por outro lado, os tirantes cruzados sob a parte anterior e central da carroçaria contribuem de forma importante para as performances de rigidez. Este conjunto determina também um bom conforto vibratório, reforçado pelos batentes implantados nas longarinas traseiras. 2/15 Em torção e para um binário de 100 mdaN aplicado aos eixos, o valor de ângulo é de 1 mrd em configuração coupé e de 1,50 mrd na de cabriolet. • AS MOTORIZAÇÕES 1.6 16V a gasolina 88 kW – EP6 Caixa mecânica de cinco velocidades (MA) Depois do 1.6 THP (EP6DT) de 110 kW (150 cv), o EP6 é o segundo motor resultante da parceria com o grupo BMW a ser montado num Peugeot. Trata-se de um quatro cilindros atmosférico de 1.598 cm 3 com injecção indirecta, dotado de uma potência máxima de 88 kW (120 cv) a 6.000 rpm. O binário máximo de 160 Nm é atingido a 4.250 rpm. O binário é disponibilizado de forma muito homogénea, tanto a baixo regime (o motor debita já 140 Nm a 2.000 rpm), como a regimes elevados (ainda 140 Nm a 6.000 rpm). Graças à sua larga faixa de regime útil, este 1.6 proporciona simultaneamente um prazer de condução de elevado nível e as vantagens de um consumo reduzido. Várias novidades permitiram o êxito deste desafio técnico, nomeadamente ao nível da distribuição, dotada de um conjunto inovador com: - inclinação variável em contínuo (VVT) da árvore de cames de admissão ET e da árvore de cames de escape, - tecnologia de curso variável das válvulas, uma novidade neste nível de gama. Por outro lado, o EP6 retoma outros elementos originais já utilizados no EP6DT, tais como o cárter do motor ou a bomba de óleo assistida. A distribuição variável, uma novidade mundial nesta categoria A inclinação variável em contínuo (VVT = Variable Valve Timing) das árvores de cames de admissão e de escape (sobre ângulos de, respectivamente, 70º e 60º) optimiza a potência e o binário, associando valores de consumo e de emissões muito favoráveis. Os sistemas VVT actuam, com efeito, sobre o início e o final da abertura das válvulas, sendo o seu tempo de intervenção regulado de forma contínua, em função da solicitação. Esta dupla variação da inclinação permite um cruzamento máximo das válvulas, ou seja, durante um ciclo, uma abertura das válvulas de admissão antes do fecho das válvulas de escape, o que melhora a reciclagem dos gases queimados. Daqui resulta que se evitem perdas por bombagem do pistão durante a fase de admissão em carga parcial, sendo 3/15 o sistema particularmente eficaz sobretudo no que respeita aos consumos em baixos e médios regimes. Para além desta regulação do início e final de abertura das válvulas, o curso e a duração da abertura das válvulas de admissão são também integralmente variáveis. Esta tecnologia de abertura variável das válvulas de admissão, que resulta do conceito VALVETRONIC do grupo BMW, permite regular o curso máximo das válvulas durante qualquer das suas aberturas. Este curso máximo pode variar, em função da condução do utilizador, entre 0,2 e 9,5 mm, deixando entrar a quantidade exacta de mistura necessária à combustão durante um ciclo. Para se obter este resultado, a árvore de cames de admissão não actua directamente sobre o veio que acciona as válvulas, mas sim sobre um linguete intermédio cuja posição varia, não apenas em função da rotação da árvore de cames, mas também através de um veio excêntrico accionado por um motor eléctrico. Este último é comandado directamente pelo pedal do acelerador. Bastam apenas 300 milésimos de segundo para que o motor eléctrico desloque indirectamente a válvula desde a posição máxima até ao curso mínimo. É também este o tempo que necessita a árvore de cames de admissão para efectuar uma rotação de 70º e a árvore de cames de escape para realizar uma rotação de 60º. As vantagens resultantes do sistema de curso variável das válvulas de admissão juntam-se às do sistema de dupla VVT para evitar, em carga parcial, as perdas por bombagem do