UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL DECON – DEPARTAMENTO DE ECONOMIA E CONTABILIDADE CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS GESTÃO DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS NA EMPRESA RECARGA DE EXTINTORES E EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO PANAMBI LTDA (Trabalho de Conclusão de Curso) Acadêmica: Marlene Beilfuss Profª Orientadora: Ms. Eusélia Paveglio Vieira Ijuí (RS), junho/2010 2 UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL DECON – DEPARTAMENTO DE ECONOMIA E CONTABILIDADE CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS GESTÃO DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS NA EMPRESA RECARGA DE EXTINTORES E EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO PANAMBI LTDA Trabalho apresentado para a obtenção do título de Bacharel em Ciências Contábeis, junto a Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul. Acadêmica: Marlene Beilfuss Profª Orientadora: Ms. Eusélia Paveglio Vieira Ijuí (RS), junho/2010 3 AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus por me conceder o dom maior, a vida, e pela alegria deste dia: Obrigada Senhor. Agradeço a minha família, pelo apoio, pelo incentivo diante das dificuldades encontradas durante a minha jornada. A eles muito obrigada pela paciência e compreensão. A todos os professores e professoras, pela dedicação, pelos ensinamentos que levarei comigo. Em especial agradeço minha professora orientadora MSc. Eusélia Paveglio Vieira, pela paciência, dedicação que recebi durante o desenvolvimento deste Trabalho de Conclusão do Curso. Aos meus colegas e amigos, divertimos, estudamos, lutamos, conquistamos e vencemos mais uma fase, de agora em diante ficará a lembrança e a saudade. Enfim, agradeço ao casal proprietário da empresa pela disponibilidade, cuidado e provimento de dados, que sem isto o trabalho de conclusão do curso não seria possível ser realizado. 4 SUMÁRIO INTRODUÇÃO.............................................................................................................9 1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO ESTUDO ............................................................... 11 1.1 Área do Conhecimento................................................................................. 11 1.2 Caracterização da Entidade ......................................................................... 11 1.3 Problematização do Tema...........................................................................13 1.4 Objetivos ...................................................................................................... 15 1.4.1 Objetivo Geral.................................................................................................. 15 1.4.2 Objetivos Específicos ..................................................................................... 15 1.5 Justificativa ................................................................................................... 16 1.6 Metodologia .................................................................................................. 16 1.6.1 Classificação da Pesquisa ............................................................................ 17 1.6.2 Método de Pesquisa Científica do Ponto de Vista de sua Natureza ...... 17 1.6.3 Método de Pesquisa do Ponto de Vista dos seus Objetivos ................... 18 1.6.4 Método de Pesquisa do Ponto de Vista dos Procedimentos Técnicos . 18 1.6.5 Plano de Coleta de Dados ............................................................................ 19 1.6.6 Instrumentos de Coleta de Dados................................................................ 20 1.6.7 Plano de Análise e Interpretação dos Dados ............................................. 21 2 REVISÃO BIBLIOGRAFICA .............................................................................. 22 2.1 Contabilidade ............................................................................................... 22 2.1.1 Finalidades da Contabilidade........................................................................ 23 2.1.2 Aplicação da Contabilidade ........................................................................... 23 2.2 Contabilidade de Custos .............................................................................. 24 2.2.1 Objetivos da Contabilidade de Custos ........................................................ 26 2.3 Custos com Mão-de-obra ............................................................................. 27 2.3.1 Mão-de-obra Direta ........................................................................................ 28 5 2.3.2 Mão-de-obra Indireta ...................................................................................... 31 2.4 Classificação dos Custos ............................................................................. 32 2.4.1 Custos Diretos ou Primários ......................................................................... 32 2.4.2 Custos Indiretos .............................................................................................. 33 2.4.3 Custos Fixos .................................................................................................... 34 2.4.3.1 Custos com Depreciação ....................................................................... 36 2.4.4 Custos Variáveis ............................................................................................. 38 2.4.5 Custo-padrão ................................................................................................... 40 2.5 Método de Custeio ....................................................................................... 41 2.5.1 Custeio por Absorção ..................................................................................... 42 2.5.2 Custeio Variável .............................................................................................. 43 2.6 Formação do Preço de Venda ..................................................................... 46 2.6.1 Formação do Mark-up .................................................................................... 49 2.7 Apuração da Margem de Contribuição ......................................................... 50 2.8 Ponto de Equilíbrio ....................................................................................... 52 2.9 Margem de Segurança Operacional............................................................. 55 3 GESTÃO DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS NA EMPRESA RECARGA DE EXTINTORES E EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO: Estudo de Caso ............ 56 3.1 Descrição das Atividades da Empresa ............................................................. 56 3.2 Custo de Aquisição das Mercadorias ............................................................... 59 3.2.1 Custo de Aquisição dos Produtos para Venda ......................................... 59 3.2.2 Custo de Aquisição das Matérias Primas para os serviços ....................... 61 3.3 Despesas Mensais ........................................................................................... 63 3.3.1 Despesas com Pessoal ............................................................................. 63 3.3.2 Despesas com Depreciação ..................................................................... 64 3.3.3 Total das Despesas Mensais .................................................................... 65 3.4 Formações dos Preços de Venda dos Produtos e Serviços............................ 70 3.4.1 Preço de Venda Orientativo ...................................................................... 73 3.4.2 Preço de Venda Mínimo ............................................................................ 75 3.4.3 Comparações entre Preço de Venda Atual com o Preço Orientativo e o Preço Mínimo ..................................................................................................... 77 3.5 Análises da Margem de Contribuição, Ponto de Equilíbrio e Margem de Segurança ............................................................................................................. 79 3.5.1 Margem de Contribuição pelo Preço de Venda Atual................................ 80 6 3.5.1.2 Margem de Contribuição pelo Preço de Venda Orientativo .................. 82 3.5.2 Ponto de Equilíbrio .................................................................................... 85 3.5.2.1 Ponto de Equilíbrio pelo Preço de Venda Atual ..................................... 85 3.5.2.2 Ponto Equilíbrio pelo Preço de Venda Orientativo.................................. 88 3.5.3 Margem de Segurança .............................................................................. 90 3.5.3.1 Margem de Segurança Operacional Preço de Venda Atual ................. 90 3.5.3.2 Margem Segurança Operacional Preço de Venda Orientativo ............. 92 3.6 Levantamentos das Principais Informações que o Sistema de Custos Proporciona para o Gerenciamento da Organização ............................................. 94 3.6.1 Apuração do Resultado baseado Preço Venda Atual .............................. 94 3.6.2 Apuração do Resultado com base Preço Orientativo ................................ 97 CONCLUSÃO ......................................................................................................... 100 BIBLIOGRAFIA ...................................................................................................... 102 7 LISTA DE QUADROS Quadro 1: Numero Maximo de horas a disposição por ano..................... 27 Quadro Base 2: para Cálculo do Custo com Pessoal................................................ 28 Quadro 3: Numero de horas que o Trabalhador Oferece à Empresa....... 28 Quadro 4: Taxa de depreciação............................................................... 35 Quadro 5: Custeamento Variável x Custeamento por Absorção............. 43 Quadro 6: Custo de Aquisição dos Produtos........................................... 59 Quadro 7: Custo da Matéria Prima dos Serviços..................................... 61 Quadro 8: Despesas com Pessoal........................................................... 63 Quadro 9: Despesas com Depreciação................................................... 64 Quadro 10: Despesas Médias do Período................................................ 65 Quadro 11: Preço Venda Atual x Quantidade Venda Média Mensal......... 66 Quadro 12: Formação Mark-up.................................................................. 69 Quadro 13: Formação do Preço de Venda Orientativo.............................. 72 Quadro 14: Formação do Preço de Venda Mínimo sem Lucro.................. 74 Quadro 15: Comparação Preço Praticado c/Preço Orientativo e Mínimo.. 76 Quadro 16: Margem de Contribuição Unitária e Total pelo Preço Atual.... 78 Quadro 17: Margem Contribuição pelo Preço Venda Orientativo.............. 80 Quadro 18: Ponto de Equilíbrio baseado no Preço Venda Atual............... 82 Quadro 19: Ponto de Equilíbrio Baseado Preço venda Orientativo........... 84 Quadro 20: Margem de Segurança Operacional p Preço Venda Atual..... 86 Quadro 21: Margem de Segurança Operacional p Preço Orientativo....... 88 Quadro 22: Apuração Resultado baseado Preço Venda Atual.................. 90 Quadro 23: Apuração Resultado Baseado Preço venda Orientativo......... 93 8 LISTA DE FIGURAS E GRÁFICOS Figura 1: Organograma da Empresa........................................................ 13 Figura 2: Coleta do Dado para Informação............................................... 25 Figura 3: Classificação dos Custos em Diretos e Indiretos...................... 34 Figura 4: Classificação dos Custos........................................................... 40 Figura 5: Fluxograma dos produtos.......................................................... 56 Figura 6: Fluxograma do processo recarga conforme Normas Inmetro... 57 Gráfico1: Despesas médias mensais........................................................ 65 9 INTRODUÇÃO As organizações sempre estão em constantes transformações, batalhando em busca da eficiência e produtividade e, para isso, aliam-se nas informações proporcionadas pela gestão de custos, onde os gestores retiram informações preciosas para alcançarem o menor custo possível para seus produtos e serviços, obtendo um retorno que possibilite a sua manutenção e permanência no mercado competitivo. Neste contexto, o objetivo deste de trabalho de conclusão de curso foi apresentar uma metodologia de Gestão de Custos e Formação de Preços na empresa Recarga de Extintores e Equipamentos de Proteção Ltda, localizada na cidade de Panambi (RS), revendo os custos de seus produtos e serviços prestados. Primeiramente o trabalho de conclusão de curso demonstra a descrição do estudo que aborda o tema, que se refere a uma metodologia de Gestão de Custos e Formação de Preços na empresa Recarga de Extintores e Equipamentos de Proteção Panambi Ltda, seguido da caracterização da entidade. Posteriormente, apresenta-se o problema do estudo que se direciona em pesquisar como a Gestão de Custos e a Formação de Preços, pode ajudar a empresa na forma de apurar os custos dos produtos por ela comercializados e serviços oferecidos, bem como na formação do preço de venda dos mesmos, acompanhado dos objetivos geral e específicos, da justificativa e da metodologia, considerando os aspectos relacionados à metodologia a ser aplicada no estudo, a disposição da pesquisa, e os dados coletados. 10 No segundo momento, apresenta-se a revisão bibliográfica, que dá suporte e implementa tudo aquilo exposto na contextualização do estudo. Iniciando pela contabilidade, gestão de custos, custo dos produtos e custo dos serviços oferecidos, quanto à classificação dos custos, ao método de custeio, a formação do preço dos produtos vendidos e serviços prestados, apuração da margem de contribuição, ponto equilíbrio, margem de segurança operacional e depreciação. A contemplação desses conceitos e informações foi essencial para execução do estudo aplicado na prática. No capítulo terceiro deste relatório consta o estudo aplicado desenvolvido na empresa, desde a descrição das atividades, ou seja, todo o fluxo do serviço de recarga , bem como a entrada dos produtos na Empresa, seguido dos cálculos do custo com matéria-prima, custo com pessoal, depreciação, apuração despesas mensais, Mark-up, formações dos preços orientativos, mínimos, comparações entre o preço praticado e orientativo, análises das margens de contribuição, ponto equilíbrio , margem de segurança operacional e as devidas apurações de resultado pelo preço praticado e pelo preço orientativo. Finalmente, o trabalho apresenta o cronograma das ações aplicadas e a bibliografia consultada na sua realização. 11 1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO ESTUDO Na contextualização está relatada a Área do Conhecimento, Caracterização da Entidade, Problematização, Objetivos Geral, Objetivos Específicos, Justificativa e a Metodologia. 1.1 Área do Conhecimento Este estudo foi realizado em uma das possibilidades de atuação do bacharel em Ciências Contábeis, que é a Contabilidade de custos, tendo como tema a proposição de uma Gestão de Custos e Formação de preços na empresa Recarga de Extintores e Equipamentos de Proteção Panambi Ltda. 1.2 Caracterização da Entidade A empresa Recarga de Extintores e Equipamentos de Proteção Panambi Ltda, iniciou suas atividades no ano de 2007, é constituída por dois sócios, e o enquadramento fiscal é optante pelo simples nacional. No ano de 2007 os sócios proprietários e fundadores, Joares da Silva e Maria Reuter da Silva, iniciaram suas atividades em Panambi, mantendo residência na cidade próxima de Cruz Alta/RS, de onde diariamente o sócio Joares se deslocava até Panambi para gerenciar seu negócio. Até então, ambos os sócios atuavam apenas como funcionário de uma empresa na cidade origem, o casal no intuito de ter seu próprio negócio, apostaram na área da qual já tinha conhecimento e pesquisando o mercado local, concluíram a viabilidade do negócio. Em julho de 2008 o casal transferiu definitivamente sua residência para a cidade onde o negócio funciona, agora com auxilio da sócia Maria, e mais dois colaboradores o que contribui para o desenvolvimento do negócio da organização. 12 Com a idéia de reinvestir todo valor adquirido dentro da própria empresa o sócio Joares no inicio do segundo semestre de 2008, retorna a ser empregado em outra empresa, na própria cidade de Panambi /RS, para o sustento familiar, deixando o gerenciamento para sua sócia Maria, enquanto ele auxilia após seu expediente, na organização e dificuldade encontradas pela equipe que trabalha na organização. O serviço principal é a recarga de extintores. É o que consideram a parte mais lucrativa do negócio, bem como venda de diversos equipamentos de segurança e prevenções de incêndio, dos quais se pode destacar os calçados de segurança nos diversos números, as luvas e também os extintores novos. A empresa mantém um pequeno estoque, já que a logística atual permite em pouco tempo o pronto atendimento de pedidos para seus clientes. O serviço de recarga de extintores é um processo bem monitorado e liberado somente mediante certificado do Inmetro o que qualifica o serviço através do selo de qualidade, no qual consta o prazo de validade, todo o serviço inicia com a retirada do extintor no cliente, emite-se uma ordem de serviço para definir o tipo de manutenção a ser realizada, existe a manutenção 1º, 2º e 3º nível, sendo que a ultima envolve o processo de decapagem do recipiente e posteriormente o teste hidrostático e pintura com a retirada da pressão e do pó, que pode ser descartado ou reutilizado conforme a procedência, ou melhor a empresa adquiriu uma maquina que pode tratar o pó para ser reutilizado por mais de 4 anos, uma vez tratado dentro das normas de exigência do Inmetro, trará maiores lucros no futuro, desde que mantenha os clientes durante esse período, após feito a seleção do pó é feito a desmontagem do extintor, para conferir e testar as peças reutilizáveis, fazer a limpeza e trocar os anéis da borracha, somente após este processo é confeccionada a nova recarga que ocorre dentro de uma cabine que controla a umidade do ar, pois a umidade é a grande rival do pó, e após a carga efetiva, é feito a pesagem em uma balança zerada que pode pesar as diferentes recargas, entre elas 2kg até 14kg conforme a necessidade, e finalmente depois de fechado o extintor é pressurizado (colocar pressão) que é feito em uma maquina que marca com precisão a pressão que deve atingir, o que fica registrado no manômetro, ainda existe o extintor que tem mangueira a qual é substituída por uma nova, finaliza-se com o teste de qualidade, feito dentro de uma tanque com água, por um determinado tempo para ver se tem 13 vazamento, o que então permite a selagem e assim estará pronto para revenda.Todo esse serviço só pode ser executado por funcionários com devido treinamento, o qual é inspecionado por um técnico que é o sócio Joares, ele, é devidamente credenciado pelo Inmetro. A sócia Maria tem a função de assessorar nas atividades da empresa, onde tem mais conhecimento, tanto na parte administrativa como na relacionada as vendas dos produtos e serviços. SÓCIO 1 GERENTE COMPRAS VENDAS VENDEDOR EXTERNO SÓCIO 2 ADMINIST FINANCEIRO SERVIÇOS FUNCIONARIO INTERNO Figura 1: Organograma da Empresa Fonte: Dados conforme pesquisa Segundo organograma apresentado na figura 1, a empresa é composta por um sócio gerente, um sócio administrador e mais dois colaboradores. A empresa possui um setor compras, vendas, financeiro e serviços. Quem administra a empresa são seus sócios, sendo Maria mais a nível operacional e tático, tendo no estratégico o auxilio do sócio Joares. 1.3 Problematização do Tema A contabilidade de custos é uma parte do sistema de informações contábeis, nela se busca a base para o desempenho administrativo e operacional, onde são calculados e demonstrados os meios viáveis para reduzir custos e 14 controlar as despesas, o que possibilita um planejamento, orçamento e controle mais coerente na tomada de decisões. No mercado competitivo, cada vez mais é exigida qualidade e tecnologia nos serviços, acompanhamento por preços mínimos nas vendas dos produtos, tornado necessário o aprimoramento contínuo de seus instrumentos de gestão. Nesta análise, o profissional Contador, precisa ser um assessor para indicar a forma efetiva de apurar custos, tornado estas informações instrumentos necessários para melhor gerenciar os custos dos serviços e produtos revendidos, estar a par dos preços da concorrência, para perceber se o preço de venda orientativo, pode ser alterado dentro do orçado e planejar estratégias para adaptar sua estrutura de custos e formar preços competitivos no mercado. A empresa em estudo Recarga de Extintores e Equipamentos de Proteção Panambi Ltda, não possui um sistema de custos, apura os custos dos produtos revendidos pela compra mais o frete, e sobre esse total aplica-se um percentual direto que resulta no preço de venda, e quanto aos serviços seu preço é composto pela matéria prima, o tempo hora que leva para concluir o serviço e sobre o resultado desta adição, aplica-se um percentual determinado pelo empresário. Neste contexto, observa-se que a forma de cálculo está deficiente, tanto na formação do custo dos serviços quanto no calculo do preço de venda de seus produtos e serviços, sabendo que existem outros fatores a serem considerados. A análise deste caso pretende auxiliar a empresa no sentido de apurar melhor seus custos de serviços e dos produtos, bem como, auxiliar na formação de preços de venda. Sendo a contabilidade de custos, uma ferramenta encontrada pela contabilidade para auxiliar no planejamento e análise desses processos, foi desenvolvido a apuração mediante adoção, dos métodos de custeio por absorção e custeio variável, evidenciando os meios de formar o preço de venda ideal, preço de venda mínimo e preços de seus serviços, apontando se o serviço ou o produto contribuem com a maior margem, além de ajudar analisar demais informações, como o ponto de equilíbrio, a margem de segurança, entre outros dados que podem contribuir os gestores, no gerenciamento mais seguro e próximo da realidade e que proporcione resultados positivos na organização. 15 Neste sentido, conforme o exposto questiona-se: Qual é a contribuição da gestão de custos e formação de preços para que os gestores tenham subsídios no gerenciamento das atividades da empresa Recarga de Extintores e Equipamentos de Proteção? 1.4 Objetivos Com objetivo da empresa aprimorar seu sistema de custos foi definido o objetivo geral e os objetivos específicos. 1.4.1 Objetivo Geral Propor um modelo de gestão de custos e preços na empresa Recarga de Extintores e Equipamentos de Proteção, que proporcione informações relevantes para atender a deficiência existente na formulação de seus cálculos. 