RELATÓRIO
ENCONTRO INTERNACIONAL DE
ESCALADORES ORGANIZADO PELO
AMERICAN ALPINE CLUB
EASTERN SIERRAS - OUTUBRO 2013
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I-
Introdução
O American Alpine Club (AAC) propôs, como o vem fazendo há vários anos, um
encontro internacional de escaladores, no mês de outubro no Parque Nacional de
Yosemite. O encontro teria uma duração de uma semana (recolhendo os participantes
no Aeroporto Internacional de Sacramento no domingo dia 6 de outubro antes das
18h00 e deixando os participantes de volta ao aeroporto no domingo seguinte, dia 13
de outubro), incluiria três refeições, local para acampar, contacto com guiasescaladores (“host climbers”), atividades de escalada diária e algumas atividades
relacionadas com a escalada. Para poder participar no encontro era preciso ser aceite e
pagar a inscrição no valor de 450$00.
A Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal (FCMP) – à qual pertence o
meu clube de escalada a Associação para a Dinamização e Formação em Escalada, o SAFE –
publicitou na sua página web uma bolsa que pagava o valor da inscrição, o que
correspondia a todas as despesas durante a semana que duraria o encontro.
Tendo sido aceite pela AAC para participar no encontro, candidatei-me à bolsa
oferecida pela FPMC e obtive-a, para a minha grande satisfação.
II-
Alteração do local do encontro
Uns dias antes de embarcar no avião que me levaria ao encontro soube pelas
notícias que o governo americano estava com uma série de problemas o que o levou a
“fechar” todos os serviços não essenciais, situação que os americanos apelidaram de
shut-down. Após algumas pesquisas confirmei que o manter abertos os Parques
Nacionais não era considerado um serviço prioritário e, sendo Yosemite, um Parque
Nacional, estaria fechado até que o governo voltasse a “abrir”.
Poucas horas depois a AAC enviava um email a informar que tinha um plano B,
que não nos preocupássemos. O plano B era ir à zona de Eastern Sierras (mais
conhecida por nós como a zona de escalada de Bishop), de resto mantinha-se tudo
como acordado inicialmente. Chegando ao aeroporto de Sacramento saberíamos se
íamos para Yosemite ou para Bishop. No sábado combinado o governo continuava em
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shut-down dirigindo-nos, portanto, para a zona de Bishop. Para chegarmos à zona de
acampamento foi necessário fazer uma viagem de 5/6 horas de carro (alugado pelo
AAC).
III-
O encontro propriamente dito
A. Primeiro dia – Domingo – Viagem
No primeiro dia, essencialmente, viajamos, eu saí de Lisboa no dia anterior,
sábado muito cedo e cheguei ao início da tarde a Nova Iorque, apanhando o avião para
Sacramento via Chicago no domingo bem cedo. À chegada ao aeroporto de Sacramento
a organizadora, Carol, que aguardava pelos participantes, indicou-me o local de
encontro (noutra terminal) e lá fui eu... À medida que se iam reunindo grupos de 6
pessoas no local, o suficiente para encher um carro, os participantes iam partindo rumo
à zona do acampamento, em Pine Creek.
No meu carro o condutor era o Mike (americano) que já tinha participado no
encontro o ano anterior, e ainda estavam a Anastasia (grega), o Mishael (israelita), o
Derek (americano) e o Luís (português). Tirando o Derek, este foi o grupo que se
formou e que se manteve quase todos os dias tanto nas saídas de escalada como
quando íamos à “civilização”.
No caminho passamos ao lado de Yosemite, parando para jantar na mítica
bomba de gasolina Mobil que se encontra perto de umas das entradas do parque. É um
sítio de encontro de escaladores, onde vendem guias de escalada e souvenirs, além, de
ter um bar-restaurante. Chegamos à zona do acampamento de noite, muito cansados,
sem perceber muito bem onde estávamos, a temperatura havia descido drasticamente
por isso foi procurar casacos, gorros, frontal e montei a tenda. Nessa noite pouco mais
aconteceu, dissemos boa noite a alguns escaladores que estavam sentados à fogueira
(poucos e que já estavam a preparar-se para dormir) e fomos dormir.