pistão durante a fase de admissão. Finalmente, a potência do motor deixa de ser regulada pela caixa de borboleta, o que optimiza o tempo de resposta em plena carga e o consumo em carga parcial (já que o motor deixa de ter que vencer a resistência da válvula de ar fresco durante a fase de aspiração, o que evita as perdas de energia). O sistema é comandado pela posição do acelerador, sem intermediação da caixa de borboleta. A associação das duas VVT e do curso variável das válvulas de admissão permite, em resumo, melhorar o rendimento termodinâmico de um motor a gasolina, baixando significativamente os consumos e, logo, as emissões de CO2 , e ao mesmo tempo garantir uma resposta mais espontânea para uma maior flexibilidade do motor. 1.6 a gasolina THP 16V 110 kW – EP6DT Caixa mecânica de cinco velocidades (BE4/5) Apresentado há alguns meses sob o capot da berlina 207, o 1.6 THP («Turbo High Pressure») passa agora a equipar o 207 CC, proporcionando-lhe uma incrível flexibilidade de utilização, dado o seu binário máximo de 240 Nm disponível a partir de 1.400 rpm e a sua potência de 110 kW a 5.800 rpm. 4/15 O inovador turbo compressor do tipo Twin-Scroll combina de forma óptima os gases de escape para assegurar uma pressão máxima sobre a turbina, enquanto que o sistema de distribuição com injecção directa de gasolina por alta pressão melhora a combustão e o rendimento global do motor. Este conjunto contribui para uma notável síntese entre performances e consumos. 1.6 HDi 16V FAP 80 kW – DV6TED4 Caixa mecânica de cinco velocidades (BE4/5) Desde a fase de lançamento, o 207 CC beneficiará de uma motorização diesel HDi, tão dinâmica como económica na utilização e respeitadora do ambiente. Debitando uma potência máxima de 80 kW a 4.000 rpm, o 1.6 HDi FAP caracteriza-se por um brio e uma flexibilidade de primeira ordem, com um binário máximo de 240 Nm a partir de 1.750 rpm. Estas performances são atingidas graças a tecnologias como o turbo de geometria variável e o sistema de injecção directa por alta pressão. O binário de 240 Nm pode ainda ser momentaneamente aumentado até 260 Nm graças à função «overboost». Após o sucesso dos 307 e 206 CC HDi, a Peugeot, com esta motorização HDi associada ao filtro de partículas (FAP), volta a provar que os conceitos cabriolet e diesel constituem um sedutor casamento racional. • O COMPORTAMENTO EM ESTRADA A rigidez permite que as ligações ao solo exprimam todo o seu potencial e contribuam para o prazer de condução. Sinónimos de eficácia, as ligações ao solo exploram as vias largas e a excelente dotação da berlina. Duas definições foram desenvolvidas para adaptar as várias motorizações ao equilíbrio particular deste tipo de silhueta: - uma definição dinâmica associada à motorização diesel HDi e ao novo motor 1.6 16V a gasolina, - uma definição mais «desportiva» reservada ao motor a gasolina 1.6 THP 150, dadas as suas performances e os esforços que elas determinam. Esta definição caracteriza-se essencialmente por diferentes leis dos amortecedores dianteiros e das flexibilidades das molas, assim como por uma parametragem específica de alguns órgãos, como é o caso da direcção assistida eléctrica ou do ESP. 5/15 As ligações ao solo são compostas pelos seguintes elementos: - um trem dianteiro pseudo Mac Pherson com barra estabilizadora de 21 mm (motor 1.6 120cv - 88 kW) ou 22 mm (restantes motorizações), cujo desenvolvimento privilegiou o domínio dos movimentos de rolamento da carroçaria; - um trem traseiro de travessa deformável com função estabilizadora integrada, cuja rigidez foi adaptada aos objectivos de eficácia e de conforto; - amortecedores dianteiros e traseiros pressurizados a 5 bar com leis e batentes definidos especificamente; - jantes de 16 e 17” equipadas respectivamente com pneus 195/55R16 e 205/45R17; - direcção assistida eléctrica tecnologicamente evoluída; - travagem assistida por quatro travões de disco de 283 x 26 