1.4.2 Objetivos Específicos ⇒ Revisão bibliográfica referente custos, gestão de custos, formação de preços e análise do custo, volume lucro; ⇒ Mapear os serviços prestados empresa; ⇒ Apurar o custo de compra de mercadorias; ⇒ Levantar as despesas operacionais e administrativas da empresa; ⇒ Calcular o preço de venda orientativo, o preço mínimo e preços para negociações especiais com a analise do custo, volume e lucro; ⇒ Identificar as informações que o sistema disponibiliza para qualificar o processo de negociações com clientes e avaliação de desempenho da atividade 16 1.5 Justificativa O motivo principal deste estudo foi demonstrar a importância de um sistema de Gestão de Custos e Formação de Preços de venda, para melhor condução do negócio, tendo informações com a devida qualidade para poder atingir um desempenho a um menor custo, ganhando lucratividade e competitividade no mercado. O estudo para a empresa, trouxe muitos benefícios, pela implantação da forma de apurar o custo unitário e total de cada tipo produto comercializado, bem como uma maior segurança no calculo do custo dos serviços prestados, uma vez que produtos e serviços apresentam custos diferenciados. Com essas informações a empresa tem a possibilidade de determinar o preço de venda do produto, preço dos serviços, apurar a margem de contribuição, ponto de equilíbrio, contribuindo satisfatoriamente na tomada das decisões estratégicas e operacionais da empresa. Para mim, enquanto formanda do curso, foi o momento de aplicar a teoria estudada na realidade de uma empresa, e aprofundar os conhecimentos construídos durante os vários anos em estudo e no exercício da profissão Contábil Para o Curso de Ciências Contábeis da Unijui, é um estudo desenvolvido na área de gestão de custos e formação de preços, aplicado em um tipo de negócio que até então foi pouco explorado pelos colegas, e poderá contribuir com os outros estudantes que tiverem interesse nesse tipo de atividade e nessa área de conhecimento. 1.6 Metodologia A metodologia do trabalho consiste em detalhar as formas e os processos utilizados na Contabilidade de custos. O estudo foi desenvolvido com o objetivo de propor um sistema de Gestão de custos e formação de preços na empresa em estudo. 17 1.6.1 Classificação da Pesquisa Nesta etapa, com o assessoramento, pesquisa e estudo, o trabalho de conclusão possibilita desenvolver um relatório seguro fundamentado pela metodologia de um sistema de apuração de Custos e Formação de Preços de Venda e Serviços Prestados para a empresa em estudo. Nesse contexto, conforme o artigo 8º do Regulamento do Trabalho de Conclusão de Curso da Unijui, citado por Kroetz (2009), o tema deste estudo deu origem a um relatório técnico científico, decorrentes de estudos e ou pesquisas ligadas envolvendo temas, questões, hipóteses ou outras situações ligadas ao campo do conhecimento contábil. 1.6.2 Método de Pesquisa Científica do Ponto de Vista de sua Natureza A pesquisa científica do ponto de vista de sua natureza pode ser básica ou aplicada, conforme Roesch (1999) na pesquisa básica procura-se entender e explicar os acontecimentos. As questões básicas de pesquisa surgem de tradições oriundas das disciplinas específicas e as contribuições para a ciência tomam a forma de teorias, que esclarecem o fenômeno sob investigação. Os pesquisadores testam e geram novas teorias, porém, a pesquisa básica não é apropriada para o estágio profissional, pois o objetivo maior é um trabalho dirigido para a prática. Na pesquisa aplicada, os pesquisadores operam com problemas humanos. Entender a natureza de um problema para controlar o ambiente. A origem das questões de pesquisa é enfocada em problemas e preocupações das pessoas com idéia voltada para gerar soluções possíveis para os problemas humanos, com o propósito de entender como lidar com um problema, discuti-lo e utilizar um referencial teórico de determinado estudo, para apresentar soluções alternativas. Quanto ao tema estudado, qualifica-se como pesquisa aplicada, sendo que, a sugestão em estudo, foi indicar a implantação de um sistema de custos de produtos e serviços, bem como adotar métodos eficazes na formação de preço de venda, 18 para a qual houve estudo de aplicação teórica - prática envolvendo a empresa estudada. 1.6.3 Método de Pesquisa do Ponto de Vista dos seus Objetivos Toda e qualquer classificação se faz mediante algum critério. Assim, é possível classificar com relação ao objetivo da pesquisa em três grupos: exploratórias, descritivas ou explicativas. Conforme Gil (2002), a pesquisa exploratória tem como objetivo ajustar maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-los mais claro ou a estabelecer teorias. Afirma-se que, essas pesquisas apresentam como objetivo principal o aperfeiçoamento de idéias ou a descoberta de intuições. Seu planejamento é bastante flexível, de modo que permite realizar as considerações dos mais variados aspectos relativos ao fato estudado. Envolve levantamento bibliográfico; entrevistas com pessoas que tiveram experiências práticas com o problema pesquisado; e análise de exemplos que estimulem a compreensão. O tema estudado se caracterizou como pesquisa exploratória, pois envolveu levantamento bibliográfico e entrevistas com pessoas que atuam na prática com o problema pesquisado. 1.6.4 Método de Pesquisa do Ponto de Vista dos Procedimentos Técnicos Com relação aos procedimentos técnicos, a pesquisa pode ser classificada como bibliográfica documental e estudo de caso. Conforme Gil (2002, p.63) “a pesquisa bibliográfica é desenvolvida com base em material já elaborado, apresentando principalmente livros e artigos científicos.” Boa parte dos estudos exploratórios pode ser definida como pesquisas bibliográficas. 19 As pesquisas sobre os vários assuntos, assim como as que se indicam a avaliar os diversos estilos de um problema, ao mesmo tempo costumam ser ajustadas quase que somente mediante fontes bibliográficas. A pesquisa documental utiliza-se de materiais que não ganharam ainda um tratamento analítico, ou que ainda podem ser reelaborados de acordo com os objetos da pesquisa. Enquanto na pesquisa bibliográfica as fontes são formadas especialmente por material impresso encontradas nas bibliotecas, na documental, as fontes são mais variadas e espalhadas, localizadas em órgãos públicos e instituições privadas, são exemplos as associações científicas, sindicatos, partidos políticos etc. Entre os vários procedimentos técnicos no qual o trabalho se enquadrou, como sendo uma pesquisa bibliográfica, documental e estudo de caso. 1.6.5 Plano de Coleta de Dados O levantamento de dados referente custos de produtos, serviços e formação de preços, foi colhida através de interrogações na forma de entrevista despadronizada com os gerentes da empresa, para que se construíssem os objetivos propostos, a investigação apoiu-se em livros, apostila e internet, durante o período de julho/2009 a maio/2010. Para Gil (2002) as pesquisas deste tipo caracterizam-se pela interrogação direta das pessoas, acerca do problema estudado para mediante análise quantitativa, obter-se as conclusões correspondentes aos dados coletados. A entrevista foi necessária para o conhecimento da dificuldade e implantação do projeto, isso resultou em uma análise da situação atual com a solução proposta, que pôde ser apresentada em forma de relatórios, gráficos, tabelas que facilitem a compreensão, visualização para o desenvolvimento e aplicação da solução do problema. 20 1.6.6 Instrumentos de Coleta de Dados O instrumento de coleta de dados, segundo Roesch (1999) na pesquisa quantitativa os processos de coleta e análise, ambas estão relacionadas, pois o modo como os dados são coletados define o tipo de análise que é possível realizar. Os principais instrumentos de forma primária são: observação, entrevista, os testes e o questionário. No caso em estudo, conforme Roesch (1999,) primeiramente foi utilizado instrumento de observação, em intervalos regulares para verificar a situação, os processos e utilização do tempo em situação de trabalho, o que possibilitou estudar e revisar a alocação dos recursos empenhados. A entrevista foi o segundo instrumento utilizado no estudo e segundo Roesch (1999,) entrevistas são largamente utilizadas em pesquisa de mercado e pesquisa de opinião, o que entra em conformidade com o meio adotado neste estudo, o diálogo foi usado na entrevista, pode-se dizer que ele abre novos horizontes para o pesquisador, e, sobretudo foi realizado com objetivo de coletar toda realidade da funcionalidade da organização. Com o alvo de conhecer todo processo da organização, é aceitável pronunciar que o instrumento de coleta de dados está sujeito ao objetivo que se pretende alcançar. Também utilizou-se da análise documental, envolvendo notas fiscais, extratos, balancetes sendo a base na coleta dos dados e informações da organização. A entrevista foi despadronizada, pois pretendeu saber como e por que algo ocorre, através de perguntas simples respondidas dentro de um diálogo informal, não existindo um roteiro, apenas questionamentos constantes na medida em que se fez necessário esclarecimentos para o alcance do objetivo. 21 1.6.7 Plano de Análise e Interpretação dos Dados Conforme Roesch (1999, p.128), o tipo de dado coletado delimita as possibilidades de análise. Nesta seção sugere-se que o aluno imagine como fará a descrição e análise dos resultados de seu estágio. Poderá prever a utilização de gráficos, tabelas e estatísticas. Pensar a análise ajuda a criticar a própria coleta de dados. O plano de interpretação e análise dos dados possibilita trabalhar todo material colhido, e deve ser suficiente para dar suporte ao problema exposto. É nessa fase que foi demonstrado o resultado do trabalho de conclusão de pesquisa, levantando os dados, classificando os mesmos, foi apurado o custo dos produtos e serviços, formado o preço de venda ideal, preço de venda mínimo entre outras informações para a gestão da organização. Para essa demonstração foram utilizados gráfico, planilhas, etc. 22 2 REVISÃO BIBLIOGRAFICA Neste momento demonstra-se a revisão bibliográfica, que foi alcançada através de pesquisa em obras de diversos autores, nas revistas, artigos e na internet, que conceituassem os diversos campos de atuação da Contabilidade, Contabilidade de Custos e demais temas relacionados ao assunto, para o embasamento e desenvolvimento do projeto. Conforme Kroetz (2009, p.39), neste item, o proponente deverá elaborar uma pesquisa bibliográfica contendo os vários enfoques teóricos que fundamentam a área do conhecimento que embasam a busca de soluções à problemática por ele definida no estudo. 2.1 Contabilidade A Contabilidade tem a função de prestar informações e sendo um conjunto de conhecimentos precisa coletar, registrar, analisar e resumir precisão os diversos dados para relatar com que interessam a gestão no entendimento econômico/financeiro do negócio. Segundo Basso (2000, p.19) entendemos que Contabilidade, como conjunto ordenado de conhecimentos, leis, princípios e métodos de evidenciação próprios, é a ciência que estuda, controla e observa o patrimônio das entidades nos seus aspectos quantitativo(monetário)e qualitativo(físico)e que, como conjunto de normas, preceitos e regras gerais, se constitui na técnica de coletar,catalogar e registrar os fatos que nele ocorrem, bem como de acumular, resumir e revelar informações de suas variações e situações, especialmente de natureza econômico-financeira. Analisada como um conjunto de informações a Contabilidade busca por meio da coleta, do registro, da classificação, da análise, e resumo, revelar a as variações, em sua extensão econômica e financeira da organização. 23 2.1.1 Finalidades da Contabilidade Considerada como núcleo central do controle patrimonial, onde são registrados os fatos que nele acontecem, a Contabilidade tem a finalidade através de relatórios quantitativos e qualitativos prestar informações de ordem física, econômica e financeira para que os gestores possam planejar, prevenir e programar suas decisões atingindo as metas estipuladas dentro da organização. Conforme Basso (2000, p.21), a informação, dado relevante que evidencia algo importante no processo decisório das entidades, é preocupação constante de executivos, administradores e demais pessoas que tomam decisões no dia-a-dia das organizações. Hoje, mais do que antes, recai sobre a Contabilidade a tarefa de produzir informações, especialmente sobre aspectos do seu objeto de estudo, ou seja, sobre o patrimônio e suas variações. As informações geradas pela Contabilidade devem atender ao diversos interesses de pessoas, com as mais variadas necessidades, de acordo com a sua atividade dentro da organização, possibilitando uma análise no sentido de ajustar problemas e gerar soluções, obtendo mais segurança e resultado na tomada de decisões. 2.1.2 Aplicação da Contabilidade A Contabilidade se aplica quando pode proporcionar aos seus usuários base segura às decisões, e através das informações geradas, obter compreensão da condição em que a Empresa se encontra, analisar seu comportamento, seu progresso, riscos e oportunidades. A informação contábil se expressa por diferentes meios, como demonstrações contábeis, escrituração ou registros permanentes e sistemáticos, documentos, livros, planilhas, listagens, prognósticos, descrições, criticas ou quaisquer outros utilizados no exercício profissional ou previstos em legislação. Os usuários incluem, entre outros, os integrantes do mercado de capitais, investidores, presentes ou potenciais, fornecedores e demais credores, clientes, financiadores de qualquer natureza, autoridades governamentais de diversos níveis, meios de comunicação, entidades que agem em nome de outros, como associações e sindicatos, empregados, controladores, acionistas ou sócios, administradores da própria Entidade, além do público em geral, (CRCRS, 2006, p.74). 24 Entende-se que a Contabilidade pode ser aplicada nos mais diversos ramos de Empresas de qualquer porte, capaz de ser classificada em: Contabilidade Industrial, Pública, Bancária, Rural, Cooperativas, Seguradoras, Fundações, Construtoras, Hospitalar, Condomínios entre outras, cabe, porém ressaltar a Contabilidade Comercial onde o presente estudo está inserido em definição da Contabilidade de Custos. 2.2 Contabilidade de Custos A Contabilidade de custos deve atender principalmente a três funções dentro de uma organização, as quais são: determinar o lucro; controlar as operações; ajudar na tomada de decisões e para isso, apóia-se nos princípios da contabilidade geral de onde coleta todas as informações para estabelecer os custos unitários e totais dos produtos e serviços, bem como ajustar as operações objetivando alcançar uma atividade eficiente e lucrativa. Conforme CRCSP (2000) apud Vieira, Rossi e Pocai (2003, p.36) conceituase contabilidade de custos da seguinte forma: é o processo ordenado de usar princípios da contabilidade geral para registrar os custos de operação de um negócio, de tal maneira que, como os dados da produção e das vendas, se torne possível á administração utilizar as contas para estabelecer os custos de produção e de distribuição, tanto por unidade, quanto pelo total, para um, ou para todos os produtos fabricados, ou serviços prestados e os custos das outras diversas funções do negócio, com a finalidade de obter operação eficiente, econômica e lucrativa. Segundo Martins (2006) com o aumento de competitividade na maioria dos mercados, seja industrial, comerciais e serviços é relevante quando da tomada de decisões, o conhecimento dos custos para determinar se dado produto é rentável; ou não rentável, se é possível reduzi-lo, assim a contabilidade modernizada vem criando sistemas de informações de custos que podem ser armas para o controle e tomada de decisões gerenciais. Conforme Leone (2008, p.21), a Contabilidade de Custos é uma atividade que se assemelha a um centro processador de informações, que recebe (ou obtém) dados, acumula-os de forma organizada, analisa-os e interpreta-os, produzindo informações de custos para os diversos níveis gerenciais. 25 Segundo Leone (2008, p.22), a contabilidade de custos age como um arquivo de dados e informações para as necessidade de tomada de decisão de todos os tipos, estando a disposição para formulação das principais políticas da organização. A figura 2 demonstra como a Contabilidade de custos pode fornecer relatórios com informações para os diversos níveis administrativos. Centro processador de informações Informações Coleta de Dados Seleção de Dados Planejamento Treinamento Organizações Apoio da Administração Acumulações Organização Análise Interpretação Relatórios Gerenciais Em conjunto com os usuários Sistemas de custos Critérios Básicos Procedimentos Registros Figura 2: Coleta do Dado para Informação Fonte: Leone (2008, p.23) Conforme Bruni e Famá (2004, p.24), a contabilidade de custos pode ser definida como o processo ordenado de usar princípios da contabilidade geral para registrar os custos de operação de um negócio. Dessa forma, com informações coletadas das operações e das vendas, a administração pode empregar os dados contábeis e financeiros para estabelecer os custos de produção e distribuição, unitários ou totais, para um ou para todos os produtos fabricados ou serviços prestados, além dos custos das outras diversas funções do negócio, objetivando alcançar uma operação racional, eficiente e lucrativa. A contabilidade de custos é um ramo da Contabilidade que se destina a fornecer em diversos níveis, informações que possam fundamentar o planejamento, o desempenho, o controle das operações visando possam reduzir custo, objetivando maiores resultados. auxiliar nas decisões que 26 2.2.1 Objetivos da Contabilidade de Custos O objetivo da contabilidade de custos é servir de apoio aos gestores para administrar com informação por ela gerada, para proporcionar e determinar menores custos no desenvolvimento das atividades, e através de um planejamento e controle da comercialização de seus produtos e serviços, decidir as soluções necessárias na busca de maiores resultados. Segundo Kroetz e Vieira (2007, p.3) especificamente a Contabilidade de custos objetiva: Avaliação de estoques; Atendimento das exigências fiscais; Determinação do resultado; Planejamento; Formação do preço de venda; Controle gerencial; Avaliação de desempenho; Controle operacional; Análise de alternativas; Estabelecimento de parâmetros; Obtenção de dados para orçamentos; Tomada de decisão. A contabilidade de custos abrange todos os segmentos em que se divide a empresa ajudando os administradores em suas funções de planejamento, controle e tomada de decisões. Segundo Leone (2008, p.30) - A contabilidade de custos atua sobre a empresa, seus produtos, seus serviços, os componentes operacionais e administrativos que compõem sua estrutura funcional e sua estrutura objetiva (normalmente setores ligados ao segmento industrial e ao segmento comercial que, numa empresa típica constituem suas atividades substantivas), os seus de segmentos distribuição, as atividades especiais, sobre planos alternativos, programas e promoções. Com a atual concorrência no mercado globalizado, é fundamental para qualquer gestor obter o máximo de informações em um menor tempo possível, para tomar decisões controladas e precisas em relação a seus produtos e serviços. Conforme Martins (2006, p.21 e 22), a contabilidade de custos tem duas funções relevantes: no auxílio ao controle e na ajuda às tomadas de decisões. No que diz respeito ao controle, sua mais importante missão é fornecer dados para o estabelecimento de padrões, orçamentos e outras formas de previsão e, num estágio imediatamente seguinte, acompanhar o efetivamente acontecido para comparação com os valores anteriormente 27 definidos. No que tange à decisão, seu papel reveste-se de suma importância, pois consiste na alimentação de informações sobre valores relevantes que dizem respeito ás conseqüências de curto e longo prazo sobre medidas de introdução ou corte de produtos, administração de preços de venda, opção de compra ou produção etc. Ainda em relação a prestação de serviços o autor(p.23), nas empresas prestadoras de serviços que eventualmente faziam uso de Custos para avaliação dos “Estoques de Serviços em Andamento”, ou seja, para a avaliação dos custos incorridos em projetos ainda não acabados, seu campo alargou-se de maneira formidável. A contabilidade de custos é uma ferramenta que fornece informações a diversos níveis gerenciais, os quais devem compreender o processo, para sugerir melhorias em cada nível até o final, e com isso possibilitar redução de custos em segmentos operacionais e administrativos, visando maiores resultados para a entidade. Para uma boa gestão de custos, é importante conhecer alguns conceitos básicos da Contabilidade de Custos. Gasto: Compra de um produto ou serviço qualquer, que gera sacrifício financeiro para a entidade (desembolso), sacrifício esse representado por entrega ou promessa de entrega de ativos (normalmente dinheiro). Investimentos: Gasto ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a futuro(s) período(s). Despesas: Bem ou serviço consumido direta ou indiretamente para a obtenção de receitas. Perdas: Bem ou serviço consumidos de forma anormal involuntária. Custos: Gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços, conforme Martins(2006, p.24 a 26) 2.3 Custos com Mão-de-obra Quando se conhece o valor da mão-de-obra aplicada no produto por medição, ela é Direta, se existir rateio ou estimativa configura-se para efeito contábil Indireta. Conforme Bonfim e Passarelli (2006, p.57), a mão de obra é composta por todo trabalho aplicado diretamente na execução do produto, ou de suas partes e componentes, seja esse trabalho especializado ou não. Por exemplo, o trabalho do tecelão para fabricação do tecido, o trabalho das costureiras na confecção dos vestuários, etc. Ainda conforme o autor (p.109)...a mão-de-obra inclui além dos custos relativos ao chão da fábrica, que podem ser diretamente ou indiretamente relacionados com o produto, também as despesas ligadas às áreas de administração e comercial e às demais áreas da empresa. 28 2.3.1 Mão-de-obra Direta A mão-de-obra Direta é o tempo utilizado no processo de produção, e de forma direta, se haver ociosidade por qualquer motivo, o tempo que deixou de atribuir a determinado produto será considerado mão-de-obra indireta Segundo Martins (2006, p.134), devido ao fato de só poder ser considerada como Mão-de-obra direta a parte relativa ao tempo realmente utilizado no processo de produção, e de forma direta.Se alguém deixa, por qualquer razão, de trabalhar diretamente o produto, esse tempo ocioso ou usado em outras funções deixa de ser classificado como Mão-de-obra Direta.Se, por exemplo houver uma ociosidade por razões tais como falta de material, de energia, quebra de máquina etc., dentro de limites normais, esse tempo não utilizado será transformado em custo indireto para rateio à produção. Se por outro lado, tais fatos ocorrerem de forma anormal e o valor envolvido for muito grande, será esse tempo transferido diretamente para perda do período (como no caso de greve prolongada, grandes acidentes etc.). O suporte no processo de controle de horas é o documento de registro do tempo gasto para desempenhar a atividade. Segundo Bonfim e Passarelli (2006, p.70), O primeiro documento de suporte do processo contábil da mão de obra direta é o cartão ou documento de registro do tempo gasto. O cartão ou registro deverá indicar o setor responsável pela execução do serviço. No Brasil, o custo horário da mão-de-obra direta é integrado pelo valor contratual e encargos sociais. Conforme Martins (2006, p.135 a137), Na situação de nosso país, ao se optar então pela inclusão dos encargos sociais no próprio montante da Mãode-obra Direta, precisa-se calcular para cada empresa (ou para cada departamento, se houver variações significativas entre eles) qual o valor a ser atribuído por hora de trabalho. Sabe-seque decorre da legislação e do contrato de trabalho os repousos semanais remunerados, as férias, o 13º salário, a contribuição ao INSS, a remuneração dos feriados, as faltas abonadas, por gala, nojo etc., além de vários outros direitos garantidos por acordos ou convenções coletivas de trabalho das diversas categorias profissionais. A quanto monta esse total?. A maneira mais fácil de calcular esse valor é verificar o gasto que cabe à empresa por ano letivo e dividi-lo pelo número de horas em que o empregado efetivamente se encontra à sua disposição. Para fins de exemplo está demonstrado e calculado uma jornada máxima de trabalho permitida pela Constituição que é de 44horas semanais, sem horas extras, 29 no caso a semana é de seis dias sem compensação do sábado, ficando a jornada máxima diária de: 44 / 6 = 7, 3333 horas que equivalem a 7 horas e 20 minutos. Pode-se estimar o número máximo de horas que um trabalhador pode oferecer a empresa: Quadro 1: Número Maximo de horas á disposição por ano Numero total de dias por ano 365 dias (-) Repousos Semanais Remunerados (*) 48 dias (-) Férias 30 dias (-) Feriados 12 dias (=) N Maximo de dias a disposição empregador X jornada máxima diária(em horas) (=) Número Maximo de horas a disposição por ano (*)deduzidas quatro semanas já computadas nas férias. 