O INVESTIMENTO DAS EMPRESAS PORTUGUESAS NO BRASIL
UMA EXPERIÊNCIA DE DIPLOMACIA ECONÓMICA?
outros clientes (fossem eles operadores de telecomunicações ou empresas com
necessidade destes serviços na área de influência das auto-estradas).
Todavia, em 2001, a BRISATEL foi adquirida pela EDP, através da sua incorporação na ONI (conforme já indicado no ponto 3.3.1.).
Paralelamente, teve lugar a abertura do sublanço entre Santa Eulália e a
Estrada Nacional 335, na A14. Em Julho foram inaugurados e abertos ao tráfego
os sublanços Grândola (Sul)/Aljustrel/Castro Verde, da A2.
A par da exploração, em Portugal, do seu core business e das suas actividades
complementares, a empresa lançou-se recentemente num processo de internacionalização, ao mesmo tempo que expandiu os seus interesses a outras áreas de
negócios (TIC’s e Energia).
Este alargamento do âmbito de actividades conduziu à reorganização do
Grupo BRISA, no sentido da constituição de um grupo empresarial estruturado
em torno de uma holding geral, sendo de referir que foram constituídas subholdings que agregam as empresas em que a BRISA detém capital, tal como mostra a figura n.º 12.
Assim, em 2001, a BRISA encontrava-se organizada da seguinte forma:
Figura n.º 12
BRISA – universo de interesses
BRISA
BRISA
BRISA
BRISA
Auto-Estradas
Internacional
Serviços
Outras Participações
Brisa Auto-Estradas
AutoStrade - Itália
(0,15%)
Via Verde
(75,0%)
ONI
(17%)
CCR - Brasil
(17,04%)
Controlauto
(54,6%)
EDP
(2%)
Acesa - Espanha
(5,77%)
Mcall
(50,0%)
Brisa Access
(70%)
Brisa Assistência
(100%)
Brisa Electrónica
(100%)
Fonte: Baseado em BRISA, Relatório e Contas 2001, p. 12, tendo sido acrescentada a ACESA, operação
subsequente a 2001.
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