ma pa soc ial
DA REGIÃO
METROPOLITANA
DE NATAL
II sem inario
30 deMarcode 2005
Encontr o Na cional da
Rede Metrop oles
METROPOLES,
DESIGUALDADESE
s eg reg a c a o
s oc io e sp a c ia l
rm na ta l@ cch la .u fr n. b r
O Mapa Social da Região Metropolitana de Natal:
Desigualdade Social e Governança Urbana
PAINEL
FORMALIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA DA RMN
1997: criada pela Lei Complementar n.152 com 06 municípios (Natal,
-
Parnamirim, São Gonçalo do Amarante, Macaíba, Ceará-Mirim e
Extremoz);
A Lei Complementar 152 justifica a estruturação da RMN baseada
em variáveis como “ expansão urbana acelerada, demanda por
serviços e necessidade de investimentos em parceira” (art.1);
2002: Lei Complementar n. 221 acrescenta São José do Mipibú e Nísia
Floresta;
2002: Decreto nº 15.873 estabelece o Estatuto do Conselho de
Desenvolvimento da RMN
RIO GRANDE DO NORTE E
REGIÃOMETROPOLITANA DE NATAL
FONTE: base cartográfica ESTATCART 2002
NOTA: elaborado pelos autores
RMN – Barreiras físicas naturais
220000
230000
240000
250000
260000
270000
9390000
9390000
210000
9380000
9380000
/(10 1
Extremoz
9370000
9370000

Ceará-Mirim
/(4 0 6
9360000
9360000
São Gonçalo
do Amarante
Macaíba

/(304
9350000
9350000
NATAL
9340000
9340000
Parnamirim
/(10 1
Nísia Floresta
9320000
9320000
9330000
9330000
São José do
Mipibu
220000
Sede Municipal
Barreira Natural
Limite Municipal
230000
240000
Vias de acesso
Federal
Estadual
Secundária
250000
260000

210000
6
0
270000
Aeroporto
6
12 Km
FONTE: Plano Diretor de Limpeza Urbana da Região Metropolitana
de Natal (2002)
RMN – DIMENSÃO DEMOGRÁFICA
- a RM Natal, concentra 39,5% da população do RN;
- Natal concentra, sozinha, 25% da população do RN;
EVOLUÇÃO DA POPULAÇÃO NOS MUNICÍPIOS INTEGRANTES DA
REGIÃO METROPOLITANA DE NATAL
MUNICÍPIO
CEARÁ-MIRIM
EXTREMOZ
MACAÍBA
NATAL
NÍSIA FLORESTA
PARNAMIRIM
SÃO GONÇALO DO
AMARANTE
SÃO JOSÉ DE MIPIBU
TOTAL
1991
52.157
14.941
43.450
606.887
13.934
63.312
45.461
1996
57.983
17.814
46.655
656.037
15.817
86.177
56.825
2000
62.424
19.572
54.883
712.317
19.040
124.690
69.435
28.151
868.293
31.917
969.225
34.912
1.097.273
FONTE: CENSO IBGE,1991 e 2000, Contagem populacional 1996 apud PREFEITURA DO NATAL
(2004, p.18).
NOTA: reelaborado pelos autores
RMN – DIMENSÃO DEMOGRÁFICA
Taxa de Urbanização - RM de Natal, 1991 e 2000.
Taxa de Urbanização,
1991
Taxa de Urbanização,
2000
Ceará-Mirim
49,85
49,40
Extremoz
54,68
68,56
Macaíba
66,79
65,67
Natal
99,93
100,00
Nísia Floresta
43,23
45,37
Parnamirim
77,29
87,53
São Gonçalo do Amarante
18,13
14,11
São José de Mipibu
45,68
44,69
Município
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil
Taxa de urbanização da RMN – 1991 e 2000
Fonte:Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil
1991
2000
Ceará Mirim
Ceará Mirim
Extremoz
S. G. Amarante
Extremoz
S. G. Amarante
Natal
Macaiba
Parnamirim
S.J. Mipibú
Natal
Macaiba
Parnamirim
S.J. Mipibú
Nísia Floresta
Nísia Floresta
RMN – DIMENSÃO DEMOGRÁFICA
Densidade Demográfica - RM de Natal, 1991 e
Área
Municípios N° de hab. 1991 N° de hab.
