1º Guia de
Tecnologias
Ambientais
Brasil-Alemanha
1999-2000
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1. DeutschBrasilianischer
Führer für
Umwelttechnologien
1999-2000
Patrocínio / Sponsoren
169
1° Guia de Tecnologias Ambientais
Brasil-Alemanha 1999-2000
1. Deutsch-Brasilianischer Führer für
Umwelttechnologien 1999-2000
Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha de São Paulo
Deutsch-Brasilianische Industrie- und Handelskammer São Paulo
Rua Verbo Divino 1488, BR 04719-904 São Paulo,
Tel.: (+55 11) 5181-0677, Fax: (+55 11) 5181-7013,
E-mail: [email protected],
Internet: http://www.ahkbrasil.com
em colaboração com/ in Zusammenarbeit mit:
Stockhausen Latino Americana Ltda.
Al. Amazonas 938 - Alphaville
BR 06454-070 - Barueri - SP
Tel.: (+55 11) 72958800 - Fax: (+55 11) 72956633
Deutsche Investitions- und Entwicklungsgesellschaft mbH
Belvederestraße 40
D 50933 Köln
Tel.: (+49 221) 4986-440 - Fax: (+49 221) 4986-290
Bundesministerium für Umwelt, Naturschutz und Reaktorsicherheit
Postfach 12 06 29 - D 53048 Bonn
Ahrstraße 20 - D 53175 Bonn
Tel.: (+49 228) 305-0 + (+49 30) 28550-0 - Fax: (+49 228) 305-3225
3
1. Introdução
1.1 Editorial.....8
1.2 Patrocinadores.....12
1.3 Serviços Ambientais da Câmara.....16
1.4 Tecnologias da Baviera.....24
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2. Instituição Macro
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2.1 Visão Geral dos Mercados.....30
2.2 Legislação.....54
2.3 ONGs no Brasil.....64
2.4 EXPO 2000.....68
2.5 Intercâmbio.....80
2.6 Secretarias/Governos/Instituições.....104
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Sumário
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3. Ensino
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3.1 Macro.....114
3.2 Endereços.....122
4. Ar
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5.1 Abastecimento de água e tratamento de efluentes.....146
5.2 Tratamento de Efluentes Industriais.....154
5.3 Catálogo de fornecedores: Água.....167
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5. Água / Efluentes
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146
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4.1 Poluição do ar.....126
4.2 Ruídos.....132
4.3 Catálogo de fornecedores: Ar.....137
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122
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6. Solo
182
6.1 Resíduos Perigosos.....182
6.2 Lixo Doméstico.....192
6.3 Lixo Hospitalar.....198
6.4 Catálogo de fornecedores: Solo.....207
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7. Serviços
218
7.1 Consultoria.....218
7.2 Catálogo de fornecedores: Serviços.....229
8. Diversos Artigos
252
8.1 Tecnologias Limpas.....252
8.2 Reciclagem.....258
8.3 Energias alternativas.....266
8.4 ISO 14000.....286
8.5 Sistema dual.....294
8.6 Prevenção à poluição.....300
8.7 Ecoturismo.....306
8.8 Como entrar no mercado brasileiro de Meio Ambiente.....320
8.9 Como ter sucesso nas parcerias com empresas alemãs.....326
8.10 Basic facts: Brasil.....332
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9. Índice remissivo.....334
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334
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Capa
Fotos de Peter Mix, Marisa Cauduro,
José Jorge Neto e Cyro Eyer do Valle
Produção: Nobreart Comunicação
1. Einführung
1.1 Editorial.....10
1.2 Sponsoren.....13
1.3 Umwelt-Area-Management der Kammer.....20
1.4 Umwelttechnik aus Bayern.....24
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2.1 Marktüberblick.....35
2.2 Rechtsrahmen.....60
2.3 NGO in Brasilien.....66
2.4 EXPO 2000.....74
2.5 Veranstaltungen, Austausch und Projekte.....82
2.6 Behörden/Institutionen.....104
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2. Rahmeninformationen
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Inhalt
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3. Ausbildung
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4. Luft
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5. Wasser/Abwasser
5.1 Der Markt für Wasser und Abwasser.....150
5.2 Behandlung von Industrieabwasser.....160
5.3 Lieferanten: Wasser.....167
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4.1 Luft.....129
4.2 Lärm.....134
4.3 Lieferanten: Luft.....137
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122
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3.1 Übersicht.....117
3.2 Endereços.....122
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6. Boden
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182
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6.1 Gefährliche Abfälle.....187
6.2 Hausmüll.....195
6.3 Krankenhausabfall.....202
6.4 Lieferanten: Boden.....207
218
7. Dienstleistungen
7.1 Consultants.....223
7.2 Lieferanten: Dienstleistungen.....229
252
8. Verschiedene Themen
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8.1 Saubere Technologien.....255
8.2 Recycling.....262
8.3 Alternative Technologien.....272
8.4 ISO 14000/Öko Audit.....289
8.5 Duales System.....297
8.6 Vorbeugender Umweltschutz.....303
8.7 Ökotourismus.....313
8.8 Markteintritt in Brasilien.....320
8.9 Partnerschaften mit deutschen Firmen: ein Schlüssel zum Erfolg.....329
8.10 Basic facts: Brasilien.....333
334
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9. Alphabetisches Lieferantenverzeichnis.....344
Titelseite
Photos von Peter Mix, Marisa Cauduro,
José Jorge Neto und Cyro Eyer do Valle
Produção: Nobreart Comunicação
Introdução
1.1 Editorial
A proteção ambiental se tornou parte
integrante da atuação empresarial
Werner K. Ross*
A
Conferência para Meio Ambiente e Desenvolvimento 1992, de
caráter internacional, no Rio de Janeiro, trouxe, com o conceito do
desenvolvimento sustentável, também para a economia brasileira um
novo modelo para a atuação em conformidade com o meio ambiente. Os
fatores econômicos globais alteraram-se para todos os países, desde a
conferência do Rio. Não obstante a constatação de uma deterioração das
condições básicas, no geral, a proteção ambiental, no entanto, tornou-se
parte integrante da atuação empresarial.
O empenho de instituições e associações internacionais, no sentido de dotar
de transparência o trabalho ambiental, não deixa de ser um apoio relevante.
Seja através de certificação conforme ISO 14000, a “EG-Ökoaudit”
(auditoria ecológica no âmbito da União Européia), ou a adesão ao
“responsible care” da indústria química, as metas são nitidamente orientadas em direção a uma ampliação da base de trabalho. Adquiriu significado
fundamental a conduta de transformar em realidade os objetivos da empresa
na área da proteção ambiental, através de responsabilidade própria.
Tornou-se da maior importância para a proteção ambiental a delegação
de funções relevantes no âmbito da empresa. Estabelecem-se aqui, no
sentido da “total quality management”, ligações transversais para a
proteção à saúde e ao trabalho, a segurança dos transportes e também a
gerência de qualidade. Cabe prioridade aos processos básicos do trabalho,
documentando a estreita vinculação que existe entre as metas empresariais da rentabilidade e da proteção ambiental. As Câmaras de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha dão destaque ao trabalho ambiental. O
Gerente de Meio Ambiente para a região, que atua junto à Câmara de São
Paulo, sublinha o significado atribuído ao trabalho da Câmara. A Câmara
preocupa-se, basicamente, com duas tarefas: de um lado, existe uma série
de questões de sincronização na área da legislação, bem como o apoio das
empresas associadas em todos os assuntos que dizem respeito à proteção
ambiental. De outro lado, porém, é também de particular importância que
se demonstre o alto potencial comercial, que reside na proteção ambiental.
A República Federal da Alemanha, que ocupa um lugar de liderança
quanto à oferta de tecnologia e equipamentos na área ambiental, encon-
8
Trabalho ambiental significa, no Brasil, cumprir, ao mesmo tempo,
parte da nossa responsabilidade social. Envolvendo as famílias dos
nossos colaboradores com informações básicas sobre proteção ambiental,
podemos oferecer considerável apoio com vistas à assistência à saúde,
melhorar a qualidade de vida, promovendo, desse modo, a disposição para
agir em conformidade com o meio ambiente. Enquanto que, nos países
industrializados, o trabalho ambiental, muitas vezes, já se vê sufocado
pelo emaranhado de dispositivos legais, nós podemos vislumbrar, em
nosso trabalho diário, de como pode ser dado forma, de modo realista e
comunicativo, à preocupação com o ambiente.
Pico do
Bogoça, no
Rio Comprido,
Juréia
Peter Mix
Cristina Villares
trará pela frente, no Brasil, um vasto campo de
atividades. Na área da proteção ambiental existem
possibilidades de cooperação, da forma mais variada, para o Brasil e a Alemanha. Isto fica comprovado
através dos numerosos eventos comuns dos últimos
anos, incentivados tanto por parte da política, quanto
também da economia. A nossa tarefa primordial
continuará sendo a de reconhecer a proteção ambiental como elemento
receptivo às nossas atividades empresariais, substituindo, no Brasil, o
caráter ainda preponderantemente defensivo por ação comprometida.
9
*Werner
K. Ross é
presidente do
Conselho
Integrado das
Câmaras de
Comércio e
Indústria
BrasilAlemanha
Einführung
1.1 Editorial
Der Umweltschutz ist fester Bestandteil
unternehmerischen Handelns
Werner K. Ross*
D
ie internationale Konferenz für Umwelt und Entwicklung 1992 in
Rio de Janeiro hat mit dem Begriff des “sustainable development”
auch für die brasilianische Wirtschaft ein neues Leitbild für umweltgerechtes Handeln geschaffen. Seit der Rio-Konferenz haben sich die
globalen wirtschaftlichen Faktoren für alle Staaten verändert. Trotz
einer allgemein feststellbaren Verschlechterung der Rahmenbedingungen ist der Umweltschutz zu einem festen Bestandteil des unternehmerischen Handelns geworden.
Die Bemühungen internationaler Institutionen und Verbände, Transparenz in die Umweltarbeit zu bringen, ist dabei eine nachhaltige Unterstützung. Sei es durch die Zertifizierung nach ISO 14000, das EGÖkoaudit oder den Beitritt zu “responsible care” der chemischen Industrie, die Zielsetzungen sind eindeutig auf eine Verbreiterung der Arbeitsbasis ausgerichtet. Durch Eigenverantwortung die Zielsetzungen des
Unternehmens im Bereich des Umweltschutzes in die Tat umzusetzen, hat
dabei eine grundsätzliche Bedeutung gewonnen.
Von großer Bedeutung für den Umweltschutz ist dabei die Delegierung
wichtiger Funktionen innerhalb des Unternehmens geworden. Im Sinne
von “total quality management” werden hierbei Querverbindungen
hergestellt zum Gesundheitsschutz, zum Arbeitsschutz, zur Transportsicherheit und auch zum Qualitätsmanagement. Die Optimierung der
grundlegenden Arbeitsprozesse steht dabei im Vordergrund und verdeutlicht, wie stark die Unternehmensziele Wirtschaftlichkeit und Umweltschutz miteinander verbunden sind. Die Deutsch-Brasilianischen Auslandshandelskammern setzen einen Schwerpunkt in der Umweltarbeit.
Der in der Kammer São Paulo tätige Umwelt-Area-Manager für die
Region unterstreicht die Bedeutung, die der Kammerarbeit zugemessen
wird. Dabei bemüht sich die Kammer grundsätzlich um zwei Aufgaben:
zum einen gibt es eine Reihe von Abstimmungsfragen im gesetzlichen
Bereich sowie die Unterstützung der Mitgliedsfirmen in allen Fragen, die
den Umweltschutz betreffen. Zum zweiten ist es von besonderer Wichtigkeit, daß die großen Geschäftspotentiale deutlich gemacht werden, die
der Umweltschutz darstellt. Die Bundesrepublik Deutschland, als einer
der führenden Anbieter von Technologien und Ausrüstungen im Umweltbereich, findet in Brasilien ein weitreichendes Betätigungsfeld.
10
Peter Mix
Mandacaru bei
Sonnenuntergang
im Raso da
Catarina, Bahia
Kooperationsmöglichkeiten im Bereich Umweltschutz bestehen für
Brasilien und Deutschland in vielfacher Weise. Dies belegen auch die
zahlreichen gemeinsamen Veranstaltungen der letzten Jahre, die
sowohl von Politik als auch der Wirtschaft gefördert wurden. Unsere
vordringliche Aufgabe wird es auch weiterhin sein, Umweltschutz als
freundliches Element unseres unternehmerischen Handeln zu erkennen
und den in Brasilien noch vorwiegend defensiven Charakter durch engagiertes Handeln zu ersetzen.
Umweltarbeit bedeutet in Brasilien, gleichzeitig einen Teil unserer
sozialen Verantwortung zu erfüllen. Mit dem Einbeziehen der Familien
unserer Mitarbeiter in Basisinformationen
über den Umweltschutz können wir weitgehend Unterstützungen zur Gesundheitsfürsorge anbieten, die Lebensqualität verbessern und somit die Bereitschaft für umweltgerechtes Handeln fördern. Während in den
Industriestaaten Umweltarbeit schon oft im
Paragraphengewirr erstickt, sehen wir in
unserer täglichen Arbeit, wie lebensnah und
kommunikativ die Sorge um die Umwelt gestaltet werden kann.
11
*Werner
K. Ross ist
Präsident des
DeutschBrasilianischen
Handelsrats
Introdução
1.2 Patrocinadores
Stockhausen: apresentando a companhia
S
tockhausen GmbH & Co. KG é uma empresa com foco internacional,
tendo sua matriz em Krefeld, Alemanha. A Stockhausen conta com
cerca de 1.700 funcionários e é uma subsidiária da Hüls AG., a qual pertence
ao Grupo Veba AG. A Companhia possui fábricas em 7 países, incluindo
USA, China, Indonésia e Turquia, além da Alemanha.
Sua extensa linha de produtos inovadores e mais os produtos que representam soluções específicas garantem vendas anuais à Stockhausen em torno de
1 bilhão de marcos alemães. Em alguns setores, a empresa é considerada líder
no mercado mundial.
A linha de produtos da Stockhausen abrange desde a área de tratamento de
águas, produzindo aditivos para as indústrias de papel, petróleo, mineração,
textil, couro e higiene, até à produção de ácido acrílico e produtos para
proteção da pele.
Produtos e Serviços
Sob a marca Praestol, a Stockhausen oferece uma linha extensa de produtos
floculantes para a separação ótima de substâncias sólidas de líquidas. Estes
são produtos orgânicos sintéticos, de alto peso molecular e solúveis em água,
baseados em poliacrilamida. Estes polímeros floculantes são usados na
purificação da água de esgotos municipais e industriais e, ainda, no processo
de tratamento da água bruta em água potável e água para processos
industriais. Também são utilizados no espessamento mecânico e estático
bem como na drenagem de lodo.
Stockhausen
Latino Americana
Ltda.
Al. Amazonas
938, 2º andar Alphaville
06454-070
Barueri-SP
Tel.: 0055 11
72958800
Fax: 0055 11
72956633
Os produtos da marca Praestol são também utilizados nas indústrias de
papel, açúcar, indústrias técno-químicas, mineração, desenvolvimento de
solos e extração de óleo. Stockhausen oferece os produtos Praestol em pó
granulado, emulsões ou soluções aquosas.
Além dos agentes floculantes, a Stockhausen produz ainda uma extensa
linha de produtos químicos especiais, entre eles os agentes antiespumantes
(Antispumin), que também são oferecidos para os mesmos tipos de indústrias
acima mencionadas.
Além desses produtos especiais, a Stockhausen oferece toda uma linha de
serviços adicionais ao cliente. Eles incluem unidades modernas de dissolução
e dosagem, como também sistemas de controle especiais, todos com o
objetivo de proporcionar o uso ideal dos produtos da marca Praestol. A
Stockhausen também prepara soluções individuais para problemas especiais.
12
1.2 Sponsoren
Stockhausen: Unternehmensprofil
S
tockhausen GmbH & Co. KG ist ein international ausgerichtetes Unter
nehmen mit Sitz in Krefeld, Deutschland. Die Tochtergesellschaft der
Hüls AG, die wiederum zum Veba-Konzern gehört, beschäftigt heute ca.
1.700 Mitarbeiter und unterhält Produktionsstätten in 7 Ländern, unter
anderem in Deutschland, den USA, China, Indonesien und in der Türkei.
Ein umfassendes Programm aus innovativen Produkten und Sonderlösungen garantiert Stockhausen einen Jahresumsatz von rund DM 1 Mrd. In
einigen Branchen gilt das Unternehmen weltweit als Marktführer.
Die Produktpalette reicht von der Wasserbehandlung und der Herstellung
von Zusatzstoffen für die Bergbau, Papier-, Erdöl-, Textil-, Leder- und
Reinigungsindustrie bis hin zu Acrylsäure und Produkten für die Hautpflege.
Produkte und Dienstleistungen
Unter der Marke Praestol® bietet Stockhausen eine umfassende Palette
von Flockungsmitteln für die optimale Trennung fester und flüssiger Substanzen. Dabei handelt es sich um wasserlösliche organisch-synthetische Produkte mit hoher Molekularmasse auf Basis von Polyacrylamid. Diese
flockenden Polymere werden in der Klärung von städtischen und industriellen Abwässern sowie in der Aufbereitung von Rohwasser zu Trinkwasser und Wasser für industrielle Prozesse verwendet. Weitere Verwendungszwecke sind die mechanische und statische Eindickung und die
Schlammentwässerung.
Die Produkte der Marke Praestol® werden auch in der Herstellung von
Papier und Zucker, in der chemotechnischen Industrie, im Bergbau, in der
Bodenverbesserung und der Extraktion von Öl eingesetzt. Erhältlich sind die
Produkte der Marke Praestol® in Form von Pulvergranulat, Emulsionen
oder Wasserlösungen.
Neben den Flockungsmitteln produziert Stockhausen ein umfassendes
Programm chemischer Spezialprodukte, darunter Antischaummittel
(Antispumin®), die ebenfalls in allen obengenannten Industriebereichen
Einsatz finden.
Zusätzlich hält Stockhausen eine komplette Service-Linie bereit. Diese
umfaßt neben modernen Auflösungs- und Dosierungseinheiten spezielle
Kontrollsysteme, die dem Kunden die optimale Anwendung der Produkte der
Marke Praestol® ermöglichen. Darüber hinaus bietet Stockhausen kundenspezifische Lösungen für konkrete Probleme.
13
Stockhausen
Latino Americana
Ltda.
Alameda
Amazonas 938,
2º andar Alphaville
06454-070
Barueri-SP
Tel.: 0055 11
72958800
Fax: 0055 11
72956633
Introdução
1.2 Patrocinadores
DEG:
Sociedade Alemã de Investimentos e Desenvolvimento
A
Sociedade Alemã de Investimentos e Desenvolvimento (Deutsche
Investitions- und Entwicklungsgesellschaft mbH - DEG) é a empresa de
consultoria e financiamento do governo federal alemão para promoção da
iniciativa privada na América Latina,
Ásia e África, assim como na Europa
Central e no Leste Europeu.
O foco principal das atividades da
DEG está no estabelecimento e/ou ampliação de eficientes empresas privadas nas regiões mencionadas. A DEG
apoia todas as formas de cooperação
empresarial de longo prazo, particularmente joint ventures com empresas
alemãs e européias. Oferece financiamentos específicos para projetos em
forma de empréstimos de longo prazo
ou participações. Mobiliza capitais
para investimentos de longo prazo,
conhecimento técnico, experiência
gerencial e de marketing. Praticamente todos os ramos de atividade do setor
privado podem, via de regra, ser financiados pela DEG.
Um quadro de aproximadamente
270 profissionais qualificados transfere aos parceiros de negócios a experiência, acumulada ao longo de 35
anos de atividades, no financiamento
de empresas no âmbito de projetos de
cooperação.
A DEG pauta suas atividades pelos
princípios da iniciativa privada. Os
projetos devem necessariamente ser
rentáveis como relevantes do ponto de
vista da política de desenvolvimento.
A proteção do meio ambiente e dos
recursos naturais é outro princípio essencial que rege os financiamentos da
DEG. De 1988 para cá, os projetos de
investimentos passaram a ser examinados quanto ao seu impacto ambien-
14
tal, com o objetivo de reduzir efeitos
negativos e riscos, promovendo ações
ambientalmente positivas e melhorando a viabilidade de cada investimento.
Nos projetos de financiamento conjunto, a DEG contribui para a implementação de técnicas de gerenciamento ambiental.
Entre as atividades de consultoria
da DEG, voltadas para a proteção do
meio ambiente, estão as seguintes:
• estudos mercadológicos para tecnologias e produtos ambientais,
• assessoramento a bancos na aplicação de técnicas ambientais,
• promoção de cooperações entre
empresas e consultoria a instituições em assuntos de proteção ambiental.
A maioria dos projetos de participação apresenta componentes relevantes
do ponto de vista ambiental; mais raramente, os projetos consistem de um
investimento específico de caráter ambiental (por exemplo, investimento de
ampliação na forma de uma estação de
tratamento de esgoto).
O financiamento da DEG é sempre
concedido à empresa sediada no país do
investimento, podendo ser uma filial
alemã ou uma joint venture com parceiros locais.
Para pequenos projetos de investimento de empresas alemãs ou também
de empresas locais, há possibilidades
de financiamento com recursos de longo prazo, que a DEG disponibiliza a
instituições financeiras locais. Entre
estes, cabe mencionar particularmente as linhas especiais de crédito, para
investimentos de pequenas e médias
empresas, destinados a produção de
produtos para exportação e a programas e medidas de proteção ambiental.
1.2 Sponsoren
DEG:
Investitions- und Entwicklungsgesellschaft mbH
D
ie DEG ist das Finanzierungsund Beratungsunternehmen der
deutschen Bundesregierung zur Förderung der Privatwirtschaft in Lateinamerika, Asien und Afrika sowie in
Mittel- und Osteuropa.
Im Zentrum ihrer Tätigkeit steht der
Auf- und Ausbau leistungsfähiger privater Unternehmen in den genannten Regionen. Dabei unterstützt die
DEG alle Formen langfristiger
Unternehmenskooperationen, insbesondere Partnerschaften mit deutschen und europäischen Unternehmen. Sie bietet maßgeschneiderte
Projektfinanzierungen in Form von
langfristigen Darlehen oder Beteiligungen. Mit ihrem Engagement mobilisiert sie langfristiges Investitionskapital, technisches Wissen, Management- und Marketingerfahrung. Für
eine Finanzierung der DEG kommen
grundsätzlich alle Branchen des privaten Sektors in Frage.
Rund 270 qualifizierte Mitarbeiter
geben die in über 35 Jahren gesammelten Erfahrungen der DEG aus langfristigen Unternehmensfinanzierungen
im Rahmen der Projektzusammenarbeit an die Geschäftspartner weiter.
Die DEG arbeitet nach privatwirtschaftlichen Grundsätzen. Ihre Projekte müssen gleichermaßen rentabel
und entwicklungspolitisch sinnvoll
angelegt sein.
Umwelt- und Ressourcenschutz ist
ein weiterer wesentlicher Grundsatz
der DEG-Finanzierungstätigkeit. Seit
1988 wird die Umweltverträglichkeit
der Investitionsprojekte geprüft. Ziel
der Prüfung ist die Verminderung negativer Umweltwirkungen und der damit verbundenen Risiken sowie die
Förderung positiver Umweltwirkungen und der daraus resultierenden
Chancenverbesserung für die einzelnen Investitionen. In den mitfinanzierten Projekten arbeitet die
DEG am Einsatz von Umweltmanagementverfahren mit.
Zu den umweltschutzbezogenen
Beratungsaktivitäten der DEG zählen:
• Marktstudien für Umwelttechnologie und Umweltprodukte,
• Beratung von Banken bei der Anwendung von Umweltschutzverfahren,
• Förderung von Unternehmenskooperationen in Angelegenheiten des Umweltschutzes.
Die Mehrzahl der mitfinanzierten
Investitionen hat umweltschutzrelevante Komponenten; seltener bestehen die Projekte alleine aus einer
Umweltschutzinvestition (z. B. Erweiterungsinvestition in Form einer Abwasserkläranlage).
Finanziert wird von der DEG stets
das Unternehmen im Investitionsland,
dies kann die Tochtergesellschaft eines deutschen Unternehmens oder ein
Joint-venture mit lokalen Partnern
sein.
Möglickeiten zur Finanzierung
kleinerer Investitionsvorhaben deutscher oder auch lokaler Unternehmen ergeben sich dadurch, daß die
DEG lokalen Finanzierungsinstituten langfristige Mittel zur Verfügung stellt. Dazu zählen insbesondere auch spezielle Kreditlinien für
Investitionen kleiner und mittlerer Unternehmen (KMU), für Exportproduktionen sowie für Umweltschutzmaßnahmen und -programme.
15
Introdução
1.3 Serviços Ambientais da Câmara
O Setor de Meio Ambiente
da Câmara Brasil-Alemanha
Ricardo Rose*
A
República Federal Alemã é o maior exportador mundial de
tecnologias de meio ambiente, contribuindo com cerca de 20%
das vendas de um mercado mundial estimado em cerca de US$ 420
bilhões em 1997.
Visando aumentar a cooperação com outros países, tornando mais fácil
o acesso às tecnologias alemãs, os ministérios alemães da economia e do
meio ambiente criaram a função do gerente de meio ambiente, inicialmente em nove câmaras alemãs espalhadas pelo mundo.
O programa foi iniciado a nível mundial em 1996 na Câmara BrasilAlemanha de São Paulo, por ser esta a maior câmara alemã do mundo,
à época a única câmara alemã certificada na norma ISO 9002, e devido
ao grande potencial do mercado ambiental brasileiro. No decorrer de
1996 e 1997 foram criadas mais 10 funções de gerente de meio
ambiente em câmaras alemãs localizadas na Ásia (Xangai, Indonésia,
Malásia, Índia e Tailândia), Europa Oriental (Polônia, República
Tcheca e Hungria), América Central (México), e, mais recentemente,
África do Sul.
A função do gerente de meio ambiente da Câmara Brasil-Alemanha tem
como ponto focal a veiculação e promoção da tecnologia ambiental alemã
- principalmente das pequenas e médias empresas - visando o estabelecimento de parcerias com empresas brasileiras e a participação em
projetos ambientais. Para atingir estes objetivos desenvolvemos uma
série de atividades, na área de marketing e comercial, tais como:
•
Estudos de mercado sobre o setor ambiental brasileiro, disponíveis
em sua maioria em língua alemã.
•
Veiculação de informações sobre normas e legislação ambiental
alemã, através de publicações elaboradas pelo Ministério do Meio
Ambiente da Alemanha.
16
17
Introdução
1.3 Serviços Ambientais da Câmara
*Ricardo Rose
é gerente de
Meio Ambiente
da Câmara de
Comércio e
Indústria BrasilAlemanha
São Paulo
Fax:
(+55 11) 5181-7013
e-mail:
[email protected]
•
Grupos de Trabalho nos quais são discutidos assuntos de interesse
relacionados com o mercado ambiental brasileiro. Estes grupos
denominados GIE (Grupos de Intercâmbio de Experiências) de
Meio Ambiente já estão estabelecidos nas câmaras alemãs de São
Paulo, Porto Alegre e Rio de Janeiro, e são abertos a toda empresa
interessada.
•
Dispomos de um banco de dados sobre fornecedores alemães de
tecnologias ambientais, disponíveis às empresas brasileiras através
de consultas.
•
Criamos e vimos ampliando a página de meio ambiente na Home
Page da Câmara Brasil-Alemanha de São Paulo. Esta página está
aberta a consultas e contribuições.
Os seguintes serviços, entre outros, são oferecidos tanto a empresas
alemãs, quanto brasileiras:
•
Pesquisa de mercado para tecnologias específicas.
•
Pesquisa para estabelecimento de parcerias (inclusive representação,
distribuição e transferência de know-how).
•
Elaboração de estudos para participação de empresas alemãs em
projetos ambientais no Brasil, em parceria com empresas brasileiras.
•
Elaboramos listas de endereços/contatos de todos os tipos na área
ambiental.
•
Organização de apresentações técnicas e participação em feiras no Brasil
e na Alemanha, em colaboração com nosso departamento de feiras.
•
Anualmente organizamos, em colaboração com os Ministérios do
Meio Ambiente do Brasil e da Alemanha, o Fórum Brasil-Alemanha
de Meio Ambiente, que em 1998 será realizado pela 3ª vez.
Além destas atividades, o departamento de meio ambiente da Câmara
Brasil-Alemanha também está envolvido em outras atividades institucionais
e internas. Ainda em 1998, planejamos estabelecer um Fórum Permanente do Uso Racional de Energia Elétrica, do qual participarão empresas
associadas à Câmara Alemã de São Paulo. Outra meta bastante ambiciosa
fixada para 1999 é a obtenção da certificação na norma ISO 14.000.
Convidamos todas as empresas brasileiras e alemãs a participarem de
nossas atividades e utilizarem-se de nossos serviços, seja através de uma
consulta direta ou visitando nossa página na Home Page da Câmara
Alemã de São Paulo (http://www.ahkbrasil.com).
18
Núcleo de Desenvolvimento
Profissional - NDP
A
Câmara criou recentemente o Núcleo de Desenvolvimento Profissional para a qualificação de empresários e seus colaboradores,
especialmente de pequenas e médias empresas.
Entre os assuntos tratados têm prioridade a educação ambiental, a
gestão ambiental e a tecnologia ambiental.
Visando a “transferência de tecnologia”, o Núcleo de Desenvolvimento
Profissional oferece cursos, seminários, palestras, simpósios, conferências
e visitas, atendendo a demanda e a necessidade de treinamento.
As atividades, além da conceituação teórica, integram uma parte prática
desenvolvida através do “intercâmbio de experiências” com outras empresas, se possível de porte maior e associada da Câmara, e a visita “in
loco” a uma empresa.
Além destas atividades de “transferência de conhecimentos”, os respectivos instrutores estão disponíveis para a orientação das empresas.
Outras informações: Departamento de Formação Profissional da Câmara Brasil-Alemanha de São Paulo, tel.: 5181-0677, com Adriane.
Evoluir Desenvolvimento
Humano Ltda.
Rua Oquirá, 116
05467-030 - São Paulo - SP
Tel.: 55 11 3021-4600
Fax: 55 11 3021-2598
Programas de Educação Ambiental
19
Einführung
1.3 Umwelt-Dienstleistungen der Kammer
Das Umwelt-Area-Management
in der AHK São Paulo
Ricardo Rose*
D
ie Bundesrepublik Deutschland ist weltweit der größte Exporteur
von Umwelttechnologie mit einem Anteil von ca. 20% am Umsatz
dieses Marktes, der 1997 auf rund US$ 420 Mrd. geschätzt wurde.
Um die Kooperation mit anderen Ländern zu fördern und den Zugang
zu deutscher Technologie zu erleichtern, haben die deutschen Ministerien
für Wirtschaft und Umwelt die Funktion des Umwelt-Area-Managers
geschaffen. Entsprechende Positionen wurden anfänglich in neun Kammern in verschiedenen Teil der Welt eingerichtet.
Das Programm wurde 1996 in Brasilien gestartet, weil die AHK São
Paulo weltweit die größte Kammer ist, damals als einzige nach ISO 9002
zertifiziert war und das Potential des brasilianischen Umweltmarktes als
besonders vielversprechend erachtet wurde. Im Laufe von 1996 und 1997
wurden weitere 10 Umwelt-Area-Positionen in deutschen Kammern in
Asien (Schanghai, Indonesien, Malaysia, Indien und Thailand), Osteuropa (Polen, Tschechische Republik und Ungarn), Zentralamerika
(Mexiko) und kürzlich auch in Südafrika geschaffen.
Schwerpunkt der Arbeit des Umwelt-Area-Managers in der AHK São
Paulo ist die Verbreitung und Förderung deutscher Umwelttechnologie
– insbesondere mittelständischer Unternehmen – zwecks Aufbau von
Partnerschaften mit brasilianischen Unternehmen und Beteiligung an
Umweltprojekten. Um diese Ziele zu erreichen, wurde eine Reihe von
Aktivitäten entwickelt:
•
Ausarbeitung von Marktstudien über den brasilianischen Umweltmarkt, die mehrheitlich in deutscher Sprache zur Verfügung
stehen.
•
Bekanntgabe von Informationen über deutsche Umweltnormen und
–gesetze mittels Publikationen des deutschen Bundesumweltministeriums.
20
•
Einrichtung von Arbeitsgruppen zur Erörterung von Themen, die für
den brasilianischen Umweltmarkt von Interesse sind. Diese sogenannten Erfahrungsaustauschgruppen (ERFA) bestehen bereits in
den AHKn São Paulo, Porto Alegre und Rio de Janeiro und sind für
interessierte Unternehmen geöffnet.
•
Aufbau einer Datenbank über deutsche Lieferanten von Umwelttechnologie, die von brasilianischen Unternehmen konsultiert werden kann.
•
Schaffung und Ausweitung einer Umweltseite in der Homepage der
AHK São Paulo, die konsultiert und durch Beiträge ergänzt werden
kann.
Unter anderem können deutsche und brasilianische Unternehmen
folgende Dienstleistungen in Anspruch nehmen:
•
•
•
•
•
•
Ausarbeitung von Marktstudien zu spezifischen Technologien.
Durchführung von Recherchen für den Aufbau von Partnerschaften
(Vertretung, Vertrieb, Technologie-Transfer).
Bewertung der Beteiligungsmöglichkeiten deutscher Firmen an Umweltprojekten in Brasilien in Zusammenarbeit mit brasilianischen
Unternehmen.
Erstellung von Adressenlisten/Kontaktmöglichkeiten aller Art im
Umweltbereich.
Organisation technischer Präsentationen und Beteiligung an Messen in Deutschland und Brasilien zusammen mit der Messeabteilung
der AHK São Paulo.
Durchführung eines jährlichen Deutsch-Brasilianischen Umweltforums in Zusammenarbeit mit den Umweltministerien der beiden
Länder (1998 zum dritten Mal).
Neben diesen Aktivitäten ist die Umweltabteilung auch kammerintern
und auf Mitglieder-Ebene tätig. Noch für 1998 wird ein „Permanentes
Forum zur rationellen Nutzung von elektrischer Energie“ für Mitgliedsunternehmen der AHK São Paulo geplant.
Ein weiteres ehrgeiziges Ziel für 1999 ist die
Erlangung des Zertifikats nach ISO 14.000
Alle deutschen und brasilianischen Unternehmen sind eingeladen, unsere
Dienstleistungen zu nutzen, sei es mittels direkter Anfrage oder über einen
Besuch der Homepage der AHK-São Paulo http://www.ahkbrasil.com.
21
*Ricardo Rose
ist UmweltArea-Manager
der DeutschBrasilianischen
Industrie- und
Handelskammer
São Paulo
Fax:
(+55 11) 5181-7013
e-mail:
[email protected]
Tecnologias Alemãs de Meio Ambiente
♦
♦
♦
♦
Reciclagem de lixo domiciliar e entulho
Tratamento de água, esgotos e efluentes
Reabilitação de redes de saneamento
Limpeza por ultra-som (industrial, poços)
AMA Consult Representações S/C Ltda.
Fone/Fax:(011) 5584 5236
E-mail: [email protected]
Rua Potengi, 333, CEP 04139-020 São Paulo
Einführung
1.3 Umwelt-Dienstleistungen der Kammer
Bildungswerk
der Wirtschaft
D
ie Kammer hat kürzlich ein Bildungswerk der Wirtschaft zur
Qualifizierung von Unternehmern und ihren Mitarbeitern geschaffen.
Es richtet sich vornehmlich an kleine und mittlere Unternehmen und wird
unter anderem Fragen zur Umwelterziehung, des Umweltmanagements
und der Umwelttechnologie behandeln und den Technologietransfer
fördern.
Das Angebot des Bildungswerks reicht von Kursen, Seminaren,
Vorträgen, Symposien und Konferenzen bis hin zu Besuchsprogrammen,
die auf den spezifischen Ausbildungsbedarf der Unternehmen abgestimmt
sind. Neben dem theoretischen Ansatz wird über den Erfahrungsaustausch
mit anderen Unternehmen auch die praktische Seite betont. Beabsichtigt
ist vor allem der Kontakt mit größeren, an die Kammer angeschlossenen
Unternehmen einschließlich Firmenbesichtigungen. Neben dem
“Wissenstransfer” stehen die Mitarbeiter des Bildungswerks auch zur
Anleitung der Unternehmen zur Verfügung.
Weitere Informationen erteilt Adriane Linn von der Abteilung
Berufsbildung der AHK São Paulo, Tel.: 5181-0677.
22
23
Introdução
1.4 Tecnologias Baviera
Tecnologia de preservação
ambiental da Baviera:
soluções inovadoras, inteligentes e eficazes
Ministério de Economia, Trânsito e Tecnologia do Estado da Baviera
A
tecnologia ambiental protege o meio ambiente, fator essencial para
a vida e para a economia do homem. Em todo o mundo, cresce a
conscientização dos problemas ecológicos, o que tem levado muitos
países a impor restrições ambientais. A preservação do meio ambiente,
porém, vem também se transformando cada vez mais numa questão de
âmbito internacional. Visando a atender a esta demanda, as empresas da
Baviera atuam no mercado mundial oferecendo soluções diversificadas
para as necessidades específicas de cada região, que influenciam os
diversos setores da economia mundial.
Há muito tempo, as empresas alemãs e bávaras dedicadas à tecnologia
de preservação ambiental têm um papel expressivo nas exportações. No
mercado global dessa tecnologia, a Alemanha se inclui no grupo de países
que mais desenvolve, oferece e aplica recursos de preservação do meio
ambiente. Suas empresas são líderes não apenas na Europa, mas também
em todo o mundo, o que pode ser constatado através de suas posições de
destaque no volume de negócios globais, bem como pelos requerimentos
de patentes nesse campo. Atualmente, a Alemanha é líder de mercado,
seguida de perto pelos Estados Unidos.
As companhias da região da Baviera direcionam seus produtos e
serviços a específicos mercados e exigências. Processos de alta tecnologia
e eficiência constituem uma parcela essencial da gama de produtos oferecida. Considerando-se que os problemas ecológicos devem ser evitados
ou pelo menos drasticamente reduzidos já na fonte, deve-se dar atenção
especial aos processos de produção. Tanto por essa razão, como também
pelos aspectos econômicos, uma abordagem preventiva do meio ambiente vem adquirindo um significado cada vez maior em todos os setores. O
objetivo é a obtenção do produto ecologicamente “limpo”, cuja produção
e consumo acarretem em menores danos possíveis ao meio ambiente.
A Baviera não dispõe apenas de uma diversidade de processos para a
preservação ambiental. São muitas as empresas inovadoras que se estabe-
24
leceram como organizações de médio porte e vêm apresentando um
excelente desempenho com sua tecnologia de ponta nessa área. Vale
ressaltar que são exatamente as pequenas e médias empresas que vêm
tendo grande êxito em suas atividades nos mercados externos. Pesquisas
recentes comprovam que quase a metade do volume de negócios no
exterior é gerada por empresas com 20 a 50 empregados.
Levando em conta o significado e o potencial dessa tecnologia, o
governo da Baviera incentiva diversos programas no setor de preservação do meio ambiente, principalmente o desenvolvimento de um
centro de capacitação em conservação de recursos na região de
Augsburg. Exemplo disso é o recém-instalado Bayerisches Institut
fuer Abfallforschung (BIfA GmbH) (Instituto Bávaro para a Pesquisa
de Resíduos). Com a fundação do BIfA, as empresas de tecnologia
ambiental passam a contar com um parceiro competente, que dispõe da
mais moderna infra-estrutura de pesquisa para o desenvolvimento e
máximo aperfeiçoamento dos processos tecnológicos de tratamento
de resíduos.
Neste ano, entrou em funcionamento em Augsburg o Centro Fundador
de Tecnologia Ambiental (UTG). Em suas instalações administrativas e
em seus laboratórios, as empresas mais novas podem se estabelecer em
condições favoráveis, aplicando na prática seus conhecimentos em
tecnologia ambiental.
A feira ambiental de Augsburgo, “Umwelt Innovativ”, que se realiza
desde 1997, reflete os pontos fortes do desempenho dessa região e da
Baviera como um todo.
A viagem do Primeiro Ministro da Baviera, Dr. Edmund Stoiber, ao
Brasil, em março de 1997, evidenciou as inúmeras possibilidades de
cooperação existentes entre o Brasil e aquela região da Alemanha no setor
de tecnologia ambiental, que abrangem novos conceitos de tráfego e
energia, processos tecnológicos para a despoluição do ar e eliminação de
resíduos e despejos. Quando da visita do Ministro do Meio Ambiente da
Baviera, Dr. Thomas Goppel, ao país, em agosto de 1997, juntamente com
o Secretário Estadual de Economia, Hans
DATASESMT INTERNET/BBS
Spitzner, foram assinados diversos acordos
de cooperação e declarações conjuntas entre
R. Miragaia, 1209
os estados brasileiros e a Baviera, cujo
09881-431 - São Bernardo do Campo - SP
objetivo consiste em fomentar o trabalho
Tel.: 55 11 758-2444
ambiental conjunto.
Fax: 55 11 758-2444
A cooperação entre o Brasil e a Baviera
Biblioteca virtual especializada em
tem sido frutífera em vários setores. Seguem
Legislação de Meio Ambiente e
abaixo apenas alguns dos exemplos de boa
Segurança do Trabalho, confecção e
cooperação no setor ambiental desenvolvida
hospedagem de Home Pages
em projetos conjuntos:
25
Introdução
1.4 Tecnologias Baviera
Neste ano, conduzimos dois programas de intercâmbio e aperfeiçoamento profissional com o Brasil: “Preservação do Meio Ambiente na
Indústria” e “Nova Geração de Dirigentes”. Em cada programa, cerca de
15 participantes brasileiros foram convidados para uma estadia de três
semanas na Baviera, quando então puderam ter uma idéia da tecnologia
ambiental da região e de novos métodos de gerenciamento.
Em encontros informais, as empresas bávaras examinam, juntamente
com representantes do Brasil, possibilidades de participação em projetos
concretos de preservação do meio ambiente no país.
A pedido da Bayer International, foi realizado, no ano passado, um
abrangente estudo de mercado sobre “O Mercado de Meio Ambiente no
Brasil”.
Foi celebrado um acordo de cooperação entre a Universidade de
Guaratinguetá e a Escola Técnica Superior de Regensburg visando uma
estreita cooperação na área de preservação ambiental, sobretudo no
Projeto de Despoluição do Rio Paraíba.
O 25º Encontro Econômico Brasil-Alemanha, entre 28 e 30 de junho de
1998, em Munique, demonstrou mais uma vez as inúmeras possibilidades, além do grande interesse na cooperação entre as empresas brasileiras
e bávaras. O governo estadual da Baviera aprovou uma resolução constituindo um representante bávaro no Brasil, que deverá facilitar a colaboração entre o Brasil e aquele estado alemão em projetos relevantes,
principalmente os que tratam do meio ambiente.
Os interessados na tecnologia ambiental e no know-how em meio
ambiente da Baviera podem obter informações abrangentes através do
guia “Key Technologies in Bavaria – Environmetal Technology
Directory 98/99”, publicado pela Bayer International, (Bayerische
Gesellschaft für Internationale Wirtschaftsbeziehungen mbH, Postfach
82 01 35, D-81801 München, Alemanha). Esse guia fornece indicações de
mais de 1.100 empresas na Baviera que atuam na área de tecnologia
ambiental. Com a ajuda de mais de 4.000 referências de consulta, os
interessados podem identificar com facilidade as empresas bávaras por
ramo de atividade e por produtos oferecidos. A versão em CD-ROM
também está disponível, e pode ainda ser obtida via Internet, através do
site http://www.bayern.international.de, ao qual se pode ter acesso a
qualquer hora e de qualquer parte do mundo.
26
1.4 Umwelttechnik aus Bayern
Umwelttechnik aus Bayern Innovative, intelligente und efiziente Lösungen
Bayerisches Staatsministerium für Wirtschaft, Verkehr und Technik
U
mwelttechnik schützt die Umwelt als Lebens- und Wirtschaftsgrundlage des Menschen. Weltweit wachsendes Umweltbewußtsein
veranlaßt immer mehr Staaten, Umweltauflagen zu erlassen. Umweltschutz wird aber auch immer mehr zu einer internationalen Aufgabe.
Bayerische Unternehmen bieten auf dem Weltmarkt vielfältige, maßgeschneiderte Angebote.
Deutsche und bayerische Umwelttechnik sind seit jeher ein Exportschlager. Auf dem Weltmarkt der modernen Umwelttechnologie gehört
Deutschland seit Jahren zu den größten Anbietern und Anwendern. Nicht
nur in Europa, sondern weltweit sind deutsche Unternehmen marktführend. Das zeigt sich vor allem in Spitzenpositionen beim Anteil am
Welthandelsvolumen und bei den Patentanmeldungen. Derzeit hält
Deutschland die Weltmarktführerschaft knapp vor den USA.
Bayerische Unternehmen richten ihre Umweltprodukte und Dienstleistungen spezifisch auf unterschiedliche Märkte und Anforderungen aus.
Hochleistungsfähige High-tech-Verfahren bilden einen wesentlichen Teil
der Produktpalette. Bereits an der Quelle und somit im Produktionsprozeß müssen Umweltprobleme von vornherein verhindert oder zumindest
entscheidend minimiert werden. Der vorsorgende Umweltschutz muß
und wird - auch aufgrund ökonomischer Gesichtspunkte - in allen
Wirtschaftsbereichen immer mehr an Bedeutung gewinnen. Ziel ist das
ökologisch “saubere” Produkt, dessen Produktion und Konsum die
Umwelt möglichst gering belastet.
Bayern verfügt nicht nur über eine große Produktvielfalt im Umweltsektor, sondern auch über ein breites Spektrum innovativer
Untenehmen, die vor allem im mittelständischen Bereich angesiedelt
sind und mit führender Technologie im Umweltmarkt erfolgreich
agieren. Herauszuheben ist, daß gerade kleine und mittelständische
Unternehmen auf Auslandsmärkten erfolgreich sind. Aktuelle Untersuchungen zeigen, daß fast die Hälfte aller Auslandsumsätze von
Betrieben in der Größenklasse zwischen 20 und 50 Beschäftigten
erzielt werden.
27
Einführung
1.4 Umwelttechnik aus Bayern
Angesichts der Bedeutung und des Potentials der Umwelttechnik fördert die Bayerische Staatsregierung vielfältige Initiativen im Bereich
des Umweltschutzes und insbesondere die Entwicklung eines Umweltkompetenzzentrums in der Region Augsburg. Ein Beispiel hierfür ist
das 1996 eröffnete Bayerische Institut für Abfallforschung (BIfA
GmbH). Mit dem BIfA steht Umweltunternehmen ein kompetenter
Partner mit modernster Forschungsinfrastruktur für die Entwicklung
und Optimierung innovativer Verfahren in der Abfalltechnologie zur
Verfügung.
In diesem Jahr hat ebenfalls in Augsburg ein Umwelttechnologisches
Gründerzentrum (UTG) seinen Betrieb aufgenommen. In den Geschäftsund Laborräumen können sich junge Unternehmer zu günstigen Bedingungen niederlassen und so ihre umwelttechnologische Kompetenz in die
Praxis umsetzen.
Ein Bild über die Leistungsstärke dieser Region und Bayerns insgesamt
im Umweltbereich verschafft seit 1997 die Augsburger Umweltmesse
“Umwelt Innovativ”.
Die Reise des Bayerischen Ministerpräsidenten Dr. Edmund Stoiber
nach Brasilien im März 1997 hat deutlich gemacht, daß im Umweltbereich vielfältige Möglichkeiten der Zusammenarbeit zwischen Brasilien und Bayern bestehen. Die Palette reicht hier von neuen Verkehrs- und Energiekonzepten über technische Verfahren zur Luftreinhaltung bis zur Abfall- und Abwasserentsorgung. Bei der BrasilienReise des Bayerischen Umweltministers Dr. Thomas Goppel zusammen mit dem Wirtschaftsstaatssekretär Hans Spitzner im August 1997
wurden mehrere Gemeinsame Erklärungen und Kooperationsabkommen zwischen brasilianischen Bundesstaaten und Bayern abgeschlossen, die eine intensive Zusammenarbeit im Umweltbereich zum
Ziel haben.
Brasilien und Bayern arbeiten in vielen Bereichen erfolgreich zusammen. Hier seien nur einige gemeinsame Projekt dieser guten Zusammenarbeit im Umweltbereich erwähnt:
- In diesem Jahr haben wir zwei Austausch- und Fortbildungsprogramme “betrieblicher Umweltschutz” und “Nachwuchsführungskräfte” mit Brasilien durchgeführt. Für jedes Programm
haben wir ca. 15 brasilianische Teilnehmer für ca. 3 Wochen nach
Bayern eingeladen und ihnen Einblick in die bayerische Umwelttechnologie sowie in moderne Managementmethoden geboten.
- Im Rahmen des sogenannten “Umweltstammtisches” untersuchen
bayerische Unternehmen zusammen mit Vertretern aus Brasilien
die Möglichkeiten der Beteiligung an konkreten Umweltschutzprojekten in Brasilien.
28
- Im Auftrag von Bayern International wurde im vergangenen Jahr
eine grundlegende Marktstudie zum “Umweltmarkt in Brasilien”
erstellt.
- Eine Hochschulkooperation wurde zwischen der Universität von
Guaratinguetá und der Fachhochschule Regensburg vereinbart, die eine enge Zusammenarbeit im Umweltschutzbereich,
insbesondere beim Projekt “Sanierung des Flusses Paraíba”,
zum Ziel hat.
Die 25. Deutsch-Brasilianischen Wirtschaftstage, die vom 28. - 30. 6.
1998 in München stattgefunden haben, haben noch einmal die vielfältigen Möglichkeiten und das große Interesse an Kooperation zwischen
brasilianischen und bayerischen Unternehmen deutlich gemacht. Die
Bayerische Staatsregierung hat die Entsendung eines Bayerischen Repräsentanten nach Brasilien beschlossen, der die Zusammenarbeit zwischen Brasilien und Bayern bei wichtigen Vorhaben, insbesondere bei
Umweltprojekten, erleichtern soll.
Interessenten an bayerischer Umwelttechnik und bayerischem Knowhow im Umweltschutz können sich anhand des von Bayern International (Bayern International, Bayerische Gesellschaft für Internationale Wirtschaftsbeziehungen mbH, Postfach 82 01 35, D81801 München, Deutschland) herausgegebenen Branchenkompendiums “Key Technologies in Bavaria - Environmental Technology Directory
98/99” umfassend informieren. Dieses Umweltkompendium enthält über 1.100 bayerische Unternehmen, die im Bereich Umwelttechnologie tätig sind. Mit Hilfe von
mehr als 4.000 Suchbegriffen können Interessenten die entsprechenden bayerischen Unternehmen nach Branchen und
Produkten leicht identifizieren. Dieses
Branchenkompendium ist auch als CDROM erhältlich sowie im Internet unter
“http://www.bayern-international.de” jederzeit weltweit abrufbar.
Bayer
International
29
Instituição Macro
2.1 Visão Geral dos Mercados
O mercado
ambiental brasileiro
Ricardo Rose*
O
mercado ambiental brasileiro é o maior da América Latina, tendo
recebido um total de aproximadamente US$ 2,2 bilhões em investimentos em 1997. Especialistas do setor estimam o crescimento anual
deste mercado em 8% durante os próximos 3 anos. A participação de
tecnologias (serviços e produtos) importadas é de cerca de 30% do total
do mercado (US$ 660 milhões). Os países que mais exportam tecnologias
de meio ambiente para o Brasil são:
País
USA
Alemanha
França
Canadá
Outros*
Percentual
35
25
15
12
13
Valor (em milhões de US$)
231
165
99
79
86
*Espanha, Japão, Inglaterra, Itália
Para uma rápida análise do mercado ambiental brasileiro, podemos
dividi-lo em três segmentos principais: controle da poluição atmosférica,
tratamento de água e efluentes e gerenciamento de resíduos.
Setor de controle da poluição atmosférica
O mercado brasileiro de controle da poluição atmosférica movimentou
cerca de US$ 160 milhões em 1997. Segundo fontes do mercado, estimase um crescimento anual neste setor em cerca de 5% nos próximos 3 anos.
Os maiores consumidores de tecnologias de controle da poluição
atmosférica têm sido as indústrias de cimento, papel, química e
petroquímica, indústria siderúrgica e de fertilizantes. Depois do aumento do controle ambiental sobre as indústrias na década de 1980,
principalmente nos grandes centros urbanos, a poluição atmosférica
gerada por atividades industriais tem decrescido visivelmente. Dados
de vários órgãos de controle ambiental mostram que atualmente a
indústria só contribui com cerca de 10% da poluição atmosférica
gerada nas cidades. Os restantes 90% são gerados por veículos automotores.
30
No mercado de controle da poluição atmosférica, identificamos as
seguintes oportunidades, entre outras:
•
•
•
fornecimento de sistemas de monitoramento e filtragem de emissões
para a indústria
fornecimento de sistemas de controle e monitoramento de emissões
para veículos
serviços de consultoria especializada
Um novo segmento, recentemente regulamentado, e que deverá crescer
gradualmente nos próximos anos, é o de controle do ar em edifícios
dotados de sistemas centrais de ar condicionado. A lei prevê que a limpeza
dos dutos e a manutenção do sistema deverá ser realizado periodicamente,
a fim de evitar a proliferação de bactérias e fungos, causadores de doenças
do sistema respiratório. Fontes consultadas prevêem que o potencial deste
mercado é de cerca de US$ 250 milhões anuais.
O setor de tratamento de água e efluentes
Esse setor é dividido em dois segmentos: os investimentos realizados
pelo setor público (construção e manutenção de estações de tratamento e
redes de água e esgoto); e os investimentos realizados pelo setor privado
(estações de tratamento de efluentes industriais e demais instalações
correlatas). O setor público investiu aproximadamente US$ 900 milhões
em 1997, enquanto que empresas privadas investiram US$ 300 milhões,
incluindo serviços e equipamentos/materiais.
31
Marco Siqueira / AE
Para reduzir a poluição atmosférica
gerada por veículos
(que também causa
as inversões térmicas e o efeito estufa) foi criada uma
legislação específica pelo CONAMA
(Conselho Nacional
do Meio Ambiente), visando controlar a emissão veicular através de programas de controle
das emissões de poluentes. Como consequência, a cidade de São Paulo já
implementou um programa de controle e certificação veicular, conduzido
por um consórcio formado por empresas nacionais e estrangeiras. Outras
cidades, como Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte e Rio de Janeiro já
deram início a estudos semelhantes e deverão implantar seus programas de
controle no próximo ano. O potencial do mercado de controle de emissão
veicular é de aproximadamente US$ 1,2 bilhão, a partir do ano 2000.
Emissões de
automotores são
responsáveis por
grande parte da
poluição
atmosférica
Instituição Macro
2.1 Visão Geral dos Mercados
O potencial atual deste mercado, segundo estimativas diversas, é de
cerca de US$ 20 bilhões. Somente em tratamento de esgotos urbanos
serão investidos aproximadamente US$ 8 bilhões nos próximos 3 anos,
em cerca de 20 megaprojetos que estão em diversas fases de implantação, tais como: o projeto de limpeza do rio Tietê em São Paulo, o
projeto de limpeza das baías de Guanabara, no Rio de Janeiro, e de
Todos os Santos, na Bahia. A maior parte destes projetos são financiados
por governos estaduais e órgãos internacionais de financiamento como o
Banco Interamericano de Desenvolvimento (IDB), o Banco Mundial e a
KfW alemã.
Além disso, como consequência da Lei de Concessões de 1995, várias
cidades de médio porte estão transferindo a prestação dos seus serviços
de tratamento de esgoto e água para o setor privado, através do sistema
de concessão. Trata-se de projetos B.O.T. (build, operate and transfer),
nos quais a empresa ou consórcio vencedor da concorrência ficam
incumbidos de desenvolver o projeto, executar a obra e operar o sistema
durante o período de concessão, cobrando a prestação destes serviços da
própria comunidade.
Apesar destas iniciativas, ainda restam muitos problemas a resolver no
setor de saneamento (esgoto e água): os recursos alocados pelo BNDES
(Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) não são
suficientes para atender à demanda por infra-estrutura; os estados e
municípios estão sem recursos suficientes para executar os investimentos
necessários e as companhias estaduais de saneamento estão, em sua
grande maioria, operando deficitariamente.
Quase toda a demanda por serviços e equipamentos no setor de
saneamento é atendida por empresas estabelecidas no Brasil. O setor tem
uma longa tradição como fornecedor do governo, desde a implantação dos
primeiros grandes projetos na década de 1950. Empresas estrangeiras
participam deste mercado fornecendo principalmente produtos e equipamentos de alta tecnologia, como instrumentos de controle e monitoramento e sistemas para detecção de perdas e vazamentos.
O setor privado também vem realizando grandes investimentos em
tratamento de efluentes. O aprimoramento da legislação e do controle
ambiental, políticas internas nas empresas e a própria pressão exercida
pela opinião pública e por compradores internacionais têm forçado as
indústrias a tratarem adequadamente seus efluentes.
Outro fator importante nesta mudança tem sido a criação da norma
ISO 14001, na qual 46 empresas já se certificaram e outras 100 estão em
processo de preparação para a certificação (base setembro 1998), que
prevê a implantação de um sistema de gerenciamento ambiental que
32
gradualmente venha a diminuir o impacto das atividades da empresa sobre o meio
ambiente.
No setor de tratamento de
água e efluentes existe uma
demanda pelas seguintes
tecnologias, entre outras:
•
•
•
•
estações compactas de
tratamento de água e esgoto
equipamentos de alta
tecnologia e eficiência
serviços de consultoria
ambiental e engenharia
equipamentos de monitoramento, automação e
medição
equipamentos laboratoriais
Foto Divulgação
•
O setor de gerenciamento de resíduos
O setor de gerenciamento de resíduos no Brasil é o que apresenta o
maior número de oportunidades para as empresas. Apesar de não
existirem estatísticas oficiais, estima-se que este mercado movimentou cerca de US$ 840 milhões em 1997, devendo apresentar um
crescimento anual de cerca de 10% nos próximos 3 anos. Alguns dados
revelam a situação atual deste setor:
•
•
•
•
•
o Brasil gera diariamente cerca de 90.000 t de lixo doméstico, dos
quais somente 10% são depositados em aterros sanitários devidamente controlados;
Somente 2% do volume do lixo doméstico gerado no país é reciclado
e existem poucos programas de reciclagem já em implantação;
São gerados cerca de 2,7 milhões de toneladas de resíduos perigosos
ao ano no Brasil, sendo que a maior parte desse volume é estocado
nas dependências dos próprios geradores;
O número de aterros classe I, II e III, assim como o número de
incineradores para resíduos domésticos, médicos e hospitalares e
industriais é insuficiente para para atender ao volume produzido;
O conceito de redução da poluição (pollution prevention) é relativamente novo no mercado e não consta da lista de prioridades
ambientais da maioria das empresas.
33
O Brasil gera
diariamente
cerca de
90.000t de lixo
doméstico.
Somente 10%
são depositados
em aterros
controlados
Instituição Macro
2.1 Visão Geral dos Mercados
*Ricardo Rose
é gerente de
Meio Ambiente
da Câmara de
Comércio e
Indústria BrasilAlemanha SP
Apesar do quadro apresentado, existem uma série de fatores que
permitem afirmar que a situação do gerenciamento de resíduos está
gradualmente mudando:
•
Uma nova legislação sobre gerenciamento de resíduos está sendo
discutida no país, devendo ser aprovada em breve. Alguns estados já
tomaram a dianteira nesta questão e reformaram sua legislação
estadual (como o estado do Rio Grande do Sul). Em função desta
legislação, os municípios e as empresas serão obrigados a gerenciar
seus resíduos de forma mais eficiente e ambientalmente correta.
Além disso, a nova Lei de Crimes Ambientais deverá exercer uma
forte pressão tanto no setor público, quanto privado, para que as
soluções sejam implementadas de maneira efetiva.
•
Apesar de não disporem de recursos financeiros para implantar novos
projetos de gerenciamento do lixo urbano e hospitalar, várias prefeituras estão terceirizando serviços ou efetivamente transferindo-os
para a iniciativa privada, através do sistema de concessão. No setor
privado, a política interna de muitas empresas de médio e grande
portes está considerando cada vez mais os impactos ambientais de
suas atividades. As companhias multinacionais localmente estabelecidas, por exemplo, estão sendo solicitadas por suas matrizes
a introduzirem procedimentos ambientalmente corretos que em
muitos casos ultrapassam os padrões estabelecidos pela lei. Empresas exportadoras, por outro lado, são obrigadas a atender certos
quesitos ambientais para manterem seus mercados, principalmente
Europa.
As principais oportunidades no segmento de gerenciamento de resíduos
são, entre outras:
•
•
•
•
•
•
serviços de engenharia e consultoria
tecnologias para reciclagem de resíduos domésticos
tecnologias para reaproveitamento/reciclagem de resíduos industriais
tecnologias para tratamento de resíduos perigosos
tecnologias para incineração de resíduos
consultoria na área de tecnologias limpas e prevenção à poluição
Existem grandes possibilidades de negócios no mercado brasileiro.
Imprescindível é atuar no mercado através de um parceiro que conheça o
setor. Somente uma boa tecnologia não basta. É preciso saber como e onde
aplicá-la.
Fax: (+55 11) 5181-7013
e-mail:
[email protected]
34
2.1 Marktüberblick: Brasilien
Der brasilianische
Umweltmarkt
Ricardo Rose*
M
it einem Geschäftsvolumen von annähernd US$ 2,2 Mrd. ist der
brasilianische Umweltmarkt der größte in ganz Lateinamerika.
Fachleute schätzen, daß er in den kommenden drei Jahren um 8% jährlich
wachsen wird. Der Anteil der importierten Technologien (Dienstleistungen und Produkte) am brasilianischen Umweltmarkt liegt derzeit bei rund
30% (US$ 660 Mio.). Aus folgenden Ländern werden die meisten Umwelttechnologien importiert:
Land
USA
Deutschland
Frankreich
Kanada
Sonstige*
Anteil
35
25
15
12
13
Wert (in Mio.US$)
231
165
99
79
86
*Spanien, Japan, England, Italien
Für einen schnellen Überblick haben wir den brasilianischen Umweltmarkt in drei Hauptsegmente unterteilt: Luftreinhaltung, Wasserund Abwasserwirtschaft und Abfallmanagement.
Luftreinhaltung
Der Bereich der Luftreinhaltung hat 1997 rund US$ 160 Mio. umgesetzt und dürfte in den nächsten drei Jahren nach Schätzung von Marktbeobachtern Wachstumsraten um die 5% aufweisen.
Zement-, Papier- und Zellstoffindustrie, Chemie und Petrochemie
sowie der Stahlbau und die Düngemittelproduzenten investieren derzeit
am meisten in Technologien zur Reduzierung der Emission von Luftschadstoffen. Nachdem die Unternehmen vor allem in den großen städtischen Zentren in den 80er Jahren zur Einhaltung strengerer Umweltnormen angehalten wurden, hat die Luftverschmutzung durch industrielle Tätigkeiten spürbar nachgelassen. Daten verschiedener Umweltkontrollbehörden belegen, daß die Industrie derzeit etwa 10% der Luftverschmutzung verursacht.
35
Rahmeninformationen
2.1 Marktüberblick: Brasilien
Um die Schadstoffemission durch Fahrzeuge (auch Auslöser von Klimaänderungen und Treibhauseffekt) zu reduzieren, hat der Nationale
Umweltrat CONAMA eine Umweltgesetzgebung ins Leben gerufen, die
auf die Senkung der Abgasemission mittels Kontrollprogrammen abzielt.
Inzwischen hat die Stadt São Paulo bereits ein Programm zur Kontrolle
der Abgasemission und technischen Überwachung der Fahrzeuge erstellt. Mit der Durchführung wurde ein national und international besetztes Konsortium betraut. In anderen Städten (Porto Alegre, Curitiba, Belo
Horizonte und Rio de Janeiro) wurden bereits Studien eingeleitet. Entsprechende Kontrollprogramme werden voraussichtlich im nächsten
Jahr anlaufen. Das Marktpotential im Bereich der Abgasminderung bei
Fahrzeugen wird sich ab der Jahrtausendwende auf rund US$ 1,2 Mrd.
belaufen.
Gute Beteiligungschancen bestehen vor allem in folgenden Bereichen:
•
•
•
Lieferung von Kontroll- und Katalysiersystemen für industrielle
Abgase
Lieferung von Kontroll- und Überwachungssystemen für Fahrzeugemissionen
Spezialisierte Beratungsdienstleistungen
Ein neues Segment, für das in den nächsten Jahren ein graduelles
Wachstum erwartet wird, ist die Luftkontrolle in Gebäuden mit zentralen Klimaanlagen. Ein kürzlich erlassenes Gesetz sieht eine periodische Reinigung der Luftröhren und Wartung des Systems vor, um die
Verbreitung von Bakterien und Pilzen, die die Atemwege belasten, zu
verhindern. Das Potential dieses Marktsegments wird auf US$ 250 Mio.
geschätzt.
Wasser- und Abwasserwirtschaft
Hier läßt sich unterscheiden zwischen Investitionen der öffentlichen
Hand (Bau und Wartung von Kläranlagen, Frischwasser- und
Kanalisationsnetzen) und Investitionen der Privatwirtschaft (Kläranlagen für industrielle Abwässer und ähnliches). Während die öffentliche
Hand 1997 rund US$ 900 Mio. investierte, lag der Gegenwert der
Privatwirtschaft einschließlich Dienstleistungen und Anlagen/Werkstoffe bei US$ 300 Mio.
Prognosen zufolge liegt das Marktpotential bei rund US$ 20 Mrd.
Allein in die Behandlung städtischer Abwässer sollen in den kommenden
drei Jahren Investitionen in Höhe von US$ 8 Mrd. fließen. Zur Zeit gibt
es in Brasilien rund 20 Großprojekte in unterschiedlichen Phasen der
Realisierung, darunter das Projekt zur Sanierung des Tietê-Flusses in
São Paulo und die Projekte zur Sanierung der Guanabara-Bucht vor Rio
36
Foto Divulgação
Das
Marktpotential
in der Wasserund Abwasserwirtschaft
liegt bei
US$ 20 Mrd.
de Janeiro und der Allerheiligen-Bucht vor Salvador. In den meisten
Fällen werden diese Projekte von den entsprechenden Landesregierungen sowie von internationalen Organisationen wie der Interamerikanischen Entwicklungsbank (IDB), der Weltbank und der deutschen Kreditanstalt für Wiederaufbau (KfW) finanziert.
Im Rahmen des 1995 verabschiedeten Konzessionsgesetzes haben sich
verschiedene mittlere Städte dazu entschieden, die Erbringung von Dienstleistungen im Bereich der Wasser- und Abwasserwirtschaft auf dem
Konzessionsweg an die Privatwirtschaft zu übertragen. Dabei handelt es
sich zumeist um Projekte nach dem B.O.T.-Modell (build, operate and
transfer), bei denen das Unternehmen oder das Konsortium, das die
Ausschreibung gewonnen hat, mit der Entwicklung des Projekts, der
Ausführung der Bauarbeiten und dem Betrieb des Systems während der
Konzessionsdauer beauftragt wird. Die Dienstleistungen werden der
jeweiligen Stadt in Rechnung gestellt.
Trotz dieser Initiativen sind noch viele Probleme der Wasser- und
Abwasserwirtschaft zu lösen: Die von der brasilianischen Entwicklungsbank BNDES bereitgestellten Kredite reichen nicht aus, um die Nachfrage nach Infrastruktur zu decken. Die Länder und Gemeinden verfügen nur
über unzureichende Mittel, um die erforderlichen Investitionen zu tätigen, und die von den Ländern betriebenen Wasserwerke arbeiten zumeist
defizitär.
Die Deckung der Nachfrage nach Dienstleistungen und Anlagen für
diesen Bereich erfolgt fast gänzlich über in Brasilien ansässige Unternehmen. Seit dem Start der ersten Großprojekte in den 50er Jahren
bestehen enge Beziehungen zwischen privaten Firmen und der Regie-
37
Rahmeninformationen
2.1 Marktüberblick: Brasilien
rung. Ausländische Unternehmen beteiligen sich an diesem Markt hauptsächlich mittels Lieferung von Produkten und Anlagen der Spitzentechnologie wie Meß- und Kontrollinstrumente und Systeme zur Überwachung von Verlusten und Leckstellen.
Die Privatwirtschaft investiert daneben auch massiv in die Behandlung
ihrer industriellen Abwässer. Die Verbesserung der Gesetzgebung und
der Umweltkontrollen, betriebsinterne Normen und der von der Öffentlichkeit und internationalen Käufern ausgeübte Druck haben die Unternehmen dazu veranlaßt, ihre Abwässer angemessen zu behandeln.
Ein anderer wichtiger Faktor für diesen Sinneswandel war die Schaffung der Norm ISO 14.001, nach der mittlerweile bereits 46 Unternehmen
zertifiziert wurden. Weitere 100 bereiten sich auf die Zertifizierung vor
und richten hierfür Umweltmanagementsysteme ein, um die Schäden der
Unternehmenstätigkeit auf die Umwelt allmählich zu mindern.
Im Bereich der Wasser- und Abwasserbehandlung besteht insbesondere Nachfrage nach folgenden Technologien:
• kompakte Kläranlagen
• Spitzentechnologie
• Ingenieur- und Beratungsdienstleistungen
• Kontroll-, Steuer- und Meßanlagen
• Laborausrüstungen
Das Abfallmanagement
Im Abfallmanagement bieten sich für interessierte Unternehmen die
meisten Beteiligungsmöglichkeiten. Obwohl keine offiziellen Statistiken
vorliegen, wurde dieser Markt 1997 auf rund US$ 840 Mio. geschätzt. Für
die nächsten drei Jahre werden Zuwachsraten von jeweils 10% erwartet.
Einige Daten belegen die aktuelle Situation dieser Branche:
•
Brasilien erzeugt täglich rund 90.000 Tonnen Hausmüll von denen
nur 10% in kontrollierten Abfalldeponien gelagert werden.
•
Nur 2% des Hausmülls werden recycelt, und bisher wurden nur
wenig Recycling-Programme konkret eingeleitet.
•
Jährlich fallen in Brasilien 2,7 Mio. Tonnen gefährlicher Sonderabfälle an, die größtenteils auf dem Terrain der Erzeuger selbst
gelagert werden.
•
Die Zahl der Deponien der Klassen I, II und III sowie die Zahl der
Verbrennungsanlagen für Haus-, Krankenhaus- und Industriemüll
reicht nicht aus, um die Abfallmengen zu bewältigen.
38
•
Das Konzept der Verschmutzungsvorbeugung („pollution
prevention“) ist noch relativ neu und zumeist nicht in der Liste der
ökologischen Prioritäten der Unternehmen enthalten.
Trotz dieses noch sehr düsteren Bildes deuten verschiedene Faktoren
darauf hin, daß sich die Einstellung zum Abfallmanagement allmählich
verändert:
•
Eine neue Gesetzgebung über die Behandlung von Abfällen wird
derzeit diskutiert und soll in Kürze verabschiedet werden. Einige
Länder, z. B. Rio Grande do Sul, haben bereits Pionierarbeit geleistet
und ihre Landesgesetze überholt. Dort sind die Gemeinden und
Unternehmen dazu verpflichtet, ihre Abfälle effizienter und ökologisch korrekter zu entsorgen. Darüber hinaus dürfte das neue Umweltstrafgesetz Druck ausüben und die öffentliche Hand ebenso wie
die Privatwirtschaft zur Suche nach angemessenen Lösungen für
ihre Umweltprobleme anhalten.
•
Weil sie nicht über ausreichend Mittel verfügen, um neue Projekte
zur Entsorgung von Haushalts- und Krankenhausmüll auf die Beine
zu stellen, entscheiden sich einige Stadtverwaltungen für das
Outsourcing dieser Dienstleistungen bzw. für eine Übertragung an
die Privatwirtschaft auf dem Weg von Konzessionsvergaben. In der
Privatwirtschaft ziehen viele große und mittelständische Unternehmen die Umweltfrage in ihre Betriebsplanung ein. Viele in Brasilien
ansässige multinationale Konzerne werden bei ihren Mutterhäusern
mit der Bitte vorstellig, ökologisch korrekte Verfahren einzuführen,
die nicht selten die Anforderungen der gesetzlichen Normen übertreffen. Auf der anderen Seite sind Exportunternehmen zur Einhaltung
bestimmter Umweltauflagen gezwungen, wenn sie ihre Marktanteile,
vor allem in Europa, halten wollen.
Die besten Marktchancen bestehen hier in folgenden Bereichen:
•
•
•
•
•
•
Ingenieur- und Beratungsdienstleistungen
Recycling-Technologien für Hausmüll
Recycling-Technologien für Industrieabfälle
Technologien zur Entsorgung von Gift- und Sondermüll
Technologien zur Abfallverbrennung
Beratung über saubere Technologien und Verschmutzungsvorbeugung
Insgesamt bietet der brasilianische Markt hervorragende Beteiligungsmöglichkeiten. Voraussetzung ist zumeist die Zusammenarbeit mit einem
lokalen Partner, der mit der Branche vertraut ist. Effiziente Technologien
allein sind nicht ausreichend. Man muß wissen, wo und wie sie eingesetzt
werden können.
39
*Ricardo Rose
ist UmweltArea-Manager
der DeutschBrasilianischen
Industrie- und
Handelskammer
São Paulo
Fax: (+55 11) 5181-7013
e-mail:
[email protected]
Instituição Macro
2.1 Visão Geral dos Mercados
O mercado alemão de
tecnologia ambiental
Jürgen Weininger*
T
ecnologias ambientais se tornaram internacionalmente marca registrada da indústria alemã. Foi graças ao alto padrão da sua tecnologia
que as empresas alemãs conquistaram uma posição de excelência no
mercado global de produtos voltados para o meio ambiente. Um, de quase
cada cinco produtos ambientais comercializados no mercado mundial, é
fabricado na Alemanha. Segundo dados da Organização de Cooperação e
Desenvolvimento Econômico (OCDE), a Alemanha ocupa o primeiro lugar
nas exportações globais de tecnologia ambiental (com 18,7% em 1995),
juntamente com os Estados Unidos (18,5%), seguidos pelo Japão (14,5%).
Os números da OCDE, referentes apenas ao setor tradicional (end-of-pipe),
mostram que os produtos ambientais exportados da Alemanha totalizam
aproximadamente 35 bilhões de marcos, com crescimento acima da média.
Existem na Alemanha cerca de 10.000 empresas operando na área
ambiental, um número que decerto não se encontra facilmente em outro
país. Estimativas oficiais dão conta que em 1994 pouco menos de 1 milhão
de empregos dependiam direta ou indiretamente do setor ambiental, o que
corresponde a 2,7% da população economicamente ativa.
A grande maioria das empresas é de pequeno e médio portes. A
diversidade de tipos de empresas, com seu amplo leque de ofertas, é um
dos grandes atrativos da tecnologia ambiental alemã. No mercado alemão
é possível encontrar uma solução eficiente para praticamente qualquer
problema ambiental, graças ao alto padrão tecnológico dessas empresas.
Outra razão para o alto nível de desenvolvimento da tecnologia ambiental
alemã são as rigorosas normas da legislação ambiental do país. Regras
estritas para a concessão de licenças de funcionamento às indústrias, eficiência no tratamento do lixo e esgoto das cidades, obrigatório nos quatro cantos
do país, e sistemas de taxas e multas, associados a incentivos financeiros
para a redução de emissão de poluentes, conduzem a um contínuo aprimoramento da tecnologia. O mais recente exemplo de legislação inovadora é a
Kreislaufwirtschaftsgesetz (lei da reciclagem), de outubro de 1996, que dá
à reutilização e reciclagem de resíduos prioridade sobre sua eliminação.
40
Os impulsos para o desenvolvimento de novos produtos se refletem
também na quantidade de patentes em tecnologia ambiental. Em dez anos,
o número de patentes registradas anualmente aumentou em mais de quatro
vezes. Assim, no momento, metade das patentes registradas no Instituto
Europeu de Patentes vem de empresas alemãs.
As tecnologias ambientais mais altamente desenvolvidas na Alemanha
continuam sendo aquelas voltadas para o tratamento de resíduos e esgoto,
áreas clássicas da proteção ambiental, com longa tradição na Alemanha.
O faturamento nessas duas áreas dobrou nos últimos 15 anos, chegando
a um total de 75 bilhões de marcos em 1997. A associação nacional das
empresas que operam nessa área prevê um faturamento de aproximadamente 200 bilhões de marcos até o ano 2005.
Tratamento de esgoto
O tratamento de esgotos na Alemanha é tarefa dos municípios ou outra
unidade administrativa territorial.
As autoridades podem escolher entre diferentes modelos:
•
•
•
•
empresa subordinada ao controle público
operação própria (empresa pública com administração autônoma)
associação cooperativa com empresa privada
contratação de operadora de serviços privada
A qualidade da água a ser alcançada com o tratamento é definida na
legislação sobre água e esgoto. As leis regulam, por exemplo, a decomposição da carga orgânica (parâmetros Demanda Química de Oxigênio,
Demanda Bioquímica de Oxigênio) no tratamento do esgoto. Um tratamento em duas fases com tratamento químico-mecânico e biológico é
padrão da tecnologia há muitos anos. As grandes estações de tratamento
já foram equipadas para uma eliminação de nutrientes, medida que
também está sendo aplicada às estações de tratamento de porte médio. De
acordo com a legislação atual, as estações de tratamento que atendem
áreas com população acima de 10.000 pessoas são obrigadas a operar uma
terceira fase de limpeza, capaz de eliminar biologicamente os nutrientes
fósforo e nitrogênio, para assim combater a eutroficação dos rios na
Alemanha.
Tratamento de resíduos
Tal como no tratamento de esgoto, o tratamento de resíduos também é
de responsabilidade dos municípios ou da unidade administrativa local.
Um dos objetivos da “Kreislaufwirtschaftsgesetz” foi criar mais opções
para a privatização do setor de tratamento de resíduos. Assim, de dois anos
41
Instituição Macro
2.1 Visão Geral dos Mercados
para cá surgiram projetos mistos públicos-privados, nos quais é de praxe
a parte pública ficar com uma participação de 51%. No entanto, as
empresas privadas ainda se defrontam com muitas empresas municipais
que não querem abrir mão da operação própria. É principalmente na coleta
e transporte de resíduos que as empresas públicas estão ainda fortemente
representadas, enquanto as privadas têm maior participação na reciclagem
e reaproveitamento de materiais.
O tratamento de resíduos na Alemanha é praticado de diversas formas.
Lixo residencial e resíduos perigosos vão para depósitos ou incineradoras.
Lixo orgânico vai para compostagem ou outras formas de tratamento
biológico. Entretanto, a nova legislação, com suas exigências rigorosas
relativas à deposição de resíduos, dá prioridade à incineração do lixo. Os
negócios no ramo dos aterros sanitários declinaram, pois os preços de
mercado das deposições estão em baixa.
A coleta seletiva de lixo na Alemanha abarca vidro, papel, dejetos
orgânicos, sucata e plásticos.
Os restos de embalagem formam um ramo à parte. Foi visando antecipar-se à obrigatoriedade legal de aceitar devoluções do material de
embalagem que se constituiu, por iniciativa da indústria, a empresa
Duales System Deutschland GmbH. É uma empresa privada que opera
coleta, reaproveitamento e reutilização de embalagens. Sua fonte de
financiamento está principalmente nas cotizações dos fabricantes, afora
os ganhos obtidos com os materiais reaproveitados. As empresas que
aderiram ao “Duales System” marcam suas embalagens com o “Selo
Verde”. Os custos assim originados são rateados entre os consumidores
através de um valor adicional no preço do produto.
Controle da poluição atmosférica
O governo alemão adotou medidas para reduzir a emissão de gases
causadores do efeito estufa e de elementos destruidores do ozônio. As
emissões de dióxido de carbono (CO2) deverão ser reduzidas em 25% até
o ano 2005 em comparação com 1990. Até 1997 já se pôde constatar uma
redução em 12,5% (de 1.014 bilhão de t em 1990, para 888 milhões de t
em 1997), atribuída principalmente a processos de modernização e à
substituição do carvão mineral por outras fontes de energia na exAlemanha Oriental. Para alcançar esta meta, o governo baixou um pacote
de medidas abrangendo todo o conjunto gerador de poluição do ar:
calefação das casas, trânsito, usinas termelétricas e fábricas que operam
instalações de combustão.
Com relação à calefação predial, estão sendo forçadas medidas de
isolamento térmico para conter desperdício de calor.
42
No tocante à emissão de poluentes por veículos, a indústria automobilística européia assumiu voluntariamente o compromisso de baixar o
consumo médio dos novos carros.
Para as grandes instalações de combustão, quer sejam usinas termelétricas
ou fábricas, os índices permitidos de poluentes presentes na fumaça são
regulamentados pela “Immissionsschutzgesetz” (lei da proteção de emissões). Sistemas de dessulfurização de gases de combustão já foram
introduzidos em todo o país. Em muitas empresas também já foram
implantadas medidas destinadas à remoção de partículas e nitrogênio da
fumaça.
Proteção ambiental integrada (prevenção à poluição)
A proteção ambiental integrada, complementar ao tratamento de lixo,
do esgoto e do ar, vem ganhando cada vez mais importância. Trata-se aqui
de prevenir a poluição durante a produção, minimizando o uso de matériaprima e de energia e reduzindo tanto quanto possível a incidência de
resíduos sólidos e líquidos por tratar. Materiais “sujos” são substituídos
por materiais menos prejudiciais ao meio ambiente, águas de processo
são utilizadas em recirculação, instalações obsoletas e ineficientes são
trocadas por modernas. Os processos produtivos são analisados em
sua totalidade, examinados quanto ao seu impacto ambiental e, se
necessário, reconvertidos. O mercado da tecnologia ambiental integrada é bastante difícil de abarcar, por não se enquadrar especificamente em nenhuma das áreas clássicas da tecnologia ambiental. Uma
mesma técnica pode servir tanto para economizar energia como para
reduzir a incidência de resíduos e esgoto. Muitas vezes, as medidas que
conduzem a uma redução do impacto ambiental podem ser alcançadas
também através de uma modernização das instalações produtivas. Segundo o “Umweltbundesamt” (Departamento Federal do Meio Ambiente), o
mercado das tecnologias integradas na Alemanha totalizou cinco bilhões
de marcos em 1996.
Com a introdução dos sistemas de gerenciamento ambiental internacionalmente padronizados, como a Auditoria Ambiental Européia (EMAS)
e a Norma ISO 14001, reconhecida mundialmente, abriu-se nos últimos
anos um importante mercado para a venda de novas tecnologias ambientais.
Até meados de 1998 havia um total de 1.538 empresas européias certificadas segundo EMAS, das quais 1.127 localizadas na Alemanha, o que
corresponde a uma participação de 73%. Pouco menos da metade dessas
empresas possui, além do certificado segundo a norma EMAS, também
o certificado segundo a norma ISO 14001 (situação em 29.10.1997: 330
empresas). Assim, a Alemanha está em primeiro lugar em termos de
certificação segundo a norma EMAS, dividindo-a com a Grã-Bretanha e
o Japão no caso da certificação ISO 14001.
43
Instituição Macro
2.1 Visão Geral dos Mercados
Energia de fontes renováveis
Embora a geração de eletricidade seja feita em grande parte por centrais
termelétricas e usinas nucleares, as fontes alternativas de energia vêm
ganhando cada vez maior importância na Alemanha.
Atrativos legais contribuíram para criar na Alemanha um interessante mercado para a energia eólica. A lei sobre a distribuição da
eletricidade (Stromeinspeisungsgesetz), de 1991, prescreve que a
eletricidade gerada em turbinas movidas a vento será comprada pelas
companhias de força e luz a um preço fixo. Isto desencadeou um boom
de instalações eólicas na Alemanha. Hoje, este mercado fatura aproximadamente 1 bilhão de marcos e gera cerca de 5.000 empregos.
Instalações eólicas são utilizadas especialmente no litoral do Mar do
Norte.
Na área da energia solar, o Ministério do Meio Ambiente, Segurança
Nuclear e Proteção da Natureza está preparando o “Programa dos 50.000
Telhados” destinado a promover a difusão do uso da energia fotovoltaica.
Além disso, na cidade de Gelsenkirchen está sendo construída atualmente
a maior fábrica de células solares do mundo.
Biotecnologia
Com o sensível crescimento da confiança na biotecnologia nos anos 90,
esta passou a exercer um importante papel na Alemanha. No plano
ambiental, é usada principalmente no tratamento de efluentes,
descontaminação do solo, tratamento de resíduos orgânicos e também, em
escala crescente, na tecnologia ambiental integrada. Em sua fase inicial,
predominavam neste mercado os centros de pesquisa sustentados por
verbas públicas e pequenas empresas em início de atividades. Nesse
período, foi fundada toda uma série de empresas de médio porte. Hoje,
cerca de 33% das patentes de biotecnologia registradas no Instituto
Europeu de Patentes são provenientes de empresas alemãs.
A situação atual no mercado interno alemão urge que essas empresas,
em sua maioria alemãs, desenvolvam novas estratégias. A competição é
acirrada e se caracteriza por um mercado praticamente saturado em alguns
dos seus segmentos. Nas licitações, já pouco numerosas, para tratamento
de efluentes e resíduos no plano municipal, os competidores se defrontam
com um grande número de concorrentes nacionais e internacionais. Na
área do tratamento de efluentes no plano municipal, apenas a reconstrução
da rede de coleta oferece um potencial de crescimento. Esta situação de
forte competição no mercado interno força as empresas médias a reorientar
suas atividades rumo à exportação.
44
A crescente concorrência no setor de esgoto levou a uma retração do
mercado em cerca de 2% em 1996. Os mercados ambientais que registraram crescimento foram:
•
•
•
•
Limpeza do ar (0,5%)
Lixo, resíduos especiais e solo (1,5%)
Tecnologias de medição, regulagem e análise (2%)
Fontes renováveis de energia e tecnologias poupadoras de energia
(4%).
A situação particular resultante da reunificação da Alemanha trouxe
experiências inéditas ao setor de tecnologias ambientais. No processo de
integração das novas regiões foi necessário superar uma série de deficiências técnicas e organizacionais. Não se tratava apenas de resolver problemas técnicos, mas também de construir uma administração eficiente,
devido à mudança de uma economia fechada para uma economia aberta.
Essas experiências podem ser de interesse de outros países, que passaram
ou passam por situações semelhantes.
É especialmente na ex-Alemanha Oriental, onde hoje se aposta fortemente na tecnologia ambiental, com uma participação bastante elevada do
setor de prestação de serviços. Ali, os investimentos do setor público na
área ambiental totalizaram 2,2 bilhões de marcos em 1994, contra 10,5
bilhões na parte ocidental. No setor produtivo, os investimentos na parte
oriental totalizaram 4,1 bilhões de marcos, contra 4,6 bilhões na parte
ocidental.
Do novo governo federal que ora se constitui são esperados novos
impulsos para a indústria ambiental alemã.
Jürgen
Weininger,
ITUT GmbH,
gerente geral
para América
Latina
Tel.: (+49-341) 6087102
Fax: (+49-341) 6087108
e-mail: [email protected]
45
Instituição Macro
2.1 Visão Geral dos Mercados
Perfil do mercado ambiental alemão
Mercado Total:
(de 1996, incluindo serviços, aproveitamento
de energia e energias renováveis)
participação das tecnologias integradas
Empregados no setor ambiental:
Alemanha Ocidental (1993)
Alemanha Oriental (1995)
Faturamento no mercado ambiental:
Alemanha Ocidental (1993)
Alemanha Oriental (1995)
DM 73,2 bi
DM 5 bi
39.445
14.522
DM 14,153 bi
DM 1,858 bi
Participação do faturamento no exterior
Alemanha Ocidental (1993)
Alemanha Oriental (1995)
DM 2,992 bi
DM 0,142 bi
Taxas de crescimento (1996/97)
• Energias renováveis
• Tecnologias de medição, controle e análise
• Controle de poluição sonora
• Controle de ar
• Controle do solo
• Água e esgotos
Participação das exportações (1996)
+1% / +4%
+1,5% / +2%
+1% / 0%
+1% / +0,5%
+3% / +1%
+3% / -2%
19%
Investimentos no mercado ambiental:
da indústria na Alemanha Oriental (1994)1
• Gerenciamento de resíduos
• Controle dos recursos hídricos
• Controle da poluição sonora
• Controle do ar
do setor público na Alemanha Oriental (1994) 2
• Gerenciamento de resíduos
• Controle dos recursos hídricos
da Indústria na Alemanha Ocidental (1994) 1
do setor público na Alemanha Ocidental (1994) 1
DM 4,085 bi
DM 0,176 bi
DM 1,603 bi
DM 0,133bi
DM 2,173 bi
DM 2,238 bi
DM 0,263 bi
DM 1,881 bi
DM 4,600 bi
DM 10,500 bi
1
2
resultado preliminar
valor estimado
46
2.1 Marktüberblick: Deutschland
Der deutsche Markt
für Umwelttechnik
Jürgen Weininger*
U
mweltschutz-Technologien sind international zu einem Markenzei
chen der deutschen Wirtschaft geworden. Dank des hohen Standards der Umwelttechnik hat die deutsche Industrie eine sehr gute
Position auf dem Weltmarkt für Umweltschutzgüter. Nahezu jedes fünfte,
auf dem Weltmarkt gehandelte Umweltprodukt kommt aus Deutschland.
