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ESTUDO DE CASO SOBRE OS NÍVEIS DE IMPACTOS
AMBIENTAIS OCORRIDOS NO CÓRREGO ÁGUA
FRIA.
Gestão Ambiental 3º Período
ARAÚJO, Wanessa Maria Santos
CRISTINA, Izabel
DIAS, Geiza Trindade
SANTOS, Rafael Menezes
SILVA, Hugo do Nascimento
Orientado por Prof. Thiago Magalhães e Cid Tacaoca
RESUMO
O presente trabalho procura identificar os principais impactos ambientais ocorridos no
Córrego Água Fria, tema central desta pesquisa. Os dados foram colhidos e analisados
sobre o ponto de vista científico, bibliográfico e prático possibilitou a verificação de
processos acelerados de degradação e levantamento de proposta que possam promover a
mitigação dos impactos ora sistematizados. Este trabalho teve como objetivo, analisar,
avaliar e diagnosticar os impactos ambientais decorrentes de ações antropicas no Córrego
Água Fria, no município de Palmas – TO. Realizou-se estudos do tipo exploratório,
descritivo e bibliográficos, os dados secundários foram levantados através de livros,
internet e órgãos governamentais. Durante a realização dos trabalhos de campo, observouse que não há sistema de coleta de lixo nas residências circunvizinhas ao Córrego. Na
compilação dos dados colhidos, observa-se indícios de desmatamento em
aproximadamente 38% da área pesquisada. Atenção especial deverá ser destinada à
necessidade de coleta de lixo sólido nas proximidades do córrego, fator promotor das
degradações ambientais comumente observados. Quanto ao assoreamento do leito do
curso d’água, esta problemática poderá ser solucionada através da revegetação de algumas
áreas. A elaboração deste artigo justificou-se em virtude da sistematização de medidas
mitigadoras para os impactos ambientais, tornando o sistema novamente equilibrado e
proporcionando qualidade de vida aos cidadãos que habitam áreas vizinhas, ao córrego.
Palavras-Chave: Recursos hídricos, poluição, diagnóstico.
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1. INTRODUÇÃO.
Meio ambiente é o espaço em que ocorrem as interações dos seres vivos entre si e
com o meio em que vivem. Há pouco tempo, tendia-se considerar o ambiente apenas como a
vizinhança, os arredores. No entanto, os profundos desequilíbrios e a crescente degradação
ambiental provocados pela intervenção humana nas últimas décadas levaram o homem a
compreender que o mundo é um só e que o desequilíbrio e a devastação ocorridos em
determinados pontos do planeta podem comprometer o ambiente como um todo. Sabe-se
também que os problemas globais, como as mudanças climáticas e a destruição da camada de
ozônio, acabam por atingir direta ou indiretamente vários pontos da Terra. Por isso, as
questões ecológicas passaram a fazer parte de todos os projeto e programas de
desenvolvimento global, nacional, regional ou local (OLIVEIRA, 2003).
Segundo Fellenberg (1980), a preservação ambiental das margens dos rios deverá
nos preocupar bastante no futuro, pois em todas as regiões em que as reservas de água
subterrâneas se esgotarem a solução para garantir o abastecimento de água potável será o
aproveitamento da água de represa, lagos e rios. Se estas águas superficiais estiverem
excessivamente contaminadas, o tratamento da água será muito dispendioso. Para muitas das
substâncias encontradas na água foram propostos, em parte já em nível internacional, limites
máximos de tolerância, que não devem ser ultrapassados na água potável.
A comunidade pode contribuir na proteção e preservação ambiental com a
elaboração de planos de desenvolvimento auto-sustentáveis, dependendo tanto da obtenção
dos conhecimentos científicos, como também da sua divulgação ao público em geral. Para
isso, deve-se permitir que toda a sociedade fique esclarecida, através de uma educação
ambiental, para que a mesma seja capaz de escolher o melhor caminho para solucionar o
problema (ROGERIO, 2010).
