CR20R
Manual do Usuário
Índice
Descrição Geral.......................................................................................................... 3
Aplicações ............................................................................................................... 3
Características Técnicas ............................................................................................ 3
Modo de Operação..................................................................................................... 4
Esquema de Ligações ................................................................................................ 4
Menu Visualização .................................................................................................. 5
Menu Configuração ................................................................................................. 5
Comunicação Serial ................................................................................................... 6
Diagrama em blocos do menu.................................................................................... 7
Funcionamento........................................................................................................... 8
Resfriados ............................................................................................................... 8
Congelados: ............................................................................................................ 8
Degelo ..................................................................................................................... 8
Defeitos ...................................................................................................................... 8
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CR20R
Controlador para balcões de resfriados e congelados
Descrição Geral
O CR20R é um controlador digital microprocessado de baixo custo e de fácil
programação e instalação. O seu avançado software de controle possui
aproximadamente vinte parâmetros de programação e foi concebido para ser
utilizado no controle de temperatura de balcões de resfriados e congelados e
câmaras frias. Possui 4 saídas a relê que controlam a abertura e o fechamento das
válvulas solenóides dos balcões e sinalizam alarmes, 2 entradas para sensores de
temperatura NTC. Utiliza memória EEPROM para armazenar os parâmetros de
configuração. Pode ser ligado a um par de fios juntamente com outros controladores
para formar uma rede de supervisão, onde um PC fará a função de mestre.
Aplicações
•
•
•
•
Ar condicionado industrial
Balcão frigorífico
Câmara Fria
Indicador de Grandezas
Características Técnicas
Entrada analógica N1: Sensor de temperatura NTC.
Entrada analógica N2: Sensor de temperatura NTC.(utilizado para o balcões de
congelados)
Entradas digitais: contatos secos NA’s (funcionamento normal).
Saídas: 4 Relês SPDT, 3A (carga resistiva).
Precisão: 0,3% FE.
Tipo de controle: ON-OFF.
Display: leds 14 mm vermelho
Teclado: curso de 0,5 mm.
Painel: policarbonato acrílico.
Alimentação: 127 ou 220 Vca, 60 Hz.
Consumo : 5VA.
Temperatura de operação: 0 a 50ºC.
Memória: EEPROM, 1 milhão de programações.
Modo de controle: Direto.
Comunicação serial : RS485
Protocolo : MODBUS
Grau de proteção: IP 54.
Dimensões do sensor : ∅ 6 mm, comprimento 22 mm e cabo de 2 m.
Dimensões: 96 x 48 x 100 mm.
Recorte para fixação em painel: 91 x 43 mm
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Modo de Operação
F : Tecla de Função. Permite a navegação por todos os parâmetros do controlador.
Em adição com as outra teclas permite o acesso a menus restritos, conforme
veremos mais adiante.
R : Tecla de Reset. Serve par resetar os defeitos depois que estes retornem ao
estado normal.
: Tecla de Incremento. Incrementa o valor do parâmetro selecionado pela
tecla F num dado instante.
: Tecla de Decremento. Decrementa o valor do parâmetro selecionado pela
tecla F num determinado instante. Também é usada junto com R, para resetar o
alarme.
S1, S2, S2 e S4: Indicação do estado dos relês de saída. Quando acesso indica que
o contato do relê correspondente está fechado.
Esquema de Ligações
1. Comum dos sensores.
2. Entrada do sensor 1.
3. Entrada do sensor 2.
4. Terminal para comunicação serial.
5. Terminal para comunicação serial.
6. Entrada digital 1.
7. Entrada digital 2.
8. Entrada digital 3.
9. Comum das entradas digitais (alimentação dos contatos secos).
10.Terminal normalmente aberto do relê 1 (S1).
11.Terminal normalmente aberto do relê 2 (S2).
12.Terminal normalmente aberto do relê 3 (S3).
13.Terminal normalmente aberto do relê 4 (S4).
14.Terminal comum dos relês.
15.VCA: Alimentação 127 ou 220V
16.VCA: Alimentação 127 ou 220V
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Menu Visualização
Este é o menu que é mostrado quando se liga o equipamento, permite
visualizar os processos e o setpoint 1, também os alarmes e defeitos são
visualizados aqui.
Pr1 (80H): Processo 1: temperatura do NTC 1
Pr2 (82H): Processo 2: temperatura do NTC 2 (degelo dos congelados), ativo
quando EA2 = 1
Menu Configuração
Acessa-se este menu mantendo-se apertadas as teclas F e incremento por
alguns segundos. Os parâmetros deste menu estão listados abaixo:
run: Habilita ação de controle quando em 1
SP1 (84H): Setpoint 1, temperatura desejada para o balcão
Limite inferior: Lo1; limite superior: Hi1
SP2 (86H): Setpoint 2, referente ao degelo (com EA2=1, referente ao sensor
2)
Limite inferior: Lo2; limite superior: Hi2
HS1 (88H): Histerese do setpoint 1, com atuação negativa em relação ao
setpoint
Limite inferior: 1; limite superior: 9
HS2 (8AH): Histerese do setpoint 2, com atuação negativa em relação ao
setpoint
Limite inferior: 1; limite superior: 9
HSA (A2H): Alarme simétrico relativo ao SP1, quando acima ou abaixo do
valor atua a saída S2
Limite inferior: 0; limite superior: 50
Hi1 (8CH): Limite superior de ajuste do setpoint 1 e 2(EA2=1)
Limite inferior: Lo1; limite superior: 50
Hi2 (8EH): Limite superior de ajuste do setpoint 2
Limite inferior: Lo2; limite superior: 50
Lo1 (90H): Limite inferior de ajuste do setpoint 1 e 2(EA2=1)
Limite inferior: -50; limite superior: Hi1
Lo2 (92H): Limite inferior de ajuste do setpoint 2
Limite inferior: -50; limite superior: Hi2
OF1 (94H): Ajuste de offset para correção da temperatura do sensor do
processo 1 (Pr1)
Limite inferior: -10; limite superior: 10
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OF2 (96H): Ajuste de offset para correção da temperatura do sensor de
degelo (Pr2).
