PLANO DECENAL DE RECURSOS HÍDRICOS PBHSF (2004/2013) COMITÊ DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SÃO FRANCISCO – CBHSF Grupo Técnico de Trabalho - GTT Penedo, Março de 2005 O QUE É O PLANO? PBHSF 2004-2013 O Plano é um instrumento de planejamento da Política Nacional de Recursos Hídricos que visa: Definir a agenda de recursos hídricos para a Bacia Hidrográfica, identificando ações de gestão, programas, projetos, obras e investimentos prioritários, num contexto que inclua os órgãos governamentais, a sociedade civil, os usuários e as diferentes instituições que participam do gerenciamento dos recursos hídricos, tendo em vista o desenvolvimento sustentável da Bacia OBJETIVOS DO PLANO PBHSF 2004-2013 A implementação do SIGRHI - Sistema Integrado de Gerenciamento de Recursos Hídricos da Bacia Estabelecer diretrizes para a alocação e uso sustentável dos recursos hídricos na Bacia Objetivos Definir a estratégia para revitalização, recuperação e conservação hidroambiental da Bacia Propor programa de ações e investimentos em serviços e obras de recursos hídricos, uso da terra e saneamento ambiental PBHSF 2004-2013 SISTEMA INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS - SIGRH Âmbito Conselhos Nacional CNRH Governos MMA Órgãos Gestores “Parlamento” Escritório Técnico ANA SRH Estadual CERH Governo do Estado Órgão ou entidade estadual Comitê da Bacia Bacias Agência da Bacia PBHSF 2004-2013 INTERFACES DO PLANO SEGUNDO A LEI 9.433/97 Gestão dos Sistemas Estuarinos e Zonas Costeiras Sem dissociação dos aspectos de quantidade e qualidade integração articulação Gestão do Uso do Solo Gestão de Recursos Hídricos PBHSF articulação Planos Setoriais Planos Regionais Planos Estaduais Plano Nacional gestão sistemática Gestão Ambiental integração adequação Às diversidade físicas, bióticas, demográficas, econômicas, sociais e culturais das diversas regiões PBHSF 2004-2013 AÇÕES E PROGRAMAS ESTRATÉGICOS DO PLANO Implementação do Sistema Integrado de Gerenciamento de Recursos Hídricos da Bacia – SIGRHI Uso sustentável dos ambiental da Bacia Serviços e obras de recursos hídricos e uso da terra Serviços e obras de saneamento ambiental Sustentabilidade hídrica do Semi-árido recursos hídricos e reabilitação PBHSF 2004-2013 ORGANIZAÇÃO DO PLANO Módulo I – Resumo Executivo Módulo II – Diagnóstico da Bacia e Cenários de Desenvolvimento Módulo III – Alocação de Água, Enquadramento, Fiscalização e Cobrança Módulo IV – Estratégia para Revitalização, Recuperação e Conservação Hidroambiental e Programa de Investimentos PBHSF 2004-2013 MÓDULO II – DIAGNÓSTICO DA BACIA E CENÁRIOS DE DESENVOLVIMENTO CARACTERIZAÇÃO GERAL PBHSF 2004-2013 ão Rch. S C Rch. Pedr o I pa R io Rio Mo xo tó (8% do país) Pernambuco (10,6%) ne ma a araíb Área da Bacia: 638.574 km2 # Alagoas (2,3%) Ju a ze ir o Vd a. Pim en t eir a P en e d o Rio Sa litr e # Rio B ar r e ir as to San Rio ir im ra m Pa # nde Gra Rio R io rm Fo o os Corr uas ou entinha rinh Ca Rio te rre n Co Rio População total: 12.795.631 hab. AL: 922.896 hab.