2000
Hab/km (1991) Hab/km (2000)
2000.
(km )
2
2
Ceará-Mirim
Extremoz
Macaíba
Natal
Nisia Floresta
Parnamirim
São Gonçalo
do Amarante
São José do
Mipibu
RM de Natal
2
52157
14941
43450
606887
13934
63312
62424
19572
54883
712317
19040
124690
729,5
135,3
492
169,9
313,6
126,6
71,5
110,4
88,3
3572,0
44,4
500,1
85,6
144,7
111,6
4192,6
60,7
984,9
45461
69435
261,7
173,7
265,3
28151
868293
34912
1097273
294,3
2522,9
95,7
344,2
118,6
434,9
Fonte: www.ibge.gov.br - censos demográficos, 1991 e 2000; Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil.
Taxa de Crescimento Populacional - RM de Natal,
entre 1991 e 2000.
Municípios
Ceará-Mirim
Extremoz
Macaíba
Natal
Nisia Floresta
Parnamirim
São Gonçalo do
Amarante
São José do
Mipibu
RM de Natal
1991
2000
t
r (tx cresc geom)
TCA 91- 00
52157
14941
43450
606887
13934
63312
62424
19572
54883
712317
19040
124690
8,916667
8,916667
8,916667
8,916667
8,916667
8,916667
0,0204
0,0307
0,0265
0,0181
0,0356
0,0790
2,04
3,07
2,65
1,81
3,56
7,90
45461
69435
8,916667
0,0486
4,86
28151
868293
34912
1097273
8,916667
8,916667
0,0244
0,0266
2,44
2,66
Fonte: www.ibge.gov.br - censos demográficos, 1991 e 2000.
Taxa de crescimento populacional
da RMN (1991-2000)
Fonte: Censo IBGE
Densidade Demográfica da RMN –2000
Fonte:Atlas do Desenvolvimento Humano noBrasil
Ceará Mirim
Extremoz
S. G. Amarante
Natal
Macaiba
Parnamirim
S.J. Mipibú
Nísia Floresta
RMN – DIMENSÃO DEMOGRÁFICA
POPULAÇÃO URBANA E RURAL NOS MUNICÍPIOS (%)
120,00
100,00
100,00
87,53
85,89
URBANA
80,00
68,56
65,67
60,00
55,31
54,63
50,60
49,40
45,37
40,00
31,44
44,69
34,33
RURAL
20,00
12,47
14,11
CEARÁ-MIRIM
EXTREMOZ
FONTE: CENSO IBGE,2000
MACAÍBA
NATAL
NÍSIA
FLORESTA
PARNAMIRIM
SÃO JOSÉ DE
SÃO
MIPIBU
GONÇALO DO
AMARANTE
EVOLUÇÃO POPULACIONAL EM LOCALIDADES E
MUNICÍPIOS DA RMN
(1996-2000)
LOCALIDAES LITORÂNEAS
VARIAÇÃO POPULAÇÃO
(1996-2000)
74,63%
56,18%
37,57%
102,18%
32,02%
207,59%
49,02%
Pitangui, Barra do Rio e Grançandu (EXTREMOZ)
Pium (PARNAMIRIM)
Pirangi do Norte (PARNAMIRIM)
Pirangi do Sul / Búzios (NÍSIA FLORESTA)
Pipa (TIBAU DO SUL – Não Metropolitano)
Sibaúma (TIBAU DO SUL – Não metropolitano)
Jacumã (CEARÁ MIRIM)
MUNICÍPIOS
EXTREMOZ
PARNAMIRIM
NÍSIA FLORESTA
CEARÁ MIRIM
VARIAÇÃO POPULAÇÃO
(1996-2000)
9,86%
44%
20,37%
7,65%
FONTE:FONSECA, 2004, p.153; Contagem Populacional (IBGE, 1996) CENSO IBGE
(2000).