mm à frente e 249 x 9 mm atrás; - ESP Continental Teves MK60 (de série ou em opção, segundo o nível de equipamento) que integra as funções ABS, repartidor electrónico, anti-patinagem, controlo de tracção , assistência à travagem de emergência). Um sistema de acendimento automático dos quatro piscas previne os outros automobilistas no caso de uma forte desaceleração . • A SEGURANÇA A segurança constitui um tema essencial do caderno de encargos do 207 CC. O seu domínio de aplicação tem em conta múltiplas potencialidades, como as colisões frontais e laterais, mas também o capotamento – uma prestação inédita neste nível de gama. Dispositivos relativos à visibilidade, ajudas à condução ou sistemas anti-roubo, que influenciam directamente a segurança, foram especificamente desenvolvidos para o 207 CC. Para limitar as lesões resultantes de uma colisão frontal, a estrutura do 207 CC integra um conjunto de reforços que permite compensar a ausência de uma super estrutura e preservar a integridade do habitáculo: - longarinas especificamente dimensionadas, reforços de túnel, reforços dos pilares dianteiros, reforços lo ngitudinais específicos das portas. Estes vários tratamentos da estrutura, específicos do 207 CC, combinamse com os elementos comuns à berlina, como é o caso dos estabilizadores dos varais, do dispositivo de ancoramento do motor ao berço («impactador») ou, ainda, da dupla via de absorção dos choques frontais. Tal como na berlina, este dispositivo permite uma melhor repartição da energia resultante da colisão entre uma via alta (dissipação de dois terços da energia) e uma via baixa (dissipação de um terço da energia). 6/15 Vale a pena recordar que a presença de uma trave inferior (via baixa) e dos materiais absorventes das duas traves contribui para a protecção do peão. Finalmente, o coupé cabriolet beneficia, tal como a berlina, de elementos que limitam os po tenciais ferimentos, como é o caso de uma coluna de direcção retráctil sobre 70 mm e de um apoio de pé activo para o condutor. Para limitar as consequências de uma colisão lateral, os pilares dianteiros e centrais, e ainda as longarinas, constituem um quadro sólido que cobre e reforça as portas muito rígidas. Esta rigidez resulta dos frisos superiores reforçados, das barras de reforço tubular e dos triplos apoios alveolares inferiores. Para limitar os ferimentos, os painéis das portas integram um volumoso padding com uma espessura de 100 mm, permitindo que a bacia encontre apoio em primeiro lugar, no caso de uma colisão. Além disso o piso anterior, reforçado e em esquadria com os pilares centrais, contribui para a rigidez lateral oferecendo uma resistência à intrusão. Protecção em caso de capotamento Um sistema de protecção dos ocupantes em caso de capotamento constitui, de série, parte da dotação de segurança do 207 CC, para permitir aproveitar sem reservas a silhueta cabriolet. Este sistema de protecção é composto por: - arcos de segurança activos Situados imediatamente atrás dos bancos posteriores, os dois arcos cromados contribuem para o estilo dinâmico do 207 CC, jogando também um potencial papel de «guarda-costas». Os arcos encontram-se implantados numa cassete entre duas divisórias metálicas distantes entre si de cerca de cem milímetros, as quais asseguram a separação entre o habitáculo e a bagageira e contribuem para a rigidez do veículo. Quando o sensor de ângulo e de velocidade de rotação detectam uma situação crítica, a caixa electrónica que analisa as informações dá a ordem ao sistema pirotécnico no sentido de libertar as molas que seguram os arcos. Estes abrem-se, então, em 175 milissegundos numa altura de 200 mm. Uma cruzeta central em aço reforça a segurança dos arcos abertos. 