Palavra do Bispo
Quando Deus criou a Mãe
Um Bendito
Privilégio
A palavra privilégio
nem sempre soa bem
aos nossos ouvidos,
pois não é uma palavra
unívoca e, muitas vezes, é lida num contexto
pejorativo. Ela pode significar “vantagem”,
“direito”, “concessão”... Por outro lado,
também, pode significar um presente de Deus.
Mas, convenhamos, há privilégios que
não são buscados e que acontecem em nossa
vida por força da sorte ou por força da
providência divina. No meu caso, fico com a
segunda opção. Pelo segundo motivo, me
julgo privilegiado e por várias razões. Nasci no
fim da guerra e, na década de sessenta,
quando tantas coisas importantes aconteceram, eu estava com os meus quinze anos.
Vale a pena lembrar que a década à qual me
refiro foi a década das grandes mudanças: o
aparecimento dos Beatles, a revolução
cultural, o Concílio Vaticano II e, em termos de
Brasil, a mudança da capital federal.
Permitam-me restringir-me ao ambiente
eclesial e, particularmente, ao Concílio
Vaticano II. A Igreja passava por uma
verdadeira “revolução”. De modo especial no
campo da eclesiologia, isto é, na própria
definição da Igreja. Ela deixa de ser uma Igreja
hierárquica (poder), para ser uma Igreja Povo
de Deus (múnus). E é aqui que começa toda a
mudança. Mudou a figura do bispo, do padre...
Restaurou-se o diaconato permanente. Os
seminários passaram por uma reforma
profunda, não sem traumatismos. Naquela
época, só no Brasil foram fechados mais de
cem seminários.
E eu tive o privilégio de ser um dos
protagonistas desta mudança. Saímos do
grande seminário Coração Eucarístico, em
Belo Horizonte, com aproximadamente
duzentos seminaristas, de várias dioceses,
para começar uma experiência de pequena
comunidade. Na época fomos morar num
apartamento, com o acompanhamento de um
sacerdote. Éramos oito seminaristas.
Confesso que foi uma experiência marcante,
pois dela dependeria aquilo que nós
reivindicávamos: uma formação mais inserida,
com uma participação mais efetiva, inclusive
com a abertura do campo de trabalho. Não
queríamos ficar tão dependentes do bispo e
da diocese. Desejávamos partilhar mais a vida
do povo, evitando as mordomias que
tínhamos no seminário (estudos, alimentação,
moradia, tudo bancado pela diocese).
Era um primeiro passo. Tímido, mas
importante. Éramos protagonistas de um novo
tempo. Precursores de uma nova época na
formação dos novos padres. Tinha que dar
certo, senão iam por água abaixo os nossos
argumentos.
1968. Vivíamos a realidade do “regime
militar”. Estávamos verdadeiramente inseridos
na realidade social, política, religiosa do nosso
tempo. Lembro-me que quase fui preso,
quando participava de uma manifestação na
Praça da Liberdade, onde estava a sede do
governo mineiro. Fazíamos panfletagem
contra o regime militar. Em outra oportunidade,
para não ser preso, tive que pular o alambrado
da Secretaria da Saúde, onde fazíamos uma
Um anônimo conta a história na internet
manifestação e fomos surpreendidos pela
polícia.
Frequentava as aulas de Teologia na PUC
pela manhã, à tarde tínhamos a vida em
comunidade ( reuniões, serviços, convivência)
e à noite, lecionava. Tinha que tomar dois
ônibus para chegar ao Colégio Paulo VI, onde
dava aulas de Ensino Religioso. Normalmente
chegava em casa às 23 horas. Para, no dia
seguinte, levantar às seis, para a missa e para
ir à faculdade.
Depois, troquei as aulas por um serviço na
Universidade: era classificador de livros.
Todos os livros da filosofia e da teologia, recém
adquiridos, passavam por minhas mãos.
Precisava classificar os livros (por assunto, por
autor, por época), para que, depois, pudessem
ir para a estante da biblioteca. Foi um outro
privilégio: tive que fazer um curso de leitura
dinâmica, pois precisava ler de quinze a vinte
livros por dia. Durante três anos, até a
conclusão do curso de Teologia, trabalhei na
Universidade.
Outra experiência marcante foram os
círculos bíblicos dos quais participei e dos
quais nasceram o “ dia da Bíblia” e, mais tarde,
a “semana da Bíblia” e o mês da Bíblia”.
Lembro-me que eu acompanhava também o
Pe. Alberto Antoniazzi nos encontros
ecumênicos, que davam os primeiros passos.
Deus privilegiou a nossa turma. Além de
tudo, a Universidade. Professores excelentes.
Basta dizer que tive o privilégio de ter como
professor de Bíblia o Frei Carlos Mesters;
como professor de Teologia Moral o Frei
Bernardino Leers; de História da Igreja o Pe.
Alberto Antoniazzi... Isto sem falar dos outros
professores: João Batista Libânio, Cleto
Caliman, Pe. William Silva...
O grande incentivador das mudanças foi
Dom José de Almeida Batista Pereira, Bispo
de Guaxupé, o meu Bispo, por razões que não
cabe aqui explicar. Dom José se antecipou ao
tempo e às mudanças. A ele devo muito e
sempre rezo para que Deus conceda a ele
celebrar no céu os mistérios que celebrou na
terra. Um grande bispo.
Também não posso me esquecer de Dom
Arnaldo Ribeiro ( na época, Pe. Arnaldo), um
pai; Pe. William Silva (grande pastoralista);
Pe. Alberto Antoniazzi ; Pe. Virgílio Uchoa...
Celebrei, no dia 8 de abril p.p., os meus
quarenta anos de sacerdócio. Imaginem que,
naquela época, frequentei uma faculdade de
filosofia, fiz vestibular, conseguindo o diploma
de bacharel em filosofia, com diploma
reconhecido pelo MEC ( Ministério de
Educação e Cultura).
Depois, em 1976-1977, frequentei o curso
de Teologia Pastoral na Universidade
Gregoriana, em Roma. Presentes de Deus.
Como São Paulo, posso dizer: “Tudo posso
naquele que me conforta”. É a experiência de
Deus na vida daquele menino que, aos onze
anos, deixava a casa paterna para realizar a
sua vocação.
“Te Deum laudamus, te Dominum
confitemur ! ”
+ Dom Paulo Sérgio Machado
Bispo de São Carlos
No dia
das
Mães,
digamos
juntos,
Salve
Maria!
Dizem que quando Deus criou a mãe,
já estava nas horas extras do seu sexto
dia de trabalho.
Um anjo apareceu e disse-lhe:
“Senhor, por que gastas tanto tempo
com esta obra?”.
DEUS: Viste a minha folha de especificações para ela? Precisa ser completamente lavável, mas não ser de plástico;
ser capaz de funcionar com toda a
energia, mesmo que esteja em jejum; ter
um colo que acomode quatro crianças ao
mesmo tempo; ter um beijo que possa
curar desde um joelho arranhado até um
coração ferido e fazer isso tudo com
apenas duas mãos.
ANJO: Com apenas duas mãos?
Impossível! E este é o modelo padrão? É
muito trabalho para ela!
DEUS: Ela também enxerga os filhos
através das paredes, vê suas necessidades sem que eles precisem dizer nada,
se cura sozinha quando está doente,
alimenta uma família com qualquer coisa
e consegue trabalhar dezoito horas por
dia.
