vr oes \.. 'r .i t, .tkt ['l " *{r "a._ ., e rais (UFMG)Alexnndre Zaramella,socio-diretor da ACS-Aviation, cmpresa localizada em Sio Josd dos Campos (ver Pesquisa F'APESI'no228). "Existem no mundo meia d(zia cle companhias focadas no desenvolvimento de avides clitricos E nds somos uma das poucas com um aparelho testado em voo", diz elc. O desenvolvimcnto do Sora e umaversio do principal nrodelo daACS-Aviation, o Sora com motor a combustio - teve n parceria do Cenfto de Pesquisa, Desenvolvimcnto e Montagem dc Veiculos Movidos a Illetricidaclc da Itaipu Binacional e recebeu uma subvcnqio de R$ 5O0 mil da lrinanciadora de Estudos c Projetos (Finep), destinada i criagio dc um sistema eldtrico para aeronaves. () aviio tem dois motores eldtricos de 35 quiJowatts (kW) cada unr, alimentados por um conjunto de seis baterias de litio ion polimero de 4oo volts, que podem mantcr a aeronave no ar por atd uma hora c 30 minutos. MATERIAIS COMPOSTOS Na aviagio hoje procura se utilizar compositos ou materiais compostos, como metal e polimcro, carbono e vidro na fabricagdo da estrutura das rcronsvcs. em substituigro arr lluminio lcroniu ticq emrazSo dobaixo peso e da elcvada resistOnci:r dr'sses novos mttcriois. A emprcsl cur()peiil Airbus, por exemplo, entrcgou em jaleiro destc ano para a QatarAirways o primeiro jato da companhia com lsas e fuselagem feita de polirneros reforqados com fibra de carbono, o A35O XWB, com capacidade para 366 passageiros. Outro fabricante brasileiro de aviSes leves esportivos quc recorreu a comp6sitos foi a Scoda Aeroniutica. Localizada em Ipeina, a 195 quil(lmetros de Sdo Paulo, a companhia fabrica o super Pctrel LS, um aviio anfibio (que pousa e decola tanto da igua como da terra) que 6 um sucesso no exterior.'Jd produzimos 350 unidadcs do Supcr Petrel LS e do Super Petrel too, seu rntcccssor. Eles foram vendidos para 23 paises e temos clientes em outros quatro prestes a re ccbcr suas encomendas", conta Rodrigo Scoda, dono da ctnpresa. O Super Petrel custc c partir 1 Sora e. avieo e €trico no Brasrl 2 SLrper Petrel LS: pouso de lt$ 350 mil. Engenheiro acron6utico graduado na Escola de Engcnharia de SIo Carlos da Universidade dc Sio Paulo (EESC-USP), em Seo Carlos, Scoda rcssalta quc o sucesso de seu aviio se deve, em boa nredida, ao fato de ser ccrtificado nos Estados Unidos e em outros paises na categoria LSA. "Proj(]tamos o Super Pctrel LS com a norma do FAA lFederal Aviation Adminisbation] na mio. Essa foi a maneira que encontramos de fabricar N a 6t r t€z dsldvl vsrnosld er! rrruar s!q P/ea 5opEs. ras u.poLr oeN ropfuf cto rJ uf al !dLJr Pr!.roLr ort JrPaE op oll]F o cd rl rl,rs orrr) rqel ens .p o/.ts In rod so)riord .'^np rp, t,r0 | s.l rt.i rrl 9a!auJ oel.,!uol ;p sopetotrruo! ocu sr^.l s3a oes ^e srv-lN3ntSldxt z v5t rrrtno. \,rr rarss9Ll ros5nn .t,i,.sL!N sPfrEr irp .lroas!Prl - - ip 'ioto r0 .f .!rr: r.^.d al-r .u.-r o]|r;ue! arl of-rfaor0L!!q sPUro! !t r!rp!ate ano .psap srpPp rPr! ; sotnp0rlr .era orrr n0 rt soto 'odrl c ap Jp!prtrrnb I ot! enb u, ruNLt!au urrs 5r^PLrc,iiE oqs .frfl SOqV9OlOl lOH - slPd op sa^al sa9r^E ep saluefuqeJ srP0DUU0 selad soprznpord anbetsap ap solapou so oBs srenb PqrPs JE OU opeteuraPiotP^ EropE^ourEr!