vr oes
\..
'r
.i
t,
.tkt ['l
" *{r
"a._ .,
e
rais (UFMG)Alexnndre Zaramella,socio-diretor
da ACS-Aviation, cmpresa localizada em Sio
Josd dos Campos (ver Pesquisa F'APESI'no228).
"Existem no mundo meia d(zia cle companhias
focadas no desenvolvimento de avides clitricos
E nds somos uma das poucas com um aparelho
testado em voo", diz elc. O desenvolvimcnto do
Sora e umaversio do principal nrodelo daACS-Aviation, o Sora com motor a combustio - teve n
parceria do Cenfto de Pesquisa, Desenvolvimcnto
e Montagem dc Veiculos Movidos a Illetricidaclc
da Itaipu Binacional e recebeu uma subvcnqio
de R$ 5O0 mil da lrinanciadora de Estudos c Projetos (Finep), destinada i criagio dc um sistema
eldtrico para aeronaves. () aviio tem dois motores
eldtricos de 35 quiJowatts (kW) cada unr, alimentados por um conjunto de seis baterias de litio
ion polimero de 4oo volts, que podem mantcr a
aeronave no ar por atd uma hora c 30 minutos.
MATERIAIS COMPOSTOS
Na aviagio hoje procura se utilizar compositos
ou materiais compostos, como metal e polimcro,
carbono e vidro na fabricagdo da estrutura das
rcronsvcs. em substituigro arr lluminio lcroniu
ticq emrazSo dobaixo peso e da elcvada resistOnci:r dr'sses novos mttcriois. A emprcsl cur()peiil
Airbus, por exemplo, entrcgou em jaleiro destc
ano para a QatarAirways o primeiro jato da companhia com lsas e fuselagem feita de polirneros
reforqados com fibra de carbono, o A35O XWB,
com capacidade para 366 passageiros.
Outro fabricante brasileiro de aviSes leves esportivos quc recorreu a comp6sitos foi a Scoda
Aeroniutica. Localizada em Ipeina, a 195 quil(lmetros de Sdo Paulo, a companhia fabrica o
super Pctrel LS, um aviio anfibio (que pousa e
decola tanto da igua como da terra) que 6 um
sucesso no exterior.'Jd produzimos 350 unidadcs do Supcr Petrel LS e do Super Petrel too, seu
rntcccssor. Eles foram vendidos para 23 paises
e temos clientes em outros quatro prestes a re
ccbcr suas encomendas", conta Rodrigo Scoda,
dono da ctnpresa. O Super Petrel custc c partir
1
Sora e.
avieo e €trico
no Brasrl
2 SLrper Petrel
LS: pouso
de lt$ 350 mil.
Engenheiro acron6utico graduado na Escola
de Engcnharia de SIo Carlos da Universidade
dc Sio Paulo (EESC-USP), em Seo Carlos, Scoda
rcssalta quc o sucesso de seu aviio se deve, em
boa nredida, ao fato de ser ccrtificado nos Estados Unidos e em outros paises na categoria LSA.
"Proj(]tamos o Super Pctrel LS com a norma do
FAA lFederal Aviation Adminisbation] na mio.
Essa foi a maneira que encontramos de fabricar
N
a
6t r t€z dsldvl vsrnosld
er!
rrruar s!q
P/ea
5opEs. ras u.poLr oeN
ropfuf
cto rJ
uf
al !dLJr Pr!.roLr ort JrPaE
op oll]F o cd
rl rl,rs
orrr) rqel ens .p
o/.ts In rod so)riord
.'^np
rp, t,r0 | s.l rt.i rrl
9a!auJ
oel.,!uol
;p sopetotrruo!
ocu sr^.l s3a oes
^e
srv-lN3ntSldxt
z
v5t
rrrtno. \,rr rarss9Ll
ros5nn .t,i,.sL!N
sPfrEr irp .lroas!Prl
-
-
ip
'ioto r0
.f
.!rr: r.^.d
al-r
.u.-r
o]|r;ue! arl
of-rfaor0L!!q
sPUro! !t r!rp!ate
ano .psap srpPp rPr!
