Prezado(a) aluno(a):
Para que a Secretaria da Educação possa melhorar o ensino, precisamos saber realmente o que
você sabe. Por isso, estamos lhe entregando um Caderno de Prova que contém questões de
Leitura e de Matemática. A finalidade dessa aplicação é de melhorar o ensino de sua escola.
Assim, você deve responder a ela com muito cuidado, não deixando questões em branco,
procurando realmente mostrar o que sabe sobre o conteúdo avaliado, considerando esta prova,
enfim, como instrumento importante que lhe trará benefícios. Antes de dar suas respostas, leia as
instruções abaixo.
INSTRUÇÕES GERAIS
1) As questões da prova estão numeradas e apresentam diferentes alternativas de resposta para
você escolher.
2) Antes de responder a cada questão, é importante que você pense sobre as alternativas.
3) Para cada questão, escolha uma única resposta e marque-a no Caderno de Prova.
4) Responda a todas as questões.
5) Após responder a todas as questões, marque suas respostas na Folha de Respostas.
6) Use lápis preto ou caneta preta.
7) Confira se o seu nome está pré-identificado na Folha de Respostas.
8) Para cada questão da Folha de Respostas, preencha o espaço correspondente à letra que
indica a resposta que você assinalou no Caderno.
9) Exemplo: Se, na questão 1, você escolheu a letra A, marque sua resposta da seguinte
maneira:
01
A
B
C
D
Escreva, na capa do Caderno de Prova, seu nome completo, o nome da sua escola, o nome da
sua turma e o seu Número Triângulo (número que aparece em sua Folha de Respostas entre
dois triângulos).
10) A Folha de Respostas não poderá ser devolvida em branco, nem deverá ser rabiscada,
amassada, alterada ou rasurada.
11) Em caso de dúvida ou engano, solicite ajuda ao(a) professor(a).
Obrigado!
RECADO AO SENHOR 903
Vizinho,
Quem fala aqui é o homem do 1003. Recebi outro dia, consternado, a visita do
zelador, que me mostrou a carta em que o senhor reclamava contra o barulho em meu
apartamento. Recebi depois a sua própria visita pessoal – devia ser meia-noite – e a sua
veemente reclamação verbal. Devo dizer que estou desolado com tudo isso, e lhe dou
inteira razão. O regulamento do prédio é explícito e, se não o fosse, o senhor ainda teria
ao seu lado a Lei e a Polícia. Quem trabalha o dia inteiro tem direito ao repouso noturno e
é impossível repousar no 903 quando há vozes, passos e músicas no 1003. Ou melhor: é
impossível ao 903 dormir quando o 1003 se agita; pois como não sei o seu nome nem o
senhor sabe o meu, ficamos reduzidos a ser dois números, dois números empilhados
entre dezenas de outros. Eu, 1003, me limito a Leste pelo 1005, a Oeste pelo 1001, ao
Sul pelo Oceano Atlântico, ao Norte pelo 1004, ao alto pelo 1103 e embaixo pelo 903 –
que é o senhor. Todos esses números são comportados e silenciosos; apenas eu e o
Oceano Atlântico fazemos algum ruído e funcionamos fora dos horários civis; nós dois
apenas nos agitamos e bramimos ao sabor da maré, dos ventos e da lua. Prometo
sinceramente adotar, depois das 22 horas, de hoje em diante, um comportamento de
manso lago azul. Prometo. Quem vier à minha casa (perdão; ao meu número) será
convidado a se retirar às 21:45, e explicarei: o 903 precisa repousar das 22 às 7 pois às
8:15 deve deixar o 783 para tomar o 109 que o levará até o 527 de outra rua, onde ele
trabalha na sala 305. Nossa vida, vizinho, está toda numerada; e reconheço que ela só
pode ser tolerável quando um número não incomoda outro número, mas o respeita,
ficando dentro dos limites de seus algarismos. Peço-lhe desculpas – e prometo silêncio.