$lrlrPref 9 anD o ogjPzltErol orrrnlrlsul/r5ordu3 ot300l'l aPPPrsJeAro Quasar 60 avroes 2 P I. plinador um produto global", a6rrra. O FAA i o 6rgio dos Estados Unidos responsiivcl pcla relir.rlamentrCio da aviagrio civil. Suas nornlils scrvem de modelo para vdrios paises, itrclusive o Brlsil. Protluziclo conr um corrrposito constituido cle fibra de carbono e fibra de aramida (kcvlar), o Super Petrel LS foi inspit'rclo no aviio anfibio fiancds Hydroplum, tlos anos 1980. A Scoda d responsivcl por ttl l. Je sett pt occsso Prrltlutivo c ltpcnrs as partes mccinicas sio importirdas. Um aspecto incomum do ploccsso dc desenvolvimcnto e certificrqro do Super Petrel Ls foi o fato de 90% tcr sido feito por estagiit'ios do 4" e 5" anos do curstr de engenharia aetoniutict da EESC-USP "Semprc que possivel, trabalhamos em parccria com universicladcs. Tr6s de nossos oito engenheiros foram formados na EESC", diz Scoda A equipe de colaboradores dir empresa d constituida por loo profissionais, entre tdcnicos, engenheiros, mecinicos, pilotos c adnrinistradores. MODELOS CERTIFICADOS Alim da Scoda, a Indirsria Paulista de Aerona\cs (lnpaer) tambim est:i em busca de certificaglo de seus avi6es parl ganhar mercilclo. Fundada em 2002, a cmpresl mudou dc ntios hd dois unos quando foi atlcluirida pelos empres{rios Miltorr Pcreira e Helio Gardini. "Dcsdc 2o13, ji investimos R$ 40 milh6cs na Inpae'r. Fizcmos mudanqas importantes no processo de gestio, reformulamos nosso portf6lio de produtos e o quirdro de funcionirios passou de 60 pirr.r ll5 pcssoas. Quercmos totnar a Inplcr unta conrpanhil globalizada, scguindo os passos da Enrtrraer", diz Milton. O carro-chefc da cmpresa, o monomotor de dois lugares Conquest 180, foi modernizado e passou a se chamar Ncw CoDquest. "O aviio esti em processo de certificagio como LSA. O objctivo seguintc d comeEar a exportar", diz Milton. 20 ,,- f., / | Com 230 avi6cs entregrtcs desdc sul criagio, l lnpael estii tt'rbalhando cnr cltlis ttovos moclelos, o EZY3OOA e o EZY3OOB. Esses avi6cs tclio c!rp|cidade prl.a qu:ltlo pcssoas e irutollomla Pxtil voaf 1.95o km senr necessitllclc tlc rcabastecimeDto. A cliferenqa cntrc clc's d o posicionlmcnto das as.s em relagio I fuscllgcnt: quanclo elevitclits. conro no modclo 3(X)4, o rviiio ficl Inlis panorimico e com velocicliclc nrenor;ji baixits, como tro 3OOI3, clc fica nais veloz. "Nossl intengio d honrologtr esses |vides scguntlo r Dornlil 2.3 do Rcgistro llrasileiro de Aviagrio Civil (RIIA(I 23). Com isso, clcs podctio scr us:t,los Palrl fins col)lctcili:.. c,rnl() treiDamento de pilotos c tralrsP()rte de plsslgci- ros e cargas", cxplica Milton. O plinlciro prottiti- po do 3OOA voou no ano passackr e tgora rcccbc mclhorias, enquutoo.300l] linda cstri enl Proi('to. AVIAO A PEOAL E MOTOR AALCOOL Glandc parte dos engenheiros lcroniuticos hojc rr'sponsiitcis pclo I't ojcto .le n,rvrrs ilvidcs tto pais foi formacla pela EESC-USP, pelo Instituto Tecnol6gico clc Aeronduticr (lTA), instinrigio de .'rlsino sLrperior do cumlut.l,", ,1" e".un,1uti.", ,. 