Guaíba, agosto de 2013 - Edição número 7
Publicação produzida pela Prefeitura Municipal de
Guaíba e Celulose Riograndense através da
Associação Amigos do Meio Ambiente (AMA)
Guaíba de cara nova
Conclusão das obras do sistema viário deixa a cidade
pronta para atender à nova etapa de crescimento industrial
e econômico com a ampliação da Celulose Riograndense
VEJA COMO A CIDADE SE PREPARA PARA RECEBER O MAIOR INVESTIMENTO DO RS
Trânsito recebe
atenção especial
Área de saúde
ganha reforço
Mais saneamento
e infraestrutura
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EDITORIAL
ARTIGO
Informação e
transparência
Guaíba: desenvolvimento e
serviços públicos melhores
O
ste é um momento para comemorar a importante conquista de Guaíba, que é a ampliação da CMPC.
O empreendimento de R$ 5 bilhões será o
maior feito pela iniciativa privada no Estado. Para executar um projeto dessa magnitude, 8 mil postos de trabalho serão abertos durante as obras da fábrica de celulose. A administração qualifica seus serviços,
para receber este empreendimento e outros em negociação.
Informativo Socioambiental
acompanhou todas as etapas das obras viárias da Zona Sul de Guaíba. Desde a primeira
edição, em abril de 2012, a publicação informa a comunidade guaibense sobre as principais intervenções
naquela região, divulgando as transformações em áreas como mobilidade urbana, drenagem, abastecimento de água e luz, aumento de segurança para ciclistas e pedestres e
acessibilidade universal.
Nesta quarta edição referente às
obras viárias, a publicação traz um resumo de todas as atividades realizadas durante esses dois anos. As imagens que registram os trechos antes
das intervenções em comparação
com a realidade de hoje, com a obra
pronta, indicam os benefícios na infraestrutura do trânsito local e a melhora em qualidade de vida que a
Zona Sul recebeu a partir do projeto.
Nesse sentido, o Informativo Socioambiental cumpre seu papel: informar com responsabilidade e transparência, empoderar a sociedade guaibense com dados sobre as importantes mudanças viárias da Zona Sul e
contribuir para o maior entendimento
de todos sobre o novo traçado viário.
Associação Amigos do
Meio Ambiente (AMA)
E
Guaíba tinha apenas 5% de saneamento
e agora está pulando para mais de 25%.
Os projetos da Estação de Tratamento de
Esgoto (ETE), instalação das redes coletoras
de esgoto e do tratamento de água, totalizam R$ 56 milhões.
A educação também é valorizada, e Guaíba cumpre mais que os 25% de seu orçamento. Aqui a educação recebe 27,56%, e
a rede municipal de ensino vem sendo ampliada. Agora, começam a ser erguidas
mais 5 creches para a Educação Infantil.
Na área da saúde, a lei federal determina a
aplicação de 15% do orçamento, e Guaíba
está destinando mais de 22%. São 9 unidades básicas, estamos construindo outros
postos, e a implantação de uma maternidade, projeto prioritário para a administração, está muito avançada. A obra civil foi
concluída, o mobiliário e os equipamentos
hospitalares estão comprados. Foram investidos R$ 2,4 milhões, e a próxima fase, em
licitação, é a construção de uma ala com
Henrique
Tavares
30 leitos, onde será aplicado R$ 1,9 milhão.
A Prefeitura tem mais R$ 9,1 milhões, garantidos na Consulta Popular e Cidadã, já
destinados à implantação do Hospital Regional, fundamental em Guaíba.
Através de uma parceria com os governos
federal e estadual, com Sebrae e Sesi, e
CMPC, os guaibenses estão recebendo
cursos de qualificação profissional.
O objetivo é preencher as vagas oferecidas nas obras de ampliação da Fábrica.
Importante destacar que implantamos o
videomonitoramento, programa do
Pronasci, em parceria com a Brigada Militar. Estamos reivindicando ao governo estadual a qualificação dos equipamentos
das polícias, como a Delegacia de Polícia,
para bloquear ações criminosas. Guaíba
está em pleno crescimento com novas
oportunidades e novas expectativas de
melhorar sempre a qualidade de vida.
