Lista de Figuras Figura 1. Director Geral Adjunto do INGC Dr. Casimiro Abreu presidindo à cerimónia de abertura da reunião.......................................................................................................................................................7 Figura 2. Prof. Rui C. Maia apresentando os materiais...........................................................................8 Figura 3. Participantes durante as discussões Dr. Nassel, Sr Torsten Wegner, Dr Casimiro Abreu e Dr. Bonifácio António (da esquerda para direita) ...........................................................................................9 1 Indice 1 Cerimónia de Abertura......................................................................................................................7 2 Visão Geral do Projecto ....................................................................................................................7 3 Apresentação dos Materiais de Ensino .............................................................................................8 4 Discussão e Recomendações.............................................................................................................9 2 Sumário Executivo O seminario visava a apresentação de materiais de ensino sobre a gestão de riscos de calamidades naturais. O objectivo era conseguir alcançar uma maior profundidade didática, sobre os aspectos que deveriam ser reforçados nos materiais de ensino e sobretudo obter recomendações relativas ao processo de formação de formadores. Como resultado foram recolhidos subsídios que serviram de suporte para a fase de testagem destes materiais de ensino nas escolas rurais, visando a mudança de comportamento e atitudes dos professores, alunos e comunidade em relação a gestão de riscos de calamidades naturais. Maputo, 19 de Dezembro de 2008 Prof. Dr. Rui Carlos da Maia 3 Agradecimentos Ao InWent por ter criado condições para que esta reunião se tornasse uma realidade e aos intervenientes pelas criticas e sugestões para a melhoria dos materiais de ensino. 4 Abreviatura e Acrónimos 5 Abreviatura Significado DNA Direcção Nacional de Águas EP2 Escola Primária do 2° Grau ESG Ensino Secundario Geral INAM Instituto Nacional de Meteorologia INGC Instituto Nacional de Gestão de Calamidades InWent Internationale Welterbildung MEC Ministério da Educação e Cultura UDM Universidade Técnica de Moçambique UEM Universidade Eduardo Mondlane Introdução No dia 18 de Dezembro de 2008 realizou-se no Museu de Historia Natural a Reunião Técnica para Apresentação e Análise de Materiais Educativos Sobre Prevenção de Calamidades. Esta foi dirigida a representantes das diferentes instituições ligadas a gestão de calamidades nomeadamente INGC, INAM, Cruz Vermelha de Moçambique e Alemã, InWent e DNA como também os representantes do MEC. A reunião contou com 24 participantes. A reunião teve como objectivo fundamental apresentar as diferentes entidades a proposta de materiais de ensino para a gestão de calamidades como forma de colher sensibilidades sobre a pertinência, efectividade e discussão dos mesmos. Os materiais de ensino apresentados foram: Manual do professor; Guião de orientação; Planos de estudos; Apresentação de Cartazes. A reunião permitiu colher observações, comentários e sugestões importantes para a melhoria da qualidade dos materiais e metodologias aplicáveis para a disseminação da informação a nível dos professores, alunos e da comunidade. 6 1 Cerimónia de Abertura A cerimónia de abertura da Reunião Técnica para Apresentação e Análise de Materiais Educativos Sobre Prevenção de Calamidades foi presidida pelo Director Geral Adjunto do INGC Dr. Casimiro Abreu, Sr. Torsten Wegner representante da InWent e moderado pelo Dr. Bonifácio António Director do Gabinete de Coordenação do INGC, onde foi realçada a necessidade de inclusão de matérias ligadas a gestão de desastres no currículo escolar. Indicou-se ainda que os materiais educativos foram desenvolvidos para serem usados como instrumentos práticos tendo em conta a necessidade de gestão de riscos e estes quando bem utilizados vão transmitir um conjunto de boas praticas. Figura 1. Director Geral Adjunto do INGC Dr. Casimiro Abreu presidindo à cerimónia de abertura da reunião. 