Limite inferior: -10; limite superior: 10
tP1 (98H): Tempo de retardo para inicio do primeiro degelo, em minutos
Limite inferior: 0; limite superior: 999
tP2 (9AH): Tempo entre degelos, em minutos
Limite inferior: 0; limite superior: 999
tP3 (9CH): Tempo de degelo, em minutos
Limite inferior: 0; limite superior: 999
EA2: Seleção do tipo de balcão:
0: resfriados, 1: congelados
bdr (9EH): Baund rate (taxa de transmissão serial)
Limite inferior: 0; limite superior: 7
Add (A0H): Endereço do controlador na rede MODBUS
Limite inferior: 0; limite superior: 247
Comunicação Serial
O CR20 usa um protocolo MODBUS RTU escravo para fazer comunicação de
dados com um computador. Podemos ligar ao mestre até 31 escravos em um único
par de fios,. se utilizarmos repetidores e diversos barramentos, este número sobe
até 247 CR20 escravos ligados a um computador que opera supervisonando toda a
rede.
Todos os parâmetros internos ao CR20 estão identificados acima com um
nome mnemônico e com seu respectivo endereço na forma de um número
hexadecimal. Os valores estão armazenados em registradores de 16 bits, e todos
podem ser lidos e escritos. Se for enviado um comando de escrita com valor fora da
faixa válida para certo parâmetro, este receberá o seu valor máximo ou mínimo
conforme o caso.
As flags são armazenadas também em registradores de 16 bits e para ler e
escrever devemos utilizar o endereço do registrador correspondente, fazendo
manipulação de bits para acessar a flag desejada.
Para o CR20 R temos as flags indicadas abaixo:
bdr
Taxa de transmissão
0
110
1
300
2
600
3
1200
4
2400
5
4800
6
9600
7
19200
Registrador 20H:
RUN
EA2
000H Habilita o controle quando em 1
001H Seleciona a função do balcão: 0 resfriados, 1 congelados
Registrador 22H:
LL1
LL2
HH1
00H
01H
02H
Quando em 1 indica sensor 1 em curto
Quando em 1 indica sensor 2 em curto
Quando em 1 indica sensor 1 aberto
6
HH2
ALR
03H
04H
Quando em 1 indica sensor 2 aberto
Indica a ocorrência do alarme, conforme explicado mais adiante
Diagrama em blocos do menu
Pr1
Pr2
F
run
tP1
SP1
tP2
SP2
Out
HS1
Ed1
HS2
Ed2
Hi1
Ed3
Hi2
bdr
Lo1
Add
Lo2
OF1
OF2
7
Funcionamento
Resfriados: EA2 = 0
Se Pr1 < SP1 - HS1 → Relê 1 OFF
Se Pr1 ≥ SP1 → Relê 1 ON
Se Pr1 > SP1 + HSA → Relê 2 ON e o display mostra a mensagem Alr
Se SP1 - HSA < Pr1 < SP1 + HSA → Relê 2 OFF
Se Pr1 < SP1 - HSA → Relê 2 ON e o display mostra a mensagem Alr
Durante degelo Relê 1 OFF por tP3 minutos (ver descrição abaixo), ou até Pr1 ≥
SP2
Congelados: EA2 = 1
Se Pr1 < SP1 - HS1→ Relês 1 e 4 OFF, Relê 3 OFF
Se Pr1 ≥ SP1 → Relês 1 e 4 ON, Relê 3 OFF
Se Pr1 > SP1 + HSA → Relê 2 ON e o diplay mostra a mensagem Alr
Se SP1 - HSA < Pr1 < SP1 + HSA → Relê 2 OFF
Se Pr1 < SP1 - HSA → Relê 2 ON e o display mostra a mensagem Alr
Durante degelo Relês 1 e 4 OFF, Relê 3 ON por tP3 minutos, ou até Pr2 ≥ SP2
Degelo
A função de degelo é comandada pelos tempos tP1, tP2 e tP3, além de ser
limitada pelo valor máximo de temperatura programado em SP2. Quando ligamos o
equipamento pela primeira vez, ou quando houver uma queda de energia o CR20R
contará o tempo tP1 para fazer o primeiro degelo, após este os demais serão
realizados a intervalos definidos por tP2 com duração tP3, todos estes tempos em
minutos. Se durante um degelo a temperatura atingir o setpoint 2 (SP2), este será
abortado.
Defeitos
Os defeitos são gerados por algum tipo de falha no sistema de refrigeração.
Para o sistema voltar a funcionar normalmente é necessário corrigir o problema que
gerou o defeito. Abaixo estão listados todos os tipos de defeitos previstos no
software CR20R com sua descrição:
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_ _ _ : ocorre quando o sensor NTC entra em curto-circuito.
− − − : ocorre quando o sensor NTC abre ou não esta conectado.
Durante a condição de falha os relês de saída assumem a seguinte condição:
Resfriados: Relê 1 ON, Relês 2, 3 e 4 OFF
Congelados: Relê 1 e 4 ON, Relês 2 e 3 OFF
Quando qualquer um dos alarmes ou defeitos for ativado, seu nome será visto
onde é visualizado o valor do processo 1 (Pr1).
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estéticas, sem aviso prévio, a fim de melhorar o produto.
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