275 dias 7,3333horas 2.016,7horas Fonte: Martins (2006, p.135) Para calcular custo da mão-de-obra direta, é preciso calcular o valor a ser atribuído por hora de trabalho, baseado na legislação e no contrato de trabalho. Conforme Vieira (2008, p.18 e 19), mão-de-obra direta é aquela relativa ao pessoal que trabalha diretamente sobre o produto em elaboração, desde que seja possível a mensuração de quem executou o trabalho, sem necessidade de qualquer apropriação indireta ou rateio. Para calcular o custo da mão-de-obra direta é preciso calcular o valor a ser atribuído por hora de trabalho, baseado na legislação e no contrato de trabalho. São direitos do trabalhador: repouso semanal remunerado, férias, 13º salário, contribuição para o INSS, remuneração dos feriados, faltas abonadas, FGTS, e outros garantidos por acordos ou convenções coletivas de trabalho das diversas categorias profissionais. No quadro 2 a demonstração dos dados que contemplam o custo de mão-deobra por parte da contratante e, no quadro 3 o número de horas que um contratado oferece para a empresa. 30 Quadro 2: Base para Cálculo do Custo com Pessoal DESCRIÇÃO VALORES Salário Base (+) Adicionais (+) Insalubridade ou Periculosidade SUB TOTAL (+) Provisão 13º salário (+) provisão de Férias (+) Provisão 1/3 s/ Férias SUB TOTAL (+) FGTS (+) INSS (+) Outros (+) Previsões TOTAL DE CUSTO C/ MOD Fonte: Vieira (2008, p.19) Quadro 3: Número de horas que o trabalhador oferece à empresa Nº total de dias no ano ou mês (-) Repousos semanais remunerados (-) Férias (-) Feriados (=) Nº máximo de dias à disposição do empregador (x) jornada máxima diária (em horas) (=) Nº máximo de horas à disposição por ano ou mês Fonte: Martins apud Vieira (2008, p.19) É importante a empresa munir-se de sistemas de controle de ponto e registro automático de início e término de ordens, que possibilita saber quanto tempo cada empregado trabalhou por dia diretamente e em quais produtos, e comparando as horas produtivas e não produtivas com o controle de entradas e saídas do funcionário na empresa. 31 Conforme Martins (2006, p.142), a Mão-de-obra Direta é normalmente um custo variável, pois só se caracteriza como Direta a que foi efetivamente utilizada na produção. Os tempos não trabalhados deixam normalmente de fazer parte da Mão-de-obra Direta, tornando-se Custos Indiretos para rateio aos produtos. Fazem parte da taxa de Mão-de-obra Direta, todos os encargos sociais, férias, 13º salário, descanso remunerado, feriados etc; a taxa deve ser global, mesmo que alguns pequenos erros existam na previsão desses itens. Mas é obrigatório que o mesmo tratamento seja dado pela Contabilidade financeira para se evitar distorções. 2.3.2 Mão-de-obra Indireta Envolve gastos não ligados diretamente no processo de elaboração do produto ou serviço. Segundo Vieira (2008, p.21), se for necessário rateio sob qualquer critério para distribuir o custo da mão-de-obra, devemos classificá-la como indireta. Considera-se mão-de-obra indireta todo o trabalho que não pode ser perfeitamente identificado como pertencente a determinado produto. Segundo Leone (2008, p.58 e 59), “o custo indireto como aquele item que precisa de um critério de rateio para sua identificação ao produto ou objeto cujo custeio é desejado”. De acordo Martins (2008, p.49), com respeito à mão-de-obra, entendemos então o que seja Direta ou Indireta; aquela diz respeito ao gasto com pessoal que trabalha e atua diretamente sobre o produto que esta sendo elaborado; a outra Indireta, é relativa ao pessoal de chefia, supervisão ou ainda atividades, que apesar de vinculadas à produção, nada tem de aplicação direta sobre o produto:manutenção, prevenção de acidentes, Contabilidade de Custos, programação e controle de produção etc. A diferenciação dos custos em diretos e indiretos é necessária para calcular de forma real o custo de qualquer produto ou serviço, podendo verificar a rentabilidade individual e eficiência dos vários setores que envolvem o seu processo dentro da empresa. 32 2.4 Classificação dos Custos Além de seu agrupamento em Diretos e Indiretos, os custos basicamente dividem-se em Fixos e Variáveis, que visam identificar a relação entre o valor total de um custo e o volume de atividade numa unidade de tempo. Conforme Martins (2008, p.49), além de seu agrupamento em diretos e indiretos, os custos podem ser classificados de outras formas diferentes. É a que leva em consideração a relação entre o valor total de um custo e o volume de atividade numa unidade de tempo. Divide basicamente os custos em Fixos e Variáveis. Na Contabilidade de Custos existem vários tipos de custos, tantos quantas forem as necessidades gerenciais, o contador de custos estabelece e prepara tipos que vão atender ás diferentes finalidade da administração. De acordo com Bruni e Famá (2004, p.31), os sistemas, formas e metodologias aplicados no controle e gestão de custos podem ser classificados em função da forma de associação dos custos aos produtos elaborados, de acordo com a variação dos custos em relação ao volume de produtos fabricados, em relação aos controles exercidos sobre os custos, em relação a alguma relação específica e em função da análise do comportamento passado. A forma de associação dos custos com os produtos fabricados, os primeiros podem ser classificados de diferentes formas quanto à aplicabilidade. 2.4.1 Custos Diretos ou Primários Os custos diretos são aqueles diretamente incluídos no cálculo do produto ou serviço e que podem ser facilmente identificados, como os materiais diretos e a mãode-obra direta. De acordo com Bruni e Famá (2004 p.31), são aqueles diretamente incluídos no cálculo dos produtos. Consistem nos materiais diretos usados na fabricação do produto e mão-de-obra direta. Apresentam a propriedade de serem perfeitamente mensuráveis de maneira Objetiva. Exemplos: pó químico, salários dos operários etc. Com a devida identificação do custo, fica alocado cada gasto correspondente ao produto analisado. 33 Custos diretos são gastos facilmente apropriáveis às unidades produzidas, ou seja, são aquelas que podem ser identificados como pertencentes a este ou àquele produto. Por sua natureza, características próprias e objetividade de identificação no produto são imputados por medições objetivas ou por controles individuais como ficha técnica do produto, sem a necessidade de rateios. Correspondem aos gastos específicos do produto ou serviço, esses gastos não ocorrem, (WERNKE, 2001, p.13). É provável constatar os custos diretos que podem ser apropriados aos produtos, porém deve haver uma medida de consumo, como quilogramas de materiais consumidos, embalagem utilizada, horas de mão-de-obra trabalhadas, com isso será encontrado o custo exato do produto final. 2.4.2 Custos Indiretos Custo indireto, são gastos que não podem ser atribuídos de forma direta, somente através de critérios de rateio, são gastos que a empresa tem para exercer atividades no geral e não relacionadas diretamente ao produto ou serviço. Segundo Wernke (2001, p.14), custos indiretos são gastos que não podem ser alocados de forma direta ou objetiva aos produtos ou a outro segmento ou atividade operacional, e caso sejam atribuídos aos produtos, serviços ou departamentos, serão mediante critérios de rateio. No caso industrial, são os custos que ocorrem dentro do processo de produção, mas para serem apropriados aos produtos requerem o uso de rateio (são artifícios usados para distribuir os custos que não se consegue determinar com objetividade segurança a quais produtos se referem). São os gastos que a empresa tem para exercer suas atividades, mas que não tem relação direta com um produto ou serviço específico, pois relacionam-se com vários produtos ao mesmo tempo.Exemplo o aluguel da fábrica, em que são produzidos diversos produtos em conjunto.Para atribuir uma parcela do custo com aluguel fabril aos produtos é necessário ratear por um critério específico. Quando for necessário usar qualquer fator de rateio para apropriar e não obter medição direta, fica o custo incluído como indireto. Conforme Bruni e Fama (2004, p.31), custos indiretos necessitam de aproximação, isto é, algum critério de rateio, para serem atribuídos aos produtos. Exemplos: seguros, alugueis da fábrica, supervisão de diversas linhas de produção; 34 Os custos indiretos dificilmente podem ser identificados diretamente com o produto, com o setor etc., uma vez que exista diversificação de produtos ou serviços no mesmo estabelecimento. Segundo Bomfim e Passarelli (2006, p.195), é essencial ter um padrão de medida que permita algum grau de controle da eficiência das operações. O sistema de custo que melhor se adapta a essa finalidade é o sistema de ordem de produção. Esse sistema não só atenderá à elaboração dos orçamentos individuais referentes a cada serviço, como também atuará como sistema de custo de controle, fornecendo as informações detalhadas das mercadorias vendidas e das despesas operacionais por trabalho executado. Dentre as classificações, os custos podem ser Diretos (ligados diretamente ao produto ou serviço) e Indiretos (atribuídos em forma de rateio). Segundo Vieira (2008, p.12) a classificação dos custos em Diretos e Indiretos DIRETOS CUSTOS INDIRETOS Matéria-Prima MOD Embalagem Administração Honorários Energia Elétrica Água Depreciação Seguros Outros Figura 3: Classificação dos Custos em Diretos e Indiretos Fonte: Vieira (2008, p.12) 2.4.3 Custos Fixos Os Custos fixos são aqueles que em determinado período de tempo e em certa capacidade instalada, não variam continuam os mesmos, independente do volume de atividade da empresa. De acordo com Bruni e Famá (2004, p.32), são custos que, em determinado período de tempo e em certa capacidade instalada, não 35 variam, qualquer que seja o volume de atividade da empresa. Existem mesmo que não haja produção. Podem ser agrupados em;Custo fixo de capacidade- custo relativo às instalações da empresa, refletindo a capacidade instalada da empresa, como depreciação, amortização etc,; custo fixo operacional –relativo à operação das instalações da empresa, como seguro, imposto predial etc.Exemplos clássicos de custos fixos podem ser apresentados por meio dos gastos com alugueis e depreciaçõesindependentemente dos volumes produzidos, os valores registrados com ambos os gastos serão os mesmos.É importante destacar que a natureza de custos fixos ou variáveis está associada aos volumes produzidos e não ao tempo.Assim, se uma conta de telefone apresenta valores diferentes todos os meses, porém não correlacionados com a produção, esses gastos devem ser classificados como fixos – independentemente de suas variações mensais.Os custos fixos possuem uma característica interessante: são variáveis quando calculados unitariamente em função das economias em escala. Os custos fixos incluem as despesas operacionais do negócio, se esse for de serviços, devem estar refletidas no orçamento inicial fornecido ao cliente. Conforme Bomfim e Passarelli (2006, p.193-194), a fim de que os resultados de cada serviço contratado, quando encerrado, possam ser apropriadamente determinado, é imperativo que um sistema de contas de controle seja mantido: vendas, mão-de-obra, compras e outras despesas.A conta de compras deve ser separada por atividade, de forma a permitir uma melhor aplicação dos custos.....A questão concernente ao tratamento contábil dos serviços em execução não é tão complexa neste tipo de atividade como o é nas atividades industriais.Isto porque, em sua maioria, os serviços são executados rapidamente.A prática aceitável é não antecipar lucros de serviços ainda em execução,a não ser no caso de serviços de grande escala, cujos resultados(receitas e custos), considerados significativos, tenham já ocorrido em sua maior parte.Neste caso usa-se uma proporção para fins de apuração do resultado até aquele determinado período. O custo fixo mantem-se constante, mesmo existindo oscilação na atividade desempenhada pela empresa. Em relação aos custos fixos Wernke (2001, p.14), relata que são aqueles gastos que tendem a se manter constantes nas alterações de atividades operacionais, independentemente do volume de produção. São os custos que têm seu montante fixado não em função de oscilação na atividade, ou seja, sem vínculo com o aumento ou a diminuição da produção. Esses custos permanecem no mesmo valor independentemente da quantidade produzida. Relacionam-se com a capacidade instalada que a empresa possui e seu valor independe do volume de produção, existindo independentemente de a empresa estar produzindo ou parada. 36 Pode-se dizer que os custos fixos não têm vínculo com o aumento ou diminuição da produção, comercialização e prestação de serviços, permanecendo no mesmo valor independentemente movimentação das atividades do negócio. 2.4.3.1 Custos com Depreciação A depreciação é a diminuição do valor dos bens do ativo resultante do desgaste do uso podendo ser considera como custo ou despesa. Segundo Basso (2000, p.180), “quando corresponder á perda do valor dos direitos que tem por objeto bens físicos, sujeitos a desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência” A diminuição da importância do valor de um bem imobilizado pode ser registrada como custo ou despesa. De acordo com Contadez (2009), Regulamento do Imposto de Renda artigo. 305, a depreciação poderá ser computada, como custo ou encargo, em cada período de apuração, a importância correspondente a diminuição do valor dos bens do ativo resultante do desgaste pelo uso, ação da natureza e obsolescência normal. “A Depreciação é o valor depreciável, amortizável e exaurível é o custo de um ativo, menos o seu valor residual”, (CRCRS, 2006, p.299). Conforme Basso (2000, p.180), “existem vários métodos de depreciação consagrados pela prática, cujo uso depende da oportunidade e da finalidade dos cálculos da depreciação – se são para fins contábeis ou para fins gerenciais”. Segundo Basso (2000, p.181 a 183), antes de escolher o método de depreciação mais conveniente, é preciso encontrar o valor do elemento a ser depreciado. A fixação desse valor leva em conta o valor residual do bem, que é o seu valor revenda quando já tiver sido sucateado. O valor residual deve ser calculado como um percentual do valor atual corrigido. Trata-se então de definir esse percentual de valor residual, para diminuído do valor corrigido do bem, e encontrar o seu valor a deprecia, assim: A- Método das quotas constantes ou linha reta – considera que o bem tem um desgaste constante mês a mês, ano a ano – dentro da vida útil estimada, o qual é representado pela fórmula: 37 Depreciação anual = Custo corrigido (-) Valor Residual Número de anos da vida útil B- Método das unidades produzidas - pressupõe a existência de informações adicionais, como a capacidade de produção da máquina ou equipamento ao longo de sua vida útil estimada é: Taxa de Depreciação Anual = Número de unidades estimadas de produção Número de unidades produzidas no ano C- Método de horas trabalhadas – baseia-se nas horas estimadas de vida útil do bem, geralmente fornecidas pelo fabricante da máquina ou equipamento, e é expresso pela fórmula: Taxa de depreciação Anual = Número de horas estimadas de trabalho Número de horas de trabalho no ano O saldo da conta Depreciações é transferido, juntamente com as demais despesas do período, para a apuração do resultado, enquanto que a conta Depreciação Acumulada permanece com o saldo da contabilização da depreciação e vai acumulando as depreciações dos diversos períodos em que o bem estiver no patrimônio da entidade, até que complete cem por cento de depreciação. A taxa de depreciação corresponde o percentual de depreciação a ser lançado na escrituração entidade como custo ou despesa operacional, será definido com base no tempo de vida útil dos bens, nas taxas de depreciação vigentes, e observando a dedução do valor residual. Quadro 4: Taxa depreciação Bem Taxa anual Prazo de vida útil depreciação Imóveis 4% 25 anos Instalações Máquinas e Equipamentos 10% 10% 10 anos 10 anos Móveis e Utensílios Veículos Computadores e Periféricos 10% 20% 20% 10 anos 5 anos 5 anos Fonte: Contadez, (2009) O valor residual é o valor pelo qual se conseguiria vender o bem após o seu prazo de vida útil dentro da empresa (depois de totalmente depreciado). 38 Valor residual de um ativo é o valor estimado que a entidade obteria com a venda do ativo, após deduzir as despesas estimadas de venda, caso o ativo já tivesse a idade e a condição esperadas para o fim de sua vida útil, (RESOLUÇÃO CFC Nº1.177/09-NBC T 19.1). 2.4.4 Custos Variáveis Neste método são alocados os produtos que variam de acordo com o volume de produção. É utilizado para fins gerenciais, fornecendo ferramentas que auxiliam no processo de gerenciamento da empresa. Segundo Bruni e Famá (2004, p.32), “os custos variáveis, seu valor total altera-se diretamente em função das atividades da empresa. Quanto maior a produção, maiores serão os custos variáveis”. Em relação aos custos variáveis Wernke (2001, p.14), relata que são os que diretamente relacionados com o volume de produção ou venda. Quanto maior for o volume de produção, maiores serão os custos variáveis totais. São os valores consumidos ou aplicados que têm seu crescimento vinculado à quantidade produzida pela empresa. Têm seu valor determinado em função de oscilações na atividade da empresa, variando de valor na proporção direta do nível de atividades. Na atividade de serviços normalmente os custos variáveis incluem os custos primários de material e mão-de-obra. Conforme Bomfim e Passarelli (2006, p.194), custos variáveis, o custo das mercadorias vendidas do Demonstrativo de Resultado deve refletir os custos primários (materiais e mão-de-obra) somente dos serviços completados, consistentes com a as receitas relatadas no mesmo período. O estoque de materiais disponíveis ao final do período (no armazém, na loja ou nos locais de prestação de serviço), deduzido do total das compras e acrescido ao estoque inicial do período, é usado para determinar o custo das mercadorias ou materiais consumidos nos serviços executados durante esse mesmo período. Para determinar o custo de mão-de-obra nos trabalhos completados, usa-se o saldo da conta de salários diferidos no começo e no fim do período. Soma-se o custo de toda mão-de-obra paga durante o período e, dessa soma, se deduz o total da conta de salários diferido no início e o total pendente diferido no final do período. A mão-deobra pendente é o total de mão-de-obra paga ou reservada no final do período, referente aos trabalhos em processo de execução e não faturados até o final do período. Outros custos variáveis (como transporte, encargos sociais, etc) são tomados por estimativa na elaboração do orçamento preparado para o cliente, de forma que, quanto maior o trabalho, maior parcela de alocação dessas despesas variáveis receberá, além da alocação dos outros custos fixos operacionais. 39 Os custos, além de serem diretos e indiretos, classificam os diretos em variáveis e os indiretos em fixos e variáveis. Conforme Vieira (2008, p.14) segue a classificação dos custos. CUSTOS DIRETOS Variáveis INDIRETOS Fixos Variáveis Exemplo: Exemplo: Exemplo: Mão-de-obra Direta Aluguel de fábrica Energia elétrica da fábrica Matéria-prima Depreciação do Materiais limpeza fábrica Embalagem prédio da fábrica Figura 4: Classificação dos Custos Fonte: Vieira (2008, p.14) Neste sentido, a figura demonstra que os gastos classificados em custos podem ser diretos ou indiretos, quando classificados para fins contábeis. Estes custos, ainda podem ser classificados em fixos e variáveis, para fins de gestão, sendo que os custos diretos normalmente são variáveis e os indiretos podem ser tanto fixos quanto variáveis. Portanto, pode-se dizer que os custos diretos são classificados como custos variáveis. De forma que se o custo se identifica com o produto ou serviço que o consumiu, e tem condições de ser medido, de saber o quanto se gastou ele será direto. Os custos indiretos, são os que não se tem o conhecimento de quanto se gasta para comercializar um produto ou executar um serviço. Todos os custos indiretos se classificam em fixos e variáveis, os custos fixos são aqueles que sabemos o valor total no mês, eles não apresentam variações, os custos variáveis 40 serão determinados conforme o consumo. Tanto os custos indiretos fixos, quanto os custos indiretos variáveis, precisam de critérios de rateio para serem alocados aos produtos e serviços. 2.4.5 Custo-padrão O custo-padrão permite comparações entre previsto e realizado, e análise das variações dentro de uma organização. Conforme Leone (2008, p.66) são custos predeterminados. Entretanto, diferentes dos custos estimados e apesar de servirem para o controle, planejamento e tomada de decisões, são calculados com base nos parâmetros operacionais. Os custos-Padrão são aplicados, sobretudo em operações repetitivas, quando os parâmetros ou indicadores físicos estão perfeitamente definidos e quando os custos mantêm uma relação íntima com a variabilidade daqueles dados quantitativos. Em empresas de prestação de serviços, cujas atividades sejam realizadas respectivamente, a aplicação dos Custos-Padrão não é difícil, uma vez que os indicadores ou as relações de produtividade, desempenho e rendimento já estão definidos. No entanto, nem todos os tipos de custos serão padronizados. Dependerá sempre da relação estreita e bem-definida entre o comportamento do custo e algum parâmetro operacional padronizado. Por isso os custos de material direto e mão-de-obra direta (nesses casos também os custos variáveis) ou outro tipo qualquer, que seja definido como direto, serão aqueles tratados como Custos-Padrão. Com uma análise mais profunda e minuciosa, os gestores encontram nas informações do custo padrão formas mais seguras para determinar seus preços de produtos e serviços. Segundo Bomfim e Passarelli (2006, p.211), a diferença básica entre o custo-padrão é a profundidade de análise e a qualidade técnica dos esforços postos em prática para o desenvolvimento das respectivas informações. Os custos-padrão são baseados em especificações de engenharia, estudos de tempo e métodos, análise da capacidade de produção e do comportamento dos fatores determinantes dos preços de bens e serviços. Já os custos estimados são derivados de projeções baseadas na experiência histórica dos custos reais e geralmente envolvem médias de desempenhos passados. Envolvendo mais análise operacional e estudo mais aprofundado dos fatores que afetam as operações da empresa, os custos-padrão oferecem medidas mais seguras para a valorização dos produtos e para controle da organização 41 O custo-padrão determina o que cada produto ou serviço deveria custar em condições normais de atividade, comparando com o que efetivamente ocorreu no processo de seu desenvolvimento. De acordo com Bruni e Famá (2004, p.171), custo padrão - estabelecido com mais critério, representa o que determinado produto deveria custar, em condições normais de eficiência do uso do material direto, da mão-de-obra, dos equipamentos, de abastecimento do mercado fornecedor e da demanda do mercado consumidor. O principal objetivo da utilização do sistema de custeio-padrão consiste no controle dos custos, realizado com base em metas prefixadas para condições normais de trabalho. No custo-padrão, é possível apurar os desvios do realizado em relação ao previsto, identificar as causas dos desvios, adotar providências corretivas e preventivas de erros, que permitem a melhoria do desempenho. “A mais eficaz forma de se planejar e controlar custos é a partir da institucionalização do Custo-Padrão, que tanto pode ser usado com o Custeio por Absorção como com o Variável,” (MARTINS, 2008, p.315). Segundo Martins (2008, p.315), define Custo-padrão como sendo um Custo-padrão corrente. Este diz respeito ao valor que a empresa fixa como meta para o próximo período para um determinado produto ou serviço, mas com a diferença de levar em conta as deficiências sabidamente existentes em termos de qualidade de materiais, mão-de-obra, equipamentos, fornecimento de energia etc. É um valor que a empresa considera difícil de ser alcançado, mas não impossível. É possível dizer que o Custo-padrão é uma técnica - auxiliar, pois tem como objetivo fixar uma base de comparação entre o que ocorreu de custo e o que deveria ter ocorrido. 