CONHECIMENTO E DIFICULDADES EM RELAÇÃO À PREVENÇÃO DO CÂNCER DE PRÓSTATA NA ÓTICA DOS HOMENS DE MEIA IDADE Maia, K. O. 1; Moreira, S. H 2; Sônia Maria Filipini 3; 1 Univap/Enfermagem, Rua Francisco João Leme, nº. 327, Vila Sinhá, SJC, [email protected] 2 Univap/Enfermagem, Rua Java, nº. 63, Jardim Paraíso, SJC, [email protected] 3 Univap/Enfermagem, Rua Nicarágua, nº. 214, Vista Verde, SJC, [email protected]. Resumo - A próstata é uma glândula masculina que participa da produção do sêmen. O desenvolvimento do câncer envolve uma mudança na qualidade e no aumento da quantidade das células, mudando-as de aparência e de comportamento. Evidências são que uma dieta rica em frutas, verduras, ajuda a diminuir o seu risco. Os exames realizados são: o toque retal, o exame de PSA e a USG transretal. Este trabalho teve por objetivo: levantar o conhecimento sobre o câncer de próstata dos funcionários de uma Universidade do Vale do Paraiba; Foi utilizada uma metodologia descritiva exploratória, quantitativa. O ambiente da pesquisa foi uma Universidade do Vale do Paraíba; como convidados, foram funcionários da referida Universidade, com idade entre 35 a 65 anos. Nossos resultados mostram que a maioria dos voluntários tem conhecimento sobre os exames preventivos, 35% tiveram casos de câncer de próstata na família e conhecem os fatores de risco, que a dificuldade da prevenção prende-se a diversos fatores como a falta de informação da população e o preconceito esses exames. Percebemos que existem poucos estudos sobre a saúde do homem, e esperamos poder sensibilizar mais estudiosos para aumentar a luta contra esta doença. Palavras-chave: Prevenção, Câncer e Próstata. Área do Conhecimento: Enfermagem Introdução A próstata é uma glândula masculina que se localiza entre a bexiga e o reto. Essa glândula participa da produção do sêmen, líquido que carrega os espermatozóides produzidos no testículo. (BRUNNER & SUDDARTH 2006). O câncer é um dos principais problemas de saúde pública em países desenvolvidos e em desenvolvimento. (GUERRA, GALLO, MENDONÇA 2005). O desenvolvimento do câncer envolve uma mudança na qualidade e no aumento da quantidade das células. Elas tornam-se agressivas, destrutivas independentes das células normais e adquirem a habilidade de entrar e invadir os tecidos vizinhos. No Brasil, de 60% a 70% dos casos são diagnosticados quando a doença já está disseminada. Os primeiros sinais limitam-se à próstata. (LEFORT, ALMEIDA 2004). As evidências são, no entanto, convincentes que uma dieta rica em frutas, verduras, legumes, grãos e cereais integrais, e pobres em gordura, principalmente as de origem animal, não só ajuda a diminuir o risco de câncer, como também o risco de outras doenças crônicas não transmissíveis. Tem sido apontada uma relação positiva entre o alto consumo energético total e ingestão de carne vermelha, gorduras e leite e o risco de câncer da próstata. (BRASIL 2002). O progredir da idade e a presença de testosterona no sangue são os fatores de risco mais importantes para o seu desenvolvimento. Nos casos hereditários, o câncer manifesta-se mais precocemente, muitas vezes antes dos 50 anos. Vê-se, então, que os antecedentes familiares têm particular importância por elevarem o risco de ocorrência do carcinoma prostático. Quanto aos fatores ambientais, existem muitas relações possíveis, entre as quais com substâncias químicas utilizadas na indústria de fertilizantes, ferro, cromo, cadmo, e chumbo, embora não seja cientificamente comprovada. (HERING 1995). Entende-se por prevenção precoce do câncer da próstata o rastreamento de homens assintomáticos por meio da realização do toque retal e pela dosagem do PSA. O Instituto Nacional de Câncer - INCA - recomenda que o controle do câncer da próstata seja baseado em ações educativas voltadas à população masculina. Homens acima de 50 anos, deverão procurar uma unidade ambulatorial para uma avaliação anual. (INCA 2008). A dificuldade da prevenção prende-se a diversos fatores como a falta de informação da população, que mantém algumas crenças ultrapassadas e negativas sobre o câncer e seu prognóstico; o preconceito contra o câncer e contra o exame preventivo, principalmente o toque retal; a inexistência de um exame específico e sensível que possa detectar em fase microscópica e a falta de rotinas abrangentes programadas no serviço de saúde públicas e privadas que favorece a detecção do câncer, inclusive o da próstata. (LEFORT, ALMEIDA 2004). Os exames mais XIII Encontro Latino Americano de Iniciação Científica e IX Encontro Latino Americano de Pós-Graduação – Universidade do Vale do Paraíba 1 comumente realizados para se detectar esse tipo de câncer, precocemente ou não são: o toque retal, o exame de ultra-sonografia transretal e o exame de PSA (antígeno prostático-específico). Os exames como o ultra-som transretal (TRUS) pode ser realizado em pacientes com anormalidades detectadas por ERD ou naqueles com níveis elevados de PSA. (BRUNNER & SUDDARTH 2006). Um alegado preconceito cultural tenta explicar porque a maioria dos homens resiste ao exame, mas todos os que já submeteram ao toque aceitam repetí-lo sem restrição. Em outras palavras, o problema talvez não seja cultural ou psicológico, mas apenas o medo infundado de possível dor. (SROUGI E VARASCHIN, 1997). O diagnóstico do câncer da próstata é feito pelo exame clínico (toque retal) e pela dosagem do antígeno prostático específico (PSA, sigla em inglês), que podem sugerir a existência da doença e indicarem a realização de ultra-sonografia pélvica (ou prostática transretal, se disponível). Esta ultra-sonografia, por sua vez, poderá mostrar a necessidade de se realizar a biópsia prostática transretal. A escolha do tratamento mais adequado deve ser individualizada e definida após discutir os riscos e benefícios do tratamento com o médico. (INCA 2007). O diagnóstico de certeza do câncer da próstata é feito pelo estudo histopatológico do tecido obtido pela biópsia da próstata, que deve ser considerada sempre que houver anormalidades no toque retal ou na dosagem do PSA. O conceito de saúde estabelecido pela OMS como o pleno bem estar físico e mental e não apenas a ausência de doença, tem uma formulação estrategicamente positiva em relação à saúde, porém enfrenta dificuldades especialmente na definição do que venha a ser bem estar. (FARIA 2003). É importante que o ser masculino entenda melhor o funcionamento do seu corpo, a anatomia, a fisiologia e as patologias que poderão acometê-lo, pois somente assim, terão consciência da necessidade de buscar medidas preventivas, de procurar especialistas e programas de saúde. (PEASE A, PEASE B 2003). O Homem deve estar atento ao seu bem estar físico e mental, prevenindo futuros problemas de saúde. Tendo em vista que a atenção à saúde e o direito a ela, é previsto a todo cidadão, constitucionalmente, saber mais sobre os problemas que afetam especificamente os Homens. Este trabalho teve como objetivos: levantar o conhecimento sobre o câncer de próstata dos funcionários de uma Universidade do Vale do Paraíba; revisar as recomendações voltadas para a prevenção do câncer de próstata presentes na literatura específica e pesquisas em campo sobre o assunto; analisar as dificuldades de adesão à prevenção ao câncer de próstata. Metodologia Foi utilizada uma metodologia descritiva exploratória, quantitativa. O ambiente da pesquisa foi uma Universidade do Vale do