7/15 - tubos de reforço dos pilares dianteiros em aço de limite elástico muito elevado de 50 mm de diâmetro exterior e de 3,5 mm de espessura, solidamente ancorados nos reforços dos pilares dianteiros, criam um apoio anterior e completam a prestação dos arcos activos para definir uma célula isenta de afundamento. Os meios de retenção O 207 CC é equipado com cinco airbags, dos quais três específicos desta silhueta e da sua posição de condução específica: - dois airbags frontais adaptativos de 60 litros para o condutor e de 90 litros para o passageiro, - dois airbags laterais «cabeça-tórax» com um volume unitário de 22 litros implantados na aresta exterior dos encostos dos bancos dianteiros, - um airbag de coluna de direcção com uma capacidade de 20 litros destinado a proteger os membros inferiores do condutor através da redução dos esforços consecutivos a uma colisão. Para completar a protecção dos ocupantes, pequenos e grandes, o 207 CC é equipado com quatro cintos de segurança com enrolador, três pontos de fixação e limitadores de esforço tarados a 600 daN. À frente, os cintos de segurança dispõem de um alerta de nãofecho. O respectivo sistema pirotécnico activa-se em caso de uma colisão frontal, mas também de forma concomitante com os arcos activos. Os cintos traseiros dispõem de um alerta de não-fecho com indicação visual por pictogramas nos écrans multifunções e mensagem de alerta. Para segurança das crianças, o banco do passageiro da frente de qualquer 207 CC é equipado com fixações Isofix com um terceiro ponto de ancoramento. Equipamentos que contribuem para a segurança Em termos de visibilidade, o 207 CC é munido de retrovisores exteriores de grande dimensão que aumentam a segurança da visão para a retaguarda, enquanto que a versão Sport dispõe de um retrovisor interior electrocromático que evita o encandeamento. Em caso de uma desaceleração forte, o acendimento automático dos quatro piscas alerta os outros condutores. Tal como acontece na berlina, o 207 CC pode receber faróis de módulo elíptico H7 associados a uma iluminação direccional estática . Este sistema é composto por dois faróis suplementares implantados nos faróis principais, os quais se alumiam independentemente um do outro na 8/15 sequência da solic itação de um processador. Este dá ordem de acendimento do farol quando o ângulo do volante regista um valor de 25 a 50º, em função da velocidade do veículo, o que permite iluminar melhor o interior das curvas. A activação das luzes de mudança de direcção permite que o acendimento do farol acontece a partir de um valor de ângulo de 20º, para uma melhor iluminação nas proximidades de um cruzamento. O 207 CC beneficia de uma sistema de trancamento automático das portas quando o veículo atinge os 10 km/h, e dispõe, em opção, de um alarme associado ao fecho central das portas. Ajudas à condução Tal como na berlina, o 207 CC pode beneficiar de um certo número de ajudas à condução, como é o caso do limitador de velocidade variável associado ao regulador ou do detector de abaixamento de pressão dos pneus, o qual identifica uma perda de pressão ou um furo e informa a localização da roda envolvida no écran multifunções. Finalmente, o sistema de ajuda ao estacionamento oferece segurança e conforto nas manobras de estacionamento. • A VIDA A BORDO À imagem da berlina, o 207 CC oferece um conjunto de prestações que tornam a condução e a vida a bordo particularmente agradáveis no dia-adia. Estilo interior É agradável instalarmo-nos frente ao longo painel de bordo do 207 que, no caso do CC e de forma exclusiva, pode ser revestido a couro, matizando com os estofos de aspecto desportivo também em couro. Sentado frente ao volante desportivo revestido a couro perfurado, o condutor aprecia a instrumentação original do 207, evocadora do universo da moto, a qual, com a silhueta do coupé cabriolet, adquire uma dimensão ainda mais dinâmica com os seus mostradores redondos de contorno cromado e fundo branco . Com os seus motivos decorativos específicos «Grinium», os bancos desportivos de apoio pronunciado e os painéis de porta especificamente desenhados, o habitáculo do coupé cabriolet 207 exacerba o dinamismo natural do 207. 