ANJO: Mas ela parece tão frágil,
Senhor!
DEUS: Ela é frágil por fora, mas muito
forte por dentro. Não fazes ideia do que
ela pode suportar e conseguir.
ANJO: Ela é capaz de pensar?
DEUS: Não só de pensar, mas
também de raciocinar e negociar.
ANJO: Senhor, parece que este
modelo tem um vazamento…
DEUS: Isso não é um vazamento… É
uma lágrima.
ANJO: E para que serve uma lágrima?
DEUS: As lágrimas são a sua maneira
de expressar alegria, tristezas, desengano, o seu amor, a sua solidão, o seu
sofrimento e o seu orgulho.
ANJO: És um gênio, Senhor. Pensaste em tudo. A mãe é verdadeiramente
maravilhosa!
DEUS: Sim, ela é! A mãe tem forças
que maravilham os homens. Elas
cantam quando gostariam de gritar.
Choram quando estão felizes e riem
quando estão nervosas. Lutam pelo que
acreditam. Enfrentam a injustiça. Não
aceitam um “não” como resposta quando
acham que existe uma solução melhor.
Privam-se para que a família tenha algo.
Acompanham ao médico quem tem
medo de ir sozinho. Amam incondicionalmente. Choram quando os filhos triunfam e se alegram quando os amigos
vencem. Sabem que um beijo e um
abraço podem ajudar a curar um coração
ferido. São feitas de todas as cores,
medidas e formas. Transmitem luz,
alegria, esperança, compaixão e ideais.
O coração das mães é maravilhoso!
Sábado, 12 de maio de 2012 a.D.
A Voz do Papa
É indispensável permanecer
sempre unidos a Jesus
NOSSO BOLETIM p. 2
Editorial
Mães, e
Mãe de Deus
CIDADE DO VATICANO, domingo, 06 de maio de 2012(ZENIT.org)
Queridos irmãos e irmãs!
O Evangelho de hoje, 5º domingo do Tempo Pascal, se abre com a
imagem da vinha. Jesus disse aos
seus discípulos: “Eu sou a videira
verdadeira, e meu Pai é o agricultor”
(Jo 15,1). Muitas vezes, na Bíblia,
Israel é comparada com a fecunda
vinha quando é fiel a Deus; mas, se
afasta-se Dele, torna-se estéril, incapaz de produzir aquele “vinho que
alegra o coração do homem”, como
canta o Salmo 104 (v.15).
A verdadeira vinha de Deus, a
videira verdadeira, é Jesus, que
com Seu sacrifício de amor nos doa
a salvação, nos abre o caminho
para ser parte desta vinha. E como
Cristo permanece no amor de Deus
Pai, assim, os discípulos, cuidadosamente podados pela palavra do
Mestre (cfr Jo 15,2-4), são unidos de
modo profundo a Ele, tornando-se
ramos fecundos, que produzem
abundante colheita.
São Francisco de Sales escreve: “O ramo unido e em conjunto
com o tronco porta fruto não por virtude própria, mas em virtude da
estirpe: agora, fomos unidos pela
caridade ao nosso Redentor, como
membros à cabeça; eis porque...
boas obras, tendo o seu valor com
Ele, merecem a vida eterna” (Tratado do Amor de Deus, XI, 6, Roma
2011, 601).
No dia de nosso Batismo, a Igreja nos envolve como ramos no mistério pascal de Jesus, em sua própria pessoa. Desta raiz recebemos a
seiva preciosa para participar na
vida divina. Como discípulos, também nós, com a ajuda dos Pastores
da Igreja, crescemos na vinha do
Senhor ligado pelo Seu amor.
“Se o fruto que devemos produzir é amor, uma condição prévia é
precisamente este 'permanecer',
que tem que ver profundamente
com a fé que não se afasta do
Senhor” (Jesus de Nazaré, Milão
2007, 305). É indispensável permanecer sempre unidos a Jesus,
depender Dele, porque sem Ele não
podemos fazer nada(cfr Jo 15,5).
Numa carta escrita a João, o Profeta, que viveu no deserto de Gaza
no século V,um fiel faz a seguinte
pergunta: Como é possível ter, ao
mesmo tempo, a liberdade do
homem e o não poder fazer nada
sem Deus? E o monaco respondeu:
Se o homem inclina seu coração
para o bem e pede ajuda a Deus,
recebe a força necessária para cumprir a própria obra. Por isso, a liber-
dade do homem e a potência de
Deus caminham juntas. Isso é possível porque o bem vem do Senhor,
mas ele é cumprido graças aos seus
fiéis (cfr Ep. 763, SC 468, Paris
2002, 206).
O verdadeiro “permanecer” em
Cristo garante a eficácia da oração,
como diz o beato cisterciense Guerric d'Igny: “Oh Senhor Jesus... sem
Ti não podemos fazer nada. Tu, de
fato, és o verdadeiro jardineiro, criador, cultivador e guardião de seu
jardim, que planta com Tua palavra,
irriga com Teu espírito, faz crescer
com Tua potência” (Sermo ad excitandam devotionem in psalmodia,
SC 202, 1973, 522).
Queridos amigos, cada um de
nós é como um ramo, que vive
somente se cresce cada dia, na oração, na participação aos Sacramentos, na caridade, a sua união com o
Senhor. E quem ama Jesus, videira
verdadeira, produz frutos de fé para
uma colheita espiritual abundante.
Suplicamos a Mãe de Deus para que
permaneçamos firmemente implantados em Jesus e cada ação nossa
tenha Nele o seu início e Nele o seu
cumprimento.
(Tradução:CN notícias)
Hoje, 13 de maio, é data rica de comemorações. No
calendário litúrgico, é o Sexto Domingo da Páscoa.
Jesus, antes da Ascensão ao Céu, como despedida,
volta a insistir no mandamento do Amor “Amai-vos uns
aos outros, como eu vos amei”. Lembramos também o
dia 13 de maio de 1917, quando numa aldeia, perto de
Fátima, em Portugal, Nossa Senhora apareceu a três
pequenos pastores e recomendou a oração do Rosário. No calendário civil, é Dia da Abolição da Escravatura, e, neste ano, como segundo domingo de maio, o dia
13 é o grande e celebrado Dia das Mães. Dia instituído
para se comemorar e homenagear, com mais consciência e carinho, aquela que transmite vida, continuando a sublime obra da criação divina, a geração da
vida. Dia de reconhecimento, gratidão e amor pela
maternidade. Dia de louvores para aquela que já foi
chamada Rainha do lar. Muitos poetas cantaram com
palavras inspiradas o Dia das Mães. É muito difícil, no
entanto, expressarem palavras toda a riqueza do amor
de filho para mãe, e do amor de mãe para filho. Amor
não se traduz só em palavras, mas em afeto, dedicação, e vida. Muitas vezes o amor exige renúncia,
perdão, sofrimento. O Dia das Mães evoca para o
cristão a Mãe que ele recebeu aos pés da cruz, quando
Cristo agonizante disse a João: “Eis a tua mãe”. Desde
aquela hora, o discípulo a recebeu em sua casa, e toda
a tradição continuou recebendo Maria como mãe, mãe
dos cristãos, Mãe da Igreja. Os estudos teológicos
sobre Maria estão ligados aos de Cristo. Houve certos
desvios na doutrina sobre a Encarnação. Contra isso,
São Cirilo dizia: “Pois se Nosso Senhor Jesus Cristo é
Deus, como é que a Virgem santa que lhe deu à luz não
seria Mãe de Deus (Theotokos)?” Jesus, o filho de
Maria, é totalmente homem e totalmente Deus. No
ano 431, na cidade de Éfeso, o terceiro Concílio Ecumênico proclamou que Maria se tornou verdadeiramente a Mãe de Deus. A Segunda Pessoa divina, em
Maria, assumiu uma natureza humana, um corpo
sagrado com alma racional, “concebido pelo poder do
Espírito Santo, nasceu da Virgem Maria”. É a maravilha do mistério da Encarnação que traz maior beleza
para o Dia das Mães, e da Virgem Mãe de Deus.