Mas que me seja permitido sonhar com outra vida e outro mundo, em que um
homem batesse à porta do outro e dissesse: "Vizinho, são três horas da manhã e ouvi
música em tua casa. Aqui estou". E o outro respondesse: "Entra, vizinho, e come de meu
pão e bebe de meu vinho. Aqui estamos todos a bailar e cantar, pois descobrimos que a
vida é curta e a lua é bela".
E o homem trouxesse sua mulher, e os dois ficassem entre os amigos e amigas do
vizinho entoando canções para agradecer a Deus o brilho das estrelas e o murmúrio da
brisa nas árvores, e o dom da vida, e a amizade entre os humanos, e o amor e a paz.
BRAGA, Rubem. Recado ao senhor 903. In: Para gostar de ler. Crônicas. 12 ed. São Paulo: Ática,
1989. v. 1. p. 74-75.
01. Ao receber a reclamação do vizinho, o morador do 1003
(A)
(B)
(C)
(D)
alega que a Lei e a Polícia estão a favor do vizinho.
critica o fato de o vizinho ter reclamado do barulho.
fica desolado e reconhece que o vizinho tem razão.
ignora a visita do zelador que lhe mostrava a carta.
02. Ao mencionar a possibilidade de “sonhar com outra vida e outro mundo” o narrador
imagina um mundo em que todos
(A)
(B)
(C)
(D)
acordassem sempre às três horas da manhã.
ignorassem que a vida é curta e a lua é bela.
pudessem viver dançando, cantando e bebendo.
vivessem felizes e solidários com os semelhantes.
SARESP 2005 – noite – 1a série EM
5
03. No texto, a identificação dos moradores por meio de números sugere
(A)
(B)
(C)
(D)
a relação impessoal entre vizinhos.
a amizade entre vizinhos do prédio.
a solidariedade entre as pessoas.
a hostilidade entre os homens.
04. Pode-se afirmar que este texto é uma crônica porque
(A)
(B)
(C)
(D)
objetiva esclarecer e orientar as pessoas.
procura colher informações sobre os vizinhos.
trata de forma pessoal e bem humorada um fato cotidiano.
visa a convencer o leitor a mudar o seu comportamento.
05. A idéia em torno da qual o texto se organiza é a
(A)
(B)
(C)
(D)
amizade existente entre os moradores.
relação conflituosa entre vizinhos de prédios.
responsabilidade do zelador pelo silêncio.
importância dos regulamentos dos edifícios.
CANÇÃO DO VENTO E DA MINHA VIDA
O vento varria as folhas,
O vento varria os frutos,
O vento varria as flores...
E a minha vida ficava
Cada vez mais cheia
De frutos, de flores, de folhas.
O vento varria as luzes
O vento varria as músicas,
O vento varria os aromas...
E a minha vida ficava
Cada vez mais cheia
De aromas, de estrelas, de cânticos.
O vento varria os sonhos
E varria as amizades...
O vento varria as mulheres.
E minha vida ficava
Cada vez mais cheia
De afetos e de mulheres.
6
SARESP 2005 – noite – 1a série EM
O vento varria os meses
E varria os teus sorrisos...
O vento varria tudo!
E minha vida ficava
Cada vez mais cheia
De tudo.
BANDEIRA, Manuel. Antologia poética. 12 ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001. p. 120-121.
06. No poema, a expressão “minha vida” refere-se à vida
(A)
(B)
(C)
(D)
da amada.
da natureza.
das mulheres.
do eu-lírico.
07. Nos três primeiros versos – “O vento varria as folhas, / O vento varria os frutos, / O
vento varria as flores...” –, a semelhança sonora das palavras
(A)
(B)
(C)
(D)
cria musicalidade no poema.
elabora uma prosa poética.
constrói imagens desconhecidas.
elimina o ritmo do poema.