; sotnp0rlr .era
orrr
n0
rt soto
'odrl
c ap
Jp!prtrrnb I ot! enb
u, ruNLt!au
urrs 5r^PLrc,iiE oqs
.frfl
SOqV9OlOl lOH
-
slPd op
sa^al sa9r^E ep
saluefuqeJ srP0DUU0
selad soprznpord
anbetsap ap solapou
so oBs srenb PqrPs
JE OU
opeteuraPiotP^ EropE^ourEr!$lrlrPref
9 anD
o
ogjPzltErol
orrrnlrlsul/r5ordu3
ot300l'l
aPPPrsJeAro
Quasar 60 avroes
2 P I. plinador
um produto global", a6rrra. O FAA i o 6rgio dos
Estados Unidos responsiivcl pcla relir.rlamentrCio
da aviagrio civil. Suas nornlils scrvem de modelo
para vdrios paises, itrclusive o Brlsil.
Protluziclo conr um corrrposito constituido cle
fibra de carbono e fibra de aramida (kcvlar), o Super Petrel LS foi inspit'rclo no aviio anfibio fiancds
Hydroplum, tlos anos 1980. A Scoda d responsivcl por ttl l. Je sett pt occsso Prrltlutivo c ltpcnrs
as partes mccinicas sio importirdas. Um aspecto
incomum do ploccsso dc desenvolvimcnto e certificrqro do Super Petrel Ls foi o fato de 90% tcr
sido feito por estagiit'ios do 4" e 5" anos do curstr
de engenharia aetoniutict da EESC-USP "Semprc que possivel, trabalhamos em parccria com
universicladcs. Tr6s de nossos oito engenheiros
foram formados na EESC", diz Scoda A equipe
de colaboradores dir empresa d constituida por
loo profissionais, entre tdcnicos, engenheiros,
mecinicos, pilotos c adnrinistradores.
MODELOS CERTIFICADOS
Alim
da Scoda, a
Indirsria
Paulista de Aerona\cs
(lnpaer) tambim est:i em busca de certificaglo
de seus avi6es parl ganhar mercilclo. Fundada
em 2002, a cmpresl mudou dc ntios hd dois unos
quando foi atlcluirida pelos empres{rios Miltorr
Pcreira e Helio Gardini. "Dcsdc 2o13, ji investimos R$ 40 milh6cs na Inpae'r. Fizcmos mudanqas importantes no processo de gestio, reformulamos nosso portf6lio de produtos e o quirdro
de funcionirios passou de 60 pirr.r ll5 pcssoas.
Quercmos totnar a Inplcr unta conrpanhil globalizada, scguindo os passos da Enrtrraer", diz
Milton. O carro-chefc da cmpresa, o monomotor
de dois lugares Conquest 180, foi modernizado e
passou a se chamar Ncw CoDquest. "O aviio esti
em processo de certificagio como LSA. O objctivo seguintc d comeEar a exportar", diz Milton.
20 ,,- f.,
/
|
Com 230 avi6cs entregrtcs desdc sul criagio, l
lnpael estii tt'rbalhando cnr cltlis ttovos moclelos, o
EZY3OOA e o EZY3OOB. Esses avi6cs tclio c!rp|cidade prl.a qu:ltlo pcssoas e irutollomla Pxtil voaf
1.95o km senr necessitllclc tlc rcabastecimeDto. A
cliferenqa cntrc clc's d o posicionlmcnto das as.s
em relagio I fuscllgcnt: quanclo elevitclits. conro
no modclo 3(X)4, o rviiio ficl Inlis panorimico e
com velocicliclc nrenor;ji baixits, como tro 3OOI3,
clc fica nais veloz. "Nossl intengio d honrologtr
esses |vides scguntlo r Dornlil 2.3 do Rcgistro llrasileiro de Aviagrio Civil (RIIA(I 23). Com isso, clcs
podctio scr us:t,los Palrl fins col)lctcili:.. c,rnl()
treiDamento de pilotos c tralrsP()rte de plsslgci-
ros e cargas", cxplica Milton. O
plinlciro prottiti-
po do 3OOA voou no ano passackr e tgora rcccbc
mclhorias, enquutoo.300l] linda cstri enl Proi('to.
AVIAO A PEOAL E MOTOR AALCOOL
Glandc parte dos engenheiros lcroniuticos hojc rr'sponsiitcis pclo I't ojcto .le n,rvrrs ilvidcs tto
pais foi formacla pela EESC-USP, pelo Instituto
Tecnol6gico clc Aeronduticr (lTA), instinrigio de
.'rlsino sLrperior do cumlut.l,", ,1" e".un,1uti.", ,.