REGIÃO METROPOLITANA DE NATAL E PRINCIPAIS LOCAIS DE VERANEIO
FONTE: Base Cartográfica ESTATCART, 2000.
NOTA: Elaborado pelos autores a partir de FONSECA (2004, p.187)
RMN – DIMENSÃO ECONÔMICA
-
-
-
-
formação histórica e social, marcada pela preponderância de Natal
como núcleo distribuidor da produção agrícola, das atividades
comerciais mais importantes e sede do poder político;
os anos de 1970-1985, investimentos em infra-estrutura, parques
industriais e habitação concentraram-se em Natal ou em seu
entorno;
atração de mão de obra para Natal e RM (170% de variação
populacional de 1970 a 1986 em Natal, transbordando para
municípios vizinhos nas décadas posteriores);
atualmente as atividades empresariais na RMN concentram-se no
setor de comércio e serviços;
RMN – DIMENSÃO ECONÔMICA
-
A partir de meados da década de 1970, o RN insere-se nos Planos
Nacionais de Desenvolvimento com ênfase nas oportunidades
turísticas (Via Costeira, p.ex. será decorrente desse momento);
-
Década de 1990: ações do PRODETUR I: Ênfase na modernização
do Aeroporto Augusto Severo, melhorias nas estradas e rodovias
intermunicipais e subsídios para o setor hoteleiro (novamente, com
concentração dos investimentos em Natal e municípios entorno);
A partir dos anos de 1990, ocorre uma continuada integração
metropolitana através da infra-estrutura voltada ao turismo (fluxo
turístico intra-metropolitano) especificamente costeiro;
Ocorre o aumento de população em locais de veraneio, superior ao
município metropolitano (exceto Natal) como um todo;
-
-
RMN – DIMENSÃO ECONÔMICA
- integração metropolitana via orla marítima, crescimento
de distritos e localidades periféricas à sede municipal;
- Transformação de terra rural em urbanizada
(parcelamento privado do solo) e integração via
empreendimentos imobiliários;
- Nova dinâmica de emprego e renda nestas localidades;
- Novos equipamentos: pousadas, hotéis, resorts,
condomínios fechados, flats, casas de veraneio, etc.
- Mão de obra não qualificada, concentração de emprego
em alguns municípios e setores e baixos salários;
PARTICIPAÇÃO DOS MUNICÍPIOS DO RN NA RECEITA TOTAL DO ICMS
(2002)
17% dos municípios
concentram 80% do
total da receita do
estado;
a RMN concentra
51,69% do ICMS do
estado;
Natal, sozinha,
concentra 72% do
ICMS da Região
Metropolitana
FONTE: Anuário Estatístico IDEMA -2003
Base cartográfica ESTATCART 2002
NOTA: elaborado pelos autores
PARTICIPAÇÃO DOS MUNICÍPIOS DA RMN NAS ATIVIDADES
EMPRESARIAIS
ATIVIDADE EMPRESARIAL POR MUNICÍPIO (EM%)
60,00
INDÚSTRIA
50,00
40,00
COMÉRCIO
30,00
20,00
SERVIÇO
10,00
-
A
D
O
P
A
A
R
M
A
N
A
R
E
R
O
FL
IA
Ã
O
G
O
N
Ç
A
LO
N
ÍS
S
FONTE: SEBRAE, 2000
N
TE
IM
S
M
IR
TA
L
TA
N
A
A
C
M
A
E
X
ÍB
M
O
TR
E
-M
IR
Á
R
A
C
E
A
Z
IM
AGROPECUÁRIA
ESTRUTURA
RMN – DIMENSÃO ECONÔMICA
PESO DAS ATIVIDADES EMPRESARIAIS NA RMN – 2003 (em %)
MUNICÍPIO
INDÚSTRIA
COMÉRCIO
SERVIÇO
ESTRUTURA
CEARÁ-MIRIM
3,04
3,46
3,63
5,78
EXTREMOZ
0,62
1,15
1,39
3,93
MACAÍBA
4,67
3,11
2,54
3,82
NATAL
72,82
77,31
80,20
67,73
NÍSIA FLORESTA
0,11
0,59
0,64
1,52
PARNAMIRIM
13,11
9,44
8,25
9,48
SÃO GONÇALO
DO AMARANTE
SÃO JOSÉ DE
MIPIBU
TOTAL NA RMN
5,63
4,94
3,35
7,74
-
-
-
-
100
100
100
100
FONTE: SEBRAE, 2003, apud PREFEITURA DO NATAL (2004).