Nach OECD- Angaben nimmt Deutschland (1995: 18,7%) beim weltweiten Export von Umwelttechnik zusammen mit den Vereinigten Staaten
(18,5%) die Spitzenposition noch vor Japan (14,5%) ein. Der Export von
Umweltschutzgütern aus Deutschland wird mit ca. 35 Mrd. DM und
einem überdurchschnittlichen Wachstum angegeben, wobei diese Zahlen
sich ausschließlich auf den traditionellen „nachsorgenden“ Bereich der
Umwelttechnik beziehen.
In Deutschland gibt es mit ca. 10.000 Betrieben eine wohl in keinem
anderen Land vorzufindende Anzahl von im Umweltschutz tätigen Unternehmen. Insgesamt waren nach offiziellen Schätzungen 1994 knapp 1
Millionen Arbeitsplätze direkt oder indirekt vom Umweltschutz abhängig. Dies entspricht rund 2,7% der Erwerbstätigen. Die Mehrzahl der
Betriebe stammt aus dem kleinen und mittleren Spektrum. Durch diese
Vielfalt von klein- und mittelständischen Unternehmen besticht die deutsche Umwelttechnik mit einem ausgesprochen breit gefächerten Sortiment. Aufgrund der hohen technologischen Leistungsfähigkeit läßt sich
für annähernd jedes in der Praxis auftretende Problem eine umwelttechnische Lösung auf dem deutschen Markt finden.
Ein weiterer Grund für den hohen Entwicklungsstand der deutschen
Umwelttechnik sind die strengen nationalen gesetzlichen Standards.
Strikte gesetzliche Regelungen für die Genehmigung von industriellen
Anlagen und die flächendeckend vorgeschriebene und auf hohem Niveau
geregelte Entsorgung kommunaler Abfälle und Abwässer, verbunden mit
monetären Maßnahmen wie einem Bußgeld- und Abgabensystem einerseits, aber auch immer wichtiger werdenden finanziellen Anreizen für
Verminderungen der Umweltbelastungen andererseits, führen zu ständigen Weiterentwicklungen im Bereich der Umwelttechnik. Jüngstes Bei-
47
Rahmeninformationen
2.1 Marktüberblick: Brasilien
spiel für eine innovative Gesetzgebung ist das Kreislaufwirtschaftsgesetz
vom Oktober 1996, das der Verwertung von Abfällen den Vorrang vor
deren Beseitigung gibt.
Die Impulse für die Entwicklung neuer Produkte schlagen sich auch
in der Anzahl der Umweltschutzpatente nieder. Innerhalb von zehn
Jahren stieg die Anzahl der jährlich angemeldeten Patente um mehr
als das Vierfache. So kommt momentan jedes zweite bei dem Europäischen Patentamt EPA angemeldete Umweltschutzpatent von deutschen
Firmen.
Immer noch am stärksten entwickelt sind in Deutschland Abfall- und
Abwassertechnologien, als klassische Bereiche der Umwelttechnik, die
auf eine sehr lange Tradition in Deutschland zurückblicken können. In
diesen beiden Bereichen hat sich der Umsatz in den letzten 15 Jahren auf
DM 75 Mrd. verdoppelt. Der Bundesverband der Deutschen Entsorgungswirtschaft BDE rechnet bis zum Jahr 2005 mit einem Umsatz von ca.
DM 200 Mrd. in diesen Bereichen.
Abwasserentsorgung
Die kommunale Abwasserentsorgung ist in Deutschland Aufgabe der
Kommunen oder sonstiger zur Abwasserbeseitigung verpflichteten Gebietskörperschaften.
Diese Aufgabenträger können sich dabei verschiedener Modelle bedienen:
•
•
•
•
•
Regiebetrieb (als Teil der kommunalen Verwaltung)
Eigenbetrieb (kommunaler Betrieb, aber mit eigenständiger
Verwaltung)
Gründung einer Eigengesellschaft
Kooperationsgesellschaft zusammen mit einem privaten Dritten
Beauftragung eines privaten Betreibers
Die Qualität des Abwassers, die bei der Behandlung erreicht werden
muß, ist im Wasserhaushaltsgesetz WHG und der Abwasserverordnung
vorgeschrieben. Dort ist z.B. der Abbau organischer Fracht (Parameter:
CSB, BSB) bei der Abwasserbehandlung geregelt. Eine zweistufige Abwasserbehandlung mit mechanisch/chemischer und biologischer Behandlung ist seit vielen Jahren Stand der Technik. Die großen Klärwerke
wurden bereits und die mittleren werden jetzt für eine Nährstoffeliminierung ausgelegt. Nach der aktuellen Gesetzgebung haben Kläranlagen, die mehr als 10.000 Einwohnerwerte entsorgen, eine 3. Reinigungsstufe zu betreiben, mit der die Nährstoffe Phosphor und Stickstoff biologisch eliminiert werden können, um so die Eutrophierung der Flüsse in
Deutschland zu bekämpfen.
48
Abfallentsorgung
Ebenso wie in der Abwasserentsorgung sind in der Abfallwirtschaft die
Kommunen bzw. die Gebietskörperschaften für die Abfallentsorgung
verantwortlich. Das Kreislaufwirtschaftsgesetz sollte mehr Optionen für
die Privatisierung im Abfallbereich schaffen. So sind in den letzten zwei
Jahren public-private-partnership-Projekte entstanden, bei denen die
kommunalen Entsorger üblicherweise 51% der Anteile halten. Doch
sehen sich die privaten Entsorger immer noch vielen kommunalen
Entsorgern gegenüber, die an ihren Eigenaktivitäten festhalten. V.a. in
der Erfassung und im Transport der Abfälle sind die kommunalen
Betriebe noch stark vertreten, wohingegen in der Wertstoffaufbereitung
und der Altstoffverwertung die privaten Entsorger mehr Anteile am Markt
besitzen.
Die beschrittenen Entsorgungswege in Deutschland sind vielfältig.
Neben Hausmüll- und Sondermülldeponien werden Verbrennungsanlagen und für organischen Müll Kompostierungsanlagen und andere
biologische Behandlungsanlagen eingesetzt. Allerdings wird die neue
Gesetzgebung über strenge Anforderungen an zu deponierende Abfälle
indirekt der Müllverbrennung den Vorzug geben. Dieser schlechter
werdende Markt für Deponien führte zu stark sinkenden Preisen für die
Deponierung von Abfällen.
Getrennt gesammelt werden in Deutschland generell Glas, Papier,
organische Abfälle, Schrott und eventuell Plastik.
Einen besonderen Bereich bilden die Verpackungsabfälle. Um einer
gesetzlichen Rücknahmepflicht zuvorzukommen hat sich auf Initiative
der Industrie die Duale System Deutschland GmbH gegründet. Diese
private Entsorgungsfirma ist für die Erfassung und Wiederverwertung /
-verwendung des Verpackungsmülls verantwortlich. Sie finanziert sich
neben den Erlösen aus den Wertstoffen hauptsächlich aus Beiträgen der
Produzenten. Die Hersteller, die dem Dualen System beigetreten sind,
kennzeichnen ihre Verpackungen mit dem „Grünen Punkt“. Die Ihnen
entstehenden Kosten werden über die Produktpreise auf den Verbraucher
umgelegt.
Luftreinhaltung
Nach den Beschlüssen der Bundesregierung sollen Treibhausgase und
ozonabbauende Stoffe reduziert werden. Die CO2-Emissionen sollen bis
zum Jahr 2005 um 25% gegenüber 1990 gesenkt werden. Bis 1997 war
bereits eine Minderung um 12,5% feststellbar (von 1014 Mio. t 1990 auf
888 Mio. t 1997), die vor allem auf wirtschaftliche Umstrukturierungsprozesse und auf die Substitution von Braunkohle durch andere Energie-
49
Rahmeninformationen
2.1 Marktüberblick: Brasilien
quellen in den neuen Bundesländern zurückzuführen ist. Um dieses Ziel
zu erreichen, wurde ein Maßnahmenpaket aufgelegt, das an sämtlichen
Ursachenfeldern ansetzen soll: im Gebäudebereich, in den Bereichen
Verkehr, Kraft- und Fernheizwerke und Industriefeuerungsanlagen.
Im Gebäudebereich werden Maßnahmen der Wärmedämmung forciert.
Im Bereich der Kfz-Emissionen hat die europäische Automobilindustrie eine Selbstverpflichtung abgegeben, den durchschnittlichen Verbrauch der neu zugelassenen Fahrzeuge, zu senken.
Für Großfeuerungsanlagen sowohl aus dem Kraftwerksbereich als
auch aus dem industriellen Bereich regelt das Bundes-Immissionsschutzgesetz die zulässigen Verschmutzungswerte. Die Rauchgasentschwefelung ist für Großfeuerungsanlagen bereits flächendeckend
eingeführt. Auch Maßnahmen zur Staub- und Stickstoffentfernung wurden in vielen Fällen realisiert.
Integrierter Umweltschutz
In Ergänzung zu der nachsorgenden Umwelttechnik der Abwasserbehandlung, Abfallentsorgung und Luftreinhaltung gewinnt die integrierte
Umwelttechnik immer mehr an Bedeutung. Dabei wird versucht, schon
während der Produktion den Einsatz von Rohstoffen und Energie zu
minimieren und den Anfall der zu entsorgenden festen und flüssigen
Abfälle so gering wie möglich zu halten. Umweltbelastende Materialien
werden durch weniger belastende substituiert, Prozeßwässer im Kreislauf gefahren und alte, ineffiziente Anlagen durch moderne ersetzt. Ganze
Produktionsprozesse werden hierbei analysiert, auf ihre Umweltbelastung
überprüft und gegebenenfalls umgestellt. Der Markt für diese integrierte
Umwelttechnik ist sehr schwer zu erfassen, da er sich keinem der
klassischen Bereiche der Umwelttechnik eindeutig zuordnen läßt. Mit der
selben Maßnahme können sowohl Energieeinsparungen als auch Verminderungen des Abfall- und Abwasseranfalls erzielt werden. Oft werden
die Maßnahmen, die zu einer geringeren Umweltbelastung führen, auch
im Zuge einer Modernisierung der Produktionsanlagen erreicht. Das
Umweltbundesamt gibt den Gesamtmarkt für integrierte Technologien
für 1996 mit 5 Milliarden DM an.
Ein wichtiger Bereich der Umwelttechnik eröffnete sich in den letzten
Jahren in Deutschland durch die international standardisierten Umwelt
Management Systeme des europäischen Umweltaudits EMAS (European
Management System) und der weltweiten ISO-14001-Zertifizierung. So
waren bis zur Mitte des Jahres 1998 insgesamt 1.538 europäische
Unternehmen nach EMAS zertifiziert. Davon waren allein 1.127 Unternehmen aus Deutschland, was einem Anteil von 73% entspricht. Von
50
diesen nach EMAS zertifizierten deutschen Firmen besitzen knapp die
Hälfte noch zusätzlich die Zertifizierung nach ISO 14001 (Stand
29.10.1997: 330). Damit hat Deutschland bei dem EU-Umweltaudit die
eindeutige Spitzenstellung inne und teilt sich diese bei der ISO-14001Zertifizierung mit Großbritannien und Japan.
Regenerative Energien
Auch wenn die Stromerzeugung noch zu einem großen Teil durch
Kohle- und Kernkraftwerke geschieht, so gewinnen alternative Energien
in Deutschland immer mehr an Bedeutung.
Durch veränderte Rahmenbedingungen wurde in Deutschland ein
attraktiver Markt für Windkraftanlagen geschaffen. Das Strom-Einspeisegesetz von 1991 schreibt vor, daß der aus Windenergie gewonnene
Strom von den Energieversorgungsgesellschaften zu einem vorgeschriebenen Preis abgenommen werden muß. Dies führte zu einem Boom für
Windkraftanlagen in Deutschland. Heute ist ein Markt vorhanden mit ca.
DM 1 Mrd. Umsatz und 5.000 Arbeitsplätzen. Besonders in Norddeutschland werden viele Windkrafträder eingesezt.
Im Bereich der Solarenergie plant das Bundesministerium für Umwelt,
Reaktorsicherheit und Naturschutz ein „50.000-Dächer-Programm“
aufzulegen, durch das der Einsatz von Photvoltaik - Anlagen gefördert
werden soll. Außerdem wird in Gelsenkirchen momentan das weltweit
größte Werk für Solarzellen gebaut.
Biotechnologie
Seit in den 90er Jahren das Vertrauen in die Biotechnologie spürbar
gewachsen ist, spielt sie eine wichtige Rolle in Deutschland. In der
Umwelttechnik wird die Biotechnologie z.B. in der Abwasserbehandlung,
in der Bodensanierung und in der Behandlung organischer Abfälle, aber
auch vermehrt in der prozeßintegrierten Umwelttechnik eingesetzt. Dominierten anfangs vor allem öffentlich geförderte Forschungseinrichtungen und kleine Start Up-Firmen, so formierte sich in den letzten
Jahren eine Vielzahl von mittelständischen Unternehmen. In der Biotechnologie stammen 33% der bei dem Europäischen Patentamt EPA
eingehenden Patentanmeldungen von deutschen Firmen.
Die gegenwärtige Situation auf dem deutschen Binnenmarkt drängt die
in der Mehrzahl mittelständischen deutschen Unternehmen zur Entwicklung neuer Strategien. Die Lage innerhalb Deutschlands ist von einer
starken Konkurrenz und einem nahezu gesättigten Binnenmarkt in einigen Teilbereichen gekennzeichnet. So sehen sich die Anbieter bei den
nicht sehr zahlreichen Ausschreibungen im Bereich kommunaler Abwas-
51
Rahmeninformationen
2.1 Marktüberblick: Deutschland
serbehandlung und Abfallentsorgung im Regelfall einer großen Anzahl
nationaler aber auch internationaler Konkurrenten gegenübergestellt.
Auf dem Gebiet der kommunalen Abwasserentsorgung verspricht lediglich der Bereich der Kanalisationsanierung ein großes Potential. Diese
starke Konkurrenzsituation auf dem Binnenmarkt legt den mittelständischen Betrieben eine Neuorientierung auf den Export nahe.
Die zunehmende Konkurrenz auf dem Abwassersektor führte dazu, daß
dort 1996 ein Rückgang um 2% festzustellen war. Ein Wachstum konnte
dagegen in folgenden Sektoren festgestellt werden:
•
•
•
•
Luftreinhaltung (0,5%)
Abfall, Sonderabfall und Boden (1,5%)
Meß-, Regel- und Analysentechnik (2%)
Regenerative Energien und Energiespartechnologien (4%).
Die besondere Situation der aufgehobenen Teilung Deutschlands brachte auch besondere Erfahrungen auf dem Umwelttechniksektor mit sich.
Bei der Angliederung der fünf neuen Bundesländer mußten technische
und organisatorische Defizite im Bereich des Umweltschutzes behoben
werden. Dabei wurden nicht nur technische Probleme gelöst, sondern es
galt auch eine funktionierende Verwaltung aufzubauen. Diese Erfahrungen bei der Neustrukturierung des Umweltmarktes können auch in
anderen Ländern von Interesse sein.
Gerade in Ostdeutschland wird heute vermehrt auf Umwelttechnik
gesetzt, wobei vor allem der Dientleistungssektor überproportional vertreten ist. In Ostdeutschland lagen 1994 die Investitionen im öffentlichen
Sektor im Umweltbereich bei DM 2,2 Mrd. Demgegenüber standen
DM 10,5 Mrd. in Westdeutschland. Im produzierenden Gewerbe lagen
die Investitionen in Ostdeutschland bei DM 4,1 Mrd. gegenüber
DM 4,6 Mrd. in Westdeutschland.
Nicht zuletzt sind von der sich momentan formierenden neuen Bundesregierung weitere Impulse für die deutsche Umwelttechnikindustrie zu
erwarten.
*Jürgen
Weininger, ist
Abteilungsleiter
Lateinamerika bei
der ITUT GmbH
Tel.: (+49-341) 6087102
Fax: (+49-341) 6087108
e-mail: [email protected]
52
Profil Umweltmarkt Deutschland
Gesamtmarkt:
(1996, einschl. Dienstleistungen, rationeller
Energienutzung und regenerativer Energien)
Davon: Integrierte Technologien
73,2 Mrd. DM
5 Mrd. DM
Beschäftigte im Umweltschutz:
Westdeutschland (1993)
Ostdeutschland (1995)
39.445
14.522
Umsatz mit Umweltschutz:
Westdeutschland (1993)
Ostdeutschland (1995)
14.153 Mio. DM
1.858 Mio. DM
Davon: Auslandsumsatz mit Umweltschutz
Westdeutschland (1993)
Ostdeutschland (1995)
Wachstumsraten (1996/97)
• Reg. Energien
• Meß-, Regel- und Analysetechnik
• Lärmminderung
• Luftreinhaltung
• Abfall, Sonderabfall u. Boden
• Wasser, Abwasser u. Schlamm
Exportanteile (1996)
+1% / +4%
+1,5% / +2%
+1% / 0%
+1% / +0,5%
+3% / +1%
+3% / -2%
19%
Umweltschutzinvestitionen:
Produzierendes Gewerbe in Ostdeutschland (1994)1)
• Abfallbeseitigung
• Gewässerschutz
• Lärmbekämpfung
Luftreinhaltung
Öffentliche Haushalte in Ostdeutschland (1994) 2)
• Abfallbeseitigung
• Gewässerschutz
Produzierendes Gewerbe in Westdeutschland (1994) 1)
Öffentliche Haushalte in Westdeutschland (1994) 1)
1)
2)
2.992 Mio. DM
142 Mio. DM
Vorläufiges Ergebnis
Geschätzt
53
4.085 Mio. DM
176 Mio. DM
1.603 Mio. DM
133 Mio. DM
2.173 Mio. DM
2.238 Mio. DM
263 Mio. DM
1.881 Mio. DM
4.600 Mio. DM
10.500 Mio. DM
Instituição Macro
2.2 Legislação
Panorama da proteção
ambiental no Brasil
Tozzini, Freire, Teixeira e Silva Advogados*
O objetivo deste trabalho é fornecer uma visão crítica dos principais
tópicos relacionados à proteção ambiental no Brasil.
Histórico
E
mbora o Direito Ambiental seja comumente descrito como um
assunto bastante recente, podemos observar a existência em todo
mundo, já há décadas, de uma preocupação ambiental. Quando ações
lesivas ao meio ambiente começaram a influir nos interesses econômicos,
o mundo observou uma tendência internacional à proteção dos recursos
naturais. Tal movimento estimulou, à princípio, organismos e agências
internacionais, resultando, em um momento seguinte, na adoção de
políticas ambientais internas pelas legislações nacionais.
Historicamente, entre os acontecimentos marcantes relacionados à proteção ambiental, a Conferência das Nações Unidas realizada em Estocolmo,
em 1972, é mencionada como o primeiro evento internacional especificamente direcionado à discussão da matéria. Tal Conferência foi a primeira a
considerar a questão do meio ambiente como um todo, já que as discussões
e normas anteriores limitavam-se a aspectos específicos do problema.
Os resultados desta Conferência sentiram-se em todo o mundo. No
Brasil, seus efeitos refletiram na publicação das primeiras leis ambientais
nos anos 70, e seu maior desenvolvimento nos 80. Alguns exemplos são
a lei federal no 5.357/67, que estabelece penalidades pela descarga de
resíduos ou óleo em águas brasileiras, e a lei federal no 6.803/80, que
estabelece regras básicas para o zoneamento industrial em áreas cujos
níveis de poluição são considerados críticos.
Legislação ambiental no Brasil
Hoje, a base da legislação ambiental brasileira é dada pela Constituição
Federal, promulgada em 1988. Todo um capítulo foi dedicado ao meio
ambiente, e o direito a um meio ambiente equilibrado foi considerado
direito fundamental dos cidadãos, como dispõe o artigo 225:
54
Mabel Feres / AE
Desde a
Conferência
Mundial de Meio
Ambiente no Rio
de Janeiro, em
1992, as
questões
ecológicas estão
ganhando
importância
“Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem
de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondose ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo
para as presentes e futuras gerações.”
A Constituição também dispõe sobre a competência para legislar nas
matérias ligadas à proteção ambiental. Alguns temas específicos foram
dados como de competência exclusiva da União, como os relativos a
águas, energia, mineração e qualquer tipo de atividade nuclear. Diferentemente, temas ligados a florestas, caça, pesca, fauna, preservação da
natureza, defesa do solo e recursos naturais, proteção do meio ambiente,
controle da poluição e responsabilidade por danos ao meio ambiente são
de competência legislativa concorrente da União, Estados e Municípios.
Outro interessante ponto a ser mencionado é a exigência constitucional
(artigo 225, parágrafo primeiro, IV) de Estudo de Impacto Ambiental e
respectivo Relatório (EIA-RIMA) para todos os empreendimentos que
possam impactar de modo significativo o meio ambiente. Entre as
atividades consideradas significativamente impactantes poderíamos mencionar os aterros industriais, aeroportos, estradas de rodagem, geração de
energia elétrica e sistemas de transmissão de energia elétrica, entre outros.
O EIA-RIMA engloba a análise do meio físico, recursos hídricos, meio
biológico e aspectos antrópicos da região, entre outros. A legislação
básica, que disciplina sua elaboração, são as Resoluções CONAMA 01/
86, 06/87 e 10/87, no nível federal.
As leis federais 6.938, 6.902 e 7.347, as duas primeiras publicadas em
1981 e a última em 1985, que conjuntamente estabelecem a Política
Nacional do Meio Ambiente, são algumas das mais importantes normas
55
Instituição Macro
2.2 Legislação
da área. A Política Nacional relaciona padrões ambientais satisfatórios
com desenvolvimento social e econômico, segurança nacional e a dignidade da vida humana.
Na esfera federal, normas ambientais são elaboradas pelo Ministério do
Meio Ambiente, pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos
Naturais Renováveis - IBAMA e pelo Conselho Nacional do Meio
Ambiente - CONAMA.
Uma importante matéria disciplinada pela legislação ambiental
federal são as diretrizes e critérios básicos para o licenciamento
ambiental. Tais normas federais devem ser observadas na elaboração
da legislação estadual. Em termos gerais, o licenciamento ocorre em três
fases distintas e consecutivas, através da emissão de três licenças, uma
Licença Prévia, uma Licença de Instalação e uma Licença de Funcionamento. Para cada etapa do processo de licenciamento, determinados
documentos e estudos devem ser apresentados ao órgão ambiental competente para análise. As licenças ambientais podem estabelecer condicionantes. O atendimento a tais condicionantes vincula a autorização para
prosseguimento da implantação do projeto e a emissão da autorização
para início de sua efetiva operação (i. e. “emissões atmosféricas devem ser
monitoradas diariamente”).
Anteriormente, ou mesmo durante o processo de licenciamento, o
acima mencionado Estudo de Impacto Ambiental pode ser solicitado,
dependendo das características da atividade a ser desenvolvida. Se tal
estudo for efetivamente exigido, todo o processo de licenciamento pode
tornar-se bem mais complexo.
As licenças ambientais devem ser solicitadas basicamente em duas
circunstâncias: (i) quando da implementação do empreendimento; (ii)
quando são planejadas modificações a uma atividade já licenciada.
Em 1998 entrou em vigor a lei federal no 9.605, estabelecendo a
responsabilidade civil, criminal e administrativa daqueles que danificarem o meio ambiente. A principal inovação de tal lei é a tipificação como
crime de diversas condutas que, até então, eram punidas por meio de
multas administrativas e indenização civil. Não só as pessoas físicas, mas
também as pessoas jurídicas podem ser criminalmente responsabilizadas.
Os crimes ambientais são punidos com penas privativas de liberdade,
restritivas de direitos (como prestação de serviços à comunidade, financiamento de programas ambientais, suspensão das atividades da empresa,
não percepção de incentivos fiscais, entre outras) e multas penais. Segundo as disposições da lei 9.605, as multas administrativas podem atingir o
valor máximo de R$ 50 milhões, variando de acordo com o caso concreto.
56
Somando-se ao acima exposto, tratados e convenções internacionais
têm representado importante papel na formação do sistema jurídico de
proteção ambiental brasileiro. Entre os documentos internacionais, gostaríamos de mencionar a Convenção sobre Diversidade Biológica, a
Convenção de Viena para Proteção de Camada de Ozônio e a Convenção
das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento - CNUMAD,
que resultou na elaboração de importantes documentos, como a Agenda 21.
Principíos
Além dos princípios gerais de Direito Público e Administrativo (como
os princípios da Moralidade, Publicidade, Legalidade, etc.) que devem ser
observados pelo direito ambiental, a elaboração de normas e políticas de
proteção ao meio ambiente são especificamente orientadas por três
princípios básicos:
(i) Princípio da Prevenção
Este princípio foi estabelecido pelo artigo 2º da lei 6.938/81. De acordo
com suas disposições, a “Política Nacional do Meio Ambiente tem por
objetivo a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental
propícia à vida”.
De acordo com tal princípio, as medidas que visem à prevenção de danos ao
meio ambiente devem ter prioridade sobre aquelas que visem sua reparação.
(ii) Princípio do Poluidor-Pagador
O princípio do poluidor-pagador foi estabelecido pela lei 6.938/81, em
seu artigo 4º, VII. Pode ser definido como a obrigação do poluidor de
recuperar e indenizar danos por ele causados ao meio ambiente.
Tal princípio deve ser analisado em conjunto com o artigo 14, parágrafo
terceiro, da mencionada lei, segundo o qual:
“Sem obstar a aplicação das penalidades previstas neste artigo, é o
poluidor obrigado, independente da existência de culpa, a indenizar ou
reparar os danos causados ao meio ambiente e a terceiros, afetados por
suas atividades.”
Em vista de tal princípio, e da noção de responsabilidade objetiva e
solidária, os sucessores, e qualquer um que direta ou indiretamente
contribua para a prática de um ato danoso ao meio ambiente, pode ser por
tal ato responsabilizado.
(iii) Princípio da Cooperação
De acordo com este princípio, genericamente previsto no artigo 225 da
Constituição Federal, o Estado e a Sociedade devem trabalhar lado a lado
para solucionar os problemas ambientais.
57
Instituição Macro
2.2 Legislação
Aplicação das normas ambientais - a questão da responsabilidade
É importante ressaltar certos aspectos relativos ao cumprimento das
normas ambientais. O direito ambiental brasileiro estabelece sanções pelo
não cumprimento dos padrões e critérios estabelecidos em lei. Advertências e multas, assim como sanções de caráter criminal, estabelecidas pelas
leis 6.938 e 9.605, podem ser impostas como conseqüência da comprovada prática de infrações.
De acordo com a irregularidade verificada, as sanções legais podem
estender-se à interdição temporária ou permanente das instalações industriais, especialmente nos casos em que o dano provocado for de notável
gravidade ou se a empresa for reincidente em atuações por órgãos ambientais.
A noção de responsabilidade objetiva é também de suma importância
no que se refere à terceirização de serviços de caráter ambiental. Entre
outros aspectos, as normas aplicáveis estabelecem que o gerador de um
resíduo é por ele responsável até que sua destinação, final e adequada, se
complete. Conseqüentemente, a empresa contratante pode ser considerada solidariamente responsável com terceiros contratados, pelo transporte,
tratamento ou disposição irregular de resíduos.
É preciso esclarecer que a responsabilização, nos termos acima expostos, deriva diretamente do sistema legal de proteção ambiental brasileiro.
Mas as empresas podem dispor contratualmente, e inclusive são aconselhadas a tanto, sobre termos e condições sob os quais se guiarão suas
relações comerciais, inclusive no que tange a responsabilidade ambiental.
Em outras palavras, embora não seja possível afastar a solidariedade,
que deriva expressamente de disposição legal, é possível estabelecer contratualmente que uma das partes arcará com tal responsabilidade ou que
a mesma restará solidária, como prescrito em lei. No caso de verificação
efetiva de danos, o órgão ambiental poderá exigir medidas corretivas de
qualquer um que esteja direta ou indiretamente envolvido. As partes podem,
no entanto, garantir contratualmente o direito de regresso ou de indenização.
Conclusão
*Tozzini, Freire,
Teixeira e Silva
Advogados,
Rua Líbero Badaró,
293 - 19o andar
01095-900
São Paulo - SP
Tel.: (011) 232-2100
Fax: (011) 232-3100
e-mail:
@tfts.tozzini.com.br
Formou-se no Brasil uma consciência ambiental, resultado de um
considerável rol de leis que vêm crescendo de forma constante desde os
anos 70. Os efeitos de tal conscientização são ainda limitados, mesmo
porque a mentalidade individual dos cidadãos não foi ainda atingida.
O exposto acima parece indicar para uma grande expansão da preocupação ambiental nos próximos anos, a adição de uma atitude mais
responsável e pró-ativa por parte do setor privado, assim como o desenvolvimento do sistema legal como um todo.
58
2.2 Rechtsrahmen
Umweltrecht in Brasilien Ein Überblick
Tozzini, Freire, Teixeira e Silva Advogados*
Das Ziel dieser Arbeit ist es, einen kritischen Überblick über die wichtigsten Umweltschutzthemen in Brasilien zu geben.
Geschichte
D
as Umweltrecht wird gemeinhin als ein sehr junges Sachgebiet
beschrieben, doch bereits seit Jahrzehnten läßt sich weltweit eine
wachsende Sorge um unsere Umwelt feststellen. Seit umweltschädigende
Tätigkeiten anfingen, auch wirtschaftliche Interessen zu beeinträchtigen,
konnte man eine Entwicklung in Richtung Schutz der natürlichen Ressourcen beobachten. Diese Bewegung führte als erstes zu der Gründung
von internationalen Institutionen, in der Folge wurden Umweltprinzipien
auch in die nationalen Gesetzgebungen aufgenommen.
Unter den markanten Ereignissen im Umweltschutz gilt, geschichtlich
betrachtet, die UN-Konferenz von Stockholm 1972 als die erste internationale Veranstaltung, die ausschließlich der Diskussion dieses Themenkomplexes gewidmet war. Dort wurde zum ersten Mal der Umweltschutz
als Ganzes behandelt, im Gegensatz zu früheren Diskussionen und
Normen, die sich auf einzelne Aspekte des Problems beschränkten.
Die Folgen der Stockholm-Konferenz waren in der ganzen Welt zu
spüren. In brasilien spiegelten sich ihre Ergebnisse in der Verabschiedung der ersten Umweltgesetze in den 70er Jahren sowie der stärkeren
Entwicklung in den 80ern wider. Als Beispiele können genannt werden:
das Bundesgesetz Nr. 5.357/67, welches Strafen für die Einleitung von
Abfällen oder Ölen in brasilianische Gewässer festsetzt, sowie das
Bundesgesetz Nr. 6.803/80, das Richtlinien für die industrielle Zonierung
in Gebieten mit kritischen Verschmutzungsniveaus gibt.
Umweltgesetzgebung in Brasilien
Die Grundlage für die brasilianische Umweltgesetzgebung wird heute
von der 1988 verabschiedeten Bundesverfassung gegeben. Ein ganzes
Kapitel widmet sich der Umwelt, und das Recht auf eine Umwelt im Gleichgewicht wurde in Artikel 225 als ein Grundrecht des Bürgers festgeschrieben:
59
Rahmeninformationen
2.2 Rechtsrahmen
“Alle haben ein Recht auf eine ökologisch ausgeglichene
Umwelt, die ein Allgemeingut des Volkes ist und wesentlich für
eine gesunde Lebensqualität. Staatsgewalt und Gemeinschaft
haben die Pflicht, sie für zukünftige Generationen zu verteidigen und zu erhalten.”
Das Grundgesetz ordnet ebenfalls, bei wem die gesetzgeberische Kompetenz im Umweltschutzbereich liegt. Einige spezielle Themengebiete, wie Wasser, Energie, Bergbau und Atomkraft, wurden zum ausschließlichen Zuständigkeitsbereich des
Bundes erklärt. Andere Themen, wie Wald, Jagd, Fischfang,
Fauna, Naturschutz, Schutz von Boden und natürlichen Ressourcen, Umweltschutz, Kontrolle der Umweltverschmutzung
und Haftung für Umweltschäden, werden zusammenwirkend von den
Bundes-, Landes- und Gemeindegesetzen geregelt.
Als weiterer interessanter Punkt soll erwähnt werden, daß in Artikel
225, § 1, IV der Verfassung die Durchführung einer Umweltverträglichkeitsprüfung (EIA) sowie die Erstellung des entsprechenden
Berichts (RIMA) für alle Projekte, die eine signifikante Wirkung auf die
Umwelt haben könnten, zwingend vorgeschrieben ist. Als Vorhaben mit
bedeutsamer Umwelteinwirkung werden u.a. Industriemülldeponien,
Flughäfen, Autobahnen, Stromerzeugung und Stromübertragung eingestuft. Die EIA-RIMA beinhaltet Analysen der physischen Umwelt, der
Gewässer, der Pflanzen- und Tierwelt, der anthropogenen Faktoren
sowie weiterer Aspekte der Region. Auf Bundesebene regeln die CONAMABeschlüsse 01/86, 06/87 und 10/87 als grundlegende Rechtsnormen die
Ausarbeitung der EIA-RIMA.
Die Bundesgesetze 6.938, 6.902 und 7.347, die beiden ersten 1981, das
dritte im Jahr 1985 verabschiedet, begründen zusammen die Nationale
Umweltpolitik und zählen zu den wichtigsten Richtlinien für diesen
Sektor. Die Nationale Umweltpolitik setzt zufriedenstellende Umweltstandards mit der sozialen und wirtschaftlichen Entwicklung, der
nationalen Sicherheit und der Menschenwürde in Beziehung.
Für den Kompetenzbereich des Bundes erarbeiten das Umweltministerium, das brasilianische Umweltinstitut IBAMA und der Nationale Umweltrat CONAMA Normen und Vorschriften.
Ein wichtiger Bereich, der durch die Bundesumweltgesetzgebung geregelt wird, sind die Richtlinien und Basiskriterien für Umweltgenehmigungen.
Diese Bundesvorschriften müssen bei der Verabschiedung von Landesgesetzen berücksichtigt werden. Das Genehmigungsverfahren verläuft,
grob gesagt, in drei getrennten und aufeinanderfolgenden Phasen; es
werden drei Genehmigungen ausgestellt: eine vorläufige, eine Bau- und
60
Wilson Pedrosa / AE
eine Betriebsgenehmigung. Bei
jeder Etappe des Genehmigungsverfahrens müssen bestimmte
Unterlagen und Studien bei der
zuständigen Umweltbehörde zur
Analyse eingereicht werden. Die
Umweltgenehmigungen können
bestimmte Restriktionen oder Bedingungen festsetzen. Die Lizenzvergabe zur Fortführung des Vorhabens und die eigentliche Betriebserlaubnis sind an die Erfüllung dieser Bedingungen geknüpft
(z.B. “Die atmosphärischen Emissionen müssen täglich überprüft werden”).
Vor oder auch während des Genehmigungsverfahrens kann - je nach
Art des Vorhabens - die bereits erwähnte Umweltverträglichkeitsprüfung
EIA verlangt werden. In diesem Fall gestaltet sich das gesamte Genehmigungsverfahren wesentlich komplexer.
Umweltlizenzen sind vor allem unter folgenden Umständen zu beantragen: (i) bei der Umsetzung eines Vorhabens (ii) bei der Planung von
Veränderungen bereits genehmigter Aktivitäten.
1998 trat das Bundesgesetz 9.605 in Kraft, das die zivile, strafrechtliche und administrative Verantwortung derjenigen festschreibt, welche
die Umwelt schädigen. Die wichtigste Neuerung dieses Gesetzes ist die
Einstufung bestimmter Verhaltensweisen, die zuvor lediglich per
Verwaltungsstrafen und zivilem Schadensersatz geahndet wurden, als
Verbrechen. Sowohl natürliche als auch juristische Personen können
strafrechtlich verfolgt werden.
Die Umweltverbrechen können mit Haftstrafen, Einschränkungen (z.B.
Dienste an der Allgemeinheit, Finanzierung von Umweltprojekten, vorläufige Einstellung der Unternehmenstätigkeit, Nicht-Erhalt von Steueranreizen u.a.) und Geldstrafen verfolgt werden. Laut Gesetz 9.605 können - abhängig vom konkreten Fall - Strafen von bis zu R$ 50 Mio.
verhängt werden.
Zusätzlich zu dem bereits Erwähnten haben internationale Verträge
und Konventionen einen wichtigen Beitrag zur Bildung des brasilianischen Umweltrechts geleistet. Unter den internationalen Abkommen
sollen die Übereinkommen zum Schutz der biologischen Vielfalt, das
Wiener Abkommen zum Schutz der Ozonschicht und die UN-Konvention
über Umwelt und Entwicklung erwähnt werden; letztere führte zur
Ausarbeitung wichtiger Dokumente wie der Agenda 21.
61
Spätestens seit
dem Umweltgipfel
1992 in Rio de
Janeiro rücken
Umweltthemen
zunehmend ins
Interesse der
Öffentlichkeit
Rahmeninformationen
2.2 Rechtsrahmen
Prinzipien
Neben den allgemeinen Grundsätzen des öffentlichen und Verwaltungsrechts (wie Sittlichkeit, Öffentlichkeit, Rechtsgültigkeit usw.), die
auch im Umweltrecht Gültigkeit haben, gibt es drei weitere Prinzipien,
die speziell bei der Festsetzung von Umweltschutzvorschriften und
-politik beachtet werden müssen.
(i) Vorbeugeprinzip
Dieser Grundsatz ist im Artikel 2 des Gesetzes 6.938/81 festgeschrieben.
Laut Gesetzestext hat “die Nationale Umweltpolitik den Erhalt, die
Verbesserung und die Wiederherstellung einer zum Leben günstigen
Umweltqualität zum Ziel”.
Gemäß diesen Grundsatzes haben diejenigen Maßnahmen, welche Schäden an der Umwelt vorbeugen, Vorrang vor denjenigen, die diese Schäden beheben wollen.
(ii) Verursacherprinzip
Das Verursacherprinzip wurde im Gesetz 6.938/81, Artikel 4, VI festgeschrieben. Es kann als die Verpflichtung des Verschmutzers definiert
werden, für die durch ihn verursachten Umweltschäden Entschädigung
zu leisten und die Schäden zu beheben.
Dieser Grundsatz muß zusammen mit Artikel 17, § 3 desselben Gesetzes
interpretiert werden, welcher lautet:
“Unabhängig von der Schuldfrage ist der Verursacher dazu verpflichtet,
für die die Schäden, die er der Umwelt oder durch seine Handlungen
betroffenen Dritten zugefügt hat, Entschädigung zu leisten oder die
Schäden zu reparieren. Die Verhängung der in diesem Artikel vorgesehenen Strafen bleibt davon unbeeinflußt.”
In Anbetracht dieses Prinzips und des Begriffs der dinglichen und
Gesamthaftung können Erben und Nachfolger sowie alle, die direkt oder
indirekt zu einer umweltschädigenden Handlung beitragen, dafür zur
Verantwortung gezogen werden.
(iii) Kooperationsprinzip
Dieser Grundsatz, der in Artikel 225 der Bundesverfassung allgemein
beschrieben ist, besagt, daß Staat und Gesellschaft Seite an Seite an der
Lösung von Umweltproblemen arbeiten müssen.
Anwendung der Umweltvorschriften - Die Frage der Haftung
Einige wichtige Aspekte hinsichtlich der Erfüllung der Umweltbestimmungen sollten hervorgehoben werden. Das brasilianische Um-
62
weltrecht sieht Strafmaßnahmen vor, wenn die per Gesetz festgelegten
Normen und Maßstäbe nicht erfüllt werden. Verwarnungen und Geldstrafen, aber auch strafrechtliche Sanktionen, wie in den Gesetzen 6.938
und 9.605 festgesetzt, können als Folge der bewiesenen Gesetzesübertretung verhängt werden.
Als Strafmaßnahme kann je nach festgestellter Zuwiderhandlung sogar
die zeitweilige oder ständige Einstellung der Betriebstätigkeit erfolgen,
vor allem wenn der verursachte Schaden von besonderer Schwere ist oder
wenn gegen das Unternehmen zum wiederholten Male von seiten der
Umweltbehörden ermittelt wird.
Der Begriff der dinglichen Haftung ist ebenfalls von größter Wichtigkeit, wenn Serviceleistungen im Umweltsektor an Dritte vergeben werden.
Unter anderem bestimmen die anwendbaren Vorschriften, daß der Erzeuger
eines Abfalls für diesen bis zu seiner endgültigen und angemessenen Entsorgung haftbar ist. Folglich kann das auftraggebende Unternehmen zusammen mit dem auftragnehmenden für Unregelmäßigkeiten bei Transport,
Behandlung oder Deponierung der Abfälle verantwortlich gemacht werden.
Es muß klargestellt werden, daß sich die Haftung, wie sie hier beschrieben wurde, direkt aus dem Rechtssystem des brasilianischen Umweltschutzes
herleitet. Doch per Vertrag können die Unternehmen - und ihnen wird
sogar geraten, dies zu tun - die Grundlagen und Bedingungen ihrer Handelsbeziehungen festlegen; dies gilt auch für die Haftung bei Umweltschäden.
Das heißt mit anderen Worten, daß es - obwohl sich aus der Gesetzesvorschrift klar herleiten läßt, daß die Gesamthaftung nicht ausgeschlossen
werden kann - möglich ist, vertraglich festzuschreiben, daß einer der Vertragspartner diese Haftung übernimmt oder aber daß dieselbe in der gemeinsamen Verantwortung verbleibt, wie im Gesetz festgelegt. Werden Umweltschäden festgestellt, kann die Umweltbehörde von jedem direkt oder
indirekt Beteiligten korrektive Maßnahmen verlangen. Die Parteien können
jedoch das Recht auf Entschädigung oder Regreß im Vertrag verbürgen.
Schlußfolgerung
Als Ergebnis einer beachtlichen Sammlung an Gesetzen, die sich seit
den 70er Jahren kontinuierlich vergrößert, hat sich in Brasilien ein
Umweltbewußtsein gebildet. Die Wirkung dieser Bewußtseinsbildung ist
noch begrenzt, auch weil sich die individuelle Einstellung der Bürger
noch nicht verändert hat.
Was hier beschrieben wurde, deutet jedoch darauf hin, daß sich in den
nächsten Jahren die Sorge um die Umwelt wesentlich vertiefen, die
Privatwirtschaft eine verantwortlichere und aktivere Haltung einnehmen
und sich das Rechtssystem als Ganzes weiterentwickeln wird.
63
*Tozzini, Freire,
Teixeira e Silva
Advogados, Rua
Líbero Badaró, 293
19o andar
01095-900
São Paulo - SP
Tel.: (011) 232-2100
Fax: (011) 232-3100
e-mail:
@tfts.tozzini.com.br
Instituição Macro
2.3 ONGs no Brasil
Walter Behr é
administrador
de empresas,
ambientalista e
ex-bolsista pela
Fundação Martius
Tel./Fax:(+55 11) 576 1657
e-mail:
[email protected]
Situação das ONGs
ambientalistas no Brasil
Walter Behr*
O
presente texto está baseado em um importante levantamento das
ONGs ambientalistas brasileiras, que resultou no Cadastro Nacional
de Instituições Ambientalistas, editado pela Mater Natura. Foram analisadas 725 ONGs ambientalistas que responderam a amplo questionário.
Podemos considerar que o universo abordado reflete a situação das
ONGs ambientalistas no Brasil.
Foi constatado que somente 9% das instituições não-governamentais
foram criadas antes de 1980. A partir daí, com a abertura política no Brasil
e a crescente procupação internacional com o meio ambiente, se inicia um
verdadeiro “boom” de ONGs ambientalistas, culminando com a criação
de algumas centenas no biênio 1991/1992 com o advento da RIO 92.
A maioria das ONGs se concentra na Região Sudeste, a mais desenvolvida e que apresenta maior densidade de ocupação humana.
Nível de institucionalização das organizações:
Das instituições pesquisadas, 15% declararam não estar legalizadas,
34% indicaram ter suas sedes ou escritórios centrais em residências e
somente 37,6% alegaram ter funcionários remunerados. Este cenário
mostra que grande parte do setor não governamental carece de
institucionalização, não dispõe de pessoal técnico-científico remunerado
e não tem acesso a redes eletrônicas de comunicação bem como a
equipamentos de informática
.
Origem e montante de recursos:
Quase 50% das ONGs ambientalistas sobrevive com um orçamento
anual inferior a R$ 10.000,00 (dez mil reais), vivendo praticamente da
contribuição dos sócios.
• 20,3% opera com orçamentos entre R$ 11.000,00 e R$ 50.000,00
• 26,7% opera com orçamentos entre R$ 50.000,00 e R$ 500.000,00 e
• 3,9% opera com orçamentos acima de R$ 500.000,00.
64
As grandes instituições recebem verbas governamentais nacionais e
verbas de organizações não-governamentais internacionais.
Pelos dados levantados, o conjunto das ONGs ambientalistas brasileiras movimenta anualmente cerca de 84 milhões de Reais ( esta projeção
teve por base os valores de 1994 ).
Somente 13,6% do universo estudado declarou receber financiamento
de empresas e somente 11,4% declararam obter algum financiamento
governamental.
Áreas temáticas
Mais da metade das ONGs ambientalistas atuam na Mata Atlântica,
devido à concentração populacional próxima a este ecossistema e por ser
este o mais ameaçado do Brasil. Na Amazônia atuam 16,4% das ONGs
pesquisadas.
A área temática que as ONGs ambientalistas mais atuam é a proteção da
biodiversidade (flora e fauna) e florestas. Estas duas áreas, somadas aos
altos índices de atuação em unidades de conservação, refletem uma tendência
internacional de trabalho pela conservação dos ecossistemas silvestres.
Conclusão
A conclusão a que se chega com os dados da pesquisa é a ampla
necessidade das ONGs ambientalistas de obterem maior fortalecimento
institucional. Tendo em vista que no Brasil os recursos vindos dos sócios das
instituições é muito reduzido e que com a crise internacional os recursos do
governo e de organizações do exterior sejam cada vez mais escassos, a
conclusão a que se chega é que somente parcerias com a iniciativa privada
poderão manter o importante trabalho
desempenhado pelas ONGs
ambientalistas brasileiras
na conservação do
meio ambiente.
Luiz Paulo Lima / AE
A Greenpeace
contra a
poluição do ar
em frente do
monumento do
Bandeirantes,
Parque do
Ibirapuera,
São Paulo
65
Rahmeninformationen
2.3 NGO in Brasilien
Die Situation der
Umwelt-NGO in Brasilien
Walter Behr*
D
er vorliegende Text basiert auf einer Studie zur Lage der
brasilianischen Umwelt-Nichtregierungsorganisationen (NGO-NonGovermental Organizations); diese Studie resultierte in der Erstellung
des Nationalen Verzeichnisses der Umweltinstitutionen, herausgegeben
vom Verlag Mater Natura. Es wurden mittels eines umfassenden Fragebogens 725 Umwelt-NGO erfaßt.
Man kann davon ausgehen, daß der Umfang der Stichprobe die Situation der Umwelt-NGO in Brasilien gut widerspiegelt.
Die Studie ergab, daß nur 9% der NGO vor 1980 gegründet wurden. Ab
diesem Zeitpunkt begann mit der politischen Öffnung Brasiliens sowie der
wachsenden internationalen Aufmerksamkeit für Umweltprobleme ein
wahrer Boom der Umwelt-NGO, der in den Jahren 1991/1992 im Umfeld
der Konferenz Rio ‘92 in der Gründung von einigen Hunderten gipfelte.
Eine Großzahl der NGO (fast ein Viertel der Gesamtheit) konzentriert
sich im Südosten des Landes, der am weitesten industrialisierten und am
dichtesten besiedelten Region des Landes.
Der Institutionalisierungsgrad der Organisationen
15% der untersuchten NGO erklärten, ihre Situation nicht legalisiert
zu haben; 34% gaben an, Privatwohnungen als Organisationssitz bzw.
Verwaltungsbüro zu nutzen, und nur 37,6% beschäftigten bezahlte Mitarbeiter. Dieses Bild zeigt, daß ein Großteil der Nichtregierungsorganisationen nicht institutionalisiert ist, über kein bezahltes, technisch-wissenschaftliches Personal verfügt und weder Zugang zu elektronischen Kommunikationsnetzen hat noch mit EDV ausgestattet ist.
Herkunft und Volumen der Mittel
Fast 50% der Umwelt-NGO überleben mit einem Jahresbudget von
weniger als R$ 10.000 und finanzieren sich praktisch ausschließlich über
Mitgliedsbeiträge.
66
Carlão Limeira / AE
• 20,3%
arbeiten mit
einem Budget zwischen R$ 11.000 und
R$ 50.000,
• 26,7% arbeiten mit
einem Budget zwischen R$ 50.000 und
R$ 500.000 und
• 3,9% arbeiten mit
einem Budget über
R$ 500.000.
Greenpeace-Boot
zu Füßen der
Cristo-Statue in
der GuanabaraBucht von Rio
de Janeiro
Die großen Institutionen erhalten Mittel sowohl von Regierungsseite
als auch von internationalen Nichtregierungsorganisationen.
Laut Erhebung bewegen alle brasilianischen Umwelt-NGO zusammen
etwa R$ 84 Mio. pro Jahr (Hochrechnung basierend auf Zahlen von 1994).
Nur 13,6% der Befragten erklärten, Mittel aus der Privatwirtschaft zu
erhalten, und lediglich 11,4% gaben an, auch von staatlicher Seite
finanziert zu werden.
Themengebiete
Mehr als die Hälfte der Umwelt-NGO engagiert sich in der Mata Atlântica
(Atlantischer Küstenregenwald), was sich zum einen durch die hohe Bevölkerungsdichte im Umfeld dieses Ökosystems erklären läßt und zum anderen dadurch, daß diese Formation wirklich die am stärksten bedrohte in
Brasilien ist. Im Amazonasgebiet sind 16,4% der befragten NGO tätig.
Die von den Umwelt-NGO am meisten bearbeiteten Themenbereiche
sind der Schutz der Artenvielfalt (Flora und Fauna) sowie der Erhalt der
Wälder. Diese beiden Schwerpunkte zusammen mit dem weit verbreiteten
Engagement in Schutzgebieten spiegelt die internationale Tendenz wider,
sich verstärkt mit dem Schutz von Waldökosystemen zu beschäftigen.
Schlußfolgerung
Die Untersuchungsergebnisse zeigen die dringende Notwendigkeit, die
Umwelt-NGO institutionell zu stärken. Bedenkt man, daß in Brasilien die
Mitgliedsbeiträge in der Regel sehr niedrig sind und daß durch die
internationale Wirtschaftskrise die Mittel der Regierung und der ausländischen Organisationen immer knapper werden, kommt man zu dem
Schluß, daß allein durch Partnerschaften mit der Privatwirtschaft die
wichtige Arbeit der brasilianischen Nichtregierungsorganisationen zum
Schutz der Umwelt weitergeführt werden kann.
67
*Walter Behr
ist Betriebswirt,
Ex-Stipendiat der
Martius-Stiftung
und arbeitet
für den Erhalt des
Naturschutzparks
Serra da Bocaina
im Küstenurwald
zwischen Rio de
Janeiro und São
Paulo
Tel./Fax:(+55 11) 576 1657
e-mail:
[email protected]
Instituição Macro
2.4
2.4 EXPO 2000
A participação brasileira na EXPO 2000:
O desenvolvimento sustentável,
sob a perspectiva do Brasil
Cesário Melantonio Neto*
A
participação brasileira na EXPO 2000 será concentrada no tema “Meio
Ambiente e Desenvolvimento Sustentável”. Esse projeto será desenvolvido segundo os parâmetros que balizam a política ambiental brasileira.
Na percepção do Brasil, o desenvolvimento sustentável é um conceito
integrado que promete crescimento contínuo, a melhora das condições humanas e a manutenção do nosso patrimônio natural para as futuras gerações. Os
fatores dessa equação não podem ser dissociados ou analisados isoladamente. Essa equação promove o modelo ideal da nova civilização para o
próximo século e deveria ser o processo e a substância do que chamamos
globalização, ou seja, a modernização do planeta como um todo.
Algumas considerações políticas decorrem:
•
Sobre a interdependência global - não se deve deixar que a retórica
pura do atual estado das relações entre as nações – que tende a dar
crédito à noção de uma comunhão global de interesses e valores –
esconda a percepção realista de que o grau de vulnerabilidade de cada
componente do “todo” que compõe esse mundo plural não é o mesmo.
68
Foto Divulgação
Na EXPO 2000,
a maior
exposição
mundial de
todos os
tempos, o Brasil
é um dos países
com o maior
número de
projetos inscritos
•
Sobre os custos da nova parceria global - se estamos realmente
testemunhando o nascimento de um novo “contrato social” internacional, projetado para corrigir os erros anteriores da modernização,
deve-se garantir que os custos de seu desenvolvimento sejam divididos entre as nações de forma eqüitativa e realista. A validade desse
argumento decorre não apenas de considerações éticas: uma parceria
global, que tenta esconder os mesmos desequilíbrios que criaram os
atuais impasses ambientais e de desenvolvimento, produzirá apenas
resultados ilusórios.
•
Sobre o conhecimento científico e tecnológico - com a globalização,
estamos passando por uma complexa mudança científica e tecnológica
que poderia dividir, permanentemente, o mundo entre aqueles que
mudam rapidamente e utilizam o conhecimento de forma eficaz (a
chave para a riqueza e o poder, hoje e no futuro), e aqueles que apenas
mudarão lentamente, sem serem capazes de utilizar o conhecimento
a seu favor. Deve-se tomar cuidado para não aprofundar a já considerável distância, em termos materiais, entre uns poucos privilegiados e o resto da humanidade, com diferenças qualitativas, tanto no
âmbito doméstico quanto no mundial, em que a maioria da população
seria excluída. Não há futuro para a sustentabilidade ante uma
situação de pobreza esmagadora ou de incompetência tecnológica.
•
Sobre o significado histórico da Rio-92 - a Conferência das Nações
Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento, organizada no
Rio de Janeiro em 1992, não apenas foi um evento sem paralelo em
relação ao impulso dado à causa da proteção ambiental e do
crescimento sustentável, como foi também um marco histórico da
69
cooperação internacional. O colapso da ordem mundial bipolar levou
à união – em um único conceito e em uma única parceria global – dos
dois pontos de vista remanescentes, aquele do Sul e aquele do Norte,
com uma perspectiva mais abrangente.
•
Sobre a inação global em assuntos ambientais - seria ingenuidade
deixar de reconhecer que a preocupação – legítima – sobre os efeitos
perversos da globalização estão, de certa forma, relegando a temática
ambiental global para segundo plano. Não deveríamos retroceder. O
preço da inação global é alto demais. Devemos, portanto, conceber
formas de incentivar uma vontade política de agir em prol do
desenvolvimento sustentável.
É verdade que, no passado, o Brasil foi
percebido pela opinião pública internacional como um dos países mais “ecologicamente incorretos” do mundo, de modo especial no que diz respeito a projetos de desenvolvimento na Floresta Amazônica. Tal situação agrupa vários fatores num só amálgama de fatos reais e fantasias que ainda
hoje dão origem a uma quantidade considerável de desentendimentos e fricções.
Estereótipos são difíceis de eliminar e
ainda nos confrontamos com acusações
absurdas, como a de “queimar um campo
de futebol de floresta equatorial por segundo”, e assim colocar em perigo os “pulmões do mundo” e causar mudanças climáticas (três falácias pseudo-científicas
em apenas uma frase). Sugerir que qualquer desmatamento da vasta cobertura
florestal brasileira “pode contribuir para
a ameaça da mudança no clima” é menosprezar a questão realmente crucial das
emissões de gases de estufa por queima de
combustíveis fósseis concentrada no hemisfério norte.
Na maioria das vezes, nossa imagem
ambiental no exterior reflete o sonhos, ansiedades e fantasias que nos são completamente estranhas e que não têm por fundamento os nossos grandes problemas
ambientais contemporâneos.
70
Foto Divulgação
Instituição Macro
2.4 EXPO 2000
Vivemos, de fato, em um país tropical, mas somos também um país
semi-árido, subtropical e temperado em grandes porções de nosso território. Hoje, 75% da população brasileira vive em cidades de porte maior
do que a maioria das cidades européias, ou em megalópoles como São
Paulo e Rio de Janeiro. A urbanização varreu muito da nossa antiga
cultura rural e trouxe uma miríade de constrangimentos ambientais. O litoral
atlântico de 5.000 milhas e uma jurisdição marítima muito vasta revelam um
Brasil que não é constituído apenas de terra firme. Enfim, o Brasil tem de
enfrentar a maioria dos desafios previstos na Agenda 21, a não ser, talvez,
os relativos a climas frios, altitudes elevadas e sistemas insulares.
Por conseguinte, nossa agenda ambiental doméstica pode incluir,
dependendo da região, desenvolvimento e planejamento urbano, saneamento básico, redução da poluição, deposição de resíduos e de
material tóxico, transporte, promoção de eficiência energética,
substituição de substâncias nocivas à camada de ozônio, uso sustentável de terras, desenvolvimento da agro-biodiversidade e de
recursos fitogenéticos, desertificação, pesquisa sobre impactos
do “El Niño” e de mudanças climáticas, uso sustentável de recursos hídricos, gestão de bacias hidrográficas, proteção de ecossistemas úmidos, gestão costeira,
pesquisa oceanográfica, desenvolvimento da pesca não-predatória,
reforço institucional, zoneamento e monitoramento ecológico,
contabilidade “verde” e implementação da lei ambiental em vastos territórios. Uma boa parte de
nossos problemas ambientais deriva, ainda, da “poluição pela
pobreza” e falta de oportunidades de desenvolvimento sustentável. Essa agenda ultrapassa em
muito a percepção equivocada
de que o temário ambiental brasileiro se circunscreve ao seu entorno de “país tropical” – conservação da biodiversidade e da cobertura florestal.
71
Próxima parada:
3o milênio: Como
se movimentarão
as pessoas no
próximo século?
Talvez num
“Skywalk”
Instituição Macro
2.4 EXPO 2000
Pode-se afirmar, sem sombra de dúvida, que a conscientização sobre
problemas e temas ambientais ampliou-se velozmente com a
redemocratização do país, confirmando a correlação, já aventada, entre
respeito aos direitos humanos e proteção do meio ambiente. A Conferência do Rio ou UNCED, em 1992, foi também um marco no plano
doméstico, havendo gerado uma proliferação significativa de ONGs,
grupos de interesse e preocupação empresarial com o desenvolvimento
sustentável. Problemas existem, mas o Brasil os enfrenta em bases
prioritárias.
Energia hidrelétrica e combustível de biomassa são hoje os principais
componentes da matriz energética brasileira –em que mais de 60% da
demanda é atendida por fontes renováveis. Todo posto de gasolina
oferece a alternativa do álcool (etanol) combustível e nossa gasolina não
contém chumbo há décadas, por ser aditivada com álcool. A indústria
automobilística e os institutos nacionais de tecnologia desenvolveram
motores a álcool, assim como cientistas brasileiros aplicaram com sucesso suas pesquisas em gramíneas auto-nitrogenadas, criando as espécies
mais produtivas de cana-de-açúcar do mundo, com menor emprego de
fertilizantes. As empresas brasileiras têm compreendido o desafio do
desenvolvimento sustentável, tanto que melhoraram significativamente a
qualidade da produção e são recordistas em número de certificados ISO
obtidos em toda a América Latina.
A equação da maturidade brasileira, construída sobre a consolidação do
processo democrático e a conquista da estabilidade e do crescimento
econômico, teriam de incluir necessariamente a sustentabilidade. Avanços sociais e econômicos passaram a ser gradativamente percebidos como
inseparáveis da sustentabilidade ambiental e do fortalecimento tecnológico.
Em sua agenda de campanha e no discurso de posse o Presidente
Fernando Henrique Cardoso situou como prioridades a busca do desenvolvimento sustentável, a proteção do meio ambiente, o avanço nos
entendimentos internacionais nessas áreas e o reforço da ciência e
tecnologia no Brasil. Tais objetivos, implementados concorrentemente,
encontram-se também favorecidos pela determinação de descentralizar a
gestão dos temas ambientais e de estabelecer, sempre que possível,
parcerias com os segmentos interessados da sociedade brasileira.
A atual Administração decidiu engajar-se em novas iniciativas
ambientais de amplo alcance, tais como (1) a implementação de uma
Política Nacional Integrada para a Amazônia Legal, em parceria com
Governos e sociedades estaduais da região, (2) a elaboração da Agenda 21
brasileira, (3) a reativação do programa de zoneamento econômicoecológico do território nacional e (4) o reforço do monitoramento ambiental com meios modernos, como o Projeto SIVAM. Diversas iniciativas
72
40 milhões
de visitantes,
numa média de
100.000 pessoas
por dia, deverão
passar pelos
1,7 milhões de m2,
o correspondente
a 2.000 campos
de futebol
Foto Divulgação
recentes podem também ser
mencionadas: a incorporação da variável tecnológica
na avaliação e concessão
de créditos e subsídios governamentais (“Protocolo
Verde”), a parceria operacional entre o Exército e o
IBAMA em ações de conservação ambiental na
Amazônia, o projeto ECOCIDADANIA na esfera do
ensino ambiental e da pesquisa de campo, o apoio às
atividades de desenvolvimento sustentável de micro
e pequenas empresas, assim como o lançamento do
cartão de crédito “verde”,
para financiar projetos
avançados por ONGs e pelo
IBAMA.
A Administração continua, igualmente, a implementar o Programa Piloto
para a Proteção das Florestas Tropicais no Brasil (conhecido como PPG-7, financiado pelos países
do G-7) e o Plano Nacional de Meio Ambiente, que dispõe de financiamento internacional e 20% de contrapartida brasileira.
As dimensões continentais do Brasil, sua numerosa população, extensa
faixa costeira e ampla jurisdição marítima, o fato de que temos fronteiras
com dez países, a riqueza em biodiversidade e a impressionante cobertura
vegetal, a relevância dos recursos fitogenéticos disponíveis para agricultura e os avanços nacionais em ciência e tecnologia, assim como o papel
extremamente ativo que o país sempre assumiu no tratamento internacional de questões ambientais revelam que o Brasil é, e sempre será, uma
peça fundamental nos esforços globais de promoção da proteção ambiental
e do desenvolvimento sustentável.
Tais características levam o país a desempenhar, freqüentemente, o
papel de mediador ou catalisador em negociações ambientais multilaterais.
O Brasil vai crescer – mas quer crescer “limpo”, em seu próprio
interesse e no interesse da comunidade global.
73
* Cesario
Melantonio Neto,
Ministro de carreira
diplomática, é Chefe
da Assessoria de
Relações Federativas
do Ministério das
Relações Exteriores
e foi nomeado
Comissário Geral
brasileiro para a
EXPO 2000.
Rahmeninformationen
2.4 EXPO 2000
Die
brasilianische
Teilnahme an
der EXPO 2000:
Nachhaltige Entwicklung
aus der Sicht Brasiliens
Cesário Melantonio Neto*
D
ie Teilnahme Brasiliens an der EXPO 2000
wird unter dem Schwerpunktthema “Umwelt und Nachhaltige Entwicklung” stehen. Das Programm wird entsprechend den Grundsätzen
der brasilianischen Umweltpolitik entwickelt.
Nach brasilianischer Auffassung ist nachhaltige Entwicklung ein integriertes Konzept, welches stetiges Wachstum, die Verbesserung der
Lebensbedingungen und den Erhalt unseres Naturerbes für zukünftige
Generationen anstrebt. Die Parameter können nicht einzeln analysiert
oder voneinander getrennt werden. Dieses Konzept führt zu dem Idealmodell einer neuen Zivilisation für das kommende Jahrhundert und sollte
der Weg und das Wesen dessen sein, was man Globalisierung nennt - die
Modernisierung des Planeten als Ganzen.
Hieraus ergeben sich einige politische Betrachtungen:
Über die globalen Abhängigkeiten - Man sollte nicht zulassen, daß
die Schönrederei über den momentanen Zustand der internationalen
Beziehungen - meist den Eindruck einer globalen Interessen- und
Wertegemeinschaft erweckend - den realistischen Blick darauf versperrt, daß der Grad der Verletzbarkeit nicht für alle Komponenten
dieser pluralen Welt gleich ist.
•
74
Foto Divulgação
•
Über die Kosten der neuen globalen Partnerschaft -Wenn wir wirklich gerade die Geburtsstunde eines neuen internationalen
“Sozialvertrages”, der die früheren Fehler der Modernisierung
korrigieren soll, erleben, so muß gewährleistet sein, daß die Kosten
seiner Verwirklichung gerecht und realistisch auf die Nationen
verteilt werden. Die Gültigkeit dieser Aussage ergibt sich nicht allein
aus ethischen Betrachtungen: Eine globale Partnerschaft, die versucht, genau die Ungleichheiten unter den Tisch zu kehren, welche
die derzeitigen Entwicklungs- und Umweltprobleme verursachten,
wird nur zu trügerischen Erfolgen führen.
•
Über wissenschaftliche und technologische Kenntnisse - Wir erleben derzeit im Rahmen der Globalisierung eine vielschichtige wissenschaftliche und technologische Veränderung, welche die Welt auf
Dauer in zwei Teile spalten könnte: in einen, der sich schnell
verändert und Wissen in effizienter Art und Weise nutzt (der Schlüssel
zu Reichtum und Macht, heute und in der Zukunft), und in einen
anderen, der sich nur langsam entwickelt, unfähig, neue Kenntnisse
zu seinen Gunsten zu verwenden. Man darf nicht zulassen, daß sich
der bereits beträchtliche materielle Abstand zwischen den wenigen
Privilegierten und dem Rest der Menschheit mit qualitativen Unterschieden sowohl auf nationaler wie auch internationaler Ebene
vertieft, wodurch die Mehrheit der Menschheit ausgeschlossen würde. Angesichts erdrückender Armut oder technologischen Unvermögens hat Nachhaltigkeit keine Zukunft.
75
Über 170
Nationen.
Ein Ziel: das 3.
Jahrtausend
Rahmeninformationen
2.4 EXPO 2000
•
Über die historische Bedeutung von Rio ’92 - Die Umwelt- und
Entwicklungskonferenz der Vereinten Nationen, die 1992 in Rio de
Janeiro stattfand, war nicht nur ein Ereignis ohnegleichen, bedenkt
man den Impuls, der dort zugunsten von Umweltschutz und nachhaltigem Wachstum gegeben wurde. Sie war auch ein Meilenstein in der
Geschichte internationaler Zusammenarbeit. Der Zusammenbruch
der Ost-West-Ordnung der Welt führte zu einem Bündnis - im
Rahmen eines einzigartigen Konzeptes und einer einmaligen globalen Partnerschaft - der beiden verbliebenen Blöcke (Nord und Süd)
mit umfassenderen Perspektiven.
•
Über die weltweite Untätigkeit in Umweltfragen - Es wäre naiv zu
leugnen, daß die - berechtigte - Sorge um die abartigen Auswirkungen der Globalisierung die Umweltschutzthematik in gewisser Weise
in den Hintergrund gedrängt hat. Wir sollten jedoch in unseren
Anstrengungen nicht nachlassen. Der Preis der globalen Untätigkeit
ist zu hoch. Man muß daher Formen finden, den politischen Willen,
zum Besten einer nachhaltigen Entwicklung zu handeln, zu stärken.
Es ist richtig, daß Brasilien in der Vergangenheit in der internationalen
öffentlichen Meinung als eines der am ökologisch inkorrektesten Länder
galt, vor allem in bezug auf Entwicklungsprojekte im Amazonasregenwald. Dabei vermischten sich verschiedene Elemente aus Realität und
Phantasie zu einem Image, das auch heute noch bemerkenswert oft Anlaß
für Mißverständnisse und Reibungen gibt.
Stereotypen sind schwer aus der Welt zu schaffen, und so werden wir
immer noch mit absurden Anklagen konfrontiert wie “pro Sekunde ein
Fußballfeld äquatorialen Waldes zu verbrennen”, damit die “Lungen der
Erde” zu gefährden und Klimaänderungen zu verursachen (drei pseudowissenschaftliche Trugschlüsse in einem Satz). Wer unterstellt, daß
irgendein Holzeinschlag in den riesigen brasilianischen Waldflächen
“zu den drohenden klimatischen Veränderungen beitragen kann”, mißachtet das wirklich entscheidende Problem der Treibhausgase, die durch
das Verbrennen fossiler Brennstoffe vor allem in der nördlichen Hemisphäre freigesetzt werden.
Meistens spiegelt unser Umweltimage im Ausland Träume, Ängste und
Phantasien wider, die uns völlig fremd sind und die nicht auf den großen
Umweltproblemen unserer Zeit basieren.
Wir leben in der Tat in einem tropischen Land, doch große Teile unseres
Territoriums haben ein semiarides, subtropisches oder gemäßigtes Klima. 75% der Brasilianer leben heute in Städten, die größer sind als die
meisten Städte Europas, oder sogar in Megaballungszentren wie São
Paulo oder Rio de Janeiro. Die Verstädterung hat viel von unserer alten
76
ländlichen Kultur ausgelöscht und eine Myriade von Umweltzwängen mit
sich gebracht. Die Atlantikküste mit einer Länge von 5.000 Meilen sowie
ein ausgedehntes Hoheitsgebiet auf See zeigen ein Brasilien, das nicht
nur aus Festland besteht. Kurz gesagt, Brasilien muß sich fast allen in der
Agenda 21 beschriebenen Herausforderungen stellen, abgesehen vielleicht von denen, die für kalte Klimazonen, großen Höhen und Inselsysteme gelten.
Unser nationales Umweltprogramm kann daher je nach Region Maßnahmen beinhalten zu: Stadtplanung und -entwicklung, Wasser- und
Abwasserwirtschaft, Verringerung der Umweltverschmutzung, Abfallwirtschaft, Giftstoffentsorgung, Transport, Energiesparen, Ersatz der
die Ozonschicht schädigenden Stoffe, nachhaltige Bodennutzung, Entwicklung der Artenvielfalt in der Landwirtschaft und der pflanzengenetischen Ressourcen, Bekämpfung der Desertifikation, Untersuchungen über die Auswirkungen von “El Niño” und Klimaveränderungen,
Ideen säen Taten ernten:
Auf der EXPO 2000
werden Nationen,
Unternehmen und
Organizationen
richtungsweisende
Modelle und
Projekte zum
Thema “Mensch Natur - Technik”
präsentieren
77
Rahmeninformationen
2.4 EXPO 2000
nachhaltige Nutzung der Wasservorräte, Management von Wassereinzugsgebieten, Schutz von humiden Ökosystemen, Küstenpflege,
meereskundliche Forschungen, Alternativen zum Raubfischfang, Stärkung der Institutionen, ökologische Zonierung und Überwachung, “grüne” Buchführung und Umsetzung der Umweltgesetzgebung in weiten
Gebieten. Ein guter Teil unserer Umweltprobleme beruht - noch - auf
einer “Umweltbelastung durch Armut” sowie einem Mangel an Gelegenheiten für eine nachhaltige Entwicklung. Dieser Maßnahmenplan geht
weit über die zweifelhafte Vorstellung hinaus, daß sich die brasilianische
Umweltthematik auf den “tropischen” Ansatz - also Erhalt der Artenvielfalt und der Waldbedeckung - beschränkt.
Ohne jeden Zweifel hat das Bewußtsein für Umweltthemen und
-probleme mit der Wiederdemokratisierung des Landes schnell zugenommen. Dies bestätigt erneut die Wechselbeziehung zwischen der Respektierung der Menschenrechte und dem Umweltschutz. Die Rio-Konferenz
oder UNCED von 1992 war auch ein Meilenstein auf nationaler Ebene,
denn sie führte zu einer wesentlichen Stärkung der Nichtregierungsorganisationen und Interessengruppen sowie des Engagements der Wirtschaft in Richtung nachhaltige Entwicklung. Probleme sind vorhanden,
doch Brasilien setzt Prioritäten und bekämpft sie.
Die wichtigsten Komponenten der brasilianischen Energiewirtschaft
sind heute Wasserkraft und Brennstoff aus Biomasse; mehr als 60% des
Energiebedarfs werden durch erneuerbare Quellen gedeckt. Jede Tankstelle bietet als Alternative den Alkoholkraftstoff (Äthanol) an, und unser
Benzin ist seit Jahrzehnten bleifrei, da als Antiklopfmittel Alkohol zugesetzt wird. Die Automobilindustrie und die nationalen Technologieinstitute entwickelten alkoholbetriebene Motoren. Auch konnten brasilianische Wissenschaftler ihre Forschungen zum Stoffwechsel der Gräser
mit Erfolg anwenden und züchteten so die produktivsten Zuckerrohrsorten
der Welt mit dem geringsten Düngerbedarf. Die brasilianischen Unternehmen sind sich der Herausforderung einer nachhaltigen Entwicklung
bewußt - sie verbesserten deutlich ihre Produktionsqualität und halten in
Lateinamerika hinsichtlich der Zahl an ISO-Zertifizierungen die Spitze.
Die Formel für die Reife Brasiliens müßte – aufbauend auf der Festigung des demokratischen Prozesses sowie wirtschaftlicher Stabilität und
Wachstum - notwendigerweise auch die Nachhaltigkeit beinhalten. Soziale und ökonomische Fortschritte werden allmählich als untrennbar
von Umweltverträglichkeit und technologischer Entwicklung wahrgenommen.
In seinem Wahlprogramm als auch bei der Amtsübernahme hat Präsident Fernando Henrique Cardoso das Streben nach nachhaltiger Entwicklung, den Umweltschutz, das Fortkommen der internationalen Ge-
78
spräche zu diesen Themen sowie die Stärkung von Wissenschaft und
Technik in Brasilien zu Prioritäten erklärt. Eine Unterstützung erfahren
diese Ziele - zusammenwirkend umgesetzt - auch durch den Beschluß, die
Umweltverwaltung zu dezentralisieren und, wann immer möglich, Partnerschaften mit interessierten Gruppen der brasilianischen Gesellschaft
zu gründen.
Die amtierende Regierung arbeitet an neuen Umweltschutzinitiativen
von großer Reichweite, wie (1) der Umsetzung einer Integrierten Nationalen Politik für das Amazonasgebiet in Zusammenarbeit mit den Regierungen und Landesgesellschaften der Region, (2) der Ausarbeitung einer
brasilianischen Agenda 21, (3) der Wiederbelebung des Programms zur
ökonomisch-ökologischen Zonierung des nationalen Territoriums und
(4) dem Ausbau der Umweltüberwachung mit modernen Mitteln, wie z.B.
in dem Projekt SIVAM. Auch einige neuere Initiativen können genannt
werden: die Aufnahme der Technologie als Bewertungsvariable für eine
Kredit- oder Subventionsvergabe des Staates (“Grüne Verwaltungsvorschrift”); die Zusammenarbeit von Heer und IBAMA (Bundesumweltbehörde) bei Umweltschutzaktionen im Amazonasgebiet; das Projekt
ECOCIDADANIA im Bereich Umwelterziehung und Feldforschung; die
Unterstützung von Kleinst- und Kleinunternehmen bei Aktivitäten in
Richtung nachhaltige Entwicklung; sowie die Ausgabe einer “grünen”
Kreditkarte zur Finanzierung von IBAMA- und NRO-Projekten.
Gleichermaßen wird die Realisierung des Pilotprogramms zum Schutz
der Tropenwälder in Brasilien (bekannt als PPG-7 und finanziert von den
G-7-Staaten) von der Regierung fortgesetzt, ebenso wie der Nationale
Umweltplan, der zu 20% aus brasilianischen und ansonsten über internationale Mittel finanziert wird.
Die kontinentalen Ausmaße Brasiliens, seine große Bevölkerung, die
ausgedehnte Küste und das weite Hoheitsgebiet auf See, die Tatsache,
daß wir Grenzen mit 10 Ländern bilden, der Reichtum an Arten und die
beeindruckende Vegetation, die Bedeutung der pflanzengenetischen Ressourcen für die Landwirtschaft und die Fortschritte bei Wissenschaft und
Technik, die äußerst aktive Rolle, die das Land stets bei Umweltfragen auf
internationalem Niveau übernommen hat - all das zeigt, welch ausgesprochen wichtigen Part Brasilien bei den globalen Anstrengungen zum
Schutz der Umweltschutz und für eine nachhaltige Entwicklung spielt und
immer spielen wird.
Aufgrund dieser Eigenschaften fällt dem Land oft die Rolle des Vermittlers oder Katalysators bei multinationalen Umweltgesprächen zu.
Brasilien wird wachsen, aber es will “sauber” wachsen, in seinem
eigenen Interesse und im Interesse der Weltgemeinschaft.
79
*Cesario
Melantonio Neto,
Gesandter der
diplomatischen
Laufbahn, ist Leiter
der Abteilung für
Föderale
Beziehungen des
Bundesaußenministeriums und wurde
zum brasilianischen
Generalkommissar
für die EXPO 2000
ernannt.
Instituição Macro
2.5 Intercâmbio
Feiras brasileiras
de meio ambiente
•
20° Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental
-
3° FITABES’99 - Feira Internacional de Tecnologias de Saneamento Ambiental
1° WEFTEC – Latin America
2° INFOABES – 3a Feira da Informática no Saneamento
3a Feira do Livro de Saneamento Ambiental
Data: 10 a 14 maio 1999
Organizador: ABES – Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental
– Tel/Fax: (021) 262-3602
Local: Riocentro – Rio de Janeiro
Temas: Aspectos técnicos e institucionais, políticos e comerciais e os reflexos
sociais, mesas redondas, exposições comerciais, renomados especialistas da
área, entidades científicas e de pesquisa, empresas de consultoria, questões
envolvendo tecnologias, políticas e recursos para aplicação nas atividades de
Saneamento e Meio Ambiente.
•
WORLD ECOTOUR 99
- 2. Congresso e Exposição Internacional de Ecoturismo
Data: julho 1999
Organizador: Biosfera - Sociedade Brasileira para a Valorização do Meio Ambiente
Tel: (021) 221-0155 / 221-7626; Fax: (021) 262-5946
Local: Centro de Convenções de Salvador-BA
Temas: Apectos econômicos na gestão do ecoturismo, unidades de conservação e áreas
ambientalmente frágeis, políticas governamentais, arquitetura ambientada, o mercado,
planejamento,experiências no Brasil e no mundo, treinamento e expectativas, atendimento das expectativas do ecoturista, planejamento e design de ecolodge/ecoresort,
atividades, roteiros e produtos.
•
ECOLATINA’99
- Política, Gestão, Tecnologia e Feira Ambiental
Data: Previsto para agosto 1999
Organizador: IETEC Seminários – Tel: (031) 223-6251; Fax: (031) 225-7440
Local: não está definido
Temas: Política e tecnologia da questão ambiental e desenvolvimento auto-sustentado.
Especialistas e autoridades de renome irão abordar temas relativos a um desenvolvimento harmônico com o meio ambiente, tais como: gestão ambiental nas empresas,
municípíos e América Latina; ISO14000 e legislação ambiental e a postura das empresas
diante da nova lei ambiental. Seminários e cursos.
80
•
ECO URBS’2000
- Quarto Seminário Internacional sobre problemas Ambientais nos Centros Urbanos
Data: 23 a 26 de maio 2000
Organizador: Biosfera - Tel: (021) 221-0155 / 221-7626; Fax: (021) 262-5946
Local: Centro de Convenção de São Paulo-SP
Temas: Planejamento urbano e gerenciamento ambiental: enfoque internacional, diretrizes
e ações, desenvolvimento sustentável, Fórum internacional de prefeitos, meio ambiente
e custos, população, crescimento urbano e desenvolvimento sustentável, dimensão
ambiental e administração de áreas metropolitanas.
•
ENVIRO LATIN AMERICA 2000
- Segunda Exposição Internacional de Tecnologias Ambientais
Data: 23 a 26 de maio 2000
Organizador: Biosfera - Tel: (021) 221-0155 / 221-7626; Fax: (021) 262-5946
Local: Centro de Convenção de São Paulo-SP
Temas: Tratamento de resíduos, recuperação de resíduos e reciclagem, purificação do ar,
águas residuais e tratamento de efluentes, tratamento de lodo, controle de ruídos,
tecnologia de medição e controle, tecnologia de aterros e limpeza de áreas contaminadas, geração de energia não poluente, consultoria e serviços de engenharia, indústria de
papel e celulose, literatura especializada, indústria química e petroquímica, do aço,
metais e mecânica pesada, materiais perigosos e gerenciamento ambiental, equipamentos, veículos, bombas e aparelhagem.
•
BIEMA 2000
Data: maio-junho 2000
Organizador: ABIMAQ / DESAN - Tel: 5582-6311 Fax: 5582-6312
Local: ITM Center Norte
Temas: Tecnologias, técnicas de financiamento de tratamento e controle de poluentes,
desenvolvimento tecnológico dos equipamentos para saneamento básico e ambiental,
estreitamento das relações entre os fabricantes de equipamentos e os vários organismos
pela proteção ambiental.
• XI Congresso Brasileiro de Águas Subterrâneas
Data: setembro 2000
Organizador: Acqua Consultoria Ltda. – Tel/Fax: (011) 3104-6412
Local: Fortaleza
Temas: Água subterrânea e desenvolvimento, conhecimentos técnicos científicos
sobre água subterrânea, preservação, debates, palestras, cursos.
•
AMBIENTAL
Data: 2000
Organizador: PROMOSUL – Fundação Promotora de Eventos de São Bento do Sul-SC
– Tel/Fax: (047) 633-0397
Temas: Exposição de equipamentos, máquinas para corte de madeira, reflorestamento,
filtros, embalagens biodegradáveis, programas de reciclagem, planejamentos urbanos,
saneamento ambiental, transportes e serviços das mais renomadas empresas do
segmento no Brasil e do Mercosul. Participação de personalidades de notório reconhecimento público, nas áreas de conservação e preservação da natureza, pesquisa
científica e administração pública e significativo número de empresas do Cone-sul.
81
Rahmeninformationen
2.5 Veranstaltungen, Austausch und Projekte
Brasilianische
Umweltmessen
•
20. Brasilianischer Kongreß für Sanierungs- und Umwelttechnik
- 3° FITABES’99 – Internationale Messe für Umweltsanierungstechnologien /
- 1° WEFTEC – Latin America
- 2° INFOABES – 3. Messe über Informatik in der Umweltsanierung /
- 3. Buchmesse Umweltsanierung
Datum: 10. bis 14. Mai 1999
Veranstalter: ABES – Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental
– Tel/Fax: (021) 262-3602
Ort: Riocentro – Rio de Janeiro
Themen: Technische, institutionelle, politische und kommerzielle Aspekte und ihre
sozialen Folgen, Gesprächsrunden, Präsentationen, namhafte Fachleute, Verbände aus
Forschung und Wissenschaft, Beratungsunternehmen, Technologie, Politik und
Finanzierung für Projekte im Umweltbereich
•
WORLD ECOTOUR 99
- 2. Kongreß und Internationale Ausstellung Ökotourismus
Datum: Juli 1999
Veranstalter: Biosfera - Sociedade Brasileira para a Valorização do Meio Ambiente
- Tel: (021) 221-0155 / 221-7626; Fax: (021) 262-5946
Ort: Kongreßzentrum Salvador-Bahia
Themen: Wirtschaftliche Aspekte des Ökotourismus, Naturschutzregionen und
gefährdete Gebiete, Vorgehen der Regierung, Umweltarchitektur, Markt, Planung,
Erfahrungen in Brasilien und in der Welt, Schulung und Erwartungen, Erfüllung der
Erwartungen des Ökotouristen, Planung und Design von Ecolodges/Ecoresorts,
Aktivitäten, Ausflüge und Produkte.
•
ECOLATINA’99
- Politik, Verwaltung, Technologie und Umwelt
Datum: geplant für August 1999
Veranstalter: IETEC Seminários – Tel: (031) 223-6251; Fax: (031) 225-7440
Ort: steht noch nicht fest
Themen: Politik und Technologie in Fragen der Umwelt und der selbständigen
Entwicklung, renommierte Fachleute und Behördenvertreter behandeln Themen über die
umweltfreundliche Entwicklung wie: Umweltmanagement in Unternehmen, Gemeinden
und in Lateinamerika; ISO14000 und Umweltgesetzgebung, das neue Umweltgesetz aus
Unternehmersicht. Seminare und Kurse.
82
•
ECO URBS’2000
- Viertes Internationales Seminar über Umweltprobleme in urbanen Zentren
Datum: 23. – 26. Mai 2000
Veranstalter: Biosfera - Tel: (021) 221-0155 / 221-7626; Fax: (021) 262-5946
Ort: Kongreßzentrum São Paulo-SP
Themen: Städtische Planung und Umweltmanagement: internationale Ausrichtung,
Richtlinien und Aktionen, Nachhaltige Entwicklung, Internationales BürgermeisterForum, Umwelt und Kosten, Bevölkerung, Wachstum der Städte und nachhaltige
Entwicklung, Umweltdimension und Verwaltung städtischer und großstädtischer Regionen
•
ENVIRO LATIN AMERICA 2000
- Zweite Internationale Umwelttechnologie-Ausstellung
Datum: 23. – 26. Mai 2000
Veranstalter: Biosfera - Tel: (021) 221-0155 / 221-7626; Fax: (021) 262-5946
Ort: Kongreßzentrum São Paulo-SP
Themen: Abfallbehandlung, Wiederverwertung und Recycling, Luftreinigung, Abwasser
und Abwasserbehandlung, Klärschlammbehandlung, Lärmminderung, Meß- und
Kontrolltechnik, Technologie für Abfalldeponien und Sanierung kontaminierter Böden,
Erzeugung umweltfreundlicher Energien, Beratungs- und Ingenieursdienstleistungen, Papierund Zellstoffindustrie, Fachliteratur, Chemie- und Petrochemie, Stahl- und Maschinenbau,
Sondermüll und Umweltmanagement, Ausrüstungen, Fahrzeuge, Pumpen und Geräte
•
BIEMA 2000
Datum: Mai-Juni 2000
Veranstalter: ABIMAQ / DESAN - Tel: 5582-6311 Fax: 5582-6312
Ort: ITM Center Norte
Themen: Ausstellung der brasilianischen Hersteller vor Umwelttechnologien (Wasser,
Boden, Luft). Technologien, Techniken und Finanzierungsmittel für Umweltprojekte,
technische Entwicklung von Anlagen für Wasserwirtschaft und Umweltsanierung,
Herstellung und Intensivierung von Kontakten zwischen den Anlagenhersteller und den
verschiedenen Umweltorganisationen
•
XI. Brasilianischer Kongreß über Grundwasser
Datum: September 2000
Veranstalter: Acqua Consultoria Ltda. – Tel/Fax: (011) 3104-6412
Ort: Fortaleza
Themen: Grundwasser und Entwicklung, wissenschaftliche Kenntnisse über Grundwasser
und seine Erhaltung, Debatten, Vorträge, Kurse.
•
AMBIENTAL
Datum: 2000
Veranstalter: PROMOSUL – Fundação Promotora de Eventos de São Bento do Sul-SC
– Tel/Fax: (047) 633-0397
Themen: Technologien für Wasser- und Abwasserkläranlagen, Umweltconsulting und
Management, Aufforstung und Holzindustrie, Forschungsinstitute, Universitäten,
Gemeinden usw. Präsentation von Anlagen, Maschinen für die Holzindustrie,
Wiederaufforstung, Filter, biologisch abbaubare Verpackungen, Recycling-Programme,
städtische Planumg, Umweltsanierung, Verkehr und Dienstleistungen der führenden
Unternehmen des Umweltbereichs in Brasilien und im Mercosur. Teilnahme
wichtigerPersönlichkeiten aus den Bereichen Umweltschutz, Wissenschaft und Forschung
sowie zahlreiche Unternehmen aus dem Mercosur.
