Ensino Médio 3ª Série. Geografia. União Europeia A UE é formada, Por países que criaram um acordo para desenvolvimento econômico, comercial e social em comum entre países da Europa. ORIGEM A União Europeia (UE), originalmente chamada de Comunidade Econômica Europeia (CEE), estabelecida pelo Tratado da União Europeia, é constituída atualmente por 27 países membros. Com o fim da Segunda Guerra Mundial não se viam melhoramentos no relacionamento entre a França e a Alemanha, Jean Monnet, um construtor e negociador da paz, propõe ao Ministro dos Negócios Estrangeiros Frances, Robert Schuman e ao Chanceler alemão, Konrad Adenauer, criar um interesse comum, o mercado do carvão e do aço. Em Abril de 1950 foi assinado o Tratado entre a França, a Alemanha, a Itália, os Países Baixos, a Bélgica e o Luxemburgo. E deu-se o inicio à União Europeia! Crise na União européia No plano econômico mundial, o ano de 2012 foi marcado pela crise econômica na União Européia. Em função da globalização econômica que vivemos na atualidade, a crise se espalhou pelos quatro cantos do mundo, derrubando índices das bolsas de valores e criando um clima de pessimismo na esfera econômica mundial. Muitos analistas começam a dizer publicamente que o bloco poderá implodir em 2013. O dado estatístico mais dramático do último Natal na União Européia vem da Grécia: apenas um em cada dez trabalhadores foi comprar os tradicionais presentes. Os restantes gastaram seus salários pagando as dívidas. Tal quadro de recessão que se abateu sobre a Grécia, após as medidas impostas pela União Européia, já não é uma novidade nos outros países do bloco, em particular na Irlanda, Portugal, Espanha e Itália, onde a crise do euro e a descontrolada especulação com os títulos do tesouro de cada uma dessas nações está determinando um contexto econômico e financeiro de QUEBRA GENERALIZADA. O euro é usado diariamente por 332 milhões de europeus. A moeda também é a segunda maior reserva monetária internacional e a segunda maior comercial, atrás somente do dólar americano. Causas da crise: -Endividamento público elevado, principalmente de países como a Grécia, Portugal, Espanha, Itália e Irlanda. - Falta de coordenação política da União Européia para resolver questões de endividamento público das nações do bloco. Consequências da crise: - Fuga de capitais de investidores; - Escassez de crédito; -Aumento do desemprego; -Descontentamento popular com medidas de redução de gastos adotadas pelos países como forma de conter a crise; - Diminuição dos ratings (notas dadas por agências de risco) das nações e bancos dos países mais envolvidos na crise; -Queda ou baixo crescimento do PIB dos países da União Européia em função do desaquecimento da econômica dos países do bloco. - Contaminação da crise para países, fora do bloco, que mantém relações comerciais com a União Européia, inclusive o Brasil. A crise pode, de acordo com alguns economistas, causar recessão econômica mundial. Ações da União Européia para enfrentar a crise: -Implementação de um pacote econômico anticrise (lançado em 27/10/2011); -Maior participação do FMI (Fundo Monetário Internacional) e do Banco Central Europeu nas ações de enfrentamento da crise; -Fortalecimento da liquidez dos bancos europeus através do Banco Central Europeu; - Ajuda financeira aos países com mais dificuldades econômicas como, por exemplo, a Grécia. Definição de um Pacto Fiscal, que foi ratificado em 2012, cujos objetivos são: -Garantir o equilíbrio das contas públicas das nações da União Européia e criar sistemas de punição aos países que desrespeitarem o pacto. -Vale destacar que o Reino Unido não aceitou o pacto, fato que aumentou a crise política na região. * As ações de combate à crise são coordenadas, principalmente, por França e Alemanha. GRUPO DE RISCO Portugal, Irlanda, Itália, Grécia e Espanha - que formam o chamado grupo dos PIIGS - são os que se encontram em posição mais delicada dentro da zona do euro, pois foram os que atuaram de forma mais indisciplinada nos gastos públicos e se endividaram excessivamente. Além de possuírem elevada relação dívida/PIB, estes países possuem pesados déficits orçamentários ante o tamanho de suas economias. Como não possuem sobras de recursos (superávit), entraram no radar da desconfiança dos investidores. Para este ano, as projeções da Economist Intelligence Unit apontam déficits/PIB de -8,5% para Portugal, -19,4% para Irlanda, -5,3% para Itália, -9,4% para Grécia e -11,5% para Espanha. Alguns países da Europa se opõe a uma maior imigração e à entrada da Turquia na União Européia. A questão turca é delicada e tem sido utilizada pelos conservadores para reforçar a tese de um suposto perigo de islamização do continente. O Islamismo na U.E. seria o início do fim! (Jacques Chirac). CONSTITUIÇÃO. A Constituição européia foi ratificada em 2008 e agora os governos tentam desfazer a constituição única e criar um sistema individual para evitar a crise econômica, o problema é a obrigação de defesa dos países com falta de verba e estrutura. Por ora, a UE continuará funcionando dentro das propostas políticas que foram empregadas desde 2008, mas alguns países já pedem a sua independência. Alguns países pedem a liberação do acordo e tentam gerenciar de forma própria seus problemas, veja alguns países que tentam manter o sistema intacto. A favor do pacto! Contra o pacto! Espanha Áustria Bélgica Grécia Itália Alemanha França Holanda Eslovênia Letônia Hungria Eslováquia Nesta segunda-feira a Alemanha emitiu um parecer negativo sobre a participação da Turquia na União Européia, a justificativa foi de que este sendo um país com desenvolvimento industrial pontual, não estaria preparado para ordenar um fator de crescimento positivo a curto prazo. O segundo ponto foi a questão política que ronda o governo turco, segundo França e Alemanha estes movimentos populares podem iniciar uma onda de ataques contra o processo econômico desenvolvido pela União Européia. Os especialistas destacam que tanto Alemanha quanto França, líderes do movimento econômico europeu, observam o risco do sistema islâmico. A religiosidade poderia ser um movimento empregado para combater as nações desenvolvidas e assim influenciar a população muçulmana que vive na Europa. Os movimentos populares na Turquia que são contra a entrada do país na U.E. afirmam que na verdade estes países se tornam escravos econômicos do sistema imperialista vigente. Durante o final de semana várias pessoas que apóiam o partido nacionalista da Sérvia (que fazia parte da exIugoslávia) saíram as ruas para exigir que o governo não se associe ao restante dos grupos que fazem parte da União Européia. Os manifestantes alegam que o país passou por guerras na década de 1990 para se tornar independente e agora não seria justo se submeter as regras econômicas e políticas de outros países da Europa.