Cascavel, 18 de março de 2015 02 HOJE www.jhoje.com.br Radar2 AO LEITOR Fé e doação Editoria e colaboradores - [email protected] “Dólar não está descontrolado” FRASE Ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, ao afirmar que o câmbio tende a se estabilizar Bolsa Família Escotismo Estão abertas as inscrições para o 2º Seminário Intersetorial do Programa Bolsa Família de Cascavel: uma reflexão para superação das vulnerabilidades das famílias do Programa. As vagas são limitadas e direcionadas a entidades governamentais e não governamentais. São esperados aproximadamente 500 membros do escotismo paranaense nos sábado e domingo em Cascavel. A cidade será sede do XXI Congresso e XXII Assembleia Escoteira Regional, quando representantes de grupos de todas as regiões do Estado estarão refletindo sobre a história do movimento e planejando ações sobre as novos desafios, pautados no tema “100 anos de aprendizado, com o olhar no Futuro”. Seminário O seminário, organizado pela Prefeitura de Cascavel, pelo CMAS (Conselho Municipal de Assistência Social) e IMCS (Instância Municipal de Controle Social do Programa Bolsa Família), será realizado no dia 8 de abril, das 13h às 17h, no anfiteatro da Unipar. As inscrições podem ser realizadas pelo site www.cascavel.pr.gov.br. falecimentos Até o fechamento deste caderno não houve registro de óbitos na Acesc em Cascavel. NOSSOS RESULTADOS SÃO INFORMATIVOS E NÃO SUBSTITUEM OS RESULTADOS OFICIAIS. 4953 1º 2º 3º 4º 5º prêmio prêmio prêmio prêmio prêmio 81.165 27.585 07.719 97.364 08.574 1368 1538 1º sorteio 02 03 07 09 11 15 16 10 13 17 39 43 48 18 34 50 57 63 68 2º sorteio 30 33 37 43 45 47 74 83 85 86 87 94 96 3740 1183 17 45 52 73 77 1686 09 14 37 44 46 55 701 01 03 04 09 11 13 01 06 36 44 14 15 16 18 19 56 61 75 20 22 24 25 PALMAS/TO Gestor Judicial César Luis Scherer Rua Pernambuco, 1600 Centro - CEP 85.810.021 Cascavel-PR - Fone/Fax: (45) 3321-1000 Uma publicação da RCK Comunicações Ltda. CNPJ: 77.867.877/0001-09 Filiado à ADI-PR Assinatura anual: R$ 150,00 Direção Geral Jadir Zimmermann [email protected] E-mails [email protected] [email protected] [email protected] www.jhoje.com.br A história da enfermeira Poliana Deves, de 24 anos, que descobriu em 2014 uma leucemia, motivou uma campanha nunca antes vista na cidade em busca de um doador compatível de medula óssea. Na época, muitos cascavelenses se sentiram compelidos a ajudar na causa e as doações no Hemocentro de Cascavel dispararam. Após muita prece, a paciente mais conhecida do município fi- nalmente conseguiu um doador. Depois de várias sessões de quimioterapia, o transplante está agendado para o próximo dia 27 no Hospital das Clínicas, em Curitiba. Ainda nesta edição, confira os detalhes do setor imobiliário da cidade. Os imóveis residenciais novos devem sofrer com índices de venda menores, até mesmo que os usados, em função da produção estar maior que a demanda. Essa situação impõe um cenário de des- valorização e até mesmo de estoques de imóveis. Apesar desse panorama, o Secovi (Sindicato da Habitação e de Condomínios do Paraná) garante que investir em propriedades ainda é vantajoso, mesmo em tempo de crise. Confira ainda detalhes do fim da greve do Detran, a expectativa para o início das aulas na Unioeste e mais uma reunião entre os ser vidores municipais da Saúde e o Município. OPINIÃO A dignidade que não tem preço Jeandré C. Castelon é advogado e membro da Pastoral Familiar É princípio Cristão que toda pessoa seja tratada com dignidade. A dignidade humana está fundamentada no fato de que Deus criou o homem à sua imagem e semelhança: “Deus criou o homem à sua imagem; criou-o à imagem de Deus, criou o homem e a mulher.” (Genesis 1,27). Em nossa sociedade secularizada, a dignidade do homem é medida pelo poder que possui. Pelo cargo que ocupa. Pela quantidade de dinheiro que tem. Antes se adquiria determinados bens justamente pelo conforto de poder usufruir deles. Comprava-se um carro, por exemplo, só para poder chegar de um lugar ao outro, de forma ágil e confortável. Hoje a propaganda é direcionada a impulsionar as pessoas a comprarem coisas que não precisam para viver, fazendo-as acreditar que quanto mais possuírem, serão mais felizes e ocuparão lugares de maior destaque. Não basta ter um veículo, “é preciso que seja melhor e mais caro que o do vizinho”, e que de preferência “também lhe cause inveja”. Do mesmo modo, infelizmen- te, as pessoas de forma geral, tendem a tratar melhor quem está bem vestido, quem aparenta ter dinheiro ou ocupa cargo importante. Esquece-se que o verdadeiro valor do ser humano não deve ser medido pelas exterioridades. Poucos são os que se dispõe a olhar no fundo dos olhos do seu semelhante para alcançar os valores que realmente são relevantes. Essa falsa concepção de dignidade marginaliza e fere gravemente os mais pobres. Que não raras vezes acabam acreditando que são pessoas sem valor, inferiores, pelo simples fato de não terem acesso ao luxo e ao supérfluo. Também muitos, dos menos abastados, acabam fazendo sacrifícios enormes, passando por dificuldades financeiras, só para terem o tênis da moda, ou o carro último tipo, que a propagando fez acreditar que quem puder ostentá-lo será mais feliz e respeitado. Sacrifícios vazios, para não se sentirem excluídos, para alcançarem o mesmo patamar dos demais. Valorizar o ser humano pelo que realmente é importante, pelo que é, e não pelo que tem. Reconhecer sua dignidade simplesmente por ser filho de Deus. Em contrapartida, sentir-se digno sem a necessidade de exteriorizar riqueza e poder. São importantes desafios, autênticas metas de vida. Não é fácil olhar para o rico e o pobre da mesma maneira. Não é fácil olhar para o mendigo e para o “doutor”, atribuindo-lhes o mesmo peso e a mesma medida. Assim como não é fácil ser medido e julgado por uma sociedade de aparências, voltada ao consumismo. Porém, não se pode esquecer que a autêntica nobreza não tem preço. E que todos precisam reconhecer a verdadeira dignidade que se tem como pessoa, pois cada um é à imagem de Deus. Valorizar o ser humano pelo que realmente é importante, pelo que é, e não pelo que tem Os artigos são de responsabilidade dos autores e não refletem a opinião do jornal. Devem conter até 3,5 mil caracteres e ser enviados com o título “Opinião” para [email protected], com identificação, profissão e telefone.