NOTA: reelaborado pelos autores
RMN – Eixo de serviços
220000
230000
240000
250000
260000
270000
9390000
9390000
210000
9380000
9380000
/(10 1
Extremoz
9370000
9370000

Ceará-Mirim
/(
406

9360000
9360000
São Gonçalo
do Amarante
Macaíba



/(304
9350000
9350000
NATAL
9340000
9340000
Parnamirim
/(10 1
Nísia Floresta
9320000
9320000
9330000
9330000
São José do
Mipibu

220000
Uso Industrial
Sede Municipal
Limite Municipal
Eixo de Serviços
230000
240000
250000
Vias de acesso
Federal
Estadual
Secundária
Ferrovia
260000

210000
6
0
270000
Aeroporto
6
12 Km
FONTE: Plano Diretor de Limpeza Urbana da Região Metropolitana
de Natal (2002)
RMN – DIMENSÃO ECONÔMICA
MORADORES EM DOMICÍLIOS PARTICULARES PERMANENTES
POR CLASSE DE RENDIMENTO - TOTAL DA RMN (EM %)
11
ATÉ 1 sm
7
3,8
1 A 3 sm
11
10,8
3 A 5 sm
5 A 10 sm
10 A 20 sm
FONTE: CENSO, 2000
25
MAIS DE 20 sm
32
S/ RENDA
1
5 4
MACAIBA (EM %)
CEARÁ MIRIM (EM %)
0,5
ATÉ 1 sm
1
4
6
1 A 3 sm
0,3
21,1
17,1
26
3 A 5 sm
5 A 10 sm
30
42
41
10 A 20
sm
MAIS DE
20 sm
S/ RENDA
5
8
13
8
5,3
0,9
32
9,1
12
2
7,8
15
12
20
32
NATAL (EM %)
NÍSIA FLORESTA 45
8
2,2
8,8
21
32
PARNAMIRIM (EM %)
EXTREMOZ (EM %)
3
10
7
0,6
SÃO JOSÉ DE MIPIBU (EM %)
1
6
5
1A3
sm
0,4
9,5
18,4
32
ATÉ 1
sm
3A5
sm
5 A 10
sm
29
10 A 20
sm
39
40
SÃO GONÇALO DO AMARANTE (EM %)
1
9
5
0,3
14,7
37
33
MAIS
DE 20
sm
S/
RENDA
ASPECTOS SOCIO-DEMOGRÁFICOS
Intensidade de pobreza na RMN (1991-2000)
Município
Ceará-Mirim
Extremoz
Macaíba
Natal
Nísia Floresta
Parnamirim
São Gonçalo do Amarante
São José de Mipibu
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil.