Rubens Dias Maia
Paróquia N.Sra. do Carmo
ag.:2694-8
c/c: 25016-3
Liturgia Diária
Tempo Litúrgico: VI Domingo da Páscoa
Cor dos paramentos: Branco (dias 13,15.16. 17 e 19).
Vermelho (dias 14 e 18).
NOSSO BOLETIM - Informativo da Igreja Católica Apostólica Romana. Ano
XIX - nº 946. Distribuição gratuita em Araraquara e região. Mantenedora:
Fundação Bento XVI. Pe. Pedro de C. Gardini. Redação e Revisão: Fátima
M.B.Lordello (MTb57987/SP), Adalberto Vicente, Odette G.L.A.S.Campos e
Joaquim de Souza Campos, Jandyra e Rubens D.Maia, Juliano Cruz, Juliano
Lourenço, Rafael de Angeli, Luís Rocateli, Jorge e Therezinha Cury, Pe. Eugenio
Bisinotto, Silvia Helena V. Silveira, Rute Placeres. Editoração: Fátima Lordello .
Diagramação: Anderson Eduardo Prósperi, Fátima Lordello.
Distribuição: Paulo Mansur e Arnaldo: Santa Cruz, Externato Beneficência,
Benemed, Prefeitura, Câmara; Helena: N.SRA.Carmo, Menino Jesus de Praga,
São Cristóvão; Hélio: N.SRA.Vale, N.SRA. Desatadora dos Nós; Ronaldo:
N.SRA.Graças e N.SRA Dores; Dulce: São Sebastião; João Carlos Prates/ João
Carlos: N.SRA. Aparecida, Santa Terezinha, Sagrado Coração, Santa Clara e
N.SRA de Fátima; Armando: São Geraldo; Hélcio: São Francisco e Sagrada
Família; Claudemir: São Bento; Regina: São José; Uriel: São Dimas; Iraci: Santo
Antonio e São Benedito; Pe. Gilmar /Roseli: São Judas Tadeu; Francisco: Santa
Ângela; José Miraldo: São Francisco (Américo Brasiliense); Pedro: Imaculada
Conceição; Danilo: Sant'Ana; Inês: Santa Casa; João Carlos /Luis: São João
Batista; Paraiso, Motuca, Santuário, Maria Luiza; Vanderli: Santa Lúcia.
TIRAGEM: 8.000 exemplares. Impressão: Folha da Cidade. Portal:
www.servosdocristoredentor.com. E-mail da Redação: [email protected]
- (16) 3214-2311. DOAÇÕES: BRADESCO - Conta da Fundação Bento XVI 025016-3. Agência 2694-8.
Quinta-feira Santa, 12 de maio de 2012 a.D.
Pense Comigo
“Este é meu mandamento: Amai-vos
uns aos outros, assim como eu vos ameia”.
NOSSO BOLETIM p. 3
Formação
Valores e critérios
para se viver bem
(Jo 15,12)
As três leituras deste domingo
dizem respeito ao Amor. No
evangelho Jesus mostra-nos qual é
o seu mandamento: “ Amai-vos uns
aos outros, assim como eu vos
amei” (Jo 14,12).
Na segunda leitura, o evangelista João confirma essa afirmação:
“Quem não ama não chegou a
conhecer a Deus, pois Deus é
amor” (1Jo 4,8).Na primeira leitura,
o Amor de Deus revela-se quando
ele fez com que o Espírito Santo
descesse igualmente sobre os que
eram judeus e os que foram
pagãos. O Amor de Deus não faz
nenhuma distinção de pessoas.
Todas as pessoas são dignas de
receber o seu Amor.
E Jesus nos pede que permane-
çamos no seu amor, que não
percamos os laços que nos unem a
Ele, como foi dito na parábola da
videira do evangelho do domingo
passado. Jesus não quer que nós
sejamos galhos secos, desvinculados do tronco da videira e do
alimento que o tronco nos dá.
E assim, ligados a Ele, ao seu
Amor perfeito, Ele quer que a
alegria d’Ele permaneça em nós e
que assim a nossa alegria seja
plena (Jo 15,11).
É a partir dessa união que
começa a vida plena.
Caro irmão em Cristo, pense
comigo, Jesus chama você para
viver o Amor pleno e você se deixa
levar pelo seu chamado, ou então
você prefere deixá-lo para depois,
para mais tarde? Você ainda se
sente atraído pelo que os homens
fazem conduzir você, para encantar os seus olhos?
Não se esqueça o que Jesus
falou: “Fui eu que vos escolhi e vos
designei para irdes e para que
produzais fruto e o vosso fruto
permaneça” (Jo 15,16).
E o que é que você diz dessa
escolha que Jesus fez com relação
a você? Você a assume ou se
esquiva dela?
Pense bem, é o Amor de Deus
que está chamando você, para que
você possa viver o Amor, o puro
Amor de Deus! E Ele não cansa de
chamá-lo!
Paz e Bem!
Odette G. L. A. de S. Campos, OFS, sCR
O amado bambu
... um bambu que enfeitava o
alto de uma chácara. Criou-se um
laço de amor muito grande, entre o
dono da chácara e o bambu. Bambu
e o dono da chácara se amavam
com um amor intenso. Um dia o
dono da chácara disse ao bambu:
- Meu querido bambu, eu preciso
de ti!
- Meu senhor, eu estou disposto
a tudo pelo senhor!
- Meu querido bambu, para serme útil, deverás sofrer muito.
- Não importa, meu senhor!
Eu quero servi-lo do melhor
modo!
- Para servir-me, bambu, eu
preciso cortar todos os teus
galhos!
- O bambu deu um suspiro e
disse: “Se for preciso, eu aceito,
meu senhor!”
- Mas, vai precisar mais que
isso, meu amado bambu!
- Mais que isso ainda?
Mesmo assim eu aceito, meu
senhor!
- É preciso que sejas cortado
junto à raiz!
- O bambu estremeceu! Isto é
tirar-me a vida! Mas, eu a ofereço
por ti!
- Depois de cortado, vai ser
preciso rachar-te ao meio! Em
duas partes!
- Desolado, o bambu respon-
deu: “Faça-se como tu queres, meu
senhor!”
- Vai ser preciso também retirar
os teus ossos.
- Faça-se a tua vontade, não a
minha, meu senhor!
E... assim se fez. O bambu
aceitou ser aniquilado e morto...
Ao lado daquela bela chácara,
havia um terreno baldio, que
roubava a beleza daquele lugar,
porque o terreno baldio era um
matagal feio, cheio de ervas
daninhas. Entre o terreno baldio e a
chácara, corria um filete de água.