08. Pode-se afirmar que “Canção do vento e da minha vida” é um poema porque
(A)
(B)
(C)
(D)
está estruturado em frases e parágrafos repetidos.
está organizado em versos com ritmo e sonoridade.
conta, em linguagem figurada, uma história de amor.
compara vida e natureza alterando a estrutura das estrofes.
09. A leitura do poema sugere que a vida
(A)
(B)
(C)
(D)
acumula experiências.
esvazia os dias.
destrói os sonhos.
devasta a natureza.
10. O poema se organiza em torno da seguinte idéia:
(A)
(B)
(C)
(D)
a vida é como o vento, varre os maus momentos.
a vida é como o vento, varre os bons momentos.
o tempo passa como o vento, wnquanto a vida se preenche.
o tempo passa como o vento, wnquanto a vida se esvazia .
SARESP 2005 – noite – 1a série EM
7
GOL CONTRA A NATUREZA
Uma área maior que dois campos de futebol é destruída por minuto no cerrado
Rico e ameaçado. Assim é o cerrado. A cada minuto, é destruída uma área
equivalente a 2,6 campos de futebol na região, um ritmo de devastação dez vezes maior
do que o da Mata Atlântica. Os dados – parte de um estudo feito pela Conservação
Internacional, uma organização não-governamental voltada para a preservação do meio
ambiente – indicam que o cerrado pode desaparecer até 2030 caso a destruição continue
igual à que se vê hoje.
Pelas características de seu terreno e por ser fácil de desmatar, o cerrado é
considerado um bom lugar para a agricultura e a pecuária. E é isso que o põe em risco. A
destruição desse bioma começou na década de 1960, quando a construção de estradas
facilitou a chegada de muitos criadores de gado. Pouco depois, na década de 1980, foi a
vez de as plantações invadirem a região. Com a agricultura mecanizada de soja, algodão,
milho e girassol, a vegetação nativa foi rapidamente removida.
Dos 204 milhões de hectares ocupados pelo cerrado no passado, a maior parte já foi
desmatada. Da área que sobrou, metade foi bastante modificada pelo homem e não
conserva as características e a variedade de plantas e animais originais. A cada ano,
estima-se que dois milhões de hectares do cerrado são desmatados, sendo que as áreas
mais afetadas estão em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Minas Gerais, além
do oeste da Bahia.
Se a degradação continuar, no entanto, o cerrado pode desaparecer até 2030. Já
imaginou que perda isso representaria para o Brasil e o mundo? Pois é para reverter esse
quadro que, há três anos, pesquisadores da Conservação Internacional procuram formas
de recuperar as áreas já afetadas e evitar a destruição de outros ambientes.
Esses profissionais, por exemplo, estudam a vegetação nativa por meio de imagens
enviadas por satélite e, assim, podem descobrir onde está ocorrendo o desmatamento e
elaborar uma estratégia de conservação.
Segundo os pesquisadores, é necessário ainda acabar com as queimadas, reduzir a
caça aos animais selvagens e impedir que mais áreas sejam desmatadas para a
agricultura. Só assim será possível preservar as milhares de espécies que vivem no
cerrado!
CHAGAS, Catarina. Gol contra a natureza. Ciência Hoje das Crianças, São Paulo, set. 2004.
Adaptado.
11. Os dados das pesquisas apontam para o fato de que, se nenhuma providência for
tomada, a destruição do cerrado será
(A)
(B)
(C)
(D)
igual a da Mata Atlântica.
maior do que a da Mata Atlântica.
menor do que a da Mata Atlântica.
tão grande quanto a da Mata Atlântica.
12. Da leitura do texto “Gol contra a natureza” pode-se concluir que,
(A)
(B)
(C)
(D)
8
hoje, a agricultura conserva o cerrado.
no futuro, pouco restará do cerrado atual.
no presente, o cerrado possui proteção.
no passado, o cerrado era utilizado na pecuária.
SARESP 2005 – noite – 1a série EM
13. O cerrado corre o risco de desaparecer por ser considerado um
(A)
(B)
(C)
(D)
bom lugar para agricultura e pecuária.
bom lugar para a estratégia de conservação
lugar ruim para animais selvagens.
lugar ruim para a agricultura mecanizada.