2 Visão Geral do Projecto Esta fase foi orientada Sr. Torsten Wegner representante da InWent (Discurso-Apêndice C) onde teceu considerações gerais sobre a organização institucional do projecto, e apresentou os diferentes intervenientes nomeadamente UEM, UDM e a InWent como responsáveis pela materialização do projecto sob coordenação do INGC. Foi indicado que o projecto é de carácter piloto e pretendia-se com a reunião colher criticas e sugestões. 7 3 Apresentação dos Materiais de Ensino Esta fase foi orientada pelo Prof. Dr. Rui Maia onde fez uma apresentação geral do projecto e dos materiais produzidos, na qual realçou que estes materiais de ensino serão essências para o desenvolvimento de competências. Figura 2. Prof. Rui C. Maia apresentando os materiais Os materiais apresentados foram: Manual do professor que apresenta os assuntos a terem em conta no processo de ensino de gestão de riscos de calamidades; Guião de orientação que permite o apoio ao professor no seu processo de ensino, guiando as discussões entre o professor e o aluno sobre materiais ligadas a gestão de riscos de desastres; Planos de estudos que apresenta os objectivos gerais do curso, os módulos a serem ministrados, os materiais didácticos, os sistema de avaliação e a planificação anual (para o EP2 e ESG); Apresentação dos Cartazes permitem visualizar os conteúdos leccionados através de imagens e mensagens simplificadas. 8 4 Discussão e Recomendações O processo de discussão consistiu no debate das questões apresentadas nos materiais de ensino, e tiveram como objectivo identificar as componentes em falta e adaptar a realidade nacional. Figura 3. Participantes durante as discussões Dr. Nassel, Sr. Torsten Wegner, Dr Casimiro Abreu e Dr. Bonifácio António (da esquerda para direita) Foram levantadas varias questões/sugestões apresentadas a seguir: Propôs-se que esta reunião fosse de natureza introdutória fazendo-se a apresentação dos materiais e futuramente disponibiliza-los as diferentes instituições para análises profundas; Foi questionada a existência de material visual para pessoas com incapacidade para escrita e leitura, no entanto concluiu-se que não seria necessário pois este era dirigido a professores; Foi proposta a inclusão de equações de calculo de risco e capacidade de resposta as calamidades nos matérias de ensino, entretanto conclui-se que esta abordagem não era necessária e que bastava a clarificação dos conceitos; Foi proposta a introdução de questões ligadas as frentes frias e quentes que segundo representante do INAM constituem risco para a saúde pública nas zonas costeiras; Propôs-se a alteração do Ciclo dos fenómenos naturais que causam calamidades nomeadamente no que concerne a ciclones e cheias cobrindo o período de Outubro a Abril; 9 Em relação as categorias dos ciclones foi proposta um cuidado especial na explicação dos termos e que as acções fossem tomadas de acordo com as recomendações para cada tipo de alerta e tendo em conta a localização da comunidade; Foi recomendada a inclusão de imagens ilustrando as boas e más praticas na gestão de calamidades; Foi recomendada a inclusão de abordagens para a mudança de habitos alimentares no que toca a variação da dieta alimentar; Em relação a higiene foram recomendadas diferentes abordagens para as zonas urbanas e rurais tendo em conta aspectos culturais e indicaram-se alternativas de baixo custo como o uso de detergentes líquidos diluído para as zonas urbanas e o uso de cinzas nas zonas rurais; Foi recomendado a realização de seminários provínciais com um total de 20 professores que serão responsáveis pela disseminação de informação; Recomendou-se que a testagem dos materiais tenha em conta diferentes realidades sócioculturais; Foi recomendada a introdução de temas sobre Tsunamis nos materiais de ensino; Foi recomendado a abordagem de matérias ligadas ao HIV/SIDA separando por idades e por género e tratamento diferenciado de acordo com o nível de escolaridade; Foi recomendado que os formadores tivessem formação psicopedagogica ou capacidade de transmissão de conhecimentos de modo a facilitar a percepção; Deve-se organizar um seminário de avaliação com professores e outros profissionais da educação e planificação Como forma de avaliação dos formandos foi recomendada a prova oral. De um modo geral precebe-se que estas discussões são de extrema importância e merecem a sua continuidade por forma a melhorar o nível de qualidade dos materiais e contribuir para a melhoria na gestão de calamidades em Moçambique. 