Passados 6 meses, a paisagem
era outra. Aquele terreno baldio se
transformara em um belo e verdejante arrozal. E, todos os dias, o
dono da chácara vinha deleitar-se e
contemplar a sua bela chácara. Um
dia, ao passar por uma canaleta
feita por dois pedaços de bambu
cortados ao meio, que conduzia
água para o viçoso arrozal, o
dono da chácara contemplou
aquela canaleta de bambu e
disse: “Querido bambu, hoje eu
te amo muito mais do que antes,
quando apenas enfeitavas a
minha chácara. Hoje tu dás vida
e alimentas as pessoas!
Muita gente se esquece
de que o tempo de esquecimentos, abandonos e sofrimentos é
um tempo mais precioso e útil
para si e para os outros.
Esta historinha do bambu
tem muito de semelhante com a
vida de Cristo. A Bíblia nos diz
que Ele foi aniquilado e morto.
Mas, pelo seu aniquilamento e
morte, Cristo nos trouxe Vida
para nós e nos salvou. “É
morrendo que se vive para a vida
eterna”.
Pe. Valdemar Beltrame, CSsR
E aí, como foi sua semana? Cheia de problemas?
Coragem! O Senhor está do teu lado e te dará forças para
vencer... Foi só alegria? Bem, não esqueça de agradecer
e de rezar pelos que estão passando por tribulações.
O Artigo 2, do Catecismo da Igreja Católica, reflete
sobre a nossa participação na vida social. Como reconhecer que uma autoridade é exercida legitimamente? O
Catecismo coloca dois critérios para o exercício da
autoridade: o primeiro é que salvaguarde as instituições
(família, religião, educação, vida política, etc) e o segundo
é a busca do bem comum (busca da felicidade natural).
(cf. CIC – 1897)
Em seguida, tenta definir o que é uma autoridade. E
assim define: “a qualidade em virtude da qual pessoas ou
instituições fazem leis e dão ordens aos homens, e
esperam obediência da parte deles” (CIC – 1898).
Nenhuma comunidade humana irá sobreviver sem uma
autoridade a sua frente. A sua justificativa tem origem e
fundamento na natureza humana. Sem a autoridade não
há unidade. Por isso, como instituição humana deve
assegurar “enquanto possível” o bem comum, isto é, a
felicidade humana, de todas as pessoas que constituem a
vida social
A autoridade é uma exigência da ordem moral e por isso
emana do próprio Deus. “Todo homem se submeta às
autoridades constituídas, pois não há autoridade que não
venha de Deus, e as que existem foram estabelecidas por
Deus. De modo que aquele que se revolta contra a
autoridade opõe-se à ordem estabelecida por Deus. E os
que se opõem atrairão sobre si a condenação" (Rm l3,l-2).
(citado pelo Catecismo no número 1899)
Quem deve obedecer? Todos os cidadãos: “a todos
prestar à autoridade as honras a ela devidas e cercar de
respeito e, conforme seu mérito de gratidão e benevolência às pessoas investidas de autoridade”. (CIC – 1900)
O Catecismo, ainda no parágrafo 1900, recorda a
oração da Igreja mais antiga pelas autoridades feita pelo
Papa S. Clemente de Roma: “"Concedei-lhes, Senhor, a
saúde, a paz, a concórdia, a estabilidade para que
exerçam sem entraves a soberania que lhes concedestes.
Sois vós, Mestre, rei celeste dos séculos, quem dá aos
filhos dos homens glória, honra e poder sobre as coisas da
terra. Dirigi, Senhor, seu conselho segundo o que é bom,
segundo o que é agradável a vossos olhos, a fim de que,
exercendo com piedade, na paz e mansidão, o poder que
lhes destes, nos encontrem propício”.
Se a autoridade é uma instituição querida por Deus,
também é certo que a mesma está submissa à vontade
dos cidadãos, que, por ato democrático, têm o poder de
escolher quem irá governá-lo
Também é admissível a diversidade dos regimes
políticos ou formas de governo. Mas deve-se manter a
fidelidade à defesa do bem comum e às instituições
sociais. Qualquer regime que se coloque contra esses
valores fundamentais não é legitima. Autoridade é serviço
à vida e ao bem comum e não poder absoluto.
Toda autoridade só é legitima se procurar o bem comum
e se, para atingir este objetivo, usar de meios moralmente
lícitos. Ninguém está obrigado a obedecer leis injustas ou
atitudes contrárias à ordem moral. Quando acontece isto
a autoridade se torna ilegítima. Também, todo poder deve
ser regulado por outro poder ou outras esferas de competência. (cf. CIC – 1904)
Até a próxima semana. Deus te abençoe.
Pe. Pedro de Celso Gardini
[email protected]
Sábado, 12 de maio de 2012 a.D.
Notícia
XVI Festival de Teatro Sacro Ato Novo
Igreja São Dimas recebe espetáculo neste final de semana
A XVI edição do Festival de Teatro Sacro Ato
Novo segue neste final de
semana com única apresentação. No sábado, a
partir das 20 horas, a
comunidade da Igreja São
Dimas poderá conferir o
Grupo Teatral Unidos pela
Fé, com o espetáculo “Os
dois lados”.
No último final de
semana três grupos subiram ao palco para levar ao
público espetáculos com
Apresentação na Paróquia Sagrada Família
Grupo Unidos pela Fé
temas análogos à Campanha da Fraternidade 2012 - “Fraternidade Saúde Pública”. Além do grupo Sagrada Encenação, os jurados que estiveram presentes
puderam avaliar as apresentações dos grupos Unidos pela Fé e Trupe Lúdica.
André Luiz Lourenço
Reabertura da Igreja de São Pedro da Usina Tamoio
O bispo e o prefeito prestigiaram o acontecimento
NOSSO BOLETIM p. 4
Evangelização
Mensagem
em Cordel
(Pe Anchieta-C.Ss.R)
Tema:
Expulsão
do Paraiso
Depois da grande tragédia
O casal perdeu a rédea
Entrou num mundo sem luz
A vida tornou-se estranha
A vergonha foi tamanha
Quando se viram tão nus.
Como quem tropeça e cai
Se esconderam do Pai
O Artista que os fez
Um conflito sem igual
Pior doença moral
E a vergonhosa nudez.
Quando descobriu a cara
Vendo a verdade tão clara
O casal não viu saída
Por causa daquela ofensa
Deus lhe deu dura sentença
De batalhar pela vida.
No sábado (5), Dom Paulo Sérgio Machado presidiu a Santa Missa na Igreja de São Pedro, na Usina
Tamoio, que foi concelebrada pelos padres Edmilson, Reitor do Seminário de São Carlos e Juliano
Carlos Alécio, pároco da Paróquia de São João
Batista.
O homem que tinha tudo
Um Deus Pai como escudo
Caiu, virou moribundo
E a mulher, com suas dores
Até hoje sofre horrores
Pra trazer filhos ao mundo.
Para a reabertura da Igreja de São Pedro, construída em 1941, mas que estava fechada há doze
anos, o Grupo Cosan, hoje proprietário da Usina
Tamoio, realizou reparos no forro, troca do telhado,
limpeza do terreno ao redor e a restauração das imagens de santos. A expectativa é de que a igreja seja
totalmente revitalizada.
Assim segue a humanidade
Com bonança e tempestade
E tanta falta de paz
E isso tem seu começo
A origem foi um tropeço
De quem não sabe o que faz
O interior da Igreja de São
Estavam presentes antigos moradores da usina
que com muita emoção contaram suas histórias de
vida ali. Foram momentos de muita emoção e alegria.