Diante do presente trabalho justifica-se a elaboração deste artigo com a seguinte
pergunta: Qual será o impacto mais agravante causado pela ação do homem sobre o leito do
córrego?
Este trabalho teve como objetivo, analisar, avaliar e diagnosticar as ações dos
impactos ambientais corrente no Córrego Água Fria.
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2. REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 O Recurso Água
Segundo Derisio (2007), como bem econômico, a utilização racional deve ser
criteriosamente avaliada e inserida no quadro geral de seus usos múltiplos, enquanto que sua
qualidade de ser rigorosamente preservada frente à ação predatória do homem lhe infringe no
afã de buscar objetivos subalternos.
Tendo como base a grande problemática ambiental que têm afetado o planeta
Terra, desde os primórdios da humanidade, tem-se que o homem não impõe limites para se
apropriar dos recursos oferecidos pela Terra. A água constitui-se num produto que sempre
teve sua essencialidade para a vida no planeta Terra, referindo-se a qualquer forma de vida
que possa existir, sendo a água responsável pela nutrição das plantações, florestas nativas,
inclusive atua na permanência da biodiversidade no planeta, ou seja, para a existência da vida
é necessário primeiro a existência da água (CARNEIRO, 2003).
Segundo Mota (2008), entre os recursos naturais que o ser humano dispõe, a água
consta como um dos mais importantes, sendo indispensável para a sua sobrevivência. Em suas
atividades, ele precisa da água. Assim, nos programas de usos múltiplos de recursos hídricos,
devem ser considerados os aspectos relacionados com a quantidade necessária e a qualidade
desejada para os mesmos.
2.1.1 Água No Brasil
Para Ross (2003), a porcentagem de água doce acessível existente no planeta
Terra se encontra em grande desproporção relacionado à sua distribuição mundial, onde
alguns países possuem com abundância e outros possuem uma quantia insignificante e
insuficiente para abastecer sua população, lembrando que aqueles países superiores em
quantidade de água, estão passando por um acelerado índice de diminuição hídrica, por
conseqüência da acelerada ocupação demográfica junto ao predatório meio de se apropriarem
da água.
Martine (1996), relata que a questão populacional está despontando rapidamente
como um dos maiores campos de batalhas da problemática ambiental. Por conseqüência disso,
já existem países no continente africano que estão quase sem água para a população.
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Ao se comparar o Brasil com resto do mundo, percebe-se um tamanho privilégio
podendo levar o Brasil o centro hídrico mundial, por ele ter a maior quantidade de água doce,
tanto superficial como subterrânea de maneira contrastante. “Apesar dos contrastes, o Brasil é
um país privilegiado ante a maioria dos países quanto ao volume de recursos hídricos, pois
possuem 13,7% da água doce do mundo” (CONSUMO SUSTENTÁVEL, 2002).
A água – liquido já chamado de “sangue da vida” e tão precioso quanto aquele –
é, na verdade, um recurso finito e vulnerável. No entanto, o homem parece ainda não ter se
dado conta disso, pois a degradação ambiental provocada pela poluição dos recursos hídricos
acaba por contribuir para um agravamento no problema da escassez da água, representando
pelas dificuldades de abastecimento das grandes cidades e áreas industriais, do fornecimento
da água para irrigação, óbice esse que vez ou outra pode associar-se a períodos de estiagem
(OLIVEIRA 2003).
2.1.2 Recuperação de Áreas Degradadas
Segundo Martins (2009), área degradada é aquela que, após sofrer um forte
impacto, perdeu a capacidade de retornar naturalmente ao estado original ou a um equilíbrio
dinâmico, ou seja, perdeu sua resiliência. O termo recuperação tem sido mais associado com
áreas degradadas, referindo-se à aplicação de técnicas silviculturas, agronômicas e de
engenharia, visando à recomposição topográfica e à revegetação de áreas em que o relevo foi
descaracterizado pela mineração, pela abertura de estradas etc.