10 APÊNDICES 11 Apêndice A – Programa da Reunião SEMINÁRIO SOBRE EDUCAÇÃO PARA A PREVENÇÃO E MITIGAÇÃO DE DESASTRES PROGRAMA Hora Quinta-feira – 18 de Dezembro de 2008 Actividade Local 08.30 – 09.00 Inscrição de participantes 09.00 – 09.20 Abertura do Seminário 9.20 – 09.30 Visão Geral do Projecto Organização institucional – Objectivos 09.30 – 09.45 Café 09.45 – 10.30 10.30 – 10.45 Apresentação dos materiais de ensino - Escopo, objectivos, público alvo, formas de uso e aplicações Constituição de grupos de análise dos materiais de ensino 10.45 – 12.30 Trabalho nos grupos 12.30 – 13.30 Almoço 13.30 -14.15 Apresentação das conclusões dos grupos de trabalho 14.50 - 15.30 Consolidação da discussão, conclusões, recomendações Sala do Museu de Historia Natural Sala do Museu de Historia Natural Sala do Museu de Historia Natural Sala do Museu de Historia Natural Sala do Museu de Historia Natural Orador Protocolo Director Geral do INGC Coordenador do Projecto (InWent) InWent Prof. RC da Maia Sala do Museu de Historia Natural Protocolo - Técnico Sala do Museu de Historia Natural Participantes Hotel Cardoso 12 InWent Sala do Museu de Historia Natural Sala do Museu de Historia Natural Responsáveis dos grupos de trabalho Prof RC da Maia Apêndice B – Lista de Participantes REUNIÃO TÉCNICA PARA APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DE MATERIAL EDUCATIVO SOBRE PREVENÇÃO DE CALAMIDADES MAPUTO 18 DE DEZEMBRO 2008 N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 1 NOME Belarmino M. Chivambo Celso Miguel A. Tamele Ana Cristina J. Manuel Sorota Wamusse Arsenio Banze Wilson Mujovo José Malanco Lario Herculano Rafael Chadreque Henna Solmck Savador Domingos Casimiro Abreu Bonifacio Antonio Elias Massicame Nilza Fatima Omar Ben Nguenha Edgar Nhambele Wegner Roland Holberc Constatino Nassel Mondlane Herculano Rui Maia Vitorino A. Mondlane Paulo Matine INSTITUIÇÃO DNA-MOPH IP Consult/PROGRC/INGC INGC-DPM UDM UDM UDM DNA-MOPH INGC MEC Cruz Vermelha Alemã INAM INGC INGC INGC Inwent Inwent INGC Inwent Inwent UDM Inwent UDM INGC CVM Apêndice C – Discurso do Representante da InWent Sr. Torsten Wegner Excelentisssimo Sr.Director Geral do INGC, Minhas Senhoras meus senhores, Apesar desta reunião ter lugar num local pouco usual Museu da Historia Natural, penso que existe uma estreita ligação com o nosso tema de Prevenir,Mitigar as calamidades Naturais. Este ambiente natural e os animais assim são participantes silenciosos mas também são vitimas de calamidades. Esta reunião tem lugar porque o INGC e o parceiro de longa data InWEnt (Capacitação Internacional) da Alemanha estiveram nos ùltimos dois anos engajados em muitas actividades dentre elas a relacionada com a prevenção, mitigação de calamidades no sector da educação por este constituir um instrumento muito importante de acordo com o plano Director de 2006 para a prevenção e Mitigação de calamidades - Adaptação dos curriculas de Educação Formal Cito: “Pela sua natureza a Educação tem a capacidade de influenciar não só as gerações actuais mas também as vindouras e é necessário que nos cursos de formação de professores o tratamento destas matérias deve merecer atenção especial e especializada.”foi exactamente o que tentamos fazer neste projecto. Tem caràcter piloto significa que ainda não é perfeito mas que precisa ser testado/experimentado nas zonas rurais. Com esta reunião queremos incluir todos os interessados que operam no sector da Educação e das calamidades especialmente o MEC-Ministério da educação e Cultura. Ao apresentar e disseminarmos estes materiais esperamos colher vossas criticas,opiniões e sugestões de modo a enriquece-lo para podermos testar/ experimentar durante um ano. Depois desta fase,e de acordo com os resultados obtidos no terreno haverá a possibilidade da revisão final e a imprensão. Muito obrigado Maputo,18 de Dezembro de 2008 1