2.5 Método de Custeio Método diz respeito a forma pela qual se chega a um determinado resultado, sendo que custeio é o método usado para apropriação dos custos . Os métodos de custeio existentes são: Custeio por absorção (utilizado para integração custos com a contabilidade), custeio variável ou direto (utilizado para a gestão), custeio padrão, ABC, RKW. 42 2.5.1 Custeio por Absorção O método de custeio por absorção respeita os Princípios Fundamentais de Contabilidade, é aceito pela legislação comercial e pela legislação fiscal, sendo o mais usado no Brasil. Conforme Bomfim e Passarelli (2006, p.422), Há diversos sistemas de custeio e critérios de avaliação da produção e dos estoques, sendo que, dentro dos princípios fundamentais de contabilidade, consagrado pela Lei n 6.404/1976, pelo Decreto n 3000 e parecer Normativo n6/1979m o método de custo real por absorção é o indicado. Isto significa que devem ser adicionados ao custo de produção todos os custos relativos á produção, quer sejam diretos ou indiretos. Todo custo que envolver diretamente ou indiretamente a sua fabricação deve ser alocado a ele, independente de ser considerado fixo ou variável. Segundo Leone (2008, p.242), custeio por absorção é aquele que se faz debitar ao custo dos produtos todos os custos da área de fabricação, sejam esses custos definidos como custos diretos ou indiretos, fixos ou variáveis, de estrutura ou operacionais. O próprio nome do critério é revelador dessa particularidade, ou seja, o procedimento é fazer com que cada produto ou serviços absorva parcela dos custos diretos e indiretos, relacionados à fabricação. No custeio por absorção é possível atribuir parte dos custos indiretos ao produto em fabricação através de critérios de rateio. De acordo com Wernke (2001, p.20), o custeio por absorção é empregado quando se deseja atribuir um valor de custos ao produto, atribuindo-lhe também uma parte de custos indiretos. Consiste na apropriação de todos os custos de produção aos produtos, de forma direta e indireta mediante critérios de rateios. O método de custeio por absorção segue os Princípios da Contabilidade aceitos no Brasil. Segundo Martins (2008, p.37), define custeio por absorção como sendo um método derivado da aplicação dos Princípios de Contabilidade geralmente aceitos. Consiste na apropriação de todos os custos de produção aos bens elaborados, e só os de produção; todos os gastos relativos ao esforço de produção são distribuídos para todos aos produtos ou serviços feitos. 43 Conforme Leone (2000), Martins (2001) e Bruni e Famá (2004), apud Vieira (2009, p.9) método de custeio por absorção possui as seguintes características, vantagens e desvantagens: Principais Características: a) Engloba os custos totais: fixos, variáveis, diretos e indiretos; b) Em primeiro lugar alocamos os custos indiretos nos centros de custos (auxiliares e produtivos); c) Em segundo lugar alocamos os centros de custos para os produtos; d) Os custos indiretos fixos (CIF) acabam transferindo-se, contabilmente, para a conta de estoques de produtos acabados; e) É útil nas empresas que têm processo de produção pouco flexível e poucos produtos; f) Os resultados apresentados sofrem influência direta do volume de produção. Segundo Vieira (2009, p.9), o método de custeamento por absorção é falho em muitas circunstâncias como instrumento gerencial de tomada de decisão, porque tem como premissa básica os “rateios” dos chamados custos fixos, que, apesar de aparentarem lógicos, poderão levar a alocações arbitrárias e até enganosas. Principais vantagens a) Atende à legislação fiscal e deve ser usado quando a empresa busca o uso do sistema de custos integrado à Contabilidade; b) Considera o total dos custos por produto; c) Forma custos para estoques; d) Permite a apuração dos custos por centros de custos, quando os custos forem alocados aos departamentos de forma adequada, possibilitam o acompanhamento do desempenho de cada área; Principais desvantagens a) Pode elevar artificialmente os custos de alguns produtos; b) Não evidencia a capacidade ociosa da entidade; c) Os critérios de rateios são sempre arbitrários, portanto nem sempre justos. 2.5.2 Custeio Variável O método de custeio variável assume grande importância na análise de decisões relacionadas a custo e preços, é uma ferramenta auxilia dos gestores para a tomada de decisões. Somente os custos identificados com os produtos ou serviços vendidos devem ser apropriados. No comércio o custo variável refere-se somente ao custo da mercadoria que será vendida. Conforme Leone (2008, p.390 e 391), O custeamento variável é um critério usado para acumular os custos de qualquer objeto ou segmento da empresa. Normalmente, o custeamento variável é aplicado ao sistema de 44 acumulação de custos das operações fabris. O critério pode ser empregado quando o contador desejar determinar o custo de qualquer outro segmento da empresa que não seja o da produção.....O custeamento variável pode ser aplicado a qualquer sistema de determinação de custos. Ele oferece vantagens quando aplicado ao sistema de custeio por ordens de produção, por processo, pela responsabilidade e, sobretudo, quando a estes sistemas é articulado o sistema de custos estimados ou padronizados. O sistema de custeio direto ou variável prevê uma apropriação de caráter gerencial, e considera somente os custos variáveis do produto vendido, sendo que os fixos ficam afastados e são avaliados como despesas do período. De acordo Wernke (2001, p.29), este método considera apenas os custos variáveis de produção e de comercialização do produto ou serviço como matéria-prima, mão-de-obra direta, serviços de terceiros aplicados ao produto, tributos sobre vendas, comissões de venda etc. Os demais gastos são transferidos para a apuração do resultado como despesas, sem serem apropriados aos produtos fabricados. É possível por meio da identificação do custo variável, proceder uma análise gerencial em função do grau de participação de cada componente de custo no valor global da operação ou produto, Vieira (2003, p.6). Conforme Vieira (2003, p.5), uma característica importante deste método de custeio é a troca do conceito de apuração do lucro bruto pela apuração da margem de contribuição do período contábil. Por meio da margem de contribuição obtida pela empresa deverão ser cobertos todos os custos fixos apropriados no período contábil, identificando-se, assim, o resultado operacional da empresa sem o diferimento de custos fixos pelos produtos acabados em estoques ou através daqueles em processo de fabricação. No sistema de custeio variável existem vantagens e desvantagens em adotar esse método de custeio, entre eles citados abaixo. Conforme Leone (2000), Martins (2001) e Wernke (2001) apud Vieira (2009, p.p.12-13) destacam-se, em seguida, as vantagens e desvantagens deste método. 1) Principais vantagens a) Destaca o custo fixo (que independe do processo fabril); b) Não ocorre a prática do rateio, por vezes errôneo; c) Evita manipulações; d) Fornece o ponto de equilíbrio; e) Enfoque gerencial; f) Os dados necessários para a análise da relação custo/volume/lucro são rapidamente obtidos; g) É totalmente integrado com o custo padrão e orçamento flexível. 2) Principais desvantagens 45 a) No caso dos custos mistos (custos que têm uma parcela fixa e outra variável) nem sempre é possível separar objetivamente a parcela fixa da parcela variável. b) Não é aceito pela auditoria externa das entidades que tem capital aberto e nem pela legislação do imposto de renda, bem como por uma parcela significativa de Contadores, pois fere os princípios fundamentais de contabilidade, em especial aos princípios de realização de receitas, de confrontação e da competência. Estes princípios estabelecem que os custos associados aos produtos só podem ser reconhecidos na medida em que são vendidos, já que, somente quando reconhecida a receita (por ocasião da venda), é que devem ser deduzidos todos os sacrifícios necessários à sua obtenção (custos e despesas). Como o custeio variável admite que todos os custos fixos sejam deduzidos do resultado, mesmo que nem todos os produtos sejam vendidos, ele violaria tais princípios; c) O valor dos estoques não mantém relação com o custo total; d) Isoladamente, não se aplica para formação do preço de venda. O custeio variável por não atender as exigências da legislação, age como instrumento gerador de informações para melhor orientar no processo gerencial. As diferenças e semelhanças entre os dois critérios de custeio resultam da seguinte comparação: Quadro 5: Diferença entre Custeamento variável X Custeamento por absorção Custeamento variável Custeamento por absorção Classifica os custos em fixos e variáveis Não há preocupação por essa classificação Classifica os custos em diretos e indiretos Também classifica os custos em diretos e indiretos Debita o segmento, cujo custo está sendo Debita o segmento, cujo custo está sendo apurado, apenas os custos que são diretos ao apurado, os seus custos diretos e também os segmento e variáveis em relação ao parâmetro custos indiretos através de uma taxa de escolhido como base. absorção. Os resultados apresentados sofrem influência Os resultados apresentados sofrem influência direta do volume de vendas. direta do volume de produção. É um critério administrativo, gerencial, interno É um critério legal, fiscal, externo Aparentemente sua filosofia básica contraria os Aparentemente, sua filosofia básica alia-se aos preceitos geralmente aceitos na contabilidade, preceitos contábeis geralmente aceitos, principalmente os fundamentos de “regime de principalmente do “regime de competência”. competência”. Apresenta a Contribuição Marginal – diferença Apresenta a Margem Operacional – diferença entre as receitas e os custos diretos e variáveis entre as receitas e os custos diretos e variáveis do segmento estudado. do segmento estudado. O custeamento variável destina-se a auxiliar, O custeamento por absorção destina-se a sobretudo, a gerencia no processo de auxiliar a gerência no processo de determinação planejamento e tomada de decisões. da rentabilidade e de avaliação patrimonial. Como o custeamento variável trata dos custos Como o custeamento por absorção trata dos diretos e variáveis de determinado segmento, o custos diretos e indiretos de determinado controle da absorção dos custos da capacidade segmento, sem cogitar de perquirir se os custos ociosa não é bem explorado. são variáveis ou fixos, apresenta melhor visão para o controle da absorção dos custos da capacidade ociosa. Fonte: Leone (2008, p.405) 46 2.6 Formação do Preço de Venda Um dos fatores mais relevantes em uma empresa é determinar o preço de venda, que deve levar em consideração o mercado, o custo do produto e o lucro desejado, possibilitando que seja o preço certo, e que satisfaça o mercado consumidor, bem como dono do negócio. Conforme Vieira (2009, p.27), O processo de determinação de preços de venda deverá merecer a atenção da alta administração da empresa dado importância que o assunto representa, inclusive em termos de obtenção de resultados, grau de retorno do investimento, fatia de mercado desejado pela empresa e demais fatores de caráter empresarial. As decisões de preços são diretamente dependentes do volume de vendas, do grau de eficiência do mix em termos de resultado direto, do nível de despesas de vendas e administrativas, bem como das necessidades financeiras para o atendimento do volume de operação projetada. A determinação de preços de vendas de produtos e serviços é uma tarefa complexa e precisa de técnicas adequadas e pessoal especializado para assegurar a rentabilidade satisfatória no desempenho do negócio. Conforme Bomfim e Passarelli (2006, p.446), com base nos dados de custos do produto a ser estimado e na política de lucros da empresa, definese um preço preliminar. Normalmente, a composição desse preço é feita acrescentando-se uma determinada porcentagem ao custo apurado para o produto. Essa porcentagem-conhecida como mark-up –via regra inclui, além de tributos como ICMS, o IPI e o PIS/COFINS, uma parcela para cobertura de despesas não diretamente atribuíveis ao produto(como despesas de vendas, administrativas e financeiras) e o nível de lucro pretendido.Quando se utiliza o sistema de custeio direto, o mark-up deve compreender, ainda, um fator destinado á absorção das despesas fixas de fabricação.Esse preço preliminar é analisado em função das condições do mercado, do que se conhece a respeito da mais provável estratégia de produto e de preços dos principais concorrentes, do poder de compra dos possíveis consumidores do produto e de outros fatores relevantes que possam afetar o desempenho das vendas se o preço preliminarmente definido vier a ser praticado. Ainda os autores (p.563) relatam que o essencial do procedimento e controle aplicados pelas empresas comerciais aplica-se também a qualquer empresa prestadora de serviços e, assim, a determinação do preço e venda é parte integrante desse processo Para se chegar preço venda no comércio e na prestação de serviços, deve-se verificar o custo total de aquisição da mercadoria e obter demais informações (impostos e despesas, com venda e a margem de lucro desejada) para formar o índice mark-up, e aplicar sobre o custo ou seja: 47 Para determinar custo total de aquisição mercadorias e serviços verifica-se: Valor unitário na NF (+) IPI (-) ICMS (+) Fretes (seguros) (=) custo aquisição da mercadoria Para determinar a participação do total das despesas com o total do faturamento mensal: Totais despesas mensais Faturamento mensal (Precisa ser utilizado a média de 6 meses no mínimo) Com base no custo de compra, mais a participação das despesas com vendas, mais os impostos, taxas e margem de lucro, passa-se a formar o Mark-up que será o indicador para a formação do preço de venda orientativo. Em resumo a fórmula é: Mark-up=Impostos + despesas +Margem lucro= valor =índice mark-up 100 Com o índice do Mark-up aplica-se a fórmula sobre o custo apurado e obtêmse o preço de venda orientativo, sendo a formula: PV= Custo Mark-up Pode-se dizer que o preço define a quantidade vendida, ou seja, quanto menor o preço maior a venda e vice-versa. Segundo Vieira (2009, p.27-28), no tocante a relação existente entre o preço fixado e o volume obtido em termos de vendas efetivadas deve-se ter sempre presente um princípio básico em preços que determina: a)quanto maior o preço de venda de um produto – um número menor de unidades será comprada; b) Quanto menor o preço de venda de um produto – um número maior de unidades será comprado. 48 Existem varias etapas a serem seguidas para uma melhor determinação e formação de preços que após definidos merecem acompanhamento contínuo. Conforme Bomfim e Passarelli (2006, p.434), em síntese a formação de preços de produtos e serviços passa, normalmente, pelas seguintes etapas: a)com base nos custos e no objetivo de lucros da empresa, define-se o preço ideal do bem a ser formado.Esse preço ideal é inicialmente denominado de “preço preliminar” b)esse preço preliminar é comparado com o chamado preço máximo admitido pelo mercado, estimando-se para ambos(preço preliminar e preço de mercado), os respectivos volumes de vendas. c)outras alternativas de preços e correspondentes vendas e lucros são analisadas, escolhendo-se por fim a alternativa que representar mais lucrativa combinação preço-venda, ou a que melhor atender os objetivos de longo prazo da empresa. d)Caso nenhuma alternativas consideradas se revele satisfatória, decisões relativas á modificação ou ao cancelamento do produto ou a adoção de um custo-meta a ser perseguido deverão ser tomadas. e)uma vez implementado um preço de venda, monitora-se de forma contínua os seus efeitos sobre o faturamento da empresa.O procedimento de acompanhamento contínuo dos preços de venda. Os tributos incidentes sobre as vendas do produto ou serviço apreçado são de vital importância na determinação dos preços de venda, já que o seu valor integra o montante a ser desembolsado pelo comprador desse produto ou serviço. Nem sempre é possível praticar apenas o preço formado pelos métodos de formação de preços, pois eles precisam ser adequados ao mercado e permitir retorno do capital investido. De acordo com Bruni e Famá (2004, p.323), além dos custos, o processo de formação de preços está ligado às condições do mercado, ao nível de atividade e à remuneração do capital investido. Dessa forma, o cálculo do preço de venda deve chegar a um valor que permita trazer à empresa a maximização dos lucros, ser possível manter a qualidade, atender aos anseios do mercado àquele preço determinado e melhor aproveitar os níveis de produção. As condições que conduzem à formação dos preços podem ser mencionadas por meio das seguintes características: a)forma-se um preço base; b)critica-se o preço-base à luz das características existentes do mercado, como preço dos concorrentes, volume de vendas, prazo, condições de entrega, qualidade, aspectos promocionais etc: c)testa-se o preço às condições do mercado, considerando-se as relações custo-volume-lucro, alem de aspectos econômicos e financeiros; d)fixa-se o preço mais apropriado com condições diferenciadas para atender a volumes diferentes, prazos não uniformes de financiamento de vendas, descontos para financiamentos(prazos concedidos)mais curtos, comissões sobre vendas para cada condição. Aos gestores cabe observar e analisar toda situação que envolve seu produto e serviço além de custos, a concorrência passa a ser fator decisivo na conquista de 49 espaços e as estratégias devem levar em conta todo e qualquer fator que possa influenciar na demanda de seus produtos. Confome Martins (2008, p.218), para administrar preços de vendas, sem dúvida é necessário conhecer o custo do produto; porém essa informação, por si só, embora seja necessária, não é suficiente. Além do custo, é preciso saber o grau de elasticidade da demanda, os preços de produtos dos concorrentes, os preços de produtos substitutos, a estratégia de marketing da empresa etc.; e tudo isso depende também do tipo de mercado em que a empresa atua que vai desde o monopólio ou do monopsônio até a concorrência perfeita, mercado de commoditieis etc. A formação de preços com base em custos é muito usado pelas empresas, através dos métodos de custeio por Absorção e Variável etc, sobre o qual agrega-se um índice(mark-up), que deve cobrir os gastos não incluídos no custo, os tributos e comissões incidentes sobre o preço e o lucro desejado pelos gestores. 2.6.1 Formação do Mark-up O Mark-up é um índice aplicado sobre o custo, para obtenção do preço de venda, e sua finalidade é cobrir despesas variáveis com vendas não inclusas no custo, no comercio o custo variável é o valor do preço de custo de mercadorias compradas para comercialização. Conforme Bruni e Fama (2004, p.340-341), para se chegar ao preço praticado, muitas vezes pode-se empregar o mark-up, índice aplicado sobre os gastos de determinado bem ou serviço., permite a obtenção do preço de venda.O mark-up sobre o custo variável tem a finalidade de cobrir contas não consideradas no custo, como os impostos sobre vendas, as taxas sobre variáveis sobre vendas, as despesas administrativas fixas, as despesas de vendas fixas, os custos indiretos de produção fixos( a depender da situação do custeio) e o lucro desejado pela empresa.O mark-up pode ser calculado de duas formas:multiplicador –mais usual, representa por quanto devem ser multiplicados os custos variáveis para se obter o preço de venda a praticar; e divisor – menos usual, representa percentualmente o custo variável em relação ao preço de venda. Conforme Bruni e Fama (2004) o Mark-up pode ser calculado de duas formas multiplicador representa por quanto devem ser multiplicados os custos variáveis e o divisor representa percentualmente o custo variável em relação ao preço de venda. 50 Em resumo são as seguintes fórmulas: Multiplicador: Mark-up = Preço de Venda ou Custo Variável Divisor: Mark-up =Custo Variável Mark-up =_____1________ 1 - soma taxas percentuais ou Mark-up = 1- soma taxas percentuais Preço de venda Onde: Soma Taxas Percentuais= soma de valores expressos em percentuais que influenciam no processo de formação de preços, como percentual de lucro desejado, taxa percentual de despesas diversas etc. Com aplicação do índice de mark-up sobre os custos, as despesas geradas com vendas e o lucro desejado estarão embutidos no preço de venda. Conforme Wernke (2001, p.130), o mark-up, é um índice aplicado sobre o custo de um bem ou serviço para a formação do preço de venda. Tem por finalidade cobrir os fatores, como tributação sobre vendas (ICMs,IPI,PIS,COFINS ou Simples), percentuais incidentes sobre o preço de venda, despesas administrativas fixas, despesas de vendas fixas, custos indiretos de produção fixos e margem de lucro. 