tacáo das partículas terrosas, etc.), ou quando, pelo contrario, se comparam dois terrenos chimicamente análogos, mas com propriedades physicas diversas. Em muí tos d'estes casos estudados as floras locaes variam com a compoSÍQ3O chimica, conservando-se idénticas ao diversiñcarem as propriedades physicas. O melhor e mais seguro modo de resolver este problema é, sem duvida, o exame botánico feito ñas condicSes que acabamos de dizer, e muitos dados valiosos teem sido reunidos já por esse processo, mas o raciocinio tambem pode mostrar quanto a feicao chimica do solo deve influir. Com effeito, estando provado que os vegetaes absorvem da térra substancias indispensaveis á sua organisacao, e que as diversas especies absorvem estas substancias em quantidades muito deseguaes (como o demonstram as analyses das suas cinzas), será lógico suppor cada especie dependente da composicáo do solo pelo alimento que elle Ihe pode dar. Assim os terrenos graníticos, os calcáreos, os basálticos, os argillosos, etc., teem, cada um d'elles, urna flora especial; mas as principaes differencas da vegetacáo, motivadas pela composicao chimica do solo, sao devidas sobretodo á presenca ou ausencia do sal marinho, e á comparencia ou nao comparencia da cal n'umas certas percentagens. Influencia do sal marinho.—A presenca ou ausencia do sal marinho no terreno permitte urna primeira divisao de todos os vegetaes em dois grupos—marítimos, ou dos salgadiros, e terrestres. Ao primeiro grupo pertencem as plantas das proximidades do mar e as dos terrenos do interior onde apparecem efflorescencias salgadas, as plantas que precisam, ou talvez antes que toleram, a presenca do sal marinho em excesso; incluem-se no segundo grupo os vegetaes que nao podem viver n'um meio tao salgado; dáse-lhes vulgarmente o nome de terrestres, por fugirem das visinhanfas do mar. Parece que nenhuma exigencia particular pelo chloreto