83
Instituição Macro
2.5 Intercâmbio
Feiras ambientais na Alemanha
Feira:
Data:
Local:
Assunto:
UTECH Berlin
15.2.1999 19.2.1999
Berlim
Fórum sobre Tecnologias
Ambientais com Exposição Paralela
TerraTec, Feira Internacional 2.3.1999 de Tecnologia Ambiental
5.3.1999
Leipzig
Tecnologia Ambiental e Energética
Feira de Hannover
19.4. 1999 24.4.1999
Hannover
A maior feira industrial do mundo
11. Fórum sobre o Lixo
em Kassel
20.4.1999 22.4.1999
Kassel
Tratamento de resíduos orgânicos
e industriais através de processos
biológicos, mecânicos e térmicos
IFAT ’99, Feira Internacional 4.5.1999 nal de Meio Ambiente e
8.5.1999
Destinação Final do Lixo
Munique
Água, esgotos, resíduos
reciclagem, limpeza urbana e
serviços de inverno
Conferência: 9o Encontro
Anual da SETAC Europa:
Qualidade de vida e
ambiental em áreas
agrícolas
25.5.1999 29.5.1999
Leipzig
Monitoramento e análise de
ecossistemas, análise de risco
ambiental, estratégias regulatórias
e normativas e economia ambiental
e tecnologia ambiental
Tecnologia Ambiental
Norte junto com
Congresso Internacional
26.8.1999 28.8.1999
Rostock
Energias alternativas e renováveis,
tecnologias de tratamento de águas
e esgotos, tecnologia de canais,
saneamento de áreas contaminadas,
descontaminação, proteção ao clima,
controle do ar, controle de solos,
reciclagem, ecologia e meio ambiente
RECYCLA
13.10.1999
16.10.1999
Stuttgart
Feira Européia da Técnica de
Reciclagem e de Produtos Reciclados
ENERGIE + UMWELT
(no âmbito da ISTEC)
19.10. 1999 - Saarbrücken Feira para Tecnologia Energética
22.10.1999
Moderna, Tecnologia e Contrução
Ambiental
ENKON
24.11. 1999 - Nurember26.11.1999
gue
Congresso com Exposição sobre
Energia e Estratégias Ambientais
para Empresas
ENTSORGA
9.5.2000 13.5.2000
Feira Internacional para Reciclagem
e Destinação Final do Lixo
84
Colônia
2.5 Veranstaltungen, Austausch und Projekte
Umwelt-Messen in der BRD
Messe:
Termin:
Ort:
Thema:
UTECH Berlin
15.02.1999 19.02.1999
Berlin
Umwelttechnologieforum mit
begleitender Fachausstellung
TerraTec, Internationale
Fachmesse für
Umwelttechnik
02.03.1999 05.03.1999
Leipzig
Umwelt- und Energietechnik
Hannover Messe
19.04. 1999 - Hannover
24.04.1999
Die größte Industriemesse der Welt
11. Kasseler Abfallforum
20.04.1999 22.04.1999
Kassel
Bio- und Restabfallbehandlung
biologisch - mechanisch - thermisch
IFAT ’99, Internationale
Fachmesse für Umwelt
und Entsorgung
04.05.1999 08.05.1999
München
Wasser, Abwasser, Abfall,
Recycling, Stadtreinigung und
Winterdienst
Conference: 9th Annual
Meeting of SETAC-Europe:
Quality of Life and
Environment in Cultured
Landscapes
25.05.1999 29.05.1999
Leipzig
Ecosystem Monitoring and Analysis,
Environmental Hazard and Risk
Normative and Regulatory
Strategies, Ecological Economy
and Environmental Technology
Fachmesse: Umwelttechnik
Nord in Verbindung mit
internationalem
Fachkongreß
26.08.1999 28.08.1999
Rostock
Alternative und erneuerbare
Energien, Wasser-, Abwasser- und
Kanaltechnik, Altlastensanierung
und Bodenaufbereitung,
Klimaschutz, Luftreinhaltung,
Abfallwirtschaft, Recycling,
Verwertung, Ökologie und Umwelt
RECYCLA
13.10.1999
16.10.1999
Stuttgart
Europäische Fachmesse für Recycling
-Technik und Recycling-Produkte
ENERGIE + UMWELT
(im Rahmen der ISTEC)
19.10. 1999 - Saarbrücken Fachmesse für moderne Energie22.10.1999
technik und Umwelttechnologie
und umweltfreundliches Bauen
ENKON
24.11. 1999 - Nürnberg
26.11.1999
Tagung mit Fachausstellung
Energie und Umweltschutzkonzepte
für den Betrieb
ENTSORGA
09.05. 2000 - Köln
13.05.2000
Internationale Fachmesse für
Recycling und Entsorgung
85
Instituição Macro
2.5 Intercâmbio
Projetos ambientais
alemães no Brasil
Gert Hauerstein*
Cooperação Científico-Tecnológica (CCT)
E
ntrou em vigor em 18 de fevereiro de 1997, entre os governos da
República Federal da Alemanha e a República Federativa do Brasil,
um novo acordo básico sobre cooperação no domínio da pesquisa científica e desenvolvimento tecnológico (CCT). Com 35 projetos, a pesquisa
ambiental e as tecnologias ambientais estão entre as áreas de concentração da CCT. Esses projetos tratam de diferentes problemas da poluição
ambiental e seu combate (por exemplo, tratamento de água e esgoto,
limpeza do ar e do solo, saneamento de edificações) ou lidam com as
possibilidades de aproveitamento eficiente de recursos (por exemplo,
óleo combustível feito de resíduos, reciclagem de lodo de esgoto). Em
1997, foi assinado entre a Petrobrás, a maior exploradora de petróleo no
Brasil, e vários institutos de pesquisa científica alemães, convênio de
cooperação em projetos voltados para necessidades específicas.
De particular interesse são os projetos de pesquisa em que se elaboram
planos de gestão de ecossistemas tropicais e tecnologias industriais
limpas. Entre eles estão o Projeto “SHIFT”, financiado pelo Ministério da
Educação, Ciência, Pesquisa e Tecnologia (Bundesministerium für
Bildung, Wissenschaft, Forschung und Technologie - BMBF), e o Projeto
“WAVES”, que se ocupa da disponibilidade de recursos hídricos, mudanças
no uso da terra e monitoramento do clima sob as variações climáticas
globais. O projeto de ecologia tropical “MADAM” tem por objetivo o
estudo sobre um manguezal na região do estuário do rio Amazonas, com
inclusão de fatores sócio-econômicos. O projeto “TEXTIL” será concluído
em 1998 com um simpósio no Brasil. Atendendo ao forte interesse da parte
brasileira na área das novas tecnologias, discute-se atualmente um projeto
“COURO”, que desenvolveria tecnologias limpas para a indústria do couro.
Os custos dos projetos são divididos em 50% para a parte alemã e 50%
para a brasileira. Os recursos do BMBF para promover a cooperação
bilateral com o Brasil totalizaram aproximadamente 10,8 milhões de
marcos em 1997. Deste montante, 30% foram destinados a projetos de
pesquisa e tecnologia ambiental.
86
Cooperação Econômica
No âmbito da Cooperação Econômica, promovida pelo Ministério
Federal da Cooperação Econômica e Desenvolvimento (Bundesministerium für Wirtschaftliche Zusammenarbeit und Entwicklung - BMZ), o
Brasil recebe recursos a título de Cooperação Financeira (CF) exclusivamente para projetos destinados à preservação e exploração ecologicamente sustentável das florestas tropicais. Para o “Programa Piloto Internacional para a Preservação das Florestas Tropicais Brasileiras”, criado
por iniciativa do chanceler federal alemão Helmut Kohl na reunião de
cúpula do Grupo dos 7 em Houston em 1990, o governo alemão desembolsou até 1998 mais de 400 milhões de marcos. O programa é coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente do Brasil, juntamente com o Banco
Mundial. Na fase atual do projeto, a Alemanha está financiando aproximadamente 60% dos custos globais, que importam em US$ 291 milhões.
Novos custos incidirão quando da continuação e ampliação conceitual do
programa, depois da fase piloto. Dos 11 subprojetos, cinco já estão em
fase de execução: projetos de demonstração de organizações não-governamentais brasileiras; demarcação de terras indígenas; promoção de
comunidades coletoras; promoção da pesquisa florestal tropical aplicada
e ampliação de centros de pesquisa; programa de política em relação aos
recursos naturais para apoio das autoridades ambientais. Seis subprojetos
encontram-se parcialmente em fase avançada de planejamento: promoção à educação ambiental; gerenciamento de recursos hídricos — “Várzeas”; silvicultura natural integrada; parques e reservas ecológicas;
controle de incêndios e desmatamentos; e a unidade de avaliação do
programa.
Adicionalmente, o BMZ tornou disponível em 1997 cerca de 50
milhões de marcos para projetos de Cooperação Financeira e 12 milhões
de marcos para projetos de Cooperação Técnica. Esta verba adicional visa
possibilitar a continuidade de projetos bem-sucedidos e o início de
projetos que até agora não foram completamente financiados. Nisto se
inclui o apoio a um outro projeto voltado para a proteção da Mata
Atlântica. Em 1998, foram aprovados outros 10 milhões de marcos para
a segurança das zonas de proteção florestal e 15 milhões para projetos de
demonstração em Cooperação Financeira.
No âmbito da Cooperação Financeira são realizados projetos
ambientalmente relevantes em saneamento básico nos estados da Bahia,
Santa Catarina e Ceará, totalizando 56,1 milhões de marcos.
Além disso, o projeto da despoluição do Rio Tietê, em São Paulo,
recebe apoio no âmbito da Cooperação Financeira com 10 milhões de
marcos, destinados ao programa de monitoramento das águas. Há
também projetos associados ao programa piloto da proteção da Mata
87
Instituição Macro
2.5 Intercâmbio
Atlântica, nos Estados de São Paulo e do Paraná, com um volume de
investimento superior a 48 milhões de marcos.
A Cooperação Técnica (CT) concentra-se, primeiro, na proteção do
meio ambiente e dos recursos naturais (fortalecimento de órgãos ambientais
estaduais nas regiões industriais, proteção da Floresta Tropical); segundo,
na promoção de iniciativas de auto-ajuda de grupos de baixa renda
(pequenos agricultores, grupos urbanos marginalizados, artesãos e miniempresas); terceiro, na promoção da pequena e média indústrias. Em
1996, foram desponibilizados ao Brasil 25 milhões de marcos para
projetos de CT, e em 1997 outros 25 milhões. A CT na área da proteção
ao meio ambiente e aos recursos naturais abrange projetos desenvolvidos
com autoridades ambientais estaduais e três projetos desenvolvidos com
outros órgãos nas áreas: proteção ambiental industrial, proteção de águas,
economia hídrica, levantamento cartográfico de solos contaminados,
monitoramento da qualidade do solo e do ar. Em dois outros projetos são
desenvolvidas atividades de apoio para o uso racional de energia na
agricultura e na pequena e média indústrias.
Outras atividades
A crescente importância das questões ambientais também na cooperação bilateral foi posta em relevo através de um convênio para a execução
de um estudo conjunto sobre reciclagem de resíduos domésticos, assinado
durante a visita do chanceler federal Helmut Kohl a Brasília, em 17 de
setembro de 1996. O estudo, financiado pelo Ministério do Meio Ambiente, Proteção da Natureza e Segurança de Reatores (BMU), trata da
“otimização da coleta de materiais recicláveis em grandes centros urbanos no Brasil”, tomando como exemplo a cidade do Rio de Janeiro. O
estudo visa a melhoria da qualidade dos materiais coletados mediante a
mudança do perfil da coleta e seleção do material, escolha e utilização de
tecnologias de preparação e reciclagem adequadas às condições locais,
bem como a otimização e a profissionalização da venda, comercialização
e o uso industrial de materiais secundários, visando um fluxo contínuo e
barato dos materiais coletados. A publicação do estudo está prevista para
o segundo semestre de 1998.
A cooperação Brasil-Alemanha na área da proteção ambiental ganhou
novo impulso com a assinatura (em 20 de novembro de 1996) de uma
Declaração Ambiental Conjunta (AGENDA). Este documento estabelece
como área principal da cooperação ambiental bilateral, o intercâmbio
periódico de informações sobre questões ambientais globais e o
estreitamento da cooperação no plano das tecnologias ambientais, por
exemplo, através da realização periódica de um Fórum Ambiental BrasilAlemanha.
88
2.5 Veranstaltungen, Austausch und Projekte
Deutsche
Umweltprojekte in Brasilien
Gert Hauerstein*
Wissenschaftlich-technologische Zusammenarbeit (WTZ)
Z
wischen den Regierungen der Bundesrepublik Deutschland und der
Föderativen Republik Brasilien ist ein neues Rahmenabkommen
über Zusammenarbeit in der wissenschaftlichen Forschung und technologischen Entwicklung (WTZ) am 18. Februar 1997 in Kraft getreten. Mit
35 Projekten gehören Umweltforschung und Umweltschutztechnologien
zu den Schwerpunkten der WTZ. Diese Projekte greifen unterschiedliche
Themen der Umweltverschmutzung und ihrer Bekämpfung auf (z.B.
Wasseraufbereitung, -entsorgung, Luft- und Bodenreinigung, Gebäudesanierung) oder aber beschäftigen sich mit Möglichkeiten der nachhaltigen Nutzung von Ressourcen (z.B. Öl als Kraftstoff aus Abfällen,
Klärschlammverwertung). 1997 wurde eine bedarfsorientierte Projektzusammenarbeit zwischen der Forschungseinrichtung des größten Erdölförderers in Brasilien, PETROBRAS, und mehreren wissenschaftlichen
Partnern in Deutschland beschlossen.
Von besonderer Bedeutung sind Forschungsprojekte, in denen
Managementkonzepte für tropische Ökosysteme erarbeitet und umweltfreundliche Technologien für die industrielle Anwendung entwickelt
werden. Hierzu gehören die vom Bundesministerium für Bildung,
Wissenschaft, Forschung und Technologie (BMBF) finanzierten
Forschungsprojekte “SHIFT” und das im Aufbau begriffene Projekt
“WAVES”. WAVES befaßt sich mit der Verfügbarkeit von Wasserressourcen, Änderungen in der Landnutzung und Klimamodellierungen
unter den Bedingungen der weltweiten Veränderungen. Das tropenökologische Projekt “MADAM” hat die Erforschung eines Mangrovengebietes im Mündungsgebiet des Amazonas und Einbeziehung sozioökonomischer Faktoren zum Ziel. Das Forschungsprojekt “TEXTIL”
wird 1998 mit einem abschließenden Symposium in Brasilien auslaufen. Aufgrund des starken Interesses auch auf brasilianischer Seite in
dem Bereich der neuen Technologien wird ein Folgeprojekt “LEDER” diskutiert, in welchem umweltschonende Technologien für
industrielle Partner aus dem lederverarbeitenden Bereich erarbeitet
werden sollen.
89
Rahmeninformationen
2.5 Veranstaltungen, Austausch und Projekte
Die Kosten der Projekte werden von den deutschen und brasilianischen
Partnern zu je 50% getragen. Die Förderungsmittel des BMBF betrugen
für die bilaterale Zusammenarbeit mit Brasilien im Jahr 1997 rund 10,8
Mio DM. Davon wurden 30% für Projekte der Umweltforschung und
-technik ausgegeben.
Wirtschaftliche Zusammenarbeit
Im Rahmen der wirtschaftlichen Zusammenarbeit, die vom Bundesministerium für wirtschaftliche Zusammenarbeit und Entwicklung (BMZ)
gefördert wird, erhält Brasilien Mittel der Finanziellen Zusammenarbeit
(FZ) ausschließlich für Projekte zur Erhaltung und ökologisch verträglichen Bewirtschaftung der Tropenwälder. Für das von Bundeskanzler
Dr. Kohl auf dem Gipfel der sieben großen Industriestaaten in Houston
1990 initiierte “Internationale Pilotprogramm zur Bewahrung der
brasilianischen Regenwälder” (PP-G7) hat die Bundesregierung inzwischen mehr als 400 Mio DM zugesagt. Das Pilotprogramm wird vom
brasilianischen Umweltministerium und der Weltbank koordiniert.
Deutschland finanziert in der jetzigen Phase rund 60 % der Gesamtkosten, die US$ 291 Mio. bertagen. Weitere Kosten werden durch Fortführung und konzeptionelle Erweiterung des Programms über die Pilotphase hinaus anfallen. Von den insgesamt 11 Subprojekten werden sechs
bereits durchgeführt: Förderung der angewandten Tropenwaldforschung
und Ausbau von Wissenschaftszentren, Naturressourcenpolitikprogramm
zur Unterstützung der Landesumweltbehörden. Sechs befinden sich in
teils fortgeschrittener Planungsphase: Förderung von Umwelterziehung,
Management aquatischer Ressourcen - Varzeas integrierte Naturwaldbewirtschaftung, “Naturschutzparks und -reservate”, Feuer- und
Entwaldungskontrolle und die Evaluierungseinheit des Programms.
1997 wurden aus dem Haushalt des BMZ für die Weiterführung des
Pilotprogramms zusätzlich DM 50 Mio. an Finanzierungsbeiträgen für
Projekte der FZ und DM 12 Mio. für Projekte der Technischen Zusammenarbeit (TZ) zur Verfügung gestellt. Dies wird die Weiterführung
erfolgreicher Vorhaben und den Beginn von bislang nicht durchfinanzierten Vorhaben ermöglichen. Dazu gehört auch die Unterstützung
eines weiteren Vorhabens zum Schutz der Mata Atlântica. 1998 wurden
weitere DM 10 Mio. für die Sicherung von Waldschutzzonen und DM 15 Mio.
für Demonstrationsprojekte der FZ zugesagt.
Im Rahmen der FZ (Altzusagen) werden umweltrelevante Vorhaben im
Bereich Basissanitärversorgung in den Bundesländern Bahia, Santa
Catarina und Ceará in Höhe von DM 56,1 Mio. durchgeführt.
Darüberhinaus wird die Sanierung des Flusses Tietê in São Paulo mit
FZ in Höhe von DM 10 Mio. zur Gewässerüberwachung unterstützt.
90
Dem Pilotprogramm assoziiert sind die Vorhaben zum Schutz des
atlantischen Küstenwaldes in den Bundesländern São Paulo und Paraná
über insgesamt DM 48 Mio.
Die Technische Zusammenarbeit (TZ) konzentriert sich auf den Umwelt- und Ressourcenschutz (Stärkung von Landesumweltinstitutionen in
den Industrieregionen Schutz des tropischen Regenwaldes), die Förderung von Selbsthilfeinitiativen einkommensschwacher Zielgruppen (Kleinbauern, städtische Randgruppen; Handwerker und Kleinunternehmer)
sowie die Förderung von Klein- und Mittelindustrie. Für TZ-Projekte wurden Brasilien 1996 DM 25 Mio. und 1997 DM 25 Mio. zur Verfügung gestellt.
Die TZ mit Schwerpunkt Umwelt- und Ressourcenschutz umfaßt acht Vohaben
mit Landesumweltbehörden und drei Vorhaben mit anderen Trägern in den
Bereichen industrieller Umweltschutz, Gewässerschutz, Wasserbewirtschaftung, Altlastenkartierung, Überwachung der Boden- und Luftqualität.
In zwei weiteren Projekten werden Aktivitäten zum rationellen Energieeinsatz in Landwirtschaft sowie Klein- und Mittelindustrie unterstützt.
Sonstige Aktivitäten
Die wachsende Bedeutung der Umweltbelange auch für die bilaterale
Zusammenarbeit wurde durch eine Vereinbarung über die Durchführung
einer gemeinsamen Studie auf dem Gebiet der kommunalen Abfallwirtschaft dokumentiert, die während des Besuches von Bundeskanzler Dr.
Helmut Kohl in Brasília am 17. September 1996 unterzeichnet wurde. Die
Studie, die vom Bundesministerium für Umwelt, Naturschutz und Reaktorsicherheit (BMU) finanziert wird, behandelt die“Optimierung der Wertstofferfassung in städtischen Ballungsräumen in Brasilien” am Beispiel
der Stadt Rio de Janeiro. Ziele der Studie sind insbesondere die Verbesserung der Qualität der erfaßten Wertstoffe durch Veränderung des
Sammel- und Sortierprofils und durch Auswahl und Einsatz von - an die
lokalen Verhältnisse angepaßten - Aufbereitungs- und Recyclingtechnologien sowie die Optimierung und Professionalisierung des Absatzes, der Vermarktung und des industriellen Einsatzes von Sekundärrohstoffen zur Sicherstellung eines kontinuierlichen und kostendeckenden Abflusses des gesammelten Materials. Die Studie soll im zweiten
Halbjahr 1998 abgeschlossen werden.
Eine weitere Vertiefung hat die deutsch-brasilianische Umweltzusammenarbeit durch die Unterzeichnung (20. November 96) einer
gemeinsamen Umwelterklärung (AGENDA) erfahren. Darin werden
als Schwerpunkt der bilateralen umweltpolitischen Zusammenarbeit der
regelmäßige Austausch von globalen Umweltfragen und die engere
bilaterale Zusammenarbeit auf dem Gebiet der Umweltschutztechnologien
u.a. durch die regelmäßige Veranstaltung eines deutsch-brasilianischen
Umweltforums vereinbart.
91
Instituição Macro
2.5 Intercâmbio
A Cooperação Técnica
Brasil-Alemanha no âmbito da
Proteção Ambiental Urbano-Industrial
Andreas Maker*
A
crescente urbanização no Brasil – 75% da população vive atualmente
em cidades e a metade dela nos grandes centros urbanos – trouxe
consigo, nos anos 80 e 90, graves problemas ao meio ambiente, que
afetaram de sobremaneira a qualidade de vida e a saúde pública. Em
primeiro lugar encontram-se os problemas de abastecimento de água
potável, tratamento de esgotos e efluentes industrias, disposição de
resíduos e poluição atmosférica, particularmente nas megacidades de São
Paulo e Rio de Janeiro.
Partindo da constatação de que os Órgãos Estaduais do Meio Ambiente
(OEMAs) são os sustentáculos institucionais mais importantes da política
ambiental brasileira, foi acordado entre os governos do Brasil e da
Alemanha, no início da década de 90, fazer do fomento destas entidades
o centro das atividades da cooperação técnica bilateral no campo do meio
ambiente, sabendo que, desta forma, enfatizava-se ao mesmo tempo o
combate dos problemas ambientais urbano-industriais.
A instituição executora da Cooperação Técnica Alemã é a GTZ Deutsche Gesellschaft für Technische Zusammenarbeit (Sociedade Alemã de Cooperação Técnica). Sendo uma empresa sem fins lucrativos, sua
função é apoiar projetos nos países em desenvolvimento. É encarregada
de atuar geralmente pelo Ministério da Cooperação Econômica e Desenvolvimento (BMZ), através de convênios firmados entre os respectivos
governos. Além disso a GTZ executa também projetos financiados por
terceiros.
A cooperação com os OEMAs iniciou-se há dez anos no Estado do Rio
de Janeiro com um projeto da FEEMA, tratando-se ao mesmo tempo do
primeiro projeto da cooperação alemã-brasileira na área do meio ambiente. Entretanto, esse apoio foi estendido para oito OEMAs (veja tabela).
Existem também vários projetos ambientais complementares com outras
92
organizações, como: para o controle de resíduos e formulação de defensivos agrícolas em São Paulo, de pesquisa e treinamento no controle da
poluição industrial em Belo Horizonte, o aproveitamento racional de
energia e o planejamento dos recursos hídricos, ambos no Estado do Rio
de Janeiro. Com isto, a Alemanha é hoje, para o Brasil, o parceiro
internacional mais importante no campo da proteção ambiental urbanoindustrial.
O objetivo da cooperação com os OEMAs é fortalecer sua competência
técnica e administrativa em áreas específicas da proteção ambiental e
contribuir, assim, para a redução e prevenção de conflitos ambientais. A
cooperação é feita, como de costume nos projetos de cooperação técnica,
mediante a capacitação de recursos humanos e da introdução de novas
tecnologias (p.ex.: na área do monitoramento ambiental, proteção do solo,
etc). No âmbito dos projetos, procura-se também, aplicar métodos
participativos de planejamento e gerenciamento, bem como a criação de
estruturas de interação que possibilitem uma participação de outros atores
e de organizações importantes. Com isto, a Cooperação Técnica visa
garantir a integração e a sustentabilidade das atividades desenvolvidas
junto aos parceiros.
Os projetos não se limitam à transferência do know-how alemão, mas
apóiam o intercâmbio de experiências e informações entre os estados
brasileiros. Um instrumento importante é a Coordenação Inter-Projetos
(CIP), que representa a rede dos projetos ambientais urbano-industriais.
Suas tarefas são, entre outras:
•
•
•
•
•
organizar o intercâmbio de informações entre os projetos (sobre
peritos, publicações, treinamentos e outros eventos importantes,
criando bancos de dados e utilizando a interligação via Internet),
apoiar iniciativas de cooperação interinstitucional e interestadual,
especificamente entre os Órgãos Estaduais de Meio Ambiente, os
OEMAs,
incentivar a elaboração de publicações específicas e a realização de
seminários técnicos regionais e nacionais,
contribuir na divulgação de informações junto ao público (p.ex. via
home page) e servir como interlocutor para terceiros,
coordenar e organizar reuniões semestrais com os coordenadores dos
projetos.
A finalidade desta rede é otimizar os recursos aplicados em cada projeto
e criar efeitos sinergéticos; cooperação entre os projetos, resultou portanto em contribuições para projetos de lei (lei federal de disposição de
resíduos, resolução CONAMA 20/8 etc), na elaboração de manuais no
âmbito da indústria metalúrgica, manuais de EIA/RIMA e procedimentos
93
Instituição Macro
2.5 Intercâmbio
de licenciamento industrial. Propostas concretas para soluções de problemas ambientais atuais como por exemplo a investigação do potencial de risco de áreas contaminadas também são
fruto da Coordenação Inter-Projetos. Atualmente o gerenciamento da CIP, sediada no
Projeto CETESB-GTZ em São Paulo, dispõe
de um banco de dados com informações referentes a equipamentos/tecnologias presentes
nos projetos e as publicações e material informativo elaborado até hoje.
Evidentemente, a cooperação orienta-se nas
demandas do parceiro, procurando dar apoio A GTZ pesquisa áreas industriais
aos campos de atuação que são de prioridade contaminadas na Grande São Paulo
estratégica na política ambiental nacional. Com
o “Programa de Proteção ao Meio Ambiente e aos Recursos Naturais
Renováveis”, em julho de 1997, os dois governos criaram um marco
comum para as futuras ações, dentro do âmbito da Cooperação Técnica.
Com respeito ao apoio prestado aos OEMAs, este documento define: “....
parece importante complementar esse apoio fortalecendo ações na esfera
municipal e nos setores produtivos, pois só com este crescimento conjunto das diferentes instituições/atores envolvidos se poderá garantir uma
real participação governamental e não-governamental nas execuções de
uma adequada política e prática ambiental.”
Cabe mencionar que a cooperação com o nível municipal já faz parte de
quase todos os projetos em parceria com os OEMAs. Especialmente nas
áreas “gerenciamento de resíduos” e “gerenciamento dos recursos
hídricos”, desenvolvem-se várias atividades junto com os municípios ou
beneficiando-os. O novo projeto “Gestão Ambiental Urbano”, cujo início
está previsto para 1999, visa atender especificamente problemas ambientais
locais. Algo semelhante acontece quanto à integração do setor produtivo,
sendo que em vários projetos em andamento este setor já está participando
em atividades de consultoria e treinamento, no âmbito de tecnologias
mais limpas e gestão ambiental a nível de empresas.
Para melhor atender as necessidades dos parceiros no âmbito da
proteção urbano-industrial, visa-se para um futuro próximo iniciar uma
maior integração dos atores e instrumentos disponíveis. Um exemplo para
isso é a criação de interfaces entre as áreas prioritárias da Cooperação
Técnica “Combate a Poluição Urbana e Industrial” e “Aumento da
Competividade e Produtividade da Pequena e Média Indústria”. É cada
vez mais evidente que a solução de problemas ambientais requer o esforço
conjunto de todos as esferas do setor público, do setor produtivo e da
sociedade civil.
94
Endereços úteis:
Agência da GTZ em Brasília
Tel: (061)326-2170 Fax: (061)328-9149 E-mail: [email protected]
SCN-Quadra 1 – Bloco C – s/ 1501
70710-902 Brasília – DF
CIP – Coordenação Inter Projetos – Projeto CETESB/GTZ
Tel/Fax: (011) 3030-6577 E-mail: [email protected]
Av. Prof. Frederico Hermann Jr., 345
05489-900 São Paulo – SP
Andreas Marker,
doutorado em
geologia econômica,
atualmente é
coordenador do
Projeto “Áreas
Contaminadas em
São Paulo” e da
Rede dos Projetos
Ambientais da GTZ
no Brasil.
Projetos da Cooperação Técnica com OEMAs no Brasil
Estado
Instituição parceira
Áreas de atuação
Rio de Janeiro
(RJ)
Fundação Estadual de
Engenharia do Meio
Ambiente (FEEMA)
• Monitoramento ambiental na Baía de Sepetiba
• Controle ambiental no Médio Paraíba do Sul
• Monitoramento da qualidade do ar no Rio e
Volta Redonda
Paraná (PR)
Instituto Ambiental
do Paraná (IAP)
• Impactos ambientais de barragens (Manual EIA/RIMA)
• Monitoramento da qualidade da água (métodos
limnológicos e ecotoxicológicos)
Rio Grande do Sul Fundação Estadual
(RS)
de Proteção Ambiental
(FEPAM)
• Resíduos industriais na Grande Porto Alegre
• Classificação da qualidade das águas
• Planejamento ambiental em bacias hidrográficas
Alagoas
(AL)
Instituto do Meio
Ambiente (IMA)
• Controle ambiental da indústria cloroquímica na
região de Maceió
• Monitoramento ambiental no Complexo Lagunar
Mundaú-Manguaba
São Paulo
(SP)
Companhia Estadual
de Tecnologia de
Saneamento Ambiental
(CETESB)
• Levantamento e investigação de áreas contaminadas
na Região Metropolitana de São Paulo
(Cadastro e Manual de áreas Contaminadas)
• Quadro institucional-legal de áreas contaminadas
Santa Catarina
(SC)
Fundação de Meio
Ambiente (FATMA)
• Controle de efluentes industriais
• Métodos analíticos para água e efluentes (testes biológicos)
• Planejamento ambiental e dos recursos hídricos
na região de Joinville
Pernambuco
(PE)
Companhia
Pernambucana de
Controle da Poluição
Ambiental (CPRH)
• Controle de emissões na Grande Recife
• Métodos de licenciamento e controle industrial
• Desenvolvimento institucional
Espírito Santo
Secretaria do Estado
para Assuntos do Meio
Ambiente (SEAMA)
• Gerenciamento da qualidade dos recursos hídricos
na região de Vitória
• Métodos de monitoramento ambiental (água e ar)
95
Rahmeninformationen
2.5 Veranstaltungen, Austausch und Projekte
Deutsch-Brasilianische Technische
Zusammenarbeit im Rahmen des
städtisch-industriellen Umweltschutzes
Andreas Maker*
D
ie zunehmende Urbanisierung in Brasilien – 75% der Bevölkerung
lebt heute in Städten und die Hälfte davon in Großstädten – hat in
den 80er und 90er Jahren schwerwiegende Umweltprobleme hervorgerufen, die die Lebensqualität und die öffentliche Gesundheit beeinträchtigen. An erster Stelle stehen, vor allem in den großen städtischen
Metropolen São Paulo und Rio de Janeiro, Probleme der Trinkwasserversorgung, der Behandlung von Haus- und Industrieabwässern, der
Abfallentsorgung und der Luftverschmutzung.
In Anbetracht der Tatsache, daß die Landesumweltbehörden (OEMAs)
die wichtigsten Trägerinstitutionen der brasilianischen Umweltpolitik
sind, haben die deutsche und die brasilianische Regierung Anfang der
90er Jahre beschlossen, die Förderung dieser Behörden in den Mittelpunkt der bilateralen technischen Zusammenarbeit auf dem Umweltsektor zu rücken, um auf diese Weise gleichzeitig die städtisch-industriellen Umweltprobleme zu beseitigen.
Die Durchführung der Technischen Zusammenarbeit obliegt der Deutschen Gesellschaft für Technische Zusammenarbeit GTZ, einer gemeinnützigen Gesellschaft, deren Funktion es ist, Projekte in Entwicklungsländern zu unterstützen. Sie arbeitet gewöhnlich im Auftrag des
Bundesministeriums für Wirtschaftliche Zusammenarbeit im Rahmen von
Abkommen zwischen den entsprechenden Regierungen. Darüber hinaus
führt die GTZ auch Projekte aus, die von Dritten finanziert werden.
Die Zusammenarbeit mit den brasilianischen Landesbehörden begann
vor zehn Jahren im Staat Rio de Janeiro mit einem Projekt der Landesumweltbehörde FEEMA. Gleichzeitig war dies das erste Projekt der deutschbrasilianischen Kooperation im Umweltbereich. Inzwischen wurde die Förderung auf acht Landesbehörden erweitert (s. Tabelle). Zudem laufen
verschiedene komplementäre Umweltprojekte mit anderen Organisatio-
96
nen, so z. B. zur Rückstands- und Formulierungskontrolle von Pflanzenschutzmitteln in São Paulo, für Forschung und Ausbildung auf dem Gebiet
des industriellen Umweltschutzes in Belo Horizonte sowie zur rationellen
Nutzung von Energie und zur Wasserwirtschaftsplanung in Rio de Janeiro.
Damit ist Deutschland heute für Brasilien der bedeutendste internationale Partner auf dem Gebiet des städtisch-industriellen Umweltschutzes.
Das Ziel der Kooperation mit den Landesbehörden ist die Verbesserung des technisch-administrativen Know-hows in spezifischen Bereichen des Umweltschutzes. Auf diese Weise soll ein Beitrag zur Reduzierung und Vorbeugung von Umweltproblemen geleistet werden. Die
Zusammenarbeit erfolgt wie üblich bei Projekten der Technischen Zusammenarbeit mittels Schulung von Personal und Einführung neuer
Technologien (z. B. Umweltmonitoring, Bodenschutz usw.). Dabei werden vorzugsweise partizipative Mechanismen der Planung und Verwaltung eingesetzt und Interaktions-Strukturen geschaffen, die eine Beteiligung von anderen Akteuren und wichtigen Organisationen erlauben. Damit
zielt die Technische Zusammenarbeit auf die Integration und Nachhaltigkeit der zusammen mit den Partnern entwickelten Aktivitäten ab.
Die Projekte beschränken sich nicht nur auf den Transfer von deutschem Know-how, sondern unterstützen daneben den Erfahrungs- und
Informationsaustausch zwischen den brasilianischen Bundesländern.
Ein wichtiges Instrument ist in diesem Sinne die projekt-übergreifende
Koordination (CIP) zur Förderung des gesamten Netzes von städtischindustriellen Umweltprojekten.
Zu den Aufgaben der CIP gehören:
die Organisation des Informationsaustausches zwischen den Projekten
(über Fachleute, Publikationen, Schulungen u.a. mittels Einrichtung von
Datenbanken und Nutzung via Internet),
•
•
•
•
die Unterstützung von institutions- und länderübergreifenden Initiativen, insbesondere zwischen des Landesumweltbehörden,
die Förderung der Ausarbeitung von Fachpublikationen und Durchführung von technischen Seminaren auf regionaler und nationaler
Ebene,
die Unterstützung der Veröffentlichung von Informationen (z. B. via
Homepage) und der Kontaktschaffung gegenüber Dritten,
die Koordination und Organisation von halbjährlichen Treffen mit
den Projektkoordinatoren.
Ziel des Netzes ist die Optimierung der Projektmittel und die Schaffung
von Synergie-Effekten. Folglich hat die projektübergreifende Zusammenarbeit zur Entstehung von Gesetzentwürfen (Bundesabfallgesetz,
97
Rahmeninformationen
2.5 Veranstaltungen, Austausch und Projekte
Resolution CONAMA 20/8 usw.), Ausarbeitung von Handbüchern der
Eisenhüttenindustrie, UVP-Handbüchern und Lizenzverfahren in der
Industrie beigetragen. Konkrete Vorschläge zur Lösung aktueller Umweltprobleme wie z. B. die Untersuchung von Altlasten sind weitere
Ergebnisse der projektübergreifenden Zusammenarbeit. Die CIP-Koordination mit Sitz im Projektbüro CETESB-GTZ in São Paulo verfügt heute
über eine Datenbank mit Informationen über alle in den Projekten
eingesetzten Ausrüstungen/Technologien sowie über die bis heute ausgearbeiteten Veröffentlichungen und Informationsbroschüren.
Selbstverständlich orientiert sich die Zusammenarbeit an der Nachfrage
des Partners. Tätigkeitsfelder mit strategischer Priorität für die nationale
Umweltpolitik werden in besonderem Maße gefördert. Mit dem „Programm
für Umweltschutz und erneuerbare natürliche Ressourcen“ haben die beiden Regierungen im Juli 1997 einen gemeinsamen Grundstein für künftige Aktionen im Rahmen der Technischen Zusammenarbeit gelegt. In
Bezug auf die Unterstützung der Landesorgane definiert das Dokument:
„... es erscheint wichtig, diese Unterstützung durch Aktionen auf
Gemeindeebene und im produzierenden Gewerbe zu ergänzen,
denn nur das gemeinsame Wachsen der verschiedenen beteiligten
Institutionen/Akteure kann eine echte Teilnahme von Regierungsund Nicht-Regierungs-Seite zur Umsetzung einer adäquaten Umweltpolitik- und Praxis garantieren.“
Hier ist anzumerken, daß die Kooperation auf Gemeindeebene bereits
Bestandteil fast aller gemeinsam mit den Landesbehörden durchgeführten Projekte ist. Besonders in den Bereichen „Abfall- und Gewässerwirtschaft“ werden verschiedene Aktivitäten zusammen mit den Gemeinden oder zu deren Nutzen entwickelt. Das Projekt „Städtisches Umweltmanagement“, das 1999 anlaufen soll, zielt vor allem auf die Lösung
lokaler Umweltprobleme ab. Ähnliches läßt sich im produzierenden
Gewerbe beobachten: bei verschiedenen bereits gestarteten Projekten ist
der industrielle Sektor an den Beratungs- oder Schulungsaktivitäten im
Bereich Clean Tecnologies und Umweltmanagement in den Unternehmen aktiv beteiligt.
Um den Bedarf der Partner im Städtisch-Industriellen Umweltschutz
besser zu decken, soll in naher Zukunft auf eine verstärkte Integration der
Akteure und verfügbaren Instrumente hingearbeitet werden. Ein Beispiel
hierfür ist die Schaffung von Schnittstellen zwischen den beiden prioritären
Bereichen „Städtisch-Industrieller Umweltschutz“ und „Steigerung der
Wettbewerbsfähigkeit der Klein- und Mittelindustrie“ der Technischen
Zusammenarbeit. Es ist immer offensichtlicher, daß die Lösung der
Umweltprobleme einer gemeinsamen Bemühung aller öffentlichen Bereiche, des produktiven Gewerbes und der Zivilgesellschaft bedarf.
98
Nützliche Adressen:
GTZ-Büro in Brasília
Tel: (061)326-2170 Fax: (061)328-9149 E-mail: [email protected]
SCN-Quadra 1 – Bloco C – s/ 1501
70710-902 Brasília – DF
CIP – Coordenação Inter Projetos – Projeto CETESB/GTZ
(Projektübergreifende Koordination - Projekt CETESB/GTZ)
Tel/Fax: (011) 3030-6577 E-mail: [email protected]
Av. Prof. Frederico Hermann Jr., 345
05489-900 São Paulo – SP
*Andreas Marker,
Doktor in Wirtschaftsgeologie,
ist Koordinator
des Projektes
„Verseuchte Gebiete
in São Paulo“und
der Umweltprojekte
der GTZ in Brasilien.
Projekte der Technischen Zusammenarbeit mit Landesorganen in Brasilien
Bundesland
Partnerinstitution
Bereich
Rio de Janeiro
(RJ)
Fundação Estadual de
Engenharia do Meio
Ambiente (FEEMA)
• Umweltmonitoring in der Bucht von Sepetiba
• Umweltkontrolle am Médio Paraíba do Sul (Stahl- und
Eisenindustrie)
• Luftgütemonitoring in Rio und Volta Redonda
Paraná (PR)
Instituto Ambiental
do Paraná (IAP)
• Umweltauswirkungen von Staudammvorhaben
(UVP-Handbuch)
• Gewässergütermonitoring (limnologische
und ökotoxikologischer Methoden)
Rio Grande do Sul Fundação Estadual
(RS)
de Proteção Ambiental
(FEPAM)
• Industrieabfälle im Großraum Porto Alegre
• Gewässergüterklassifizierung
• Umweltplanung in Wassereinzugsgebieten
Alagoas
Alagoas
(AL)
Instituto do Meio
Ambiente (IMA)
• Umweltkontrolle der chlorchemischen
Industrie im Großraum Maceió
• Umweltmonitoring im Ästuar-/Lagunarsystem
São Paulo
Companhia Estadual
Saneamento Ambiental
(CETESB)
• Altlastenerfassung und –erkundung im Großraum
São Paulo (Altlasten-Handbuch)
• Aufbau eines Verdachtsflächenkatasters
Santa Catarina
(SC)
Fundação de Meio
Ambiente (FATMA)
• Industrielle Abwasserkontrolle
• Wasser- und Abwasseranalytik (Biotests)
• Wasserwirtschafts- und Umweltplanung im
Großraum Joinville
Pernambuco
(PE)
Companhia
Pernambucana de
Controle da Poluição
Ambiental (CPRH)
• Emissionskontrolle im Großraum Recife
• Verfahren der Betriebsgenehmigung und-überwachung
• Organisationsentwicklung
Espírito Santo
Secretaria do Estado
para Assuntos do Meio
Ambiente (SEAMA)
• Gewässergütewirtschaft im Großraum Vitória
• Methoden des Umweltmonitoring (Wasser und Luft)
99
Instituição Macro
2.5 Intercâmbio / Veranstaltungen, Austausch und Projekte
Entidades alemãs que cooperam
com o Brasil e/ou a América Latina
Deutsche Institutionen die mit Brasilien
und/oder Lateinamerika kooperieren
lnstitut für Brasilienkunde e.V.
Sunderstraße 15
49497 Mettingen
Tel.: 05452/97076
Fax:05452/4357
Zentralinstitut Lateinamerika-lnstitut
Rüdesheimer Str. 54-56
14197 Berlin
Tel.: 030-8383072 Fax:030-8385464
Lateinamerika-Zentrum
Westfälische Wilhelms-Universität
Scharnhorst Straße 121
48151 Münster
Tel.: 025183-29337 Fax:025183-25306
lbero-America Institute for Economic
Research (IAI) of the GeorgAugust-University Goettingen
Gosslerstrasse 1 b
37073 Goettingen
Tel.: 0551-398172 Fax: 0551-398173
Universität Köln, Regionalwissenschaften Lateinamerika
Universitätsstr. 16
50937 Köln
Tel.: 0221-4705182
Deutsches lnstitut für
Entwicklungspolitik (DIE), Abtlg.
IV, Schwerpunkt Lateinamerika
Hallerstr. 3
10587 Berlin
Tel.: 030-390 730 Fax: 030-39073130
Friedrich-Alexander-Universität
Erlangen-Nürnberg, Zentralinstitut
für Regionalforschung
Kochstraße 4
91054 Erlangen
Tel.: 09131-852368 Fax: 09131-852028
Friedrich-Ebert-Stiftung (FES)
Godesberger Allee 149
53175 Bonn
Tel.: 0228-8830
Fax: 0228-883396
Deutsche Stiftung für
internationale Entwicklung (DSE)
Rauchstr. 25
10787 Berlin
Tel.: 030-254330 Fax: 030-25433375
Deutscher Entwicklungsdienst (DED)
Kladower Damm 299-327
14089 Berlin
Tel.: 030-368810 Fax: 030-36881271
Instituto de Historia Ibérica y Latinoamericana de Ia Universidad de Colonia
Albertus-Magnus Platz
50923 Köln
Tel.: 0221-4702446 Fax: 0221-4704996
Carl-Duisberg-Gesellschaft (CDG)
Weyerstr. 79-83
50676 Köln
Tel.: 0221-20980
Fax: 0221-209811
Universität Tübingen, Geographisches
Institut Pantanal-Projekt
Hölderlinstr. 12
72074 Tübingen
Tel.: 07071-2976460 Fax: 07071-295318
Deutsches Überseeinstitut (DÜI),
lnstitut für lberoamerika-Kunde
Alsterglacis 8
20354 Hamburg
Tel.: 040-412011
Fax: 040-457960
100
Instituto de financiamento no Brasil /
Finanzierungsinstitut in Brasilien
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES /
Nationale Entwicklungsbank
Área de Projetos de Infra-Estrutura / Bereich Infrastrukturprojekte
Ivone Hiromi T. Saraiva
Av. Répública do Chile, 100 - 9°andar
20139-900 Rio de Janeiro - RJ
Tel.: (021) 220 7790 / 277 7117 / 277 7107 Fax: (021) 240 3554
E-mail: [email protected]
Internet: www.bndes.gov.br
Institutos de financiamento na Alemanha /
Finanzierungsinstitute in der Bundesrepublik
Deutschland
Sociedade Alemã de Investimento e Desenvolvimento
Deutsche Investitions- und Entwicklungsgesellschaft mbH – DEG
Wirtschaftskontakte
Belvederestraße 40
50933 Köln (Müngersdorf)
Tel.: (0221) 4986 - 401 Fax: (0221) 4986 - 105
Deutsche Ausgleichsbank
Wielandstraße 4
53173 Bonn
Tel.: (0228) 831-663 / 665
Fax: (0228) 5831 655
Kreditanstalt für Wiederaufbau - KfW
Palmengartenstraße 5 - 9
60325 Frankfurt am Main
Tel.: (069) 7431-0
Fax: (069) 7431 2944
DG Bank Deutsche Genossenschaftsbank
Am Platz der Republik
60325 Frankfurt am Main
Großkunden
llko Jantschev
Tel.: (069) 7447 6284
Mittelstandskunden Süd
Karin Bussius
Tel.: (069) 7447 6100
Mittelstandskunden Nord
Georg Schãfer
Tel.: (069) 7447 1623
Strukt. Exportfinanzierung
Bruno Hellmann
Tel.: (069) 7447 1527
101
Fax: (069) 7447 6175
Fax: (069) 7447 6175
Fax: (069) 7447 6175
Fax: (069) 7447 6175
Instituição Macro
2.5 Intercâmbio / Veranstaltungen, Austausch und Projekte
Publicações / Veröffentlichungen
CEMPRE INFORMA – Negócios & Meio Ambiente
Informativo do Compromisso Empresarial para Reciclagem /
Informationsbroschüre über die Verpflichtung der Unternehmen zum Recycling
Rua Pedroso Alvarenga 1254 – cj. 52
04531-004 São Paulo-SP
Tel: 0055 11 852-5200
Fax: 0055 11 852-5264
ENGENHARIA
Publicada pelo Instituto de Engenharia e Engenheiros Brasileiros /
Veröffentlicht vom Brasilianischen Institut für Ingenieure und Ingenieurwissenschaften
Engenho Editora Técnica Ltda.
Rua Alice de Castro 47
04015-040 São Paulo-SP
Tel: 0055 11 575-8155
Fax: 0055 11 575-8804
FOLHA DO MEIO AMBIENTE
SRT Sul - Quadra 701 – Bloco A – Centro Empresarial Brasília – sala 719
70340-907 Brasília-DF
Tel: 0055 61 321-3765
Fax: 0055 61 321-7357
MEIO AMBIENTE INDUSTRIAL
Editora Tocalino Ltda.
Rua João Guedes de Melo 98
05204-090 São Paulo-SP
Tel: 0055 11 847-2878
Fax: 0055 11 847-1887
O EMPREITEIRO
Revista Brasileira de Construção e Infra-Estrutura
Brasilianische Zeitschrift für Bau und Infrastruktur
Editora Univers Ltda.
Rua Diogo Moreira 124
05423-904 São Paulo-SP
Tel: 0055 11 814-5022
Fax: 0055 11 813-0545
102
QUALIDADE NA CONSTRUÇÃO
Publicado pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo
- SindusCon-SP
Veröffentlicht vom Verband der Bauunternehmen im Bundesland São Paulo
Rua Dona Veridiana 55
01238-010 São Paulo-SP
Tel: 0055 11 224-0566
Fax: 0055 11 224-8266
QUÍMICA E DERIVADOS
Editora QD Ltda.
Rua Conselheiro Brotero 589 – cj. 11 e cj. 21
01154-001 São Paulo-SP
Tel: 0055 11 826-6899
Fax: 0055 11 825-8192
REVISTA ABIMAQ
Publicada pelo Sindicato Nacional da Indústria de Máquinas (SINDIMAQ) e pela
Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (ABIMAQ)
Veröffentlicht vom brasilianischen Maschinenbauverband ABIMAQ/SINDIMAQ
Avenida Jabaquara 2925
04045-902 São Paulo-SP
Tel: 0055 11 5582-6311
Fax: 0055 11 5582-6312
SANEAMENTO AMBIENTAL
Editora Signus
Rua Eugênio de Medeiros 499
05425-901 São Paulo-SP
Tel: 0055 11 814-6899
Fax: 0055 11 813-5534
SANEAMENTO E MUNICÍPIOS
Informativo da Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento – ASSEMAE
Informationsbroschüre des Verbands für städtische Wasserwirtschaft (ASSEMAE)
SBS – Quadra 02 – Lote 01
Edifício Empire Center – Sala 1212 – 12° andar
70070-100 Brasília-DF
Tel: 0055 61 322-5911
Fax: 0055 61 322-9353
103
Instituição Macro
2.6 Secretarias/Governos/Instituições
Repartições alemãs que cooperam
com o Brasil e/ou a América Latina
Behörden, die mit Brasilien und/
oder Lateinamerika kooperieren
Ministério de Meio Ambiente, Proteção
da Natureza e Segurança Nuclear
Bundesministerium für Umwelt,
Naturschutz und Reaktorsicherheit
Postfach 120629
D-53113 Bonn
Tel.: (+49 228) 305-0
Fax: (+49 228) 305-3225
Departamento Federal de Proteção
contra Radiação
Bundesamt für Strahlenschutz
Albert-Schweitzer-Str.
D-38226 Salzgitter
Tel.: (+49 5341) 188-0
Fax: (+49 5341) 188-188
Umweltbundesamt
Postfach 330022
D-14193 Berlim
Tel.: (+49 30) 8903-0
Fax: (+49 30) 8903-2285
Departamento Federal da
Economia
Bundesamt für Wirtschaft
Frankfurterstr.29-31
D-65760 Eschborn
Tel.: (+49 6196) 404-0
Fax: (+49 6196) 404-212
Departamento Federal para
Proteção da Natureza
Bundesamt für Naturschutz
Konstantinstr. 10
D- 53179 Bonn
Tel.: (+49 228) 8491-0
Fax: (+49 228) 8491200
Instituto Federal de Recursos
Hídricos
Bundesanstalt für Gewässerkunde
Kaiserin-Augusta-Anlage 15-17
D-56068 Koblenz
Tel.: (+49 261) 1306-0
Fax: (+49 261) 1306-302
Departamento Federal de Meio Ambiente
104
Associações Alemãs / Verbände
Associação Alemã das
Empresas de Reciclagem
de Materiais de Construção
Verband deutscher BaustoffRecycling-Unternehmen e.V.
Godesberger Allee 99 D-53175 Bonn
Tel.: (+49 228) 373118
Fax.: (+49 228) 372373
Associação Alemã dos
Construtores de Máquinas
Instalações Industriais
Verband Deutscher
Maschinen- und Anlagebau e.V.
Friedrich-Ebert-Allee 13
D-53113 Bonn
Tel.: (+49 69) 6603-1252
Fax: (+49 69) 6603-1816
e-Mail: [email protected]
Associação da Indústria
Alemã de Água e Gás
Bundesverband der Deutschen
Gas- und Wasserwirtschaft e.V.
Josef-Wirmer-Str. 1 D-53123 Bonn
Tel.: (+49 228) 2598450
Fax: (+49 228) 2598459
Associação da Indústria
Alemã de Gerenciamento de
Resíduos Perigosos
Bundesverband der deutschen
Sonderabfallwirtschaft e.V.
Schönhauserstr. 3
D-50968 Köln
tel.: (+49 221) 9347000
Fax: (+49) 221) 93470043
Associação para Tecnologias
de Tratamento de Esgotos
Abwassertechnische
Vereinigung e.V.
Theodor-Heuss-Allee 17
D-53773 Hennef
Tel.: (+49 2242) 872-0
Fax: (+49 2242) 872135
Associação Privada de
Tratamento de Esgotos
Verband privater
Abwasserentsorger e.V.
Am Hofgarten 4
D-53113 Bonn
Tel.: (+49 228) 20125-0
Fax: (+49 228) 20125-22
Associação da Indústria Alemã
de Gerenciamento de Resíduos
Bundesverband der Deutschen
Entsorgungswirtschaft e.V.
Hauptstr.305
D-51143 Köln
Tel.: (+49 221) 9347000
Fax: (+49) 221) 93470090
105
Rahmeninformationen
2.6 Behörden/Institutionen
Instituição Macro
2.6 Secretarias/Governos/Instituições
Órgãos Governamentais / Behörden
ADEMA - Administração Estadual
do Meio Ambiente
Av. Heráclito Rollemberg 4444 Distrito
Industrial de Aracajú
49030-640 - Aracajú-SE
Tel.: (+55 79) 217-1840
Fax: (+55 79) 231-2947
CESAMA /Assessoria de Proteção
ao Meio Ambiente
Av. Independência 992 - Centro
36015-370 - Juiz de Fora-MG
Tel.: (+55 32) 239-1109
Fax: (+55 32) 215-0173
Cia. de Saneamento Básico do
Estado de São Paulo - SABESP
Rua Costa Carvalho 300 Pinheiros
05429-010 - São Paulo-SP
Tel.: (+55 11) 3030-4000
Fax: (+55 11) 814-6470
CAERD - Companhia de Águas e
Esgotos de Rondônia
Av. Calama 1118 - Olaria
78902-040 - Porto Velho-RO
Tel.: (+55 69) 223-3211
Fax: (+55 69) 221-0715
Cia. Est. de Tecn. e Saneam.
Meio Ambiental - CETESB
Av. Prof. Frederico Hermann Jr. 345 -10º a
05489-900 - São Paulo-SP
Tel.: (+55 11) 3030-6000
Fax: (+55 11) 3030-6402
CAGEPA - Cia. de Água e
Esgotos da Paraíba
Rua Feliciano Cirne s/nº
58015-570 - João Pessoa-PB
Tel.: (+55 83) 241-1524
Fax: (+55 83) 241-3218
CIENTEC - Fundação de Ciência
e Tecnologia
Rua Washington Luiz 675
90010-460 - Porto Alegre-RS
Tel.: (+55 51) 221-4688
Fax: (+55 51) 226-0207
CASAL - Companhia de Abastec.
de Água e San. Est. de Alagoas
Rua Barão de Atalaia 200 Centro
57020-510 - Maceió-AL
Tel.: (+55 82) 326-4344
Fax:(+55 82) 223-2177
CDCMAM - Comissão de Defesa do
Consumidor, Meio Amb. e Minor.
Câmara dos Deputados Sl. T11 - Anexo II
70160-900 - Brasília-DF
Tel.: (+55 61) 318-6929
Fax: (+55 61) 318-2146
CEMA - Coordenadoria Estadual
do Meio Ambiente
Av. Mendonça Furtado 53 - Centro
68900-060 - Macapá-AP
Tel.: (+55 96) 223-1551/5767
Fax: (+55 96) 223-5731
106
COMPESA - Companhia
Pernambucana de Saneamento
Av. Cruz Capuga 1387
50040-000 - Recife-PE
Tel.: (+55 81) 421-2176
Fax: (+55 81) 421-2712
CONAMA - Conselho Nacional
do Meio Ambiente
SAIN - Av. L-4 Norte - Quadra 604 Edif. Sede do IBAMA/s/54
70800-200 - Brasília-DF
Tel.: (+55 61) 226-2837
Fax: (+55 61) 224-5206
CRA-Centro de Recursos Ambientais
Rua Rio São Francisco 1 Monte Serrat
40425-060 - Salvador-Bahia
Tel.: (+55 71) 312-7191
Fax: (+55 71) 312-7198
DMA/SUSP - Departamento de
Meio Ambiente
Rua Felipe Schmidt 881
88010-002 - Florianópolis-SC
Tel.: (+55 48) 224-9200
Fax: (+55 48) 224-8258
DNPM - Departamento Nacional
da Produção Mineral
SAN - quadra 1 - Bloco B
70040-020 - Brasília-DF
Tel.: (+55 61) 321-2213
Fax: (+55 61) 225-1072
EMBRAPA - Empresa Basileira de
Pesquisa Agropecuária
SAIN - Parque Rural
Final da Av. W-3 Norte
70770-901 - Brasília-DF
Tel.: (+55 61) 348-4433
Fax: (+55 61) 347-1041
FATMA - Fundação do Meio Ambiente
Rua Felipe Schmidt 485 Centro
88010-970 - Florianópolis-SC
Tel.: (+55 48) 222-8299
Fax: (+55 48) 224-6281
FEPAM - Fundação Estadual
de Proteção Ambiental
Av. A. J. Renner 10
90245-000 - Porto Alegre-RS
Tel.: (+55 51) 337-4737
Fax: (+55 51) 342-0224
FUNAI - Fundação Nacional do Índio
Edifício LEX - SRTVS - Bloco A Zona
Central - Plano Piloto
70340-904 - Brasília-DF
Tel.: (+55 61) 226-8211
Fax: (+55 61) 226-8782
FUNCEME - Fundação Cearense
de Meteorologia e Rec. Hídricos
Av.Bezerra de Menezes 1900
60325-002 - Fortaleza-CE
Tel.: (+55 85) 287-1011
Fax: (+55 85) 287-1165
FUNDAÇÃO PRÓ-TAMAR Pesquisa das Tartarugas Marinhas
Largo dos Aflitos - Edif.Ceres - sls. 3 e 4
40060-030 - Salvador-BA
Tel.: (+55 71) 876-1045
Fax: (+55 71) 876-1067
Fundação Est. de Engenharia do
Meio Ambiente - FEEMA
Rua Fonseca Teles 121 -15ºand.
20940-200 - Rio de Janeiro-RJ
Tel.: (+55 21) 589-3724
Fax: (+55 21) 589-3283
FEMA - Fundação Estadual do
Meio Ambiente
Rua D - antigo prédio do DOP - Centro
Político Administrativo
78050-970 - Cuiabá-MT
Tel.: (+55 65) 313-2767/2212
Fax: (+55 65) 644-2566
Fundação Estadual do Meio
Ambiente - FEAM
Av. Prudente de Morais 1671
30380-000 - Belo Horizonte-MG
Tel.: (+55 31) 344-62220246
Fax: (+55 31) 342-1265
FEMAGO - Fundação Estadual do
Meio Ambiente de Goiás
11ª Avenida 1272 - Setor Universitário
74605-060 - Goiânia-GO
Tel.: (+55 62) 202-2780
Fax: (+55 62) 202-2480
Fundação Municipal do Meio
Ambiente - FAEMA
Av. Victor Konder 02
89010-904 - Blumenau-SC
Tel.: (+55 47) 326-6813
Fax: (+55 47) 326-3105
107
Rahmeninformationen
2.6 Behörden/Institutionen
Instituição Macro
2.6 Secretarias/Governos/Instituições
IAP - Instituto Ambiental do Paraná
Rua Engenheiros Rebouças 1206
80215-100 - Curitiba-PR
Tel.: (+55 41) 322-6163
Fax: (+55 41) 222-2850
IBAMA / NEA - Núcleo de Educação
Ambiental - SUPES/AC
Rua Veterano Manuel de Barros 320
69907-150 - Rio Branco-AC
Tel.: (+55 68) 226-3212
Fax: (+55 68) 226-3211
IDEC - Instituto de Des. e
Meio Ambiente do R.G. do Norte
Centro Adm. do Estado s/nº Bloco
SEPLAN - BR 101 - Km 01
59059-900 - Natal-RN
Tel.: (+55 84) 231-6946
Fax: (+55 84) 231-4734
IMA - Instituto de Desenv. dos
Rec. Nat. e Prot.Am.do Amazonas
Rua Recife 3280 - Parque 10
69050-030 - Manaus-AM
Tel.: (+55 92) 236-6645
Fax: (+55 92) 236-2309
IMA - Instituto do Meio Ambiente
do Estado de Alagoas
Av. Major Cícero de Góes Monteiro 2197
- Mutange
57017-320 - Maceió-AL
Tel.: (+55 82) 221-7637
Fax: (+55 82) 221-6747
INPA - Instituto Nacional de
Pesquisas da Amazônia
Alameda Cosme Ferreira 1756 Aleixo
69083-000 - Manaus-AM
Tel.: (+55 92) 643-3098
Fax: (+55 92) 643-3095
INPE - Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais
Av. dos Astronautas 1758
12227-010 - São J.dos Campos-SP
Tel.: (+55 123) 41-8977
Fax: (+55 123) 21-8743
108
Instituto Bras. Meio Ambiente
e Rec. Naturais - IBAMA
Setor Área Isol.NE Av. L-4 Quadra 612 - Norte
70800-200-Brasília-DF
Tel.: (+55 61) 316-1015
Fax: (+55 61) 322-1827
Instituto Florestal de São Paulo
Rua Horto 931 Horto Florestal
02377-000 - São Paulo-SP
Tel.: (+55 11) 902-8555
Fax: (+55 11) 204-8067
IZ - Instituto de Zootécnica
Rua Heitor Penteado 56 -Centro
13460-000- Nova Odessa-SP
Tel.: (+55 194) 66-1410
Fax: (+55 194) 661415
Ministério da Ciência e Tecnologia - MCT
Esplanada dos Ministérios Bloco E Sala 398A
70067-900 - Brasília-DF
Tel.: (+55 61) 321-4021
Fax: (+55 61) 224-1922
Ministério do Meio Amb.dos Rec
Hídricos e da Amazônia Legal
Esplanada dos Ministérios
Bl. B - 5º andar
70053-900- Brasília-DF
Tel.: (+55 61) 317-1000
Fax: (+55 61) 226-1757
SANEAGO - Saneamento de Goiás
Av. Fued José Sebba 570 Jardim Goiás
74805-100 - Goiânia-GO
Tel.: (+55 62) 243-3211
Fax: (+55 62) 218-1654
SANEPAR - Companhia de
Saneamento do Paraná
Rua Engenheiros Rebouças 1376
Jardim Botânico
80215-100- Curitiba-PR
Tel.: (+55 41) 322-2626
Fax: (+55 41) 225-7878
SDU - Secretaria de Desenv.
Urbano e Meio Ambiente
Av. José Américo, s/nº -Centro Adm.
Gov.Virgílio Távora-Cambel
60839-900 - Fortaleza-CE
Tel.: (+55 85) 274-1337
Fax: (+55 85) 229-3603
SECMADTUR - Secretaria da Cult
Meio Ambiente, Desp. e Turismo
Rua Grande s/nº
65250-000 - Alcântara - MA
Tel.: (+55 98) 337-1140
Fax: (+55 98) 337-1144
Secretaria do Meio Ambiente
Av. Prof. Frederico Hermann Júnior 345
- 6º andar/prédio 1
05489-900 - São Paulo-SP
Tel.: (+55 11) 3030-6000
Fax: (+55 11) 3030-6177
Secretaria Municipal do Verde
e do Meio Ambiente - SVMA
Av. Paulista 2073 - Conj. Nacional
01311-940 - São Paulo-SP
Tel.: (+55 11) 288-8522
Fax: (+55 11) 283-1072
SECTAM - Secretaria de Estado
de Ciên., Tec. e Meio Ambiente
Travessa Padre Eutíquio 1730
66025-230 - Belém-PA
Tel.: (+55 91) 242-9333
Fax: (+55 91) 223-8100
SEDESU - Secretaria de
Estado de Desenv. Sustentável
Av. Princesa Isabel 629 Centro
29010-904 - Vitória-ES
Tel.: (+55 27) 222-8303
Fax: (+55 27) 222-7908
SEMA - Secretaria de
Estado do Meio Ambiente
Rua Projetada s/nº - Setor 3 Quadra 3
79031-902 - Campo Grande-MS
Tel.: (+55 67) 726-4363
Fax: (+55 67) 726-3662
SEMA - Secretaria de
Estado de Meio Ambiente
Rua Pinheiro Machado s/nº Anexo 2º and
22231-090 - Rio de Janeiro-RJ
Tel.: (+55 21) 552-5692
Fax: (+55 21) 552-6395
SEMA/ Programa de Impactos
Ambientais de Barragens-PIAB
Rua Engenheiros Rebouças 1206
80215-100 - Curitiba-PR
Tel.: (+55 41) 225-6283
Fax: (+5541) 322-6163
SEMACE - Superintendência
Estadual do Meio Ambiente
Rua Jaime Benévolo 1400 Fátima
60050-081- Fortaleza-CE
Tel.: (+55 85) 254-1866
Fax: (+55 85) 254-1198
SECTMA - Secret. de Ciência,
Tecnologia e Meio Ambiente
Rua Rui Barbosa 450 - Centro
69900-000 - Rio Branco-AC
Tel.: (+55 68) 224-5497
SEMAD - Secret. de Estado de
Meio Ambiente e Des.Sustentáv.
Av. Prudente de Morais 1671 4º e 5º and.
30380-000 - Belo Horizonte-MG
Tel.: (+55 31) 296-1721
Fax: (+55 31) 296-4053
SEDAM - Secretaria de Estado
do Desenvolvimento Ambiental
Estr. de Santo Antônio 900 Vila Cujubim
78900-970 - Porto Velho-RO
Tel.: (+55 69) 223-1129
Fax: (+55 69) 223-1134
SEMAIJUS - Secretaria de Est.
do Meio Ambiente, Int. e Just.
Av. Santos Dumont 816
69306-040 - Boa Vista-RR
Tel.: (+55 95) 623-2505
Fax: (+55 95) 623-1466
109
Rahmeninformationen
2.6 Behörden/Institutionen
Instituição Macro
2.6 Secretarias/Governos/Instituições
SEMAM - Secretaria Municipal
de Meio Ambiente
Av. Duque de Caxias 3520
64002-600 - Teresina-PI
Tel.: (+55 86) 225-2121/2149
Fax: (+55 86) 225-2149
SUDEMA - Superintendência de
Adm. do Meio Ambiente
Av. Monsenhor Walfredo Leal 181 Tambiá
58020-540 - João Pessoa-PB
Tel.: (+55 83) 222-4663
Fax: (+55 83) 222-3149
SEMEA - Secretaria Municipal
de Meio Ambiente
Ladeira de São Bento 89
Edif. Oxumaré - 3º andar
40020-190- Salvador-BA
Tel.: (+55 71) 243-0182
Fax: (+55 71) 243-0205
UNIC - Centro de Informação
das Nações Unidas
Av. Marechal Floriano 196
Palácio Itamaraty
20080-002 - Rio de Janeiro-RJ
Tel.: (+55 21) 253-2211
Fax: (+55 21) 233-5753
SMA - Secretaria de Estado do
Meio Ambiente
Av. Miguel Stéfano 3687
04301-012 - São Paulo-SP
Tel.: (+55 11) 5584-6300
Fax: (+55 11) 577-3678
Instituições / Institutionen
ABES/SP- Associação Brasileira
de Eng. Sanitária e Ambiental
Rua Costa Carvalho 234 Pinheiros
05429-000 - São Paulo-SP
Tel.: (+55 11) 814-1872
Fax: (+55 11) 814-1901
ASCAPAN - Asssociação
Canoensede Prot. ao Ambiente
Natural
Rua Coronel Vicente 191 - Centro
92310-430 - Canoas-RS
Tel.: (+55 51) 472-8317
ABONG - Associação Brasileira
de Organiz. Não-Governamentais
Rua Doutor Renato Paes de Barros 684
- Itaim Bibi
04530-001 - São Paulo-SP
Tel.: (+55 11) 829-9102
Fax: (+55 11) 822-6604
Associação Brasileira de Eng.
Sanitária e Ambiental - ABES
Av. Beira-Mar 216
11º andar Castelo
20021-060 - Rio de Janeiro-RJ
Tel.: (+55 21) 262-3602
Fax: (+55 21) 262-3602
ANAMMA - Associação Nacional
de Municípios e Meio Ambiente
Av. Nossa Srª dos Navegantes 225 4º and - Enseada de Suá
29050-420 - Vitória-ES
Tel.: (+55 27) 335-8855
Fax: (+55 27) 225-4622
Associação Brasileira
de Ecol.e Prev à Poluição
do Ar - ABEPPOLAR
Av. Três Poderes 303
05514-000 - São Paulo-SP
Tel.: (+55 11) 867-0519
Fax: (+55 11) 212-5544
110
Associação de Agricultura
Ecológica - AGE
W-4 Sul 709/909
Bloco B - Loja 7
70359-970 - Brasília-DF
Tel.: (061) 242-1025
Associação de Conserv.do Meio
Amb.e Pr.Int.de Al.Amaz.- GAIA
AR-SE 61 - QIG - Lote 38
77134-080 - Palmas-TO
Tel.: (+55 63) 214-1948
Fax: (+55 63) 214-1948
Associação Interamericana de
Eng. Sanitária e Amb. - AIDIS
Rua Nicolau Gagliardi 354
Alto de Pinheiros
05429-010 - São Paulo-SP
Tel.: (+55 11) 212-4080
Fax: (+55 11) 814-2441
Associação Mata Ciliar - AMC
Rua XV de Novembro 195
13920-000 - Pedreira-SP
Tel.: (019) 893-1057
Fax:(019) 893-1057
CEMPRE-Compromisso
Empresarial para Reciclagem
Rua Pedroso Alvarenga 1254 sala 52
04531-004 - São Paulo-SP
Tel.: (+55 11) 852-5200
Fax: (+55 11) 852-5264
Centro de Estudos Florestais
da Amazônia - CEFLAM
Av. Dionísio Bentes 210
68682-000 - Tomé-Açu/PA
Tel.: (+55 91) 734-1326
Fax: (+55 91) 734-1326
Centro de Orient.Ambient.Terra
Int.-COATI- núcleo E.Ec.Juréia
Av. Principal 153 Vila Barra do Una
11750-000 - São Paulo-SP
Tel.: (+55 13) 455-7760
Fax: (+55 13) 455-7760
COMITE LATINO-AMERICANO DE
MICROBIOLOGIA AMBIENTAL-CLAMA
Av.Prof.Frederico Hermann Júnior 345 Alto de Pinheiros
05489-900 - São Paulo-SP
Tel.: (+55 11) 210-1100
Fax: (+55 11) 813-0227
Conselho Indigenista
Missionário - CIMI
Av.Tapajós 54 - Centro
69011-970 - Manaus-AM
Tel.: (+55 92) 233-5020
Fax: (+55 92) 232-7347
Eco Press - Agência de Notícias
Ambientais
Rua Itapólis 1893 - Pacaembu
01245-000 - São Paulo
Tel.: (+55 11) 258-0077
Fax: (+55 11) 257-6195
ECO-PALMAR - Soc. de Defesa do
Meio Ambiente de S. V. do Palmar
Rua Mirapalhete 654 - Centro
96230-000 - Sta Vit. do Palmar - RS
Tel.: (+55 532) 63-1437
ECOBRASIL - Associação Bras. de
Ecoturismo
Rua Visconde de Pirajá 605 - Sala 605
22412-970 - Rio de Janeiro - RJ
Tel.: (+55 21) 512-4187
Federação das Inds. do Estado
de São Paulo - FIESP
Emilio Yooti Onishi
Av. Paulista 1313 - 14º andar
01311-923 - São Paulo-SP
Tel.: (+55 11) 252-4200
Fax: (+55 11) 284-3611
FIERGS-CIERGS Fed. das Inds.
do Estado do Rio Grande do Sul
Cons.Def.Meio Ambiente CODEMA
Av. Assis Brasil 8787
91140-001 - Porto Alegre-RS
Tel.: (+55 51) 347-8787
Fax: (+55 51) 347-8700
111
Rahmeninformationen
2.6 Behörden/Institutionen
Instituição Macro
2.6 Secretarias/Governos/Instituições
Fundação Biodiversitas
Av. do Contorno 9155 - 11º and
30110-130 - Belo Horizonte-MG
Tel.: (+55 31) 291-9673
Fax: (+55 31) 291-7658
Greenpeace Brasil
Rua Pinheiros 240 - cjt. 32
05422-000 - São Paulo-SP
Tel.: (+55 11) 282-5500
Fax: (+55 11) 881-4940
Fundação Brasileira para a
Conserv. da Natureza - FBCN
Rua Miranda Valverde 103 Botafogo
22281-000 - Rio de Janeiro-RJ
Tel.: (+55 21) 537-7565
Fax: (+55 21) 537-1343
ICATI - Instituto Cultural e
Ambiental Alto Tietê
Rua Antônio Veiga Ruiz 72 Mogilar
08773-060 - Mogi das Cruzes-SP
Tel.: (+55 11) 4799-6471
Fax: (+55 11) 460-1072
Fundação Fauna e Flora Tropic.
de Rondônia - FAUTRON
Linha C-20 - Lote 23- Gleba 16
BR 364 - Cacaulândia
78930-000 - Ariquemes-RO
Tel.: (+55 69) 535-4301
Fax: (+55 69) 535-4301
Instituto Brasil PNUMA - Prog.
das Nações Unidas p/Meio Ambi.
Av. Nilo Peçanha 50 Sala 1313 - Centro
20044-900 - Rio de Janeiro-RJ
Tel.: (+55 21) 220-1820
Fax: (+55 21) 262-4233
Instituto Brasileiro de EcoDesenvolvimento - IBED
Rua dos Pinheiros 812 Pinheiros
05422-001 - São Paulo-SP
Tel.: (011) 883-1222
Fax:(011) 883-1062
Fundação Konrad
AdenauerStiftung - KAS
Rua Eng. Antônio Jovino 220
05727-220 - São Paulo-SP
Tel.: (+55 11) 843-1055
Fax: (+55 11) 843-9025
Instituto Conservation Inter. do Brasil CI do Brasil
Av. Antonio Abrahão Caram 820 Cj 302
31275-000 - Belo Horizonte-MG
Tel.: (+55 31) 441-1795
Fax: (+55 31) 441-1795
Fundação Museu
de Ornitologia - FMO
Av. Pará 395 - Campinas
74520-100 - Goiânia-GO
Tel.: (+55 62) 233-5773
Fax: (+55 62) 233-9142
Fundação o Boticário de
Proteção à Natureza - FBPN
Av. Rui Barbosa 3450 Afonso Pena
83065-260 - São José Pinhais- PR
Tel.: (+55 41) 382-3456
Fax: (+55 41) 382-4179
Fundação S.O.S. Mata Atlântica
Rua Manoel da Nóbrega 456 Paraíso
04001-001 - São Paulo-SP
Tel.: (+55 11) 887-1195
Fax: (+55 11) 885-1680
112
Instituto de Ecologia Tropical
- ECOTROPIC Caixa Postal 1391
Belém-PA
Tel.: (+55 91) 235-4763
Fax: (+55 91) 235-4763
Instituto de Pesquisas da Mata
Atlântica - IPEMA
Rua Decki Ruschi 146
29650-000 - Santa Teresa-ES
Tel.: (+55 27) 259-1239
Fax: (+55 27) 259-1239
Instituto Ecológico Aqualung
para Preservação Marinha
Av. Londres 174 - Bonsucesso
21041-030 - Rio de Janeiro-RJ
Tel.: (+55 21) 270-1955
Fax: (+55 21) 260-2651
Instituto Florestas Tropicais- IFT
Rua Brigadeiro Franco 374
80430-210 - Curitiba-PR
Tel.: (+55 41) 335-1220
Fax: (+55 41) 335-1220
Ordem dos Advogados do BrasilOAB/DF- Comissão Dir.Ambiental
SEPN 516 - Bloco B - Lote 7
70770-525 - Brasília-DF
Tel.: (+55 61) 273-5138 r2418
Fax: (+55 61) 272-2974
Rede Brasil sobre Instituições
Financeiras Multilaterais
SCS - Quadra 8 - Sala 433 Supercentro Venâncio 2000
70333-970 - Brasília-DF
Tel.: (+55 61) 226-8093
Fax: (+55 61) 226-8042
Serviço Alemão de Cooperação
Técnica e Social - SACTES
Rua Joaquim Felipe 101 Bela Vista
50050-340 - Recife-PE
Tel.: (+55 81) 221-0075/3064
Fax: (+55 81) 222-1959
Sociedade de Preserv. aos Rec.
Nat.e Cult. da Amazônia-SOPREN
Alameda Lúcio Amaral 193 Jardim
Independência
66010-320 - Belém-PA
Tel.: (+55 91) 222-1589
Fax: (+55 91) 222-1589
Sociedade Mata Viva - SMV
Rua Rita Cerqueira 71
25804-210 - Três Rios -RJ
Tel.: (+55 242) 52-3307
Fax: (+55 242) 52-1671
Unibanco Ecologia
Av. Eusébio Matoso 891/11º and
05423-901 - São Paulo-SP
Tel.: (+55 11) 867-4683/1168
Fax: (+55 11) 867-4173
Univ.Livre do Meio Ambiente UNILIVRE - Centro Est. - CEAU
Rua Victor Benato 210 Pilarzinho
82120-110 - Curitiba-PR
Tel.: (+55 41) 254-5548
Fax: (+55 41) 335-3443
WWF (Fundo Mundial para a Natureza)
SHIS EQ - QL 6/8 - Conjunto E- 2º andar
71620-430 - Brasília-DF
Tel.: (+55 61) 248-2899
Fax: (+55 61) 248-7176
Sociedade Brasileira de
Proteção Ambiental - SOBRAPA
Av. General Justo 171 - 7º and
20021-130 - Rio de Janeiro-RJ
Tel.: (+55 21) 240-4149
Fax: (+55 21) 240-4189
113
Rahmeninformationen
2.6 Behörden/Institutionen
Ensino
3.1 Macro
Educação ambiental
na indústria
Benjamin Prizendt*
A
s organizações industriais estão sendo chamadas para enfrentar um
novo desafio: manter sua competitividade no mercado e, ao mesmo
tempo, atender às pressões de clientes, investidores, orgãos ambientais,
seguradoras, ONGs e outras partes interessadas que questionam seu
desempenho ambiental.
Basicamente, as organizações dispõem de quatro formas para responder aos desafios ambientais:
1. Resolver os problemas quando eles ocorrem;
2. Cumprir com as exigências legais e regulatórias;
3. Praticar uma gestão ambiental consistente, onde ações são tomadas
apenas depois de considerados seus efeitos ao meio ambiente;
4. Perseguir o desenvolvimento sustentável, isto é, adotar ações que
tragam efeitos benéficos a longo prazo na economia, ao meio
ambiente e à sociedade.
As organizações que adotarem as duas últimas estratégias serão
capazes de:
•
•
•
prevenir problemas antes que estes ocorram;
encontrar novas oportunidades para atender um mercado crescente para os produtos e serviços tecnologicamente mais limpos;
identificar formas de redução de custos, por meio de consumo
reduzido de energia e melhor utilização de materiais.
Essa conjugação de melhor desempenho ambiental com uma maior
competitividade no mercado, não será conseguida apenas em função de
mudanças tecnológicas e gerenciais. Cumpre investir no elemento criativo de todo e qualquer processo: o ser humano.
A Educação Ambiental permite que as pessoas percebam que também
são responsáveis pelos impactos- positivos e negativos, causados ao
meio ambiente. Tornam-se, assim, conscientes do valor de sua contribuição para a redução desses impactos, colaborando efetivamente para a
concretização da política ambiental da empresa e garantindo o cumprimento de seus objetivos e metas ambientais.
114
Programas de Educação Ambiental, desenvolvidos em todos os níveis
dentro das empresas, são imprescindíveis para levá-las à desejada postura
pró-ativa, evitando os riscos de um mau desempenho ambiental.
Poluição agride a qualidade de vida de todos nós e representa perda de
matérias-primas, de energia e outros insumos. Nesse sentido, é importante considerar a definição de prevenção da poluição, segundo o Ministério
do Meio Ambiente e de Energia de Ontário, Canadá:
“ Qualquer ação que reduz ou elimine a geração de poluentes ou
resíduos na fonte, realizada através de atividades que promovam, encorajem e exijam mudanças nos padrões básicos de comportamento
industrial, comercial e geradores institucionais ou individuais.”
O grifo é nosso e pretende assinalar como a Educação Ambiental pode
viabilizar a prevenção da poluição. É que ela promove a conscientização
dos indivíduos a respeito do meio ambiente. A Educação Ambiental
fornece, também, os conhecimentos, valores, habilidades, experiências e
determinação capacitando-os a agir - individual e coletivamente - na
busca da solução dos problemas ambientais presentes e futuros.
A NBR ISO 14001 prevê, em seu requisito 4.4.2. (treinamento,
conscientização e competência) que a organização deve “ determinar que
todo o pessoal cujas tarefas possam criar um impacto significativo sobre
o meio ambiente receba treinamento apropriado”
Portanto, um programa de Educação Ambiental deverá conjugar o pano
de fundo da situação geral do meio ambiente, com o trabalho específico
de cada colaborador da empresa. A recomendação da norma, citada
acima, operacionaliza o tão discutido lema da Rio 92: “pense globalmente, atue localmente”.
Dessa forma, instituições de ensino, ONGs e as próprias indústrias, têm
desenvolvido programas de educação ambiental destinados a alunos,
professores, à comunidade e aos seus colaboradores de todos os níveis e
funções nas empresas. São programas que compreendem informações
sobre reciclagem e formas de combate aos desperdícios de combustível,
energia elétrica, água e outros recursos; implementação de programas de
coleta seletiva e conscientização sobre os impactos que atingem o meio
ambiente - em escalas local e global.
O princípio de considerar os impactos globais sobre o meio ambiente
e atuar no seu local de trabalho orienta, também, a atuação do SENAIServiço Nacional de Aprendizagem Industrial.
Desenvolver Educação Ambiental, dentro e fora de suas unidades de
formação profissional, representa a continuação natural da abordagem
115
Ensino
3.1 Macro
educacional do SENAI. Ao longo de seus 57 anos de existência, o SENAI
sempre desenvolveu a teoria e a prática juntamente com os conhecimentos
de segurança e o uso de equipamentos de proteção individual.
A atualização educacional do trabalho do SENAI levou à inclusão dos
conteúdos ambientais junto às informações tecnológicas pertinentes.
Dessa maneira, a execução correta de um trabalho industrial engloba não
só o planejamento e a necessária fundamentação científica e tecnológica,
o domínio das operações e da técnica, como também a utilização racional
da materia-prima e da energia.
Na busca da prevenção da poluição e da minimização dos impactos ao
meio ambiente, a Educação Ambiental não está colocada como disciplina
isolada no currículo, mas passa a integrar o dia a dia da escola, por meio
das atividades desenvolvidas pelas Equipes de Qualidade Ambiental.
Essas equipes, existentes em cada centro de formação profissional do
SENAI, desenvolvem atividades como:
• coleta dos óleos lubrificantes usados, para destiná-los à reciclagem;
• separação das diferentes sucatas produzidas nas aulas práticas;
• participação em campanhas ambientais, como a reconstituição da
mata ciliar do Rio Piracicaba;
• compostagem de resíduos orgânicos e a manutenção de hortas orgânicas;
• campanhas para a diminuição do desperdício de alimentos na cantina;
• apresentação de peças teatrais abordando o tema da preservação da
natureza;
• concursos de criatividade utilizando materiais reciclados;
• produção de papel artesanal reciclado (uma escola chegou a imprimir
os convites de formatura, com papel confeccionado pelos alunos).
O Programa de Educação Ambiental do SENAI é levado à indústria, em
trabalho conjunto de pedagogos e técnicos especializados. Desse modo,
discute-se com os colaboradores da empresa os impactos que produzem
no meio ambiente, em razão de seus hábitos e comportamentos domésticos
e de seu trabalho profissional. Elabora-se, então, procedimentos específicos
de cada posto de trabalho, visando reduzir ou eliminar esses impactos.
Benjamin
Prizendt é
físico e técnico
em educação do
Departamento
Regional do
SENAI,
Tel.: 011 243-5000
Fax: 011 243-5140
Questiona-se , dessa forma, tanto os padrões tecnológicos, como os
padrões de consumo vigentes, buscando desenvolver o conceito de
desenvolvimento sustentado. Trata-se, assim, de buscar uma maneira
equilibrada de explorar os recursos do planeta, bem como formas mais
justas de distribuir o resultado dessa exploração.
A discussão que se coloca, portanto, é da necessidade de uma nova ética
e da preparação do cidadão do futuro- capaz de apresentar os padrões de
comportamento necessários à vida nos grandes aglomerados humanos do
século XXI.
116
3.1 Übersicht
Umwelterziehung in der Industrie
Benjamin Prizendt*
D
ie Industrie muß sich einer neuen Herausforderung stellen: ihre
Wettbewerbsfähigkeit auf dem Markt erhalten und gleichzeitig den
Ansprüchen der Kunden, Investoren, Umweltbehörden, Versicherungen,
Nichtregierungs-Organisationen und anderen Interessengruppen, die
ihr Umweltengagement beurteilen, gerecht werden.
Grundsätzlich haben die Unternehmen vier Methoden zur Auswahl, auf
die Herausforderungen im Umweltschutz zu antworten:
1. Die Probleme werden gelöst, wenn sie auftreten.
2. Man erfüllt die gesetzlichen und regulativen Vorschriften.
3. Es wird ein beständiges Umweltmanagement durchgeführt, bei
dem Aktivitäten erst dann verwirklicht werden, wenn ihre Wirkung
auf die Umwelt abgeschätzt wurde.
4. Eine nachhaltige Entwicklung wird angestrebt, was bedeutet, sich
eine Handlungsweise zum Prinzip zu machen, die langfristig positive
Wirkungen auf die Wirtschaft, die Umwelt und die Gesellschaft hat.
Wer eine der letzten beiden Strategien verfolgt wird in der Lage sein:
•
•
•
Problemen vorzubeugen bevor sie eintreten
neue Möglichkeiten zu finden, den wachsenden Markt für umweltverträgliche Produkte und Dienstleistungen zu bedienen
Formen der Kostenminderung durch reduzierten Energieverbrauch
und bessere Materialnutzung zu entdecken
Diese Verbindung von besserer Umweltleistung mit größerer Wettbewerbsfähigkeit wird nicht allein durch technische und administrative
Veränderungen erreicht. Es muß in das kreative Element jeglichen
Prozesses investiert werden: den Menschen.
Die Umwelterziehung verhilft den Personen zu der Erkenntnis, daß
auch sie für die positiven wie negativen Einwirkungen auf die Umwelt
verantwortlich sind. So wird ihnen der Wert des Beitrags bewußt, den sie
zur Verringerung der Umweltbelastung leisten können. Sie arbeiten
effektiver an der Umsetzung der Umweltpolitik des Unternehmens mit
117
Ausbildung
3.1 Übersicht
und gewährleisten damit die Erfüllung der Umweltschutzziele. Umwelterziehungsprogramme, die auf allen Ebenen des Unternehmens
durchgeführt werden, sind unentbehrlich für eine aktive Haltung der
Mitarbeiter. Nur so wird das Risiko einer schlechten Leistung im
Umweltschutz vermieden.
Umweltverschmutzung verschlechtert unser aller Lebensqualität und
bedeutet gleichzeitig eine Verschwendung von Rohstoffen, Energie und
anderen Ressourcen. Nach Definition des Umwelt- und Energieministeriums von Ontario, Kanada, ist vorbeugender Umweltschutz:
“alles, was die Erzeugung von verschmutzenden Stoffen oder Abfällen an der Quelle verhindert oder reduziert, verwirklicht durch Aktivitäten, die eine Veränderung in den Verhaltensmustern von Industrie, Handel, Institutionen und Einzelpersonen fördern, bestärken
oder verlangen.”
Der Fettdruck im Text soll hervorheben, wie die Umwelterziehung dazu
beitragen kann, Umweltverschmutzung zu vermeiden: durch die Bildung
eines individuellen Umweltbewußtseins. Die Umwelterziehung liefert die
notwendigen Kenntnisse, Werte, Fähigkeiten und Erfahrungen sowie
stärkt den Willen, um alleine oder in der Gemeinschaft nach Lösungen für
heutige und zukünftige Umweltprobleme zu suchen.
Die Norm ISO 14001 sieht in Punkt 4.4.2. (Schulung, Bewußtseinsbildung und Zuständigkeiten) vor, daß die Organisation “festlegt, daß alle
Beschäftigten, deren Tätigkeit eine signifikante Wirkung auf die Umwelt
haben könnte, eine angemessene Schulung erhalten”. Ein Umwelterziehungsprogramm sollte deshalb die allgemeine Lage der Umwelt als
Hintergrundwissen vermitteln und mit den spezifischen Aufgaben eines
jeden Mitarbeiters des Unternehmens in Verbindung bringen. Die Empfehlung der Norm ISO 14001 macht die viel diskutierte Losung von Rio
‘92 arbeitsfähig: ”Denke global, handle lokal”.
Auf diese Weise haben Schulungseinrichtungen, Nichtregierungsorganisationen und die Industrieunternehmen selbst Programme der
Umwelterziehung entwickelt, die sich an Schüler, Lehrer und Gemeinden
sowie an ihre eigenen Mitarbeiter quer durch alle Hierarchien und
Funktionen richten. Die Programme informieren über Wiederverwertung und das sparsame Umgehen mit Treibstoff, Strom, Wasser und
anderen Ressourcen, führen Mülltrennung ein und vertiefen das Wissen
um die Umweltbelastungen auf globalem wie lokalem Niveau.
Das Prinzip, die weltweiten Umweltbelastungen zu sehen und am
Arbeitsplatz zu handeln, bestimmt auch die Arbeit des Nationalen Industrieausbildungsdienstes - SENAI.
118
Senai
119
Ausbildung
3.1 Übersicht
In der Umwelterziehung tätig zu sein, sei es innerhalb oder auch
außerhalb seiner Einrichtungen zur Berufsbildung, ist die logische Weiterentwicklung der Bildungspolitik des SENAI. In den 57 Jahren seines
Bestehens hat der SENAI stets Theorie und Praxis zusammen mit den
Kenntnissen bezüglich Arbeitssicherheit sowie dem Gebrauch von Schutzvorrichtungen entwickelt.
Die Modernisierung der Bildungsarbeit des SENAI führte dazu, daß
technische Informationen durch Angaben zum Umweltschutz ergänzt wurden. Das heißt, daß die korrekte Durchführung eines
industriellen Vorhabens neben der Planung, der notwendigen wissenschaftlichen und technologischen Grundlagen, der Beherrschung
von Betrieb und Technik eben auch die rationelle Nutzung von Rohstoffen und Energie umfaßt.