9/15 Ergonomia interior A arquitectura muito particular do 207 CC determina uma habitabilidade longitudinal para os passageiros de 1.501 mm, o que representa um pequeno acréscimo face ao 206 apesar da integração de novas prestações, como é o caso dos arcos de segurança que se activam em caso de capotamento (apresentados na rubrica «Segurança») ou, ainda, da integração de uma roda de reserva. À frente, o 207 CC apresenta bancos desportivos cuja altura de estofo de 265 mm permite uma posição de condução ainda mais baixa que na berlina (- 10 mm), correspondendo às expectativas dos utilizadores de coupés cabriolets. Um comando activo permite uma regulação em altura numa faixa entre – 25 mm e + 30 mm relativamente à posição nominal, com quinze posições possíveis. Conjugado com a coluna de direcção regulável em altura e em profundidade, este conjunto propõe ao condutor uma excelente posição de condução. Os passageiros da frente beneficiam de uma significativa largura de 1.354 mm ao nível dos cotovelos e 1.452 mm ao nível da cintura. O conforto é completado por apoios de cabeça reguláveis segundo dois eixos e equipados com hastes cromadas. Verdadeiro 2 + 2, o 207 CC oferece dois lugares traseiros que constituem uma mais-valia que gera realmente «a diferença» comparativamente com um dois lugares estrito. Deste modo, o 207 CC pode seduzir um jovem casal com uma criança, evitando multiplicar o número de viaturas. De facto, o 207 CC oferece a possibilidade de, num curto trajecto, transportar atrás uma ou até mesmo duas pessoas, permitindo igualmente utilizar o espaço traseiro para colocar a bagagem de mão ou os casacos, mantendo certos objectos ao alcance da mão ou do olhar, materiais frágeis ou mesmo… um ramo de flores. A acessibilidade a este espaço efectua-se facilmente graças aos comandos localizados no ângulo superior dos encostos dos bancos da frente. Os lugares traseiros foram optimizados graças ao modelado muito pronunciado dos estofos, a uma altura ligeiramente mais elevada que a dos passageiros da frente, a uma espessura reduzida dos encostos dos bancos dianteiros e a cavas mais profundas para os joelhos. A arquitectura específica do 207 CC e a cinemática do seu tejadilho retráctil determinam uma largura ao nível da cintura de 1.204 mm, enquanto que os painéis laterais permitem uma largura ao nível dos cotovelos de 1.559 mm. A habitabilidade vertical traseira é de 837 mm com 9º de inclinação. 10/15 O compartimento de bagagens De forma cúbica e regular, a bagageira do 207 CC recebe na parte inferior a roda de reserva e propõe um volume VDA de 370 dm 3 (449 l em água) na configuração coupé, o que representa + 100 dm3 (+ 139 l em água) comparativamente com a berlina 207, e atinge 145 dm 3 (187 l em água) na configuração cabriolet, abaixo da cortina que delimita o alojamento do tejadilho. O limiar de carga situa-se à altura de 749 mm, encontra-se totalmente protegido e oferece uma boa acessibilidade. Uma cinta permite fixar do lado direito o «windstop», opcional, dobrado em quatro e arrumado na sua capa. Uma rede para manutenção das bagagens pode ser fixada no piso da bagageira. Para aproveitar ao máximo a configuração cabriolet, mesmo no estacionamento, o conteúdo da bagageira encontra-se sistematicamente protegido por um sistema de bloqueamento concebido de forma inteligente para preservar um certo conforto de utilização. O destrancamento pode efectuar-se por duas formas – graças ao terceiro botão dedicado à tampa da mala, identificado no comando à distância, ou a partir do interior do veículo, com a chave na ignição, através de uma pressão sobre o interruptor do comando centralizado das portas. Os espaços para arrumação de objectos O 207 CC beneficia de um porta-luvas com chave cuja capacidade de 12,2 l permite, nomeadamente, colocar uma garrafa de água de 1,5 l e a derivação de uma conduta