2.7 Apuração da Margem de Contribuição A margem de contribuição é o valor com que cada unidade contribui para o pagamento dos custos e despesas fixas e formar lucro, pode ser unitária quando a contribuição é por unidade ou total quando sua contribuição decorre de diversos produtos. Conforme Vieira (2008, p.39), a margem de contribuição unitária é igual ao preço de venda unitário do produto (PVu) menos seus custos variáveis unitários (CVu) e despesas variáveis unitárias (DVu). MCu = PVu – CVu – DVu A margem de contribuição total representa a parcela do preço que está disponível para a cobertura dos custos fixos e para a geração do lucro. MC Total = MCu x Quantidade Vendida 51 Martins relata (2006, p.178) ” que Margem de contribuição é a diferença entre a receita e a soma de custos e despesas variáveis e que ela tem a grande virtude de tornar mais clara esta situação”. Conforme Martins (2006, p. 179), margem de contribuição por unidade, é a diferença entre o preço de venda e o Custo variável de cada produto; é o valor que cada unidade efetivamente traz á empresa de sobra entre sua receita e o custo que de fato provocou e que lhe pode ser imputado sem erro. Na avaliação financeira de produtos o estudo da margem de contribuição é um instrumento importante, evidenciando que no curto prazo o produto deve deixar uma parcela positiva (receita menos os custos variáveis) e no longo prazo deve gerar um valor maior para cobrir seus custos fixos de produção e gere uma contribuição para cobrir custos fixos comuns além de deixar sobras para empresa. Conforme Bomfim e Passarelli (2006, p.283), na avaliação de produtos, o estudo da margem de contribuição é uma importante ferramenta na avaliação das características financeiras de um produto existente ou mesmo de um novo produto. Em geral o preço de venda de um determinado produto deve pelo menos cobrir os seus custos diretos, ou seja, todos os produtos devem ter margem de contribuição positiva. A margem requerida, geralmente, depende do tempo de vida esperado desse produto. A curto prazo, os produtos existentes devem pelo menos deixar uma margem de contribuição positiva(receita menos os custos variáveis).No longo prazo, as receitas de um produto existente devem cobrir não somente os custos variáveis, mas também os custos diretos fixos em geral.No curto prazo, o total dos custos diretos não pode ser completamente compensado.concluise que em longo prazo, um produto deve gerar receitas que cubram os seus custos fixos de produção e gerem uma contribuição para cobrir os custos fixos comuns, além de deixar sobras para a empresa. O estudo da margem de contribuição é um elemento essencial que auxilia os gestores na tomada de decisões a curto prazo. Segundo Wernke (2001, p.42 e 44), a margem de contribuição é o valor resultante da venda de uma unidade, após deduzidos os custos e despesas variáveis associados ao produto comercializado. Tal valor contribuirá para pagar os custos fixos da empresa e gerar lucro. Segundo o mesmo autor as vantagens e limitações da margem de contribuição: a) é um instrumento para avaliar a viabilidade de aceitação de pedidos em condições especiais; b) ajudam a administração a decidir que produtos devem merecer maior esforço de venda ou colocados em planos secundários ou simplesmente tolerados pelos benefícios de vendas que possam trazer a outros produtos; c) são essenciais para auxiliar os administradores a decidirem se um segmento produtivo deve ser abandonado ou não; 52 d) podem ser usadas para avaliar alternativas quanto a reduções de preços, descontos especiais, campanhas publicitárias especiais e uso de prêmios para aumentar o volume de vendas; e) a margem de contribuição auxilia os gerentes a entenderem a relação entre custos, volume, preços e lucros, fundamentando tecnicamente as decisões de venda; f) basear o cálculo dos preços de venda somente com dados da margem de contribuição pode resultar em valores que não cubram todos os custos necessários para manter as atividades a longo prazo; g) é útil para tomada de decisões de curto prazo, mas pode levar o administrador a menosprezar a importância dos custos fixos. 2.8 Ponto de Equilíbrio O Ponto de Equilíbrio proporciona o conhecimento do volume que precisa ser vendido para não ter prejuízo e a partir de quando começa a ter lucro. Segundo Bruni e Fama (2001, p.49), em determinadas ocasiões, o gestor necessita saber qual o volume de atividades é o suficiente para que a empresa não tenha prejuízo. Ou, ainda, qual o nível de produção (ou venda) deve ser atingido para que a empresa alcance o lucro desejado pelos acionistas. O ponto equilíbrio representa o nível de vendas em que a empresa opera sem lucro ou prejuízo. Ou, seja o numero de unidades vendidas no ponto de equilíbrio é o suficiente para a empresa pagar seus custos fixos e variáveis, sem gerar lucro. De acordo com Wernke (2001, p.50), “dependendo da necessidade da empresa ou gestor, o ponto de equilíbrio possibilita adaptação que suprem as informações gerenciais não possuídas.” O Ponto de Equilíbrio é o nível da atividade onde os custos se igualam as receitas não gerando lucro e nem prejuízo. Conforme Leone (2008, p.447), “o Ponto de Equilíbrio é o ponto da atividade da empresa em que não há lucros nem prejuízos o ponto de Equilíbrio pode ser calculado matematicamente.” PE= Custo fixo total Margem contribuição unitária 53 Entende-se que o Ponto de Equilíbrio é onde nível do custo de produção e de vendas se empatam, não havendo nem lucro e nem prejuízo, e que a situação está equilibrada entre as despesa totais e os custos totais em relação as suas receitas totais.Podendo com isso identificar o volume de unidades necessárias para suprir os gastos fixos, e a partir deste nível passa a ter um nível credor ou devedor, dependendo da decisão de operar acima ou baixo desse ponto. Conforme Wernke (2001, p.50 a 55), dependendo da necessidade da empresa ou do gestor, o ponto de equilíbrio possibilita adaptações que suprem as informações gerenciais não possuídas. Essas adaptações originam tipos de ponto de equilíbrio distintos que, se ajustam ás diversas situações de planejamento das atividades da empresa. Por exemplo: em alguns casos é necessário fazer o estudo de ponto de equilíbrio em valor e em outras situações é recomendável a determinação do ponto de equilíbrio em unidades. As diversas variantes de ponto de equilíbrio são elaboradas com a retirada de alguns fatores (custos e despesas) da fórmula de cálculo, com a introdução do valor do lucro que se pretende atingir ou pela inserção de pagamentos a serem efetuados no período analisado. Em ambos os casos podem ser calculados em valor e unidade. 1-Ponto equilíbrio contábil em unidades (PEC un.) PEC un. = Custos fixos($) Margem Contribuição unitária($) Define o numero de produtos(peças,metros,quilos etc.) que devem ser fabricados e vendidos para que o resultado seja zero(não haja lucro nem prejuízo).Para determinar tal quantidade, divide-se o valor total dos custos fixos($) pelo valor da margem de contribuição unitária($).Assim, cada produto vendido ira cobrir, com sua margem de contribuição unitária, uma parte dos custos fixos totais da empresa. 1-Ponto equilíbrio Contábil com valor (PEC valor) PEC valor = Custos fixos ($) Percentual da margem de contribuição (%) O ponto de equilíbrio contábil em valor (PEC valor) representa qual o valor mínimo (Em$) que deve ser vendido para que a empresa não tenha prejuízo nem lucro. Esse tipo de ponto é usado quando: a)o numero de produtos comercializados é muito grande, havendo dificuldades de se obter o mix de produtos e suas quantidades; b)existem dificuldade de identificar os custos e despesas fixas para cada produto. 2-Ponto equilíbrio financeiro (PE fin.) em quantidade PE fin =Custos Fixos ($)-Depreciações ($)+Divida período ($) Margem de contribuição No ponto equilíbrio financeiro (PE fin.), calcula-se o nível de atividades (quer em unidades, quer em valor monetário) suficiente para pagar os custos e despesas variáveis, os custos fixos (exceto a depreciação) e outras dividas que a empresa tenha que saldar no período como empréstimos e financiamentos bancários. A diferença é que nesse tipo exclui-se dos custos fixos totais o valor relativo a depreciação. 3-Ponto de equilíbrio econômico (PE econ.) PE econ.=Custos fixos ($)+lucro desejado($) Margem contribuição unitária 54 A cobrança para o atingimento de metas de lucros obriga o gestor a buscar a informação de qual numero de unidade é necessário vender para alcan car o objetivo fixado pela diretoria da empresa.Exclui a variável lucro desejado . 4-Ponto de equilíbrio mix(em unidades) PE unidades (mix) =Custos fixos ($) ∑MCUi x Xi ∑(Xi) ∑( Onde: ∑= somatório MCUi margem de contribuição unitária Xi= volume previsto de venda por produto As fórmulas apresentadas de ponto equilíbrio em unidades (quer contábil, financeiro ou econômico) são aplicáveis a apenas um produto. Como a maioria da empresa comercializa diversos produtos, a aplicabilidade de tais fórmulas é restrita a poucas situações. Para essas empresas, a principal dificuldade encontrada no cálculo do ponto equilíbrio é a diversidade de produtos que compõem o mix ofertado e as conseqüências distintas n margens de contribuição de cada mercadoria. Para encontrar o ponto equilíbrio em unidades (mix), é necessário duas etapas. A primeira consiste em determinar o ponto equilíbrio total conforme fórmula acima. Apos encontrar o numero total de unidades, calcula-se quanto desse total refere-se aos produtos individualmente, considerando os percentuais do volume total vendido. 4-Ponto de equilíbrio mix em valor Para calcular o ponto mix em valor, basta multiplicar o ponto equilíbrio mix em unidades de cada produto pelo respectivo preço de venda. O Ponto de Equilíbrio permite através de sua determinação avaliar a empresa em relação ao nível de operação lucro/prejuízo zero, e a partir disso estabelecer e planejar metas para se afastar positivamente desse ponto, possibilitando maior margem de segurança de suas operações. Segundo Bomfim e Passarelli (2006, p.293) o Ponto de Equilíbrio (também chamado Ponto de Ruptura ou de Equivalência) representa o nível de volume de vendas no qual a receita da empresa será igual aos seus gastos (custos e despesas) totais. A receita que corresponde aos gastos totais da empresa é chamada Receita de Equilíbrio. Em conseqüência, qualquer nível de vendas inferior ao do Ponto de Equilíbrio representará perdas, representando, inversamente. Lucros, quaisquer níveis de vendas que excedam a Receita de equilíbrio. Em primeiro lugar a Determinação do Ponto ou receita de equilíbrio permite que a gerencia avalie o desempenho atual da empresa com relação ao nível de operação de lucro/prejuízo zero, alertando-a para a eventual necessidade de medidas corretivas urgentes.Em segundo lugar, definido o volume ou o valor das vendas a partir das quais a empresa começa gerar lucros, a determinação do Ponto de equilíbrio traz uma contribuição direta e importante à função de planejamento da empresa.Determinado o chamado ponto morto, a superação desse ponto( e pela maior margem possível)passa a ser um objetivo prioritário da gerência, consciente de que quanto mais se afastar 55 dele(obviamente para o lado positivo) maior será a margem de segurança das suas operações. 2.9 Margem de Segurança Operacional A margem de segurança operacional apresenta a quantia das vendas que ultrapassam o Ponto de Equilíbrio e expressa quanto às vendas podem diminuir sem que a empresa incorra no prejuízo. Segundo Bruni e Fama (2004, p.262 e 264), A margem de segurança consiste na quantia ou índice das vendas que excedem o ponto de equilíbrio da empresa. Representa o quanto as vendas podem cair sem que a empresa incorra em prejuízo, podendo ser expressa em quantidade, valor ou percentual. Pode ser calculada em quantidade, em unidades monetárias ou em percentual.. A margem de segurança indica a distancia física em que a empresa está trabalhando em relação ao seu ponto de equilíbrio. De acordo com Wernke (2001, p.62), “a margem de segurança é o volume de vendas que supera as vendas calculadas no ponto de equilíbrio. Ou seja, representa o quanto as vendas podem cair sem que haja prejuízo para a empresa”. Conforme Leone (2008, p.p.433 e 434), quanto maior a margem de segurança, melhor para a empresa. A margem Indica que a empresa terá capacidades para produzir maiores lucros totais. Um nível de ponto de equilíbrio muito perto do nível da capacidade máxima significa que a empresa terá menor caminho a percorrer no sentido de lucros maiores. A margem de segurança é calculada do seguinte modo: Margem de segurança =Volume de unidade na – Volume no ponto (em unidades) Capacidade total de vendas de equilíbrio Quanto mais próximo do ponto de equilíbrio máximo maior a margem de segurança, na busca de maiores lucros. 56 3 GESTÃO DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS NA EMPRESA RECARGA DE EXTINTORES E EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO: Estudo de Caso Nesta etapa do trabalho, evidencia-se o desenvolvimento de um sistema de custos que melhor se identifica com a empresa, também a demonstração de cálculos para a apuração do custo de aquisição, do levantamento das despesas e da formação de preços de vendas de seus produtos e serviços, possibilitando análises de custos, desde a apuração da margem de contribuição pelos preços calculados e pelos preços atualmente praticados, seguido da apuração do ponto de equilíbrio, da margem de segurança, que são informações necessárias para completar o gerenciamento para tomada de decisões com maior segurança. 3.1 Descrição das Atividades da Empresa A empresa possui duas atividades distintas, que são comercialização de produtos de segurança e serviços de recarga de extintores, de modo que a empresa é uma intermediaria na revenda de produtos e também produtora de serviços. Na atividade comercial foi observado que o preço de aquisição do produto influencia diretamente no preço de venda, sendo o aspecto básico do custo total do produto, apenas acrescido pelas despesas relacionadas a atividade e pelo mark-up. Na seqüência o fluxo entrada do produto para revenda: Entrada produto Calculo custo aquisição Formação preço venda Disposição prateleira e posterior venda Figura 5: Fluxograma do produto Fonte: Dados conforme pesquisa Para a realização do serviço de recarga é preciso seguir uma regulamentação conforme legislação do INMETRO, os quais se podem verificar no fluxograma a seguir: 57 Recebimento de Extintores Aprovado Cliente Conferencia da ordem de Serviço Registro dos Dados do Extintor Reprovado Oficina Nível I Controle da Qualidade Limpeza Nível II Rotulagem Desmonte dos Componentes Pintura de Acabamento Inspeção Geral dos Componentes Limpeza dos Componentes Recarregar Nível III Decapagem Gravar Cilindro Ensaio Hidrostático Aferição dos Componentes Montar componentes Pintura dos Componentes Pintar Aprovado Aprovado Cilindro Inspecionar Reprovado Reprovado Clientes Fosfatizar Figura 6: Fluxograma do processo de recarga conforme normas INMETRO Fonte: Dados conforme pesquisa 58 O processo de recarga na empresa em estudo passa pelas seguintes etapas: 1- Retirada do cliente, dando entrada na manutenção da empresa onde primeiramente é feito conferencia das anotações da ordem serviço e verificado o registro dos dados do extintor que constam no selo, o que identifica se a recarga anterior havia sido feita pelos mesmos e que possibilita uma nova recarga, pois só é permitido 5 recargas e após o pó deve ser todo novo, quanto ao cilindro e demais componentes são desmontados e reaproveitados ou caso necessário efetuada a devida limpeza e manutenções necessárias. 2- Após conclusão anterior dá-se a entrada na cabine de pó para efetuar descarte do pó velho, recarregado, fechado e efetuando a devida pesagem. A cada 5 anos é necessário fazer o teste hidrostático, para comprovação da segurança do cilindro, sendo que a empresa está apta a realizar esse processo em todos os extintores, pois se forem recargas de terceiros , a empresa faz igualmente o teste hidrostático para garantir a segurança de seus serviços, o qual nem todas empresas de recarga fazem, sendo um diferencial dessa prestação de serviços. 3- A continuação segue colocando pressão no extintor através da maquina de pressurização. 4- A qualidade e segurança são imprescindíveis e nesta etapa é feita em um tanque de água a verificação da existência de vazamento. 5- E somente após é colocado o lacre adesivo que é um controle licenciado pelo Inmetro,e selado dando a qualidade do serviço. 6- Concluído esse processo, com a recarga e verificação estará pronto para entrega e instalação. O tempo para que seja iniciado o serviço até a fase final de um extintor é variável, em função da distância dos seus recolhimentos e dos seus tamanhos que podem ser de 4kg, 6kg, 8kg e 12kg , na ordem exemplifica-se um extintor de 4kg. a) A distancia percorrida para busca do extintor é um fator a ser discutido e repensado, pela variação de tempo e do km rodado, presume-se uma média de 15 minutos dentro da cidade . b) Na sala de manutenção é realizada a avaliação do cilindro, da válvula, do relógio, da mangueira o que demora em torno de 15 minutos. 59 c) Existe a maquina descarte pó, onde se abre o extintor e se faz o descarte, o que leva em torno de 1minuto. d) Após determinar com segurança, o profissional leva o cilindro para máquina do pó, onde é preenchido na quantidade determinada o que em tempo leva 2 minutos. e) Segue-se o preenchimento, onde também é fechado e pressurizado em apenas 3 minutos. f) A fase final consiste em adesivação, selagem, lacre e para isso gera 3 minutos Em resumo, o processo para um extintor de 4 kg leva em média 39 minutos para o serviço completo, e o tempo de processo dos demais extintores de 6 kg, 8 kg e 12 kg aumenta proporcionalmente ao seu peso, varia também, devido a distancia, o tempo que leva para sua devolução e instalação junto ao cliente. Os extintores que mais são vendidos para o comércio em geral são os de 4kg e para empresas maiores são os de 6 kg, 8kg e 12kg. Após a descrição dos dois tipos de atividade desenvolvidas pela empresa, ou seja, a comercialização de produto e os serviços de recarga, apresenta-se na seqüência o cálculo dos custos e preços da atividade comercial. 3.2 Custo de Aquisição das Mercadorias Neste item apresenta-se o cálculo dos custos de aquisição das mercadorias para a venda e o custo das matérias primas utilizadas nos serviços. 3.2.1 Custo de Aquisição dos Produtos para Venda Os custos dos produtos revendidos são calculados, somando ao total do produto o valor do frete, e proporcionalmente quando existirem vários itens na mesma nota fiscal. Além disso, o IPI, a Substituição tributária também são adicionados ao custo em função da empresa estar enquadrada no Simples Nacional e não aproveitar o crédito dos mesmos. 60 Quadro 6: Custo de aquisição dos produtos PRODUTOS VALOR FRETE ICMS IPI Botina com e sem cadarço preto 27,00 1,18 Botina marrom solado borracha 34,00 2,37 Botina Metatarso Sapato pu bt dens c/ cadarço Sapato marrom solado borracha Capa chuva transparente s/ forro GG Capa chuva transparente s/forro G Capa chuva amarela com forro GG Lente ret. Verde 108x51 ton. 12 Lente ret. Verde 108x51 ton. 14 Mascara / escudo celeron p/ solda Mascara Respirador PFF1 c/ válvula Mascara respirador pff2 dobrável Protetor facial incolor Protetor Auricular Touca Clipada Capacete ledan Cone borracha am/PR Disco corte metal 4 1/2x1/8x7/8 redescor Disco corte metal 9"x1/8x7/8 a24rb32 Disco desbaste 4 1/2x3/16x7/8 a82rb Placas poliestireno 1 mm-n fume Placas poliestireno 0,5 mm - saída Extintor PQS 4 kg - novo BC Extintor PQS 8 kg novo BC Extintor AP 10 l- água Extintor PQS 2 kg – Validade 5 Anos -novo abc Extintor PQS 4 kg- novo abc Extintor PQS 6 kg novo abc Extintor PQS 1 kg Universal novo ABC Extintor PQS 1 kg Fiat novo abc Macacão Brasmo de segurança suporte veicular de 1 kg 30,00 24,00 35,00 8,56 8,56 12,50 0,90 0,00 1,01 0,00 0,00 0,00 0,07 0,19 0,00 12,50 0,53 0,53 39,05 3,20 1,76 15,11 * 0,68 * 10,27 8,50 6,00 1,27 2,56 1,69 * 2,00 2,00 * 1,00 8,00 8,56 * 1,69 12,00 0,00 * 2,56 31,00 8,56 * 1,27 31,00 * 0,00 * 6,00 80,00 * 2,70 12,00 2,97 3,00 5,26 6,14 1,53 1,53 1,00 * * * * * * * * * * 24,00 36,01 * 8,50 68,50 * * 15,11 45,00 0,00 * * 1,76 49,50 30,90 * 3,20 70,00 * * 39,05 47,00 36,37 * * 0,53 10,08 28,18 * 0,53 0,61 * * CUSTO 49,70 5,26 87,26 52,47 48,00 73,76 86,14 32,53 32,53 12,00 8,00 61 Suporte veicular de 4 e 6 kg Suporte de chão Luminária de emergência 2X8W Luva Nitrílica Sensíflex azul P M G XG cx/100 Luva VINIL s/ AMIDO-. Tipo proced.P-M-G cx/100 Óculos ÁGUIA incolor- anti-risco – cordão antiquedas Óculos águia fume anti-risco cordão anti-quedas Avental Vinil Especial – 120 x 70 cm Protetor auditivo concha Luva de neoprene e látex Luva tricotada algodão 4 fios pigmentada 1 LADO Luva tricotada algodão 4 fios pigmentada 2 LADOS Luva raspa punho 7 cm CA 17233 c/ reforço interno Luva mista raspa / vaqueta punho 7 cm Avental leit.135 x 80 x 1,5cm PC C/ 100 32,00 Luva vaqueta protlyne * 15,00 15,00 17,00 15,00 * 26,00 21,50 15,00 * 0,40 0,32 26,00 * 21,90 * 17,32 * 3,12 3,35 0,32 0,34 1,64 4,95 1,90 5,59 6,30 * 3,90 1,14 1,51 * 6,30 3,95 * 0,07 0,10 0,14 3,90 * 4,02 * 1,24 * 1,78 * 6,50 0,39 8,50 0,14 10,00 6,89 * 0,02 * 8,50 0,01 * 0,17 10,00 Fonte: Dados conforme pesquisa *A empresa em estudo não se credita de ICMS sobre compras, pois é optante pelo Simples Nacional. 3.2.2 Custo de Aquisição das Matérias Primas para os serviços O custo da matéria prima dos serviços varia de acordo com o peso de cada extintor e também conforme sua classificação ou finalidade, pois existem extintores específicos para cada tipo de incêndio. Na seqüência o quadro 7, apresenta os custos com as matérias primas utilizados nos serviços de recargas. 62 Quadro 7 :Custo da matéria prima dos serviços de recarga MATERIAIS DOS SERVIÇOS Recarga Extintor PQS 1 kg BC Recarga Extintor PQS 2 kg BC Pó/nitrog. Perinha Oringue Cordão TOTAL Água 3,39 0,18 0,29 0,14 4,00 6,78 0,18 0,29 0,14 7,39 Recarga Extintor PQS 4 kg BC 13,56 0,18 0,29 0,14 14,17 Recarga Extintor PQS 6 kg BC 20,34 0,18 0,29 0,14 20,95 Recarga Extintor PQS 8 kg BC 27,12 40,68 0,00 25,96 0,18 0,18 0,18 0,18 0,29 0,29 0,29 0,29 0,14 0,14 0,14 0,14 27,73 41,29 0,61 26,57 Recarga Extintor PQS 12 kg BC Recarga Extintor AP 10 litros Recarga Extintor PQS 4 kg- ABC Fonte: Dados fornecidos pela empresa Foi verificado na nota fiscal, o custo do Nitrogênio e do quilo de pó químico utilizado nos extintores de acordo com a demonstração abaixo para determinar o custo por quilo: Pó Químico BC Nitrogênio R$ 0,99 + 2,40=R$ 3,39 x quilos extintor Pó Químico AB Nitrogênio 0,99+5,50=6,49 x quilos extintor O pó e o nitrogênio utilizado na recarga variam de acordo com o peso do extintor e os demais acessórios são todos substituídos pela manutenção a cada recarga. O pó químico apresenta-se em duas formulas sendo eles o BC e o AB, ambos matéria-prima usada na recarga de acordo com a finalidade de cada um, ao contrario do nitrogênio que é único e varia apenas pela quantidade utilizada. Segue dados de cada tipo de extintor com sua devida finalidade. O extintor BC tem em sua formula o pó químico que apaga através de abafamento, é usado para apagar líquidos inflamáveis, incêndios elétricos muito utilizado principalmente em Postos de combustíveis. O extintor ABC apaga papel, madeira, e consegue também neutralizar incêndios elétricos, sendo o mais instalado em lojas e empresas gerais e sua composição é 63 de um pó que alem do efeito de abafar tem o diferencial que torna o pó seco em úmido em segundos neutralizando o foco de incêndio. O extintor AP 10 litros tem a finalidade de apagar papéis e madeira e em sua composição água, procurado principalmente onde existe um alto volume desses dois produtos. 3.3 Despesas Mensais A empresa em estudo possui inúmeras despesas as quais são demonstradas a seguir, sendo que as despesas mensais da empresa foram comparadas com o total do faturamento para se chegar a representatividade da despesa, e com isso ter o índice percentual para se chegar na análise de 50 produtos em estudo. 3.3.1 Despesas com Pessoal O custo e despesas com pessoal se constituem em apenas dois colaboradores que atuam na elaboração do serviço de recarga e no atendimento ao público, tanto interno quanto externo. Em relação ao produto comercializado ou ao serviço prestado, existe a necessidade de um dos funcionários deslocar-se para revender externamente e outro permanece na oficina, para serviços e se necessário atendimento no balcão juntamente com a sócia. A empresa funciona de segunda a sábado, mantendo uma jornada de 8 horas de segunda a sexta e aos sábados mais 4 horas, o que corresponde a 44 horas semanais. 64 Quadro 8: Despesas com pessoal Núm. De Funcionários Salário e Encargos Produção Salário Adicional Insalubridade Subtotal (+)Prov. Férias 2 % sobre o salário 8,33% (+)Prov. 13° (+)1/3 Férias (=) Subtotal (+) Previdência Social (+) FGTS (+) Previsões (=) Total 8,33% 2,78% FUNC.A 465,00 465,00 38,73 FUNC B 465,00 465,00 38,73 TOTAL 930,00 38,73 12,93 555,40 38,73 12,93 555,40 77,47 25,85 1.110,79 37,20 32,55 625,15 0,00 37,20 32,55 625,15 0,00 74,40 32,55 1.217,74 Optante do simples 8,00% 7,00% 930,00 77,47 Fonte: Dados conforme pesquisa A empresa por ser optante do simples, apenas repassa o INSS descontado dos funcionários. A parte da empresa está incluída no recolhimento do imposto do simples nacional. 