Henrique Tavares - Prefeito de Guaíba
EXPEDIENTE:
Produção editorial e gráfica: Kraskin Comunicação e Editorial Sul, Edição: Charles Soveral (Mtb 5.736),
Textos: Charles Soveral e Guilherme Bica, Fotos: AMA, Débora Oliveira, Charles Soveral, Vinícius Kraskin e Ricardo Sundin/PMG.
Planejamento gráfico: Vinícius Kraskin, Revisão: Press Revisão, Tiragem: 10 mil exemplares.
COLABORADORES DESTA EDIÇÃO:
Caroline Quadros - socióloga, Débora Oliveira Pires - graduanda em design de produto, Eduardo Raguse Quadros engenheiro ambiental, Karina Guterres Velloso - graduanda em biologia, Maiane Papke Costa - graduanda em biologia,
Naieth Baggio da Silva - graduanda em biologia, Paola Otanha Reyes Spiering - historiadora, Solange Zilio Klein - bióloga,
Ricardo Jardim - coordenador administrativo-financeiro, Túlio Antônio Amorin Carvalho - engenheiro agrônomo.
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FALE COM A AMA
Para entrar em contato com a
Associação Amigos do Meio Ambiente
é só ligar para: (51) 3055.5018
Rua 7 de Setembro, 199, sala 112,
Galeria Panorâmica, Centro
CEP: 92500-000
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www.amaguaiba.org
ENTREVISTA
“A fábrica, vai aquecer a economia”
Walter Lidio Nunes,
62 anos, é o diretorpresidente da Celulose
Riograndense. Engenheiro
de formação, ergueu
fábricas de celulose em
Minas Gerais, na Bahia
e no Espírito Santo.
Agora, Lidio coordena o
maior investimento privado
da história do Rio Grande
do Sul, em um total
de R$ 5 bilhões.
Na entrevista abaixo, Lidio
fala sobre o legado das
obras viárias e projeta
oportunidades de
desenvolvimento para a
Celulose Riograndense, para
Guaíba e para o Estado, a
partir da quadruplicação da
produção local de celulose.
Informativo Socioambiental: O que o
senhor mais destaca nas obras de adequação viária da Zona Sul de Guaíba?
Walter Lidio: Desde que começaram as
atividades, implementamos conceitos
modernos de mobilidade urbana. Um
exemplo é a substituição de sinaleiras
por rótulas. Sempre que encontrava
pessoas de fora da cidade, elas ficavam
impressionadas com a quantidade de
semáforos. Isso passa a mudar na Zona
Sul, e essas rótulas devem garantir o
bom funcionamento do trânsito por
muito tempo. E, claro, executamos o
processo sempre respeitando as características e as peculiaridades daquela região e de sua comunidade.
Sobre a ampliação da fábrica, de que
forma esse investimento deve contribuir para o crescimento de Guaíba?
A fábrica vai acelerar, vai aquecer a economia, gerar empregos, tudo isso que
sempre falamos. Mas eu entendo que
Guaíba tem de ser pensada no contexto
Walter Lidio Nunes
da Grande Porto Alegre. A fronteira para o desenvolvimento a partir de Porto
Alegre é pro lado de cá, pra Região Sul.
A cidade tem de se planejar pensando
nesse contexto maior, além da fábrica.
Se deve planejar uma cidade pensando
o que se quer de vocação para ela. E isso envolve não depreciar áreas nobres
da cidade, como a beira do Guaíba, por
exemplo. E isso é papel de um Plano Diretor de agregar esse valor à cidade.
Quais mecanismos foram criados pela
empresa para envolver empreendedores locais nas obras de ampliação da
unidade de Guaíba?
Para estimular o envolvimento dos empreendedores locais, nós criamos o Balcão de Negócios, para mobilizar os fornecedores daqui. A partir de uma sugestão nossa, se criou o Desenvolve RS.
Nós tentamos estabelecer a aproximação do empreendedor local com os
grandes projetos. A partir daí, os empreendedores podem se fortalecer como
grupo, inclusive com a criação de um
cadastro detalhado da área de atuação,
da estrutura e do histórico da empresa.
Depois de alguns meses com baixa procura, os cursos de qualificação profissional começaram a receber mais inscrições. Quais foram as ações tomadas
para que isso acontecesse?