B. Segundo dia – Segunda-feira – Owens Gorge
No segundo dia acordei muito cedo, ainda não eram sete e meia da manhã, mas
já era das últimas. A zona estava à sombra, pouco mais de um ou dois graus de
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temperatura, água a do ribeiro que passava por lá, casa de banho, onde a natureza
permitisse. Na parte central do acampamento, o catering tinha montado o pequenoalmoço e a comida para levar para o dia de escalada, ainda se encontravam a zona da
fogueira, os depósitos com água potável e era aí onde nos reuníamos. A Carol
discursou, apresentou as pessoas que nos iam acompanhar como “host climbers”
[Brittany Griffith (mítica escaladora americana), Cory Fleagle, Jeff Witt, Jeff Lodas,
Mark Owen, Tim Jones e Elizabeth
Donley] e aconselhar/propor locais de
escalada; também fomos distribuídos
em grupos, eu fiquei no grupo do Jeff
Lodas, no entanto esses grupos nunca
foram respeitados pois, em geral,
imperaram
os
grupos
formados
durante a viagem de carro.
Nesse
primeiro
dia
fomos
Fotografia 1 - Owens George
todos escalar para a mesma zona: Owens
Gorge. De caminho à zona não se percebia onde estavam as montanhas, as paredes, as
rochas, os calhaus onde poderíamos escalar, só se via areia, terra, parecia uma planície
desértica. Ao estacionar o carro percebemos que íamos escalar num canhão e que
estávamos por cima dele! Seguindo um trilho mais ou menos sinuoso, mais ou menos
imaginário, chegávamos à parte baixa do canhão
(fotografias 1 e 2), pelo meio passava um rio e nos dois
lados podia-se escalar.
Desde esse primeiro dia deu para perceber que a
ideia do encontro era exatamente essa, encontrar-nos e
trocarmos experiências não tanto escalar muitas vias ou
mostrar
quanto
forte
era
cada
um.
Penso
que
efetivamente, à exceção de alguns, a escalada nunca era
muito intensiva e fazer “top-rope” (escalar com a corda
por cima) era prática habitual, um abria e os outros iam
Fotografia 2- O Luís e eu: a 1ª via
atrás.
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Nesse primeiro dia comecei por uma via de V ou V+, não era especialmente
difícil, mas cada rocha tem o seu quê, cada escola tem a sua “filosofia de proteção”.
Ainda fiz mais uma via que me custou muito mais, sendo muito crítica com a altura da
primeira proteção (o cansaço das viagens, não ajudava a minha cabeça a olhar para
essa primeira proteção de maneira otimista!), seria um V+, 6a. Outra particularidade,
pelo menos, desta escola, é que quando no meio da via se passava por uma zona
realmente fácil não havia proteção, vários metros assim, o que, para mim, era
desconfortável, porque se uma pessoa pode cair a subir umas escadas também pode
cair a trepar, e mais, pode vir parar ao chão!
A seguir ainda andei à luta num 6a+, 6b, mas a entrada era atlética, a host
Brittany simpaticamente disse-me que era entrada própria de escalada de Boulder, não
consegui praticamente sair do chão.
O resto do dia dei segurança, convivi, animei e não escalei muito mais. Devo
acrescentar que não se chegava muito cedo aos locais de escalada e que o jantar era por
volta das 18.30, hora que anoitecia.
Nessa primeira noite estávamos todos de rastos e deu para perceber que afinal
ir para a cama às 20:30 não era só coisa de bebés…
C. Terceiro dia – Terça-Feira - Mammoth Lakes
No segundo dia o host Mark propôs-nos ir a Mammoth Lakes. É uma zona de
montanha, situada acima dos 2.500 metros,
com muitos lagos e muitas vias de escalada de
estilo alpino (pela altitude e o risco de neve e
gelo).
Fomos quatro cordadas de duas pessoas
a fazer a mesma via, a Crystal Crag, este seu
nome deriva de um cristal de quartzo puro de
uma ou duas toneladas que podemos encontrar
no topo do pico. A via era constituída por três
largos de V grau, subindo até aos 3.163 metros,
com umas vistas fabulosas (fotografias 3 e 4).
Escalei com o, Mark que também nunca tinha
feito a via e, tirando o frio que passamos todos,
Fotografia 3 – A Crystal Crag
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foi um dia fantástico: sol, aproximação linda por caminhos no meio de bosques de
pinheiros alpinos, passando por lagos de todos os tamanhos e com neve nos cumes das
montanhas e por vezes, gelada, perto do caminho, escalada excelente e vistas do topo
de cortar a respiração.
À
volta
para
o
acampamento paramos na aldeia de
Mammoth, para ver uma loja de
material de escalada, ver se havia
alguma
coisa
conhecêssemos
que
e
não
cuscar
as
novidades.
