Palavra do Bispo Quando Deus criou a Mãe Um Bendito Privilégio A palavra privilégio nem sempre soa bem aos nossos ouvidos, pois não é uma palavra unívoca e, muitas vezes, é lida num contexto pejorativo. Ela pode significar “vantagem”, “direito”, “concessão”... Por outro lado, também, pode significar um presente de Deus. Mas, convenhamos, há privilégios que não são buscados e que acontecem em nossa vida por força da sorte ou por força da providência divina. No meu caso, fico com a segunda opção. Pelo segundo motivo, me julgo privilegiado e por várias razões. Nasci no fim da guerra e, na década de sessenta, quando tantas coisas importantes aconteceram, eu estava com os meus quinze anos. Vale a pena lembrar que a década à qual me refiro foi a década das grandes mudanças: o aparecimento dos Beatles, a revolução cultural, o Concílio Vaticano II e, em termos de Brasil, a mudança da capital federal. Permitam-me restringir-me ao ambiente eclesial e, particularmente, ao Concílio Vaticano II. A Igreja passava por uma verdadeira “revolução”. De modo especial no campo da eclesiologia, isto é, na própria definição da Igreja. Ela deixa de ser uma Igreja hierárquica (poder), para ser uma Igreja Povo de Deus (múnus). E é aqui que começa toda a mudança. Mudou a figura do bispo, do padre... Restaurou-se o diaconato permanente. Os seminários passaram por uma reforma profunda, não sem traumatismos. Naquela época, só no Brasil foram fechados mais de cem seminários. E eu tive o privilégio de ser um dos protagonistas desta mudança. Saímos do grande seminário Coração Eucarístico, em Belo Horizonte, com aproximadamente duzentos seminaristas, de várias dioceses, para começar uma experiência de pequena comunidade. Na época fomos morar num apartamento, com o acompanhamento de um sacerdote. Éramos oito seminaristas. Confesso que foi uma experiência marcante, pois dela dependeria aquilo que nós reivindicávamos: uma formação mais inserida, com uma participação mais efetiva, inclusive com a abertura do campo de trabalho. Não queríamos ficar tão dependentes do bispo e da diocese. Desejávamos partilhar mais a vida do povo, evitando as mordomias que tínhamos no seminário (estudos, alimentação, moradia, tudo bancado pela diocese). Era um primeiro passo. Tímido, mas importante. Éramos protagonistas de um novo tempo. Precursores de uma nova época na formação dos novos padres. Tinha que dar certo, senão iam por água abaixo os nossos argumentos. 1968. Vivíamos a realidade do “regime militar”. Estávamos verdadeiramente inseridos na realidade social, política, religiosa do nosso tempo. Lembro-me que quase fui preso, quando participava de uma manifestação na Praça da Liberdade, onde estava a sede do governo mineiro. Fazíamos panfletagem contra o regime militar. Em outra oportunidade, para não ser preso, tive que pular o alambrado da Secretaria da Saúde, onde fazíamos uma Um anônimo conta a história na internet manifestação e fomos surpreendidos pela polícia. Frequentava as aulas de Teologia na PUC pela manhã, à tarde tínhamos a vida em comunidade ( reuniões, serviços, convivência) e à noite, lecionava. Tinha que tomar dois ônibus para chegar ao Colégio Paulo VI, onde dava aulas de Ensino Religioso. Normalmente chegava em casa às 23 horas. Para, no dia seguinte, levantar às seis, para a missa e para ir à faculdade. Depois, troquei as aulas por um serviço na Universidade: era classificador de livros. Todos os livros da filosofia e da teologia, recém adquiridos, passavam por minhas mãos. Precisava classificar os livros (por assunto, por autor, por época), para que, depois, pudessem ir para a estante da biblioteca. Foi um outro privilégio: tive que fazer um curso de leitura dinâmica, pois precisava ler de quinze a vinte livros por dia. Durante três anos, até a conclusão do curso de Teologia, trabalhei na Universidade. Outra experiência marcante foram os círculos bíblicos dos quais participei e dos quais nasceram o “ dia da Bíblia” e, mais tarde, a “semana da Bíblia” e o mês da Bíblia”. Lembro-me que eu acompanhava também o Pe. Alberto Antoniazzi nos encontros ecumênicos, que davam os primeiros passos. Deus privilegiou a nossa turma. Além de tudo, a Universidade. Professores excelentes. Basta dizer que tive o privilégio de ter como professor de Bíblia o Frei Carlos Mesters; como professor de Teologia Moral o Frei Bernardino Leers; de História da Igreja o Pe. Alberto Antoniazzi... Isto sem falar dos outros professores: João Batista Libânio, Cleto Caliman, Pe. William Silva... O grande incentivador das mudanças foi Dom José de Almeida Batista Pereira, Bispo de Guaxupé, o meu Bispo, por razões que não cabe aqui explicar. Dom José se antecipou ao tempo e às mudanças. A ele devo muito e sempre rezo para que Deus conceda a ele celebrar no céu os mistérios que celebrou na terra. Um grande bispo. Também não posso me esquecer de Dom Arnaldo Ribeiro ( na época, Pe. Arnaldo), um pai; Pe. William Silva (grande pastoralista); Pe. Alberto Antoniazzi ; Pe. Virgílio Uchoa... Celebrei, no dia 8 de abril p.p., os meus quarenta anos de sacerdócio. Imaginem que, naquela época, frequentei uma faculdade de filosofia, fiz vestibular, conseguindo o diploma de bacharel em filosofia, com diploma reconhecido pelo MEC ( Ministério de Educação e Cultura). Depois, em 1976-1977, frequentei o curso de Teologia Pastoral na Universidade Gregoriana, em Roma. Presentes de Deus. Como São Paulo, posso dizer: “Tudo posso naquele que me conforta”. É a experiência de Deus na vida daquele menino que, aos onze anos, deixava a casa paterna para realizar a sua vocação. “Te Deum laudamus, te Dominum confitemur ! ” + Dom Paulo Sérgio Machado Bispo de São Carlos No dia das Mães, digamos juntos, Salve Maria! Dizem que quando Deus criou a mãe, já estava nas horas extras do seu sexto dia de trabalho. Um anjo apareceu e disse-lhe: “Senhor, por que gastas tanto tempo com esta obra?”