3 CLirso de
USP dc
5;o
Car os
pelii UIrN,lG. "l)urllnte os cittco itltos cll gt'ltdurCio, "5 e\t U (iil r t\'\ J nr'( rr !l( rrr il 'u z( r' ll rrl :rv iii{ )
conrpleto. o cllferencirl tlo nosso curso 6
a
6nfasc
.lr.lr r lronrolog:rcro c :r nr:rnrrtcnqrlo rrr'r',rrr:irr
ticii. o quc tornr nossos llr.rnos cobigaclos pelo
4 Na UFIVC a enlase
5 Monta!ern
Super Petlel LS
merca(1o", afil ma Janles \\:atcrhousc, l)rofcssol'
dLl IiDSC USP "Faz('r urn ar irio cltre voe c fiicil,
rtt,li l-:'/(r'urtt qlr( \i'-ir :r. ,,r'rtt,r- rtcfrrtrittticrti r
1'rossrr st'r honrolocaclo e 100 r'e.zts nrlis dificil."
Um clos plojctos mlis inovatlrrcs ch escola firi
a constlu(io de uura acronar-c tlipuJaila nrovida
a perial, a prime ira tlo tipo nl Ami'rica Lrtina. No
1t-otrltiPo, de apenas'12 quil()s. feito c()rn cstnrtula
rlc libra rle c:rrbono c' lnateliilis cornpostos, o piloto
lciona r hi'licc mo\cnclo pcdais. o vrxr inar.rgrrlaJ,
tlc alguDs rnctlos, fbi rcalizaclo hi tr'6s anos. "Parl
currL( lillir vuir. lrnr :rviri" r1 p, ,1.'1 lrl\'aisr tuI Ll r:l
aerodinlinrica lelinadissinra. Nossos fl lurtos cs-
Iio
rA' 't :l ;t|t itttotirll,l, '
Lr l'11r.:11'
'
pitrlt r o,rs Inr i.
longrrs", cliz \\raterhouse, que tcrr cLrutrrracio na
irca cle cornbustivcis altcrnativos l)arr irclonrvcs.
\\''ater-housc, alcrn clc lcciorlr nr USI i'clort<r
ch -,\erollcool Tecnologia. cnr so(icdrdc conr o
cn g(.nhe'iro aeroniiutico Onrrr .los(' .lunquciril
Pugliesi, rnestr'e en1 Drlllenhrrir nr irrt,l tle nrotorcs pcla EESC-USP lnsl:lhdr cnl l.r'rnci, x ,l0o
quildmctros cll
clpitll plrLlistl, l
cmplesn foi
finalidarlc dc irrradurcccr
e comerciirlizirr-a tccnologil rlo ruotor-ir iilcool
cr-iildr enr 20o1com
a
para avi6es. pr_ojetaclo no conreco cl()s anos l9ll0
nr USP dc Sio (larlos.'Consegninros ilpcl feiqoilr
l tccnololfil, mls, por contillgAncils clo nlelcido,
llossL) D)olor' alcl oltiL.tico ll ctill)ol Diio \'iI0tr rrr|l
pl-oduto coDrcl cia]", contr \ Ilterhousc.
Os sricios decicliranr inr.cstil no Projcto dc unrl
acronlvc proplil, biltizndl de Quisrr'. "llstc foi
uur lviio projetarlo do zero, pegr por peqa. l,rblicarnos rodls, freios c r.iirios corrrponcntcs cpc
norlnirlncntc silo inrpol trdos. Em 2o06, o Quir
sar fcz scu voo inaugural", lemtrra o professot'.
.I{ foram vcndidos 60 avi6es, sendo que as oito
plinreiras uniclades foraln exportadas prl'il os
llstrrlos Unidos.
A Aeroirlcool verticirlizou a produgio dc suas
pcqrs c col'lscguiu clcvado indice de nacionalizirqio. "Entrc os componentes importados esteo
nrotor, hdlice e aviirnicos, que nio vzrle a penil
flbricll ac1ui", tliz waterhouse. "Nossa maior
inovagio foi o uso de corte e furaqio a ldscr nll
flbricagio dc componcntcs metilicos corlplexos,
como lsirs e supcrficies do aviio. Essa tecnologil, objeto dc estudo durante o rleu mestrado,
rcsultou num projeto Pipe FAPESP lPrograma
l)esquisa Ilrovati\.a enr Pequen:rs Empreslsj. quc
fbi un succsso. Com essa tecnologia, rcduzinros
elr IlOy" a ntio cle obra de fabricagio c o espagcr
fisico c corrsoArirnos mcior prdronizaqi,, e qu:rlicllclc dc manufatula."