À noite depois de jantar
vimos o filme do Reel Rock Tour
Festival 2013. A maneira como se
projetavam os filmes era muito
engenhosa, colocava-se o projetor
no teto de um carro è a frente uma
Fotografia 4 - As vistas
carrinha alta branca (pertencente ao host Jeff Lodas) a fazer de ecrã. Foi um momento
de convívio agradável, em que todos exclamávamos perante as proezas e aventuras
dos escaladores que visionávamos.
D. Quarto dia – Quarta-feira – Bishop
Esse dia choveu e nevou, neve pouca, chuva bastante. Os Rangers apareceram
no acampamento, e como nos explicou a Carol depois, estávamos numa zona onde
para acampar de forma organizada era preciso autorização mas como havia shut-down
não se podia pedir autorização e portanto, os Rangers pediram-nos que fôssemos para
outro local, propondo duas alternativas. A Carol pediu-nos que desmontássemos as
tendas e entretanto ela iria à procura de um local onde pudéssemos ficar.
Desmontamos as tendas, arrumamos a tralha todos muito mal, pois chovia e ainda
nevou um pouco, e enfiamos tudo no carro. Decidimos que já que chovia este seria um
bom dia para ir a Bishop descobrir as Hot Springs (zonas com água quente natural),
tomar banho e relaxar um pouco.
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E assim fizemos, nós e mais alguns grupos fomos às Hot Springs e invadimos o
spa, que era um tanque de água quente (40 graus) muito grande ao ar livre, mas
coberto e ainda bem porque chovia.
Depois de montar a tenda fomos descobrir Bishop que parece a típica aldeia
americana (2500 habitantes), uma rua principal onde se encontram todos os comércios,
restaurantes, grandes superfícies, bombas de gasolina, empresas… e em ruas
perpendiculares algumas casas de habitação. Passamos muito tempo numa loja de
montanha que tinha imenso material: pés de gato, material para acampar, mochilas,
friends, entaladores e demais material para escalar, roupa, livros… era impressionante.
Houve quem aproveitasse para se abastecer. A seguir fomos todos para os cafés para
ter acesso à internet.
Nesse dia, por causa da mudança de acampamento e por causa da chuva foi um
dia a nível de escalada pouco produtivo (zero).
E. Quinto dia – Quinta-feira – Alabama Hills
Amanhecer lindíssimo, com as montanhas nevadas à nossa volta e um grande
sol (fotografia 5). Quase todos decidimos ir a Alabama Hills nesse dia.
Fizemos
todo o caminho com
montanhas nevadas à esquerda e à direita,
perguntando-nos onde andariam essas
Alabama Hills, se não estariam com neve.
Mas não, mais uma vez a grande surpresa
das
paisagens
californianas,
por
um
caminho de terra batida, fomos dar a uma
zona com grandes blocos de granito
Fotografia 5- A paisagem do novo acampamento
arredondados,
alguns
pareciam
ali
colocados…no meio do nada (fotografia 6),
um sitio fabuloso!
Dividimo-nos pelas diferentes rochas e andamos por ali a escalar, deu para
fazer clássica e desportiva. Eu adorei duas vias que fiz da parte da tarde, uma
começava com movimentos de chaminé ainda não sendo uma, apoiava-se uma parte
do corpo na rocha que se situava às costas e subia-se assim uns metros, até voltar à
parede, quase uma placa lisa e no fim uns movimentos em duffer. O grau seria um
7
6a+/6b. A outra, estava ao lado, muito
diferente mas rondando o mesmo grau, era
uma placa do início ao fim, que exigia
movimentos muito suaves e cuidadosos.
Essa noite, o host Cory relatou-nos, por
meio de fotografias, a sua viagem de escalada
à Patagónia, onde passou muitas semanas a
escalar diferentes picos presentes na zona. O
sistema para a projeção foi o mesmo, teto de
carro para apoiar o e carrinha branca a servir
de ecrã.
Fotografia 6 - Alabama Hills
F. Sexto dia – Sexta-feira – Pine Creek
Este dia foi difícil para mim. Disseram-nos que estaríamos ao sol e que
deveríamos ter cuidado, estávamos a mais de 2.000 metros de altitude, por isso
besuntámo-nos todos de protetor solar.
