IT-1101 - AGRICULTURA IRRIGADA 6 – Sistemas de irrigação (parte 2) IT-1101 - AGRICULTURA IRRIGADA irrigação localizada: é o método em que a água é aplicada diretamente sobre a região radicular, com baixa intensidade e alta freqüência. Métodos de irrigação: gotejamento e microaspersão. IT-1101 - AGRICULTURA IRRIGADA IT-1101 - AGRICULTURA IRRIGADA IT-1101 - AGRICULTURA IRRIGADA IT-1101 - AGRICULTURA IRRIGADA IT-1101 - AGRICULTURA IRRIGADA sistemas não convencionais: xique-xique e outros. IT-1101 - AGRICULTURA IRRIGADA 6.3.3 – Fatores que influenciam na escolha do método Água - vazão; freqüência de oferta; custo; e qualidade. IT-1101 - AGRICULTURA IRRIGADA 6.3.3 – Fatores que influenciam na escolha do método Solo - textura; - profundidade; e - salinidade. IT-1101 - AGRICULTURA IRRIGADA 6.3.3 – Fatores que influenciam na escolha do método Cultura - hábitos de crescimento; - característica da parte comercial; e - susceptibilidade à doenças. IT-1101 - AGRICULTURA IRRIGADA 6.3.3 – Fatores que influenciam na escolha do método Topografia Clima Mecanização e tratos culturais Mão-de-obra Aspectos econômicos IT-1101 - AGRICULTURA IRRIGADA 6.4 – Sistema de irrigação por aspersão - Adaptabilidade do sistema - vantagens e limitações - componentes do sistema - aspersores - tubulações - motobomba - acessórios IT-1101 - AGRICULTURA IRRIGADA - Classificação dos aspersores quanto à pressão de serviço: - baixa pressão (<250 kPa): Øbocal < 4,0 mm e Q < 1,0 m3 h-1. - média pressão (de 250 a 400 kPa); 4,0 < Øbocal < 7,0 mm e 1,0 < Q < 6,0 m3 h-1. - alta pressão (>400 kPa) Tipo canhão (1 a 3 bocais); 6,0 < Q < 40,0 m3 h-1. IT-1101 - AGRICULTURA IRRIGADA - Fatores que afetam o desempenho dos aspersores - bocais pressão de serviço superposição vento IT-1101 - AGRICULTURA IRRIGADA - Dimensionamento das tubulações - linhas laterais Critério para dimensionamento: a variação de vazão entre o primeiro e o último aspersor não poderá ser maior que 10%. Qa = Cd A 2 g Ps IT-1101 - AGRICULTURA IRRIGADA - Dimensionamento das tubulações - linhas laterais Q1 = Cd A 2 g Ps1 Qn = Cd A 2 g Psn 1,1 = Ps1 Psn 1,1 Q n = Cd A 2 g Ps1 Q n = Cd A 2 g Ps n Ps1 1,21 = Ps n Ps1 = 1,21 Psn Para um limite de variação de vazão de 10% na linha lateral, a pressão de serviço tem um limite de variação equivalente a 21% da pressão de serviço. IT-1101 - AGRICULTURA IRRIGADA - Dimensionamento das tubulações - linhas laterais Equação para dimensionamento: Hazen-Wiliams 1,852 Q C hf = 10,646 D 4,87 L IT-1101 - AGRICULTURA IRRIGADA - Dimensionamento das tubulações - linhas laterais Linha lateral em nível hf = 0,20 x Ps Linha lateral em aclive hf = 0,20 x Ps - ∆Z Linha lateral em declive hf = 0,20 x Ps + ∆Z ∆Z é o desnível topográfico. IT-1101 - AGRICULTURA IRRIGADA - Dimensionamento das tubulações - linhas laterais Fator de Christiassen 1 1 m −1 F= + + m + 1 2 N 6 N2 IT-1101 - AGRICULTURA IRRIGADA - Dimensionamento das tubulações - linhas laterais com 2 diâmetros 1 m+1 n D 1 − 1 D L2 = n D1 − 1 D2 hfLL = hf1 + hf2 – hf3 L hf1 D1, L, Qt hf2 D2, L2, Q2 Hf3 D1, L2, Q2 IT-1101 - AGRICULTURA IRRIGADA - Dimensionamento das tubulações - linhas laterais Relação entre Pin, Pfim e Pmed Pin = Ps + 0,75 x hfLL + Aa (em nível) Pin = Ps + 0,75 x hfLL - 0,5 ∆Z + Aa (em declive) Pin = Ps + 0,75 x hfLL + 0,5 ∆Z + Aa (em aclive) IT-1101 - AGRICULTURA IRRIGADA IT-1101 - AGRICULTURA IRRIGADA - Dimensionamento das tubulações - linha principal Critérios de dimensionamento - baseado longo da linha; - baseada entre a primeira - baseada na velocidade média permitida ao na perda de carga pré-estabelecida e a última linha lateral; e em análise econômica. IT-1101 - AGRICULTURA IRRIGADA - Dimensionamento das tubulações - Altura manométrica total Hman = (hs + hr + hfsução + hfrecalque + PinLL ) 1,05 IT-1101 - AGRICULTURA IRRIGADA - Desempenho de um sistema de irrigação por aspersão A análise do desempenho de um sistema de irrigação por aspersão pode ser feita por meio da determinação do coeficiente de uniformidade, que reflete numericamente a qualidade da aplicação de água pelo sistema, ou seja, determina a uniformidade de distribuição da água. IT-1101 - AGRICULTURA IRRIGADA - Desempenho de um sistema de irrigação por aspersão - Coef. Unif. Christiassen (CUC) n ∑ xi − X CUC = 100 1 − i=1 nX - Coef. Unif. Distribuição (CUD) CUD = 100 x X IT-1101 - AGRICULTURA IRRIGADA - Desempenho de um sistema de irrigação por aspersão - Coef. Unif. Estatístico (CUE) CUE = 100 1 − ∑ (xi − X ) i=1 (n − 1) X 2 n 2 - CUD = 1,59 CUC - 59 - CUE = 1,25 CUC - 25 IT-1101 - AGRICULTURA IRRIGADA - Na impossibilidade de se avaliar a distribuição de água em toda área irrigada, recomenda-se executar ensaios em locais mais representativos. - Em sistemas por aspersão convencional, deve-se escolher locais sob diferentes pressões de operação dos aspersores, levando-se em consideração sua representatividade espacial. IT-1101 - AGRICULTURA IRRIGADA IT-1101 - AGRICULTURA IRRIGADA Sendo um único ensaio, o mesmo deve ser executado onde prevalece a condição operacional média (cerca de 37% do comprimento da lateral). Sendo viável a execução de dois ensaios, o segundo deve ocorrer próximo à extremidade final da linha lateral (pequenas variações de pressão, tornam os resultados bastante representativos). IT-1101 - AGRICULTURA IRRIGADA Um terceiro ensaio, quando possível, deve ser conduzido próximo ao local correspondente a 50% da perda de carga na linha lateral, ou cerca de 20% do comprimento, representando os aspersores que operam à maiores pressões. IT-1101 - AGRICULTURA IRRIGADA Para facilitar o processamento, os coletores devem apresentar a mesma área de influência. Caso contrário, deve-se atribuir valores ponderais a cada coletor. Os dois índices de eficiência utilizados são assim definidos: Eapl = quantidade de água útil quantidade de água aplicada Earm = quantidade de água útil quantidade de água requerida IT-1101 - AGRICULTURA IRRIGADA A quantidade de água útil representa a fração beneficamente utilizada para satisfazer os processos fisiológicos associados à produção, podendo incluir lixiviações para controlar o excesso de sais solúveis eventualmente presentes no ambiente radicular. A quantidade de água aplicada refere-se ao volume escoado nos bocais dos aspersores. Esses volumes serão ajustados às mesmas unidades expressas nas quantidades de água definidas no numerador das equações propostas. A quantidade de água requerida pode representar um volume, uma área, ou uma lâmina, a ser armazenada no ambiente radicular. A Eapl caracteriza a proporção da água aplicada que permanece útil à cultura. Portanto, até que não haja perdas por percolação, a Eapl permanece próximo à unidade, refletindo apenas as perdas