permite manter esta zona fresca. A tampa multifunções do porta-luvas pode receber óculos, telefone e vários outros objectos. Por cima do porta-luvas existe um espaço aberto equipado com um tapete anti-derrapante onde é possível guardar temporariamente objectos ao alcance da mão. Outros espaços para arrumação estão previstos na co nsola central e, na ausência de um carregador de CD, fica disponível na fachada técnica uma localização ISO com tapete anti-derrapante. Nas costas dos bancos da frente existem bolsas que permitem colocar jornais e revistas. Cada uma das portas dispõe de um duplo espaço rígido para arrumação – um maior e outro mais pequeno – que podem também receber uma garrafa de 1,5 l ou documentos de formato A4. 11/15 O conforto térmico O 207 CC pode beneficiar de dois tipos de climatização desenvolvidos para a família 207 CC. O comando externo do respectivo compressor permite que seja disponibilizado o frio justamente necessário, optimizando o consumo de combustível. Enquanto que a climatização manual é idêntica à da berlina, a climatização automática bi-zona, já muito tecnológica, apresenta uma «inteligência» suplementar, ao identificar a configuração cabriolet e adaptar o comando das suas funções a esta situação. Deste modo, a climatização automática bi-zona: - permite que os ocupantes da frente possam gerir individualmente a sua temperatura de conforto, - é munida de um sensor de luz solar que contribui para a optimização do conforto térmico face a variações importantes (passagem de um túnel, por exemplo), - está associada a um fecho automático da entrada de ar quando se activa o lava-vidros, de modo a preservar o habitáculo do cheiro do líquido, - isola o habitáculo de pólens, poeiras e certos odores de hidrocarbonetos, graças a um filtro combinado, - detecta o modo cabriolet e tem em conta a abertura do habitáculo ao exterior para comandar as suas funções automáticas. Na passagem de coupé a cabriolet, o sistema de climatização tem em conta, simultaneamente, a abertura do habitáculo, o grau de exposição ao sol e as decisões do utilizador, para adaptar o nível do pulsor e a temperatura do ar, sem efectuar uma estratégia inútil de «convergência» que prejudicaria o conforto. Sendo o 207 CC animado por motores a gasolina e diesel HDi de injecção directa tecnicamente avaros em calorias, as resistências de aquecimento de 300 a 1.000 W encontram-se localizadas no gerador de ar quente para acelerar a subida de temperatura no habitáculo e obter mais rapidamente uma temperatura de conforto. O perfumador de ambiente O 207 CC pode ser equipado com um perfumador de ambiente. O espírito da difusão de odores consiste em transmitir uma sensação de bem-estar e de criar um bom ambiente olfactivo, ao mesmo tempo que garante ao utilizador a qualidade do ar interior. É composto por um cartucho cilíndrico perfeitamente integrado no painel de bordo e ligado a um comando com duas funções que permite: 12/15 - ou libertar o perfume com a intensidade escolhida através dos dois ventiladores centrais, - ou, sem que seja necessário intervir sobre o cartucho, suspender em qualquer momento a difusão com perfeita estanquecidade, beneficiando sempre de uma chegada de ar. Inteligentemente adaptado a um coupé cabriolet, este funcionamento inovador, devidamente patenteado, permite aproveitar o perfume em qualquer momento e economizá-lo quando a prioridade é dada aos odores da natureza. Os sete odores propostos, com nomes evocadores (Lime Fresh, Vanilla Spirit, Peppermint, Orange Blossom, Tropical Mango, Tender Jasmine e Pure Sensation – com propriedades anti-tabaco), são criações perfumadas que satisfazem a legislação europeia sobre alergéneos. Com os veículos que dispõem deste equipamento é entregue uma embalagem com dois cartuchos de odores à escolha. Os equipamentos rádio e telemático O 207 pode beneficiar de uma gama de equipamentos apta a seduzir uma larga clientela. Para