. DEUS: Viste a minha folha de especificações para ela? Precisa ser completamente lavável, mas não ser de plástico; ser capaz de funcionar com toda a energia, mesmo que esteja em jejum; ter um colo que acomode quatro crianças ao mesmo tempo; ter um beijo que possa curar desde um joelho arranhado até um coração ferido e fazer isso tudo com apenas duas mãos. ANJO: Com apenas duas mãos? Impossível! E este é o modelo padrão? É muito trabalho para ela! DEUS: Ela também enxerga os filhos através das paredes, vê suas necessidades sem que eles precisem dizer nada, se cura sozinha quando está doente, alimenta uma família com qualquer coisa e consegue trabalhar dezoito horas por dia. ANJO: Mas ela parece tão frágil, Senhor! DEUS: Ela é frágil por fora, mas muito forte por dentro. Não fazes ideia do que ela pode suportar e conseguir. ANJO: Ela é capaz de pensar? DEUS: Não só de pensar, mas também de raciocinar e negociar. ANJO: Senhor, parece que este modelo tem um vazamento… DEUS: Isso não é um vazamento… É uma lágrima. ANJO: E para que serve uma lágrima? DEUS: As lágrimas são a sua maneira de expressar alegria, tristezas, desengano, o seu amor, a sua solidão, o seu sofrimento e o seu orgulho. ANJO: És um gênio, Senhor. Pensaste em tudo. A mãe é verdadeiramente maravilhosa! DEUS: Sim, ela é! A mãe tem forças que maravilham os homens. Elas cantam quando gostariam de gritar. Choram quando estão felizes e riem quando estão nervosas. Lutam pelo que acreditam. Enfrentam a injustiça. Não aceitam um “não” como resposta quando acham que existe uma solução melhor. Privam-se para que a família tenha algo. Acompanham ao médico quem tem medo de ir sozinho. Amam incondicionalmente. Choram quando os filhos triunfam e se alegram quando os amigos vencem. Sabem que um beijo e um abraço podem ajudar a curar um coração ferido. São feitas de todas as cores, medidas e formas. Transmitem luz, alegria, esperança, compaixão e ideais. O coração das mães é maravilhoso! Sábado, 12 de maio de 2012 a.D. A Voz do Papa É indispensável permanecer sempre unidos a Jesus NOSSO BOLETIM p. 2 Editorial Mães, e Mãe de Deus CIDADE DO VATICANO, domingo, 06 de maio de 2012(ZENIT.org) Queridos irmãos e irmãs! O Evangelho de hoje, 5º domingo do Tempo Pascal, se abre com a imagem da vinha. Jesus disse aos seus discípulos: “Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor” (Jo 15,1). Muitas vezes, na Bíblia, Israel é comparada com a fecunda vinha quando é fiel a Deus; mas, se afasta-se Dele, torna-se estéril, incapaz de produzir aquele “vinho que alegra o coração do homem”, como canta o Salmo 104 (v.15). A verdadeira vinha de Deus, a videira verdadeira, é Jesus, que com Seu sacrifício de amor nos doa a salvação, nos abre o caminho para ser parte desta vinha. E como Cristo permanece no amor de Deus Pai, assim, os discípulos, cuidadosamente podados pela palavra do Mestre (cfr Jo 15,2-4), são unidos de modo profundo a Ele, tornando-se ramos fecundos, que produzem abundante colheita. São Francisco de Sales escreve: “O ramo unido e em conjunto com o tronco porta fruto não por virtude própria, mas em virtude da estirpe: agora, fomos unidos pela caridade ao nosso Redentor, como membros à cabeça; eis porque... boas obras, tendo o seu valor com Ele, merecem a vida eterna” (Tratado do Amor de Deus, XI, 6, Roma 2011, 601). No dia de nosso Batismo, a Igreja nos envolve como ramos no mistério pascal de Jesus, em sua própria pessoa. Desta raiz recebemos a seiva preciosa para participar na vida divina. Como discípulos, também nós, com a ajuda dos Pastores da Igreja, crescemos na vinha do Senhor ligado pelo Seu amor. “Se o fruto que devemos produzir é amor, uma condição prévia é precisamente este 'permanecer', que tem que ver profundamente com a fé que não se afasta do Senhor” (Jesus de Nazaré, Milão 2007, 305). É indispensável permanecer sempre unidos a Jesus, depender Dele, porque sem Ele não podemos fazer nada(cfr Jo 15,5). Numa carta escrita a João, o Profeta, que viveu no deserto de Gaza no século V,um fiel faz a seguinte pergunta: Como é possível ter, ao mesmo tempo, a liberdade do homem e o não poder fazer nada sem Deus? E o monaco respondeu: Se o homem inclina seu coração para o bem e pede ajuda a Deus, recebe a força necessária para cumprir a própria obra. Por isso, a liber- dade do homem e a potência de Deus caminham juntas. Isso é possível porque o bem vem do Senhor, mas ele é cumprido graças aos seus fiéis (cfr Ep. 763, SC 468, Paris 2002, 206). O verdadeiro “permanecer” em Cristo garante a eficácia da oração, como diz o beato cisterciense Guerric d'Igny: “Oh Senhor Jesus... sem Ti não podemos fazer nada. Tu, de fato, és o verdadeiro jardineiro, criador, cultivador e guardião de seu jardim, que planta com Tua palavra, irriga com Teu espírito, faz crescer com Tua potência” (Sermo ad excitandam devotionem in psalmodia, SC 202, 1973, 522). Queridos amigos, cada um de nós é como um ramo, que vive somente se cresce cada dia, na oração, na participação aos Sacramentos, na caridade, a sua união com o Senhor. E quem ama Jesus, videira verdadeira, produz frutos de fé para uma colheita espiritual abundante. Suplicamos a Mãe de Deus para que permaneçamos firmemente implantados em Jesus e cada ação nossa tenha Nele o seu início e Nele o seu cumprimento. (Tradução:CN notícias) Hoje, 13 de maio, é data rica de comemorações. No calendário litúrgico, é o Sexto Domingo da Páscoa. Jesus, antes da Ascensão ao Céu, como despedida, volta a insistir no mandamento do Amor “Amai-vos uns aos outros, como eu vos amei”. Lembramos também o dia 13 de maio de 1917, quando numa aldeia, perto de Fátima, em Portugal, Nossa Senhora apareceu a três pequenos pastores e recomendou a oração do Rosário. No calendário civil, é Dia da Abolição da Escravatura, e, neste ano, como segundo domingo de maio, o dia 13 é o grande e celebrado Dia das Mães. Dia instituído para se comemorar e homenagear, com mais consciência e carinho, aquela que transmite vida, continuando a sublime obra da criação divina, a geração da vida. Dia de reconhecimento, gratidão e amor pela maternidade. Dia de louvores para aquela que já foi chamada Rainha do lar. Muitos poetas cantaram com palavras inspiradas o Dia das Mães. É muito difícil, no entanto, expressarem palavras toda a riqueza do amor de filho para mãe, e do amor de mãe para filho. Amor não se traduz só em palavras, mas em afeto, dedicação, e vida. Muitas vezes o amor exige renúncia, perdão, sofrimento. O Dia das Mães evoca para o cristão a Mãe que ele recebeu aos pés da cruz, quando Cristo agonizante disse a João: “Eis a tua mãe”. Desde aquela hora, o discípulo a recebeu em sua casa, e toda a tradição continuou recebendo Maria como mãe, mãe dos cristãos, Mãe da Igreja. Os estudos teológicos sobre Maria estão ligados aos de Cristo. Houve certos desvios na doutrina sobre a Encarnação. Contra isso, São Cirilo dizia: “Pois se Nosso Senhor Jesus Cristo é Deus, como é que a Virgem santa que lhe deu à luz não seria Mãe de Deus (Theotokos)?” Jesus, o filho de Maria, é totalmente homem e totalmente Deus. No ano 431, na cidade de Éfeso, o terceiro Concílio Ecumênico proclamou que Maria se tornou verdadeiramente a Mãe de Deus. A Segunda Pessoa divina, em Maria, assumiu uma natureza humana, um corpo sagrado com alma racional, “concebido pelo poder do Espírito Santo, nasceu da Virgem Maria”. É a maravilha do mistério da Encarnação que traz maior beleza para o Dia das Mães, e da Virgem Mãe de Deus. Rubens Dias Maia Paróquia N.Sra. do Carmo ag.:2694-8 c/c: 25016-3 Liturgia Diária Tempo Litúrgico: VI Domingo da Páscoa Cor dos paramentos: Branco (dias 13,15.16. 