3 CLirso de USP dc 5;o Car os pelii UIrN,lG. "l)urllnte os cittco itltos cll gt'ltdurCio, "5 e\t U (iil r t\'\ J nr'( rr !l( rrr il 'u z( r' ll rrl :rv iii{ ) conrpleto. o cllferencirl tlo nosso curso 6 a 6nfasc .lr.lr r lronrolog:rcro c :r nr:rnrrtcnqrlo rrr'r',rrr:irr ticii. o quc tornr nossos llr.rnos cobigaclos pelo 4 Na UFIVC a enlase 5 Monta!ern Super Petlel LS merca(1o", afil ma Janles \\:atcrhousc, l)rofcssol' dLl IiDSC USP "Faz('r urn ar irio cltre voe c fiicil, rtt,li l-:'/(r'urtt qlr( \i'-ir :r. ,,r'rtt,r- rtcfrrtrittticrti r 1'rossrr st'r honrolocaclo e 100 r'e.zts nrlis dificil." Um clos plojctos mlis inovatlrrcs ch escola firi a constlu(io de uura acronar-c tlipuJaila nrovida a perial, a prime ira tlo tipo nl Ami'rica Lrtina. No 1t-otrltiPo, de apenas'12 quil()s. feito c()rn cstnrtula rlc libra rle c:rrbono c' lnateliilis cornpostos, o piloto lciona r hi'licc mo\cnclo pcdais. o vrxr inar.rgrrlaJ, tlc alguDs rnctlos, fbi rcalizaclo hi tr'6s anos. "Parl currL( lillir vuir. lrnr :rviri" r1 p, ,1.'1 lrl\'aisr tuI Ll r:l aerodinlinrica lelinadissinra. Nossos fl lurtos cs- Iio rA' 't :l ;t|t itttotirll,l, ' Lr l'11r.:11' ' pitrlt r o,rs Inr i. longrrs", cliz \\raterhouse, que tcrr cLrutrrracio na irca cle cornbustivcis altcrnativos l)arr irclonrvcs. \\''ater-housc, alcrn clc lcciorlr nr USI i'clort<r ch -,\erollcool Tecnologia. cnr so(icdrdc conr o cn g(.nhe'iro aeroniiutico Onrrr .los(' .lunquciril Pugliesi, rnestr'e en1 Drlllenhrrir nr irrt,l tle nrotorcs pcla EESC-USP lnsl:lhdr cnl l.r'rnci, x ,l0o quildmctros cll clpitll plrLlistl, l cmplesn foi finalidarlc dc irrradurcccr e comerciirlizirr-a tccnologil rlo ruotor-ir iilcool cr-iildr enr 20o1com a para avi6es. pr_ojetaclo no conreco cl()s anos l9ll0 nr USP dc Sio (larlos.'Consegninros ilpcl feiqoilr l tccnololfil, mls, por contillgAncils clo nlelcido, llossL) D)olor' alcl oltiL.tico ll ctill)ol Diio \'iI0tr rrr|l pl-oduto coDrcl cia]", contr \ Ilterhousc. Os sricios decicliranr inr.cstil no Projcto dc unrl acronlvc proplil, biltizndl de Quisrr'. "llstc foi uur lviio projetarlo do zero, pegr por peqa. l,rblicarnos rodls, freios c r.iirios corrrponcntcs cpc norlnirlncntc silo inrpol trdos. Em 2o06, o Quir sar fcz scu voo inaugural", lemtrra o professot'. .I{ foram vcndidos 60 avi6es, sendo que as oito plinreiras uniclades foraln exportadas prl'il os llstrrlos Unidos. A Aeroirlcool verticirlizou a produgio dc suas pcqrs c col'lscguiu clcvado indice de nacionalizirqio. "Entrc os componentes importados esteo nrotor, hdlice e aviirnicos, que nio vzrle a penil flbricll ac1ui", tliz waterhouse. "Nossa maior inovagio foi o uso de corte e furaqio a ldscr nll flbricagio dc componcntcs metilicos corlplexos, como lsirs e supcrficies do aviio. Essa tecnologil, objeto dc estudo durante o rleu mestrado, rcsultou num projeto Pipe FAPESP lPrograma l)esquisa Ilrovati\.a enr Pequen:rs Empreslsj. quc fbi un succsso. Com essa tecnologia, rcduzinros elr IlOy" a ntio cle obra de fabricagio c o