14. No texto, o autor faz referência à vegetação do cerrado utilizando a expressão:
(A)
(B)
(C)
(D)
pecuária.
bioma.
agricultura.
meio ambiente.
15. A pesquisa ora relatada defende a idéia de que a
(A)
(B)
(C)
(D)
preservação do cerrado depende do fim do desmatamento.
industrialização do cerrado necessita da mecanização da agricultura.
conservação do cerrado acontecerá, provavelmente, até 2030.
degradação do cerrado deve-se à extinção dos animais selvagens.
UMA APOSTA EM TODAS AS MÍDIAS
Um dos maiores erros que se cometem quando se fala em TV, ou em Internet, é
imaginar que a mídia nova acaba com a velha. Gente apressada fala em morte do livro,
como antes disso falou em superação do rádio. Até agora, nada disso ocorreu, e por uma
razão simples: cada mídia tem seu nicho, seu lugar. Cada meio de comunicação atende a
necessidades, a desejos, a anseios diferentes. O enriquecedor é a gente saber lidar com
todos e jogar com um para usar melhor o outro.
Compare o livro à tela de computador. O livro é muito mais amistoso, mais fácil de
manejar, de levar, de possuir. A tela é fria. Podemos variar as letras (‘fonts’), mudar a cor,
trocar as peles (‘skins’), fazer o que quiser: nada ainda se compara à invenção de
Gutemberg para levar à praia, ler na cama, dobrar pela lombada. Pouquíssima gente lê
um texto longo na tela – quase todos o imprimem e lêem em papel, e ainda assim é mais
enfadonho que um livro, porque sai sempre no mesmo sulfite, na mesma tinta, enquanto o
livro varia bastante.
É verdade que há mudanças que eliminam uma mídia. Quando surgiu o livro, isto
é, um grande conjunto de folhas costuradas sob uma capa, ele venceu e depois liquidou o
rolo. Antes do livro (seu nome técnico é ‘códice’), ler era uma proeza, que exigia virar um
longo rolo. Assim como imprimir um formulário contínuo e depois lê-lo, sem soltar as
páginas. Difícil, não é? O códice é mais prático, e continua vivo. Não foi por acaso que o
maior defensor da nova mídia, Bill Gates, gastou uma fortuna para comprar um códice de
Leonardo Da Vinci.
O que isso tem a ver com a TV? Quero argumentar que o procedimento avançado
não é substituir um meio pelo mais novo. Só num país em que tem charme mostrar-se
SARESP 2005 – noite – 1a série EM
9
inculto, como no Brasil, uma idéia assim tola pode prosperar. O avançado é dominar os
vários meios. Nosso mundo exige que sejamos multimeios. É como saber várias línguas,
conhecer vários países, dominar vários instrumentos.
RIBEIRO, Renato Janine. Uma aposta em todas as mídias. O Estado de S. Paulo, 5/11/00, p. T2.
16. Ao comparar os recursos oferecidos pelo livro com os disponíveis no computador, o
texto afirma que a tela do computador é
(A)
(B)
(C)
(D)
fria e enfadonha.
fácil de levar.
amistosa.
fácil de ler.
17. No texto defende-se a idéia de que o livro é
(A)
(B)
(C)
(D)
uma mídia enfadonha.
uma mídia ultrapassada.
um invento superado pela internet.
um meio de comunicação insubstituível.
18. Segundo o texto, é bom apostar em todas as mídias porque
(A)
(B)
(C)
(D)
ampliam o conhecimento.
aumentam a tecnologia.
desvalorizam as novidades.
reduzem as informações.
19. O autor assume uma postura avaliativa ao dizer que
(A)
(B)
(C)
(D)
o livro é muito mais amistoso do que a tela do computador.
gente apressada fala em morte do livro.