17 e 19). Vermelho (dias 14 e 18). NOSSO BOLETIM - Informativo da Igreja Católica Apostólica Romana. Ano XIX - nº 946. Distribuição gratuita em Araraquara e região. Mantenedora: Fundação Bento XVI. Pe. Pedro de C. Gardini. Redação e Revisão: Fátima M.B.Lordello (MTb57987/SP), Adalberto Vicente, Odette G.L.A.S.Campos e Joaquim de Souza Campos, Jandyra e Rubens D.Maia, Juliano Cruz, Juliano Lourenço, Rafael de Angeli, Luís Rocateli, Jorge e Therezinha Cury, Pe. Eugenio Bisinotto, Silvia Helena V. Silveira, Rute Placeres. Editoração: Fátima Lordello . Diagramação: Anderson Eduardo Prósperi, Fátima Lordello. Distribuição: Paulo Mansur e Arnaldo: Santa Cruz, Externato Beneficência, Benemed, Prefeitura, Câmara; Helena: N.SRA.Carmo, Menino Jesus de Praga, São Cristóvão; Hélio: N.SRA.Vale, N.SRA. Desatadora dos Nós; Ronaldo: N.SRA.Graças e N.SRA Dores; Dulce: São Sebastião; João Carlos Prates/ João Carlos: N.SRA. Aparecida, Santa Terezinha, Sagrado Coração, Santa Clara e N.SRA de Fátima; Armando: São Geraldo; Hélcio: São Francisco e Sagrada Família; Claudemir: São Bento; Regina: São José; Uriel: São Dimas; Iraci: Santo Antonio e São Benedito; Pe. Gilmar /Roseli: São Judas Tadeu; Francisco: Santa Ângela; José Miraldo: São Francisco (Américo Brasiliense); Pedro: Imaculada Conceição; Danilo: Sant'Ana; Inês: Santa Casa; João Carlos /Luis: São João Batista; Paraiso, Motuca, Santuário, Maria Luiza; Vanderli: Santa Lúcia. TIRAGEM: 8.000 exemplares. Impressão: Folha da Cidade. Portal: www.servosdocristoredentor.com. E-mail da Redação: [email protected] - (16) 3214-2311. DOAÇÕES: BRADESCO - Conta da Fundação Bento XVI 025016-3. Agência 2694-8. Quinta-feira Santa, 12 de maio de 2012 a.D. Pense Comigo “Este é meu mandamento: Amai-vos uns aos outros, assim como eu vos ameia”. NOSSO BOLETIM p. 3 Formação Valores e critérios para se viver bem (Jo 15,12) As três leituras deste domingo dizem respeito ao Amor. No evangelho Jesus mostra-nos qual é o seu mandamento: “ Amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei” (Jo 14,12). Na segunda leitura, o evangelista João confirma essa afirmação: “Quem não ama não chegou a conhecer a Deus, pois Deus é amor” (1Jo 4,8).Na primeira leitura, o Amor de Deus revela-se quando ele fez com que o Espírito Santo descesse igualmente sobre os que eram judeus e os que foram pagãos. O Amor de Deus não faz nenhuma distinção de pessoas. Todas as pessoas são dignas de receber o seu Amor. E Jesus nos pede que permane- çamos no seu amor, que não percamos os laços que nos unem a Ele, como foi dito na parábola da videira do evangelho do domingo passado. Jesus não quer que nós sejamos galhos secos, desvinculados do tronco da videira e do alimento que o tronco nos dá. E assim, ligados a Ele, ao seu Amor perfeito, Ele quer que a alegria d’Ele permaneça em nós e que assim a nossa alegria seja plena (Jo 15,11). É a partir dessa união que começa a vida plena. Caro irmão em Cristo, pense comigo, Jesus chama você para viver o Amor pleno e você se deixa levar pelo seu chamado, ou então você prefere deixá-lo para depois, para mais tarde? Você ainda se sente atraído pelo que os homens fazem conduzir você, para encantar os seus olhos? Não se esqueça o que Jesus falou: “Fui eu que vos escolhi e vos designei para irdes e para que produzais fruto e o vosso fruto permaneça” (Jo 15,16). E o que é que você diz dessa escolha que Jesus fez com relação a você? Você a assume ou se esquiva dela? Pense bem, é o Amor de Deus que está chamando você, para que você possa viver o Amor, o puro Amor de Deus! E Ele não cansa de chamá-lo! Paz e Bem! Odette G. L. A. de S. Campos, OFS, sCR O amado bambu ... um bambu que enfeitava o alto de uma chácara. Criou-se um laço de amor muito grande, entre o dono da chácara e o bambu. Bambu e o dono da chácara se amavam com um amor intenso. Um dia o dono da chácara disse ao bambu: - Meu querido bambu, eu preciso de ti! - Meu senhor, eu estou disposto a tudo pelo senhor! - Meu querido bambu, para serme útil, deverás sofrer muito. - Não importa, meu senhor! Eu quero servi-lo do melhor modo! - Para servir-me, bambu, eu preciso cortar todos os teus galhos! - O bambu deu um suspiro e disse: “Se for preciso, eu aceito, meu senhor!” - Mas, vai precisar mais que isso, meu amado bambu! - Mais que isso ainda? Mesmo assim eu aceito, meu senhor! - É preciso que sejas cortado junto à raiz! - O bambu estremeceu! Isto é tirar-me a vida! Mas, eu a ofereço por ti! - Depois de cortado, vai ser preciso rachar-te ao meio! Em duas partes! - Desolado, o bambu respon- deu: “Faça-se como tu queres, meu senhor!” - Vai ser preciso também retirar os teus ossos. - Faça-se a tua vontade, não a minha, meu senhor! E... assim se fez. O bambu aceitou ser aniquilado e morto... Ao lado daquela bela chácara, havia um terreno baldio, que roubava a beleza daquele lugar, porque o terreno baldio era um matagal feio, cheio de ervas daninhas. Entre o terreno baldio e a chácara, corria um filete de água. Passados 6 meses, a paisagem era outra. Aquele terreno baldio se transformara em um belo e verdejante arrozal. E, todos os dias, o dono da chácara vinha deleitar-se e contemplar a sua bela chácara. Um dia, ao passar por uma canaleta feita por dois pedaços de bambu cortados ao meio, que conduzia água para o viçoso arrozal, o dono da chácara contemplou aquela canaleta de bambu e disse: “Querido bambu, hoje eu te amo muito mais do que antes, quando apenas enfeitavas a minha chácara. Hoje tu dás vida e alimentas