(7,21%) a anh Rio V erd eP eq ue n o Rio Gorutuba DF (0,2%) R io Bahia (47,2%) fre Ono s Ég Rio da Sergipe (1,1%) Rio Ver de Rio Preto População rural: 25,6% do total AL: 51,1% Pr et o Mo n te s C la r o s ono Rio do S R io as Velh Rio Ab a eté Ind aiá da s Minas Gerais (38,2%) 50% da população urbana vive em 14 municípios (Arapiraca) R io Goiás (0,4%) Rio Pa r aca tu # B el o Ho r izo n te # Área da bacia em Alagoas representa 52% do Estado. SUBMÉDIO Brígida Terra Nova N Pontal UNIDADES DE PLANEJAMENTO DOS RECURSOS HÍDRICOS Pajeú Moxotó Garças Alto Ipanema Macururé Margem esquerda de Sobradinho MÉDIO PE Curaçáu AL Talhado Baixo Ipanema Curituba e Baixo S.F. Baixo SF (SE) Salitre Verde e Jacaré Grande SE BAIXO 48 W 12 S BA Alto Grande 4 Regiões Fisiográficas (Alto, Médio, Submédio e Baixo São Francisco) subdivididas em 34 Sub-bacias Corrente GO Paramirim, Santo Onofre e Carnaíba de Dentro Carinhanha Pandeiros, Pardo e Manga Urucuia LEGENDA Verde Grande DF Divisão fisiográfica Pacuí Paracatu Jequitaí Rio de Janeiro e Formoso MG Unidade hidrográfica 42 W Limite Estadual 18 S Hidrografia Entorno Três Marias Afluentes mineiros Alto S.F. Velhas Pará Paraopeba ALTO 80 0 80 160 km PE . P im en teir Paj eu R io Ip a ne ma tó ox o M io Sa o Fr a R io R Rio nc i s co AL a SEMI-ÁRIDO V er de R io S ali t re Vd a R io C ura çá da Varg em te rmen as ro aíba do Do Ga rç Pe d C ar R ch. das PBHSF 2004-2013 Sã o R io R ch. Ri ach o Rch. Semi-árido na BHSF Precipitação média < 800 mm/ano R io Rio Preto SE R io ra Pa m ir im nde G ra da s Ég GO io F Rio o os a ti nh in Car hanh C Ri o nt e orre a Ri o V er d eP equ e no Rio DF R io G o rutub a R o rm C orren uas ou fre Ono anto R io LEGENDA BA Bacia do São Francisco Rios intermitentes Rios Perenes Sub regiões hidrográficas Estados Região Metropolitana de Belo Horizonte Municípios Municípios do semi-árido dentro da bacia Ri o S Ri o U ru ia cu Rio Ve r do S on o R io Pa ra c at u n de de Gra R io V das Rio MG elh oP Ri Sa oF ra nc is co R io In d a iá R io Ab a eté as a ra op eb R io P ará Ri o R io Pre to Região onde a escassez de água e a baixa condição socioeconômica, caracterizam-na como um território vulnerável sujeito a ações específicas a Semi-árido na BHSF 361.061 km2 (57% da Bacia) 218 municípios (43% da Bacia) 5,3 milhões de hab. (41% da Bacia) 47,6% da população é rural PBHSF 2004-2013 PBHSF 2004-2013 SANEAMENTO AMBIENTAL Diagnóstico Sistemas urbanos de Saneamento Índice de Cobertura 2000 Índice de Cobertura 2000 - AL Abastecimento de água 94,4% 80,3% Coleta de esgotos sanitários 62,0% Coleta de resíduos sólidos 88,6% Existem municípios com cobertura de água inferior a 60%, especialmente no Submédio e Baixo São Francisco O tratamento dos esgotos coletados é incipiente, com exceção da RMBH < 10,0% 91% A disposição final de lixo é feita de forma inadequada por 93% dos municípios Diretrizes do Plano Universalização do atendimento e ênfase na gestão dos serviços e na participação social No Semi-árido a situação é crítica: a presença de rios intermitentes dificulta a diluição de efluentes e a ausência de fontes hídricas, com garantia de qualidade e quantidade, dificulta o abastecimento da população IRRIGAÇÃO PBHSF 2004-2013 Pólos de irrigação - CODEVASF Pólo Petrolina-Juazeiro Diagnóstico A área irrigada em 2003 (342.712 ha) pode ser ampliada, de acordo com estudos técnicos, até o limite de 800.000 ha sem a instalação de conflitos de usos múltiplos Diretriz do Plano O Plano propõe um limite de uso da água em irrigação em 10 anos, que repercute na área irrigada dependendo da tecnologia e manejos adotados Pólo Irecê Pólo Barreiras Pólo Brasília - DF Pólo Baixo São Francisco Pólo Formoso/Correntina Pólo Guanambi Pólo Norte de Minas Legenda Relação área irrigada/ área total da microbacia (%) 0-1 1- 2 2-3 >3 Pólo Belo Horizonte - MG GERAÇÃO DE ENERGIA Diagnóstico Principais reservatórios no rio São Francisco PBHSF 2004-2013 