espagcr fisico c corrsoArirnos mcior prdronizaqi,, e qu:rlicllclc dc manufatula." PLANADOR PIONEIRO o profcssor do ITA Ekkehard Carlos Felnando Schubert clesenhou e construiu um planador dc' dois lugarcs voltado i instruq:io bdsica e avangrPESQUISA FAPEsP 234 21 Um projeto ambicioso Novaer planeja fabricar aviio homologado para disputar mercado com grandes industrias InternaclonalS como as norte'americanas Cessna, Piper e Cirrus Fabricar mais de 100 avi6es Por ano a partif do qua(o ano de Produtao deslinar 757odas unidades ao nrercado internacional. Essa 6 a e avi6es seo ansPirados na aeronave meta estabelecida pela Novaer, empresa que estA de5envolvendo seu primeiro avieo, provlsorlamente chamado de projeto T-Xc. A aeronave fez seu voo inauqural em agosto de 2o14 e encontra_se na fase de ensaios de certifrcatao, que devem durar mais um ano. Um dilerencial da Novaer em relaCeo Sovi, tem apenas dois lugares e serd destinada ao treinamento de pilotos das fofqas aereas. Os dois e maroria dos fabricanles brasileiros e o iato de o T-Xc almelar a certificacao pela norma 23 do experimental K-51, criada Pelo engenheiro hingaro naturalazado brasileiro jdzsef Kovlcs. um dos maiS renomados Projett5la5 aeroneuticos do pais. A maior inovaq:o do projeto T Xc € a aplicaCeo da hbra de carbono em larga escala. "Varios avi6es comerciaisjA Fazem uso desse componente, mas, por enquanto, nenhum possui 1007ode suas estrutura5 em 6bra5 de carbono Regulamenlo Brasileiro de Aviaeao civil (RBAC 23). Essa homoiogaceo como a aeronave da Novaea', permite que o avido sela u5ado como tAxi a€reo e Para tran5Porte Atualmente sediada em sao.Jose dos CamPos, a Novaer tem Planos de transferir parte de 5uas de cargas e treinamenlo de Pilotos civis e militares o que nao e perrnilido as aeronaves experimentais.'N5o teremo5 concorrente5 no Bra5rl. Nos5o5 malores competidores serao cs fab(cante5 internacionaiS, como Cessna, Piper e Cirrus" afrrma cfaciliano campos, presldente da Novaer. O T Xc sere fabricado em duas versdes: utilitario e treinador O primeiro modelo, com quatro luqares, vrsa ao transporle 0e passageiros e Pequenas aargas A versao treinador, balizada de jr Frbra de carbono tens de iorneaedor Partes melalca9 diz 6raciliano. atividades para Lages, em Santa Catarina, onde o governo esta,lual planeja montar um polo industrial aeronautico. A intenqao da Novaer 6 estrulurar a linha de monlagem do T-Xc e do Soviem solo catarinense. Criada em 1998. a empresa tambem se dedaca ao desenvolvimento de comPonenIes para aeronaves. Ela 6 a iornecedora do trem de pouso do T 27 Tucano, avi:o de treinamento e combate leve fabricado pela Embraer e empreqado pela Forca A€rea Erasileira e de mais de'10 Palses. LI pilrrtos, brrtizrtrLr L]t' l' I O tlcsetrt olr rrlrt rr to Llo Ifirrrcir-o 1)fol('ttiIo 1r'r t irrir lo i'rrr l')')5 r' lot rlrr llnrrlizrr,lo crtt.lo(ll. ilLr.lll(i() rt rttlollrtrt liu'L'Lt l)lirrtir'(J\rn). |)((i(1irr)rl\lrLlil rlln flilllrt.l()r(!)lll L|ris lrrgur'c's prrr-l tt irrrtrrrt rrlLr pol-LlLtt rtchrtl rt .lttr' o llr-lsil pr-t t islir l .L' lir r-rtr rl:ls