as pessoas! Muita gente se esquece de que o tempo de esquecimentos, abandonos e sofrimentos é um tempo mais precioso e útil para si e para os outros. Esta historinha do bambu tem muito de semelhante com a vida de Cristo. A Bíblia nos diz que Ele foi aniquilado e morto. Mas, pelo seu aniquilamento e morte, Cristo nos trouxe Vida para nós e nos salvou. “É morrendo que se vive para a vida eterna”. Pe. Valdemar Beltrame, CSsR E aí, como foi sua semana? Cheia de problemas? Coragem! O Senhor está do teu lado e te dará forças para vencer... Foi só alegria? Bem, não esqueça de agradecer e de rezar pelos que estão passando por tribulações. O Artigo 2, do Catecismo da Igreja Católica, reflete sobre a nossa participação na vida social. Como reconhecer que uma autoridade é exercida legitimamente? O Catecismo coloca dois critérios para o exercício da autoridade: o primeiro é que salvaguarde as instituições (família, religião, educação, vida política, etc) e o segundo é a busca do bem comum (busca da felicidade natural). (cf. CIC – 1897) Em seguida, tenta definir o que é uma autoridade. E assim define: “a qualidade em virtude da qual pessoas ou instituições fazem leis e dão ordens aos homens, e esperam obediência da parte deles” (CIC – 1898). Nenhuma comunidade humana irá sobreviver sem uma autoridade a sua frente. A sua justificativa tem origem e fundamento na natureza humana. Sem a autoridade não há unidade. Por isso, como instituição humana deve assegurar “enquanto possível” o bem comum, isto é, a felicidade humana, de todas as pessoas que constituem a vida social A autoridade é uma exigência da ordem moral e por isso emana do próprio Deus. “Todo homem se submeta às autoridades constituídas, pois não há autoridade que não venha de Deus, e as que existem foram estabelecidas por Deus. De modo que aquele que se revolta contra a autoridade opõe-se à ordem estabelecida por Deus. E os que se opõem atrairão sobre si a condenação" (Rm l3,l-2). (citado pelo Catecismo no número 1899) Quem deve obedecer? Todos os cidadãos: “a todos prestar à autoridade as honras a ela devidas e cercar de respeito e, conforme seu mérito de gratidão e benevolência às pessoas investidas de autoridade”. (CIC – 1900) O Catecismo, ainda no parágrafo 1900, recorda a oração da Igreja mais antiga pelas autoridades feita pelo Papa S. Clemente de Roma: “"Concedei-lhes, Senhor, a saúde, a paz, a concórdia, a estabilidade para que exerçam sem entraves a soberania que lhes concedestes. Sois vós, Mestre, rei celeste dos séculos, quem dá aos filhos dos homens glória, honra e poder sobre as coisas da terra. Dirigi, Senhor, seu conselho segundo o que é bom, segundo o que é agradável a vossos olhos, a fim de que, exercendo com piedade, na paz e mansidão, o poder que lhes destes, nos encontrem propício”. Se a autoridade é uma instituição querida por Deus, também é certo que a mesma está submissa à vontade dos cidadãos, que, por ato democrático, têm o poder de escolher quem irá governá-lo Também é admissível a diversidade dos regimes políticos ou formas de governo. Mas deve-se manter a fidelidade à defesa do bem comum e às instituições sociais. Qualquer regime que se coloque contra esses valores fundamentais não é legitima. Autoridade é serviço à vida e ao bem comum e não poder absoluto. Toda autoridade só é legitima se procurar o bem comum e se, para atingir este objetivo, usar de meios moralmente lícitos. Ninguém está obrigado a obedecer leis injustas ou atitudes contrárias à ordem moral. Quando acontece isto a autoridade se torna ilegítima. Também, todo poder deve ser regulado por outro poder ou outras esferas de competência. (cf. CIC – 1904) Até a próxima semana. Deus te abençoe. Pe. Pedro de Celso Gardini [email protected] Sábado, 12 de maio de 2012 a.D. Notícia XVI Festival de Teatro Sacro Ato Novo Igreja São Dimas recebe espetáculo neste final de semana A XVI edição do Festival de Teatro Sacro Ato Novo segue neste final de semana com única apresentação. No sábado, a partir das 20 horas, a comunidade da Igreja São Dimas poderá conferir o Grupo Teatral Unidos pela Fé, com o espetáculo “Os dois lados”. No último final de semana três grupos subiram ao palco para levar ao público espetáculos com Apresentação na Paróquia Sagrada Família Grupo Unidos pela Fé temas análogos à Campanha da Fraternidade 2012 - “Fraternidade Saúde Pública”. Além do grupo Sagrada Encenação, os jurados que estiveram presentes puderam avaliar as apresentações dos grupos Unidos pela Fé e Trupe Lúdica. André Luiz Lourenço Reabertura da Igreja de São Pedro da Usina Tamoio O bispo e o prefeito prestigiaram o acontecimento NOSSO BOLETIM p. 4 Evangelização Mensagem em Cordel (Pe Anchieta-C.Ss.R) Tema: Expulsão do Paraiso Depois da grande tragédia O casal perdeu a rédea Entrou num mundo sem luz A vida tornou-se estranha A vergonha foi tamanha Quando se viram tão nus. Como quem tropeça e cai Se esconderam do Pai O Artista que os fez Um conflito sem igual Pior doença moral E a vergonhosa nudez. Quando descobriu a cara Vendo a verdade tão clara O casal não viu saída Por causa daquela ofensa Deus lhe deu dura sentença De batalhar pela vida. No sábado (5), Dom Paulo Sérgio Machado presidiu a Santa Missa na Igreja de São Pedro, na Usina Tamoio, que foi concelebrada pelos padres Edmilson, Reitor do Seminário de São Carlos e Juliano Carlos Alécio, pároco da Paróquia de São João Batista. O homem que tinha tudo Um Deus Pai como escudo Caiu, virou moribundo E a mulher, com suas dores Até hoje sofre horrores Pra trazer filhos ao mundo. Para a reabertura da Igreja de São Pedro, construída em 1941, mas que estava fechada há doze anos, o Grupo Cosan, hoje proprietário da Usina Tamoio, realizou reparos no forro, troca do telhado, limpeza do terreno ao redor e a restauração das imagens de santos. A expectativa é de que a igreja seja totalmente revitalizada. Assim segue a humanidade Com bonança e tempestade E tanta falta de paz E isso tem seu começo A origem foi um tropeço De quem não sabe o que faz O interior da Igreja de São Estavam presentes antigos moradores da usina que com muita emoção contaram suas histórias de vida ali. Foram momentos de muita emoção e alegria. Pedro reaberta após 12 anos de fechamento. A alegria e a emoção emanava de todos os presentes. Também participaram autoridades como o presidente da Câmara