Pedro reaberta após 12 anos
de fechamento. A alegria
e a emoção emanava de
todos os presentes.
Também participaram autoridades como o presidente da Câmara Municipal, Aluísio Braz (Boi) e o
prefeito Marcelo Barbieri, para quem a reabertura da
igreja significa o resgate histórico de um local que
marcou a vida de muitas pessoas.
Dom Paulo Sérgio, bispo diocesano, expressou
seu desejo de que com a reabertura da Igreja de São
Pedro, “possamos viver uma realidade de partilha e
união”.
Por fim, o padre Juliano Alécio deu a boa notícia
a todos os presentes informando que haverá a celebração da Santa Missa todos os domingos, às 16h, a
partir deste próximo, dia 13.
Fátima Maria B. Lordello
Dom Paulo, Prefeito Marcelo e Pe. Juliano
Dom Paulo preside a celebração em ação de graças
Sábado, 12 de maio de 2012 a.D.
Notas
da Igreja
“75 Anos”
A vida é uma festa para quem sabe celebrar!
“Celebrar a alegria de fazer anos de esperança. Conto teus anos
não pelo tempo, mas pelo espaço que fazes em teu coração. Não
pelas vezes que chegaste, mas pelas vezes que tiveste coragem de
partir. Não pelos frutos que colheste, mas pelo terreno que preparaste e as sementes que lançaste. Não pela quantidade dos que te
amam, mas pela medida do teu coração, capaz de amar a todos. Não
pelas vezes que celebraste aniversário, mas pelas vezes que teu
aniversário se tornou uma “Celebração de vida”.
Padre Humberto o nosso presente no teu aniversário é o que
temos de mais precioso, pois, é um pouco de nós mesmos.
E uma chavezinha especial que abre o cofre interior, onde se
encontra tudo o que há de mais puro, verdadeiro, sagrado e pessoal.
Essa chavezinha não é de ouro, mas tem valor imenso, porque vai
embalada com aquela vontade de só fazer o bem, só ajudar, não
atrapalhar nunca. Se quiseres pode chamá-la de “Amizade”.
Deus seja louvado por tudo, principalmente pelo dom de tua vida.
Nosso abraço. Preces e gratidão ilimitada. Se não existisses haveria
um vazio na terra, no mundo, na vida, no tempo e na eternidade.
“PARABÉNS!”.
COMUNIDADE PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO CARMO
NOSSO BOLETIM p. 5
Formação
do Cristão
no Séc.XXI
As notas da Igreja são: unidade, santidade, catolicidade e
apostolicidade. No símbolo niceno-constantinopolitano,
nós confessamos: “Creio na Igreja, uma, santa, católica e
apostólica”.
A Igreja é una. Está unida e forma um só povo de Deus.
Na Igreja não pode haver separações e divisões. Todavia,
só podem existir união e comunhão.
A Igreja é una por sua fonte. Tem como origem e modelo a
Santíssima Trindade, que é o Deus único em três pessoas:
Pai, Filho e Espírito Santo,
A Igreja é una por seu Fundador. É instituída por um só
Senhor, Jesus Cristo, que estabelece a união de todos os
povos num só povo.
A Igreja é uma por sua alma. O Espírito Santo é alma do
povo de Deus, de todos os fiéis na comunhão em Cristo.
A Igreja tem uma só fé, uma só vida sacramental e uma só
sucessão apostólica. Cultiva uma mesma esperança e uma
mesma caridade.
A Igreja é santa. É chamada a ser santa e santificante.
Deve evitar e superar os pecados e vícios.
A Igreja é santa porque Deus Santíssimo é seu autor. O
próprio Jesus se entregou na cruz pela Igreja para santificála e torná-la santificante.
O Espírito Santo santifica o povo de Deus e o vivifica com
a caridade. A finalidade da Igreja é a glória de Deus e a
santificação do mundo.
A Igreja tem todos os sacramentos, que são canais para
nos trazer a graça divina. Possui a mesma doutrina de
Jesus, que é a Palavra de Deus contida na Bíblia e na
Tradição.
A santidade é a vocação de cada um dos membros da
Igreja e o fim de toda a sua atividade.
A Igreja conta em seu seio com a Virgem Maria. Nossa
Senhora está viva e ressuscitada na comunhão dos santos,
sendo mãe, intercessora e modelo do povo de Deus.
A Igreja tem os santos no céu. São intercessores e
exemplos de fé para os cristãos que ainda peregrinam na
história humana.
A Igreja é católica. Não é uma seita ou grupo fechado em
si mesmo, mas uma comunidade universal e aberta, que
acolhe a todos.
A Igreja é católica porque nela está presente Jesus.
“Onde está Cristo Jesus, está a Igreja católica” (Santo
Inácio de Antioquia).
A Igreja anuncia a totalidade e a integridade da fé.
Contém e administra a plenitude dos meios de salvação
(sete sacramentos).
A Igreja é enviada em missão a todos os povos, em
quaisquer tempos, lugares, raças, classes, culturas e
etnias. Por isso, procura evangelizá-los e salvá-los.
A Igreja é apostólica, que remonta aos apóstolos de
Jesus. É edificada sobre o “alicerce dos apóstolos” (Ef
2,20).
A Igreja conserva o mesmo ensinamento dos apóstolos.
É ensinada, santificada e dirigida pelos bispos, sucessores
legítimos dos apóstolos.
A Igreja não é uma religião de origem humana, que tenha
sido fundada por um simples homem. Mas foi fundada por
Jesus Cristo, Deus e Homem.
Pe. Eugênio Antônio Bisinoto CSsR
Sábado, 12 de maio de 2012 a.D.
Notícias
Notícias
Missa em sufrágio
às mães falecidas
Almoço Beneficente
em Prol da Creche do Carmo
Domingo 13/05 às 8h
Cemitério São Bento
Local: Salão de Festas - "O Encontrão"
No dia 20 de maio, às 12h30.
Adesão: R$ 20,00
Cardápio: salada agridoce, maionese, porco turbinado,
leitoa assada à pururuca, costelão, arroz à grega,
mandioca cozida, feijão gordo
farofa mineira, purê de batata.
Colaborem mais uma vez. Convidem os amigos.
Jorge - Paróquia São Bento
Notícias
Romaria Terço dos Homens
Encontro Nacional
No dia 19 de maio, no Santuário Nacional de
Aparecida do Norte haverá o Encontro Nacional do
Terço dos Homens. Está sendo organizada uma
viagem para o encontro que sairá no dia 18 de maio.
O ônibus tem 50 lugares, e o custo da viagem ficará
entre R$ 53,00 e 60,00 por pessoa. A saída será às
24h da sexta feira. Participaremos da Missa Solene
às 9h do sábado. O retorno é após as atividades.
Organização:
Paulo Henrique Silva, dirigente do Terço dos
Homens na Comunidade Imaculada Conceição,
Santa Angelina, Santuário Mãe Rainha
(Araraquara). Contatos pelos fones 9141-7937 /
3335-4199 (Paulo).
Cidinha
Notícias
Adoração ao
Santíssimo Sacramento
O Grupo Ação de Graças convida
a todos para o Louvor ao Santíssimo
Sacramento, no dia 17 de maio,
quinta-feira, às 15 horas, na Matriz
de São Bento. Jesus conta com
você!