Bei dem Bemühen, der Umweltverschmutzung vorzubeugen und die
Belastungen zu minimieren, wurde die Umwelterziehung nicht als isoliertes Unterrichtsfach in den Lehrplan gestellt, sondern durch Aktionen der
Umweltqualitätsteams in den Alltag der Schule integriert.
Diese Teams, die es in allen Berufsbildungszentren des SENAI gibt,
realisieren Aktivitäten wie:
•
•
•
•
•
•
•
•
Sammlung der gebrauchten Schmieröle zum Zwecke der Wiederverwertung.
Trennung des im praktischen Unterricht anfallenden Alteisens
Teilnahme an Umweltaktionen wie z.B. der Wiederherstellung der
flußbegleitenden Wälder am Piracicaba
Kompostierung der organischen Abfälle und Bewirtschaftung des
biologisch-organischen Gemüsegartens
Kampagnen gegen die Verschwendung von Lebensmitteln in der
Kantine
Theaterstücke, die den Naturschutz thematisieren
Kreativitätswettbewerbe mit Recycling-Material
Herstellung von Recycling-Papier (in einer Schule wurden sogar
die Einladungen zur Abschlußfeier auf von Schülern hergestelltem Papier gedruckt)
Das Umwelterziehungsprogramm des SENAI wird - als eine Zusammenarbeit von Pädagogen und Technikern - auch in die Industrieunternehmen getragen. Man diskutiert mit den Mitarbeitern über die Umweltbelastungen, die sie durch ihr Verhalten, ihren Alltag zu Hause und ihre
Berufstätigkeit verursachen. Daraufhin werden für jeden Arbeitsplatz
Vorgehensweisen erarbeitet, wie diese Belastungen vermieden oder
vermindert werden können.
120
Auf diese Weise stellt man sowohl die technologischen Standards als
auch die geltenden Konsummuster in Frage - das Konzept der nachhaltigen Entwicklung wird veranschaulicht. Es geht darum, eine
ausgeglichene Art und Weise zu finden, die Ressourcen der Erde zu
nutzen, sowie um gerechtere Methoden, die Ergebnisse dieser Nutzung
zu verteilen.
Es soll eine Diskussion angestoßen werden über die Notwendigkeit
einer neuen Ethik und die Bildung des Bürgers der Zukunft, der die
Verhaltensmuster beherrscht, die für das Leben in den großen Ballungsgebieten des 21. Jahrhunderts notwendig werden.
Benjamin
Prizendt,
ist Physiker und
unterrichtet im
Nationalen
AusbildungsdienstSENAI
Tel.: 011 243-5000
Fax: 011 243-5140
121
Ensino
3.2 Endereços
Universidades, escolas
e museus brasileiros
Brasilianische Universitäten,
Schulen und Museen
Associação de Universidades
Amazônicas - UNAMAZ
Av. Conselheiro Furtado 2007
66040-100 - Belém-PA
Tel.: (+55 91) 224-3641
Fax: (+55 91) 224-2055
Instituto de Tecnologia do
Estado de Pernambuco - ITEP
Av. Prof. Luiz Freire 700
Cid. Universitária
50740-540 - Recife-PE
Tel.: (+55 81) 271-4399
Fax: (+55 81) 271-4744
Escola Agrotécnica Federal
de Alegre - EAFA
Pólo de Educ.Ambiental da Mata
Atlântica-PEA-Distrito de Rive
29500-000 - Alegre-ES
Tel.: (+55 27) 558-1188
Fax: (+55 27) 558-1136
Museu Paraense Emílio Goeldl MPEG/CNPq
Av.Governador Magalhães Barata 376 Nazaré
66017-970 - Belém-PA
Tel.: (+55 91) 249-1302
Fax: (+55 91) 249-1302
Escola Superior de Agricultura
Luiz de Queiroz - ESALQ/USP
Rua Pádua Dias 11 Dep.de Ciências
Florestais-LCF
13418-900 - Piracicaba-SP
Tel.: (+55 194) 29-4316
Fax: (+55 194) 33-6081
UFPR - Uni. Federal do Paraná
Centro de Estudos do Mar- CEM
Av. Beira Mar s/nº
83255-000 - Pontal do Sul-PR
Tel.: (+55 41) 455-1333
Fax: (+55 41) 455-1105
IAC - Instituto Agronômico de Campinas
Av. Barão de Itapura 1481
13020-433 - Campinas-SP
Tel.: (+55 19) 231-5422
Fax: (+55 19) 231-4943
UFRGS - Centro de Estudos
Cost. Limnol. e Mar.- CECLIMAR
Av. Tramandaí 976 - Centro
95625-000 - Imbé-RS
Tel.: (+55 51) 661-1309
122
UNICAMP - Núcleo de Estudos e
Pesquisas Ambientais - NEPAM
Rua dos Flamboyants 155 Barão Geraldo
13081-970 - Campinas-SP
Tel.: (+55 192) 39-8151
Fax: (+55 192) 39-7690
Universidade Federal do Paraná - UFPR
Núcleo Interdisciplinar de Meio
Ambiente e Des. - NIMAD
81531-970 - Curitiba-PR
Tel.: (+55 41) 366-2323 r3152
Fax: (+55 41) 366-2723
Univ.Estadual de Ponta GrossaUEPG - Núcleo NUCLEAM
Praça Santos Andrade s/nº
Sala 220-A - Bloco A
84010-330 - Ponta Grossa-PR
Tel.: (+55 42) 225-2121
Fax: (+55 42) 223-7708
Universidade Federal do Acre -UFAC
Campus Universitário - BR 364 - Km 14
69915-900 - Rio Branco-AC
Tel.: (+55 68) 226-1422
Fax: (+55 68) 226-1162
Univer. Regional do Cariri MHN - URCA
Rua Coronel Antonio Luiz 1161
63100-000 - Crato-CE
Tel.: (+55 88) 523-1677
Fax: (+55 88) 521-0049
Universidade de Brasília - UnB
Campus Universitário-Asa Norte
Faculdade de Educação - TGF
70910-900 - Brasília-DF
Tel.: (+55 61) 348-2126
Fax: (+55 61) 273-0205
Universidade Estadual de
Londrina-FUEL - Núcleo NEMA
Campus Universitário Perobal
86051-970 - Londrina-PR
Tel.: (+55 43) 371-4234
Universidade Federal do Maranhão - UFMA
Praça Gonçalves Dias 21 - Centro
65020-240 - São Luis-MA
Tel.: (+55 98) 232-3350
Fax: (+55 98) 221-4064
Universidade Federal do Ceará - UFC
Av. da Abolição 3207
60165-082 - Fortaleza-CE
Tel.: (+55 85) 244-6422
Fax: (+55 85) 261-8355
Universidade Federal do Pará - UFPA
Av. Augusto Corrêa 01 - Campus Univ.
do Guamá- Chalé de Ferro
66075-900 - Belém-PA
Tel.: (+55 91) 249-0517
Fax: (+55 91) 229-9677
USP - Centro de Biologia
Marinha - CEBIMAR
Rodov. Prestes Maia - Km 131,5
11600-000 - São Paulo-SP
Tel.: (+55 124) 52-1655
Fax: (+55 124) 52-1502
USP - Centro de Energia
Nuclear na Agricultura - CENA
Av. Centenário 303 ESALQ/USP
16416-000 - Piracicaba-SP
Tel.: (+55 194) 33-5122
Fax: (+55 194) 22-8339
123
Ausbildung
3.2 Adressen
Ensino
3.2 Endereços
Universidades alemãs
Deutsche Universitäten
Universitãt Gesamthochschuie Essen,
Fachbereich 10, Bauwesen
Abfallwirtschaft
Universitätsstraße 15
45141 Essen
Tel.: (+49 2011) 832686
Fax: (+49 2011) 833465
Gerhard-Mercator-Universität,
Gesamthochschule Duisburg
Lotharstraße 65
47048 Duisburg
Tel.: (+49 203) 3792536
Fax: (+49 203)3793119
INFU Institut für Umweltforschung,
Universität Dortmund, Campus Nord;
Chemiegebäude C 2-06
Otto-Hahn-Str. 6
44221 Dortmund
Tel.: 02317554095
Fax: 02317554084
Ruhr-Universität Bochum, Transferstelle
Umwelttechnologie
Universitätsstraße
44780 Bochum
Tel.: (+49 234) 7007302
Fax: (+49 234) 7094194
Universität Stuttgart, Institut für
Siedlungswasserbau, Wassergüte- und
Abfallwirtschaft
Bandtäle 2
70569 Stuttgart
Tel.: 07116855849
Fax: 07116853729
124
Universitãt Hohenheim, Lehrstuhl für
Wirtschaftsinformatik, lnstitut für BWL
Emil-Wolff-Straße 30b
70599 Stuttgart 70
Tel.: (+49 711) 4593345
Technische Universität Berlin, Institut
für technischen Umweitschutz
Straße des 17. Juni 135
Sekr. KF 8
10623 Berlin
Tel.: (+49 30) 31423327
Fax: (+49 30) 3031423850
Technische Universität Bergakademie
Freiberg
Akademiestraße 6
09599 Freiberg
Tel.: (+49 3731) 392550
Fax: (+49 3731) 393323
Universität Witten/Herdecke, Fakultät für
Wirtschaftswissenschaften
Alfred-Herrhausen-Str. 50
58448 Witten
Tel.: (+49 2302) 926584
Fax: (+49 2302) 926585
Technische Universität Braunschweig,
Institut für Werkzeugmaschinen und
Fertigungstechnik,
Langer Kamp 19b
38106 Braunschweig
Otto-von-Guericke-Universität
Magdeburg, Institut für Apparate- und
Umwelttechnik
Universitätsplatz 2
39106 Magdeburg
Tel.: (+49 391) 6718748
Fax: (+49 391) 6712056
Centre for International Postgraduate
Studies of Environmental Management
(CIPSEM), TU Dresden (GWT-TUD)
Parkstraße 5/15. Etage
01069 Dresden
Tel.: (+49 351) 4979911
Fax: (+49 351) 4951215
Universität Münster, Institut für
Geografie
Robert-Koch-Straße 26
48149 Münster
ISET, Institut für Solare
Energieversorgungstechnik, Verein an
der Universität Gesamthochschule
Kassel e.V
Königstor 59
34119 Kassel
Tel.: (+49 561) 72940
Fax: (+49 561) 7294300
Brandenburgische Technische
Universität Cottbus
Kad-Marx-Straße 17
03044 Cottbus
Universität Leipzig, FB Chemie, Institut
für Physik. Chemie
Linnéstraße 3
04103 Leipzig
Tel.: (+49 341) 9736473
Fax: (+49 341) 9736473
Universität Gesamthochschule Siegen,
Institut für Energietechnik
Paul-Bonatz-Straße 9-11
57076 Siegen
Tel.: (+49 271) 7404684
Universität Kassel, WitzenhausenInstitut für Abfall, Umwelt u. Energie
Kirchstraße 8
37213 Witzenhausen
Tel.: (+49 5542) 938010
Fax: (+49 5542) 938077
Universität Kaiserslautern, Lehrstuhl für
Volkswirtschaftslehre/Wirtschaftspolitik
Postfach 3049
67653 Kaiserslautern
Tel.: (+49 631) 2053764
Fax: (+49 631) 2053767
Universität Paderborn,
Gesamthochschule, Fachgebiet
Elektrische Energieversorgung FB 14
Warburger Straße 100
33098 Paderborn
Tel.: (+49 5251) 602301
125
Ausbildung
3.2 Adressen
Ar
4. Ar
O mercado de controle
da poluição do ar no Brasil
Araras
vermelhas
acima do rio
Paraná, divisa
de São Paulo
e Mato Grosso
do Sul
A
criação
da CETESB Cia. de Tecnologia de Saneamento Ambiental, e também dos
principais órgãos ambientais do País deve-se
em boa parte à atuação da tradicional organização não-governamental
ABEPPOLAR, fundada em 1966. Desde sua fundação, a ABEPPOLAR
congrega pesquisadores brasileiros de renome internacional e têm participado em inúmeros eventos, campanhas, cursos, seminários e congressos nacionais e internacionais nos diversos setores de defesa do meio
ambiente, principalmente no controle da poluição do ar.
Com a criação do órgão de controle do Estado de São Paulo, a CETESB,
em 1973, iniciou-se o efetivo controle das fontes de poluição do ar no
Brasil. A partir desta data, a ação governamental sobre as fontes de
poluição foi gradualmente se disseminando para os demais estados. A
legislação brasileira estabelece diretrizes nacionais e delega aos estados a ação
ambiental em seu território. Atualmente, todos os estados dispõem de órgãos ambientais
cuja atribuição inclui a prevenção e o controle
das fontes de poluição, assim como a
monitorização da qualidade do ar.
Embora haja embasamento legal adequado à ação dos órgãos
de controle, estas instituições estão aparelhadas precariamente e
não há técnicos em número suficiente para atender as necessidades. Tal situação resulta em uma fiscalização motivada, principalmente, por reclamações da comunidade. Nestes casos, a falta inicial de
126
Peter Mix
Randolpho Marques Lobato e George Lentz Fruehauf*
informações é suprida pelas empresas através do monitoramento de
emissões atmosféricas normalizado conforme a USEPA (United States
Environmental Protection Agency - Órgão Federal de Proteção Ambiental dos EUA). Os sistemas de monitorização contínua de emissões são
raros no Brasil. Desta forma, a ação dos órgãos de controle sobre as fontes
fixas origina-se, principalmente, das brumas visíveis e dos odores. Não há
dúvida que o mercado para equipamentos e serviços neste setor é carente
e passível de expansão. Contudo, a relativa falta de amadurecimento do
País, no que se refere à questão ambiental, têm retardado a expansão deste
mercado.
A monitoração da qualidade do ar também é precária. Apenas a Região
Metropolitana de São Paulo e a cidade industrial de Cubatão (próxima à
São Paulo), dispõem de sistemas automáticos de monitorização. Nas
demais cidades do País, quando há medições constantes, estas se atêm aos
equipamentos manuais. Até o presente, o uso de equipamentos remotos
esteve associado à pesquisa na forma de campanhas. Talvez o trabalho
mais extenso tenha sido realizado em Cubatão, no bojo do Projeto BrasilAlemanha.
Este trabalho proporcionou o reforço institucional de diversas universidades e órgãos ambientais em ambos os países e resultou em uma
avaliação detalhada da degradação da vegetação na Serra do Mar, proveniente das emissões de poluentes do parque industrial daquele Município.
No referido estudo, a eficiência dos sistemas remotos de monitorização da
qualidade do ar foi demonstrada, porém os elevados custos dos equipamentos apresentados inviabilizou as aquisições esperadas.
Em 25/8/98, o Estado de São Paulo realizou uma discussão pública
coma participação de especialistas internacionais (USEPA e OMS Organização Mundial da Saúde), questionando se seria oportuno o
estabelecimento de novos padrões de qualidade do ar. A necessidade de
estudos toxicológicos e de qualidade do ar voltados às regiões metropolitanas do Brasil, assim como um incremento na monitorização ambiental,
foram apresentados como pré-requisitos técnicos ao diagnóstico abrangente
e atualizado da questão.
Nos últimos anos tem havido grande quantidade de novos empreendimentos industriais, projetos e obras para a ampliação e modernização da
infra-estrutura de transporte no País. Estes empreendimentos de potencial
poluidor apresentam-se como potenciais clientes de estudos e projetos de
controle da poluição atmosférica. Entre tais empreendimentos destacamse as duplicações de rodovias e novas vias expressas urbanas, a primeira
refinaria de petróleo na Região Nordeste, as diversas usinas termelétricas
a gás viabilizadas pelos gasodutos Brasil - Bolívia e Brasil - Argentina, e
sistemas de incineração de resíduos industriais, domiciliares e das
unidades de serviços de saúde.
127
Ar
4. Ar
Um aspecto enfocado no licenciamento ambiental de novos empreendimentos é a poluição de ar. Os diagnósticos ambientais devem avaliar a
qualidade do ar utilizando-se de dados pré-existentes ou coletados especificamente para atender ao estudo em pauta. A avaliação dos impactos
costuma ocorrer com base na intensidade combinada das novas fontes
geradoras sobre o meio ambiente. Nestes casos, a modelagem de dispersão de poluentes atmosféricos costuma ser empregada. Além de fornecer
dados quantitativos para a avaliação dos impactos, através dela é possível
se determinar locais adequados à instalação de estações de monitorização
da qualidade do ar.
Talvez a principal categoria de fonte de poluição atmosférica urbana
sejam os veículos automotores. Contudo, o abatimento das emissões
veiculares tem se restringido aos controles exigidos dos veículos novos.
Relativamente à frota circulante, apenas o Município de São Paulo tem
iniciado um programa de inspeção destas emissões que, nesta primeira
fase, se ateve aos táxis. Desta forma, o mercado de equipamentos,
associado à monitorização das emissões veiculares, está aberto a novos
fornecedores. Enquanto tais medidas de redução nas emissões não se
concretizam e os transportes públicos continuarem inadequados, a restrição à livre circulação dos veículos (o rodízio) será medida paliativa
necessária.
*Randolpho
Marques
Lobato,
ABEPPOLAR,
Presidente1
De forma geral, avaliamos que a falta de sistemas de monitorização da
qualidade do ar e das fontes de emissão tem retardado a expansão do seu
próprio mercado, devido à falta de maturação do mesmo. Indubitavelmente,
há uma tendência de aumento na geração de dados básicos e de estudos no
assunto, de forma a suprir as necessidades apresentadas. Talvez este seja
o momento ideal para realização de investimentos pioneiros visando a
instalação bem-sucedida de empresas no setor.
Tel.: (+55 11) 867 0519
Fax: (+55 11) 212 5544
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George Lentz
Fruehauf,
TELLUS - Meio
Ambiente,
Diretor2
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1
A ABEPPOLAR (Associação Brasileira de Ecologia e Prevenção a Poluição do Ar) representa
no Brasil a IUAPPA - The International Union of Air Pollution and Environmental Protection
Associates, fundada em 1964 e com mais de 50 países associados
2
Empresa de consultoria de serviços ambientais, com anúncio neste guia
128
4. Luft
Der Markt der
Luftreinhaltung
Randolpho Marques Lobato e George Lentz Fruehauf*
D
ie Gründung der CETESB, der Umweltbehörde des Landes São
Paulo, sowie der wichtigsten anderen staatlichen Umweltinstitutionen Brasiliens läßt sich zu einem guten Teil auf die Arbeit der
Nicht-Regierungsorganisation ABEPPOLAR zurückführen. Seit ihrer
Gründung im Jahre 1966 treffen bei der ABEPPOLAR international
renommierte brasilianische Wissenschaftler aufeinander. Die Gesellschaft wirkte bei zahllosen nationalen und internationalen Veranstaltungen, Kampagnen, Kursen, Seminaren und Kongressen zu verschiedenen Umweltschutzthemen mit, wobei der Schwerpunkt auf der Kontrolle
der Luftverschmutzung lag und liegt.
1973 entstand die CETESB, der die Umweltüberwachung in São Paulo
obliegt. Dies war der Beginn der effektiven Kontrolle der luftverschmutzenden Quellen in Brasilien. Seit diesem Datum ging die
Staatsgewalt zunehmend auch in anderen Bundesländern gegen Luftverschmutzer vor. Die brasilianische Gesetzgebung setzt die nationalen
Richtlinien des Umweltschutzes fest und überträgt den Ländern die
Durchführungsverantwortung. Inzwischen verfügen alle Länder über
Umweltorgane, zu deren Aufgaben auch die Vermeidung und Überwachung von luftverschmutzenden Quellen sowie die der Messung gehören.
Die gesetzlichen Grundlagen für die Arbeit der Aufsichtsbehörden sind
ausreichend und angemessen, doch für ein effektives Vorgehen ist die
technische Ausstattung der Institutionen zu schlecht und die Zahl an
qualifizierten Mitarbeitern zu gering. Ergebnis ist, daß Überprüfungen in der Regel erst auf Beschwerden der Bevölkerung hin erfolgen.
In solchen Fällen liefert dann eine Überwachung der atmosphärischen Emissionen, die von den Unternehmen gemäß der Normen der
USEPA (United States Environmental Protection Agency) durchgeführt wird, die fehlenden Informationen. Kontinuierliche Überwachungssysteme sind in Brasilien selten. Ein Vorgehen der Aufsichtsbehörden gegen Verschmutzer beruht daher meist auf sichtbaren
Emissionen oder Gerüchen. Ohne Zweifel besteht ein Bedarf an
Ausrüstungen und Dienstleistungen in diesem Bereich, der Markt ist
entwicklungsfähig. Bis heute hat allerdings die relative Unreife Brasili-
129
Luft
4. Luft
ens im Umweltschutz ein stärkeres Wachstum
dieses Marktes verhindert.
Die Überwachung der Luftqualität ist ebenfalls unzureichend. Lediglich im Großraum São
Paulo sowie in der Stadt Cubatão in der Nähe
São Paulos sind automatische Meßsysteme in
Gebrauch. In den anderen Städten des Landes
muß man sich, werden konstante Messungen
durchgeführt, mit manuellen Geräten behelfen. Die Verwendung von ferngesteuerten
Systemen beschränkt sich bis heute auf zeitlich begrenzte Vorhaben und Untersuchungen. Die vielleicht umfassendste Arbeit wurde im Rahmen eines deutsch-brasilianischen
Projektes in Cubatão verwirklicht. Das Projekt ermöglichte eine institutionelle Stärkung
verschiedener Universitäten und Umweltbehörden in beiden Ländern und lieferte eine detaillierte Bewertung der
Zerstörung der Vegation in der Serra do Mar, welche auf die Luftverunreinigung durch den lokalen Industriepark zurückzuführen ist. Die
Wirksamkeit der Systeme zur Fernüberwachung der Luftqualität konnte
während der Projektdurchführung gezeigt werden, doch die hohen Kosten der verwendeten Geräte verhinderten die erhofften Anschaffungen.
Am 25.08.1998 wurde vom Land São Paulo unter Mitwirkung von
internationalen Fachleuten der USEPA und der Weltgesundheitsorganisation WHO eine öffentliche Diskussion zu der Frage organisiert,
ob eine Festsetzung neuer Grenzwerte für die Luftqualität zweckmäßig sei. Dabei kam man zu dem Ergebnis, daß für eine umfassende und
aktualisierte Situationsanalyse des Themas erst bestimmte technische Voraussetzungen erfüllt werden müßten: toxikologische Studien und Untersuchungen zur Luftqualität in den Ballungsgebieten
Brasiliens sowie eine Verbesserung und Ausweitung der Umweltüberwachung.
In den letzten Jahren wurde in Brasilien eine große Anzahl an neuen
Industrievorhaben sowie Projekten und Bauarbeiten zur Erweiterung
und Modernisierung der Verkehrsinfrastruktur begonnen. Diese möglicherweise umweltverschmutzenden Unternehmungen sind potentielle
Kunden für Untersuchungen und Projekte zur Luftreinhaltung. Hervorzuheben sind dabei: die Verbreiterung von Autobahnen, neue städtische
Schnellstraßen, die erste Erdölraffinerie des Nordostens, mehrere Erdgaskraftwerke, welche durch die Gaspipelines Brasilien-Bolivien und Brasilien-Argentinien ermöglicht werden, sowie Verbrennungsanlagen für
Industrie-, Haus- und Krankenhausabfälle.
130
Ein während des Umweltgenehmigungsverfahrens für Neuvorhaben behandelter Aspekt ist die Luftverschmutzung. Die Luftqualität muß aufgrund bereits vorhandener oder eigens für die
fragliche Analyse erhobener Daten beurteilt werden. Für die Bewertung der
Umweltbelastung wird normalerweise
die Stärke aller neuen Verschmutzungsquellen zusammengefaßt betrachtet.
Dazu wird in der Regel eine Simulation
für die Verteilung der atmosphärischen
Schadstoffe durchgeführt. So erhält
man quantitative Angaben zur Bewertung der Belastung und kann darüber
hinaus die Orte bestimmen, die sich für
die Einrichtung von Luftüberwachungsstationen eignen.
Die vielleicht wichtigsten Verursacher städtischer Luftverschmutzung
sind die Kraftfahrzeuge. Einzige Maßnahme zur Verringerung dieser
Belastungen sind bis heute die bei Neuzulassungen geforderten Abgaskontrollen. Für die bereits zirkulierenden Kfz wurde lediglich in der Stadt
São Paulo ein Abgaskontrollprogramm begonnen, welches in der ersten
Phase wiederum nur die Taxis betrifft. Dies bedeutet, daß der Markt für
Ausrüstungen und Geräte zur Überwachung der Kfz-Abgase offen für
neue Lieferanten ist. Solange die Projekte zur Abgasreduzierung nicht
konkreter und der öffentliche Personenverkehr nicht umfassender und
effizienter werden, ist die Einschränkung des freien Autoverkehrs (das
sogenannte Rodizio) eine notwendige, da lindernde Maßnahme.
Nach unserer Einschätzung hat das Fehlen von Systemen zur Überwachung bzw. Messung von Luftqualität und Emissionsquellen das Wachstum des eigenen Marktes verzögert - er war noch nicht reif. Doch
zweifellos besteht die Tendenz, in Zukunft mehr Datenerhebungen und
Untersuchungen zu dem Thema durchzuführen, so daß die beschriebenen Lücken geschlossen werden können. Vielleicht ist dies der ideale
Zeitpunkt für Pionierinvestitionen, um sich so eine gute Marktposition
in der Branche zu sichern.
1
2
Die NRO ABEPPOLAR (Brasilianischer Verband für Ökologie und Luftreinhaltung) repräsentiert in Brasilien die Organisation IUAPPA (The International Union of Air Pollution and
Environmental Protection Associates), die 1964 gegründet wurde und der mehr als 50
Mitgliedstaaten angehören
Umweltberatungsunternehmen, mit Werbeanzeige in diesem Führer vertreten
131
Smog in São Paulo:
Vor allem in den
Wintermonaten
sinkt die
Luftqualität
bisweilen drastisch
*Randolpho
Marques Lobato
ABEPPOLLAR,
Präsident1
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George Lentz
Fruehauf
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Geschäftsführer2
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Ar
4.1 Ruídos
O mercado de controle
da poluição sonora no Brasil
Randolpho Marques Lobato e George Lentz Fruehauf*
H
á pouco mais de 10 anos ressurgiram as associações de bairro e os
movimentos reivindicatórios dos direitos do cidadão. Estes movimentos conferem força ao desejo de privacidade e conforto acústico nas residências.
Não é coincidência que as normas técnicas referentes ao assunto datam de 1987.
Por ser um fenômeno relativamente recente, ainda há muito a ser conquistado.
Neste sentido, o mercado para o controle da poluição sonora no Brasil está em
franca expansão. Os níveis de ruídos característicos conforme o tipo de uso
e ocupação do solo são apresentados abaixo.
Ruídos característicos conforme o tipo de uso e ocupação do solo
Uso e Ocupação do Solo
Mata e regiões ermas
Zona rural com ocupação esparsa, distante e rodovias
Zona residencial de baixa densidade
Zona residencial de média densidade
Zona residencial de alta densidade
Zona residencial com tráfego de vias arteriais,
ou semi-industrializadas
Zona industrial e/ou de tráfego intenso
Proximidade de tráfego pesado
Nível de Ruído dB(A)
40
50
55
60
65
70
75
80
Fonte: NBR 10151
Os órgãos ambientais estaduais têm tido uma atuação crescente dirigida à
poluição sonora de origem industrial. Já os órgãos ambientais municipais
costumam se ater ao controle dos ruídos tipicamente urbanos, especialmente os
provenientes de casas noturnas. Em ambos os casos, as ações de controle têm
resultado em medidas de abatimento das fontes de ruído. Por outro lado, convém
ressaltar a falta de conhecimento da população sobre os males à saúde
provenientes da exposição aos elevados níveis de ruído. Tal desconhecimento pode ser o motivo pelo qual reclamações sobre elevados níveis de ruído não
são mais numerosas e enérgicas.
De modo geral, devido às incompatibilidades no zoneamento urbano das
cidades brasileiras, é comum encontrar indústrias e residências próximas e até
adjacentes. Esta situação agrava a intensidade com que as incomodidades dos
ruídos industriais incidem sobre os bairros residenciais. Em casos como estes,
132
a necessidade de estudos e de sistemas de abatimento de ondas acústicas é
premente. Este mercado tem sido atendido por fornecedores nacionais, no
entanto, avalia-se que há a oportunidade de se introduzir novas técnicas e
materiais especiais para isolamento acústico em ambientes internos e externos. O
sucesso comercial destes dependerá de sua eficiência e custo competitivos.
Há casos em que nas áreas entre as indústrias e seu entorno, barreiras
vegetais são utilizadas. Quando as espécies empregadas são inadequadas,
apenas uma mitigação reduzida da intensidade das ondas acústicas é atingida.
Contudo, estudos especificamente voltados ao projeto de barreiras vegetais,
assim como de barreiras físicas, estão se tornando mais freqüentes, aumentando as oportunidades de trabalho no setor, assim como a efetividade das
barreiras instaladas.
Os ruídos provenientes de rodovias de tráfego intenso são incompatíveis
com zonas residenciais. Os níveis máximos são determinados em norma
técnica de âmbito nacional (Tabela 1). Entretanto, em diversas cidades
brasileiras, vias expressas urbanas e rodovias de acesso cruzam áreas
residenciais. Aí existe a necessidade de barreiras acústicas. Na prática, os
responsáveis pela administração dos locais que sofrem estes incômodos,
investem na instalação das poucas barreiras acústicas. Quando há espaço
disponível, barreiras vegetais são utilizadas. É possível que, com a recente
concessão de diversas rodovias à iniciativa privada, as empresas administradoras venham a se empenhar na instalação das referidas barreiras. Se isto vier
a ocorrer, haverá um novo e amplo mercado a ser explorado no que se refere
a projetos e implantações de barreiras acústicas (vegetais e físicas).
Um aspecto enfocado no licenciamento ambiental de novos empreendimentos é a elevação nos níveis de ruídos que estes possam provocar,
relativamente àqueles pré-existentes. Nestes casos, medições se fazem necessárias para o diagnóstico ambiental. A avaliação dos impactos costuma
ocorrer com base na intensidade combinada das novas fontes geradoras sobre
o meio ambiente. Por definição, considera-se como meio ambiente áreas
externas ao perímetro do empreendimento. Nestas áreas, os limites constantes da Tabela 1 devem ser respeitados.
Há um outro mercado distinto ao ruído ambiental, e este está associado ao
controle dos níveis de ruído para fins de conforto acústico dos trabalhadores
da indústria. Estes receptores têm sua exposição regulamentada pelas leis
trabalhistas ao invés das leis ambientais. A atuação preventiva e corretiva
está presente na maior parte das grandes e médias indústrias no País. Tais
ações costumam ser coordenadas pela Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes - CIPA, em cada fábrica. As recomendações da CIPA precisam ser
acatadas pela direção das empresas, e serem incluídas em sua previsão
orçamentária.
1
2
A ABEPPOLAR (Associação Brasileira de Ecologia e Prevenção a Poluição do Ar) representa
no Brasil a IUAPPA - The International Union of Air Pollution and Environmental Protection
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Fruehauf,
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Luft
4.1 Lärm
Lärmschutz in Brasilien
Randolpho Marques Lobato e George Lentz Fruehauf*
V
or etwas mehr als 10 Jahren lebten in Brasilien die Bürgerorganisationen
wie Stadtteilverbände oder Bürgerrechtsbewegungen wieder auf. Diese Gruppen verliehen der Forderung nach Privatsphäre und akustischem
Wohlbefinden Nachdruck. Es ist kein Zufall, daß die technischen Normen für
Lärmschutz aus dem Jahre 1987 stammen. Da es sich um ein relativ junges
Thema handelt, ist noch viel zu tun: Der Markt für Lärmschutz befindet sich
in Brasilien in vollem Wachstum. Die folgende Tabelle zeigt die charakteristischen Geräuschpegel für verschiedene Formen der Raumnutzung:
Charakteristische Geräuschpegel je nach Raumnutzung
Raumnutzung
Wälder und abgelegene Gebiete
Ländliche Gebiete mit dünner Besiedlung und
ohne Fernstraßenverkehr
Wohngebiete geringer Dichte
Wohngebiete mittlerer Dichte
Wohngebiete hoher Dichte
Wohngebiete mit Hauptverkehrsadern oder
teilweise gewerblicher Nutzung
Gewerbegebiete und/oder Gebiete intensiven Verkehrs
Nähe zu Schwerlastverkehr
Geräuschpegel in dB(A)
40
50
55
60
65
70
75
80
Quelle: NBR10151
Die Landesumweltbehörden haben in der letzten Zeit ihr Vorgehen gegen
die Lärmbelästigung gewerblichen Ursprungs intensiviert. Die städtischen
Umweltorgane hingegen beschränken ihre Kontrolle in der Regel auf typisch
urbanen Lärm, insbesondere den des Nachtlebens. In beiden Fällen hat die
Überwachung zu Maßnahmen geführt, welche die Geräuschbelastung verringerten. Andererseits sollte man erwähnen, daß die Bevölkerung über die
gesundheitlichen Schäden, die durch hohe Geräuchpegel hervorgerufen
werden können, nicht genügend informiert ist. Diese Unkenntnis mag der
Grund dafür sein, daß Beschwerden über Lärmbelästigungen nicht zahlreicher und energischer sind.
Aufgrund der Ungereimtheiten bei der Einteilung der brasilianischen
Städte in Nutzungszonen trifft man sehr häufig auf eine unmittelbare Nachbarschaft oder sogar Vermischung von Gewerbe- und Wohngebieten. Dies
verstärkt die Unannehmlichkeiten, die der Industrielärm für die Bewohner
mit sich bringt. In solche Fällen sind Untersuchungen und Maßnahmen zur
Geräuschminderung dringend notwendig. Zur Zeit wird dieser Markt von
134
heimischen Produzenten beliefert, doch schätzt man, daß gute Chancen für
eine Einführung neuer Techniken und Spezialmaterialien für die akustische
Isolierung bestehen. Der kommerzielle Erfolg wird von Wirksamkeit und
Preis abhängen.
In manchen Fällen wird als Lärmschutz zwischen Industrieanlagen und
deren Umgebung eine pflanzliche Barriere errichtet. Werden ungeeignete
Arten verwendet, ist die Geräuschminderung nur gering. Untersuchungen,
die sich speziell mit Lärmschutzhecken oder auch Baumaßnahmen zum
Schalldämmung auseinandersetzen, werden häufiger, was zum einen die
Arbeitsmöglichkeiten in diesem Bereich vermehrt, zum anderen die Wirksamkeit der errichteten Barrieren verbessert.
Straßen mit intensivem Verkehrsaufkommen verursachen eine Lärmbelastung, die mit Wohngebieten unvereinbar ist. Die Höchstwerte sind in
einer technischen Norm mit Wirkung für das gesamte Bundesgebiet festgelegt
(siehe Tabelle). Nichtsdestotrotz werden in mehreren brasilianischen Städten Wohngebiete von Schnell- oder Zufahrtsstraßen durchschnitten. Hier
besteht die Notwendigkeit von Lärmschutzmaßnahmen. Die für die Verwaltung der betroffenen Gebiete Verantwortlichen investieren jedoch meist nur
wenig in die Schalldämmung. Ist ausreichend Platz vorhanden, werden oft
Lärmschutzhecken gepflanzt. In Zukunft werden sich die privaten Firmen, an
die in letzter Zeit Konzessionen für den Betrieb mehrerer Autobahnen
vergeben wurden, möglicherweise stärker in Richtung Lärmschutz engagieren. Sollte dies der Fall sein, so wird sich ein neuer und großer Markt für
Planung und Errichtung von grünen und anderen Geräuschbarrieren auftun.
Im Umweltgenehmigungsverfahren für Neuvorhaben wird auch eine mögliche Erhöhung des Geräuschpegels im Vergleich zum bereits existierenden
untersucht. Die Situationsanalyse macht also Messungen notwendig. Für die
Bewertung der Umweltbelastung wird normalerweise die Stärke aller neuen
Geräuschquellen zusammengefaßt betrachtet. Als Umwelt gelten laut Definition die an den Standort des Vorhabens angrenzenden Flächen. Für diese
Flächen müssen die in der Tabelle angegebenen Grenzwerte eingehalten
werden.
Neben dem bisher besprochenen Markt gibt es noch den Bereich des
Lärmschutzes am Arbeitsplatz. Statt der Umweltgesetzgebung greift hier das
Arbeitsrecht und setzt die erlaubten Geräuschbelastungen fest. Vorbeugende
und korrigierende Maßnahmen werden in fast allen Mittel- und Großbetrieben des Landes durchgeführt. In der Regel koordiniert eine betriebsinterne
Unfallverhütungskommission, CIPA genannt, diese Maßnahmen. Die Empfehlungen der CIPA müssen von der Unternehmensleitung berücksichtigt
und in die Kostenplanung aufgenommen werden.
1
2
Die NRO ABEPPOLAR (Brasilianischer Verband für Ökologie und Luftreinhaltung) repräsentiert in Brasilien die Organisation IUAPPA (The International Union of Air Pollution and
Environmental Protection Associates), die 1964 gegründet wurde und der mehr als 50
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135
*Randolpho
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4.1 Filtro para emissões industriais /
Filter für Industrielle Emissionen ......................... 139
4.2 Sistemas de sucção para emissões /
Absaugsysteme für Emissionen ............................. 139
4.3 Equipamentos para o controle do ar /
Geräte für die Luftüberwachung ........................... 140
4.4 Equipamentos para o controle da emissão de gases/
Geräte für die Überwachung von Kfz-Abgasen .... 145
137
Ar/Luft
Fornecedores: Ar
Lieferanten: Luft
ABB
138
Ar/Luft
KCH-ANCOBRÁS Industrial Ltda.
Divisão Equipamentos
4.1 Filtro para emissões industriais/
Filter für industrielle Emissionen
Aero Mecânica Darma Ltda.
Rua Domingos Jorge, 92
Br-04761-000 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 521-7044
Rua Pedro de Toledo, 360
Br-07140-000 - Guarulhos - SP
Tel.: (+55 11) 6402-3444
Fax:(+ 55 11) 6402-4968
Aselco Equip. Indústrias Ltda.
Av. Luis Stamatis, 620
Br-02260-001 - São Paulo-SP
Tratamento de Efluentes e gases
Pfaudler Equips. Industriais Ltda.
R. Jose Renato Cursino de Moura, 1000
Br-12051-150 - Tatuapé-SP
Tel.: 55 122 32-6244
Bardella SA Inds. Mecânicas
Av. Antônio Bardella, 525
Br-07220-902 - Guarulhos-SP
Tel.: 55 11 6487-1000
ZIMA MASCHINENBAU GmbH
Postfach 1228
D-74899 Bad Rappenau
Hausadresse: An der Zeil 9
D-74906 Bad Rappenau
Tel.: (+49 07268) 1004 oder 1005
Fax: (+49 07268) 8491
Separador de óleos e emulsões, sistemas
de sucção de aparas, pó e vapores
Öl-/ Emulsionsnebel-Abscheider, SpäneAbsaugungen, Staub-Absaugungen,
Schwaden-Absaugungen
Brasfilter Ind. e Com. Ltda.
Rua Bela Cintra, 866
Br-01415-000 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 255-6388
Colepo Equipamentos Anti-Poluição Ltda.
Rua das Magnolias, 128
Br-06700-000 - Cotia-SP
Tel.: 55 11 492-4977
Ingenieurbüro H. Hörich
Umwelttechnik GmbH
Poststr. 22 /E-mail: [email protected]
D-01689 Weinböhla
Tel / Fax-Nr: (+49 35) 243 36681 / 36682
Instalações de reciclagem de lixo hospitalar
Instalações de filtragem de mangueiras e
cartuchos
Krankenhausabfall-Verwertungsanlagen
Schlauch- und Patronenfilteranlagen
Petra Assessoria Térmica Ltda.
R. Artur Orlando, 161
São Paulo-SP
Tel.: 55 11 3621-3511
4.2 Sistemas de sucção para emissões/
Absaugsysteme für Emissionen
Aeolus Ind. Com. Ltda.
R. Brigadeiro Tobias, 356 6º and
Br-01032-000 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 228-2866
Aerovento Ventiladores e Processos Ltda.
Av. Duque de Caxias, 1500
Br-13220-000 - Varzea Paulista-SP
Air Safety Ind. Com. Ltda.
R. Alexandre de Gusmão, 278
Br-04960-020 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 522-0988
139
Ar/Luft
Caldema Equipamentos Indls. Ltda
Rod. Armando de Salles Oliveira - Km 335.8
Br-14160-000 - Sertãozinho-SP
Tel.: 55 16 645-2700
Conai Equip. Industriais Ltda.
Rua Francisco Marengo, 273
Br-03313-000 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 295-0044
Confab Industrial SA
Alameda Rio Negro, 433
Br-06454-904 - Alphaville-SP
Tel.: 55 11 420-5222
4.3 Equipamentos para o controle do ar/
Geräte für die Luftüberwachung
Dr. Födisch
Umweltmesstechnik GmbH
Zwenkauer Straße, 22
D-04420 Kulkwitz
Tel.: (+49 34205) 755-0
Fax: (+49 34205) 755-40
E-mail: [email protected]
Internet: www.foedisch.de
Sistemas de medição de emissões,
instrumentos de medição de pó
Emissionsmeßsysteme,
Staubmeßgeräte
ESR Equipamentos Anti-Poluição Ltda.
Estrada Corredor, 1221
Br-02992-210 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 841-3099
140
Merck
141
Ar/Luft
Elight Laser Systems GmbH
Warthestr., 21; D-14513 Teltow
Tel.: (+49 3328) 3950-10
Fax: (+49 3328) 3950-99
E-mail: [email protected]
Lidar systems for tridmensional air
pollution monitoring (SO 2, NO2, ozone,
toluene, benzene and aerosols) both for
air quality and emission measurements.
Sistemas laser para o controle tridimensional da poluição do ar (SO2, NO2, ozônio,
toluol, benzol e aerosol) para a garantia da
qualidade do ar e medição das emissões
Laser-Systeme für die dreidimensionale
Luftkontrolle (SO2, NO2, Ozon, Toluol,
Benzol und Aerosol) zur Gewährleistung
der Luftqualität und Abgasmessung
EQS Tecnologia e Serviços
Klöckner Equip. Industriais Ltda.
Rua Carlos Coimbra da Luz, 57
Br-09810-110 - S. Bernardo do Campo-SP
Tel.: 55 11 752-3600
142
ITUT
143
Ar/Luft
MSA Brasil Equip. Instrum. Segurança Ltda.
Av. Roberto Gordon, 138
Br-09990-901 - Diadema-SP
Tel.: 55 11 4057-1499
Siemens Ltda.
Av. Mutinga, 3800 - Jd. Sto. Elias
Br-05110-901 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 836-2315
Steinmüller do Brasil Ltda.
Avenida Adolfo Pinheiro, 1000
Br-04733-100 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 522-1704
Medição precisa para análise de gases
de combustão e controle de emissões
Roberto Gregori
Rua José Villagelin Junior, 165/01
130024-120 Campinas - SP
Fone: 019. 991 3212
E-Mail: [email protected]
Internet: www.testo.de
4.4 Equipamentos para o controle da emissão de gases/Geräte für die Überwachung
von Kfz-Abgasen
DP Instrumentos Científicos Ltda.
Rua Dr. Pinto Ferraz, 131
Br-04117-040 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 574-5866
Duráveis Equip. de Segurança Ltda.
Via Anchieta, 463
Br-04247-000 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 273-6700
Lumac Equip. de Proteção Indl. Ltda.
R. Itiuba, 207
Br-03158-010 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 6965-3800
Personal do Brasil Equips. Prot. Indiv. Ltda.
R. Bartolome Carducho, 176
Br-05541-130 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 842-8466
Precitech Instrumental
144
Degussa
145
Água/Efluentes
5.1 Abastecimento de água e tratamento de efluentes
Mercado de abastecimento de
água e tratamento de efluentes
Axel Simer*
O
tratamento de água e esgoto é financeiramente o segmento mais
importante do mercado de proteção ambiental no Brasil. O total
estimado de despesas realizadas em 1998 com construções, estudos de
projetos e aquisições de máquinas e equipamentos deverá situar-se em
torno de US$ 1,5 bilhão. Os índices de crescimento anual desse mercado
estão entre 10% e 15%. Segundo levantamento da Associação Brasileira
de Infra-estrutura e Indústrias de Base (Abdib), os investimento previstos
para o período de 1998 a 2002 devem alcançar US$ 10 bilhões. Cerca de
80% desses recursos deverão vir de fontes privadas, principalmente
através de concessões para operação dos serviços.
O enorme potencial de crescimento resulta, em primeiro lugar, da má
infra-estrutura em matéria de esgotos. Segundo, da obrigação de investir
somas elevadas a que, via de regra, está vinculada a ainda incipiente
privatização dos sistemas de abastecimento de água. Terceiro, da pressão
popular para que se invista mais em tratamento de água, tendo em vista
que nos anos 80 quase não se investiu neste setor e que nos anos 90 a maior
parte das doenças e internações hospitalares está relacionada com a má
qualidade da água e com a ausência ou precariedade de canalização.
Cabe aos municípios, que podem abarcar várias localidades e distritos,
a responsabilidade de abastecer a população com água limpa e tratar os
esgotos. Nas áreas de maior concentração populacional, os municípios
transferiram essa tarefa — principalmente nos anos 70 — a empresas
estaduais, as Companhias Estaduais de Saneamento Básico (Cesb). Cada
um dos 27 estados brasileiros têm sua Cesb. Dos 5.400 municípios e 4.040
distritos brasileiros, 2.300 administravam o abastecimento de água em
gestão própria no final de 1996, metade deles no Estado de São Paulo ou
em Minas Gerais. No Brasil, cerca de 860 municípios têm sua própria
estrutura de coleta de esgotos, sendo que pouco menos de 800 municípios
utilizavam-se dos serviços da Cesb.
O pouco investimento em estruturas de coleta de esgotos tem graves
conseqüências. Só 12% dos efluentes domésticos são coletados e tratados.
146
60% nem chegam à rede coletora: são despejados diretamente no meio
ambiente. De acordo com uma publicação da Associação Brasileira de
Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES) de novembro de 1998, apenas
32% dos municípios brasileiros possuíam no final de 1996 um sistema de
esgoto, abarcando 30% da população total e 38% da população urbana. Os
departamentos de água e esgoto operavam aproximadamente 700 estações de tratamento de esgoto; em 1993 só havia 580. Para os próximos
anos prevê-se a instalação de um grande número de novas estações.
Bem melhor é a situação em matéria de abastecimento de água potável.
96% dos municípios estão ligados a uma rede de água, atendendo a 90%
da população urbana e 72% da população do país. Para elevar a 100% os
índices relativos à água limpa e aos esgotos serão necessários grandes
investimentos. O gerente da ABES, Airson Medeiros da Silva, estima a
demanda de investimentos em US$ 42 bilhões, dos quais a maior parte
teria que ser direcionada para o setor de efluentes domésticos.
O sistema de água e esgoto no Brasil
Indicador
Abastecimento de água
Esgoto
Municípios com rede de abastecimento
Distritos1 com rede de abastecimento
Total (cidades, localidades, distritos)
Abastecimento por empresas estaduais
Abastecimento pela administração local
Abastecimento por outros órgãos
Municípios ligados à uma rede
Municípios sem abastecimento
Municípios com sistema de água e esgoto
em construção ou em planejamento
Número de usuários cadastrados
População atendida
Índice de atendimento
(participação na população nacional)
Índice de atendimento, população urbana
Extensão da rede2
Água fornecida ou coletada2
faturada2
índice de perda2
Estações de tratamento em operação2
4.830
3.714
8.544
5.436
2.291
817
96,4%
211
1.587
157
1.714
786
862
94
31,7%
2.624
51
32,5 milhões
112,1 milhões
133
14,4 milhões
47,1 milhões
72,0%
90,4%
278.000 km
59,8 milhões m3/dia
32,1 milhões m3/dia
46,3%
2.190
30,2%
37,9%
39.300 km
7,2 milhões m3/dia
5,7 milhões m3/dia
26,5%
706
Obs.: Todos os dados se referem a 1996 ou à data-limite 31.12.96, salvo indicação em contrário.
1) sem a maior cidade de um município caso o município abarque vários distritos; 2) dados disponíveis apenas para empresas
municipais encarregadas do abastecimento de água e empresas pertencentes aos governos estaduais (Cesb — Companhias
Estaduais de Saneamento Básico). Sobre essas empresas incidiriam 78% dos usuários de água e 69% dos usuários de esgoto.
Fonte: ABES
147
O mercado deverá ganhar forte impulso nos próximos anos com a
privatização dos sistemas de água e esgoto, que vai se iniciando lentamente e que, via de regra, será feita sob regime de concessão a longo prazo ou
segundo o modelo “BOT” (build, operate, transfer, ou seja: construir,
operar, transferir). Geralmente, as empresas brasileiras (bancos, construtoras, holdings) procuram parceiros internacionais providos de knowhow tecnológico para ganharem tais concessões em conjunto (consórcio).
É bastante elevado o número de municípios que manifestaram interesse
pela privatização. Em fins de 1998, porém, apenas uma dezena de
municípios tinha transferido com sucesso o abastecimento de água a uma
operadora privada. Como o abastecimento básico de água foi incluído no
programa governamental de privatização, o BNDES (Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social) apóia e assessora os municípios e
governos estaduais que queiram privatizar seus sistemas de água. Alguns
municípios separam abastecimento de água e coleta/tratamento de esgoto,
para privatizar apenas um dos serviços (geralmente a parte de esgotos) ou
os dois separadamente. Mais informações sobre projetos de privatização
e eventuais possibilidades de financiamento estão disponíveis no BNDES,
sob a responsabilidade da Secretaria Geral de Apoio à Desestatização.
(Contato: Frederico Kautz, gerente.)
O volume do mercado para instalações de tratamento de água
atingiu em 1998, segundo estimativas não oficiais, aproximadamente US$ 500 milhões, cerca de 15% a mais que em 1997. O
índice de crescimento previsto para os próximos dois anos é
igualmente elevado. A perspectiva para depois do ano 2000 é de
um desenvolvimento mais dinâmico, quando uma grande parte
dos sistemas públicos de água e esgoto terá passado a mãos
privadas. As concessões já aprovadas ou por aprovar envolvem
exigências de investimentos elevados para ampliação da rede de
canalização e tratamento de efluentes.
A maior parte dos equipamentos é de fabricação nacional. O
índice de importação está em torno de 15 a 20%, com tendência
ascendente. Uma procura mais forte de produtos importados
existe nas áreas de automação e sistemas de fiscalização e
controle. A participação de firmas alemãs deve situar-se em
torno de 35%. Fornecedor externo dominante são os Estados
Unidos, cujos produtos são os mais conhecidos.
A maior empresa brasileira do setor é a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), em mãos do
governo paulista. Especialmente na área de tratamento de
água, a Sabesp pretende intensificar sua cooperação com
firmas nacionais e estrangeiras. Com 19.100 empregados (no
final de 1997) a Sabesp abasteceu com água potável em 1997
148
Cetesb
Água/Efluentes
5.1 Abastecimento de água e tratamento de efluentes
uma população de 18,1 milhões, com 13,9 milhões ligados às rede de
esgoto. Com recursos próprios, mediante filiais e distribuidoras independentes, a Sabesp alcançou um total de aproximadamente 24 milhões de
pessoas, em 7 milhões de domicílios, em 645 municípios. O volume investido em 1997 na área de esgoto, segundo dados da Sabesp, foi de R$ 685
milhões. Dentro da região atendida, da Grande São Paulo até o litoral, 73%
de todos os domicílios estavam ligados ao sistema de esgoto público no
final de 1997, três pontos porcentuais acima dos valores de final de 1996.
Os mais importantes dentre os grandes projetos públicos no Brasil com
uma elevada participação de tecnologia voltada para águas e esgoto são:
Projeto de Saneamento do Rio Tietê, no Estado de São Paulo, uma árdua
tentativa de reconverter uma cloaca em rio, com um volume de financiamento de US$ 2,6 bilhões (Banco Interamericano de Desenvolvimento
BID, Governo de São Paulo, Sabesp); Projeto de Saneamento do Rio
Guaíba, no Estado do Rio Grande do Sul, com um volume de financiamento de US$ 1,5 bilhão (Banco Mundial, governo do Rio Grande do
Sul); saneamento da Baía da Guanabara, com um volume de financiamento de US$ 800 milhões (Japan Overseas Economic Cooperation Funds
OECF, BID, governo do Rio de Janeiro).
Rio Tietê,
que atravessa
o Estado de
São Paulo:
espumas
impuras
*Axel Simer,
dirige o escritório de
São Paulo do Centro
de Informação para o
Comércio Exterior da
Alemanha (BfAI)
Tel./Fax:
(+55 11) 522 5319
149
Wasser/Abwasser
Água/Efluentes
5.1 Der
Abastecimento
Markt für Wasser
de água
und
e tratamento
Abwasser de efluentes
Der Markt für Wasserversorgung
und Abwasserbehandlung
Axel Simer*
W
asserreinigung und -reinhaltung sowie Abwasserentsorgung und
-aufbereitung stellen - finanziell betrachtet - das bedeutendste
Segment des gesamten Umweltschutzmarktes in Brasilien. 1998 erreichen die Ausgaben für Bauleistungen, Projektstudien und den Kauf
von Ausrüstungen und Anlagen voraussichtlich rd. 1,5 Mrd. US$. Die
jährlichen Wachstumsraten des Marktes liegen bei 10 bis 15%. Nach
einer Erhebung des brasilianischen Verbandes des Infrastruktursbaus
und der Schwerindustrie Abdib (Associação Brasileira de Infraestrutura e Indústrias de Base) sind Investitionen in einer Höhe von 10
Mrd. US$ im Zeitraum 1998 bis 2002 absehbar. 80% dieser Mittel
sollen aus privaten Quellen stammen, vor allem über die Vergabe von
Betreiber-Konzessionen.
Das enorme Wachstumspotential ergibt sich erstens aus der schlechten
Abwasserinfrastruktur und zweitens aus der angelaufenen Privatisierung
der Wasserwerke, die in aller Regel mit erheblichen Investitionsverpflichtungen verbunden ist. Drittens ist der öffentliche Druck auf die
Wasserwerke groß, denn in den 80er Jahren ist kaum investiert worden
und in den 90er Jahren sind die Ursachen der meisten Krankheiten, die
zu einer Einlieferungen ins Krankenhaus führen, schlechtes Wasser oder
mangelhafte/fehlende Kanalisation.
Zuständig für die Versorgung der Bevölkerung mit Frischwasser und
die anschließende Abwasserbehandlung sind die Gemeinden (Municípios),
die mehrere Orte und Dörfer, sog. Distritos, umfassen können. In größeren Ballungsräumen haben die Gemeinden diese Aufgabe - meist in den
70er Jahren - auf eine Gesellschaft im Besitz des jeweiligen Regionalstaates übertragen. In jedem der 27 Staaten existiert solch eine Wassergesellschaft (Companhia Estadual de Saneamento Básico - Cesb). Ende
1996 betrieben von den in Brasilien existierenden 9.400 Städten und
Ortschaften 2.300 eine Wasserversorgung in eigener Regie, etwa die
Hälfte von ihnen hatte ihren Sitz in den Staaten São Paulo und Minas
Gerais. Die 27 Cesb belieferten insgesamt 5.400 Städte und Gemeinden.
860 Orte leisteten sich eine eigene Abwasserkanalisation, knapp 800
vertrauten auf die Dienste der Cesb.
150
Das geringe Interesse an einer Kanalisation hat schwerwiegende
Folgen: Nur schätzungsweise 12% des gesamtes Abwasser wird aufgefangen und behandelt. 60% wird nicht einmal über eine öffentliche
Kanalisation abgeleitet, sondern von den Verbrauchern unmittelbar in die
Umwelt abgegeben. Gemäß einer im November 1998 erschienenen Veröffentlichung der brasilianischen Vereinigung für Wasser- und Umwelttechnik ABES (Associação Brasileira de Engenheria Sanitária e Ambiental)
verfügten Ende 1996 nur 32% der Gemeinden des Landes über ein Abwassersystem. Damit wurden 30% der Bevölkerung und 38% der urbanen
Bevölkerung erfaßt. Die Wasserwerke betreiben etwa 700 Kläranlagen (ETE
- Estação de Tratamento de Esgoto), 1993 waren es erst 580. In den nächsten
Jahren ist mit dem Neubau zahlreicher weiterer Anlagen zu rechnen.
Deutlich besser sieht es bei der Belieferung mit Trinkwasser aus. 96% aller
Gemeinden sind an ein Frischwassernetz angeschlossen, womit 90% der
städtischen Bevölkerung und 72% aller Einwohner bedient werden. Um
die genannten Quoten für Abwasser und Frischwasser auf 100% zu erhöhen,
sind erhebliche Aufwendungen erforderlich. ABES-Geschäftsführer Airson
Medeiros da Silva schätzt den Investitionsbedarf auf 42 Mrd. US$, von
denen der weitaus größere Teil in den Bereich Abwasser fließen müßte.
Das Wasser- und Abwassersystem in Brasilien
Indikator
Wasserversorgung
Abwasser
Gemeinden mit Versorgungsnetzen
Distrikte1 mit Versorgungsnetzen
Gesamt (Städte, Gemeinden, Distrikte)
Versorgung durch Firmen der Regionalstaaten
Versorgung durch Gemeindeverwaltung
Versorgung durch andere Institutionen
Angeschl. Gemeinden/Gesamtgemeindezahl
Gemeinden ohne Versorgung
Gemeinden mit Wasser-/Abwassersystem in Bau oder Planung
Erfaßte Kundenzahl
Versorgte Bevölkerung
Versorgungsquote (Anteil an der Gesamtbevölkerung)
Versorgungsquote, urbane Bevölkerung
Länge der Netze2
Geliefertes bzw. eingesammeltes Wasser2
davon fakturiert2
Verlustquote2
Betriebene Aufbereitungsanlagen 2
4.830
3.714
8.544
5.436
2.291
817
96,4%
211
51
32,5 Mio.
112,1 Mio.
72,0%
90,4%
278.000 km
59,8 Mio. cbm/Tag
32,1 Mio. cbm/Tag
46,3%
2.190
1.587
157
1.744
786
862
94
31,7%
2.624
133
14,4 Mio.
47,1 Mio.
30,2%
37,9%
39.300 km
7,2 Mio. cbm/Tag
5,7 Mio. cbm/Tag
26,5%
706
Anm.: Alle Daten für 1996 bzw. zum Stichtag 31.12.96, wenn nicht anders angeben
1) ohne die größte Stadt einer Gemeinde, wenn eine Gemeinde mehrere Distrikte umfaßt; 2) Angaben liegen nur für die von den Gemeinden
mit der Wasserversorgung beauftragten, Unternehmen vor, die im Besitz der Regierungen der Regionalstaaten sind (Cesb - Companhi as
Estaduais de Saneamento Básico). Auf diese Unternehmen entfielen 78% der Frischwasserkunden und 69% der Abwasserkunden
Quelle: ABES
151
Wasser/Abwasser
Água/Efluentes
5.1 Der
Abastecimento
Markt für Wasser
de água
und
e tratamento
Abwasser de efluentes
Kräftige Impulse werden in den nächsten Jahren von der langsam
anlaufenden Privatisierung der Wasserver- und -entsorgung ausgehen,
die in aller Regel über langjährige Konzessionen bzw. BOT-Modelle
(Build, Operate, Transfer) erfolgen wird. Meist suchen investitionswillige brasilianische Unternehmen (Banken, Bauunternehmen,
Beteiligungsgsellschaften) ausländische Partner mit technischem
Know-how, um gemeinsam eine solche Konzession zu erlangen. Die
Zahl der Gemeinden, die Interesse an einer Privatisierung geäußert
haben, ist sehr groß. Ende 1998 hatte jedoch erst ein rundes Dutzend
Gemeinden eine Übertragung der Wasserversorgung an private Betreiber erfolgreich abgeschlossen. Da die Wassergrundversorgung in
das staatliche Privatisierungsprogramm aufgenommen wurde, unterstützt und berät der BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social) die Stadtverwaltungen und Regierungen, die ihre
Wassersysteme privatisieren wollen. In manchen Fällen trennen Gemeinden die Wasserversorgung von der Abwassersammlung und -behandlung,
um nur einen der Dienste (meist den Abwasserbereich) oder beide
getrennt zu privatisieren. Weitere Information über Privatisierungsprojekte und eventuelle Finanzierungsmöglichkeiten hält der BNDES
bereit. Zuständig ist das Unterstützungssekretariat für Privatisierungen
(Secretaria Geral de Apoio à Desestatização, Ansprechpartner: Frederico
Kautz, Gerente).
Das Marktvolumen für Wasseraufbereitungsanlagen erreicht inoffiziellen Schätzungen zufolge 1998 voraussichtlich rd. 500 Mio. US$, etwa
15% mehr als 1997. Mit einer ähnlichen Wachstumsrate ist auch in den
nächsten zwei Jahren zu rechnen. Nach dem Jahr 2000 ist mit einer
dynamischeren Entwicklung zu rechnen, da ein Großteil der bislang
staatlichen Wasserver- und -entsorgung dann in privater Hand sein wird.
Die bereits vergebenen und noch zu vergebenden Konzessionen beinhalten nämlich umfangreiche Investitionsauflagen zur Erweiterung des
Kanalisationsnetzes und der Abwasseraufbereitung.
Die meisten Anlagen stammen aus inländischer Fertigung. Die Importquote liegt bei etwa 15 bis 20%, allerdings mit leicht steigender
Tendenz. Eine stärkere Nachfrage nach ausländischen Erzeugnissen
für Abwasserbehandlung besteht in den Bereichen Automation und
Überwachungs-/Kontrollanlagen. Der Anteil deutscher Firmen an
der ausländischen Beteiligung dürfte bei 35% einzuordnen sein.
Dominierender Auslandslieferant sind die USA, deren Produkte am
bekanntesten sind.
Größtes brasilianisches Wasserwerk ist die Sabesp (Companhia de
Saneamento Básico do Estado de São Paulo), eine Einrichtung im Besitz
des Regionalstaates São Paulo. Gerade im Bereich der Aufbereitung von
Wasser will das öffentliche Unternehmen verstärkt mit in- und ausländi-
152
José Jorge Neto
Der Fluß Rio
Tietê bei
Pirapora - ein
mühsamer
Versuch eine
Abwasserkloake zu
revitalisieren
schen Firmen zusammenarbeiten. Mit 19.100 Beschäftigen (Ende
1997) versorgte die Sabesp 1997 18,1 Mio. Einwohner mit Frischwasser und hatte 13,9 Mio. Einwohner an das Kanalisationsnetz angeschlossen. Auf eigene Rechnung, über Tochtergesellschaften und
unabhängige Verteilungsgesellschaften beliefert Sabesp insgesamt
rd. 24 Mio. Personen in 7 Mio. Haushalten in 645 Gemeinden. Im
Abwasserbereich betrug 1997 das Investitionsvolumen nach Firmenangaben 685 Mio. R$ (1,1 Mrd. DM). In ihrem Betreuungsgebiet - der Stadt
São Paulo sowie den umliegenden Gemeinden bis hin zur Küste - waren
Ende 1997 73% aller Haushalte an öffentliche Entwässerungssysteme
angeschlossen, drei Prozentpunkte mehr als Ende 1996.
An laufenden öffentlichen Großprojekten mit einem hohen Anteil an
Wasser/Abwassertechnik sind die bedeutendsten: „Rio Tietê“ (mühsamer Versuch, eine Abwasserkloake in den usprünglichen Fluß Tietê
zurückzuverwandeln), im Bundesstaat São Paulo, Finanzvolumen: 2,6
Mrd. US$ (Interamerikanische Entwicklungsbank BID, Regierung São
Paulo, Sabesp); „Rio Guiaba“, ein weiteres Flußsanierungsprojekt im
südlichen Bundesstaat Rio Grande do Sul, Finanzvolumen: 1,5 Mrd. US$
(Weltbank, Regierung Rio Grande do Sul); „Baía de Guanabara“, die
Sanierung der Hausbucht von Rio de Janeiro, Finanzvolumen: 0,8 Mrd.
US$ (Japans Overseas Economic Cooperation Funds OECF, BID, Regierung Rio de Janeiro).
153
*Axel Simer,
Bundesstelle für
Außenhandelsinformation;
Büro São Paulo
Tel./Fax:
(+55 11) 522 5319
Água/Efluentes
5.2 Tratamento de Efluentes Industriais
Mercado de tratamento de
efluentes industriais no Brasil
Wagner Gerber*
O
mercado de tecnologias ambientais no Brasil, principalmente o de
tratamento de efluentes industriais, passou por uma profunda transformação. Na década de 70, um pequeno número de estações de tratamento de efluentes industriais foi implantado, enquanto que as exigências dos
órgãos ambientais começavam a aparecer. Durante a década de 80,
inúmeras estações foram construídas e algumas até ampliadas. Na década
de 90, com exigências ambintais ainda maiores, as estações de tratamento
de efluentes industriais passaram por profundas remodelagens. Houve
também uma mudança conceitual, passando de apenas atender aos padrões de emissão para uma atitude mais pró-ativa. Atualmente as estações
mais tradicionais do País tem entre 10 e 30 anos e já necessitam de
adequação tecnológica, ou seja, reformas.
Com o crescente desenvolvimento industrial, que realizou grandes
investimentos em tecnologia de ponta, o Brasil passou rapidamente a
incorporar o conceito da necessidade de integração do processo produtivo
com a estação de tratamento de efluentes industriais. As indústrias
deixaram de encarar apenas o tratamento “end of pipe”, passando a adotar
também o “in plant control”, seguindo as tendências mundiais.
154
A tendência que vem se confirmando,
principalmente nos últimos 5 anos, é a de
que as indústrias voltaram suas atenções para
os seus processos produtivos, procurando
otimizá-los antes de investir nas tradicionais ETEs.
Já está ficando um tanto quanto complicado, para aqueles que gostam de dar definições claras, qual seria o conceito atual de
uma ETE. Onde realmente começa e onde
termina uma estação de tratamento de
efluentes industriais?
Foto Divulgação
Para atender adequadamente a demanda
de um cliente industrial ,os fabricantes de
equipamentos, os consultores de processo e
de fim-de-tubo, aliam-se a fabricantes de
produtos químicos para formar um consórcio ambiental, onde os dirigentes industriais catalisam o processo.
Mesmo com todas as minimizações e racionalizações de processos
produtivos, não se pode ainda prescindir da estação de tratamento de
efluentes. O mercado de equipamentos e sistemas integrados é muito
promissor, pois novas demandas foram criadas em função das alterações
da composição do efluente a ser tratado.
A instalação de diferentes sistemas de filtração e recirculação dentro da
planta industrial são parte integrante da ETE, obrigando a utilização de
equipamentos mais confiáveis e necessitando um maior cuidado
operacional.
Neste novo ambiente industrial, o papel do operador passou a ter
importância vital, exigindo treinamento especializado, capacidade para
agir sob circunstâncias adversas e flexibilidade para atuar em qualquer
posição do “time ambiental”.
Leis e Fiscalização
A cobrança pelo uso da água e pela emissão de efluentes está alterando
a gestão e o fluxo de água nas empresas. Recuperar, reciclar, fechar
circuito e reutilizar no processo são requisitos obrigatórios.
Essa mudança de comportamento exige um maior controle operacional,
além de novos equipamentos, especialmente desenvolvidos para operar
em situações mais críticas.
155
Estação de
Tratamento
de Efluentes
Água/Efluentes
5.2 Tratamento de Efluentes Industriais
A chamada “Lei das Águas”, a Lei dos Crimes Ambientais, de fevereiro
de 1998, e a nova resolução do CONAMA – Conselho Nacional de Meio
Ambiente, dotaram os órgãos ambientais de novos instrumentos de
controle mais eficazes e, conseqüentemente, mais restritivos à atuação da
indústria.
Mesmo com os instrumentos legais para controle, muitos estados da
federação não têm estrutura técnica e de fiscalização para a sua atuação
continuada. Em contrapartida, alguns Estados como São Paulo, Rio
Grande do Sul e, mais recentemente, Bahia, têm suas próprias legislações
e exigências diferenciadas. A fiscalização nestes Estados é bastante
rígida, considerando os padrões brasileiros, exigindo adequação constante das indústrias, e a necessidade de implementação de modelos eficazes
de gestão ambiental.
Estas exigências oferecem a oportunidade para introdução de técnicas
e equipamentos similares aos utilizados nos países industrializados com
efetivo e exigente controle ambiental.
Tomando-se como exemplo o Estado do Rio Grande do Sul, o órgão de
controle ambiental , a FEPAM – Fundação Estadual de Proteção Ambiental
– exigirá para o final do ano de 1999 a adequação das indústrias do Estado
aos padrões de emissão para efluentes, em relação aos parâmetros
Nitrogênio Total e Fósforo Total, com limites fixados em 10,0 mg/l e 1,0
mg/l, respectivamente.
Esta adequação exigirá investimentos em novos equipamentos e serviços de consultoria, num espaço de tempo relativamente curto, mesmo que
a Portaria que contém esta exigência tenha sido publicada em 1994,
fixando os prazos para 1999.
Com a chegada de novas indústrias transnacionais ao país e com as
ampliações das que já estavam estabelecidas, tem sido constantemente
questionado se estas farão os mesmos investimentos em proteção ambiental,
que normalmente fazem em seus países de origem. Grandes empresas de
consultoria atuantes em nível internacional têm buscado atuação no
Brasil, utilizando o argumento de que conhecem a realidade das exigências ambientais internacionais, no contexto de um mercado globalizado.
Diante destes fatos, os órgãos ambientais têm procurado adequar-se às
novas exigências e tem fiscalizado mais efetivamente estas empresas,
criando assim um campo de trabalho promissor para consultorias
especializadas, junto às empresas transnacionais.
Também não é novidade que as exigências dos órgãos de controle será
crescente nos próximos anos, amparados por legislação específica, associado à maior cobrança por parte da população, cada vez mais mobilizada
156
em prol de questões ambientais e com a atenção dedicada pela mídia ao
assunto.
Reciclagens e Tecnologias Mais Limpas
Cobrança pelo uso da água, cobrança pelo descarte de efluentes,
padrões de emissão e de corpo receptor mais restritivos, crescente
aumentos dos custos para tratamento e disposição de resíduos sólidos,
novas leis que incentivam a minimização de resíduos, e a natural adequação aos padrões internacionais, fazem das tecnologias de produção mais
limpa e do reuso da água industrial os grandes filões do mercado
ambiental para os próximos anos. As indústrias têm buscado a relação
ótima para reuso dos efluentes, pois em muitos casos não é conveniente
do ponto de vista econômico e também do ponto de vista ambiental (por
mais contraditório que possa parecer) buscar a totalidade do reuso destes
efluentes.
A seqüência “evitar – minimizar – reaproveitar – tratar – dispor” é a
pauta de todas as discussões, inclusive na própria legislação ambiental.
Mesmo adotando a seqüência adequada, a ETE é parte fundamental
para o fechamento do circuito de águas e para o reuso dos efluentes
tratados.
157
Água/Efluentes
5.2 Tratamento de Efluentes Industriais
Wagner Gerber
é químico,
diretor da Ecocell
Consultoria Ltda.,
professor
universitário e
consultor da
UNIDO e do CNTL.
Tel.: (+55 532) 279399
Fax: (+55 532) 278064
e-mail:
[email protected]
Tem se observado que é crescente o número de simulações em plantaspiloto de tratamento de efluentes, utilizando efluentes que vão alterando
sua composição, em função das mudanças realizadas no processo produtivo e da utilização continuada da água industrial.
Indústrias, consultores autônomos, empresas de consultoria, universidades e centros de pesquisa, mantêm suas equipes envolvidas direta ou
indiretamente com simulações e estudos de fluxo de água em processos
produtivos. O próprio governo federal, através da oferta de recursos a
fundo perdido, incentiva a formação de parcerias entre o setor produtivo
e as universidades, para atender a crescente demanda tecnológica. Nestas
parcerias, a indústria desembolsa parte dos recursos para comprovar o seu
real interesse no que se pretende desenvolver.
Alguns fabricantes de equipamentos e de processos de tratamento estão
chegando ao Brasil a partir da introdução de “plantas de tratamento
demonstrativas”, usadas como show-room de suas tecnologias, colocadas
estrategicamente em locais de interesse em todo o país.
Tendências do Mercado e Oportunidades de Negócios
A economia brasileira vem sofrendo grandes transformações e várias
estatísticas têm sido publicadas sobre o mercado para equipamentos de
saneamento. Entretanto, por mais confiáveis que possam ser estas
estatísticas, fica difícil estimar o valor real deste mercado. O DesamDepartamento Nacional de Equipamentos para Saneamento Básico e
Ambiental estima que o mercado de equipamentos para este setor,
movimentou em 97 mais de R$ 700 milhões, porém a maior fatia
pertence ao setor público.
Fazendo-se uma análise das tendências, a partir de dados recentes do
comportamento do mercado de tratamento de efluentes no Brasil, podese apresentar, com mais segurança do que estimativas de valores comerciais, as três áreas principais de atenção, que são: equipamentos e
sistemas de tratamento, serviços e consultoria, e produtos químicos.
Abaixo apresentamos uma relação, para cada área de interesse, das
oportunidades de negócios mais importantes a serem supridas através das
cooperações internacionais e das transferências de tecnologia.
4.1 Equipamentos e Sistemas de Tratamento
•
•
•
Reforma em estações existentes, adequando às novas exigências
e permitindo reuso do efluente tratado;
Adaptação das estações existentes para trabalharem consorciadas
aos processos produtivos;
Utilização de sistemas eficientes de separação sólido-líquido;
158
•
•
•
•
Sistemas racionais para micro e ultra-filtração, e osmose reversa,
utilizados no processo industrial e/ou na própria ETE;
Sistemas de desnitrificação-nitrificação compactos e/ou adaptáveis às estações existentes;
Sistemas de ozonização convenientemente incorporados aos
tratamentos convencionais;
Sistemas compactos e/ou móveis para tratamento de chorume de
aterros industriais;
4.2 Serviços e Consultoria
•
•
•
•
Atendimento de projetos em regime turn-key, incluindo a ETE
e o fechamento de circuito de águas;
Terceirização através do sistema BOT (Build, Operate and
Transfer), para ser aplicado aos grandes projetos, desde que
vencidas as barreiras técnicas, econômicas e legais;
Terceirização do manuseio de resíduos e sólidos e tratamento do
lodo das ETEs;
Estudos para fechamento de circuitos de água na indústria,
incluindo balanço de material e o monitoramento contínuo das
alterações propostas. Os estudos devem contemplar também os
pontos ideais para fazer o make-up da água nova no processo
produtivo.
4.3 Produtos Químicos
•
•
•
•
Produtos adequados para trabalhar
no ambiente de fechamento de circuito de águas, incluindo o reuso
industrial, mesmo que para alguns
consultores e fabricantes de equipamentos esse tipo de adequação é
considerada inviável;
Crescimento do uso de polímeros,
em substituição aos floculantes e
alcalinizantes tradicionais;
Uso de produtos que minimizem a
geração de lodo;
Produtos químicos destinados à remoção de poluentes específicos, mas
em conformidade com os reciclos e
o reuso industrial.
159
Der Markt für
Industrieabwasserbehandlung
Wagner Gerber*
D
er Markt der Umwelttechnologie, insbesondere für die Behandlung
von Industrieabwässern, hat sich in Brasilien tiefgreifend verändert. In den 70er Jahren wurden erst wenige Kläranlagen gebaut, doch
wurden bereits die ersten Vorschriften erlassen. Im darauffolgenden
Jahrzehnt wurden zahllose Klärwerke errichtet, einige wurden auch
ausgebaut. In den 90ern verschärften sich die Vorschriften, und die
Kläranlagen mußten strukturell umgestaltet werden. Auch fand eine
konzeptuelle Veränderung statt, bei der das bloße Einhalten der vorgeschriebenen Grenzwerte von einer aktiven, vorausschauenden Einstellung abgelöst wurde. Heute sind die ältesten industriellen
Kläranlagen Brasiliens bereits seit 10 bis 30 Jahren in
Betrieb und bedürfen neuer Technologien bzw. Reformen.
Mit der verstärkten industriellen Entwicklung, die hohe
Investitionen in Spitzentechnologien mit sich brachte,
wurde in Brasilien auch rasch das Konzept der Integration der Kläranlagen in den Produktionsprozeß übernommen. Die Industrieunternehmen fingen an, die Abwasserbehandlung als “end of pipe” zu sehen, und - entsprechend der weltweiten Tendenzen - auch das “in plant
control” zu praktizieren.
Vor allem in den letzten fünf Jahren konnte man die Entwicklung beobachten, daß sich die Unternehmen eher auf
die Optimierung ihrer Produktionsprozesse konzentrieren
als in die klassische Abwasserbehandlung zu investieren.
Mittlerweile ist es schwierig zu sagen, was derzeitig unter
einer Kläranlage für Industrieabwasser zu verstehen ist.
Wo fängt diese faktisch an und wo endet sie?
Um den Bedarf eines Kunden aus der Industrie in angemessener Weise zu befriedigen, schließen sich Hersteller
von Anlagen und Geräten, Prozeß- und “end of pipe”Berater sowie Produzenten chemischer Produkte zu einem
160
Foto Divulgação
Wasser/Abwasser
Água/Efluentes
5.2 Behandlung
vonEfluentes
Industrieabwasser
Tratamento de
Industriais
Umwelt-Konsortium zusammen, wobei dieser Prozeß von den Geschäftsleitungen dieser Unternehmen beschleunigt und gefördert wird.
Trotz all der Minimierungen und Rationalisierungen der Produktionsprozesse kann auf die Anlagen der Abwasserbehandlung noch nicht
verzichtet werden. Der Markt für Geräte und integrierte Verfahren ist
sogar sehr vielversprechend, da die Veränderungen in der chemischen
Zusammensetzung der zu behandelnden Abwässer auch neue, alternierende Nachfragen mit sich bringen.
Verschiedene Filter- und Rücklaufsysteme innerhalb der Industrieanlage sind integrierter Bestandteil der Abwasserbehandlung. Sie zwingen
zum Gebrauch von zuverlässigen Geräten und erfordern eine höhere
Sorgfalt während des Betriebs.
Unter diesen neuen Rahmenbedingungen hat die Rolle des Industriearbeiters entscheidend an Bedeutung gewonnen. Notwendig sind daher ein
spezielles Training, die Fähigkeit, auch unter widrigen Umständen zu
agieren, und die Flexibilität, in verschiedenen Positionen des “Umweltteams” aktiv zu werden.
Moderne
Unternehmen
wie die BASF in
Guaratinguetá
begannen schon
früh ihre
Abwasserprobleme
umweltfreundlich
zu lösen
161
Wasser/Abwasser
Água/Efluentes
5.2 Behandlung
vonEfluentes
Industrieabwasser
Tratamento de
Industriais
Gesetzgebung und Kontrolle
Durch die Gebührenerhebung sowohl für den Wasserverbrauch als
auch für die Einleitung von Abwässern haben sich Wassermanagement
und Wasserfluß innerhalb der Unternehmen verändert. Wiedergewinnen,
Kreisläufe schließen und im Produktionsprozeß wiederverwenden sind
zwingende Maßnahmen.
Diese Verhaltensänderung verlangt nach einer besseren Betriebskontrolle sowie nach Anlagen, die für den Einsatz in kritischen Situationen entwickelt wurden.
Das sogenannte “Wassergesetz”, das Umweltgesetz, verabschiedet im
Februar 1998, und die neue Resolution des CONAMA (Nationaler Umweltrat) haben den Umweltbehörden neue, effizientere und damit auch
restriktivere Kontrollinstrumente bezüglich der Industrietätigkeit an die
Hand gegeben.
Allerdings verfügen viele Bundesländer weder über die technische
Ausstattung noch über die Überwachungsstruktur, die für eine kontinuierliche Arbeit notwendig wären. In einigen Ländern wie São Paulo, Rio
Grande do Sul und seit kurzem auch Bahia gelten hingegen landesspezifische Gesetze und Bestimmungen. Die Kontrolle in diesen Bundesländern ist, verglichen mit dem brasilianischen Standard, recht streng
und fordert von der Industrie permanente Anpassung und den Einsatz von
wirkungsvollen Umweltmanagementmethoden.
Durch diese Anforderungen bietet sich eine günstige Gelegenheit,
Methoden, Anlagen und Geräte einzuführen, wie sie in den Industrieländern für eine effektive und anspruchsvolle Umweltüberwachung eingesetzt werden.
Als Beispiel kann Rio Grande do Sul angeführt werden: Dort hat die
Landesumweltbehörde FEPAM festgesetzt, daß die Abwässer der Industriebetriebe ab Ende 1999 folgende Grenzwerte nicht mehr überschreiten dürfen: 10,0 mg/l Gesamtstickstoff und 1,0 mg/l Gesamtphosphor. Die
nötigen Anpassungen werden Investitionen für neue Anlagen sowie
Beratungsleistungen erfordern. Der dafür zur Verfügung stehende Zeitraum ist relativ kurz, selbst wenn der entsprechende Erlaß bereits 1994
veröffentlicht und die Frist bis 1999 festgelegt wurde.
Mit der Ankunft neuer multinationaler Industrieunternehmen sowie der
Vergrößerung der bereits in Brasilien installierten wurde immer wieder in Frage gestellt, ob diese hier in derselben Weise in den Umweltschutz investieren werden, wie sie es normalerweise in ihren Herkunftsländern tun. Große, international tätige Beratungsfirmen ha-
162
ben sich in letzter Zeit stärker für Brasilien interessiert und Aufträge
mit dem Argument gesucht, die internationalen Umweltbestimmungen
im Rahmen eines globalisierten Marktes gut zu kennen. Angesichts
dieser Tatsachen suchen die Umweltorgane eine Anpassung an die
neuen Anforderungen und kontrollieren diese Unternehmen stärker. So
entsteht bei den multinationalen Industrien ein verheißungsvolles Arbeitsfeld für spezialisierte Berater.
Es ist auch keine neue Erkenntnis, daß in den kommenden Jahren die
Umweltaufsichtsbehörden - basierend auf spezifischen Gesetzen - höhere
Forderungen an die Industrie stellen werden. Ebenso dürften der Druck
einer immer umweltbewußteren Bevölkerung und die Aufmerksamkeit
der Medien für dieses Thema zunehmen.
Wiederverwertung und Saubere Technologien
Gebühren für den Wasserverbrauch, Gebühren für die Einleitung von
Abwässern, restriktivere Grenzwerte für Abwässer ebenso wie für den
empfangenden Wasserkörper, steigende Kosten für die Behandlung und
Entsorgung von festen Abfällen, neue Gesetze zur Förderung der Abfallminderung sowie die natürliche Anpassung an internationale Standards
lassen die Technologien für eine sauberere Produktion und zur Wiederverwendung des Industriewassers in den nächsten Jahren zu den wichtigsten Marktsegmenten im Umweltschutz werden. In den Betrieben wird
nach dem optimalen Verhältnis für die Wiederverwendung des Abwassers gesucht, denn in vielen Fällen ist es sowohl aus wirtschaftlicher Sicht
wie auch nach Gesichtspunkten des Umweltschutzes (so widersprüchlich
es klingen mag) nicht angezeigt, die Rückführung des gesamten Abwassers anzustreben.
Die Abfolge “vermeiden - minimieren - wiederverwerten - behandeln - entsorgen” ist die Grundlinie bei allen Diskussionen, einschließlich der Umweltgesetzgebung selbst. Aber auch wenn man
dieser Sequenz folgt, bleibt die Kläranlage ein wichtiger Bestandteil,
um den Wasserkreislauf zu schließen und das behandelte Abwasser
wiederzuverwenden.
Es ist zu beobachten, daß die Zahl der Simulationen in Pilotanlagen der
Abwasserbehandlung steigt. In Abhängigkeit von Änderungen im Produktionsprozeß und der kontinuierlichen Nutzung des Industriewassers
verändert sich die Zusammensetzung des Abwassers; dies wird bei diesen
Simulationen berücksichtigt.
Industrieunternehmen, freie Berater und Beratungsfirmen, Universitäten und Forschungszentren nehmen direkt oder indirekt an Modellversuchen und Untersuchungen zum Wasserfluß in Produktionsprozessen teil.
163
Wasser/Abwasser
Água/Efluentes
5.2 Behandlung
vonEfluentes
Industrieabwasser
Tratamento de
Industriais
Die Bundesregierung selbst vergibt Fördermittel ohne Rückzahlungsverpflichtung für Partnerschaften zwischen Universitäten und dem
produktiven Sektor, damit so der wachsenden Nachfrage nach diesen
Technologien nachgekommen werden kann. Bei diesen Partnerschaften stellt die Industrie einen Teil der Geldmittel als Nachweis, daß ihr
Interesse an dem Entwicklungsziel echt ist.
Einige Hersteller von Ausrüstungen und Verfahren zur Abwasserbehandlung nutzen “demonstrative Kläranlagen”, die sie in ganz
Brasilien an strategisch wichtigen Orten von allgemeinem Interesse
errichten, zur Präsentation ihrer Technologie und als Eintrittskarte
in den Markt.
Marktentwicklungen und Geschäftschancen
Die brasilianische Wirtschaft hat tiefgreifende Veränderungen durchgemacht, und über den Markt der Umweltsanierung wurden die verschiedensten Statistiken veröffentlicht. Wie zuverlässig diese auch sein
mögen, so bleibt es doch schwierig, das tatsächliche Marktvolumen
einzuschätzen. Die DESAM (Bundesstelle für Einrichtungen der Wasserwirtschaft und Umweltsanierung) schätzt, daß in dieser Branche für
Anlagen und Geräte 1997 mehr als R$ 700 Mio. umgesetzt wurden,
wobei allerdings die öffentliche Hand für den größten Anteil verantwortlich war.
Analysiert man anhand neuerer Daten die Tendenzen auf dem Markt
der Abwasserbehandlung in Brasilien, so kann man - mit einer größeren Gewißheit als bei wertmäßigen Schätzungen - Angaben zu den
wichtigsten Entwicklungsgebieten machen, welche sind: Geräte, Anlagen und Verfahren der Abwasserbehandlung, Dienst- und Beratungsleistungen und chemische Produkte. Im folgenden werden für diese drei
Interessensgebiete die wichtigsten Geschäftsmöglichkeiten aufgelistet,
welche durch internationale Kooperationen und Technologietransfer
entwickelt werden sollten.
4.1 Geräte, Anlagen und Verfahren der Abwasserbehandlung
•
•
•
Modernisierung bestehender Kläranlagen, um diese mit den
neuen Vorschriften abzugleichen und die Wiederverwendung
des behandelten Abwassers zu ermöglichen
Umstellung bestehender Kläranlagen, so daß diese im Zusammenspiel mit den Produktionsprozessen betrieben werden
können
Verwendung von wirksamen Verfahren zur Trennung von
Feststoffen und Flüssigkeiten
164
•
•
•
•
Zweckmäßige Verfahren der Mikro- und Ultrafiltration und der
umgekehrten Osmose für die Anwendung im Produktionsprozeß
und/oder in der Kläranlage
Kompakte und/oder für die bestehenden Kläranlagen anpassbare
Verfahren für Nitrit-/Nitratabbau bzw. -bildung
Ozonisierverfahren, eingegliedert in die konventionelle Behandlung
Kompakte oder mobile Systeme für die Behandlung des Sickerwassers von Industriemülldeponien
4.2 Dienst- und Beratungsleistungen
•
•
•
•
Entwicklung und Verwirklichung von schlüsselfertigen Projekten, einschließlich Kläranlagen für Industrieabwasser und Schließung von Wasserkreisläufen
Out-sourcing unter Nutzung des BOT-Systems (Build, Operate
and Transfer) bei großen Projekten, sofern alle technischen,
wirtschaftlichen und rechtlichen Hindernisse beseitigt sind
Out-sourcing der Handhabung der festen Reststoffe und der
Klärschlammbehandlung
Studien zu geschlossenen Wasserkreisläufen in Industriebetrieben, einschließlich Materialbilanz und kontinuierliches Überwachen der vorgeschlagenen Veränderungen. Die Studien sollten auch untersuchen, wo im Produktionsprozeß die idealen
Stellen zur Ergänzung des Wassers sind.
4.3 Chemische Produkte
•
•
•
•
Substanzen, die für die Verwendung in geschlossenen Wasserkreisläufen einschließlich der industriellen Wiederverwendung
geeignet sind, auch wenn manche Berater und Fabrikanten der
Branche diese Eignung für unmöglich halten.
Verstärkte Verwendung von Polymeren als Ersatz für die traditionellen Flockungs- und Entsäuerungsmittel
Gebrauch von Substanzen, die die Bildung von Klärschlamm
minimieren
Chemische Substanzen zur Beseitigung bestimmter Schadstoffe,
jedoch in Abstimmung mit der industriellen Wiederverwertung
Wagner Gerber
ist Chemiker,
Direktor der Ecocell
Consultoria Ltda.,
Universitätsdozent,
Berater der UNIDO
und des CNTL
(Nationales
Zentrum für saubere
Technologien)
Tel.: (+55 532) 279399
Fax: (+55 532) 278064
e-mail:
[email protected]
165
5.1 Instalações para o tratamento de água /
Anlagen für die Trinkwasserbehandlung .............. 168
5.2 Equipamentos para monitoramento e
automação para o tratamento de água /
Überwachungs- und Automationsausrüstung
für die Trinkwasserbehandlung ............................. 169
5.3 Produtos para o tratamento de água /
Trinkwasserbehandlungsmittel .............................. 171
5.4 Instalações para o tratamento de
efluentes domésticos e industriais /
Anlagen für die Abwasserbehandlung ................... 171
5.5 Equipamentos para o monitoramento e
automação para o tratamento de esgotos /
Überwachung von Automationsausrüstungen
und Abwasserbehandlung...................................... 178
5.6 Produtos para tratamento de efluentes /
Abwasserbehandlungsmittel .................................. 178
5.7 Equipamentos de laboratório /
Laboranalysegeräte für die Trinkwasser- und
Abwasserbehandlung............................................. 180
167
Água/Wasser
Fornecedores: Água
Lieferanten: Wasser
Água/Wasser
5.1 Instalações para o tratamento de água /
Anlagen für die Trinkwasserbehandlung
Aquafil Trat. de Água Ltda.