por evaporação, em geral, muito reduzidas. Dessa forma, mesmo que a Eapl seja elevada, a irrigação pode resultar em enorme deficiência de água às culturas durante o turno de irrigação adotado. IT-1101 - AGRICULTURA IRRIGADA Para superar essa limitação, adotou-se a Earm que responde pela qualidade da reposição de água no ambiente radicular. Assim, uma Earm de 100% indica que houve reposição plena de água útil em todos os locais amostrados. Aplicações excessivas serão detectadas pela Eapl. Portanto, apenas esses dois índices permitem avaliar objetivamente a qualidade das irrigações. IT-1101 - AGRICULTURA IRRIGADA Os dados, a seguir, representam volumes de água coletados (cm3) em uma área irrigada por aspersão convencional, após 4 h de operação de aspersores regularmente espaçados de 12 x 12 m, com vazão média avaliada em 1,44 m3 h-1. Os coletores com áreas de influência idênticas de 12 m2, foram simetricamente dispostos entre 4 aspersores adjacentes em operação simultânea. Assumir uma lâmina requerida de 4,0 cm e uma área de captação dos coletores de 80 cm2. IT-1101 - AGRICULTURA IRRIGADA 580 310 540 300 450 260 380 210 340 120 325 060 A quantidade de água requerida, expressa como volume, corresponde à lâmina requerida multiplicada pela área de captação dos coletores, ou seja 4 cm x 80 cm2 = 320 cm3. Portanto, os volumes coletados excedentes a 320 cm3 constituem perdas por percolação. Se inferiores, serão integralmente adicionados à quantidade útil ou disponível, conforme indicado a seguir: 580 310 540 300 450 260 380 210 340 120 325 060 Água útil = (6 x 320) + 310 + 300 + 260 + 210 + 120 + 60 = 3180 cm3 Água req = 320 cm3 x 12 coletores = 3840 cm3 Água apl = 1,5 m3 h-1 x 4 h / 144 m2 = 0,04167m = 4,167 cm 4,167 cm x 80 cm2 x 12 coletores = 4000 cm3 Eapl quantidade de água útil 3180 = = = 0,795 quantidade de água aplicada 4000 Earm quantidade de água útil 3180 = = = 0,828 quantidade de água requerida 3840 Os resultados indicam perdas de 20,5%. Na ausência de deflúvio superficial, essas perdas são atribuídas à percolação para fora do ambiente radicular da cultura e evaporação da água aspergida entre os bocais dos aspersores e os coletores. A percolação é facilmente calculada: água coletada - água útil (3875 − 3180) 695 Perc = = = = 0,174 quantidade de água aplicada 4000 4000 As perdas por evaporação podem ser estimadas, subtraindo-se a percolação das perdas totais, ou seja, 0,205 - 0,174 = 0,031. IT-1101 - AGRICULTURA IRRIGADA A estimativa das perdas por evaporação assume que o volume total coletado represente fielmente o volume aspergido, descontando-se as perdas por evaporação. Deve-se admitir a reduzida probabilidade de apenas 12 coletores reproduzirem com precisão, o volume total aspergido na área de ensaio. Portanto, apesar desta estimativa estar rigorosamente inserida no balanço de volume aplicado, sua interpretação deve ser cautelosa. O aumento do número de amostras deve favorecer essa interpretação. IT-1101 - AGRICULTURA IRRIGADA n ∑ xi − 317,5 CUC = 100 1 − i=1 12. 