Henrique
Dina Ramos
NOSSO BOLETIM p. 6
Poder da Eucaristia em nossa Vida
“Caríssimos: Amemo-nos uns aos
outros, porque o amor vem de Deus
e todo aquele que ama nasceu de
Deus e conhece Deus”
(1João 4,7)
É com esse amor que as mães devem seus filhos amar.
Conhecendo a Deus, elas passam a o seu amor imitar.
O amor de Deus é gratuito e não espera recebimento.
A mãe longe do filho carrega-o sempre no pensamento.
Tão lindo e tão sublime, é o simples gesto de amamentar.
A mãe dá de si mesmo para o filho poder sustentar.
Sinal vivo do amor de Deus, toda mãe é chamada a ser.
Seguindo o exemplo de Maria, elas devem sempre viver.
É divino ver as mães os seus filhos amados acariciar.
Eles são suas riquezas, por quem elas fazem questão de zelar.
A mãe aprende de Deus a fazer da sua vida doação.
Ela é uma fonte de amor e de Deus a mais pura expressão.
De todos os males, as mães vêm seus filhos guardar.
Todos os seus bens, com os que ama quer compartilhar.
Essas boas mulheres não comem sem antes o pão repartir.
Deixam de se alimentar para primeiro aos filhos servir.
É no colo da mãe que, nós, os filhos, vamos nos refugiar.
São seus braços fortes que, na dor, irão nos consolar.
Com seus nobres conselhos, estão sempre a nos advertir.
É por meio delas que o Pai do céu vem nos corrigir.
Esta mensagem, à minha mãe Dalva eu quero dedicar.
Os caminhos da Igreja foi ela quem me ensinou a trilhar.
Com seu jeito simples, ela fez-me a Jesus conhecer.
No poder da EUCARISTIA, minha mãe me ensinou a crer.
VIRGEM MARIA! ROGAI PELAS MÃES DO MUNDO INTEIRO!
Silvia Helena Vieira Silveira
Paróquia de N.Sra. das Graças
[email protected]
Comunidade Servos
do Cristo Redentor
A Comunidade Servos do Cristo Redentor informa que toda
terça-feira do mês será realizada a Santa Missa por Cura e
Libertação nas seguintes Paróquias:
1ª terça - Cidade de Guatapará/SP
2ª terça - Paróquia do Sant'Anna - Bairro Santana
3ª terça - Paróquia Santo Antônio - Bairro V. Xavier
4ª terça - Paróquia São Francisco de Assis - Américo
Brasiliense
Quando houver a 5ª terça do mês, a Santa Missa por Cura e
Libertação será realizada na Paróquia de São Sebastião, na
cidade de Borborema. Todas as Missas serão transmitidas AO
VIVO pela WEBTV e WEBRADIO Natividade.
Acesse e participe: www.servosdocristoredentor.com
Festa em Louvor à
Santa Rita de Cássia
Rua Américo Danielli, 558 - Pq. das Laranjeiras
Araraquara-SP - 3303.9633(Secretaria Paroquial)
PROGRAMAÇÃO RELIGIOSA
13/05 à 21/05 - Missa e Novena: 19h30
Com encenação da vida de Santa Rita de Cássia
22/05 - DIA DA PADROEIRA
06h00
09h30
15h00
17h00
19h30
-
Missa
Missa
Missa
Terço
Missa
em Louvor à Santa Rita
em Louvor à Santa Rita
dos Enfermos
em Louvor à Santa Rita
e Procissão Solene
(Após as Missas Benção do Bolo)
PROGRAMAÇÃO FESTIVA
06/05
Almoço - 12h às 15h: Salão de Festa
12/05
Quermesse com show ao vivo - 19h30
19/05
Noite de Confraternização (Bingo)- 19h30
22/05
Quermesse com show ao vivo - 19h30
26/05
Noite do Pastel c/ Binguinho - 19h30
Após as Novenas, haverá quermesse
Santa Rita, Rogai por Nós!
Nós da Comunidade Servos do Cristo Redentor
convidamos a todos os
internautas a participarem
do programa Papo Santo,
que é exibido toda Quarta, quinta e sexta-feira, diretamente
do Studio João Paulo II na cidade de Borborema, começando
às 19h. Você pode participar pelas redes sociais: Twitter:
@s_CRedentor.com, Facebook: Papo Santo, MSN: [email protected] e também pelo telefone (16) 3266-2536.
Lembrando que às 20h criamos uma rede com a Rádio Cultura
AM de Araraquara, e aí você poderá ligar e rezar uma dezena
do Terço conosco. Não se
esqueça: quarta, quinta e sexta-feira às 19h na WEBTV e
WEBRADIO NATIVIDADE
tem Papo Santo, um programa feito para você. WEBTV e
WEBRADIO NATIVIDADE,
trazendo a riqueza da Igreja
Católica até você. Nando_sCR
[email protected]
Sábado, 12 de maio de 2012 a.D.
Testemunho
Graça alcançada através de
Nelsinho
Ibitinga, 11 de abril de 2012
Meu neto, Pedro Henrique Marques, foi levado ao 24
horas e, durante a consulta, a médica constatou que o
baço dele estava um pouco grande e pediu para fazer um
ultrasson.
Não era o baço, mas o canal do rim que estava estreito.
O médico falou que se o rim estivesse funcionando
10% teria que tirar o rim.
Pedi com fé a Jesus e segurando o santinho do Servo
de Deus Nelsinho Santana, pedi-lhe que alcançasse
essa graça para meu netinho.
Saiu o resultado e constatou-se que havia 32% de
funcionamento.
Pedro Henrique passou por uma cirurgia para
desobstruir dois centímetros do canal que estava estreito.
Meu neto está bem.
Agradeço a Deus e ao Nelsinho Santana pela graça
Maria Aparecida Rotta Marques - Araraquara
ATENÇÃO!
FAÇA SUA DOAÇÃO PARA A CAUSA DE BEATIFICAÇÃO NA
AGÊNCIA: 6560-9 - CONTA CORRETE: 5653-7
DO BANCO DO BRASIL
Ligue para Otília e relate sua experiência de fé com
Nelsinho Santana. Ligue para (16) 3336-7551.
NOSSO BOLETIM p. 7
Artigo
O dom da fé cria
raízes em nossa alma
Quero iniciar este artigo com uma
pergunta:
Aumenta a cada dia o número dos
que não têm fé. Uns titubeiam, outros duvidam, outros
até escarnecem dos que têm fé. Com isso corremos o
risco de nós mesmos ficarmos inseguros em nossa fé.
Como uns chegam facilmente à fé, enquanto outros
não a alcançam?
Como podemos ter certeza da verdade de nossa
fé?
A fé é um dom de Deus, é uma virtude sobrenatural
infundida por Deus em nossa alma no sacramento do
Batismo. Esse dom, Deus o destina a todos os
homens, mas acontece que alguns se fecham a ele
por culpa própria, e então o dom de Deus não se
insere na alma. Outros permanecem abertos à ação
de Deus, e assim adquirem o dom da fé.
Este dom é inteiramente gratuito, isto é, não resulta
de nenhum mérito de nossa parte, e até o fato de
ficarmos abertos para que ele penetre em nossa alma
já é um fruto da graça de Deus.
Não há, portanto simetria entre os que recebem o
dom da fé e os que o rejeitam: os que o recebem, não
o recebem por merecimento; os que o rejeitam,
rejeitam-no por culpa própria.
Há aqui dois mistérios: o mistério da graça para os
que o recebem e o mistério da iniqüidade para os que
o rejeitam.