Bill Gates gastou uma fortuna para comprar um códice.
antes do livro, ler era uma proeza.
20. O texto “Uma aposta em todas as mídias” defende a idéia de que
(A)
(B)
(C)
(D)
a internet é uma mídia que superou a TV.
a tela do computador é mais fácil de manejar.
o livro perdeu sua importância depois do rádio.
o mundo exige que as pessoas sejam multimeios.
21. A afirmativa de que “o avanço é dominar os vários meios “ justifica-se porque
(A)
(B)
(C)
(D)
10
cada meio de comunicação atende a diferentes necessidades.
cada novo meio de comunicação elimina a mídia anterior.
os vários meios de comunicação reduzem o conhecimento.
os vários meios de comunicação confundem as pessoas.
SARESP 2005 – noite – 1a série EM
22. A propaganda de combate à dengue informa que
(A)
(B)
(C)
(D)
a dengue vem crescendo desde 2002.
a dengue vive apenas em tonéis e pneus.
o Brasil reduziu em 91% os casos de dengue.
o mosquito da dengue aparece em caixas d’água.
SARESP 2005 – noite – 1a série EM
11
23. Na frase “Não deixe a dengue estragar o seu verão”, a palavra sublinhada sugere
que
(A)
(B)
(C)
(D)
a dengue é uma doença que só se manifesta no verão.
a dengue pode impedi-lo de aproveitar o verão.
o mosquito da dengue aparece somente no verão.
o mosquito da dengue desaparece no verão.
24. A associação da imagem do sol com o texto verbal “Não deixe a dengue estragar o
seu verão” pretende
(A)
(B)
(C)
(D)
convencer dos perigos da dengue no verão.
estimular a proteção contra doenças do verão.
incentivar o turismo saudável no verão.
mostrar que o sol faz mal à saúde.
25. A expressão “Vamos continuar vencendo esta luta” confirma que a campanha de
prevenção contra a dengue
(A)
(B)
(C)
(D)
atingiu um pequeno número de pessoas.
aumentou em 91% os casos da doença.
precisa ser mais convincente.
reduziu o número de casos da doença.
26. O texto publicitário organiza-se em torno da idéia de que a população
(A)
(B)
(C)
(D)
12
deve esterilizar caixas d’água e tonéis.
está mais sujeita à doença nos últimos anos.
precisa proteger-se da dengue durante o verão.
vai continuar vencendo a luta contra a dengue.
SARESP 2005 – noite – 1a série EM
01. Um prêmio de loteria no valor total de R$ 500 000,00 será dividido pelo número de
ganhadores de forma igual, conforme mostra a tabela abaixo:
Ganhadores
1
2
5
10
Valor (R$)
500 000,00
250 000,00
100 000,00
50 000,00
Da leitura desta tabela concluímos que:
(A)
quando aumenta em 1 unidade o número de ganhadores, o valor do prêmio é
sempre reduzido em R$ 250 000,00.
(B) se dobrar o número de ganhadores, o valor do prêmio será dobrado.
(C) se triplicar o número de ganhadores, o valor do prêmio será reduzido a terça parte.
(D) o número de ganhadores aumenta quando o valor do prêmio aumenta.
02. Em uma certa cidade não há cobrança de taxa mínima de uso. O valor da conta de
(A)
água é diretamente proporcional ao consumo. Dos gráficos abaixo, o que relaciona o
valor da conta com o consumo é:
(B)
valor
valor
(R$)
(R$)
consumo (m3)
consumo (m3)
(C)
(D)
valor
(R$)
valor
(R$)
consumo (m3)
consumo (m3)
03. A tabela abaixo mostra pares de valores correspondentes de duas grandezas
relacionadas X e Y.