Intensidade da pobreza,
1991
Intensidade da pobreza,
2000
50,36
47,9
52,38
41,09
50,5
44,47
44,95
50,4
53,47
47,82
48,36
42,52
46,72
42,11
47,96
48,86
ASPECTOS SOCIO-DEMOGRÁFICOS
Intensidade de concentração de renda (1991-2000)
município
Ceará-Mirim
Extremoz
Macaíba
Natal
Nísia Floresta
Parnamirim
São Gonçalo do
Amarante
São José de Mipibu
% da renda
apropriada pelos
80% mais pobres,
1991
% da renda
apropriada pelos
80% mais pobres,
2000
% da renda
apropriada pelos
10% mais ricos, 1991
% da renda apropriada
pelos 10% mais ricos,
2000
46,11
47,97
45,62
34,98
31,88
42,66
39,04
41,04
39,78
31,43
36,66
36,77
38,64
36,23
37,74
47,73
56,95
40,28
44,15
41,73
45,86
51,59
48,94
45,8
50,84
44,42
45,57
41,21
32,67
40,14
38,78
42,05
Intensidade de concentração de renda na RMN (1991-2000): 10% mais ricos
Intensidade de concentração de renda na RMN (1991-2000): 80% mais pobres
ASPECTOS SOCIO-DEMOGRÁFICOS
Intensidade de indigência na RMN (1991-2000)
Município
Ceará-Mirim
Extremoz
Macaíba
Natal
Nísia Floresta
Parnamirim
São Gonçalo do Amarante
São José de Mipibu
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil.
Intensidade da indigência,
1991
Intensidade da indigência,
2000
39,51
35,29
41,36
34,27
36,86
41,01
37,58
40,44
52,94
46,35
43,75
48,37
44,98
43,48
50,3
45,74
ASPECTOS SOCIO-DEMOGRÁFICOS
Índice Gini para renda (1991-2000)
Município
Ceará-Mirim
Extremoz
Macaíba
Natal
Nísia Floresta
Parnamirim
São Gonçalo do Amarante
São José de Mipibu
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil
Índice de Gini, 1991
Índice de Gini, 2000
0,49
0,46
0,50
0,60
0,62
0,53
0,44
0,51
0,58
0,55
0,57
0,64
0,59
0,60
0,51
0,55
Educação
Média de anos de estudo da População de 25 anos ou mais - RM de
Natal (1991-2000)
Município
Ceará-Mirim
Extremoz
Macaíba
Natal
Nísia Floresta
Parnamirim
São Gonçalo do Amarante
São José de Mipibu
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil
Média de anos de estudo das
pessoas de 25 anos ou mais de
idade, 1991
Média de anos de estudo das
pessoas de 25 anos ou mais de
idade, 2000
2,63
2,92
2,76
6,38
2,53
4,79
3,26
2,53
3,87
4,8
4,08
7,21
4,04
6,85
4,5
3,81
Vulnerabilidade
Percentual de pessoas com mais de 50% da sua renda
proveniente de transferências governamentais - RM de Natal
(1991-2000)
Município
Percentual de pessoas com mais de
50% da sua renda proveniente de
transferências governamentais, 1991
Percentual de pessoas com mais de
50% da sua renda proveniente de
transferências governamentais, 2000
Ceará-Mirim
Extremoz
Macaíba
Natal
Nísia Floresta
Parnamirim
São Gonçalo do Amarante
São José de Mipibu
11,1
14,57
14,09
12,37
10,41
10,13
9,33
13,99
16,19
16,15
16,71
15,42
15,78
13,00
13,28
18,96
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil
Percentual de crianças em domicílios com renda per capita menor
que R$75,50 - RM de Natal (1991-2000)
Município
Ceará-Mirim
Extremoz
Macaíba
Natal
Nísia Floresta
Parnamirim
São Gonçalo do Amarante
São José de Mipibu
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil
Percentual crianças em domicílios
com renda per capita menor que
R$75,50, 1991
Percentual crianças em domicílios
com renda per capita menor que
R$75,50, 2000
80,16
73,8
75,33
42,11
80,69
54,06
72,17
78,21
75,98
62,85
69,12
41,78
73,65
42,3
61,09
74,38
IMAGENS DAS TRANSFORMAÇÕES
ESPACIAIS NA ÁREA METROPOLITNA DE
NATAL
ANÚNCIOS DE VENDA DE IMÓVEIS EM NATAL E NA RMN- ênfase no comprador
estrangeiro
FONTE: Revista Empresas & Empresários, maio 2004, p.42-45
Empreendimentos em Ponta Negra
Ponta Negra Flat
Fonte: Lauro Henrique (2004)
Maximum Home Service
Fonte: Lauro Henrique (2004)
Paradise Residense Flat
Fonte: Lauro Henrique (2004)
FIGURA – MERCADO IMOBILIÁRIO GERA DISPUTAS: recortes
FONTE: Tribuna do Norte (outubro de 2004), Jornal de Hoje (dezembro de 2003), Jornal de Natal
O mercado de terras em
Natal e na Região
Metropolitana, passa por um
momento de intensa
especulação motivada por
novas dinâmicas locacionais,
principalmente em áreas
costeiras
A RMN vista
através da
mídia e do
Mercado
Imobiliário:
alguns recortes
Av. Ayrton Senna – via de ligação entre Natal
Parnamirim: “ (...) falta de infra-estrutura não
impediu a especulação imobiliária no bairro.”
