Grupo Espírita Casa deGuará “Das raízes da Umbanda – hoje adubadas com a luz da Doutrina Espírita, codificada por Allan Kardec – ergueu-se o tronco vigoroso, de cujos ramos surgem as flores, exalando o suave perfume do Evangelho de Jesus: eis a Casa de Guará.” Batuíra Itabuna, julho de 2014. A MULHER ADÚLTERA (João, 8:3-11 e O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, cap. 10, item 12) Uma das passagens evangélicas mais comoventes, apenas registrada no Evangelho de João, mostra-nos a fragilidade em a natureza humana, ante a compaixão e o amor de misericórdia do Meigo Rabi Galileu. Os escribas e os fariseus, para tentarem Jesus e ter em de que O acusar, trazem-lhe uma mulher que fora surpreendida em adultério, querendo a opinião de Jesus, ante a lei Moisés, selvagem e absurda, que ordenava a lapidação das adúlteras. Jesus, com respeito à lei vigente, mas impondo uma condição para executá-la, disse-lhes: ―Aquele dentre vós que estiver sem pecado, atire a primeira pedra.‖ Em seguida, abaixando-se de novo, continuou a escrever no chão, diz-nos o evangelista. O mundo cristão elaborava perguntas, cujas respostas só nos foram proporcionadas após o advento do Espiritismo: O que Jesus escreveu no chão? Qual o destino da mulher? Qual o destino do marido que elaborou o plano maléfico? E do sedutor contratado pelo marido? A pesquisa que realizamos ofereceu-nos tesouros de esclarecimentos. Vejamos: O primeiro a interpretar os escritos foi o célebre matemático, com pseudônimo árabe. Malba Tahan – “Novas Lendas Orientais” (1958), capítulo O Natal do Bom Califa, pg. 99: Cada palavra no chão, representava o crime realizado, desconhecido pela comunidade judaica, e o autor/criminoso repassava, em sua tela mental, as ações cometidas, em detalhes, como numa tela de cinema e fugia espavorido! ―Jesus não respondeu. Abaixou-se e, com a ponta do dedo, pôs-se a escrever no chão.‖ - Fratricida – herança adquirida com a morte do irmão. - Ladrão sacrílego – furtou ricas alfaias e vasos de ouro da Sinagoga, formando patrimônio. - Envenenador – matou um ancião que o havia acusado, de furto, perante o Sinédrio, etc. A querida professora Amélia Augusta do Sacramento Rodrigues, através da psicografia de Divaldo Franco, descreve, em seus livros, a saga daquela mulher, em roteiro de ascensão: Amélia Rodrigues – “Luz do Mundo” (1971), capítulo Atire a Primeira Pedra, p. 113: - Jesus estava próximo à porta Nicanor, do lado Leste do Templo. - Jo. 8:3-11: ―Aquele que dentre vós estiver sem pecado, atire-lhe a primeira pedra‖. - Jesus escrevia no chão a marca moral do erro de cada um que O observava, fazendo que cada qual recordasse sua própria imperfeição. Amélia Rodrigues – “Quando voltar a Primavera” (1977) – Jesus com o marido, p. 103: - O marido estigmatizava-a, feria-a com indiferenças. Tornara-se frio. Tornou-a mais escrava que companheira. Calculou o desforço com felina sordidez, armando o cenário: testemunhas venais e contratação do sedutor. - Jesus fixou o olhar no esposo aturdido e, num átimo de minuto, falou-lhe à acústica da consciência: ―Como te atreves? Onde está aquele que impôs a esta mulher a deserção do dever? Muitas vezes ela buscou-te sem palavras, rogou-te entendimento e socorro. Fingias não a ver nem a perceber. Ela caiu porque lhe faltaste com o apoio! Quantas vezes faliste, defraudando a esperança das vendedoras de il usões? Por que somente ela deve pagar? Não foram dois os transgressores da ordem e da moral? Se te considerares isento de culpa, apedreja-a...