X
Y
2
4
3
8
4
12
5
16
6
20
A relação algébrica entre X e Y pode ser expressa como:
(A) Y = 2X
(B) Y = X2 –X + 2
SARESP 2005 – noite – 1a série EM
(C) Y = 4X – 4
(D) Y = 3X – 2
13
04. O gráfico abaixo mostra como variou a temperatura em uma cidade durante um certo dia.
30
25
20
15
10
5
0
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
Pode-se afirmar que:
(A)
(B)
(C)
(D)
a temperatura máxima foi atingida ao meio-dia.
a temperatura mínima ocorreu por volta das 4 da manhã.
no período entre as 0 e as 12 horas a temperatura foi crescente.
no período entre as 12 e as 24 horas a temperatura foi decrescente.
05. Entre os gráficos abaixo, o único que representa uma função do tipo y = ax + b é:
(A)
(B)
(C)
(D)
14
SARESP 2005 – noite – 1a série EM
06. Dentre as funções abaixo, identifique aquela que melhor representa o gráfico
mostrado ao lado.
(A)
(B)
(C)
(D)
f ( x) = 10 x − 7
f ( x) = 2 x + 1
f ( x) = x − 2
f ( x) = 6 x − 1
07. Para estipular o preço por seu trabalho, o pintor de paredes André cobra uma taxa
fixa de R$ 50,00 e mais uma taxa de R$ 10,00 por m2 pintado. André vai pintar uma
parede de 10m2. Quanto André cobrará por esse trabalho?
(A)
(B)
(C)
(D)
R$ 50,00
R$ 100,00
R$ 150,00
R$ 200,00
08. Uma companhia de telefonia celular possui dois planos de tarifação para seus
usuários: Plano I: taxa de R$ 20,00 por mês, mais R$ 0,30 por minuto de
conversação Plano II: sem taxa mensal e R$ 0,50 por minuto de conversação O
plano I é o mais vantajoso para as pessoas que, por mês, falam
(A)
(B)
(C)
(D)
mais do que 100 minutos
menos do que 100 minutos
mais do que 40 minutos
menos do que 40 minutos
SARESP 2005 – noite – 1a série EM
15
09. Dentre os gráficos abaixo, o único que pode representar a função y = x 2 − 4 é:
(A)
(B)
(C)
(D)
10. Dentre as funções abaixo, a única que pode representar o gráfico da figura é:
(A) y = x 2 − 3
(B) y = x 2 + 3
(C) y = ( x − 3) 2
(D) y = 3 − x 2
11. Considere o retângulo
Se 0<x<4, a maior área possível desse retângulo é de:
(A) 4cm2
16
(B) 8cm2
(C) 16cm2
(D) 64cm2
SARESP 2005 – noite – 1a série EM
12. Uma bolinha é atirada para o alto a partir do solo, de modo que sua altura, em
metros, após t segundos, é dada pela expressão 40t – 5t2. Para calcular os instantes
em que a bolinha está acima dos 60 metros basta resolver a inequação:
(A)
(B)
(C)
(D)
− 5t 2
− 5t 2
5t 2
5t 2
− 40t − 60 > 0
+ 40t − 60 > 0
+ 40t − 60 > 0
− 40t − 60 > 0
13. A população de bactérias em um meio pode ser modelada, sob certas condições,
por uma função exponencial. Sabendo que a cada hora esta população duplica e
que no tempo t=0 existem 100 bactérias, a função P(t) que representa a população
em função do tempo t (em horas) é:
(A)
(B)
P (t ) = 100 ⋅ 2 t
P (t ) = 100 + 2t
(C) P (t ) = 2 t + 99
(D) P (t ) = 2t
14. Determine todos os números reais x tais que 2 x = 2 2 x .
2
(A) 1
(B) 2
(C) 0 e 1
(D) 0 e 2
15. A população de um município cresce 5% a cada ano e o prefeito deseja estimar em
quantos anos essa população vai dobrar. Considerando log2 = 0,3 e log1,05 = 0,02,
podemos dizer ao prefeito que a população do município será o dobro da de hoje daqui a:
(A) 10 anos
(B) 15 anos
(C) 20 anos
(D) 25 anos
16. Observe os gráficos abaixo:
Os que podem representar uma função logarítmica são:
(A) I, apenas.