Rua Gabriele D'Annunzio, 1308
Br-04619-005 - São Paulo-SP
Tel.: (+55 11) 535-5089
Aquamec Equipamentos Ltda.
Rua Vespasiano, 95
Br-05044-050 - São Paulo-SP
Tel.: (+55 11) 3872-1811
Ferrostaal do Brasil S.A.
Comércio e Indústria
Rua Carangola, 333
Br-30330-240 - Belo Horizonte - MG
Tel.: (+55 31) 299-0500 Fax: (+55 31) 299-0544
e-mail: [email protected]
Engenharia, fornecimento e montagem
de sistemas de tratamento de água
industrial, em parceria com a subsidiária DSD-Dillinger StahlbauGmbH
Carella
Heine
Claritec Equips. p/ Trat. de Água Ltda.
Av. Pacaembu, 980
Br-07780-000 - Franco da Rocha-SP
Conforja SA Conexões de Aço
Rua São Nicolau, 210
Br-09913-900 - Diadema-SP
Tel.: (+55 11) 445-6211
DEION Equips. e Processos Inds. Ltda.
R. da Balsa, 537
Br-02910-000 - São Paulo-SP
Tel.: (+55 11) 876-3011
Perenne Equips. e Sist. de Água Ltda.
Rua Pirajussara, 354
Br-05501-020 - São Paulo-SP
Tel.: (+55 11) 211-2922
Despurifil Ind. Com. Equips. p/ Trat. Água
Rua Serafim Miranda, 26
Br-05568-230 - São Paulo-SP
Tel.: (+55 11) 810-1966
Refi Wasserreinigung R.Fischer
Ostpreußenstraße 4 Postfach 1112
D-96264 Altenkunstadt
Tel./Fax: (+49 9572) 2197
Novo sistema UHF para
saneamento de águas potáveis
Neu UHF System f.Trinkwassersanierung
168
Sanidro Tratamento de Água Ltda.
Rua Charles Darwin, 256
Br-04379-060 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 5565-2255
5.2 Equipamentos para monitoramento e
automação para o tratamento de água /
Überwachungs- und Automationsausrüstung
für die Trinkwasserbehandlung
Strehle & Partner Ingenieure GbR
Planungsbüro für
Elektrotechnik
Meßtechnik
Steuerungstechnik
Regelungstechnik
Automatisierungstechnik
Chemnitzer Str. 46 a
01187 Dresden / Germany
Tel: +49- 351- 87 34 200
Fax: +49-351- 87 34 219
e-mail: [email protected]
CFA - tratamento de água
e efluentes imp. e exp. Ltda.
R. Benedito Fernandes, 86/88
Br-04746-110 - Santo Amaro - SP
Tel.: (+55 11) 524-4577
Fax: (+55 11) 523-9774
e-mail: [email protected]
Sistemas e equipamentos para tratamento de água
COMET-PUMPEN
Systemtechnik E. Ashauer
UMEX GmbH Dresden
Industriestraße
D-37308 Pfaffschwende
Tel.: (+49 36082) 4360
Fax: (+49 36082) 43634
Sistema de bombas de amostragem de
água COMET-COMBI
Wasserentnahmepumpen System COMETCOMBI
Gostritzer Straße, 61-63;
D-01217 Dresden
Tel.: (+49 351) 8718296
Fax.: (+49 351) 8718439
email: [email protected];
http://www.umex.de/
Água potável/industrial:
instalações de desinfecção UV
Conceitos inovadores para tratamento
de esgotos industriais
Trink-/Brauchwasser:
UV Desinfektionsanlagen
Innovative Industrieabwasserkonzepte
CSD-GEOKLOCK Geologia e
Engenharia Ambiental Ltda.
Av. Nações Unidas, 13.797, Prédio II, 14º andar
Br-04794-000 - São Paulo - SP
Tel.: (+55 11) 5506-3115
Fax: (+55 11) 5506-4492
Investigação, monitoramento e recuperação de aquíferos, Projeto de ETE
WESTFALIA SEPARATOR.
GEOS Daten- und
Umwelttechnik GmbH
Celler Straße 81
D-38114 Braunschweig
Tel.: (+49 531) 509066
Fax: (+49 531) 55252
Meßgeräte für Wasserstand u. Qualität
Instrumentos de medição de nível e
qualidade da água
169
Água/Wasser
Pepperl+Fuchs
170
GIMAT mbH Umweltmesstechnik
Obermuehlstraße, 70
D-82398 Polling
Tel.: (+49 881) 6280
Fax.: (+49 881) 62815
Tecnologia de medição de águas e "monitoramento de estações de água e efluentes"
Online Wasser-/Abwassermeßtechnik
5.3 Produtos para o tratamento de água /
Trinkwasserbehandlungsmittel
AQUAPLAN TECNOLOGIA LTDA.
Rua Joaquim de Andrade, 348
Br-04719-020 - São Paulo - SP
Tel.: (+55 11) 5181-0753 Fax: 55 11 5182-7833
e-mail: [email protected]
Descrição: Prod. Trat. Água, oper. ETEs, sist.
U.V. p/ desinf. de água, prod. Desinf. A.C.
Defense Ind. Defensivos Agrícolas SA
Rua Padre Chagas, 79
Br-90570-080 - Porto Alegre-RS
Tel.: 55 51 222-7711
NETZSCH / AKW
Grace Indústrias Químicas
Avenida Mofarrej, 619
Br-05311-902 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 833-2600
Sensortechnik Meinsberg GmbH
Fabrikstraße, 69
D-04720 Ziegra-Knobelsdorf
Tel.: (+49 34327) 6230 Fax: (+49 34327) 62379
Sistemas de medição para análises/
Tecnologia de Medição Ambiental
Analysen-Meßsysteme /Umwelt Meßtechnik
Strehle & Partner Ingenieure
Chemnitzer Str., 46 a
D-01187 Dresden/Germany
Tel.: (+49 351) 873-4200
Fax: (+49 351) 873-4219
E-mail: [email protected]
Hi-Tec. Ind. e Com. Produtos Químicos Ltda.
Rua Caraibas, 89
Br-13323-150 - Salto-SP
Solanil Tratamento de Água SA
Rua Júpiter, 50
Br-099990-00 - Diadema-SP
Tel.: 55 11 456-6255
SOS Cotec Com. Tecn. Prod. Químicos Ltda.
Rod. Anhanguera, km 120
Br-13477-990 - Americana-SP
Tel.: 55 19 467-1176
Siemens Ltda.
Av. Mutinga, 3800 - Jd. Sto. Elias
Br-05110-901 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 836-2315
5.4 Instalações para o tratamento de
efluentes domésticos e industriais /
Anlagen für die Abwasserbehandlung
Abwasser Bremen GmbH
Schiffbauerweg 2, D-28237 Bremen
Tel.: (+49 421) 3614466 Fax:(+49 421) 3619640
Planejamento, construção e operação de
estações de tratamento de esgotos
Planung, Bau und Betrieb von Kläranlagen
171
Água/Wasser
Uma companhia alemã com
décadas de experiência na
produção de floculantes
Stockhousen
172
AMBITEC MONTGOMERY
WATSON
MEIO AMBIENTE
Saneamento Básico: Água e Esgoto
[email protected]
Rua Funchal, 513 - 1º andar - V. Olímpia
Tel.: (5511) 820-3299
Fax: (5511) 820-3078
04551-060 - São Paulo - SP
Agitec Equips. Industriais Ltda.
R. Maria Baudinata Zunta, 70
Br-04671-110 - São Paulo-SP
Tel.: (+55 11) 548-9844
A.Q. Pereira Saneamento Ltda.
Rua Francisco Siqueira, 172
Br-20765-270 - Rio de Janeiro-RJ
Tel.: (+55 21) 597-8000
Alfa-Laval Equipamentos Ltda.
Av. Nações Unidas, 14261
Br-04794-002 - São Paulo-SP
Tel.: (+55 11) 5181-1311
Baker Hughes do Brasil Ltda.
Av. Dr. Lino de Moraes Leme, 1084 1º and.
Br-04360-000 - São Paulo-SP
Tel.: (+55 11) 5561-4209
Alpina Ambiental SA
Estrada Marco Polo, 940
Br-09844-150 - S. B. do Campo-SP
Tel.: (+55 11) 753-9133
173
Água/Wasser
Ingenieurbüro
GbR mbH
Wasser- und
Abwassersysteme
Planning, quotation,
building controll service and
turn over of turn-key
objects
• Technology for water treatment
• Technology for waste water treatment
• Planning of kommunal und industrial water
suply and waste water treatment
• Technical rehabilitation and automation of
facilities for water supply and waste water
treatment
• Waterbuilding
• Consulting
• Studies
address:
Rudolf - Breitscheid - Straße 7
08112 Wilkau - Haßlau / Germany
Telefon +49-375- 67 10 63, 66 00 89
Fax +49-375- 67 11 87
e-mail: info @ spi-dresden.de
BÖRGER GmbH - Rotary-Lobe Pumps
Benningsweg, 24
D-46325 Borken-Weseke / Germany
Tel.: (+49 2862) 9103-20
Fax: (+49 2862) 9103-46
Bombas de êmbolo rotativo para águas, esgostos
e lodo/Drehkolbenpumpen für Abwässer und
Schlämme
CARO-Biotechnik GmbH
Juelicher Straße, 336
D-52070 AACHEN
E-mail: [email protected]
Tel.: (+49 241) 96862-0
Fax: (+49 241) 96862-66
Saneamento do solo e lençol freático/
estações de tratamento de resíduos
industriais
Boden- und Grundwasser-Sanierung/
Industrie-Kläranlagen
CFA-Trat. Água e Efluentes Imp. Exp. Ltda.
Rua Benedito Fernandes, 86/88
Br-04746-110 - São Paulo-SP
Tel.: (+55 11) 524-4577
DUNI Comércio e Representações Ltda.
Av. Elias Zarzur, 168 1º and. Gj. Viana
Br-06700-000 - Cotia-SP
Ecolife Consultoria e Comércio Ltda.
Rua Parintins,44
Br-01155-020 - São Paulo-SP
Tel.: (+55 11) 825-8665
Ecosan Equip. para Saneamento Ltda.
Rua 27 de Abril, 59
Br-09730-440 - S. Bernardo Campo-SP
Tel.: (+55 11) 5581-8837
Borges & Katayama Cons. e Repres. Ltda.
Rua Romão Gomes, 135
Br-05502-030 - São Paulo-SP
Tel.: (+55 11) 212-4858
Efluentes Ind. e Com. de Equip. Ltda.
Rua Estevão Lopes, 166
Br-05503-020 - São Paulo-SP
Tel.: (+55 11) 813-7400
Brasquip Ltda.
Av. João Dias, 3629
Br-05801-000 - São Paulo-SP
Tel.: (+55 11) 524-8649
ETA Eng. de Tratamentos de Águas Ltda.
Tv. dos Encanadores, 50
Br-81310 - Curitiba-PR
Tel.: (+55 41) 246-6611
Brasimet Comércio e Indústria SA
Av. das Nações Unidas, 21476
Br-04795-912 - São Paulo - SP
Tel.: (+55 11) 525-6600
174
INVENT
Umwelt- und Verfahrenstechnik
GmbH & Co. KG
Am Weichselgarten 36
D-91058 Erlangen, Germany
Phone: (+49 9131) 69098-0
Fax: (+49 9131) 69098-99
Http://www.invent-uv.de
Http://www.invent-uv.de
Foxwater Tecnologia Água e Equip. Ltda.
Av. Ricardo Brassoli Cezare, 1915
Br-13050-080 - Campinas-SP
Tel.: (+55 19) 247-7282
Göttsche & Schwarzlmüller
Duvendahl, 94
D-21435 Stelle
Tel.: (+49 4174) 5942-0
Fax: (+49 4174) 5942-10
E-mail: [email protected]
Neutralização econômica de águas
residuais alcalinas com gás de fumo
Wirtschaftliche Neutralisierung von
alkalihaltigen Haushaltsabwässern mit
Rauchgas
KCH-ANCOBRÁS Industrial Ltda.
Divisão Equipamentos
Rua Pedro de Toledo, 360
Br-07140-000 - Guarulhos - SP
Tel.: (+55 11) 6402-3444
Fax: (+55 11) 6402-4968
Tratamento de Efluentes e gases
Hellmut Geiger GmbH & Co. KG
Hardeckstraße, 3
D-76185 Karlsruhe
Tel.: (+49 721) 5001-0
Fax: (+49 721) 5001-213
Equipamentos para o tratamento de esgotos
Ausrüstungen zur Abwasserbehandlung
IBAK Helmut Hunger GmbH & Co. KG
POB, 6260
D-24123 Kiel
Fax.: (+49 431) 7270-270
Internet: http://www.ibak.de
Instalações de inspeção de tubos de
canais, instalações de saneamento
Kanalrohrinspektions-/Sanierungsanlagen
175
Krofta Instalações Inds. Ltda.
Rua Adélio Antônio Correa, 248
Br-83403-230 - Colombo-PR
Tel.: (+55 41) 257-4263
Maihak Aktiengesellschaft
Semperstr, 38
D- 22303 Hamburg
Tel.: (+55 40) 27894-0
Fax: (+55 40) 27894 242
Internet: www.maihak.de
Nofor Projetos e Equipamentos Inds. Ltda.
Rua Souza Lopes, 103
Br-02436-000 - São Paulo-SP
Tel.: (+55 11) 299-3422
Água/Wasser
Oxiteno SA Ind. e Comércio
Av. Brig. Luiz Antônio, 1343 10º andar
Br-01350-900 - São Paulo-SP
Tel.: (+55 11) 3177-6974
PWA-TPA-Trat. de Água e Efluentes Ltda.
Rua Jorge Tibiriça, 729
Br-04126-001 - São Paulo-SP
Tel.: (+55 11) 5181-2785
SIASA DO BRASIL
Av. Angélica, 1757, cj. 64
Br-01227-200 - São Paulo - SP
Tel.: (+55 11) 214-5285
Fax: (+55 11) 259-3620
Trat. e reciclagem de efluentes ind., emulsões,
óleos, líquidos em geral, p/ recuperação
por processo ultra/micro filtração/osmose
reserva. Projetos, tratamento e equipamentos
Strehle & Partner Ingenieure GbR
Planungsbüro für
Elektrotechnik
Meßtechnik
Steuerungstechnik
Regelungstechnik
Automatisierungstechnik
Chemnitzer Str. 46 a
01187 Dresden / Germany
Tel: +49351- 87 34 200
Fax: +49-351- 87 34 219
e-mail: [email protected]
Steinmüller do Brasil Ltda.
Avenida Adolfo Pinheiro, 1000
Br-04733-100 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 522-1704
Strehle & Partner Ingenieure
Chemnitzer Str., 46 a
D-01187 Dresden/Germany
Tel.: (+49 351) 873-4200
Fax: (+49 351) 873-4219
E-mail: [email protected]
TIBAGI Sistemas Ambientais Ltda.
Av. Iguaçu, 720
Br-80230-020 - Curitiba - PR
Tel.: (+55 41) 232-4711
Fax: (+55 41) 324-1188
[email protected]
Sistema Stählermatic - Lodo Ativado,
biofilme - aeróbico - modular
Tratamento de Águas e Efluentes Ltda. TPA
Rua da Paz, 1498
Br-04713-001 - São Paulo-SP
Tel.: (+55 11) 522-7816
UMEX GmbH Dresden
Gostritzer Straße, 61-63;
D-01217 Dresden
Tel.: (+49 351) 8718296
Fax.: (+49 351) 8718439
email: [email protected];
http://www.umex.de/
Água potável/industrial:
instalações de desinfecção UV
Conceitos inovadores para tratamento
de esgotos industriais
Trink-/Brauchwasser:
UV Desinfektionsanlagen
Zander Umwelt GmbH
Buckenhofer Straße, 4
D-91080 Spardorf / Erlangen
Tel: (+49 9131) 506730
Fax: (+49 9131) 5067310
www.zktag.de/zug
Produtos: Instalações de tratamento de
esgotos; usina de separação, tecnologia
de filtração
Produkte: Abwasserreinigungsanlagen;
Abscheideanlagen, Filtertechnik
176
177
Água/Wasser
5.5 Equipamentos para o monitoramento e
automação para o tratamento de esgotos/
Überwachung von Automationsausrüstung
en
Automationsausrüstungen
und Abwasserbehandlung
CFA - tratamento de água e efluentes
imp. e exp. Ltda.
R. Benedito Fernandes, 86/88
Br-04746-110 - Santo Amaro - SP
Tel.: (+55 11) 524-4577 Fax: (+55 11) 523-9774
e-mail: [email protected]
Sistemas e equipamentos para tratamento de esgotos e efluentes industriais.
Osmose Reversa, Desmi., Dosagens
Químicas, Agitadores e Cloradores
COMET-PUMPEN
Systemtechnik E. Ashauer
Industriestrasse
GIMAT mbH Umweltmesstechnik
Obermuehlstraße, 70
D-82398 Polling
Tel.: (+49 881) 6280
Fax.: (+49 881) 62815
Tecnologia de medição de águas e "monitoramento de estações de água e efluentes"
Online Wasser-/Abwassermeßtechnik
Karpati & Rechnitz Vertretungen
Rua Jacunda, 61
Br-05679-060 - São Paulo-SP
Maihak Aktiengesellschaft
Semperstr, 38 - D- 22303 Hamburg
Tel.: (+55 40) 27894-0
Fax: (+55 40) 27894 242
Internet: www.maihak.de
D-37308 Pfaffschwende
Tel.: (+49 360) 82-4360
Fax: (+49 360) 82-43634
Sistema de bombas de amostragem de
água COMET-COMBI
Wasserentnahmepumpen System COMETCOMBI
Sensortechnik Meinsberg GmbH
Cortec Ind. Com. Maq. p/ Tecnologia Ambiental
R. Com. Custodio Vieira, 445
Br-12600-000 - Lorena-SP
Tel.: 55 12 552-2216
Strehle & Partner Ingenieure
GEOS Daten- und
Umwelttechnik GmbH
Celler Straße, 81
D-38114 Braunschweig, Deutschland
Tel.: (+49 531) 509066 Fax.: (+49 531) 55252
Meßgeräte für Wasserstand u. Qualität
Instrumentos de medição de nível e
qualidade da água
Fabrikstraße, 69 - D-04720 Ziegra-Knobelsdorf
Tel.: (+49 34) 327 6230
Fax.: (+49 34) 327 62379
Sistemas de medição para análises/
Tecnologia de Medição Ambiental
Analysen-Meßsysteme /Umwelt Meßtechnik
Chemnitzer Str., 46 a
D-01187 Dresden/Germany
Tel.: (+ 49 351) 873-4200
Fax: (+ 49 351) 873-4219
E-mail: [email protected]
5.6 Produtos para o tratamento de efluentes/
Abwasserbehandlungsmittel
Biotop-Biotecnologia Ind. Com. Ltda.
Rua Saint. Hilaire, 346
Br-13026-080 - Campinas-SP
Tel.: 55 19 255-1571
Degussa SA
Av. Barão do Rio Branco, 440
Br-07042-010 - Guarulhos-SP
178
Uma companhia alemã com
décadas de experiência na
produção de floculantes
179
Água/Wasser
Dow Química SA
Rua Alexandre Dumas, 1671
Br-04717-903 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 5188-9122
Casa Moser Matls. p/ Laboratórios Ltda.
Rua Jandaia, 40/36
Br-01320-040 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 37-2501
Dupont Química
Alameda Itapecurú, 506 Alphaville
Br-06454-080 - Barueri-SP
Tel.: 55 11 7266-8514
Dakol Instrumentos e Sistemas Ltda.
Rua General Jardim, 618/72
Br-01223-010 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 231-4544
Engequisa-Eng. Química Sanitária e
Ambiental SC Ltda.
Av. Alphonsus Guimarães, 348
Br-30270-020 - Belo Horizonte-MG
Elementar Analysensysteme GmbH
Gamus Química Ltda.
Rua Alberto Sprdemann, 329
Br-89107-000 - Pomerode-SC
Tel.: 55 47 387-2000
Donaustr., 7
D-63452 Hanau
Tel.: (+49 6181) 91000
Fax: (+49 6181) 910010
[email protected], http://www.elementar.de
Analisador elementar CHNOS, analisador
TOC/TNb / CHNOS Elementaranalysator,
TOC/TNbAnalysator
Polibrasil Resinas SA Ind. e Com.
Av. Ayrton Senna da Silva, 2700
Br-09380-440 - Mauá-SP
Tel.: 55 11 714-2021
Enmetec Instrumentos Ltda.
R. Santa Gema Galgani, 39
Br-04250-030 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 6947-3966
Proquim do Brasil Ltda.
Pça da República, 146 cj. 802
Br-01045-000 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 259-7607
Quírios Produtos Químicos Ltda.
Rua Arnaldo 1
Br-06415-110 - Barueri-SP
Tel.: 55 11 7298-3133
5.7 Equipamentos de laboratório/
Laboran
alysegeräte für die Trinkwasser- und
Laboranalysegeräte
Abwsserbehandlung
Casa Americana Artigos P/ Lab. Ltda.-CAAL
Rua Jaguaribe, 421
Br-01224-001 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 221-8955
GIMAT mbH Umweltmesstechnik
Obermuehlstraße, 70
D-82398 Polling
Tel.: (+49 881) 6280
Fax.: (+49 881) 62815
Tecnologia de medição de águas e "monitoramento de estações de água e efluentes"
Online Wasser-/Abwassermeßtechnik
IOPE Instrumentos de Precisão Ltda.
Rua Eulálio Costa Carvalho, 99
Br-02720-050 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 265-4577
Jundilab Produtos e Equip. p/ Laborat. Ltda.
Av. Nossa Sra. Aparecida, 190
Br-13206-310 - Jundiaí-SP
Tel.: 55 11 7397-2622
180
Maihak Aktiengesellschaft
Semperstr, 38
D- 22303 Hamburg
Tel.: (+55 40) 27894-0
Fax: (+55 40) 27894 242
Internet: www.maihak.de
Nadir Figueiredo Ind. Com. SA
Av. Morvan Dias de Figueiredo, 3535
Br-02063-903 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 6955-8066
Nova Técnica Ind. Com. Equip. p/ Lab. Ltda.
Avenida Abel Francisco Pereira, 521
Br-13403-016 - Piracicaba-SP
Tel.: 55 19 422-4509
Politeste Instrumentos de Teste Ltda.
Rua Reims, 185
Br-02517-010 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 857-7055
Química LAB Prod. p/ Laboratórios Ltda.
Rua Madre de Deus, 233
Br-03119-000 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 291-5692
Sensortechnik Meinsberg GmbH
Fabrikstraße, 69
D-04720 Ziegra-Knobelsdorf
Tel.: (+49 34) 327 6230 Fax.: (+49 34) 327 62379
Sistemas de medição para análises/
Tecnologia de Medição Ambiental
Analysen-Meßsysteme /Umwelt-Meßtechnik
SUPERLAB Instrumentação
Analítica Ltda.
Rua dos Cafezais, 732
Br-04364-000 - São Paulo - SP
Tel.: (+55 11) 5562-3210
Fax: (+55 11) 5564-7405
Home Page: www.superlab.com.br
Equip. p/ análise e prep. de amostras
de águas-lama-lodo-sedimentosmeio ambiente
181
Solo
6.1 Resíduos Perigosos
Resíduos perigosos no Brasil
Situação Atual e Tendências Futuras
Cyro Eyer do Valle*
Situação Atual
Os resíduos perigosos constituem, no Brasil, motivo de preocupação
das autoridades e órgãos ambientais, seja devido às quantidades
crescentes que vêm sendo geradas, principalmente como resultado da
elevada concentração industrial em algumas regiões do país, seja pela
carência de instalações e locais adequados para o tratamento e a
destinação final desses resíduos.
A classificação dos resíduos no Brasil obedece à Norma Brasileira NBR
10004 – Resíduos Sólidos, publicada em 1987 pela ABNT-Associação
Brasileira de Normas Técnicas (que equivale, no Brasil, ao papel desempenhado pelas normas DIN alemãs). Essa norma classifica os resíduos
quanto aos seus riscos potenciais ao meio ambiente e à saúde pública e
inclui, além dos resíduos sólidos, também os resíduos semi-sólidos, os
lodos e borras e determinados líquidos tais como solventes, óleos lubrificantes, PCBs, etc.
Segundo essa mesma norma, são considerados resíduos perigosos
(designados como resíduos Classe I) aqueles que tenham pelo menos uma
dessas características: sejam inflamáveis, corrosivos, reativos, explosivos, tóxicos ou patogênicos. A norma NBR 10004 estabelece os limites
e condições para a classificação do resíduo como perigoso, sendo
complementada pelas normas NBR 10005, NBR 10006 e NBR 10007 que
estabelecem os procedimentos para a coleta de amostras e os testes de
caracterização.
Neste estudo nos concentramos nos resíduos perigosos gerados pelas
cadeias produtivas e nos resíduos resultantes do descarte de produtos no
fim de seus ciclos de vida. Não trataremos aqui dos resíduos de serviços
de saúde, que por sua especificidade são abordados em outro capítulo
deste Guia, nem dos rejeitos radioativos ou nucleares.
A situação atual dos resíduos perigosos no Brasil pode ser assim
resumida:
182
Foto Divulgação
1. São ainda insuficientes as instalações dedicadas
ao tratamento e descontaminação dos resíduos
perigosos e muito poucos os locais para disposição
final tecnicamente correta desses resíduos (aterros Classe I, áreas de estocagem controlada,
etc). Por não dispor o país de minas subterrâneas
desativadas esse recurso, adotado em outros
países como local de disposição, aqui não existe.
2. Em razão da industrialização do país ser mais
recente que nos países tradicionalmente industriais, tendo se intensificado somente nas últimas décadas do século XX, a contaminação dos
solos em áreas de indústrias não representa
ainda um problema de grande magnitude. Esse
problema tenderá a crescer, no entanto, na medida que certas instalações industriais mais antigas estão sendo desativadas, dando lugar em
alguns casos a novas atividades de comércio e
serviços ou mesmo a áreas de uso residencial.
3. Algumas empresas têm recorrido à estocagem de seus resíduos de
produção em suas propriedades, criando aterros cativos, instalações de
landfarming ou galpões de armazenamento controlado. Umas poucas
indústrias químicas instalaram incineradores industriais que, além de
processar seus próprios resíduos, prestam também serviços a terceiros.
4. Como parte da implantação de alguns complexos industriais mais
recentes (como nos polos petroquímicos de Camaçari, na Bahia, e de
Triunfo, no Rio Grande do Sul) foram instalados centros de tratamento
dos resíduos gerados nesses complexos, permitindo assim adotar-se
soluções integradas e coletivas.
5. O co-processamento de resíduos perigosos em fornos de cimento é
praticado em diversos estados da federação, sujeito ao licenciamento
local, caso a caso. Resíduos predominantemente orgânicos e que possuem
algum conteúdo energético, como borras oleosas, resinas, borras de tinta,
etc, que estavam sendo estocados pelos seus geradores, encontraram nos
fornos de cimento um destino final.
6. O Brasil é signatário da Convenção da Basileia sobre o Controle de
Movimentos Transfronteiriços de Resíduos Perigosos e seu Depósito. Por
resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA - é
proibida a importação de resíduos perigosos. A transferência de resíduos
perigosos entre os diversos estados da federação é permitida, desde que
autorizada pelos órgãos ambientais dos dois estados envolvidos.
183
Resíduos perigosos
constituem motivo
de preocupação
das autoridades e
órgãos ambientais
Solo
6.1 Resíduos Perigosos
7. A fiscalização do cumprimento da legislação e dos regulamentos
ambientais ainda é falha em várias regiões do país, em razão de sua grande
extensão e da carência de recursos laboratoriais e de equipes especializadas
capazes de fiscalizar e fazer cumprir.
Um dos fatores que dificultam o gerenciamento dos resíduos perigosos
no Brasil é a uma certa carência de leis especificas e de regulamentos mais
estritos sobre a geração e destinação dos resíduos sólidos em geral.
Enquanto que, já na década de 70, eram elaboradas normas e leis
bastante rigorosas para combater a poluição do ar e a contaminação
das águas, os resíduos sólidos, mesmo aqueles classificados como
perigosos, foram relegados a um segundo plano no conjunto de
preocupações dos órgãos ambientais. No Brasil, a destinação dos
resíduos sólidos municipais ainda constitui um grande problema urbano e poucas são as cidades que dispõem de soluções adequadas para a
destinação desses resíduos. Por não existir na maioria dos municípios um
controle rigoroso da destinação desses resíduos sólidos municipais,
torna-se também difícil o controle sobre os resíduos perigosos, que são
muitas vezes encaminhados impropriamente junto com os demais resíduos do município.
Os quantitativos dos resíduos perigosos gerados no Brasil são largamente estimados e não se dispõe, efetivamente, de valores precisos. A
CETESB, órgão ambiental do estado de São Paulo, estimou em 1992 que
apenas na Região Metropolitana da Grande São Paulo são geradas, por
ano, cerca de 200 000 toneladas de resíduos perigosos. Contudo essa cifra
é considerada subestimada pois foi construida a partir de auto-declarações
dos próprios geradores, tendo naturalmente um vício de origem. A nível
nacional estima-se que o total de resíduos industriais gerados anualmente
seja da ordem de 1,9 milhões de toneladas, estando incluidos nessa cifra
os resíduos perigosos e os não perigosos.
Não obstante as dificuldades e deficiências apontadas no trato da
questão dos resíduos no Brasil, muitos resíduos perigosos de fontes
específicas já contam com soluções encaminhadas a nível nacional ou que
atendem pelo menos as regiões mais desenvolvidas do país. Entre esses
resíduos cabe destacar:
a- PCBs (bi-fenilos policlorados) – tendo sua produção e comercialização
proibidas no país desde 1981, os estoques desses produtos, incluindo os
transformadores e capacitores que os contêm, foram mantidos em
poder de seus usuários originais até que surgisse uma destinação
tecnicamente aceitável. Essa solução veio quando esse estoque
passou a ser enviado para incineração no exterior ou em alguns
incineradores industriais homologados no Brasil para queima desses
organo-clorados.
184
b-Chumbo – as baterias automotivas, que hoje constituem o maior
volume de utilização do chumbo, são recicladas por empresas
especializadas. O uso do chumbo na gasolina, prática utilizada até
recentemente em quase todos os países, já foi eliminado no Brasil há
muitos anos graças à utilização do etanol como componente obrigatório
na gasolina refinada no país.
c- Resíduos de Curtumes – em áreas de maior concentração das indústrias
de couro e calçados tem sido implantadas unidades de tratamento de
efluentes industriais, algumas delas coletivas para atenderem a várias
indústrias de forma compartilhada.
d-Metais pesados – na Região Metropolitana da Grande São Paulo, onde
se concentram muitas indústrias de tratamento de superfície, exigiu-se a
instalação de estações de tratamento capazes de precipitar os metais
pesados contidos nos efluentes dessas indústrias. Foi então constituida uma
cooperativa para assumir o armazenamento controlado das borras resultantes desse tratamento e estudar soluções definitivas para sua destinação.
e- Mercúrio – a recuperação e reciclagem do mercúrio contido em resíduos de
diversas origens têm permitido eliminar a contaminação do meio ambiente
com esse metal. Gradativamente, estão sendo tratados os estoques de
resíduos mercuriais que vinham sendo acumulados em indústrias produtoras de cloro-soda. Os resíduos resultantes do descarte indiscriminado de
produtos que contêm mercúrio, tais como lâmpadas, termômetros,
alguns tipos de relés, etc., estão sendo evitados da mesma forma.
f- Óleos usados – de uma geração anual que se estima entre 250 e 300
milhões de litros/ano, cerca de 100 milhões de litros de óleos lubrificantes usados são re-refinados anualmente no Brasil, recuperando suas
características lubrificantes. A quantidade restante tem sido disposta ou
usada como combustível.
Tendências
A entrada em vigor, em março de 1998, da chamada Lei dos Crimes
Ambientais (Lei Federal no 9605) que institui penalidades rigorosas para
aqueles que poluem o meio ambiente vai certamente provocar a
conscientização dos geradores, forçando-os a buscar soluções adequadas
para destinação de seus resíduos perigosos.
Mais recentemente nota-se também uma preocupação dos órgãos
ambientais nos três níveis de governo (Federal, Estadual e Municipal),
com a criação de regulamentos e leis que orientem a destinação dos
resíduos pós-consumo, restringindo o descarte indiscriminado de produtos em fim de vida útil, que contenham substâncias classificadas como
185
Solo
6.1 Resíduos Perigosos
perigosas. Algumas iniciativas legislativas, ainda em elaboração, propõem a obrigatoriedade do retorno de certos produtos usados aos seus
fabricantes, como pilhas e baterias, e proibem o descarte de outros, como
lâmpadas, embalagens contaminadas por produtos químicos, etc, junto
com o lixo doméstico. Essas leis em elaboração carecem todavia do
respaldo de soluções alternativas adequadas, capazes de substituir a
simples disposição desses produtos no lixo. Com exceção das lâmpadas
(para as quais já existe um programa disponível que atende a muitas
empresas e organizações que não querem dispô-las no lixo ou em aterros),
os demais itens citados ainda carecem de soluções efetivas.
Como é sabido, a certificação pela Norma ISO 14001 e os programas
de Atuação Responsável adotados por muitas indústrias requerem um
equacionamento da destinação dos resíduos perigosos gerados por essas
organizações. Os programas de minimização de resíduos, conversão para
tecnologias mais limpas e adoção dos princípios da ecoeficiência, por seu
turno, já têm levado diversas empresas, especialmente aquelas que
exportam, a reavaliar seus processos e produtos. Essas empresas estão
motivadas a reduzir ou eliminar a geração de resíduos perigosos nas suas
operações de produção e o descarte inadequado de seus produtos e
embalagens no lixo doméstico.
O relacionamento dos órgãos de controle ambiental com os geradores
dos resíduos tende a se aperfeiçoar com a participação das associações de
classe que reúnem as empresas de um mesmo setor da economia. Uma
dessas iniciativas já reúne interlocutores de vários segmentos industriais
em Câmaras Ambientais Setoriais criadas pelo órgão ambiental do Estado
de São Paulo.
Cyro Eyer do Valle
é engenheiro,
consultor, sócio da
empresa Apliquim
e autor do livro
“Qualidade
Ambiental”
Tel./Fax:
(+55 11) 570-1481
e-mail:
cyrovall@amcham.
com.br
As oportunidades para empresas que atuam no mercado de tratamento
de resíduos perigosos são bastante amplas nos vários domínios abrangidos pelas tecnologias ambientais. Como ainda existem grandes carências
em aterros industriais, incineradores, unidades de tratamento físico e
químico de resíduos, instalações para reciclagem, etc., as oportunidades
para investimento nesses campos podem ser promissoras.
Também na consultoria ambiental e no gerenciamento de resíduos
perigosos surgem novas oportunidades junto aos grandes geradores de
resíduos, especialmente naqueles que estão implantando programas de
auditoria e certificação ambiental e naquelas empresas que passam por
processos de fusão ou aquisição.
Duas tendências vêm reforçar ainda mais a preocupação com os
resíduos perigosos: a necessidade da internalização, pelas empresas, dos
seus custos com a proteção ambiental e a conscientização de que, na
maioria dos casos, resíduos são sinônimo de desperdício.
186
6.1 Gefährliche Abfälle
Gefährliche Abfälle in Brasilien
Aktuelle Situation und Zukunftsaussichten
Cyro Eyer do Valle*
Aktuelle Situation
Gefährliche Abfälle sind für die staatlichen Umweltbehörden Brasiliens zu einem Grund der Besorgnis geworden, sei es wegen der wachsenden Mengen, die durch die Ballung der Industrie in einigen Regionen des
Landes anfallen, sei es wegen der mangelhaften Versorgung mit Einrichtungen zur korrekten Behandlung und Endlagerung dieser Reststoffe.
Die Klassifizierung der Abfälle erfolgt in Brasilien nach der Norm NBR
10004 - Feste Abfallstoffe, die 1987 vom Brasilianischen Verband für
Technische Normen (ABNT) veröffentlicht wurde und in ihrer Funktion
den deutschen DIN entspricht. Die Norm unterteilt die Stoffe entsprechend ihrer Gefährlichkeit für Umwelt und öffentliche Gesundheit und
umfaßt neben den festen Abfallstoffen auch die halbfesten, Schlämme und
Rückstände sowie bestimmte Flüssigkeiten wie Lösungsmittel, Schmieröle, PCB u.a.
Ein gefährlicher Abfallstoff, der die Bezeichnung Klasse 1 erhält, ist
laut dieser Norm derjenige, der zumindest eine der folgenden Eigenschaften aufweist: endzündbar, korrosiv, reaktionsfreudig, explosiv, giftig
oder krankheitserregend. Die Vorschrift NBR 10004 setzt die Grenzwerte
und Bedingungen für die Einstufung eines Stoffes als gefährlich fest.
Ergänzend regeln die Normen NBR 10005, NBR 10006 und NBR 10007
die Methoden der Probennahme und der Untersuchungen zur Eigenschaftsbestimmung.
In dieser Studie soll der Schwerpunkt auf diejenigen gefährlichen Stoffe
gelegt werden, die beim Produktionsprozeß beziehungsweise bei der
Ausmusterung der Produkte am Ende ihrer Lebenszeit anfallen. Abfälle
aus dem Gesundheitssektor werden nicht hier, sondern aufgrund ihrer
Besonderheiten in einem anderen Kapitel des Umweltführers behandelt.
Ebensowenig wird auf den radioaktiven oder nuklearen Müll eingegangen.
Die aktuelle Situation der gefährlichen Abfälle in Brasilien kann
folgendermaßen zusammengefaßt werden:
187
Boden
Solo
6.1 Gefährliche
Resíduos Perigosos
Abfälle
1. Die Einrichtungen zur Behandlung und Entgiftung gefährlicher Reststoffe sind noch unzureichend, es gibt nur sehr wenige Plätze, die eine
technisch korrekte Entsorgung dieser Stoffe erlauben (Halden der Klasse 1,
kontrollierte Lagerplätze usw.). Brasilien verfügt über keine stillgelegten
unterirdischen Minen, so daß der Weg, diese wie in anderen Ländern für
die Endlagerung zu verwenden, nicht offensteht.
2. Da die Industrialisierung Brasiliens wesentlich jünger ist als die der
traditionellen Industrieländer und sich erst in den letzten Jahrzehnten des
20. Jahrhunderts verstärkt hat, stellt die Bodenkontaminierung in Industriegebieten noch kein Problem erster Größenordnung dar. Doch mit
der Stillegung bestimmter älterer Industrieanlagen, die teils neuen Handels- und Dienstleistungsaktivitäten, teils sogar Wohngebieten Platz
machen, wird sich dieses Problem verschärfen.
3. Manche Unternehmen sind dazu übergegangen, die Abfallstoffe aus
ihrer Produktion auf dem eigenen Gelände auf geschlossenen Halden, in
Hallen mit überwachter Lagerung oder in Landfarming-Einrichtungen
zu entsorgen. Einige wenige chemische Industriebetriebe haben
Verbrennungsanlagen eingerichtet, in denen außer den eigenen Reststoffen auch Abfälle Dritter verbrannt werden.
4. In einigen jüngeren Industriegebieten, wie z.B. den petrochemischen
Komplexen Camaçari in Bahia und Triunfo in Rio Grande do Sul, wurden
bereits bei der Ausweisung der Gebiete Abfallbehandlungszentren mitgeplant, so daß auf diese Weise integrierte und kollektive Lösungen des
Abfallproblems möglich wurden.
5. In verschiedenen Bundesländern ist es üblich, gefährliche Abfälle in
Zementöfen mitzuverbrennen. Jeder Einzelfall wird dabei in einem örtlichen Genehmigungsverfahren geprüft. Vorwiegend organische Reststoffe mit einem gewissen Brennwert, wie ölige Rückstände, Harze,
Farbrückstände usw., die bis dahin von den Erzeugern gelagert wurden,
werden in Zementöfen entsorgt.
6. Brasilien hat das Baseler Abkommen über die Kontrolle des Grenzverkehrs und die Deponierung gefährlicher Abfallstoffe unterzeichnet. Laut
Beschluß des Nationalen Umweltrates (CONAMA) ist es verboten, gefährliche Reststoffe zu importieren. Eine Verlagerung zwischen den
einzelnen Bundesländern Brasiliens ist erlaubt, soweit sie von den Umweltbehörden der beiden betroffenen Länder genehmigt wurde.
7. Die große flächenmäßige Ausdehnung Brasiliens und die mangelhafte
Ausstattung sowohl mit Labormitteln als auch mit ausgebildetem
Überwachungspersonal sind die Hauptgründe dafür, daß die Umsetzung
der Umweltgesetzgebung in verschiedenen Regionen des Landes noch
nicht zufriedenstellend ist.
188
Einer der Faktoren, der die Verwaltung der gefährlichen Reststoffe
erschwert, ist ein gewisser Mangel an spezifischen Gesetzen und strengeren Vorschriften bezüglich Erzeugung und Entsorgung der festen Abfälle
im allgemeinen. Während man bereits in den 70er Jahren recht strikte
Normen und Gesetze zum Schutz von Luft und Wasser erarbeitete, wurde die
Sorge um den Umgang mit den festen Abfällen, sogar den als gefährlich
eingestuften, von den Umweltbehörden einstweilen zurückgestellt. Die Entsorgung der städtischen Abfälle stellt in Brasilien immer noch ein großes
Problem dar; nur wenige Gemeinden verfügen über eine angemessene
Lösung. In den meisten Fällen wird die Beseitigung der festen urbanen
Abfälle nicht streng kontrolliert, wodurch sich auch die Überwachung der
gefährlichen Reststoffe schwierig gestaltet. So werden diese oft ungeeigneterweise zusammen mit dem normalen Müll der Stadt oder Gemeinde entsorgt.
Welche Mengen an gefährlichem Abfall in Brasilien anfallen, kann nur
ungefähr geschätzt werden, genaue Zahlen gibt es nicht. Die Umweltbehörde des Bundeslandes São Paulo - CETESB - schätzte 1992, daß
allein im Großraum São Paulo pro Jahr etwa 200.000 Tonnen gefährliche Reststoffe erzeugt werden. Dieser Wert ist höchstwahrscheinlich
sogar viel zu niedrig angesetzt, da er auf den Angaben der Verursacher
selbst basiert - eine natürlicherweise etwas unsichere Quelle. Man
schätzt, daß die Industrie, bundesweit betrachtet, Müll in der Größenordnung von jährlich 1,9 Mio. Tonnen produziert, ein Wert, der sowohl die
gefährlichen als auch die nicht gefährlichen Abfälle einschließt.
Ungeachtet der beschriebenen Schwierigkeiten und Mängel bei der
Abfallbehandlung in Brasilien gibt es für zahlreiche Reststoffe besonderer Herkunft bereits Entsorgungsstrategien auf nationaler Ebene bzw.
zumindest für die industriell besonders entwickelten Regionen des Landes. Hervorzuheben sind dabei die folgenden Gefahrenstoffe:
a-PCB (Polychlorierte Biphenole): Als Produktion und Vermarktung der
PCB 1981 verboten wurden, beließ man die Vorräte dieser Produkte
ebenso wie die PCB enthaltenden Transformatoren und Kondensatoren
vorerst im Besitz der ursprünglichen Benutzer, da man damals über keine
technisch zufriedenstellende Entsorgungsmöglichkeit verfügte. Diese fand
sich mit dem Verbrennen der PCB-Vorräte entweder im Ausland oder in
einigen inländischen industriellen Verbrennungsanlagen mit besonderer
Genehmigung zur Beseitigung dieser chlororganischen Verbindungen.
b-Blei: Autobatterien, heute die mengenmäßig wichtigste Anwendung
von Blei, werden von spezialisierten Unternehmen wiederverwertet.
Die Verwendung von Blei als Antiklopfmittel im Benzin, eine bis vor
kurzem in fast allen Ländern übliche Methode, wurde in Brasilien
schon vor vielen Jahren unnötig, dank Äthanol als vorgeschriebenem
Bestandteil des Benzins.
189
Boden
Solo
6.1 Gefährliche
Resíduos Perigosos
Abfälle
c- Gerbstoffe: In Gebieten mit erhöhter Konzentration an Leder- und
Schuhfabriken wurden Kläranlagen für Industrieabwässer gebaut,
einige davon in gemeinschaftlicher Form, so daß die Anlage mehreren
Industriebetrieben zugute kommt.
d-Schwermetalle: Im Ballungszentrum São Paulo, in dem sich viele
Betriebe der Oberflächenvergütung konzentrieren, wurden Kläranlagen verlangt, die die in den Industrieabwässern enthaltenen Schwermetalle ausfällen können. Es bildete sich eine Kooperative, welche für
die kontrollierte Lagerung der belasteten Rückstände aus dieser Abwasserbehandlung verantwortlich zeichnet und nach Lösungen für
deren definitive Entsorgung sucht.
e- Quecksilber: Die Rückgewinnung und Wiederverwertung des in Abfällen verschiedenster Herkunft enthaltenen Quecksilbers hat es ermöglicht, die Kontaminierung der Umwelt mit diesem Metall zu minimieren. Nach und nach werden die Bestände an quecksilberhaltigen
Abfällen, die sich bei Chlor-Soda-Produzenten angesammelt hatten, behandelt. Die Belastung, die sich aus der nicht getrennten
Entsorgung von quecksilberhaltigen Produkten wie z.B. Glühlampen, Thermometern, einigen Relaistypen u.a. ergibt, wird auf dieselbe
Weise vermieden.
f- Altöl: Jährlich fallen in Brasilien schätzungsweise 250 bis 300 Mio.
Liter gebrauchte Schmieröle an. Davon werden etwa 100 Mio. Liter
wieder gereinigt, so daß sie ihre Schmiereigenschaften wiedererlangen. Die restliche Menge wird zur Zeit deponiert oder als Brennstoff
verwendet.
Zukunftsaussichten
Das Inkrafttreten des Umweltstrafgesetzes (Bundesgesetz Nr. 9605) im
März 1996, das harte Strafen für Umweltverschmutzer festsetzt, wird die
Bewußtseinsbildung der Abfallerzeuger sicherlich fördern und sie in der
Suche nach adäquaten Entsorgungsmethoden für ihre gefährlichen Abfallstoffe bestärken.
In jüngster Zeit erließen die Umweltorgane der drei Regierungsebenen
(Bund, Länder und Gemeinden) auch verstärkt Verordnungen und Gesetze, die die Entsorgung von Produkten nach Beendigung ihrer Nutzungsdauer regeln: die undifferenzierte Deponierung von Produkten, die als
gefährlich eingestufte Stoffe enthalten, soll eingeschränkt werden. Einige
noch in Ausarbeitung befindliche Gesetzesentwürfe schlagen die verbindliche Rücknahme von bestimmten gebrauchten Waren wie z.B. Batterien durch die Hersteller vor. Andere verbieten die gemeinsame Entsorgung von z.B. Glühlampen, mit chemischen Substanzen kontaminiertem
190
Verpackungsmaterial u.a. mit dem normalen Hausmüll. Die Gesetzesentwürfe beinhalten jedoch keine Vorschläge, welche zweckmäßigen Alternativen die schlichte Deponierung dieser Produkte auf Müllhalden ersetzen könnten. Nur im Falle der Glühlampen existiert bereits ein
Entsorgungsprogramm, das auch von vielen Unternehmen und Organisationen genutzt wird. Für die restlichen genannten Produkte mangelt es
noch an effektiven Lösungen.
Wie bekannt, verlangt die Zertifizierung durch die Norm ISO 14001
ebenso wie die von vielen Betrieben übernommenen Programme des
“Verantwortlichen Handelns” eine Lösungsstrategie hinsichtlich der
Entsorgung der im Unternehmen erzeugten gefährlichen Abfälle. Die
Programme zur Abfallminimierung, zur Anwendung sauberer Technologien und zur Übernahme der Prinzipien der Ökoeffizienz haben
ihrerseits vor allem exportierende Unternehmen dazu geführt, ihre
Prozesse und Produkte neu zu bewerten. Diese Firmen verfolgen das
Ziel, die Erzeugung von gefährlichen Reststoffen in ihrem Produktionsprozeß ebenso wie die unangemessene Entsorgung ihrer Produkte
und Verpackungen mit dem Hausmüll zu reduzieren oder ganz zu
vermeiden.
Mit dem Engagement der Branchenverbände, in denen Unternehmen
eines Wirtschaftssektors vereint sind, verbessern sich in der Regel die
Beziehungen zwischen Umweltkontrollbehörden und Müllerzeugern. Eine
dieser Initiativen führt Vertreter verschiedener Industriebereiche in
Branchenumweltkammern zusammen, welche von der Umweltbehörde
des Bundeslandes São Paulo eingerichtet wurden.
Für Unternehmen, die Dienstleistungen im Bereich Behandlung und
Entsorgung von gefährlichen Abfallstoffen anbieten, hält der Markt
reichlich Geschäftsmöglichkeiten in den verschiedenen Domänen der
Umwelttechnologie bereit. Da es noch sehr an industriellen Mülldeponien, Verbrennungsanlagen, mechanischen und chemischen Abfallbehandlungseinrichtungen, Wiederverwertungsanlagen etc. fehlt, zeigen
sich hier vielversprechende Investitionsmöglichkeiten.
Auch im Bereich Umweltberatung und Abfallmanagement eröffnen
sich bei den großen Müllerzeugern neue Tätigkeitsfelder, vor allem bei
denjenigen Unternehmen, die eine Umweltzertifizierung anstreben, oder
im Falle von Fusionen und Firmenübernahmen.
Zwei weitere Entwicklungen erhöhen zusätzlich die Aufmerksamkeit
auf die gefährlichen Abfallstoffe: erstens die Notwendigkeit, die Umweltschutzkosten innerhalb des Unternehmens zu bilanzieren, und zweitens
das Bewußtsein, daß Abfall in den meisten Fällen mit Verschwendung
gleichzusetzen ist.
191
*Cyro Eyer do
Valle ist Ingenieur,
Berater und
Teilhaber der Firma
Apliquim sowie
Autor des Buches
“Umweltqualität”
(Qualidade
Ambiental)
Tel./Fax:
(+55 11) 570-1481
e-mail:
cyrovall@amcham.
com.br
Solo
6.2
Doméstico
6.1 Lixo
Resíduos
Perigosos
Os resíduos urbanos no Brasil
Situação Atual e Perspectivas Futuras
Werner E. Zulauf*
O
s serviços de coleta de lixo doméstico, assim como a varrição de
logradouros públicos estão entre os de melhor cobertura entre os
serviços públicos nas cidades brasileiras. O destino final desses resíduos,
entretanto, junto com o tratamento dos esgotos, constituem-se nos maiores problemas ambientais urbanos brasileiros não resolvidos.
O destino final do lixo é precário na maioria dos municípios, em
relação aos quais não existem dados estatísticos atualizados, mas é
fácil tirar conclusões se forem considerados os dados do Estado de São
Paulo, onde 32 milhões de habitantes geram cerca de 30.000 toneladas
por dia de resíduos. Um diagnóstico recente foi realizado pela Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo em relação aos 645
municípios desse Estado, que é o de maior nível sócio-econômico
entre os 27 estados brasileiros. O estudo informa que apenas 10,9% do
lixo produzido são dispostos em sistemas adequados, outros 58,4%
são dispostos em sistemas considerados controlados e 30,7% em
sistemas totalmente inadequados.
O quadro torna-se mais dramático quando se analisa a condição de
disposição em função do número de municípios. Os que os dispõe em
sistemas adequados são apenas 27 (4,2%); 116 (18%) o fazem em
condições controladas e 77,8% em condições inadequadas.
Deve ser destacado que 483 municípios (74,8%) geram menos que 10
toneladas por dia e são esses que operam de forma menos responsável os
sistemas de destino final de lixo.
São Paulo dispõe ainda de 23 usinas de compostagem, das quais 11
encontram-se em operação. As razões do alto índice de usinas paradas
são diversos, desde razões técnico-operacionais até econômica e
legais.
No contexto paulista emerge de forma destacada a capital do Estado, o
Município de São Paulo, com cerca de 10 milhões de habitantes e 12.000
toneladas de lixo. O destino final é feito em duas usinas de compostagem
192
e em dois grandes aterros sanitários. Os aterros são operados adequadamente mas não há áreas significativas para ampliações, o que levou a
Prefeitura a optar por implantar novos e modernos sistemas de tratamento
térmico e biológico de lixo.
Os dados dos demais municípios brasileiros, perto de 5.000, além dos
do Estado de São Paulo, são muito piores em termos de qualidade dos
sistemas de destino final.
A reciclagem de resíduos é praticada a nível piloto em diversos
municípios sem condições de ser ampliada para escalas maiores por causa
do elevado custo da coleta seletiva e triagem. Estudos apresentados em
Congressos e Seminários de meio ambiente têm mostrado que esses
custos oscilam entre 100 e 400 dólares por tonelada de produtos separados
e enfardados para o mercado de reciclagem que, por sua vez, paga por tais
produtos cerca de 40 dólares por tonelada.
A partir dessa realidade, foram iniciados, no Município de São Paulo,
estudos destinados a identificar as causas dos altos custos, realizando, por
outro lado, avaliações dos acertos e dos erros cometidos nos países onde
a prática de reciclagem já atingiu escalas expressivas.
Desses estudos resultou o conceito de Macrorreciclagem, através do
qual visa-se a reutilizar, de uma forma ou de outra, todos os componentes
do lixo através de procedimentos globalizados, incorporando na coleta
pública e no destino final mecanismos para separação, triagem e enfardamento, assim como utilizando tratamentos térmicos e biológicos para
reciclagem de energia e outros componentes que a tecnologia européia,
particularmente, está desenvolvendo em velocidade surpreendente.
193
Apenas
10,9% do lixo
produzido são
dispostos em
sistemas
adequados
Foto Divulgação
A causa dos elevados custos acima está na baixa racionalidade dos
procedimentos, da coleta, triagem e enfardamento. Os subsídios que a
prática desses procedimentos exige tornam a reciclagem inviável.
Solo
6.2
Doméstico
6.1 Lixo
Resíduos
Perigosos
Entre tais tecnologias, destaco a pirólise, os fornos de altas temperaturas (1.600 a 2.000°C) e a digestão anaeróbia de frações orgânicas.
Além dos produtos da triagem do lixo seco (alumínio, ferro, cobre,
vidro, papel, papelão, plásticos, etc), destinados ao reprocessamento, os
minerais podem ser transformados em granulados resistentes para pisos
industriais e os metais em esferas de ligas metálicas, recuperando-se
enxofre de pneus e, até mesmo, o gás carbônico do final do processo pode
ser engarrafado para uso em extintores de incêndio.
Além de São Paulo (capital) outros 50 municípios em todo o país
poderão adotar, em maior ou menor grau, tecnologias modernas como as
mencionadas acima. Os demais, ainda por muitos anos, deverão ter nos
aterros sanitários o processo adequado de destino do lixo. Trata-se de
encaminhamento, em escala macro, do desenvolvimento sustentável em
relação ao lixo.
Fato recente deve mudar o quadro melancólico mostrado acima. Tratase da Lei 9605/98, a chamada Lei dos Crimes Ambientais, que pune com
severidade as agressões ao meio ambiente. Os Prefeitos estão na alça de
mira das autoridades ambientais e do Ministério Público, podendo ser
condenados a prisão de 1 a 3 anos, além de pesada multa, caso se omitam
em relação às suas obrigações no campo da defesa do meio ambiente.
Essa pressão legal deverá procurar, pelo menos nas grandes cidades
brasileiras, uma crescente demanda por serviços de consultoria técnica
especializada e de equipamentos e obras de instalações de triagem,
separação, enfardamento de resíduos para reciclagem, além do tratamento e destinação final das frações de lixo para as quais não haja demanda
no mercado da reciclagem.
Werner E. Zulauf
é engenheiro e
Secretário
Municipal do
Verde e do Meio
Ambiente da
cidade de São
Paulo
Dos pontos de vista institucional e econômico, as soluções devem ser
viabilizadas em regime de concessão, arcando os empresários privados
com os ônus da obtenção dos financiamentos. No caso do Município de
São Paulo, dois incineradores de lixo e respectivas unidades de triagem,
já foram objeto de contratos nessa modalidade, devendo, em breve, ser
licitados mais uma unidade de tratamento térmico e duas unidades de
compostagem.
O arranjo institucional da capital de São Paulo tende a servir de modelo
para outros locais do país onde a pressão social e ambiental está
induzindo as administrações a soluções dos graves problemas de destino
final de lixo.
Tel.: (+55 11) 570-1481
Fax: (+55 11) 570-1184
194
6.2 Hausmüll
Städtisches
Abfallmanagement in Brasilien
Aktuelle Situation und Zukunftsperspektiven
Werner E. Zulauf*
D
ie Müllabfuhr und das Kehren öffentlicher Plätze gehören in Brasilien
zu den am besten funktionierenden Dienstleistungen. Dagegen stellt die
Entsorgung dieser Abfälle zusammen mit der Abwasserbehandlung eines
der größten ungelösten Umweltprobleme der brasilianischen Städte dar.
In den meisten Städten ist die Abfallentsorgung prekär. Obwohl zumeist keine aktuellen Statistiken vorliegen, ist es leicht, aus den Daten des
Bundeslandes São Paulo, wo 32 Mio. Einwohner täglich rund 30.000
Tonnen Müll produzieren, Schlußfolgerungen zu ziehen. Eine Erhebung
des Landesumweltministeriums in den 645 Gemeinden des wirtschaftlich
stärksten der 27 brasilianischen Bundesländer hat ergeben, daß 10,9%
des anfallenden Mülls geordnet entsorgt werden, während die Entsorgung von weiteren 58,4% zumindest kontrolliert wird. Der verbleibende
Rest, also 30,7% des Müll, werden in wilden Deponien abgeladen.
Die Situation nimmt sich noch dramatischer aus, analysiert man die
Verfügbarkeit adäquater Mülldeponien in den Gemeinden. Nur 27 Gemeinden (4,2%) entsorgen ihre Abfälle geordnet, 116 (18%) unter kontrollierten Bedingungen und 77,8% auf unadäquate Weise.
Hierbei ist hervorzuheben, daß 438 Gemeinden (74,8%) weniger als 10
Tonnen Müll pro Tag erzeugen und genau diese bei der Entsorgung des
Abfalls am wenigsten Verantwortungsbewußtsein zeigen.
Im Staat São Paulo existieren zudem über 23 Kompostieranlagen, von
denen derzeit 11 in Betrieb sind. Verschiedene Gründe technisch-betrieblicher, wirtschaftlicher oder gar juristischer Natur erklären, warum so
viele stillstehen.
Die gleichnamige Landeshauptstadt São Paulo produziert mit rund 10
Mio. Einwohnern 12.000 Tonnen Abfälle am Tag. Die Entsorgung erfolgt
über zwei Kompostieranlagen und zwei große Mülldeponien. Obwohl der
Betrieb der Deponien geordnet erfolgt, steht wenig Platz für eine Erweiterung der bestehenden Flächen zur Verfügung. Das veranlaßte die
Stadtregierung dazu, in neue und moderne Systeme der thermischen und
biologischen Abfallbehandlung zu investieren.
195
Boden
Solo
6.2 Resíduos
Hausmüll Perigosos
6.1
Abfallrecycling
Bei den übrigen brasilianischen Gemeinden, knapp 5.000 (ohne das
Land São Paulo), ist die Qualität der Entsorgungssysteme deutlich
schlechter. In verschiedenen Gemeinden wird Abfallrecycling über Pilotprojekte getestet. Bedingt durch die hohen Kosten der getrennten Sammlung ist eine Ausweitung dieser Projekte jedoch kaum denkbar. Studien,
die auf Umweltkongressen und Seminaren vorgelegt wurden, haben
gezeigt, daß die Kosten pro Tonne getrenntem und kompaktiertem Müll
zwischen US$ 100 und US$ 400 schwanken. Der Recycling-Markt dagegen zahlt nur US$ 40 pro Tonne.
Der Grund für die hohen Kosten liegt in den wenig rationellen Verfahren der Abfuhr, Trennung und Kompaktierung des Abfalls. Die Höhe der
zu einer Änderung dieser Situation erforderlichen Subventionen macht
das Recycling zu einer Müllverwertung ohne Zukunft.
Vor diesem Hintergrund wurden in der Stadt São Paulo Studien
eingeleitet, um die Gründe für die hohen Kosten zu analysieren. Gleichzeitig werden Erfolge und Mißerfolge in anderen Ländern, in denen
bereits mehr recycelt wird, berücksichtigt.
Diese Studien haben zum Konzept des Makro-Recycling geführt, das
darauf abzielt, alle Stoffarten aus dem Abfall auf die eine oder andere
Weise in standardisierten Verfahren zurückzugewinnen. Gleichzeitig
werden die Verfahren der Trennung, Sortierung und Kompaktierung des
Abfalls in das System der öffentlichen Müllabfuhr und Entsorgung integriert. Zudem werden thermische und biologische Abfallbehandlungsmethoden zur Rückgewinnung von Energie- und anderen Wertstoffen
eingesetzt, die vor allem in Europa mit überraschender Geschwindigkeit
entwickelt werden.
Unter diesen Technologien stechen vor allem die Pyrolyse, die Verbrennung in Hochtemperaturöfen (1.600 bis 2.000°C) und die anaerobe
organischer Teile (Zersetzung) heraus.
Neben den Produkten, die aus trockenen Abfällen aussortiert und wiederverwertet werden können, wie Aluminium, Eisen, Kupfer, Glas, Papier,
Pappe, Plastik usw., gibt es andere Möglichkeiten des Recycling. Minerale können in widerstandsfähige Granulate für Industrieböden und Metalle in
Kugeln aus Metallegierungen verwandelt werden. Ebenso ist es möglich,
Schwefel aus Reifen zurückzugewinnen und selbst das bei Prozeßende
freigesetzte Kohlendioxid zur Nutzung in Feuerlöschern abzufüllen.
Neben der Landeshauptstadt São Paulo kommen in ganz Brasilien
weitere 50 Gemeinden dafür in Frage, die erwähnten modernen Technologien im größeren oder kleineren Rahmen einzusetzen. Die übrigen
196
Foto Divulgação
Die Müllabfuhr
gehöhrt in
Brasilien zu den
am besten
funktionierenden
Dienstleistungen
werden für eine geordnete Entsorgung des Mülls noch viele Jahre lang
auf Abfalldeponien angewiesen sein. Wichtig ist, die nachhaltige Entwicklung im Bereich des Abfallmanagements auf Makro-Ebene in die
Wege zu leiten.
Eine kürzlich erfolgte Entscheidung des brasilianisches Kongresses
berechtigt zu neuen Hoffnungen. Gesetz Nr. 9605/98, das drastisch gegen
Umweltsünder vorgeht, stellt die Bürgermeister ins Fadenkreuz der
Umweltbehörden und der Staatsanwaltschaft. Neben deftigen Geldstrafen drohen ihnen Haftstrafen zwischen 1 und 3 Jahren, falls sie ihren
Verpflichtungen der Umwelt gegenüber nicht nachkommen.
Dieser von der Legislative ausgeübte Druck dürfte zumindest in den
großen brasilianischen Städten die Nachfrage nach technischen
Beratungsdienstleistungen und Anlagen erhöhen. Interessant sind z. B.
Ausrüstungen zur Trennung, Sortierung und Kompaktierung von wiederverwertbaren Abfällen oder zur Behandlung und Entsorgung derjenigen Substanzen im Abfall, die vom Recycling-Markt nicht abgenommen werden.
Aus institutioneller und witschaftlicher Sicht sind die Lösungen auf
dem Konzessionsweg zu suchen, so daß die Privatwirtschaft die Kosten
für die Finanzierung übernimmt. Im Fall der Stadt São Paulo waren zwei
Müllverbrennungsanlagen und die entsprechenden Trennvorrichtungen
bereits Gegenstand derartiger Verträge, und es steht zu erwarten, daß in
Kürze eine weitere Anlage zur Wärmebehandlung und zwei Kompostieranlagen ausgeschrieben werden.
Damit dürfte São Paulo zunehmend als Modell für andere Städte herangezogen werden, in denen die Verwaltung durch den Druck der Gesellschaft
und der Umweltschützer zur Herbeiführung von Lösungen für die schwerwiegenden Probleme des Abfallmanagements gezwungen sind.
197
*Werner E.
Zulauf ist
Ingenieur und
Umweltdezernent der Stadt
São Paulo
Tel.: (+55 11) 570-1481
Fax: (+55 11) 570-1184
Solo
6.3
Lixo Hospitalar
6.1 Resíduos
Perigosos
Os Resíduos de
Serviços de Saúde - RSS
Estado Atual e Perspectivas
Ing. Kurt Jürgen Stuermer*
Aspectos institucionais e legais
A Constituição Federal de 1988, nos seus incisos I e V do Artigo 30, dá
competência ao Município de legislar sobre assuntos de interesse local,
em especial aqueles relativos à organização dos seus serviços públicos,
dentre os quais se situam os serviços de limpeza pública.
São assim, de competência municipal, o gerenciamento e a implementação dos serviços de limpeza pública, os quais englobam as atividades de
varrição pública, de coleta, transporte, tratamento e/ou disposição final
dos resíduos sólidos urbanos, além de serviços especiais correlatos.
Os Resíduos de Serviços de Saúde-RSS, vulgarmente denominados de
“lixo hospitalar”, estão inseridos na competência assim estabelecida, os
quais de acordo com definição dada são todos aqueles resultantes das
atividades exercidas pelos estabelecimentos prestadores de serviços de
saúde como: hospitais, clínicas médicas e veterinárias, farmácias, laboratórios da anatomia, patologia biológica, química e microbiológica e
demais estabelecimentos congêneres.
No tocante a competência ambiental, ainda de acordo com a Constituição Federal de 1988, em que pelo artigo 1 e 18 cada município é um ente
federado e situado em igualdade de condição na federação, tem-se o artigo
23 em que se preceitua que a responsabilidade ambiental é de competência das três esferas governamentais, em igualdade de condições: federal,
estadual e municipal.
A resolução CONAMA nº 237 de 19.12.97, em seu artigo 6º, definiu
como sendo de “competência do órgão ambiental municipal, ouvidos os
órgãos competentes da União, dos Estados e do Distrito Federal, quando
couber, o licenciamento ambiental de empreendimentos e atividades de
impacto ambiental local e daqueles que lhe forem delegados pelo Estado
por instrumento legal ou convênio”.
198
Desta forma constata-se que a problemática dos RSS no Brasil é
inteiramente municipal, cabendo ao mesmo o seu equacionamento. À
União, cabe estabelecer a política nacional de resíduos, aos estados, a
política inserida no contexto nacional e, aos municípios, a local, quando
necessária e inserida no contexto da federal e estadual, com a devida
implementação.
A Norma Brasileira Regulamentadora NBR 10.004 - Classificação de
Resíduos, classifica os resíduos gerados pelos serviços de saúde como sendo
de Classe 1 - Resíduos Perigosos, quando apresentar na sua constituição
resíduos Classe A - Resíduo Infectante ou Classe B - Resíduo Especial.
A Resolução CONAMA nº 5 de 05.08.93, classifica genericamente os
RSS (Art. 15º), quando não assegurada a devida segregação dos descartes,
como sendo Resíduo Perigoso Infectante (Classe 1 A), desde que não disponha de material classe B - Resíduo Especial, e como tratamento
recomendável preconiza a esterilização a vapor ou a incineração (Art. 11º).
Considerando-se que, de acordo com literatura disponível e constatações
já processadas, 75% a 85% dos RSS não são contaminados, verifica-se
que a segregação dos mesmos na fonte é de suma importância, para que
uma parcela pequena de resíduos infectantes ou especiais não venha a
contaminar a maior massa, contribuindo assim para a redução significativa dos custos financeiros.
Situação atual
O apresentado é a situação institucional e legal atual dos RSS, no ano
de 1998. Quanto ao aspecto de implementação, a coleta pode ser classificada em geral como sendo de boa a razoável em um grande número de
municípios brasileiros, não podendo-se afirmar o mesmo para o restante,
em que se constata a inexistência de uma segregação e uma destinação
final, normalmente inadequada, salvo raras exceções.
No município de São Paulo, deu-se início à segregação na fonte dos
RSS, obtendo-se já uma redução significativa na sua quantidade, passando-se de 170 t/dia para 100 t/dia. Tem-se por meta atingir a quantidade de
50 t/dia, através do Programa de Segregação na Fonte dos RSS, posto em
marcha pela SVMA-Secretaria do Verde e do Meio Ambiente da Prefeitura de São Paulo, em que o órgão ambiental local atua diretamente dentro
dos geradores. Atualmente, estes resíduos são tratados de uma forma
centralizada, isto é, são coletados pelo Departamento de Limpeza Pública-LIMPURP, através de uma terceirização, e destinados a uma unidade
de incineração, a qual, decorrente da sua antigüidade, deverá ser brevemente substituída, em caráter precário, por uma unidade de desinfecção
de forma a se poder dispor esses resíduos em aterro sanitário, conforme
199
Solo
6.3
Lixo Hospitalar
6.1 Resíduos
Perigosos
preconizado pela resolução CONAMA nº 5. Como solução final está
prevista a incineração desses resíduos na projetada Unidade de Tratamento Térmico do Anhangüera, com um possível rebatimento nas comunidades vizinhas pela absorção dos RSS gerado pelas mesmas.
Como localidades no estado de São Paulo que dispõem de tratamento
de RSS pode-se mencionar São José dos Campos (SP) e Mauá, que tem
uma unidade precária de incineração, e as cidades de Campinas, Jacareí
e São Bernardo do Campo, que possuem unidade de desinfecção pelo
processo de microondas. Algumas disposições esparsas em valas sépticas
são encontradas, mas na grande maioria dos casos a destinação final
acompanha a disposição dos demais resíduos urbanos, ou seja, é realizada
de maneira geral com extrema precaridade, conforme apresentado no
recente diagnóstico da Secretaria do Meio Ambiente do estado de São
Paulo, efetuado nos 645 municípios constituintes desta unidade da federação. Algumas iniciativas particulares existem como o Laboratório de
Análises Delboni Auriemo, em Barueri, que emprega o processo de
esterilização a seco.
Se esta é a situação no Estado mais desenvolvido da federação, podese inferir, a partir deste a situação, para o restante do país, onde os
denominados lixões proliferam, e depositam-se provavelmente os RSS.
Esta precariedade tem sido decorrente do enfoque dado normalmente
pelas autoridades municipais no que concerne à problemática dos resíduos
urbanos como sendo apenas uma obrigação do poder público em prover
a limpeza urbana, afastando os resíduos da comunidade, sem qualquer
envolvimento sanitário, ambiental e de prestação de serviço.
Estes serviços, quando prestados e cobrados, o são em forma de taxa,
lançada na guia de pagamento do IPTU, normalmente sem nenhuma
vinculação aos custos reais dos serviços prestados. A grande maioria dos
municípios não tem nenhuma noção desses custos. Assim, a prestação
desses serviços encontra-se na dependência dos orçamentos municipais e
da liberação das correspondentes verbas previstas.
Os RSS não escapam a esta regra geral, com o agravante de que em uma
série de municípios, estes terem sido considerados de interesse social,
ou seja, seus custos são suportados pela municipalidade. Com isso se
provocou uma completa inversão, sem que o gerador tenha interesse
em tratar esses resíduos na fonte, ou de minimizá-los, procedendo a
sua devida segregação, pois tais procedimentos redundariam em
aumento de custos para o próprio gerador. Nesta situação, a disposição
de resíduos comuns na fração dos resíduos infecciosos passou a ser
também uma prática usual conforme comprovado nos levantamentos
efetuados em São Paulo.
200
Perspectivas Futuras
Pelo exposto a situação dos RSS é de maneira geral muito precária. No
entanto, considerando-se:
• a conscientização e educação ambiental que vêm ocorrendo de forma
acelerada;
• as ações desenvolvidas pelos órgãos ambientais;
• a atuação do ministério público, através da promotoria do meio
ambiente;
• a recente lei federal nº 9605/98 de 12.02.98, denominada de Lei dos
Crimes Ambientais, que dispõem sobre sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente;
espera-se que esta situação seja rapidamente revertida.
É dessas considerações que resultaram as ações e medidas mencionadas
no parágrafo anterior e que deverão alastrar-se rapidamente às demais
comunidades, situadas ao longo dos 4.884 municípios que constituem
atualmente o País.
Engº Kurt
Jürgen Stuermer,
é engenheiro civil
e diretor do Depto.
de Controle da
Qualidade
Ambiental da
Secretaria
Municipal do
Verde e do Meio
Ambiente
Tel.: (+55 11) 570-1481
Fax: (+55 11) 570-1184
KCH-ANCOBRÁS Industrial Ltda.
Divisão Revestimentos
Rod. Pres. Dutra, km 218
Br-07034-901 - Guarulhos - SP
Tel.: (+55 11) 6412-0011
Fax:(+ 55 11) 6412-0574
Revestimentos anticorrosivos
e pisos industriais
201
Boden
Solo
6.3
6.1 Krankenhausabfall
Resíduos Perigosos
Abfälle aus dem
Gesundheitswesen
Aktueller Stand und Perspektiven
Ing. Kurt Jürgen Stuermer*
Institutionelle und rechtliche Aspekte
Die Bundesverfassung von 1988 überträgt in den Absätzen I und V des
Artikels 30 den Städten und Gemeinden die gesetzgeberische Kompetenz
bei Themen von lokalem Interesse, insbesondere bei der Organisation der
öffentlichen Dienste, wozu auch die öffentliche Reinigung gehört.
In den Zuständigkeitsbereich der Gemeinde fallen also die Verwaltung
und Einrichtung der öffentlichen Reinigungsdienste, zu denen die Straßenreinigung sowie Sammlung, Transport, Behandlung und/oder Entsorgung der festen, städtischen Abfälle zählen, neben anderen damit zusammenhängenden Arbeiten.
Die Abfälle aus dem Gesundheitswesen (in Brasilien: resíduos de
serviço de saúde - RSS), gemeinhin als Krankenhaus-Abfall bezeichnet,
sind in die so festgelegte Kompetenz mit eingeschlossen. Laut Definition
umfassen sie alle Abfälle, die bei der Tätigkeit der Einrichtungen des
Gesundheitswesens, wie Krankenhäusern, Arzt- und Tierarztpraxen,
Apotheken, anatomischen, pathologischen, chemischen und mikrobiologischen Laboratorien sowie verwandten Institutionen, anfallen.
Bezüglich der Zuständigkeiten im Umweltbereich ist laut Bundesverfassung, die in den Artikeln 1 und 18 jede Gemeinde als föderales
Wesen und innerhalb des Bundes gleichgestellt beschreibt, die Umweltverantwortlichkeit auf die drei Regierungsebenen - Bund, Länder und
Gemeinden - gleichberechtigt verteilt (Artikel 23).
Der CONAMA-Beschluß Nr. 237 vom 19.12.1997 legt in seinem Artikel
6 fest, daß “das Genehmigungsverfahren für Vorhaben und Aktivitäten
mit lokalen Umweltwirkungen sowie für andere Unternehmungen, welche ihm vom Bundesland per Abkommen oder gesetzlichem Erlaß übertragen wurden, in den Zuständigkeitsbereich des Gemeindeumweltorgans
fällt. Die zuständigen Organe des Bundes, der Länder und des Bundesdistriktes müssen, falls angebracht, gehört werden.”
202
Die Abfälle aus dem Gesundheitswesen sind also in Brasilien einzig
und allein Problem der Gemeinden, und diese sind es auch, die entsprechende Lösungen finden müssen. Der Bund legt die nationale Abfallpolitik fest, den Ländern obliegt es, eine in den nationalen Zusammenhang eingefügte Landespolitik zu definieren, und den Gemeinden fällt,
falls notwendig, dieselbe Aufgabe auf lokaler Ebene zu sowie die korrekte
Umsetzung.
Die Brasilianische Norm NBR 10.004 - Klassifizierung von Abfällen stuft den im Gesundheitswesen anfallenden Abfall in Klasse 1 / Gefährliche Reststoffe ein, falls er in seiner Zusammensetzung Stoffe der Klasse
A / Infektiöser Abfall oder Klasse B / Sondermüll enthält.
Der CONAMA-Beschluß Nr. 5 vom 05.08.1993 (Artikel 15) stuft
generell alle RSS, falls eine vorschriftsmäßige Trennung der Abfälle nicht
gewährleistet ist, als Gefährliche Infektiöse Reststoffe (Klasse 1 A) ein, es
sei denn, es liegt Material der Klasse B / Sondermüll vor. In Artikel 11
werden die Dampfsterilisation und die Verbrennung als empfehlenswerte
Behandlungsmethoden genannt.
Bedenkt man, daß laut verfügbarer Literatur und anderer Quellen 75%
bis 85% der RSS nicht kontaminiert sind, wird deutlich, daß die Trennung
dieser Abfälle an der Quelle von höchster Wichtigkeit ist. Nur so verhindert man, daß eine kleine Menge an infektiösem Abfall bzw. Sondermüll
das große Volumen ungefährlicher Reststoffe kontaminiert. Die Kosten
könnten dadurch deutlich gesenkt werden.
Aktuelle Situation
Unter Punkt 1 wurde die heutige Situation der Abfälle aus dem
Gesundheitswesen unter institutionellen und legalen Aspekten dargestellt. Betrachtet man die Umsetzung dieser Vorgaben, so muß man
unterscheiden zwischen der Sammlung dieser Abfälle einerseits und der
Trennung und Entsorgung andererseits: Während die Sammlung für den
Großteil der brasilianischen Städte und Gemeinden als gut bis befriedigend bezeichnet werden kann, ist eine Trennung quasi nicht vorhanden
und die Entsorgung abgesehen von seltenen Ausnahmen normalerweise
unangemessen.
In der Stadt São Paulo wurde mit der Trennung der RSS an der Quelle
begonnen, was bereits zu einer deutlichen Mengenminderung führte: von
170 t/Tag auf 100 t/Tag. Ziel ist es, anhand des vom Umweltsekretariat
der Stadt São Paulo ins Leben gerufene Programm “Trennung der RSS
an der Quelle” die Menge auf 50 t/Tag zu drücken. Bei dem Programm
arbeitet die Umweltbehörde direkt innerhalb der abfallerzeugenden
Einrichtungen. Die abgetrennten Reststoffe werden zur Zeit zentral
203
Boden
Solo
6.3
6.1 Krankenhausabfall
Resíduos Perigosos
behandelt, d.h. sie werden von der Abteilung Öffentliche Reinigung
(LIMPURP) über eine beaufragte private Firma gesammelt und in einer
Verbrennungsanlage entsorgt. Die Verbrennungsanlage soll aufgrund
ihres Alters in Kürze durch eine ebenfalls provisorische Desinfektionsanlage ersetzt werden, um dann die Abfälle, wie in CONAMA-Beschluß Nr.
5 empfohlen, auf einer normalen, vorschriftsmäßig angelegten Mülldeponie entsorgen zu können. Als endgültige Lösung ist die Verbrennung
der RSS in der geplanten Thermischen Behandlungsanlage Anhangüera
vorgesehen. Auch die benachbarten Gemeinden werden ihre anfallenden
Krankenhaus-Abfälle in der Anlage Anhangüera entsorgen können.
Als weitere Städte im Bundesland São Paulo, die die Abfälle aus dem
Gesundheitswesen behandeln, können genannt werden: São José dos
Campos und Mauá, welche über eine Verbrennungsanlage verfügen, und
Campinas, Jacarel und São Bernado do Campo, in denen die RSS mit
Mikrowellen desinfiziert werden. Außerdem trifft man verstreut die
getrennte Deponierung in “Septischen Gräben” an, doch ansonsten
erfolgt die Entsorgung in den meisten Fällen zusammen mit dem restlichen städtischen Müll und auf sehr bedenkliche Art und Weise. Dies ergab
eine kürzlich vom Umweltministerium des Landes São Paulo durchgeführte Untersuchung, die alle 645 Städte und Gemeinden des Bundeslandes umfaßte. Es gibt noch einige private Initiativen, wie z.B. von Seiten
des Analyselaboratoriums Delboni Auriemo in Barueri, das eine trockene
Sterilisationsmethode verwendet.
So ist der Stand der Dinge in dem am weitesten entwickelten Bundesland - man kann sich also vorstellen, wie die Lage für den Rest Brasiliens
aussieht. Dort sind nicht korrekt angelegte Müllkippen am Wuchern, und
auf ihnen werden vermutlich auch die Abfälle aus dem Gesundheitswesen
deponiert.
Verantwortlich für diese mißliche Situation ist die weit verbreitete
Einstellung der Gemeindeautoritäten, die Problematik der städtischen
Abfälle lediglich als Verpflichtung der öffentlichen Hand zu sehen, die
Stadt sauber zu halten und den Müll aus dem Lebensbereich der Bevölkerung zu entfernen, ohne sich dabei um Gesundheits- und Umweltaspekte bzw. Serviceleistung zu kümmern.
Werden solche Dienstleistungen durchgeführt und der Bevölkerug
in Rechnung gestellt, so geschieht das über eine Gebühr, die auf dem
Grundsteuerbescheid ausgewiesen wird, normalerweise ohne daß
eine Beziehung zu den real anfallenden Kosten besteht. Die überwiegende Mehrheit der Gemeinden kann keinerlei Angaben über die Höhe
dieser Kosten machen. So ist die Durchführung der Dienste vom Haushalt der Gemeinde und dem Freiwerden der entsprechenden Mittel
abhängig.
204
Auch die Abfälle aus dem Gesundheitswesen bilden keine Ausnahme
von dieser Regel. Hinzu kommt der erschwerende Umstand, daß in einer
Reihe von Gemeinden die Ansicht vertreten wird, daß der Problembereich RSS im Interesse der Allgemeinheit liegt und die Kosten daher von
eben dieser, d.h. der Gemeinde, getragen werden müssen. Dieser Standpunkt führt zu einem völlig kontraproduktiven Effekt, denn den Erzeugern
wird damit jegliche Motivation genommen, die Abfälle an der Quelle zu
behandeln, zu trennen und zu minimieren, da dies nur seine Kosten
erhöhen würde. Unter solchen Umständen wurde sogar die Entsorgung
der normalen Abfälle zusammen mit den infektiösen zu einer üblichen
Praxis, wie Erhebungen in São Paulo ergaben.
Perspektiven
Es wurde deutlich, daß die Situation hinsichtlich der Abfälle aus dem
Gesundheitswesen im allgemeinen besorgniserregend ist. Berücksichtigt
man jedoch
•
Bewußtseinsbildung und Umwelterziehung, die in der letzten Zeit an
Bedeutung zunehmen,
•
die von den Umweltbehörden realisierten Vorhaben,
•
die Arbeit der Umweltstaatsanwaltschaft und
•
das neue Bundesgesetz Nr. 9605/98 vom 12.02.1998, als Umweltverbrechensgesetz bekannt, welches strafrechtliche und administrative Maßnahmen als Reaktion auf umweltschädliche Verhaltensweisen und Aktivitäten festschreibt,
so kann man hoffen, daß sich die Lage schnell verbessern wird. Unter
Berücksichtigung dieser Entwicklungen wurden die im vorhergehenden
Abschnitt erwähnten Maßnahmen erarbeitet. Man kann erwarten, daß
solche Maßnahmen bald auch in den anderen 4.884 Gemeinden und
Städten Brasiliens ergriffen werden.
*Ing. Kurt
Jürgen Stuermer
ist Leiter der
Abteilung Umweltqualitätskontrolle
des Umweltdezernats der
Stadt São Paulo SVMA
Tel.: (+55 11) 570-1481
Fax: (+55 11) 570-1184
205
6.1 Análise de Solos
Bodenanalyse......................................................... 208
6.2 Recuperação de Solos /
Bodensanierung ..................................................... 208
6.3 Tratamento de lodo (industrial e doméstico)
Klärschlammbehandlung
(Industrie- und Haushaltsschlämme) .................... 210
6.4 Gerenciamento de resíduos domésticos /
Recycling von Hausabfällen .................................. 211
6.5 Gerenciamento de resíduos industriais /
Recycling von Industrieabfällen ............................ 212
6.6 Incineração de resíduos
(residencial, industrial e hospitalar) /
Müllverbrennung (Haus, Industrieund Krankenhausabfälle) ...................................... 214
6.7 Tratamento biológico de resíduos e solo
Biologische Abfall- und Bodenbehandlung ........... 214
207
Solo/Boden
Fornecedores: Solo
Lieferanten: Boden
Solo/Boden
6.1 Análise de Solos / Bodenanalyse
Ecogarant Brasil Produtos Técnicos Ltda.
Rua Valdemar de Souza Ferreira, 95
Br-04674-180 - São Paulo-SP
Tel.: (+55 11) 521-4189
SOLO Central de Análises Agronômicas Ltda.
Rua Clara Nunes, 22
Br-86072-280 - Londrina-PR
Tel.: 55 43 338-5738
6.2 Recuperação de Solos / Bodensanierung
Elementar Analysensysteme GmbH
BIUG Beratende Ingenieure für
Donaustr. 7, D-63452 Hanau
Tel.: (+49 6181) 91000 Fax: (+49 6181) 910010
[email protected], http://www.elementar.de
Analisador elementar CHNOS, analisador
TOC/TNbCHNOS Elementaranalysator,
TOC/TNbAnalysator
Umweltgeotechnik und Grundbau GmbH
Weisbachstraße 6
D-09599 Freiberg / Sachs
Tel. (+49 3731) 33756 / 33757
Fax (+49 3731) 33763
Consultoria e projetos ambientais
Geotécnica, Fundações e Mineração
Beratung und Projekte für
Umweltgeotechnik, Grund- und Bergbau
CARO-Biotechnik GmbH
NICKOL & PARTNER GmbH
Breslauer Str. 36 - 38, D-82194 Gröbenzell
Tel.: (+49 8142) 5782-0 Fax: (+49 8142) 54868
Engenharia Ambiental
Umweltingenieurwesen
RTZ Mineração Ltda.
SCS Quadra 1 BI H - Nr. 30/11 Ed. Morro Vermelho
Br-70399-900 - Brasília-DF
Tel.: (+55 61) 321-5545
RW TÜV Anlagentechnik GmbH
Av. Nilo Peçanha, 11 - 5º andar - Grupo 505
Br-20020-100 - Castela - RJ
Tel.: (+55 21) 532-2113 Fax: (+55 21) 532-2113
E-mail: [email protected]
Consultoria Ambiental e Projetos Ambientais, Gestão de Resíduos, Reciclagem.
Umweltprojekte, und -beratung, Recycling
Abfall- und Abwassermanagement
Juelicher Straße, 336
D-52070 AACHEN
E-mail: [email protected]
Tel.: (+49 241) 96862-0
Fax: (+49 241) 96862-66
Saneamento do solo e lençol freático/
estações de tratamento de resíduos industriais
Boden- und Grundwasser-Sanierung/
Industrie-Kläranlagen
CSD-GEOKLOCK Geologia e
Engenharia Ambiental Ltda.
Av. Nações Unidas, 13.797, Prédio II, 14º andar
Br-04794-000 - São Paulo - SP
Tel.: (+55 11) 5506-3115
Fax: (+55 11) 5506-4492
Projetos de recuperação de solos
contaminados e aterros de resíduos
Ecosistema Ger. de Resíduos Ltda.
Av. Prof. Francisco Morato, 1444
Br-05512-100 - São Paulo-SP
Tel.: (+55 11) 815-6144
208
E & E Umwelt - Beretung GmbH
R. Demóstenes, 627 - cj. 72 - Campo Belo
Br-04614-013 - São Paulo - SP
Tel.: (+ 55 11) 530-5074
Fax: (+ 55 11) 530-5074
E-mail: [email protected]
NETZSCH / AKW
GEBRÜDER FRIEDRICH GmbH
Postfach 10 03 66
D-38203 Salzgitter/Germany
Tel.: (+49 5341) 846620 Fax.: (+49 5341) 846666
Arborização de localidades extremas e
assessoria em proteção contra a erosão
“Begrünung von Extremstandorten +
Problemlösungen im Erosionsschutz”
GeoCompany
Tecnologia e Engenharia
R. Amália de Noronha, 161
Br-05410-020 - São Paulo - SP
Tel.: (+55 11) 883-5563/5561
Fax: (+55 11) 282-6517
E-mail: [email protected]
Umweltschutz Nord
Estudos Ambientais, Avaliações de
Passivos, Contaminação Subterrânea,
Recuperação de Áreas, Resíduos
Sólidos, Associada ao C5Plus Group,
Calgary, Canadá
NICKOL & PARTNER GmbH
Breslauer Str. 36 - 38
D-82194 Gröbenzell
Tel.: (+49 8142) 5782-0 Fax: (+49 8142) 54868
Engenharia Ambiental
Umweltingenieurwesen
209
Solo/Boden
UMESA - Umweltsanierung Boden
und Grundwasser
Max-Eyth-Allee, 130
D-14469 Potsdam
Tel.: (+49 331) 56718-0
Fax: (+49 331) 56718-19
Descontaminação de solos e lençóis
freáticos (especialmente solos contaminados por pesticidas, cianeto, hidrocarbonetos de petróleo, hidrocarbonetos clorados)
Umweltsanierung Boden und Grundwasser
(besonders mit Pestiziden, Zyanid, ErdölKohlenwasserstoffen und chlorierten
Kohlenwasserstoffen verseuchte Böden)
6.3 Tratamento de lodo (Industrial e doméstico)/
Klärschlammbehandlung
(Industrie- und Haushaltsschlämme)
Asea Brown Boveri Ltda.