PLANADOR PIONEIRO
o profcssor do ITA Ekkehard Carlos Felnando
Schubert clesenhou e construiu um planador dc'
dois lugarcs voltado i instruq:io bdsica e avangrPESQUISA FAPEsP
234
21
Um projeto ambicioso
Novaer planeja fabricar aviio homologado para disputar
mercado com grandes industrias InternaclonalS como as
norte'americanas Cessna, Piper e Cirrus
Fabricar mais de 100 avi6es Por ano
a partif do qua(o ano de Produtao
deslinar 757odas unidades ao
nrercado internacional. Essa 6 a
e
avi6es seo ansPirados na aeronave
meta estabelecida pela Novaer,
empresa que estA de5envolvendo
seu primeiro avieo, provlsorlamente
chamado de projeto T-Xc. A
aeronave fez seu voo inauqural em
agosto de 2o14 e encontra_se na
fase de ensaios de certifrcatao, que
devem durar mais um ano. Um
dilerencial da Novaer em relaCeo
Sovi, tem apenas dois lugares e
serd destinada ao treinamento de
pilotos das fofqas aereas. Os dois
e
maroria dos fabricanles brasileiros
e o iato de o T-Xc almelar a
certificacao pela norma 23 do
experimental K-51, criada Pelo
engenheiro hingaro naturalazado
brasileiro jdzsef Kovlcs. um dos
maiS renomados Projett5la5
aeroneuticos do pais. A maior
inovaq:o do projeto T Xc € a
aplicaCeo da hbra de carbono
em larga escala. "Varios avi6es
comerciaisjA Fazem uso desse
componente, mas, por enquanto,
nenhum possui 1007ode suas
estrutura5 em 6bra5 de carbono
Regulamenlo Brasileiro de Aviaeao
civil (RBAC 23). Essa homoiogaceo
como a aeronave da Novaea',
permite que o avido sela u5ado
como tAxi a€reo e Para tran5Porte
Atualmente sediada em sao.Jose
dos CamPos, a Novaer tem Planos
de transferir parte de 5uas
de cargas e treinamenlo de Pilotos
civis e militares o que nao e
perrnilido as aeronaves
experimentais.'N5o teremo5
concorrente5 no Bra5rl. Nos5o5
malores competidores serao cs
fab(cante5 internacionaiS, como
Cessna, Piper e Cirrus" afrrma
cfaciliano campos, presldente
da Novaer.
O
T Xc sere fabricado em duas
versdes: utilitario e treinador
O primeiro modelo, com quatro
luqares, vrsa ao transporle 0e
passageiros e Pequenas aargas
A versao treinador, balizada de
jr
Frbra de carbono
tens de iorneaedor
Partes melalca9
diz 6raciliano.
atividades para Lages, em Santa
Catarina, onde o governo esta,lual
planeja montar um polo industrial
aeronautico. A intenqao da Novaer
6 estrulurar a linha de monlagem
do T-Xc e do Soviem solo
catarinense. Criada em 1998. a
empresa tambem se dedaca ao
desenvolvimento de comPonenIes
para aeronaves. Ela 6 a iornecedora
do trem de pouso do T 27 Tucano,
avi:o de treinamento e combate
leve fabricado pela Embraer e
empreqado pela Forca A€rea
Erasileira e de mais de'10 Palses.
LI pilrrtos, brrtizrtrLr L]t' l' I O tlcsetrt olr rrlrt rr
to Llo Ifirrrcir-o 1)fol('ttiIo 1r'r t irrir lo i'rrr l')')5 r' lot
rlrr
llnrrlizrr,lo crtt.lo(ll. ilLr.lll(i()
rt
rttlollrtrt liu'L'Lt
l)lirrtir'(J\rn). |)((i(1irr)rl\lrLlil rlln flilllrt.l()r(!)lll
L|ris lrrgur'c's prrr-l tt irrrtrrrt rrlLr pol-LlLtt rtchrtl rt .lttr'
o llr-lsil pr-t t islir l .L' lir r-rtr rl:ls illllror trtcirr'' ,lt' Lrrlr
Ir-trlrrto
r-t
lltivlllllt rrlc \lrlr l)l( \. (]Ll.lrr(1rr I lrr)(1
!
l
o l,r'rrjcto. hur irt Lrrrrrr po'sihili,l.rtlc ilL' r I I I \t I I l)t
|rrllltl{ l rt( ) (lc ,\\ ir( air} ( li\ il. (lt l)r il! I frllr\lr)flrliltl()
il.l(r
ttrio-r'tollLltliztrLt .Lrrlll.l
\l,rt,.
i,'
l\r".i,:..1,f
( ).