Diretrizes do Plano Compatibilização dos usos múltiplos o aumento dos usos múltiplos implica em uma diminuição da disponibilidade hídrica para produção de energia Operação dos reservatórios a Curva de Aversão a Risco (CAR) do setor elétrico considera a vazão mínima efluente em Sobradinho de 1.100 m3/s Impactos no ecossistema e na ictiofauna Potencial energético: 10.356 MW – 17% energia do país Regularização de vazões e garantia da disponibilidade hídrica NAVEGAÇÃO PBHSF 2004-2013 Diagnóstico Potencial para tornar-se opção importante de transporte de grandes volumes de carga Trechos naturalmente navegáveis: 1.370 km no Médio São Francisco, e 208 km no baixo curso, a jusante de Piranhas Diretrizes do Plano Convivência com rio de planície Garantia de um calado de 1,50m com pé de piloto de 0,50m para o trecho entre Ibotirama e Juazeiro/Petrolina Observação das regras de operação dos reservatórios Trechos navegáveis do rio São Francisco OUTROS USOS PBHSF 2004-2013 O potencial das atividades de pesca e aqüicultura na Bacia é expressivo, devendo ser estimulado através de técnicas apropriadas, que objetivem o desenvolvimento socioeconômico da região e a conservação ambiental. O Plano recomenda a garantia de vazões mínimas de 1.300 m³/s e média de 1.500 m³/s, para a manutenção dos ecossistemas e preservação da biodiversidade aquática. As atividades de turismo e lazer ligadas aos recursos hídricos, ainda incipientes na Bacia, são estratégicas para o combate à pobreza e a promoção do desenvolvimento regional. As seguintes atividades podem ser exploradas: prática de esportes náuticos, pesca esportiva e ecoturismo. EVENTOS CRÍTICOS nem a io M R 0 80 9 00 0 00 1 20 11 Pen edo 1 16 00 4 00 R io ente ira 0 70 # 80 0 Pim Salit re 10 00 #Juaz e ir o Vda . I pa ox otó 12 00 1000 Rio 80 0 90 0 60 0 Rio Barr eir as orre ntin h a R F io os o m or io C R ha ari n Precipitação (mm) 00 10 500 - 600 600 - 700 700 - 800 a nh Rio Ve rde P 800 eq ue ba Rio Gorutu 0 90 1 300 1 400 1200 as ou C 00 9 ir i m ram re Pa Onof anto R io S 1000 1500 # Égu Rio das 70 0 Rio Ve 1100 0 1400 15 0 rde Rio Pr eto Minoração dos efeitos da seca Rio Urucuia o Ri no 800 - 900 900 - 1000 1000 - 1100 to re P Mon te s Cla r os # R io do Son o 1100 - 1200 R io 1 400 Ab ae Ind té a iá 1200 - 1300 1300 - 1400 R io O Plano prevê o uso de tecnologias alternativas, com participação social, adaptadas à realidade da região, para garantir um suprimento de água confiável à população local 60 0 00 11 Precipitação média 1.036 mm/ano 9 00 Precipitação média anual 1961 a 1990 Controle de cheias O Plano recomenda o emprego preferencial de medidas nãoestruturais para o controle de cheias, como o planejamento e ordenamento do uso do solo PBHSF 2004-2013 1400 - 1500 Belo Ho rizo nte # 150 0 1500 - 1600 1600 - 1700 1700 - 1800 DISPONIBILIDADE HÍDRICA QUANTITATIVA PBHSF 2004-2013 Vazão natural média mensal na foz do São Francisco (1931-2001) 18.000 16.000 Vazão (m3/s) 14.000 12.000 Mínima 10.000 Média Máxima 8.000 6.000 Vazão média anual 2.850 m3/s 4.000 2.000 0 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Mês Reservatório Vazão regularizada (m3/s) (1931 – 1965) (1931 – 2001) Três Marias 513 513 Sobradinho 2.022 1.815 Redução da vazão regularizada em função do novo período crítico A disponibilidade de águas subterrâneas na Bacia é de 318 m3/s MONITORAMENTO DOS RESERVATÓRIOS DO SF MONITORAMENTO MARÇO/2005 MONITORAMENTO MARÇO/2005 200 150 3 100 50 Ano Retirada Retorno Consumo Distribuição