Dizemos que são mistérios porque escapam à
nossa capacidade de entendimento.
O dom da fé cria raízes em nossa alma.
Por isso, devemos dar graças a Deus por termos
nascido num país católico, em uma família católica
que nos conduziu à Pia Batismal, ou simplesmente
por termos encontrado alguém em nossa vida que
abriu os nossos olhos para a fé.
São fatores que sem dúvida influíram decisivamente em termos recebido o dom da fé.
A fé é infundida em nossa alma pelo sacramento do
Batismo, o qual recebemos normalmente quando
ainda crianças de colo. À medida que vamos crescendo — suposto que nascemos numa família católica,
inserida, por sua vez, numa sociedade católica —
encontramos um ambiente impregnado pela fé, que
vai incutindo em nós os preâmbulos e as primeiras
verdades da fé: a existência de Deus, de Nosso
Senhor Jesus Cristo, de Nossa Senhora, dos Anjos e
dos Santos (bem como dos demônios).
Somos levados à igreja, e assim tomamos contato
com a instituição sacrossanta da Igreja Católica, os
sacramentos etc.
É natural então que tenhamos facilidade em
considerar tudo isso como autêntico e verdadeiro.
A Dor de Maria aos pés
da Cruz, com Jesus, nos
gerou no Amor Divino
Maria Santíssima foi uma jovem mulher preparada por Deus
para gerar o verbo divino, Jesus Cristo, segunda pessoa da Santíssima Trindade. Deus humanizou-se e entregou-se a si mesmo,
como holocausto santo. E gerou-nos na cruz com um amor incondicional destruindo a morte pelo perdão dos nossos pecados,
para que, por fé, fossemos salvos pelo arrependimento de nossos
pecados. A nossa fé consiste em acreditar que Jesus Cristo é o
filho unigênito de Deus, o verbo divino que se encarnou no ventre
de Maria Santíssima e veio a este mundo para nos salvar, pelo
perdão dos nossos pecados. Assim cumpriu-se a profecia proferida pelo profeta Isaías, que profetizou a vinda do Senhor ao
mundo para salvar a humanidade. E tirou-nos do aguilhão do
pecado, que o homem cometeu em sua origem, desobedecendo
a ordem divina.
É acreditando na palavra divina (Bíblia) que receberemos a fé
em Cristo. E então entenderemos o mistério da dor silenciosa de
Nossa Senhora junto de Jesus aos pés da cruz. E desta maneira
nos gerou para uma vida nova. É a força da dor do amor de Deus
que nos mostra a realidade de nossas vidas e conscientiza-nos
do erro cometido pelo homem em sua origem. É por isso que nós
nascemos com o pecado original, para que, conscientes de que
pecamos, o arrependimento possa nascer em nossos corações, e
receberemos o perdão dos pecados. Jesus Cristo aceitou morrer
em nosso lugar porque nos ama incondicionalmente. Perdoounos na cruz e destruiu a morte por Sua ressurreição. Por isso
somos salvos por graça, tudo é dom divino em cada um de nós, a
começar pelo dom da fé, do perdão, e do arrependimento. O arrependimento é o dom necessário para recebermos o perdão divino. Arrependidos nos silenciarmos, choramos, as lágrimas escorrem. É o encontro com os anseios das origens de nossa criação
que acontece em nós. É o auge encontrarmos com o divino novamente, porque fomos libertos pelo perdão dos pecados. Este é o
encontro pessoal com Jesus Cristo ressuscitado. Então temos a
certeza de que a morte foi vencida por Aquele que nos ama incondicionalmente. A morte não existe mais, Jesus Cristo ressuscitou.
Ele nos gerou na cruz. E a fé verdadeira que nasceu nos apóstolos e foi sendo implantada de geração em geração e chegou até
nós. Deixe a dor que o pecado causa, acusa, ultrapasse seus sentimentos humanos, e obedeça por fé para que você receba a
graça de arrepender-se e perdoar-se e nasça espiritualmente.
Assim como Nossa Senhora recebeu a mensagem do anjo
Gabriel quando ela orava, nós também recebemos, quando acreditamos nas sagradas palavras de Deus (Bíblia). Vamos ter a
graça de Nossa Senhora porque Ela acreditou na mensagem divina. E a palavra de Deus é uma mensagem para todos nós como
foi para Maria Santíssima. É dizendo sim para a palavra divina
que nosso humano vai se unir ao divino. Este é o encontro pessoal com Jesus ressuscitado. As lágrimas do arrependimento são
um dom do Espírito Santo que nos leva à graça, nós silenciamos
e Deus age em nós, socorrendo o nosso Espírito. A espada do
Espírito transpassa a nossa alma, e as lágrimas rolam dos nossos
olhos e a dor da nossa condenação passa, porque nos sentimos
perdoados. As lágrimas nos lavam a alma. Jesus é Deus humano,
nós somos os filhos divinos n'Ele. Aquela lágrima que caiu dos
olhos até a boca, purifica nosso interior. No dia em que encontramos com Jesus ressuscitado, entramos no plano divino e iniciamos a caminhada de nossa redenção. A dor de Jesus e de Maria
na santa cruz é o plano do amor incondicional de Deus que nos
Pe.Emílio Carlos+ gera por fé e nos santifica.
Reitor Seminário Menor e Propedêutico
NÃO MURMURE NA DOR. MAS, OFEREÇA SUA DOR E
ESTA SE TORNE ORAÇÃO. UMA-SE COM JESUS E
MARIA, AOS PÉS DA CRUZ. SEJAMOS SANTOS COMO
DEUS É SANTO.
Luiz Rocateli, sCR
Comunidade Santa Cruz - [email protected]
Acampamento de Pentecostes
Fone: 3303.7341
De 25 a 27 de maio. Tema: Recebereis o Espírito Santo
Presença de Ironi Spuldaro, Pe. Roger Luis, Pe. Edimilson, Pe.
José Augusto, Márcio Mendes, Eugenio Jorge e Eliana Ribeiro.
Ficaremos hospedados na Pousada Lírio do Vale. Saída 25 de
Maio. Informações c/ Francisco pelos telefones: 3392-3225 e
cel 9992-1183
Sábado, 12 de maio de 2012 a.D.
Cruzadinha
Dia 13 – VI Domingo da Páscoa.
Dia 14 – São Matias.
Dia 18 – São João I
Ponto de Fusão
A fragilidade
masculina
Parte 2
Respostas: 1.Monte Arate.2. Pecadores. 3. Excomunhão. 4. Sabedoria.
1. O local onde
se admite que
Noé aportou a
sua arca após
o dilúvio
2. Os que se encontram afastados de Deus.
3. Ato canônico
para excluir
uma pessoa da
comunidade
cristã.
4. Um dos sete
dons que o
Espírito Santo
pode conceder
a um fiel.
Joaquim T. S. Campos, sCR
Paróquia São Bento
Músicos em Sintonia
Quando saber se estou
pronto para gravar um CD?
Convidamos a missionária
da Comunidade Canção Nova,
Eliana Ribeiro, para ajudar os
ministros de música a discernir
se estão preparados ou não para gravar um álbum.