Adotamos algumas medidas que deram mais respaldo aos cursos e segurança ao aluno em potencial. Ampliamos a divulgação na mídia e buscamos
uma relação com as lideranças dessas
comunidades, além do contato com
todos os prefeitos da região. Também
requisitamos ao Governo Estadual a
destinação maior de colaboradores para esses programas. Esses são alguns
dos aspectos que nós passamos a nos
preocupar, além de somente oferecer a
vaga. E já temos resultados positivos,
com um aumento significativo na procura dos cursos. Já chegamos a um número total de 1.600 alunos.
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ADEQUAÇÃO VIÁRIA
Obras viárias preparam Guaíba
para o desenvolvimento
Adequação do Sistema Viário da Zona Sul está integrada à série
de investimentos que projetam a cidade para o futuro
A
s obras de Adequação do Sistema
Viário da Zona Sul implantam um
novo conceito de mobilidade urbana e qualidade de vida para Guaíba. Inserida no planejamento que prepara a cidade para o maior investimento de sua
história, os mais de R$ 5 bilhões da ampliação da Celulose Riograndense, a nova
malha viária modernizou vias, delimitou
espaços adequados a pedestres, motoristas e ciclistas, renovou os passeios, estabeleceu um novo modelo de transporte coletivo e, sobretudo, investiu em um sistema
eficiente de drenagem e abastecimento de
água, carências antigas em uma região
que sofreu por décadas com enchentes.
Nesse sentido, o novo traçado viário está
integrado a uma série de iniciativas da
Prefeitura que organizam áreas essenciais
do Município e asseguram um caminho
de crescimento ordenado e sustentável.
O aquecimento do turismo, os cursos de
capacitação para qualificação de mão de
obra com vistas à expansão e investimentos robustos para a área da Saúde dão
conta da preocupação dos gestores públicos e privados em adequar Guaíba às
transformações econômicas e sociais,
4
que devem ocorrer nos próximos dois
anos. “O que nós estamos fazendo é
construir uma cidade cada vez melhor
para os guaibenses. E as obras viárias se
enquadram nesse processo”, afirma o
Prefeito Henrique Tavares.
Somente na Adequação Viária, o investimento ultrapassou os R$ 50 milhões. Esse é apenas um dos números que indicam a dimensão desse empreendimento
e do esforço realizado para que a excelência fosse alcançada em todas as etapas de execução. “Essa parceria entre a
empresa e a Prefeitura partiu de demandas mútuas. Nós precisávamos modernizar a unidade daqui e preparar o trânsito
no entorno. E a região tinha passivos de
mobilidade urbana e saneamento de
muito tempo. Unimos essas duas necessidades num projeto de benefício comum”, aponta Walter Lidio Nunes, diretor-presidente da Celulose Riograndense.
Os passivos já fazem parte do passado.
É esse legado social e financeiro das
obras viárias que a Prefeitura Municipal
e a Celulose Riograndense entregam,
agora, aos guaibenses.
NÚMEROS DA OBRA
350
novos postes de
iluminação e energia
41 mil m2
de passeios com blocos de
concreto permeável
7 km
de ciclovia, sendo a
segunda maior do Estado
13 km
de vias pavimentadas
Apoiadores periféricos dão suporte à obra
Empresas que deram apoio às operações das obras viárias agora são beneficiadas
com melhorias de infraestrutura na região e aumento na qualidade dos serviços
A
s obras de Adequação Viária foram coordenadas por um consórcio de empreiteiras contratadas
pelos gestores principais: a Prefeitura e a
Celulose Riograndense. Ebrax, Sintra, Sirtec, RM e Fibrobecker são as empresas
responsáveis diretamente pela execução
do projeto da nova malha viária. De acordo com Varner Araújo, engenheiro que
coordenou os trabalhos, porém, a participação dos ‘apoiadores periféricos’ (órgãos
que deram sustentação a operações em
diferentes segmentos) garantiram suportes fundamentais e projetam melhoras
significativas em serviços de telefonia e
abastecimento de água e energia elétrica.
Um exemplo do que é apontado por Varner é a inclusão da Companhia Estadual
de Energia Elétrica (CEEE). Jones Oliveira,
engenheiro da companhia, avalia como
positiva a participação. “Podemos dizer
que a parceria trouxe benefícios para todos os envolvidos, especialmente para a
população de Guaíba”, explica.
