Mobilidade Acadêmica
APRESENTAÇÃO: Profa. Mônica Maria Montenegro de Oliveira
(IFPB/EaD-UFPB)
2o CURSO DE GESTÃO DA INTERNACIONALIZAÇÃO UNIVERSITÁRIA
CANDIDATURA E PREPARAÇÃO DE ESTUDANTES
PARA PARTICIPAÇÃO EM PROGRAMAS DE
MOBILIDADE INTERNACIONAL
GRUPO 2
Eduardo Mach /Mara Lúcia Silva de Moraes – UFRJ
Eliana do Socorro de Brito Paixão – UNIFAP
Emerson Luciano dos Santos – UNIFEI
Félix Augusto - UFPB
Kátia Barbosa Moreira – UFSJ
Masaharu Ikegaki – UNIFAL/MG
Marcos Martins Masutti – IFSertão-PE
Magda Maria Guedes Brandão Zanotto – IFAL
Mônica Maria Montenegro de Oliveira – IFPB (Coordenadora)
Rosenato Pontes Correa – UFAC
Visão Geral
1. O que é a Mobilidade Acadêmica?

É a oportunização disponibilizada a professores e
estudantes em Instituições de Federais de Ensino Superior
(IFES), que permite o aprofundamento de experiência da
docência ou de estudos, em ambientes externos ao do
trabalho e estudantil nativos

Essa é uma realidade que pode ser observada tanto nos
espaços da graduação quanto da pós-gradução
2. O que objetiva a Mobilidade Acadêmica?
 A troca de experiências profissionais, científicas e
culturais
PRINCIPAL MECANISMO DE MOBILIDADE
DAS IFES FEDERAIS BRASILEIRAS
PROGRAMA MOBILIDADE ACADÊMICA BRASIL – MAB
A União representada pelo Ministério da Educação e por intermédio da SESu
e CAPES, convoca as IFES, por Edital, a aderirem ao Programa Mobilidade
Acadêmica Brasil - MAB
O MAB tem como fundamento o fomento a Mobilidade estudantil entre as
IFES Federais do país
Objetiva estimular a Cooperação Técnico Científica entre as IFES Federais
brasileiras, visando possibilitar a mobilidade de estudantes e professores, pelo
período de um (01) ano letivo
O MAB é entendido como a possibilidade efetiva de discentes e docentes
das IFES Federais cursarem (no caso discente) e ministrarem (no caso
docente) disciplinas em outras IFES, bem como
complementarmente
desenvolverem atividades de pesquisa e de extensão, dentro de cursos
equivalentes, no qual obterá as mesmas condições, direitos e garantias
gozadas por um estudante regularmente matriculado ou docente em efetivo
exercício
Condições de Participação
Cada IFES participante deverá enviar estudantes e docentes para outra
IFES, bem como receber estudantes e docentes oriundos de outra IFES
IFES com menos de 500 professores podem enviar/receber 15
estudantes e 3 professsores
IFES com um número de professores entre 500 e 1000 podem
enviar/receber 20 estudantes e 5 professores
IFES com número de professores entre 1001 e 2000 podem
enviar/receber 30 estudantes e 7 professores
IFES com mais de 2000 professores poderá enviar/receber 40
estudantes e 10 professores
Condições de Participação
Para participar dos Editais, as IFES Federais devem formar parcerias de
duas ou mais instituições e submeter a proposta de mobilidade a ser
desenvolvida pela parceria
As IFES poderão participar em mais de uma parceria desde que não
exceda ao limite máximo de estudantes e professores enviados e
recebidos
A formação de parcerias, bem como a elaboração de projeto de
mobilidade é de responsabilidade da IFES
Somente podem participar do MAB estudantes regularmente
matriculados e professores em efetivo exercício na IFES
As propostas devem ser elaboradas pela parceria e assinadas pelos Reitores
e Pró-Reitores de Graduação ou equivalentes das IFES Federais participantes
Devem contemplar um breve histórico das IFES integrantes da parceria
Nomes do Reitor, Pró-Reitor de Gradução ou equivalente, interlocutor do MAB
Elaboração
Da Proposta
e Coordenadores dos Cursos de Gradução participantes do MAB
Cursos das instituições que participarão do MAB
Quantidade de alunos recebidos por curso por cada IFES
Quantidade de alunos enviados por curso por cada IFES
Quantidade de professores recebidos por curso/departamento por IFES
Quantidade de professores enviados por curso /departamento por IFES
Elaboração
da
Proposta
Cont…
Duração do Projeto (1 ou 2 semestres letivos de mobilidade)
Descrição de como serão as atividades (disciplinas obrigatórias,
pesquisa e extensão, quando couber) dos acadêmicos e professores
nas IFES de destino com a garantia do aproveitamento dos estudos
por parte da IFES de origem no caso de estudantes
Descrição dos recursos e formas que serão disponibilizados aos
Estudantes e professores no destino, tais como identificação
Estudantil/profissional, espaço físico aos docentes, acesso a
biblioteca, restaurante, áreas de esporte e lazer, etc.
