Luz para os meus
caminhos
Oramos a Maria:
Instituto
Secular
Lc 1, 46-56
O CANTO DO MAGNIFICAT EM TERMOS
DE OLHAR
A experiência sublime da encarnação do Filho de
Deus no seio de Maria expressa-se no canto do
Magnificat em termos de olhar: “ O Senhor olhou
para a humildade da sua serva” . Maria estava
habituada a ver-se a si mesma nos olhos dos vizinhos
e vizinhas do seu povo, Nazaré. Devolviam-lhe uma
imagem de rapariga jovem, pobre, camponesa, de
pouca importância numa sociedade patriarcal. Tinha
crescido revendo-se nesses olhares.
Perante o anúncio do anjo, Maria apercebeu-se que
Deus a olhava de outra maneira. O Senhor via-a
maravilhosa, cheia de graça, bem-aventurada, única
e destinada a uma missão que ultrapassava não só a
visão que tinha de si mesma, mas também das suas
possibilidades. “Como será isso possível?”. Mas o
olhar de Deus vê o possível onde nós só vemos o
impossível, porque o olhar de Deus é amar, é criar
possibilidades insuspeitáveis. Maria ao fazer-se
humilde serva do possível, cultivava o mistério do
impossível.
Filiação
Cordimariana
VIRGEM DOS TRINTA E TRÊS
PADROEIRA DO URUGUAY
Maria vive no seu povo
Folha de Amigos nº 40
Junho 2010
e o povo que é de Maria,
celebra com alegria a Mãe do Senhor.
D’Ela aprendeu o valor
de seguir Jesus,
nunca se apague a tua luz,
Mãe do povo de Deus.
Sois a Mãe verdadeira
que não abandona os seus filhos,
COMO PERCEBES O OLHAR DE DEUS?
por isso é que sois a Mãe
COMO OLHAS À TUA VOLTA?
da nossa libertação.
Elaborada pelo Centro de Montevideo Uruguay
Queridos amig@s:
Dia 12 de Junho celebramos a
grande festa do nosso Instituto que
A
queremos
partilhar
contigo:
Um dia, António diz à sua noiva: “Quando tu me
FESTA Do IMACULADO CORAÇÃO DE
pessoas, que lhe transmitem
olhas, nos teus olhos eu não me vejo doente”.
António está habituado a ver-se nos olhos das outras
dor, angústia, desassossego.
MARIA
Mas quando a sua noiva o
PEDIMOS QUE ELA NOS CONCEDA
olha, ele vê nos seus olhos
algo diferente, porque ela
O SEU OLHAR
contempla com ternura o
A experiência humana do olhar ajuda-nos a
compreender o olhar de Deus sobre nós. Há
olhares invernais que nos paralisam e há
olhares quentes que nos desentorpecem; há
olhares que são miragens nas quais se perdem
os seguros, e há olhares que são espelhos nos
quais se encontram os que andam perdidos.
António é um doente que sente como a
que somente é acessível
para o amor. E esse olhar
devolve-lhe uma nova e
mais profunda imagem de si
mesmo. Quando se sente olhado dessa maneira, el
elee
experimenta que a vida cresce dentro dele.
Dimensões profundas e desconhecidas da sua
activam--se e transformam
transformam--lhe a
personalidade activam
existência.
esclerose múltipla vai avançando lentamente
por todo o seu corpo e vai limitando os seus
movimentos. Aos quarenta anos, já se desloca
em cadeira de rodas. O seu bom humor e a
sua alegria disfarçam um mal doloroso e
implacável para o qual não existe cura. A sua
noiva,
uma
bela
e
inteligente
médica,
conhece bem o processo da doença, porque a
viu avançar em centenas de pacientes. No
entanto, apesar desse futuro que avança como
uma amaça inexorável, o amor nasceu entre
os dois.
Olá Amig@!
Esperamos por ti no dia 12
de Junho, às 15h00, para
juntos festejarmos o
Imaculado Coração de
Maria!
14h30 Acolhimento
15h00 Eucaristia
16h00 Lanche e convívio
Confirma a tua presença para 229 013 253
Nossa identidade e
missão
A Filha do
Coração
Mariaa está
do Imaculado Cora
ção de Mari
permanentemente atenta a quanto acontece à sua
volta para mostrar o camin
caminh
ho onde toda a carência
humana encontra seu remédio, para acompanhar até
ao encontro com o Jesus que pode converter a água
do sem-sentido no vinho da alegria verdadeira que
chega mais além de tudo o que vemos como caduco
e passageiro. Com este objectivo em mente o coração
exercita-se incansavelmente na tarefa de olhar à sua
sua
volta com a atenção da ternura de uma mãe (é-o por
vocação), para descobrir as carências reais de quem
vive junto a ela e procura-lhes o que realmente
necessitam, não o que a seu juízo lhe
pareça mais conveniente.
Não se acobarda perante a sua
sua própria
pequenez porque sabe e experimenta
cada dia que, precisamente com o
pequeno,
Deu
eus
ode fazer
coiisas
pequen
o, D
eus ppo
fazer co
grandes.
Contemplando Maria aprende a acreditar naquilo
que, talvez, nunca chegue a entender ou lhe traga
desconfiança. No seu “espelho” entende que
“conceber” Cristo é aceitar que transforme o seu
coração para amar sem condições.
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Folha de Amigos nº40