Apoiadores periféricos
acompanham a obra
Além da CEEE, outras duas empresas são
citadas como parceiras importantes para
o andamento das obras: a Oi e a CORSAN. Da mesma forma, segundo Varner,
as empresas deram importantes contribuições em momentos delicados, como a
instalação de fiação telefônica subterrâ-
nea e instalação de novas redes de água
e esgoto. Com as obras viárias concluídas, os serviços prestados por essas empresas à população da Zona Sul de Guaíba devem melhorar. “A melhora na paisagem e técnica já é notada por todos”
destaca o engenheiro Jones.
Análises em busca da excelência
No mês de junho, foram iniciadas as
análises do pavimento de todas as vias
incluídas na Adequação Viária da Zona
Sul. O objetivo é fazer testes de umidade e densidade do asfalto que reveste os
13 quilômetros da nova malha viária.
De acordo com Antônio Carlos Martins,
laboratorista que coordena o processo na
Celulose Riograndense, a atividade dá
continuidade às análises efetuadas durante todas as etapas da obra. “O que nós
fazemos é medir a umidade e a densidade do solo a partir de critérios que foram
estabelecidos antes das obras.”
Antônio explica que as análises foram realizadas em cinco etapas es-
pecíficas: Terraplanagem, Rachão
(pedras de maior porte), Base (brita
graduada para preencher os espaços deixados pelos rachões), Pintura
(película que impermeabiliza e dá
aderência ao asfalto), além das duas
camadas de pavimentação.
As amostras são retiradas com o auxílio de uma rotativa de extração. Um cilindro de ferro é responsável pela escavação do asfalto. Cada cilindro de
amostragem deve ter o tamanho de
10 cm para ser considerada satisfatória. A medida é equivalente às duas
camadas de 5 centímetros de pavimento. Segundo Antônio, os resultados têm sido plenamente positivos.
Rotativa de extração retira
amostra das vias para análise
5
ADEQUAÇÃO VIÁRIA
A transformação at
Compare as vias que integram o projeto de Adequação Viária antes e depois das
Av. Castelo Branco
ANTES
DEPOIS
6
ravés de imagens
intervenções.13 km de ruas foram beneficiadas com as obras na Zona Sul
Via Coletora Sul
ANTES
DEPOIS
Rota Alternativa
ANTES
DEPOIS
Rua Inácio de Quadros
ANTES
DEPOIS
7
ADEQUAÇÃO VIÁRIA
Rua São Geraldo
Rua Estrutural Norte
ANTES
ANTES
DEPOIS
DEPOIS
Rua Alberto Pasqualini
ANTES
8
DEPOIS
Rua Adão Foques
ANTES
DEPOIS
Rua Antônio Lopes Jardim
ANTES
DEPOIS
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ADEQUAÇÃO VIÁRIA
Pelo fim das imperfeições
Cerca de 30 trabalhadores são responsáveis pela recuperação de imperfeições
encontradas em pavimentos, passeios, ciclovias e sinalização das obras
D
esde março deste ano, as operações concentradas na recuperação de trechos das obras de
Adequação Viária foram intensificadas.
Equipes de trabalhadores do consórcio
que executa as intervenções na Zona Sul
da cidade estão dedicando-se exclusivamente às atividades que envolvem as
melhorias nos passeios, nas ciclovias, na
pavimentação e na sinalização das vias.
De acordo com Pablo Guimarães, técnico da CMPC responsável pela coordenação do processo, cerca de 30 trabalhadores estão envolvidos no processo,
um terço deles responsáveis somente
pela pavimentação e o restante empenhado na solução das demais imperfeições identificadas.
Recuperação das obras: faixa de pedestre recebe atenção especial
MEIO AMBIENTE
Figueira do Rosário floresce na Beira
Depois de quase um ano do transplante mais comentado nas obras viárias da
Zona Sul, as boas condições da árvore comprovam o sucesso da operação
No dia 3 de junho de 2012, a força-tarefa formada para coordenar o transplante de dez figueiras localizadas nas
zonas impactadas pelas obras viárias
na Zona Sul enfrentou seu maior desafio: a retirada da Figueira do Rosário
do bairro Ermo e seu replantio no Parque Natural, à beira do Guaíba. O
evento foi antecipado por reuniões
com a comunidade, encontros para
planejamento técnico e uma comoção
social poucas vezes vista em Guaíba.