Impacto ambiental pode ser definido como qualquer alteração das propriedades
físicas, químicas e biológicas do meio ambiente resultantes de atividades humanas que, direta
ou indiretamente que afetem a saúde, a segurança, e o bem-estar da população; as atividades
sócias e econômicas; a biota; as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente e a
qualidade dos recursos ambientais (Resolução CONAMA nº 01 de 23/01/86).
Galvão (2000), mostra que a árvores-mãe selecionadas em extensas áreas,
normalmente essa seleção envolve várias característica, tais como: adaptação, retidão,
quantidade, e dimensões dos ramos, tolerância a geadas, insetos, doenças, etc. o custo
envolvido com a implantação dessas áreas é baixo. Os ganhos obtidos por esse método são
relativamente baixos, senso mais eficientes para caracteres de alta herdabilidade. Nesse caso,
não há limite quando à intensidade de seleção. De modo geral, o esquema é empregado nas
populações genéticas de material selvagem.
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2.1.3 Regeneração Natural
Conforme Martins (2007), as florestas apresentam capacidade de se recuperarem
de distúrbios naturais ou antrópicos. Quando uma determinada área de floresta sofre um
distúrbio, como desmatamento ou incêndio, a sucessão secundária se encarrega de promover a
colonização da área aberta e conduzir a vegetação através de um série de estágios
sucessionais. Em áreas onde a degradação não foi muito intensa, e o banco de sementes do
solo não foi perdida e, ou, quando existem fontes de sementes próximas, a regeneração natural
pode ser suficiente para a restauração florestal.
Segundo Galvão (2000), destaca-se a incorporação de sementes de espécies
arbóreas ao banco de sementes do solo, através da semeadura direta, técnica também
conhecida como enriquecimento e adensamento do banco de sementes; em algumas áreas, o
simples revolvimento do solo, através da abertura de sulcos de pequena profundidade, cerca
de 3 a 5 cm, é suficiente para estimular a germinação do banco e desencadear o processo de
regeneração natural.
2.1.4 Área de Preservação Permanente
Segundo a Medida Provisória nº. 2166/67, as Áreas de Preservação Permanente
são áreas de grande importância ecológica, cobertas ou não por vegetação nativa, que têm
como função preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a
biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem estar das
populações humanas. Como exemplo de APP estão as áreas de mananciais, as encostas com
mais de 45 graus de declividade, os manguezais e as matas ciliares. Essas áreas são protegidas
pela Lei Federal nº 4.771/65 (alterados pela Lei Federal nº 7.803/89).
De acordo com a Resolução Conama Nº 303 de 20 de março de 2002, que dispõe
sobre parâmetros, definições e limites de Áreas de Preservação Permanente, ao longo dos rios
ou de qualquer curso d'água desde o seu nível mais alto em faixa marginal cuja largura
mínima será:

De 30(trinta) metros para os cursos d’água de menos de 10 metros de
largura;

De 50 (cinqüenta) metros para os cursos d'água que tenham de 10 a 50
metros de largura;
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
De 100 (cem) metros para os cursos d'água que tenham de 50 (cinqüenta) a
200 (duzentos) metros de largura;

De 200 (duzentos) metros para os cursos d'água que tenham de 200
(duzentos) a 600 (seiscentos) metros de largura;

De 500 (quinhentos) metros para os cursos d'água que tenham largura
superior a 600 (seiscentos) metros;
3. MATERIAL E MÉTODOS
3.1 Metodologia
A abordagem da pesquisa realizada foi do tipo exploratório, descritivo e
bibliográfico. Os dados primários foram obtidos através da participação direta dos autores do
artigo nas fases de elaboração. Os dados secundários foram levantados através de livros,
internet e órgãos governamentais tanto para a definição e contexto sobre tecnologia aplicada
como para o estudo de caso.