illllror trtcirr'' ,lt' Lrrlr Ir-trlrrto r-t lltivlllllt rrlc \lrlr l)l( \. (]Ll.lrr(1rr I lrr)(1 ! l o l,r'rrjcto. hur irt Lrrrrrr po'sihili,l.rtlc ilL' r I I I \t I I l)t |rrllltl{ l rt( ) (lc ,\\ ir( air} ( li\ il. (lt l)r il! I frllr\lr)flrliltl() il.l(r ttrio-r'tollLltliztrLt .Lrrlll.l \l,rt,. i,' l\r".i,:..1,f ( ). ILirlrrd()r1\ sil( ) ll( l )llil\ lrs LllL!' \( \ll\l( llIillll t nr r 0r, lir |c \rlll lll()tol lr(rl iss(). I)r( r l5llrll \ar llbIir'lJo:conr rf:ltcliili\ l!'\r\L lt't Ltllril ilfr().11 r.rr,,l11lr,'rr'tr',i,r" lor-Drrrrlo poI libr';r,lL t iLlro. 11\irlil cIo\r | !'\fLr nrrr Lli' !'\ (l ligi,lr'. L.rrt.t r1t' sttrt: pt-tllL lltrtrt Ltltr \ il(_(r( s locrrr)l{')gi( rls . a *, ,'111r'11 i1 1lx5 1151:. i olll crrll,'t hlrrrt'trtr, (irl1trlo lrrr rtlrttlo L lltr( il il\il L r rril \rrlc llrLlLlifir'Lllll lr)tL grJrl{lr'[]ilr.l ()s clLrl,ts LIrIlis,oLlitL' ( ltrtclrgr'rrrt r rrlirir cl lro l,rrtlo ,lrt tenriclrr t lgrtJLr rr. l.ssr'dcst rrltrr cortli rt rllL'lllrrl rtclo,lirlrllrlic,r i l'rt r' (r rlnrt tr r oo ttrrris r'llcir'lrte . tliz rr pr ,rt,'t soI tlo l l ,\. SLtlt itttclrcitrr,l ( ()ll\f!,LLil-.rlliliailr r irar()rrir\( r()rrr{i l,sr\ I)rll-il tLlltlll \( lldt l.l p:rrl r:1.,r r..l..r\,...i' 'r, t r'|,,', \|, Ii \()\ xll()\ li)aro, or rtlLtllos tlrr l'l '\. soh ol it l trtrrro Llo Ir'olissrrr tirritlr) li)rrtfgitl.lrrl l1 \st)lti. rlttL'sr'tot ttrtt irt tlil ctol 1r:crlicrrt1.l lnrhr':r,r'rlo' irrt). l9so. ir'r l.rzirrrtr Il.trllrtlrltls. l l ! 5 I t i \ r r l l l r-rrnr o I ntlrtnrlr. rrrrxltlorlLrc chtgorl.r:t'r lrrlrr i cut|r pt ll l,rrrhr-rrt r-. c o lt'ltocliL|rl ,lt I rttlrt,lrrle: I'rtrrlIirrIrrr. o I I.\ lcllr :t is cLrlsos tlr'rl rrilrrrrerirI r .r',.r. i.r ''l lr',r.r''lri r,'r'1,ir '' "r" rrr"i ". it tri i.,1' 1.r'i.rr' rrr". rr r',' ( Ll{ c()trtl)Lltrlci(),1( \rlc il sLlil lLlrl(iil(ii{). rr)r l()5o , )l l NASCEDOURO DE PROI ETO5 \ . Ir\.r;r. r',,.r'rr, l '1 , .1. .1, r., r., r. :' r.r..r', l, l'r1''i -r, 'i r"'.' ir .rr tri. , r 'r 'i r:..1'rr.l;. pltcill lor'rlr;l olltr'( lOc'l; (sttlrlrltll(\ ,\ rrnir r'r'sitlrrtlr' tt rrr Lrrrrrt Ltlli,lrr,lr'. () l)r)r' ilrl(). (lollt11, (li Estudos Aeronduticos (CEA), focada em projea pedal dCsenvolvida NA EESC UsP 2Paineldo Conquest 3 MonomotorWega, feito a partir de projeto acadcmrco to, desenvolvimento e operageo de prot6tipos de aeronaves. "Poucas instituig6es acad€micas no mundo tdm capacidade para trabalhar na fabricagio de um aviAo. Desde o nosso primeiro prot6tipo, o planador Gaivota, que voou em 1964,jd projetamos e construimos lo aeronaves", conta o engenheiro aeroniutico e professor da UFMG Paulo Henrique Iscold. A 6nfase dada i construgao de prot6tipos, segundo Iscold,6 o diferencial do curso da UFMG. "Nossos alunos aprendem, na prdtica, a construir um aviio. Nesse processo, sempre tentamos inovar e criar algo a mais que possa ser levado para a indristria", diz o engenheiro. Cada avido demora de cinco a seis anos para ficar pronto e os alunos participam dos projetos, fazem desenhos e cdlculos e montam a estrutura. O mais recente feito no