101
CURSO INTRODUTÓRIO
DE
ANALISE TRANSACIONAL
1
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ROTEIRO
1.OBJETIVOS
2.O QUE É ANÁLISE TRANSACIONAL, SUAS ORIGENS E
APLICAÇÕES
2.ANÁLISE ESTRUTURAL E FUNCIONAL
3.ANÁLISE DAS TRANSAÇÕES
4.CARÍCIAS
5.SIMBIOSE
6.DESQUALIFICAÇÃO
7.ESTRUTURAÇÃO SOCIAL DO TEMPO
8.ANÁLISE DOS JOGOS
9.EMOÇÕES
10. POSIÇÃO EXISTENCIAL
11.SCRIPT
12.AUTONOMIA
2
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OBJETIVOS
EXPRESSAR CONHECIMENTO SOBRE A.T.
LOCALIZAR CAMPOS DE APLICAÇÃO DA A.T.
CONCEITUAR ELEMENTOS BÁSICOS DE A.T.
APLICAR A.T. NA COMPREENSÃO DO COMPORTAMENTO
HUMANO
IDENTIFICAR APLICABILIDADE DA AT
3
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O QUE É ANÁLISE TRANSACIONAL
Segundo Woolams e Brown (1978) e Manual de AT
(1977), pode ser definida de três formas:
como uma
filosofia é
uma tomada
de posição
como ser
humano
como um sistema
teórico da
personalidade e
dos intercâmbios
sociais
como um conjunto de técnicas de mudança
4
101
Seu nome completo era Eric Leonard Bernstein.
Nascido em Montreal (Canadá).
Seu pai era médico clínico geral e sua mãe escritora.
Diplomou-se em 1935 e logo depois mudou para os EUA
e iniciou sua residência em psiquiatria.
Tornou-se cidadão americano e mudou seu nome para Eric Berne.
Em 1941 iniciou o treinamento como psicanalista, sendo analisado por Paul
Federn. Este processo foi interrompido por causa da Segunda Guerra
Mundial.
Berne se alistou no Corpo Médico do Exército em 1943 (como psiquiatra),
começando a praticar terapia de grupo.
Deu baixa do exército em 1946 e recomeçou o treinamento
psicanalítico com Erik Erikson.
Seu primeiro livro “A Mente em Ação” foi publicado em
1947 e revisado em 1957 com o título um “Guia de
Psiquiatria e de Psicanálise para a Pessoa Leiga” .
Em 1949, Berne publicou o primeiro de seis artigos a
respeito de intuição. Desde este ano até 1958, estes
artigos apresentaram as idéias sobre as quais baseou a A.
T.
Em 1956 se inscreveu para tornar-se membro de um
instituto de psicanálise, mas foi rejeitado. Resolveu,
então, elaborar uma nova abordagem à psicoterapia. 5
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APLICAÇÕES DA A.T.
6
101
12 CARACTERÍSTICAS
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
Uma filosofia positiva e de confiança no ser humano.
Modelo de aprendizagem grupal/social.
Usa linguagem simples
Fundamenta-se nas necessidades naturais.
É objetiva.
Diagramável (visual).
Preditiva (tendências com base na história individual).
Preventiva de comportamentos perigosos.
Eficaz
Integra-se com outras teorias.
Contratual: meta objetiva e mensurável de mudança
comportamental.
Igualitária: todos têm direitos iguais.
7
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ANÁLISE ESTRUTURAL E FUNCIONAL
1.
4.
DEFINIÇÃO DE ESTADO DE EGO
2.
ANÁLISE ESTRUTURAL
(RECONHECIMENTO E
DIAGNÓSTICO DOS ESTADOS DE
EGO)
3.
ANÁLISE FUNCIONAL
(RECONHECIMENTO E
DIAGNÓSTICO DOS ESTADOS DE
EGO)
CONTAMINAÇÃO E EXCLUSÃO
8
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DEFINIÇÃO DE ESTADO DE EGO
PAI
ADULTO
CRIANÇA
“Um estado de ego pode
ser descrito como um
sistema coerente de
sentimentos ou como um
conjunto de padrões
coerentes de
comportamento ...”
(BERNE, Eric. Os Jogos da Vida.
São Paulo: Artenova,
).
9
101
ESTADO DE EGO PAI
PAI