FIGURA 2 – NOVA PARNAMIRIM: LIMITES IMPRECISOS NA RMN
FONTE: Diário de Natal (agosto de 1999)
Conflito entre o
mercado imobiliário e
a preservação dos
recursos ambientais
em alguns municípios
costeiros.
FRAGILIDADE AMBIENTAL E A EXPANSÃO URBANA NORTE DA RMN
FONTE: Diário de Natal (setembro de 2004)
Condomínio Fechado
temático às margens
da lagoa de
Extremoz: recreação
e moradia
Parcelamento do
solo e construção de
conjuntos
habitacionais
(Parnamirim)
Condomínio fechado
Alphaville: vendas
residenciais
concluídas em 24 h
EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS NA ÁREA NATAL-PARNAMIRIM E
NATAL- EXTREMOZ
FONTE: Imprensa local, www. cafarnaum-natal.com.br, www.alphaville.com.br
Investimentos
públicos na
RMN: recortes
Nova ponte sobre o Rio Potengi: maior integração com o Norte da RMN?
Fonte: Tribuna do Norte (junho de 2004)
Investimentos
públicos na
RMN: recortes
Reforma do Aeroporto
Internacional Augusto Severo
– Prodetur I
Obras e
melhoramentos
na BR 101
impulsionam o
turismo na RMN
Projeto do Aeroporto em São
Gonçalo do Amarante: “ integração
(...) à exemplo de Hong Kong”
(Diário do Natal, 2000).
Questões que emergem do quadro apresentado
Processos e Formas Espaciais

É visível a configuração de novas territorialidades metropolitanas,
emergentes do crescimento populacional, incremento do setor de
serviços e, principalmente, o turismo como alavancador de novos
processos e espaços econômicos;

Questiona-se se o turismo é um vetor que determina a mudança de
relação centro (sede metropolitana) – periferia e a criação de novas
espacialidades, ou se outros processos são também responsáveis
pelas novas formas espaciais na RM;

A partir de análises preliminares, esboçadas neste Painel, permite-se
apontar algumas hipóteses de pesquisa como:
- O turismo agrava o desequilíbrio entre o centro (sede metropolitana) e os
outros municípios, a partir de duas dinâmicas:
- Natal, como sede metropolitana, é concentradora de atividades
econômicas e populacionais e definidora do processo de
metropolização por transbordamento (Natal- Parnamirim, Natal-São
Gonçalo);
- Por outro lado, localidades costeiras apresentam a formação de núcleos,
cujo crescimento linear evidencia tendência de conurbação, com
distanciamento das relações existentes entre tais localidades e a sede
do municipio.
