Cascavel, 26 de julho de 2012 02 HOJE www.jhoje.com.br Radar2 AO LEITOR Editoria e colaboradores - [email protected] DIVULGAÇÃO “Pior seria se trouxesse alguém do balé” FRASE José Maria Marin, presidente da CBF, defendendo o voo da alegria de cartolas do futebol para as Olimpíadas de Londres, em viagem paga pela confederação no valor de R$ 1 milhão. Sustentabilidade A construção de um país deve estar pautada nos conceitos da preservação ambiental e de produção a partir dos critérios da sustentabilidade, passando pela educação e pela cultura entre pessoas e empresas. Quem afirma é a bióloga Fernanda Camilotti, que esteve em Cascavel para palestra a engenheiros, empresários e a profissionais ligados a órgãos ambientais. Higiene obtidas pelo telefone (41) 3219-7428 ou pelo e-mail: [email protected]. Metodista De 3 a 5 de agosto, a Igreja Metodista de Cascavel sedia a Conferência Firmes e Constantes - Abençoando e Capacitando o seu Ministério, que promoverá uma série de oficinas. As inscrições são feitas somente pelo site metodistabacacheri.com.br. Mais informações pelo site www.metodista.com ou pelo telefone (41) 3323-1675. O Núcleo Regional da Educação de Cascavel disponibilizou recursos a colégios da rede estadual para serem utilizados na compra de materiais de higiene e limpeza visando o combate à Gripe A. Entre os materiais que podem ser adquirido estão álcool gel, detergente, toalhas de papel descartáveis, máscaras descartáveis e sabonete líquido. Reforma Jovem consumidor Reencontro Começa no dia 18 de setembro mais uma edição nacional do Curso para Jovem Consumidor, que integra o projeto “O Consumidor EducAção: Curso Virtual para o Jovem Consumidor”, do Ministério da Justiça. O curso é realizado por meio da plataforma da Escola Nacional de Defesa do Consumidor. Mais informações podem ser Profissionais de núcleos setoriais da Acic e do Obra Nota Dez participam de uma ação voluntária no sábado pela manhã. Eles farão consertos na estrutura física do Recanto da Criança. O Recanto fica na Rua São José, 720, nas proximidades da Associação dos Jornalistas de Cascavel. Benedito Marcondes, morador de Pinhais, procurou a Prefeitura de Cascavel ontem na tentativa de reencontrar a irmã Dirce Teixeira da Silva, a qual não tem contato há quase 50 anos. O nome da sobrinha de Benedito constava na lista de eleitores pelo Fórum Eleitoral de Cascavel. Trata-se de Ana Paula Teixeira Alves, de 33 anos, que mora em Cascavel e é beneficiária do Bolsa Família. NOSSOS RESULTADOS SÃO NOSSOS RESULTADOS SÃO INFORMATIVOS E NÃO SUBSTITUEM INFORMATIVOS E NÃO SUBSTITUEM OS RESULTADOS OFICIAIS. OS RESULTADOS OFICIAIS. 04647 04678 1º prêmio 33260 2º prêmio 24660 3º prêmio 09324 4º prêmio 10252 5º prêmio prêmio 76161 1061 1092 1º sorteio 02 10 04 08 22 17 23 18 33 24 40 37 67 88 87 69 90 73 93 74 97 78 99 93 00 2867 2952 736 783 12 52 02 18 65 37 75 45 77 59 02 02 01 03 05 04 06 05 07 06 08 1378 1409 02 59 06 05 19 17 26 18 47 54 50 58 09 13 11 10 15 13 16 15 19 16 17 21 20 19 22 21 24 23 O direito é legítimo, os fretes estão baixos, as despesas com óleo diesel são cada vez maiores, porém promover um novo “caminhonaço”, para muitos, é gol contra em um momento crucial como o de agora, de escoamento da safra e da necessidade de correr atrás de um prejuízo marcado pelo “pibinho” e pelos reflexos da crise europeia. De outra forma, tempo é o que não falta para a solução do imbróglio envolvendo camelôs da Rua Carlos Gomes que há 20 anos ocu- pam um espaço público e não pagam aluguel e alvará de funcionamento para atuar no local. Com a intervenção do Ministério Público, talvez a solução para o impasse que envolve os empresários e a prefeitura esteja mais perto de uma solução. Outro problema, e que dessa vez não depende da Justiça e muito menos dos homens para ser solucionado, é ao excesso de chuvas previsto para os próximos dias e que desanima produtores rurais, especialmente quem está ansioso para colher a anunciada safra histórica de milho. Para eles, é preciso parar de chover e aguardar depois disso mais uma semana para que a lavoura seque e só então colocar as máquinas na lida, um tempo enorme para quem tem pressa. Mas nem tudo está perdido. O mês da eleição, outubro, terá um motivo especial para ser celebrado. A Campanha Cascavel Rosa vai ganhar as ruas e pintar de pink a cidade, em homenagem às famílias que sofrem com o drama do câncer. OPINIÃO O direito de resistência à tirania Percival Puggina – arquiteto, empresário e escritor – www.puggina.org Os que foram para a luta armada no Brasil agiram com legitimidade moral? A resposta afirmativa a essa pergunta não dissolve a anistia. Já a resposta negativa desqualifica muitas das pretensões de seus militantes, seja no plano