HISTÓRIA
O rio Douro nasce na serra de
Urbião, em Espanha. O seu
comprimento é de 650
kilómetros.O rio Douro faz
fronteira entre Portugal e
Espanha, desde Miranda do
Douro até Barca de Alva.
O rio Douro desagua no oceano
Atlântico.
No Vale de Douro fabrica-se o
vinho do Douro.
O rio Douro é o rio que , em
Portugal, tem maior caudal.
Em 1751, os barcos rabelos
circulavam no rio Douro e eram
cerca de cinquenta barcos.
A UTILIZAÇÃO COMERCIAL
A utilização comercial do rio Douro foi
muito importante: era a via de transporte
das pipas de vinho (das terras de
produção vinícola) para as caves (em
Gaia) e também para o transporte de
carvão para o postigo de carvão.
Um postigo de carvão era onde se
guardava o carvão. Na Ribeira existia um
e era um local muito estreito, fechado
com umas grades.
Nessa altura, pelo rio Douro também se
transportavam alimentos e animais, para
além de outros produtos.
Mas, ainda agora, o rio Douro tem
utilização comercial, sendo usado como
espaço de turismo. O turismo é uma
grande receita, tanto para as caves do
vinho do Porto como para a Ribeira.
Poemas
“Ali está a barra,
Ali está o mar,
Ali está a água,
Para me lavar...”
(Júlio Couto)
“O rio Douro,
É só d’ ouro,
Vive em Portugal.
Dentro de um floral...”
(Mafalda e Marco)
Os barcos rabelos
desempenhavam uma função
importante na cidade do Porto,
visto que era com este tipo de
embarcação que as pipas do
vinho do Porto eram
transportadas para umas caves,
situadas em Vila Nova de Gaia.
Os barcos rabelos são um dos
três tipos de barcos que são
típicos do Douro. Os outros dois
são o rabelo e o valboeiro.
Com o passar dos anos os barcos
rabelos deixaram de ser
utilizados visto que começaram a
existir novos meios de transporte,
passando os barcos rabelos a
servirem de publicidade e para o
turismo.
Os barcos rabelos são
semelhantes aos dos povos
mediterrânicos.
A zona da Régua foi uma zona muito
importante para o transporte do vinho do
Porto pois era, e ainda é, das zonas mais
ricas em vinhas utilizadas para fazer vinho
do Porto. Esta cidade utilizou tantos os
barcos rabelos que até na sua bandeira tem
desenhado um barco rabelo.
Um barco rabelo demora cerca de dois meses a
ser construído. Depois de lançado ao rio, só de
lá é retirado para reparar algo. De resto, anda
sempre de um lado para o outro, até ser
abandonado nalguma margem do rio ou então
até apodrecer.
Os barcos rabelo de maior volume eram
chamados Matrize e se se afundassem perdiamse muitas pipas, cerca de setenta a cem pipas.
Os mais pequenos, chamados tafegueiros,
carregavam cerca de quarenta a cinquenta pipas.
Em 1751, circulavam no rio Douro cerca de
cinquenta barcos rabelo, quantidade que veio a
diminuir ao longo dos anos.
Na nossa opinião os barcos rabelos são
dos barcos mais bonitos do mundo, não
só por serem da nossa cidade e por
terem transportado o nosso vinho, mas
também por serem um barco muito
antigo que ainda existe. Agora já não
têm a mesma função no rio e nós temos
muita pena que assim seja, porque
achamos que, embora haja novos meios
de transporte, a tradição havia de ser
mantida.
Quando nós vemos um barco rabelo
lembramos-nos das pessoas do rio que
vivem da utilização comercial destes
barcos e também pensamos naqueles
que vivem nessas zonas, junto do rio.
O rio Douro, se não existisse
não tinha a sua rica história, a
sua utilização comercial, e os
seus lindíssimos poemas que
para ele foram feitos. Nós
temos muito orgulho em ter
um rio como o Douro na
nossa cidade, o Porto.
O rio Douro é também uma
fonte de energia, pois com a
água consegue-se produzir
electricidade.
A construção da ponte D.Luís foi
iniciada em 1881. A sua
estrutura é suportada por arcos
de aço, tem dois tabuleiros
rodoviários. O superior liga a
Rua Chã, junto à Sé, à Serra do
Pilar. O Tabuleiro inferior, mais
curto, une as zonas ribeirinhas
Porto/Gaia. Os autores do
projecto foram alunos do
Engenheiro francês Gustave
Eiffel. Esta ponte une Porto a
Gaia.
A ponte S. João foi projectada pelo engenheiro Edgar
Cardoso e inaugurada em 1991. Foi construída para
substituir a ponte Dona Maria Pia que tinha mais de
um século de utilização e não tinha condições de
segurança. Esta ponte foi a última a ser construída
sobre o rio Douro. A ponte S. João veio reduzir o
tráfico rodoviário das outras pontes.
A ponte da Arrábida foi
lançada nas pedreiras da
Arrábida para o canal,
em Gaia.
Foi inaugurada em 1967
pelo engenheiro Edgar
Cardoso e tem mais de
600m de comprimento .
Esta foi a primeira ponte
construída inteiramente
por portugueses. Pesa
cerca de 152.000
toneladas.
A ponte é toda a obra que transpõe um espaço por via aérea e cuja função
é dar passagens a pessoas, veículos ou materiais. As pontes contribuíram
imenso para o desenvolvimento do Porto nos dias de hoje pois, sem elas,
seria muito difícil o transporte rápido entre as duas margens do Rio
Douro. Graças às pontes, as mercadorias chegam a tempo e há maior
comunicação entre as cidades. As pessoas que vivem na margem direita
do Rio e trabalham no outro lado deste, chegam ao trabalho com maior
facilidade e a tempo e horas, graças à ponte.
Das pontes há uma vista linda. A vista de lá de cima para o rio é tão bonita
que não dá para explicar. As pontes e a paisagem, à noite, são magníficas,
pois de noite acendem-se as luzes das pontes e reflectem no rio.
É uma vista fascinante.
Qualquer pessoa que passe
por lá deve sentir. Ficar a
apreciar de lá de cima é a
coisa mais bonita e bela: ver
os bairros com pescadores
sobre o rio é incrível.
Pescar à noite é bom mas é
preciso um grande esforço.
Quem está a ver e a apreciar
a ponte, cá de baixo, deve
ficar com
imaginar que
bonita que será a paisagem
desde lá de cima.
As pontes são alegres e
dão alegria.
Com as pontes as pessoas
podem ficar mais tempo
juntos.
Realizado por:
Joana Porto
Mafalda Machado
Ricardo Marques
Marco Puig
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