3.2 Localização e caracterização da área de estudo
A área em estudo corresponde às circunvizinhanças do Córrego Água Fria nas
proximidades do condomínio Polinésia, região rural do município de Palmas – TO, sentido
norte, antiga estrada de acesso aos municípios de Palmas a Miracema. As coordenadas
geográficas em dois pontos são:
PI – Latitude 10° 9'7.20"S e Longitude 48°20'51.13"O elevação 220 m
PF – Latitude 10° 9'3.32"S e Longitude 48°20'39.72"O elevação 221 m
Altitude do ponto da visão 704m.
A figura abaixo representa extensão aproximada de 1000 metros estudadas do
córrego.
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Fonte: Google Earth, 2010.
Figura 1. Localização da área da pesquisa.
Serviu como base para a elaboração do presente trabalho, uma extensão de 1000
metros do Córrego Água Fria dividido em 20 parcela de 50 metros. Após o reconhecimento
da área foram identificados e mapeados os principais impactos gerados pelas atividades
humanas sobre o córrego. Nas etapas de anotações foram observados diferentes tipos de
impactos: Processo erosivo provocado por desmatamento e construção de estradas,
desmatamento para plantação de hortaliças, milho, melancia e mandioca, captação de água
irregular, esgotos despejados, óleos, lixo de toda espécie e animais. Após esta avaliação
verificou-se sistematicamente todos os impactos próximos ao córrego, e levantou-se ainda
imagens fotográficas com anotações de espécies vegetais características da área, conforme
tabela anexada.
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Nome vulgar
Nome científico
Família
População
Estimada
Jequitibá
Carineana estrellensis
Lecythidaceae
05
Angelim
Andira anthelmia
Leguminosae
03
papilionoieae
Pequi
Caryocar brasiliense
Caryocaraceae
21
Mangueira
Mangifera indica
Anacardiáceas
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Buriti/coqueiro-
Mauritia flexuosa
Palmae
24
Anacardium
Anacardiaceae
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buriti
Cajueiro
occidentale
Mutamba-preta
Luehea
grandiflora Tiliaceae
02
mart.
Pau pombo
Tapiriraguianenses
Chrysobalanaceae
06
Escorrega macaco
Spruceanum
Rubiaceae
09
Jenipapo
Genipa americana
Rubiaceae
05
Ingá
Ingá spp
Mimosaceae
09
Posteriormente, os dados obtidos foram analisados e sistematizados de forma a
fundamentar conceitos e transferir de modo fiel a experiência do estudo de caso com a
finalidade de que o leitor possa reproduzir caso necessário.
5. ANÁLISE DOS RESULTADOS
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Figura 01: Avaliação dos Impactos.
Fonte: Elaboração própria, (2010).
Esta figura representa a avaliação dos impactos feita durante a visita. A cada 50
metros observaram-se os tipos de impactos no córrego. Percebe-se que os primeiros 50 metros
até os 1000 metros detectaram-se processos erosivos, desmatamento, lixo de toda espécie e
animais.
Figura 02: Impactos nas áreas adjacentes ao Córrego Água Fria.
Fonte: Elaboração própria (2010).
Figura 2, observou-se que feito um levantamento dos impactos do córrego ao
decorrer dos 1000 metros, 38% da área total está desmatado, 31% constou processos erosivos,
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sendo que 24% contém lixo de toda espécies como: garrafa pet, entulho, ossada de animais,
lixo doméstico, pneu, entre outros, 7% havia animais mortos nas proximidade do córrego e o
restante somaram 0% que foram óleos, captação de irregular de água e esgoto despejado.
5.1 Análise de observação:
Fonte: Wanessa, 2010.
Figura 01: Córrego Água Fria.
Observa-se Córrego Água Fria.
Fonte: Wanessa, 2010.
Figura 02: estrada sobre o Córrego Água Fria.
Nesta foto percebe-se que após uma empresa fazer a ponte e o asfalto, a mesma
não teve o cuidado com o córrego, que devido ao aterro está descoberto e desprovido de
vegetação, podendo acarretar no carreamento de partículas do solo, causando erosão e
assoreamento do córrego.
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Fonte: Wanessa, 2010.