político, seja no das indenizações. Em 1966, o regime vigente contava dois anos, tinha amplo apoio popular e da mídia, e não dava sinais de esmorecimento. O primeiro sangue correu no dia 25 de junho daquele ano. Foi um atentado terrorista: a explosão de bomba no aeroporto de Guararapes, no Recife, onde deveria desembarcar o general Costa e Silva. Dois mortos, uma dúzia de mutilados e feridos. A tragédia só não foi maior porque uma pane no avião obrigara o general a se deslocar por via terrestre e o anúncio dessa mudança fizera com que a maior parte das pessoas já houvesse deixado o aeroporto no momento da explosão. Andassem as coisas conforme planejara a Ação Popular, teria ocorrido ali a maior chacina da história republicana. Com a indiscriminada impiedade do terrorismo, começou a luta armada no Brasil. Pois bem, onde era ensinado o fabrico de bombas em nosso país? Não havia, aqui, qualquer experiência com a produção de artefatos para ações terroristas. As escolas de engenharia e os engenheiros não estavam para essas coisas. O leitor tem uma chance de apontar no Google Earth (antigamente se diria no “mapa-múndi”) o lugar onde o construtor do artefato aprendeu as técnicas para sua montagem. Se colocou o dedo na ilha de Cuba, acertou. Foi lá, naquele decantado paraíso da autodeterminação dos povos, que o ex-padre Alípio de Freitas (indenizado pela Comissão de Anistia com mais de um milhão de reais) recebeu instrução e treinamento para ser terrorista no Brasil. Se Fidel não se importava com quanto sangue cubano fazia correr, não haveria de ser com sangue brasileiro que se iria preocupar. E assim andou a resistência armada ao regime de 1964: mais de uma centena de vítimas; assaltos a bancos e quartéis, com morte de sentinelas, vigilantes e clientes; execuções de companheiros, sequestros e “justiçamento” de adversários. Executaram um marinheiro inglês apenas por ser inglês. Por ser norte-americano, mataram um capitão na frente da mulher e dos filhos. Tendo presente o caráter efetivamente autoritário do regime então vigente e o rigor da repressão às organizações (cerca de uma centena) que partiram para a luta armada, a pergunta que se impõe é a seguinte: os que militaram nesses grupos e cometeram tais crimes agiram sob a proteção moral do direito de resistência à tirania? Tal alegação é apresentada insistentemente como forma de legitimar Por ser norteamericano, mataram um capitão na frente da mulher e dos filhos os atos cometidos É importante esmiuçar um pouco essa questão. Se é verdade que a sã filosofia, em nome do bem comum e da dignidade da pessoa humana, sempre reconheceu a existência de um direito de resistência à tirania, também é verdade que a mesma sã filosofia impõe condições para legitimar o uso da violência com esse fim. Ou seja, resistir à tirania é um direito. Empregar a violência para isso implica certas condições e os militantes da luta armada não se enquadravam em muitas delas, a saber: a) não estavam esgotados todos os meios pacíficos para reverter a situação; b) havia uma clara desproporcionalidade entre os meios e os fins (as ações violentas não conduziam ao objetivo proclamado); c) como o objeto de toda insurreição é instaurar um novo poder, a nova ordem pretendida (implantação de um regime comunista no Brasil) era sabidamente muito pior do que o regime que enfrentavam; d) inexistia a certeza moral de que os sofrimentos causados pela insurreição não seriam (como de fato não foram) superiores aos benefícios esperados das ações violentas. Porque tudo isso foi percebido com clareza pela sociedade brasileira, não houve qualquer apoio da opinião pública aos atos praticados pelos guerrilheiros. O desejo de acender, no estilo cubano ou chinês, focos revolucionários nos campos e nas cidades, fracassou redondamente. Ao contrário dos intelectuais fanatizados por ideologias, o povo, o povo simples, sabe que não se pega em armas e não se parte para a violência em má companhia, por uma causa ruim. 1234 1265 04 14 07 06 15 14 22 17 26 24 31 35 44 53 56 60 55 58 65 59 77 60 80 63 85 64 2º sorteio 04 12 02 09 25 18 40 27 41 35 50 49 Não há tempo a perder 304 335 02 20 27 26 59 36 42 32 68 58 58 33 80 76 CRICIÚMA - SC Atéoofechamento fechamentodesta destaedição ediçãoaaCaixa CaixaEconômica EconômicaFederal Federalnão nãohavia haviainformado informadoooresultado resultadodas dasloterias loterias Até E-mail - redação: [email protected] / [email protected] Diretor Administrativo: Rua Pernambuco, 1600 Emilio Fernando Martini Centro - CEP 85.810.021 [email protected] Cascavel-PR - Fone/Fax: (45) 3226-2233 www.jhoje.com.br - [email protected] Diretor Comercial: Uma publicação da RCK Comunicações Ltda. 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