ILirlrrd()r1\ sil( ) ll( l )llil\ lrs LllL!' \( \ll\l( llIillll
t nr r 0r, lir |c \rlll lll()tol lr(rl iss(). I)r( r l5llrll \ar
llbIir'lJo:conr rf:ltcliili\ l!'\r\L lt't Ltllril ilfr().11
r.rr,,l11lr,'rr'tr',i,r"
lor-Drrrrlo poI libr';r,lL t iLlro. 11\irlil cIo\r | !'\fLr
nrrr Lli' !'\ (l ligi,lr'. L.rrt.t r1t' sttrt: pt-tllL lltrtrt Ltltr
\ il(_(r( s locrrr)l{')gi( rls . a *, ,'111r'11 i1 1lx5 1151:. i olll
crrll,'t hlrrrt'trtr, (irl1trlo lrrr rtlrttlo L lltr( il il\il L r
rril \rrlc llrLlLlifir'Lllll lr)tL grJrl{lr'[]ilr.l
()s
clLrl,ts LIrIlis,oLlitL'
(
ltrtclrgr'rrrt r rrlirir cl lro l,rrtlo ,lrt tenriclrr t lgrtJLr
rr. l.ssr'dcst rrltrr cortli rt rllL'lllrrl rtclo,lirlrllrlic,r
i l'rt r' (r rlnrt tr r oo ttrrris r'llcir'lrte . tliz rr pr ,rt,'t
soI tlo l l ,\. SLtlt itttclrcitrr,l ( ()ll\f!,LLil-.rlliliailr
r irar()rrir\( r()rrr{i l,sr\ I)rll-il tLlltlll \( lldt l.l p:rrl
r:1.,r r..l..r\,...i'
'r, t r'|,,', \|, Ii
\()\ xll()\ li)aro, or rtlLtllos tlrr l'l '\. soh ol it l
trtrrro Llo Ir'olissrrr tirritlr) li)rrtfgitl.lrrl l1 \st)lti.
rlttL'sr'tot ttrtt irt tlil ctol 1r:crlicrrt1.l lnrhr':r,r'rlo'
irrt). l9so. ir'r l.rzirrrtr Il.trllrtlrltls. l l ! 5 I t i \ r r l l l
r-rrnr o I ntlrtnrlr. rrrrxltlorlLrc chtgorl.r:t'r lrrlrr i
cut|r pt ll l,rrrhr-rrt r-. c o lt'ltocliL|rl ,lt I rttlrt,lrrle:
I'rtrrlIirrIrrr. o I I.\ lcllr :t is cLrlsos tlr'rl rrilrrrrerirI
r .r',.r. i.r ''l lr',r.r''lri r,'r'1,ir '' "r"
rrr"i ". it
tri i.,1'
1.r'i.rr' rrr". rr r','
( Ll{ c()trtl)Lltrlci(),1( \rlc il sLlil lLlrl(iil(ii{). rr)r l()5o
,
)l
l
NASCEDOURO DE PROI ETO5
\ . Ir\.r;r. r',,.r'rr, l '1 , .1. .1, r., r., r. :'
r.r..r', l, l'r1''i -r, 'i r"'.' ir .rr tri. , r 'r 'i
r:..1'rr.l;.
pltcill lor'rlr;l olltr'( lOc'l; (sttlrlrltll(\
,\ rrnir r'r'sitlrrtlr' tt rrr Lrrrrrt Ltlli,lrr,lr'.
()
l)r)r' ilrl().
(lollt11, (li
Estudos Aeronduticos (CEA), focada em projea pedal dCsenvolvida
NA
EESC UsP
2Paineldo
Conquest
3 MonomotorWega,
feito a partir de
projeto acadcmrco
to, desenvolvimento e operageo de prot6tipos de
aeronaves. "Poucas instituig6es acad€micas no
mundo tdm capacidade para trabalhar na fabricagio de um aviAo. Desde o nosso primeiro prot6tipo, o planador Gaivota, que voou em 1964,jd
projetamos e construimos lo aeronaves", conta
o engenheiro aeroniutico e professor da UFMG
Paulo Henrique Iscold.