3.3.2 Despesas com Depreciação Ao longo do tempo, o desgaste com o uso dos bens vão perdendo valor. Essa perda é apropriada pela contabilidade periodicamente na conta de depreciação, até que esse valor tenha atingido o valor total a ser depreciado, que não é o valor total do bem, ele é composto pelo valor do bem menos o valor residual. A depreciação do ativo imobilizado diretamente empregado nos serviços, foi alocada como custo, por sua vez, os ativos que não foram usados diretamente na produção, terão suas depreciações contabilizadas como despesa. Os bens e equipamentos, veículos e notebook com o decorrer do tempo perdem seu valor, diminuindo seu valor o que torna necessário um acompanhamento pela relevância que significa. 65 Quadro 9: Despesas com Depreciações Valor Residual 10% Valor a Ser Depreciado Depreciaç ão / Ano Depreciação / Mês 2.090,00 209,00 1.881,00 10 188,10 15,68 Maquina abastecer extintores 24.781,00 2.478,10 22.302,90 10 2.230,29 185,86 Maquina abastecer extintores 1.219,00 121,90 1.097,10 10 109,71 9,14 Motobomba Centrifuga 270,00 27,00 243,00 10 24,30 2,03 Decumidificador 960,00 96,00 864,00 10 86,40 7,20 Notebook 2.400,00 240,00 2.160,00 5 432,00 36,00 Veiculo Fiat Fiorino 7.800,00 780,00 7.020,00 5 1.404,00 117,00 Total 39.520,00 3.952,00 35.568,00 4.474,80 372,90 Equipamento Balanças Valor Bem Vida Útil Fonte: Dados fornecidos pela Empresa O método utilizado para o cálculo da depreciação foi o linear (vida útil). Onde o valor a ser depreciado é obtido através do valor do bem subtraído o valor residual. Dividindo-se pelos anos de vida útil obtêm-se a depreciação anual, que por sua vez divido por doze fornecerá o valor da depreciação mensal. Para efeito de cálculo, a empresa determinou um percentual de 10% como valor residual. O valor mensal da depreciação é de R$ 372,90, dos quais R$ 219,90 correspondem ao custo com recarga de extintores e R$ 153,00 se referem ao custo com demais despesas da empresa. 3.3.3 Total das Despesas Mensais Após o custo de aquisição, tanto dos produtos para revenda, quanto da matéria prima dos serviços de recarga, levantou-se as despesas mensais da empresa, envolvendo as despesas com pessoal e depreciações apuradas nos itens 66 anteriores, e todas as outras despesas que envolvem as atividades da empresa, as quais são apresentadas na seqüência. Quadro 10: Despesas médias período julho a setembro 2009. Despesas Depreciação maq. serviços Depreciação Equip. / Veic.mercadorias Telefone Energia Publicidade Aluguel Pró-Labore Material de expediente Financiamento Manutenção e Combustíveis Veículos Impostos e Taxas Diversas Salários e Encargos sociais Manutenção e Conservação Contador Despesas diversas Donativos e Contribuições (ACI) Juros e Despesas financeiras Despesas Totais Faturamento médio total % despesas sobre o faturamento Fonte: Dados fornecidos pela empresa Fixas 219,90 153,00 593,31 69,00 307,00 1.033,34 930,00 504,90 511,54 412,09 359,06 1.217,74 413,94 158,00 24,00 190,00 504,21 7.601,03 27.178,58 27,97 Observa-se que o percentual das despesas sobre o faturamento, gira em torno de 27,97%, representando assim o quanto as despesas são significativas no desempenho dessas duas atividades. Pela demonstração gráfica é possível verificar que a maior participação das despesas totais mensais, está concentrada nos salários e aluguel e a menor participação é das despesas diversas e da energia elétrica, salienta-se que essas despesas se referem a movimentação média mensal e não apenas dos 50 produtos em estudo. 67 0% 2% Valor despesas Mensais 2% 7% 5% 5% 8% 1% 4% 14% 16% 5% 5% 7% 12% 7% Depreciação Energia Aluguel Material de expediente Manutenção e Combustíveis Veículos Salários e Encargos sociais Contador Donativos e Contribuições (ACI) Telefone Publicidade Pró-Labore Financiamento Impostos e Taxas Diversas Manutenção e Conservação Despesas diversas Juros e Despesas financeiras Gráfico 1 : Percentual Despesas Mensais Fonte: Dados conforme pesquisa Para fins análise, foram demonstrados a venda média dos 50 itens em estudo, no quadro a seguir foi evidenciado o preço de venda atual multiplicado pela quantidade média mensal de vendas o que nos forneceu um total de R$ 9.822,31 referente produtos e R$ 4.588,00 referente serviços, perfazendo uma venda total média de R$14.410,31 conforme mostra o quadro 11. Quadro 11: Preço de Venda atual x quantidade venda média mensal PRODUTOS PV Atual Quant. média Vendas no mês Receita Mensal Botina com e sem cadarço preto 42,00 6 252,00 Botina marrom solado borracha 62,00 1 62,00 Botina Metatarso 48,00 3 144,00 Sapato pu bt dens c/ cadarço 42,00 6 252,00 Sapato marrom solado borracha 62,00 3 186,00 Capa chuva transp. s/ forro GG 16,00 1 16,00 Capa chuva transp. s/forro G 15,00 1 15,00 68 Capa chuva amarela com forro GG 18,00 1 18,00 Lente ret. Verde 108x51 ton. 12 1,50 4 6,00 Lente ret. Verde 108x51 ton. 14 1,50 3 4,50 48,00 3 144,00 Mascara Respirador PFF1 c/ válvula 5,50 10 55,00 Mascara respirador pff2 dobrável 2,90 49 142,10 22,00 3 66,00 1,60 53 84,80 Touca Clipada 14,87 7 104,09 Capacete ledan 14,70 1 14,70 Cone borracha am/pr 23,40 2 46,80 Disco corte metal 4 1/2x1/8x7/8 redescor 2,30 5 11,50 Disco corte metal 9"x1/8x7/8 a24rb32 4,95 9 44,55 Disco desbaste 4 1/2x3/16x7/8 a82rb 3,15 7 22,05 Placas polietileno 1 mm-n fume 8,00 1 8,00 Placas polietileno 0,5 mm -saída Extintor PQS 4 kg - novo BC 6,00 1 6,00 121,00 8 968,00 135,00 2 270,00 120,00 1 120,00 95,00 1 95,00 180,00 17 3.060,00 190,00 2 380,00 62,00 1 62,00 62,00 1 62,00 36,70 2 73,40 18,00 1 18,00 32,00 2 64,00 32,00 1 32,00 38,00 8 304,00 31,50 4 126,00 24,00 38 912,00 6,70 28 187,60 6,90 18 124,20 10,00 1 10,00 Mascara / escudo celeron p/ solda Protetor facial incolor Protetor auricular Extintor PQS 8 kg - novo BC Extintor AP 10 l- água Extintor PQS 2 kg – Validade 5 Anos -novo abc Extintor PQS 4 kg- novo abc Extintor PQS 6 kg novo abc Extintor PQS 1 kg Universal novo ABC Extintor PQS 1 kg Fiat novo abc Macacão Brasmo de segurança Suporte veicular de 1 kg Suporte veicular de 4 e 6 kg Suporte de chão Luminária de emergência 2X8W Luva Nitrílica Sensíflex azul P M G XG cx/100 Luva VINIL s/ AMIDO-. Tipo proced. P-M-G cx/100 Óculos ÁGUIA incolor- anti-risco – cordão anti-quedas Óculos águia fume anti-risco cordão antiquedas Avental Vinil Especial – 120 x 70 cm 69 Protetor auditivo concha Luva de neoprene e látex Luva tricotada algodão 4 fios pigmentada 1 LADO Luva tricotada algodão 4 fios pigmentada 2 LADOS Luva raspa punho 7 cm CA 17233 c/ reforço interno Luva mista raspa / vaqueta punho 7 cm Avental leit.135x80x1,5cm C/ 100 32,00 Luva vaqueta protlyne 9,50 1 9,50 4,70 41 192,70 2,20 95 209,00 2,90 35 101,50 8,40 24 201,60 12,00 22 264,00 0,32 666 213,12 14,40 4 57,60 Total SERVIÇOS Recarga Extintor PQS 1 kg BC Recarga Extintor PQS 2 kg BC Recarga Extintor PQS 4 kg BC Recarga Extintor PQS 6 kg BC Recarga Extintor PQS 8 kg BC Recarga Extintor PQS 12 kg BC Recarga Extintor AP 10 litros Recarga Extintor PQS 4 kg- ABC Total 9.822,31 10,00 16 160,00 22,00 2,00 44,00 38,00 34,00 1292,00 44,00 12,00 528,00 49,00 12,00 588,00 68,00 13,00 884,00 38,00 24,00 912,00 60,00 3,00 180,00 1320 4.588,00 Receita produtos 9.822,31 Receita serviços 4.588,00 Total receita itens em estudo 14.410,31 Faturamento médio % dos produtos em estudo sobre o faturamento 27.178,58 53,02 total das despesas mensais 7.601,03 Valor das despesas dos produtos em estudo 4.030,13 Valor total despesas mensais 4.030,13 Valor faturamento médio mensal % dos produtos em estudo Fonte: Dados fornecidos pela empresa 14.410,31 27,9669903 70 O valor total do faturamento médio da empresa foi de R$ 27.178,58 e dos 50 produtos em estudo foi de R$ 14.410,31, atingindo o percentual de 53,02% a representação desses 50 itens em relação ao faturamento total médio, chega-se no valor médio das despesas mensais destes produtos, ou seja, aplicando esse índice sobre as despesas totais de R$ 7.601,03, obtem-se R$ 4.030,13 o que representa as despesas médias dos 50 produtos analisados. Conclui-se então que esses 50 itens são responsáveis pela cobertura das despesas em R$ 4.030,13 em função do faturamento ser de R$ 14.410,31, que representa um percentual de despesa em relação da receita de 27,97%, sendo a base para a formação do Mark-up. 3.4 Formações dos Preços de Venda dos Produtos e Serviços A composição do preço de venda ideal está assim representada: 27,97% que corresponde as despesas em relação a receita total, o imposto simples está enquadrado na faixa de 6,84% para produtos (IRPJ, CSLL,COFINS, PIS/PASEP, INSS e ICMS) e para os serviços 10,26% (IRPJ,CSLL, COFINS, PIS/PASEP, INSS e ISS) devido ao seu faturamento nos últimos 12 meses; a comissão paga ao funcionário é de 2% sobre produtos vendidos e 3,33% sobre os serviços prestados, sendo que o lucro desejado é na ordem de 6% para produtos, 15% para extintores novos e 25% para serviços de recarga.Com isso se alcançou um índice de Mark-up divisor de 0,5719 e multiplicador de 1,7485 para produtos comercializados, já para extintores novos o índice divisor é 0,4686 e multiplicador é 2,1340 e por fim para o serviço de recarga um Mark-up divisor de 0,3344 e multiplicador de 2,9905.Os quais aplicados sobre o custo de aquisição fornecerão o preço de venda orientativo. Com a definição do Mark-up, que é um valor adicionado ao custo para obtenção do lucro, calcula-se o preço orientativo que segue conforme quadro 12. 71 Quadro 12: Formação do Mark-up Produtos % %IMPOSTO DESPESA SIMPLES % % MARK-UP MARK-UP COMISSÃO LUCRO DIVISOR MULTIPL. Botina com e sem cadarço preto 27,97 6,84 2,00 6,00 0,5719 1,7485 Botina marrom solado borracha 27,97 6,84 2,00 6,00 0,5719 1,7485 Botina Metatarso 27,97 6,84 2,00 6,00 0,5719 1,7485 Sapato pu bt dens c/ cadarço 27,97 6,84 2,00 6,00 0,5719 1,7485 Sapato marrom solado borracha 27,97 6,84 2,00 6,00 0,5719 1,7485 Capa chuva transp. s/ forro GG 27,97 6,84 2,00 6,00 0,5719 1,7485 Capa chuva transp. s/forro G 27,97 6,84 2,00 6,00 0,5719 1,7485 Capa chuva amarela com forro GG 27,97 6,84 2,00 6,00 0,5719 1,7485 Lente ret. Verde 108x51 ton. 12 27,97 6,84 2,00 6,00 0,5719 1,7485 Lente ret. Verde 108x51 ton. 14 27,97 6,84 2,00 6,00 0,5719 1,7485 Mascara / escudo celeron p/ solda 27,97 6,84 2,00 6,00 0,5719 1,7485 Mascara respirador Pff1 c/ válvula 27,97 6,84 2,00 6,00 0,5719 1,7485 Mascara respirador pff2 dobrável 27,97 6,84 2,00 6,00 0,5719 1,7485 Protetor facial incolor 27,97 6,84 2,00 6,00 0,5719 1,7485 Protetor auricular 27,97 6,84 2,00 6,00 0,5719 1,7485 Touca Clipada 27,97 6,84 2,00 6,00 0,5719 1,7485 Capacete ledan 27,97 6,84 2,00 6,00 0,5719 1,7485 Cone borracha amarelo preto 27,97 6,84 2,00 6,00 0,5719 1,7485 Disco corte metal 4 1/2x1/8x7/8 27,97 6,84 2,00 6,00 0,5719 1,7485 Disco corte metal 9"x1/8x7/8a24rb32 27,97 6,84 2,00 6,00 0,5719 1,7485 Disco desbaste 4 1/2x3/16x7/8a82rb 27,97 6,84 2,00 6,00 0,5719 1,7485 Placas polietileno 1 mm-n fume 27,97 6,84 2,00 6,00 0,5719 1,7485 Placas polietileno 0,5 mm -saída Extintor PQS 4 kg- novo BC 27,97 6,84 2,00 6,00 0,5719 1,7485 27,97 6,84 3,33 15,00 0,4686 2,1340 Extintor PQS 8 kg -novo BC 27,97 6,84 3,33 15,00 0,4686 2,1340 Extintor AP 10 l- água 27,97 6,84 3,33 15,00 0,4686 2,1340 Extintor PQS 2 kg Valid.5 anos n.abc 27,97 6,84 3,33 15,00 0,4686 2,1340 Extintor PQS 4 kg- novo abc 27,97 6,84 3,33 15,00 0,4686 2,1340 Extintor PQS 6 kg novo abc 27,97 6,84 3,33 15,00 0,4686 2,1340 Extintor PQS 1 kg Universal n.abc 27,97 6,84 3,33 15,00 0,4686 2,1340 Extintor PQS 1 kg Fiat novo abc 27,97 6,84 3,33 15,00 0,4686 2,1340 Macacão Brasmo de segurança 27,97 6,84 2,00 6,00 0,5719 1,7485 Suporte veicular de 1 kg 27,97 6,84 2,00 6,00 0,5719 1,7485 Suporte veicular de 4 e 6 kg 27,97 6,84 2,00 6,00 0,5719 1,7485 Suporte de chão 27,97 6,84 2,00 6,00 0,5719 1,7485 Luminária de emergência 2X8W 27,97 6,84 2,00 6,00 0,5719 1,7485 Luva Nitríl.Sensíflex PMG XG cx/100 27,97 6,84 2,00 6,00 0,5719 1,7485 27,97 6,84 2,00 6,00 0,5719 1,7485 Luva c/100 vin.s/amid.T.procd. PMG cx 72 Óculos ÁGUIA incolor- anti-risco – cordão anti-quedas Óculos águia fume anti-risco cordão anti-quedas Avental Vinil Especial – 120 x 70 cm Protetor auditivo concha Luva de neoprene e látex Luva tricotada algodão 4 fios pigmentada 1 lado Luva tricotada algodão 4 fios pigmentada 2 lados Luva raspa punho 7 cm CA 17233 c/ reforço interno Luva mista rasp.vaqueta punho 7 cm 27,97 6,84 2,00 6,00 0,5719 1,7485 27,97 6,84 2,00 6,00 0,5719 1,7485 27,97 6,84 2,00 6,00 0,5719 1,7485 27,97 27,97 6,84 6,84 2,00 2,00 6,00 6,00 0,5719 0,5719 1,7485 1,7485 27,97 6,84 2,00 6,00 0,5719 1,7485 27,97 6,84 2,00 6,00 0,5719 1,7485 27,97 6,84 2,00 6,00 0,5719 1,7485 27,97 6,84 2,00 6,00 0,5719 1,7485 Avental leit.135 x 80 x 1,5 cm PC C/100 = 32,00 Luva vaqueta protlyne 27,97 6,84 2,00 6,00 0,5719 1,7485 27,97 6,84 2,00 6,00 0,5719 1,7485 Recarga Extintor PQS 1 kg BC 27,97 10,26 3,33 25,00 0,3344 2,9905 Recarga Extintor PQS 2 kg BC 27,97 10,26 3,33 25,00 0,3344 2,9905 Recarga Extintor PQS 4 kg BC 27,97 10,26 3,33 25,00 0,3344 2,9905 Recarga Extintor PQS 6 kg BC 27,97 10,26 3,33 25,00 0,3344 2,9905 Recarga Extintor PQS 8 kg BC 27,97 10,26 3,33 25,00 0,3344 2,9905 Recarga Extintor PQS 12 kg BC 27,97 10,26 3,33 25,00 0,3344 2,9905 Recarga Extintor AP 10 litros 27,97 10,26 3,33 25,00 0,3344 2,9905 Recarga Extintor PQS 4 kg- ABC 27,97 10,26 3,33 25,00 0,3344 2,9905 Fonte: Dados conforme pesquisa A empresa estima que a maior margem de lucro esteja no serviço de recarga, onde alcança 25%, pois o serviço é realizado no próprio estabelecimento proporcionando um menor custo e conseqüentemente maior resultado. A organização está voltada para o serviço de recarga e comercialização de extintores, sendo que entre a aquisição e revenda de extintores novos o alcance da margem de lucro é 15% bem distante dos demais produtos comercializados que complementam a atividade, porém a margem é de apenas 6%, mas que são necessários devido a necessidade desses produtos no segmento de proteção e segurança que é a atividade da organização. Com base nessas informações, foram calculados os preços orientativos, seguindo a lógica da margem de lucratividade que a empresa deseja possuir, e dos impostos e taxas que já são estimados, os quais o gestor não tem interferência, e 73 das despesas, que na maioria das vezes o gestor não te o conhecimento de sua efetiva representatividade em relação à receita total. 3.4.1 Preço de Venda Orientativo Para a formação do preço orientativo tanto pelo método de custeio por absorção, quanto no custeio variável, foi necessário apurar o Mark-up. Foi utilizado o custo total de aquisição já calculado anteriormente e dividido pelo Mark-up, assim obtem-se o preço de venda orientativo, que é o valor que deveria ser vendido cada item para se obter o lucro pré-definido, conforme percentuais relacionados no quadro 13 os quais podem ser visualizados a seguir. Quadro13: Formação do Preço de Venda Orientativo PRODUTOS CUSTO MARK-UP AQUISIÇÃO DIVISOR PV ORIENTATIVO Botina com e sem cadarço preto 28,18 0,5719 49,27 Botina marrom solado borracha 36,37 0,5719 63,59 Botina Metatarso 30,90 0,5719 54,03 Sapato pu bt densidade c/ cadarço 24,00 0,5719 41,96 Sapato marrom solado borracha 36,01 0,5719 62,96 Capa chuva transparente s/ forro GG 8,56 0,5719 14,97 Capa chuva transparente s/forro G 8,56 0,5719 14,97 Capa chuva amarela com forro GG 12,50 0,5719 21,86 Lente ret. Verde 108x51 ton. 12 0,53 0,5719 0,93 Lente ret. Verde 108x51 ton. 14 0,53 0,5719 0,93 39,05 0,5719 68,28 Mascara Respirador PFF1 c/ válvula 3,20 0,5719 5,60 Mascara respirador pff2 dobrável 1,76 0,5719 3,08 15,11 0,5719 26,42 0,68 0,5719 1,19 Touca Clipada 10,27 0,5719 17,96 Capacete ledan 8,50 0,5719 14,86 Mascara / escudo celeron p/ solda Protetor facial incolor Protetor Auricular 74 Cone borracha amarelo/preto 6,00 0,5719 10,49 Disco corte metal 4 1/2x1/8x7/8 redescor 1,27 0,5719 2,22 Disco corte metal 9"x1/8x7/8 a24rb32 2,56 0,5719 4,48 Disco desbaste 4 1/2x3/16x7/8 a82rb 1,69 0,5719 2,95 Placas poliestireno 1 mm-n fume 2,00 0,5719 3,50 Placas poliestireno 0,5mm - saída Extintor PQS 4 kg - novo BC 1,00 0,5719 1,75 49,70 0,4686 106,06 87,26 0,4686 186,22 52,47 0,4686 111,97 48,00 0,4686 102,43 73,76 0,4686 157,41 86,14 0,4686 183,83 32,53 0,4686 69,42 32,53 0,4686 69,42 12,00 0,5719 20,98 8,00 0,5719 13,99 15,00 0,5719 26,23 15,00 0,5719 26,23 26,00 0,5719 45,46 21,90 0,5719 38,29 17,32 0,5719 30,28 4,95 0,5719 8,65 5,59 0,5719 9,77 6,30 0,5719 11,02 3,90 0,5719 6,82 4,02 0,5719 7,03 1,24 0,5719 2,17 1,78 0,5719 3,11 6,89 0,5719 12,05 8,50 0,5719 14,86 0,17 0,5719 0,30 10,00 0,5719 17,48 4,00 0,3344 11,96 7,39 0,3344 22,10 Extintor PQS 8 kg novo BC Extintor AP 10 l- água Extintor PQS 2 kg – Validade 5 Anos -novo abc Extintor PQS 4 kg- novo abc Extintor PQS 6 kg novo abc Extintor PQS 1 kg Universal novo ABC Extintor PQS 1 kg Fiat novo abc Macacão Brasmo de segurança Suporte veicular de 1 kg Suporte veicular de 4 e 6 kg Suporte de chão Luminária de emergência 2X8W Luva Nitrílica Sensíflex azul P M G XG cx/100 Luva VINIL s/ AMIDO-. Tipo proced.P-M-G cx/100 Óculos ÁGUIA incolor- anti-risco – cordão antiquedas Óculos águia fume anti-risco cordão anti-quedas Avental Vinil Especial – 120 x 70 cm Protetor auditivo concha Luva de neoprene e látex Luva tricotada algodão 4 fios pigmentada 1 LADO Luva tricotada algodão 4 fios pigmentada 2 LADOS Luva raspa punho 7 cm CA 17233 c/ reforço interno Luva mista raspa / vaqueta punho 7 cm Avental leit.135 x 80 x 1,5cm PC C/ 100 32,00 Luva vaqueta protlyne Recarga Extintor PQS 1 kg BC Recarga Extintor PQS 2 kg BC 75 Recarga Extintor PQS 4 kg BC Recarga Extintor PQS 6 kg BC Recarga Extintor PQS 8 kg BC Recarga Extintor PQS 12 kg BC Recarga Extintor AP 10 litros BC Recarga Extintor PQS 4 kg- ABC 14,17 0,3344 42,37 20,95 0,3344 62,65 27,73 0,3344 82,93 41,29 0,3344 123,48 0,61 0,3344 1,82 26,57 0,3344 79,46 Fonte: Dados conforme pesquisa Observando os preços apresentados no quadro 13, a organização tem uma orientação segura dos preços que deveria praticar para alcançar o lucro almejado. 3.4.2 Preço de Venda Mínimo Na seqüência é possível verificar por quanto cada produto pode ser vendido sem gerar nenhuma margem de lucro, apenas cobrindo os custos de aquisição ou produção, mais os impostos e despesas. Nesse método que se chama de custeio variável, é onde a organização tem a informação por quanto pode vender o seu produto ou serviço pelo preço mínimo sem gerar lucratividade, mas também com margem de lucro zero, nula. Quadro14: Preço venda mínimo PRODUTOS CUSTO Aquisição Mark-up Lucro PV Mínimo Botina com e sem cadarço preto 28,18 0,6319 44,59 Botina marrom solado borracha 36,37 0,6319 57,55 Botina Metatarso 30,90 0,6319 48,90 Sapato pu bt dens c/ cadarço 24,00 0,6319 37,98 Sapato marrom solado borracha 36,01 0,6319 56,98 Capa chuva transparente s/ forro GG 8,56 0,6319 13,55 Capa chuva transparente s/forro G 8,56 0,6319 13,55 Capa chuva amarela com forro GG 12,50 0,6319 19,78 Lente ret. Verde 108x51 ton. 12 0,53 0,6319 0,84 Lente ret. Verde 108x51 ton. 14 0,53 0,6319 0,84 39,05 0,6319 61,79 Mascara Respirador PFF1 c/ válvula 3,20 0,6319 5,06 Mascara respirador pff2 dobrável 1,76 0,6319 2,79 Mascara / escudo celeron p/ solda 76 Protetor facial incolor 15,11 0,6319 23,91 0,68 0,6319 1,08 Touca Clipada 10,27 0,6319 16,25 Capacete ledan 8,50 0,6319 13,45 Cone borracha amarelo / preto 6,00 0,6319 9,49 Disco corte metal 4 1/2x1/8x7/8 redescor 1,27 0,6319 2,01 Disco corte metal 9"x1/8x7/8 a24rb32 2,56 0,6319 4,05 Disco desbaste 4 1/2x3/16x7/8 a82rb 1,69 0,6319 2,67 Placas poliestireno 1 mm-n fume 2,00 0,6319 3,16 Placas poliestireno 0,5mm- saída Extintor PQS 4 kg - novo BC 1,00 0,6319 1,58 49,70 0,6186 80,34 Extintor PQS 8 kg novo BC 87,26 0,6186 141,06 Extintor AP 10 l- água 52,47 0,6186 84,82 Extintor PQS 2 kg – Validade 5 Anos - novo abc 48,00 0,6186 77,59 Extintor PQS 4 kg- novo abc 73,76 0,6186 119,24 Extintor PQS 6 kg novo abc 86,14 0,6186 139,25 Extintor PQS 1 kg Universal novo ABC 32,53 0,6186 52,59 Extintor PQS 1 kg Fiat novo abc 32,53 0,6186 52,59 Macacão Brasmo de segurança 12,00 0,6319 18,99 Protetor Auricular Suporte veicular de 1 kg 8,00 0,6319 12,66 Suporte veicular de 4 e 6 kg 15,00 0,6319 23,74 Suporte de chão 15,00 0,6319 23,74 Luminária de emergência 2X8W 26,00 0,6319 41,14 Luva Nitrílica Sensíflex azul P M G XG cx/100 21,90 0,6319 34,66 Luva VINIL s/ AMIDO-. Tipo proced.P-M-G cx/100 17,32 0,6319 27,41 Óculos ÁGUIA incolor- anti-risco – cordão anti-quedas 4,95 0,6319 7,83 Óculos águia fume anti-risco cordão anti-quedas 5,59 0,6319 8,85 Avental Vinil Especial – 120 x 70 cm 6,30 0,6319 9,97 Protetor auditivo concha 3,90 0,6319 6,17 Luva de neoprene e látex 4,02 0,6319 6,36 Luva tricotada algodão 4 fios pigmentada 1 LADO 1,24 0,6319 1,96 Luva tricotada algodão 4 fios pigmentada 2 LADOS 1,78 0,6319 2,82 Luva raspa punho 7 cm CA 17233 c/ reforço interno 6,89 0,6319 10,90 Luva mista raspa / vaqueta punho 7 cm 8,50 0,6319 13,45 Avental leit.135 x 80 x 1,5 PC C/ 100 32,00 0,17 0,6319 0,27 Luva vaqueta protlyne 10,00 0,6319 15,82 Recarga Extintor PQS 1 kg BC 4,00 0,5844 6,84 Recarga Extintor PQS 2 kg BC 7,39 0,5844 12,65 Recarga Extintor PQS 4 kg BC 14,17 0,5844 24,25 Recarga Extintor PQS 6 kg BC 20,95 0,5844 35,85 Recarga Extintor PQS 8 kg BC 27,73 0,5844 47,45 Recarga Extintor PQS 12 kg BC 41,29 0,5844 70,65 77 Recarga Extintor AP 10 litros Recarga Extintor PQS 4 kg- ABC 0,61 0,5844 1,04 26,57 0,5844 45,47 Fonte: Dados conforme pesquisa Essa demonstração é fundamental para a gestão proporcionar descontos ou sugerir promoções. Nesse sentido, facilita para o gestor saber na sua linha de preços, qual é o preço cheio, com a margem de lucro desejada e qual é o preço mínimo. Então em qualquer negociação de preços ele terá condições de saber nesse intervalo o quanto esse desconto irá impactar no resultado a ser obtido. 