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Br-06020-902 - Osasco-SP
Tel.: (+55 11) 7084-9111
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D-76185 Karlsruhe
Tel.: (+49 721) 5001-0 Fax: (+49 721) 5001-213
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Br-01227-200 - São Paulo - SP
Tel.: (+55 11) 214-5285
Fax: (+55 11) 259-3620
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Tel.: (+49 7351) 14925 Fax: (+49 7351) 14925
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Rua Teodureto Souto, 180
Br-01539-000 - São Paulo-SP
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UTRESA Usina de Tratamento de Resíduos S/A
Rua Campo Grande, s/nº
Br-93600-000 - Estância Velha - RS
Tel.: (+55 51) 561-1571
Fax: (+55 51) 561-2873
e-mail: [email protected]
CJ Contractor and Engineering Services
Weingartenbergstr, 17
D-88400 Biberach
Tel.: (+49 7351) 14925 Fax: (+49 7351) 14925
E-mail: [email protected]
Comércio e Indústria Toalheiro Brasil Ltda.
Est. de Santa Isabel, 300
Br-07400-000 - Arujá-SP
Tel.: 55 11 4654-1788
Central de Resíduos Deponie und Recycling
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em Desenv. Ecológico Ltda.
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Br-05724-005 - São Paulo-SP
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Br-92500-000 - Guaíba - RS
Tel.: (+55 51) 480-8555
Fax: (+55 51) 480-8551
E-mail: [email protected]
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Tel.: 55 11 6955-6328
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Tel.: 55 11 235-8800
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Tel.: (+55 11) 229-0793
Basf SA
Estrada Samuel Aizemberg, 1707
Br-09701-970 - São Bernardo do Campo - SP
Tel.: (+55 11) 751-3501
Cablo GmbH für Kabelzerlegung
Poststraße, 14-16
D-20354 Hamburg
Tel.: +(49 40) 341313 Fax: (+49 40) 344203
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Cascadura Particip. e Serviços Ltda.
Rua Sebastião Bach, 178
Br-05304-020 - São Paulo-SP
Tel.: (+55 11) 831-8555
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D-88400 Biberach
Tel.: (+49 7351) 14925 Fax: (+49 7351) 14925
E-mail: [email protected]
212
Korn Fahrzeuge & Technik GmbH
Niebraer Str., 10
D-07551 Gera
Tel.: (+49 365) 7346-602
Fax: (+49 365) 7346-666
Sistema de compactação de lixo,contêiner
de coleta de resíduos recicláveis
Müllpreßaufbau, Wertstoffsammelbehälter
Piquiri Recuperadora de Borra de Tinta
Av. Anace, 135
Br-05755-090 - São Paulo-SP
Tel.: (+55 11) 843-2723
UTRESA Usina de Tratamento de Resíduos S/A
Rua Campo Grande, s/nº
Br-93600-000 - Estância Velha - RS
Tel.: (+55 51) 561-1571 Fax: (+55 51) 561-2873
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VIDA Produtos e Serv.
em Desenv. Ecológico Ltda.
Rua Ayres Fraga, s/nº - Caixa Postal 030
Br-92500-000 - Guaíba - RS
Tel.: (+55 51) 480-8555
Fax: (+55 51) 480-8551
E-mail: [email protected]
Recilix Remoção Resíduos Industriais Ltda.
R. Vicente Meuro, 282
Br-07056-120 - São Paulo-SP
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213
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6.6 Incineração de resíduos
(residencial, industrial e hospitalar)
Müllverbrennung
(Haus, -Industrie- und Krankenhausabfälle)
INCINERADORES DE
RESÍDUOS PERIGOSOS
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Br-04733-100 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 522-1704
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Biologische Abfall- und Bodenbehandlung
Abfallwirtschaft & Umwelttechnik
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Rua José Moisés, 920
Br-27331-540 - Volta Redonda-RJ
Tel.: (+55 24) 343-1758
BTA Biotechnische
Abfallverwertung GmbH&Co. KG
Rottmannstr., 18, D-80333 München
Tel.: (+49 89) 522014 Fax: (+49 89) 5232329
Processamento de resíduos por separação
de componentes orgánicos e digestão
anaerobica, gerando biogás e composto
Abfallverwertung mittels Trennung
organischer Komponenten und anaerober
Digestion in Biogas und Kompost
214
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215
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217
Serviços
7.1 Consultoria
Mercado brasileiro de serviços
no setor ambiental
Engº José Eduardo W. A. Cavalcanti *
A
ntes de se discorrer sobre a potencialidade do mercado brasileiro de
serviços no setor ambiental, entendido aqui como constituído pelos
segmentos de abastecimento de água e tratamento de esgotos, é necessário, visando melhor compreensão, considerar este mercado como composto por duas vertentes de negócios, a saber o que se convencionou designar de setores de “saneamento básico” e de “saneamento ambiental”.
O setor de saneamento básico envolve o conjunto de obras, equipamentos e serviços contratados notadamente por iniciativa do Poder Público,
União, Estados e Municípios, concessionários dos serviços de água e esgotos.
Já o setor de saneamento ambiental incluiu as encomendas da iniciativa privada (indústrias) realizadas, visando adequar as fontes poluidoras
com a legislação ambiental pertinente, ou mesmo com critérios de
qualidade, visando certificação.
De acordo com esta conceituação, estima-se que em 1996 (último ano
com dados disponíveis) ambos os setores foram responsáveis por um
movimento de cerca de US$ 1,59 bilhão. Deste total, as empresas estatais
foram responsáveis por investimentos de cerca de US$ 1, 423 bilhão,
enquanto que os municípios autônomos investiram o restante.
Segundo dados do Sistema Nacional de Informações sobre o Saneamento
da Secretaria de Política Urbana do Ministério do Planejamento, os investimentos para água e esgotos no Brasil foram os seguintes, no ano de 1996:
Investimentos
em saneamento (US$ milhões)
Estatais
Autônomo
TOTAL
Água
Esgotos
Total
734
101
835
689
66
755
1423
167
1590
Dados: 1996
De acordo com esta Secretaria, estima-se que serão necessários, nos
próximos 15 anos, investimentos da ordem de US$ 45 bilhões, sendo US$ 15
bilhões até o ano 2002.
218
Deste total, o mercado de equipamentos, incluindo também tubulações,
válvulas, hidrômetros, equipamentos de desobstrução, controle de qualidade de laboratórios, chegaram a cerca de US$ 800 milhões, sendo US$ 550
milhões de responsabilidade do setor de saneamento básico e US$ 250
milhões encomendado pelo setor de saneamento ambiental (ano de 1996).
DISCRIMINAÇÃO
INVESTIMENTOS (milhões)
Tubulação
Equipamentos
Bombas
Hidrômetros
Desobstrução
Válvulas
Controle de Qualidade
Poluição Atmosférica
TOTAL
450
120
60
80
40
20
10
40
800
Dados: 1996
Presume-se que no ano de 1997 este valores tenham sido acrescidos de
cerca de 20%
As áreas de maior concentração industrial no Brasil encontram-se na
região sudeste e sul, principalmente nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro,
Minas Gerais, Rio Grande do Sul e, mais recentemente, no Estado do Paraná.
O Estado de São Paulo, que responde por mais de 40% da produção
nacional, agrega na região metropolitana de sua Capital cerca de 40.000
indústrias dos mais variados tipos, com um contingente de mais de um milhão
de empregados, representando cerca de 30% do PIB industrial do país.
Do total investido em saneamento básico em 1996 pelos órgãos públicos, cerca de 46% foi feita pela SABESP - Companhia de Saneamento
Básico do Estado de São Paulo (US$ 647 milhões). Seguem como
principais investidores em saneamento básico os Estados da Bahia,
Paraná, Minas Gerais e Rio de Janeiro.
ESTADOS
ÁGUA
(US$ milhões)
ESGOTO
(US$ milhões)
São Paulo
Bahia
Paraná
Minas Gerais
Rio de Janeiro
316
61
41
54
8
334
44
60
44
27
Dados: 1996
219
Serviços
7.1 Consultoria
Estima-se que até o ano 2010 a necessidade de investimentos seja da
ordem de 30 bilhões de dólares, para zerar o déficit do setor, de modo a
se obter um índice de atendimento de 95% de água e de coleta de esgotos
(excluindo tratamento).
Atualmente, encontram-se em curso dois grandes projetos no setor,
envolvendo as regiões metropolitanas de São Paulo e Rio de Janeiro. Tratase do Projeto de Despoluição do Rio Tietê em São Paulo, que visa a construção
e ampliação de estações de tratamento de esgotos e implantação da rede
coletora, com investimentos previstos da ordem de US$ 900 milhões
usando metade dos recursos oriundo do financiamento do BID (1997).
Outro projeto de grande envergadura é o programa de despoluição da
baia da Guanabara (PDBG), no Rio de Janeiro, que objetiva a implantação de estações de tratamento e a construção de emissários submarinos em um montante de US$ 793 milhões de dólares, sendo 20%
destinado ao saneamento básico, com verba garantida pelo BID, que
participa com US$ 350 milhões, e pelo governo japonês, por intermédio
do Overseas Economic Cooperation Fund (OECF) que participa com
US$ 237 milhões. O governo do Estado entra com os US$ 206 milhões
restantes.
Terminada a primeira fase do PDBG, haverá redução de 87% para 53%
do esgoto lançado “in natura” na baia da Guanabara.
Em Minas Gerais, está em desenvolvimento o Programa de Saneamento Ambiental das bacias do Arrudas e Onça (PROSAN), que
receberá recursos da ordem de US$ 307 milhões, sendo US$ 134,5
milhões fornecidos pelo Banco Mundial e US$ 163 milhões com
recursos próprios.
No Paraná, o Programa de Saneamento Ambiental da Região Metropolitana de Curitiba (PROSAN) deverá receber investimentos totais ao
redor de US$ 247 milhões fornecidos pelo Banco Mundial, sendo US$
154 milhões destinados a sistema de água, esgotos e o restante dos
recursos a outras obras de infra-estrutura e barragens.
Em outros estados, há também uma movimentação no sentido de se
fazer novos investimentos em água e esgotos com recursos oriundos de
organismos internacionais de financiamento.
Além destas, outras fontes de recursos serão geradas com a privatização
ou terceirização de serviços de saneamento básico. O Estado do Paraná
saiu na frente com a venda de 35,16% das ações de sua Companhia
Estadual de Saneamento (SANEPAR) a grupos privados nacionais e
internacionais, como a General Des Eaux da França.
220
Outros estados estão desenvolvendo estudos nesta mesma direção,
como o Rio de Janeiro, Santa Catarina e o Espírito Santo. No Rio de
Janeiro, a Companhia Estadual de Águas e Esgotos (CEDAE) deverá ser
vendida em leilão, com lance mínimo de US$ 4,8 bilhões.
O Estado de São Paulo, através da SABESP, está em busca de um
parceiro estratégico, sócio minoritário, que participe da gestão, mantendo-se o Estado como controlador. O modelo de participação deverá variar
entre 15% a 20% do capital da empresa.
Com relação as potencialidades do mercado de saneamento ambiental,
deve-se dizer que é crescente o “enforcement” por parte das autoridades
ambientais, Ministério Público, bem como da própria indústria, através de
suas matrizes no exterior, no sentido de dotar suas instalações de sistemas
de tratamento de efluentes e destinação adequada de resíduos sólidos.
Deve-se dizer que a legislação ambiental brasileira, uma das mais avançadas do mundo, propicia instrumentos legais suficientes para uma
efetiva ação controladora pelas agências ambientais, no âmbito estadual
e federal:
A Constituição Federal de 1988 reza em seu artigo 225 § 3º que as
condutas e atividades lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores,
pessoas físicas e jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados.
Já a Lei nº 6938, de 1981, estabelece em seu artigo 14 § 1º o preceito da
responsabilidade, independente de culpa, obrigando o poluidor a indenizar ou reparar os danos causados ao meio ambiente e a terceiros afetados
por sua atividade, dando inclusive legitimidade ao Ministério Público da
União e dos Estados para propor ação de responsabilidade civil e criminal
por danos causados ao meio ambiente.
Recentemente, o Governo promulgou a Lei de Crimes Ambientais, que
dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas
e atividades lesivas ao meio ambiente, estabelecendo a responsabilidade administrativa, civil e penal de pessoas jurídicas nas pessoas do
representante legal, quer ele seja diretor, administrador, membro de
conselho e de órgão técnico, auditor, gerente, preposto ou mandatários.
Apesar destas legislações restritivas, na realidade, nem todos os estados
brasileiros possuem agências ambientais preparadas para exercer um
efetivo controle das emissões geradas pela atividade industrial. Os Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Bahia e Rio
Grande do Sul são os Estados melhores aparelhados para desenvolver
atividades de controle.
221
Serviços
7.1 Consultoria
Pode-se constatar, de modo geral, que a efetiva atuação do órgão de
controle é decisiva quanto ao enquadramento da atividade industrial na
legislação ambiental. A omissão das autoridades ambientais, por outro
lado, não anima o empresário a investir no controle de suas fontes
poluidoras.
A implantação de sistemas de tratamento de efluentes líquidos e a
instalação de equipamentos de controle de emissões aéreas, bem como a
destinação de resíduos sólidos (industriais, urbanos e hospitalares) são os
principais atrativos deste mercado de saneamento ambiental.
Outras demandas por serviços que modernamente estão surgindo no
mercado são representadas por projetos de recuperação de áreas degradadas, recuperação de aquíferos por poluição pretérita, auditorias ambientais, “due diligence”, estudos de impactos ambientais, gerenciamento
de resíduos perigosos, avaliação de riscos e atividades de co-processamento de resíduos.
*Engº José
Eduardo W. A.
Cavalcanti
é sócio-diretor
da Ambiental
Laboratório e
Equipamentos
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Fax: (+55 11)
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com.br/ambiental
222
7.1 Consultants
Der brasilianische Markt für
Umweltdienstleistungen
Ing. José Eduardo W.A. Cavalcanti *
D
er Markt für Dienstleistungen im Umweltsektor umfaßt in Brasilien
in erster Linie die Segmente Wasserversorgung und Abwasserbehandlung. Will man das Potential dieses Marktes analysieren, muß man
sich klarmachen, daß er aus zwei Geschäftsrichtungen besteht, die üblicherweise als “Basissanierung” und “Umweltsanierung” bezeichnet werden.
In den Bereich der Basissanierung (saneamento básico) fallen alle Aufträge für Bauvorhaben, Ausrüstungen und Dienstleistungen, die von den Lizenzträgern der Wasser- und Abwasserdienste, also in der Regel der Öffentlichen Hand auf Bundes-, Landes- und Gemeindeebene, vergeben werden.
Der Sektor der Umweltsanierung (saneamento ambiental) hingegen
umfaßt alle Aufträge, die darauf zielen, potentiell umweltverschmutzende
Aktivitäten mit der bestehenden Gesetzeslage bzw. mit den Qualitätskriterien einer Zertifizierung in Einklang zu bringen. Die Nachfrage
kommt vor allem aus der Privatwirtschaft.
Basierend auf dieser Einteilung schätzt man, daß beide Segmente 1996
ein Volumen von US$ 1,59 Mrd. bewegt haben (letzte zur Verfügung
stehende Angaben). Die staatlichen Unternehmen zeichneten dabei für
Investitionen in der Größenordnung von US$ 1,423 Mrd. verantwortlich,
die Städte und Gemeinden für den Rest.
Nach Angaben des Planungsministeriums, Sekretariat für Stadtpolitik,
Informationsdienst Sanierung, verteilten sich die Investitionen im Bereich Wasser und Abwasser 1996 folgendermaßen:
Investitionen im
Sanierungbereich
Staatliche
Unternehmen
Städte und Gemeinden
Insgesamt
Wasser
Abwasser
Insgesamt
734
101
835
689
66
755
1423
167
1590
Angaben in Mio. US$ (1996)
223
Dienstleistungen
Serviços
7.1 Consultants
Consultoria
Nach Schätzungen des Sekretariats werden in den nächsten 15 Jahren
weitere Ausgaben von circa US$ 45 Mrd. notwendig werden, davon US$
15 Mrd. bis zum Jahr 2002.
Von den 1996 getätigten Investitionen fielen etwa US$ 800 Mio. auf den Bereich Ausrüstungen, der u.a. Rohrleitungen, Ventile, Hydrometer, Säuberungsgeräte und die Laborqualitätskontrolle umfaflt. Der Sektor Basissanierung
setzte davon US$ 550 Mio. um, der Bereich Umweltsanierung US$ 250 Mio.
Beschreibung
Investitionen (in Mio. US$)
Rohrleitungen
450
Geräte
120
Pumpen
60
Hydrometer
80
Säuberung
40
Ventile
20
Qualitätskontrolle
10
Luftverschmutzung
40
Insgesamt
800
Angaben von 1996
Man vermutet, daß die Werte von 1997 um etwa 20% höher liegen.
In Brasilien konzentriert sich die Industrie im Suden und Südosten des
Landes, v.a. in den Bundesländern São Paulo, Rio de Janeiro, Minas
Gerais, Rio Grande do Sul und seit kürzerem auch Paraná.
Das Bundesland São Paulo ist für 40% der gesamten brasilianischen
Produktion verantwortlich. Im Ballungsgebiet der Stadt São Paulo erzeugen circa 40.000 Industriebetriebe der verschiedensten Branchen mit
mehr als einer Million Beschäftigten ungefähr 30% des industriellen
nationalen Bruttoinlandsprodukts.
Die Gesellschaft für Basissanierung des Landes São Paulo (SABESP)
hat 1996 den Betrag von US$ 647 Mio. in die Wasserver- und Abwasserentsorgung investiert, was einem Anteil von 46% an den insgesamt von
den öffentlichen Organen getätigten Investitionen entspricht. Als weitere
große Investoren heben sich die Bundesländer Bahia, Paraná, Minas
Gerais und Rio de Janeiro hervor.
Bundesländer
Wasser
São Paulo
316
Bahia
61
Paraná
41
Minas Gerais
54
Rio de Janeiro
8
Investitionen in US$ Mio., Angaben von 1996
224
Abwasser
334
44
60
44
27
Um 95% der Bevölkerung sowohl mit Wasser zu versorgen als auch an
die Kanalisation anzuschließen, werden bis zum Jahre 2010 Investitionen
von schätzungsweise US$ 30 Mrd. notwendig; die Abwasserbehandlung
ist dabei nicht berücksichtigt.
In den urbanen Ballungsgebieten von Rio de Janeiro und São Paulo
befinden sich zur Zeit zwei grofle Sanierungsprojekte in Umsetzung. In
São Paulo soll der Fluß Tietê mit Investitionen von insgesamt US$ 900
Mio. (1997) - davon die Hälfte aus Mitteln der Interamerikanischen
Entwicklungsbank - regeneriert werden. Geplant sind der Neubau und
Ausbau von Kläranlagen sowie die Erweiterung des Kanalnetzes.
In Rio de Janeiro soll durch ein großangelegtes Projekt die Guanabara-Bucht sauberer werden. Vorgesehen ist die Einrichtung von
Kläranlagen sowie der Bau von unterseeischen Abflußrohren für
Abwässer. Das Investitionsvolumen beträgt insgesamt US$ 793 Mio.,
davon stammen US$ 350 Mio. von der Interamerikanischen Entwicklungsbank, die japanische Regierung steuert über den Overseas
Economic Cooperation Fund (OECF) US$ 237 Mio. bei, und die
restlichen US$ 206 Mio. werden von der Landesregierung garantiert.
20% der Mittel sind für die Wasserver- und Abwasserentsorgung reserviert. Am Ende der ersten Phase des Guanabara-Projektes werden sich
die “in natura” in die Bucht eingeleiteten Abwässer von 87% auf 53%
vermindert haben.
In Minas Gerais hat das Programm PROSAN die Sanierung der
Fluflsysteme Arrudas und Onça zum Ziel. Von den US$ 307 Mio. Gesamtvolumen stellt die Weltbank US$ 134,5 Mio., der Restbetrag stammt aus
Eigenmitteln.
Ebenfalls mit Geldern der Weltbank soll in Paraná im Ballungsraum
Curitiba ein Umweltsanierungs-Projekt durchgeführt werden. Es sind Ausgaben in Höhe von insgesamt US$ 247 Mio. geplant. Davon sollen US$ 154
Mio. in das Wasser- und Abwassersystem investiert werden, der Rest ist für
andere infrastrukturelle Baumaßnahmen und Staudämme bestimmt.
Auch in anderen Bundesländern ist man bestrebt, Investitionen der
Wasserversorgung und der Abwasserentsorgung mit Mitteln internationaler Finanzierungsinstitutionen zu realisieren.
Weitere Geldquellen werden sich mit der Privatisierung bzw. dem
Outsourcing von Basissanierungsleistungen auftun. Das Land Paraná
hat mit dem Verkauf von 35,16% der Aktien seiner Sanierungsgesellschaft SANEPAR den Anfang gemacht; die Käufer waren private nationale und internationale Firmengruppen wie die französische
Général Des Eaux.
225
Dienstleistungen
Serviços
7.1 Consultants
Consultoria
In den Bundesländern Rio de Janeiro, Santa Catarina und Espírito
Santo werden Studien durchgeführt, die in dieselbe Richtung gehen. Die
CEDAE, die Landesgesellschaft für Wasser und Abwasser von Rio de
Janeiro, wird voraussichtlich per Versteigerung verkauft; das Mindestangebot soll US$ 4,8 Mrd. betragen.
Auch das Land São Paulo sucht für sein Wasserwerk SABESP einen
strategischen Partner. Das Ziel ist ein Teilhaber, der sich an Management und Verwaltung beteiligt, mit 15% bis 20% des Gesellschaftskapitals jedoch nur eine Minderheit hält, so daß das Land die Kontrolle
behält.
Hinsichtlich des Marktpotentials im Bereich Umweltsanierung kann
man sagen, daß der Druck auf die Industrie, adäquate Anlagen für die
Abwasserbehandlung und Abfallentsorgung einzurichten, sowohl von
seiten der Umweltbehörden als auch innerhalb der Unternehmen selbst
durch ihre Hauptsitze im Ausland zunimmt.
Es sollte erwähnt werden, daß die brasilianische Umweltgesetzgebung
eine der fortgeschrittensten der Welt ist. Sie gibt den Umweltorganen
sowohl auf Bundes- als auch auf Landesebene ausreichend legale Instrumente für eine wirkungsvolle Kontrolle zur Hand:
Die Bundesverfassung von 1988 besagt in ihrem Artikel 225 § 3, daß
umweltschädigendes Verhalten natürlicher als auch juristischer Personen mit administrativen und strafrechtlichen Sanktionen geahndet wird.
Die Verpflichtung zur Schadensreparatur bleibt davon unbeeinflußt.
In Artikel 14 § 1 des Gesetzes Nr. 6938 von 1981 wird der Grundsatz
der Haftung festgeschrieben, der den Verschmutzer unabhängig von der
Schuldfrage dazu verpflichtet, den Schaden, den er durch seine Handlungen der Umwelt oder Dritten zugefügt hat, wiedergutzumachen oder
Entschädigung zu leisten. Den Bundes- und Landesministerien wird das
Recht zugestanden, Klage auf zivil- und strafrechtliche Haftung für
Umweltschäden zu erheben.
Kürzlich wurde das Umweltstrafgesetz verabschiedet, das die strafrechtlichen und administrativen Sanktionen für umweltschädigendes
Verhalten beschreibt sowie festsetzt, daß die administrative, zivile und
strafrechtliche Haftung einer juristischen Person durch ihren gesetzlichen Vertreter erfolgt, sei dieser Direktor, Verwalter, Mitglied des
Aufsichtsrates oder eines Fachrates, Auditor, Bereichsleiter, Geschäftsführer oder Handlungsbevollmächtigte.
Die Umweltgesetze sind also recht restriktiv, doch in der Realituät
verfügen nicht alle brasilianischen Bundesländer über Umweltbehörden,
226
die in der Lage sind, die durch die industrielle Tätigkeit erzeugten
Emissionen effektiv zu kontrollieren. Die Länder São Paulo, Rio de
Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Bahia und Rio Grande do Sul sind für
Umweltkontrollen am besten ausgerüstet.
Man kann allgemein feststellen, daß ein wirksames Handeln des Kontrollorgans entscheidend ist für die Anpassung der Industrietätigkeit an
die Umweltgesetzgebung. Die Untätigkeit oder Abwesenheit einer Umweltbehörde motiviert den Unternehmer hingegen, nicht in die Kontrolle
seiner verschmutzenden Prozesse zu investieren.
Die Einrichtung von Systemen der Abwasserbehandlung, die Installation von überwachungsanlagen für atmosphärische Emissionen sowie die
Entsorgung von festen Abfallstoffen aus Industrie, Stadt und Krankenhaus sind die wichtigsten Aufgabengebiete auf dem Markt der Umweltsanierung.
Erst langsam werden auch andere Dienstleistungen auf dem Umweltmarkt nachgefragt wie z.B.: Projekte zur Rekultivierung degradierter Flächen, Wiederherstellung von seit längerem verschmutzten Gewässern, Umweltaudits, “due diligence”, Umweltverträglichkeitsprüfungen,
Management von gefährlichen Reststoffen, Gefahrenabschätzung sowie
Mitverwertung von Abfällen.
*Ing. José
Eduardo Cavalcanti
ist Geschäftsführer
von Ambiental
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Fax: (+55 11)
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com.br/ambiental
227
7.1 Auditoria Ambiental/estudos de Impacto ambiental /
Umweltaudit/Umweltverträglichkeitsprüfungen ... 231
7.2 Sistemas de gerenciamento ambiental e ISO 14.000 /
Umweltmanagementsysteme und ISO 14.000 ....... 233
7.3 Sistemas geográficos de Informação (GIS) /
Geographische Informationssysteme .................... 234
7.4 Planejamento e desenvolvimento de projetos ambientais/
Planung und Entwicklung von Umweltprojekten .. 234
7.5 Análises Laboratoriais /
Laboruntersuchungen ............................................ 244
7.6 Gerenciamento de projetos ambientais /
Verwaltung von Umweltprojekten ......................... 245
7.7 Programas de Gerenciamento ambiental e
redução na geração de resíduos /
Einführung von Umweltmanagement- und
Abfallminderungsprogrammen .............................. 247
7.8 Publicações /
Publikationen......................................................... 251
7.9 Advogados /
Rechtsanwälte ........................................................ 251
229
Serviços/Dienstleistungen
Fornecedores: Serviços
Lieferanten: Dienstleistungen
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230
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Econsult-Estudos e Avaliação Ambientais
Rua Joaquim Nabuco, 1637
D-04621-000 - São Paulo-SP
7.1 Auditoria Ambiental/estudos de
Impacto ambiental/Umweltaudit/
Umweltverträglichkeitsprüfungen
BIUG Beratende Ingenieure für
Umweltgeotechnik und Grundbau
GmbH
Weisbachstraße, 6
D-09599 Freiberg / Sachs
Tel. (+49 3731) 33756 / 33757
Fax (+49 3731) 33763
Consultoria e projetos ambientais
Geotécnica, Fundações e Mineração
Beratung und Projekte für
Umweltgeotechnik, Grund- und Bergbau
E & E Umwelt-Beratung GmbH
Chemnitzer Strasse 13, Postfach 7
D-09222 Gruena Germany
Phone: +49-3 71-881 77 33
Fax:
+49-3 71-881 77 07
E-Mail: [email protected]
International Specialists in the Environment
Environmental compliance / Acquisition audits
Environmental due diligence assessments
Environmental management system ISO 14.000
Hazardous waste site investigations
Brownfield development, design and supervision
Project control / Authority management
Environmental impact studies
Solid waste management
Soil, water, air sampling and analysis
Evaluation of environmental and health risks
Information and training programs
BRANDT MEIO AMBIENTE LTDA.
Av. Uruguai, 13 8º/9º andar
Br- 30310-300 - Belo Horizonte - MG
Tel.: (+55 31) 282-2258
Fax: (+55 31) 225-6929
E & E do Brasil Ltda.
Rua Demóstenes, 627-Conj. 72 Campo Belo
Sao Paulo SP, CEP 04614-013 Brasil
Estudos e Projetos Ambientais
Auditoria e Gestão Ambiental
EIA / RIMA
Phone: +55-11-530-5074
Fax:
+55-11-530-5074
E-Mail: [email protected]
Contexto Consultoria Empresarial S/C Ltda.
Rua Graham Bell, 206
Br-04737-030 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 524-8702
CSD-GEOKLOCK Geologia e
Engenharia Ambiental Ltda.
Av. Nações Unidas, 13.797, Prédio II, 14º andar
Br-04794-000 - São Paulo - SP
Tel.: (+55 11) 5506-3115
Fax: (+55 11) 5506-4492
Auditoria ambiental,
avaliação de passivo ambiental,
ISO 14.000
231
Serviços / Dienstleistungen
ENGENHARIA e
CONSULTORIA AMBIENTAL
• Resíduos Industriais
• Estudos e Projetos
• Auditorias
• Produção + Limpa
no Rio Grande do Sul:
ECOCELL
Consultoria Ambiental
Av. José Bonifácio, 519 S/ 406 Cep 090040-130 - Porto Alegre - RS
Fone/Fax: (+55 51) 3313599
E.Mall: [email protected]
Em São Paulo:
GRIECO
Engenharia e Consultoria
Ambiental
Av. Iraí, 79 cj 14A
Cep 04082-000 - São Paulo - SP
Fone:(+55 11) 5353777
Fax: (+55 11) 5355131
E.Mail: [email protected]
http://www.grieco.com.br
VIDA Produtos e Serv. em
Desenv. Ecológico Ltda.
Rua Ayres Fraga, s/nº - Caixa Postal 030
Br-92500-000 - Guaíba - RS
Tel.: (+55 51) 480-8555
Fax: (+55 51) 480-8551
E-mail: [email protected]
Desenv. Ecológico, Desenv. Tecnol. de
baixo custo, diagnósticos, estudos e
pareceres, projetos, sustentabilidade
ambiental e econômica, profissionais
criativos e competentes
GeoCompany Tecnologia e Engenharia
R. Amália de Noronha, 161
Br-05410-020 - São Paulo - SP
Tel.: (+55 11) 883-5563/5561
Fax: (+55 11) 282-6517
E-mail: [email protected]
Est. Amb., Aval. Passivos, Cont. Subt.,
Rec. de Áreas, Resíd. Sólid., Assoc.
ao C5Plus Group, Calgary, Canadá
> Licenciamento Ambiental
> Poluição Atmosférica
> Efluentes Industriais
> Resíduos Sólidos
> Auditorias Ambientais e ISO 14 000
> Levantamento de Passivos Ambientais
> Gerenciamento Ambiental
> Ecomarketing e Relações
Comunitárias
> Desenvolvimento de Projetos de
Educação Ambiental
Rua Mourato Coelho, 1424 - Pinheiros
São Paulo - SP - CEP 05417-002
Telefax: (011) 813-7706
Cel.: (011) 9942-0731 / 973-9393
232
7.2 Sistemas de gerenciamento ambiental
e ISO 14.000/Umweltmanagementsysteme
und ISO 14.000
CSD-GEOKLOCK Geologia e
Engenharia Ambiental Ltda.
Av. Nações Unidas, 13.797, Prédio II, 14º andar
Br-04794-000 - São Paulo - SP
Tel.: (+55 11) 5506-3115
Fax: (+55 11) 5506-4492
Consultoria e projetos
Eng. ambiental, monitoramento e
análise de risco
E & E Umwelt Beratung GmbH
R. Demóstenes, 627 - cj. 72 - Campo Belo
Br-04614-013 - São Paulo - SP
Tel.: (+ 55 11) 530-5074
Fax: (+ 55 11) 530-5074
E-mail: [email protected]
Fundação Carlos Alberto Vanzolini
Av. Prof. Almeida Prado, trav. 2 nº 128
Br-05508-900 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 814-7366
233
Serviços / Dienstleistungen
INTEA GmbH
Heinrich-Hertz-Str. 9
D-50170 Kerpen
Fon.: +49-(0)2273-95 90 0
Fax: +49-(0)2273-95 90 20
e-mail: [email protected]
http://www.intea.com
Áreas de ação: Administração externa:
meio ambiente, qualidade, segurança,
kom de trabalho; Certificação: ISO
14.000;
Treinamento: Técnico e administrativo
Equipe falando português !
RW TÜV Anlagentechnik GmbH
Av. Nilo Peçanha, 11 - 5º andar - Grupo 505
Br-20020-100 - Castelo - RJ
Tel.: (+ 55 21) 532-2113
Fax: (+55 21) 532-2113
E-mail: [email protected]
Württemberg Consult. Desenv. Empres. Ltda.
Av. Nilo Peçanha, 1353
Br-91330-000 - Porto Alegre-RS
Tel.: 55 51 328-1241
7.3 Sistemas geográficos de Informação
(GIS)/Geographische Informationssysteme
KMG Geofísica Aplicada SC Ltda.
Travessa Apeninos, 150
Br-09030-380 - Santo André-SP
Tel.: 55 11 440-2766
NICKOL & PARTNER GmbH
Breslauer Str., 36 - 38
D-82194 Gröbenzell
Tel.: (+49 8142) 5782-0
Fax: (+49 8142) 54868
Engenharia Ambiental
Umweltingenieurwesen
Resub - Rede de Geotecnologia em
Águas Subterrâneas
R. Passo da Patria, 156 - sala 133
Br-24210-240- Niterói-RJ
Tel.: 55 21 620-7070
SoudPLAN, GROM Ltda
Rua 2 s/n
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: (+49 21) 590 3428 Fax.: (+49 21) 590 4334
Simulação de poluição sonora e do ar
Simulation Lärm und Luftschadstoffe
7.4 Planejamento e desenvolvimento de
projetos ambientais/Planung und
Entwicklung von Umweltprojekten
ABES-Assoc. Bras. Eng. Sanit. e Ambiental
Rua Costa Carvalho, 234
Br- 05429 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 814-1872
Acatec Com. e Repres. Ltda.
Rua dos Comerciários, 354
Br-04320-030 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 5588-4392
APM - ASSOC. PAULISTA MUNICÍPIOS
Av. Rebouças, 2492
Br-05402-000 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 852-1042
Acetech Proj. Ind. e Informática Ltda
Rua Quintana, 744
Br-04569-011 - São Paulo-SP
Assemae Assoc. Nac. Serv. Munic. Saneam.
Av. Monteiro Lobato, 826
Br-14030-510 - Ribeirão Preto-SP
Tel.: 55 16 624-0565
Acqua Engenharia e Consultoria Ltda.
Rua 7 de setembro, 471-sl. 13-A
Br-13630-000 - Pirassununga-SP
Tel.: 55 195 61-2194
234
AFC Agrib. & Forestry Cons. Asse. Ltda
Rua João Alvares Soares, 956
Br-04609-002 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 241-2070
Arthur Andersen
Rua Marechal Deodoro, 717 7º andar
Br-80020-912 - Curitiba-PR
Tel.: 55 41 223-9511
Airconsult Ltda.
Rua Nebrasca, 657
Br-04560-012 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 241-9099
ASM Engenharia e Consultoria SC Ltda.
Rua Camões, 344
Br-80050-290 - Curitiba-PR
ATRON Comercial Ltda.
Rua Gaspar Lourenço, 492
Br-04107-001 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 570-5525
Akari Technology Comércio e Serviços Ltda.
Rua da Contagem, 55
Br-04146-100 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 5581-9343
Altec Engenharia SC Ltda.
R. Vigário João José Rodrigues, 905 - 8º andar Cj. 84
Br-13201-490 - Jundiaí-SP
Badra Engenharia SA
Rua João Moura, 650
Br-05412-001 - São Paulo-SP
Bauart Engenharia
Alameda Lorena, 672
Br-01424-000 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 887-1911
Ambitec Planej. Consultoria Ltda.
Rua Funchal, 513/1º andar
Br-04551-060 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 820-3299
Bioagri Laboratórios Ltda.
Rodovia São Paulo, 127 - Km 24
Br-13412-000 - Piracicaba-SP
Tel.: 55 19 429-7700
Andrade & Campos
Av. Martin Luther King, 2210
Br-05352-020 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 7209-8955
Andrade Engenharia Ltda.
Rua Prof. Dr. Pedro Ribeiro Macedo da Costa, 695
Br-80320-330 - Curitiba-PR
Tel.: 55 41 244-8805
BIOSFERA-Soc. Bras. Valoriz. Meio-Ambiente
Av. Presidente Vargas, 435
Br-20077-900 - Rio de Janeiro-RJ
Tel.: 55 21 221-0155
BIUG Beratende Ingenieure für
Umweltgeotechnik und Grundbau
GmbH
Apoio Projetos Assessoria e Repres. SC Ltda
Av. Kennedy, 346 - Cj. 3 e 4
Br-09726-251 - S. B. do Campo-SP
Weisbachstraße, 6
D-09599 Freiberg / Sachs
Tel. (+49 3731) 33756 / 33757
Fax (+49 3731) 33763
Consultoria e projetos ambientais
Geotécnica, Fundações e Mineração
Beratung und Projekte für
Umweltgeotechnik, Grund- und Bergbau
Aquaplan Tecnologia Ltda.
Rua Joaquim de Andrade, 348
Br-04719-020 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 5181-0753
235
Serviços / Dienstleistungen
BME-Belgo Mineira Engen. Ltda.
Av. Carandari, 1115 - 17º andar
Br-30130-915 - Belo Horizonte-MG
Tel.: 55 31 219-1266
Cetsam-Centro de Tecn. em Saneam. M. Amb.
Rua Nossa Sra. da Cabeça, 1371 - C.I.C.
Br-81310-010 - Curitiba-PR
Tel.: 55 41 346-4500
BOOZ Allen & Hamilton Brasil Consult. Ltda.
R. Gomes de Carvalho, 1765 5º andar
Br-04547-006 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 820-1900
CITIPAR-Centro Integ. Tecnologia do Paraná
Av. Cândido de Abreu, 200 5º andar
Br-80530-902 - Curitiba-PR
Tel.: 55 41 254-8070
Brandt Meio Ambiente Ltda.
Av. Uruguai, 13 - 8º andar
Br-30110-300 - Belo Horizonte-MG
Tel.: 55 31 281-2258
C.J.
Contractor and Engineering
Services
Camargo Campos Engenharia de Base
Avenida Guarapiranga, 1111
Br-04901-010 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 5515-0311
Camargo Correa Indl. Ltda.
Rua Funchal, 160 - 10º andar
Br-04551-903 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 828-7818
CCN Planejamento e Engenharia SC Ltda.
Rua Wanderley, 760
Br-05011-001 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 871-3455
CEGELEC-Engenharia S/A
Al. Jaú, 1754
Br-01420-905 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 3060-2605
Centro Desenvolvimento Biotecnológico
Rodovia SC, 301 Km 0 Distrito de Pirabeiraba
Br-89239-970 - Joinville-SC
Tel.: 55 47 424-1019
CETA - Centro Excelência Tecnol. Ambiental
Av. José Cândido da Silveira
Br-31170-000 - Belo Horizonte-MG
Tel.: 55 31 489-2222
Consulting
Engineering
Waste Management
*****
Recycling, Treatment, Incineration
of
Solid Waste
Water bTreatment Residues
Industrial Waste
Hospital Waste
Slaughter House Residues
C.J. Contractor and Engineering Services
Weingartenbergstrasse 17,
D - 88400 Biberach
Telefon/Fax/Handy: +49+7351 14925 +49+171 6731329
e-mail: [email protected]
CON-AID do Brasil Ltda. Eng. Com. Imp.
Avenida 9 de Julho, 5581 8º andar
Br-01407-200 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 851-3843
Coneng Engenharia Ltda.
Rua Pedroso de Moraes, 631
São Paulo-SP
Tel.: 55 11 815-9800
236
Conster Construção e Terraplanagem Ltda.
Rua Arthur Orlando, 89
Br-05118-000 - São Paulo-SP
Convap Engenharia e Construção
Rua Fernandes Tourinho, 147
Br-30112-000 - Belo Horizonte-MG
Tel.: 55 31 281-3299
Construções e Com. Camargo Correa SA
Rua Funchal, 160
Br-04551-903 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 821-5511
CONVAP MINERAÇÂO S/A (AR)
Av. Prudente de Morais, 444 4º andar
Br-30380-000 - Belo Horizonte-MG
Tel.: 55 31 275-1899
Construtel Projetos e Construções
R. João Américo de Almeida, 110
Br-80035-060 - Curitiba-PR
Tel.: 55 41 254-4705
Corpus - Saneamento e Obras Ltda.
Av. Turnalina, 178
Br-01531-020 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 278-7222
Construtora Andrade Gutierrez SA
Av. Paulista, 460 - 9º andar
Br-01310-904 - São Paulo-SP
Dalgas-Ecoltec Ecologia Técnica Com. Ltda.
Praça Uirapuru, 20
Br-05675-030 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 814-8000
Construtora Coveg Ltda.
Av. Pirambóia, 1797
Br-06465-060 - Barueri-SP
Tel.: 55 11 725-3233
Dipl.-Ing. Alwin Eppler, Beratende
Ingenieure GbR
D-72280 Dornstetten, Gartenstraße 9
Tel.: (+49 07443) 944-0
Fax.: (+ 49 07443) 944-50
E-mail: [email protected]
Consultoria, planejamento, direção de
obras, água, esgotos, construções hidráulicas/Gutachten, Beratung, Planung, Bauleitung,
Wasser, Abwasser, Wasserbau
Construtora Cowan Ltda.
Rua Bandeira Paulista, 600 - 9º and.
Br-04532-001 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 829-1744
Construtora OAS Ltda.
Rua Humberto de Campos, 256
Br-40150-130 - Salvador-BA
Tel.: 55 71 339-5500
DT Engenharia
Av. Nove de Julho, 5017 - 8º and.
Br-01407-900 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 883-5077
Construtora Passarelli SA
Rua Augusta, 257 1º andar
Br-01305-000 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 256-6663
Ecopam Engenheiros Consultores Ltda.
Rua Horácio Lafer, 132
Br-04538-080 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 820-6770
Consultec Tecn. em Proteção Ambiental
Rua Paulo Fabiano Sales, 211
Br-13110-380 - Campinas-SP
Tel.: 55 19 240-3528
ECOS Geologia, Consultoria e Serviços
Rua Paraíba, 1317 - Cj. 409
Br-30130-919 - Belo Horizonte-MG
Tel.: 55 31 281-3335
237
Serviços / Dienstleistungen
ECOS - Planej. e Gestão Ambiental
Rua Alfredo Lopes, 1717
Br-13560-460 - São Carlos-SP
Tel.: 55 16 272-6977
Engeser Engenharia Serviços e Repres.
Rua Albita, 131 - sala 03/307
Br-30310-160 - Belo Horizonte-MG
Tel.: 55 31 227-3858
E & E Umwelt - Beratung GmbH
Engevix Engenharia SC Ltda.
Av. Major Sentório, 126
Br-01222-000 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 235-1800
R. Demóstenes, 627 - cj. 72 - Campo Belo
Br-04614-013 - São Paulo - SP
Tel.: (+ 55 11) 530-5074
Fax: (+ 55 11) 530-5074
E-mail: [email protected]
EMA Eng. de Meio Ambiente S/C Ltda.
Av. Barão de Itapurá, 1518-2º and. - sala 211
Br-13020-432 - Campinas-SP
Tel.: 55 19 236-7115
EPA Eng. de Proteção Ambiental Ltda.
Rua Dr. Paulo Vieira, 153
Br-01257-000 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 263-0555
Florescer agro ambiental
Emecan Engenharia Ambiental Ltda.
Rua Guilherme Schell, 350
Br-92200-630 - Canoas-RS
Tel.: 55 51 472-5222
Enasa Eng. e Com. Ltda.
Rua Dr. Maurício de Lacerda, 46
Br-04303-190 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 5585-9100
Encibra SA Estudos de Engenharia
Rua Dr. Geraldo Campos Moreira, 240 7º and.
Br-04571-020 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 5506-1622
ENGEA Engenharia Ltda.
Alameda Franca, 219/240
Br-01422-000 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 284-1493
ENGECORPS Corpo Engenheiros Consult. SC
Av. Brigadeiro Faria Lima, 2413 2º andar
Br-01452-000 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 815-7133
EPT-Engenharia e Pesquisa Tecnológicas SA
R. Catao, 523
Br-05049-000 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 3873-3399
238
EQS Tecnologia e Serviços Ltda.
Av. Thomas Edson, 772
Br-01140-001 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 825-4717
Geocompany Tecnologia Eng. e M. Ambiente
Rua Amalia de Noronha, 161
São Paulo-SP 05410-020
Tel.: 55 11 883-5561/5563
Ercon Engenharia Ltda.
Rua Ponta Pora, 1183
Br-05058-001 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 260-5222
Geoservice Engenharia Geológica Ltda.
Rua Groelândia, 1935
Br-01434-100 - São Paulo-SP
Geotech - Geotécnica Ambiental
Consultoria e Projetos Ltda.
Ferrostaal do Brasil SA Ind. Com.
Av. das Nações Unidas, 22351
São Paulo-SP 04795-904
R. João da Cruz Melão, 131
Br-05621-020 - São Paulo - SP
Tel.: (+55 11) 842-0804
Fax: (+55 11) 842-0804
Consultoria Projetos e Licenciamento
Ambiental para Aterros Sanitários e
Industriais.
Grieco Engenharia
Av. Irai, 79 - Cj. 14A
Br-04082-000 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 535-3777
Frontenge Engenharia Ltda.
Rua Barão do Rego Barros, 363-A
Br-04612-041 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 543-4112
HA Assessoria Imp. Repres. Ltda.
R. Iguatemi, 252 - cj.42
Br-01451-010 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 3068-8991
Fundament-AR Consult. Eng. Planej. Ltda.
Rua Prof. Pedro da Cunha, 65 7º andar cj. 72
Br-05010-020 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 3873-4445
Haga Plan Planej. e Projetos Ltda.
Avenida Pompéia, 1870 - 4º and.
Br-05022-001 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 3872-3700
Fund. Desenv. Adm. do Estado-FUNDAP
Rua Alves Guimarães, 428 - 4º ou
Rua Cristiano Viana, 428
Br-05411-902 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 3061-3311
HAP Engenharia e Meio Ambiente
Av. Alberto Bins, 789 - Cj. 402
Br-90030-100 - Porto Alegre-RS
Tel.: 55 51 221-9012
GEA Safetec GmbH
HAR-Eng. e Meio Ambiente
Av. Alberto Bins, 789
Br-90030-100 - Porto Alegre-RS
Rhinstraße 137 A, D-10315 Berlin
Tel. / Fax: (+49 30) 5476-4500 / 4204
Consultoria na área de meio ambiente
Umweltconsulting
239
Serviços / Dienstleistungen
Hidro Ambiente Projetos, Consult. Serv. Ltda
Av. Martin Luther King, 2210 Vila São Francisco
Br-05352-020 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 869-4500
Hidrobrasileira Eng. e Consultoria
Rua Dr. Bacelar, 91
Br-04016-011 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 570-5254
Hidroconsult-Consult. Estudos e Projetos SA
Av. Pedroso de Morais, 433 14º andar
Br-05420-030 - São Paulo-SP
Hidroservice Engenharia Ltda.
Rua Afonso Celso, 235
Br-04119-901 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 574-7788
H2O Engenharia Ltda.
R. Edward Joseph, 122 cj. 65
Br-05709-020 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 843-6261
HIMTECH Hess.
Industriemüll Technologie
Kreuzberger Ring, 58
D-66205 Wiesbaden / Germany
Tel: (+49/611) 71 49-9 (+49/611) 71 49-888
Tratamento de resíduos, aterro sanitário,
descontaminação de solo
Abfallbehandlung, Deponien, Altlasten.
IESA-Internacional de Engenharia SA
Rua Pinheiro Machado, 22
Br-22231-090 - Rio de Janeiro-RJ
Tel.: 55 21 205-5252
Ingenieurbüro Grünzel GmbH
Raguhner Straße, 8
D-06842 Dessau
Tel.: (+49 34) 0800 23-0
Fax: (+49 34) 0800 23-70
E-mail: [email protected]
Novas energias, lixo / redes MS/NS
Innov. Energie, Abfall / NS-Netze
Intercom Consultores & Assoc. SC Ltda
Rua Tabapuã, 500 9º andar cj. 93
Br-04533-909 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 822-4096
IPT-Inst. Pesquisas Tecnológicas de S. Paulo
Av. Prof. Almeida Prado, 532 pr. 11 Cidade Universitária
Br-05508-901 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 3767-4333
I-T-G GmbH
Buchenstr., 24
D-72810 Gomaringen
Tel.: (+49 7072) 8706 Fax: (+49 7072) 80878
Escritório de engenharia para tratamento
de esgoto, especialmente para as indústrias
têxtil, de curtumes e de processamento de
alimentos/Ingenieursbüro für Klärung von
Abwässern, insbesondere für die Leder-,
Textil und Lebensmittelverarbeitende
Industrie
240
Jaakko Pöyry Engenharia Ltda.
Rua Verbo Divino, 1061
Br-04719-002 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 5181-4422
Maubertec Engenharia e Projetos Ltda.
Largo Arouche, 24 10º/11 and.
Br-01219-010 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 223-0300
JRM-Eng. de Saneamento Básico SC Ltda.
Rua Caraibas, 331 - 2º and.
Br-05020-000 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 866-5754
Maximo Martins Cruz Engenharia Com. S/A
Av. Prof. Manoel José Chaves, 291
Br-05463-070 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 813-5999
Latin Consult. Engenharia Ltda.
Rua Cardoso de Almeida, 60 17º and.
Br-05013-000 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 3872-2323
Mendes Júnior Engenharia SA
Av. Prof. Mário Werneck, 1685
Br-30455-900 - Belo Horizonte-MG
Tel.: 55 31 349-5200
Leme Engenharia Ltda.
Rua Guajajaras, 43
Br-30180-909 - Belo Horizonte-MG
Tel.: 55 31 249-7600
Metodo Engenharia SA
Av. Santo Amaro, 1386
Br-04506-904 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 820-6866
Logos Engenharia SA
Rua José Bonifácio, 250 - 5º and.
Br-01003-903 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 605-3171
MHA Engenharia de Projetos Ltda.
Av. Maria Coelho Aguiar, 215 2º andar - bloco D
Br-05805-000 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 848-9915
241
Serviços / Dienstleistungen
Multiservice Engenharia Ltda
Rua Butantã, 518 - 9º andar
Br-05424-908 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 813-3766
Paulo Forbeck Engenharia Ltda.
Rua Mato Grosso, 606 - sala 33
Br-86010-190 - Londrina-PR
Tel.: 55 43 323-0489
Nefusi Consultores de Meio Ambiente
Rua Bela Cintra, 2032 - Cj. 91
Br-01415-002 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 851-0441
Pillar Engenharia e Construções Ltda.
Av. Brigadeiro Faria Lima, 1237 4º andar - Cj. 402
Br-01451-000 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 813-1467
Neotex Cons. Energética e Ambiental Ltda.
Rua Safira, 467
Br-01532-010 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 277-9566
PILZ Engenharia Ltda.
Rua Cônego Eugênio Leite, 567
Br-05414-011 - São Paulo-SP
NICKOL & PARTNER GmbH
Breslauer Str., 36 - 38
D-82194 Gröbenzell
Tel.: (+49 8142) 5782-0
Fax:(+49 8142) 54868
Engenharia Ambiental
Umweltingenieurwesen
PJS Geologia Ltda - Consult. e Projetos
Rua General Cândido Costa, 245
Br-95900-000 - Lajeado-RS
Planalcool Eng. e Planej. Indl. SC Ltda.
Rua Cerqueira César, 481/1302
Br-14010-130 - Ribeirão Preto-SP
Tel.: 55 16 610-5656
Norma Ambiental
Rua México, 31 - 1102
Br-20031-144 - Rio de Janeiro-RJ
Tel.: 55 21 532-6144
Planapan-Planej. e Consultoria Ltda.
Av. Rio das Garças, 13 - Centro
Br-78600-000 - Barra do Garças-MG
Tel.: 55 65 861-1175
Normatec Engenheiros Associados
R. Mons. Alfredo Pereira Sampaio, 420
Br-04676-011 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 246-4194
Planef Consultores Associados
Rua Ipero, 198
Br-05439-020 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 211-2120
R. Cônego Eugênio Leite, 623 - 3º e 4º ands
05414-011 - São Paulo - SP
Tel.: 55 11 3061-2549 - Fax: 55 11 881-8052
E-mail: [email protected]
Consultoria, Projetos, Gerenciamento de
Obras, Operação de Sistemas de Água
e Esgotos. Empresa Turn Key em Obras
Habitacionais e de Saneamento Básico
Prática Proj. e Consult. Meio Ambiente Ltda.
Av. Presidente John F. Kennedy, 5354/202 - Candeias
Br-54430-030 - Jabotão Guararapes
Tel.: 55 81 361-0939
Promon Engenharia Ltda.
Av. Pres. Jus. Kubitschek, 1830
04543-900 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 827-4213
242
Protran Engenharia
Rua General Jardim, 633 4º andar
Br-01223-011 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 259-2833
Setepla Tecnometal Eng. Ltda.
R. Luis Góes, 1626
Br-04043-200 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 276-4022
Qualitá Eng. e Ger. Amb. Ltda.
Rua Guararapes, 1601
Br-04561-003 - São Paulo-SP
Sistema PRI Engenharia de Planej. SC Ltda.
Rua Aureliano Coutinho, 109
Br-01224-020 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 3824-0633
REK Construtora Ltda.
R. Prof. José Leite e Oiticica, 530
Br-04705-080 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 533-0533
Sitru Engenharia Ltda
Rua do Ouvidor 97 - 10º andar
Br-20040-030 - Rio de Janeiro-RJ
Tel.: 55 21 224-3224
RW TÜV Anlagentechnik GmbH
Sobloco Construtora SA
Av. Brigadeiro Faria Lima, 2601 7º andar
Br-01451-001 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 816-6600
Av. Nilo Peçanha, 11 - 5º andar - Grupo 505
Br-20020-100 - Castelo - RJ
Tel.: (+ 55 21) 532-2113
Fax: (+55 21) 532-2113
E-mail: [email protected]
Techint Engenharia SA
Rua Tababuã, 41 14º andar
Br-04533-010 - São Paulo-SP
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águas
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Germany 01069 Dresden
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Tecnosan Engenharia SC Ltda.
Av. Brig. Luis Antonio, 2050
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Tecnosol Com. e Servs. Ltda.
Rua Sargaços, 135
Br-09750-320 - S. B. do Campo-SP
Tel.: 55 11 4330-5500
Técpar - Inst. de Tecnologia do Paraná
Rua dos Funcionários, 1347
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Tel.: 55 41 346-3141
Telar Engenharia Com. Ltda.
Rua Oxford, 567
Br-03731-120 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 6942-7188
Serviços / Dienstleistungen
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Rua Marques de Itú, 505
Br-02213-001 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 222-2192
Walter Lazzarinni Consultoria Ambiental
Av. Brig. Faria Lima, 1651 7º and. - Cj. 701/2
Br-01451-908 - São Paulo-SP
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Av. Brig. Faria Lima, 560 sala 23
Br-01452-000 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 64-8013
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Themag Engenharia Ltda.
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Br-01415-000 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 231-5533
Thermo Quality Engenharia Ind. Com. Ltda.
Rua Filipinas, 515
Br-05083-120 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 832-7725
Transforma Eng. do Meio Ambiente Ltda.
Av. Candido de Abreu, 526 cj. 303-B
Br-80530-905 - Curitiba-PR
Tel.: 55 41 352-3077
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R. Manoel Figueiredo Landim, 72
Br-04693-900 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 541-8922
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Rua Brigadeiro Galvão, 535 4º andar
Br-01151-000 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 3667-0126
Ecolabor Coml. Consultoria e Análises Ltda.
Rua Vicente Ferreira Leite, 33
Br-02723-000 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 858-0648
VEGA Engenharia Ambiental S.A.
Rua Maria Borba, 15
Br-01221-040 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 235-8897
Walm Eng. e Tecnologia Ambiental SC Ltda.
Rua Ceará, 470
Br-01243-010 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 256-1196
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Assoc. Gaúcha Empr. Obras e Saneamento
Av. Sertório, 5500
Br-91050-370 - Porto Alegre-RS
Ipen-Inst. Pesquisas Energéticas e Nucleares
Travessa R 400 Cid. Universitária
Br-05508-900 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 816-9335
Banege Banco de Negócios
Rua Arizona, 1349 - Cj. 121
Br-04567-003 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 5506-0161
Medições Ambientais Ltda.
R. 3 Irmãos, 456
Br-05615-190 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 210-7318
Oekometric Ltda.
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Phone: +49 (921) 72633
0Fax: -99
http://www.oekometric.bth.de
RW TÜV Anlagentechnik GmbH
BIUG Beratende Ingenieure für
Umweltgeotechnik und Grundbau
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Weisbachstraße, 6
D-09599 Freiberg / Sachs
Tel. (+49 3731) 33756 / 33757
Fax (+49 3731) 33763
Consultoria e projetos ambientais
Geotécnica, Fundações e Mineração
Beratung und Projekte für
Umweltgeotechnik, Grund- und Bergbau
BNDES - Banco Nac. Desenv. Econ. Social
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Av. Nilo Peçanha, 11 - 5º andar - Grupo 505
Br-20020-100 - Castelo - RJ
Tel.: (+55 21) 532-2113
Fax: (+55 21 532-2113
E-mail: [email protected]
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Av. Maria Coelho Aguiar, 215 6º andar - Bloco A
Br-05804-900 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 3741-1928
Superlab Instr. Analítica Ltda.
Rua dos Cafezais, 732
Br-04364-000 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 5563-5643
Centro de Tecnologia Promon-CTP
Praia do Flamengo, 154
Br-22207-900 - Rio de Janeiro-RJ
Tel.: 55 21 205-0393
Tasqa Serviços Analíticos Ltda.
Av. José Paulino, 1370
Br-13140-000 - Paulinia-SP
Tel.: 55 19 874-1267
7.6 Gerenciamento de projetos ambientais/
Verwaltung von Umweltprojekten
Controlbio - Assessoria Técnica
R. Comendador Elias Assi, 645
Br-05516-000 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11212-7760
COTIQ - Consultoria Técnica Indl. S/C Ltda.
R. Ossian Terceiro Telles, 323
Br-04649-000 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 563-3411
ABCON-Assoc. Bras. das Conces.
Av. São Luiz, 50 - Conj. 11 B
Br-01046-000 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 3159-2556
245
Serviços / Dienstleistungen
CPT-Comércio e Serviços Tecnologicos Ltda.
Avenida Morumbi, 8435 - Cj. 304
Br-04703-004 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 535-4125
GEOLINKS
DNV Consultoria Ltda.
R. 7 de setembro, 55-17º andar
Br-20050-004 - Rio de Janeiro-RJ
Tel.: 55 21 509-7232
ECOPLAN Engenharia Ltda.
Rua Felicíssimo de Azevedo, 924
Br-90540-110 - Porto Alegre - RS
Tel.: (+55 51) 342-8990
Fax: (+55 51) 342-3345
Goema Consultoria Ind. Com. Ltda.
Rua Alvarenga Peixoto, 342/350
05095-010 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 832-5177
Consultoria (Estudos, Projetos, EIARIMA) do Meio Ambiente
Hugenneyer Consult. Com. Ltda.
Calçada das Azaléias, 46
Br-06543-000 - Barueri-SP
Tel.: 55 11 7295-0060
ECP-Eng. Consult. e Planej. Ambiental
Rua Capitão Prudente, 173
Br-05422-050 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 210-8833
Ferrostaal do Brasil S.A.
Comércio e Indústria
Rua Carangola, 333
Br-30330-240 - Belo Horizonte - MG
Tel.: (+55 31) 299-0500
Fax: (+55 31) 299-0544
E-mail: [email protected]
Engenharia, fornec. e mont. de instal. de
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Rua Paulistânia, 77
Br-05440-000 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 816-2374
M&P Assessoria Técnica e Comercial
Al. Casa Branca, 851 - 3º andar conj. 32
Br-01408-001 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 280-3896
Proassp Assessoria e Projetos SC Ltda.
Rua Botucatu, 959
Br-04023-062 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 573-5747
Probatus Consult. e Projetos SC Ltda
Av. N. Sra. Copacabana, 1059 sala 902
Br-22060-000 - Rio de Janeiro-RJ
Tel.: 55 21 553-5753
246
P. A. BRASIL
Consult. Planej. Ambiental Ltda.
Rua Mourato Coelho, 1424 - Pinheiros
05317-002 - São Paulo - SP
Tel./Fax: 55 11 816-0970
E-mail: [email protected]
Gestão Ambiental, Licenciamento
Ambiental, Estudos de Viabilidade,
Auditorias Ambientais, Controle e
Monitoramento Ambiental
Serenco Serv. Engenharia
Consultoria Ltda.
Alameda Sete de Setembro, 3566
Br-80250-210 - Curitiba-PR
TELLUS
Rua Morato Coelho, 1424
Br-05417-002 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 813-7706
WWW Consult. Tecnologia SC Ltda.
Rua Vilhena de Moraes, 240 Bl. 1 - apto. 602
Br-22793-140 - Rio de Janeiro-RJ
Tel.: 55 21 326-2982
RW TÜV Anlagentechnik GmbH
Av. Nilo Peçanha, 11 - 5º andar - Grupo 505
Br-20020-100 - Castelo - RJ
Tel.: (+0 55 21) 532-2113
Fax: (+55 21) 532-2113
E-mail: [email protected]
7.7 Programas de Gerenciamento ambiental e redução na geração de resíduos/
Einführung von Umweltmanagement- und
Abfallminderungsprogrammen
SDS Sondosolo Geotécnica Engenharia Ltda.
Rua Mogi das Cruzes, 255
Br-13093-000 - Campinas-SP
Tel.: 55 192 54-6644
Ambiência-Eng. de Rec. Ambientais Ltda.
Al. Rio Negro, 433 - 3º andar
Br-06454-904 - Barueri-SP
Tel.: 55 11 7295-6969
SELF Engenharia
Av. Giovanni Gronchi, 5395 - 202
Br-05724-002 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 844-8570
Assoc. Bras. das Empr. Limp. Publ. - ABRELP
Av. Paulista, 807 - 3º andar cj. 321
Br-01311-100 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 289-8141
Serec Serv. Engenharia
Consultiva SC Ltda.
Rua Conceição de Monte Alegre, 1568
Br-04558-040 - São Paulo-SP
Bactrat a Serviço do Meio Ambiente
Avenida Mercedes, 265
Br-05081-060 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 832-3551
VIDA Produtos e Serv.
em Desenv. Ecológico Ltda.
Bayerisches Institut für
Abfallforschung - BIfA GmbH
Rua Ayres Fraga, s/nº - Caixa Postal 030
Br-92500-000 - Guaíba - RS
Tel.: (+55 51) 480-8555
Fax: (+55 51) 480-8551
E-mail: [email protected]
Am Mittleren Moos 46 A
D-86167 Augsburg
Tel.: (+49 821) 7000-0
Tel/Fax.: (+49 821) 7000-100
Prestação de serviços em pesquisa e desenvolvimento na área ambiental e gerenciamento
de lixo/Forschungs- und Entwicklungsdienstleister im Abfall- und Umweltbereich
Desenv. Ecológico, Integração/parceria
c/ empr. e comunidade, trein. de
pessoal, educação ambiental, 12 anos
de trabalho/técn. qualif., implant. e
operação de projetos
247
Serviços / Dienstleistungen
Biologix de São Paulo
Rua Igarapava, 63
Br-04531-100 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 853-4761
E & E Umwelt - Beretung GmbH
R. Demóstenes, 627 - cj. 72 - Campo Belo
Br-04614-013 - São Paulo
Tel.: (+ 55 11) 530-5074
Fax: (+ 55 11) 530-5074
E-mail: [email protected]
Emst & Young Audit. Independentes
Av. Pres. Jus. Kubitschek, 1830 3º andar Torre I
Br-04543-900 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 821-5353
Construtora Lix da Cunha SA
Rua Francisco Xavier de Andrade Nogueira, 12
Br-13062-190 - Campinas-SP
Tel.: 55 19 729-7766
248
Fundação Ambiental Sul-Ambientasul
Rua Ítalo Victor Bersani, 1134
Br-95050-520 - Caxias do Sul-RS
Tel.: 55 54 228-2944
TECCON:
Consultores em
Tecnologia para:
Fundação Bio-Rio
Avenida 24 s/nº
Cidade Univer.-Ilha do Fundão
Br-21941-590 - Rio de Janeiro-RJ
Tel.: 55 21 290-0391
• Controle e Prevenção de
Poluição
• Minimização de Perdas
• Processamento de Efluentes e
Resíduos
ecotech: Tecnologias Ambientais:
GRISA - Gerenciadora de
Resíduos Indls.
Rua Presidente Lucena, 3569 sala 104
Estância Velha-RS
Tel.: 55 51 561-8674
• Sistemas de Desinfecção:
por Ultra Violeta
• Tecnologias de Separação:
Osmose reserva, Ultra e
Microfiltração, Diálise e Triagem
de Sólidos.
Pantoja Asses. Téc. de
Qualidades S/C Ltda.
Rua Profa. Lucy Elias Barakat, 100
Br-08735-480 - Mogi das Cruzes-SP
Tel.: 55 11 4799-6471
Av. Brig. Faria Lima, 1811 - cj 203
São Paulo - SP
Tel./Fax: 55 11 814-3746
E-mail: [email protected]
Roland Berger Assoc. Consult. Ind. Ltda.
Rua Alexandre Dumas, 2220 5º andar
Br-04717-004 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 5181-8366
Simonsen Associados SC Ltda.
Av. Nove de Julho, 5017 12º andar
Br-01407-200 - São Paulo-SP
Tel.: 55 11 853-4733
UMWELTBERATUNG - UBS
Ahrweg 19, D-53129 Bonn
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Qualidade da água, tratamento e gerenciamento de água/esgotos, estudos de impactos
ambientais, consultoria para pequenas e
médias empresas, análises químicas de
laboratório e /Wasserqualität, Wasser- und
Abwasserbehandlung und –Management,
Umweltverträglichkeitsanalysen,
Mittelstandsberatung, chemische
Laboranalysen und Beratung
249
250
Serviços / Dienstleistungen
Oliveira Neves, Fagundes & Arap Advogados
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251
Diversos Artigos
8.1 Tecnologias Limpas
Tecnologias Limpas no Brasil
Dr. Carlos Adilio Maia do Nascimento*
A
consciência da necessidade da busca de soluções definitivas para o
problema da poluição ambiental fez com que a UNIDO – Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial, e a UNEP –
Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, criassem um programa
voltado para as atividades de prevenção de poluição. É meta do programa
a instalação de 20 Centros localizados em países emergentes. Destes, 10
estão em funcionamento (China, Índia, Tunísia, Tanzânia, Zimbabwe,
República Tcheca, República Slovaca, Hungria, México e Brasil). Estão
em fase de organização um Centro na América Central e outro na Ásia.
Centro Nacional de Tecnologias Limpas – CNTL
No Brasil, o CNTL está localizado na Federação das Indústrias do Rio
Grande do Sul – FIERGS, junto ao SENAI-RS. Esta posição é altamente
privilegiada, pois a principal preocupação do Centro é comprometer
os empresários, principalmente da indústria, com o conceito da
Produção Limpa. O vínculo com a FIERGS e com o SENAI torna o
diálogo com os empresários direto e fácil. Os demais Centros são
subsidiados, para sua instalação, pelos chamados países donantes, e
são assessorados, do ponto de vista técnico, pelas instituições contraparte
– universidades, centros de pesquisa e fundações tecnológicas internacionais. São, também, vinculados a uma instituição hospedeira, que
lhes viabiliza as intalações físicas e manutenção administrativa.
No caso do CNTL, o país donante é o próprio Brasil, através do
SENAI, que é também a instituição hospedeira. Esta localização do
CNTL no SENAI encerra uma ótima oportunidade de ação, pois o
SENAI, além de ser uma instituição voltada para a formação de recursos humanos para a indústria, conta com estrutura de apoio tecnológico que atende todos os setores industriais brasileiros.
O Centro atua fundamentalmente com 4 produtos: 1 - disseminação de informação; 2 - implantação de programas de
Produção Limpa nos setores produtivos; 3 - capacitação de
profissionais; e, 4 - atuação em políticas ambientais.
1. Disseminação de informação - No início das atividades do
CNTL, foi necessário criar no país a consciência de preven-
252
ção de poluição, pois a idéia que se encontrava arraigada, principalmente
na indústria, era a das soluções “end-of-pipe“, fim-de-tubo, tônica do
manejo dos problemas ambientais durante as décadas de 70 e 80. Assim, o
esforço inicial maior foi na divulgação do conceito de produção mais limpa,
ou prevenção da poluição.
Atualmente, verifica-se uma clara impregnação deste conceito nos
mais diferentes setores de produção.
A disseminação de informação do CNTL passa, agora, a ser feita em
nível técnico e tecnológico. Para tal, o Centro conta com acesso aos
bancos de dados do sistema Nações Unidas, e mantêm convênios/
parcerias com universidades nacionais e estrangeiras.
2. Projetos de implantação de programas de Produção Limpa em plantas
industriais - Neste produto, uma equipe de consultores do CNTL elabora,
para uma indústria específica, um projeto de produção mais limpa, no qual
a pergunta básica é: “ Tenho resíduos, porquê são gerados?”.
A metodologia aplicada foi fornecida pela UNIDO, dentro do programa
para os CNTLs em todo o mundo.
Após a auditoria, são apresentadas à indústria opções de produtos mais
limpos e de tecnologias limpas. São avaliados fluxo de massa e energia,
processo e produtos.
Em vez de se pensar o que fazer com os resíduos, a pergunta feita é:
“Tenho resíduos, onde, como e porquê são gerados?”. As opções de
produção mais limpa são apresentadas à empresa e implementadas conforme as prioridades por ela estabelecidas. Simultaneamente é feita a
capacitação de colaboradores da própria empresa, com a finalidade
de que esta incorpore a cultura de Produção mais Limpa, tornando-a uma
estratégia ambiental contínua.
Foto Divulgação
Os dados já levantados pelo CNTL nos projetos realizados
nos setores metal-mecânico e agroindustrial mostram que as
opções levam à economia de água, energia e matérias-primas,
com ganho significativo de lucro e competitividade e
diminuição do impacto ambiental.
3. Capacitação - Os treinamentos oferecidos
pelo CNTL são organizados de acordo com sua
finalidade específica: capacitação de colaboradores em nível de planta industrial, acompanhando a implantação da metodologia de produção mais limpa; capacitação de consultores; cur-
253
A Bayer SA
oferece o
incinerador
em Belford
Roxo (RJ)
também para
queimar
resíduos de
terceiros
Diversos Artigos
8.1 Tecnologias Limpas
*Carlos Adilio
Maia do
Nascimento
é engenheiro e
diretor do Centro
Nacional de
Tecnologias
Limpas (CNTL)
Tel./Fax: (+55 51)
364 4682
sos de legislação ambiental, economia ambiental e na área de energia;
cursos em parceria com universidades em nível de pós-graduação.
4. Atuação em políticas ambientais - A atuação política do CNTL se
dá em diferentes níveis e com diferentes interlocutores, buscando sempre:
firmar o conceito de desenvolvimento sustentável através do uso de Produção Limpa, apoiar os setores produtivos na adoção desta metodologia em seus
processos; buscar o estabelecimento de linhas de crédito adequadas à sua
implementação; auxiliar na transferência de tecnologias limpas; influir na
adequação das legislações ambientais, de forma a torná-las compatíveis
com a realidade atual, e expandir a competitividade da indústria brasileira, tornando-a apta a responder aos desafios da nova organização do
mercado mundial, com base no Desenvolvimento Sustentável.
O esforço do CNTL tem sido grande no sentido de trazer à consciência
do empresariado, principalmente industrial, a noção de que uma produção
mais limpa pode significar lucro para sua atividade. Levar esta mensagem
para fora de nosso Estado é também tarefa extensa.
A instalação de um Conselho de Meio Ambiente na Confederação
Nacional da Indústria - CNI e o fato do CNTL estar representado neste
Conselho através de seu Diretor, em muito colaborou para que estes
conhecimentos pudessem ser encaminhados a partir de uma plataforma de
nível federal. A CNI compreendeu a importância da adoção, por parte da
indústria nacional, de uma produção mais limpa, bem como de uma
tecnologia de menor impacto e mais atualizada como fatores essenciais
para instrumentá-la em tempos de competição global.
A CNI lançou, recentemente, programa denominado PROJETO CNI
DE TECNOLOGIAS LIMPAS, estruturado para identificar demandas
tecnológicas reais da indústria, através dos trabalhos em planta do CNTL,
e encaminhar estas demandas para o universo de pesquisadores universitários do Brasil, principalmente em nível de mestrado e doutorado. O
projeto está estruturado sobre Equipes Técnicas Locais em cada uma das
27 Federações de Indústrias Estaduais, constituídas por professores universitários, orientadores de pesquisa; empresas, que encaminharão suas necessidades tecnológicas; alunos de pós-graduação, encarregados da pesquisa, e
os facilitadores locais, pessoal do IEL (Instituto Euvaldo Lodi) e SENAI.
Os órgãos governamentais vinculados às indústrias, às educação, à
pesquisa e especificamente ao desenvolvimento são co-participantes do
projeto, alcançando-lhe suporte financeiro, viabilizando-o.
O projeto, além de buscar soluções para gargalos impostos por ineficiência
econômica e ambiental, propõe criar uma cultura tecnológica de cunho
efetivamente nacional.
254
8.1 Saubere Technologien
Saubere Technologien
in Brasilien
Dr. Carlos Adilio Maia do Nascimento*
D
as Wissen um die Notwendigkeit definitiver Lösungen für das Problem der Umweltverschmutzung hat die Organisation für Industrielle Entwicklung (UNIDO) und das Umweltprogramm (UNEP) der
Vereinten Nationen zur Erstellung eines Programms veranlaßt, dessen Ziel die Errichtung von 20 Umweltzentren Schwellenländern ist.
Zehn dieser Zentren haben ihren Betrieb bereits aufgenommen (China, Indien, Tunesien, Tansania, Zimbabwe, Tschechische Republik,
Slowakische Republik, Ungarn, Mexiko und Brasilien). In Zentralamerika und Asien sind entsprechende Projekte am Laufen.
Nationales Zentrum für Saubere Technologien – CNTL
In Brasilien hat das CNTL (Nationales Zentrum für Saubere Technologien) zusammen mit dem Ausbildungswerk der Industrie (SENAIRS) seinen Sitz beim Landesindustrieverband Rio Grande do Sul
(FIERGS). Diese privilegierte Lage verdankt es seinem Hauptanliegen, die Unternehmer, vor allem die des industriellen Sektors, zu sauberen Produktionsverfahren zu verpflichten. Zudem erleichtert der
Kontakt zu FIERGS und SENAI den direkten Dialog mit der Unternehmerschaft.
Die anderen Zentren werden, was den Bau betrifft, von den sogenannten Geberländern subventioniert und erhalten technische Unterstützung
von Partnerinstitutionen, zumeist von Universitäten, Forschungszentren
und internationalen Technologie-Stiftungen. Zudem sind sie an eine
gastgebende Institution angeschlossen, die ihnen Räumlichkeiten und
Dienstleistungen zur Verfügung stellt.
Im Fall des CNTL ist Brasilien selbst das Geberland, und zwar über den
SENAI, der auch als gastgebende Institution fungiert. Die räumliche
Nähe zum SENAI birgt hervorragende Aktionsmöglichkeiten, weil der
SENAI nicht nur auf die Ausbildung qualifizierter Nachwuchskräfte
für die Industrie ausgerichtet ist, sondern darüber hinaus über Strukturen zur Technologieförderung in allen brasilianischen Industriezweigen
verfügt.
255
Diversos Themen
Artigos
Verschiedene
8.1 Saubere
Technologien
Tecnologias
Limpas
Das Zentrum operiert an folgenden vier Fronten: 1. Informationsvermittlung; 2. Einführung von Programmen zur Förderung sauberer
Produktionsverfahren in der Industrie; 3. Mitarbeiterschulung; und 4.
Umweltpolitik.
Informationsvermittlung: Bei der Aufnahme der Aktivitäten durch das
CNTL war es zunächst nötig, im Land Bewußtsein für das Vorsorgeprinzip zu schaffen. Bis dato bevorzugten die Industriebetriebe „End-ofpipe“-Lösungen, bei denen sich nur jeweils das letzte Glied einer Kette
um die Materialentsorgung zu kümmern hatte. In den 70er und 80er
Jahren bestimmte diese Haltung denn auch die Handhabung von Umweltproblemen. Die Sorge des CNTL galt daher zunächst der Verbreitung des
Konzepts der sauberen Technologien bzw. der Verschmutzungsvorbeugung. Zur Zeit werden die verschiedensten Industriezweige mit diesem Begriff geradezu „imprägniert“.
Die Verbreitung von Informationen durch das CNTL erfolgt jetzt auch im
technischen und technologischen Bereich. Dabei hat das Zentrum Zugriff
auf die Datenbanken der UNO und unterhält Abkommen/Partnerschaften
mit nationalen und ausländischen Universitäten.
Einführung von Programmen zur Förderung sauberer Produktionsverfahren in der Industrie: In diesem Bereich erstellt ein CNTL-Beraterteam für ein spezifisches Industrieunternehmen ein Projekt zur Anwendung sauberer Technologien. Dabei steht die Frage nach der Herkunft
der Abfälle im Vordergrund.
Die angewandet Methodologie wurde von der UNIDO weltweit für das
CNTL-Programm bereitgestellt. Dem interessierten Industriebetrieb werden
nach dem Audit Optionen für eine saubere Produktion mittels sauberer
Technologien vorgestellt. Dabei werden Material- und Energiefluß,
Produkte und Verfahren analysiert. An die Stelle der Frage „Was tun mit den
Abfallen?“ tritt die Frage „Wir haben Abfälle, wo, wie und warum wurden
sie erzeugt?“ Danach werden die sauberen Technologien nach Vorgabe der
Prioritäten durch das Unternehmen eingeführt. Gleichzeitig erfolgt die
Schulung der Mitarbeiter im Hinblick auf das Ziel, die saubere Produktion
zu einem festen Bestandteil der Umweltpolitik des Unternehmens zu machen.
Die vom CNTL bei bisherigen Projekten im Maschinen- und Metallbau
und in der Agro-Industrie erhobenen Zahlen zeigen, daß die Änderungen
zur Einsparung von Wasser, Energie und Rohstoffen führen. Gleichzeitig
werden Gewinn und Wettbewerbsfähigkeit signifikant gesteigert und die
Umweltschäden verringert.
Mitarbeiterschulung: Die vom CNTL angebotenen Kurse sind zielorientiert: Schulung von Fabrikarbeitern im Hinblick auf die Einführung
256
sauberer Produktionstechnologien; Ausbildung von Beratern; Kurse in
Umweltrecht, Umwelt- und Energiemanagement; fortbildende Kurse in
Zusammenarbeit mit Universitäten (Postgraduierung).
Umweltpolitik: Die umweltpolitische Arbeit des CNTL erfolgt auf
verschiedenen Ebenen und mit verschiedenen Partnern mit folgender
Zielsetzung: Bestätigung des Konzepts der nachhaltigen Entwicklung
mittels Einsatz sauberer Technologien; Unterstützung des produktiven
Gewerbes bei der Anwendung dieser Methodik in den jeweiligen
Produktionsverfahren; Bereitstellung angemessener Kreditlinien für die
Einführung dieser Technologien; Unterstützung beim Transfer sauberer
Technologien; Einflußnahme auf die Verbesserung der Umweltgesetzgebung zwecks Anpassung an die aktuelle Realität und Steigerung
der Wettbewerbsfähigkeit der brasilianischen Industrie, damit diese den
Anforderungen der neuen Weltwirtschaftsordnung unter Berücksichtigung des Konzepts der Nachhaltigen Entwicklung gerecht wird.
Das CNTL hat große Anstrengungen unternommen, um die Unternehmerschaft - vor allem des produktiven Gewerbes - darüber aufzuklären,
daß eine sauberere Produktion Gewinn bedeuten kann. Die Vermittlung
dieser Botschaft auch außerhalb des Bundeslandes Rio Grande do Sul ist
eine weitere umfassende Aufgabe.
Die Einrichtung eines Umweltrates im Nationalen Industrieverband
CNI und der Umstand, daß das CNTL in diesem Rat über seinen Direktor
vertreten ist, haben viel dazu beigetragen, daß diese Kenntnisse von einer
bundesweiten Plattform aus verbreitet wurden. Der CNI hat verstanden,
wie wichtig die Einführung saubererer Produktionsverfahren und moderner umweltfreundlicher Technologien durch die brasilianische Industrie
als Grundvoraussetzungen für den globalen Wettbewerb sind.
Um den tatsächlichen Technologiebedarf der Industrie mittels CNTLProjekten zu ermitteln und diesen Bedarf an die Forscher der brasilianischen Universitäten – vor allem an Doktoranden und Absolventen anderer
akademischer Fortbildungskurse – weiterzugeben, hat der Verband kürzlich
das sogenannte „CNI-Projekt für Saubere Technologien“ gestartet. Das
Projekt wird von lokalen Fachgruppen in den 27 brasilianischen Landesindustrieverbänden betreut. Daran beteiligt sind vor allem Universitätsdozenten und Betreuer von Forschungsprojekten, Unternehmen mit Technologiebedarf, Anwärter auf eine Postgraduierung, Forschungsbeauftragte,
Personal des Euvaldo-Lodi-Instituts und des SENAI. Verschiedene Regierungsstellen mit Mandaten in den Bereichen Industrie, Bildung, Forschung und Entwicklung sorgen mittels finanzieller Hilfestellung für die
Durchführung der Projekte. Auf diese Weise werden nicht nur Lösungen
für ökonomisch und ökologisch ineffiziente Verfahren gesucht, sondern
es wird gleichsam eine Technologiekultur nationaler Prägung geschaffen.
257
* Dr. Carlos
Adilio Maia do
Nascimento
ist Ingenieur
und Direktor
des Nationalen
Zentrums für
saubere
Technologien
(CNTL) Tel./Fax:
(+55 51)
364 4682
Diversos Artigos
8.2 Reciclagem
O mercado de
reciclagem e resíduos
Engo Kurt Jürgen Stuermer*
Considerações gerais
A
reciclagem de resíduos é a ordem do momento, e encontra-se no
pensamento do cidadão brasileiro comum como sendo uma simples
segregação, na fonte, dos diversos descartes domiciliares seguido de
coleta seletiva, para posterior comercialização e aproveitamento. Por
alguns, é ainda apregoado como uma atividade altamente rentável, sendo
“tudo reciclável economicamente”.
Anteriormente a essa atual “onda” de reciclagem, da assim denominada
reciclagem total, já ocorria de longa data nas grandes cidades brasileiras,
de forma primitiva, a reciclagem de alguns produtos específicos e tidos
como econômicos, como: metais, garrafas, jornais e papelão oriundo de
caixas de embalagens. Criaram-se assim os denominados “ferros velhos”,
“garrafeiros”, e “comerciantes de aparas e similares”, com toda a sua rede
coletora informal como suporte do processo.
Toda esta reciclagem nasceu da indução propiciada pelos empreendimentos, inicialmente pequenos e modestos, que se utilizavam de materiais recicláveis pré-consumo (aparas de papel e similares) e de outros que
passaram a se abastecer de materiais pós-consumo (sucata de metais
ferrosos e não ferrosos, vidros, etc) encontrados no descarte da população
em sua marcha consumista. Esta fonte de matéria-prima, que tornou-se
cada vez mais abundante e de custo inferior a da matéria-prima original,
razão do seu aproveitamento, estabeleceu um novo ciclo industrial,
inicialmente de maneira modesta e artesanal, fomentada também pela
disponibilização de mão-de-obra informal. Desta forma iniciou-se no
Brasil a denominada fase da reciclagem natural do economicamente
viável, atualmente presente na maioria das grandes metrópoles.
Por outro lado, o fantástico desenvolvimento da sociedade consumista
tem conduzido a uma geração cada vez maior de resíduos, cuja destinação
final nas grandes metrópoles está tornando-se cada vez mais problemática, face às imposições ambientais e exiguidades locacionais. Tem-se a
258
considerar ainda que não podemos indefinidamente transformar a Terra
em um depósito de resíduos, isto é, em um cemitério, vindo assim a
comprometer as gerações futuras.
Considerando-se a estimativa de crescimento mundial anual de 80
milhões de pessoas, do qual o Brasil responde por uma parcela, o
comprometimento ambiental passou a apresentar-se em toda a sua intensidade, requerendo um equacionamento sustentável que vai desde a
utilização direta dos recursos naturais, seu processamento, uso e destino
final, até a sintetização de substâncias e produtos artificiais para os mais
diversos fins, que possam proporcionar meios de continuidade da espécie
humana sobre a Terra.
Este comprometimento nos leva a pesquisar métodos que proporcionem uma drástica redução na geração de resíduos e, no que for gerado, a
sua reutilização e a reciclagem, para somente então proceder à sua
eliminação, após o devido tratamento.
Desta forma, a reciclagem do descartável torna-se de fundamental e
imperiosa importância, em especial nas áreas de grande concentração populacional, onde os problemas ambientais atingem magnitudes comprometedoras e as quantidades envolvidas permitem soluções em
escala industrial. Conceitualmente, considerando-se os impactos ambientais que ocorrem na geração da matéria-prima básica, a reciclagem
Somente na
Grande São
Paulo o
volume de
papel
teoricamente
reciclável é
de 2.000
toneladas por
dia
259
Diversos Artigos
8.2 Reciclagem
deveria ocorrer preferencialmente pela transformação dos materiais
reciclados em novos produtos, ficando a reciclagem energética como
alternativa final.
Do apresentado, verifica-se que a reciclagem no Brasil é um grande
campo que se apresenta, devendo-se passá-la de uma atividade incipiente
e artesanal para uma atividade empresarial, reciclando-se o economicamente aceitável e o que a sociedade julgar como recomendável pela sua
tranformação em economicamente viável. Esta viabilização poderá ser
natural, conforme já vem ocorrendo, ou pelo estabelecimento de mecanismos compensatórios, como por exemplo o princípio do “gerador-pagador”, ou do estímulo legal ao uso de produtos elaborados com materiais
reciclados, em especial dos “pós-consumo”, ou outros. O princípio do
“gerador-pagador” nada mais seria do que a incorporação no processo
industrial atual a tarefa que está atualmente a cargo da natureza.
Pelos procedimentos descritos se propiciará a implantação de unidades
de reciclagem, através das quais se induzirá a implantação economica do
processo de segregação e coleta dos resíduos recicláveis, como vem
ocorrendo de forma espontânea na reciclagem natural que ora se verifica
no Brasil. Para a implementação desta segregação e coleta, não faltarão
idéias e soluções para a sua viabilização, induzidas pelas atividades que
dela necessitam.
Situação atual
Conforme apresentado, uma reciclagem espontânea, natural, embora
incipiente, vem ocorrendo com metais (Ferro, Alumínio, Cobre, etc.),
vidros, jornais, revistas e papelão proveniente de caixas de embalagem,
tendo-se criado, nas grandes metrópoles, uma verdadeira rede informal de
comercialização destes produtos, mantida pelos empreendimentos que
deles se utilizam.
Com o surgimento da chamada reciclagem ambiental, passou-se a
praticar em vários municípios a reciclagem em forma de experiênciaspiloto em escala reduzida, dentro da visão abordada no início do presente
artigo, isto é, apenas a segregação e coleta seletiva dos resíduos recicláveis,
visando a posterior comercialização dos mesmos, na expectativa de que
com este procedimento se fomentaria este mercado. Não houve nenhuma
preocupação em se efetuar a interação entre os vários elos da cadeia do
processo, em especial com o elemento produtor, e deste com o mercado
visando a viabilização da reciclagem como um todo. Acrescente-se a isso
o fato da segregação e da coleta ter sido feita pelas próprias entidades
municipais sem um compromisso empresarial e de forma amadora,
conduzindo desta forma a uma baixa racionalidade nos procedimentos de
coleta, segregação e comercialização. Como resultado os custos desta
260
prática chegaram até a US$ 400,00/t de material segregado. O subsídio
tornando-se impraticável fez com que os materiais segregados não tivessem destinação, fazendo com que passassem a se acumular em grande
quantidade, conduzindo assim ao desestímulo desta prática.
Esta assim denominada “reciclagem” continua a ser praticada em várias
localidades, tendo em vista o interesse social envolvido ( geração de
emprego) ou na solução de alguns problemas localizados de coleta de
resíduos.