Depois de mais de um ano instalada às
margens do lago, a figueira comprova
nas folhas que voltaram a nascer em
abundância o sucesso da operação.
– Foi uma prova de fogo. Nós não podíamos errar. Foi a figueira que causou
mais discussão – relembra Mateus Koes-
10
ter, 32 anos, engenheiro florestal da Secretaria do Meio Ambiente. Além da
pressão dos moradores, outras contrariedades tiveram de ser resolvidas. “Ela
ainda nos pregou uma peça. O solo era
diferente das outras, completamente
arenoso, o que praticamente acabou
com o torrão. Mas, no fim, deu tudo
certo, a prova está na condição da árvore hoje”, comemora.
De acordo com Mateus, todo o processo dos transplantes foi pontuado por
aprendizados constantes. Após concluído, porém, garantiu a preservação das
dez árvores transplantadas. Uma Área
de Preservação próxima ao Arroio Passo
Fundo foi o destino mais utilizado pelas operações: sete delas estão agora
ao lado do corpo hídrico.
Operação de troca de lugar para
a árvore foi bem-sucedida
MOBILIDADE URBANA
Nova licitação deverá
renovar serviço de
transporte público
Além das obras viárias, a cidade de
Guaíba deverá entrar em uma nova
fase no transporte coletivo. O alerta é
feito pelo secretário municipal de
Mobilidade Urbana, José Dahmer,
que diz que já está em andamento a
preparação de um novo processo licitatório. Ele lembra que no último dia
6 de julho foi realizada uma audiência pública para tratar do assunto.
Incremento na sinalização de trânsito da Zona Sul para prevenir acidentes
Reforço na informação e sinalização
Mobilidade Urbana intensifica medidas de
segurança para prevenir acidentes na Zona Sul
A
preocupação em bem informar
tanto a pedestres quanto aos
motoristas ganhou destaque
para a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana de Guaíba nesta fase final
da obra de adequação viária no entorno da Celulose Riograndense.
Conforme assinala o secretário municipal de Mobilidade Urbana, José Dahmer, com a introdução de novos sistemas de trânsito na cidade, como as rotatórias e a ciclovia, tornou-se muito
importante iniciar um novo trabalho de
informação a partir da sinalização. “Na
chegada das rótulas, colocamos tachões para delimitar as pistas, placas
de advertência, delineadores para indicar o sentido do trânsito e já indicar a
necessidade de redução de velocidade”, explica o secretário.
Para Fernando Maganha, coordenador
dos Agentes de Trânsito de Guaíba, a
sinalização que está sendo colocada
em toda a Zona Sul e na área das novas obras viárias está sendo superior ao
que é exigido pela legislação. “Nossa
preocupação é a de reduzir a chance
de acidentes. Para isso, estamos indo
além do que a lei exige”, garante ele.
Dahmer diz que, além da sinalização que
está sendo reforçada, também existe a
presença física dos agentes de trânsito em
pontos considerados críticos. “Na primeira
rótula, próxima ao portão da Alegria, sabemos que é um ponto crítico. Estamos
com agentes de forma mais permanente
por lá, o que ajuda a chamar a atenção
dos motoristas para reduzirem a velocidade e seguirem as regras de trânsito.”
Outro ponto que preocupa os agentes
de trânsito é a chamada “Rota Alternativa”, onde a sinalização também será
reforçada. “O que faremos em breve
para auxiliar os motoristas será pintar
na própria pista a velocidade permitida
naquele trecho”, projeta.
O coordenador dos agentes de trânsito
diz que há uma expectativa de redução
no número de acidentes a partir desta
nova sinalização na cidade. “Castelo
Branco, Adão Foques e São Geraldo são
as vias onde mais ocorrem acidentes.
Vamos ver qual será o efeito prático
com a inclusão dos novos dispositivos
de segurança e, então, fazermos uma
comparação com os números atuais de
acidentes. A nossa expectativa é de que
caia bastante este percentual.”