‖ Amélia Rodrigues – “Há Flores do Caminho” (1982) – nem condenada, nem absolvida, p. 57: - O esposo jamais lhe indagara das lágrimas que tragava, salgadas, em silêncio; nunca lhe brindara ternura. Egoíst a, jamais se recordara de aquecê-la com a solidariedade e o amor. Transitava ao seu lado, negando-lhe entendimento e amizade. - Em soledade, deixou-se sonhar, embriagando-se sob o excesso de ilusão, até que tombou nas garras do sedutor venal! E o flagrante foi lavrado pela perfídia do próprio marido. - Sozinha, na praça, percebia que não fora condenada nem mesmo por Ele, mas compreendeu que também não fora absolvida. Ele não a censurara ou punira, mas também não a inocentara: ―—Não tornes a pecar!‖. - A mulher adúltera, emocionada, renascendo dos escombros, descobriu a magnitude da lição do Rabi: devia reparar o erro, para quit ar a dívida perante a própria e a consciência Divina. Amélia Rodrigues – “Pelos Caminhos de Jesus” (1987) – o destino do marido, p. 131: - Naquela noite do ocorrido, a mulher adúltera procurou Jesus, na casa que O acolhia, suplicando-Lhe orientação. Justificou carência de atenção e de bondade; o marido sempre com outras mulheres, no campo da prostituição; abandonada, sem ternura, desprezada. Disse-lhe Jesus: ―Nada constitui respaldo para que assumisses ato infeliz semelhante. Busca a oportunidade de reparação, com paciência e confiança em Deus. No futuro, ele irá depender de ti.‖ - Dez anos depois, na cidade de Tiro, em uma casa humilde, mas muito rica de amor, ela recolhia peregrinos cansados e enfermos, para cuidar deles e falar de Jesus... - Certo dia, trazido por mãos piedosas, o ex-marido, com o corpo todo chagado, em estado de extrema penúria, quase morto, foi lá deixado para receber amparo. Confessou, nos braços dela, após banhado com ternura e carinhosamente limpas todas as úlceras, estar à procura da ex-esposa para pedir perdão... Não teve mais forças. Desencarnou nos braços dela. Amélia Rodrigues – “Trigo de Deus” (1993) – o destino do sedutor, p. 78: -Dez anos transcorridos, com dermatoses sifilíticas, que o retiraram do Livro dos Vivos, expulso da cidade, sob suspeição de lepra. O sedutor venal foi recolhido na Casa do Caminho, na estrada de Jope, pelas mãos de Pedro, de quem recebeu compaixão, ternura e amor. Para concluir, registramos: ―A expressão mulher, em Israel, era verbete de carinho e respeito...‖ (Amélia Rodrigues, in Quando Voltar a Primavera, pág. 30) Louvado seja Nosso Senhor Jesus! Ary Quadros Teixeira Acesse nosso site: www.casadeguara.com Presidente Recanto de Potira Núcleo de Promoção Social para Gestantes Programação - JULHO 04.07.2014 – 13h - foram entregues 35 feiras, 02 enxovais, 03 kit’s de roupas usadas e 55 cobertores doados pelos trabalhadores do Recanto as famílias das gestantes cadastradas. No dia 11/07 faremos visitas a 6 gestantes entrevistadas, para posterior cadastro. Nosso espaço do Recanto, no bairro de Nova Ferradas, está quase concluído, porém precisamos de doação para compra de cadeiras plásticas, cada uma custa R$40,00. O valor pode ser doado na nossa tesouraria. Coordenação: Renata, Eliene e Pery, Sandra e Waldinei Evangelização Infantil Meimei Reunião: Sábados das 9:00 às 11:00hs. Planejamento e Avaliação: quartas-feiras às 19hs. Julho de 2014 A temática da unidade III é: Amar o Próximo - Vivência Evangélica, oportunizando as crianças a refletirem sobre emoções e sentimentos, respeito ao semelhante, deveres dos filhos e os laços de família, e como é possível a aplicabilidade desses temas na vida diária. Retornamos nossas atividades, aos sábados, com as crianças no dia 05/07. Encontro com os pais nos dias 12/07 