Municipal, Aluísio Braz (Boi) e o prefeito Marcelo Barbieri, para quem a reabertura da igreja significa o resgate histórico de um local que marcou a vida de muitas pessoas. Dom Paulo Sérgio, bispo diocesano, expressou seu desejo de que com a reabertura da Igreja de São Pedro, “possamos viver uma realidade de partilha e união”. Por fim, o padre Juliano Alécio deu a boa notícia a todos os presentes informando que haverá a celebração da Santa Missa todos os domingos, às 16h, a partir deste próximo, dia 13. Fátima Maria B. Lordello Dom Paulo, Prefeito Marcelo e Pe. Juliano Dom Paulo preside a celebração em ação de graças Sábado, 12 de maio de 2012 a.D. Notas da Igreja “75 Anos” A vida é uma festa para quem sabe celebrar! “Celebrar a alegria de fazer anos de esperança. Conto teus anos não pelo tempo, mas pelo espaço que fazes em teu coração. Não pelas vezes que chegaste, mas pelas vezes que tiveste coragem de partir. Não pelos frutos que colheste, mas pelo terreno que preparaste e as sementes que lançaste. Não pela quantidade dos que te amam, mas pela medida do teu coração, capaz de amar a todos. Não pelas vezes que celebraste aniversário, mas pelas vezes que teu aniversário se tornou uma “Celebração de vida”. Padre Humberto o nosso presente no teu aniversário é o que temos de mais precioso, pois, é um pouco de nós mesmos. E uma chavezinha especial que abre o cofre interior, onde se encontra tudo o que há de mais puro, verdadeiro, sagrado e pessoal. Essa chavezinha não é de ouro, mas tem valor imenso, porque vai embalada com aquela vontade de só fazer o bem, só ajudar, não atrapalhar nunca. Se quiseres pode chamá-la de “Amizade”. Deus seja louvado por tudo, principalmente pelo dom de tua vida. Nosso abraço. Preces e gratidão ilimitada. Se não existisses haveria um vazio na terra, no mundo, na vida, no tempo e na eternidade. “PARABÉNS!”. COMUNIDADE PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO CARMO NOSSO BOLETIM p. 5 Formação do Cristão no Séc.XXI As notas da Igreja são: unidade, santidade, catolicidade e apostolicidade. No símbolo niceno-constantinopolitano, nós confessamos: “Creio na Igreja, uma, santa, católica e apostólica”. A Igreja é una. Está unida e forma um só povo de Deus. Na Igreja não pode haver separações e divisões. Todavia, só podem existir união e comunhão. A Igreja é una por sua fonte. Tem como origem e modelo a Santíssima Trindade, que é o Deus único em três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo, A Igreja é una por seu Fundador. É instituída por um só Senhor, Jesus Cristo, que estabelece a união de todos os povos num só povo. A Igreja é uma por sua alma. O Espírito Santo é alma do povo de Deus, de todos os fiéis na comunhão em Cristo. A Igreja tem uma só fé, uma só vida sacramental e uma só sucessão apostólica. Cultiva uma mesma esperança e uma mesma caridade. A Igreja é santa. É chamada a ser santa e santificante. Deve evitar e superar os pecados e vícios. A Igreja é santa porque Deus Santíssimo é seu autor. O próprio Jesus se entregou na cruz pela Igreja para santificála e torná-la santificante. O Espírito Santo santifica o povo de Deus e o vivifica com a caridade. A finalidade da Igreja é a glória de Deus e a santificação do mundo. A Igreja tem todos os sacramentos, que são canais para nos trazer a graça divina. Possui a mesma doutrina de Jesus, que é a Palavra de Deus contida na Bíblia e na Tradição. A santidade é a vocação de cada um dos membros da Igreja e o fim de toda a sua atividade. A Igreja conta em seu seio com a Virgem Maria. Nossa Senhora está viva e ressuscitada na comunhão dos santos, sendo mãe, intercessora e modelo do povo de Deus. A Igreja tem os santos no céu. São intercessores e exemplos de fé para os cristãos que ainda peregrinam na história humana. A Igreja é católica. Não é uma seita ou grupo fechado em si mesmo, mas uma comunidade universal e aberta, que acolhe a todos. A Igreja é católica porque nela está presente Jesus. “Onde está Cristo Jesus, está a Igreja católica” (Santo Inácio de Antioquia). A Igreja anuncia a totalidade e a integridade da fé. Contém e administra a plenitude dos meios de salvação (sete sacramentos). A Igreja é enviada em missão a todos os povos, em quaisquer tempos, lugares, raças, classes, culturas e etnias. Por isso, procura evangelizá-los e salvá-los. A Igreja é apostólica, que remonta aos apóstolos de Jesus. É edificada sobre o “alicerce dos apóstolos” (Ef 2,20). A Igreja conserva o mesmo ensinamento dos apóstolos. É ensinada, santificada e dirigida pelos bispos, sucessores legítimos dos apóstolos. A Igreja não é uma religião de origem humana, que tenha sido fundada por um simples homem. Mas foi fundada por Jesus Cristo, Deus e Homem. Pe. Eugênio Antônio Bisinoto CSsR Sábado, 12 de maio de 2012 a.D. Notícias Notícias Missa em sufrágio às mães falecidas Almoço Beneficente em Prol da Creche do Carmo Domingo 13/05 às 8h Cemitério São Bento Local: Salão de Festas - "O Encontrão" No dia 20 de maio, às 12h30. Adesão: R$ 20,00 Cardápio: salada agridoce, maionese, porco turbinado, leitoa assada à pururuca, costelão, arroz à grega, mandioca cozida, feijão gordo farofa mineira, purê de batata. Colaborem mais uma vez. Convidem os amigos. Jorge - Paróquia São Bento Notícias Romaria Terço dos Homens Encontro Nacional No dia 19 de maio, no Santuário Nacional de Aparecida do Norte haverá o Encontro Nacional do Terço dos Homens. Está sendo organizada uma viagem para o encontro que sairá no dia 18 de maio. O ônibus tem 50 lugares, e o custo da viagem ficará entre R$ 53,00 e 60,00 por pessoa. A saída será às 24h da sexta feira. Participaremos da Missa Solene às 9h do sábado. O retorno é após as atividades. Organização: Paulo Henrique Silva, dirigente do Terço dos Homens na Comunidade Imaculada Conceição, Santa Angelina, Santuário Mãe Rainha (Araraquara). Contatos pelos fones 9141-7937 / 3335-4199 (Paulo). Cidinha Notícias Adoração ao Santíssimo Sacramento O Grupo Ação de Graças convida a todos para o Louvor ao Santíssimo Sacramento, no dia 17 de maio, quinta-feira, às 15 horas, na Matriz de São Bento. Jesus conta com você! Henrique Dina Ramos NOSSO BOLETIM p. 6 Poder da Eucaristia em nossa Vida “Caríssimos: Amemo-nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus e todo aquele que ama nasceu de Deus e conhece Deus” (1João 4,7) É com esse