CEA foi o Anequim, uma aeronave de e atinge 575 km/h. O Anequim voou pela primeira vez em novembro de 2ol4 e. neste mes. seus criadores veo tentar quebrar sete recordes mundiais de velocidade. Os voos serio monitorados pela Federaqao Aeron6utica Internacional (FAI), entidade sediada avi6es que foram construidos em escala industrial por empresas privadas - o Sora, aeronave da Acs-Aviation, e o monomotor wega 18o, da Wega Aircraft, de Santa Catarina. Criada pelo mecinico de aeronaves Jocelito Wildneq a Wega Aircraft 6ca em Palhoga, na Re- giio Metropolitana de Florian6polis. E a primeira indristria do setor instalada no estado. Al6m do wega l80, com motor de l8o hp (horsepowcr), ela tamb6m fabrica o wega 2to, com motorizagao mais potente, de 210 hp. "Nossos avi6es sio feitos de carbono, vidro e resina de alta qualidade, possuem trem de pouso retrdtil e seguem normas internacionais de seguranga", afirma Wildner, formado pela escola da extinta companhia adrea Varig. A capacidade de produgio da Wega d de duas unidades por ano, sendo que oito avi6es jd foram vendidos. Pemambuco tambdm tem sua fdbrica de avi6es, Aeropepe, fundada em I99q cm Recife. Quinze unidades do Flamingo e do Super Flxmingo. um monomotor de asa alta capaz de voar a 2oo km/h, foram vendidos, um deles para Portugal. As aeronaves apresentam duas inovaqdes principais: corida que pesa 330 quilos a na Suiga e que homologa os recordes em aviagdo. O monomotor CEA-3o8, construido em 2oll estrutura tota]mente construida com materiais compostos e asa equipada com longarina de fibra de carbono, o que confere maior resistdncia pela UFMC. d reconhecido pela FAI como o mais ripido aviio leve (abaixo de 3OO quilos de peso total, incluindo piloto e combustivel) do planeA aeronave tr€s recordes mundiais de ta. bateu velocidade, nos percursos de 3, 15 e loo quildmetros. e um de raz6o de subida. atd 3 mil metros. Hi dois anos, o projeto de um aviao para quatro tripulantes criado no CEA venceu um concurso internacional promovido pela fibrica de motores aeronduticos Price-Induction, da Franga. Outro destaque do CEA 6 o Triathlon, uma aeronave acrob6tica feita de madeira e materiais compostos que comegou a sair da prancheta entre 1997 e 2001, durante o doutorado do professor Cliudio de Barros, fundador do CEA, conta Iscold. o modelo serviu de inspiragio para dois estrutural e dispensa o uso de peqas de fixagdo. '.A aeronave sofre menos resistdncia do ar e desenvolve maiorvelocidade com menor consumo de combustivel", diz Jos6 Rodolfo Garrido Andrade, o Pepe, dono da empresa. Com base em uma mesma plataform4 o empresdrio quer lanqar tr6s novos avi6es. O primeiro, um modelo certificado como LSA, contou com a parceria da Aeron, umaspin o/fnascida no CEA-UFMG. "Os engenheiros da Aeron ficaram res- pons6veis pelos cdlculos aerodinimicos e pelo desrgn do avi6o, que ainda ndo tem nome nem data de langamento", diz Pepe. As outras aeronaves s5o uma verseo do LSA com motor eldtrico e um aparelho de alto rendimentq dotado de motor turbodlice de oasso varidvel e trem rerdtil.. PESOUISA FAPEsP 23' 23