tal, uma antena curta foi qualitativamente adaptada em termos de recepção, de estilo e de vibrações. A composição da gama é a seguinte: - auto-rádio RD4 RDS com uma potência de 4 x 15 W associado a seis altifalantes bi-tuner, Diversity, compatível com MP3; - sistema telemático RT3 composto por um auto-rádio RDS, um telefone GSM e um GPS com cartografia colorida associado a um écran multifunções 7” 16/9. - sistema hi-fi JBL que transmite uma elevada qualidade sonora nas diferentes configurações do habitáculo do 207 CC. Compatível com os sistemas RD4 (bi-tuner) e RT3, oferece uma restituição sonora «à medida» que garante uma prestação acústica de elevado nível e um grande conforto de escuta, graças a: o dez altifalantes repartidos por seis localizações, o uma unidade de amplificação de 240 W que comanda o conjunto da instalação em função de regulações acústicas precisas especificamente definidas e optimizadas para o habitáculo do 207 CC. - kit mãos livres Bluetooth associado ao auto -rádio RD4. Este sistema permite à viatura reconhecer um telefone móvel Bluetooth, captar as principais funcionalidades e transferi-las para o veículo. Deste modo, o condutor pode utilizar o seu telemóvel de forma muito 13/15 segura, sem ter que o manipular. O sistema utiliza os comandos rádio no volante do veículo, os altifalantes e o microfone implantado na consola do tejadilho. As principais informações são visualizadas no écran multifunções. Os revestimentos interiores O habitáculo do 207 CC inspira dinamismo pela escolha dos materiais, das tonalidades e das animações metálicas. Qualquer dos 207 CC dispõe de uma decoração exclusiva do painel de bordo com aspecto metalizado («Grinium») e de comandos de abertura das portas em cromado brilhante, bem como de um conjunto de pedais em alumínio e punho de alavanca de velocidades de tipo desportivo em «metal». O revestimento interior propõe tecidos, couro ou mesmo «couro integral». Estes materiais permitem declinar uma gama que vai do dinâmico até ao desportivo exacerbado, passando por diferentes interpretações do luxo. Revestimentos em tecido Duas propostas de revestimento têxtil acompanham um painel de bordo preto com granulado «Flamine» de aspecto têxtil: - ambiente escuro com a malha «Payerne» cinzenta escura na parte central dos bancos, acompanhada por um tecido cinzento -escuro. Os medalhões dos painéis das portas são revestidos com uma malha na mesma tonalidade. - ambiente mais contrastado com a malha «Payerne» clara na parte central dos bancos, acompanhada por um tecido cinzento -escuro. Os medalhões das portas apresentam uma malha cinzenta mais clara que privilegia o contraste. Revestimentos em couro São propostas duas tonalidades de couro perfurado / liso para o revestimento dos bancos e dos painéis das portas. - couro negro com pespontos de estilo cinzento claro. Uma proposta incontornável, sinónimo de sobriedade e de luxo discreto. - couro Oran propondo um ambiente claro e luminoso. Estas duas propostas são acompanhadas por tapetes pretos animados po r um debruado contrastante (cinzento claro, Oran). Os revestimentos «couro integral» Expressão última do luxo desportivo, raramente encontrado numa viatura com estas dimensões, o couro integral constitui uma proposta excepcional 14/15 que consiste em revestir a couro o painel de bordo e os bancos. Os pespontos aparentes sublinham o carácter muito topo de gama deste revestimento, acompanhado por tapetes com debruado contrastante. São propostos dois ambientes: - painel de bordo em couro preto animado por pespontos cinzento claro, volante revestido a couro preto, bancos revestidos a couro liso / perfurado preto com pespontos cinzento claro, medalhões das portas em couro negro; - painel de bordo em couro alezan com pespontos condizentes, volante em couro de dois tons preto / alezan, bancos revestidos a couro liso / perfurado alezan, medalhões das portas em couro alezan. 15/15