FÍSICA EXPERIMENTAL I Experimento 10 FEX I Experimento No 10: DILATAÇÃO LINEAR DOS SÓLIDOS Objetivos: Determinar o coeficiente de dilatação linear dos sólidos. Medir grandezas físicas diretas e determinar outras grandezas. Analisar o comportamento de uma dada substância quando da sua dilatação linear devido ao aumento da sua temperatura. Teoria: Quando se eleva a temperatura de um corpo sólido, a distância média entre os átomos que o compõe também aumenta. Este efeito reflete-se macroscopicamente como uma dilatação do corpo em função do aumento ocorrido em sua temperatura. A variação de qualquer dimensão linear do sólido (comprimento, largura ou espessura) denomina-se de dilatação linear. Considere um fino tubo de comprimento inicial L0 , submetido a uma variação de temperatura ∆T , não muito grande. O tubo irá se dilatar de um comprimento ∆L , proporcional a L0 e a ∆T , isto é, ∆L = αL0 ∆T , (12.1) Onde a constante de proporcionalidade α é denominada de coeficiente de dilatação linear do material de que é feito o tubo. O Método O tubo de metal é fixado ao suporte em apenas uma de suas extremidades. Na outra é montado o dispositivo apresentado abaixo, de modo que o tubo fica livre nesta extremidade, porém em contato o dispositivo de medida com ponteiro. Para o aquecimento dos tubos será utilizado o vapor d’água proveniente de uma caldeira em ebulição, transportado por uma mangueira de borracha que será conectada na extremidade fixa do tubo. Desse modo, ao se dilatar, o tubo força o dispositivo de medida a gira em torno do seu eixo, de modo que a dilatação do tubo corresponde a uma rotação θ e a uma projeção horizontal do deslocamento da extremidade do ponteiro x , apresentadas no desenho abaixo. 12.1 FÍSICA EXPERIMENTAL I Experimento 10 FEX I Antes da passagem do vapor pelo tubo todo o equipamento deverá ser verificado, e o ponteiro zerado numa escala de referência posta transversalmente a abaixo do ponteiro. Teoricamente, a expressão para o coeficiente de dilatação linear neste ensaio é dada por: 2π dθ , α = 0 L0 ∆T 360 (12.2) onde d é o diâmetro do ponteiro. Equipamento/Material: 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. Suportes verticais; Fogareiro elétrico; Tubo de metal; Paquímetro; Termômetro com escala de 20 oC a 360 oC; Dispositivo de medida com ponteiro; Escala; Erlenmeyer; Caldeira de ebulição. Procedimentos: (a) O aparato já está montado. Coloque água, se for preciso, no recipiente de vidro (aproximadamente 2 cm de altura). Mantenha dentro da água algumas bolinhas de vidro ou porcelana a fim de evitar o superaquecimento do líquido, o que poderia causar a explosão do recipiente. (b) Meça o comprimento inicial do tubo L0 , (distância entre as ranhuras) anote na tabela do relatório. (c) Com o paquímetro meça o diâmetro do eixo do ponteiro (d). Anote na tabela do relatório. (d) Meça a temperatura inicial (temperatura ambiente T0) e anote na tabela do relatório. (e) Conecte a mangueira à extremidade do tubo que está fixa na aresta. (f) Ajuste o dispositivo de ponteiro para a medida, tomando como referência o zero da escala que ficará sobre a mesa transversalmente oposta ao ponteiro. (g) Ligue o aquecedor. (h) Com a ebulição da água no erlenmeyer, o tubo metálico se dilata. Quando perceber que o tubo alcançou novo comprimento de equilíbrio, meça a dilatação do mesmo e preencha a tabela do relatório. (i) Caso verta água na extremidade onde escapa o vapor, condicione um becker para colher o vazamento. ATENÇÃO para não encostar-se no equipamento, pois há risco de queimadura grave. - Siga as instruções e responda às questões do relatório experimental. 12.2