das vazões de retirada e consumo Consumo: 105 m3/s Retirada: 166 m3/s 4% 9% 6% 16% 3% 5% 2% 3% 68% 84% Urbana Animal Rural Industrial Irrigação 2001 1996 1991 1986 1981 1976 1971 1966 1961 1956 1951 1946 1941 1936 0 1931 Evolução das vazões de retirada, retorno e consumo a montante de Xingó 1931 e 2001 Vazão (m /s) USOS CONSUNTIVOS PBHSF 2004-2013 MÓDULO III – ALOCAÇÃO DE ÁGUA, ENQUADRAMENTO DOS CORPOS D’ÁGUA, FISCALIZAÇÃO E COBRANÇA PELO USO DOS RECURSOS HÍDRICOS PBHSF 2004-2013 INTEGRAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE GESTÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS PBHSF 2004-2013 ALOCAÇÃO DE ÁGUA A alocação de água é o grande pacto de repartição de água na Bacia Usos consuntivos Usos nãoconsuntivos (vazões remanescentes) III - Vazões para usos consuntivos II - Outras vazões não consuntivas (energia, navegação) I - Vazões mínimas p/ manutenção dos ecossistemas Diretrizes para a alocação As vazões remanescentes devem ser superiores às vazões de restrição As vazões alocadas devem atender aos consumos atuais e futuros A relação entre a vazão alocada e o consumo deve se manter constante em toda a Bacia A relação entre vazões alocadas e disponibilidades hídricas deve ser mantida uniforme PBHSF 2004-2013 PROPOSTA DE ENQUADRAMENTO PBHSF 2004-2013 DIRETRIZES GERAIS Outorga para uso da água Revisão, pela União e pelos Estados, até o final de 2005, dos procedimentos de análise técnica, dos critérios de outorga e das outorgas já emitidas Cobrança pelo uso da água A metodologia inicial da cobrança deve ser baseada na simplicidade conceitual e operacional (Exemplo: Método das Faixas) Fiscalização integrada e monitoramento Compatibilização das normas e procedimentos de fiscalização entre os Estados e a União Criação do Grupo Técnico de Monitoramento PBHSF 2004-2013 MÓDULO IV – ESTRATÉGIA PARA REVITALIZAÇÃO, RECUPERAÇÃO E CONSERVAÇÃO HIDROAMBIENTAL DA BACIA E PROGRAMA DE INVESTIMENTOS ESTRUTURA DO PLANO PBHSF 2004-2013 5 Componentes Componente I Implementação do SIGRHI Sistema integrado de gerenciamento de recursos hídricos Componente II Uso sustentável dos recursos hídricos e recuperação ambiental Componente III Serviços e obras de recursos hídricos e uso da terra Componente IV Serviços e obras de saneamento ambiental Componente V Sustentabilidade hídrica do Semiárido 5 Atividades 4 Atividades 3 Atividades 2 Atividades 16 Ações 11 Ações 4 Ações 4 Ações Intervenções Intervenções 18 Atividades 4 Atividades 48 Ações 13 Ações Intervenções Intervenções Intervenções Intervenções PBHSF 2004-2013 ALOCAÇÃO DOS INVESTIMENTOS Investimentos totais R$ 5,2 bilhões Componente I – Implementação do SIGRHI R$ 91,5 milhões (1,8%) Componente V – Sustentabilidade hídrica no Semi-árido R$ 465,1 milhões (8,9%) Componente II – Uso sustentável dos recursos hídricos e recuperação ambiental R$ 141,8 milhões (2,7%) Componente III – Serviços e obras de recursos hídricos e uso da terra R$ 128,0 milhões (2,5%) Componente IV – Serviços e obras de saneamento ambiental no Semi-árido R$ 1.388,4 milhões (26,7%) Componente IV – Serviços e obras de saneamento ambiental, exceto Semi-árido R$ 2.984,8 milhões (57,4%) PBHSF 2004-2013 CRONOGRAMA FINANCEIRO 700 6.000 Investimentos anuais 5.000 600 4.000 500 400 3.000 300 Investimentos acumulados 200 2.000 1.000 100 0 0 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Etapa Inicial EtapaANO Intermediária Etapa Final • Componentes de Gestão (I e II) – 4,5% do total de investimentos • Componentes de Serviços e Obras (III, IV, V) – 95,5% do total de investimentos VALORES E M MILHÕES DE R$ VALORES EM MILHÕES DE R$ 800 DISTRIBUIÇÃO DAS FONTES DE RECURSOS PBHSF 2004-2013 Investimentos totais R$ 5,2 bilhões Fin. PBHSF e Orçamentos Estaduais Governo Federal (PPA) – Orçamento (a ser negociado e contratado) R$ 2.932,9 milhões (56,3%) R$ 1.347,7 milhões (26,0%) GEF 2 Governos Estaduais R$ 27,0 milhões (0,5%) GEF “medium sized” Compensação Hidroenergética R$ 4,0 milhões (0,1%) R$ 87,8 milhões (1,7%) Concessionárias de serviço público Municípios R$ 448,0 milhões (8,6%) Compensação Hidroenergética R$ 87,8 milhões (1,7%) Cobrança pelo uso da água R$ 271,2 milhões (5,2%) PBHSF 2004-2013 FRENTES DE IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO Institucional – referente aos decisores e atores diretamente envolvidos com o Comitê, o Plano e a gestão dos recursos hídricos Econômica – referente ao fluxo e às possíveis fontes de recursos para o cumprimento do Plano Social – referente aos atores não diretamente envolvidos na execução do Plano Técnica – referente a garantia da consistência técnica e operacionalização das ações do Plano ASPECTOS ESTRATÉGICOS INSTITUCIONAIS PBHSF 2004-2013 ASPECTOS ESTRATÉGICOS ECONÔMICOS PBHSF 2004-2013 Definição de um cronograma para implementação da cobrança pelo uso dos recursos hídricos, pois sinaliza a determinação da Bacia na implementação do SIGRHI e seu compromisso em participar do programa de investimentos Mobilização para liberação de recursos inscritos nas peças orçamentárias, que possibilitem concretizar as intervenções indicadas o Plano ASPECTOS ESTRATÉGICOS SOCIAIS As estratégias sociais estão centradas no alargamento da base de apoio ao PBHSF, reconhecendo quatro linhas básicas de ação: Comunicação social Participação pública e gestão participativa Apoio a arranjos produtivos locais (APL’ s) Fundo competitivo para pequenos projetos ASPECTOS ESTRATÉGICOS TÉCNICOS PBHSF 2004-2013 Infra-estrutura hídrica para diferentes usos Os projetos e obras hidráulicas devem observar os critérios de alocação de água e as regras operacionais de reservatórios para a compatibilização dos usos múltiplos As intervenções estruturais devem demonstrar sua sustentabilidade hídrica e operacional Uma relação de compromisso (trocas) deve ser estabelecida entre o incremento previsto do uso consuntivo na Bacia e a perda de geração de energia, sendo fundamental a criação de Grupo Técnico de Monitoramento que envolva a ANA, ONS e CBHSF ASPECTOS ESTRATÉGICOS TÉCNICOS PBHSF 2004-2013 Saneamento ambiental Ênfase na gestão dos serviços (incluindo controle de perdas e incentivo ao reuso da água) e na sustentabilidade operacional dos sistemas de pequenas comunidades, alcançada somente em um processo de participação social Fortalecimento do PRODES e extensão do seu princípio básico (compromisso com resultados e com a implementação da gestão participativa dos recursos hídricos) Irrigação Negociação dos limites de vazões a serem utilizadas pelo setor agrícola, onde o Pacto da Água deve orientar o desenvolvimento de projetos de irrigação Emprego de ações que resultem em ganhos de eficiência na irrigação (melhores tecnologias, redução dos consumos específicos e desenvolvimento de recursos humanos) PBHSF 2004-2013 O PBHSF é um processo dinâmico, em que as negociações político-institucionais e a gestão participativa constituem a sua mais importante estratégia de implementação, acompanhamento, monitoramento e revisão