amor que as mães devem seus filhos amar. Conhecendo a Deus, elas passam a o seu amor imitar. O amor de Deus é gratuito e não espera recebimento. A mãe longe do filho carrega-o sempre no pensamento. Tão lindo e tão sublime, é o simples gesto de amamentar. A mãe dá de si mesmo para o filho poder sustentar. Sinal vivo do amor de Deus, toda mãe é chamada a ser. Seguindo o exemplo de Maria, elas devem sempre viver. É divino ver as mães os seus filhos amados acariciar. Eles são suas riquezas, por quem elas fazem questão de zelar. A mãe aprende de Deus a fazer da sua vida doação. Ela é uma fonte de amor e de Deus a mais pura expressão. De todos os males, as mães vêm seus filhos guardar. Todos os seus bens, com os que ama quer compartilhar. Essas boas mulheres não comem sem antes o pão repartir. Deixam de se alimentar para primeiro aos filhos servir. É no colo da mãe que, nós, os filhos, vamos nos refugiar. São seus braços fortes que, na dor, irão nos consolar. Com seus nobres conselhos, estão sempre a nos advertir. É por meio delas que o Pai do céu vem nos corrigir. Esta mensagem, à minha mãe Dalva eu quero dedicar. Os caminhos da Igreja foi ela quem me ensinou a trilhar. Com seu jeito simples, ela fez-me a Jesus conhecer. No poder da EUCARISTIA, minha mãe me ensinou a crer. VIRGEM MARIA! ROGAI PELAS MÃES DO MUNDO INTEIRO! Silvia Helena Vieira Silveira Paróquia de N.Sra. das Graças [email protected] Comunidade Servos do Cristo Redentor A Comunidade Servos do Cristo Redentor informa que toda terça-feira do mês será realizada a Santa Missa por Cura e Libertação nas seguintes Paróquias: 1ª terça - Cidade de Guatapará/SP 2ª terça - Paróquia do Sant'Anna - Bairro Santana 3ª terça - Paróquia Santo Antônio - Bairro V. Xavier 4ª terça - Paróquia São Francisco de Assis - Américo Brasiliense Quando houver a 5ª terça do mês, a Santa Missa por Cura e Libertação será realizada na Paróquia de São Sebastião, na cidade de Borborema. Todas as Missas serão transmitidas AO VIVO pela WEBTV e WEBRADIO Natividade. Acesse e participe: www.servosdocristoredentor.com Festa em Louvor à Santa Rita de Cássia Rua Américo Danielli, 558 - Pq. das Laranjeiras Araraquara-SP - 3303.9633(Secretaria Paroquial) PROGRAMAÇÃO RELIGIOSA 13/05 à 21/05 - Missa e Novena: 19h30 Com encenação da vida de Santa Rita de Cássia 22/05 - DIA DA PADROEIRA 06h00 09h30 15h00 17h00 19h30 - Missa Missa Missa Terço Missa em Louvor à Santa Rita em Louvor à Santa Rita dos Enfermos em Louvor à Santa Rita e Procissão Solene (Após as Missas Benção do Bolo) PROGRAMAÇÃO FESTIVA 06/05 Almoço - 12h às 15h: Salão de Festa 12/05 Quermesse com show ao vivo - 19h30 19/05 Noite de Confraternização (Bingo)- 19h30 22/05 Quermesse com show ao vivo - 19h30 26/05 Noite do Pastel c/ Binguinho - 19h30 Após as Novenas, haverá quermesse Santa Rita, Rogai por Nós! Nós da Comunidade Servos do Cristo Redentor convidamos a todos os internautas a participarem do programa Papo Santo, que é exibido toda Quarta, quinta e sexta-feira, diretamente do Studio João Paulo II na cidade de Borborema, começando às 19h. Você pode participar pelas redes sociais: Twitter: @s_CRedentor.com, Facebook: Papo Santo, MSN: [email protected] e também pelo telefone (16) 3266-2536. Lembrando que às 20h criamos uma rede com a Rádio Cultura AM de Araraquara, e aí você poderá ligar e rezar uma dezena do Terço conosco. Não se esqueça: quarta, quinta e sexta-feira às 19h na WEBTV e WEBRADIO NATIVIDADE tem Papo Santo, um programa feito para você. WEBTV e WEBRADIO NATIVIDADE, trazendo a riqueza da Igreja Católica até você. Nando_sCR [email protected] Sábado, 12 de maio de 2012 a.D. Testemunho Graça alcançada através de Nelsinho Ibitinga, 11 de abril de 2012 Meu neto, Pedro Henrique Marques, foi levado ao 24 horas e, durante a consulta, a médica constatou que o baço dele estava um pouco grande e pediu para fazer um ultrasson. Não era o baço, mas o canal do rim que estava estreito. O médico falou que se o rim estivesse funcionando 10% teria que tirar o rim. Pedi com fé a Jesus e segurando o santinho do Servo de Deus Nelsinho Santana, pedi-lhe que alcançasse essa graça para meu netinho. Saiu o resultado e constatou-se que havia 32% de funcionamento. Pedro Henrique passou por uma cirurgia para desobstruir dois centímetros do canal que estava estreito. Meu neto está bem. Agradeço a Deus e ao Nelsinho Santana pela graça Maria Aparecida Rotta Marques - Araraquara ATENÇÃO! FAÇA SUA DOAÇÃO PARA A CAUSA DE BEATIFICAÇÃO NA AGÊNCIA: 6560-9 - CONTA CORRETE: 5653-7 DO BANCO DO BRASIL Ligue para Otília e relate sua experiência de fé com Nelsinho Santana. Ligue para (16) 3336-7551. NOSSO BOLETIM p. 7 Artigo O dom da fé cria raízes em nossa alma Quero iniciar este artigo com uma pergunta: Aumenta a cada dia o número dos que não têm fé. Uns titubeiam, outros duvidam, outros até escarnecem dos que têm fé. Com isso corremos o risco de nós mesmos ficarmos inseguros em nossa fé. Como uns chegam facilmente à fé, enquanto outros não a alcançam? Como podemos ter certeza da verdade de nossa fé? A fé é um dom de Deus, é uma virtude sobrenatural infundida por Deus em nossa alma no sacramento do Batismo. Esse dom, Deus o destina a todos os homens, mas acontece que alguns se fecham a ele por culpa própria, e então o dom de Deus não se insere na alma. Outros permanecem abertos à ação de Deus, e assim adquirem o dom da fé. Este dom é inteiramente gratuito, isto é, não resulta de nenhum mérito de nossa parte, e até o fato de ficarmos abertos para que ele penetre em nossa alma já é um fruto da graça de Deus. Não há, portanto simetria entre os que recebem o dom da fé e os que o rejeitam: os que o recebem, não o recebem por merecimento; os que o rejeitam, rejeitam-no por culpa própria. Há aqui dois mistérios: o mistério da graça para os que o recebem e o mistério da iniqüidade para os que o rejeitam. Dizemos que são mistérios porque escapam à nossa capacidade de entendimento. O dom da fé cria raízes em nossa alma. Por isso, devemos dar graças a Deus por termos nascido num país católico, em uma família católica que nos conduziu à Pia Batismal, ou simplesmente por termos encontrado alguém em nossa vida que abriu os nossos olhos para a fé. São fatores que sem dúvida influíram decisivamente em termos recebido o dom da fé. A fé é infundida em nossa alma pelo sacramento do