Requisitos para participar do MAB
Assinar o Termo de Adesão
Reconhecer os créditos cursados pelo estudante mobilizado
Controlar a frequência do professor mobilizado
Informar ao Comitê Gestor do Programa (CGMAB), desistência de
qualquer estudante ou professor beneficiado pelo Programa ou
desligamento por motivação diversa
Vetar a participação de estudantes que não tenham cursado todas as
disciplinas referentes aos 4 primeiros semestres letivos do curso
Requisitos para participar do MAB
Ao final da permanência do estudante mobilizado, cabe à IFES de
destino emitir certificado comprobatório das disciplinas cursadas,
contendo notas, frequências e resultados finais obtidos
Ao final de cada mês, cabe à IFES de destino, que se responsabilizará,
junto com as unidades acadêmicas, pelos procedimentos gerais
relativos ao Programa
A análise, julgamento e Seleção das Propostas são de competência do
MEC/SESu/DIPES
Outros detalhes são fornecidos nos Editais do MAB, propostos pela
CAPES.
Cooperação Internacional Acadêmica
Tipos de iniciativas de Cooperação Internacional Acadêmica no Brasil
As iniciadas e
geridas por
professores e
pesquisadores
As iniciadas
e geridas
pelas IFES
(Assessorias
de RI)
As iniciadas e
geridas por
órgãos
governamentais (CNPq,
CAPES,
FINEP, entre
outras)
Em geral, o tipo mais comum de cooperação internacional resulta de contatos
espontâneos ou de cunho individual por parte de professores e pesquisadores que
tiveram sua formação acadêmica, ou contatos com profissionais e instituições no
exterior
Modalidades de Internacionalização
Mobilidade Docente
Intercâmbio
graduação)
Discente
(graduação
e
pós-
Desenvolvimento de programas de investigação
conjunta favorecendo a qualificação dos
programas institucionais
Tradicionais
Pesquisa, publicações e organização de eventos
conjuntos
Formação de Recursos Humanos (graduação,
atualização e pós-graduação)
Extensão (cultura e ações sociais)
Modalidades de Internacionalização
Centros de Estudos Internacionais
Co tutelas de Tese
Duplo diploma
Priorização de atividades em rede para o
fortalecimento do Bloco Regional Latino americano e
dos países de língua portuguesa
Novas Ações Fortalecimento e ampliação dos acordos bilaterais de
cooperação academica, científica, técnica, didática ou
cultural
Inserção de redes de cooperação internacional,
priorizando a participação equilibrada em grupos
distribuídos nos diferentes blocos econômicos,
linguísticos ou geográficos
Estratégias e Práticas Administrativas para
Criação e Expansão da Mobilidade
Práticas Administrativas
Solidariedade
Reciprocidade
Equidade
Princípios
Estratégias e Práticas Administrativas para
Criação e Expansão da Mobilidade
Práticas Administrativas
Planejamento
Organização
do trabalho
Sensibilização
da
comunidade
Avaliação
periódica
Estratégias
Estratégias e Práticas Administrativas para
Criação e Expansão da Mobilidade
Práticas Administrativas - AÇÕES
Acolhimento ao Estudante Internacional
 Semana do Aluno Estrangeiro (apresentação da IFES; tour pelo campus e
pela cidade; acompanhamento dos estudantes às unidades acadêmicas;
atividades culturais com “comes e bebes”; atividades esportivas; danças e
recreação em geral)
 Programa de Hospedagem (famílias cadastradas - vivenciar a adaptação e
amenizar o “choque” cultural)