317,5 1355 CUC = 100 1 − = 64,4 % 3810 Estes resultados comprovam que a aplicação do coeficiente de uniformidade de Christiansen fornece poucas informações práticas na avaliação de sistemas de irrigação por aspersão, cujo desempenho depende basicamente da distribuição espacial da água aspergida. IT-1101 - AGRICULTURA IRRIGADA 6.5 – Sistema de irrigação localizada - Adaptabilidade do sistema - Vantagens e limitações - Quantidade de água necessária AMe PAM = AT AS PAS = AT IT-1101 - AGRICULTURA IRRIGADA - Evapotranspiração ETc loc = ETcKL Keller (1978) KL = P P + 0,15 1 − 100 100 Fereres (1981) Se P ≥ 65% → KL = 1,0 P Se 29% < P < 65% → KL = 1,09 + 0,30 100 P Se P ≤ 20% → KL = 1,94 + 0,10 100 Keller & Bliesner (1990) KL = 0,1 P IT-1101 - AGRICULTURA IRRIGADA - Lâmina e intervalo de irrigação UCC − UPM PAM IRN loc = .Ds.Z.f. 10 100 UCC − Ua PAM IRN loc = .Ds.Z. 100 10 IRNloc ITN loc = Ea IRNloc TR = ETcloc - Componentes do sistema de irrigação IT-1101 - AGRICULTURA IRRIGADA IT-1101 - AGRICULTURA IRRIGADA - componentes do sistema - emissores - gotejadores 2 a 10 L h-1 - microaspersores 20 a 150 L h-1 IT-1101 - AGRICULTURA IRRIGADA IT-1101 - AGRICULTURA IRRIGADA Qa = Cd A 2 g Ps q = k hx IT-1101 - AGRICULTURA IRRIGADA IT-1101 - AGRICULTURA IRRIGADA - componentes do sistema - tubulações (60 a 70% do custo) - Linha lateral (½” g ; ¾” m) - Linha de derivação - Cabeçal de controle - Filtros (areia, tela e disco) - Injetor de fertilizante - sistemas de controle de Q e P IT-1101 - AGRICULTURA IRRIGADA - Filtros - Centrifugadores IT-1101 - AGRICULTURA IRRIGADA - Filtros - Tela Mesh* Abertura (micra) 80 180 100 152 120 125 150 105 180 89 200 74 IT-1101 - AGRICULTURA IRRIGADA - Filtros - Disco IT-1101 - AGRICULTURA IRRIGADA - Filtros - Areia IT-1101 - AGRICULTURA IRRIGADA - Injetor de fertilizante - Bomba injetora IT-1101 - AGRICULTURA IRRIGADA - Injetor de fertilizante - Venturi IT-1101 - AGRICULTURA IRRIGADA 6.5.1 Seqüência do projeto hidráulico e cálculo da subunidade de irrigação Coeficiente de Uniformidade No emissores por planta Vazão média do emissor Lâmina e tempo de irrigação Espaçamento entre emissores Vazão das laterais e derivação Tolerância de vazão CV de fabricação do emissor Tolerância de pressão Equação do emissor (q-h) Distribuição da rede de irrigação Diâmetros e regime de pressão nas laterais e derivação Secundárias Principal Cabeçal Lev. topográfico Fórmulas de P.C. P.C. localizada IT-1101 - AGRICULTURA IRRIGADA 6.5.1 Seqüência do projeto hidráulico e cálculo da subunidade de irrigação - Tolerância de vazão 1,27 CV q ns CU = 1 − e qa CU = q 25 qa - Conhecidos CU, CV e “e”, se calcula qns. IT-1101 - AGRICULTURA IRRIGADA 6.5.1 Seqüência do projeto hidráulico e cálculo da subunidade de irrigação - Tolerância de pressão - Conhecidos qa e qns, assim como a equação do emissor (q = k hx), são calculadas as pressões média e mínima. q h = K 1 x IT-1101 - AGRICULTURA IRRIGADA 6.5.1 Seqüência do projeto hidráulico e cálculo da subunidade de irrigação - Tolerância de pressão - A diferença de pressão admissível na subunidde, ∆H, é proporcional a (ha – hns). ∆H = M(h a − h ns ) M = 4,3 (diâmetro constante); M = 2,7 (2 diâmetros) e M = 2,0 (3 diâmetros). Recomenda-se M = 2,5. IT-1101 - AGRICULTURA IRRIGADA - A diferença de pressão admissível se divide entre a lateral e a terciária (ou derivação). ∆H = ∆H l + ∆H t As variações de pressão incluem as perdas de carga, bem como os desníveis topográficos. IT-1101 - AGRICULTURA IRRIGADA Em terrenos com pouco desnível: ∆H ∆H l = ∆H t = 2 Em terrenos com declive favorável às linhas terciárias, ∆H pode ser distribuído de outra forma, permitindo uma maior ∆Hl, e ao contrário se