Em São Paulo, tendo por base o mercado informal de trabalho, organizaram-se Cooperativas de Catadores que procedem a coleta e segregação
de resíduos, para posterior comercialização ou reciclagem. A sua atuação
limita-se a alguns bairros mais nobres da Capital. Também a Prefeitura
Municipal de São Paulo procede à reciclagem, através dos denominados
PEVs-Postos de Entrega Voluntária. A grande problemática são os preços
de comercialização praticados face aos custos envolvidos e à inexistência
de qualquer subsídio. A industrialização destes materiais se processa de
forma artesanal, não havendo qualquer incentivo.
A potencialidade do mercado
O mercado de reciclagem nas grandes áreas de concentração populacional é promissor e terá que ser convenientemente trabalhado. Leis e procedimentos terão que ser promulgados para que o mesmo seja estimulado
e desenvolvido.
A Grande São Paulo, como um exemplo, com os seus 16,5 milhões de
habitantes, concentrados em uma área de 8.051 km2, gera cerca de 14.700
t/dia de resíduos domésticos, nos quais estimam-se a ocorrência dos
seguintes volumes de materiais teóricamente recicláveis:
• Plásticos:
1.800 t/d
• Papel e Papelão: 2.000 t/d
• Metais Ferrosos: 450 t/d
• Metais não Ferrosos: 100 t/d
• Vidro:
250 t/d
Além destes materiais, há outros, como o descarte de pneus, com cerca de
8 milhões de unidades ano. Esses quantitativos ilustram por si só o grande
potencial da reciclagem de materiais, indubitavelmente superior à de
muitos países europeus.
Com a implementação do Programa de Macroreciclagem da Prefeitura
Municipal de São Paulo, em vias de concretização, o mercado de reciclagem
deverá sofrer um grande impulso, requerendo que os empreendimentos
recicladores estejam disponibilizados para tal.
261
* Engo Kurt Jürgen
Stuermer
é engenheiro
civil e diretor do
Departamento
de Controle
Ambiental
Tel.: (+55 11)
283-2541
Fax: (+55 11)
283-1184
Diversos Themen
Artigos
Verschiedene
8.2 Recycling
Reciclagem
Der Recycling-Markt
Engo Kurt Jürgen Stuermer*
Allgemeine Betrachtungen
R
ecycling von Reststoffen ist das Gebot der Stunde. Viele Brasilianer
glauben, die Reststoffverwertung sei die schlichte Abfolge von
Trennung der verschiedenen Hausabfälle an der Quelle, selektiver Müllsammlung sowie Kommerzialisierung und Nutzung. Einige preisen es
darüber hinaus eine als höchst rentable Tätigkeit an, denn “alles kann
wirtschaftlich wiederverwertet werden”.
Schon lange vor dieser aktuellen Recycling-Mode - der sogenannten
totalen Wiederverwertung - existierte in den großen brasilianischen
Städten eine Reststoffverwertung der primitiven Art, bei der nur
einige wenige, als wirtschaftlich geltende Materialien recyclt wurden
wie: Metalle, Flaschen, Zeitungen und Pappe. So formierten sich die
Schrotthändler, Flaschensammler und Altpapierhändler zusammen
mit dem gesamten informellen Sammlernetz als Grundlage des Verfahrens.
Diese Art von Recycling begann auf Initiative einiger zu Beginn noch
kleinen Unternehmen, die entweder die verwertbaren “Vor-Konsum”Abfälle aus dem Produktionsprozeß (wie z.B. Papierschnipsel u.ä.) verwendeten oder sich der “Nach-Konsum”-Materialien aus dem Müll der
blühenden Konsumgesellschaft (wie Alteisen, Schrott im allgemeinen,
Glas usw.) annahmen. Diese Quelle an Rohstoffen, die immer stärker
sprudelte und darüber hinaus billiger war als der originale Rohstoff
- Grund für ihre Nutzung -, etablierte einen neuen, anfangs noch
bescheidenen, eher handwerklichgewerblichen Zyklus. Gefördert
wurde dies auch durch die zur Verfügung stehende informelle Arbeitskraft. So entstand in Brasilien die Branche der sogenannten “Wiederverwertung des wirtschaftlich Gangbaren“, welche heute in fast allen
Großstädten anzutreffen ist.
Andererseits produzierte die sich rasch entwickelnde Wegwerfgesellschaft immer mehr Müll, dessen Entsorgung in den großen Metropolen
angesichts von Umweltauflagen und Platzmangel zu einem Problem
anwuchs. Man muß auch bedenken, daß wir die Erde nicht endlos als
262
Müllfriedhof mißbrauchen können, denn damit schaden wir den kommenden Generationen.
Der geschätzte Weltbevölkerungszuwachs von 80 Millionen Menschen
pro Jahr - zu dem Brasilien seinen Teil beiträgt - läßt die Verpflichtung
zum Umweltschutz in ihrer ganzen Reichweite deutlich werden. Es ist eine
nachhaltige Lösung erforderlich, die alles umfaßt von der direkten
Nutzung der Naturressourcen über deren Verarbeitung, Gebrauch und
Entsorgung bis hin zur Herstellung von synthetischen Substanzen und
Produkten für die verschiedensten Zwecke, welche die Fortdauer des
Menschen auf dieser Erde ermöglichen.
Diese Verpflichtung läßt uns nach Methoden suchen, die Abfallerzeugung drastisch zu verringern bzw. die anfallenden Reststoffe wiederzuverwerten. Erst danach sollte der Abfall - nach entsprechender Behandlung - entsorgt werden. Vor allem in den dichtbesiedelten Gebieten,
in denen die Umweltprobleme ein besorgniserregendes Ausmaß annehmen und die erzeugten Mengen Lösungen industriellen Maßstabs erlauben, wird das Recycling zu einer Strategie von äußerster und dringender
Wichtigkeit. Angesichts der Umweltbelastungen, die bei der Gewinnung
von Rohstoffen auftreten, sollte man grundsätzlich der Art von Wiederverwertung den Vorrang geben, welche gebrauchte Materialien in neue
Produkte umwandelt. Die energetische Verwertung bleibt als letzte
Alternative.
Aus dem Dargestellten läßt sich schließen, daß die Wiederverwertung
in Brasilien ein weites Arbeitsfeld bietet: Die noch schwach entwickelte,
Leuchtstoffröhren
werden z. B. von
der Firma
Apliquim
umweltgerecht
recycelt
263
Diversos Themen
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Verschiedene
Reciclagem
8.2 Recycling
eher handwerklich geprägte Branche muß zu einer unternehmerischen
Tätigkeit umgebaut werden, bei der recyclt wird, was wirtschaftlich
ohnehin rentabel ist bzw. das, was die Gesellschaft für notwendig und
wünschenswert erachtet und dadurch wirtschaftlich möglich macht. Dies
kann auf natürliche Weise geschehen, wie es bereits passiert, oder durch
die Etablierung von Kompensationsmechanismen, wie z.B. dem
Verursacherprinzip oder dem gesetzlichen Anreiz, Produkte aus Recycling-Material zu nutzen (v.a. “Nach-Konsum”-Material). Das
Verursacherprinzip bedeutet nichts anderes als die Integration desjenigen Teils in den industriellen Prozeß, der heute zu Lasten der Natur geht.
Die beschriebenen Mechanismen würden den Bau von RecyclingAnlagen begünstigen, welche wiederum die Entstehung von wirtschaftlichen Mülltrennungs- und Sammlungsverfahren fördern, so wie es sich
bereits auf spontane Weise bei der heute in Brasilien stattfindenden
natürlichen Wiederverwertung manifestiert. An Ideen und Lösungen zur
Realisierung der Mülltrennung und -sammlung wird es nicht fehlen - die
Vorhaben selbst werden den Anstoß geben.
Aktuelle Situation
Wie bereits dargelegt, hat sich in der Vergangenheit eine spontane,
wenn auch noch in den Kinderschuhen steckende Wiederverwertung
etabliert, die Metalle (Eisen, Aluminium, Kupfer, etc.), Glas, Zeitungen,
Zeitschriften und Pappe nutzt. In den Großstädten wurden wahre Vertriebsnetze für die informelle Vermarktung dieser Produkte geschaffen, ermöglicht und gefördert durch die abnehmenden Unternehmen.
Als eine Wiederverwertung aus Umweltschutzgründen ins Gespräch
kam, gingen einige Städte und Gemeinden dazu über, in Pilotprojekten
geringen Umfangs ein Recycling zu praktizieren, das der zu Beginn dieses
Artikels beschriebenen Sichtweise folgte. Dies hieß: lediglich Trennung
und selektive Sammlung der wiederverwertbaren Abfälle mit dem Ziel
nachfolgender Vermarktung und der Erwartung, so den Recyclingmarkt
anzukurbeln. Man kümmerte sich in keinster Weise darum, ein Zusammenwirken der verschiedenen Elemente des Prozesses zu erreichen,
insbesondere mit den Herstellern sowie zwischen Hersteller und Markt,
um so eine integrierte Wiederverwertung zu ermöglichen. Dazu kommt
die Tatsache, daß Mülltrennung und -sammlung von den Gemeindeinstitutionen selbst ohne irgendeine unternehmerische Verpflichtung und
in amateurhafter Weise durchgeführt wurde, so daß man unzweckmäßige
und unwirtschaftliche Sammel-, Trenn- und Vermarktungsmethoden anwendete. Als Ergebnis dieser Praxis erreichten die Kosten pro Tonne
getrenntem Material Werte von bis zu US$ 400,-. Als die Subventionen
untragbar wurden und die abgesonderten Materialien keine Verwendung
264
fanden, sammelten sich diese in großer Menge an - das Verfahren verlor
seinen Anreiz.
Dieses “Recycling” wird an manchen Orten weiterhin praktiziert, sei
es aus sozialen Gründen (Arbeitsplatzsicherung), sei es um bestimmte
lokale Probleme der Abfallwirtschaft zu lösen.
In São Paulo haben sich auf dem informellen Arbeitsmarkt Kooperativen der Müllsammler gegründet, die Mülltrennung und -sammlung für
eine nachfolgende Vermarktung oder Wiederverwertung organisieren.
Ihre Tätigkeit beschränkt sich auf einige noblere Stadtteile der Metropole. Auch die Stadtverwaltung São Paulos betreibt mit den PEV - den
Reststoffabgabestellen - ein Recycling-Programm. Die Problematik liegt,
angesichts der anfallenden Kosten und des Fehlens jeglicher Beihilfen, in
den niedrigen Vermarktungspreisen. Die Verarbeitung der Materialien
geschieht in handwerklicher Art und Weise und ohne irgendeinen Anreiz
von außen.
Das Marktpotential
Der Recycling-Markt in den dichtbevölkerten Regionen ist vielversprechend und sollte entsprechend erschlossen werden. Gesetze und Verfahren zur Stimulierung und Entwicklung der Branche müßten verabschiedet
werden.
Als Beispiel: Im Großraum São Paulo mit seinen 16,5 Mio. Einwohnern, die sich auf einer Fläche von 8.051 km2 zusammendrängen, werden
täglich etwa 14.700 t Hausmüll produziert. Man schätzt, daß dabei die
folgenden Mengen an theoretisch wiederverwertbaren Stoffen enthalten
sind:
• Kunststoffe:
• Papier und Pappe:
• Eisenhaltige Metalle:
• Nicht-eisenhaltige Metalle:
• Glas:
1.800 t/Tag
2.000 t/Tag
450 t/Tag
100 t/Tag
250 t/Tag
Darüber hinaus fallen andere Materialien an, wie z.B. die 8 Mio.
Autoreifen pro Jahr. Allein diese Zahlen verdeutlichen bereits das großes
Potential der Wiederverwertung - ohne Zweifel höher als in vielen
europäischen Ländern.
Mit der Verwirklichung des Makro-Recycling-Programms der Stadt
São Paulo an den Hauptverkehrsstrecken wird die Branche einen starken
Impuls erhalten. Die wiederverwertenden Unternehmen sollten sich
dafür bereithalten.
265
* Engo Kurt
Jürgen
Stuermer
ist Leiter der
Abteilung
Umweltqualitätskontrolle
des Umweltdezernats der
Stadt São Paulo SVMA
Tel.: (+55 11)
283-2541
Fax: (+55 11)
283-1184
Diversos Artigos
8.3 Energias alternativas
Mercado de
Energias Alternativas
Hans Dieter Rahn*
Q
ual é o significado de um artigo sobre Energias Alternativas ou
Renováveis dentro de um Guia de Tecnologias Ambientais ? A
resposta é curta e atemorizante:
“A produção e o uso de Energia é o maior agente poluidor da nossa
civilização”.
Falamos da energia chamada “convencional”, ou fóssil: o petróleo, o
carvão e também o gás natural. Existe energia, porém, sob forma de lenha,
bagaço de cana, vento, raios solares, quedas de água e muitas outras
formas, que devem ser utilizadas de acordo com o melhor custo-benefício
de cada região.
A Europa passou 1800 anos da sua história conhecida de 2000 anos, sem
tocar nas suas reservas energéticas fósseis. A agricultura se desenvolveu,
estradas, residências e cidades foram construídas, a ciência e a cultura
evoluíram.
O mesmo pode ser dito dos passados 4000 anos do Oriente Médio e do
Extremo Oriente. As culturas se desenvolveram, usando somente energia
solar como propulsor do ciclo d’água, do vento e da biomassa.
Retornar a estas condições em um curto espaço de tempo seria desconfortável para muitas regiões do mundo, mas, felizmente a energia fóssil
ainda está disponível por algumas décadas, e uma mudança de mentalidade deverá alterar as condições de vida no planeta nos anos vindouros.
Estamos falando da mudança do modelo concentrador, centralizador,
para o modelo descentralizado. E não falamos somente de questões
energéticas. O modelo descentralizador se mostra necessário e útil no
campo da saúde, da educação, da moradia, da industrialização, da agricultura, da despoluição e muitas outras atividades.
266
Foto Divulgação
Gás Natural:
energia
movimentando
o transporte
coletivo
Há 30 anos um inglês cunhou o slogan do “small is beautiful”.
Chegamos ao fim do ciclo das megacidades, das megaindústrias, das
megaobras, seja por falta de espaço, ou falta de recursos, ou simplesmente
pela degradação da qualidade da vida. O cidadão comum, o empresário,
o fazendeiro, nota que não adianta mais esperar pela solução dos problemas pelo “Grande Pai”, o Estado, e que faltará energia, se ele próprio não
tomar a iniciativa.
A queima de biomassa, isto é, lenha e derivados, é uma das atividades
mais antigas da humanidade, e é, ainda hoje, responsável por um quinto
do consumo de energia no mundo. Esta porcentagem enorme, quase
inacreditável por nós homens civilizados do século XX, só é explicável,
se nós lembrarmos que 3 bilhões de pessoas no mundo dependem
exclusivamente deste combustível para preparar a sua comida e protegerse do frio. A eficiência das lareiras e dos fogões a céu aberto é tão baixa,
que gira em torno de 1% do aproveitamento energético da matéria-prima.
Quer dizer, se globalmente a eficiência pudesse ser elevada para 5%, toda
a necessidade energética do planeta poderia ser provida.
Reside neste baixo aproveitamento energético por parte das nações
subdesenvolvidas uma potencialidade que só recentemente foi descoberta, e
que movimenta grandes investimentos, muito esforço científico-tecnológico,
e a esperança, de quebrar o círculo vicioso da dependência dos combustíveis
fósseis, do endividamento e da depredação do Meio Ambiente.
Toda atividade humana, toda transformação do meio ambiente, toda
tentativa de melhorar a qualidade de vida, necessita de energia. Seja ela
muscular humana ou animal, mecânica primitiva como rodas e alavancas,
267
Diversos Artigos
8.3 Energias alternativas
sofisticada como geração de eletricidade, calor ou frio nos processos
industriais modernos, a energia entra na produção e preparação dos
alimentos, das roupas, das máquinas, do transporte, do lazer, para não
mencionar as tremendas quantidades de energia usadas nas guerras.
A energia é tão universal que raras vezes nos damos conta de sua
presença, até o momento em que comece a faltar. Este fenômeno ainda
é reforçado pelo uso de energias fósseis nos últimos 150 anos, propiciando
a passagem do estágio da subsistência da humanidade, para o estágio da
industrialização, e ultimamente para o estágio da informação e serviços,
a segunda e a terceira onda, na concepção de Alwin Toffler.
De um uso despreocupado e orgulhoso de cada vez mais quantidades
de energia, a humanidade acordou para a consciência de que a energia
fóssil é finita, e que o seu uso causa transtornos ambientais, desde
montanhas de cinzas, poluição de solo, água e ar, até ameaças à
sobrevivência da vida no planeta, como buraco na camada de ozônio e
aquecimento global.
Mas, sem entrar em previsões funestas, podemos constatar que a
energia deve ser produzida do modo mais limpo possível, deve ser gerada
o mais próximo possível do seu local de uso, deve ser usada o mais
racionalmente possível, e deve ser disponível por todo o futuro.
Enquanto o Brasil está em uma situação avantajada, pelo uso de 90% de
sua geração de eletricidade por meios hídricos que são renováveis,
preocupa a diminuição da disponibilidade de locais para grandes obras
hidroelétricas, distâncias cada vez maiores até os centros de consumo,
degradação do meio ambiente por inundações e linhas de transmissão, e
custos cada vez maiores para a sociedade.
Os outros meios de produção de energia e eletricidade são térmicos, nas
modalidades lenha, carvão, óleo, gás e nuclear, dos quais somente a lenha
pode ser considerada “renovável”. As usinas a lenha, carvão e óleo
necessitam cada vez mais de tecnologia e custos para despoluir os gases
de escape, sendo que carvão e óleo podem produzir fuligem e a temida
chuva ácida, pelo conteúdo de enxofre, e que pode ser espalhada por
centenas de quilômetros quadrados.
Enquanto se gasta bilhões no desenvolvimento das tecnologias de
grande concentração de energia, centenas de Megawats por usina com
todos os problemas de transmissão e distribuição, negligencia-se o
desenvolvimento das energias descentralizadas renováveis: solar térmica (água quente), solar fotovoltáica (eletricidade), eólica (vento), e
biomassa (caldeiras).
268
Estas tecnologias renováveis são ideais para o aproveitamento de
recursos locais de matéria-prima e mão-de-obra, evitam perdas de transmissão, e aliviam as responsabilidades das autoridades e das concessionárias, pelo bom funcionamento das malhas de rede elétrica.
A sua vantagem, e, ao mesmo tempo, seu problema é o custo reduzido
por unidade de geração, e a multiplicação dos projetos, o que inibe a
atuação dos bancos financiadores no acompanhamento das obras. Todo
banco deseja ter poucos e grandes clientes, em vez de muitos pequenos.
Enquanto os grandes projetos elétricos são financiados em 20 ou 30 anos,
as unidades de energia renovável são comparadas a uma instalação
industrial, com financiamento de 5 anos e juros altos.
Devido à diminuição das energias fósseis a longo prazo, e devido ao
aumento da poluição da atmosfera, aumenta a importância das fontes
alternativas para a produção de calor e eletricidade. Na Alemanha esta
tendência é reconhecida pela lei da obrigatoriedade de receber eletricidade por produtores independentes, e prevê subsídios para o uso de energia
solar, eólica (vento), ou aparas de madeira como fonte energética.
Também existe uma lei da utilização otimizada de energia térmica. Outros
países europeus regulamentam a diminuição das emissões de CO2 por
força de decretos que obrigam o governo, as concessionárias e as indústrias. Em outros países do mundo existe ainda a possibilidade de contrabalançar a falta de energia elétrica por biomassa disponível regionalmente, sem importação dispendiosa de petróleo. Países em desenvolvimento - especialmente aqueles que não possuem reservas internas de
combustível fóssil - encaram problemas sérios de abastecimento de
energia. O uso intensivo de biomassa, energia solar ou eólica oferecem
uma solução viável para este problema.
As áreas de produção agrária para alimentos expandiram-se enormemente nos últimos 200 anos por causa da explosão demográfica mundial.
A maioria das áreas adicionais de produção de alimentos são destinadas
às nações industrializadas. Os produtos agrícolas são colhidos e transportados para agro-indústrias. Para diminuir o peso transportado, cascas e
resíduos são separados. O arroz bruto é separado entre casca e arroz
branco, este, mais tarde enviado para os centros de consumo. As cascas
estão se acumulando em montes, que até agora foram considerados
resíduos indesejados. São queimados fora do engenho ao ar livre.
Os números seguintes mostram a relação entre quantidades de colheita,
quantidades de resíduos, e a produção possível de eletricidade e calor a
partir do arroz.
A palha permanece normalmente no campo, e o arroz bruto é transportado ao engenho aonde é separado em arroz branco e casca.
269
Diversos Artigos
8.3 Energias alternativas
A tabela mostra a energia contida em 1,25 kg de arroz bruto:
1 kg de arroz branco
0,25 kg de casca
0,25 kg de palha
Total utilizável para combustível
Equivalente elétrico
Eficiência
Energia térmica
(na forma de vapor ou água quente)
3500 kcal/kg para alimentação
750 kcal/kg desperdiçado
750 kcal/kg desperdiçado
1500 kcal/kg
0,25 kWh elétricos
14 %
0,75 kWh
Uma pessoa, consumindo 1 kg de arroz, teria disponível 1 kWh na
forma de calor e eletricidade, e este valor duplica, se a mesma quantidade
de arroz for exportada.
Experiências em países subdesenvolvidos mostraram que somente
programas integrados de desenvolvimento tem chances de retornar o
capital investido durante o ciclo de vida de uma instalação de co-geração.
Desenvolvimento integrado requer a coordenação das intenções de ministérios e de órgãos públicos envolvidos. A desvantagem de um planejamento complicado deste tipo pode ser revertida para o progresso da
região, se experientes especialistas em energia, que conheçam as possibilidades do acoplamento de geração elétrica e calor na indústria, e que, ao
mesmo tempo, entendam os problemas das regiões em desenvolvimento,
fizerem parte do grupo planejador. Eles devem estabelecer as relações
entre agricultura, irrigação, produção agro-industrial para o consumo da
região propriamente dita, e/ou a exportação. Resíduos e sobras disponíveis, bem como outras atividades a serem utilizadas em conjunto com uma
unidade fabril, que necessita de energia elétrica e térmica, devem ser
avaliadas.
Qual é a energia renovável utilizável para estas usinas de apoio?
Se as nossas premissas forem a confiabilidade do fornecimento, a
proximidade às indústrias, a harmonia com o meio ambiente e o alto
rendimento energético, a nossa escolha recai no uso da biomassa em cogeração entre eletricidade e calor de processo.
Antes da crise de petróleo, 10 % da eletricidade produzida na Alemanha
era gerada por pequenas usinas, que utilizavam o processo de combinação
entre força-motriz e calor. As enormes quantidades de calor de exaustão
das megausinas modernas não podem ser transportadas a grandes distâncias para achar consumidores. A tendência nos países industrializados, de
instalar poucas usinas de alta capacidade, deve mudar no futuro para a
instalação de usinas menores, junto a fábricas que necessitem de grandes
quantidades de energia térmica, obtendo eficiência global de 60-80%.
270
A energia eólica (os cataventos) é restrita aos locais de muito vento,
como a orla marítima. As turbinas hidráulicas dependem de uma queda de
água. A energia solar térmica serve muito bem para o aquecimento de
líquidos, mas não para gerar eletricidade; e a fotovoltaica gera somente
pequenas potências.
A biomassa pode ser casca de arroz, aparas de madeira, lenha, serragem, bagaço de cana, palha e até resíduos queimáveis industriais. O
processo consiste em gaseificar e queimar o combustível, gerar vapor de
certa pressão, passar por um motor a vapor, que aciona um gerador
elétrico, bomba ou compressor, e depois utiliza o vapor de exaustão de
baixa pressão para fins de aquecimento ou refrigeração. A caldeira e o
motor a vapor com gerador podem ser instaladas em cada indústria
individualmente, desde potências de 50 KW até Megawats (1000 ou mais
KW). Estas instalações são pagas e administradas por usuário, garantem
o fornecimento de eletricidade e calor para a indústria, e poderão ser
utilizadas para fortalecer a rede pública da concessionária nas horas de
aperto. Esta solução é um “Ovo de Colombo”, desde que os nossos
industriais entendam a palavra “energia” como sendo eletricidade e calor,
que atinge rendimentos de 80% em vez dos tradicionais 20 - 40%.
A realização prática desta proposta depende depois somente da compreensão dos bancos de fomento e desenvolvimento, classificando as
máquinas a serem adquiridas não como equipamentos industriais, e sim,
como equipamentos de infra-estrutura energética, da mesma forma como
as usinas hidráulicas até agora financiadas a juros baixos e prazos longos.
Chamamos os investimentos particulares nesta área também de précompra de energia. É o investimento de capital para garantir energia no
futuro. O custo deste investimento deve ser avaliado pelo preço que
causaria uma eventual falta de energia, e não somente pela comparação
com os preços atuais, que são subsidiados por motivos de ordem social.
Pior do que energia cara, seria porém a falta desta.
Assim urge um plano para nos proteger contra um futuro energético
sombrio, da mesma forma como nos protegemos contra incêndios e
doenças, mediante seguros.
Descentralizando a introdução e o uso de Fontes Regenerativas de
Energia, colabora-se com a solução do maior flagelo do nosso tempo, que
é a concentração populacional nos centros urbanos, gerando miséria,
doença, crime, e falta de infra-estrutura.
*Hans Dieter Rahn é
sócio-gerente da
firma Intercâmbio
Eletro Mecânico Ltda.
Energia Renovável,
Saneamento do Meio
Ambiente
Conforto Ambiental,
Gerenciamento
Energético
Medição e Controles
Industriais, diretor da
Câmara Com.
Ind.Brasil-Alemanha
do R. S., conselheiro
da FIERGS COINFRA-Energia
CODEMA-Meio
Ambiente
Tel.: (+55 51) 343 4455
Fax: (+55 51) 343 4230
271
Diversos Themen
Artigos
Verschiedene
8.3 Saubere
EnergiasTechnologien
alternativas
Alternative Energien
Hans Dieter Rahn*
W
as hat ein Artikel über alternative oder erneuerbare Energien in
einem Führer für Umwelttechnologien zu suchen? Die Antwort ist
kurz und erschreckend:
„Die Energieproduktion und –nutzung ist der größte Verursacher von
Umweltverschmutzung unserer Zivilisation“
Wenn wir von konventionellen oder fossilen Energien sprechen, dann
sprechen wir von Erdöl, Kohle und Erdgas. Daneben gibt es Energie in
Form von Brennholz, Zuckerrohrbagasse, Wind, Sonnenstrahlen, Wasserfällen usw. Diese Energieformen sind unter Berücksichtigung von
Kosten und Nutzen für die jeweiligen Region zu verwenden.
Europa hat 1800 der vergangenen 2000 Jahre zugebracht, ohne seine
fossilen Energiereserven anzurühren. Die Landwirtschaft hat sich entwickelt, Straßen, Häuser und Städte wurden gebaut, Wissenschaft und
Kultur haben sich entfaltet. Dasselbe läßt sich von den vergangenen
4.000 Jahren über den Mittleren Osten und den Fernen Osten sagen. Die
Kulturen haben sich entwickelt, obwohl nur Sonnenenergie als Antrieb
für den Wasserkreislauf, Wind und Biomasse zur Verfügung stand.
Eine schnelle Rückkehr in diese Verhältnisse würde für viele Regionen
der Welt Umbequemlichkeiten bedeuten, aber glücklicherweise werden
die fossilen Brennstoffe noch für einige Jahrzehnte reichen. Außerdem ist
zu erwarten, daß ein Gesinnungswandel die Lebensbedingungen auf dem
Planeten in den kommenden Jahren verändern wird.
Damit ist der Übergang vom Modell der Konzentrierung und Zentralisierung hin zur Dezentralisierung gemeint. Und dabei geht es nicht nur um
Energiefragen. Die Dezentralisierung erweist sich auch in den Bereichen
Gesundheit, Bildung, Wohnung, Industrialisierung, Ackerbau und Umweltschutz und auf vielen anderen Gebieten als nützlich und notwendig.
Vor 30 Jahren hat ein Engländer den Slogan „small is beautiful“
geprägt. Wir sind am Ende des Zyklus‘ der Mega-Städte, der MegaUnternehmen und der Mega-Bauwerke angelangt, sei es aufgrund von
Platz- oder Ressourcenmangel oder einfach nur aufgrund der Verschlechterung der Lebensqualität.
272
Foto Divulgação
Der einfache Bürger, der
Unternehmer und der Bauer stellen fest, daß es sinnlos ist, auf Lösungen vom
Staat zu warten, und daß es
zu Energieengpässen kommt,
wenn sie nicht selbst die Initiative ergreifen.
Die Verbrennung von
Biomasse, d.h. von Brennholz und Derivaten, ist eine
der ältesten Aktivitäten der
Menschheit. Noch heute
wird damit ein Fünftel der weltweit verbrauchten Energie erzeugt. Um
diesen enormen Anteil, der uns zivilisierten Menschen des 20. Jahrhunderts unfaßbar erscheint, zu erklären, müssen wir uns vor Augen halten,
daß 3 Mrd. Personen weltweit ausschließlich von diesem Brennstoff
abhängen, um ihr Essen zuzubereiten und sich vor Kälte zu schützen.
Die Effizienz von Kaminen und Feuerstellen unter offenem Himmel ist
so niedrig, daß nur etwa 1% der eingesetzten Rohstoffe energetisch
genutzt werden. Wenn die Effizienz auf 5% angehoben werden könnte,
wäre der gesamte Energiebedarf des Planeten gedeckt. Das enorme
Potential dieser vorwiegend in unterentwickelten Ländern verwendeten
Energiequellen wurde erst vor kurzem entdeckt. Es verlangt jedoch nach
massiven Investitionen, großen technologisch-wissenschaftlichen Anstrengungen und der Hoffnung, den Teufelskreis der Abhängigkeit von
fossilen Brennstoffen, Verschuldung und Zerstörung der Umwelt zu
durchbrechen.
Jegliche menschliche Aktivität, jegliche Umwandlung der Umwelt,
jeglicher Versuch zur Verbesserung der Lebensqualität braucht Energie. Sei
es menschliche oder tierische Muskelkraft, mechanische Energie durch
Räder- oder Hebelantrieb oder Energie, wie sie durch die Elektrizitäts-,
Wärme- oder Kältegewinnung in modernen industriellen Verfahren entsteht. Energie ist erforderlich für die Produktion und Zubereitung von
Nahrungsmitteln, Bekleidung, Maschinen, Verkehr und Freizeit, ganz zu
schweigen von den riesigen Energiemengen, die in Kriegen benötigt werden.
Energie ist so universal, daß wir ihre Präsenz manchmal nicht mehr
wahrnehmen, bis sie plötzlich fehlt. Dieses Phänomen hat sich in den
letzten 150 Jahren durch die Nutzung fossiler Energien verstärkt, die den
Übergang von der Subsistenzwirtschaft über die Industrialisierung bis hin
zur heutigen Informations- und Dienstleistungsgesellschaft (der zweiten
und dritten Welle, um mit Alwin Toffler zu sprechen) möglich machten.
273
Kombiniertes
Kleinkraftwerk
zur Verbrennung
von Biomasse
Diversos Themen
Artigos
Verschiedene
8.1
8.3 Saubere
EnergiasTechnologien
alternativas
Die Menschheit ist aufgewacht: Während sie früher völlig unbeschwert
und sogar stolz immer größere Energiemengen verbrauchte, ist sie sich
jetzt bewußt geworden, daß die fossile Energie begrenzt ist und ihre
Nutzung Umweltschäden hervorruft, von Aschenbergen, Luft-, Boden- und
Wasserverschmutzung bis hin zur Bedrohung des Lebens auf dem Planeten durch das Ozonloch und die globale Erwärmung der Erdatmosphäre.
Ohne uns weiter in düsteren Verheißungen zu ergehen, können wir
folgende Anforderungen an die Energieerzeugung stellen: Die Energie
muß auf möglichst sauberem Weg und so nahe wie möglich am
Verwendungsort produziert werden, sollte rationell genutzt werden und
dauerhaft verfügbar sein.
Brasilien befindet sich in einer günstigen Ausgangslage, weil 90% der
Elektrizität aus Wasserkraft und somit aus regenerativen Energiequellen
gewonnen werden können. Trotzdem ist bedenklich, daß die verfügbaren
Standorte für große Wasserkraftwerke abnehmen, deren Entfernung zu den
Verbraucherzentren immer größer wird und die Belastungen der Umwelt
durch Überflutungen und Überlandleitungen und die damit einhergehenden Kosten für die Gesellschaft zunehmen. Die restliche Energie wird
über thermische Quellen wie Brennholz, Kohle, Öl, Gas und Uran erzeugt,
von denen nur das Brennholz als erneuerbar angesehen werden kann.
Die mit Brennholz, Kohle und Öl betriebenen Fabriken benötigen
immer mehr Technologie und Geld, um austretende Gase zu reinigen.
Kohle und Öl können zur Rußbildung führen und erzeugen aufgrund des
Ausstoßes von Schwefeldioxid, der sich über Hunderte von Kilometern
verteilt, den gefürchteten sauren Regen.
Während Milliarden für die Entwicklung von Technologien mit großer
Energiekonzentration ausgegeben werden, mit Hunderten von Megawatt
pro Kraftwerk trotz enormer Übertragungs- und Verteilungsprobleme,
wird die Entwicklung erneuerbarer dezentralisierter Energien vernachlässigt: thermische und photovoltaische Sonnenenergie, Windenergie
und Biomasse. Diese regenerativen Energien sind ideal für die Nutzung
lokaler Rohstoffe und Arbeitskräfte, vermeiden Verluste bei der Übertragung und erleichtern die Verantwortung von Behörden und Konzessionären für das gute Funktionieren des Stromnetzes. Ihr Vorteil und zugleich
auch ihr Problem liegen in den vergleichsweise niedrigeren Kosten pro
Kraftwerk und in der damit einhergehenden Multiplikation der Bauprojekte, was die Begleitung der Bauvorhaben durch die finanzierenden
Banken erschwert. Schließlich zieht jede Bank wenige Großkunden einem
Heer kleiner Kunden vor.
Während die Großprojekte im energiewirtschaftlichen Bereich über 20
oder 30 Jahre finanziert werden, erhalten die kleinen Kraftwerke zur
274
Erzeugung erneuerbarer Energien ähnliche Kreditkonditionen wie Industrieanlagen mit Laufzeiten von fünf Jahren und hohen Zinsen. Aufgrund
der Reduzierung der langfristig verfügbaren fossilen Energien und der
Erhöhung der Luftverschmutzung steigt die Bedeutung alternativer Energiequellen für die Erzeugung von Wärme und Strom.
In Deutschland trägt ein Gesetz, das zur Stromabnahme von unabhängigen Erzeugern verpflichtet, dieser Tendenz Rechnung. Vorgesehen sind
darüber hinaus Subventionen für die Nutzung von Sonnen- und Windenergie sowie von Holzabfällen. Ein weiteres Gesetz regelt die optimale
Nutzung der Wärmekraft. Andere europäische Länder steuern die Verringerung des CO2-Ausstoßes mittels Verordnungen, die Regierungen,
Kraftwerksbetreiber und Industriebetriebe in die Pflicht nehmen, an. In
anderen Ländern der Welt besteht zudem die Möglichkeit, den Strommangel durch regional verfügbare Biomasse auszugleichen, um kostspielige Erdölimporte zu vermeiden.
Verschiedene Entwicklungsländer, allen voran solche, die selbst über
keine Reserven an fossilen Brennstoffen verfügen, stehen vor ernsthaften
Versorgungsschwierigkeiten. Die intensive Nutzung von Biomasse, Sonnen- oder Windenergie bietet eine mögliche Lösung für dieses Problem.
Die landwirtschaftlichen Nutzflächen haben in den vergangenen 200
Jahren aufgrund der Explosion der Weltbevölkerung spürbar zugenommen. Die Mehrheit der neu hinzugekommenen Anbauflächen sind für die
Versorgung der Industrieländer bestimmt. Nach der Ernte werden die
Agrarprodukte in agroindustrielle Betriebe verfrachtet. Um das Transportgewicht zu verringern, werden vorher Schalen und andere Reststoffe
beseitigt. Im Fall von Reis bleiben die Halme gewöhnlich auf dem Feld,
während der Rohreis zur Mühle gebracht und dort in weißen Reis und
Schalen getrennt wird. Danach wird der weiße Reis in die Verbraucherzentren gebracht, während die Schalen aufeinandergehäuft und außerhalb der Mühle auf freiem Feld verbrannt werden. Bis vor kurzem wurden
die Schalen als unerwünschtes Abfallprodukt betrachtet. Einige Zahlen
sollen das Verhältnis zwischen Erntemengen, Abfallmengen und der
möglichen Energieerzeugung mittels Reis beleuchten. Nachstehende
Tabelle zeigt, wieviel Energie in 1,25 kg Bruttoreis enthalten sind:
1 kg weißer Rei
0,25 kg Schale
0,25 kg Halme
Nutzbare Gesamtenergie
Elektrischer Gegenwert
Effizienz
Wärmeenergie
(in Form von Dampf oder Warmwasser)
3.500 kcal/kg zur Ernährung
750 kcal/kg verschwendet
750 kcal/kg verschwendet
1.500 kcal/kg
0,25 kWh
14%
0,75 KW
275
Diversos Themen
Artigos
Verschiedene
8.3 Saubere
EnergiasTechnologien
alternativas
Eine Person, die 1 kg Reis konsumiert, erhält damit Energie im
Gegenwert von 1 kWh. Derselbe Wert verdoppelt sich, wenn dieselbe
Menge Reis exportiert wird.
Erfahrungen in Entwicklungsländern haben gezeigt, daß nur integrierte Entwickungsprogramme Chancen haben, Anlagen mit Kraft-WärmeKopplung kostengünstig zu installieren und das investierte Kapital zu
amortisieren. Für eine integrierte Entwicklung ist jedoch eine Abstimmung der Ziele zwischen den beteiligten Ministerien und Behörden
erforderlich. Der Nachteil dieser etwas komplizierteren Art der Planung
kann in einen Vorteil für die Region verwandelt werden, wenn erfahrene
Energiefachleute, die die Möglichkeiten der industriellen Kraft-WärmeKopplung kennen und gleichzeitig mit den regionalen Entwicklungsproblemen vertraut sind, zur Projektgruppe gehören.
Diese Fachleute müssen die Zusammenhänge zwischen Landwirtschaft, Bewässerung und agroindustrieller Produktion für den Konsum in
der Region und/oder den Export herstellen. Abfälle und verfügbare
Reststoffe sind dabei ebenso zu beachten wie andere Arbeitsbereiche
einer Produktionsstätte, die gleichzeitig elektrische Energie und Wärmeenergie benötigt.
Welche erneuerbare Energiequelle ist hier vorzugsweise zu verwenden? Wenn wir von den Voraussetzungen - Zuverlässigkeit der Rohstofflieferung, Nähe zu den Industriebetrieben, Umweltverträglichkeit und
gute Energiebilanz – ausgehen, fällt unsere Wahl auf die Nutzung der
Biomasse bei gleichzeitiger Abgabe von Arbeits- und Wärmeenergie.
Vor der Ölkrise wurden in Deutschland 10% der Stromproduktion in
kleineren Kraftwerken erzeugt, die die Kraft-Wärme-Kopplung einsetzten. Die riesigen Mengen Abwärme der modernen Großkraftwerke können nicht über große Entfernungen zu den Verbrauchern übertragen
werden. Die in den Industrieländern beobachtete Tendenz zur Installation weniger Hochleistungskraftwerke dürfte in Zukunft durch die Installation kleinerer Werke in der Nähe von Industrieansiedlungen, die große
Mengen von Wärmeenergie benötigen, ersetzt werden, die mit einem
Wirkungsgrad von 60-80% arbeiten.
Die Windenergie ist auf Gebiete mit hoher Windgeschwindigkeit, wie
die Küstenregionen, beschränkt. Die Wasserkraftwerke hängen von
Wassergefällen ab. Die thermische Sonnenenergie ist sehr gut für die
Erwärmung von Flüssigkeiten, eignet sich aber nicht zur Erzeugung von
Elektrizität; und die photovoltaische Sonnenenergie erzeugt nur geringe
Leistungen.
276
Biomasse gibt es in Form von Reisschalen, Holzspänen, Brennholz,
Sägemehl, Zuckerrohrbagasse, Getreidehalmen und industriellen brennbaren Rückständen. Das Verfahren beginnt mit der Vergasung und
Verbrennung der Biomasse. Dadurch wird Dampf mit einem gewissen
Druck erzeugt, mit dem ein Dampfmotor gespeist wird. Dieser wiederum
dient zum Antrieb elektrischer Generatoren, Pumpen und Verdichter.
Zusätzlich kann der ungenutzte Dampf mit geringem Druck für Heiz- oder
Kühlzwecke eingesetzt werden.
Der Kessel und der Dampfmotor mit Generator können in jeder
einzelnen Fabrik installiert werden, mit Leistungen von 50 KW bis 1.000
oder mehr KW (Megawatt). Die Anlagen werden von dem Benutzer
bezahlt und betrieben, sichern die Lieferung von Arbeits- und Wärmeenergie für die Produktion und können zur Ergänzung des durch einen
Konzessionsnehmer betriebenen öffentlichen Netzes bei Spitzenlasten
genutzt werden.
Diese Lösung ist ein „Ei des Kolumbus“, sofern unsere Industriebetriebe das Wort „Energie“ als Kombination von Kraft und Wärme verstehen,
mit einem Wirkungsgrad von 80% anstatt bei der konventionellen Nutzung von 20 – 40%. Die praktische Umsetzung dieses Vorschlags hängt
dann nur noch von dem Verständnis der Entwicklungsbanken und
Förderagenturen ab. Wenn diese die zu erwerbenden Maschinen nicht
als Industrieanlagen, sondern als Anlagen für die energiewirtschaftliche
Infrastruktur einstufen, können günstige Finanzierungskonditionen mit
niedrigen Zinsen und langen Laufzeiten, wie sie z. B. bei Anlagen für
Wasserkraftwerke gewährt werden, ausgehandelt werden.
Privatinvestitionen in diesem Bereich sind als Investitionen in die
Sicherung der Energieversorgung zu verstehen. Die Kosten für die
Investitionen müssen daher mit den Kosten, die ein eventueller Strommausfall verursachen würde, in Relation gesetzt werden und nicht nur mit
den aktuellen Energiepreisen, die aus sozio-ökonomischen Gründen
subventioniert werden. Schlimmer als teuere Energie wäre nämlich gar
keine Energie.
Daher besteht dringend Bedarf an einem Aktionsplan, der uns vor einer
düsteren energiewirtschaftlichen Zukunft schützt, ebenso wie wir uns
gegen andere Risiken wie Brände oder Krankheiten durch eine Versicherung absichern. Mit der Dezentralisierung der Einführung und Nutzung
regenerativer Energiequellen tragen wir zu einer Lösung bei.
Hans Dieter Rahn
ist teilhabender
Geschäftsführer der
Firmen Bredemeier,
Rahn & Cia. Ltda.,
Rigor Ind. Com. De
Chaves Elétrica Ltda.,
Intercâmbio Eletro
Mecânico Ltda. und
Beirat des Landesindustrieverbands
Rio Grande do Sul
(FIERGS).
Tel.: (+55 51) 343 4455
Fax: (+55 51) 343 4230
277
Diversos Artigos
8.3 Energias alternativas
Mercado de
Energias Alternativas
Axel Simer*
E
nergias renováveis, também chamadas alternativas, são as que se
regeneram em processo natural contínuo. Suas fontes são o sol, o
vento, a biomassa e a água. Esse potencial todo, tão pouco utilizado neste
fim de milênio, daria teoricamente para cobrir o dobro da energias
primárias consumidas hoje no mundo inteiro (nuclear, carvão, lenha,
petróleo, etc.) O impacto negativo das energias alternativas sobre o meio
ambiente é muito baixo ou inexistente.
Energia hídrica
A fonte de energia renovável mais amplamente utilizada e conhecida no
Brasil é a água dos rios. O movimento das águas é usado para acionar
turbinas geradoras de eletricidade. Mais de 90% da energia elétrica
consumida no Brasil vem daí. E a usina binacional de Itaipu (Brasil/
Paraguai) é a maior central hidrelétrica do mundo.
Normalmente, a construção de uma usina hidrelétrica se faz pelo
represamento da água. Hoje, porém, a preocupação com as alterações
paisagísticas-ecológicas decorrentes da inundação dos vales tem exercido um papel importante. As barragens fazem submergir numerosos bens
naturais e culturais. Daí que a tendência atual está voltada mais para as
centrais hidrelétricas de menor porte, de baixo impacto na natureza. Há
outras formas de usar a energia hídrica: uma delas aproveita a velocidade
natural de fluxo de um rio para acionar turbinas. O fator decisivo para a
eficiência e produtividade de uma instalação deste tipo é a quantidade
de água e o desnível do rio. As usinas de marés, cujo
princípio consiste em aproveitar o movimento das
águas que sobem e descem com as marés, revelaram-se demasiado caras e alcançaram importância apenas teórica. O aproveitamento
da diferença de temperatura da água do mar,
em função da profundidade, bem como a
278
força das ondas, como fonte de energia, tão cedo não poderão aportar
nenhuma contribuição significativa para o abastecimento de energia.
Vale lembrar que uma usina de ondas, com potência prevista de 2 mW, foi
a pique em 1995 no mar bravio da Escócia, durante as obras de instalação.
O potencial hidrelétrico brasileiro está longe de se esgotar. Em 1995, o
país produziu cerca de 57.000 mW, hoje os entendidos estimam que o
potencial se situa em torno de 250.000 mW. Em escala mundial, apenas
uns 10% do potencial de energia hídrica são utilizados. Na Alemanha, são
gerados apenas pouco menos de 4% de energia elétrica a partir da energia
hídrica. Outros países europeus apresentam um índice bem maior de
aproveitamento hidrelétrico. Na Noruega ela atinge quase 100%, na
Áustria 72% e na Suíça 57%.
Energia eólica
A energia eólica dá importante contribuição em muitos países para o
abastecimento descentralizado de energia. É aproveitada com sucesso
sobretudo em regiões distantes e nos litorais. A força dos ventos próximos
do solo varia muito em função da topografia e do relevo do lugar. A
velocidade média dos ventos sobre o mar costeiro é de 9 a 10 m/s, mas
decai na razão direta do afastamento da costa. No continente, em localidades altas, a velocidade mínima para garantir a eficiência dos rotores é
de 3 m/s. O uso de energia eólica está sujeito a fortes variações, em função
do horário do dia e da estação do ano. Economicamente sustentáveis na
Alemanha são as miniusinas eólicas com potencial de 50 até 100 kW, com
20 a 25 m de altura, instaladas principalmente nas regiões litorâneas e
montanhosas, com seus ventos fortes.
A contribuição da energia
eólica para o total do abastecimento de energia é
ainda pouco significativa,
Foto Divulgação
Energia eólica:
utilizada com
sucesso em
regiões distantes
e nos litorais
279
Diversos Artigos
8.3 Energias alternativas
apesar da postura positiva das companhias de eletricidade e dos incentivos governamentais para desenvolvimento e testes. Há mais de 1.200
usinas eólicas em operação na Alemanha, principalmente na região norte.
Sua contribuição é de aproximadamente 200 mW. Parques de energia
eólica foram criados também em outros países, por exemplo, na Dinamarca, nos Países Baixos e nos Estados Unidos. A energia dos ventos tem
uma longa tradição na Europa. Alguns moinhos de vento, que hoje são
monumentos históricos, datam do século 12.
Energia solar
O sol é uma fonte praticamente inesgotável de energia. A energia
irradiada pelo sol para a Terra é 15.000 vezes maior do que o consumo
total de energia no mundo. É fácil compreender, portanto, por que esta
energia renovável representa a esperança para o próximo milênio, quando
os combustíveis fósseis paulatinamente irão se esgotando. A energia solar
pode, em primeiro lugar, aquecer ambientes ou a água das casas, por meio
de coletores. Segundo, em regiões com alta incidência de radiação solar,
podemos encontrar usinas a base de calor solar. Essas instalações enfeixam
os raios de sol por meio de espelhos parabólicos e bacias cilíndricas para
aquecer água, com cujo vapor são acionadas turbinas geradoras de
eletricidade.
Terceiro, existem células solares que transformam a luz do sol diretamente em energia elétrica. Um aproveitamento economicamente sustentável em ordem de grandeza industrial ainda não é possível com esta
tecnologia, já que sua rentabilidade é ainda muito baixa (aproximadamente 10%) e os módulos ocupam muito lugar (aproximadamente 100 m2 de
superfície coletora para cada 10 kW). Por isso, na Alemanha as células
solares são usadas principalmente em relógios, calculadoras de bolso,
estações de medição e equipamentos eletrônicos para estacionamentos.
Mesmo assim, a pesquisa na área da fotovoltaica vai de vento em popa,
já que é nela que se vislumbra o maior potencial para o século 21. O maior
centro de produção de células solares do mundo está sendo construído
atualmente na Alemanha, na cidade de Gelsenkirchen.
Sistemas de eletrificação fotovoltaica só podem funcionar eficientemente em regiões que apresentam uma radiação solar relativamente
prolongada e constante. Além disso, só devem reinar pouca nebulosidade
durante o ano inteiro. Essas condições existem sobretudo nas áreas
subtropicais e semi-áridas. No Brasil, encontramos no Norte e no Nordeste condições geográficas ideais para o uso de módulos solares.
Os sistemas mais conhecidos no Brasil são sobretudo os aquecedores
solares, que usam o calor do sol diretamente para aquecer água. O
argumento principal dos ofertantes de aquecedores solares é a economia
280
potencial de 35% na conta mensal de luz. O volume de vendas ainda é
baixo, as importações quase inexistentes. Em 1997, o total de vendas
alcançaram o valor de R$ 20 milhões (aproximadamente 31 milhões de
marcos). Mas as previsões são otimistas. Em 1998 houve um aumento de
30 por cento no faturamento do setor. E para 1999 a tendência promete
persistir.
Segundo dados da Associação Brasileira de Refrigeração, Ar-condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava), o uso da energia solar neste
segmento de mercado é completamente subdesenvolvido. Fonte de calor
para uso residencial e em escritórios é praticamente só a eletricidade.
“Este mercado oferece muito espaço para crescimento e muitas características do Brasil alimentam esta expansão. Nosso país fica nos trópicos
e apresenta um grande número de dias ensolarados. No entanto,
encontramo-nos ainda ante uma escassez de energia, e um dos problemas
principais é o chuveiro elétrico”, são palavras do vice-presidente da
Abrava, Luiz Augusto Ferrari Mazzon, numa entrevista ao jornal “Gazeta
Mercantil”.
Fora o aquecimento da água para a chuveirada diária - no verão chegase às vezes a tomar dois ou três banhos por dia no Brasil - um nicho
lucrativo estará no aquecimento de piscinas nas residências das famílias
de classe média e alta. No Brasil ocorrem temperaturas verdadeiramente
tropicais apenas no Norte e Nordeste, enquanto no Sul, onde a população
é maior e estão os grandes centros urbanos, nos meses do inverno é sempre
frio demais para usar a piscina.
O governo brasileiro promove o uso de energia solar para aquecimento
de água através de isenção de impostos. Há vários anos o ramo está
liberado de pagar imposto sobre produtos industrializado (IPI). Desde
início de 1998, os compradores de aquecedores solares também não
precisam pagar Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços
(ICMS). Esses benefícios governamentais levaram a uma redução de 20%
nos preços. No Brasil existem umas 70 fábricas de aquecedores solares,
geralmente empresas que trabalham com técnicas artesanais. Na distribuição trabalham uns 300 atacadistas e distribuidores.
Biomassa
Sobre o uso da biomassa como fonte de energia há um outro artigo
detalhado neste guia Brasil-Alemanha, pelo que dispensamos aqui de
enfocar este tema.
281
*Axel Simer,
dirige o escritório de
São Paulo do Centro
de Informação para o
Comércio Exterior da
Alemanha (BfAI)
Tel./Fax:
(+55 11) 522 5319
Diversos Themen
Artigos
Verschiedene
8.1
8.3 Saubere
EnergiasTechnologien
alternativas
Der Markt für
Alternative Energien
Axel Simer*
R
egenerative Energien - auch alternative Energien genannt - sind jene
Energiequellen, die sich durch natürliche Prozesse ständig erneuern. Dazu zählt Energie aus Sonne, Wind, Biomasse und Wasserkraft. Die
auch im ausgehenden 20. Jahrhundert nur wenig genutzten regenerativen
Energien könnten theoretisch das Doppelte des heutigen Weltverbrauchs
an Primärenergie (Atomkraft, regenerative Energien, Kohle, Holz, Erdöl
etc.) decken. Eine Nutzung dieser alternativen Energien belastet bzw.
schädigt die Umwelt nur minimal oder gar nicht.
Wasserkraft
In Brasilien ist die am weitesten verbreitete und bekannteste regenerative
Energie die Wasserkraft. Hier wird die Bewegungsenergie des Wassers
genutzt, um Turbinen anzutreiben, die dann den erwünschten Strom
erzeugen. Über 90% der elektrischen Energie entsteht in Brasilien auf
diese Weise, und mit der binationalen Anlage Itaipú (Brasilien/Paraguay) verfügt das Land zudem über das größte Wasserkraftwerk der Welt.
Üblicherweise erfolgt der Bau einer solchen Anlage durch Anlegen
eines Stausees (Speicherkraftwerk). Heutzutage hat allerdings die Sorge
um landschaftsökologische Veränderungen durch die Flutung von Tälern
und anderen Biotopen einen hohen Stellenwert. Durch den Bau einer
Talsperre gehen regelmäßig zahlreiche Natur- und Kulturgüter verloren.
Der Trend geht deswegen zu kleineren Einheiten, die nur geringe Eingriffe in die Natur erfordern. Auch andere Formen der Nutzung der Wasserenergie sind möglich: Laufwasserkraftwerke beispielsweise nutzen die
natürliche Fließgeschwindigkeit eines Flusses zum Antreiben von Turbinen. Maßgebend für die Effizienz und die Produktivität einer solchen
Anlage ist die Wassermenge und das Gefälle des Flusses. Gezeitenkraftwerke haben nur eine theoretische Bedeutung erlangt; ihr Ansatz - die
Nutzung der Wasserbewegung durch Ebbe und Flut - hat sich als zu teuer
erwiesen. Die Ausnutzung der tiefenabhängigen Temperaturdifferenz im
Meereswasser sowie die dynamische Kraft der Meereswellen zur Energiegewinnung werden in absehbarer Zeit wahrscheinlich keine nennenswerten Beiträge zur Energieversorgung leisten können. Ein Wellenkraftwerk
mit einer geplanten Leistung von 2 MW versank übrigens 1995 schon
während der Bauarbeiten in schwerer See in Schottland.
282
In Brasilien ist das Wasserkraftpotential noch lange nicht ausgeschöpft. Erzeugte das Land 1995 etwa 57.000 MW auf diese Weise, so
schätzen Experten, daß das Gesamtpotential bei etwa 250.000 MW liegt.
Weltweit sind erst etwa 10% der möglichen Wasserenergie genutzt. In
Deutschland erzeugt die Stromwirtschaft nur knapp 4% der elektrischen
Energie aus Wasserkraft, andere europäische Länder weisen eine wesentlich höhere Quote auf. In Norwegen erreicht sie fast 100%, in
Österreich 72% und in der Schweiz 57%.
Windenergie
Die Windenergie leistet in vielen Ländern einen wichtigen Beitrag zur
dezentralen Energieversorgung. Besonders in abgelegenen Gebieten und
an der Küste ist diese Form der Stromerzeugung nutzbar und auch mit
Erfolg weltweit im Einsatz. Das Potential bodennaher Winde ist stark von
der Oberflächenbeschaffenheit und Geländeformation abhängig. Die
mittlere Windgeschwindigkeit über dem offenen Meer ist mit 9 bis 10 m/
s relativ hoch, nimmt aber mit fortschreitendem Abstand zur Küste ab. Im
Binnenland ist durch höher gelegene Ortschaften der nutzbare und
effiziente Bereich für Windräder von mindestens 3 m/s wieder zu erreichen. Die Windenergienutzung unterliegt starken tages- und jahreszeitlichen Schwankungen. Bewährt im Sinne eines ökonomisch sinnvollen
Einsatzes haben sich in Deutschland vor allem kleine Anlagen mit einer
Kapazität von 50 bis 100 kW mit einer Turmhöhe von 20 bis 25 m in
windreichen Regionen der Küsten und Gebirge.
Der Beitrag der Windenergie zur gesamten Energieversorgung ist
noch unbedeutend, obschon die Entwicklung und Erprobung von
Windkraftanlagen auf staatliche Unterstützung und ein Engagement der
Foto Divulgação
In Brasilien
herrschen ideale
Voraussetzungen für
den Einsatz von
Solarzellen
283
Diversos Themen
Artigos
Verschiedene
8.1
8.3 Saubere
EnergiasTechnologien
alternativas
Energierversorgungsunternehmen bauen kann. Über 1.200 Windkraftanlagen sind, vorwiegend in Norddeutschland, in Betrieb. Sie erbringen
eine Leistung von etwa 200 MW. Windparks sind auch in anderen
Ländern entstanden, beispielsweise in Dänemark, den Niederlanden und
den USA. Windenergie hat in Europa eine lange Tradition. Bereits im 12.
Jahrhundert nutzten die Windmühlen, die heute noch als erhaltenswürdige Baudenkmäler die Landschaften zieren, Mechanismen zur Kraftübertragung des Windes auf eine Welle.
Sonnenenergie
Die Sonne stellt eine praktisch unerschöpfliche Energiequelle dar. Die von
der Sonne auf die Erde abgestrahlte Energie beträgt etwa das 15.000fache
des Weltenergieverbrauch. Somit ist es leicht verständlich, daß vor allem
diese regenerative Energie der große Hoffnungsträger für das nächste
Jahrtausend ist, wenn die fossilen Brennstoffe langsam zu Ende gehen
werden. Solare Strahlungsenergie kann erstens mittels Niedrigtemperaturkollektoren Heizwärme oder warmes Brauchwasser bereitstellen. In Gebieten mit hoher Sonneneinstrahlung sind zweitens Solarwärmekraftwerke zu
finden. Diese bündeln über parabolische Spiegel, Zylinderwannen oder
Schüsseln die Sonnenstrahlen, um somit Wasser zu erhitzen und mit diesem
Wasserdampf stromerzeugende Turbinen anzutreiben.
Drittens existieren Solarzellen, welche das Sonnenlicht unmittelbar in
elektrische Energie umwandeln. Eine ökonomisch sinnvolle Nutzung in
industriellen Größenordnungen ist mit dieser Technologie noch nicht
möglich, denn ihr Wirkungsgrad ist noch zu gering (etwa 10%) und der
Platzbedarf zu groß (etwa 100 qm Kollektorfläche für 10 kW Leistungskapazität). Im Einsatz sind Solarzellen deswegen in Deutschland vor
allem dort, wo geringe Stromleistungen erforderlich sind, beispielsweise
bei Uhren, Taschenrechnern, Meßstationen und Parkscheinautomaten.
Nichtsdestotrotz läuft die Forschung in diesem Bereich, der sog.
Photovoltaik, auf Hochtouren, da hier die größten Potentiale für das 21.
Jahrhundert liegen. Die weltweit größte Produktionsstätte für Solarzellen ist derzeit in Deutschland (in Gelsenkirchen) im Bau.
Solarzellenkraftwerke können nur in Regionen effizient arbeiten, die
eine relativ lange und gleichmäßige Sonneneinstrahlung aufweisen.
Zudem sollte ganzjährig nur geringe Bewölkung herrschen. Diese Voraussetzungen finden sich vor allem in subtropischen und semiariden
sowie ariden tropischen Gebieten. In Brasilien finden sich im Norden und
Nordosten des Landes ideale geographische Bedingungen für einen
Einsatz von Solarzellen.
Bekannt sind in Brasilien vor allem Wassererhitzer, die Sonnenenergie
unmittelbar zur Wassererwärmung nutzen. Hauptargument der Anbieter
284
ist die potentielle Einsparung von 35% der monatlichen Stromrechnung.
Noch ist das Verkaufsvolumen gering, und Importe gibt es kaum. 1997
erreichten die gesamten Inlandsverkäufe den Wert von R$ 20 Mio. (ca.
DM 31 Mio.). Optimistisch stimmen allerdings die Prognosen, die für
1998 ein Umsatzplus von 30% voraussagen und auch für die nächsten
Jahre einen anhaltenden Aufwärtstrend sehen.
Nach Angaben des zuständigen Fachverbandes Abrava (Associação
Brasileira de Refrigeração, Arcondicionado, Ventilação e Aquecimento)
ist der Markt in diesem Segment völlig unterentwickelt. Als Energiequelle
für die Beheizung von Büros und Wohnungen kommt praktisch nur
elektrischer Strom zum Einsatz. „Dieser Markt bietet viel Raum für
Wachstum und viele Charakteristika Brasiliens allimentieren diese Expansion. Unser Land liegt in den Tropen und kann auf eine große Zahl von
Sonnentagen verweisen. Doch stehen wir vor einer Energieknappheit,
und eines der Hauptprobleme ist die elektrische Dusche“, so die Einschätzung des Abrava-Vizepräsidenten, Luiz Augusto Ferrari Mazzon, in
einem Interview mit der Tageszeitung „Gazeta Mercantil“.
Neben der Warmwassererzeugung für das tägliche Duschbad - im
Sommer dürfen es auch schon mal zwei oder drei erfrischende Bäder sein
- dürfte die Beheizung von Schwimmbädern, die in einem privaten
Einfamilienhaus der oberen Mittel- und Oberschicht zum Standard zählen, eine der lukrativsten Nischen sein. Tropische Temperaturen herrschen
nämlich in Brasilien nur in der nördlichen Hälfte des Landes, während es im
Süden - wo die meisten Brasilianer beheimatet und auch die großen urbanen
Metropolen zu finden sind - in den Wintermonaten durchweg zu kalt ist,
um die private „piscina“ im Garten ausgiebig zu nutzen.
Die Regierung fördert den Einsatz von Sonnenenergie zur Wassererwärmung durch einen Verzicht der Erhebung der beiden Umsatzsteuern. Seit mehreren Jahren ist die Branche bereits von der Entrichtung der
Steuer auf Industrieprodukte (IPI) befreit. Seit Jahresanfang 1998 müssen die Käufer solcher Geräte auch keine Umsatzsteuer (ICMS) mehr
bezahlen. Diese staatlichen Vergünstigungen haben, so Abrave, zu einer
Preisermäßigung von 20% geführt. In Brasilien existieren etwa 70
Hersteller von solaren Wassererwärmungsgeräten, in der Mehrzahl
kleine Betriebe, die mit handwerklichen Techniken arbeiten. Ferner sind
rd. 300 Großhändler und Distributoren im Vertrieb engagiert.
Biomasse
Mit der Nutzung der Biomasse als Energieträger befaßt sich ausführlich ein zweiter Beitrag zum Thema „alternative Energien“ in diesem
Deutsch-Brasilianischen Umweltführer. An dieser Stelle sind somit keine
weiteren Ausführungen dazu erforderlich.
285
*Axel Simer,
Bundesstelle für
Außenhandelsinformation;
Büro São Paulo
Tel./Fax:
(+55 11) 522 5319
Diversos Artigos
8.4 ISO 14000 / Öko-Audit
ISO 14000 /
Auditoria Ambiental
Axel Simer*
D
epois de a série ISO 9000 ter-se firmado triunfalmente como padrão
de qualidade internacional, hoje fala-se muito de ISO 14000. A
Série ISO 14000 é resultado da vontade de se criar um sistema global
padronizado de gestão ambiental. Na Europa, a Comissão da União
Européia (UE) adicionalmente consolidou o sistema de auditorias
ecológicas mediante diretrizes aprovadas nos países membros, instituindo vistorias periódicas das indústrias para controlar seus impactos
ambientais.
Segundo opinião geral, a importância de um certificado ambiental
deverá aumentar muito dentro dos próximos anos. Pode-se entrever
que os clientes que hoje pedem ISO 9000 vão passar a exigir, a médio
prazo, um certificado de gestão ambiental operante. O número de
empresas certificadas ainda é baixo, mas muitas daquelas que já
estabeleceram um sistema de qualidade segundo a norma ISO 9000
têm a aspiração de se credenciar a um certificado ambiental, como
próximo passo. Deve-se notar que ISO 9000 e ISO 14000 são normas
completamente independentes uma da outra. É claro que uma empresa
pode credenciar-se para a norma ambiental, sem possuir previamente
o certificado de qualidade ISO 9000. Aliás, há quem veja na propagação acelerada da norma ISO 14000, acima de tudo, o resultado de uma
habilidosa campanha lobbista da parte das certificadoras de sistemas
de gestão de qualidade segundo a norma ISO 9000, que agora estariam
pretendendo garantir para si negócios lucrativos a título de follow-up.
Algumas empresas que exportam para a Europa temem que a UE possa
exigir de empresas estrangeiras uma Auditoria Ecológica. Esta preocupação é, em grande medida, infundada, mesmo porque a tendência está mais
para ver as vantagens da Série ISO 14000. E uma das suas vantagens, mais
precisamente da ISO 14001, está no reconhecimento da norma pela
Comissão Européia, desde abril de 1997, como padrão oficial de gestão
e auditoria ambiental na Comunidade Européia. Requisito para registro
do certificado segundo ISO 14001 dentro da UE é uma confirmação,
lavrada por auditor juramentado, acompanhando a declaração de que a
empresa opera um sistema de gestão ambiental.
286
Diferenças entre Öko-Audit e ISO 14000
Öko-Audit
ISO 14000
Fiscalização governamental do
desempenho ecológico
Exigências de melhoria do
desempenho ecológico de uma
empresa
Restrito ao setor industrial
Validade na Europa
Observância da norma não é
controlada por órgãos públicos
Exigência de melhoria do sistema de
gerenciamento ambiental interno
Aplicável a todo tipo de empresas
Validade global
A norma ISO 14001 é certamente o carro-chefe do conjunto de normas
da Série 14000. O objetivo da ISO 14001 é implantar um Sistema de
Gestão Ambiental visando garantir o aprimoramento contínuo do trabalho ambiental e sua conformidade com a legislação ambiental nacional.
Na prática corrente, muitas empresas englobam as normas ISO 14001 e
9001 ou 9002 num único sistema de gerenciamento.
O impulso mais importante para a introdução do gerenciamento ambiental partiu da Eco 92, a Conferência Internacional sobre Meio Ambiente e
Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro. A Conferência propôs a
instituição de normas ambientais e criou um grupo internacional de
estudos . Em março de 1993 foi fundado o comitê ISO/TC-207, que
elaborou propostas detalhadas que finalmente foram difundidas pela ISO
com a norma 14000. A ISO é uma organização internacional nãogovernamental que opera mundialmente, sediada em Genebra, Suíça.
Através das mais de 100 organizações nacionais associadas, no caso do
Brasil a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), a ISO é
aplicada a 95% da produção industrial internacional.
As normas ambientais foram introduzidas oficialmente no Brasil pela
ABNT. Importantes estudos preliminares foram desenvolvidos pelo
Grupo de Apoio à Normalização Ambiental (GANA), fundado em 1994
com o apoio da ABNT. O GANA é mantido por importantes empresas e
institutos. Do lado oficial, o Ministério da Indústria, do Comércio e do
Turismo (MICT) criou, no âmbito do institucional do Instituto de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), uma Comissão
Técnica de Certificação Ambiental, que estabeleceu as regras e critérios que
regulamentam o licenciamento das certificadoras. As exigências do Inmetro
se apoiam nas diretrizes já existentes para licenciamento de certificadoras
de sistemas de gerenciamento de qualidade segundo a norma ISO 9000.
Uma empresa que dispõe de um certificado ISO 14000, certamente terá, a
prazo médio, vantagens competitivas em relação aos concorrentes, especialmente na hora de exportar para a Europa ou para os Estados Unidos ou atuar
como fornecedora de empresas multinacionais. A Bahia Sul Celulose foi a
primeira empresa brasileira a obter o Certificado Ambiental. A Klüber,
287
Diversos Artigos
8.4 ISO 14000 / Öko-Audit
*Axel Simer,
dirige o escritório
de São Paulo do
Centro de
Informação
para o Comércio
Exterior da
Alemanha (BfAI)
Tel./Fax: (+55 11)
522-5319
fábrica de lubrificantes em Barueri, foi a primeira empresa alemã instalada no
Brasil a obter o certificado ISO 14001. A filosofia ambiental da Klüber
está patente na sua linha de produtos biodegradáveis, que não poluem o
lençol freático e são fisiologicamente neutros.
Empresas brasileiras com Certificado ISO 14001
(Classificação por Estado e ramo de atividade)
Estado
Empresas
São Paulo
Minas Gerais
Rio Grande do Sul
Rio de Janeiro
Bahia
Santa Catarina
Amazonas
Paraná
Pernambuco
19
10
6
4
4
2
2
1
1
Total
49
Área
Química/Petroquímica
Eletro/Eletrônica
Papel/Celulose
Automotiva
Mineração
Serviços
Têxtil
Bebidas
Vidro
Aço
Petróleo
Outras
Total
Empresas
12
7
3
3
3
3
2
2
2
2
2
7
49
Fonte: Inmetro (situação em 15.09.98)
Nesse meio tempo, empresas de peso embarcaram no bonde da ISO 14000
no Brasil. A Coca Cola conseguiu certificar sua primeira filial com o cobiçado
título em 1997. Três filiais da Xerox no Brasil também obtiveram o
certificado. A gigante nacional do aço Usiminas alcançou seu objetivo em
1996, graças a volumosos investimentos para aprimoramento da proteção
ambiental. Outros nomes famosos na lista das empresas certificadas são:
Volkswagen e Henkel (dentre as empresas ale-mãs), assim como Sony
Music Entertainment, Fiat, Scania, Philips e ABB.
A área mais importante é a da química, especialmente petroquímica. Foram sobretudo as atividades das empresas instaladas nos centros petroquímicos no sul do Brasil (Rio Grande do Sul), Nordeste (Bahia, Pernambuco)
e no Estado de São Paulo que deram a este ramo o primeiro lugar no ranking.
Em setembro de 1998 havia 49 empresas operando no Brasil com um
Certificado ISO 14000. Cerca de 120 empresas estavam em fase de preparação para a implantação de um Sistema de Gestão Ambiental, assessoradas por uma certificadora credenciada. O Inmetro estima que até o final de
1998 cerca de 90 empresas brasileiras obterão o certificado ISO 14000. O
Inmetro tem 5 certificadoras credenciadas. Três têm sede em São Paulo:
Fundação Carlos Alberto Vanzolini (FCAV); Quality Evaluations Inc.
(ABS-QE); DQS do Brasil S/C Ltda. Duas estão sediadas no Rio de Janeiro:
DNV Certificadora Ltda. e BVQI do Brasil Sociedade Certificadora Ltda.
288
8.4 ISO 14000 / Öko-Audit
ISO 14000 / Öko-Audit
Axel Simer*
N
ach dem Siegeszug der Qualtitätsnorm ISO 9000 macht im Umweltbereich nun die Normenserie ISO 14000 von sich reden. Was steckt
dahinter? ISO 14000 ist das Ergebnis der Forderungen nach einem
weltweit standardisierten Umweltmanagement. In Europa hat die Kommission der Europäischen Union (EU) zudem das Öko-Audit durch
Richtlinien in den Mitgliedsstaaten verankert, eine Norm, die eine
regelmäßige Überprüfung von Industriebetrieben auf ihre Umweltwirkungen beinhaltet.
Nach allgemeiner Einschätzung ist in den nächsten Jahren mit einer
großen Zunahme der Bedeutung eines Umweltzertifikates zu rechnen. Es
ist absehbar, daß Kunden, die heute nach ISO 9000 fragen, mittelfristig
auch den Nachweis eines funktionierenden Umweltmanagements verlangen werden. Noch ist die Zahl der zertifizierten Betriebe gering, doch
streben viele Unternehmen, die bereits ein Qualitätssystem etabliert
haben (nach der Norm ISO 9000) als nächsten Schritt den Erwerb eines
Umweltzertifikates an. Dabei ist allerdings zu beachten, daß ISO 9000
und ISO 14000 zwei voneinander völlig unabhängige Normen sind.
Selbstverständlich kann sich ein Unternehmen nach ISO 14000 zertifizieren
lassen, ohne daß eine Zertifizierung nach einer Qualitätsnorm - also ISO
9000 - zuvor erfolgt ist. Zu hören sind im übrigen auch kritische Stimmen,
die in der forcierten Verbreitung der ISO-14000-Norm vor allem eine
geschickte Lobbyarbeit der in der Zertifizierung von Qualitätsmanagement-systemen nach ISO 9000 engagierten Gesellschaften sehen.
Diese Gesellschaften, so die Kritik, wollen sich mit dieser neuen Norm
lukrative Anschlußaufträge sichern.
Unternehmen, die nach Europa exportieren, sind manchmal besorgt,
da sie befürchten, die EU könne auch von ausländischen Firmen den
Nachweis eines Öko-Audit verlangen. Diese Sorge ist weitgehend unbegründet, denn der Trend trägt eher umgekehrte Vorzeichen. Ein Vorzug
von ISO 14000 - genauer ISO 14001 - besteht in dessen Anerkennung
durch die Europäische Kommission seit April 1997 als offizielle Norm der
Gemeinschaft für Umweltmanagement und Öko-Audit. Voraussetzung
für dessen Registrierung innerhalb der EU ist eine Bestätigung der
eingereichten Erklärung, daß ein Umweltmanagementsystem betrieben
wird, durch einen vereidigten Prüfer.
289
Diversos Themen
Artigos
Verschiedene
8.4 ISO 14000 / Öko-Audit
Unterschiede Öko-Audit und ISO 14000
Öko-Audit
Staatliche Überprüfung der
ökologischen Leistungen
Anforderungen zur
Verbesserung der
ökologischen Leistung eines
Betriebes
Auf Industriebetriebe
beschränkt
In Europa gültig
ISO 14000
Keine staatliche Kontrolle
der Einhaltung der Norm
Anforderung zur
Verbesserung des internen
Umweltmanagement-Systems
Auf alle Firmen anwendbar
Weltweite Gültigkeit
ISO 14001 ist die wohl wichtigste Norm aus dem Paket der Serie 14000.
Ziel von ISO 14001 ist es, ein Managementsystem (in Brasilien: SGA Sistema de Gestão Ambiental) zu etablieren, mit dem die Umweltarbeit
kontinuierlich verbessert und die Übereinstimmung mit der Umweltgesetzgebung des Landes gewährleistet werden soll. In der Praxis fassen
viele Betriebe die Normen ISO 14001 und ISO 9001 bzw. 9002 in einem
einzigen Mangagementsystem zusammen.
Den wichtigsten Impuls zur Einführung eines Umweltmanagements
gab es 1992, im Rahmen der UN-Konferenz über Umwelt und Entwicklung (UNCED-Rio ’92), in Rio de Janeiro. Die Konferenz schlug die
Schaffung von Umweltnormen vor und forderte die Einsetzung einer
internationalen Arbeitsgruppe. Im März 1993 gründete sich das Komitee ISO/TC-207, das detaillierte Vorschläge ausarbeitete, die schließlich von der ISO als Norm ISO 14000 verbreitet wurden. ISO wiederum ist eine weltweit agierende internationale Nicht-Regierungs-Organisation, sog. NGO, mit Sitz in Genf (Schweiz). Über ihre mehr als
100 Mitgliedsorganisationen, im Fall Brasilien die ABNT (Associação
Brasileira de Normas Técnicas), repräsentiert sie 95% der weltweiten
Industrieproduktion.
Die Einführung der Umweltnorm in Brasilien erfolgte offiziell durch
die ABNT. Die von ihr 1994 neu gegründete Einheit GANA (Grupo de
Apoio à Normalização Ambiental) leistete dazu die notwendigen
Vorarbeiten; getragen wird GANA auch von wichtigen Unternehmen
sowie wirtschaftlichen und technischen Vereinigungen. Auf der offiziellen Seite hat das Industrieministerium (MICT - Ministério da
Indústria, do Comércio e do Turismo) im institutionellen Rahmen der
Normungsbehörde Inmetro (Instituto de Metrologia, Normalização e
Qualidade Industrial) eine technische Kommission (Comissão Técnica
de Certificação Ambiental) geschaffen, die Regeln und Kriterien
aufgestellt hat, nach denen die Zulassung von Zertifizierungsorganisationen erfolgt. Dabei lehnen sich die Anforderungen des Inmetro an
290
die Richtlinien an, die für die Zulassung von Organisationen zur
Zertifizierung von Qualitätsmanagmentsystemen der Norm ISO 9000
bereits existieren.
Ein Unternehmen, das sich mit einem ISO-14000-Zertifikat schmükken kann, hat sicherlich mittelfristig Wettbewerbsvorteile gegenüber
Konkurrenten, vor allem, wenn es um Exporte nach Europa und in die
USA oder um Lieferungen an multinationale Unternehmen geht. Als
erstes brasilianisches Unternehmen erhielt Anfang 1995 der Papierund Zellulosehersteller Bahia Sul sein Umweltmanagement-Zertifikat. Die Schmiermittelfabrik Klüber Lubrification in Baruerie wurde
als erstes deutsches Unternehmen in Brasilien nach ISO 14001
zertifiziert; Klübers Umweltbewußtsein zeichnete sich durch die Entwicklung biologisch abbaubarer Produkte aus, die das Grundwasser
nicht belasten und physiologisch neutral sind.
Brasilianische Gesellschaften mit ISO-14001-Zertifikat
(Rangfolge nach Regionalstaaten und Branchen)
Regionalstaat
Unternehmen
São Paulo
Minas Gerais
Rio Grande do Sul
Rio de Janeiro
Bahia
Santa Catarina
Amazonas
Paraná
Pernambuco
19
10
6
4
4
2
2
1
1
Gesamt
49
Branche
Chemie/Petrochemie
Elektro/Elektronik
Papier/Zellulose
Kfz/Kfz-Teile
Bergbau
Dienstleistungen
Textil
Getränke
Glas
Stahl
Erdöl
Sonstige
Gesamt
Unternehmen
12
7
3
3
3
3
2
2
2
2
2
7
49
Quelle: Inmetro; Stand: 15.9.98
Mittlerweile sind auch Großunternehmen auf den ISO-14000-Zug
in Brasilien aufgesprungen. Coca Cola konnte seine erste Produktionsstätte 1997 mit dem begehrten Umweltzeugnis ausstatten, Xerox
ließ gleich drei seiner Produktionsstätten den großen Umwelttest
bestehen. Der nationale Stahlgigant Usiminas erreichte sein Ziel
1996, und das mit beträchtlichem Investitionsaufwand. Nach Unternehmensangaben flossen 1996 55 Mio. US$ und 1997 weitere 29 Mio.
US$ in die Verbesserung von Umweltschutzmaßnahmen und den
Aufbau eines Umweltmanagementsystems. Ziel der Anstrengungen
von Usiminas war und ist die drastische Verringerung der Freisetzung
291
Diversos Themen
Artigos
Verschiedene
8.4 ISO 14000 / Öko-Audit
von Staubteilchen und anderen gefährlichen Substanzen. Weitere bekannte Namen in der Liste der
zertifizierten Betriebe sind die deutschen Firmen Volkswagen und Henkel sowie Sony Music Entertainment,
Fiat, Scania, Philips und ABB.
Der Branchenschwerpunkt
liegt eindeutig auf der Chemie, insbesondere auf der Petrochemie. Vor allem die Betriebe der petrochemischen
Zentren in Südbrasilien (Rio
Grande do Sul), Nordostbrasilien (Bahia, Pernambuco) und im Staat São Paulo
konnten diesen Industriezweig auf Platz 1 im Branchenranking hieven.
Im September 1998 waren
49 in Brasilien ansässige Betriebe nach ISO 14000
zertifiziert, weitere etwa
120 Unternehmen bereiten sich unter Anleitung
einer zugelassenen Zertifizierungsgesellschaft auf
die Einführung eines
Umweltmanagements
vor. Inmetro geht davon
aus, daß bis zum Jahresende 1998 etwa 90 brasilianische Unternehmen Inhaber eines ISO-14000-Zertifikates sind. Die Zahl der
von der Inmetro akkreditierten Zertifizierer liegt bei fünf
Gesellschaften, drei davon mit Sitz in São Paulo (FCAV
- Fundação Carlos Alberto Vanzolini; ABS-QE - Quality
Evaluations Inc.; DQS do Brasil S/C Ltda.) und zwei in
Rio de Janeiro (DNV Certificadora Ltda.; BVQI do
Brasil Sociedade Certificadora Ltda.).
* Axel Simer,
BfAI - Bundesstelle für Außenhandelsinformation, Büro São Paulo
Tel./Fax: (+55 11) 522-5319
292
Henkel
293
Diversos Artigos
8.5 Sistema Dual
Sistema Dual na Alemanha
Axel Simer*
N
este final de milênio, a solução do problema do lixo representa, sem
dúvida, um dos maiores desafios para todos os países, mais particularmente para os países industrializados. Apesar da crescente
conscientização ambiental, as montanhas de lixo continuaram a aumentar
nos últimos anos: a sociedade de consumo está sufocada pelo lixo! Um
dos fatores que contribuíram para um drástico aumento do lixo foi a
crescente participação das embalagens na vida doméstica. No início dos
anos 90, a participação das embalagens no lixo doméstico da Alemanha
já atingia a alarmante cifra de 50%. Se nos anos 50 e 60 os gêneros
alimentícios e o leite eram comprados sem embalagem na venda da esquina ou na feira semanal, hoje o moderno supermercado fornece tudo o
que o cidadão estressado necessita, com embalagem segura para transporte, higiênica e durável.
Aqui entra o Sistema Dual, que representa um passo importante para a
redução do lixo proveniente das embalagens, na Alemanha. Além das
embalagens de vidro, papel, papelão e cartolina, também outros
materiais de embalagem, como alumínio, folha-de-flandres, plástico e
compostos são recolhidos separadamente do lixo normal, selecionados
e conduzidos para reaproveitamento. O ponto de partida para o Sistema
Dual foi o decreto sobre embalagens, promulgado em 1991, que impôs às
empresas a obrigação da reciclagem do material de embalagem por elas
utilizado.
O decreto sobre embalagens e a empresa Duales System Deutschland
GmbH
Com a promulgação do decreto sobre embalagens de 12.6.1991, todas
as empresas passaram a assumir a responsabilidade do produto, até a sua
reciclagem. Do ponto de vista do governo federal alemão, este decreto,
ainda polêmico, tem como idéia principal evitar embalagens, reutilizar
embalagens e reaproveitar o material usado nas embalagens inevitáveis.
Os opositores do decreto argumentam, por outro lado, que foram dados
poucos incentivos para evitar o uso de embalagens, surgindo unilateralmente, em primeiro plano, uma imensa indústria de reciclagem. Desde
1994, as disposições sobre reciclagem de embalagens estão enquadradas
na lei sobre a economia de reciclagem.
294
O decreto sobe embalagens prevê duas possibilidades para evitar a
formação de lixo: a obrigatoriedade de o comércio receber em devolução
as embalagens de venda, ou a criação de um sistema organizado amplo e
privatizado para o recolhimento, seleção e aproveitamento de embalagens
de venda. Um sistema privatizado de coleta desse tipo deve assegurar que
as embalagens usadas não sejam descartadas ou queimadas, mas sim, que
o seu material seja reaproveitado. Para tornar realidade o modelo de
coleta, um grupo de 95 empresas do comércio e da indústria fundou, em
1990, a empresa Duales System Deutschland GmbH (DSD). Desde 1993,
esta empresa está homologada para recolher lixo de embalagem em toda
a Alemanha, sendo sustentada, atualmente, por mais de 600 indústrias.
Todas as firmas filiadas ao sistema aproveitam para fins publicitários o
logotipo da Duales System Deutschland GmbH, o chamado Ponto Verde.
Como funciona o Sistema Dual na Alemanha ?
Antes da implantação do Sistema Dual, só existiam na Alemanha
iniciativas isoladas para reutilização de vidro e papel. O trabalho da DSD
criou um sistema de coleta uniformizado, executado em estreita coordenação com os municípios. Por esse motivo, o trabalho da DSD varia de
uma cidade para outra. O sistema mais comum é a combinação do sistema
de trazer e buscar. Assim, as embalagens da chamada “ fração dos
materiais leves” (plásticos, compostos, folha-de-flandres, alumínio),
separados e recolhidos nas casas em tonéis especialmente identificados de
amarelo ou em sacos amarelos. As embalagens feitas de papel, papelão,
cartolina e vidro costumam ser despejados pelos consumidores em
containers localizados em pontos centrais. O vidro é adicionalmente
classificado pelas cores branco, marrom e verde.
Na Alemanha, o financiamento da coleta e da seleção é feito através da
marca licenciada “O Ponto Verde”. Os fabricantes ou vendedores de
produtos importados precisam efetuar o pagamento pelas embalagens
que colocam no mercado, em função do tipo do material e do peso.
Acrescenta-se, ainda, a chamada “taxa por unidade”, calculada segundo
o volume e área ocupada. Essa escala de pagamentos reflete os custos
reais de reciclagem de uma embalagem. Um fabricante de sorvete, por
exemplo, paga à DSD DM 0,12 por uma embalagem de plástico de 1.000
ml e um fabricante de conservas paga DM 0,07 por uma lata de folha-deflandres com a etiqueta de papel. A DSD contratou empresas particulares
e, em alguns casos, organizações municipais, para realizar o trabalho de
coleta e seleção das embalagens.
Resultados do Sistema Dual
Desde a promulgação do decreto sobre embalagens em 1991, o consumo de embalagens na Alemanha tem decrescido em aproximadamente 1
295
Diversos Artigos
8.5 Sistema Dual
* Axel Simer,
dirige o escritório
de São Paulo do
Centro de
Informação
para o Comércio
Exterior da
Alemanha (BfAI)
Tel./Fax: (+55 11)
522-5319
milhão de toneladas por ano. O consumo de embalagens per capita, que
em 1991 ainda era de 95 kg, caiu 13 kg até 1996, ou seja, passou para 82
kg/ano. Resta dúvida se esse decréscimo se deve exclusivamente à
implantação do Sistema Dual. Afinal de contas, também houve um
aumento da consciência ambiental da população e muitos consumidores
dão preferência a embalagens retornáveis, em comparação ao início dos
anos 90: além das tradicionais bebidas, como cerveja, água mineral e
refrigerantes, também produtos como sucos de frutas, iogurtes e leite
estão sendo, cada vez mais, acondicionados em embalagens retornáveis.
Em lojas de produtos naturais, pode-se obter até mel, geléia, shampoos,
etc. em recipientes retornáveis.
Reutilização de embalagens na Alemanha
(dados referentes a 1996)
Consumo de
embalagens
Vidro
3.148.740 t
Papel / papelão / cartolina 1.402.286 t
Plásticos
791.816 t
Folha-de-flandres
374.598 t
Compostos
560.860 t
Alumínio
44.415 t
TOTAL
6.322.715 t
Volume
reutilizado
2.686.639 t
1.318.641 t
534.953 t
301.789 t
444.753 t
35.296 t
5.322.701 t
Quota de
reciclagem
85,3%
94,0%
67,6%
80,6%
79,3%
79,5%
84,2%
*) quantidades reutilizadas, respectivamente colocadas à disposição
para reutilização
fonte: Duales System Deutschland
Das embalagens de alumínio, folha-de-flandres e vidro colocadas em
circulação, a indústria, ou seja, principalmente a DSD, precisa recolher e
reutilizar no mínimo 72%. No caso de embalagens compostas, plásticos,
bem como papel, papelão e cartolina, no mínimo 64% precisam ser
reciclados. Na prática, esses valores já estão sendo ultrapassados .
Os investimentos correlatos da indústria representam mais um argumento para o sucesso do sistema: desde a promulgação do decreto sobre
embalagens, a economia alemã investiu um total de 7 bilhões de marcos,
em sistemas de coleta e reciclagem “high-tech”, resultando na criação de
17.000 empregos diretos e formando um novo setor econômico em
crescimento.
Diante do sucesso do Sistema Dual, surgiu uma forte demanda para a
sua ampliação. Ouve-se com freqüência que o “princípio do gerador” e a
“obrigação de receber em devolução” deverão ser adotados também em
outros setores de atividade. Estão envolvidos nas discussões principalmente
os segmentos de sucata eletrônica, bem como o de baterias e automóveis.
296
8.5 Duales System
Duales System in Deutschland
Axel Simer*
D
ie Lösung des Abfallproblems stellt Ende dieses Jahrtausends zweifellos eine der größten Herausforderungen in allen Staaten der Erde
- allen voran in den Industriestaaten - dar. Trotz steigenden Umweltbewußtseins sind in den vergangenen Jahren die Abfallberge gewachsen:
Die Konsumgesellschaft erstickt im Abfall! Eine Entwicklung, die zu
einer drastischen Zunahme des Mülls geführt hat, ist der steigende Anteil
von Verpackungen im privaten Haushalt. Anfang der 90er Jahre betrug
der Anteil der Verpackungen am normalen Hausmüll in Deutschland
alarmierende 50%.Wenn in den 50er und 60er Jahren Lebensmittel und
Milch lose beim Kaufmann an der Ecke oder auf dem Wochenmarkt
eingekauft wurden, so liefert der moderne Supermarkt mittlerweile alles,
was der gestreßte Bürger benötigt - transportsicher, hygienisch und
haltbar verpackt.
