Influência da distância entre armadilhas Malaise na diversidade alfa e beta de Muscidae (Diptera) no Litoral Norte do Rio Grande do Sul. Ândrio Zafalon-Silva1; Richard F. Emmerich2; Rodrigo F. Krüger3 1 Universidade Federal de Pelotas – UFPel, Laboratório de Ecologia de Parasitos e Vetores, DEMP/IB; Campus Universitário – Caixa Postal 354, CEP 96010-900; Programa de PósGraduação em Parasitologia; Bolsista CAPES; [email protected] 2 Universidade Federal de Pelotas – UFPel, Laboratório de Ecologia de Parasitos e Vetores, DEMP/IB; Campus Universitário – Caixa Postal 354, CEP 96010-900; Bolsista de Iniciação científica FAPERGS; [email protected] 3 Universidade Federal de Pelotas – UFPel, Laboratório de Ecologia de Parasitos e Vetores, DEMP/IB; Campus Universitário – Caixa Postal 354, CEP 96010-900; Professor Adjunto; [email protected] O entendimento da distribuição espacial de espécies é essencial para avaliações e planejamentos de conservação da biodiversidade. Portanto, mesurar as diversidades local e regional é de grande importância para compreender a estrutura das comunidades e fornecer previsões de impacto antrópico sobre ecossistemas. Com o objetivo de avaliar a influência espacial sobre a diversidade de Muscidae foi testada a hipótese de que a distância entre pontos de coletas influência as diversidades alfa e beta. A fim de testar esta hipótese, 28 armadilhas Malaise foram instaladas em séries equidistantes e permaneceram no campo por oito dias nas Unidades de Conservação (UCs): Parque Estadual Itapuã (30m, 400m, e 1500m) Parque Estadual Itapeva (300m), Parque Estadual da Guarita (50m) e Parque Municipal Tupancy (100m). Foram coletados 248 espécimes distribuídos entre 19 gêneros e 48 espécies de Muscidae. A variação da distância entre os pontos de coleta não influenciou as diversidades alfa (Chi=112,08; GL= 25; p=0,844) e beta (Chi=165,03; GL=58; p=0,967). A diversidade Beta foi influenciada pela UC em que foi mensurada (Chi=165,03; p=0,001), diferentemente da diversidade alfa (Chi=112,24; p=0,092) que não sofreu esta influência da UC. As diversidades alfa e beta não variaram em função da distância entre armadilhas porque a abundância de captura foi muito baixa devido às condições climáticas desfavoráveis quanto às altas temperaturas e as baixas taxas de umidade relativa do ar. Palavras-chave: conservação; biodiversidade; ecologia. Apoio/financiamento: CNPq; CAPES; FAPERGS.