Composto de referências parentais (pai, mãe
ou substituto), figuras de autoridade
(professores, familiares) etc.
10
101
ESTADO DE EGO ADULTO
ADULTO




Processa informações.
Racional.
Lógico.
Analisa, compara e toma decisões.
11
101
ESTADO DE EGO CRIANÇA
CRIANÇA


Componente biológico e sensitivo.
Aprendente.
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TIPO
DIAGNÓSTICO
MÉTODO
DESCRIÇÃO
COMPORTAMENTAL
São os sinais de conduta.
SOCIAL ou OPERACIONAL
Observa-se os tipos de transações entre as
pessoas : a comunicação. É também o
efeito que provoca no interlocutor
(estados de ego que utilizam para dar a
resposta).
Berne
o
denominou
“operacional” por operar sobre o
ambiente.
PRESUNTIVOS
HISTÓRICO
Informações do passado, dos acontecimentos
de sua existência e de sua família,
voltando atrás na história do estado de
ego que se está usando através de
perguntas, pela técnica do elástico, em
que se volta ao passado em busca de
situações experienciadas. Identificação da
figura parental que ofereceu o modelo de
comportamento.
CONFIRMATÓRIO
FENOMENOLÓGICO
Auto-exame,
sintomas,
revivenciar
e
experiências. A experiência pessoal, o
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que se pensa e sente em determinado
momento.
101
DIAGNÓSTICO
OS 12 SINAIS DA CONDUTA OBJETIVA EXTERNA
CONDUTA VERBAL( 1.Palavras e frases
linguagem)
2.Tom de voz
3.Ritmo da fala; velocidade
4.Volume (intensidade)
Palavras que expressam sensação,
sentimento.
Tom de voz agudo, rápido, mais
volume.
Voz vivaz e entusiasmado e
empolgante.
CONDUTA
NÃO- 5.Olhar (expressão das pupilas)
6.Expressão das pupilas
VERBAL
(corporal)
7.Gestos e movimentos (mãos, braços,
pernas, pés, pescoço, ombros,
cabeça)
8.Postura corporal (tronco, quadril)
9.Vegetativo (cor da pele, tônus
muscular, transpiração, batimentos
cardíacos,
ritmo
respiratório,
volume do lábio inferior)
10.Distância física a qual se coloca dos
outros
11.Velocidade e ritmo dos movimentos
corporais
12.Roupa ( tipo e modelo, enfeites,
acessórios, maquiagem, etc)
Olhar irrequieto, olhos mais abertos.
Gestos vigorosos, movimenta o corpo
inteiro.
Cabeça inclinada , corpo numa postura
relaxada.
Cor da pele rubra, sinais vitais
aquecidos, maior volume dos
lábios.
Se coloca próximo das pessoas.
Maior
velocidade
e
ritmo
dos
movimentos do corpo.
Roupa
descontraída
e
colorida,
confortável.
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DIAGNÓSTICO
ITEM
PAI
CONDUTA
Dedo em riste
Graciosa flexão do
pescoço da mãe
GESTOS
Gesto proibitivo.
Gesto
indicativo
exortação.
VOZ
VOCABULÁRIO
ADULTO
Concentração
Inclinação da cabeça com
timidez ou sorriso
desta atitude.
Sinais de aversão e a
fisionomia de mau
humor
que
o
aborrecimento do Pai
pode
transformar
numa
risada
relutante.
Gesto referencial
Gesto
de
desprezo
inapropriado.
Gesto
indicativo
de
acusação queixosa.
Voz sensata
Voz
de
Voz com ira Parental
Bonitinho,
filhinho,
desobediente, baixo,
vulgar,
odioso,
ridículo
CRIANÇA
de
criança
amedrontada
Destruidor,
apto, Juramentos, exclamações
e apelidos.
parcimonioso,
desejável,
substantivos e verbos
15
da realidade objetiva.
101
ANÁLISE ESTRUTURAL
O que cada estado de ego
contém
ANÁLISE FUNCIONAL
Manifestação externa
(comportamento) de cada
estado de ego.
ANÁLISE ESTRUTURAL
ANÁLISE FUNCIONAL
Lida com a história de desenvolvimento de cada estado de ego e
sua inata capacidade de expressão ou seja, o CONTEÚDO do
estado de ego.
Descreve a forma como a pessoa usa seus estados
de ego para relacionar-se consigo mesmo e com os
outros ou seja o PROCESSO.
Como estão construídos os estados de ego, sua anatomia, sua
relação com o biológico (estruturas cerebrais e hemisférios), seu
desenvolvimento no tempo, seus conteúdos.
Manifestações externas das estruturas (estados de
ego); seu funcionamento.
“O QUE”= conteúdo
“COMO”= processo
O modelo estrutural classifica as lembranças e as estratégias
armazenadas.
O modelo funcional classifica os comportamentos
observados. Quando você me olha e me ouve, você
pode observar a função.
Refere-se ao anatômico, onde se aplica o conceito de gravação
do neurofisiologista Penfield.
Diz respeito ao fisiológico, descrito a partir do
funcionamento.
Os diagramas são simples que procuram representar a
heterogeneidade detalhada das gravações e figuras parentais
introjetadas.
Os diagramas diferenciam o Pai em Crítico
(controlador) e Nutritivo (protetor), e a Criança em
Adaptada (programada pelas figuras parentais) que
se expressa de forma Submissa ou Rebelde, e a
Criança Livre, que contém a Criança Natural e o
Pequeno Professor. Este último não foi incluído no
diagrama, por que segundo Berne é uma função, não
é um estado de ego, e está a serviço da CL e
também da Criança Adaptada ou de qualquer outro.
16
101
DISFUNÇÕES ESTRUTURAIS