(B) II, apenas
SARESP 2005 – noite – 1a série EM
(C) I e II, apenas
(D) II e III, apenas
17
17. Carolina está parada em um dos cantos de um pequeno jardim retangular de lados
3m e 4m . Ela deseja caminhar até o canto oposto, indo do ponto A até o ponto B
(como mostra a figura ao lado) e decide caminhar acompanhando os lados do
jardim. Se Carolina houvesse decidido caminhar pela diagonal, indo de A até B
diretamente em linha reta, quanto ela caminharia a menos?
(A) 1m
(B) 2m
(C) 3m
(D) 4m
18. Assinale a figura que possui eixo de simetria.
(A)
(B)
(C)
(D)
19. Para proteger um palco foram colocadas estacas com uma corda passando por elas
conforme indicado na figura abaixo. A distância entre estacas adjacentes é a
mesma. Os ângulos internos do polígono formado são todos iguais. O valor deste
ângulo é:
(A) 30o
18
(B) 90o
(C) 120o
(D) 150o
SARESP 2005 – noite – 1a série EM
20. A figura a seguir mostra um retângulo ABCD e uma reta r passando pelo vértice D.
Sabendo que as distâncias de A e B à reta r são respectivamente 12cm e
19cm, a distância de C à reta r é de:
(A) 7cm
(B) 8cm
(C) 9cm
(D) 10cm
21. Em uma planta de um bairro feita na escala 1/800, uma praça aparece como um
retângulo de dimensões 10cm e 6cm. A área real dessa praça é de:
(A) 3 840m2
(B) 3 890m2
(C) 3 950m2
(D) 4 020m2
22. No triângulo retângulo ABC abaixo, a hipotenusa BC mede 1 . Quanto mede o
cateto AB?
(A) 1
(B) senθ
(C) cos θ
(D) tgθ
23. Para calcular a largura de um rio, Pedro observou que, em um trecho retilíneo, havia
uma árvore situada bem em frente a ele. Depois de caminhar 500 metros, viu que a
linha de visada da árvore fazia, agora, um ângulo de 35o com a margem, como
mostra a figura, que também fornece os valores das razões trigonométricas de um
ângulo de 35o.
sen 35o = 0,57
cos 35o = 0,82
tg 35o = 0,70
35o
500 m
A largura aproximada do rio é de:
(A) 285 m
(B) 350 m
SARESP 2005 – noite – 1a série EM
(C) 410 m
(D) 715 m
19
24. Flávia registrou na tabela os seus gastos (em reais) com as contas de água, luz, gás
e telefone, nos quatro primeiros meses deste ano. Em que mês o gasto total com as
quatro contas foi maior?
água
20,00
12,00
10,00
10,00
Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
(A) janeiro
(B) fevereiro
luz
80,00
120,00
140,00
120,00
gás
15,00
17,00
15,00
16,00
(C) março
telefone
70,00
80,00
55,00
80,00
(D) abril
25. As médias de taxa de desemprego na grande São Paulo no período 1991 – 1996 é
apresentado no gráfico abaixo (fonte SEP: convênio Seade-Dieese)
Com relação ao período apresentado no gráfico podemos dizer que:
(A)
(B)
(C)
(D)
a taxa de desemprego diminuiu no período 1993-1995.
a menor taxa de desemprego foi em 1995.
a taxa de desemprego aumentou no período 1991-1993.
a maior taxa de desemprego foi em 1996.
26. Para mostrar como se distribui a preferência dos alunos de uma escola por estilo de
música (rock, MPB, funk ou pagode), foi preparado o gráfico abaixo, no qual a
legenda foi omitida.
Se os alunos que preferem MPB correspondem a aproximadamente 25% do total, a
região correspondente no gráfico é:
(A)
20
(B)
(C)
(D)
SARESP 2005 – noite – 1a série EM
Download

1ª Série