 Ocorre
um transbordamento de atividades historicamente
concentradas na sede metropolitana, para municípios vizinhos
contíguas à sede metropolitana como Parnamirim e São Gonçalo (em
diferentes intensidades) motivada, primordialmente, por novas
relações do mercado imobiliário, especificidades da legislação,
diminuição populacional do centro de Natal e crescimento das
atividades econômicas em bairros periféricos. Neste caso, o turismo é
uma variável a ser considerada mas não é a mais preponderante;

Em outra direção, localidades costeiras da RM, apresentam uma
tendência de diferenciação dos núcleos municipais, através do
acirramento da desigualdade intrametropolitana e complementaridade
das atividades da sede metropolitana a partir dos seguintes
processos:
I - Natal exercendo uma centralidade (como espaço produtivo) em
relação aos municípios vizinhos, acirrando a desigualdade sócioespacial;
II - As sedes municipais também apresentam uma relação desigual com
algumas localidades costeiras, em particular no que diz respeito as
dinâmicas imobiliárias, populacionais, econômicas e sobretudo em
relação a alocação de infra-estrutura;
III - Estas localidades, entretanto, não esboçam um papel de subcentralidade com relação a Natal pelo fato de desempenharem
atividades econômicas complementares a sede metropolitana, no
que tange as atividades turísticas. Nesse sentido, Natal também
estabelece uma relação desigual com essas localidades pois as
mesmas não passam a desenvolver um setor produtivo (comércioserviço) forte.
Ainda enquanto tendência, aponta-se os futuros
investimentos em infra-estrutura e equipamentos na área
metropolitana como possíveis modificadores ou ratificadores
dos processos em curso.
Destaca-se o Novo Aeroporto de São Gonçalo, a nova ponte
interligando a rota turística sul com o norte do estado, uma
nova tipologia habitacional e uma dinâmica de terras,
incentivada pelo turismo.
Também percebe-se que a demarcação políticaadministrativa da RM, não corresponde de fato aos limites
até aqui esboçados dos processos de novas espacialidades
em curso: em um sentido, é mais reduzido e em outro é
ampliado.
II ENCONTRO NACIONAL DA REDE METRÓPOLES
Natal – RN, 30 de março de 2005
A REGIÃO METROPOLITANA DE NATAL
EQUIPE NATAL
Profª. Drª. Maria do Livramento M. Clementino –
PPGCS/UFRN
Estatística
Prof. Dr. Flavio Henrique Miranda de Araújo
Freire – Depto. Estatística/UFRN
(coordenadora)
Ciências Sociais
Profª. Ms. Zoraide Souza Pessoa - UERN
Prof. Ms. Marconi Gomes da Silva DEPEC/UFRN (Doutorando)
Luis Gustavo de Lima Sales – Mestrando
PPGCS/UFRN
Geografia
Profª. Drª. Rita de Cássia da Conceição Gomes
– PPGe/UFRN
Prof. Dr. Márcio Morais Valença – PPGe/UFRN
Prof. Ms. Sebastião Milton – Doutorando
IGE/UNICAMP
Ricélia Mª. Marinho da Silva – Mestranda
PPGe/UFRN
Arquitetura e Urbanismo
Profª. Drª. Ângela Lúcia Ferreira de Araújo –
PPGAU/UFRN
Profª. Drª. Maria Dulce Picanço Bentes
Sobrinha – PPGAU/UFRN
Prof. Dr. Marcelo Bezerra de Melo Tinoco PPGAU/UFRN
Prof. Ms. Alexsandro Ferreira C. Silva –
DARQ/UFRN
Governo do Estado: SETHAS (Secretaria do
Trabalho, da Habitação e da Assistência
Social)
Rosa de Fátima Soares de Souza – Mestranda
PPGAU/UFRN
Liana do Carmo Pinto Rocha – Assistente Social
A REGIÃO METROPOLITANA DE NATAL
EQUIPE NATAL
Bolsistas:
Thiago Tito de Araújo – AT/CNPq – Geógrafo
Franklin Roberto da Costa – AT/CNPq/FAPERN –
Geógrafo
Carolina Cavalcante – AT/CNPq/FAPERN –
Arquiteta
Algéria Varela da Silva – PIBIC/CNPq
Diana Bezerra de Souza – PPPg
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Painel - CCHLA/UFRN