EXCLUSÃO de um estado de ego.



Na verdade um ou dois estados de ego são mais
usados que os demais.
Ou o aparecimento de algum estado de ego é menos
perceptível.
CONTAMINAÇÃO de um estado de ego por outro.
17
101
EXCLUSÃO

Pai exclusor (exclue o Adulto e
a Criança), quase
constantemente critica, faz
sermão, ou se ocupa em ajudar
e proteger (ou super-proteger)
os outros.
18
101
EXCLUSÃO

Adulto exclusor (exclue Pai e
Criança). Só responde de forma
fria e racional, quando deveria
defender valores, interessar-se
pelo bem-estar alheio ou
demonstrar emoções. São as
pessoas que controlam,
trabalham, mas não se
divertem, não gostam de nada,
nem mostram emoções.
19
101
EXCLUSÃO

Criança exclusora (exclue o Pai
e o Adulto).Diante de qualquer
eventualidade zomba, se retrae,
briga, comportando-se
constantemente como se faria
uma criança pequena .
20
101
EXCLUSÃO

Pai e Criança exclusores (excluem o
Adulto). Dificuldade para contactar com
a realidade, pensar autonomamente,
logicamente. Respostas rígidas,
estereotipadas. Alterna a rigidez
parental, criticando os outros, com
delírios e alucinações da Criança. O
Adulto funciona apenas com respostas
muito elementares: vestir-se,
atravessar a rua, higienizar-se.
21
101
EXCLUSÃO