Paraíba, como população da pesquisa, foram homens que fazem parte do quadro de funcionários da referida Universidade, com idade entre 35 a 65 anos Os dados foram coletados através de questionário contendo questões fechadas que buscaram caracterizar o conhecimento e dificuldades em relação à prevenção do câncer de próstata na ótica dos homens de meia idade. Os resultados obtidos foram transferidos para uma planilha e tabulados com o auxílio do programa Microsoft Excel e analisados sob a Estatística descritiva. A pesquisa foi submetida ao Comitê de Ética em Pesquisa da UNIVAP, aprovado sobre o nº. H240/CEP/2008. Resultados A amostra foi constituída de 17 voluntários, inicialmente caracterizados conforme resultado abaixo a maioria na faixa etária de 21 a 35 anos seguida da faixa etária de 46 a 65 anos. Em relação ao perfil socioeconômico cultural, 64% de nossos voluntários recebem acima de 5 salários mínimos, 70% possuem curso superior completo, seguido de 18% de superior incompleto. Tabela 1: Conhecimento dos voluntários sobre o conceito do Câncer de Próstata N=17 CONHECIMENTO DOS VOLUNTÁRIOS SOBRE O CONCEITO DO CÂNCER DE % PRÓSTATA É um tumor benigno que atinge a 0 próstata aparecendo sintomas logo no estágio inicial da doença O câncer da próstata surge quando, as células da próstata passam a se dividir e 100 se multiplicar de forma desordenada, levando à formação de um tumor. Tabela 2: conhecimento dos Voluntários sobre os Fatores de Risco do Câncer de Próstata N=17 CONHECIMENTO DOS VOLUNTÁRIOS SOBRE OS FATORES DE RISCO DO CÂNCER DE PRÓSTATA Tabagismo e alcoolismo Idade acima de 50 anos Dieta rica em gordura animal XIII Encontro Latino Americano de Iniciação Científica e IX Encontro Latino Americano de Pós-Graduação – Universidade do Vale do Paraíba % 6 12 0 2 Existência na família de câncer de próstata Todas as questões estão corretas 0 82 Tabela 3: Freqüência do Exame Preventivo N=17 FREQUENCIA DO EXAME PREVENTIVO Gráfico 1: Conhecimento sobre os Exames Preventivos do Câncer de Próstata. N= 17 SJC Conhecimento dos voluntários sobre os Exames Preventivos do Ca de Próstata % Seis meses 0 Dois anos 6 Um ano 94 Quando aparecer sintoma 0 12% 88% Sim Tabela 4: Incidência do Câncer de próstata na família e grau de parentesco. N= 17 SJC INCIDÊNCIA DO CÂNCER DE PRÓSTATA EM SUA FAMÍLIA Sim 35 % Não 65 % GRAU DE PARENTESCO Pai 50 % Avós 33 % Tios 17 % Irmãos 0% Outros 0% Tabela 5: Motivos que levam os homens a não buscarem a prevenção do Câncer de Próstata. N=17 SJC PORQUE OS HOMENS NÃO BUSCAM A PREVENÇÃO DO CÂNCER DE PRÓSTATA? Machismo 13 Desconhecimento 13 Preconceito 12 Medo 09 Indiferença 05 Falta de interesse Falta de apoio emocional Dificuldades de marcar consulta no SUS Falta de um convenio médico Falta de tempo 04 03 03 03 02 Não Discussão Em relação ao conhecimento dos voluntários sobre o conceito do Câncer de Próstata (Tabela 1), podemos observar que todos os entrevistados sabem seu significado. Em relação ao conhecimento sobre os fatores de risco do Câncer de Próstata (Tabela 2), podemos observar que a maioria de nossos voluntários conhece os fatores de risco para desenvolver o câncer de próstata. A influência que a dieta pode exercer sobre a gênese do câncer ainda é incerta, não sendo conhecidos os exatos componentes ou mecanismos através dos quais ela poderia estar influenciando no desenvolvimento do câncer da próstata. Outros fatores cujas associações com câncer da próstata foram detectadas em alguns estudos incluem o consumo excessivo de álcool, tabagismo e a vasectomia. (BRASIL 2002). Para Friedenreich (2001), os fatores de risco que desencadeiam o câncer de próstata podem ser divididos em fatores de riscos variáveis: vida sedentária, hábitos