"Gravar um CD não é uma coisa tão simples ou
prática. Fico pensando nas pessoas que não cantam
para Deus, porque para elas, também precisa haver
uma certa maturidade, um momento certo mesmo para
isso acontecer, porque há um grande investimento e
uma finalidade para isso. Hoje se fala muito de
marketing, da parte comercial... Então uma pessoa não
lança um CD simplesmente por um gosto próprio, mas
investem nela, ela recebe muita produção para que
aquilo aconteça, ou seja, ela tem que vender seu
produto, ela tem que fazer acontecer. As grandes
gravadores e produtores investem naquela pessoa (ou
banda).
Nas coisas de Deus, tudo isso é completamente
diferente, sabemos que um CD é para o resto da vida e
nós não cantamos simplesmente porque gostamos de
cantar, porque investimos ou estudamos para ser
profissionais da música; mas precisamos, sim, ser
profissionais de Deus. Cantar para Deus, evangelizar
com a música, é muito exigente para que isso
aconteça... Tudo isso para realizar o chamado de Deus.
E qual é o chamado de Deus para nós, ministros de
música? Evangelizar!
E para que a evangelização aconteça, eu preciso
testemunhar. Por isso, a primeira coisa que um
ministério de música ou um ministro ou uma ministra
precisam ter para gravar um CD é uma vida íntegra, é
uma vida de engajamento na Igreja, é uma vida de
serviço na comunidade. Você, sozinho, não vai a lugar
nenhum se não tiver alguém que o apoie, alguém que o
acompanhe, alguém que vá e fale por você. Se não for
NOSSO BOLETIM p.8
assim, você não vai aguentar, não vai longe;
infelizmente é assim.
As coisas de Deus precisam ser muito bem
pensadas e 'rezadas' ao ser produzidas. Muito mais do
que um investimento que um cantor do mundo pode ter
ou uma grande gravadora nacional pode fazer, o nosso
comprometimento é muito maior, pois nós (ministros de
música) não cantamos por cantar, mas sim para levar
pessoas para Deus. Nós cantamos para evangelizar,
para fazer as pessoas terem um encontro pessoal com
Jesus.
Pensando em tudo isso, agora você pense e
repense se está pronto ou não para gravar um CD".
(Artigo escrito por Eliana Ribeiro, musicista e
missionária da Comunidade Canção Nova).
ACONTECEU, no último sábado, 05 de maio, o I
SARAU na Comunidade São Peregrino (aqui mesmo
em nossa cidade), um encontro ÚNICO de músicos
católicos da nossa região e que já deixou saudades.
Nossa cidade precisa realmente de iniciativas simples
como esta para reavivar a chama e unir realmente, e de
coração, nossos músicos, como não acontecia há
tempos. Vamos fazer muitos outros, se Deus quiser!
Agradeço ao Andrézé e ao Everton (Spok) pela
acolhida, pela garra e iniciativa para que este evento
acontecesse. Obrigado aos padres e seminaristas que
estiveram presentes, celebrando conosco. Obrigado a
todos os músicos e ao povo de Deus que esteve
presente. Estamos juntos, irmãos! Glória a Deus pelo
sim e pela vida de cada um!
Santa Cecília, rogai por nós!
Rafael de Angeli – [email protected]
Coordenador e vocalista da Banda Canal da Graça
Olá querido irmão ou querida irmã, que neste momento
canaliza um tempinho de sua vida, tão corrida e atarefada, para a
leitura deste singelo artigo! Paz e Bem! Estamos em maio. O ano
avança depressa! A vida muito mais! E nós aqui avançamos em
nossos artigos sobre o universo masculino com suas fortalezas e
fragilidades e com uma santa pressa no coração; pressa em
sermos melhores, em sermos mais santos, mais fiéis ao nosso
chamado.
A vocação do homem consiste em uma tensão: ao mesmo
tempo em que ele é chamado a ser sinal de força e segurança,
ele vive num mundo inseguro e incerto que o oprime; esta tensão
só resolvemos com a ajuda do Espírito Santo que nos dá força.
Dessas tensões vêm as nossas fragilidades. Nós podemos nos
fingir de auto-suficientes, que não precisamos de nada, que
vivemos bem conosco mesmos e que os outros, pensando bem,
só nós estorvam; podemos fingir muitas coisas, mas o fato é que
precisamos uns dos outros. Somos incompletos. “Não é bom que
o homem esteja só.” Deus disse isso em Gênesis em relação à
mulher, mas também não é bom que o homem fique só em
relação aos amigos, aos apoios, em relação à partilha, a comunhão. Homens, meus irmãos, que possamos olhar para aquilo
que temos de mais frágil, de mais inseguro. Muitas vezes os
modelos deformados que tivemos ao longo de nossa vida se
instalam em nossa alma na forma de vícios, de fantasmas, de
apatia, de desânimo, de covardia, na forma de um desejo doentio
de se afirmar, diante de outros homens, diante das mulheres e
diante do mundo. Um desejo de se afirmar que no fundo é reflexo
de insegurança.
O homem que depende de um carro, da beleza física dentro
dos padrões da sociedade, da sua mulher, do seu dinheiro, do
seu sucesso profissional e tantos outros subterfúgios para se
sentir feliz e realizado, no fundo traz em si marcas de insegurança. Se não somos homens de verdade, tudo isso não passa de
“decorações” para esconder um vazio. Todo homem carrega um
vazio dentro de si. Um vazio que só pode ser preenchido pelo
Senhor; um vazio que convido você a olhar, a perceber. Desde
que éramos criancinhas inocentes, puras, desde essa época até
hoje muitas impurezas entraram na nossa alma; e não falo no
sentido sexual da palavra. Castidade! Essa palavra parece uma
coisa tão complicada. Na verdade, castidade tem a ver com todas
as áreas da nossa vida, com todas as impurezas que vão
tomando conta da nossa alma. Castidade significa coração sem
fissuras, sem buracos. Castidade é um dom de Deus. E para que
Deus venha preencher os vazios de nossa vida é preciso que
tomemos estes vazios em nossas mãos, olhemos para eles com
coragem, olhemos para nossas frustrações, para aquilo que
gostaríamos de ter sido e não fomos, que gostaríamos de ter feito
e não fomos capazes de fazer. Quantos homens têm um
segredo, um assunto que não se fala normalmente na Igreja, nos
grupos, na Comunidade e vivem rodeados de fantasmas, de
vozes que dizem que não têm potência sexual suficiente, que os
chamam a amar outros homens de forma que deveriam amar
somente as mulheres, que os convencem a tentar preencher o
vazio que trazem no peito com várias mulheres ou que ao
contrário dizem: hei, enxergue-se, você não é capaz de arrumar
mulher alguma, você não é capaz de constituir uma família,
sustentar uma casa, etc.
Esses tipos de vozes fazem parte de nossa vida. Cada um de
nós tem uma ou outra dessas vozes; vozes que nos roubam a
segurança, a paz. Essas vozes têm uma origem e é exatamente
nesta origem que o Senhor quer tocar. Querido irmão leitor, Deus
tem muito a fazer em cada um de nós. Abramos-nos à sua graça.
Deixemos o Senhor curar as feridas em nossa masculinidade;
deixemos a voz amorosa e poderosa de Deus calar todas as
outras vozes que gritam dentro de nós. Digo mais uma vez: esses
artigos não são somente para aumentar nosso conhecimento,
mas principalmente para descobrirmos nossas fragilidades,
nossas enfermidades, e as apresentarmos ao Médico dos
médicos. Coragem! Estamos juntos! Um forte abraço... Boa
semana! Shalom!!!
Juliano Lourenço
[email protected]
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Quando Deus criou a Mãe