 Encontros Avaliativos (feedback e solução de problemas)
Estratégias e Práticas Administrativas para
Criação e Expansão da Mobilidade
Práticas Administrativas - AÇÕES
Candidatura e Seleção dos Estudantes
 Análise de documentos (histórico escolar, carta de intenção, formulário de
inscrição)
 Entrevista (em português e no idioma do país em que ocorrerá o
intercâmbio)
 Comprovação de proficiência do idioma do país em que ocorrerá o
intercâmbio
Estratégias e Práticas Administrativas para
Criação e Expansão da Mobilidade
Práticas Administrativas - AÇÕES
Preparação para o Intercâmbio
Orientações sobre diversos aspectos pertinentes como documentação;
prazos; vistos; seguro saúde; choque cultural; além de reconhecimento
das disciplinas cursadas na instituição estrangeira quanto à carga horária
diferente, conteúdo não idêntico, tipo e forma de avaliação distinta,
certificado de notas, etc.
Trabalho de sensibilização permanente junto aos Coordenadores de
Colegiado, a fim de considerar a relevância e excelência, sem faltar o
respeito pela diferença, pelas outras tradições de ensino, outras culturas,
outras formas de avaliação e outros critérios acadêmicos, sobre o
reconhecimento dos estudos
Pré aprovação do programa de estudos dos intercambistas pelo Colegiado
do Curso, o que representa um compromisso com o reconhecimento das
disciplinas
Indução e Institucionalização de Novas
Parcerias
Importância de formalizar e institucionalizar a cooperação
internacional por meio de acordos e/ou convênios
Criação do Fundo para Internacionalização: apoiar e dar um impulso inicial
às ações internacionais de professores que tenham convênios devidamente
formalizados. O recurso preve pagamento de passagem e/ou diárias de
hotel e, em consonância com a política internacional da IES, prioriza as
parcerias com a América Latina e com países de língua portuguesa
Simplificação da tramitação dos acordos e/ou convênios internacionais
Indução e Institucionalização de Novas
Parcerias
Apoio financeiro aos intercambistas em programas de
mobilidade estudantil
Estudantes classificados como tendo baixa condição sócio econômica para
equalizar e democratizar tal participação
Fundo de bolsas aos estudantes de classe média para vivenciar uma
experiência internacional
Fundo de apoio à participação dos estudantes em jornadas de investigação,
apresentação de trabalhos em congressos, tendo como prioridade ações que
envolvam a América Latina e os países de língua portuguesa
Indução e Institucionalização de Novas
Parcerias
Formação de Recursos Humanos para a
Área Internacional
Cursos e Oficinas que tratem sobre questões relativas à internacionalização e
mobilidade
Reuniões para trocas de experiências, além de estágios para técnicos
administrativos e alunos
Cursos de línguas
Educação
Dimensão Internacional
Mundo Interdependente e Multicultural
“As cooperações devem ir além das áreas tecnológicas, atuando em
temas prioritários para o desenvolvimento social, como saúde pública,
meio ambiente, educação, pobreza, controle populacional, violência,
conflitos étnicos, exclusão social, política exterior, avaliação do ensino
superior e da produção científica, etc.”
Renée Zicman (PUC/SP, 2007)
Grato(a)s pela atenção
e paciência de todo(a)s !
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