Mas não, a zona de escalada de Pine Creek ficava praticamente à frente de onde
tínhamos montado o primeiro acampamento. Um local onde não havia praticamente
exposição direta aos raios solares, pelo que me foi muito difícil escalar e até dar
segurança, dedicando boa parte do meu tempo a caminhar para cima e para baixo,
para aquecer e ir até ao sol que se encontrava na parte baixa… (fotografia 9)
Nesse dia houve dois ateliers, um sobre resgate e manobras (fotografia 7) e
outro sobre escalada em fendas (fotografia 8). Optei por assistir ao de resgate, pois
queria saber se as técnicas que estávamos a aprender e a transmitir em Portugal,
através do SAFE coincidiam com as americanas. O instrutor era o host Jeff Witt, guia de
montanha com muitos anos de experiência na área.
8
Fotografia 7 - Atelier de regaste e
reuniões
Fotografia 8 - Atelier de fendas
As manobras, a maneira de proceder e refletir, a segurança e a verificação de
cada passo dado são realmente os mesmos. Foi tranquilizador ver que, em ambos os
lados do Atlântico, a metodologia de ensino e as técnicas lecionadas são muito
semelhantes.
Acabei por conseguir escalar um pouco,
encontrei umas vias de placa no início do
caminho, que estavam ao sol e fui para lá com a
Anastasia, ao sol onde realmente se estava bem e
era possível estar de t-shirt. Desconheço o grau
pois não apareciam nos croquis, mas rondariam o
IV+, talvez V pela dificuldade do granito a
desfazer-se em vias de placa e pela falta de
plaquetes nalguns tramos das vias. Antes de
irmos embora ainda fomos lutar com outras vias
mais duras nessa zona.
Fotografia 9 - Pine Creek
Nessa
norueguesas
noite,
(mãe
conversei
e
filha)
e
com
duas
foi
muito
interessante, tinham trazido um álbum de fotografias com imagens das zonas de
escalada e das montanhas norueguesas, em diferentes momentos do ano, e
conversamos sobre a escalada de lá. Notava-se que queriam dar a conhecer o seu país,
romper alguns mitos e animar as pessoas a irem para lá escalar.
O host Jeff Witt apresentou, a seguir ao jantar, a sua viagem ao Everest junto
com a sua mulher. Projetou muitas fotografias explicando como organizou a viagem e
9
os diferentes percursos que fez para se aclimatar e para se preparar para a subida ao
Everest. No final ainda reservou algum tempo para outra viagem que havia feito com
um amigo à face Norte do Eigger, que reconheço que me impressionou mais, é uma
montanha sobre a qual já havia lido e visto algumas coisas e de maneira inesperada
conhecer alguém que tinha escalado essa face e de maneira tão espontânea e fácil foi
uma ótima surpresa!
G. Sétimo dia – Sábado – Benton Crags e Hot Springs
No último dia foram novamente
vários
carros
exclusivamente
para
de
uma
escalada
zona
clássica,
menos impressionante que os outros
sítios onde tínhamos estado, mas com
uma enorme quantidade de vias de um
ou dois largos de escalada clássica,
essencialmente
fendas
(fotografia 10).
verticais
Fotografia 10 – Benton Crags
Estivemos pouco tempo, porque demoramos a chegar e como estávamos numa
zona com muitas hot springs naturais queríamos aproveitar para tomar um “banho”
antes de voltar à “civilização” .
As hot springs naturais eram muito diferentes das que havíamos visitado
inicialmente em Bishop, estas eram de acesso livre, no meio do campo; da estrada
principal saiam caminhos de terra que levavam a pequenas “piscinas” de água quente
(fotografia 11).
O objetivo era, desde a estrada
principal, tentar perceber se havia muitos
carros estacionados ao lado, para procurar
uma “piscina” que tivesse pouca gente, pois
estas são como pequenos tanques de água
onde cabem tipicamente poucas pessoas.
Mais uma vez o mais difícil era o momento
Foto 11- Hot Springs
de ficar em fato de banho antes de nos
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atirarmos para dentro da água bem quentinha, e depois desde lá, o grande prazer era,
ver à volta, uma enorme planície e ao fundo montanhas com os cumes nevados.
Esse foi o dia das fotografias, de manhã do grupo (fotografia 12) e de noite dos
“host climbers” que receberam todos uma prenda, um macaco de cores vivas
(fotografia 13).
Fotografia 12 - Foto de Grupo
Fotografia 13 - Os Host Climbers
H. Oitavo dia – domingo – Viagem – Yosemite
Foi o dia do retorno, cada grupo tinha horários de saídas diferentes e nem todos
voltávamos para o Aeroporto Internacional de Sacramento. No meu caso, juntei-me a
um grupo que queria ir a San Francisco de autocarro, pelo que apanhamos todos o
mesmo autocarro para conseguirmos organizar uma hora de chegada comum à Estação
de Autocarros de Sacramento e podermos ir todos juntos.