alimentares, obesidade, tabagismo e alcoolismo; e fatores de riscos permanentes: idade, hereditariedade, raça. Em relação à freqüência do exame preventivo do Câncer de Próstata (Tabela 3), a recomendação habitual é que a partir dos 40 anos de idade, os homens façam os exames preventivos, É importante frisar que, em alguns casos, o câncer de próstata é totalmente silencioso. Qualquer sintoma merece atenção. Os exames preventivos são sempre os melhores caminhos. (HORTIZ 2009). Na realização do exame físico, o toque retal que irá fornecer informações sobre anatomia da próstata. No exame de sangue, a dosagem do PSA é importante para a exclusão de possíveis tumores malignos da próstata. Quando o índice de PSA está elevado ou o toque retal mostra a presença XIII Encontro Latino Americano de Iniciação Científica e IX Encontro Latino Americano de Pós-Graduação – Universidade do Vale do Paraíba 3 de tumor, é indicada uma biópsia, para um possível diagnóstico de câncer. (VARELLA 2006). Em relação à incidência do câncer de próstata na família e grau de parentesco (Tabela 4), observamos que 35% dos voluntários entrevistados tiveram casos de câncer de próstata na família. 50% de nossos voluntários têm antecedente paterno de câncer de próstata em seguida de 37% de avos. História familiar de pai ou irmão com câncer da próstata antes dos 60 anos de idade pode aumentar o risco de câncer em 3 a 10 vezes em relação à população em geral, (INCA 2005). A presença de Câncer de Próstata em parentes do primeiro grau aumenta a probabilidade de diagnóstico desse câncer. Vêse, então, que os antecedentes familiares têm particular importância por elevarem o risco de ocorrência do carcinoma prostático (HERING 1995). É mais comum o aparecimento do câncer de próstata depois dos 60 anos de idade. Homens com antecedentes familiares de câncer da próstata têm mais chance de desenvolver esse tipo de tumor. O câncer de próstata costuma se manifestar mais cedo, muitas vezes antes dos 50 anos, em casos hereditários. (VARELLA 2006). Em relação aos motivos que levam os homens a não buscarem a prevenção do câncer de próstata (Tabela 5), observamos que a falta de informação, medo, desconhecimento e preconceito dos homens sobre o câncer de próstata hoje, é considerado como principal fator de progresso da doença. Para a Psico-Oncologista e Especialista em Bioética, presidente do Portal Oncoguia, Dra Luciana Holtz, “O medo é comum diante de um possível diagnóstico de câncer, Compreender a importância da prevenção pode acarretar uma mudança de atitude, ou seja, fazer com que as pessoas assumam uma postura mais ativa e comprometida com a sua própria saúde”. Constatou-se que vários fatores interferem na adesão ao exame preventivo, tais como: constrangimento, desinformação, medo e preconceito. Embora seja um assunto de relevada importância, mesmo os indivíduos sabendo da necessidade e importância ainda se mostram resistentes à sua realização. (INCA, 2005). É importante que o ser masculino entenda melhor o funcionamento do seu corpo, a anatomia, a fisiologia e as patologias que poderão acometê-lo, pois somente assim, terão consciência da necessidade de buscar medidas preventivas, de procurar especialistas e programas de saúde (PEASE A, PEASE B 2003) Em relação ao conhecimento sobre os exames preventivos do Câncer de Próstata (Gráfico 1), a figura acima nos mostra que a maioria dos voluntários entrevistados tem conhecimento sobre os exames preventivos do câncer de próstata. Evidências são, no entanto, convincentes que uma dieta rica em frutas, verduras, legumes, grãos e cereais integrais, e pobre em gordura, principalmente as de origem animal, não só ajuda a diminuir o risco de câncer, como