Adulto e Criança exclusores
(excluem o Pai). Fazem o que
lhes convem (Adulto) e o que
lhe dá prazer (Criança), sem
adequar-se a valores superiores
ou normas de convivência.
22
101
CONTAMINAÇÃO PELO PAI
P
EXEMPLO:
Preconceitos, julgamentos, slogans,
frases feitas.
23
101
CONTAMINAÇÃO PELA CRIANÇA
Ex.: Superstições,
ilusões, idéias delirantes, excesso de
imaginação que prejudica uma
avaliação racional.
C
24
101
DUPLA CONTAMINAÇÃO
P
Combinação dos dois tipos anteriores.
C
25
101
ANÁLISE DAS TRANSAÇÕES
“As manifestações da relação
social são chamadas transações.
Estas ocorrem especificamente
em cadeias: um estímulo
transacional procedente de X faz
emergir uma resposta
transacional de Y; esta resposta
torna-se um estímulo para X; e a
resposta de X, por sua vez, tornase um novo estímulo para Y.”
(BERNE, 1985. pg.82).
“São trocas de estímulos e
respostas entre estados de ego
específicos de diferentes
pessoas.” (Kertész, 1987, pg. 56).
26
101
ANÁLISE DAS TRANSAÇÕES
Estímulo + Resposta = Transação
Então, transação entende-se
como um intercâmbio entre
as pessoas, consistindo de
estímulos e respostas entre
estados de ego, constituindo
a unidade básica da
comunicação.
27
101
CLASSIFICAÇÃO DAS TRANSAÇÕES
CRITÉRIO
CLASSIFICAÇÃO
DEFINIÇÃO
Quantidade de estados
de ego envolvidos
SIMPLES
Interagem apenas
estados de ego
2
COMPLEXAS
Interagem 3
estados de ego
4
COMPLEMENTARES
Estado de ego que
responde é o solicitado
CRUZADAS
Estado de ego que
responde diferente do
solicitado
Origem da resposta
Quantidade de nível de NÃO-ULTERIORES
mensagem
ULTERIOR ANGULA
ES
RES
(dois níveis
de mensa- DUPLEX
gem)
Apenas um
mensagem
ou
nível
de
Estímulo duplo, resposta
única
28
Estímulo duplo, resposta
dupla
101
TRANSAÇÃO COMPLEMENTAR
QUE
HORAS
SÃO?
SÃO
14:00h.
e
r
29
101
TRANSAÇÃO COMPLEMENTAR
VOCÊ
GOSTA DO
MEU NOVO
CORTE DE
CABELO?
NOSSA,
VOCÊ ESTÁ
LINDA!
MA-RA-VILH0-SA!!
e
r
30
101
TRANSAÇÃO CRUZADA
6 TIPOS
I.TRANSFERENCIAL
II-CONTRA-TRANSFERENCIAL
III-DESUMANIZADA
IV-EXASPERANTE
V-QUEIXA MÚTUA
VI-TRANSAÇÃO DO INFINITO
31
101
TRANSAÇÃO CRUZADA
I.TRANSFERENCIAL (A-A/C-P)
O que vc pode
fazer para
solucionar o
problema?
r
Como posso
resolver esse
problema?
e
32
101
TRANSAÇÃO CRUZADA
II) A-A/P-C (Contra-transferencial)
Vc q deve
dar as
soluções,
vc é o
chefe!!
O que vc pode
fazer para
solucionar o
problema?
r
e
33
101
TRANSAÇÃO CRUZADA
III) C-P/A-A (Desumanizada)
No meu
cargo n está
incluida essa
atividade.
r
Estou muito
doente. Vc
pode ir na
farmácia para
mim?
e
34
101
TRANSAÇÃO CRUZADA
IV) P-C/A-A (Exasperante)
Por favor,
me traga o
café.
e
O açúcar
acabou.
r
35
101
TRANSAÇÃO CRUZADA
V) C-P/C-P (Queixa Mútua)
Eu
preciso
de mais
atenção!
r
Eu preciso
também, eu
sou carente!
e
36
101
TRANSAÇÃO CRUZADA
VI) P-C/P-C (Transação do Infinito)
Por favor,
pegue esse
objeto.
Pegue
você.
e
r
37
101
TRANSAÇÃO ULTERIOR
Transações ulteriores ou ocultas.
“são aquelas em cujo estímulo e/ou resposta, simultaneamente,
intervem mais de um estado de ego.” Kertèsz.
•Consistem em mensagens duplas.
•Uma social (evidente, aparente, adequada, plausível).
•Outra psicológica (oculta, sutil, menos perceptível, às vezes desonesta, geralmente
transmitida de forma não-verbal ou sub-liminar).
•Como é difícil estar atento a dois estímulos ao mesmo tempo, o estímulo social distrai
o Adulto, mas a Criança e o Pai se deixam influenciar pelo estímulo psicológico
(oculto).
•As transações ulteriores formam a base dos jogos psicológicos.
•Em geral, implicam em manipulação para “enganchar” o estado de ego da outra pessoa.
•E no interlocutor demonstra falta de informação, ingenuidade, patologia, fraqueza ou
forte energia no estado de ego que responde, caso contrário a resposta será no nível
social do estímulo.
38
101
TRANSAÇÃO ULTERIOR
I.Angulares.
Envolvem três estados de ego: dois do emissor e um do receptor.
São dois níveis de estímulos simultâneos e um nível de resposta.
Nós temos
esse caro,
mas ele é
caro.
Vc n tem
condições
de comprar
Eoculto
Quanto
custa?
Esocial
r
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101
TRANSAÇÃO ULTERIOR
Duplex. Envolvem quatro estados de ego: dois do emissor e dois do
receptor. São dois níveis de estímulos simultâneos e dois níveis de respostas
simultâneos ou seja estímulo duplo, resposta dupla.
Esocial
Rsocial
Eoculto
Roculta
40
101
TRANSAÇÕES ULTERIORES
Essas transações são muito importantes
e o seu diagnóstico serve para avaliar o
nível de “okeidade” das relações que o
indivíduo estabelece,
uma vez que elas são úteis aos jogos e são
frequentemente observadas em famílias de
esquizofrênicos.
“[...]quanto mais transações ulteriores houver, mais
patogênico será o sistema
familiar.” (CREMA).
41
101
3 REGRAS DA COMUNICAÇÃO DE BERNE
I)As transações complementares faz com que a
comunicação flua, permanecendo indefinidamente.
Quando a comunicação se dá entre estados de ego OK, a
transação complementar é adequada. Significa que a resposta
vem do estado de ego que o estímulo suscitou. Logo, é
adequada essa comunicação, além de eficaz e eficiente.
Porém quando a comunicação se dá entre estados de ego
Não-OK, é adequada uma atitude para modificar esta situação.
Uma das opções é interromper a comunicação, por exemplo.
Assim, quando a conversa ou diálogo está num nível saudável,
a complementariedade das transações é bem-vinda, caso
contrário pode não ser adequado manter a conversação.
42
101
3 REGRAS DA COMUNICAÇÃO DE BERNE
II)A transação cruzada interrompe o fluxo da
comunicação.
Porém, existe uma situação que é benéfico usá-la.
Nos casos de uma comunicação inadequada (num circuito
Não-OK) é OK cruzar a transação e interrompê-la,
mantendo assim a saúde de nossas relações.
43
101
3 REGRAS DA COMUNICAÇÃO DE BERNE