Batismo, o qual recebemos normalmente quando ainda crianças de colo. À medida que vamos crescendo — suposto que nascemos numa família católica, inserida, por sua vez, numa sociedade católica — encontramos um ambiente impregnado pela fé, que vai incutindo em nós os preâmbulos e as primeiras verdades da fé: a existência de Deus, de Nosso Senhor Jesus Cristo, de Nossa Senhora, dos Anjos e dos Santos (bem como dos demônios). Somos levados à igreja, e assim tomamos contato com a instituição sacrossanta da Igreja Católica, os sacramentos etc. É natural então que tenhamos facilidade em considerar tudo isso como autêntico e verdadeiro. A Dor de Maria aos pés da Cruz, com Jesus, nos gerou no Amor Divino Maria Santíssima foi uma jovem mulher preparada por Deus para gerar o verbo divino, Jesus Cristo, segunda pessoa da Santíssima Trindade. Deus humanizou-se e entregou-se a si mesmo, como holocausto santo. E gerou-nos na cruz com um amor incondicional destruindo a morte pelo perdão dos nossos pecados, para que, por fé, fossemos salvos pelo arrependimento de nossos pecados. A nossa fé consiste em acreditar que Jesus Cristo é o filho unigênito de Deus, o verbo divino que se encarnou no ventre de Maria Santíssima e veio a este mundo para nos salvar, pelo perdão dos nossos pecados. Assim cumpriu-se a profecia proferida pelo profeta Isaías, que profetizou a vinda do Senhor ao mundo para salvar a humanidade. E tirou-nos do aguilhão do pecado, que o homem cometeu em sua origem, desobedecendo a ordem divina. É acreditando na palavra divina (Bíblia) que receberemos a fé em Cristo. E então entenderemos o mistério da dor silenciosa de Nossa Senhora junto de Jesus aos pés da cruz. E desta maneira nos gerou para uma vida nova. É a força da dor do amor de Deus que nos mostra a realidade de nossas vidas e conscientiza-nos do erro cometido pelo homem em sua origem. É por isso que nós nascemos com o pecado original, para que, conscientes de que pecamos, o arrependimento possa nascer em nossos corações, e receberemos o perdão dos pecados. Jesus Cristo aceitou morrer em nosso lugar porque nos ama incondicionalmente. Perdoounos na cruz e destruiu a morte por Sua ressurreição. Por isso somos salvos por graça, tudo é dom divino em cada um de nós, a começar pelo dom da fé, do perdão, e do arrependimento. O arrependimento é o dom necessário para recebermos o perdão divino. Arrependidos nos silenciarmos, choramos, as lágrimas escorrem. É o encontro com os anseios das origens de nossa criação que acontece em nós. É o auge encontrarmos com o divino novamente, porque fomos libertos pelo perdão dos pecados. Este é o encontro pessoal com Jesus Cristo ressuscitado. Então temos a certeza de que a morte foi vencida por Aquele que nos ama incondicionalmente. A morte não existe mais, Jesus Cristo ressuscitou. Ele nos gerou na cruz. E a fé verdadeira que nasceu nos apóstolos e foi sendo implantada de geração em geração e chegou até nós. Deixe a dor que o pecado causa, acusa, ultrapasse seus sentimentos humanos, e obedeça por fé para que você receba a graça de arrepender-se e perdoar-se e nasça espiritualmente. Assim como Nossa Senhora recebeu a mensagem do anjo Gabriel quando ela orava, nós também recebemos, quando acreditamos nas sagradas palavras de Deus (Bíblia). Vamos ter a graça de Nossa Senhora porque Ela acreditou na mensagem divina. E a palavra de Deus é uma mensagem para todos nós como foi para Maria Santíssima. É dizendo sim para a palavra divina que nosso humano vai se unir ao divino. Este é o encontro pessoal com Jesus ressuscitado. As lágrimas do arrependimento são um dom do Espírito Santo que nos leva à graça, nós silenciamos e Deus age em nós, socorrendo o nosso Espírito. A espada do Espírito transpassa a nossa alma, e as lágrimas rolam dos nossos olhos e a dor da nossa condenação passa, porque nos sentimos perdoados. As lágrimas nos lavam a alma. Jesus é Deus humano, nós somos os filhos divinos n'Ele. Aquela lágrima que caiu dos olhos até a boca, purifica nosso interior. No dia em que encontramos com Jesus ressuscitado, entramos no plano divino e iniciamos a caminhada de nossa redenção. A dor de Jesus e de Maria na santa cruz é o plano do amor incondicional de Deus que nos Pe.Emílio Carlos+ gera por fé e nos santifica. Reitor Seminário Menor e Propedêutico NÃO MURMURE NA DOR. MAS, OFEREÇA SUA DOR E ESTA SE TORNE ORAÇÃO. UMA-SE COM JESUS E MARIA, AOS PÉS DA CRUZ. SEJAMOS SANTOS COMO DEUS É SANTO. Luiz Rocateli, sCR Comunidade Santa Cruz - [email protected] Acampamento de Pentecostes Fone: 3303.7341 De 25 a 27 de maio. Tema: Recebereis o Espírito Santo Presença de Ironi Spuldaro, Pe. Roger Luis, Pe. Edimilson, Pe. José Augusto, Márcio Mendes, Eugenio Jorge e Eliana Ribeiro. Ficaremos hospedados na Pousada Lírio do Vale. Saída 25 de Maio. Informações c/ Francisco pelos telefones: 3392-3225 e cel 9992-1183 Sábado, 12 de maio de 2012 a.D. Cruzadinha Dia 13 – VI Domingo da Páscoa. Dia 14 – São Matias. Dia 18 – São João I Ponto de Fusão A fragilidade masculina Parte 2 Respostas: 1.Monte Arate.2. Pecadores. 3. Excomunhão. 4. Sabedoria. 1. O local onde se admite que Noé aportou a sua arca após o dilúvio 2. Os que se encontram afastados de Deus. 3. Ato canônico para excluir uma pessoa da comunidade cristã. 4. Um dos sete dons que o Espírito Santo pode conceder a um fiel. Joaquim T. S. Campos, sCR Paróquia São Bento Músicos em Sintonia Quando saber se estou pronto para gravar um CD? Convidamos a missionária da Comunidade Canção Nova, Eliana Ribeiro, para ajudar os ministros de música a discernir se estão preparados ou não para gravar um álbum. "Gravar um CD não é uma coisa tão simples ou prática. Fico pensando nas pessoas que não cantam para Deus, porque para elas, também precisa haver uma certa maturidade, um momento certo mesmo para isso acontecer, porque há um grande investimento e uma finalidade para isso. Hoje se fala muito de marketing, da parte comercial... Então uma pessoa não lança um CD simplesmente por um gosto próprio, mas investem nela, ela recebe muita produção para que aquilo aconteça, ou seja, ela tem que vender seu produto, ela tem que fazer acontecer. As grandes gravadores e produtores investem naquela pessoa (ou banda). Nas coisas de Deus, tudo isso é completamente diferente, sabemos que um CD é para o resto da vida e nós não cantamos simplesmente