3.4.3 Comparações entre Preço de Venda Atual com o Preço Orientativo e o Preço Mínimo É de grande importância essa demonstração, pois serve de orientação para perceber a deficiência dos preços atualmente praticados com os que seriam os ideais ou orientativo, com isso é possível perceber a devida necessidade da gestão de custos na administração do negócio, e como essa ferramenta proporciona ao gestor ajustar os preços onde se fizer necessário. No quadro 15 consta uma comparação entre o preço atual o preço mínimo e o preço orientativo, no qual percebe-se uma grande necessidade de ajustes, pois grande parte dos produtos estão sendo comercializados abaixo de seu custo, ou seja, abaixo do preço de venda mínimo, não cobrindo o custo de compra mais os impostos e despesas de venda. Quadro 15: Comparação preço venda praticado com o preço orientativo e mínimo PRODUTOS PV PV PV Diferença entre PV atual x PV Atual Orientativo Minimo Orientativo Diferença entre o PV atual e o PV mínimo Botina com e sem cadarço preto 42,00 49,27 44,59 -7,27 2,59 Botina marrom solado borracha 62,00 63,59 57,55 -1,59 4,45 Botina Metatarso 48,00 54,03 48,90 -6,03 0,90 Sapato pu bt dens c/ cadarço 42,00 41,96 37,98 0,04 4,02 Sapato marrom solado borracha 62,00 62,96 56,98 -0,96 5,02 Capa chuva transparente s/ forro GG 16,00 14,97 13,55 1,03 2,45 78 Capa chuva transparente s/forro G 15,00 14,97 13,55 0,03 1,45 Capa chuva amarela com forro GG 18,00 21,86 19,78 -3,86 1,78 Lente ret. Verde 108x51 ton. 12 1,50 0,93 0,84 0,57 0,66 Lente ret. Verde 108x51 ton. 14 1,50 0,93 0,84 0,57 0,66 Mascara / escudo celeron p/ solda 48,00 68,28 61,79 -20,28 13,79 Mascara respirador PFF1 c/ válvula 5,50 5,60 5,06 -0,10 0,44 Mascara respirador pff2 dobrável 2,90 3,08 2,79 -0,18 0,11 22,00 26,42 23,91 -4,42 1,91 1,60 1,19 1,08 0,41 0,52 Touca Clipada 14,87 17,96 16,25 -3,09 1,38 Capacete ledan 14,70 14,86 13,45 -0,16 1,25 Cone borracha amarelo /preto 23,40 10,49 9,49 12,91 13,91 Disco corte metal 4 1/2x1/8x7/8 redescor 2,30 2,22 2,01 0,08 0,29 Disco corte metal 9"x1/8x7/8 a24rb32 4,95 4,48 4,05 0,47 0,90 Disco desbaste 4 1/2x3/16x7/8 a82rb 3,15 2,95 2,67 0,20 0,48 Placas poliestireno 1 mm-n fume 8,00 3,50 3,16 4,50 4,84 Placas poliestireno 0,5 mm - saída Extintor PQS 4 kg - novo BC 6,00 1,75 1,58 4,25 4,42 121,00 106,06 80,34 14,94 40,66 135,00 186,22 141,06 -51,22 6,06 120,00 111,97 84,82 8,03 35,18 95,00 102,43 77,59 -7,43 17,41 180,00 157,41 119,24 22,59 60,76 190,00 183,83 139,25 6,17 50,75 62,00 69,42 52,59 -7,42 9,41 62,00 69,42 52,59 -7,42 9,41 36,70 20,98 18,99 15,72 17,71 18,00 13,99 12,66 4,01 5,34 32,00 26,23 23,74 5,77 8,26 32,00 26,23 23,74 5,77 8,26 38,00 45,46 41,14 -7,46 3,14 31,50 38,29 34,66 -6,79 3,16 24,00 30,28 27,41 -6,28 3,41 6,70 8,65 7,83 -1,95 1,13 6,90 9,77 8,85 -2,87 1,95 10,00 11,02 9,97 -1,02 0,03 9,50 6,82 6,17 2,68 3,33 4,70 7,03 6,36 -2,33 1,66 2,20 2,17 1,96 0,03 0,24 2,90 3,11 2,82 -0,21 0,08 8,40 12,05 10,90 -3,65 2,50 12,00 14,86 13,45 -2,86 1,45 0,32 0,30 0,27 0,02 0,05 Protetor facial incolor Protetor Auricular Extintor PQS 8 kg novo BC Extintor AP 10 l- água Extintor PQS 2 kg – Validade 5 Anos -novo abc Extintor PQS 4 kg- novo abc Extintor PQS 6 kg novo abc Extintor PQS 1 kg Universal novo ABC Extintor PQS 1 kg Fiat novo abc Macacão Brasmo de segurança Suporte veicular de 1 kg Suporte veicular de 4 e 6 kg Suporte de chão Luminária de emergência 2X8W Luva Nitrílica Sensíflex azul P M G XG cx/100 Luva VINIL s/AMIDO-Tipo proced. P-M-G cx/100 Óculos Águia inc. anti-risco -cordão anti-quedas Óculos águia fum.anti-risco cordão anti-quedas Avental Vinil Especial – 120 x 70 cm Protetor auditivo concha Luva de neoprene e látex Luva tricot.algodão 4 fios pigmentada 1lado Luva tricot. algodão 4 fios pigmentada 2 lados Luva raspa punho 7 cm c/ reforço interno Luva mista raspa / vaqueta punho 7 cm Avental leit.135x80x1,5 PC C/ 100 32,00 79 Luva vaqueta protlyne Recarga Extintor PQS 1 kg BC Recarga Extintor PQS 2 kg BC Recarga Extintor PQS 4 kg BC Recarga Extintor PQS 6 kg BC Recarga Extintor PQS 8 kg BC Recarga Extintor PQS 12 kg BC Recarga Extintor AP 10 litros Recarga Extintor PQS 4 kg- ABC 14,40 17,48 15,82 -3,08 1,42 10,00 11,96 6,84 -1,96 3,16 22,00 22,10 12,65 -0,10 9,35 38,00 42,37 24,25 -4,37 13,75 44,00 62,65 35,85 -18,65 8,15 49,00 82,93 47,45 -33,93 1,55 68,00 123,48 70,65 -55,48 2,65 38,00 1,82 1,04 36,18 36,96 60,00 79,46 45,47 -19,46 14,53 Fonte: Dados conforme pesquisa Em contato com os proprietários da empresa, foi exposta as constatações, onde, segundo eles, o preço praticado abaixo do preço mínimo em alguns casos, se faz necessário por serem produtos que complementam outro, que por sua vez ,o preço deixa um lucro superior ao almejado e com isso compensando a carência no preço do complemento. Porém, apreciaram todas informações no intuito de rever e servir de auxilio para possíveis correções. 3.5 Análises da Margem de Contribuição, Ponto de Equilíbrio e Margem de Segurança Na seqüência apresenta-se o cálculo da margem de contribuição, Ponto Equilíbrio e Margem Segurança Operacional, nos diferentes preços, seja eles os calculados neste estudo como os atualmente praticados na empresa. Essa análise da margem de contribuição é muito importante para a empresa, porque ela demonstra o quanto cada produto ou serviço deixa de contribuição para o pagamento das despesas e para a geração do resultado da empresa. O Ponto de Equilíbrio e a Margem de Segurança fornecem a informação de quantas unidades são necessárias na venda, para cobrir esses custos e despesas, mostrando pela venda atual se a empresa está operando com segurança ou não. 80 3.5.1 Margem de Contribuição pelo Preço de Venda Atual A seguir foi possível demonstrar quanto cada produto contribui para obtenção do lucro e com quanto contribuiu na média mensal. Foi possível clarear a diferença entre o preço de venda atual menos a soma dos custos e despesas variáveis e que resultou de margem contribuição unitária a qual se multiplicou pelo volume de vendas evidenciando a margem de contribuição total, que nesta análise resultou em um montante de R$ 5.744,21. Todos os produtos contribuem com margem positiva. Quadro 16: Margem de Contribuição Unitária e Total pelo Preço Atual Despesas Volume Custo Aquisição Variáveis MC u Venda MC total PRODUTOS PV Atual Botina com e sem cadarço preto 42,00 28,18 3,71 10,11 6 60,64 Botina marrom solado borracha 62,00 36,37 5,48 20,15 1 20,15 Botina Metatarso 48,00 30,90 4,24 12,86 3 38,57 Sapato pu bt dens c/ cadarço 42,00 24,00 3,71 14,29 6 85,72 Sapato marrom solado borracha 62,00 36,01 5,48 20,51 3 61,53 Capa chuva transparente s/ forro GG 16,00 8,56 1,41 6,03 1 6,03 Capa chuva transparente s/forro G 15,00 8,56 1,33 5,11 1 5,11 Capa chuva amarela com forro GG 18,00 12,50 1,59 3,91 1 3,91 Lente ret. Verde 108x51 ton. 12 1,50 0,53 0,13 0,84 4 3,35 Lente ret. Verde 108x51 ton. 14 1,50 0,53 0,13 0,84 3 2,51 48,00 39,05 4,24 4,71 3 14,12 Mascara Respirador PFF1 c /válvula 5,50 3,20 0,49 1,81 10 18,14 Mascara respirador pff2 dobrável 2,90 1,76 0,26 0,88 49 43,30 22,00 15,11 1,94 4,95 3 14,84 1,60 0,68 0,14 0,78 53 41,26 Touca Clipada 14,87 10,27 1,31 3,29 7 23,00 Capacete ledan 14,70 8,50 1,30 4,90 1 4,90 Cone borracha amarelo/preto Disco corte metal 4 1/2x1/8x7/8redescor 23,40 6,00 2,07 15,33 2 30,66 2,30 1,27 0,20 0,83 5 4,13 Disco corte metal 9"x1/8x7/8 a24rb32 4,95 2,56 0,44 1,95 9 17,57 Disco desbaste 4 1/2x3/16x7/8 a82rb 3,15 1,69 0,28 1,18 7 8,27 Placas poliestireno 1 mm-n fume 8,00 2,00 0,71 5,29 1 5,29 Mascara / escudo celeron p/ solda Protetor facial incolor Protetor Auricular 81 Placas poliestireno 0,5 mm - saída Extintor PQS 4 kg - novo BC Extintor PQS 8 kg novo BC Extintor AP 10 litros- água Extintor PQS 2 kg – Validade 5 Anos novo abc Extintor PQS 4 kg- novo abc Extintor PQS 6 kg novo abc Extintor PQS 1 kg Universal novo ABC Extintor PQS 1 kg Fiat novo abc Macacão Brasmo de segurança Suporte veicular de 1 kg Suporte veicular de 4 e 6 kg Suporte de chão Luminária de emergência 2X8W Luva Nitrílica Sensíflex azul PMGXG cx/100 LuvaVinil s/amid.T.proced.PMG cx/100 Óculos ÁGUIA incolor anti-risco cordão anti-quedas Óculos águia fume anti-risco cordão anti-quedas Avental Vinil Especial – 120 x 70 cm Protetor auditivo concha Luva de neoprene e látex Luva tricotada algodão 4 fios pigmentada 1 LADO Luva tricotada algodão 4 fios pigmentada 2 LADOS Luva raspa punho 7 cm CA 17233 c/ reforço interno Luva mista rasp. / vaqueta punho 7 cm Avental leit.135x80x1,5 PC C/ 100 32,00 Luva vaqueta protlyne Recarga Extintor PQS 1 kg BC Recarga Extintor PQS 2 kg BC Recarga Extintor PQS 4 kg BC Recarga Extintor PQS 6 kg BC Recarga Extintor PQS 8 kg BC Recarga Extintor PQS 12 kg BC 6,00 1,00 121,00 0,53 4,47 1 4,47 49,70 12,31 58,99 8 471,92 135,00 87,26 13,73 34,01 2 68,01 120,00 52,47 12,21 55,32 1 55,32 95,00 48,00 9,66 37,34 1 37,34 180,00 73,76 18,31 87,93 190,00 86,14 19,33 84,53 2 169,06 62,00 32,53 6,31 23,16 1 23,16 62,00 32,53 6,31 23,16 1 23,16 36,70 12,00 3,24 21,46 2 42,91 18,00 8,00 1,59 8,41 1 8,41 32,00 15,00 2,83 14,17 2 28,34 32,00 15,00 2,83 14,17 1 14,17 38,00 26,00 3,36 8,64 8 69,13 31,50 21,90 2,78 6,82 4 27,26 24,00 17,32 2,12 4,56 38 173,22 6,70 4,95 0,59 1,16 28 32,42 6,90 5,59 0,61 0,70 18 12,60 10,00 6,30 0,88 2,82 1 2,82 9,50 3,90 0,84 4,76 1 4,76 4,70 4,02 0,42 0,26 41 10,85 2,20 1,24 0,19 0,77 95 72,72 2,90 1,78 0,26 0,86 35 30,23 8,40 6,89 0,74 0,77 24 18,42 12,00 8,50 1,06 2,44 22 53,66 0,32 0,17 0,03 0,12 666 81,06 14,40 10,00 1,27 3,13 4 12,51 10,00 4,00 1,36 4,64 16 74,25 22,00 7,39 2,99 11,62 2 23,24 38,00 14,17 5,17 18,66 34 634,59 44,00 20,95 5,98 17,07 12 204,83 49,00 27,73 6,66 14,61 12 175,31 68,00 41,29 9,24 17,47 13 227,06 17 1.494,78 82 Recarga Extintor AP 10 litros Recarga Extintor PQS 4 kg- ABC 38,00 0,61 5,17 32,22 60,00 26,57 8,16 25,27 24 773,39 3 75,82 1320 5.744,21 Margem de Contribuição Total Fonte:Dados conforme pesquisa Pelo quadro anterior ficou demonstrado que dos 1.320 itens vendidos durante o período analisado, geraram uma margem de contribuição total de R$ 5.744,21, possibilitando a verificação individualmente, onde pode se observar que a maior margem unitária procede do extintor PQS 4 kg novo ABC que indica 87,93% e a menor margem unitária se tem no avental leitoso onde o percentual é apenas de 0,12%. Mas sua comercialização se faz necessário devido a procura por itens como touca e calçados no qual o avental completa o uniforme. A maior margem de contribuição total se encontra no extintor PQS 4 kg novo ABC onde atinge 1.494,78% e menor margem contribuição total está no produto lente verde onde é apenas 2,51%. Neste contexto, e pela análise do quadro 16 é possível afirmar que a margem de contribuição total é de R$ 5.744,21 a qual cobre todas as despesas que somam R$ 4.030,13 conforme exposto anteriormente, gerando lucratividade, talvez não individual, mas no conjunto paga as despesas referente aos produtos em estudo e sobra de R$ 1.714,08. 3.5.1.2 Margem de Contribuição pelo Preço de Venda Orientativo A margem de contribuição pelo preço de venda orientativo ajuda a demonstrar a margem de contribuição unitária se fosse praticado o preço orientativo, onde foi verificado que todos os produtos e serviços contribuem positivamente. Quadro 17: Margem de Contribuição pelo Preço Venda Orientativo PRODUTOS PV Orient. Custo Aquisição Desp. Variáveis MC u Volume Vendas MC Total Botina com e sem cadarço preto 49,27 28,18 4,36 16,74 6 100,42 Botina marrom solado borracha 63,59 36,37 5,62 21,60 1 21,60 Botina Metatarso 54,03 30,90 4,78 18,35 3 55,05 Sapato pu bt densidade c/ cadarço 41,96 24,00 3,71 14,25 6 85,52 Sapato marrom solado borracha 62,96 36,01 5,57 21,39 3 64,16 83 Capa chuva transparente s/ forro GG 14,97 8,56 1,32 5,08 1 5,08 Capa chuva transparente s/forro G 14,97 8,56 1,32 5,08 1 5,08 Capa chuva amarela com forro GG 21,86 12,50 1,93 7,42 1 7,42 Lente ret. Verde 108x51 ton. 12 0,93 0,53 0,08 0,31 4 1,26 Lente ret. Verde 108x51 ton. 14 0,93 0,53 0,08 0,31 3 0,94 68,28 39,05 6,04 23,19 3 69,58 Mascara Respirador PFF1 c/Val. 5,60 3,20 0,49 1,90 10 19,00 Mascara respirador pff2 dobrável 3,08 1,76 0,27 1,05 49 51,22 26,42 15,11 2,34 8,97 3 26,92 1,19 0,68 0,11 0,40 53 21,40 Touca Clipada 17,96 10,27 1,59 6,10 7 42,70 Capacete ledan 14,86 8,50 1,31 5,05 1 5,05 Cone borracha amarelo/preto Disco corte metal 4 1/2x1/8x7/8redescor Disco corte metal 9"x1/8x7/8 a24rb32 Disco desbaste 4 1/2x3/16x7/8 a82rb 10,49 6,00 0,93 3,56 2 7,13 2,22 1,27 0,20 0,75 5 3,77 4,48 2,56 0,40 1,52 9 13,68 2,95 1,69 0,26 1,00 7 7,03 Placas poliestireno 1 mm-n fume 3,50 2,00 0,31 1,19 1 1,19 Placas poliestireno 0,5 mm- saída Extintor PQS 4 kg - novo BC 1,75 1,00 0,15 0,59 1 0,59 106,06 49,70 10,79 45,57 8 364,57 Extintor PQS 8 kg novo BC 186,22 87,26 18,94 80,01 2 160,02 Extintor AP 10 l- água 111,97 52,47 11,39 48,11 1 48,11 Extintor PQS 2 kg – Validade 5 Anos -novo abc Extintor PQS 4 kg- novo abc 102,43 48,00 10,42 44,01 1 44,01 157,41 73,76 16,01 67,63 17 1.149,76 Extintor PQS 6 kg novo abc 183,83 86,14 18,70 78,98 2 157,97 Mascara / escudo celeron p/ solda Protetor facial incolor Protetor Auricular Extintor PQS 1 kg Universal novo ABC Extintor PQS 1 kg Fiat novo abc 69,42 32,53 7,06 29,83 1 29,83 69,42 32,53 7,06 29,83 1 29,83 Macacão Brasmo de segurança 20,98 12,00 1,85 7,13 2 14,25 Suporte veicular de 1 kg 13,99 8,00 1,24 4,75 1 4,75 Suporte veicular de 4 e 6 kg 26,23 15,00 2,32 8,91 2 17,82 Suporte de chão 26,23 15,00 2,32 8,91 1 8,91 Luminária de emergência 2X8W 45,46 26,00 4,02 15,44 8 123,53 38,29 21,90 3,38 13,01 4 52,03 30,28 17,32 2,68 10,29 38 390,88 8,65 4,95 0,77 2,94 28 82,31 9,77 5,59 0,86 3,32 18 59,76 11,02 6,30 0,97 3,74 1 3,74 6,82 3,90 0,60 2,32 1 2,32 Luva Nitrílica Sensíflex azul P M G XG cx/100 Luva VINIL s/ AMIDO-. Tipo proced. P-M-G cx/100 Óculos ÁGUIA incolor- anti-risco – cordão anti-quedas Óculos águia fume anti-risco cordão anti-quedas Avental Vinil Especial – 120 x 70 cm Protetor auditivo concha 84 Luva de neoprene e látex Luva tricotada algodão 4 fios pigmentada 1 LADO Luva tricotada algodão 4 fios pigmentada 2 LADOS Luva raspa punho 7 cm CA 17233 c/ reforço interno 7,03 4,02 0,62 2,39 41 97,89 2,17 1,24 0,19 0,74 95 69,96 3,11 1,78 0,28 1,06 35 37,00 12,05 6,89 1,06 4,09 24 98,21 14,86 8,50 1,31 5,05 22 111,06 Luva mista raspa / vaqueta punho 7cm Avental leit.135x80x1,5 PC c/100 32,00 Luva vaqueta protlyne 0,30 0,17 0,03 0,10 666 67,24 17,48 10,00 1,55 5,94 4 23,76 Recarga Extintor PQS 1 kg BC 11,96 4,00 1,63 6,34 16 101,37 Recarga Extintor PQS 2 kg BC 22,10 7,39 3,00 11,71 2 23,41 Recarga Extintor PQS 4 kg BC 42,37 14,17 5,76 22,44 34 763,12 Recarga Extintor PQS 6 kg BC 62,65 20,95 8,52 33,18 12 398,21 Recarga Extintor PQS 8 kg BC 82,93 27,73 11,27 43,92 12 527,08 Recarga Extintor PQS 12 kg BC 123,48 41,29 16,78 65,40 13 850,22 1,82 0,61 0,97 24 23,19 79,46 26,57 10,80 42,09 3 126,26 1320 6.678,17 Recarga Extintor AP 10 litros Recarga Extintor PQS 4 kg- ABC Margem contribuição total preço de venda orientativo 0,25 Fonte: Dados conforme pesquisa Se a empresa adotar o preço de venda orientativo calculado neste estudo, a margem de contribuição demonstrada pelo quadro anterior mostra uma maior margem do que a verificada na demonstração da margem de contribuição pelo preço de venda atual conforme quadro 16. É sabido que a margem de contribuição ajuda os gestores a decidir quais produtos merecem maior esforço de venda a curto prazo, uma vez que demonstra a maior margem. Com isso se ela praticasse os preços de venda orientativo a margem de contribuição total aumentaria para R$ 6.678,17, onde o produto com maior margem unitária seria do extintor PQS novo de 8kg BC que alcança o percentual de 80,01% ficando a menor margem unitária com o avental leitoso de apenas 0,10%, o qual só é vendido em função de ser um produto acessório de uniforme. A maior margem de contribuição total se encontra no extintor novo PQS 4 kg ABC e representa 1.149,76% e a menor margem contribuição total está no produto placa poliestireno de saída onde é apenas 0,59%. Neste contexto, e pela análise do quadro 17 é possível afirmar que a margem de contribuição total é de R$ 6.678,17 a qual cobre todas as despesas que somam R$ 4.030,13 conforme exposto 85 anteriormente, gerando lucratividade, talvez não individual, mas no conjunto paga as despesas referente aos produtos em estudo e sobra de R$ 2.648,04, significando margem aproximadamente 54% a mais do que a alcançada no quadro anterior onde a margem de contribuição total foi calculada mediante os valores praticados pela empresa. A maior Margem de Contribuição Total pode ser observada em diversos produtos, entre os quais destaca-se o Extintor PQS 4 kg novo abc atinge R$ 1.149,76 e a Luva Vinil s/ amido-Tipo proced. PMG cx/100 com R$ 390,88 sendo que nos serviços a maior margem é na Recarga Extintor PQS 12 kg BC com R$ 850,22, seguido da Recarga Extintor PQS 4 kg BC que alcança uma margem total de R$ 763,12 e na seqüência a Recarga Extintor PQS 8 kg BC com R$ 527,08 e finalmente a Recarga Extintor PQS 6 kg BC que alcança R$ 398,21, com isso observa-se que a Margem de Contribuição Total vem se destacando em maior parte nos serviços, porém a maior Margem se encontra na venda do extintor PQS novo de 4 kg, com isso a empresa opera com venda de produtos e serviços para ter maior competitividade e resultados no mercado. 3.5.2 Ponto de Equilíbrio Pelo ponto de equilíbrio a empresa poderá ter a informação do volume que precisa vender para não ter prejuízo e com isso observar a partir de que quantidade vendida passa a obter lucro. 3.5.2.1 Ponto de Equilíbrio pelo Preço de Venda Atual O ponto de equilíbrio é alcançado quando os custos se igualam as receitas, não gerando lucro e nem prejuízo, neste contexto o quadro 18 indica que a empresa esta em equilíbrio, pois é necessário que venda 926 itens, o que já foi alcançado, sendo a venda no período de 1320 itens, e que a diferença de 394 itens já está contribuindo no lucro. Esse cálculo procedeu-se da seguinte maneira: Calculou-se a margem média em função do volume de vendas, e a partir da margem média total e 86 do total das despesas correspondente a esses produtos, encontrou-se o ponto de equilíbrio médio total de 926 unidades, as quais multiplicadas pela participação nas vendas, encontrou-se o Ponto de Equilíbrio individualizado. Quadro 18:Ponto Equilíbrio Baseado no Preço de Venda Atual PRODUTOS Volume % part de vendas vendas MC u PE p/ PE em MC PE media total produto faturamto Botina com e sem cadarço preto 6 0,4545 10,11 0,05 4,21 176,80 Botina marrom solado borracha 1 0,0758 20,15 0,02 0,70 43,50 Botina Metatarso 3 0,2273 12,86 0,03 2,10 101,03 Sapato pu bt densidade c/cadar 6 0,4545 14,29 0,06 4,21 176,80 Sapato marrom solado borracha 3 0,2273 20,51 0,05 2,10 130,50 Capa chuva transpar. s/ forro GG 1 0,0758 6,03 0,00 0,70 11,23 Capa chuva transp s/forro G 1 0,0758 5,11 0,00 0,70 10,52 Capa chuva amarela c/ forro GG 1 0,0758 3,91 0,00 0,70 12,63 Lente ret. Verde 108x51 ton. 12 4 0,3030 0,84 0,00 2,81 4,21 Lente ret. Verde 108x51 ton. 14 3 0,2273 0,84 0,00 2,10 3,16 Mascara escudo celeron p/ sold. 3 0,2273 4,71 0,01 2,10 101,03 Mascara Respirad. PFF1 c/ vál 10 0,7576 1,81 0,01 7,02 38,59 Mascara respirad.pff2 dobrável 49 3,7121 0,88 0,03 34,38 99,70 3 0,2273 4,95 0,01 2,10 46,31 53 4,0152 0,78 0,03 37,18 59,50 Touca Clipada 7 0,5303 3,29 0,02 4,91 73,03 Capacete ledan 1 0,0758 4,90 0,00 0,70 10,31 Cone borracha amarelo/preto Disco de corte metal 4 1/2x1/8x7/8 redescor Disco/corte metal 9"x1/8x7/8 a24rb32 2 0,1515 15,33 0,02 1,40 32,83 5 0,3788 0,83 0,00 3,51 8,07 9 0,6818 1,95 0,01 6,31 31,26 Disco desb. 4 1/2x3/16x7/8 a82rb 7 0,5303 1,18 0,01 4,91 15,47 Placas poliestireno 1 mm-n fume 1 0,0758 5,29 0,00 0,70 5,61 Placas poliest. 0,5 mm - saída Extintor PQS 4 kg - novo BC 1 0,0758 4,47 0,00 0,70 4,21 Protetor facial incolor Protetor Auricular 8 0,6061 58,99 0,36 5,61 679,15 Extintor PQS 8 kg novo BC 2 0,1515 34,01 0,05 1,40 189,43 Extintor AP 10 l- água 1 0,0758 55,32 0,04 0,70 84,19 Extintor PQS 2 kg Validade 5 anos novo abc Extintor PQS 4 kg- novo abc 1 0,0758 37,34 0,03 0,70 66,65 17 1,2879 87,93 1,13 11,93 2.146,89 Extintor PQS 6 kg novo abc 2 0,1515 84,53 0,13 1,40 266,61 Extintor PQS 1 kg Universal novo ABC Extintor PQS 1 kg Fiat novo abc 1 0,0758 23,16 0,02 0,70 43,50 1 0,0758 23,16 0,02 0,70 43,50 87 Macacão Brasmo de segurança 2 0,1515 21,46 0,03 1,40 51,50 Suporte veicular de 1 kg 1 0,0758 8,41 0,01 0,70 12,63 Suporte veicular de 4 e 6 kg 2 0,1515 14,17 0,02 1,40 44,90 Suporte de chão 1 0,0758 14,17 0,01 0,70 22,45 Luminária de emergência 2X8W 8 0,6061 8,64 0,05 5,61 213,29 4 0,3030 6,82 0,02 2,81 88,40 38 2,8788 4,56 0,13 26,66 639,86 28 2,1212 1,16 0,02 19,64 131,62 18 1,3636 0,70 0,01 12,63 87,14 Luva Nitrílica Sensíflex azul P M G XG cx/100 Luva Vinil s/Amido-Tipo proced.P-M-G cx/100 Óculos águia inc.anti-risco Cord. Óculos águia fume anti-risco cordão anti-quedas Avental Vinil Espec. 120 x 70 cm 1 0,0758 2,82 0,00 0,70 7,02 Protetor auditivo concha 1 0,0758 4,76 0,00 0,70 6,67 Luva de neoprene e látex 41 3,1061 0,26 0,01 28,77 135,20 Luva tricotada algodão 4 fios pigmentada 1 LADO 95 7,1970 0,77 0,06 66,65 146,63 Luva tricotada algodão 4 fios pigmentada 2 lados 35 2,6515 0,86 0,02 24,56 71,21 24 1,8182 0,77 0,01 16,84 141,44 22 1,6667 2,44 0,04 15,44 185,22 666 50,4545 0,12 0,06 467,26 149,52 Luva raspa punho 7 cm CA 17233 c/ reforço interno Luva mista raspa / vaqueta punho 7 cm Avental leit.135 x 80 x 1,5 PC C/ 100 32,00 Luva vaqueta protlyne 4 0,3030 3,13 0,01 2,81 40,41 Recarga Extintor PQS 1 kg BC 16 1,2121 4,64 0,06 11,23 112,26 Recarga Extintor PQS 2 kg BC 2 0,1515 11,62 0,02 1,40 30,87 Recarga Extintor PQS 4 kg BC 34 2,5758 18,66 0,48 23,85 906,46 Recarga Extintor PQS 6 kg BC 12 0,9091 17,07 0,16 8,42 370,44 Recarga Extintor PQS 8 kg BC 12 0,9091 14,61 0,13 8,42 412,54 Recarga Extintor PQS 12 kg BC 13 0,9848 17,47 0,17 9,12 620,21 Recarga Extintor AP 10 litros 24 1,8182 32,22 0,59 16,84 639,86 3 1.320 0,2273 100 25,27 0,06 4,35 2,10 926 126,29 10.110,25 Recarga Extintor PQS 4 kg ABC Total 926 Fonte: Dados conforme pesquisa Nesse quadro, pode-se observar que na média geral, todos os itens em estudo atingiram o Ponto de Equilíbrio. 88 3.5.2.2 Ponto Equilíbrio pelo Preço de Venda Orientativo Nesse item, utilizando-se como base o preço de venda orientativo, calculado neste estudo que é notório quanto a organização precisa vender para chegar no seu equilíbrio e a partir de que volume de venda passa a colaborar no resultado positivamente. Quadro 19: Ponto Equilíbrio Baseado Preço Venda Orientativo PRODUTOS Volum e de venda %part vendas MC u MC media PE tota l PE p/ prodto PE em faturamto Botina com e sem cadarço preto 6 0,4545 16,74 0,08 3,62 178,41 Botina marrom solado borracha 1 0,0758 21,60 0,02 0,60 38,38 Botina Metatarso 3 0,2273 18,35 0,04 1,81 97,81 Sapato pu bt densidade c/ cadarço 6 0,4545 14,25 0,06 3,62 151,94 Sapato marrom solado borracha 3 0,2273 21,39 0,05 1,81 113,99 Capa chuva transparente s/ forro GG 1 0,0758 5,08 0,00 0,60 9,03 Capa chuva transparente s/forro G 1 0,0758 5,08 0,00 0,60 9,03 Capa chuva amarela com forro GG 1 0,0758 7,42 0,01 0,60 13,19 Lente ret. Verde 108x51 ton. 12 4 0,3030 0,31 0,00 2,41 2,24 Lente ret. Verde 108x51 ton. 14 3 0,2273 0,31 0,00 1,81 1,68 Mascara / escudo celeron p/ solda 3 0,2273 23,19 0,05 1,81 123,61 Mascara Respirador PFF1 c/ válvula 10 0,7576 1,90 0,01 6,03 33,77 Mascara respirador pff2 dobrável 49 3,7121 1,05 0,04 29,57 91,00 3 0,2273 8,97 0,02 1,81 47,83 53 4,0152 0,40 0,02 31,98 38,03 Touca Clipada 7 0,5303 6,10 0,03 4,22 75,86 Capacete ledan 1 0,0758 5,05 0,00 0,60 8,97 Cone borracha amarelo /preto 2 0,1515 3,56 0,01 1,21 12,66 Disco corte metal 4 1/2x1/8x7/8 redescr 5 0,3788 0,75 0,00 3,02 6,70 Disco corte metal 9"x1/8x7/8 a24rb32 9 0,6818 1,52 0,01 5,43 24,31 Disco desbaste 4 1/2x3/16x7/8 a82rb 7 0,5303 1,00 0,01 4,22 12,48 Placas poliestireno 1mm-n fume 1 0,0758 1,19 0,00 0,60 2,11 Placas poliestireno 0,5 mm - saída Extintor PQS 4 kg -novo BC 1 0,0758 0,59 0,00 0,60 1,06 8 2 0,6061 0,1515 45,57 80,01 0,28 0,12 4,83 1,21 512,05 224,75 1 0,0758 48,11 0,04 0,60 67,57 1 0,0758 44,01 0,03 0,60 61,82 17 1,2879 67,63 0,87 10,26 1.614,85 2 0,1515 78,98 0,12 1,21 221,87 Protetor facial incolor Protetor Auricular Extintor PQS 8 kg novo BC Extintor AP 10 l- água Extintor PQS 2 kg – Validade 5 Anos novo abc Extintor PQS 4 kg- novo abc Extintor PQS 6 kg novo abc 89 Extintor PQS 1 kg Universal novo ABC Extintor PQS 1 kg Fiat novo abc Macacão Brasmo de segurança suporte veicular de 1 kg Suporte veicular de 4 e 6 kg Suporte de chão Luminária de emergência 2X8W Luva Nitrílica Sensíflex.MPG XG cx/100 Luva Vin.s/Amid.-T.procd.P-M-G cx/100 Luva Vinil s/Amid.T.procd.P-M-G cx/101 Óculos águia F.anti-risc. Cord.anti.qued. Avental Vinil Especial – 120 x 70 cm Protetor auditivo concha Luva de neoprene e látex Luva tricotada algodão 4 fios pigmentada 1 LADO Luv. tricot.algod.4 fios pigmentad.2 lados Luv. raspa punh.7cmCA 17233 c/ ref.int. Luva mista raspa / vaqueta punho 7 cm Avental leit.135 x 80 x1,5 PC C/ 100 Luva vaqueta protlyne Recarga Extintor PQS 1 kg BC Recarga Extintor PQS 2 kg BC Recarga Extintor PQS 4 kg BC Recarga Extintor PQS 6 kg BC Recarga Extintor PQS 8 kg BC Recarga Extintor PQS 12 kg BC Recarga Extintor AP 10 litros Recarga Extintor PQS 4 kg- ABC Total 1 0,0758 29,83 0,02 0,60 41,89 1 0,0758 29,83 0,02 0,60 41,89 2 0,1515 7,13 0,01 1,21 25,32 1 0,0758 4,75 0,00 0,60 8,44 2 0,1515 8,91 0,01 1,21 31,65 1 0,0758 8,91 0,01 0,60 15,83 8 0,6061 15,44 0,09 4,83 219,47 4 0,3030 13,01 0,04 2,41 92,43 38 2,8788 10,29 0,30 22,93 694,46 28 2,1212 2,94 0,06 16,90 146,25 18 1,3636 3,32 0,05 10,86 106,17 1 0,0758 3,74 0,00 0,60 6,65 1 0,0758 2,32 0,00 0,60 4,12 41 3,1061 2,39 0,07 24,74 173,91 95 7,1970 0,74 0,05 57,33 124,30 35 2,6515 1,06 0,03 21,12 65,74 24 1,8182 4,09 0,07 14,48 174,48 22 1,6667 5,05 0,08 13,28 197,32 666 50,4545 0,10 0,05 401,92 119,47 4 0,3030 5,94 0,02 2,41 42,21 16 1,2121 6,34 0,08 9,66 115,50 2 0,1515 11,71 0,02 1,21 26,67 34 2,5758 22,44 0,58 20,52 869,46 12 0,9091 33,18 0,30 7,24 453,70 12 0,9091 43,92 0,40 7,24 600,52 13 0,9848 65,40 0,64 7,85 968,70 24 1,8182 0,97 0,02 14,48 26,42 3 0,2273 42,09 0,10 1,81 143,85 1320 100 915,97 5,06 796,59 9.333,80 797 Fonte: Dados conforme pesquisa Portanto, comparando-se os dois cálculos de Ponto de Equilíbrio, pelo preço atualmente praticado e pelo preço orientativo, que o número de unidades no Ponto de Equilíbrio se difere, em função de que no Preço atualmente praticado a margem de contribuição média é menor do que a margem de contribuição média pelo preço orientativo. 