III)Nas transações ulteriores o que define o seu resultado
é o nível psicológico ou oculto.
O nível psicológico e oculto é o que revela a real intenção da
comunicação. A pessoa usa deste artifício para se comunicar,
mantendo conversação velada e implícita, através de
subterfúgio, artimanha e “jogos de palavras”.
Apenas para um objetivo OK ou em situações terapêuticas
(com esse mesmo fim OK) é adequado usá-las. Fora dessas
situações, essas transações dão margem à jogos (conflitos),
consequentemente a mal-estar.
44
101
Carícias ou estímulos sociais
“Estou até
pensando em ficar
nu para chamar
sua atenção”.
Roberto e Erasmo
Carlos.
Mark Twain
45
101
Carícias ou estímulos sociais
No fim tu hás de ver que as coisas mais
leves são as únicas
que o vento não conseguiu levar:
um estribilho antigo
um carinho no momento preciso
o folhear de um livro de poemas
o cheiro que tinha um dia o próprio vento...
Mário Quintana
(Disponível em http://www.pensador.info/)
46
101
Carícias ou estímulos sociais
1.
2.
3.
Partícula da sobrevivência humana
Combustível do comportamento humano
Fomes
Leis da Economia x Intercâmbio
(vida)
/
47
101
Carícias ou estímulos sociais
1.



Partícula da sobrevivência humana
Combustível do comportamento humano
(vida)
/
Spitz (bebês num orfanato)
Harlow (macacos)
Levine (ratos)
48
101
Classificação das carícias
BEM-ESTAR
ADEQUADAS
INADEQUADAS
OBJETIVO
POSITIVAS
NEGATIVAS
NATUREZA
AUTÊNTICAS
FALSAS OU DE PLÁSTICO
CONDIÇÕES
FORMA
VERBAIS
CONDICIONAL
INCONDICIONAL NÃO-VERBAIS
DIREÇÃO
DIRETAS
INDIRETAS
49
101
Carícias ou estímulos sociais
3.Leis da Economia x Intercâmbio
São normas parentais que impedem a livre troca de estímulos sociais
construtivos.
1.
2.
3.
4.
5.
Não dê carícias positivas.
Não aceite carícias positivas.
Não peça carícias positivas.
Não se dê carícias positivas.
Não recuse carícias negativas
1.
2.
3.
4.
5.
Dê carícias positivas.
Aceite carícias positivas.
Peça carícias positivas.
Se dê carícias positivas.
Recuse carícias negativas
50
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