RITO DE ABERTURA PORTA DA MISERICÓRDIA RITOS INICIAIS Presidente: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Todos: Amém! Pr.: A misericórdia do Pai, a paz de Jesus Cristo, nosso Senhor, e a comunhão do Espírito Santo estejam convosco. T.: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo. Em seguida o presidente convida o povo a bendizer e louvar a Deus (cf. Sl 103): Pr.: Glória a Ti, Senhor, que perdoas as culpas e cura todas as enfermidades. T.: Eterna é a Sua misericórdia. Pr.: Glória a Ti, Senhor, misericordioso e piedoso, lento para a ira e grande no amor. T.: Eterna é a Sua misericórdia. Pr.: Glória a Ti, Senhor, indulgente para com os teus filhos. T.: Eterna é a Sua misericórdia. Ou então: Pr.: Bendito és Tu, ó Pai: só realizaste grandes maravilhas. (Cf. Sl 136,4) T.: Eterno é o Seu amor. Pr.: Bendito és Tu, Filho Unigênito, que nos libertaste dos nossos pecados pelo teu sangue. (Cf. Ap 1,5) T.: Eterno é o Seu amor. Pr.: Bendito és Tu, Espírito Santo, consolador da alma, dulcíssimo alívio. (Cf. Sequência de Pentecostes) Depois o Presidente dirige ao povo uma breve exortação com estas ou com outras palavras semelhantes: Pr.: Irmãs e irmãos, filhos caríssimos, com o olhar fixo em Jesus e no seu rosto misericordioso, o Santo Padre, na solenidade da Imaculada Conceição da bem-aventurada Virgem Maria, abriu o Jubileu extraordinário que abre para todos nós e para a humanidade inteira a porta da misericórdia de Deus. Em comunhão com a Igreja universal, esta celebração inaugura solenemente, o Ano Santo para a nossa Igreja Arquidiocesana, prelúdio de uma profunda experiência de graça e de reconciliação. Ouviremos com alegria o Evangelho da misericórdia, que Cristo Senhor, cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, faz sempre ressoar no meio dos homens, convidando-nos a alegrar-nos pelo seu amor anunciado incansavelmente a toda criatura. Terminada a exortação, o presidente diz a seguinte oração (cf. Missas para diversas necessidades, pela reconciliação – II coleta): Pr.: Oremos. Deus, fonte da verdadeira liberdade, que na vossa infinita misericórdia quereis fazer de todos os homens um só povo, livre de toda escravidão, e nos concedeis este tempo de graça e de bênção, de misericórdia e de perdão, fazei que a Igreja alcance maior liberdade de ação, para que se manifeste mais claramente ao mundo como sacramento de salvação universal e revele e realize entre os homens o mistério do vosso amor. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo. T.: Amém! Segue a proclamação do Evangelho pelo diácono. Do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, segundo São Lucas (15, 1-7) “Haverá mais alegria no céu por um só pecador que se converte.” Todos os cobradores de impostos e pecadores se aproximavam para ouvir Jesus. Mas os fariseus e os doutores da Lei murmuravam: “Esse homem recebe pecadores e come com eles”. Então Jesus lhes contou esta parábola: “Quem de vocês, se tiver cem ovelhas e perde uma, não deixa as noventa e nove no deserto e vai atrás daquela que se perdeu até encontra-la? Quando a encontra, todo alegre a coloca nos ombros e, de volta para casa, chama os amigos e vizinhos, e lhes diz: ‘Alegrem-se comigo, porque encontrei minha ovelha perdida’. Eu lhes digo: da mesma forma, haverá mais alegria no céu por um só pecador que se converte, do que por noventa e nove justos que não precisam de conversão”. Palavra da Salvação. T.: Glória a vós, Senhor! Após o Evangelho, guardam-se uns segundos de silêncio. Em seguida, um leitor lê o início da Bula de promulgação do Jubileu Extraordinário. Leitor: Da Bula de promulgação do Jubileu Extraordinário da Misericórdia (Misericordiae vultus n. 1-3) Jesus Cristo é o rosto da misericórdia do Pai. O mistério da fé cristã parece encontrar nestas palavras a sua síntese. Tal misericórdia tornou-se viva, visível e atingiu o seu clímax em Jesus de Nazaré. O Pai, “rico em misericórdia” (Ef 2, 4), depois de ter revelado o seu nome a Moisés como “Deus misericordioso e clemente, paciente, rico em bondade e fiel” (Ex34, 6), não cessou de dar a conhecer, de vários modos e em muitos momentos da história, a sua natureza divina. Na « plenitude do tempo » (Gl 4, 4), quando tudo estava pronto segundo o seu plano de salvação, mandou o seu Filho, nascido da Virgem Maria, para nos revelar, de modo definitivo, o seu amor. Quem O vê, vê o Pai (cf. Jo 14, 9). Com a sua palavra, os seus gestos e toda a sua pessoa, Jesus de Nazaré revela a misericórdia de Deus. Precisamos sempre de contemplar o mistério da misericórdia. É fonte de alegria, serenidade e paz. É condição da nossa salvação. Misericórdia: é a palavra que revela o mistério da Santíssima Trindade. Misericórdia: é o ato