90 Neste sentido, pelo preço atual são necessários vender 926 unidades ou faturar R$10.110,25, enquanto que pelo preço de venda orientativo, seria necessário vender 797 unidades ou faturar R$ 9.333,80. 3.5.3 Margem de Segurança A margem apresenta a quantia das vendas que ultrapassam o Ponto de Equilíbrio e expressa quanto as vendas podem diminuir sem que a empresa incorra no prejuízo. 3.5.3.1 Margem de Segurança Operacional Preço de Venda Atual Na seqüência, apresenta-se o quadro onde consta a Margem de Segurança Operacional apurada pelo valor atual. Quadro 20 :Margem Segurança Operacional Preço Venda Atual PRODUTOS QUANTIDADE QUANTIDADE VENDIDA NO PE MSO MSO % 1,79 29,84 0,30 29,84 Botina com e sem cadarço preto Botina marrom solado borracha 6 1 4,21 0,70 Botina Metatarso 3 2,10 0,90 29,84 Sapato pu bt densidade c/ cadarço 6 4,21 1,79 29,84 Sapato marrom solado borracha 3 2,10 0,90 29,84 Capa chuva transparente s/ forro GG 1 0,70 0,30 29,84 Capa chuva transparente s/forro G 1 0,70 0,30 29,84 Capa chuva amarela com forro GG 1 0,70 0,30 29,84 Lente ret. Verde 108x51 ton. 12 4 2,81 1,19 29,84 Lente ret. Verde 108x51 ton. 14 3 2,10 0,90 29,84 Mascara / escudo celeron p/ solda 3 2,10 0,90 29,84 Mascara Respirador PFF1 c/ válvula 10 7,02 2,98 29,84 Mascara respirador pff2 dobrável 49 34,38 14,62 29,84 3 2,10 0,90 29,84 53 7 37,18 4,91 15,82 2,09 29,84 29,84 Capacete ledan 1 0,70 0,30 29,84 Cone borracha amarelo /preto 2 1,40 0,60 29,84 Disco corte metal 4 1/2x1/8x7/8 redescor 5 3,51 1,49 29,84 Protetor facial incolor Protetor Auricular Touca Clipada 91 Disco corte metal 9"x1/8x7/8 a24rb32 9 6,31 2,69 29,84 Disco desbaste 4 1/2x3/16x7/8 a82rb Placas poliestireno 1 mm-n fume 7 1 4,91 0,70 2,09 0,30 29,84 29,84 Placas poliestireno 0,5 mm - saída Extintor PQS 4 kg - novo BC 1 0,70 0,30 29,84 8 5,61 2,39 29,84 2 1,40 0,60 29,84 1 0,70 0,30 29,84 1 0,70 0,30 29,84 17 11,93 5,07 29,84 2 1,40 0,60 29,84 1 0,70 0,30 29,84 1 0,70 0,30 29,84 2 1,40 0,60 29,84 1 0,70 0,30 29,84 2 1,40 0,60 29,84 1 0,70 0,30 29,84 8 5,61 2,39 29,84 4 2,81 1,19 29,84 38 26,66 11,34 29,84 28 19,64 8,36 29,84 18 12,63 5,37 29,84 1 0,70 0,30 29,84 1 0,70 0,30 29,84 Extintor PQS 8 kg novo BC Extintor AP 10 l- água Extintor PQS 2 kg – Validade 5 Anos -novo abc Extintor PQS 4 kg- novo abc Extintor PQS 6 kg novo abc Extintor PQS 1 kg Universal novo ABC Extintor PQS 1 kg Fiat novo abc Macacão p Pintura Suporte veicular de 1 kg Suporte veicular de 4 e 6 kg Suporte de chão Luminária de emergência 2X8W Luva Nitrílica Sensíflex a.PMG XG cx/100 Luva Vinil cx/100 s/Amido-Tipo proced.P-M-G Óculos Águia incolor anti-risco cordão Óculos águia fume anti-risco cordão anti quedas Avental Vinil Especial – 120 x 70 cm Protetor auditivo concha Luva de neoprene e látex 41 28,77 12,23 29,84 Luva tricotada algodão 4 fios pigmentada 1 LADO 95 66,65 28,35 29,84 Luva tricotada algodão 4 fios pigmentada 2 lados 35 24,56 10,44 29,84 24 16,84 7,16 29,84 22 15,44 6,56 29,84 666 467,26 198,74 29,84 4 2,81 1,19 29,84 16 11,23 4,77 29,84 2 1,40 0,60 29,84 34 23,85 10,15 29,84 12 8,42 3,58 29,84 12 8,42 3,58 29,84 13 9,12 3,88 29,84 24 16,84 7,16 29,84 3 2,10 0,90 29,84 393,89 29,84 Luva raspa punho 7 cm CA 17233 c/ ref.intr Luva mista raspa / vaqueta punho 7 cm Avental leit.135 x 80 x 1,5 PC C/ 100 32,00 Luva vaqueta protlyne Recarga Extintor PQS 1 kg BC Recarga Extintor PQS 2 kg BC Recarga Extintor PQS 4 kg BC Recarga Extintor PQS 6 kg BC Recarga Extintor PQS 8 kg BC Recarga Extintor PQS 12 kg BC Recarga Extintor AP 10 litros Recarga Extintor PQS 4 kg- ABC TOTAL Fonte: Dados conforme pesquisa 1320 92 Pode-se dizer, conforme os valores apurados que em media os produtos vendidos atualmente deixam uma margem de segurança de 29,84%, ou seja, a empresa pode obter uma redução de vendas em até 29,84%, conseguindo assim pagar todos os seus custos de compras e despesas de comercialização. Cabe destacar que qualquer desconto, vai implicar na redução da margem de contribuição unitária, impactando no aumento do Ponto de Equilíbrio e na diminuição do percentual da margem de segurança operacional. 3.5.3.2 Margem Segurança Operacional Preço de Venda Orientativo No quadro a seguir, apresenta-se a Margem de Segurança Operacional apurada pelo preço de venda orientativo. Quadro 21: Margem Segurança Operacional Preço de Venda Orientativo PRODUTOS QUANTIDADE QUANTIDADE VENDIDA NO PE MSO MSO % Botina com e sem cadarço preto 6 3,62 2,38 39,65 Botina marrom solado borracha 1 0,60 0,40 39,65 Botina Metatarso 3 1,81 1,19 39,65 Sapato pu bt densidade c/ cadarço 6 3,62 2,38 39,65 Sapato marrom solado borracha 3 1,81 1,19 39,65 Capa chuva transparente s/ forro GG 1 0,60 0,40 39,65 Capa chuva transparente s/forro G 1 0,60 0,40 39,65 Capa chuva amarela com forro GG 1 0,60 0,40 39,65 Lente ret. Verde 108x51 ton. 12 4 2,41 1,59 39,65 Lente ret. Verde 108x51 ton. 14 3 1,81 1,19 39,65 Mascara / escudo celeron p/ solda 3 1,81 1,19 39,65 Mascara Respirador PFF1 c/ válvula 10 6,03 3,97 39,65 Mascara respirador pff2 dobrável 49 29,57 19,43 39,65 3 1,81 1,19 39,65 53 31,98 21,02 39,65 Touca Clipada 7 4,22 2,78 39,65 Capacete ledan 1 0,60 0,40 39,65 Cone borracha amarelo/preto 2 1,21 0,79 39,65 Disco corte metal 4 1/2x1/8x7/8 redescr 5 3,02 1,98 39,65 Disco corte metal 9"x1/8x7/8 a24rb32 9 5,43 3,57 39,65 Disco desbaste 4 1/2x3/16x7/8 a82rb 7 4,22 2,78 39,65 Protetor facial incolor Protetor Auricular 93 Placas poliestireno 1 mm-n fume 1 0,60 0,40 39,65 Placas poliestireno 0,5 mm - saída Extintor PQS 4 kg novo BC 1 0,60 0,40 39,65 8 2 4,83 1,21 3,17 0,79 39,65 39,65 1 0,60 0,40 39,65 1 0,60 0,40 39,65 17 10,26 6,74 39,65 Extintor PQS 6 kg novo abc 2 1,21 0,79 39,65 Extintor PQS 1 kg Universal novo ABC 1 0,60 0,40 39,65 Extintor PQS 1 kg Fiat novo abc 1 0,60 0,40 39,65 Macacão p Pintura 2 1,21 0,79 39,65 Suporte veicular de 1 kg 1 0,60 0,40 39,65 Suporte veicular de 4 e 6 kg 2 1,21 0,79 39,65 Suporte de chão 1 8 0,60 4,83 0,40 3,17 39,65 39,65 4 2,41 1,59 39,65 38 22,93 15,07 39,65 28 16,90 11,10 39,65 18 1 1 10,86 0,60 0,60 7,14 0,40 0,40 39,65 39,65 39,65 41 24,74 16,26 39,65 95 57,33 37,67 39,65 35 21,12 13,88 39,65 24 14,48 9,52 39,65 22 13,28 8,72 39,65 666 401,92 264,08 39,65 Extintor PQS 8 kg novo BC Extintor AP 10 l- água Extintor PQS 2 kg – Validade 5 Anos novo abc Extintor PQS 4 kg- novo abc Luminária de emergência 2X8W Luva Nitrílica Sensíflex azul P M G XG cx/100 Luva Vinil s/Amido-Tipo proced.P-M-G cx/100 Óculos Águia incolor anti-risco cordão Óculos águia fume anti-risco cordão anti-quedas Avental Vinil Especial – 120 x 70 cm Protetor auditivo concha Luva de neoprene e látex Luva tricotada algodão 4 fios pigmentada 1 LADO Luva tricotada algodão 4 fios pigmentada 2 lados Luva raspa punho 7 cm CA 17233 c/ reforço interno Luva mista raspa / vaqueta punho 7 cm Avental leit.135 x 80 x 1,5 PC C/ 100 32,00 Luva vaqueta protlyne 4 2,41 1,59 39,65 Recarga Extintor PQS 1 kg BC 16 9,66 6,34 39,65 Recarga Extintor PQS 2 kg BC 2 1,21 0,79 39,65 Recarga Extintor PQS 4 kg BC 34 20,52 13,48 39,65 Recarga Extintor PQS 6 kg BC 12 7,24 4,76 39,65 Recarga Extintor PQS 8 kg BC 12 7,24 4,76 39,65 Recarga Extintor PQS 12 kg BC 13 7,85 5,15 39,65 Recarga Extintor AP 10 litros 24 14,48 9,52 39,65 3 1,81 1,19 39,65 523,41 39,65 Recarga Extintor PQS 4 kg- ABC Total Fonte: Dados conforme pesquisa 1320 94 Em relação ao preço de venda orientativo, a margem de segurança pode diminuir até 524 itens até seu ponto de equilíbrio, isso nos diz que a superação das vendas calculadas no Ponto Equilíbrio representa o quanto as vendas podem cair sem que haja prejuízo para empresa. 3.6 Levantamentos das Principais Informações que o Sistema de Custos Proporciona para o Gerenciamento da Organização Neste item apresentam-se apurações do resultado pelo preço de venda atual e pelo preço de venda orientativo, sabe-se quanto maior for a Receita e menor forem os Custos e Despesas, melhor é desempenho econômico da empresa. 3.6.1 Apuração do Resultado baseado Preço Venda Atual No quadro a seguir consta a apuração do resultado baseado no Preço de Venda Atual da empresa. Quadro 22: Apuração Resultado baseado Preço Venda Atual PRODUTOS (-) Desp PV (-) Atual Custo Variavl (-) (-) Desp Resul- Result (x) MC Fixa tado Botina c/e s/ cadarço preto Botina marrom solado borracha 42,00 28,18 3,71 10,11 11,75 (1,64) 62,00 36,37 5,48 20,15 17,34 Botina Metatarso Sapato pu bt densidade c/ cadarço Sapato marrom solado borracha Capa chuva transparente s/forro GG Capa chuva transparente s/forro G Capa chuva amar.com forro GG Lente retangular verde108x51 tom 12 48,00 30,90 Lente ret. V.108 x 51 tom 14 em % Resul- Qtde. tado (3,90) 6 (9,83) 2,81 4,53 1 2,81 4,24 12,86 13,42 (0,57) (1,18) 3 (1,70) 42,00 24,00 3,71 14,29 11,75 2,54 6,05 6 15,25 62,00 36,01 5,48 20,51 17,34 3,17 5,11 3 9,51 16,00 8,56 1,41 6,03 4,47 1,55 9,69 1 1,55 15,00 8,56 1,33 5,11 4,20 0,92 6,13 1 0,92 18,00 12,50 1,59 3,91 5,03 (1,13) (6,25) 1 (1,13) 1,50 0,53 0,13 0,84 0,42 0,42 27,86 4 1,67 1,50 0,53 0,13 0,84 0,42 0,42 27,86 3 1,25 95 Mascara /escudo celeron p/solda Mascara Respirador PFF1 c/ válvula Mascara respirador pff2 dobrável 48,00 39,05 4,24 4,71 13,42 (8,72) (18,16) 3 (26,15) 5,50 3,20 0,49 1,81 1,54 0,28 5,01 10 2,76 2,90 1,76 0,26 0,88 0,81 0,07 2,50 49 3,56 22,00 15,11 1,94 4,95 6,15 (1,21) (5,49) 3 (3,62) 0,68 0,14 0,78 0,45 0,33 20,69 53 17,55 Touca Clipada 14,87 10,27 1,31 3,29 4,16 (0,87) (5,87) 7 (6,11) Capacete ledan 14,70 8,50 1,30 4,90 4,11 0,79 5,37 1 0,79 Cone borracha ama/preto Disco corte metal 4 1/2 x 23,40 6,00 2,07 15,33 6,54 8,79 37,55 2 17,57 1/8 x 7/8 redescor 2,30 1,27 0,20 0,83 0,64 0,18 7,98 5 0,92 Disco corte metal 9"x1/8x7/8 a24rb32 Disco desbast.4 1/2x 3/16x 4,95 2,56 0,44 1,95 1,38 0,57 11,48 9 5,11 7/8 a82rb 3,15 1,69 0,28 1,18 0,88 0,30 9,54 7 2,10 Placa polietileno 1 mmn/fume Placa polietileno 0,5mm - 8,00 2,00 0,71 5,29 2,24 3,06 38,19 1 3,06 saída 6,00 1,00 0,53 4,47 1,68 2,79 46,53 1 2,79 121,00 49,70 12,31 58,99 33,84 25,15 20,79 8 201,20 135,00 87,26 13,73 34,01 37,76 (3,75) (2,78) 2 (7,50) 120,00 52,47 Extintor PQS 2 kg – Validade 5 anos -novo abc 95,00 48,00 Extintor PQS 4 kg- novo abc 180,00 73,76 Extintor PQS 6 kg novo abc 190,00 86,14 Extintor PQS 1 kg Universal novo abc 62,00 32,53 Extintor PQS 1 kg Fiat novo abc 62,00 32,53 Macacão marca Brasmo segurança. 36,70 12,00 Suporte veicular de 1 kg 18,00 8,00 Suporte veicular de 4 e 6 32,00 15,00 kg Suporte de chão 32,00 15,00 12,21 55,32 33,56 21,76 18,13 1 21,76 9,66 37,34 26,57 10,77 11,33 1 10,77 18,31 87,93 50,34 37,59 20,88 17 638,99 19,33 84,53 53,14 31,39 16,52 2 62,79 6,31 23,16 17,34 5,82 9,39 1 5,82 6,31 23,16 17,34 5,82 9,39 1 5,82 3,24 21,46 10,26 11,19 30,50 2 22,38 8,41 5,03 3,37 18,75 1 3,37 2,83 14,17 8,95 5,22 16,32 2 10,44 2,83 14,17 8,95 5,22 16,32 1 5,22 Protetor facial incolor Protetor auricular Extintor PQS 4 kg - novo BC Extintor PQS 8 kg -novo BC Extintor AP 10 L- água Luminária de emergência 2X8W Luva Nitrílica Sensíflex azul P M G XG cx/100 Luva VINIL s/ AMIDO-. Tipo proced..P-M-G cx/100 Óculos ÁGUIA incolr-antirisco cordão anti-quedas Óculos águia fume antirisco cordão anti-quedas 1,60 1,59 38,00 26,00 3,36 8,64 10,63 (1,99) (5,23) 8 (15,89) 31,50 21,90 2,78 6,82 8,81 (1,99) (6,33) 4 (7,98) 24,00 17,32 2,12 4,56 6,71 (2,15) (8,97) 38 (81,84) 6,70 4,95 0,59 1,16 1,87 (0,72) (10,69) 28 (20,05) 6,90 5,59 0,61 0,70 1,93 (1,23) (17,82) 18 (22,13) 96 Avental Vinil Especial – 120 x 70 cm Protetor auditivo concha 10,00 6,30 0,88 2,82 2,80 0,02 0,19 1 0,02 9,50 3,90 0,84 4,76 2,66 2,10 22,14 1 2,10 4,70 4,02 0,42 0,26 1,31 (1,05) (22,34) 41 (43,05) 2,20 1,24 0,19 0,77 0,62 0,15 6,83 95 14,27 2,90 1,78 0,26 0,86 0,81 0,05 1,81 35 1,84 8,40 6,89 0,74 0,77 2,35 (1,58) (18,83) 24 (37,96) 12,00 8,50 1,06 2,44 3,36 (0,92) (7,64) 22 (20,17) 0,32 0,17 0,03 0,12 0,09 0,03 10,07 666 21,46 14,40 10,00 1,27 3,13 4,03 (0,90) (6,25) 4 (3,60) 10,00 4,00 1,36 4,64 2,80 1,84 18,44 16 29,50 22,00 7,39 2,99 11,62 6,15 5,47 24,85 2 10,93 38,00 14,17 5,17 18,66 10,63 8,04 21,15 34 273,26 44,00 20,95 5,98 17,07 12,31 4,76 10,83 12 57,16 49,00 27,73 6,66 14,61 13,70 0,91 1,85 12 10,87 68,00 41,29 9,24 17,47 19,02 (1,55) (2,28) 13 (20,16) 38,00 0,61 5,17 32,22 10,63 21,60 56,83 24 518,33 60,00 26,57 8,16 25,27 16,78 8,49 14,16 3 25,48 Luva de neoprene e látex Luva tricotada algodão 4 fios pigmentada 1 LADO Luva tricotada algodão 4 fios pigmentada 2 LADOS Luva raspa punho 7 cm CA17233 c/reforço interno Luva mista raspa / vaqueta punho 7 cm Avental leit.135 x80 x 1,5 PC C/ 100 32,00 Luva vaqueta protlyne Recarga Extintor PQS 1 kg BC Recarga Extintor PQS 2 kg BC Recarga Extintor PQS 4 kg BC Recarga Extintor PQS 6 kg BC Recarga Extintor PQS 8 kg - BC Recarga Extintor PQS 12 kg BC Recarga Extintor AP 10 litros Recarga Extintor PQS 4 kg- ABC TOTAL 1.714,08 Fonte : Dados conforme pesquisa Com o preço de venda praticado menos o custo e as despesas variáveis resulta margem de contribuição positiva, e todos os produtos, porém após diminuir os custos e despesas fixas, comprovou-se que alguns itens dão resultado negativo, mas que no total geral a empresa consegue trabalhar, pois ainda sobrou R$1.714,08 de lucro, o que pode melhorar significativamente se conseguirem ajustar os preços dos produtos e serviços que ora demonstram resultado negativo. Consegue-se verificar nessa planilha que o preço de venda atual em diversos produtos não alcança a margem de lucro estipulada, pois o preço atual deve cobrir o custo de aquisição, a despesa fixa de 27,97% as despesas variáveis que 97 representam 8,84% e a margem de lucro de acordo com o produto ou serviço, o que não ocorreu em função do desajuste nos preços praticados. 3.6.2 Apuração do Resultado com Base Preço Orientativo A apuração com base no preço orientativo proporciona uma visão do que seria o resultado se tivesse sido praticado esse preço de venda, onde todos os produtos cobririam seus custos e ainda sobraria margem de lucro, pois se com o preço atual sobrou R$1.714,08 passaria para R$ 2.352,60, representando um aumento em torno de 37,3%. Quadro 23: Apuração do Resultado com Base no Preço Orientativo PRODUTOS PV (-) (-) Custo Resul- Result (-)Desp. (-) Orient Custo Variável MC Fixo tado em % (x) Resul- Qde. Tado Botina com e sem cadarço preto Botina marrom solado borracha 49,27 28,18 4,36 16,74 13,78 2,96 6,00 6 17,74 63,59 36,37 5,62 21,60 17,78 3,82 6,00 1 3,82 Botina Metatarso 54,03 30,90 4,78 18,35 15,11 3,24 6,00 3 9,72 Sapato pu bt densidade c/ cadarço 41,96 24,00 3,71 14,25 11,74 2,52 6,00 6 15,11 62,96 36,01 5,57 21,39 17,61 3,78 6,00 3 11,33 14,97 8,56 1,32 5,08 4,19 0,90 6,00 1 0,90 Capa chuva transp.s/for.G 14,97 8,56 1,32 5,08 4,19 0,90 6,00 1 0,90 Capa de chuva amarela c/forro GG 21,86 12,50 1,93 7,42 6,11 1,31 6,00 1 1,31 Lente ret. Verde 108x51 ton. 12 0,93 0,53 0,08 0,31 0,26 0,06 6,00 4 0,22 Lente ret. Verde 108x51 ton. 14 0,93 0,53 0,08 0,31 0,26 0,06 6,00 3 0,17 Mascara / escudo celeron p/ solda 68,28 39,05 6,04 23,19 19,10 4,10 6,00 3 12,29 5,60 3,20 0,49 1,90 1,56 0,34 6,00 10 3,36 3,08 1,76 0,27 1,05 0,86 0,18 6,00 49 9,05 26,42 15,11 2,34 8,97 7,39 1,59 6,00 3 4,76 1,19 0,68 0,11 0,40 0,33 0,07 6,00 53 3,78 17,96 10,27 1,59 6,10 5,02 1,08 6,00 7 7,54 Sapato marrom solado borracha Capa chuva transp.s/ forro GG Mascara Respirador PFF1 c/ válvula Mascara respirador pff2 dobrável Protetor facial incolor Protetor auricular Touca Clipada 98 Capacete ledan 14,86 8,50 1,31 5,05 4,16 0,89 6,00 1 0,89 10,49 6,00 0,93 3,56 2,93 0,63 6,00 2 1,26 2,22 1,27 0,20 0,75 0,62 0,13 6,00 5 0,67 4,48 2,56 0,40 1,52 1,25 0,27 6,00 9 2,42 2,95 Placas polietileno 1 mm-n fume 3,50 Placas polietileno 0,5mm - saída 1,75 Extintor PQS 4 kg novo BC 106,06 1,69 0,26 1,00 0,83 0,18 6,00 7 1,24 2,00 0,31 1,19 0,98 0,21 6,00 1 0,21 1,00 0,15 0,59 0,49 0,10 6,00 1 0,10 49,70 10,79 45,57 29,66 15,91 15,00 8 127,27 Extintor PQS 8 kg -novo BC 186,22 87,26 18,94 80,01 52,08 27,93 15,00 2 55,86 52,47 11,39 48,11 31,32 16,80 15,00 1 16,80 48,00 10,42 44,01 28,65 15,37 15,00 1 15,37 73,76 16,01 67,63 44,02 23,61 15,00 17 401,39 183,83 86,14 18,70 78,98 51,41 27,57 15,00 2 55,15 69,42 32,53 7,06 29,83 19,41 10,41 15,00 1 10,41 69,42 32,53 7,06 29,83 19,41 10,41 15,00 1 10,41 20,98 12,00 1,85 7,13 5,87 1,26 6,00 2 2,52 13,99 8,00 1,24 4,75 3,91 0,84 6,00 1 0,84 26,23 15,00 2,32 8,91 7,33 1,57 6,00 2 3,15 26,23 15,00 2,32 8,91 7,33 1,57 6,00 1 1,57 45,46 26,00 4,02 15,44 12,71 2,73 6,00 8 21,82 38,29 21,90 3,38 13,01 10,71 2,30 6,00 4 9,19 30,28 17,32 2,68 10,29 8,47 1,82 6,00 38 69,05 8,65 4,95 0,77 2,94 2,42 0,52 6,00 28 14,54 9,77 5,59 0,86 3,32 2,73 0,59 6,00 18 10,56 11,02 6,30 0,97 3,74 3,08 0,66 6,00 1 0,66 6,82 3,90 0,60 2,32 1,91 0,41 6,00 1 0,41 7,03 4,02 0,62 2,39 1,97 0,42 6,00 41 17,29 2,17 1,24 0,19 0,74 0,61 0,13 6,00 95 12,36 3,11 1,78 0,28 1,06 0,87 0,19 6,00 35 6,54 Cone borracha amar/pr Disco corte metal 1/2x1/8x7/8 redescor 4 Disco corte metal 9"x1/8x7/8 a24rb32 Disco desbaste 1/2x3/16x7/8 a82rb 4 Extintor AP 10 l- água 111,97 Extintor PQS 2 kg valid 5 anos nov abc 102,43 Extintor PQS 4 kgnovo abc 157,41 Extintor PQS 6 kg Nov.abc Extintor PQS 1 kg Universal novo ABC Extintor PQS 1 kg Fiat novo abc Macacão Brasmo de segurança Suporte veicul. de 1 kg Suporte veicul. 4 e 6 kg Suporte de chão Luminária de emergência 2X8W Luv.Nitrílica Sensíflex azul PMG XG cx/100 Luva Vinil s/ Amido- T. proced.PMG cx/100 Óculo.aguia anti-risco cordão anti-quedas Ócul.águia fume antirisc.cordão anti queda Avental Vinil Especial 120 x 70 cm Protetor auditiv. concha Luva de neoprene e látex Luva tric.algodão 4 fios pigment. 1 lado Luva tric.alg. 4 fios pigmentada 2 lados 99 Luva raspa punho 7 cm CA17233c/ref.interno Luva mista raspa / vaqueta punho 7 cm Aventaleit.135x80x1,5cm PC C/ 100 32,00 Luva vaqueta protlyne Recarga Extintor PQS 1 kg BC Recarga Extintor PQS 2 kg BC Recarga Extintor PQS 4 kg BC Recarga Extintor PQS 6 kg BC Recarga Extintor PQS 8 kg -BC Recarga Extintor PQS 12 kg BC 12,05 6,89 1,06 4,09 3,37 0,72 6,00 24 17,35 14,86 8,50 1,31 5,05 4,16 0,89 6,00 22 19,62 0,30 0,17 0,03 0,10 0,08 0,02 6,00 666 11,88 17,48 10,00 1,55 5,94 4,89 1,05 6,00 4 4,20 11,96 4,00 1,63 6,34 3,35 2,99 25,00 16 47,85 22,10 7,39 3,00 11,71 6,18 5,52 25,00 2 11,05 42,37 14,17 5,76 22,44 11,85 10,59 25,00 34 360,19 62,65 20,95 8,52 33,18 17,52 15,66 25,00 12 187,95 82,93 27,73 11,27 43,92 23,19 20,73 25,00 12 248,78 123,48 41,29 16,78 65,40 34,53 30,87 25,00 13 401,30 1,82 0,61 0,25 0,97 0,51 0,46 25,00 24 10,95 79,46 26,57 10,80 42,09 22,22 19,86 25,00 3 59,59 Recarga Extintor AP 10 L Recarga Extintor PQS 4 kg- ABC Total 915,97 1320 2.352,60 Fonte: Dados conforme pesquisa Na demonstração apresentada da apuração do resultado com base no preço orientativo ficou evidenciada a conquista da margem de lucro pré-estabelecida pela administração, em todos os produtos e da grande importância de um sistema de custos bem estruturado, o qual fornece maior segurança na prática de preços e conquista de resultados positivos. 100 CONCLUSÃO Através da realização deste estudo, pode-se concluir que a Contabilidade de Custos proporciona identificar a composição e cálculo dos custos, auxiliando assim na formação de preço de venda e análise do custo, volume e do lucro. A Contabilidade de Custos vem se adaptando conforme as necessidades atuais, buscando uma melhoria nas informações por ela extraídas, essas informações ajudam no processo de tomada de decisões, pois como um sistema de informação disponibiliza de dados que auxiliam no planejamento, orçamento e controle. Este trabalho teve como principal objetivo o apoio para implementação de um sistema gerencial de custos na Empresa Recarga de Extintores e Equipamentos de Proteção Panambi Ltda, e para isso foi efetuado um acompanhamento de todo processo de comercialização e serviços de recarga para analisar seus custos e determinar a formação do preço de venda, de igual modo verificar a margem de contribuição, o ponto de equilíbrio, a margem de segurança operacional e o resultado de cada produto, fazendo a comparação do praticado e do resultado que a adoção do sistema proporcionaria. Os métodos de custeio examinados para o cálculo e gerenciamento dos custos da empresa foram o Custeio por Absorção e o Custeio Variável. Pelas informações do sistema de Custeio por Absorção foi possível ter uma melhor análise dos estoques e em conseqüência ajudou na definição dos preços dos produtos vendidos bem como nos materiais usados no serviço de recarga. Já o sistema de 101 Custeio Variável, mesmo não sendo aceito legalmente, gera informações relevantes para os gestores, pois evidencia o potencial de cada produto, a capacidade mínima na qual a empresa pode atuar sem prejuízo, em quanto a empresa pode diminuir seus rendimentos sem obter prejuízo e em quanto a empresa pode melhorar sua rentabilidade. A margem contribuição total pelo preço praticado demonstrou-se positiva, cobrindo as despesas e gerando resultado, o qual seria maior se houvesse a prática do preço orientativo. O ponto de equilíbrio encontrado no preço praticado demonstra que é preciso vender mais para alcançar o equilíbrio e se praticasse o preço orientativo a quantidade a ser vendida é menor. No que diz respeito a margem de segurança operacional, foi possível observar que a queda das vendas pode admitir uma redução de 29,84% até o equilíbrio no preço praticado e 39,65% na situação do preço orientativo.Conclui-se que todos os resultados seriam melhores se observado os cálculos pelo preço orientativo. A partir do resultado da análise dos 50 produtos nota-se que a maioria dos produtos e serviços tem resultado positivo, considerando o preço praticado e que isso poderá ser alcançado em uma proporção maior. Desta forma, sugere-se a adoção e implementação de um sistema de custos observando principalmente o método de custeio variável onde o gestor da empresa consegue saber quais produtos são mais rentáveis permitindo competitividade, continuidade e crescimento. Para a Universidade, na área do curso de Ciências Contábeis, o atual trabalho de Conclusão de Curso poderá ajudar com outros alunos que mostrem interesse nesse ramo. Para mim, a realização desse trabalho de Conclusão de Curso, foi de grande valia, pois permitiu qualificar, aprofundar e colocar em prática os conhecimentos adquiridos em sala de aula. 102 BIBLIOGRAFIA BASSO, Irani Paulo. Contabilidade Geral básica. Ijuí: Editora Unijui, 2000. BONFIM, Amorim. PASSARELLI, João. Custos e Formação de Preços. 4.ed.São Paulo:IOB Thomson, 2006. BRUNI, A. L; FAMÁ R. Gestão de Custos e Formação de Preços. 3 ed. São Paulo: Atlas 2004. CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE - Legislação-Resolução, referente a valor residual, disponível em:<http://www.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes sre.aspx?Codigo=2009/001177>. 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