De acordo com Dahmer, a prioridade
é que o novo sistema de ônibus da
cidade ofereça mais conforto e segurança para o usuário, tendo como
patamar uma tarifa socialmente justa. “A proposta se encaixa dentro do
que se define como uma legislação
moderna para o transporte coletivo.
Entre os itens obrigatórios, está a
acessibilidade universal em todos os
coletivos. Uma imposição social da
atualidade”, completa ele.
Também estão previstos itens como
ar-condicionado e a bilhetagem
eletrônica. Por esse sistema, revela
o secretário, será extinto o comércio paralelo de fichas e passagens
de ônibus, além de permitir o controle real de usuários. “Com a bilhetagem eletrônica será muito
mais fácil e seguro estabelecer os
custos reais do sistema.”
A partir da informação real oferecida
pela bilhetagem eletrônica, a Prefeitura Municipal de Guaíba pretende
montar uma planilha de custos que
seja socialmente mais justa para a
definição do valor da tarifa.
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INVESTIMENTOS
“Cidade ganhou uma década com obras”
A partir de novas formas de atrair investimentos, envolvendo parcerias
com a iniciativa privada, Guaíba melhora infraestrutura e se moderniza
R
esponsável pelos últimos nove orçamentos
do município de Guaíba, Luís Gustavo Lopes, secretário municipal de Orçamento
e Grandes Empresas, afirma
que o conjunto de investimentos feitos na cidade recentemente promoveu um
avanço, em termos de obras
públicas, que fez a cidade
progredir quase uma década.
“O que se investiu em Guaíba
nos últimos anos é algo que
ficará para a História. A Prefeitura buscou na parceria
com a iniciativa privada e
com os governos do Estado e
Federal recursos que nunca tinham sido acessados antes”,
garante ele.
essas formas criativas de buscar recursos permitiram à cidade avançar.”
Gustavo diz ainda que não
há dúvidas quanto ao avanço
que levaria cerca de 10 exercícios para se chegar ao mesmo resultado. Ele lembra que
os municípios gaúchos têm
um orçamento muito limitado. “O Executivo Municipal
gasta 70% do seu custeio somente com as áreas de Educação e Saúde e tem mais
todas as demandas da sociedade. Sobra pouco para áreas
de infraestrutura. Por isso,
O secretário revela que a
Adequação Viária consumiu
R$ 50 milhões. Os recursos,
em grande medida, são bancados pelo parceiro privado.
“A obra tem garantia de 10
anos, e todo o esforço foi feito
para que os recursos fossem
muito bem aplicados. A população contará com uma estrutura que possui a mesma qualidade das grandes obras feitas
hoje em qualquer projeto importante do país”, reforça.
“Formas criativas de
buscar recursos fizeram
a cidade avançar”
Revitalização do Centro atrai turistas e
oferece mais qualidade de vida
A cidade de Guaíba se afirma cada vez
mais como nova atração turística dentro
da Região Metropolitana. Algumas mudanças significativas na paisagem local
contribuem para isso: o “paradão” dos
ônibus, que bloqueava a visão do lago,
foi retirado; os camelôs foram realocados entre o Mercado Público e a Praça
Gastão Leão, em um prédio novo com
bancas grandes e padronizadas; o acesso à hidroviária recebeu pavimentação
asfáltica; e a Praça Gastão Leão (da Bandeira), com obras em fase de conclusão,
recebe uma revitalização completa, inclusive com novas linhas arquitetônicas.
Essas iniciativas estão integradas aos investimentos das obras viárias, mudando
a cara da cidade. Para se ter uma ideia,
foi aplicado R$ 1,4 milhão em espaços
públicos. Entre eles, o Centro Popular de
Compras, que consumiu R$ 585 mil.
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Praça Gastão Leão
está praticamente
pronta para receber
guaibenses
e turistas
O valor permitiu a construção do prédio
e suas instalações muito mais seguras.
A Praça Gastão Leão é outro ponto da cidade que está sendo revitalizado: cerca
de R$ 460 mil investidos, na reforma que
inclui a Biblioteca Municipal, um Café
com Livraria, pergolados, novos banheiros e renovação das áreas verdes.
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adequação viária - Prefeitura de Guaíba