Hier setzt das Duale System an, ein wichtiger Schritt zu einer Verminderung der Verpackungsabfälle in Deutschland. Neben Verkaufsverpackungen aus Glas, Papier, Pappe und Karton werden auch Packmittel aus Aluminium, Weißblech, Kunststoff und Verbundstoffen separat
vom normalen Müll gesammelt, sortiert und einer erneuten Verwertung
zugeführt. Die Initialzündung für dieses Duale System war die 1991
erlassenen Verpackungsverordnung, die den Unternehmen die Verpflichtung auferlegte, für ein Recycling der von ihnen verwendeten Verpakkungsmaterialien zu sorgen.
Die Verpackungsverordnung und die Duales System Deutschland GmbH
Mit dem Erlaß der Verpackungsverordnung vom 12.6.1991 mußten alle
Unternehmen in Deutschland die Produktverantwortung bis hin zur
Entsorgung übernehmen. Diese nach wie vor umstrittene Verordnung ist
aus Sicht der deutschen Bundesregierung von der Idee geprägt, Verpakkungen zu vermeiden, Verpackungen wiederzubefüllen und nicht vermeidbare Verpackungen stofflich zu verwerten. Die Gegner der
Verpackungsverordnung argumentieren hingegen, daß zu wenig Anreize
zur Vermeidung von Verpackungen gegeben werden und einseitig der
Aufbau einer riesigen Recyclingindustrie im Vordergrund stehe. Seit
297
Diversos Themen
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Verschiedene
8.5 Duales
SistemaSystem
Dual
1994 sind die Bestimmungen zum Vepackungsrecycling in das Kreislaufwirtschaftsgesetz eingebettet.
Die Verpackungsverordnung sieht zwei Möglichkeiten vor, Abfall zu
vermeiden: entweder durch die Rücknahmepflicht für gebrauchte Verkaufsverpackungen durch den Handel oder durch den Aufbau eines flächendeckenden Systems zur Erfassung, Sortierung und Verwertung gebrauchter Verkaufsverpackungen. Ein solches privates Sammelsystem muß
sicherstellen, daß die Verpackungen nicht deponiert oder verbrannt,
sondern durch Recycling stofflich verwertet werden. Zur Realisierung
des Sammelkonzeptes gründeten 1990 insgesamt 95 Unternehmen aus
Handel, und Industrie die Firma Duales System Deutschland GmbH
(DSD). Seit 1993 ist die Gesellschaft in ganz Deutschland zur Sammlung
von Verpackungsabfällen zugelassen und kann auf über mehr als 600 sie
tragende Industriebetriebe verweisen. Alle dem System angeschlossenen
Firmen nutzen für Werbezwecke das Logo der Duales System Deutschland GmbH, den Grünen Punkt.
Wie funktioniert das Duale System in Deutschland?
Vor Einführung des Dualen Systems existierten in Deutschland nur
punktuelle Initiativen zur Wiederverwertung von Altglas und Papier. Mit
der Arbeit der DSD ist ein einheitliches Sammelsystem entstanden, das in
enger Abstimmung mit den Kommunen erfolgt. Aus diesem Grunde ist
auch die Arbeit der DSD in jeder Stadt anders. Am gebräuchlisten ist eine
Kombination aus Bring- und Holsystem. So werden die Verpackungen der
sog. Leichtstoffraktion (Kunststoffe, Verbunde, Weißblech, Aluminium)
über farblich besonders gekennzeichnete Gelbe Tonnen oder Gelbe
Säcke in den Haushalten erfaßt, also dort abgeholt. Verkaufsverpackungen
aus Papier, Pappe, Karton sowie Glas bringen die Verbraucher meist zu
zentral aufgestellten Wertstoffcontainern, Glas wird in der Regel darüber
hinaus nach den Farben weiß, braun und grün getrennt.
Finanziert wird die Sammlung und Sortierung der Verpackungen in
Deutschland über das Lizenzzeichen „Der Grüne Punkt“. Hersteller oder
Vertreiber von Importprodukten müssen für die von ihnen auf den Markt
gebrachten Verpackungen ein Entgelt entrichten. Dieses ist material- und
gewichtsabhängig - hinzu kommt ein sog. Stückgeld, das sich nach dem
Volumen bzw. der Fläche berechnet. Diese Entgeltstaffel spiegelt die
tatsächlichen Entsorgungskosten einer Verpackung wider. So zahlt beispielsweise ein Hersteller von Eiskrem für eine 1.000-ml-Kunststoffverpackung 0,12 DM pro Stück an die DSD, ein Konservenfabrikant
für die von ihm benutzte Weißblechdose mit Papieretikett 0,07 DM.
Mit dem Einsammeln und Sortieren der gebrauchten Verkaufsverpackungen hat die DSD private und in Einzelfällen kommunale
Betriebe beauftragt.
298
Auswirkungen des Dualen Systems
Seit Verabschiedung der Verpackungsverordnung im Jahr 1991 ist der
Konsum von Verpackungen in Deutschland um etwa 1 Mio. t pro Jahr
zurückgegangen. Betrug der Verpackungsverbrauch pro Kopf der Bevölkerung 1991 noch 95 kg, so war er bis 1996 um 13 kg auf 82 kg/Jahr gesunken. Ob dies allein an der Einführung des Dualen Systems liegt, ist
ungewiß. Schließlich ist auch das Umweltbewußtsein in der gesamten Bevölkerung gewachsen und viele Verbraucher greifen bereitwilliger zu Mehrwegverpackungen als zu Beginn der 90er Jahre: Neben Bier, Mineralwasser
und Limonaden landen zunehmend Erzeugnisse wie Fruchtsäfte, Joghurt und
Milch in wiederverwertbaren Packungen, in Naturkostläden sind so-gar
Honig, Marmelade, Haarschampoo etc. in Pfandgefäßen erhältlich.
Verwertung gebrauchter Verpackungen in Deutschland
(alle Angaben für 1996)
Verpackungs- Verwertungs- Recyclingverbrauch
mengen *)
quote
Glas
3.148.740 t
2.686.639 t
85,3%
Papier / Pappe / Karton
1.402.286 t
1.318.641 t
94,0%
Kunststoffe
791.816 t
534.953 t
67,6%
Weißblech
374.598 t
301.789 t
80,6%
Verbundstoffe
560.860 t
444.753 t
79,3%
Aluminium
44.415 t
35.296 t
79,5%
Gesamt
6.322.715 t
5.322.701 t
84,2%
*) verwertete bzw. zur Verwertung bereitgestellte Mengen
Quelle: Duales System Deutschland
Von den in Verkehr gebrachten Verpackungen aus Aluminium, Weißblech und Glas muß die Industrie, d.h. im wesentlichen die DSD, mindestens 72% wieder einsammeln und verwerten. Bei Verbundverpackungen,
Kunststoffen sowie Papier, Pappe und Karton müssen mindestens 64%
recycled werden. In der Praxis werden diese Mindestvorgaben bereits
überschritten.
Ein weiteres Argument für den Erfolg des Systems sind die damit verbundenen Investitionen der Industrie: insgesamt 7 Mrd. DM hat die deutsche
Wirtschaft seit dem Erlaß der Verpackungsverordung in Sammelsysteme
und Recyclinganlagen investiert. Dies führte zur Schaffung von 17.000
direkten Arbeitsplätzen, eine neue Wachstumsbranche ist entstanden.
Mit dem Erfolg des Dualen Systems ist der Ruf nach einer Ausweitung des
Systems laut geworden. Verursacherprinzip und Rücknahmepflicht sollen in
weiteren Bereichen eingeführt werden, heißt es vielfach. In der Diskussion
sind vor allem alle Segmente des Elektronikschrott sowie Batterien und Pkw.
299
* Axel Simer,
BfAI - Bundesstelle
für Außenhandelsinformation, Büro São
Paulo
Tel./Fax: (+55 11)
522-5319
Diversos Artigos
8.6 Prevenção à Poluição
Prevenção à Poluição
Axel Simer*
U
m novo enfoque na discussão das questões ambientais está a ponto
de revolucionar cabalmente as estruturas hoje existentes em matéria
de proteção ambiental. Este novo enfoque se chama Prevenção da Poluição. Foi desenvolvido em fins dos anos 80 nos Estados Unidos e lá
materializou-se em lei em 1990, sob o nome de Pollution Prevention Act.
O que se deve entender por Prevenção da Poluição, ou Proteção
Ambiental Integrada, um conceito comumente usado na Alemanha? O
objetivo dos esforços é impedir a poluição do ambiente antes que ela
aconteça, ou seja, atacar diretamente na fonte as causas da contaminação
da atmosfera, da água e do solo. Dentro deste enfoque preventivo,
somente nos casos em que não há como impedir que se gerem resíduos é
que deveríamos recorrer a uma tecnologia de tratamento a posteriori,
como reciclagem, incineração ou disposição. Mas a filosofia preventiva
diz também que devemos tratar os resíduos, tanto quanto possível,
diretamente dentro do próprio processo produtivo que os gera.
Soa complicado mas é, na verdade, muito simples. Já se vem praticando
mundialmente toda uma série de medidas desta natureza. Um exemplo é
a substituição dos CFCs (clorofluorcarbonos), gases presentes em aerossóis
e sistemas de refrigeração de ação comprovadamente destrutiva sobre as
camadas de ozônio, por substâncias alternativas. Essa substituição, adotada como medida legal compulsória em muitos países, mediante proibição, tem sido um remédio eficaz. Outro exemplo vem da indústria
automotiva, onde as tintas convencionais com seus solventes altamente
tóxicos, estão sendo gradualmente substituídas por tintas chamadas
“solúveis em água”.
Além de substituir ou de abrir mão de substâncias perigosas e danosas
ao meio ambiente, existe toda uma série de medidas preventivas que podem
ser adotadas e como “Pollution Prevention”. Uma empresa que leve a sério
a proteção ambiental preventiva deve contratar uma consultoria especializada para avaliar sua produção quanto às possibilidades de implantar
um Programa de Proteção Ambiental Integrada. Com toda probabilidade,
daí resultará uma redução considerável de custos, na medida em que se se
torne possível dispensar as dispendiosas soluções “end-of-pi-pe”, como
tratamento da água, filtragem de ar e incineração de lixo especial.
300
Defesa Ambiental Preventiva
Medidas
Explanações
Uso de matérias-primas alternativas
Substâncias tóxicas são banidas do
processo produtivo e substituídas por
materiais de menor toxicidade.
Vistoria periódica de instalações e equipamentos perigosos a fim de evitar
desperdício de energia e material, assim como eventuais vazamentos de
substâncias perigosas.
Compra de máquinas e equipamentos
que consomem menos energia e uso de
materiais que reduzem as emissões ao
meio ambiente.
Emprego de “tecnologias limpas”, que
geram menos resíduos.
Regulagem otimizada de parâmetros
como temperatura, quantidade e velocidade.
Separação, na fonte, dos resíduos sólidos, líquidos e gasosos resultantes do processo produtivo, permitindo
um tratamento subseqüente a custo
minimizado, e tecnicamente mais simples das substâncias realmente perigosas.
Subprodutos indesejados devem, sempre que possível, ser reaproveitados
no processo produtivo, sem tratamento químico ou outras modificações.
Treinamento de funcionários, afim de
promover a conscientização perante os
problemas ambientais.
Manutenção preventiva
Troca de máquinas e equipamentos
Mudanças no processo produtivo
Aprimoramento dos controles no
processo de produção
Separação de substâncias poluentes
Reuso / Reciclagem
Educação / Treinamento
Fonte: Cetesb
A Proteção Ambiental Integrada exerce um papel altamente importante
na discussão sobre o meio ambiente, embora sua participação no total de
investimentos ambientais na prática corrente seja bastante pequena. Em
1997 essa participação ficou pouco acima de 2 % do total de investimentos
realizados no mercado ambiental mundial, que especialistas da área
estimam em 770 bilhões de marcos alemães. Mas a participação é
ascendente e presumivelmente continuará engrossando durante os próximos anos, enquanto os índices de crescimento das tecnologias tradicionais de tratamento de resíduos (soluções end-of-pipe) deverão cair rela-
301
Diversos Artigos
8.6 Prevenção à Poluição
* Axel Simer,
dirige o escritório
de São Paulo do
Centro de
Informação
para o Comércio
Exterior da
Alemanha (BfAI)
Tel./Fax: (+55 11)
522-5319
tivamente. A empresa alemã de consultoria Helmut Kaiser (HKU) prevê
um volume de investimentos de 1.192 bilhões de marcos no mercado
global de tecnologias ambientais no ano 2005, dos quais 40 bilhões de
marcos (3,4%) deverão incidir sobre as Tecnologias Integradas.
O mercado ambiental internacional
(Valores em bilhões de marcos)
1990 1993 1995 1996 1997 2000 2005
Técnica end-of-pipe
515 606 695 729 753 915 1.152
Técnica integrada
5
6
12
14
16
20
40
Mercado total
520 612 707 734 769 935 1192
Fonte: Consultoria Helmut Kaiser (HKU)
Na Alemanha a tendência é clara: há muito tempo que o faturamento
das empresas de tecnologia end-of-pipe vai se estagnando em torno de
uns 50 bilhões de marcos por ano, enquanto o das empresas de
Tecnologia Integrada cresce a índices de dois dígitos. Em 1993 estas
faturaram 3,1 bilhões de marcos, em 1997 já alcançaram 7,3 bilhões e
no ano 2000 deverão chegar a quase 12 bilhões, segundo estimativas
da HKU.
Processos internos dificultam, por um lado, uma difusão mais acelerada
da Prevenção da Poluição. Ora, é certamente mais complicado substituir
processos e materiais tradicionais do que instalar filtros de ar ou vender
resíduos de plástico, vidro, papel, etc. às recicladoras. Por outro lado,
existe também um conflito de interesses com a grande indústria de
tecnologia ambiental, que produz equipamentos para soluções end-ofpipe e teme perder suas vendas futuras, quando desaparecerem as causas
da poluição. Esta crítica tornou-se audível, por exemplo, durante um
congresso da UNCTAD sobre meio ambiente, realizada em julho de 1998
em Genebra, Suíça. Muitos participantes criticaram o fato de empresas de
países industrializados oferecerem praticamente apenas bens e serviços
para soluções end-of-pipe. O que se ouviu é que os países em desenvolvimento e emergentes estão apresentando interesse crescente por soluções ambientais preventivas, especialmente para poupar energia e
reaproveitar recursos naturais.
302
8.6 Vorbeugender Umweltschutz
Vorbeugender Umweltschutz
Axel Simer*
E
in neuer Ansatz in der Umweltdiskussion schickt sich an, die komplette Struktur des Umweltschutzes in seiner gegenwärtigen Form
zu revolutionieren: „Pollution Prevention“ heißt das Konzept, das Ende
der 80er Jahre in den USA entwickelt und 1990 in ein eigenes Gesetz
(Pollution Prevention Act) gegossen wurde.
Was ist unter vorbeugendem Umweltschutz (bzw. integriertem Umweltschutz, einer in Deutschland üblichem Bezeichnung) zu verstehen?
Ziel der Bemühungen ist es, die Umweltverschmutzung vor ihrer Entstehung zu verhindern, also unmittelbar gegen die Ursachen der
Luftverschmutztung, Wasserverseuchung und Bodenbelastung anzugehen. Nur in den Fällen, in denen eine Vermeidung der Verschmutzung
nicht möglich ist, darf - so die Präventivphilosopie - eine nachsorgende
Technologie, wie Recycling, Verbrennung oder Deponierung zur Anwendung kommen. Ist eine nachsorgende Technik unvermeidbar, soll
sie möglichst innerhalb des Fertigungsprozesses selbst stattfinden.
Was sich so kompliziert anhört, ist in Wahrheit recht simpel. Ein
Beispiel: Die in Treibgasen und Kühlmitteln eingesetzen Fluorchlorkohlenwasserstoffe (FCWK) sind nachweislich mitverantwortlich für
die Schädigung der lebensnotwendigen Ozonschicht der Erde. Ein
Ersatz dieser Chemikalien durch andere Substanzen, in vielen Ländern durch ein gesetzliches Verbot erzwungen, hat hier wirksame
Abhilfe geschaffen. Ein weiteres Beispiel liefert die Automobilindustrie: Dort ist der zunehmende Ersatz herkömmlicher Lacke, die mit
hochgiftigen Lösungsmitteln versetzt sind, durch sog. wasserlösliche
Lacke zu beobachten.
Als Maßnahmen im Sinne einer „Pollution Prevention“ sind neben dem
Austausch oder Weglassen gefährlicher und umweltschädigender Stoffen zahlreiche andere Techniken einsetzbar. Ein Betrieb, der sich
einem vorbeugendem Umweltschutz verschrieben hat, muß seine Produktion von einem spezialisiertem Consultingunternehmen auf mögliche Ansatzpunkte eines integrierten Umweltschutzprogramms durchleuchten lassen. Für ein Unternehmen ergeben sich in aller Regel erhe-
303
Diversos Themen
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Verschiedene
Prevenção à Poluição
8.6 Vorbeugender
Umweltschutz
bliche Kosteneinsparungen, da teure nachsorgenden Techniken - wie
Wasseraufbereitungsanlagen, Luftfilter und Sondermüllverbrennungsanlagen - entfallen können.
Vorbeugender Umweltschutz
Maßnahmen
Erläuterungen
Verwendung anderer Roh- und
Einsatzstoffe
Giftige Substanzen werden aus dem
Produktionsprozeß entfernt und durch
weniger schädliche ersetzt.
Regelmäßige Überprüfung gefährlicher Anlagen, um überflüssigen
Verbrauch von Energie und anderen
Einsatzstoffen sowie eventuelle Materialverluste oder ein Austreten gefährlicher Substanzen zu verhindern.
Kauf von Maschinen und Anlagen,
die weniger Energie oder andere Einsatzstoffe verbrauchen und weniger
Emissionen in die Umwelt abgeben.
Einsatz von „clean tecnologies“, die
weniger Abfälle erzeugen.
Optimale Einstellung von Parametern
wie Temperatur, Menge, Geschwindigkeit.
Eine Trennung von im produktiven
Prozeß anfallenden Flüssigkeiten und
anderen Substanzen bei ihrer Entstehung, um eine anschließende Entsorgung wirklich gefährlicher Stoffe mit
möglichst geringem finanziellem und
technsichem Aufwand durchführen zu
können.
Unerwünschte Nebenprodukte sollen
ohne eine chemische Aufbereitung
oder andere Veränderung möglichst
wieder in den Produktionsprozeß ein
fließen.
Technische und psychologische
Schulung von Mitarbeitern zur einer
umweltbewußten Arbeitseinstellung.
Präventive Wartung
Austausch von Maschinen und
Anlagen
Veränderungen im Produktionsprozeß
Verbesserte Feinabstimmung im
Produktionsprozeß
Absonderung von schädlichen
Substanzen
Internes Recycling
Ausbildung
Quelle: Cetesb
304
In der allgemeinen Umweltdiskussion hat der integrierte Umweltschutz
einen hohen Stellenwert, doch in der täglichen Praxis ist sein Anteil an den
gesamten Umweltschutzinvestitionen sehr gering. Er machte 1997 nur etwas
mehr als 2% des gesamten Umweltmarktes aus, den Branchenspezialisten
weltweit auf 770 Mrd. DM schätzen. Allerdings ist sein Anteil im Steigen
begriffen und wird in den nächsten Jahren voraussichtlich weiter zunehmen, während die Zuwachsraten der traditionellen, nachsorgenden Technologien („End-of-Pipe-Technologien“) zurückgehen werden. Für das Jahr
2005 schätzt die deutsche Unternehmensberatung Helmut Kaiser (HKU)
den gesamten Umweltschutzmarkt auf eine Volumen von 1.192 Mrd. DM,
auf integrierte Technologien sollen dann 40 Mrd. DM (3,4%) entfallen.
Der weltweite Umweltmarkt
(Werte in Mrd. DM)
1990 1993 1995 1996 1997 2000 2005
Nachsorgende Technik
Integrierte Technik
Gesamtmarkt
515
5
520
606
6
612
695
12
707
729
14
734
753
16
769
915 1.152
20
40
935 1.192
Quelle: Unternehmensberatung Helmut Kaiser (HKU)
In Deutschland ist der Trend deutlich: Während die Umsätze mit
nachsorgenden Technologien bei rd. 50 Mrd. DM pro Jahr seit geraumer
Zeit stagnieren, wachsen die Umsätze der Anbieter integrierter Technologien mit zweistelligen Raten. 1993 fakturierten sie noch 3,1 Mrd. DM,
1997 bereits 7,3 Mrd. DM, und im Jahr 2000 sollen es nach Schätzungen
der HKU fast 12 Mrd. DM sein.
Einer schnelleren Verbreitung der „Pollution Prevention“ stehen zum
einen betriebsinterne Abläufe entgegen. Tradierte Verfahren und Einsatzstoffe zu ersetzen, ist sicherlich schwieriger als einen Luftfilter
einzubauen oder Kunststoffabfälle, Glas, Papier etc. an ein Recyclingunternehmen zu verkaufen. Zum anderen besteht ein Interessenkonflikt
mit den großen industriellen Herstellern von Umwelttechnik. Sie fürchten
um ihre künftigen Aufträge, falls die Ursachen der Verschmutzung
wegfallen. Eine solche Kritik wurde beispielsweise im Rahmen eines
Umweltschutzkongresses der UNO-Sonderorganisation UNCTAD im
Juli 1998, in Genf (Schweiz) laut. Zahlreiche Teilnehmer bemängelten,
daß Unternehmen aus den Industrieländern in aller Regel ausschließlich Dienstleistungen und Produkte für „End-of-Pipe“-Ansätze anböten. Entwicklungs- und Schwellenländern hätten aber ein zunehmendes Interesse an vorsorgendem Umweltschutz, insbesondere an
Maßnahmen zur Energieeinsparung und zur Wiederverwertung natürlicher Ressourcen.
305
* Axel Simer,
BfAI Bundesstelle für
Außenhandelsinformation, Büro
São Paulo
Tel./Fax: (+55 11)
522-5319
Diversos Artigos
8.7 Ecoturismo
Ecoturismo
Ingo Miethke*
Apresentação
E
m 1984, a Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas
(ONU), na sua 38ª Sessão, criou a Comissão Mundial sobre Meio
Ambiente e Desenvolvimento. Surgiram, assim, as diretrizes para o
Desenvolvimento Sustentável – uma política mundial empenhada em
garantir as necessidades humanas dos tempos atuais, sem comprometer a
capacidade das gerações futuras de atenderem às suas.
O atendimento das necessidades básicas requer uma nova fase de
crescimento econômico Mundial e uma atenção diferenciada para as
nações em desenvolvimento, onde as populações mais carentes passem a
receber uma parcela mais justa da nova economia gerada, para a manutenção desse crescimento.
Para atingir esses objetivos, faz-se necessário que essas populações,
participem ativamente dos processos de decisão, através de uma participação comunitária efetiva dentro dos seus sistemas políticos.
Dentro desta perspectiva, abriu-se espaço para a implantação e consolidação do ecoturismo, aliado à educação ambiental, como sendo uma das
formas de alicerce do desenvolvimento sustentável, promovendo a
conscientização das populações que se envolvem neste fluxo migratório,
como o pólo emissor e receptor, seja nacional ou internacional.
Populações devidamente capacitadas e esclarecidas podem contribuir
na preservação de patrimônios naturais cênicos, culturais, étnicos, da
flora e da fauna.
Definição
O turismo mundial movimenta 3,5 trilhões de dólares por ano; em
impostos gera 655 bilhões, oferece 10,6% do trabalho global. No Brasil,
representa 7,8% do Produto Interno Bruto (PIB) com 8,8% dos empregos.
O ecoturismo aparece como uma das vertentes do turismo. As populações urbanas desejam cada vez mais o contato com a natureza para
306
poderem desfrutar do sentimento de liberdade e sentir a presença do meio
ambiente, cada vez menos presente nos grandes centros urbanos.
Ecoturismo, turismo de baixo impacto, turismo alternativo, de esportes
radicais (escalada, rafting, rapel, cannyoning, mountainbike, etc.), de
observação de pássaros e animais, agroturismo e tantas outras denominações, tem em comum a finalidade que as localidades visitadas - pólo
receptor - possam alcançar o desenvolvimento sustentável, contribuindo
para que esse pólo esteja apto a lidar com um fluxo de pessoas que desejam
maior contato com a natureza e possam aprender um pouco sobre as
características das localidades visitadas.
O pólo emissor deve contribuir com esse desenvolvimento, enviando
pessoas preparadas para lidarem com as diferenças culturais e étnicas
encontradas, o respeito às mesmas e aos recursos naturais, procurando
diminuir os impactos causados em todos esses elementos.
O ecoturismo no Brasil, tem como definição: “um segmento da
atividade turística, que utiliza de forma sustentável o patrimônio natural e cultural, incentiva sua conservação e busca a formação de uma
consciência ambientalista através da interpretação do ambiente, promovendo o bem-estar das populações envolvidas.” ( Portaria
Interministerial 001, de 20 de Abril de 1994).
Importância
A importância do ecoturismo para o Brasil é enorme, pois leva em seu
bojo o aspecto social e econômico. Através de sua prática, as localidades
com potencial e vocação natural para esse tipo de empreendimento são
muito grandes, dada a diversidade geográfica e cultural de nosso País.
Os mais variados ecossistemas são encontrados de norte a sul, de leste
a oeste; a Floresta Amazônica, a Mata Atlântica, os campos de altitude,
os cerrados, o Pantanal, as zonas costeiras, os mangues, as ilhas, as
diversas áreas de preservação, Parques Nacionais e Estaduais.
Todas essas localidades podem ser beneficiadas sob o ponto de vista
sócio-econômico, pois as populações residentes terão condições de se
desenvolverem e permanecerem nas suas regiões de origem, diminuindo
o êxodo rural, preservando os recursos, gerando empregos locais e
trazendo o desenvolvimento de forma sustentável para a região. O
ecoturismo participa indiretamente também na melhoria da infra-estrutura de transporte, comunicação e saneamento.
O ecoturismo deve estar associado à Educação Ambiental para que as
partes envolvidas saibam a respeito das localidades e populações visita-
307
Diversos Artigos
8.7 Ecoturismo
* Ingo Miethke
é consultor e
sócio da
ADNATURA
Ecologia e Trilhas
Tel./Fax:
(+55 11)
548-2087
das e estas possam tirar maior proveito de todas as potencialidades de sua
região, podendo passar ao visitante uma maior gama de conhecimentos
locais sobre o seu folclore, a sua cultura e os seus recursos naturais
disponíveis.
Impactos
As atividades realizadas na natureza geram impactos. Face a esta
problemática, é de vital importância que todos os envolvidos estejam
conscientes e capacitados para gerenciarem as atividades em relação ao
meio ambiente, para que este não se descaracterize ou seja impactado de
tal forma que não seja mais possível a prática das atividades ecoturísticas,
acarretando prejuízos em todos os investimentos antes realizados, devido
ao fato de haverem se exaurido os recursos explorados de forma indevida.
Quando bem gerenciados, os impactos podem ser mínimos em relação aos
benefícios advindos da prática do ecoturismo.
Perspectivas
No Brasil, o “trade” cresce a cada dia; novas agências especializadas
são criadas, a indústria nacional de equipamentos para a prática de muitas
destas atividades tem um novo segmento de mercado a ser explorado,
introduzindo novos materiais e dando maior segurança aos praticantes
destas modalidades, diminuindo riscos de acidentes e as importações.
Cursos de capacitação são ministrados, cursos de formação de pessoal
especializado são criados nos centros urbanos, para que cada vez mais os
dois pólos estejam aptos a lidarem com esse mercado relativamente novo.
Novos empreendimentos são implantados, contribuindo para uma
maior e melhor distribuição de renda, através da criação de novos
empregos, arrecadação de impostos e aplicação destes recursos na área
social.
É de suma importância que as diversas esferas de governo, os vários
elementos que compõem o “trade” e a população de forma geral saibam
de suas responsabilidades e atribuições para que o ecoturismo possa ser
uma forma definitiva de atividade geradora de renda e benefícios para o
Brasil, dentro do contexto mundial.
E-mail:
[email protected]
308
Os Parques nacionais do Brasil
309
Diversos Artigos
8.7 Ecoturismo
Ecoturismo
A prática da tecnologia ambiental em
estado natural.
Rogério Ruschel*
A
tecnologia ambiental vem trazendo melhores condições de vida tanto no ambiente urbano quanto no meio rural. As aplicações nas
cidades você está vendo neste guia: sistemas de tratamento de água, de
limpeza e purificação do ar, de produção de formas de energia não
poluentes e tantas outras. Mas a poucos quilômetros das grandes cidades,
você pode encontrar tudo isto, com a tecnologia mais antiga que existe:
a exuberância da própria natureza.
Que tal passar um fim-de-semana nas montanhas e relaxar em ambientes agradáveis? Fugindo do trânsito e do agito dos destinos turísticos em
toda a região da Serra do Mar, ao longo do litoral, e no interior, como
na Serra da Mantiqueira, Serra do Cipó e outras. Para os
paulistanos, Piracaia é um destes lugares.
João Allico
Trata-se de uma pequena e simpática comunidade
distante 80 quilômetros de São Paulo, nas fraldas
da Serra da Mantiqueira, que oferece um ambiente rural cênico, bosques, represas e rios.
A região oferece os mesmos encantos de muitas outras. Mas a diferença
é que Piracaia se organizou para
receber turistas e mostrar suas
belezas. Em Piracaia você pode
descansar e relaxar, comendo
bem e dormindo tranqüilo,
mas pode se movimentar, se
quiser. Pode fazer caminhadas por bosques, campos ou
montanhas, como na Trilha
da Boa Vista, na Rota do
Atibainha ou Rota das Águas.
310
Pode praticar um pouco de ciclismo de montanha, fazer
longos percursos a cavalo, e navegar de caiaque
Para práticas com um pouco mais de adrenalina, nos
rios de Piracaia o turista pode descer rios de bóia-cross
ou rafting - um bote de borracha para várias pessoas ou praticar alpinismo em paredes da região.
A natureza da Serra dos Órgãos
Como chegar: Siga pela Rod. Fernão Dias
até depois de Atibaia, pegue um trechinho de 8 Km
da Rod. Dom Pedro I e
entre em direção a Joanópolis, um trecho de
14 Km.
Clima:
quente no verão (até 32
graus) e frio no inverno
(entre 2 e 16 graus).
Informações
DDD é 011:
Secretaria de Turismo, fone 7823-7221; Mantiqueira Turismo, fone 78337256;Chalés Sobre as Nuvens, fone 7833-7592.
A região de Petrópolis e Teresópolis, na Serra do
Mar carioca, é outro lugar encantado para quem
gosta de relaxar ou de agitar. A região oferece
muita oportunidade como caminhadas tranqüilas
ou para sacudir a adrenalina em atividades como
rafting (bote de borracha em correnteza de rio),
rappel (escalada de cachoeiras) e tirolesa (travessias com cordas). A
tecnologia do Criador é exuberante: são cascatas, plantas e animais,
travessia de riachos, leitura do céu, verde e colorido, tudo ao mesmo
tempo.
A natureza nos campos do sul
O Rio Grande do Sul oferece várias alternativas interessantes para
quem procura a verdadeira cultura gaúcha - dos muitos gaúchos diferentes
que habitam a serra, o litoral ou os caminhos do interior, onde se localiza
o pampa. Estas alternativas foram reunidas num ”Guia de Turismo
Rural”, pouco prático mas com muito endereços, que pode ser
solicitado na Secretaria de Turismo, pelo fone (051) 2287377, e-mail [email protected]. O guia
indica endereços de locais onde o turismo
de grupos barulhentos ainda não chegou, como de casas e hospedarias
de fazenda na campanha e na região colonial (algumas com produção própria de vinho). Tem
até mesmo programas de
colheita de uvas, peras e
moranguinhos, além de
caminhadas, pedaladas,
cavalgadas e navegadas.
Em alguns destes lugares
ainda se praticam tecnologias antigas como amassar uvas com os pés e andar de carretas de boi.
311
A Pedra do
Baú, na Serra
da Mantiqueira
A natureza desconhecida do nordeste
O nordeste brasileiro é conhecido pela beleza de suas praias. Milhares
de pessoas enchem as capitais litorâneas como Salvador, Fortaleza,
Maceió, Natal, Recife ou praias badaladas, como Porto Seguro, Pipa,
Porto das Galinhas e outras. Mas no interior dos estados nordestinos
escondem-se lugares onde pode-se recordar tecnologias mais antigas,
do tempo em que os homens viviam em cavernas e até mesmo do tempo
dos dinossauros. Regiões de visual mágico e de valor arqueológico,
como os sítios do Parque Nacional da Serra da Capivara e Parque
Nacional de Sete Cidades no Piauí, do Seridó e do Lajedo de Soledade no
Rio Grande do Norte, Quixadá/Quixeramobim no Ceará e Ingá na Paraíba
são exemplos. Pegadas de dinossauros de Sousa (PB), fósseis da chapada
do Araripe e vestígios de animais gigantes, encontrados em são Rafael
(RN) e Boa Vista (PB) também são atrações. Para quem nunca esteve na
região, é surpreendente descobrir lugares realmente lindos, completamente diferentes da paisagem de mata atlântica, que aparece no litoral.
A natureza com mais tempo - o Pantanal
O Pantanal continua sendo uma grande
celebração da natureza. E uma grande atração que já atrai cerca de 280.000 visitantes
por ano. Trata-se de um dos lugares mais
bonitos do mundo, com águas, aves, répteis, plantas e magia. Só de aves já foram
registradas mais de 650 espécies - uma
luxuria! Nos 210.000 Km2 de área, certamente tem muita coisa para descobrir
e depende muito de você, do seu tempo
e de sua vontade de aventura. Várias
agências tem programas diferentes para
lá, além de boas propostas de hospedagem em fazendas.
Peter Mix
Diversos Artigos
8.7 Ecoturismo
Ao lado, arara azul, já
raridade no Pantanal Mato
Grossense
Na natureza, mas com qualidade.
* Rogério
Ruschel
é diretor ,
presidente da
Ruschel &
Associados
Marketing
Ecológico
Qualidade em ecoturismo significa respeito a natureza, informação correta para o visitante, guias preparados. Como o ecoturismo
virou moda, inclusive no Brasil. surgiram muitas pessoas ou empresas se propondo a organizar grupos. Sugerimos que você procure
agências de turismo especializadas em natureza e que existam de
verdade. As mais confiáveis são as associadas ao IEB-Instituto de
Ecoturismo do Brasil, a organização das empresas profissionalizadas.
312
8.7 Ökotourismus
Ökotourismus
Ingo Miethke*
Einleitung
Die Vollversammlung der Vereinten Nationen setzte 1984 in ihrer 38.
Sitzung die Weltkommission für Umwelt und Entwicklung ein. In der
Folge wurden die Richtlinien für eine Nachhaltige Entwicklung herausgegeben - eine Weltpolitik zur Gewährleistung der gegenwärtigen menschlichen Bedürfnisse ohne die Möglichkeiten zukünftiger Generationen zu
beeinträchtigen.
Die Erfüllung der Grundbedürfnisse erfordert eine neue Phase
weltweiten Wirtschaftswachstums sowie eine besondere Aufmerksamkeit für die Entwicklungsländer, in denen die ärmsten Bevölkerungsschichten einen gerechteren Anteil an dem neu erwirtschafteten Reichtum bekommen müssen, damit dieses Wachstum aufrechterhalten
wird.
Um diese Ziele zu erreichen, ist es notwendig, daß die betroffenen
Menschen über eine effektive Mitbestimmung innerhalb ihrer politischen
Systeme aktiv an den Entscheidungsprozessen teilhaben.
In diesem Rahmen findet der Ökotourismus - zusammen mit der
Umwelterziehung - als einer der möglichen Träger einer nachhaltigen
Entwicklung seinen Platz. Er fördert die Bewußtseinsbildung der beteiligten Bevölkerungsgruppen - sei es als Herkunfts- oder als Zielgebiet, sei
es auf nationaler oder internationaler Ebene.
Eine entsprechend ausgebildete und informierte Bevölkerung kann
dazu beitragen, Landschaften, Kulturerbe, ethnische Werte, Flora und
Fauna zu schützen und zu erhalten.
Definition
Weltweit werden im Bereich Tourismus jährlich US$ 3,5 Billionen
umgesetzt; die Branche erzeugt Steuereinnahmen in Höhe von US$ 655
Mrd. und stellt 10,6% aller weltweiten Arbeitsplätze zur Verfügung. In
Brasilien ist der Tourismus für 7,8% des Bruttoinlandsproduktes und
8,8% aller Arbeitsplätze verantwortlich.
313
Diversos Themen
Artigos
Verschiedene
Ecoturismo
8.7 Ökotourismus
Der Ökotourismus hat sich als eine Richtung des Tourismus herausgebildet: Die Stadtbevölkerung wünscht sich immer stärker den Kontakt zur
Natur, um das Gefühl von Freiheit und Nähe zur Umwelt zu erleben, das
in den großen urbanen Zentren immer seltener zu spüren ist.
Ökotourismus, sanfter oder alternativer Tourismus, Tourismus der
Radikalsportarten wie Klettern, Rafting, Rappel, Canyoning, Mountainbike
etc., Vogel- und Tierbeobachtung, ländlicher Tourismus - diese und
andere Strömungen haben die Zielsetzung gemein, an den besuchten
Orten eine nachhaltige Entwicklung zu ermöglichen. Darüber hinaus soll
dazu beigetragen werden, dieses Gebiet richtig auf die Besucher vorzubereiten, damit deren Wunsch nach einem intensiven Naturerlebnis erfüllt wird
und sie etwas über die Besonderheiten der besuchten Orte lernen.
Auch in der Herkunftsregion der Touristen sollte diese Entwicklung
unterstützt werden, indem man die Reisegruppe auf die kulturellen und
ethnischen Unterschiede vorbereitet und den Respekt für diese sowie für
die natürlichen Ressourcen propagiert. So wird versucht, die negativen
Auswirkungen des Tourismus in all diesen Bereichen zu minimieren.
Ökotourismus wird in Brasilien definiert als: “ein Segment des Tourismus, welches das natürliche und kulturelle Erbe auf nachhaltige Weise
nutzt, dessen Erhalt fördert, die Bildung eines Umweltbewußtseins anstrebt und die Lebensqualität der beteiligten Bevölkerungsgruppen verbessert.” (Interministerieller Erlaß 001 vom 20. April 1994)
Bedeutung
Der Ökotourismus ist für Brasilien von ausgesprochener Wichtigkeit,
denn in seinem Konzept sind soziale und wirtschaftliche Aspekte integriert. Aufgrund der geographischen und kulturellen Vielfalt unseres
Landes gibt es zahlreiche ausgedehnte Gebiete mit großem Potential.
Vom Norden bis zum Süden, vom Osten bis in den Westen trifft man die
verschiedensten Ökosysteme: den tropischen Regenwald am Amazonas,
den Atlantischen Küstenregenwald, die offenen Formationen der Hochlagen, den savannenähnlichen Cerrado, das Feuchtgebiet Pantanal, die
Küsten, Mangroven und Inseln, die verschiedenen Schutzgebiete, National- und Landesparks.
All diese Gebiete können aus der Entwicklung des Ökotourismus
sozioökonomischen Nutzen ziehen: der ansässigen Bevölkerung werden
Entfaltungsmöglichkeiten geboten, sie können in ihrer Heimat verbleiben, die Landflucht nimmt ab, die Ressourcen werden geschont, es
entstehen lokale Arbeitsplätze - die Region erlebt eine nachhaltige
Entwicklung. Der Ökotourismus trägt auch zur Verbesserung der Infra-
314
struktur in den Bereichen Transport, Kommunikation sowie Wasser- und
Abwasserwirtschaft bei.
Ökotourismus sollte stets zusammen mit Umwelterziehung realisiert
werden, damit einerseits die potentiellen Gäste über die besuchten Orte
und die dort lebenden Menschen informiert sind und andererseits die
lokale Bevölkerung das touristische Potential ihrer Region bestmöglich
zu nutzen lernt, indem sie den Besuchern umfassende Kenntnisse über
ihre Folklore, Kultur und Naturattraktionen vermitteln.
Belastungen
In der Natur verwirklichte Aktivitäten bergen stets die Gefahr negativer
Auswirkungen. Daher ist es überaus wichtig, daß alle Beteiligten über
das Bewußtsein und die Kenntnisse verfügen, diese Aktivitäten möglichst
umweltverträglich auszuführen. Werden die Ressourcen falsch genutzt
und erschöpfen sich, kann sich die Umwelt derart in ihrem Charakter
verändern oder solch starke Schädigungen aufzeigen, daß eine
ökotouristische Nutzung unmöglich wird - alle zuvor getätigten Investitionen würden wirtschaftlichen Schaden nehmen. Ein gutes Management
hingegen kann die Belastungen so gering halten, daß sie im Vergleich zum
Nutzen des Ökotourismus vernachlässigbar sind.
Zukunftsaussichten
In Brasilien wächst das Geschäft mit dem Ökotourismus mit jedem Tag:
Neue spezialisierte Reisebüros werden eröffnet; den heimischen Fabrikanten von Ausrüstungsgegenständen, die für viele dieser Aktivitäten nötig sind,
steht ein neues Feld offen - sie können neue Materialien einführen und so
den Ausübenden mehr Sicherheit bei ihren Unternehmungen bieten.
Fortbildungskurse werden durchgeführt, in den Städten richtet man
Ausbildungsgänge für Fachpersonal ein, so daß beide Seiten - Entsender
und Empfänger - immer besser für die Entwicklung dieses relativ neuen
Marktes geschult sind.
Neue Vorhaben tragen durch die Schaffung von Arbeitsplätzen, durch
erhöhte Steuereinnahmen und die Verwendung dieser Mittel im sozialen
Bereich zu höheren Einkommen und einer besseren Einkommensverteilung bei.
Es ist von größter Wichtigkeit, daß sich die einzelnen Regierungsebenen, die verschiedenen Elemente der Branche und die Bevölkerung
ihrer Verantwortung und Zuständigkeiten bewußt sind, damit der
Ökotourismus für Brasilien dauerhaft zu einer Einkommensquelle wird
und dem Land zum Nutzen gereicht.
315
* Ingo Miethke
é consultor e
sócio da
ADNATURA
Ecologia e Trilhas
Tel./Fax:
(+55 11)
548-2087
E-mail:
[email protected]
Diversos Themen
Artigos
Verschiedene
Ecoturismo
8.7 Ökotourismus
Die brasilianischen Nationalparks
316
8.7 Ökotourismus
Tips für Ökotouristen Umwelt hautnah erleben
Rogério Ruschel*
D
ie Umwelttechnologie verbessert die Lebensbedingungen in Stadt
und Land. Zahlreiche Anwendungsmöglichkeiten in den Städten
können Sie diesem Führer entnehmen: Abwasserbehandlung, Luftreinigung, umweltfreundliche Energieformen und anderes. Nur wenige
Kilometer von den städtischen Metropolen entfernt können Sie Umwelt
aber auch hautnah erleben: inmitten des Reichtums der Natur.
Wie wäre es mit einem Wochenende in den Bergen oder einem Erholungsurlaub in einer angenehmen Umgebung? Die Flucht vor dem
Verkehr, der Hektik des Strandlebens an der Küste von São Paulo oder in
beliebten Urlaubsstädten in der Serra da Mantiqueira, der Serra do Cipó
u.a. kann leichter, billiger und lustiger sein als Sie denken.
Eine optimale Alternative für gestreßte Paulistaner ist Piracaia, eine
kleine und sympathische Gemeinde am Fuße des Mantiqueira-Gebirges,
80 km von São Paulo entfernt. Die Region bietet ähnliche Reize wie viele
andere, hat sich aber organisiert, um den Touristen die Schönheiten der
Natur vor Augen zu führen. In Piracaia können Sie ausgiebige Wanderungen in den Wäldern, Wiesen oder Bergen nach vorgezeichneten Routen,
Radtouren durch die Berge oder lange Ausritte unternehmen. Wem es
nach mehr Adrenalin verlangt, kann auf den Flüssen von Piracaia Rafting
betreiben, Kajak fahren oder Berge besteigen.
Anreise:
Klima:
Infos: Fremdenverkehrsbüro:
Über die Rod. Fernão Dias bis an
Atibaia vorbei, dann 8 km weiter auf
der Rod. Dom Pedro I und weiterkm
in Richtung Joanópolis
Warm im Sommer (bis zu 32 Grad)
und kalt im Winter (zwischen 2 und
16 Grad)
(011) 7823-7221
317
Das Vale
Monumental
(bei Quixadá
in Ceará)
Im Küstengebirge von Rio de Janeiro
Die Umgebung von Petrópolis und Teresópolis im Küstengebirge
von Rio de Janeiro ist ein anderer Ort für ruhebedürftige oder auch
abenteuerwütige Städter. Je nach Lust und Laune bietet sich hier die
Möglichkeit zu gemütlichen Wanderungen oder adrenalin-steigernden Aktivitäten wie Rafting (Wild-wasserfahren im Schlauchboot) und
Rappel (Klettern in Wasserfällen). Die Hand des Schöpfers hat überwältigende Arbeit geleistet: Himmel, Wasserfälle, Pflanzen, Tiere und
Flüsse, alles ist üppig vorhanden und in kräftigen Farben gezeichnet.
Der Süden Brasiliens
Das südlichste brasilianische Bundesland Rio Grande do Sul hält
verschiedene interessante Alternativen für denjenigen bereit, der sich für
die vielfältige Kultur der „Gauchos“ interessiert, die in der Küstenregion, in den höhergelegenen Gebieten und in der „Pampa“ leben. Das
Landesministerium für Tourismus (Tel.: 051-228-7377, e-mail:
[email protected]) hat einen wenig praktischen, aber mit vielen Führer erstellt. Darin sind Reiseziele, die noch vom lärmenden
Massentourismus verschont wurden, ebenso enthalten wie Adressen
von Privatunterkünften und Ferienbauernhöfen (einige mit eigener
Weinkellerei). Neben Wanderungen, Radtouren, Reitausflügen und
Bademöglichkeiten sind hier auch ausgefallenere Programme wie die
Teilnahme an der Weintrauben-, Birnen- oder Erdbeerernte möglich. An
einigen Orten scheint die Zeit stillzustehen: Die Weintrauben werden
nach traditioneller Manier mit den Füßen gekeltert, der Rinderkarren
ersetzt das Auto.
Die unbekannte
Seite des Nordostens
Der brasilianischen
Nordosten ist berühmt für seine herrlichen Strände. Tausende von Touristen
zieht es Jahr für Jahr
in Küstenstädte wie
Salvador, Fortaleza, Maceió, Natal
und Recife oder in so
betriebsame Strandressorts wie Porto
Seguro, Pipa und
Porto das Galinhas.
Rogério Ruschel
Diversos Themen
Artigos
Verschiedene
8.7 Ecoturismo
Ökotourismus
318
Peter Mix
Hinter dem Lärm dieser
Urlaubsplätze verbergen
sich für Ökotouristen im
Landesinnern einige wahre „Juwelen“: Landschaften, die an Zeiten erinnern,
in denen die Menschen noch
in Höhlen lebten und Dinosaurier die Welt bevölkerten; Landschaften, die verzaubern oder von hohem archäologischem Wert sind
wie der Nationalpark des
Capi-vara-Gebirges und der Nationalpark der „Sieben Städte“ (Sete
Cidades) im Bundesland Piauí. Andere Beispiele sind die Landstriche
um Seridó und Lajedo de Soldade in Rio Grande do Norte, Quixadá/
Quixeramobim in Ceará und Ingá in Paraíba. Weitere Attraktionen:
Dinosaurier-Spuren in Sousa (Paraíba), Fossilien aus der Hochebene
Chapada de Araripe und Pfotenabdrücke riesiger Tiere in São Rafael
(Rio Grande do Norte) und Boa Vista (Paraíba). Wer die Region zum
ersten Mal bereist, entdeckt wunderschöne Orte, die sich landschaftlich völlig vom atlantischen Küstenwald unterscheiden.
Kakaostrauch mit
Frucht und Blüte,
Ilhéus, Bahia
Das Pantanal
Das Pantanal ist ein wahres Prachtwerk der Natur und eine Touristenattraktion, die jährlich 280.000 Besucher anzieht. Eine überwältigende
Flora und Fauna macht dieses Schwemmland im brasilianischen Mittelwesten zu einem der aufregendsten und wohl auch schönsten Plätze der
Welt. Über 650 Vogelarten sind hier zu Hause. Wer Zeit und Abenteuerlust mitbringt, kann in dem 210.000 km2 großen Gebiet viel erleben und
entdecken. Verschiedene Reiseveranstalter bieten Programme sowie
gute Übernachtungsmöglichkeiten an.
Natur mit „Qualität“ genießen
Qualität im Ökotourismus bedeutet Achtung vor der Natur, korrekte Informationen für den Reisenden und gute Reiseführer. Da
der Ökotourimus auch in Brasilien in Mode gekommen ist, haben
sich verschiedene Einzelpersonen oder Veranstalter auf die Organisation von Gruppenreisen spezialisiert. Zu den zuverlässigsten
Anbietern in diesem Tourismus-Segment gehören die an den brasilianischen Verband für Ökotourismus (IEB) angeschlossenen Reisebüros.
319
* Rogério
Ruschel
ist Inhaber
Beratungsfirma
Ruschel &
Associados
Marketing
Ecológico
Diversos Artigos
8.8 Como entrar no mercado brasileiro de Meio Ambiente
Como entrar no mercado
brasileiro de Meio Ambiente
Axel Simer*
O
primeiro passo a ser dado por empresas alemãs que pretendam operar no mercado brasileiro seria o de constituírem uma representação
ou um escritório de contatos no País. Não visualizamos futuro para o mero
fornecimento, sem representação local. Primeiro, porque os pedidos do
setor público costumam ocorrer, via de regra, através de concorrência
pública. Apenas aquele que dispõe de bons contatos locais tem condições
de tomar conhecimento das concorrências planejadas, podendo até, eventualmente, influenciar o seu conteúdo. Em todos os casos, somente as
empresas registradas com personalidade jurídica própria no Brasil poderão encaminhar ofertas. Segundo, tipo e volume dos pedidos, muitas
vezes, são formulados de tal modo que apenas um consórcio de empresas
estaria em condições de apresentar uma proposta com chance de competir. Isto vale, por exemplo, para estações de tratamento de águas e
incineradores de lixo. Além disso, muitas corporações do setor público costumam elaborar seus projetos em modalidades operacionais
que, normalmente, excedem a capacidade técnica e financeira de uma
empresa individual (BOT - Build, Operate, Transfer ou BOO - Build,
Operate, Own).
Recomenda-se, de qualquer maneira, a cooperação com empresas
brasileiras, as quais, em caso de necessidade, poderiam ser parceiras de
um consórcio. Empresas alemãs que já disponham da certificação ISO
9000 e que operem de acordo com a norma ambiental ISO 14000 (ou
Ecoaudit alemão) apresentam vantagem competitiva. A cooperação com
empresas brasileiras deveria abranger programas mútuos de visitas e
intercâmbio, a fim de possibilitar o treinamento em tecnologias e contribuir para o estreitamento dos laços pessoais, tão importantes neste
mercado. Algumas empresas americanas e canadenses atuam aqui com
bastante habilidade. Através do parceiro local e da própria representação,
oferece-se a oportunidade de enviar especialistas da empresa parceira no
exterior para a apresentação de palestras técnicas no Brasil. No âmbito de
feiras ambientais realizam-se, regularmente, seminários e palestras. Também
os ministérios e autoridades ambientais, bem como associações, promovem
seminários, conferências e palestras especializadas sobre o assunto.
320
O Gerente de Meio Ambiente junto à Câmara de Comércio e Indústria
Brasil-Alemanha de São Paulo (AHK São Paulo), designado pelo ITUT
(“Internationales Transferzentrum für Umwelttechnologie”) de Leipzig,
poderá ajudar na intermediação de contatos com empresas nacionais do
ramo ou com associações especializadas de destaque. Também mantém
informações sobre inúmeros projetos que poderiam ser de interesse. Para
empresas alemãs que pretendam ingressar no mercado, ele é, sem dúvida,
o interlocutor ideal.
Recomenda-se a participação em feiras ambientais. Não se firmou
ainda, no Brasil, a tradição de uma feira representativa para tecnologia
ambiental. Vários promotores já fizeram tentativas, mas sem que nenhum
tivesse obtido, até agora, um sucesso excepcional. Bastante promissoras
parecem ser as iniciativas da promotora Alcântara Machado (em São
Paulo), e da sociedade alemã Gima (no Rio de Janeiro).
Em 1996, a Alcântara Machado, a maior organizadora brasileira de
feiras, arriscou uma investida nesse mercado, através da feira ambiental
“Ecobrasil - Feira Internacional de Tecnologia Ambiental”. Numa área
útil de exposição de 4.000 m2, apresentaram-se 109 empresas e compareceram aproximadamente 8.000 visitantes. Dos expositores, 48 eram
firmas de capital estrangeiro, localmente estabelecidas, e em 19 estandes
apresentavam-se novidades estrangeiras para o mercado. Figuravam
entre os produtos expostos: instalações para tratamento de água, instalações para incineração e reciclagem de resíduos sólidos, tecnologia de
controle, medição e análise, biotecnologia, gerência ambiental. Estimase, para os próximos anos, um crescimento dinâmico do número de
expositores e visitantes. O próximo evento, provavelmente, ocorrerá em
1999, juntamente com a feira de Infra-estrutura. No âmbito da “Infraestrutura”, em 1998, realizou-se apenas um congresso ambiental, com
1.200 participantes.
A subsidiária brasileira da promotora alemã de feiras Gima iniciou as
suas atividades em 1997, através de uma “feira experimental”, a qual, com
cinco segmentos industriais no total, abrangia também a área ambiental.
O resultado foi positivo e, em junho de 1998, a Gima lançou-se com uma
feira para tecnologia ambiental e energia: “Environment Brazil/Energy
Brazil 1998”. O número de expositores atingiu 150, sendo 50% deles do
exterior. Houve marcante representação de empresas alemãs. Além de
várias empresas individuais, os estados da Baviera e da Saxonia compareceram com estandes próprios. Realizaram-se, paralelamente à
“Environment Brazil”, palestras e seminários especializados. A próxima
edição desta feira deverá realizar-se em junho de 1999.
O Brasil debutou, em 1992, com uma feira ambiental sob a denominação de “Eco 92”, como parte integrante da Conferência das Nações
321
Diversos Artigos
8.8 Como entrar no mercado brasileiro de Meio Ambiente
Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, no Rio de Janeiro. Com
a feira “Environtec”, realizada pela primeira vez em 1995, no Rio de
Janeiro, realiza-se, de fato, a primeira feira especializada em meio
ambiente do Brasil. A feira, na época promovida pela Associação de
Proteção Ambiental Biosfera, atraiu 155 expositores (dos quais 30% do
exterior), e, aproximadamente, 10.000 visitantes especializados. Realizou-se, paralelamente, um congresso internacional sobre problemas ambientais urbanos (Eco Urbs). Tendo em vista a grande procura por parte
dos expositores, a Biosfera procurou um co-promotor, a fim de tornar a
feira mais internacionalizada e mais atrativa. Uma cooperação com a
empresa americana E.J.Krause, planejada para 1997, deveria ter resultado
na “Enviro-Pro Brazil”. O evento, contudo, não se realizou.
Na área editorial dispomos no Brasil de diversas publicações,
através das quais empresas alemãs podem veicular seus produtos. As
revistas mais importantes deste setor são “Saneamento Ambiental” e
“Meio Ambiente Industrial”, que se dirigem basicamente ao setor
privado, constituído por empresas de engenharia, consultoria
ambiental, fabricantes de produtos e empresas cujas atividades
tenham impacto no meio ambiente.
* Axel Simer,
dirige o escritório
de São Paulo do
Centro de
Informação
para o Comércio
Exterior da
Alemanha (BfAI)
Tel./Fax: (+55 11)
522-5319
322
8.8 Markteintritt in Brasilien
Erfolg beim Markteintritt
in Brasilien
Axel Simer*
D
eutsche Unternehmen, die erfolgreich im brasilianischen Markt operieren wollen, müssen zunächst einmal eine Repräsentanz oder ein
Kontaktbüro vor Ort eröffnen. Das reine Liefergeschäft ohne eigene
Vertretung vor Ort hat keine Zukunft; dazu gibt es zwei Erklärungen.
Erstens erfolgen die Aufträge öffentlicher Stellen in aller Regel über
Ausschreibungen. Nur wer über gute lokale Kontakte verfügt, erfährt von
diesen geplanten Ausschreibungen und kann deren Inhalt u.U. sogar
beeinflussen. Angebote können in jedem Fall nur Firmen abgeben, die als
juristische Rechtspersönlichkeit in Brasilien registriert sind. Zweitens
sind die Art und die Größe der Aufträge oft so konzipiert, daß nur ein
Firmenkonsortium eine konkurrenzfähige Offerte abgeben kann. Dies ist
z.B. bei Kläranlagen und Müllverbrennungsanlagen der Fall. Darüber
hinaus vergeben viele Gebietskörperschaften ihre Aufträge als Betreibermodell (BOT - Build, Operate, Transfer oder BOO - Build, Operate,
Own), womit ein einzelnes Unternehmen normalerweise technisch oder
finanziell überfordert ist.
Eine Zusammenarbeit mit brasilianischen Unternehmen, die im Bedarfsfall Partner eines Konsortiums sein könnten, ist unbedingt anzuraten. Wettbewerbsvorteile haben deutsche Firmen, die bereits nach ISO
9000 zertifiziert sind und nach der Umweltnorm ISO 14000 arbeiten. Die
Zusammenarbeit mit brasilianischen Unternehmen sollte gegenseitige
Besuchs- und Austauschprogramme beinhalten, um die eigenen Produkte
vorführen zu können und auch die so wichtigen persönlichen Bande enger
zu knüpfen. Einige US-amerikanische und kanadische Firmen agieren hier
sehr geschickt. Über den Partner vor Ort und die eigene Vertretung ist es
möglich, firmeneigene Experten zu technischen Vorträgen zu entsenden.
Im Rahmen der Umweltmessen finden regelmäßig Seminare und Vorträge statt, auch die Umweltministerien und -behörden sowie Umweltvereinigungen veranstalten Seminare, Konferenzen und Fachvorträge.
323
Diversos Themen
Artigos
Verschiedene
8.8
Markteintritt
Brasilienbrasileiro de Meio Ambiente
8.8
Como
entrar noinmercado
Bei der Vermittlung von Kontakten zu inländischen Branchenunternehmen oder relevanten Fachverbänden kann der vom Leipziger ITUT
(Internationales Transferzentrum für Umwelttechnologie) engagierte
Umwelt Area Manager in der Deutsch-Brasilianischen Industrie- und
Handelskammer São Paulo (AHK São Paulo) helfen. Fener hält der
Umwelt Area Manager auch detaillierte Informationen über zahlreiche
Projekte bereit, die für deutsche Unternehmen interessant sein könnten.
Er ist zweifellos für deutsche Unternehmen, die einen Markteinstieg
planen, der ideale Ansprechpartner.
Uneingeschränkt zu empfehlen ist die Teilnahme an einer der noch
jungen Umweltmessen. EINE führende Messe für Umwelttechnologie hat
sich in Brasilien noch nicht etabliert. Mehrere Veranstalter haben sich
daran versucht, doch durchschlagenden Erfolg hatte bislang niemand.
Vielversprechend scheinen vor allem die Ansätze der Veranstalter
Alcântara Machado (in São Paulo) und der deutschen Gesellschaft Gima
(in Rio de Janeiro) zu sein.
1996 wagte sich mit Alcântara Machado, der größte brasilianische
Messeveranstalter, mit der Umweltmesse “Ecobrasil - Feira Internacional de Tecnologia Ambiental” an den Markt. Auf 4.000 qm Nettoausstellungsfläche zeigten sich in São Paulo 109 Firmen etwa 8.000 Fachbesuchern. 48 der Aussteller waren in Brasilien produzierende ausländische Firmen, 19 Stände waren mit ausländischen Marktneulingen besetzt. Gezeigte Produkte: Anlagen zur Abwasserbehandlung, Recyclingund Verbrennungsanlagen für Feststoffmüll, Überwachungs- sowie Meßund Analysetechnik, Biotechnologie, Umweltmanagement. Mit einem
dynamischen Wachstum von Aussteller- und Besucherzahlen ist in den
nächsten Jahren zu rechnen. Nächster Termin ist voraussichtlich 1999,
zusammen mit der Infrastrukturmesse Infraestrutura. 1998 fand im Rahmen der „Infraestrutura“ nur ein Umweltkongreß mit insgesamt 1.200
Teilnehmern statt.
Die brasilianische Niederlassung des deutschen Messeveranstalters
Gima startete ihre Aktivitäten 1997 mit einer Art Testmesse, die mit
insgesamt fünf Industriesegmenten auch den Umweltbereich abdeckte.
Das Ergebnis war positiv, und im Juni 1998 ging Gima mit einer Messe
für Umwelttechnik und Energie ins Rennen: „Environment Brazil /
Energy Brazil 1998“. Gezählt wurden 150 Aussteller, 50% davon aus dem
Ausland. Deutsche Unternehmen waren stark vertreten. Neben mehreren
Einzelunternehmen hatten die Bundesländer Bayern und Sachsen eigene
Stände angemeldet. Parallel zur „Environment Brazil“ fanden Vorträge und
Fachseminare statt. Als nächster Termin ist Juni 1999 ins Auge gefaßt.
1992 debütierte Brasilien mit einer Umweltmesse unter dem Namen
“Eco 92” als integraler Bestandteil der UN-Konferenz über Umwelt und
324
Entwicklung in Rio de Janeiro. Mit der 1995 in Rio de Janeiro erstmalig
zustande gekommenen “Environtech” präsentierte sich de facto die
erste Umweltfachmesse des Landes. Die damals vom Umweltschutzverband Biosfera veranstaltete Messe zog 155 Aussteller (davon
etwa 30% aus dem Ausland) und rd. 10.000 Fachbesucher an. Parallel
fand ein internationaler Kongreß über urbane Umweltprobleme (Eco
Urbs) statt, den Biosfera 1995 bereits zum dritten Male organisierte.
Wegen des großen Andrangs von Ausstellern suchte Biosfera einen
professionellen Co-Veranstalter, um die Messe erstens internationaler
und zweitens attraktiver zu gestalten. Eine für 1997 geplante Zusammenarbeit mit der US-amerikanischen Gesellschaft E.J. Krause sollte
zur „Enviro-Pro Brazil” führen. Dazu ist es jedoch nicht gekommen.
In verschiedenen brasilianischen Publikationen können deutsche und
andere ausländische Unternehmen ihre Produkte und Dienstleistungen
vorstellen. Zu nennen sind hier vor allem die Zeitschriften “Saneamento
Ambiental” und “Meio Ambiente e Indústria”, die sich insbesondere an
Ingenieurbüros, Umweltconsulter und andere private Firmen mit Aktivitäten im Umweltbereich wenden.
* Axel Simer,
BfAI - Bundesstelle für Außenhandelsinformation, Büro
São Paulo
Tel./Fax: (+55 11)
522-5319
325
Diversos Artigos
8.9 Como ter sucesso nas parcerias com empresas alemãs
Tecnologia ambiental alemã:
líder do mercado global enfrenta problemas
Axel Simer*
N
a opinião unânime dos especialistas, o mercado da proteção ambiental apresentação um grande crescimento. Empresas alemãs lideram
vários segmentos deste mercado. Agora, empresas brasileiras também
podem tirar proveito disso, formando parcerias com empresas alemãs
para se firmar conjuntamente no mercado sul-americano. A nata das
empresas alemãs de tecnologia ambiental está enfrentando problemas no
mercado interno alemão, devido à falta de recursos nas administrações
públicas locais, redundando em falta de encomendas. O excesso de
capacidade instalada de usinas incineradoras de lixo tem provocado
quedas de preços, enquanto o desenvolvimento do mercado ambiental
europeu vai acirrando a concorrência. Em todo caso, as empresas que
operam no vasto campo da tecnologia ambiental não têm tempos fáceis
pela frente, pelo menos na Alemanha.
Muitas empresas estão apostando no mercado ambiental global, que
movimenta bens e serviços estimados em pouco menos de 800 bilhões de
marcos alemães, cabendo à Alemanha, segundo cálculos do Ministério do
Meio Ambiente alemão, uma participação de 18,7% (mercado interno
e setor exportador juntos), escassamente à frente dos Estados Unidos
(com 18,5%) e do Japão. No entanto, a Alemanha dificilmente poderá
manter essa posição de liderança sem aliar-se a parceiros internacionais. Em 1990, somente estes três países dividiam entre si cerca de
90% do mercado internacional. De uns anos para cá, surgiram, especialmente na República Checa e em países emergentes da América do
Sul, numerosas empresas de tecnologia ambiental oferecendo predominantemente soluções “end-of-pipe”.
Não há nenhum oásis de crescimento da tecnologia ambiental dentro
das fronteiras alemãs. Os analistas dos institutos de pesquisa econômica
prevêem um crescimento de apenas 3% para o mercado ambiental alemão,
enquanto o prognóstico para a Ásia é de 7%, para América Latina de 10%,
326
e para os Estados Unidos, Europa Central e Leste Europeu de 5% a 7%.
No entanto, o grosso do faturamento ainda está concentrado na Europa e
nos Estados Unidos, seguidos pela América Latina, Ásia e Leste Europeu,
com significativa distância.
Soluções “end-of-pipe” na Alemanha em 1997
(Vendas de empresas alemãs)
Vendas
(em DM bi)
Variação 1996
(em %)
Exportação
(em %)
Filtros de ar, gases
e partículas
2,2
-4
35
Tratamento resíduos
1,7
+-0
33
Água e esgotos
1,7
+5
20
Total
5,6
+-0
30
Fonte: Koordinierungsstelle Umweltschutz und Marketing des VDMA
(Associação Alemã dos Construtores de Máquinas e Equipamentos)
O faturamento das empresas alemãs de bens e serviços “end-of-pipe”
totalizou 5,6 bilhões de marcos em 1997 , com índice médio de exportação variando entre 20% e 30%, relativamente pouco em comparação com
o setor de máquinas e equipamentos, cujo índice de exportação é de 60%.
Como contatar empresas alemãs de tecnologia ambiental?
Por iniciativa do governo alemão, foi criado em Leipzig o Centro
Internacional de Transferência de Tecnologia Ambiental (ITUT), um
centro de informações para empresas alemãs que pretendem iniciar suas
atividades no mercado internacional. Este é certamente o primeiro ponto
de referência para as empresas brasileiras que saem em busca de uma
parceria ideal. Nas câmaras de comércio de alguns países, no caso do
Brasil a Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha, foram criadas
áreas voltadas para o gerenciamento ambiental, formando um importante
elo de ligação na cadeia de informações e contatos, servindo na prática
como postos avançados do ITUT.
As feiras industriais fazem o papel de vitrine
Uma opção interessante para estabelecer contato com firmas alemãs é
visitar uma das quatro feiras de tecnologia ambiental na Alemanha.
A “Envitec”, Feira Internacional de Tecnologia Ambiental e Gerenciamento de Resíduos, evento trienal que se realiza em Düsseldorf, atraiu
32.000 visitantes de 91 países, e contou com mais de 1.100 expositores,
243 dos quais vindos de outros países. Em sua última edição, em março
de 1998, a gama de bens e serviços desta feira cobre todo o leque da
327
Diversos Artigos
8.9 Como ter sucesso nas parcerias com empresas alemãs
tecnologia ambiental: ar, esgoto, lixo, além de isolamento acústico,
reaproveitamento de energia, equipamentos de medição e laboratório,
reciclagem e limpeza do solo. Como resposta à crescente afinidade entre
questões ambientais e energéticas, pela primeira vez esteve presente na
Envitec também a área da energia. No setor de energia fotovoltaica,
considerada a “indústria-chave” do século 21, a Siemens Solar é hoje líder
global do mercado, com uma parcela de 20%. Mundialmente, cresceu a
procura de células solares, em cerca de 40% em 1997, em comparação
com o ano anterior, com uma demanda global de 125 megawatts. Este
segmento do mercado é ainda completamente inexplorado no Brasil. A
próxima edição da “Envitec” acontecerá no ano 2001, por enquanto sem
data fixada.
Em Colônia realiza-se a “Entsorga”, Feira Internacional de Reciclagem
e Gerenciamento de Resíduos, com ofertas de veículos de coleta de lixo,
limpeza de ruas e urbana, sistemas de identificação, tratamento de esgoto
e reciclagem. Em maio de 1998, a Ensorga atraiu quase 60.000 visitantes.
1.000 expositores (dos quais 222 do exterior) exibiram seus produtos e
serviços. É um evento bienal. A próxima feira será de 9 a 13 de maio do
ano 2000. Assuntos semelhantes são cobertos na Feira Internacional do
Ambiente e Gerenciamento de Resíduos, IFAT, de Munique: água,
resíduos e reciclagem. Na última IFAT, em maio de 1996, pouco menos
de 1.700 expositores apresentaram seus produtos nos pavilhões da Feira
de Munique. O número de vistantes ultrapassou os 100.000. A próxima
edição desta feira se realizar-se-á de 4 a 8 de maio de 1999.
Uma feira sobre meio ambiente com cobertura abrangentes semelhante
à Envitec é a “Terratec” - Feira Internacional de Tecnologia Ambiental e
Energia, de Leipzig. Além dos setores consagrados, como tratamento de
resíduos, de esgoto e limpeza do ar, estavam lá representados, (março de
1977) também as áreas da medição e de análise, biotecnologia, reciclagem,
instalações para tratamento de água e abastecimento de água.
* Axel Simer,
dirige o escritório
de São Paulo do
Centro de
Informação
para o Comércio
Exterior da
Alemanha (BfAI)
Tel./Fax: (+55 11)
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328
8.9 Partnerschaften mit deutschen Firmen: ein Schlüssel zum Erfolg
Deutsche Umwelttechnik
weltweit führend
Axel Simer*
U
mweltschutz ist ein Zukunftsmarkt - darüber sind sich die Experten einig. Und deutsche Firmen sind in vielen Bereichen führend.
Auch brasilianische Firmen können daraus Profit schlagen, indem sie
sich mit deutschen Firmen zusammentun, um im südamerikanischen
Markt Fuß zu fassen. Denn auf den heimischen Märkten läuft es für die
deutschen Starunternehmen nicht problemfrei: Leere Stadtsäckel lassen
die deutschen Kommunen als Auftraggeber ausfallen, Überkapazitäten
bei den Müllverbrennungsanlagen sorgen für Preisrückgänge und der
sich formierende europäische Markt wird den Wettbewerb weiter verschärfen. Die sich im weiten Feld der Umwelttechnik bewegenden Betriebe gehen zumindest in Deutschland keinen einfachen Zeiten entgegen.
Viele Unternehmen setzen auf den globalen Umweltmarkt. Er wird für
Güter und Dienstleistungen auf knapp 800 Mrd. DM geschätzt, wovon
nach Berechnungen des Bonner Bundesumweltministeriums 18,7% Marktanteil (inländischer Markt und Export) auf Deutschland entfallen, das
damit knapp vor den USA (18,5%) und Japan liege. Doch Deutschland
wird diese Spitzenposition kaum halten können, ohne sich internationale
Partner zu suchen. Hatten die drei genannten Länder noch 1990 90% des
Weltmarktes auf sich vereinigt, sind in den letzten Jahren vor allem in
Tschechien sowie in den ostasiatischen und südamerikanischen Schwellenländern zahlreiche Umwelttechnikunternehmen mit Schwerpunkt auf
nachsorgende Technologien entstanden.
Auch liegen die Wachstumsoasen jenseits der deutschen Grenzen:
Während die Experten der Wirtschaftsinstitute für den deutschen Umwelttechnikmarkt ein Wachstum von lediglich 3% voraussagen, sehen sie
es in Asien und Lateinamerika bei 7% bis 10%, in den USA, Mittel- und
Osteuropa bei 5% bis 7%. Verkauft wird nach wie vor in erster Linie in
Europa und den USA; erst mit deutlichem Abstand folgen Lateinamerika,
Asien und Osteuropa.
329
Diversos Themen
Artigos
Verschiedene
mitnas
deutschen
ein Schlüssel
zum Erfolg
8.9 Partnerschaften
Como ter sucesso
parceriasFirmen:
com empresas
alemãs
Nachsorgender Umweltschutz in Deutschland 1997
(Verkäufe deutscher Unternehmen)
Umsatz
Veränd. zu 1996 Exportquote
(Mrd. DM) (in %)
(in %)
Luft- und Entstaubungstechnik
Abfalltechnik
Wasser- und Abwassertechnik
Ingesamt
2,2
1,7
-4
+-0
35
33
1,7
5,6
+5
+-0
20
30
Quelle: Koordinierungsstelle Umweltschutz und Marketing des VDMA
Nachsorgende Umwelttechnik - sog. End-of-Pipe-Technik - setzten
deutsche Unternehmen 1997 in Höhe von 5,6 Mrd. DM um, wobei die
durchschnittliche Ausfuhrquote je nach Bereich zwischen 20% und 35%
schwankte - relativ wenig im Vergleich zum Maschinenbau mit einer
Exportquote von 60%.
Wie kontaktiere ich deutsche Umweltfirmen?
Auf Initiative der Bundesregierung ist in Leipzig das Internationale
Transferzentrum für Umwelttechnik (ITUT) entstanden, als Informationsund Anlaufstelle für deutsche Umwelttechnikunternehmen, die den internationalen Markt im Blick haben. Dort können brasilianische Firmen
sicherlich am besten ihren Wunschpartner finden. Die an den
Außenhandelskammern einiger Länder - beispielsweise in der DeutschBrasilianischen Industrie- und Handelskamer - eingerichteten UmweltArea-Manager bilden ein weiteres Glied in der Informations- und Kontaktanbahnungskette. Sie sind praktisch die Außenstellen des ITUT.
Messen als Kontaktbörse
Eine weitere empfehlenswerte Möglichkeit, Kontakte zu deutschen
Firmen zu knüpfen, ist der Besuch einer der vier großen deutschen
Umweltmessen.
Zu nennen ist einmal die alle drei Jahre stattfindenden „Envitec Internationale Fachmesse: Technik für Umweltschutz und Entsorgung“
in Düsseldorf. Auf der letzten Auflage (im März 1998) drängten sich
32.000 Besucher durch die Messegänge. Angereist waren Fachbesucher
aus 91 Ländern, zu beschauen galt es über 1.100 Aussteller, davon 243
aus dem Ausland. Angeboten wurde das komplette Spektrum der Umwelttechnik: Abfall, Abwasser, Luft sowie Lärmminderung, Energie-
330
rückgewinnung, Meß- und Labortechnik, Recycling und Erdbodenreinigung. Als Reaktion auf das Zusammenwachsen von Energie- und
Umweltschutzfragen war auf der „Envitec“ erstmals auch der Energiebereich vertreten. In der als „Schlüsselindustrie des 21. Jahrhunderts“
gefeierten Photovoltaik ist übrigens Siemens Solar mit einem geschätzten
Anteil von 20% derzeit Weltmarktführer. Weltweit wuchs die Nachfrage
nach Solarzellen 1997 um rd. 40% im Vergleich zum Vorjahr auf eine
nachgefragte Gesamtleistung von 125 MW. Dieser Markt ist in Brasilien
noch gänzlich unerschlossen. Die nächste Ausgabe der „Envitec“ findet
im Jahr 2001 statt, der genaue Termin ist noch offen.
In Köln macht die „Entsorga - Intenationale Fachmesse für Recycling
und Entsorgung“ auf sich aufmerksam. Mit den Angebotsschwerpunkten
Abfalltechnik, Müllfahrzeuge, Straßen- und Stadtreinigung, Identifikations-Systeme, Abwassertechnik und Recycling zog sie im Mai 1998 fast
60.000 Fachbesucher an. Knapp 1.000 Aussteller (davon 222 aus dem
Ausland) zeigten ihre Produkte und Dienstleistungen. Die „Entsorga“
findet alle zwei Jahre statt, der nächste Termin ist 9.5. bis 13.5.2000.
Ähnliche Branchenschwerpunkte setzt in München die „IFAT - Internationale Fachmesse für Umwelt und Entsorgung: Wasser, Abfall, Recycling“. Auf der letzten „IFAT“ im Mai 1996 zeigten sich in den Münchner
Hallen knapp 1.700 Aussteller den über 100.000 Fachbesuchern. Diese
Fachausstellung hat einen dreijährigen Turnus, nächster Termin ist der
4.5. bis 8.5.99.
Eine Umweltmesse mit allgemeinem Anspruch wie die „Envitec“ ist die
Leipziger „Terratec - Internationale Fachmesse für Umwelttechnik und
Energie“. Neben den Standardsparten Abfallbehandlung, Abwassertechnik und Luftreinhaltung waren dort auf der letzen Auflage im März
1997 auch die Themen Meß- und Analysetechnik, Biotechnologie, Recycling, Wasseraufbereitungsanlagen und Wasserversorgung präsent.
* Axel Simer,
BfAI - Bundesstelle für Außenhandelsinformation, Büro
São Paulo
Tel./Fax: (+55 11)
522-5319
331
Diversos Artigos
8.10 Basic Facts: Brasil
Dados estruturais
Habitantes
Área geográfica
maior que a Alemanha)
PIB per capita
Crescimento populacional a.a.
Consumo de energia per capita
Carros per capita
Maiores cidades
Sistema político
160 milhões
8,5 milhões de km2 (24 vezes
US$ 4.960
1,4%
22 Gigajoule
9,7 habitantes/carro (1995)
São Paulo: 12 milhões de hab.
(Grande São Paulo: 18 milhões);
Rio de Janeiro: 9 milhões de hab.
(Grande Rio de Janeiro: 12 milhões);
Belo Horzionte: 4 milhões de hab.;
Salvador: 2,5 milhões de hab.
Democracia com forte posição
do presidente, sistema de múltiplos partidos
Dados ambientais
Poluição do ar:
Emissão de SO2 em mil t/ano
Emissão de NOx em mil t/ano
Emissão de CO2 em mil t/ano
Lixo:
Resíduos sólidos; total em t/ano
Resíduos perigosos em t/ano
Lixo reciclado: 2)
Papel t/ano
taxa de reciclagem
Vidro t/ano
taxa de reciclagem
Plásticos t/ano
taxa de reciclagem
(plásticos não flexíveis)
Latas de alumínio t/ano
taxa de reciclagem
Poluição de água:
Uso de pesticidas t/ano
Uso de adubos t/ano
Produção de esgotos m3/ano
Desmatamento 3) ha/ano
Principais leis ambientais
41,9 (1996) 1)
284,8 (1996) 1)
610,0
35,0 milhões
2,7 milhões
6,5 milhões
37%
0,9 milhões
35%
2,3 milhões
15%
67.400
61%
Cerca de 120.000
13,8 milhões
Cerca de 29 bilhões
9,05 milhões
Constituição de 1988, lei ambiental, lei contra crimes ambientais, legislação estadual e municipal
Obs.: números para 1997, caso não haja outras indicações.
1) Dados disponíveis apenas para a Grande São Paulo, cerca de 18 milhões
de habitantes; 2) Todos os dados para 1996; 3) em meados dos anos 80.
Fontes: Abiquim, Anfavea, IBGE, Cempre, Bracelpa/ANFPC, Sabetai
Calderoni, Ministério de Ciência e Tecnologia, IBAMA, Cetesb.
332
Strukturdaten
Einwohnerzahl
Größe
BIP / Einwohner
Bevölkerungswachstum p.a.
Energieverbrauch pro Kopf
Kfz / Kopf
Größte Städte
Staatssystem:
160 Mio.
8,5 Mio. qkm (24mal so groß wie
Deutschland)
4.960 US$
1,4%
22 Gigajoule
9,7 Einw./Kfz (1995)
São Paulo:12 Mio. Einwohner
(Großraum São Paulo 18 Mio.);
Rio de Janeiro: 9 Mio. Einwohner
(Großraum Rio de Janeiro 12 Mio.);
Belo Horizonte: 4 Mio. Einwohner;
Salvador da Bahia: 2,5 Mio. Einw.
Demokratie mit starker Stellung des
Präsidenten, Mehrparteiensystem
Umweltdaten
Luftverschmutzung:
Ausstoß von SO2 in Tsd. t / p.a.
Ausstoß von NOx in Tsd. t / p.a.
Ausstoß von CO2 in Mio. t / p.a.
Müll:
Insgesamt: t / p.a.
Sondermüll t / p.a.
Wiederverwertbarer Abfall: 2)
Papier t / p.a.
Papierrecyclingquote
Glas t / p.a.
Glasrecyclingquote
Kunststoff t/ p.a.
Kunststoffrecyclingquote
(Hartkunststoff)
Aluminiumdosen
Aludosenrecyclilngquote
Wasserverschmutzung:
Einsatz von Pestiziden t/p.a.
Einsatz von Düngemitteln t/p.a.
Abwasserproduktion cbm/p.a.
Regenwaldabholzung 3)
Wichtige Umweltschutzgesetze
41,9 (1996) 1)
284,8 (1996) 1)
610,0
35,0 Mio t
2,7 Mio. t
6,5 Mio. t
37%
0,9 Mio. t
35%
2,3 Mio. t
15%
67.500 t
61%
ca. 120.000 t
13,8 Mio. t
ca. 29 Mrd. cbm
9,05 Mio. ha p.a.
Verfassung von 1988, Umweltschutzgesetz, Umweltstrafgesetz, regionalstaatliches und kommunales Recht
Anm.: Zahlen für 1997, wenn nicht anders angegeben.
1) Daten nur für den Großraum São Paulo verfügbar, ca. 18 Mio.
Einwohner; 2) Alle Angaben für 1996; 3) im Mittel der 80er Jahre.
Quellen: Abiquim, Anfavea, IBGE, Cempre, Bracelpa/ANFPC, Sabetai
Calderoni, Ministério de Ciéncia e Tecnologia, IBAMA, Cetesb.
333
Verschiedene Themen
8.10 Basic Facts: Brasilien
Índice Remissivo/
Alphabetisches Lieferantenverzeichnis
A.Q. Pereira Saneamento Ltda. .................................................................................... 173
ABCON-Assoc. Bras. das Conces. .............................................................................. 245
ABES-Assoc. Bras. Eng. Sanit. e Ambiental ............................................................... 234
Abfallwirtschaft & Umwelttechnik (anúncio / Anzeige) ................................. 211, 214
Abwasser Bremen GmbH (anúncio / Anzeige) ....................................................... 171
Acatec Com. e Repres. Ltda. ........................................................................................ 234
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Acqua Engenharia e Consultoria Ltda. ........................................................................ 234
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Aei Quick Proc. de Textos, Editorial e Com. Ltda.
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Aeolus Ind. Com. Ltda. ................................................................................................ 139
Aero Mecânica Darma Ltda. ........................................................................................ 139
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Akari Technology Comércio e Serviços Ltda.
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Ambiental Laboratórios e Equip. Ltda.
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Andrade Engenharia Ltda. ............................................................................................ 235
Apliquim Equip. e Prod. Químicos Ltda. ..................................................................... 212
Apm - Assoc. Paulista Municípios ............................................................................... 234
Apoio Projetos Assessoria e Repres. SC Ltda. ............................................................ 235
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Assoc. Bras. das Empr. Limp. Publ. - ABRELP .......................................................... 247
Assoc. Gaúcha Empr. Obras e Saneamento ................................................................. 245
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Bactrat a Serviço do Meio Ambiente ........................................................................... 247
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Simonsen Associados SC Ltda. .................................................................................... 249
Sistema PRI Engenharia de Planej. SC Ltda. ............................................................... 243
Sitru Engenharia Ltda ................................................................................................... 243
Sobloco Construtora SA ............................................................................................... 243
Solanil Tratamento de Água SA ................................................................................... 171
Solo Central de Análises Agronômicas Ltda. .............................................................. 208
SOS Cotec Com. Tecn. Prod. Químicos Ltda. ............................................................. 171
SoudPLAN, Grom Ltda (anúncio / Anzeige) ........................................................... 210
Steinmüller do Brasil Ltda. (anúncio / Anzeige) .............................. 17, 144, 176, 214
Stockhausen GmbH & Co. (anúncio / Anzeige) ................................................ 172,179
Strehle & Partner Ingenieure GbR
(anúncio / Anzeige) ............................................................................ 169, 171, 178, 176
Suatrans Emergência Química ..................................................................................... 217
SUC Sächsische Umweltschutz Consulting GmbH Dresden
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Superlab Instr. Analítica Ltda. (anúncio / Anzeige) ....................................... 181, 245
Tasqa Serviços Analíticos Ltda. ................................................................................... 245
Teccon Consultoria em Tecnologia Ltda. (anúncio / Anzeige) .............................. 249
341
Techint Engenharia SA ................................................................................................ 243
Tecnosan Engenharia SC Ltda. .................................................................................... 243
Tecnosol Com. e Servs. Ltda. ....................................................................................... 243
Técpar - Inst. de Tecnologia do Paraná ........................................................................ 243
Telar Engenharia Com. Ltda. ....................................................................................... 243
Tellus MeioAmbiente S/C Ltda. (anúncio / Anzeige) ...................................... 232, 247
Terra Planejamento e Projetos ...................................................................................... 244
Testo (anúncio / Anzeige) ........................................................................................... 144
Tetraplan Consultoria e Planejamento ......................................................................... 244
Themag Engenharia Ltda. ............................................................................................ 244
Thermo Quality Engenharia Ind. Com. Ltda. ............................................................... 244
Tibagi Sistemas Ambientais Ltda. (anúncio / Anzeige) .......................... 176, 212, 217
Tozzini, Freire, Teixeira e Silva Advogados ................................................................ 251
Trans Machado Ltda. .................................................................................................... 212
Transforma Eng. do Meio Ambiente Ltda. .................................................................. 244
Tratamento de Águas e Efluentes Ltda. TPA ............................................................... 176
UMESA - Umweltsanierung Boden und Grundwasser
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UMEX GmbH Dresden (anúncio / Anzeige) .................................................... 169, 176
UMWELTBERATUNG - UBS (anúncio / Anzeige) ................................................ 249
Umweltschutz Nord (anúncio / Anzeige) .................................................................. 209
UNER BROKERS - ENGº DE RISCO (anúncio / Anzeige) ................................... 244
UTRESA - Usina de Tratamento de Resíduos S/A
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VEGA Engenharia Ambiental S.A. .............................................................................. 244
Vega Sopave SA ........................................................................................................... 212
VIDA Produtos e Serv. em Desenv. Ecológico Ltda.
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Von Ludowig GmbH (anúncio / Anzeige) ................................................................ 212
Walm Eng. e Tecnologia Ambiental SC Ltda. ............................................................. 244
Walter Lazzarinni Consultoria Ambiental ................................................................... 244
Waters Consult. Técnica e Comércio Ltda. .................................................................. 244
Westfalia Separator do Brasil Ltda. ................................................................. 169, 211
Württemberg Consult. Desenv. Empres. Ltda. ............................................................. 234
WWW Consult. Tecnologia SC Ltda. .......................................................................... 247
Xavier, Bernardes, Bragança Soc. Advogados ............................................................ 251
Zander Umwelt GmbH (anúncio / Anzeige) ............................................................ 176
ZIMA MASCHINENBAU GmbH (anúncio / Anzeige) .......................................... 139
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1° Guia de Tecnologias Ambientais Brasil-Alemanha 1999/2000
Publicado pela Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha de São Paulo
1. Deutsch-Brasilianischer Führer für Umwelttechnologien 1999/2000
Veröffentlichung der Deutsch-Brasilianischen Industrie- und Handelskammer São Paulo
Editor/Herausgeber: Dr. Klaus-Wilhelm Lege
Projeto/Projekt: Eckart-Michael Pohl/Thomas Timm
Coordenação Geral/Projektleitung: Eckart-Michael Pohl e Ricardo Rose
Colaboradores/Mitarbeiter: Ari Gomes, Lia Rangel, Axel Simer (Redação)
Arte/Lay-out: Alexandre Nobre, Eckart-Michael Pohl (Direção de Arte),
Ricardo M. Nobre, Glauber João Benevenuto (Editoração Eletrônica)
Tradução/Übersetzung: Gabriele Mann
Jornalista Responsável/Schlußredaktion: Ari Gomes - MTB 11.556
Publicidade/Anzeigen: Eliane Campos Andreu, Tel.: 011/5181 0677
Almeida & Botana. Tel.: 011/575 6188
Gráfica/Druck:
CIP Catalogação Câmara Brasilieira do Livro
Lege, Klaus-Wilhelm (Editor)
1° Guia de Tecnologias Ambientais Brasil-Alemanha 1999-2000
São Paulo - Brasil
Publicação da Câmara Brasil-Alemanha 1998
Todos os direitos reservados
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Lege, Klaus-Wilhelm (Hrsg.)
1. Deutsch-Brasilianischer Führer für Umwelttechnologien 1999-2000
São Paulo - Brasilien
Eigenverlag, São Paulo 1998
Alle Rechte vorbehalten
ISBN 85-85577-14-2
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Os conceitos emitidos nas matérias não representam necessariamente a
opinião da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha de São Paulo.
Die in den Beiträgen zum Ausdruck kommenden Ansichten entsprechen nicht
notwendigerweise der von der Deutsch-Brasilianischen Industrie- und
Handelskammer São Paulo vertretenen Meinung.
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Deutsch-Brasilianische Industrie- und Handelskammer
1° Guia de Tecnologias
Ambientais Brasil-Alemanha
1999/2000
1. Deutsch-Brasilianischer Führer
für Umwelttechnologien
1999/2000
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