Figura 03: espécies vegetais.
Espécies vegetais nas proximidades do Córrego Água Fria.
Fonte: Wanessa, 2010.
Figura 04: nascente próximo ao córrego.
Figura 04, nota-se que nas proximidades do córrego existe outras nascentes. E o
mesmo contém lixos sólidos como: copo descartável, papelão e saco plástico.
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Fonte: Wanessa, 2010.
Figura 05: lixo de toda espécie.
Pode-se perceber claramente a quantidade de lixo gerado pela comunidade que
habita as proximidades do Córrego Água Fria. Devido não haver coleta de lixo pelo serviço
público os moradores colocam fogo no lixo e outras vezes permitem com que estes fiquem
expostos a céu aberto, podendo trazer risco a saúde daquela comunidade. Observou-se
também que o que separa a zona urbana da zona rural é uma avenida. E mesmo assim os
coletores não recolhem o lixo gerado ali.
Fonte: Wanessa, 2010.
Figura 06: lixo nas proximidades e garrafas pet dentro Córrego Água Fria.
Na figura 06, pode-se observa a quantidade de entulho que moradores da zona
urbana jogam nas proximidades do Córrego Água Fria, e uma grande quantidade de garrafas
pet dentro do córrego. Segundo moradores daquela região a prefeitura retira os entulhos, mas
devido não haver uma fiscalização, a população começa a jogar tudo outra vez.
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Fonte: Wanessa, 2010.
Figura 07: carcaça de peixe despejadas nas proximidades do córrego.
Conforme se observa há figura 07, até carcaça de peixes são despejados nas
proximidades do córrego, demonstrando a necessidade de se integrar e propor atividade de
educação ambiental.
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6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente estudo mostrou que nas proximidades do Córrego Água Fria, existem
impactos ambientais causado pela ação do homem, tais como: processos erosivos através de
construção de ponte, estrada e desmatamento, lixo de todas as espécies como: entulho, garrafa
pet, ossadas de animais mortos, copo descartável, lixo domestico, eletrônico, etc. No que se
refere a despejo de esgotos, não foi observado nenhum indício, porém a população acredita
que a água do córrego não é própria para o uso. Identificou-se que não há proteção contra a
água que desce das chuvas e deságua no mesmo, podendo causar no carreamento de partículas
do solo, e conseqüentemente causando erosão e assoreamento do córrego.
São imprescindíveis que sejam tomadas medidas mitigadoras para amenizar os
impactos e até mesmo solucionar tais problemas, como elaborar planos de educação ambiental
para a população circuvizinha do Córrego, proteger espécies raras, endêmicas, vulneráveis, ou
em perigo de extinção, preservar os recursos hídricos, contribuir para o monitoramento
ambiental. Além disso, é necessário que seja cobrado do órgão público responsável pela
limpeza urbana, a atividade de coleta de lixo semanalmente para o local.
Uma questão que necessita de atenção especial é a presente degradação, que pode
ser solucionada com a revegetação de algumas espécies levantadas naquele local para evitar a
erosão e assoreamento do córrego.
Medidas como estas contribuirão para que os nossos recursos hídricos, fauna e
flora sejam preservados e próprios para o uso humano e a manutenção dos processos
ecológicos, fazendo assim com que o homem conviva com a natureza de forma sadia e
sustentável.
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7. REFERÊNCIAS
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15/11/2010, às 11h00mim.
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acessado em 16/11/2010, as 11h00mim.
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OLIVEIRA, M. V. C. Princípios Básicos do Saneamento do Meio. São Paulo, editora Senac
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ROGERIO, P. M. Caracterização Revitalização da nascente da biquinha no bairro Bromélias,
disponível em www.meuartigo.brasilescola.com.br, acessado em 20/11/2010, ás 11h00mim.
ROSS, J. L. S. Geografia do Brasil. São Paulo, Editora da Universidade de São Paulo. 2003.
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estudo de caso sobre os níveis de impactos ambientais ocorridos