também o risco de outras doenças crônicas não transmissíveis. (BRASIL 2002). Conclusão: Ao finalizar nossa pesquisa concluímos que: Nossos voluntários entrevistados sabem o significado sobre o conceito do câncer de próstata, que a maioria de nossos voluntários conhece os fatores de risco para desenvolver o câncer de próstata. Nossos voluntários têm conhecimento sobre os exames preventivos do câncer da próstata, sendo que, a melhor forma de diagnosticar o câncer da próstata é representada pela combinação de exames como o de toque digital e dosagem do PSA. 35% dos voluntários entrevistados tiveram casos de câncer de próstata na família. 50% de nossos voluntários têm antecedente paterno de câncer de próstata em seguida de 37% de avos Sobre os fatores de risco nossos voluntários demonstram conhece-los, principalmente o tabagismo, alcoolismo, idade superior a 50 anos e hereditariedade (destes entrevistados 35% tiveram incidência na família, principalmente em parentes de 1° grau), mesmo assim não seguem recomendações para evitar os riscos modificáveis, como ter uma boa alimentação, evitando gordura, principalmente a animal e praticar exercícios físicos. A dificuldade da prevenção prende-se a diversos fatores como a falta de informação da população, que mantém algumas crenças ultrapassadas e negativas sobre o câncer e seu prognóstico; o preconceito contra o câncer e contra o exame preventivo, principalmente o toque retal; a inexistência de um exame específico e sensível que possa detectar em fase microscópica e a falta de rotinas abrangentes programadas no serviço de saúde públicas e privadas que favorece a detecção do câncer, inclusive o da próstata. Referências: - BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria Nacional de Assistência à Saúde. Instituto Nacional de Câncer. Coordenação de Prevenção e Vigilância. Câncer da próstata: consenso - Rio de Janeiro: INCA, 2002. - BRUNNER & SUDDARTH. Tratado de enfermagem médico cirúrgica. 10ª edição; volume 3; 2006; editora Guanabara Koogan. XIII Encontro Latino Americano de Iniciação Científica e IX Encontro Latino Americano de Pós-Graduação – Universidade do Vale do Paraíba 4 - FARIA JL. Patologia geral: fundamentos das doenças, com aplicações clínicas. 4 ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan; 2003. 162,326. - FRIENDENREICH, C. M. Atividade física e prevenção: Uma investigação para a prevenção do câncer de próstata. 2005. - GUERRA MR, MOURA GALLO, CV MENDONÇA GAS – Revista Brasileira de Cancerologia 2005. - HERING, F. L. O; SROUGI, M. Adenocarcinoma da próstata: correlação entre o valor sérico do PSA pré-operatório, doença extraprotástica e pregressão do tumor. São Paulo: Platina, 1995. HORTIZ, L 2009. Site em http://www.oncoguia.com.br/site/interna.php?cat=1 2. Acesso a Internet em 20-05-2009. - INCA. Instituto Nacional do Câncer, 2005. - INCA. Instituto Nacional do Câncer, 2007. - INCA – Instituto Nacional do Câncer Artigos; Para o leigo - Câncer de Próstata; 2008. - LEFORT, ALMEIDA 2004. Monografia - Câncer de Próstata: A importância das Campanhas de Prevenção. Centro Interdisciplinar de Assistência e Pesquisa em Envelhecimento - PEASE A, PEASE B. Por que os Homens mentem e as Mulheres choram? Rio de Janeiro, Sextante, 2003. - POTTER PA, PERRY AG. Grande tratado de enfermagem prática. São Paulo, Tempo; 1996. - SROUGI E VARASCHIN, 1997. Sobrevida de pacientes com câncer da próstata de acordo com o estágio da doença. VARELLA, D, Disponível em www.drauziovarella.com.br/entrevistas/tprostata.as p. 2008, Acesso a Internet em 20/05/2009. XIII Encontro Latino Americano de Iniciação Científica e IX Encontro Latino Americano de Pós-Graduação – Universidade do Vale do Paraíba 5