A viagem até Sacramento teve a particularidade de que voltamos a passar pela
Estação de Serviço Mobil, numa das entradas do Parque de Yosemite, fechando o
círculo. Ainda tivemos a sorte de poder passar pelo meio do Parque de Yosemite, pois
autorizavam a passagem, mas não a paragem. Por desgraça também vimos uma parte
das zonas que tinham sido queimadas a meados do último mês agosto.
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IV-
Conclusões
A viagem foi inesperada.
Por um lado, a alteração de planos, depois de uma viagem preparada a pensar
que ia escalar para Yosemite, com guias comprados e lidos, com escolha de vias já
iniciadas, com preocupações e curiosidades pela escalada em Yosemite… Mas, por
outro lado, acabei por descobrir, zonas fantásticas e que não teria conhecido assim tão
facilmente, pois não são as escolas de escalada no topo da lista numa viagem aos
Estados Unidos. Alabama Hills e Mammoth Lakes ficam possivelmente como os meus
lugares preferidos desta viagem. E ainda, o encontro com outros escaladores, a
escalada com pessoas de diferentes origens foi muito enriquecedor.
Voltamos com muita vontade de combinarmos entre alguns de nós e voltarmos
para os Estados Unidos, no mesmo espírito para continuar a conhecer outras zonas de
escalada e vias diferentes. E um dias destes
talvez Yosemite!
Uma nota final para a Carol, a
organizadora deste encontro, que foi sempre
muito prestável e eficaz e que reconheceu
que nunca lhe tinha sido tão difícil
organizar um encontro como este, mas que
tinha adorado o ambiente que se tinha
formado.
Também não queria deixar de mencionar que o catering foi fabuloso o que nos
ajudou a estarmos em forma e a não sentir tanto frio à noite!
Muito obrigada à FCMP por participar patrocinando e dando a conhecer estes
eventos.
Lisboa, 2 de dezembro de 2013
Ana Rodrigues de Almeida
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V-
Anexo
Anexo 1- Lista de participantes
1. Aaron MacDonal – [email protected] –
2. Adam Cellemme – [email protected] –
3. Alicia Sokolowski – [email protected]
4. Anastasia Katochianou – [email protected] (Grécia)
5. Andrea Prantner – [email protected]
6. Andrey Romaniuk – [email protected]
7. Andrew Burr – [email protected]
8. Anne Botslangen – [email protected] (Noruega, mãe e filha)
9. Bem Shelton – [email protected] –
10. Brian Monetti – [email protected]
11. Brittany Griffith – [email protected]
12. Carol Kotchek – [email protected]
13. Charissa Klotz – [email protected]
14. Chris Damboise – [email protected] –
15. Christine Spang – [email protected]
16. Cory Fleage – [email protected] –
17. David Gibbs – [email protected]
18. David Luke – [email protected]
19. David Sweet – [email protected] –
20. David Wilkes – [email protected] –
21. Derek Esposito – [email protected] –
22. Elizabeth Donley – [email protected] –
23. Eris Schafer – [email protected] –
24. Erik Rieger
25. Forrest Altherr
26. Ilze Rupners – [email protected]
27. Jeff Lodas – [email protected]
28. Jell Witt – [email protected]
29. Joe Grasso – [email protected] –
30. John Bissell – [email protected] –
31. Kaji Sherpa – [email protected] (Nepal, duas pessoas)
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32. Kurt Zoner – [email protected] –
33. Laura Sasso – [email protected] –
34. Luís Soares – [email protected] (Portugal)
35. Marcy Bernstein – [email protected] –
36. Mark Owen – [email protected]
37. Max Perez – [email protected] –
38. Mike Grainger – [email protected]
39. Mike Hong – [email protected] –
40. Mishael Rosenthal – [email protected] (Israel)
41. Nogah Bregman – [email protected]
42. Paul Williams – [email protected]
43. Robert Williams – [email protected]
44. Ross Macfarlane – [email protected] –
45. Ryan Campagna – [email protected] –
46. Scott McKercher – [email protected] –
47. Simon Hirst – [email protected]
48. Sita Pokhrel – [email protected]
49. Stefan Riedl – [email protected]
50. SØren Smidt – [email protected] (Dinamarca)
51. Tim Johnson –[email protected]
52. Tim Jones – [email protected]
53. Victor Montes – [email protected] (México)
54. Will Silva – [email protected] (Brasil)
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