o maior declive estiver no sentido das laterais. Por outro lado, a distribuição de ∆H em ∆Hl e ∆Ht pode ser afetada por outros fatores, como a existência de elementos que limitem o comprimento. IT-1101 - AGRICULTURA IRRIGADA Exemplo: qa = 4 L h-1 qns = 3,69 L h-1 q = 1,38 h0,45 (q em Lh-1 e h em “m”) q h = K 1 x ha = 10,64 m; hns = 8,90 m ∆H = 2,5 (10,64-8,90) = 4,35 m Se ∆Hl = ∆Hns ∆H l = ∆H t = 4,35 = 2,18 m 2 IT-1101 - AGRICULTURA IRRIGADA - Desenho da subunidade de irrigação Esta etapa é composta pelo distribuição das linhas de irrigação em planta, pela determinação das vazões e pelos cálculos dos diâmetros e das pressões. O cálculo se inicia pela pressão ha e na determinação de hm, hn, Hm e Hn, conforme Figura, cujos valores devem respeitar os valores estabelecidos com relação às tolerâncias de pressão: h m − h n < ∆H l H m − H n < ∆H t IT-1101 - AGRICULTURA IRRIGADA - Desenho da subunidade de irrigação Uma vez satisfeitas essas condições, o cálculo é feito de forma inversa: partindo da pressão de entrada na subunidade, Hm, são calculadas ha e hns, e suas correspondentes qa e qns, a partir dos quais se comprova que CU não é inferior ao mínimo estabelecido. IT-1101 - AGRICULTURA IRRIGADA - Cálculo das laterais Serão discutidas as equações referentes à condição linhas laterais alimentadas pela extremidade, que é a condição mais usual. IT-1101 - AGRICULTURA IRRIGADA Na Figura anterior, se convenciona que i (d.l) apresenta valor positivo para aclive e negativo para declive. A pressão inicial é hm, a pressão no final é hu e a pressão mínima na linha é hn, sendo encontrada no ponto em que a tangente da curva de pressão é paralela ao terreno. A pressão média é ha e a perda de carga é hf: hf = J´Fl , em que J´leva em consideração o efeito das conexões dos emissores na linha lateral, e é calculada por: IT-1101 - AGRICULTURA IRRIGADA Se + f e J´= J. Se em que Se é o espaçamento entre emissores (m) e fe o comprimento equivalente da conexão (m). O cálculo de fe depende do tipo de conexão: sobre a linha, interlinha ou microtubo. h m = h a + 0,733 h f + ∆h n = h u − h n d 2 hu = hm − hf − d h n = h m − h f − d − ∆h n IT-1101 - AGRICULTURA IRRIGADA A aplicação dessas fórmulas permite calcular hm e hn, e verificando a condição de que (hm-hn) seja menor que a variação de pressão admissível na lateral (∆ ∆Hl). Para isso, 3 casos podem acontecer: Caso 1: terreno horizontal i = 0; Caso 2: terreno em aclive i > 0; Caso 3: terreno em declive i < 0. Subcaso 3.1: i < 0; lil < J´; Subcaso 3.2: i < 0; lil ≥ J´; IT-1101 - AGRICULTURA IRRIGADA IT-1101 - AGRICULTURA IRRIGADA - Cálculo das terciárias No cálculo das laterais, na qual a variação de pressão (hm-hn) deve ser menor que ∆Hl, se faz determinando a pressão no início da mesma (hm). No cálculo das terciárias, se iguala Ha = hm e a partir de Ha, se calculam Hm e Hn, com as condições de (Hm – Hn) < ∆Ht. Quando a subunidade é retangular e o diâmetro da linha terciária é constante, a mesma pode ser calculada pelas mesmas equações apresentadas no cálculo da linha lateral. UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA Professor Daniel Fonseca de Carvalho ENGENHARIA DE ÁGUA E SOLO Instituto de Tecnologia - Depto. de Engenharia BR 465, km 7 - Seropédica-RJ - 23.890-000 (21) 2682-1864; e-mail: [email protected] http://www.ufrrj.br/institutos/it/deng/daniel