último e supremo pelo qual Deus vem ao nosso encontro. Misericórdia: é a lei fundamental que mora no coração de cada pessoa, quando vê com olhos sinceros o irmão que encontra no caminho da vida. Misericórdia: é o caminho que une Deus e o homem, porque nos abre o coração à esperança de sermos amados para sempre, apesar da limitação do nosso pecado. Há momentos em que somos chamados, de maneira ainda mais intensa, a fixar o olhar na misericórdia, para nos tornarmos nós mesmos sinal eficaz do agir do Pai. Foi por isso que proclamei um Jubileu Extraordinário da Misericórdia como tempo favorável para a Igreja, a fim de se tornar mais forte e eficaz o testemunho dos crentes. No fim da leitura, para dar início à procissão, o diácono diz: Diác.: Irmãos e irmãs, caminhemos em nome de Cristo: Ele é o caminho que nos conduz neste ano de graça e de misericórdia. PROCISSÃO O presidente impõe o incenso no turíbulo e o abençoa. Inicia-se a procissão em direção à Igreja Jubilar, na qual se celebrará a Missa. Durante a procissão cantase a Ladainha de Todos os Santos, ou outros cânticos apropriados. ENTRADA NA IGREJA JUBILAR Uma vez chegados à porta principal da igreja jubilar, a procissão se detém. O presidente aclama: Pr.: Abri as portas da justiça, nelas entraremos para dar graças ao Senhor (cf. Sl 118,19). Enquanto abre a porta, continua: Pr.: Esta é a porta do Senhor: por ela entramos para alcançar misericórdia e perdão. O diácono entrega ao presidente o Evangeliário. O presidente, de pé, frente a porta, mantém elevado o livro dos evangelhos, e canta-se a antífona de entrada aqui indicada, ou outra apropriada. Enquanto ergue-se o Evangeliário, o acólito, que leva a cruz processional, coloca-se com a cruz do lado do presidente. Antífona Eu sou a porta, diz o Senhor, quem passar por mim, será salvo; entrará e sairá e encontrará pastagens (cf. jo 10,9) Terminado o canto da antífona, a procissão retoma seu caminho em direção ao altar; o presidente segue com o Evangeliário, os sacerdotes, diáconos, e por fim os fiéis. Canta-se um dos hinos compostos para o Jubileu. Chegando no altar, o presidente depõe o Evangeliário, beija e incensa o altar e dirige-se para seu devido lugar. MEMÓRIA DO BATISMO De pé, junto à sede, voltado para o povo, o presidente abençoa a água que usará na aspersão. Pr.: Oremos, irmãos caríssimos, a Deus nosso Senhor, suplicando-lhe que se digne abençoar esta água, que vai ser aspergida sobre nós para memória do nosso batismo. Ela é a invocação da misericórdia e salvação em virtude da ressureição de Jesus Cristo. Depois de breve oração em silêncio, o presidente diz, de mãos juntas: Deus eterno e onipotente, fonte e origem de toda a vida do corpo e da alma, abençoai + esta água que vamos aspergir sobre nós para implorar o perdão dos nossos pecados e obter a graça da vossa proteção contra todos os males e insídias do inimigo. Concedei-nos, Senhor, pela vossa misericórdia, que brotem sempre para nós as fontes vivas da salvação, para que, livres de todos os perigos do corpo e da alma, cheguemos à vossa presença de coração puro. Por Nosso Senhor Jesus Cristo vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo. T.: Amém! O presidente asperge-se a si mesmo, os sacerdotes, diáconos, e os fiéis, atravessando a nave da igreja. Canta-se um canto de aspersão. Ao fim deste rito, o presidente volta para a sede e reza: Pr.: Deus onipotente nos purifique do pecado, e, pela celebração da Eucaristia, nos torne dignos de participar na mesa do seu reino. T.: Amém! Segue a oração da coleta. Pr.: Oremos. Deus de infinita bondade, que vedes o vosso povo esperar fielmente o Natal do Senhor, fazei-nos chegar às solenidades da nossa salvação e celebrá-las com renovada alegria. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo. T.: Amém! A missa procede até os ritos de conclusão, como de costume. RITOS FINAIS Antes da bênção solene, o presidente recorda as Igrejas Jubilares (Catedral, Santuários, e outras) onde o arcebispo estabeleceu que se abra a Porta da Misericórdia para poder acolher, ao longo de todo o Jubileu extraordinário, o dom da indulgência. No fim o presidente diz: Pr.: O nosso pensamento dirige-se agora à Mãe da Misericórdia. A doçura do seu olhar nos acompanhe durante todo este Ano Santo, para todos podermos descobrir a alegria do amor de Deus. Motiva o canto ou oração da Salve Rainha. Em seguida dá a bênção solene para o Tempo do Advento. E na invocação final, o diácono despede a assembleia: Diác.: Sede misericordiosos como o vosso Pai é misericordioso. Ide em paz. T.: Graças a Deus! ARQUIDIOCESE DE FLORIANÓPOLIS Coordenação Arquidiocesana de Pastoral Rua Esteves Júnior, 447 – Centro 88015-130 – Florianópolis – SC www.arquifln.org.br