e 26/07. Aguardamos vocês! Coordenadoras: Luzinete e Márcia Biblioteca Batuira Dia e horário de funcionamento: Segunda-feira - 8:00 às 8:50 e 10:00 às 11:00hs. Terças e Quintas-feiras - 18:30 às 19:50hs. ESPECIALMENTE PARA VOCÊ... LIVRO: Espiritismo Fácil e Reencarnação Fácil, ambos do autor Luis Hu Rivas Em poucas horas de leitura podemos responder questões como: Podemos lembrar de vidas passadas? Existe a vida em outros planetas? Nos sonhos podemos ver o futuro? Como é a vida depois da morte? Onde está escrita a lei de Deus? Quem eu fui em outra vida? Porque não nos lembramos do passado? Quantas vezes reencarnamos? Posso reencarnar como animal? A reencarnação está comprovada? Jesus falou que reencarnamos? O que é o ―karma‖? Disponível em nossa biblioteca. No mês de junho chegamos a 2928 livros cadastrados em nosso sistema e disponibilizados para empréstimo para os nossos 678 leitores. Coordenadores: Artur e Jamile DIVULGAÇÃO António Gonçalves da Silva (Batuíra) A tarefa na divulgação da Doutrina Espírita, explicando os ensinamentos de Nosso Senhor Jesus Cristo, deve merecer o nosso maior entendimento e o nosso melhor carinho. È verdade que o pão material remove a fome agressiva do corpo, no entanto, que agente suprimirá a fome da alma, acalentada muitas vezes, na sombra da inércia ou no fogo da prova, senão o esclarecimento espírita suscetível de asserenar as forças desgovernadas do coração? Vemos, naturalmente sensibilizados, as multidões dos necessitados dos recursos físicos agitando-se, em toda parte, a requisitarem medidas que o trabalho e a assistência podem promover com a segurança do comando administrativo orientado com o necessário equilíbrio no censo das responsabilidades triviais que conduzem a vida. Contudo, amarga-nos o sentimento contemplar aquelas outras fileiras de necessitados da alma reunindo, muitas vezes, aos que se verticalizam no traje distinto e na higidez orgânica impecável, mas que se estira, por dentro das trevas da revolta e do desespero, da tristeza e da negação, absolutamente desprevenidos de qualquer imunização contra a criminalidade e a bancarrota do espírito nos domínios da saúde moral. Divulguemos, sim, a instrução e o consolo, a paz e o aviso da Doutrina Espírita em favor dos que jazem fronteiriços à delinquência e à loucura, à enfermidade e à morte, sem razão de ser. Em muitas circunstâncias a criatura não espera senão uma frase, um apontamento, uma elucidação ou uma bênção verbal de maneira a forrar-se contra a queda em precipícios fatais. Trabalhemos pela distribuição organizada e metódica do conhecimento espírita-cristão com o mesmo devotamento com que procura estabelecer um serviço de água e luz. Água viva das verdades eternas que refrigere o coração humano e lhe restaure as energias, luz da vida imperecível que arrebate a criatura humana do círculo de trevas em que tanta vez se compraz por ignorância ou desorientação. Recordemos as palavras do Cristo de Deus: ―Brilhe vossa luz diante dos homens para que os homens conheçam as vossas boas obras, glorificando o Pai que está nos Céus.‖ Capacitem-nos de que ninguém consegue realizar algo de bom sem oferecer algo de si para que se faça o melhor ao nosso alcance e trabalhemos com Jesus constantemente. Livro: Mais Luz, médium Francisco Cândido Xavier. (p. 19) Grupo Espírita Casa de Guará Rua Major Dórea, 86 – Castália – Itabuna (BAHIA) CEP 45603-184 Presidente – Ary Quadros Teixeira Vice-presidente – Carlson Lemos Xavier Conheça toda a nossa estrutura administrativa e seus respectivos titulares, consultando nosso site: www.casadeguara.com