porque gostamos de cantar, porque investimos ou estudamos para ser profissionais da música; mas precisamos, sim, ser profissionais de Deus. Cantar para Deus, evangelizar com a música, é muito exigente para que isso aconteça... Tudo isso para realizar o chamado de Deus. E qual é o chamado de Deus para nós, ministros de música? Evangelizar! E para que a evangelização aconteça, eu preciso testemunhar. Por isso, a primeira coisa que um ministério de música ou um ministro ou uma ministra precisam ter para gravar um CD é uma vida íntegra, é uma vida de engajamento na Igreja, é uma vida de serviço na comunidade. Você, sozinho, não vai a lugar nenhum se não tiver alguém que o apoie, alguém que o acompanhe, alguém que vá e fale por você. Se não for NOSSO BOLETIM p.8 assim, você não vai aguentar, não vai longe; infelizmente é assim. As coisas de Deus precisam ser muito bem pensadas e 'rezadas' ao ser produzidas. Muito mais do que um investimento que um cantor do mundo pode ter ou uma grande gravadora nacional pode fazer, o nosso comprometimento é muito maior, pois nós (ministros de música) não cantamos por cantar, mas sim para levar pessoas para Deus. Nós cantamos para evangelizar, para fazer as pessoas terem um encontro pessoal com Jesus. Pensando em tudo isso, agora você pense e repense se está pronto ou não para gravar um CD". (Artigo escrito por Eliana Ribeiro, musicista e missionária da Comunidade Canção Nova). ACONTECEU, no último sábado, 05 de maio, o I SARAU na Comunidade São Peregrino (aqui mesmo em nossa cidade), um encontro ÚNICO de músicos católicos da nossa região e que já deixou saudades. Nossa cidade precisa realmente de iniciativas simples como esta para reavivar a chama e unir realmente, e de coração, nossos músicos, como não acontecia há tempos. Vamos fazer muitos outros, se Deus quiser! Agradeço ao Andrézé e ao Everton (Spok) pela acolhida, pela garra e iniciativa para que este evento acontecesse. Obrigado aos padres e seminaristas que estiveram presentes, celebrando conosco. Obrigado a todos os músicos e ao povo de Deus que esteve presente. Estamos juntos, irmãos! Glória a Deus pelo sim e pela vida de cada um! Santa Cecília, rogai por nós! Rafael de Angeli – [email protected] Coordenador e vocalista da Banda Canal da Graça Olá querido irmão ou querida irmã, que neste momento canaliza um tempinho de sua vida, tão corrida e atarefada, para a leitura deste singelo artigo! Paz e Bem! Estamos em maio. O ano avança depressa! A vida muito mais! E nós aqui avançamos em nossos artigos sobre o universo masculino com suas fortalezas e fragilidades e com uma santa pressa no coração; pressa em sermos melhores, em sermos mais santos, mais fiéis ao nosso chamado. A vocação do homem consiste em uma tensão: ao mesmo tempo em que ele é chamado a ser sinal de força e segurança, ele vive num mundo inseguro e incerto que o oprime; esta tensão só resolvemos com a ajuda do Espírito Santo que nos dá força. Dessas tensões vêm as nossas fragilidades. Nós podemos nos fingir de auto-suficientes, que não precisamos de nada, que vivemos bem conosco mesmos e que os outros, pensando bem, só nós estorvam; podemos fingir muitas coisas, mas o fato é que precisamos uns dos outros. Somos incompletos. “Não é bom que o homem esteja só.” Deus disse isso em Gênesis em relação à mulher, mas também não é bom que o homem fique só em relação aos amigos, aos apoios, em relação à partilha, a comunhão. Homens, meus irmãos, que possamos olhar para aquilo que temos de mais frágil, de mais inseguro. Muitas vezes os modelos deformados que tivemos ao longo de nossa vida se instalam em nossa alma na forma de vícios, de fantasmas, de apatia, de desânimo, de covardia, na forma de um desejo doentio de se afirmar, diante de outros homens, diante das mulheres e diante do mundo. Um desejo de se afirmar que no fundo é reflexo de insegurança. O homem que depende de um carro, da beleza física dentro dos padrões da sociedade, da sua mulher, do seu dinheiro, do seu sucesso profissional e tantos outros subterfúgios para se sentir feliz e realizado, no fundo traz em si marcas de insegurança. Se não somos homens de verdade, tudo isso não passa de “decorações” para esconder um vazio. Todo homem carrega um vazio dentro de si. Um vazio que só pode ser preenchido pelo Senhor; um vazio que convido você a olhar, a perceber. Desde que éramos criancinhas inocentes, puras, desde essa época até hoje muitas impurezas entraram na nossa alma; e não falo no sentido sexual da palavra. Castidade! Essa palavra parece uma coisa tão complicada. Na verdade, castidade tem a ver com todas as áreas da nossa vida, com todas as impurezas que vão tomando conta da nossa alma. Castidade significa coração sem fissuras, sem buracos. Castidade é um dom de Deus. E para que Deus venha preencher os vazios de nossa vida é preciso que tomemos estes vazios em nossas mãos, olhemos para eles com coragem, olhemos para nossas frustrações, para aquilo que gostaríamos de ter sido e não fomos, que gostaríamos de ter feito e não fomos capazes de fazer. Quantos homens têm um segredo, um assunto que não se fala normalmente na Igreja, nos grupos, na Comunidade e vivem rodeados de fantasmas, de vozes que dizem que não têm potência sexual suficiente, que os chamam a amar outros homens de forma que deveriam amar somente as mulheres, que os convencem a tentar preencher o vazio que trazem no peito com várias mulheres ou que ao contrário dizem: hei, enxergue-se, você não é capaz de arrumar mulher alguma, você não é capaz de constituir uma família, sustentar uma casa, etc. Esses tipos de vozes fazem parte de nossa vida. Cada um de nós tem uma ou outra dessas vozes; vozes que nos roubam a segurança, a paz. Essas vozes têm uma origem e é exatamente nesta origem que o Senhor quer tocar. Querido irmão leitor, Deus tem muito a fazer em cada um de nós. Abramos-nos à sua graça. Deixemos o Senhor curar as feridas em nossa masculinidade; deixemos a voz amorosa e poderosa de Deus calar todas as outras vozes que gritam dentro de nós. Digo mais uma vez: esses artigos não são somente para aumentar nosso conhecimento, mas principalmente para descobrirmos nossas fragilidades, nossas enfermidades, e as apresentarmos ao Médico dos médicos. Coragem! Estamos juntos! Um forte abraço... Boa semana! Shalom!!! Juliano Lourenço [email protected]