A 6nfase dada i construgao de prot6tipos, segundo Iscold,6 o diferencial do curso da UFMG.
"Nossos alunos aprendem, na prdtica, a construir
um aviio. Nesse processo, sempre tentamos inovar e criar algo a mais que possa ser levado para a
indristria", diz o engenheiro. Cada avido demora
de cinco a seis anos para ficar pronto e os alunos participam dos projetos, fazem desenhos e
cdlculos e montam a estrutura. O mais recente
feito no CEA foi o Anequim, uma aeronave de
e atinge 575 km/h. O
Anequim voou pela primeira vez em novembro
de 2ol4 e. neste mes. seus criadores veo tentar
quebrar sete recordes mundiais de velocidade.
Os voos serio monitorados pela Federaqao Aeron6utica Internacional (FAI), entidade sediada
avi6es que foram construidos em escala industrial por empresas privadas - o Sora, aeronave
da Acs-Aviation, e o monomotor wega 18o, da
Wega Aircraft, de Santa Catarina.
Criada pelo mecinico de aeronaves Jocelito
Wildneq a Wega Aircraft 6ca em Palhoga, na Re-
giio Metropolitana
de Florian6polis. E a primeira
indristria do setor instalada no estado. Al6m do
wega l80, com motor de l8o hp (horsepowcr),
ela tamb6m fabrica o wega 2to, com motorizagao
mais potente, de 210 hp. "Nossos avi6es sio feitos de carbono, vidro e resina de alta qualidade,
possuem trem de pouso retrdtil e seguem normas
internacionais de seguranga", afirma Wildner,
formado pela escola da extinta companhia adrea
Varig. A capacidade de produgio da Wega d de
duas unidades por ano, sendo que oito avi6es jd
foram vendidos.
Pemambuco tambdm tem sua fdbrica de avi6es,
Aeropepe, fundada em I99q cm Recife. Quinze
unidades do Flamingo e do Super Flxmingo. um
monomotor de asa alta capaz de voar a 2oo km/h,
foram vendidos, um deles para Portugal. As aeronaves apresentam duas inovaqdes principais:
corida que pesa 330 quilos
a
na Suiga e que homologa os recordes em aviagdo.
O monomotor CEA-3o8, construido em 2oll
estrutura tota]mente construida com materiais
compostos e asa equipada com longarina de fibra de carbono, o que confere maior resistdncia
pela UFMC. d reconhecido pela FAI como o mais
ripido aviio leve (abaixo de 3OO quilos de peso
total, incluindo piloto
e combustivel) do planeA
aeronave
tr€s
recordes mundiais de
ta.
bateu
velocidade, nos percursos de 3, 15 e loo quildmetros. e um de raz6o de subida. atd 3 mil metros.
Hi dois anos, o projeto de um aviao para quatro
tripulantes criado no CEA venceu um concurso
internacional promovido pela fibrica de motores
aeronduticos Price-Induction, da Franga.
Outro destaque do CEA 6 o Triathlon, uma
aeronave acrob6tica feita de madeira e materiais
compostos que comegou a sair da prancheta entre 1997 e 2001, durante o doutorado do professor Cliudio de Barros, fundador do CEA, conta
Iscold. o modelo serviu de inspiragio para dois
estrutural e dispensa o uso de peqas de fixagdo.
'.A aeronave sofre menos resistdncia do ar e desenvolve maiorvelocidade com menor consumo
de combustivel", diz Jos6 Rodolfo Garrido Andrade, o Pepe, dono da empresa.
Com base em uma mesma plataform4 o empresdrio quer lanqar tr6s novos avi6es. O primeiro,
um modelo certificado como LSA, contou com a
parceria da Aeron, umaspin o/fnascida no CEA-UFMG. "Os engenheiros da Aeron ficaram res-
pons6veis pelos cdlculos aerodinimicos e pelo
desrgn do avi6o, que ainda ndo tem nome nem
data de langamento", diz Pepe. As outras aeronaves s5o uma verseo do LSA com motor eldtrico e
um aparelho de alto rendimentq dotado de motor turbodlice de oasso varidvel e trem rerdtil..
PESOUISA FAPEsP
23'
23
Download

Revista FAPESP