Micoses subcutâneas Grupo de fungos patógenos para o homem e animais Lesões a partir do ponto de inoculação do agente traumatismo Permanecem localizadas ou disseminação pela via linfática ou hematógena Fungos saprófitas do solo e vegetais em decomposição Clima tropical e subtropical Esporotricose Lesões Gomosas Esporotricose Agente: Sporothrix schenckii fungo dimórfico Esporotricose Distribuição universal Qualquer idade, sexo ou raça Período de incubação de 1 a 12 semanas Trauma local com inoculação direta espinhos “roseira” lascas de madeira bicadas de aves Raramente mucosas outros Esporotricose em Animais Distribuição universal Qualquer idade, sexo ou raça Período de incubação de 1 a 12 semanas Diagnóstico Exame direto Pouco valor diagnóstico Formas arredondadas ovais em forma de “charuto” com halo claro como uma cápsula gemulação simples Reação eosinofílica Splendore-Hoepli Microscopia da colônia 25-30°C conídios ovalados dispostos em forma de “margarida” Imunológico Teste intradérmico esporotriquina (0,1 ml do antígeno) Valor epidemiológico terapêutico diagnóstico Tratamento Iodeto de potássio saturado, via oral em doses progressivas início 1,5 g por dia até o quarto dia 3 g por dia até 1 a 2 semanas após o desaparecimento dos sintomas Esporotricose Diagnóstico diferencial leishmaniose cromomicose tuberculose tumores CROMOMICOSE Lesões Verrucosas CROMOBLASTOMICOSE Vida Parasitária Vida Saprofítica FUNGO DEMÁCEO Agentes Phialophora verrucosa Fonsecaea compacta Fonsecaea pedrosoi Cladosporium carrionii Rinocladiella aquaspersa Manifestações Lesões iniciam como pápula verruga ou ulceração São indolores Evolução por meses ou anos CROMOMICOSE Posteriormente alteram seu aspecto Sangram com facilidade Formam-se crostas com aspecto de “couve flor” Diagnóstico Estruturas globosas septadas cor castanho corpos escleróticos ou talo muriforme Colônia escura e filamentosa Reprodução Assexuada por conidióforos tipo rinocladiella fialofora cladosporium Vida Saprofítica Vida Saprofítica Vida Saprofítica Cladospórium Fialófora Rinocladiela Fonsecae Tratamento Acesso fácil e lesão não extensa, retirada cirúrgica Antifúngicos anfotericina B 5-fluorocitosina cetoconazol itraconazol outros Recidivas ocorrem MICETOMAS Micetomas Implantação direta do agente Pés e mãos Fungos e bactérias actinomicetos Características Aumento de volume da região ou membro atingido Formação de fístulas Drenagem de grãos Grãos amarelo, branco ou preto Fungos micetoma eumicótico maduromicótico eumicetoma madura pé de Bactérias actinomicetos micetoma actinomicótico actinomicetoma Diagnóstico micetomas Clínico Micológico Histopatológico Micetoma eumicótico Agentes Aspergillus sp Madurella sp Acremonium sp Pseudoallescheria boydii Outros Homens entre 20 - 45 anos Tamanho grãos 0,5 - 2 mm visível olho nú Área dura à palpação Se evoluir comprometimento ósseo Disseminação excepcional Grão contendo filamentos micelianos Identificação Macro e micromorfologia colonial Tratamento Cirúrgico difícil acesso da droga Cirúrgico + excerese total da lesão + antifúngico Micetoma actinomicótico Actinomiceto endógeno Cavidade oral mucosa intestinal e vaginal toracopulmonar e abdominal Agente mais frequente: Actinomyces sp Actinomiceto exógeno Agente mais freqüente Nocardia sp Diagnóstico Colorações Gram Ziehl-Neelsen aeróbios e anaeróbios Gram Ziehl Neelsen Tratamento Nocardia sp Sulfametoxazol-trimetoprim Sulfadiazina Actinomyces sp Penicilina Extrato córneo região perigenital e axilar ERITRASMA Corynebacterium minutissimum Tricomicose axilar Corynebacterium tenuis Queratólise plantar Erosões, fissuras na camada córnea da região plantar Tratamento Corte pêlos Aplicação antibacteriano Pseudomicetoma Micetoma causado por dermatófitos Botriomicose Micetoma por bactérias Gram positivas ou negativas filamentosas Não Agentes Staphylococcus aureus Escherichia coli - Proteus sp - Pseudomonas aeruginosa - Streptococus sp e outros